Este manual contém informações importantes para o sucesso dos conjuntos de corte a serem utilizados na colheita fl orestal e no processamento de madeira mecanizados. Tais informações, entretanto, referem-se somente aos componentes dos sistemas de corte Oregon®, observando as especifi cações para sua melhor utilização e manutenção adequadas. A Oregon® não assume nenhuma responsabilidade sobre o projeto, a fabricação e a aplicação das máquinas onde se utiliza os seus conjuntos de corte.
Os objetivos do uso correto e da manutenção adequada dos conjuntos de corte em um harvester são: • Desempenho; garantir produtividade, proporcionar confi abilidade e aumentar a vida útil de todo equipamento;
• Segurança; preservar a integridade física das pessoas envolvidas na colheita fl orestal mecanizada.
Existem vários fatores que infl uenciam no bom desempenho e que aumentam a segurança com relação à utilização dos sistemas de corte na colheita fl orestal mecanizada. Este manual pretende lhe ajudar a compreender melhor estes fatores.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
ÍNDICEÍNDICE
Especifi cações das correntes ...................... 4 .Passo da corrente .......................................... 4.Calibre da corrente ......................................... 4.Cortador ......................................................... 5.Componentes da corrente .............................. 5.O trabalho do cortador ................................ 6-7.Corrente 18H .................................................. 8.Corrente 11H .................................................. 9
Especifi cações das barras ......................... 10
.Modelos de barras - Barra 18H .....................11
.Tipos de encaixes para barras .404” ........11-16
.Tipos de encaixes para barras 3/4” ......... 17-25
Trasmissões ..............................................26-27
Dados Técnicos ...................................... 28-31
Informações de projeto ......................... 32-33
Informações de bomba hidráulica ............. 34
ÍNDICEÍNDICE
Manutenção ............................................ 35-58
.Informações sobre manutenção ................... 35
.Lubrifi cação ............................................. 36-37
.Tensionamento ........................................ 38-39
.Afi ação .................................................... 39-42
.Afi ação com o afi ador elétrico ................. 42-44
.Afi ando com a lima redonda ................... 44-45
.Manutenção da guia de profundidade .......... 46
.Como romper uma corrente .................... 47-48
.Como remover rebites de elos quebrados ... 49
.Como instalar peças novas na corrente .. 49-51
.Guia de manutenção de barras ............... 52-53
.Substituição do pinhão-estrela ................ 54-56
.Endireitamento das barras harvester ...... 57-58
Guia de problemas e soluções ............. 59-80
- Correntes ............................................... 59-67
- Barras .................................................... 68-77
- Transmissões ......................................... 79-80
Segurança ............................................... 81-85
.Informações importantes .............................. 81
.Encaixe da barra, coletor e caixa protetora . 82
.Como ocorre o “tiro da corrente” ............. 83-85
4
PASSO DA CORRENTE
O passo de uma corrente é determinado pela distância entre três rebites consecutivos dividida por dois, conforme indicado na fi gura abaixo. Os passos das correntes Oregon® são: 1/4”, .325”, 3/8”, .404” e 3/4”.
CALIBRE DA CORRENTE
O calibre da corrente é defi nido pela espessura da base dos elos de tração que encaixam na canaleta da barra. Os calibres padrões das correntes Oregon® para motosserras são: .043” (1,1mm), .050” (1,3mm), .058” (1,5mm) e 0.63” (1,6mm). Há também calibres maiores, de 0.80” (2mm) e .122” (3,1mm) que são exclusivos para correntes utilizadas na linha mecanizada de colheita fl orestal, em cabeçotes “Harvester”.
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®
5
COMPONENTES DA CORRENTE
NOTA: As partes com os nomes em negrito indicam os componentes de baixo rebote: os elos de tração e de união com rampa de segurança, e cortadores com guias de profundidade maiores, também no formato de rampa de segurança.
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®®
CORTADOR
Ponta de ataquePlacasuperior
Furospara osrebites
calcanhar
Garganta
Guia deprofundidade
Placa lateral
Elo de tração
Elo de união comrampa de segurança
Cortador direito
Elo de União
Elo de União com Rebite(Preset)
Guiade
Profundidade
União com rebite erampa de segurança
Cortador esq. comguia com rampade segurança
Cortador direito
Elo de União
Guia de Profundidade
Elo de Tração com rampa de segurança Cortador esquerdo
Guia deProfundidade
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COMO É O TRABALHO DO CORTADOR
Entendendo o trabalho do cortador na madeira, o usuário compreende melhor a importância em fazer uma boa manutenção na corrente.
1) A guia de profundidade determina a quantidade de madeira a ser retirada pelo cortador. Por esse motivo, a guia deve estar sempre bem calibrada na medida indicada pelo número gravado em seu corpo (ex.: 50 = .050” ou 1,27mm);
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®
Calibre da Guiade Profundidade
Ângulo de Afi açãoda Placa Superior
Ângulo de Corte da PlacaSuperior
Ângulo da Placa Lateral Ângulo do Porta-limas
7
2) A ponta de ataque, que é determinada pelo ângulo da placa superior, é a responsável pela penetração do cortador do cortador na madeira, iniciando a operação de corte. O poder de penetração de cada cortador depende diretamente da correta manutenção do ângulo da placa (ex.: corrente 18H = 35º);
3) O ângulo do fi o de corte (ou da placa lateral) dá continuidade ao trabalho iniciado pela ponta de ataque, ou seja, ele retira a quantidade de madeira necessária para a realização do corte, abrindo caminho para os demais cortadores que ainda estão por vir. A boa manutenção do ângulo do fi o de corte (ex.: corrente 18H = 60º), garante a efi ciência do último passo do trabalho de cada cortador. O ajuste incorreto deste ângulo compromete os passos realizados pela guia de profundidade e pela ponta de ataque.
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®
8
CORRENTE OREGON® DE PASSO .404” E PERFIL MICRO-QUADRADO
Perfi l Aplicação
TIPO DE CORRENTE CALIBRE
18H .080” (2.0mm)NUNCA UTILIZAR ESTA CORRENTE EM MOTOSSERRAS
AFIAÇÃO
ACESSÓRIOS PARA AFIAÇÃO
Referência
70502
31686
38850
12211
Descrição
Lima redonda 7/32” (5,5mm)
Portalimas 7/32” (5,5mm)
Calibrador .050” (1,25mm)
Lima plana
AVISO: Utilizar somente em máquinas do tipo harvester. Nunca utilizar essas correntes em motosserras.
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®
Modelos de correntes - 18H
CALIBRE DA GUIA DE PROFUNDIDADE
ÂNGULO DO FIO DE CORTE ÂNGULO DA PLACA LATERAL
ÂNGULO DE AFIAÇÃO DA PLACA SUPERIOR ÂNGULO DO PORTA-LIMAS
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CORRENTE OREGON® DE PASSO .3/4” E PERFIL SEMI-QUADRADO
Perfi l Aplicação
TIPO DE CORRENTE CALIBRE
11H .122” (3,1mm)NUNCA UTILIZAR ESTA CORRENTE EM MOTOSSERRAS
AFIAÇÃO
ACESSÓRIOS PARA AFIAÇÃO
Referência
90410
107617
107529
12211
Descrição
Lima redonda 5/16” (7,9mm)
Portalimas 5/16” (7,9mm)
Calibrador .070” (1,7mm)
Lima plana
AVISO: Utilizar somente em máquinas do tipo harvester. Nunca utilizar essas correntes em motosserras.
ESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESESPECIFICAÇÕES DAS CORRENTESOREGONOREGON®
Modelos de correntes - 11H
CALIBRE DA GUIA DE PROFUNDIDADE
ÂNGULO DO FIO DE CORTE ÂNGULO DA PLACA LATERAL
ÂNGULO DE AFIAÇÃO DA PLACA SUPERIOR ÂNGULO DO PORTA-LIMAS
.070” 50º80º
30º
10
A Oregon® produz barras para todas as marcas e modelos de cabeçotes harvesters, fellers, slashers e demais equipamentos para a colheita fl orestal e para o processamento de madeira mecanizados. Além de serem fabricadas pelas mais avançadas técnicas de produção e inspeção - vale ressaltar o corte a laser de seu contorno, que garante maior precisão e planicidade dos trilhos - nossas barras possuem características próprias e exclusivas que visam garantir uma maior vida útil e um ótimo rendimento aos seus usuários.
