Orçamento voltado ao cargo de
APO/MPOG – Tópico 2
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Turma IGEPP 2015
Dúvidas Email:[email protected]
1
Objetivos do curso
•Preparar os “concurseiros” para o concurso doAnalista de Planejamento e Orçamento cujaprova será em 04/10/2015 e cuja banca é aESAF.
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Itens do Edital Cobertos
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Itens do programa de Planejamento
8. Crítica ao orçamento-programa. 9. Planejamento na ConstituiçãoFederal. 9.1. Plano Plurianual: Caracterização, finalidade, estruturabásica, prazos. 9.2 A Mensagem Presidencial do Plano Plurianual2012-2015. 10. As razões da mudança no modelo do PlanoPlurianual.
Itens do Edital Cobertos
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Itens do programa de Orçamento
Orçamento: 1. O Orçamento público: história, evolução e natureza jurídica. 2. Arelação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e cambial. 3. Orçamento naConstituição de 1988. 3.1. Lei de Diretrizes Orçamentárias: caracterização,conteúdo e prazos. 3.2. Lei Orçamentária Anual: caracterização, conteúdo, prazos,classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria orçamentária. 4.Proposta orçamentária e sua integração com PPA e LDO 4.1 As interfaces entreLDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000(Lei de Responsabilidade Fiscal). 4.2. Portaria nº 42, de 14/04/99. 4.3 Créditosadicionais. 5. Orçamento público: conceitos e elementos básicos do orçamentopúblico, orçamento tradicional, orçamento de base zero, orçamento dedesempenho, orçamento-programa, orçamento participativo. 5.1. Objetivos. 5.2.Os parâmetros da política fiscal. 6. Classificações orçamentárias da receita e dadespesa pública: utilização, origens, fundamentação econômica. 7. Receitapública: conceito, classificações, estágios, tributos, contribuições sociais. 8. Fontede Receita e Fonte de Recursos. 9. Despesa pública: conceito, classificações eestágios.
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Itens do programa de Orçamento
Orçamento: 10. Receita orçamentária e despesa orçamentária da União.10.1 critérios de reconhecimento. 10.2. Previsão da receita e arrecadação.10.3. Fixação da despesa e empenho, liquidação e pagamento. 10.4.Utilização do crédito disponível: pré-empenho, empenho edescentralização de crédito interna e externa. 10.5 abertura e reaberturade créditos adicionais. 10.6 inscrição, cancelamento e execução de restos apagar. 11. Geração de Despesa Obrigatória. 12. Limites para Despesa comPessoal. 13. Dívida Pública e Operação de Crédito. 14. Restos a Pagar. 15.Decreto de programação e contingenciamento. Instrumentos deMovimentação e Descentralização de Crédito. 16. Programação financeirae cronograma de desembolso. 17. Execução do cronograma dedesembolso. 18. Suprimento de fundos. Prestação e Tomada de contas. 19.Despesas de exercícios anteriores. 20. Métodos, técnicas e instrumentosdo orçamento público.
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Itens do programa de Orçamento
Orçamento: 20. Métodos, técnicas e instrumentos do orçamentopúblico. 21. Sistemas de planejamento, de orçamento e deadministração financeira. 22. Relatórios: resumidos da execuçãoorçamentária, de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais e deGestão Fiscal - finalidade, estrutura e composição. 23. O caráterautorizativo do orçamento e o regime de execução dasprogramações incluídas ou acrescidas por emendas individuais. 24.Gestão do Orçamento: as razões das inovações com o PlanoOrçamentário. 25. Abertura de créditos disponíveis. 26. Utilização decréditos. 27. Papel dos órgãos central e setoriais de orçamento. 28. Aconta única do Tesouro. 29. Transferências constitucionais, legais evoluntárias.
Projeto do curso
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
1
1. O Orçamento público: história, evolução e
natureza jurídica. 5. Orçamento público: conceitos e
elementos básicos do orçamento público,
orçamento tradicional, orçamento de base zero,
orçamento de desempenho, orçamento-programa,
orçamento participativo. 5.1. Objetivos do
Orçamento. 8. Crítica ao orçamento-programa. 20.
Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento
público.
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Tópicos Itens do programaQuantidade de
aulas
2
2. A relação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e
cambial. 3. Orçamento na Constituição de 1988. 3.1. Lei de
Diretrizes Orçamentárias: caracterização, conteúdo e prazos. 3.2.
Lei Orçamentária Anual: caracterização, conteúdo, prazos,
classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria
orçamentária. 4. Proposta orçamentária e sua integração com
PPA e LDO 4.1 As interfaces entre LDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal). 4.3 Créditos adicionais. 10.5 abertura e
reabertura de créditos adicionais. 5.2. Os parâmetros da política
fiscal. 9. Planejamento na Constituição Federal. 9.1. Plano
Plurianual: Caracterização, finalidade, estrutura básica, prazos.
9.2 A Mensagem Presidencial do Plano Plurianual 2012-2015. 10.
As razões da mudança no modelo do Plano Plurianual.
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
3
21. Sistemas de planejamento, de orçamento e deadministração financeira. 25. Abertura de créditosdisponíveis. 26. Utilização de créditos. 27. Papel dosórgãos central e setoriais de orçamento. 15. Decretode programação e contingenciamento. Instrumentosde Movimentação e Descentralização de Crédito.16. Programação financeira e cronograma dedesembolso. 17. Execução do cronograma dedesembolso. 18. Prestação e Tomada de contas. 23.O caráter autorizativo do orçamento e o regime deexecução das programações incluídas ou acrescidaspor emendas individuais.
3
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
4 e 5
6. Classificações orçamentárias da receita e da
despesa pública: utilização, origens, fundamentação
econômica. 7. Receita pública: conceito,
classificações, estágios, tributos, contribuições
sociais. 8. Fonte de Receita e Fonte de Recursos. 9.
Despesa pública: conceito, classificações e estágios.
10. Receita orçamentária e despesa orçamentária da
União. 10.1 critérios de reconhecimento. 10.2.
Previsão da receita e arrecadação. 10.3. Fixação da
despesa e empenho, liquidação e pagamento. 10.4.
Utilização do crédito disponível: pré-empenho,
empenho e descentralização de crédito interna e
externa. 10.6 inscrição, cancelamento e execução de
restos a pagar. 24. Gestão do Orçamento: as razões
das inovações com o Plano Orçamentário.14. Restos
a Pagar.18. Suprimento de fundos. 19. Despesas de
exercícios anteriores. 4.2. Portaria nº 42, de14/04/99.
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
6
11. Geração de Despesa Obrigatória. 12.Limites para Despesa com Pessoal. 13.Dívida Pública e Operação de Crédito. 22.Relatórios: resumidos da execuçãoorçamentária, de Avaliação doCumprimento das Metas Fiscais e deGestão Fiscal - finalidade, estrutura ecomposição. 29. Transferênciasconstitucionais, legais e voluntárias.
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Tópicos Itens do programaQuantidade
de aulas
7 28. A conta única do Tesouro. 1
Total 20
13
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
14
http://www.elsevier.com.br/site/institucional/Minha-pagina-autor.aspx?seg=1&aid=88733
Fontes de Estudo• Lei 4.320/1964;
• Decreto Lei 200/1967;
• Decreto 93.872/1986;
• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais)
• CF/1988;
• LC 101/00 (LRF);
• Lei 13.155/2015 (LOA/2015);
• Lei 13.080/2015 (LDO 2014 para a LOA 2015);
• Lei 12.593/2012 (PPA 2012-2015);
• Decreto 7866/2012 (Decreto de Gestão do PPA 2012-2015)
• MTO versão 2015;
• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I6ª edição 2014.
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Fontes de Estudo
• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus editora, 2007.
• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio;FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.
• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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Tópico 2
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2. A relação do orçamento com as políticas fiscal, tributária e cambial. 3.
Orçamento na Constituição de 1988. 3.1. Lei de Diretrizes Orçamentárias:
caracterização, conteúdo e prazos. 3.2. Lei Orçamentária Anual: caracterização,
conteúdo, prazos, classificações. 3.3. Elaboração e aprovação das leis de matéria
orçamentária. 4. Proposta orçamentária e sua integração com PPA e LDO 4.1 As
interfaces entre LDO, LOA, Lei nº 4.320/1964 e Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 4.3 Créditos adicionais. 10.5
abertura e reabertura de créditos adicionais. 5.2. Os parâmetros da política
fiscal. 9. Planejamento na Constituição Federal. 9.1. Plano Plurianual:
Caracterização, finalidade, estrutura básica, prazos. 9.2 A Mensagem Presidencial
do Plano Plurianual 2012-2015. 10. As razões da mudança no modelo do Plano
Plurianual.
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem PresidencialPPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo doPlano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todosos instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal,tributária e cambial.
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DICAS:
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1.Saber as atribuições de cada instrumento de planejamento;
2.Quanto à LDO deve-se distinguir quais atribuições estão na
LRF e quais estão na CF/1988;
3.Quanto à LOA deve-se distinguir seus componentes e
diferenciá-los;
4.Saber quais anexos constam em cada instrumento,
principalmente da LDO;
5.Saber distinguir os prazos de vigência de cada instrumento;
6.Identificar e distinguir os créditos adicionais.
7.Identificar as fontes de abertura de créditos adicionais.
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; MensagemPresidencial PPA 2012-2015; As razões da mudançano modelo do Plano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todosos instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal(tributária) e cambial.
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Discussão sobre tema de discursiva em AFO
APO/2010 - ESAF
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Instrumentos de Planejamento na CF/88
•Art. 165 § 9º,I Lei 4320 (recepcionada como LC:formalmente ordinária e materialmente complementar)
“Cabe à lei complementar dispor sobre o exercíciofinanceiro, a vigência, os prazos, a elaboração e aorganização do plano plurianual, da lei de diretrizesorçamentárias e da lei orçamentária anual”
•Difere da lei complementar 101/2000 abrangida noArt. 163 Inciso I.
•Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivoestabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
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PPA na CF/88
•Art. 165 [...]
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá,
-de forma regionalizada,
-as diretrizes, objetivos e metas da administraçãopública federal
-para as despesas de capital e outras delas decorrentes
-e para as relativas aos programas de duraçãocontinuada.
§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais esetoriais previstos nesta Constituição serão elaboradosem consonância com o plano plurianual e apreciadospelo Congresso Nacional.
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O PPA é um plano de médio prazo ?
