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Page 1: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

A R T I G O D E ATU A L I ZAÇÃO

o E NS I N O DE I NT R O D U ÇÃO À C I E N C I A D A E N FE R MAG E M E F U N DAMENTOS D E E N F E RMAGE M EM UM C U R R fC U LO I N TE G R ADO - A EXPE R I EN C I A DA

ESC O L A DE E N FE RMAGE M ANA N l: R I DA U N I VE RS I DADE FEDE RA L DO R IO DE JANE I RO (EEAN/U F RJ )

S u e l y d e Souza Bapt i sta , Mar ia d e Lou rdes M o re i ra Perei ra e Jussa ra Sauth ie r 1

BAPTISTA, S . S . et a li i . o ensino de Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de E nfermagem em um currículo integrado - a experiência da EEAN/ UFRJ . R ev. Bras. Enl , Brasília . 38(2) : 1 7 3-1 79 , abr ./jun. 1 985 .

R ESU MO. O traba lho const itu i u m estu d o sobre o ens i no d a I ntrodução para C iênc ia da E nfermagem e F undamentos de Enferm agem em u m cUrr I'cu l o i ntegrado, desenvo lv ido d e forma exper imental pe l a E EAN/U F R J . O enfoque pr inc ipa l deste p rograma de ens i no é a reo rgan i zação das exper i ênc ias curr icu l ares v i sando favorecer o preparo d o a l u n o face às n ovas caracte r íst icas da p rática p rofi ss iona l , p reparando-o, d este modo, para u m a atu a­ção mu l t id i sci p l i nar e i nte rd isc ip l i n a r. São ev idenc iadas as competências a serem a lcança­das pe l os a l u n os nas etapas d o c u rso de graduação, sendo também apresentado em q u ad ro demonstrat ivo do conteudo d a d i sci p l i n a F u ndamentos de e dos P l anos Cu r­r i cu l ares inte rdepartamenta i s .

ABSTRACT. This work i s a study about the teach i n g of N u rs i ng Science I ntroduction and N u rs ing F u ndamental in an integrated curr icu l u m deve l o ped in an exper i mental form by the Ana N e ry N u rs ing Sch ool at the Federa l U n ivers i ty of R io de Jane i ro. The m a i n approach th i s teach ing p rogram i s t h e reorgan izat ion of t h e cu rricu l ar exper iences i n order t o benef it the students p re pare regard t o t h e n e w character istics of t h e profi ss iona l p ractice and for the i r m u l tid i sc i p l i na r and i nterd isc i p l i na r part ic ipat ion . The competences to be acq u i red by the students in the stages of the graduat ion cou rse are showed . M o reo­ver , the content p rogram of N u rs ing F undamenta l and the i n te rdepartamental curr icu l a r p l an a r e p resented.

INTRODUÇÃO

No início do segundo semestre de 1 97 8 , o Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Ana Néri (EEAN) passou a implantar uma nova abordagem, a partir de um projeto de re formulação curricular, que veio a ser aprovado pelo Conselho Federal de Educação (CFE ) em

1 . Professoras d a E scola d e Enfermagem Ana Néri/RJ .

1 9 83 e pela Universidade Federal do Rio de Janei­

ro (UFRJ), em 1 984 . Essa reformulação trouxe como mudança principal a ampliação d as experiên­cias de aprendizagem, no que se refere ao con­

tinuum saúde-doença, e como estratégia correspon­dente , a substi tuição das primeiras experiências práticas que se davam anteriormente no cenário hospitalar por grupos mais ou menos homogêneos.

R ev. Bras. Enl . Brasilia. 38(2) , Abr. /Mai. /lun. 1 985 - 1 73

E nfermagem

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em situações de estudo e/ou trabalho . A idéia norteadora dessa nova concepção curricular é a integração , entendida das seguintes formas : inte­gração da teoria à prática, em que o conhecimento teórico e a experiência estão dialeticamente asso­ciados , de tal forma que um permita a consolida­ção do outro ; a integração estudo - trabalho , em que os estudantes ao participarem nos campos de estágio das equipes de saúde desenvolvem ativida­des produtivas na Insti tuição e contribuem para a melhoria do n ível de saúde da coletividade ; e , por último , a integração disciplinar em que o processo ensino-aprendizagem se realiza em tomo de expe­riências significativas para o alcance de competên­cias , em que todas as disciplinas a elas relacionadas dão sua contribuição .

