UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Disciplina: Eletrotécnica Geral Turma: 03
Professor: Luis Reyes Rosales Montero
Aluno: Fábio George Nogueira Cruz Matrícula: 110110746
Curso: Engenharia Química
Campina Grande, 16 de Julho de 2013
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL
Trabalho desenvolvido pelo professor Dr. Luis Reyes
Rosales Montero para o projeto de instalação
elétrica de uma residência de acordo com a base
teórica explanada em sala de aula e seguindo
normas estabelecidas pela NDU 01.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
2. OBJETIVOS................................................................................................................5
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO.................................................................................5
4. MEMORIAL DESCRITIVO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA.............................................11
4.1. Iluminação.......................................................................................................11
4.2. Tomadas..........................................................................................................11
4.3. Divisão das instalações....................................................................................12
4.4. Dimensionamento de condutores...................................................................13
4.5. Dimensionamento de eletrodutos..................................................................13
4.5. Disjuntores......................................................................................................14
5. MEMORIAL DE CÁLCULOS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA..........................................16
5.1. Lâmpadas........................................................................................................16
5.2. Tomadas..........................................................................................................18
5.3. Determinação da potência ativa.....................................................................24
5.4. Cálculo da demanda........................................................................................25
5.5. Distribuição dos circuitos................................................................................34
5.6. Padrão de entrada...........................................................................................40
6. CONCLUSÃO...........................................................................................................42
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................42
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1. INTRODUÇÃO
Os avanços tecnológicos dos últimos séculos se mostraram de extrema
importância para a sociedade moderna. Equipamentos eletroeletrônicos, como
computador, televisão, aparelhos de som, condicionadores de ar, aquecedores e
diversos outros equipamentos só existem graças à energia elétrica.
A energia elétrica é a capacidade de uma corrente elétrica realizar trabalho.
Essa forma de energia pode ser obtida através da energia química ou da energia
mecânica. Através de turbinas e geradores que transformam essas formas de energia
em energia elétrica. Ela é obtida através da aplicação de uma diferença de potencial
entre dois pontos de um condutor, gerando uma corrente elétrica entre seus
terminais. Hoje em dia a energia elétrica é a principal fonte de energia do mundo.
A energia elétrica é produzida a partir da energia mecânica de rotação de um
eixo de uma turbina que movimenta um gerador. Esta rotação é causada por
diferentes fontes primárias, como por exemplo, a força da água que cai (hidráulica), a
força do vapor (térmica) que pode ter origem na queimado carvão, óleo combustível
ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
A Rede de Distribuição recebe a energia elétrica em um nível de tensão
adequado à sua distribuição por toda a cidade, porém, inadequada para sua utilização
imediata para a maioria dos consumidores. Assim, os transformadores instalados nos
postes das cidades fornecem a energia elétrica diretamente para as residências, para o
comércio e outros locais de consumo, no nível de tensão (127/220 Volts, por exemplo),
adequado à utilização.
Após a distribuição da energia elétrica é necessário um planejamento para
instalação elétrica numa determinada residência. Uma instalação elétrica é definida
pelo conjunto de materiais e componentes elétricos essenciais ao funcionamento de
um circuito ou sistema elétrico. As instalações elétricas são projetadas de acordo com
normas e regulamentações definidas, principalmente, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas, ABNT e normas das concessionárias locais. A legislação pertinente
visa a observâncias de determinados aspectos, bem como, segurança, eficiência e
qualidade energética, etc.
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2. OBJETIVOS
Desenhar a planta arquitetônica da residência;
Desenvolver o projeto das instalações elétricas de acordo com os modelos
apresentados na sala de aula;
Calcular a demanda de energia necessária para a residência projetada;
Apresentar o balanço econômico da residência;
Desenvolver o projeto com base na norma NDU001 da Energisa,
concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na Paraíba;
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O presente trabalho consiste na elaboração de um projeto referente às
instalações elétricas de uma residência. A residência foi dividida em três setores para
melhor entendimento: área externa, térreo e 1º andar. As especificações do que cada
região contém são mostradas na Tabela 1.
Tabela 1- Divisão da área residencial em setores.
Área externa Térreo 1º AndarPiscina Garagem Quarto 2
Área de lazer (redário, sinuca, etc.)