•Na esfera federal, o Governo ordena suas ações
com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio
do PPA, um plano de médio prazo elaborado no
primeiro ano de mandato do presidente eleito, para
execução nos quatro anos seguintes.
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24
Fonte: Manual SIAFI – Assunto 020301 – Elaboração e
Execução Orçamentária; MTO 2015.
Questões 1 e 2(Cespe/IPEA/2008) Quanto às normas orçamentárias da
CF, julgue os itens seguintes.
1. Entre os instrumentos de planejamento da atividade
financeira do Estado previstos pela CF, o nível mais
abstrato para a formulação do plano de trabalho do governo
é constituído pelo Plano Plurianual (PPA).
2. (Cespe/MPU/2013) O PPA estabelece as diretrizes e os
objetivos da administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
despesas relativas aos programas de educação continuada.
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1. Gabarito: Certo
2. Gabarito: Errado
Questão 3
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli26
3. (Cespe/TCU/2008) A lei que institui o plano
plurianual (PPA) deve estabelecer, de forma
regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública federal para as despesas de
capital e para outras delas decorrentes. Contudo, não
existe um modelo legalmente instituído para
organização, metodologia e conteúdo dos PPAs.
3. Gabarito: Certo
Questões 4 e 5
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4. (ABIN/2010/Administração) Se, em consonânciacom as normas do PPA, o governo federal instituir umplano de combate a calamidades públicas ocorridas emcerta região do país, não haverá necessidade desubmeter esse plano ao Congresso Nacional.
5. (Cespe/ANTT/2013) Apesar de ser um guia para aelaboração da LDO e para a LOA, o PPA não condicionaoutros planos constitucionais que tenham duraçãosuperior ao período de quatro anos, tais como o planodecenal da educação.
4. Gabarito: Errado
5. Gabarito: Errado
Questão 6
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli28
6. (Cespe/CNJ/2013) A elaboração do orçamentocompreende o estabelecimento de plano de médioprazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei dediretrizes orçamentárias (LDO); e orçamentopropriamente dito ou LOA.
6. Gabarito: Certo
Questão 7
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli29
(ESAF/CGU/2008/Área geral) A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual -
PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar
n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De
acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal,
indique a opção incorreta.
a) Toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas
orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período
do Plano Plurianual.
b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação,
apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e
desigualdades existentes no território brasileiro.
c) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as
parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA.
d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a
referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
e) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de planos
e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um único
instrumento de planejamento que é o PPA.Gabarito: E
Tópicos importantes sobre PPA constantes:
-Na Lei 12593/2012;
-No Decreto 7866/2012;
- Na Mensagem Presidencial da Lei 12593/2012.
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30
PPA – Lei 12.593/2012
•Art. 2º O planejamento governamental é a
atividade que, a partir de diagnósticos e estudos
prospectivos, orienta as escolhas de políticas
públicas.
•Art. 3º O PPA 2012-2015 é instrumento de
planejamento governamental que define diretrizes,
objetivos e metas com o propósito de viabilizar a
implementação e a gestão das políticas
públicas, orientar a definição de prioridades e
auxiliar na promoção do desenvolvimento
sustentável.
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31
PPA – Lei 12.593/2012
Art. 5º O PPA 2012-2015 reflete as políticas públicas e
organiza a atuação governamental por meio de Programas
Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado,
assim definidos:
I - Programa Temático: que expressa e orienta a ação
governamental para a entrega de bens e serviços à
sociedade; e
II - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao
Estado: que expressa e orienta as ações destinadas ao
apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.
Parágrafo único. Não integram o PPA 2012-2015 os
programas destinados exclusivamente a operações
especiais.
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32
PPA – Lei 12.593/2012
Art. 7º Integram o PPA 2012-2015 os seguintes anexos:
I - Anexo I - Programas Temáticos;
II - Anexo II - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços
ao Estado; e
III - Anexo III - Empreendimentos Individualizados como
Iniciativas.
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Atributos - Programas Temáticos
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Atributos Descrição
Objetivos
Expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos
Órgão Responsável; Meta; Iniciativa.
Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo.
Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa
Iniciativa: atributo que declara as entregas de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações governamentais, decorrentes ou não do orçamento.
IndicadoresÉ uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos relacionados a um Programa, auxiliando o seu monitoramento e avaliação.
Valor Global
É uma estimativa dos recursos orçamentários, necessários à consecução dos Objetivos, segregadas as esferas Fiscal e da Seguridade da esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respectivas categorias econômicas, e dos recursos de outras fontes.
Valor de Referência
É um parâmetro financeiro, estabelecido por Programa Temático, especificado pelas esferas Fiscal e da Seguridade e pela esfera de Investimento das Empresas Estatais, que permitirá identificar, no PPA 2012-2015, empreendimento, quando seu custo total superar aquele valor.
Exemplo
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Exemplo
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36
Exemplo
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Exemplo
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
38
Questão 8
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli39
(Cespe/2013/ANTT) O plano plurianual deve ser elaborado com
vistas ao fortalecimento da unidade federativa, sendo, portanto,
vedada qualquer forma de regionalização de objetivos ou de
diretrizes governamentais.
Gabarito: Errado
Questões 9 e 10
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli40
(Cespe/2013/BACEN) Com relação aos instrumentos de
planejamento, orçamento e execução do programa de trabalho do
governo, julgue os seguintes itens.
9. O programa temático, orientando a ação governamental, desdobra-
se em objetivos e iniciativas e deve retratar, no âmbito do plano
plurianual, a agenda de governo organizada pelos temas das políticas
públicas.
10. (Cespe/TCE-RO/2013) No contexto de elaboração do Plano
Plurianual (PPA), o conceito de iniciativa é definido como as entregas
de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações
orçamentárias e outras ações institucionais e normativas, bem como
do pacto entre entes federados, entre Estado e sociedade e da
integração de políticas públicas.
9. Gabarito: Certo
10. Gabarito: Certo
PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre
Planejamento e Orçamento
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41
Art. 8o Os Programas constantes do PPA 2012-2015 estarão
expressos nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito
adicional.
§ 1o As ações orçamentárias serão discriminadas
exclusivamente nas leis orçamentárias anuais.
§ 2o Nos Programas Temáticos, cada ação orçamentária
estará vinculada a uma única Iniciativa, exceto as ações
padronizadas.
§ 3o As vinculações entre ações orçamentárias e
Iniciativas constarão nas leis orçamentárias anuais.
PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre
Planejamento e Orçamento
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42
Art. 9o O Valor Global dos Programas, as Metas e os
enunciados dos Objetivos não são limites à programação e à
execução das despesas expressas nas leis orçamentárias
e nas leis de crédito adicional.
Art. 10. Os empreendimentos plurianuais cujo Valor Global
estimado seja igual ou superior ao Valor de Referência são
caracterizados de Grande Porte e deverão ser expressos no
PPA 2012-2015 como Iniciativas.
Art. 11. Os orçamentos anuais, compatibilizados com o PPA
2012-2015 e com as respectivas leis de diretrizes
orçamentárias, serão orientados pelas diretrizes expressas no
art. 4o para o alcance dos Objetivos constantes deste Plano.
PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre Planejamento e Orçamento
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43
PPA – Lei 12.593/2012: Integração entre Planejamento e Orçamento
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli44
PPA – Lei 12.593/2012: Gestão
Art. 12. A gestão do PPA 2012-2015 consiste na articulação dos
meios necessários para viabilizar a consecução das suas
metas, sobretudo, para a garantia de acesso dos segmentos
populacionais mais vulneráveis às políticas públicas, e busca o
aperfeiçoamento:
I - dos mecanismos de implementação e integração das políticas
públicas;
II - dos critérios de regionalização das políticas públicas; e
III - dos mecanismos de monitoramento, avaliação e revisão
do PPA 2012-2015.
Parágrafo único. Caberá ao Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão definir os prazos, as diretrizes e as
orientações técnicas complementares para a gestão do PPA
2012-2015.
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45
PPA – Lei 12.593/2012: Gestão
•Art. 13. A gestão do PPA 2012-2015 observará os
princípios da publicidade, eficiência, impessoalidade,
economicidade e efetividade e compreenderá a
implementação, o monitoramento, a avaliação e a
revisão dos Programas, Objetivos e Iniciativas.
•Art. 14. O Poder Executivo manterá sistema de
informações para apoio à gestão do Plano, que será
atualizado permanentemente e abrangerá a execução
financeira dos Programas e Iniciativas, o alcance das
metas e o acompanhamento dos indicadores.
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46
PPA – Lei 12.593/2012: Monitoramento
Art. 16. O monitoramento do PPA 2012-2015 é atividade
estruturada a partir da implementação de cada Programa, e
orientada para o alcance das metas prioritárias da
administração pública federal.
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47
Decreto 7866/2012
Art. 6º O monitoramento incidirá sobre os Indicadores, Objetivos, Metas
e Iniciativas dos Programas Temáticos.
§ 1º O Órgão Responsável pelo Objetivo prestará informações sobre
as Metas e as Iniciativas associadas ao Objetivo, inclusive nos casos
em que tais atributos sejam executados por mais de um órgão ou
entidade do Poder Executivo.
§ 2º Os órgãos e as entidades do Poder Executivo atuarão em conjunto,
visando ao compartilhamento de informações pertinentes ao
preenchimento dos campos relativos aos Objetivos e Metas de
consecução coletiva no sistema de informações.
PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação
Art. 17. A avaliação consiste na análise das políticas públicas e
dos Programas com seus respectivos atributos, fornecendo
subsídios para eventuais ajustes em sua formulação e
implementação.
Art. 15. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional
RELATÓRIO ANUAL DE AVALIAÇÃO do Plano, que conterá:
I - avaliação do comportamento das variáveis
macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano,
explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias
verificadas entre os valores previstos e os realizados;
II - situação, por Programa, dos Indicadores, Objetivos e Metas;
III - execução financeira das Iniciativas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
48
PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação
Decreto 7866/2012
Art. 7º A avaliação do PPA 2012-2015 consiste na análise das
políticas públicas e dos Programas com seus respectivos atributos, e
fornece subsídios para eventuais ajustes em sua formulação e
implementação.
§ 1º O Poder Executivo encaminhará o Relatório Anual de
Avaliação do PPA 2012-2015 ao Congresso Nacional, nos termos
do art. 15 da Lei nº 12.593, de 2012, até o dia 31 de maio do ano
subsequente ao avaliado, e adotará as providências necessárias
para a sua ampla divulgação junto à sociedade.