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
A “Fuse Zone™” (Zona de Fusão) é uma característica exclusiva e patenteada das Barras Harvesters Oregon® que apresenta alterações na composição do material das barras na área mais vulnerável à deformação e empenamento, melhorando sua elasticidade. A “Fuse Zone™” oferece às barras Oregon® maior fl exibilidade, permitindo deformações sem fi ssuras e trincas, tanto no instante de um acidente ou erro operacional, quanto no momento de sua recuperação e retorno à posição original.
É o nome patenteado da nova ponta pinhão, redesenhada e desenvolvida
para as barras profi ssionais Oregon®. Nas pontas padrões, todo o esforço, ou carga, da corrente é sustentado apenas em dois pequenos pontos dos dentes do pinhão, limitando o contato entre os elos de ação da corrente e o pinhão a pequenas áreas. Mas no pinhão Cradle™, a carga da corrente é melhor distribuída entre cada dente do pinhão devido ao novo projeto, que proporciona ao conjunto, um melhor encaixe, dando maior apoio à corrente quando esta passar pela ponta da barra. O resultado fi nal é a redução de problemas com o pinhão da ponta da barra, aumentando sua vida útil em até 300%.
11
Barra 18H
Este modelo de barra é para ser utilizado em combinação com a corrente 18H, de passo .404” e calibre 2,0mm. Porém, devido à diversifi cação de marcas e modelos de cabeçotes processadores, estas barras podem se distinguir pelo comprimento e pelo desenho, ou tipo, de encaixe.
Modelos de barras
Encaixe para barras .404”
Dimensões:
1 = 7/8” (.875”)
2 = .448”
L003
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
L104
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
12
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
3 = .435”
T114
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .472” (12mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
L128
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.600”
2 = .555” x .404”
L131
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Encaixe para barras .404”
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
3 = .435”
T148
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
13
Dimensões:
1 = .555” x .404”
2 = .640”
L205
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
M104
Nº de dentes da coroa:9, 10, 11
Encaixe para barras .404”
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
N104
Nº de dentes da coroa:14, 15, 16
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
3 = .435”
N114
Nº de dentes da coroa:14, 15, 16
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
14
Encaixe para barras .404”
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.418”
2 = .448”
3 = .250” Raio
N125
Nº de dentes da coroa:14, 15, 16
Dimensões:
1 = .394” (10mm)
x 3.338”
2 = .555” x .404”
Y104
Nº de dentes da coroa:13
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
15
Encaixe para barras JET-FIT® .404”
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .848”
B149
Nº de dentes da coroa:14, 15, 16
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
D149
Nº de dentes da coroa:17, 18
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
L149
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .848”
B163
Nº de dentes da coroa:14, 15, 16
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
16
Encaixe para barras JET-FIT® .404”
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
L149
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
L163
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
L172
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
Dimensões:
1 = .581” (15mm)
x 3.406”
2 = .413” x .814”
L163
Nº de dentes da coroa:11, 12, 13
17
Dimensões:
1 = .635” x 4.052”
2 = .190” Raio
3 = .151” Raio
C159
Nº de dentes da coroa:7
Dimensões:
1 = .562”
J134
Nº de dentes da coroa:8
Dimensões:
1 = .405” x 3.510”
K186
Nº de dentes da coroa:7, 8
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .645”
2 = .410”
K205
Nº de dentes da coroa:7, 8
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
18
Dimensões:
1 = .563”
T043 AT
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .609”
2 = .562”
3 = .531”
T043 RSN
Nº de dentes da coroa:9, 10
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .875” X 4.502”
2 = .531” 3”
T130
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .531” X 3.064”
2 = .562”
T132
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
19
Dimensões:
1 = .906” X 4.054”
2 = .531” X 3”
3 = .375”
T135
Nº de dentes da coroa:9, 10
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .635” X 7.410”
2 = .650”
T138
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .656”
2 = .531”
T140
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .515” X 4.129”
2 = .515”
T133
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
20
Dimensões:
1 = .637” X 3.627”
2 = .531”
T146
Nº de dentes da coroa:9, 10
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .535” X 3.226”
2 = .531”
T151
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .570”
T145
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .760” X 5.910”
2 = .562”
3 = .531”
T152
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
21
Dimensões:
1 = .515” X 4.529”
2 = .531”
T156
Nº de dentes da coroa:9, 10
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .875”
2 = .500”
T157
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .447” x 5.500”
2 = .880” x .568”
3 = .531” x 2.281”
T161
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .824” x .374”
2 = .572”
T160
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
22
Dimensões:
1 = .609”
2 = .562”
T168
Nº de dentes da coroa:9, 10
Encaixe para barras 3/4”
Dimensões:
1 = .760” x 5.25”
2 = .760”
T190
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .812” x 2.577”
2 = .812” x 2.453”
3 = .500”
V127
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
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Encaixes Duplos - Simétricos 3/4”
Dimensões:
1 = .906” x 4.500”
2 = .531” x 3”
3 = .375”
9135
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .516”
9136
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .687”
2 = .553”
3 = .512”
4 = .384”
9137
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
24
Encaixes Duplos - Simétricos 3/4”
Dimensões:
1 = .531”
9164
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .531”
9177
Nº de dentes da coroa:9, 10
Dimensões:
1 = .516”
9178
Nº de dentes da coroa:9, 10
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
25
Encaixes Duplos - Assimétricos 3/4”
Dimensões da base:
1 = .656”
9155
Nº de dentes da coroa:15
Dimensões da ponta:
2 = .531”
Dimensões da base:
1 = .656”
2 = .531”
9170
Nº de dentes da coroa:15
Dimensões da ponta:
2 = .531”
Dimensões da base:
1 = .760”
9191
Nº de dentes da coroa:14
Dimensões da ponta:
2 = .531”
Dimensões da base:
1 = .656”
2 = .531”
9170
Nº de dentes da coroa:15
Dimensões da ponta:
2 = .531”
ESPECIFICAÇÕES DAS BARRASESPECIFICAÇÕES DAS BARRASOREGONOREGON®
26
A transmissão é o terceiro componente do conjunto de corte. É a peça responsável por transmitir o movimento do motor para fazer a corrente girar por volta da barra. A transmissão, a corrente e a barra compõem o sistema de corte da máquina, realizando um perfeito trabalho em equipe. A preservação e a manutenção de um dos componentes infl uenciam diretamente no rendimento e na durabilidade dos demais.
COROAS PASSO .404”
A Oregon® oferece três confi gurações de encaixes diferentes de coroas de passo .404” para atender todas as marcas e modelos dos cabeçotes harvesters e outros equipamentos utilizados na colheita fl orestal mecanizada.
Alinhamento da coroa
Para prevenir danos ao conjunto de corte, a coroa deve estar sempre bem alinhada à entrada da canaleta da barra. Segue abaixo, sugestão de como se pode alinhar a coroa, corrente e barra:
TRANSMISSÕESTRANSMISSÕES
TIPO A TIPO B TIPO C
27
1. Monte a barra no cabeçote harvester;
2. Use uma régua de metal fl exível com a espessura de acordo com a canaleta da barra (2,0mm para 18H, e 3,1mm para 11H);
3. Coloque a régua na canaleta da barra, deslizando-a até a coroa;
4. Use a régua para centralizar a coroa no eixo.
5. Se necessário, instale calços para centralizar e alinhar a coroa com a barra;
6. Fixe fi rmemente a coroa.
Reposição da coroa
A troca da coroa deve ser feita quando a profundidade do desgaste na superfície atingir 0,7mm, ou se houver danos e quebras acidentais. Não exceda a vida útil da coroa. Uma coroa muito desgastada pode provocar desgastes excessivos na base da corrente, quebras dos elos e estiramento da corrente.
TRANSMISSÕESTRANSMISSÕES
28
Modelo corrente Oregon 18H 11H
Característi-cas Fisicas
Calibre, mm 2,0 3,1
Passo, polegadas 0.404” 3/4”
Perfi l Micro-quadrado Semi-quadrado
Massa, kg/m 0,369 0,937
Resitência à tração, N 12000 30000
Largura do corte, mm 8,9 15
Espessura da barra, mm, min/máx 6,0 / 6,4 9,0 / 10,4
Espessura da coroa, mm 12
Parâmetros para operação
Lubrifi cação (fl uxo do óleo)
cc/minuto 30 40
cc/avanço sabre 8 10
Potência, kW Mínimo 7 7
Máximo 35 45
Força de Tensionamento, N 490 668
Força de avanço da barra, N
Mínimo 220 130
Máximo 310 445
Recomendado 270 355
Velocidade da corrente, m/s
Mínimo 15 8
Máximo 40 35
Recomendado 40 30
VELOCIDADE DA CORRENTE, FORÇADE AVANÇO DO SABRE, VIDA ÚTIL E
SEGURANÇA
Sabemos que quanto maior for a velocidade da corrente e mais fortes forem os avanços dos sabres, maior será também a velocidade de corte.