Varanda 1 Banheiro 2
Churrasqueira Sala de estar Quarto 3Banheiro externo Sala de jantar Banheiro 3
Sala de TV Quarto 4Cozinha Banheiro 4
Despensa Sala de estudosBanheiro interno Escritório
Dependência da secretária Varanda 2Banheiro da secretária Corredor 2
Quarto 1Banheiro 1
Área de serviçoCorredor 1
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A proposta de trabalho consiste em uma residência com um terreno com
dimensão de 24x30 metros. A residência a ser construída se localiza na Rua João Julião
Martins N 642, Universitário, CEP: 58429-100, Campina Grande-PB.
As plantas arquitetônicas da residência (térreo, área externa e primeiro andar)
e planta de localização encontram-se apresentadas nas figuras a seguir.
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Figura 1- Localização da residência
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Figura 2- Planta baixa do térreo
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Figura 3- Planta baixa da área externa
11
Figura 4- Planta baixa do 1º andar
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4. MEMORIAL DESCRITIVO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
4.1. Iluminação
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais é previsto pelo
menos um ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA, comandado por
um interruptor de parede. Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a
6m² deverá ser prevista uma carga de pelo menos 100 VA e com área superior a 6 m²,
acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
É importante ressaltar que os valores apurados correspondem à potência
destinada à iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, e não
necessariamente à potência nominal das lâmpadas.
4.2. Tomadas
Nas unidades residências e em acomodações de hotéis, motéis similares, o
numero de tomadas de uso geral (TUG) deve ser fixado de acordo com o seguinte
critério:
em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;
em cozinhas, áreas de serviço, lavadeiras e locais análogos, no mínimo uma
tomada para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima de cada bancada
com largura igual ou superior a 0.30 m;
em subsolos, garagens, sótão e locais análogos , deve ser prevista no mínimo
uma tomada e atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA;
nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6m², pelo
menos uma tomada; se a área for maior que 6m², pelo menos uma tomada para cada
5m, ou fração de perímetro, espaçada tão uniformemente quanto o possível.
Às tomadas de uso específico (TUE) deverá ser atribuída a uma potência igual à
potência nominal do equipamento a ser alimentado. A quantidade de TUE é
estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que sabidamente vão
estar fixos em uma dada posição no ambiente. As TUE’s são destinadas à ligação de
equipamentos fixos e estacionários.
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Quando não for conhecida a potencia do equipamento a ser alimentado,
deverá se atribuir à tomada uma potência igual à potência nominal do equipamento
mais potente com a possibilidade de ser ligado, ou potência determinada a partir da
corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito. Tomadas de uso
específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o
equipamento a ser alimentado. Cada aparelho deve possuir sua tomada ou circuito.
4.3. Divisão das instalações
Chama-se de circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos
mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor).
Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o
melhor equilíbrio de cargas entre as fases.
Em unidades residências são permitidos pontos de iluminação e tomadas em
um mesmo circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem
constituir um ou mais circuitos independentes.
Toda instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a: limitar as
consequências de problemas na instalação elétrica, a qual provocará seccionamento
do circuito defeituoso; facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; evitar os
perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por exemplo, no caso
de iluminação.
Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência
igual ou superior a 1500 VA ou aparelhos de ar condicionado, sendo permitida a
alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um só circuito. As
proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência
podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num
quadro separado;
Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro. Em lojas, residências e
escritórios, os circuitos de distribuição devem obedecer às seguintes prescrições
mínimas:
residências: 1 circuito para cada 60 m² ou fração;
lojas e escritórios: 1 circuito para cada 50 m² ou fração.
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4.4. Dimensionamento de condutores
O termo condutor elétrico representa o produto destinado ao transporte de
corrente elétrica e tem como mais comuns exemplos os fios e cabos elétricos. Um fio é
um condutor sólido, maciço e provido de isolação. Cabo é o conjunto de fios reunidos.
Os condutores devem ter flexibilidade suficiente para passar dentro dos
eletrodutos e suportar a passagem por curvas até chegar ao destino final. Outro fato
relevante é a durabilidade dos condutores que, no geral, são projetados para suportar
mais de 25 anos. A durabilidade também está ligada à temperatura, uma vez que, para
cada 5 ºC de temperatura, acima do limite admitido, reduz quase pela metade a vida
útil deste condutor.
Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a seção padronizada (bitola
dos condutores deste circuito, de forma a garantir que a corrente calculada para ele
possa circular pelos cabos, por um tempo ilimitado, sem que ocorra
superaquecimento.