§ 2º Os Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado
comporão o relatório anual de avaliação com a discriminação
da sua execução financeira.
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49
PPA – Lei 12.593/2012: Avaliação
Decreto 7866/2012
Art. 9º Compete ao Órgão Responsável por Objetivo de
Programa Temático do PPA 2012-2015:
I - indicar as unidades responsáveis pela produção das
informações sobre os Objetivos e respectivos atributos constantes
do PPA 2012-2015; e
II - informar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
os dados pessoais dos gestores responsáveis pela prestação
de informações sobre os Objetivos de Programas Temáticos no
sistema de informações.
Parágrafo único. A responsabilidade pelo monitoramento e
avaliação do PPA 2012-2015 coexiste com as competências
específicas dos órgãos e entidades do Poder Executivo no processo
de formulação, implementação e produção de informações
sobre as políticas públicas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli50
PPA – Lei 12.593/2012: Cooperação Federativa
Art. 18. O Poder Executivo promoverá a adoção de
mecanismos de estímulo à cooperação federativa com
vistas à produção, ao intercâmbio e à disseminação de
informações para subsidiar a gestão das políticas
públicas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
51
PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e Alterações
Art. 21. Considera-se revisão do PPA-2012-2015 a
inclusão, a exclusão ou a alteração de Programas.
§ 1º A revisão de que trata o caput, RESSALVADO O
DISPOSTO NOS §§ 4º E 5º DESTE ARTIGO, será
proposta pelo Poder Executivo por meio de projeto de lei.
§ 2º Os projetos de lei de revisão do Plano Plurianual que
incluam Programa Temático ou Objetivo deverão conter os
respectivos atributos.
§ 3º Considera-se alteração de Programa a inclusão, a
exclusão ou a alteração de Objetivos, Iniciativas e Metas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
52
PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e Alterações
§ 4º O Poder Executivo, para compatibilizar as alterações promovidas pelasleis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional, deverá:
I - alterar o Valor Global do Programa;
II - incluir, excluir ou alterar Iniciativas;
III - adequar as vinculações entre ações orçamentárias e Iniciativas; e
IV - incluir, excluir ou alterar Metas;
§ 5º O Poder Executivo fica autorizado a incluir, excluir ou alterar asinformações gerenciais e os seguintes atributos:
I - Indicador;
II - Valor de Referência;
III - Meta de caráter qualitativo, cuja implementação não impacte aexecução da despesa orçamentária;
IV - Órgão Responsável; e
V - Iniciativa sem financiamento orçamentário.
§ 6º As modificações efetuadas nos termos dos §§ 4º e 5º deverão serinformadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
53
PPA – Lei 12593/2012 – Revisões e AlteraçõesDecreto 7866/2012
Art. 11. A revisão do PPA, nos termos do art. 21 da Lei nº 12.593, de 2012, será realizada:
I - pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a qualquer tempo, para a atualização das
informações relativas:
a) aos Indicadores dos Programas;
b) aos Valores de Referência para a individualização de Empreendimentos como Iniciativas;
c) aos Órgãos Responsáveis por Objetivos;
d) às Iniciativas sem financiamento orçamentário;
e) às Metas de caráter qualitativo, cuja implementação não impacte a execução da despesa orçamentária;
f) às Metas de caráter quantitativo sem financiamento orçamentário; e
g) à data de início, à data de término e ao custo total dos Empreendimentos Individualizados como Iniciativas;
II - pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao menos uma vez por ano, para
compatibilizar as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de abertura de créditos
adicionais, mediante:
a) alteração do Valor Global dos Programas;
b) inclusão, exclusão ou alteração de Iniciativas;
c) adequação da vinculação entre Iniciativas e ações orçamentárias; e
d) inclusão, exclusão ou alteração de Metas;
III - apenas por meio de projeto de lei de revisão, para:
a) criar ou excluir Programa ou alterar a sua redação;
b) criar ou excluir Objetivo ou alterar a sua redação; e
c) criar ou excluir Metas e Iniciativas, ressalvadas as hipótese previstas nos incisos I e II do caput.54
PPA – Lei 12.593/2012: Prioridades????
Art. 19. São prioridades da administração pública
federal o Programa de Aceleração do Crescimento -
PAC, o Plano Brasil sem Miséria - PBSM e as
definidas nas leis de diretrizes orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
55
56
Implementação Monitoramento Avaliação Revisão
Gestão do PPA 2012-2015
Definição de
orientações
estratégicas, diretrizes
e objetivos
estruturados em
programas com vistas
ao alcance do projeto
de Governo
Incidirá sobre os
Indicadores, Objetivos,
Metas e Iniciativas dos
Programas Temáticos
Fornece subsídios para
eventuais ajustes em sua
formulação e
implementação.
Consiste na
atualização de
Programas com vistas
a proporcionar sua
aderência à
especificidade e à
gestão das políticas
públicas, à efetivação
de direitos, e subsidiar
o processo de
elaboração das
diretrizes
governamentais e das
prioridades
orçamentárias anuais.
Relatório Anual de
avaliação enviado até 31
de maio do exercício
subsequente avaliado.
Os Programas de
Gestão, Manutenção e
Serviços ao Estado
comporão o relatório
anual de avaliação com a
discriminação da sua
execução financeira
Formas de Revisão:
-Lei;
-Portaria do MP.
Questões 11 a 13
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
57
11.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Os empreendimentos plurianuais
cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor de referência são
caracterizados de grande porte e deverão ser expressos no PPA 2012-2015,
como iniciativas. Logo, são obrigatoriamente individualizados no PPA, os
empreendimentos de grande porte financiados com recursos provenientes de
transferências da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
12.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Anualmente, o Poder Executivo
encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de avaliação do PPA, que
conterá, entre outras informações, a avaliação do comportamento das variáveis
macroeconômicas que embasaram a elaboração do PPA, explicitando, se for o
caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os
realizados.
13.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Além de programas destinados
exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as políticas públicas e
organiza a atuação governamental, por meio de programas temáticos e de
gestão, manutenção e serviços ao Estado.
11. Gabarito: Errado
12. Gabarito: Certo
13.Gabarito: Errado
Questão 14
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
58
14. (IPAJM/2010/Técnico Superior/Adaptada) O Poder Executivo pode proceder a alteração do órgão responsável pela execução de determinado objetivo incluído no PPA, sem necessidade de se utilizar projeto de lei.
13. Gabarito: Certo
Ideias importantes sobre o PPA 2012-2015 (o
Plano Mais Brasil) constante na mensagem
presidencial.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
59
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
60
A Visão de Futuro do Brasil está alicerçada em valores
que irão orientar constantemente as ações do Governo
Federal:
• Soberania;
• Democracia;
• Justiça Social;
• Sustentabilidade;
• Diversidade Cultural e Identidade Nacional;
• Participação Social;
• Excelência na Gestão.
Visão de Futuro e Valores
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61
Os Macrodesafios definidos para o Plano Mais Brasil são os
seguintes:
1) Projeto Nacional de Desenvolvimento: dar seguimento ao
Projeto Nacional de Desenvolvimento apoiado na redução das
desigualdades regionais, entre o rural e o urbano e na continuidade
da transformação produtiva ambientalmente sustentável, com
geração de empregos e distribuição de renda;
2) Erradicação da Pobreza Extrema: superar a pobreza extrema e
prosseguir reduzindo as desigualdades sociais;
3) Ciência, Tecnologia e Inovação: consolidar a ciência, tecnologia
e inovação como eixo estruturante do desenvolvimento econômico
brasileiro;
MACRODESAFIOS
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
62
4) Conhecimento, Educação e Cultura: propiciar o acesso da
população brasileira à educação, ao conhecimento, à cultura e ao
esporte com equidade, qualidade e valorização da diversidade;
5) Saúde, Previdência e Assistência Social: promover o acesso
universal à saúde, à previdência e à assistência social, assegurando
equidade e qualidade de vida;
6) Cidadania: fortalecer a cidadania, promovendo igualdade de
gênero e étnico-racial, respeitando a diversidade das relações
humanas e promovendo a universalização do acesso e elevação da
qualidade dos serviços públicos;
7) Infraestrutura: expandir a infraestrutura produtiva, urbana e social
de qualidade, garantindo a integração do Território Nacional e do
país com a América do Sul;
MACRODESAFIOS
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
63
8) Democracia e Participação Social: fortalecer a democracia e
estimular a participação da sociedade, ampliando a transparência da
ação pública;
9) Integridade e Soberania Nacional: preservar os poderes
constitucionais, a integridade territorial e a soberania nacional,
participando ativamente da promoção e defesa dos direitos
humanos, da paz e do desenvolvimento no mundo;
10) Segurança Pública: promover a segurança e integridade dos
cidadãos, através do combate à violência e do desenvolvimento de
uma cultura de paz;
11) Gestão Pública: aperfeiçoar os instrumentos de gestão do
Estado, valorizando a ética no serviço público e a qualidade dos
serviços prestados ao cidadão.
MACRODESAFIOS
64
Cenário Desejado
65
Projeções da Demanda Agregada
Formação bruta de capital fixo (FBCF)
66
Projeções da Oferta Agregada
67
Projeções Resultado Primário
68
Parâmetros Macroeconômicos
69
Redução da Desigualdade Social
70
Desemprego e Formalidade
71
Construção do Plano
O Plano foi construído a partir da dimensão estratégica
definida pelo governo e organizado à luz dos cenários
econômico, social, ambiental e regional. A partir daí
foram concebidos os Programas, que, no modelo de
administração tradicional, respondem pela dimensão
tática do PPA.
72
Construção do Plano
Essa delimitação dos Programas Temáticos facilita
a relação entre as dimensões estratégica, tática e
operacional do governo, confere um novo
significado à dimensão tática no Plano e qualifica a
comunicação dentro do governo e deste com a
sociedade.
Interessante notar que a aproximação dos
Programas Temáticos com os temas de políticas
públicas possibilitou a definição de indicadores
dotados de maior capacidade de revelar aspectos
das políticas e contribuir com a gestão.
73
Construção do Plano
Além dos Programas Temáticos, o Plano apresenta um conjunto de
Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. Essas
unidades contemplam despesas destinadas ao apoio e à
manutenção da ação governamental ou, ainda, àquelas não
tratadas nos Programas Temáticos. De forma geral, cada
Ministério ou Secretaria equiparada a Ministério tem um único
programa dessa natureza.