DADOS TÉCNICOSDADOS TÉCNICOS
29
Porém, é comprovado, na teoria e na prática, que o excesso de velocidade e da força de avanço diminuem a vida útil do conjunto de corte.Em resumo, a alta velocidade da corrente resulta em desgastes excessivos e prematuros do conjunto de corte, diminuem sua durabilidade, aumenta a probabilidade de quebra de corrente e, consequentemente, potencializa os riscos de acidentes.
VELOCIDADE DA CORRENTE E FORÇA DE AVANÇO DO SABRE
A velocidade da corrente pode ser calculada a partir da fórmula:
V = (RPM) X (T) X (P), onde V = Velocidade da corrente; RPM = Rotação da coroa (eixo); T = Nº dentes da coroa; P = Fator multiplicador em m/s.
Passo Fator P
.404” .00034
3/4” .00066
DADOS TÉCNICOSDADOS TÉCNICOS
30
A velocidade da corrente, a força de avanço do sabre, assim como outras especifi cações que constam na tabela dos “Dados Técnicos”, são as recomendações para aumentar a durabilidade e para se obter o melhor rendimento do conjunto de corte. Se tais parâmetros forem excedidos, é inevitável o surgimento de desgastes prematuros, além de encurtar a vida útil do conjunto de corte. O desrespeito a estas recomendações, implica numa preocupação maior com lubrifi cação, tensionamento e afi ação da corrente. Obviamente, se vários parâmetros não forem obedecidos, não só a durabilidade e o rendimento do conjunto de corte estarão comprometidos, mas também não haverá garantia de segurança para as pessoas que estejam próximas a ele.
ESTIMATIVA DE CAPACIDADE DE CORTE
Ao utilizar uma corrente na velocidade recomendada, pode-se estimar um índice sobre a cap acidade de corte da corrente em relação à potência do equipamento, utilizando a fórmula: C = (F) X (Hp), onde C = Capacidade; F = Fator multiplicador em cm2/s; Hp = Potência (em Hp) empregada.
DADOS TÉCNICOSDADOS TÉCNICOS
Passo Fator F
.404” .00034
3/4” .00066
31
DADOS TÉCNICOSDADOS TÉCNICOS
GRÁFICOS - Velocidade da corrente (m/s) X Rotação da coroa (RPW)
ROTAÇÃO DA COROA .404” (RPM)
Velocidade recomendada para corrente 3/4” : 30m/s
Velocidade da corrente .404”
Velocidade da corrente 3/4”
ROTAÇÃO DA COROA 3/4” (RPM)
10 DENTES
9 DENTES
8 DENTES
32
Transmissões de passo .404” (18H)NºDentes
Ângulo dos dentes
Diâmetro externo (+ ou - 0,13mm)
Diâmetro da raiz (+ ou - 0,13mm)
Largura do dente na altura 4,75 (+ ou - 0,13mm)
Diâmetro nominal da corrente montada (mm)
Revo-luçõespor metro
09 25,00 104,93 77,11 8,97 115,11 2,80
10 27,00 117,73 89,99 9,40 127,69 2,52
11 28,64 130,48 102,67 9,73 140,26 2,29
12 30,00 143,23 115,39 10,01 152,86 2,10
13 31,15 155,98 128,14 10,24 165,51 1,97
14 32,14 168,71 140,87 10,44 178,10 1,80
15 33,00 181,41 153,59 10,62 190,73 1,68
16 33,75 194,13 166,29 10,77 203,38 1,57
17 34,41 206,86 178,99 10,90 216,00 1,48
18 35,00 219,53 191,72 10,92 228,63 1,43
19 35,53 232,23 204,42 11,10 241,27 1,33
20 36,00 244,93 217,09 11,20 253,92 1,26
21 36,43 257,63 229,79 11,28 266,57 1,20
22 36,82 270,33 242,49 11,35 279,25 1,14
INFORMAÇÕES DE PROJETOINFORMAÇÕES DE PROJETO
ÂNGULODOS DENTES
DIÂMETROEXTERNO DA
COROA
DIÂMETRONOMINAL DA CORRENTE
LARGURA DO DENTE
4,75mm
DIÂMETRODA RAIZ
33
Transmissões de passo 3/4” (11H)NºDentes
Ângulo dos dentes
Diâmetro externo (+ ou - 0,13mm)
Diâmetro da raiz (+ ou - 0,13mm)
Largura do dente na altura 4,75 (+ ou - 0,13mm)
Diâmetro nominal da corrente montada (mm)
Revo-luções por metro
9 20,00 53,42 35,71 5,38 59,39 5,41
10 22,00 60,05 43,32 5,82 66,04 4,86
11 23,64 66,68 48,95 6,20 72,49 4,43
12 25,00 7,28 55,55 6,50 79,02 4,04
13 26,15 79,88 62,15 6,76 85,57 3,74
14 27,14 86,49 68,76 6,99 92,15 3,48
15 28,00 93,07 75,34 7,16 98,68 3,24
16 28,75 99,67 81,94 7,34 105,26 3,03
17 29,41 106,25 88,52 7,49 111,81 2,85
18 30,00 112,83 95,10 7,62 118,36 2,70
19 30,53 119,41 111,70 7,75 124,92 2,56
20 31,00 126,01 108,28 7,85 131,50 2,43
21 31,43 132,59 114,86 7,95 138,05 2,30
22 31,82 139,17 121,44 8,05 144,60 2,20
INFORMAÇÕES DA BOMBA HIDRÁULICA
As esfecifi cações contidas na tabela a seguir são baseadas em cálculos teóricos considerando condições de utilizações e situações de trabalho avaliaas como normais para alguns tipos de cabeçotes harvester. Recomendamos sempre verifi car e confi rmar tais especifi cações com o fabricante do seu equipamento.
INFORMAÇÕES DE PROJETOINFORMAÇÕES DE PROJETO
Especifi cações X Tipo de Motor / Bomba
34
ESP
EC
IFIC
AÇ
ÕE
SM
OD
EL
O
F11
-5F
11-1
0F
11-1
9F
11-2
8F
12-3
0F
11-3
9F
12-4
0F
11-5
8
Des
loca
men
to0,
30,
61,
161,
721,
832,
362,
443,
55
Pres
são
(psi
)
Inte
rmite
nte
(máx
)60
0060
0060
0060
0070
0060
0070
0060
00
Con
tínua
(m
áx)
5000
5000
5000
5000
6000
5000
6000
5000
Vel
ocid
ade
(rpm
)
Cur
ta d
uraç
ão (
máx
)12
000
1000
075
0065
0071
0052
0064
0045
00
Con
tínua
(m
áx)
8500
6800
5400
5000
5600
4200
5000
3600
Con
tínua
(m
ín)
200
200
150
150
5012
550
125
Flux
o
@10
00rp
m (
gpm
*)1,
292,
55,
027,
427,
9210
,210
,615
,4
Torq
ue
@10
00 r
pm (
ib. -
in.)
4795
184
273
290
375
387
564
Potê
ncia
saí
da (
hp)
Inte
rmite
nte
(máx
)30
5080
105
147
125
174
160
Con
tínua
(m
áx)
2035
6075
9490
114
135
* gpm = galões por minuto
INFORMAÇÕES DE BOMBAINFORMAÇÕES DE BOMBAHIDRÁULICAHIDRÁULICA
35
INFORMAÇÕES SOBRE MANUTENÇÃO DO CONJUNTO DE CORTE HARVESTER
Para se conseguir extrair o melhor rendimento do conjunto de corte e aumentar sua vida útil, é necessário realizar uma ótima manutenção de todos os seus componentes. A manutenção do conjunto de corte implica a combinação de quatro fatores importantes, fundamentais para se garantir alta durabilidade e performance:
AFIAÇÃOLUBRIFICAÇÃO TENSIONAMENTOLIMPEZA
A combinação destes quatro fatores garante uma ótima manutenção do conjunto de corte. Porém, todos devem ser bem observados. Não é correto priorizar qualquer um destes pontos em detrimento de outro. Não adianta nada realizar uma afi ação perfeita na corrente e não tensioná-la corretamente na barra. Também é contraditório lubrifi car bem o conjunto de corte, investir no melhor óleo lubrifi cante, mas não limpar periodicamente os furos de lubrifi cação e os trilhos da barra para permitir o bom fl uxo do óleo por todo o conjunto de corte.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
36
A lubrifi cação é fundamental para minimizar os desgastes no conjunto de corte. O atrito entre os metais da corrente, da barra e da coroa é muito alto. São metais em constante contato trabalhando em altíssimas rotações. Para diminuir o atrito e, consequentemente, os desgastes excessivos e prematuros, além de baixar o risco de quebra da corrente e a probabilidade de acidentes, o conjunto de corte deve receber uma ótima lubrifi cação. A durabilidade e o rendimento do sistema de corte dependem de uma boa lubrifi cação.