4.5. Dimensionamento de eletrodutos
Dimensionar eletrodutos é determinar o tamanho nominal do eletroduto para
cada trecho da instalação. O tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro externo
dele expresso em mm. O tamanho dos eletrodutos deve ser de um diâmetro suficiente
para que todos os condutores possam ser facilmente instalados ou retirados, assim, é
obrigatório que os condutores não ocupem mais que 40% da área útil dos eletrodutos.
Para dimensionar os eletrodutos deve-se conhecer o número de condutores
que vão passar pelo eletroduto e a maior seção deles. Um exemplo pode ser obtido a
partir da tabela a seguir.
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Tabela 2 – Dimensionamento de eletrodutos
4.6. Disjuntores
Um dos dispositivos de proteção que se encontra no quadro de distribuição é o
disjuntor termomagnético (DTM). Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que
oferecem proteção aos condutores do circuito e permitem manobra manual. A
proteção aos condutores deve-se ao fato do disjuntor desligar automaticamente
quando acontece uma sobrecorrente provocada por um curto-circuito ou sobrecarga.
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A operação manual acontece através de um interruptor que secciona somente o
circuito necessário para manutenção.
No quadro de distribuição encontram-se também o disjuntor diferencial
residual (DR) e o interruptor diferencial residual (IDR). O dispositivo diferencial residual
protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto ou indireto
e os condutores do circuito contra sobrecarga e curto-circuito. O interruptor
diferencial residual é o dispositivo que liga e desliga, manualmente, o circuito e
protege as pessoas contra choques elétricos.
Dimensionar o disjuntor (proteção) é determinar o valor da corrente nominal
do disjuntor de tal forma que se garanta que os condutores da instalação não sofram
danos por aquecimento excessivo provocado por sobrecorrente ou curto-circuito.
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5. MEMORIAL DE CÁLCULOS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
5.1. Lâmpadas
A partir da área de cada cômodo pode-se determinar a potência requerida para
a iluminação de toda a residência. A tabela abaixo ilustra a distribuição realizada da
potência de iluminação de cada pavimento. Considerou-se a utilização de lâmpadas
fluorescentes devido à preocupação ambiental.
Tabela 3 – Distribuição de iluminação para o térreo
Cômodo Área (m2)Potência aparente
Potência de Iluminação (VA)
Quantidade de lâmpadas
Quant.100 VA
Quant.60 VA
Garagem 42 1 9 640 4x160 VA
Varanda 1 26 1 5 4002x 120 VA1x 160 VA
Sala de estar 64 1 14 940 4x240 VA
Sala de jantar 24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Sala de TV 18 1 3 2801x 120 VA1x 160 VA
Cozinha 24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Despensa 4 1 0 100 1x 100 VABanheiro interno 12 1 1 160 1x 160 VADependência da
secretária16 1 2 220 1x 120 VA
1x 100 VABanheiro da secretária
8 1 0 100 1x 100 VA
Quarto 1 24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Banheiro 1 12 1 1 160 1x 160 VA
Área de serviço 18 1 3 2801x 120 VA1x 160 VA
Corredor 1 18 1 3 2801x 120 VA1x 160 VA
TOTAL 4580Tabela 4 – Distribuição de iluminação para o 1º andar
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Cômodo Área (m2)Potência aparente
Potência de Iluminação (VA)
Quantidade de lâmpadas
Quant.100 VA
Quant.60 VA
Quarto 224 1 4 340
2x 120 VA1x 100 VA
Banheiro 2 12 1 1 160 1x 160 VAQuarto 3
24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Banheiro 3 12 1 1 160 1x 160 VAQuarto 4
24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Banheiro 4 12 1 1 160 1x 160 VASala de estudos
24 1 4 3402x 120 VA1x 100 VA
Escritório24 1 4 340
2x 120 VA1x 100 VA
Varanda 2 28 1 5 400 4x 100 VACorredor 2 28 1 5 400 4x 100 VA
TOTAL 2980
A iluminação da área externa não segue critérios como os da área interna. A
distribuição da iluminação da área externa ficou, então, a critério do projetista e do
cliente.