O processo de implantação do novo modelo curricular a nível de graduação teve como preo­cupação básica a reorganização das experiências curriculares anteriores para favorecer a atualização do perfIl do graduado face às mudanças e aos desa­fios da prática profissional . O Quadro 1 demonstra as competências gerais que traduzem os perfis a serem alcançados pelo estudante ao término do ciclo pré-profissional e profissional . As experiên­cias curriculares se desenvolvem agora mediante a aplicação de novas metodologias de aprender, de trabalhar e de investigar, principalmente no inte­resse da enfermagem e segundo os termos de Pro­gramas Curriculares Interdepartamentais (PCls ) .

A expectativa maior em tomo desse currículo era a de que , no plano de cada programa, se pudes­se prover oportunidades para ampliar o papel p ro­fissional e o âmbito das funções do enfermeiro. Dessa forma seriam favorecidas as competências compat íveis com a atuação multidisciplinar, inter­disciplinar e , conseqüentemente , a autonomia necessária à definição de um modelo de prática profissional .

A estrutura curricular é composta de cinco e tapas, desenvolvidas em oito períodos do Curso de graduação (Anexo I) . Na primeira delas, o e stu­dante vivencia experiências em coletividades ditas "sadias " de e'

scolares , adolescentes e adultos . Na segunda etapa, as experiências se realizam em Cen­tros Municipais de Saúde , Ambulatórios e unidades de internação de Maternidades . Na terceira etapa, equivalente ao SQ período do curso , o estudante se defronta com situações onde a doença e/ou a hos­pi talização são aspectos primordiais . Na quarta etapa, o estudante entra em contato com pessoas que sofrem de dificuldades especiais de integração,

devido a problemas de ordem psico-biológica, psico-social ou psico-espiritual. Na quinta e última etapa, o estudante se volta para a comuni dade , em atividades de planejamento de programas , numa microrregião de saúde e desenvolve as experiências curriculares que interessam às habitações .

O presente trabalho , pretende identificar as implicações dessa nova abordagem para o ensino das antigas disciplinas Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem. Espera-se que esse estudo se revista de significado para o ensino da Enfermagem Fundamental , por oferecer uma visão globalizada dos conteúdos des­sas disciplinas, que foram distribuídos nos diversos PC Is e também porque deverá servir de ponto de partida para novos estudos sobre o assunto .

Seus objetivos são: 1 ) Identificar as experiências de aprendizagem

no atual currículo que exigem suporte das disciplinas Introdução à Ciência da Enfer­magem e Fundamentos de Enfermagem; os momentos em que elas ocorrem no cur­rículo e em quais cenários .

2) Discutir as implicações dessa nova aborda­gem curricular para o ensino de Enferma­gem Fundamental'.

IMPL ICAÇÕES DA N OVA ABOR DAG EM

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Como já vimos, um dos aspectos norte adores da nova abordagem curricular é a integração de conteúdos das diversas disciplinas em tomo de experiências nucleadoras do ensino. Esta mudança, conquanto favoreça a aprendizagem, não facilita, no entanto, uma visão completa e imediata dos conteúdos de uma dada matéria, ao longo do currí­culo . Devido a isto, para e sclarecer qual a contri­buição das disciplinas Introdução à Ciência da En­

fermagem e Fundaméntos de Enfermagem para o currículo, foi necessário elaborar um instrumento de análise .

Para tanto , construímos um quadro demons­trativo (Anexo 1 ) , no qual aparecem listados cor­respondentemente os conteúdos dessas disciplinas e os dos PCls , no que interessa ao ensino daquelas disciplinas . Esse quadro permitiu identificar as experiências , de aprendizagem do atual currículo que exigem suporte teórico das disciplinas em

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foco , os momentos em que elas ocorrem e em quais cenários de prática .

Assim, podemos constatar que : Os três primeiros p rogramas curriculares inter·

departamentais , que formam a Primeira Etapa do curr ículo de enfermagem desenvolvem-se paralela· mente às disciplinas comuns às carreiras da saúde , durante os três primeiros per íodos do Ciclo Pré· -Profissional ou Básico, como também é denomina· do.