A taxa mínima de fl uxo de óleo exigida para lubrifi car o conjunto de corte .404” é de 30 centímetros cúbicos por minuto, conforme especifi camos na tabela dos “Dados Técnicos”. Para o conjunto 3/4”, recomendamos uma taxa 25% acima, ou seja, aproximadamente 40 cc/min. Se calcularmos o volume de óleo exigido por hora, a recomendação é de 1,8l/h (.404”) a 2,4l/h (3/4”).
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
37
Uma prática utilizada em algumas máquinas é de lubrifi car o conjunto de corte com fl uido hidráulico, inadequado para a lubrifi cação do conjunto de corte. Evite utilizar qualquer outro tipo de óleo que não seja o apropriado para a lubrifi cação de correntes. A recomendação é utilizar óleo de boa procedência, com boa viscosidade e aderência - mínimo 90cst. Nunca utilize óleo já usado (queimado) como lubrifi cante! O óleo queimado contém cristais de carbono que, além de não lubrifi car, são abrasivos e ajudam a aumentar os desgastes.
Recomendações de lubrifi cação para um conjunto de corte novo, a ser utilizado pela primeira vez:
* Mergulhe a corrente nova no óleo lubrifi cante antes de iniciar o trabalho;
* Gire livremente a corrente em baixa velocidade, antes de iniciar o corte, para o óleo atingir todos os pontos a serem lubrifi cados. Esta prática deve ser executada principalmente nas regiões mais frias. Gradativamente, aumente a velocidade da corrente por alguns minutos einicie a operação de corte;
* Tenha a certeza de que o óleo esteja atingindo todos os componentes do conjunto de corte.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
38
Para minimizar o desgaste excessivo e prematuro da base da corrente e do topo dos trilhos, a corrente deve estar sempre bem tensionada na barra, ou seja, colocada de maneira justa, sem que esteja frouxa ou muito apertada. Nas barras de ponta rolante, como no caso das barras Oregon® para linha harvester, é permitido “apertar” um pouco mais a corrente do que nas barras com ponta dura. A tensão da corrente sobre a barra deve ser verifi cada constantemente.
Uma maneira simples de se verifi car a tensão é com as próprias mãos. Atenção: sempre coloque luvas de proteção para tocar as correntes.
Com as pontas dos dedos, puxe a corrente para fora dos trilhos da barra até aparecer as bases dos elos de tração (aproximadamente 4mm). Em seguida, solte a corrente e observe se ela volta aos trilhos sem formar “barriga”, ou seja, veja se não fi cou frouxa. Se frouxa, a pressione um pouco mais. Com a corrente na posição correta, necessita-se ainda checar se ela não está muito apertada na barra. Para verifi car se a corrente não está muito pressionada na barra, tente movi-mentá-la com as mãos. Caso a corrente não se movimente, alivie um pouco o tensionamento.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
TENSIONAMENTO
39
Nunca tensione uma corrente muito quente. Espere por alguns minutos o seu resfriamento. O metal da corrente em alta temperatura se expande (dilatação) e se a pressionarmos na barra ainda quente, ela pode contrair-se ainda mais, o que pode provocar um aperto excessivo da corrente contra a ponta da barra e contra a coroa, causando desgaste e danos desnecessários, possibilitando, inclusive, o empenamento de algum componente envolvido, até mesmo da ponta do eixo do motor.
Tensionamento automático - O meio mais efi caz para garantir um bom tensionamento das correntes é através da utilização de tensionadores automáticos. Os tensionadores automáticos são projetados para sempre compensar um provável afrouxamento da corrente, ajustando-a para a pressão apropriada, informada à máquina pelo operador (ver tabela “Dados Técnicos”).
AFIAÇÃOComo afi ar uma corrente
DICAS PARA UMA BOA AFIAÇÃO
1) Limpe a corrente antes de afi arNão permita que a corrente traga a sujeira do campo, como o óleo, a serragem, terra, areia, etc., para dentro de sua ofi cina. Limpe-a com solventes ou com água em alta pressão. Isso previne o emplastamento do rebolo ou da lima;
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
40
2) Avalie todos os componentes da corrente Verifi que se não há componentes excessivamente desgastados, danifi cados ou prestes a romper. Se necessário, corrija os danos ou substitua tais componentes antes da afi ação. Durante a inspeção, avalie:
• Se os rebites estão fi rmes. Observe todas as emendas da corrente, não só a realizada à mão, mas também as originais de fábrica;
• Se há componentes quebrados, ou quebra das placas superiores, observando também se o cromo não sofreu desplacamento;
• Excesso de rebarbas trincas e desgastes excessivos de todos os componentes;
• Danos provocados por abrasividade;
• Desgaste prematuro da corrente;
• Enfi m, detecte os danos e desgastes excessivos para tentar corrigí-los para os próximos trabalhos.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
41
3) Respeite as especifi cações do fabricante Verifi que os ângulos de afi ação especifi cados para o modelo da corrente a ser afi ada. Consulte nossa tabela de afi ação e evite fazer alterações que possam infl uenciar na produtividade e na durabilidade de sua corrente. Lembre-se: as especifi cações contidas na tabela de afi ação foram desenvolvidas, testadas e aprovadas pela fábrica;
4) Mantenha as placas superiores de mesmo tamanhoPara um bom desempenho e para evitar desgastes excessivos da corrente e do sabre, procure manter um ótimo padrão de afi ação. Afi e a corrente de uma maneira uniforme, com regularidade, mantendo as placas superiores com o mesmo tamanho;
5) Confi ra o calibre da guia de profundidade Ao terminar a afi ação, verifi que o calibre da guia de profundidade, com a ajuda do calibrador específi co para a corrente afi ada. Se necessário, rebaixe a guia conforme nossas recomendações;
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
42
6) Limpe a corrente após a afi ação Faça uma boa limpeza na corrente, também após afi á-la. É recomendado que se use, pelo menos, ar comprimido. É importante retirar do corpo da corrente, as limalhas de aço e a poeira da pedra do rebolo, produzidas durante a afi ação;
7) Mantenha a corrente lubrifi cada Depois de bem afi ada e livre de toda sujeira, deixe a corrente “descansando” em recipiente com óleo novo - não deixe a corrente em contato com óleo já usado (queimado).
Evite armazenar a corrente pendurada em gancheiras, o que pode mantê-la seca. A corrente deve ser mantida sempre bem lubrifi cada, mesmo quando não está em operação.
AFIAÇÃO COM O AFIADOR ELÉTRICO OREGON®
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
AO UTILIZAR O AFIADOR ELÉTRICO USE SEMPRE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
43
1) Posicione a base do afi ador no ângulo da placa superior especifi cado para a corrente a ser afi ada.
2) Posicione a base do afi ador no ângulo da placa superior especifi cado para a corrente a ser afi ada.
3) Verifi que frequentemente o perfi l do rebolo. Mantenha o desenho do rebolo igual ao desenho da garganta do cortador a ser afi ado. Ligue o afi ador elétrico e faça o desbaste do rebolo com a pedra de dressagem que acompanha o afi ador.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
Raio Total 18H Raio Parcial 11H
18H = 35º11H = 30º
18H = 60º11H = 50º
ÂNG. PLACA SUPERIOR
ÂNG. FIO DE CORTE
44
IMPORTANTE:
Para evitar queima dos cortadores, execute avanços suaves e intermitentes do rebolo;Nunca deixe o rebolo tocar em outros componentes da corrente senão o cortador;Se o cromo da placa superior estiver danifi cado, repare o dano com o rebolo até se alcançar a região do cromo da placa superior novamente;Mantenha todos os cortadores com o mesmo tamanha, executando uma afi ação o regular e uniforme em toda a corrente.