Tabela 5 – Distribuição de iluminação para a área externa
Cômodo Área (m2)Potência aparente
Potência de Iluminação (VA)
Quantidade de lâmpadas
Quant.100 VA
Quant.60 VA
Área de lazer 18 1 3 2801x 120 VA1x 160 VA
Churrasqueira 6 1 0 100 1x 100 VA
Banheiro externo 6 1 0 100 1x 100 VAIluminação
externa1200 12x 100 VA
TOTAL 16805.2. Tomadas
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A distribuição de tomadas seguiu as normas e critérios estabelecidos para
projetos residenciais. Considerando a existência de tomadas de uso geral (TUG’s) e as
tomadas de uso específico (TUE’s) obteve-se a seguinte distribuição para cada
pavimento desta residência.
Para a determinação das potências do chuveiro elétrico e do ar condicionado
instalados em alguns cômodos da casa, foi levado em conta o último número da
matricula de cada aluno, no meu caso 109110686 desta maneira o ar condicionado e o
chuveiro elétrico da minha residência possuía 10500 BTU's e 6000 W, respectivamente
de acordo com as tabelas descritas abaixo.
A potência mínima de pontos de tomadas de uso geral segue a seguinte regra:
Para banheiros, cozinhas, áreas de serviço e locais semelhantes: atribuir 600
VA por ponto de tomada para até 3 tomadas e atribuir 100 VA para as excedentes;
Para os demais cômodos: atribuir 100 VA por ponto de tomada.
As potências das tomadas de uso específico representam as próprias potências
ativas.
Tabela 6 – Potência do ar condicionado de acordo com o término da matrícula
Último número Potência (Btu)
0 60001 71002 75003 85004 90005 100006 105007 110008 120009 14000
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Tabela 7 – Potência chuveiro elétrico de acordo com o término da matrícula
Último número Potência (W)
0 30001 35002 40003 45004 50005 55006 60007 65008 70009 7500
A seguir estão expressas as tabelas demonstrando as tomadas utilizadas em
todo o projeto residencial.
Tabela 8 – Distribuição de tomadas no térreo
CômodoPerímetro
(m)
TUE TUG
Discriminação Quant.Pot. (VA)
Quant.Pot. (VA)
Garagem 26 2 200Varanda 1 30 6 600
Sala de estar 32 7 700Sala de jantar 20 4 400
Sala de TV 18 4 400
Cozinha 20Geladeira triplex
430 L1 167
6 2100Micro-ondas 1 1333
Despensa 8 1 100Banheiro interno
12 Chuveiro elétrico 1 6000 1 600
Quarto da secretária
16 4 400
Banheiro da secretária
12 1 600
Quarto 1 20 Ar condicionado 1 1824 4 400Banheiro 1 16 Chuveiro elétrico 1 6000 1 600
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Área de serviço 14Máquina de lavar
roupa1 1111 4 1900
Corredor 1 22 5 500TOTAL 16435 9500
Tabela 9 – Distribuição de tomadas no 1° andar
CômodoPerímetro
(m)
TUE TUG
Discriminação Quant.Pot. (VA)
Quant.Pot. (VA)
Quarto 2 20 Ar condicionado 1 1824 4 400Banheiro 2 16 Chuveiro elétrico 1 6000 1 600Quarto 3 20 Ar condicionado 1 1824 4 400
Banheiro 3 16 Chuveiro elétrico 1 6000 1 600Quarto 4 20 Ar condicionado 1 1824 4 400
Banheiro 4 16 Chuveiro elétrico 1 6000 1 600Sala de estudos
20 Ar condicionado 1 1824 4 400
Escritório 20 Ar condicionado 1 1824 4 400Varanda 2 30 6 600Corredor 2 28 6 600
TOTAL 27120 5000
Tabela 10 – Distribuição de tomadas na área externa
CômodoPerímetro
(m)
TUE TUG
Discriminação Quant.Pot. (VA)
Quant.Pot. (VA)
Região externa 108
Motor de piscina 1 613
3 300Motor do portão elétrico
1 204
Bomba d’água 2 CV 1 1732Área de lazer 9 1 100Churrasqueira 7 1 100
Banheiro externo
10 1 600
TOTAL 2549 1100
A seguir são demonstradas as plantas para o térreo, 1° andar e área externa,
acrescentadas dos pontos de iluminação e tomadas utilizadas.