Outra inovação no PPA é a inexistência do detalhamento das
Ações, que agora constam apenas dos Orçamentos. A alteração
visa a garantir uma distinção entre Plano e Orçamento, a fim de
respeitar as diferenças estruturais entre eles. A sobreposição
anterior confundia o PPA com o Orçamento à medida que
mantinha níveis idênticos de agregação entre os instrumentos.
74
Construção do Plano
Os Objetivos constituem-se na principal inovação deste
Plano, na medida em que expressam as escolhas do governo
para a implementação de determinada política pública. Por
meio deles, o PPA declara um enunciado que relaciona o
planejar ao fazer, uma indução à associação entre formulação
e implementação com vistas a apontar os caminhos para a
execução das políticas e, assim, orientar a ação
governamental. Procurou-se, sempre que possível, utilizar
uma linguagem que guie o governo, evitando-se
declarações descomprometidas com as soluções.
75
Construção do Plano
Já as Iniciativas são institutos derivados dos Objetivos e
declaram as entregas à sociedade de bens e serviços
resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras:
ações institucionais e normativas, de pactuação entre entes
federados, entre Estado e sociedade e de integração de políticas
públicas.
Elas estabelecem a relação formal do Plano com o Orçamento na
medida em que aquelas Iniciativas que possuem financiamento
vinculado ao Orçamento da União estão associada às
respectivas ações no Orçamento. As Iniciativas consideram
também como as políticas organizam os agentes e instrumentos que
a materializam, com atenção à gestão, às relações federativas e aos
mecanismos de seleção e identificação de beneficiários.
76
Construção do Plano
77
Construção do Plano
Nesses termos, o Plano foi construído a partir de 3
fontes:
a) a definição dos Programas Temáticos e
realização de oficinas de trabalho com todos os
órgãos e entidades da Administração Pública Federal;
b) a realização do Fórum Interconselhos; e
c) o diálogo por região com estados e municípios.
78
Dispêndio por tipo de Programa
79
Segregação por Área Temática
80
Área Social
81
Área de Infraestrutura
82
Área de Desenvolvimento Produtivo e Ambiental
83
Área Especial
Resumo das Razões das Modificações do PPA
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
84
1. Delimitação dos Programas Temáticos que buscou
facilitar a relação entre as dimensões estratégica,
tática e operacional do governo, bem como conferiu
um novo significado à dimensão tática no Plano e
qualificou a comunicação dentro do governo e deste
com a sociedade.
Resumo das Razões das Modificações do PPA
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
85
2. Aproximar os Programas Temáticos dos temas de
políticas públicas possibilitando a definição de
indicadores dotados de maior capacidade de revelar
aspectos das políticas e contribuir com a gestão.
Resumo das Razões das Modificações do PPA
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
86
3. Instituição clara da distinção entre Plano e
Orçamento, a fim de respeitar as diferenças estruturais
entre eles. A sobreposição anterior confundia o PPA
com o Orçamento à medida que mantinha níveis
idênticos de agregação entre os instrumentos.
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem PresidencialPPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo doPlano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todosos instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal(tributária) e cambial.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli87
Atribuições principais da LDO na
CF e na LRF
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli88
Discussão sobre tema de discursiva em AFO
MPU-2011-Cespe – Técnico em CI
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
89
As mudanças no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)para 2011 sugeridas pelo relator do projeto melhoram alguns pontos daproposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional em abril.Segundo uma das novas regras que o relator impõe para a execução
orçamentária no próximo ano, os investimentos públicos devem crescermais que as despesas com a manutenção da máquina administrativa.Se isso de fato ocorrer em 2011, poderá ser o início de importante
mudança na tendência da política fiscal, marcada pelo crescimentocontínuo dos gastos com custeio e pela contínua redução proporcional dosinvestimentos, embora estes sejam essenciais para a expansão e amelhoria dos serviços públicos e da infraestrutura econômica. O Estado deS. Paulo, 27/6/2010 (com adaptações).
Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamentemotivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.
A IMPORTÂNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA
LDO na CF/88
Art. 165 [...]
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias:
-compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente;
-orientará a elaboração da lei orçamentária anual;
-disporá sobre as alterações na legislação tributária;
-estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli90
Metas Prioridades da LDO 2013 (Lei 12.919/2013)
91
CAPÍTULO I
DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA FEDERAL
Art. 4o As prioridades e metas da administração pública federal
para o exercício de 2014, atendidas as despesas contidas
no Anexo III, as de funcionamento dos órgãos e das entidades
que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social,
correspondem às ações relativas ao PAC, ao Plano Brasil
Sem Miséria – PBSM, ÀS DECORRENTES DE EMENDAS
INDIVIDUAIS e ao Anexo de Metas e Prioridades, as quais
terão precedência na alocação dos recursos no Projeto e
na Lei Orçamentária de 2015, não se constituindo, todavia,
em limite à programação da despesa.
Na última LDO (lei 13.080/2015) foi vetado.
Metas Prioridades da LDO para LOA 2015 (Lei
13.080/2015)
92
LDO na LRF (LC 101/2000)
•Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o
disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a)equilíbrio entre receitas e despesas;
b)critérios e forma de limitação de empenho, a ser
efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II
deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
e)normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
f)demais condições e exigências para transferências de
recursos a entidades públicas e privadas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli93
Questões 15 e 16
15. (Cespe/2013/ANTT) Ao realizar-se a integraçãoentre o sistema de planejamento e o orçamentofederal, o instrumento legal que explicita as metase prioridades para cada ano, além das alteraçõesna legislação tributária, é a lei orçamentária anual.
16. (Cespe/2014/DPF/Administrador) A LDOorienta a elaboração da LOA e auxilia na coerênciaentre o PPA e a LOA.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
9417. Gabarito: Errado
18. Gabarito: Certo
Questão 1717. (ESAF/CGU/2008/Área geral) De acordo com a
Constituição Federal, foi reservada à Lei de Diretrizes
Orçamentárias a função de:
a) definir, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos,
as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
b) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho,
nos casos previstos na legislação.
c) dispor sobre alterações na legislação tributária.
d) disciplinar as transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
e) dispor sobre o equilíbrio entre receitas e despesas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
95Gabarito: C
Questão 1818. (ESAF/CGU/2012) Assinale a opção que indica
matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não
é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.
a)Diretrizes para a elaboração dos orçamentos.
b)Estabelecimento da política de aplicação das agências
financeiras de fomento.
c) Regras para alteração da legislação tributária.
d) Orientação relacionada aos gastos com transferências
a terceiros.
e) Prioridades da Administração Pública Federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
96Gabarito: D
Outras atribuições da LDO na CF,
na LRF e na própria lei
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli97
LDO na CF/88
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
[...] IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,
criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
[...] XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia,
criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e
funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli98
LDO na CF/88
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
administrativa e financeira.
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais
Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
[...]
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo
forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados
na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli99
LDO na CF/88
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
[...]
§ 3º - O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias.
[...]
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for
encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma
do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli100
LDO na CF/88
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder
os limites estabelecidos em lei complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender
às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela
decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli101
LDO na LRF
Art. 5º. [...]
§ 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária
refinanciada não poderá superar a variação do índice de
preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em
legislação específica.
Art.7º [...]
§ 2o O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo
Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente,
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias da União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli102
Atribuições da LDO atual: Lei 12.919/2013
103
Art. 1o São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 2o do art. 165 da
Constituição Federal, e na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de
Responsabilidade Fiscal, as diretrizes orçamentárias da União para 2014,
compreendendo:
I - as metas e prioridades da administração pública federal;
II - a estrutura e organização dos orçamentos;
III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos da União;
IV - as disposições para as transferências;
V - as disposições relativas à dívida pública federal;
VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais e
benefícios aos servidores, empregados e seus dependentes;
VII - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de
fomento;
VIII - as disposições sobre alterações na legislação e sua adequação orçamentária;
IX - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as
obras e os serviços com indícios de irregularidades graves;
X - (VETADO);
XI - as disposições sobre transparência; e
XII - as disposições finais.
Questões 19 e 20
19. (Cespe/IPEA/2008) Se o Banco do Brasil S.A.
pretende conceder, em 2009, aumento salarial para
seus empregados, então tal elevação somente poderá
ser efetivada se prevista na LDO que tramitou no
Congresso Nacional em 2008.
20. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Na
LDO, constam os limites para a elaboração das
propostas orçamentárias do Ministério Público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli10419. Gabarito: Errado
20. Gabarito: Certo
Anexos da LDO:
-Anexo de Metas Fiscais;
-Anexo de Riscos Fiscais;
-Anexo Específico da União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli105
Discussão sobre tema de discursiva em AFO
FGV-TCM-RJ/2008 – Auditor
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
106
Na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ela deve conter o Anexo de Metas Fiscais. Esclareça, de forma sucinta, sua finalidade e conteúdo.
Anexos da LDO na LRF
Acompanham a LDO:
Art.4º [...]
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo
de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e
metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,
comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional;
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
107
Anexos da LDO na LRF
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos
servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de
natureza atuarial;
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
108
Anexos da LDO na LRF
Acompanham a LDO:
§ 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos
Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e
outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
§ 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União
apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas
monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as
projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda
as metas de inflação, para o exercício subseqüente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
109
Detalhamento do Anexo de Metas
Fiscais
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli110
AMF
1. Metas anuais;
2. Avaliação do cumprimento das metas fiscais do exercício
anterior;
3. Metas fiscais atuais (relativas as receitas e despesas,
Resultados nominal e primário e o montante da dívida
pública) comparadas com as fixadas nos 3 exercícios
anteriores);
4. Evolução do Patrimônio Líquido;
5. Origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de
ativos;
6. Avaliação Financeira e Atuarial do RGPS; do RPSP e do FAT;
7. Estimativa e compensação da renúncia de receita;
8. Margem de expansão das DOCC.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
111
Lei 13.080/2015: Metas Anuais
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
112
Lei 13.080/2015: Metas Anuais
113
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.080/2015: Metas Anuais
114Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.080/2015: Margem de Expansão DOCC
115
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questões 21 e 2221. (ABIN/2010/Administração) O cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa.
22. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) Metas fiscais são valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento, as metas devem ser projetadas para os próximos três anos, isto é, o exercício a que se referem e os dois seguintes.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli11621. Gabarito: Certo
22. Gabarito: Certo
Questão 23
(Cespe/BACEN/2013) Com relação aos instrumentos
de planejamento, orçamento e execução do programa de
trabalho do governo, julgue os seguintes itens.