AFIANDO COM A LIMA REDONDAOREGON®
18H = 7/32”11H = 5/16”
2) Posicione a lima com 1/5 ou 20% de seu diâmetro sobre a placa superior. Use o porta-lima Oregon® para facilitar esta operação.
1/5 ou 20% do Diâmetro da lima sobre a placa
1) Inicialmente, selecione a lima com o diâmetro adequado para a corrente a ser afi ada.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
45
3) Mantenha corretamente o ângulo da placa especifi cado para a corrente a ser afi ada. Use o porta-lima Oregon® para ajudá-lo neste posicionamento.
18H = 35º11H = 30º
4) Afi e todos os cortadores de um mesmo lado da corrente completamente, para depois afi ar o outro lado. Mantenha o fi o de corte passando a lima sempre de dentro para fora do cortador.
5) Se o cromo da placa superior e/ou da placa lateral estiver danifi cado, afi e o cortador até alcançar a região do cromo novamente.
6) Procure sempre manter as placas superiores com o mesmo tamanho.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
DENTRO FORA
DENTROFORA
46
MANUTENÇÃO DA GUIA DEPROFUNDIDADE
Após completar toda afi ação, verifi que a altura da guia de profundidade. Cada corrente possui um calibre diferente da guia de profundidade. No corpo da guia há um número estampado que serve de referência para a medida correta a ser calibrada Ex. 18H = .050” e 11H = .070”.
Com o calibrador correto, verifi que se a guia necessita ser rebaixada ou não. Posicione o calibrador sobre a corrente apoiado fi rmemente sobre alguns cortadores, coincidindo a ranhura da extremidade com a guia de profundidade. Se a altura da guia ultrapassar a ranhura do calibrador, retire o excesso de material com uma lima plana Oregon®, sempre com movimentos de dentro para fora. É normal que, com o passar da lima, a guia apresente topo reto e com uma pequena ponta. Ainda com a lima plana em mãos, faça o arredondamento das guias, retornando o seu desenho igual ao original de fábrica, retirando a ponta provocada pelo rebaixamento.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
DENTRO FORA
DENTROFORA
47
AO ROMPER UMA CORRENTE USE SEMPRE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
1) Selecione, na base de apoio do rompedor, o alojamento ideal de acordo com o modelo e/ou passo da corrente a ser rompida. Para ajudá-lo, existem algumas gravações na base de apoio com referência a alguns modelos de correntes, que são identifi cados nos elos de tração da corrente.
2) Posicione a parte a ser rompida da corrente no alojamento correto da base de apoio, fazendo com que o elo de união fi que preso contra a parte plana do alojamento da base. É importante que a corrente esteja posicionada de maneira fi rme para suportar o impacto do punção.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
COMO ROMPER UMA CORENTE
48
3) Posicione a ponta do punção do rompedor com o centro da cabeça do rebite. Se necessário, movimente a base de apoio junto com a corrente. Com a centralização correta entre o punção e os rebites, o rompimento é facilitado e tem grande probabilidade de ser bem executado, além de ajudar a preservar o punção.
Não é preciso excesso de força. Se o usuário sentir que a força empregada está além do normal, reveja o posicionamento da corrente na base. Evite empenar ou danifi car os elos próximos ao rebite a ser rompido.
IMPORTANTE Sempre romper o rebite no lado não angular. Somente os elos de união devem ser inseridos nas fendas. Outros componentes da corrente, como cortadores e elos de tração devem fi car na posição superior. Se for necessário o romper a corrente no cortador, tenha a certeza de que o cortador esteja bem apoiado na base, com a parte externa voltada para cima.
Para romper os rebites, force a alavanca para baixo o sufi ciente para empurrar o rebite para fora. O impacto causa um estalo forte e seco.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
49
1) Coloque as partes quebradas de volta à posição original e, segurando com fi rmeza, apóie a corrente na base. Repita os passos 2 e 3 anteriores.
COMO INSTALAR PEÇAS NOVAS NA CORRENTE - REBITAGEM
Use sempre peças originais para reposição Oregon®. E certifi que-se se as peças para reposição estão de acordo com o passo, calibre e modelo de sua corrente.
1) Remova os rebites e as partes a serem substituídas conforme as recomendações repassadas nos passos anteriores da seção “Como romper uma corrente”.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
COMO REMOVER REBITES DE ELOS QUEBRADOS
50
2) Coloque os elos de união com os rebites pré-montados voltados para cima na parte plana da base de apoio do rompedor de correntes.
3) Monte os elos da corrente nos elos de união com a pré-rebitagem. Atenção, não utilize peças utilizadas. Use somente peças novas.
4) Posicione os elos de união com a marca Oregon® ou com o ponto estampado no centro para cima. Certifi que-se se as peças estão na posição correta com relação ao lado e a direção.
5) Como formar a cabeça dos rebites - Utilize o rebitador de correntes Oregon® e verifi que se as pontas são as corretas e se estão de acordo com a corrente a ser rebitada.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
51
a. Formato da cabeça do rebite: as cabeças devem estar bem acomodadas e seguras, permanecendo fi rmes e ao mesmo tempo permitir a movimentação (articulação) das partes montadas.
Formato apropriado da cabeça do rebite
Formato do rebite antes da rebitagem
b. Não use martelo para formar a cabeça do rebite;
c. Evite emendar as correntes pelos cortadores. Una as correntes pelos elos de união;
d. Para as correntes de passo 3/4” (11H) recomenda-se antes da rebitagem, marteladas leves sobre as extremidades do rebite para se alcançar um melhor preenchimento dos furos dos elos pelo material do rebite. Em seguida, execute a rebitagem no rebitador de correntes Oregon® “Heavy Duty” para uma boa formação da cabeça do rebite.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
52
Tarefas básicas para manutenção das barras
Periodicidade: Antes de cada uso
Sempre
Diariamente
Semanalmente
1) Verifi car tensão da corrente.
2) Limpar os trilhos e os furos de lubrifi çâo da barra.
3) Retirar rebarbas dos trilhos da barra.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
GUIA DE MANUTENÇÃO DE BARRAS
53
4) Verifi que a profundidade da canaleta com a corrente montada na barra. Faça a prova usando um objeto reto com a superfície plana, como uma régua. Encoste a régua na lateral da corrente, pressionando-a contra o corpo da barra. Se a corrente se mexer e permitir a régua que encoste na lateral da barra, É sinal que a canaleta já não está sustentando mais a corrente adequadamente, ou seja, a barra deve ser trocada.
5) Nas barras de ponta rolante, verifi que se existe espaço entre o topo dos trilhos e as bases dos cortadores e elos de união. O pinhão da ponta da barra tem como função principal, diminuir o atrito entre a corrente e a ponta da barra, fazendo com que a corrente desencoste dos trilhos ao passar pela ponta da barra. Caso seja necessário, substitua o pinhão-estrela por um novo.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
54
Como trocar o pinhão-estrela da ponta da barra
USE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Selecione o pinhão de acordo com o passo e o calibre do conjunto de corte utilizado
1)
Desfaça a rebitagem original com a ajuda de uma broca 1/4” montada em uma furadeira radial
2)
Caso necessário, utilize um punção para fi nalizar a retirada dos rebites mais resistentes ou de pedaços remanescentes da primeira etapa. Cuidado para não danifi car os orifícios da ponta da barra
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO ESTRELA
55
3)
retirar pedaços de rebites e rolamentos provenientes da quebra ou do rompimento dos mesmos.
Com uma pequenachave-de-fenda abra a ponta da barra o sufi ciente para limpar a sujeira do campo (óleo, serragem, terra, etc.) e também para
4)
embalado no papel celofane para evitar a perda dos seus rolamentos internos.
Introduza o novo pinhão-estrela na ponta da barra, centralizando as furações para rebitagem.Mantenha o pinhão-estrela
5)
Após alinhar e posicionamento adequadamente o pinhão-estrela, coloque os rebites um a um, objetivando transpassá-los ao lado oposto da barra, passando, é claro, pela furação do pinhão. Em barras muito usados, existe a tendência de a ponta querer abrir e difi cultar a colocação do pinhão-estrela e dos rebites. Caso necessário, utilize um pequeno grampo para manter a ponta da barra fechada.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
56
6)
formato à cabeça, de maneira com que o mate rial do rebite seja bem acoplado aos chanfros dos orifícios. Evite bater diretamente no corpo da barra. As cabeças dos rebites devem acomodar-se fi rmemente aos orifícios da ponta, porém devem permitir que o pinhão trabalhe (gire) livremente.