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Figura 5- Planta com iluminação e tomadas para o térreo
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Figura 6- Planta com iluminação e tomadas para o 1º andar
24
Figura 7- Planta com iluminação e tomadas para a área externa
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5.3. Determinação da potência ativa
Em projetos de instalação elétrica residencial, os cálculos efetuados são
baseados na potência aparente e potência ativa. Portanto, é importante conhecer a
relação entre elas para determinação do fator de potência. A potência ativa representa
parte da potência aparente, em que uma determinada porcentagem é transformada
em potência do tipo mecânica, térmica ou luminosa. Esta porcentagem é denominado
fator de potência.
Para utilização nos cálculos do projeto elétrico considera-se o fator de potência
igual a 1,0 para iluminação e 0,8 para tomadas de uso geral. Assim, ao afirmar que o
fator de potência é 1,0, significa que toda a potência aparente é transformada em
potência ativa. Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tais
como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, fogão elétrico, etc.
O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências
mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas, possibilitando assim determinar
a potência total prevista para a instalação elétrica residencial.
Tabela 11 – Cálculo da potência ativa para iluminação
PavimentoFator de potência
Potência de iluminação (VA) Potência de iluminação (W)
Térreo 1 4580 45801º andar 1 2980 2980
Área externa 1 1680 1680TOTAL 9240 9240
Tabela 12 – Cálculo da potência ativa para tomadas de uso geral
PavimentoFator de potência
Potência de PTUG’s (VA) Potência de iluminação (W)
Térreo 0,8 9500 76001º andar 0,8 5000 4000
Área externa 0,8 1100 880TOTAL 15600 12480
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As potências das tomadas de uso específico representam as próprias potências
ativas.
Tabela 13 – Cálculo da potência ativa para tomadas de uso específico
Pavimento Potência de iluminação (W)
Térreo 164351º andar 27120
Área externa 2549TOTAL 46104
A potência ativa total pode ser expressa a partir da seguinte relação:
Potativa total=Potativailuminação+Pot ativaPTUG ' s+Pot ativaPTUE ' s
Potativa total=¿ 9240 + 12480 + 46104
Potativa total=¿ 67824 W
5.4. Cálculo da demanda por fases
O fator de demanda representa uma porcentagem do quanto as potências
previstas serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da
instalação. Isto é feito para não superdimensionar os componentes do circuito de
distribuição, tendo em vista que em uma residência nem todas as lâmpadas e pontos
de tomada são utilizadas ao mesmo tempo.
De acordo com a norma NDU01, para iluminação e pequenos aparelhos, o
fator de demanda pode ser expresso de acordo com a seguinte tabela:
Tabela 14 – Fator de demanda para iluminação e pequenos aparelhos
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A demanda provável do consumidor, de acordo com as normas estabelecidas
na NDU 01, é calculada pela seguinte expressão:
D (kW )=D (kVA ) x0,92
Onde:
D (kVA )=(d1+d 2+d 3+d 4+d5+d6+d 7)
Sendo:
d1 (kVA) = Demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme fatores de
demanda da Tabela 02 (NDU 01).
d2 (kVA) = Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros,
aquecedores, torneiras, etc.) calculada conforme Tabela 03 (NDU 01).
d3 (kVA) = Demanda secador de roupa, forno de microondas máquina de lavar
louça e hidro massagem calculada conforme Tabela 04 (NDU 01).
d4 (kVA) = Demanda de fogão e forno elétrico calculada.
d5 (kVA) = Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais
individuais, calculada conforme Tabela 05 (NDU 01) para as residências; Demanda das
unidades centrais de ar-condicionado, calculadas a partir das respectivas correntes
máximas totais, valores a serem fornecidos pelos fabricantes e considerando-se o fator
de demanda de 100%.
d6 (kVA) = Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor
gerador, conforme Tabela 06 (NDU 01). Não serão permitidos, motores com potência
maior que 30 CV, os métodos de partidas dos motores trifásicos.
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d7 (kVA) = Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de
raios X.
Nas tabelas a seguir estão apresentadas as divisões dos circuitos para as regiões
do térreo, área externa e primeiro andar e as devidas especificações de potência total
e corrente para posteriormente calcular-se o valor da demanda.
Tabela 15 – Distribuição de circuitos no térreo
Circuito Tensão (V)
LocalPotência Corrente
(A)Nº Descrição Parcial Total
1Iluminação
social220
Sala de estar,Sala de jantar,
Sala de TV,Quarto da secretária e banheiro,
Quarto 1 e banheiro 1,Corredor 1.