23. Se determinado ente da Federação precisar estipular
um limite para a expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado, então a matéria deverá ser incluída
no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli117Gabarito: Certo
Detalhamento do Anexo de Riscos
Fiscais: Riscos Orçamentários e Riscos
da Dívida
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli118
Lei 13.080/2015: Riscos Orçamentários
Os riscos orçamentários dizem respeito à
possibilidade das receitas e despesas projetadas
quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária
não se confirmarem durante o exercício financeiro.
Tanto do lado da receita quanto da despesa, os riscos
decorrem de fatos novos e imprevisíveis à época da
elaboração do orçamento, como a não concretização
das hipóteses e parâmetros utilizados nas projeções
e/ou a ocorrência de decisões de alocação de
recursos ou mudanças na legislação.
119
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.080/2015: Riscos Orçamentários
Tipos de riscos orçamentários: riscos relativos às
variações da receita (decorrem de mudanças na
conjuntura econômica interna e externa ocorridas
após a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária –
PLOA com impacto nas variáveis macroeconômicas
estimadas para projeção das receitas no PLOA) e
riscos relativos às variações da despesa (são
diversas as despesas afetadas pelo salário mínimo.
Por esta razão, a estimativa do salário mínimo torna-
se o principal parâmetro a ser considerado na
avaliação do risco fiscal da despesa).
120
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 13.080/2015: Riscos da Dívida
O segundo tipo de risco a ser considerado é o risco da
dívida. O primeiro tipo de risco da dívida é inerente à
administração da dívida pública mobiliária federal e decorre do
impacto de eventuais variações das taxas de juros, de câmbio e
de inflação nos títulos vincendos. Essas variações, quando
verificadas, geram impacto no orçamento anual, pois provocam
variações no volume de recursos necessários ao pagamento do
serviço da dívida dentro do período orçamentário. O segundo
tipo de risco de dívida é originado pelos denominados
passivos contingentes (“condicional e impreciso”) e refere-se às
novas obrigações causadas por evento que pode vir ou não a
acontecer.
121
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
ARF – Manual de Demonstrativos Fiscais (2014)
É importante ressaltar que riscos repetitivos deixam de ser
riscos, devendo ser tratadas no âmbito do planejamento, ou
seja, devem ser incluídas como ações na Lei de Diretrizes
Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual do ente federativo.
Por exemplo, se a ocorrência de catástrofes naturais – como
secas ou inundações – ou de epidemias – como a dengue –
tem sazonalidade conhecida, as ações para mitigar seus
efeitos, assim como as despesas decorrentes, devem ser
previstas na LDO (como metas e prioridades) e na LOA do
ente federativo afetado, e não ser tratada como risco fiscal
no Anexo de Riscos Fiscais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
122
ARF – Manual de Demonstrativos Fiscais
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli123
Detalhamento do Anexo Específico
da União
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli124
Anexo Específico da União
Anexo específico sobre os objetivos das políticasmonetárias, creditícia e cambial.
125Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Anexo Específico da União
Anexo específico sobre os objetivos das políticasmonetárias, creditícia e cambial.
126Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questões 24 e 25
24.(Cespe/IPEA/2008) Os encargos da União decorrentes da assinatura de contratos de parceria público-privada (PPP) devem ser integralmente discriminados no anexo de riscos fiscais da LDO.
25. (Cespe/Min Int/2013) Se a União for condenada em ação judicial de indenização, mas a sentença correspondente ainda não tiver transitado em julgado no momento da elaboração do projeto de LDO, deverá o valor da ação ser incluído no anexo de riscos fiscais da referida lei.
127
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli24. Gabarito: Errado
25. Gabarito: Certo
Questões 26 e 27(SEFAZ-ES/2010/Consultor Executivo/Contador) Julgueo item a seguir, relativo ao disposto no manual dedemonstrativos fiscais.26. Riscos repetitivos não deixam de ser riscos, aexemplo de ocorrências de catástrofes naturais eepidemias de sazonalidade conhecida, devendo asações para mitigar seus efeitos, assim como asdespesas decorrentes, ser tratadas como risco fiscal noanexo de riscos fiscais.
27. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Entre osassuntos tratados nos anexos de riscos fiscais da LDO, tem-sea evolução do patrimônio líquido, também nos últimos trêsexercícios.
128
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
27. Gabarito: Errado
28. Gabarito: Errado
Questão 28(ESAF/2013/DNIT) A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO é integrada por
Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. À vista disso, assinale a opção correta.
a) Resultado nominal é a diferença entre os valores não financeiros das
receitas e das despesas públicas.
b) Resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas
públicas, incluindo as receitas e despesas financeiras, os efeitos da
inflação e da variação cambial.
c) Metas estabelecidas em valores constantes são as metas quantificadas
em moeda corrente.
d) A quantificação das metas fiscais é estipulada tendo em vista o
montante necessário de recursos para a recondução da dívida aos limites
de endividamento impostos em Resolução do Senado Federal.
e) O anexo de metas fiscais deve conter a avaliação dos passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli129Gabarito: D
Questão 29(ESAF/2013/DNIT) De acordo com a Constituição Federal, o principal
objetivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias é:
a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do
seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem
como estabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente.
b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das
entidades com vistas à definição da proposta orçamentária anual a ser
enviada ao Congresso Nacional.
c) criar as condições necessárias ao estabelecimento de um sistema de
planejamento integrado com vistas à elaboração e aprovação do
orçamento.
d) estabelecer as metas de despesas correntes e de capital para o
exercício seguinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração
da proposta orçamentária.
e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e
orientar a elaboração da lei orçamentária.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli130
Gabarito: E
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem PresidencialPPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo doPlano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais detodos os instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal(tributária) e cambial.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli131
LOA: Conceito
A Lei Orçamentária Anual, o orçamento propriamente
dito, estima as receitas que o governo espera
arrecadar ao longo do próximo ano e fixa as
despesas (os gastos) a serem realizados com tais
recursos. Essa lei deve ser elaborada em
consonância com: os objetivos do PPA, as diretrizes
da LDO, os princípios orçamentários e os dispositivos
constitucionais e legais que regem o sistema
orçamentário brasileiro.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 132
LOA na CF/1988: Estrutura
Art. 165. § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
“exagero de amplitude”
II - o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto; “abrange apenas investimentos das
estatais, cuja a União detenha maioria do capital votante”; “deixa
de fora receitas e despesas operacionais”
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 133
Fase 1: Identificando entidades que não
pertencem ao Orçamento Fiscal e da
Seguridade.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli134
Orçamento Fiscal e da seguridade na LDO
Lei 13.080/2015 (LDO)
Art. 6º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
compreenderão o conjunto das receitas públicas bem como das
despesas dos Poderes da União, seus fundos, órgãos,
autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas
públicas, sociedades de economia mista e demais entidades
em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto e que dela recebam recursos
do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução
orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser
registrada na modalidade total no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli135
Orçamento Fiscal e da seguridade na LDO
Lei 13.080/2015 (LDO)
•§ 1º Excluem-se do disposto neste artigo:
I – os fundos de incentivos fiscais, que figurarão exclusivamente como
informações complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2014;
II – os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada, constituídos sob
a forma de autarquia; e
III – as empresas públicas ou sociedades de economia mista que recebam
recursos da União apenas em virtude de:
a)participação acionária;
b)fornecimento de bens ou prestação de serviços;
c)pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e
d)transferência para aplicação em programas de financiamento, nos termos do
disposto nos arts. 159, inciso I, alínea “c” [ 3% FNE, FNO, FCO ], e 239, § 1º
[40% PIS/PASEP], da Constituição.Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
136
Orçamento Fiscal e da Seguridade na LDO
Lei 13.080/2015
Art. 129 A empresa destinatária de recursos na forma prevista na
alínea “a” do inciso III do parágrafo único do art. 6º artigo deve
divulgar, mensalmente, pela internet, as informações relativas à
execução das despesas do orçamento de investimento,
discriminando os valores autorizados e os executados, mensal e
anualmente.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli137
Orçamento Fiscal e da Seguridade na LDO
Lei 13.080/2015
Art. 130. As entidades constituídas sob a forma de serviço social
autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores,
incidentes sobre a folha de salários deverão divulgar, trimestralmente,
na respectiva página na internet, em local de fácil visualização:
I - os valores arrecadados com as referidas contribuições,
especificando o montante transferido pela União e o arrecadado
diretamente pelas entidades;
II - as demonstrações contábeis consolidadas da cada entidade;
III - a distribuição da despesa por região geográfica, destacando a
parcela destinada a serviços sociais e à formação profissional; e
IV - a estrutura remuneratória dos cargos e funções e a relação dos
nomes de seus dirigentes e dos demais membros do corpo técnico.
Parágrafo único. As entidades previstas no caput divulgarão também
seus orçamentos de 2015 na internet.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli138
Questão 30(Cespe/TCU/2008/AFCE) A Lei Orçamentária Anual(LOA) compreenderá o orçamento fiscal, o deinvestimento e o da seguridade social, devendopropiciar uma visão de conjunto e integrada das açõesempreendidas pela administração pública. Devemintegrar os orçamentos fiscal e da seguridade social osfundos de incentivos fiscais e as empresas que públicasque receberem transferências para aplicação emprogramas de financiamento ao setor produtivo dasregiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli139
Gabarito: Errado
Questão 31(Cespe/2014/ICMBio/Analista) Os orçamentos nãocompreendidos na LOA pelo orçamento fiscal incluemos orçamentos da saúde e do investimento dasempresas.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli140
Gabarito: Certo
Fase 2: Detalhando o Orçamento de
Investimento.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli141
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.080/2015
Art. 37. O Orçamento de Investimento previsto no art. 165,
§ 5º, inciso II, da Constituição, abrangerá as empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
do capital social com direito a voto, ressalvado o
disposto no § 5º deste artigo, e dele constarão todos os
investimentos realizados, independentemente da fonte de
financiamento utilizada.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli142
Orçamento de investimento na LDO: Despesas
Lei 13.080/2015
Art. 37. [...]