Mantenha os rebites fi rme-mente posicionados para girar a barra e posicioná-la sobre uma superfície plana e resis-tente (ex. bigorna). Martele as pontas dos rebites dando- lhes
ENDIREITAMENTO DAS BARRASHARVESTER
USE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
No caso da quebra dos trilhos, È recomendado que se troque a barra. Caso a barra ainda esteja nova e o usu·rio ainda insista em us·-la por um perÌodo maior, haver· um aumento do o risco de danos e desgastes prematuros na corrente, mesmo se a barra sofrer algum reparo.
Quebra dos trilhos Verifi que sempre o estado dos trilhos da barra.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
57
Prenda a base da barra entre duas superfícies planas e rígidas. Alinhe os trilhos da barra com a parte frontal dos prendedores. Cuide para que não haja esmagamento da canaleta. Utilize algo como um grampo para prender a barra no sentido de sua extensão e inicie movimentos intermitentes e suaves para fl exionar a barra de volta à sua posição original.
Empenamento das barras
Barras retorcidas
Analise bem a barra para identifi car como ocorreu a deformação.Prenda a base da barra fi rmemente e tente retorcer a barra de volta à posição original. Realize movimentos lentos e intermitentes para não causar fi ssuras e trincas no corpo da barra.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
58
Faça os movimentos de distorção da barra, com a ajuda de um grampo, posicionado como uma alavanca. O reparo é realizado por etapas. Em cada faze, o grampo deve ser colocado a cada 15cm ao longo da barra. Nem sempre a recuperação deste tipo de deformação é bem sucedida. O material utilizado nas barras Oregon® facilita o reparo sem o aparecimento de trincas no corpo da barra.
Abertura dos trilhos
Calce os trilhos na região danifi cada com algum material rígido (ex. metal) com a espessura igual ao do calibre da canaleta (18H = 2mm). Martele os trilhos com força regular, objetivando voltá-los à posição original, evitando danifi car a barra e estreitar demais a canaleta.Teste o conserto com um pedaço de corrente nova. Verifi que se a canaleta não apresenta nenhum ponto de estreitamento. Caso a corrente não deslize satisfatoriamente, reabra um pouco a canaleta da barra com uma pequena chave de fenda.
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
59
Grande parte dos problemas das correntes está relacionada à manutenção inadequada, principalmente no que se refere à afi ação,lubrifi cação e tensionamento incorretos, além da falta de limpeza e do corte de materiais que não sejam madeira. A seguir, veremos informações sobre os danos mais freqüentes encontrados nas correntes, suas respectivas causas e soluções.
PROBLEMACorte lento, corte irregular, perda rápida do fi o de corte, esforço excessivo do motor ou do operador.
Observe cuidadosamente os cortadores danifi cados e compare com os desenhos que vêm a seguir.
Danos leves nas placas laterais.Solução: ver A.
Dano considerável nas placas laterais.Solução: ver A.
Dano nas placas laterais e superiores causado por choque com algo duro. Solução: ver A.
Ângulo da placa superior maior que o recomendado.Solução: ver B.
Ângulo da placa superior menor que o
recomendado.Solução: ver B.
Ângulo de corte da placa superior está maior que
o recomendado.Solução: ver C.
GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESGUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESCORRENTESCORRENTES
1 2 3
4 5 6
60
Ângulo de corte da placa superior está
menor que orecomendado.Solução: ver D.
Excesso de ponta deataque e de garganta.
Solução: ver C.
Placa lateral em rampa,sem ponta de ataque
Solução: ver D.
Guia de profundidaderebaixada
excessivamente.Solução: ver E.
Guia de profundidadeexcessivamente alta.
Solução: ver F.
Guia de profundidadesem arredondamento.
Solução: ver G.
SOLUÇÕES:
A. Afi e os cortadores até desaparecer as partes danifi cadas
B. Afi e novamente os cortadores, mantendo a lima no ângulo correto. Certifi que-se que o porta-limas usado é o adequado à corrente a ser afi ada. (FIG. 4 e 5)
C. A lima utilizada era muito fi na ou foi colocada numa posição muito baixa. Afi e novamente com o diâmetro de lima e posição adequados. Use o porta-limas correto. (FIG. 6 e 8)
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7 8 9
10 11 12
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D. A lima utilizada era muito grossa ou foi colocada numa posição muito alta. Afi e novamente com o diâmetro de lima e posição adequados. Use o porta-limas correto. (FIG. 7 e 9)
E. Em muitos casos, não se tem mais material sufi ciente para realizar uma afi ação adequada. Troque a corrente. (FIG. 10)
F. Rebaixe a guia de profundidade até atingir a altura correta. Utilize o calibrador adequado à corrente. (FIG. 11)
G. Com uma lima plana, arrendondar a guia de profundidade tentando deixá-la próxima do desenho original, conforme era quando nova. (FIG. 12)
NOTA: Para uma afi ação correta, ver páginas 18 e 19
PROBLEMADesgaste excessivo e rompimento dos
cortadores e elos das correntes
Excessivo desgaste nos calcanhares dos
cortadores (parte inferior) e nas bases dos elos
de união opostos.Solução: ver H.
Fissuras ou trincas noscalcanhares dos cortadores
e nas bases dos elos de união opostos, junto aos
orifícios dos rebites.Solução: ver H.
Rompimento na região central dos
elos de união.Solução: ver I.
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13 14 15
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Desgaste das bases dos cortadores e dos elos de união. Solução: ver J.
SOLUÇÕES:
H. Substitua os cortadores e elos danifi cados. Se forem muitos, troque a corrente. (FIG. 13 e 14)NOTA: Para prevenir futuros desgastes deste tipo, sigas estas recomendações: Afi e novamente os cortadores com os ângulos corretos; Lubrifi que melhor o conjunto de corte; Calibrar corretamente as guias de profundidade; Não trabalhe com uma corrente sem corte (“cega”); Mantenha a corrente sempre bem (corretamente) afi ada; Trabalhe sempre com a corrente tensionada corretamente.
I. NOTA: Esta ruptura normalmente é causada por montagem incorreta do elo de união. Observe como montá-lo corretamente nas páginas 20 e 21 deste manual. (FIG. 15)
J. Verifi que a planicidade e o esquadrejamento dos trilhos da canaleta da barra. Se o desgaste ainda não for tão acentuado, lime as bases dos elos e cortadores, na tentativa de torná-las planas novamente. Mas, se o desgaste for excessivo, troque a corrente. (FIG.16)
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16
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PROBLEMADesgaste excessivo ou ruptura dos elos de tração
Bases dos elos desgastadas, em
formato reto, plano.Solução: ver K.
Bases dos elos desgastadas,em formato côncavo, arredondado.
Solução: ver K.
Bases dos elos trincadas ou quebradas.
Solução: ver L.
Desgaste por golpes na parte frontal e na traseira dos elos de
tração. Solução: ver M.
Ponta da base do elo de tração voltada para cima,
em forma de gancho. Solução: ver N.
Desgaste frontal.Solução: ver O.
Desgaste arredondadoda ponta da base do
elo de tração.Solução: ver P.
SOLUÇÕES:K. Tais danos podem ser causados por desgaste excessivo da barra (pouca profundidade na canaleta) ou do pinhão/coroa. Identifi que se há desgaste na barra ou no pinhão/coroa, ou em ambos, e os substitua. Se o desgaste dos elos ainda forem pequenos, tentem recuperá-los conforme instruções da página 52 deste manual. Se não for possível, isto é, se os desgastes forem grandes, troque a corrente. (FIG. 17 e 18)
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17 18 19
20 21 22
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L. Mantenha a corrente tensionada corretamente para que ela não se solte do pinhão. Troque os elos de tração danifi cados ou, se forem muitos, troque a corrente. (FIG. 19)
M. A coroa, por desgaste, perdeu seu passo. Troque a coroa e a corrente. (FIG. 20)
N. O pinhão está muito gasto e as pontas dos elos de tração o golpeiam. Troque o pinhão e lime as pontas dos elos conforme mostra a fi gura abaixo. Caso o desgaste das pontas for muito grande, troque a corrente. (FIG. 21)
O. A corrente bate na entrada da canaleta da barra. Motivos: corrente frouxa, pinhão/coroa de tamanhos inadequados ao tamanho da base da barra, ou pinhão/coroa desgastados. Tente recuperar os elos com uma lima. (FIG. 22)
P. Os trilhos da canaleta da barra estão abertos e um dos lados está excessivamente desgastado, permitindo que as pontas dos elos pressionem o fundo da canaleta. Se não for possível reparar os trilhos, troque a barra. Se a corrente estiver muito danifi cada, troque também a corrente. (FIG. 23)
NOTA: Verifi que sempre as bases dos elos de união (FIG. 16 – pág. 50) e o topo dos trilhos (FIG. 33 – pág. 62)
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AFIAÇÃO DAS PONTAS DOS ELOS DE TRAÇÃO
Afi e a ponta dos elos de tração para que limpem a canaleta da barra e consigam transportar óleo lubrifi cante para a ponta da barra.Elimine os danos, retornando à forma original, com a ajuda de uma lima redonda.