940340280320500280
2660 12,09
2 Iluminação de serviço
220
Garagem,Varanda 1,
Cozinha,Despensa,
Banheiro interno,Área de serviço.
640400340100160280
1920 8,73
3 TUG’s 220
Garagem,Varanda 1,
Sala de estar,Sala de jantar,
Sala de TV.
200600700400400
2300 10,45
4 TUG’s 220 Cozinha 2100 2100 9,54
5 TUG’s 220
Despensa,Banheiro interno,
Quarto da secretária,Banheiro da secretária.
100600400600
1700 7,73
6 TUG’s 220 Quarto 1 e banheiro 1,Corredor 1.
1000500
1500 6,82
7 TUG’s 220 Área de serviço 1900 1900 8,648 TUE’s 220 Geladeira triplex 430 L 167 167 0,76
29
9 TUE’s 220 Micro-ondas 1333 1333 6,06
10 TUE’s 220 Chuveiro elétrico do Banheiro interno
6000 6000 27,27
11 TUE’s 220 Ar condicionado do Quarto 1 1824 1824 8,2912 TUE’s 220 Chuveiro elétrico do Banheiro 1 6000 6000 27,2713 TUE’s 220 Máquina de lavar roupa 1111 1111 5,05
Distribuição 380 30515 80,30
Tabela 16 – Distribuição de circuitos no primeiro andar
Circuito Tensão (V)
LocalPotência Corrente
(A)Nº Descrição Parcial Total
14 Iluminação social
220
Quarto 2 e banheiro 2,Quarto 3 e banheiro 3,Quarto 4 e banheiro 4,
Sala de estudos,Escritório.
500500500340340
2180 9,91
15 Iluminação de serviço
220 Corredor 2,Varanda 2.
400400
800 3,64
16 TUG’s 220 Quarto 2 e banheiro 2,Quarto 3 e banheiro 3.
10001000
2000 9,09
17 TUG’s 220Quarto 4 e banheiro 4,
Sala de estudos,Escritório.
1000400400
1800 8,18
18 TUG’s 220 Varanda 2,Corredor 2.
600600
1200 5,45
19 TUE’s 220 Ar condicionado do Quarto 2
1824 1824 8,29
20 TUE’s 220 Chuveiro elétrico do Banheiro 2
6000 6000 27,27
21 TUE’s 220 Ar condicionado do Quarto 3
1824 1824 8,29
22 TUE’s 220 Chuveiro elétrico do Banheiro 3
6000 6000 27,27
23 TUE’s 220 Ar condicionado do Quarto 4
1824 1824 8,29
24 TUE’s 220 Chuveiro elétrico do Banheiro 4
6000 6000 27,27
25 TUE’s 220 Ar condicionado daSala de estudos
1824 1824 8,29
26 TUE’s 220 Ar condicionado doEscritório
1824 1824 8,29
Distribuição 380 35100 92,37
30
Tabela 17 – Distribuição de circuitos na área externa
Circuito Tensão (V)
LocalPotência Corrente
(A)Nº Descrição Parcial Total
27 Iluminação 220
Área de lazer,Churrasqueira,
Banheiro externo,Iluminação externa.
280100100
1200
1680 7,64
28 TUG’s 220 Área externa 1100 1100 5,0029 TUE’s 220 Motor de piscina 613 613 2,7930 TUE’s 220 Motor do portão elétrico 204 204 0,9331 TUE’s 220 Bomba d’água 2 CV 1732 1732 7,87
Distribuição 380 5329 14,02
A eletricidade é distribuída por toda a residência através de quadros de
distribuição, onde estes são alimentados pelos postes públicos, a ligação entre os
postes e os quadros de distribuição é feita no medidor.
O quadro de distribuição permite que a instalação seja subdividida, pois é dele
que partem os circuitos que vão alimentar tomadas, lâmpadas, chuveiro, forno elétrico
etc.
O sistema de distribuição é considerado trifásico, ou seja, do medidor saem três
fazer e cada uma dessas fases vai para um quadro de distribuição. Do quadro de
distribuição para a residência essa fase é divida em três novas fases, visando balancear
a distribuição de energia elétrica na residência e alcançar um bom funcionamento de
toda a rede elétrica instalada.
A divisão dos circuitos por quadro e fases segue apresentada na tabela a seguir.