•§1º Para efeito de compatibilidade da programaçãoorçamentária a que se refere este artigo com a Lei no 6.404,de 15 de dezembro de 1976, serão consideradasINVESTIMENTO as despesas com:
I - aquisição de bens classificáveis no ativo imobilizado,
excetuados os que envolvam arrendamento mercantil para
uso próprio da empresa ou de terceiros e os valores do custo
dos empréstimos contabilizados no ativo imobilizado;
II - benfeitorias realizadas em bens da União por empresas
estatais; e
III - benfeitorias necessárias à infraestrutura de serviços
públicos concedidos pela União.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli143
Orçamento de investimento na LDO: Receitas
Lei 13.080/2015
§ 2o A despesa será discriminada nos termos do art. 7o, considerando para
as fontes de recursos a classificação 495 - Recursos do Orçamento de
Investimento.
§ 3º O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de
cada entidade referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os
recursos:
I - gerados pela empresa;
II - de participação da União no capital social;
III - da empresa controladora sob a forma de:
a) participação no capital; e
b) de empréstimos;
IV - de operações de crédito junto a instituições financeiras:
a) internas; e
b) externas; e
V - de outras operações de longo prazo. 144
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.080/2015
Art. 37[...]
§5º As empresas cuja programação conste integralmente
no Orçamento Fiscal ou no da Seguridade Social, de acordo
com o disposto no art. 6º desta Lei, não integrarão o
Orçamento de Investimento.
§6º Não se aplicam às empresas integrantes do orçamento
de investimento as normas gerais da Lei nº 4.320, de 1964,
no que concerne ao regime contábil, execução do orçamento e
demonstrações contábeis.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli145
Orçamento de investimento na LDO
Lei 13.080/2015 (LDO)
Art. 37. [...]
§8º As empresas de que trata o caput deverão manter
atualizada a sua execução orçamentária no Sistema
Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo
Federal - SIOP, de forma on-line.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli146
Fase 3: Detalhando o Orçamento da
Seguridade Social.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli147
Art. 3o A despesa total fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social é de R$
2.876.676.947.442,00 (dois trilhões, oitocentos e setenta e seis bilhões, seiscentos e setenta e
seis milhões, novecentos e quarenta e sete mil e quatrocentos e quarenta e dois reais), incluindo
a relativa ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa, em observância ao
disposto no art. 5o, § 2o, da LRF, na forma detalhada entre os órgãos orçamentários no Anexo II
desta Lei e assim distribuída:
I - Orçamento Fiscal: R$ 1.175.068.946.257,00 (um trilhão, cento e setenta e cinco bilhões,
sessenta e oito milhões, novecentos e quarenta e seis mil e duzentos e cinquenta e sete reais),
excluídas as despesas de que trata o inciso III, alínea “a”, deste artigo;
II - Orçamento da Seguridade Social: R$ 797.066.406.191,00 (setecentos e noventa e sete
bilhões, sessenta e seis milhões, quatrocentos e seis mil e cento e noventa e um reais),
excluídas as despesas de que trata o inciso III, alínea “b”, deste artigo; e
III - Refinanciamento da dívida pública federal: R$ 904.541.594.994,00 (novecentos e quatro
bilhões, quinhentos e quarenta e um milhões, quinhentos e noventa e quatro mil e novecentos e
noventa e quatro reais), sendo:
a) R$ 904.502.394.994,00 (novecentos e quatro bilhões, quinhentos e dois milhões, trezentos e
noventa e quatro mil e novecentos e noventa e quatro reais) constantes do Orçamento Fiscal; e
b) R$ 39.200.000,00 (trinta e nove milhões e duzentos mil reais) constantes do Orçamento da
Seguridade Social.
Parágrafo único. Do montante fixado no inciso II deste artigo, a parcela de R$
103.715.251.273,00 (cento e três bilhões, setecentos e quinze milhões, duzentos e
cinquenta e um mil e duzentos e setenta e três reais), será custeada com recursos do
Orçamento Fiscal.
Orçamento da Seguridade Social LOA/2015 Lei 13.155/2015
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli148
•Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
I.do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a)a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167 Inciso XI/ CF
b)a receita ou o faturamento; [Despesas da Seguridade Social]
c)o lucro; [Despesas da Seguridade Social]
II. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o art. 201; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167
Inciso XI/CF
III.sobre a receita de concursos de prognósticos; [Despesas da Seguridade Social]
IV.do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
[Despesas da Seguridade Social]
Orçamento da Seguridade Social CF/88
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
149
Fontes da Seguridade Social
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
150
Art. 36. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações
destinadas a atender às ações de saúde, previdência e assistência social,
obedecerá ao disposto no inciso XI do caput do art. 167 e nos arts. 194, 195,
196, 199, 200, 201, 203, 204, e ,212 § 4º, da Constituição e contará, entre
outros, com recursos provenientes:
I - das contribuições sociais previstas na Constituição, exceto a de que
trata o § 5º de seu art. 212 (salário educação) e as destinadas por lei às
despesas do Orçamento Fiscal;
II - da contribuição para o plano de seguridade social do servidor, que
será utilizada para despesas com encargos previdenciários da União;
III - do Orçamento Fiscal; e
IV - das demais receitas, inclusive próprias e vinculadas, de órgãos, fundos
e entidades, cujas despesas integrem, exclusivamente, o orçamento
referido no caput.
Lei 13.080/2015
(Cespe/IPEA/2008) Se a União utilizar recursos da
contribuição social sobre o faturamento das empresas
(COFINS), para o pagamento de despesas de natureza
não previdenciária estará incorrendo em afronta a
dispositivo constitucional.
Questão 32
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
151
Gabarito: Errado
Art. 195. [...]
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos, NÃO INTEGRANDO o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada
de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,
assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
Na União representada pelos:
Ministério da Saúde;
Ministério da Previdência Social;
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Orçamento da Seguridade Social CF/88
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli152
(Cespe/TCU/2008) As receitas dos estados, do DistritoFederal e dos municípios destinadas à seguridadesocial constarão do orçamento da União, que seráelaborado de forma integrada pelos órgãosresponsáveis pela saúde, pela previdência social e pelaassistência social, tendo em vista as metas eprioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cadaárea a gestão de seus recursos.
Questão 33
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli153
Gabarito: Errado
Ministério da Saúde
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 154
Ministério da Saúde
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 155
Ministério da Previdência
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 156
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 157
Fontes das despesas de Seguridade Social
Professor M. Sc. Giovanni Pacelli 158
Art.195. [...]
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social,
como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto
no art. 154, I [ LC: Contribuições Previdenciárias Residuais].
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio
total.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei
que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto
no art. 150, III, “b” [não respeita a anualidade].
Orçamento da Seguridade Social CF/1988
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
159
(Cespe/TCU/2008) As despesas da seguridade social
podem ser executadas por órgão ou entidade na
esfera institucional da saúde, da previdência social ou
da assistência social, ou seja, por órgão ou entidade
vinculados aos ministérios correspondentes a essas
áreas, independentemente da natureza da despesa.
Questão 34
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
160
Gabarito: Certo
Fase 4: Outros propósitos, conteúdos e
Anexos da LOA.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli161
LOA na LRFArt. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma
compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e
com as normas desta Lei Complementar:
I-conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação
dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de
que trata o § 1º do art. 4º (Anexo de Metas Fiscais);
II-será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da
Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de
receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;
III-conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei
de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
(VETADO)
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos.162
LOA, voltando a CF/1988
Art.165. [...]
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado
de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II (OF e OI),
deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades
inter-regionais, segundo critério populacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli163
A redução das desigualdades inter-regionais é
limitada ao PPA, OF e OI ? Lei 12.708/2012 (LDO)
Art. 112. [...]
§7º A elaboração e a execução dos Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social deverão obedecer à diretriz de redução
das desigualdades regionais, de gênero, raça e etnia.
Obs.: não há mais esse parágrafo na LDO.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli164
Questões 35 a 37
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli165
35. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) A partir da LRF, além de opcional, a reserva de contingência terá o seu montante fixado na LPPA, discriminado o valor de cada exercício financeiro, em percentual da receita corrente líquida, e os seus recursos serão destinados exclusivamente ao atendimento dos passivos contingentes relacionados no anexo de riscos fiscais da LDO.
36. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/ Orçamento) O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais.
37. (Cespe/2014/TJ-CE/Técnico) A LDO tem a função constitucional de reduzir desigualdades inter-regionais.
35.Gabarito: Errado
36. Gabarito: Errado
37. Gabarito: Errado
(Cespe/MME/2013/Analista) Acerca da composição, da estrutura e da
destinação do orçamento público no Brasil, assinale a opção correta.
A)O orçamento fiscal abrange os poderes da União e seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive as
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
B)As empresas estatais que não recebem recursos financeiros da União
para o pagamento de despesas com pessoal ou de custeio devem
constar do orçamento fiscal.
C) As despesas relativas ao custeio de programas de saúde estão
inseridas no orçamento fiscal.
D) As despesas das empresas estatais dependentes incluem-se no
orçamento de investimento.
E) O orçamento da seguridade social destina-se, entre outras metas, a
reduzir desigualdades inter-regionais, de acordo com o critério
populacional.
Questão 38
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
166
Gabarito: A
Questão 39(ESAF/2013/DNIT) A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
disporá sobre as matérias abaixo, exceto:
a) equilíbrio entre receitas e despesas.
b) critérios e formas de limitação de empenhos.
c) índice de preços cuja variação servirá de limite para a
atualização monetária do principal da dívida mobiliária.
d) situações extraordinárias que possibilitam a contratação de
hora extra.
e) demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli167Gabarito: D
Questão 40(ESAF/MPOG/APO/2008) O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e a Lei do Orçamento Anual são componentes básicos do
planejamento governamental. Identifique a única opção incorreta no que
diz respeito ao planejamento governamental.
a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico
o Plano Plurianual.
b) A Lei Orçamentária Anual compreende o orçamento fiscal e, ainda, o
orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de
economia mista.
c) O planejamento governamental operacional tem como instrumentos a Lei
de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento.
d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e
prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente.
e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e
possui a denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição
Federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli168Gabarito: B
Questão 41(CGU/2008/Área geral) Das afirmações a seguir relacionadas com a Lei
Orçamentária Anual - LOA, assinale a que não se enquadra nas regras
estabelecidas na legislação federal.
a) A elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anual é uma prerrogativa do
Poder Executivo, podendo o poder legislativo efetuar emendas.
b) As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária não podem acarretar aumento
na despesa total do orçamento, a menos que sejam identificados erros ou
omissões nas receitas, devidamente comprovados.
c) Os recursos para emendas parlamentares não podem ter como fonte o
cancelamento de despesas com pessoal, benefícios previdenciários, juros,
transferências constitucionais e amortização de dívida.
d) Todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto integram o orçamento de
investimento das estatais, exceto aquelas enquadradas no conceito de
empresa estatal dependente na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) As empresas sob controle direto da União, que recebam no exercício
financeiro recursos do Tesouro a título de aumento de participação acionária,
deverão integrar os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli169Gabarito: E
Questão 42(ESAF/CVM/2010) Nos termos da Constituição Federal, é correto
afirmar que:
a) o Plano Plurianual possui status de lei complementar.