PROBLEMACorrente está travada!
As correntes podem travar devido ao uso conjunto de pinhão/coroa desgastados ou por trabalhar com baixo tensionamento (frouxa).
Bases dos elos de união e dos cortadores golpeadas. Solução: ver Q.
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Golpes na parte frontal dos cortadores e dos elos de união. Solução: ver Q.
Região central dos elos de união e dos cortadores golpeadas. Solução: ver R.
SOLUÇÕES:
Q. A corrente travada (“junta presa”) não se pode reparar. Troque a corrente, verifi que se há necessidade de trocar também a transmissão (pinhão/coroa) e cheque sempre o tensionamento da corrente. (FIG. 24 e 25)
R. Troque a transmissão (pinhão ou coroa) e a corrente. Mantenha a corrente tensionada corretamente e nunca submeta uma corrente nova ao trabalho conjunto com pinhão ou coroa muito desgastado. (FIG. 26)
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PROBLEMACortadores danifi cados ou irregulares
Danos em cortadores somente de um lado da corrente. Solução: ver S.
Cortadores com placas superiores de tamanhos diferentes. Solução: ver S.
SOLUÇÕES:
S. Afi e os cortadores até que as partes danifi cadas desapareçam. Ao afi ar, mantenha as placas superiores no mesmo tamanho. Não esqueça de SEMPRE callibrar a guia de profundidade, e somente rebaixá-la quando necessário.
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A maioria dos problemas nas barras ocorre nos trilhos, e são causados principalmente por quatro fatores: falta de lubrifi cação, tensionamento incorreto da corrente, acidentes e técnicas operacionais inadequadas que possam apertar os trilhos e estreitar a canaleta da barra, ou que empurram lateralmente os elos de tração da corrente contra os trilhos da barra. A seguir, destacamos os problemas mais freqüentes para que os usuários possam evitá-los, ou então corrigi-los de maneira correta.
PROBLEMA“DESGASTE DOS TRILHOS”
1. Os trilhos se desgastam, diminuindo
a profundidade da canaleta.
CAUSA: Desgaste natural dos trilhos.
EFEITO: Corrente toca no fundo da canaleta, danifi cando os elos de tração, o que compromete a lubrifi cação e o equilíbrio da corrente.
SOLUÇÃO: A barra chegou ao fi nal de sua vida útil, troque-a! Caso o desgaste ocorra rapidamente, verifi que a afi ação da corrente, o tensionamento e a lubrifi cação do conjunto de corte.
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2. Surgimento de rebarbas nas bordas
dos trilhos
CAUSA: Desgaste natural dos trilhos.
EFEITO: As rebarbas podem partir e arrancar material dos trilhos, além de poder atingir as cabeças dos rebites da corrente.
SOLUÇÃO: Retire as rebarbas com uma lima plana ou com esmeril. Evite desgastar os trilhos sem necessidade. Caso as rebarbas apareçam com rapidez, verifi que a afi ação da corrente, o tensionamento e a lubrifi cação do conjunto de corte.
3. Desgaste somente de um dos trilhos
CAUSA: Cortadores cegos ou danifi cados em um dos lados da corrente, ou uso de corrente de menor calibre.
EFEITO: A barra é forçada para um dos lados, prejudicando a qualidade do corte, além de correr o risco de empenar e fi car presa durante a operação.
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SOLUÇÃO: Troque a barra, verifi que a afi ação da corrente. Se necessário, troque a corrente também. Confi ra o calibre da corrente e da barra.
4. Azulamento dos trilhos na ponta e no
corpo da barra
CAUSA: Má lubrifi cação, estreitamento da canaleta ou erro de operação que aumente o atrito lateral entre os elos de tração e os trilhos.
EFEITO: O azulamento dos trilhos indicam que a temperatura passou dos 320ºC nestas regiões, o que altera as características originais do material. Desta forma, os trilhos se tornam mais suscetíveis a desgastes e rupturas.
SOLUÇÃO: Troque a barra. Não há como recuperar a barra depois de sofrer danos e desgastes devido a superaquecimento. Possivelmente a corrente utilizada com esta barra também deve estar bem danifi cada e prestes a ser refugada
5. Azulamento dos trilhos na região
posterior da barra
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CAUSA: Desalinhamento da coroa com a entrada da barra, ou estreitamento dos trilhos.
EFEITO: O azulamento dos trilhos indicam que a temperatura passou dos 320ºC nestas regiões, o que altera as características originais do material. Desta forma, os trilhos se tornam mais suscetíveis a desgastes e rupturas.
SOLUÇÃO: Troque a corrente e alinhe a entrada da canaleta da barra com a coroa. Use calços, se necessário. Monte a corrente e verifi que o alinhamento antes de acionar o equipamento.
6. Abertura dos trilhos
CAUSA: Golpe lateral da corrente contra a árvore ou contra algo que estiver próximo à região de corte. A corrente é pressionada lateralmente, forçando os elos de tração contra a parte interna dos trilhos da barra.
EFEITO: A barra tem difi culdades em entrar na madeira e completar o corte.
SOLUÇÃO: Ajuste os trilhos de volta à posição original com marteladas leves, usando um calço (a própria corrente) para evitar um estreitamento excessivo da canaleta.
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7. Lascamento dostrilhos no meio do
corpo da barra
CAUSA: Pressão excessiva da barra contra a madeira, velocidade excessiva do avanço da barra, lubrifi cação defi ciente e corte agressivo em madeira congelada
EFEITO: Danos na corrente e redução da vida útil da barra.
SOLUÇÃO: Troque a barra se o desgaste dos trilhos for extenso. Diminua a pressão e a velocidade de avanço da barra. Melhore a lubrifi cação do conjunto de corte e reduza a agressividade da corrente para o corte de madeira congelada.
8. Desgaste maior em um dos lados
CAUSA: Cortadores de um dos lados cegos ou danifi cados, inclinação da corrente devido a canaleta muito desgastada e calibre da corrente menor que da barra.
EFEITO: Empenamento e travamento da barra durante a operação de corte, corte incompleto e inclinado.
SOLUÇÃO: Troque a barra e também a corrente se esta insistir em cortar inclinado mesmo após afi ada e reparada.
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11. Martelamento, lascamento ou
desgaste excessivo dos trilhos na região próxima à ponta da
barra
CAUSA: Corrente frouxa.
EFEITO: Corrente danifi cada e com grande risco de escapar da barra. Redução da vida útil da barra.
SOLUÇÃO: Utilize a tensão adequada à corrente e inverta periodicamente o lado de corte da barra.
PROBLEMA“Desgaste e Quebra das Pontas”
12. Abertura da ponta da barra e perda do
rolamento do pinhão
CAUSA: Acidente ou erro operacional que provoque um esforço excessivo da ponta da barra.
EFEITO: Quebra do pinhão.
SOLUÇÃO: Troque o pinhão-estrela, limpando a parte interna da ponta e fazendo os reparos necessários.
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14. Queima da ponta substituível 3/4
CAUSA: Tensionamento excessivo.
EFEITO: Quebra da ponta e travamento do pinhão e da corrente.
SOLUÇÃO: Diminua o tensionamento da corrente, com o cuidado de não deixá-la frouxa.
13. Quebra do pinhão-estrela
CAUSA: Tensionamento excessivo, acidente ou erro operacional que force a corrente contra o pinhão.
EFEITO: Quebra do pinhão.
SOLUÇÃO: Troque o pinhão-estrela, limpando a parte interna da ponta e fazendo os reparos necessários.
15. Perda de rebites da ponta 3/4
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FIXAÇÃOSEM REBITES
75
CAUSA: Flexão causada à ponta devido a acidente ou difi culdades encontradas durante o corte.