Tabela 18 – Distribuição de circuitos por quadro e fase
QUADRO 1 QUADRO 2 QUADRO 3
FASE 1Circuitos
1, 2,3, 4 e 5Circuitos
14, 15,16 e 20Circuitos27 e 30
FASE 2Circuitos
7, 8, 10 e 11Circuitos
17, 18, 19, 21 e 22Circuitos28 e 29
31
FASE 3 Circuitos6, 9, 12 e 13
Circuitos23, 24, 25 e 26
Circuito 31
Cálculos
Fase 1
Quadro 1
d1 = ( 2660+1920+2300+2100+1700)*0,24 = 2563,2 VA = 2,56 KVA
D(KVA) = 2,56 KVA
Quadro 2
d1 = (2180+800+ 2000)*0,52 = 2589,6 VA = 2,58 KVA
d2 = (6000)*1 = 6000 VA = 6 KVA
D(KVA) = 2,58+ 6 = 8,58 KVA
Quadro 3
d1 = (1680)*0,75 = 1260 VA = 1,26 KVA
d6 = (204)*1 = 2.04 VA = 0,204 KVA
D(KVA) = 1,26 + 0,204 = 1,464 KVA
Demanda total da Fase 1 : D(KVA) = 2,56+8,58+1,464 = 12,604 KVA
Fase 2
Quadro 1
d1 = (1900+167)*0,66 = 1364,22 VA = 1,36 KVA
d2 = (6000)*1 = 6000 VA = 6 KVA
d5 = (1824)*1 = 1824 VA = 1,82 KVA
D(KVA) = 1,36+6+1,82 = 9.18 KVA
Quadro 2
d1 = (1800+1200)*0,59 = 1770 VA = 1,77 KVA
d2 = (6000)*1 = 6000 VA = 6 KVA
d5 = (1824+1824)*0,88 = 3210,24 VA = 3,21 KVA
D(KVA) = 1,770 +6+ 3,21 = 10,98 KVA
Quadro 3
32
d1 = (1100)*0,75 = 825 VA = 0,825 KVA
d6 = (613)*1 = 613 VA = 0,613 KVA
D(KVA) = 1,439 KVA
Demanda Total da fase 2: D(KVA) = 9,18 +10,98 + 1,44 = 21,6 KVA
Fase 3
Quadro 1
d1 = (1500 VA)*0,86 = 1290 VA = 1,3 KVA
d2 = (6000)*1 = 6000 VA = 6 KVA
d3 = (1111+ 1333)*0,7 = 1710,8 VA = 1,71 KVA
D(KVA) = 9,01 KVA
Quadro 2
d2 = (6000)*1 = 6000 VA = 6 KVA
d5 = (3*1824)*0,76 = 4158,72 VA = 4,15 KVA
D(KVA) = 10,15 KVA
Quadro 3
d6 = (1732)*1 = 1732 VA = 1,73 KVA
D(KVA) = 1,73
Demanda Total da Fase 3: D(KVA) = 9,01 + 10,15 + 1,73 = 20,89
33
Os diagramas unifilares são apresentados a seguir. Nesse diagramas estão
indicadas a qual fase cada circuito pertence(Como na tabela 18) e ainda a indicação do
que há em cada circuito.
34
Figura 8- Diagrama unifilar do térreo
35
Figura 9- Diagrama unifilar do primeiro andar
36
Figura 10- Diagrama unifilar da área externa
37
5.5. Dimensionamento dos circuitos
Dimensionar a fiação de um circuito é determinar a seção padronizada (bitola)
dos fios deste circuito, de forma a garantir que a corrente calculada para ele possa
circular pelos fios, por um tempo ilimitado, sem que ocorra superaquecimento.
Determinamos a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos
circuitos. Para isto é necessário apenas saber o valor da corrente do circuito e o
número de circuitos agrupados para obter a seção do cabo e o valor da corrente
nominal do disjuntor.
Para se efetuar o dimensionamento dos condutores e dos disjuntores do
circuito, devem ser seguidas a etapas:
1) Consultar a representação gráfica da fiação na planta e observar neste
trajeto qual o maior número de circuitos que ele agrupa.
2) Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos
circuitos. É necessário saber o número de circuitos agrupados e obter a
seção do condutor de valor de corrente nominal do disjuntor. Em relação a
seção dos condutores a ser utilizada pode-se considerar os valores
expressos na tabela a seguir.