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o orçamento
fiscal, o orçamento de investimento das estatais e o orçamento da
seguridade social.
c) o Poder Executivo deve publicar, até trinta dias após o
encerramento de cada trimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.
d) o Plano Plurianual compreende as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para
o exercício financeiro subsequente.
e) os orçamentos fiscal e de investimento das estatais possuem,
entre outras, a função de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério populacional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli170Gabarito: E
Fase 5: Prazos Gerais dos Instrumentos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli171
Prazos Instrumentos de Planejamento
CF/1988
ADCT. Art. 35. [...]
•2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º, I e II , serão obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido
para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli172
Prazos Instrumentos de Planejamento
CF/1988
Art. 165. [...]
§ 9º - Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos,
a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da
administração direta e indireta bem como condições para a
instituição e funcionamento de fundos;
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver
impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar
e limitação das programações de caráter obrigatório, para a
realização do disposto no § 11 do art. 166.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
173
Penalidade administrativa para a não
aprovação da LDO
Seção VI – Das Reuniões
•Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á,
anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a
17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem
a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli174
Obs: Cada sessão legislativa é composta de dois períodos
legislativos, sendo um em cada semestre, que são
intercalados pelos recessos parlamentares.
Prazos de envio e devolução dos instrumentos
de planejamento
Instrumento Encaminhamento ao
Congresso Nacional
Devolução para
Sanção
LOA 31/08
(4 meses antes)
22/12
LDO 15/04
(8 meses e meio antes)
17/07
(término do 1º
período legislativo)
PPA 31/08
(4 meses antes)
22/12
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli175
PPA
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli176
LDO
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli177
LOA
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli178
Relação entre os instrumentos de Planejamento
179
Relação entre os instrumentos de Planejamento
180
Integração entre os instrumentos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli181
Questões 43 a 45
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli182
43. (Cespe/IPEA/2008) O Poder Executivo Federal tem o dever de,
até 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, enviar ao
Congresso Nacional a proposta de LDO.
44. (Cespe/PGE-PI/2014/Procurador) No âmbito estadual, a
amplitude do prazo de vigência do PPA coincide com a amplitude do
mandato de governador, ou seja, quatro anos.
45. (Cespe/2014/ICMBio) O período de vigência do plano plurianual
(PPA) coincide com o período de vigência do mandato do chefe do
Poder Executivo.
43. Gabarito: Errado
44. Gabarito: Certo
45. Gabarito: Errado
Questões 46
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli183
(ESAF/SUSEP/2010) A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da
lei que institui o Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
e da Lei Orçamentária Anual – LOA, é correto afirmar:
a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do
exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA
deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício.
b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses
antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser
devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão
legislativa.
c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses
antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles.
d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao
Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, exceto no
último ano de mandato do titular do executivo.
e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional
até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
Gabarito: B
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem PresidencialPPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo doPlano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todosos instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formasde abertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal(tributária) e cambial.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli184
Créditos Adicionais:Mecanismos retificadores
Créditos
Adicionais
Créditos
Suplementares
Créditos
Especiais
Créditos
Extraordinários
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli185
Créditos Adicionais: Dicas
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
186
1.Diferenciar os tipos de créditos adicionais;
2.Diferenciar as formas de abertura dos créditos
adicionais;
3.Diferenciar as fontes de abertura dos créditos
adicionais;
4.Para todas as dicas ler pelo menos 2 vezes os artigos
que as embasam.
Discussão sobre tema de discursiva em AFO:
EPE- Cesgrario - 2008
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 187
O gestor de determinada autarquia federal necessita de recursos adicionais para viabilizar gasto público não previsto no orçamento inicial. Para tanto, solicitou a abertura de crédito adicional. Ao avaliar os recursos disponíveis, deparou-se com o seguinte:
- de uma receita prevista, até o mês de agosto, de R$ 140.000,00, já haviam sido arrecadados R$ 180.000,00, mas estimou-se que, no restante do exercício, deixariam de ser arrecadados R$ 20.000,00;
- já havia sido aberto um crédito extraordinário de R$ 7.000,00;-o balanço patrimonial do exercício anterior apresentou R$ 12.000,00 no
passivo e R$ 25.000,00 de superávit financeiro;-está sendo reaberto um crédito especial de R$ 15.000,00, autorizado no
mês de outubro do exercício anterior;- obteve-se um empréstimo de R$ 20.000,00 para fazer face às novas
despesas;- R$ 10.000,00, em dotações não mais utilizáveis, foram anulados.Com base no exposto,a) identifique o tipo de crédito adicional a ser utilizado (item 1).b) conceitue e identifique a finalidade das espécies de créditos adicionais
previstos na legislação pertinente (item 2).c) demonstre o cálculo e apresente o valor disponível para abertura do
crédito adicional solicitado no enunciado (item 3).
Fase 1: Conceitos constantes na lei
4320/1964.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli188
Lei 4320/64
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I- suplementares, os destinados a reforço de dotação
orçamentária;
II- especiais, os destinados a despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica;
III- extraordinários, os destinados a despesas
urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública.
189Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64: Forma de abertura regra geral
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão
autorizados por lei e abertos por decreto
executivo.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e
especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida
de exposição justificativa.
190Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por
decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo.
Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao
exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa
disposição legal em contrário, quanto aos especiais e
extraordinários.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a
importância, a espécie do mesmo e a classificação da
despesa, até onde for possível.
191Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Fase 2: Conceitos conforme a Legislação
Federal.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli192
MTO/2015: Créditos Extraordinários
São os destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou
calamidade pública, conforme art. 167 CF/88. Serão
abertos por Medida Provisória, no caso federal, e
por decreto do Poder Executivo para os demais
entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder
Legislativo.
193Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 165
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de
créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei.
Art. 166[...]
§ 8º - Os RECURSOS que, em decorrência de VETO,
EMENDA OU REJEIÇÃO do projeto de lei orçamentária anual,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.194
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 167. São vedados: [...]
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por MAIORIA ABSOLUTA;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes
[...]
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subseqüente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário SOMENTE será admitida para
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, COMO as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no
art. 62(Medida provisória) .
195Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues
até o dia 20 de cada mês, em DUODÉCIMOS, na forma da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa
e financeira.
[...]§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá
haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a
abertura de créditos suplementares ou especiais.
196Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente,
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.
[...] § 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não
poderá haver a realização de despesas ou a assunção de
obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas,
mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais.
197Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Créditos Adicionais na CF/88
Art. 100. à exceção dos créditos de natureza
alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda
Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença
judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica
de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos
adicionais abertos para este fim.
198Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questões 47 a 4947.(Cespe/IPEA/2008) Estará violando norma constitucional o administrador público que abrir créditos suplementares ou extraordinários sem a indicação de recursos correspondentes.
48.(Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em decorrência de uma crise cambial, uma série de obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira tenham ultrapassado em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa finalidade. Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário.
49. (Cespe/2014/PGE-PI) Os créditos adicionais, que incluem as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos especiais e extraordinários.
199Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli47. Gabarito: Errado
48. Gabarito: Errado
49. Gabarito: Certo
Questão 50
(Cespe/2014/TCDF/Técnico) Caso o governo federal
precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente,
por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas
do desabamento de uma ponte em rodovia federal,
poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de
medida provisória.
200Prof. M. Sc. Giovanni PacelliGabarito: Certo
Fase 3: Fontes de Créditos Adicionais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli201
Lei 4320/64: Fontes para Créditos Adicionais
Art.43. [...]
•§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo,desde que não comprometidos:
I - o superávit financeiro apurado em balançopatrimonial do exercício anterior;
II - os provenientes de excesso de arrecadação;
III - os resultantes de anulação parcial ou total dedotações orçamentárias ou de créditos adicionais,autorizados em Lei;
IV - o produto de operações de credito autorizadas,em forma que juridicamente possibilite ao poderexecutivo realizá-las.
202Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Lei 4320/64
•§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença
positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.
•§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins
deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada,
considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
•§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis,
provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a
importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício.
203Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Cálculo do Superávit Financeiro
Superávit Financeiro:
Ativo Financeiro (31 de Dez de 2000)
- Passivo Financeiro (31 de Dez de 2000)
= X
- Saldos de créditos especiais ou extraordináriosabertos após 1º de setembro de 2000 semoperações de Crédito vinculadas aos mesmos.
=Superávit Financeiro de 2000 que pode ser utilizadoem 2001 para abertura de créditos adicionais
204Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Cálculo do Excesso de Arrecadação
Excesso de Arrecadação:
Receita Arrecadada em 2001
- Receita Estimada em 2001
= X
+Tendência do Exercício
- Créditos extraordinários abertos no exercício(2001)
=Excesso de Arrecadação
205Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Outras Fontes de Recursos para Créditos
AdicionaisPortaria 163/01 MF e SOF
• Art. 8º A dotação global denominada “Reserva de
Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-
Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das
demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de
recursos para abertura de créditos adicionais e para o
atendimento ao disposto no art. 5o, inciso III, da Lei
Complementar no 101, de 2000, sob coordenação do
órgão responsável pela sua destinação, será identificada
nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código
“99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às classificações
por função e subfunção e estrutura programática, onde o “x”
representa a codificação da ação e o respectivo
detalhamento.206
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Outras Fontes de Recursos para créditos
especiais ou suplementares
CF/88
Art. 166 [..]
§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto,
emenda ou REJEIÇÃO do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas
correspondentes poderão ser utilizados, conforme o
caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica
autorização legislativa.
207Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Características Suplementar Especial Extraordinário
Autorização Projetos de Lei (PL) Não requer PL, atual
Medida Provisória (MP)
CF Art. 167 § 3º
Abertura Decretos do Poder Executivo,
porém para o Executivo pela lei
13.080/15 dispensada esta fase
Decreto do Poder
Executivo: E,DF e M
(Lei 4320)
MP: União (CF)
Vigência Exercício
Financeiro(EF)
EF. Se promulgado nos 4 últimos meses
do EF, pode ser reaberto no EF seguinte
Finalidade Reforço de
Dotação
Nova dotação
específica
Despesas urgentes e
imprevisíveis
Recursos Requer a indicação de recursos
disponíveis para a abertura
Pode dispensar a
indicação de recursos na
abertura
Créditos Adicionais: quadro resumo
208
Questões 51 e 52
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli209
51. (Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em um órgão público,
pouco antes do final do exercício, se verifique ter havido
excesso de arrecadação de R$ 500 mil, hajam sido abertos
créditos extraordinários de R$ 50 mil, tenha havido economia
de despesas de R$ 150 mil e que dotações de R$ 200 mil
possam ser canceladas. Diante dessa situação, caso esse
órgão pleiteie crédito especial, este poderá atingir o valor de R$
800 mil.
52. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/Orçamento) Os créditos
adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor
global do orçamento aprovado.
46. Gabarito: Errado
47. Gabarito: Errado
Questão 53
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli210
Gabarito: A
Fase 4: Exemplos de Créditos Adicionais
e Curiosidade Adicional.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli211
Exemplo de Crédito Extraordinário
Art. 1o Fica aberto crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Saúde e dos
Transportes, no valor global de R$ 2.168.172.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta
e oito milhões, cento e setenta e dois mil reais), para atender à programação
constante do Anexo desta Lei.
Art. 2o Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1o decorrem
de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de
2008, sendo:
I - R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) de Recursos Ordinários;
II - R$ 3.050.000,00 (três milhões e cinqüenta mil reais) de Recursos Próprios Não-
Financeiros; e
III - R$ 2.163.122.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta e três milhões, cento e vinte
e dois mil reais) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Congresso Nacional, em 30 de outubro de 2009, 188º da Independência e 121º da
República
LEI Nº 12.215, DE 11 DE MARÇO DE 2010
Conversão da Medida Provisória nº 469, de 2009
212Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Exemplo de Crédito Especial
•Art. 1º Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Lei nº
11.897, de 30 de dezembro de 2008), em favor da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República, do
Ministério Público da União e do Ministério da Pesca e Aquicultura, crédito especial no
valor global de R$ 293.272.036,00 (duzentos e noventa e três milhões, duzentos e setenta
e dois mil, trinta e seis reais), para atender à programação constante do Anexo I desta Lei.
Art. 2º Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de:
I - superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2008,
relativo a Recursos Ordinários, no valor de R$ 515.730,00 (quinhentos e quinze mil,
setecentos e trinta reais);
II - excesso de arrecadação de Recursos Próprios Não-Financeiros, no valor de R$
2.898.682,00 (dois milhões, oitocentos e noventa e oito mil, seiscentos e oitenta e dois
reais); e
III - anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 289.857.624,00 (duzentos e
oitenta e nove milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil, seiscentos e vinte e quatro
reais), conforme indicado no Anexo II desta Lei.
Art. 3º O Plano Plurianual 2008-2011 passa a incorporar as alterações constantes do
Anexo III desta Lei, em conformidade com o art. 15, § 5º, da Lei nº 11.653, de 7 de abril
de 2008.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LEI Nº 12.185, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009
213
É possível a solicitação de créditos adicionais
pelos demais poderes?
Lei 13.080/2015
Art. 39. [...]
§9. Os projetos de lei referentes a créditos suplementares ou
especiais solicitados pelos órgãos dos Poderes Legislativo
e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria
Pública da União, com indicação dos recursos
compensatórios, exceto se destinados a pessoal, benefícios
aos servidores e seus dependentes, sentenças judiciais e
dívida, serão encaminhados ao Congresso Nacional no
prazo de até trinta dias, a contar do recebimento, pela
Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, do parecer a que se
refere o art. 41.214
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
É possível a abertura de créditos adicionais pelos
demais poderes?
Lei 13.080/2015
Art. 40. As propostas de abertura de créditos
suplementares autorizados na Lei Orçamentária de
2015, ressalvado o disposto nos §§ 1o e 5o, serão
submetidas ao Presidente da República,
acompanhadas de exposição de motivos que inclua a
justificativa e a indicação dos efeitos dos
cancelamentos de dotações, observado o disposto
no § 5o do art. 39.
215Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
É possível a abertura de créditos adicionais pelos demais poderes?
§ 1o Os créditos a que se refere o caput, com indicação de recursos
compensatórios dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, nos termos do
inciso III do § 1o do art. 43 da Lei no 4.320 (cancelamento de dotações), de
1964, serão abertos, no âmbito desses Poderes e Órgãos, observados os
procedimentos estabelecidos pela Secretaria de Orçamento Federal do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o disposto no § 2o deste
artigo, por atos:
I - dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do
Tribunal de Contas da União;
II - dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Conselho Nacional de
Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios; e
III - do Procurador-Geral da República, do Presidente do Conselho Nacional
do Ministério Público e do Defensor Público-Geral Federal.
216
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
É possível a REabertura de créditos adicionais
pelos demais poderes?
Art. 47. A reabertura dos créditos especiais e extraordinários,
conforme disposto no § 2o do art. 167 da Constituição Federal,
será efetivada, se necessária, mediante ato próprio de cada
Poder, do Ministério Público da União e da Defensoria
Pública da União, até 15 de fevereiro de 2015, observado o
disposto no art. 43.
§ 1º Os créditos reabertos na forma deste artigo serão incluídos
no SIAFI, exclusivamente, por intermédio de transmissão de
dados do SIOP.
217Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
É possível a abertura de créditos adicionais por
Ministro?
Art. 40. [...]
§ 6º O Presidente da República poderá delegar, no
âmbito do Poder Executivo, aos Ministros de
Estado, a abertura dos créditos suplementares a que
se refere o caput deste artigo (créditos
suplementares cuja fonte seja o cancelamento de
dotações).
218Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli
Questão 54
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli219
Gabarito: Errado
(Cespe/2014/DPF/Agente) Considere que, na fronteiraentre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membrosdas forças de segurança brasileira e traficantestenham demandado operações extras da PolíciaFederal na região e que, apesar de o orçamentoprever recursos para essas operações, eles não sejamsuficientes para financiá-las. Nessa situação, osrecursos adicionais necessários devem ser providospor meio da abertura de créditos extraordinários.
Questão 55
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli220
Gabarito: B
(CGU/2008/Área geral) Ao longo do exercício financeiro, pode ocorrer a necessidade
de abertura de créditos adicionais para cobrir despesas não-computadas ou
insuficientemente dotadas. Com base na legislação vigente, relativa a esse assunto,
identifique a opção incorreta.
a) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição justificada.
b) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro em que
foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anualidade.
c) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal.
d) Terão vigência até o final do exercício financeiro os créditos extraordinários cujo ato
de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses do exercício
financeiro.
e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se recursos
disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das
diferenças, acumuladas
mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a
tendência do exercício.
Questão 56
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli221
Gabarito: B
(ESAF/STN/AFC/2008) Assinale a opção correta, a respeito dos créditos
adicionais.
a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de
arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária
Anual.
b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos
remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos
quatro meses do exercício.
c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é
dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública.
d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para
serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública.
e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos
adicionais.
Questão 57
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli222
Gabarito: A
(ESAF/SRF/Analista Tributário/2009) Assinale a opção falsa a respeito dos
créditos adicionais.
a) A abertura de crédito suplementar está condicionada à existência de
despesa já pré-empenhada no exercício.
b) A abertura de créditos especiais exige a indicação da fonte dos
recursos.
c) Os créditos adicionais aumentam a disponibilidade de crédito para a
emissão de empenho ou descentralização.
d) É permitida a reabertura de créditos especiais e extraordinários no
exercício seguinte ao da abertura.
e) Créditos extraordinários têm sua abertura submetida a restrições de
natureza constitucional.
Tópico 21.Plano Plurianual: conceito e atribuições; Lei12593/2012; Decreto 7866/2012; Mensagem PresidencialPPA 2012-2015; As razões da mudança no modelo doPlano Plurianual;
2.LDO: caracterização, conteúdo; anexos (AMF; ARF;Específico da União);
3.LOA: caracterização, conteúdo, prazos gerais de todosos instrumentos; anexos;
4.Créditos Adicionais: conceitos, finalidades, formas deabertura no âmbito federal, estadual e municipal;
5.A relação do orçamento com as políticas fiscal(tributária) e cambial.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli223
Política Fiscal
Coordenação da tributação, dívida pública e
despesas governamentais, com o objetivo de
promover o desenvolvimento e a estabilização da
economia. Opera, basicamente, através de três
esquemas: via tributo sobre a renda e produção, via
incentivos e abatimentos fiscais.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli224
Política Monetária
Controle do sistema bancário e monetário exercido
pelo governo, com a finalidade de propiciar
estabilidade para o valor da moeda, equilíbrio no
balanço de pagamentos, pleno emprego e outros
objetivos correlatos.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli225
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli226
Relação do Orçamento com as Políticas
Política Fiscal
Situação
Recessiva
Alto nível
de Inflação
ou excesso
de demanda
Diretamente:
Aumento nos gastos
públicos em consumo
e investimento
Indiretamente:
Redução na alíquota
dos impostos
Diminuição
dos gastos
Aumento da
Alíquota dos impostos
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli227
Política Monetária
Situação
Recessiva
Alto nível
de Inflação
ou excesso
de demanda
Redução da Taxa
de Juros: crescimento
da demanda agregada
e da renda nacional
Aumento da
Taxa de juros:
Diminuição da
demanda agregada
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli228
Resumo dessa Relação
1. Se a economia está em recessão o PIB diminui e
diminui a arrecadação o que pode gerar déficits
no orçamento.
2. Se a inflação ameaça aumentar acima da meta, o
Governo tenderá a gastar mais recursos que o
previsto. A fim de evitar isso, ele utiliza-se do
aumento da taxa de juros para coibir tal ameaça.
3. O governo também pode combater a inflação
comprando menos. Porém, isso pode gerar
recessão e diminuição do PIB.
Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli229
Até a próxima aula.
Refaça os exercícios vistos.
Na medida do possível tente ler os slides antes
da aula. Isso vai aumentar seu rendimento.
Cordialmente, Prof. Msc. Giovanni Pacelli
230
Frase de Reflexão
231
Sua vontade tem que ser maior que sua
melhor desculpa.
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