EFEITO: Os demais rebites também tendem a se soltar até causar a perda do rolamento e abertura da ponta.
SOLUÇÃO: Verifi que periodicamente as condições dos rebites. Caso necessário reforce a rebitagem e reponha os rebites que se soltaram ou troque os danifi cados.
16. Queima ao redor do rolamento
CAUSA: Superaquecimento do rolamento.
EFEITO: Desgaste e quebra prematura do pinhão e da própria ponta da barra.
SOLUÇÃO: Verifi que a lubrifi cação da corrente e o engraxamento do rolamento do pinhão da ponta da barra.
17. Quebra do encaixe da ponta 3/4
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SINAL DE QUEIMA
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CAUSA: Dobra acidental da ponta.
EFEITO: Quebra da ponta.
SOLUÇÃO: Troque a ponta por outra nova e evite erros e acidentes que possam causar nova ruptura.
PROBLEMA“Desgaste e Quebra das Encaixes”
18. Abertura e quebra do encaixe
CAUSA: Não utilização de pinos e parafusos para fi xação, principalmente nas máquinas equipadas com tensionadores automáticos.
EFEITO: Devido à falta de sustentação causada pela incorreta fi xação da barra, a força de avanço e a alta velocidade da corrente, provocam golpes e oscilações que tornam o encaixe da barra muito mais suscetível à abertura e ao rompimento.
SOLUÇÃO: Troque a barra quebrada ou danifi cada e realize a fi xação através de parafusos. Na aquisição de novas máquinas com tensionadores automáticos, considere a possibilidade de adquirir também o novo sistema de encaixe rápido Jet-Fit®.
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CAUSA: Acidente ou erro operacional que provoca o travamento da barra dentro da madeira durante o corte.
EFEITO: A força exigida para retirar a barra de dentro da madeira sobrecarrega excessivamente a região do encaixe da barra.
SOLUÇÃO: Neste caso, o sistema Jet-Fit® permite que a barra sofra a ruptura antes do suporte da placa, preservando o componente mais caro.
PROBLEMA“Desgaste e Quebra das Encaixes Jet-Fit®”
19. Quebra ocasional do encaixe devido a
acidente
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A transmissão, o terceiro componente de seu conjunto de corte, requer a mesma atenção e os mesmos cuidados que a corrente e a barra. Uma transmissão (coroa ou pinhão) danifi cada e excessivamente desgastada pode causar sérios danos aos outros componentes do conjunto de corte. A transmissão danifi cada não pode ser reparada, deve ser trocada!
Evite colocar uma corrente nova em uma transmissão muito desgastada. Isso signifi ca desperdício. Seguramente a corrente não apresentará boa durabilidade devido aos danos que sofrerá com o uso da transmissão desgastada. Tente adequar o uso de corrente
nova com transmissões não tão desgastadas.
CAUSA: Ultrapassar o momento de realizar a troca, desgastando as superfícies externas e internas da coroa excessivamente.
EFEITO: Desgaste das laterais dos elos de tração e o rompimento da corrente caso o rebite seja atingido.
20. Desgaste da coroa
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SOLUÇÃO: Verifi que periodicamente o estado da coroa, ou do pinhão, e acompanhe seu desgaste. Não permita o uso excessivo da transmissão, substituindo-a antes do que o desgaste acabe com os dentes e as superfícies de apoio. A troca da coroa ou do pinhão no momento correto preserva a corrente e aumenta a vida útil de todo o conjunto de corte.
CAUSA: Ultrapassar o momento de realizar a troca, desgastando o topo e o interior dos dentes do pinhão excessivamente.
EFEITO: Desgaste dos elos de união e o rompimento da corrente caso o rebite seja atingido.
21. Desgaste do pinhão
SOLUÇÃO: Verifi que periodicamente o estado da coroa, ou do pinhão, e acompanhe seu desgaste. Não permita o uso excessivo da transmissão, substituindo-a antes do que o desgaste acabe com os dentes e as superfícies de apoio. A troca da coroa ou do pinhão no momento correto preserva a corrente e aumenta a vida útil de todo o conjunto de corte.
GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESGUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESTRANSMISSÕESTRANSMISSÕES
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Os impactos provocados pelo uso de uma transmissão excessivamente desgastada provocam o alargamento dos furos dos componentes da corrente. A soma destas folgas resulta no estiramento da corrente.
GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESGUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕESTRANSMISSÕESTRANSMISSÕES
NOVO
DESGASTADO (C / FOLGA)
81
IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRESEGURANÇA
Há um sério risco de ferimentos graves aos operadores de máquina e demais pessoas que estejam próximas às máquinas no caso do rompimento de uma corrente de corte. A quebra da corrente em alta velocidade, faz com que algumas de suas peças sejam arremessadas com signifi cativa força e violência, podendo atingir tudo o que estiver à sua volta, o que denominamos de “tiro da corrente”. Para evitar o risco de ruptura e/ou afrouxamento das correntes, siga as instruções sobre o uso e a manutenção contidas neste manual.
Atenção - A falta de manutenção e/ou reparos no conjunto de corte, podem provocar o rompimento da corrente em operação, o que provoca o “tiro da corrente”, ou seja, partes da corrente se partem e voam para todos os lados, podendo atingir tudo ao seu redor, inclusive o operador e outras pessoas que o observam ou trabalham próximas a ele. Muitas vezes este tipo de acidente pode causar danos irreversíveis às pessoas, ou até mesmo a morte. Siga as instruções que estão contidas neste manual.
SEGURANÇASEGURANÇA
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Nunca utilize correntes:• que apresentam partes danifi cadas e desgastes excessivos;• que apresentam componentes quebrados;• que estejam com as articulações extremamente frouxas;• que tenham se rompido por mais de uma vez - recomenda-se descartar uma corrente quando a mesma se rompe pela segunda vez.
Para uma maior proteção, as máquinas devem estar equipadas com o coletor de corrente e com a caixa protetora para absorver a energia dos componentes ejetados.
SEGURANÇASEGURANÇA
ENCAIXE DA BARRA, COLETOR DACORRENTE E CAIXA PROTETORA
TRANSMISSÃO(COROA/PINHÃO)
COLETOR DACORRENTE
CAIXA PROTETORA
MOVIMENTO DA CORRENTE
FACE EXTERNADO SUPORTE
DA PLACA
TENSIONADORDA CORRENTE
CANALETA DA BARRA(O CAMINHO DA CORRENTE)
GUIA DA BARRA
FACE INTERNA DO SUPORTE DA PLACA
BRAÇO PIVÔ DO ENCAIXE
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COMO OCORRE O “TIRO DA CORRENTE”
1. Depois que uma corrente se rompe, a extremidade “livre” começa a chicotear.
2. Se o chicoteamento da corrente não for contido pela caixa protetora ou por um coletor, a corrente seguirá se movimentando violentamente devido à energia e à velocidade geradas pela alta rotação do equipamento.
3. No instante de maior energia do chicoteamento, várias peças da corrente se soltam e são ejetadas em alta velocidade, especialmente se a extremidade livre da corrente golpear a caixa protetora.
SEGURANÇASEGURANÇA
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4. O “tiro da corrente” faz com que as peças da corrente sejam arremessadas em vários sentidos, principalmente na direção ao longo da barra.SEGURANÇA DO OPERADOR.
Os operadores e as demais pessoas que circulam ao redor das máquinas em operação na colheita fl orestal, correm alto risco de acidentes caso não seja feita uma manutenção adequada ao conjunto de corte. Além da queda de rendimento e dos desgastes excessivos, o uso incorreto e a falta de atenção na manutenção do conjunto de corte podem provocar o rompimento da corrente, que causará a ejeção de vários de seus componentes – tiro da corrente – o que põe em risco a integridade física dos envolvidos na operação da colheita.
As máquinas devem ser projetadas e mantidas com protetores apropriados, e todos os cuidados devem ser tomados para minimizar a exposição dos usuários ao raio de corte da corrente.
SEGURANÇASEGURANÇA
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O coletor de corrente (veja fi gura na página 2) é um complemento importante para a proteção dos operadores. É uma haste resistente colocada perpendicularmente ao centro da transmissão (coroa/pinhão). Serve para inibir a progressão de movimentos súbitos e violentos provenientes de uma possível e repentina quebra ou escape da corrente do contorno da barra.
SEGURANÇASEGURANÇA
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