Tabela 18 – Determinação da corrente nominal do disjuntor
38
3) Verificar se cada circuito apresenta a seção mínima necessária para os
condutores de acordo com as normas estabelecidas por NDU 01 em função
do tipo de circuito.
Tabela 19 – Características gerais para os circuitos do térreo
Nº do circuitoPotência
(VA)Corrente
(A)
Nº de circuitos
agrupados
Seção de condutores
(mm2)
Tamanho nominal de eletroduto
(mm)
Proteção
TipoCorrente nominal
(A)1 2660 12,09 2 2,5 16 DTM 152 1920 8,73 2 1,5 16 DTM 103 2300 10,45 2 2,5 16 DTM 154 2100 9,54 2 1,5 16 DTM 105 1700 7,73 2 1,5 16 DTM 106 1500 6,82 2 1,5 16 DTM 107 1900 8,64 2 1,5 16 DTM 108 167 0,76 2 1,5 16 DTM 109 1333 6,06 2 1,5 16 DTM 10
10 6000 27,27 2 6 16 DTM 3011 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 1012 6000 27,27 2 6 16 DTM 30
39
13 1111 5,05 2 1,5 16 DTM 10Distribuição 30515 80,30 35 25 DDR 100
Tabela 20 – Características gerais para os circuitos do primeiro andar
Nº do circuitoPotência
(VA)Corrente
(A)
Nº de circuitos
agrupados
Seção de condutores
(mm2)
Tamanho nominal de eletroduto
(mm)
Proteção
TipoCorrente nominal
(A)14 2180 9,91 2 1,5 16 DTM 1015 800 3,64 2 1,5 16 DTM 1016 2000 9,09 2 1,5 16 DTM 1017 1800 8,18 2 1,5 16 DTM 1018 1200 5,45 2 1,5 16 DTM 1019 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 1020 6000 27,27 2 6,0 16 DTM 3021 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 1022 6000 27,27 2 6,0 16 DTM 3023 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 1024 6000 27,27 2 6,0 16 DTM 3025 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 1026 1824 8,29 2 1,5 16 DTM 10
Distribuição 35100 92,37 35 25 DDR 100
Tabela 21 – Características gerais para os circuitos da área externa
Nº do circuitoPotência
(VA)Corrente
(A)
Nº de circuitos
agrupados
Seção de condutores
(mm2)
Tamanho nominal de eletroduto
(mm)
Proteção
TipoCorrente nominal
(A)27 1680 7,64 2 1,5 16 DTM 1028 1100 5,00 2 1,5 16 DTM 1029 613 2,79 2 1,5 16 DTM 1030 204 0,93 2 1,5 16 DTM 1031 1732 7,87 2 1,5 16 DTM 10
Distribuição 5329 14,02 2,5 16 DDR 15
A seguir estão apresentadas as plantas elétricas com a parte dos circuitos
integrados.
40
41
Figura 11- Planta com fiação do térreo
42
Figura 12- Planta com fiação do 1º andar
43
Figura 13- Planta com fiação da área externa
44
5.6. Padrão de entrada
Segundo NDU 01 da Energisa, padrão de entrada representa o conjunto de
equipamentos, condutores e acessórios, abrangendo o ramal de entrada, poste,
pontalete, proteção, caixa para medição e suportes, conforme visualizado na figura a
seguir.
45
De acordo com a NDU 01 da ENERGISA a entrada de serviço com medição para
o projeto elétrico residencial será aérea trifásica, a quatro fios, em 380/220 V, três
fases e um neutro, conforme as figuras abaixo.
46
47
CONCLUSÕES
Na execução desse trabalho foi possível a aprender a como realizar a correta
instalação elétrica de um projeto residencial com o intuito de obter a maior segurança
da obra contra possíveis falhas no sistema de energia elétrica e em consequência,
principalmente, a segurança dos usuários da obra.
Portanto podemos proporcionar a casa, segurança no uso de energia, além de
uma demanda compatível com a real utilização dos equipamentos, para que não haja
sobrecarga, proporcionando conforto ao usuário do imóvel.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Hilton Moreno. Instalações elétricas residenciais, Julho de 2003.
Norma de distribuição unificada – NDU – 001. ESSE/EPB/EBO/EMG/ENF Versão
2.0, março de 2010.
Notas de aula do Prof. Dr. Luis Reyes Rosales Montero, ministradas no Período
2012.2.
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