Esta mudança estratégica trouxe como conse· qüência imediata o deslocamento da hora e do local do encontro do estudante com a Enfermagem Fundamental , que antes se dava nos 3Q e 4Q perío· dos do Curso, em cenário hospitalar , para os pri­meiros períodos , imediatamente após seu ingresso na Universidade , longe dos serviços de saúde insti­tucionalizados , em coletividades de crianças , ado­lescentes e adultos , em seus locais de estudo e /ou t rabalho . Este deslocamento não apresenta dificul· dades, devido ao fato de que a Enfermagem Fun­damental não tem um campo de atuação espec ífico e sim oferece o respaldo indispensávet

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diversos campos da enfermagem, caracterizando-se dessa forma como uma disciplina integradora . Não obstante , sua aplicação preliminar fora dos serviços de saúde deixa de realçar para o estudante os as­pectos mais gerais, básicos e essenciais que são característicos da Enfermagem Fundamental . Des­te modo , a nova abordagem curricular permite que o estudante inicie o desenvolvimento de suas habi­lidades pela abordagem a pessoas di tas "sadias" , em observância a um dos princípios da aprendizagem, ou seja, vivenciar situações na ordem do menor para o maior grau de complexi dade . Possibilita também que o estudante inicie mais precocemente o desenvolvimento de habilidades tanto instrumen­tais quanto expressivas .

Há outra vantagem de se fazer a iniciação do

estudante à enfermagem à entrada da Universidade e pelos seus aspectos mais gerais e mais simples : é a de destacar a parcela da enfermagem que seria complementar à formação profissional de outras carreiras da área da saúde , enfatizando a idéia de interdisciplinariedade entre as Ciências da Saúde . Em vista disso, o papel atribuído ao estudante de enfermagem neste prime iro período é o de "uni· versitário esclarecido" (em assuntos de saúde ) , querendo com isto significar que os conhecimentos , habilidades e destrezas adquiridos nesta etapa do currículo de enfermagem, ao tempo em que se configuram eminentemente como de Enfermagem,

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devem t ambém integrar o cabedal de conhecimen­tos , habilidades e dest rezas dos demais profissio­nais da área da saúde e talvez um dia , quando se desenvolva o verdadeiro espíri to da universidade entre nós, de todas as profissões universitárias.

Após o estudante ter desenvolvido experiên­cias de aprendizagem junto a essas cole tividades , ingressa na segunda etapa d o currículo d e enferma­gem que é desenvolvida no 4Q per íodo do curso . Nesta e tapa . o educando vivencia situações de ensi­no-aprendizagem nos seguintes cenários : Centro de Saúde e grupos organizados da comunidade e'

Maternidade . Esta segunda etapa é formada pelos Programas Curriculares Inte rdepartamentais IV e V.

A abordagem curricular atual permitju tam­bém a ampliação de experiências pois anteriormen­te o cenário favela e ra vivenciado na ótica do Cen­tro de Saúde , mediante a realização de visi tas d omi ciliares .

Atualmente , os estudantes interagem com grupos organizados da própria comunidade , preso tando serviços inclusive junto à Associação de Moradores.

Uma outra conseqüência é o fato destas expe­riências terem sido deslocadas para o 4 Q período , permitindo que o estudante dê continuidade a s e u apren dizado em termos de complexidade crescen­te . Isto porque nesta fase ele já ingressa em servi­ços de saúde institucionalizados porém, dando assistência a pessoas com probleI1!as de saúde que se apresentam em situações de menor complexida­de e são tratados sem que requeiram procedimen­tos sofisticados e/ou conhecimentos teóricos apro­fundados.

Nesta etapa, o ensino dos conteúdos de Intro­dução e Fundamentos de Enfermagem acontece da seguinte forma: inicia o estudan te na compreensão das te orias de enfe rmage m ; na u tilização da meto­

dologia da assistência de enfermagem; e no desen­volvi mento de habilidades relacionadas àqueles procedimentos técnicos necessários à prestação do cuidado .

No SQ perJodo, o estudante ingressa na tercei­ra e tapa do currículo de enfermagem. que é forma­da ' pelos Programas Curriculares Interdepartamen­tais VI, VII , VI I I e IX. Nesse período, são desen­volvidos os Programas Curriculares Interdeparta­mentais VI e VII e as experiências que integram esses programas de ensino-aprendizagem têm como campo de prática os seguintes cenários de institui­ções hospitalare s : Unidades de Pacientes Externos

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e Uni dades de Internação de Hospital Geral . A nova abor dagem curricular trouxe como conse­qüência in ovadora a oportunidade de se desenvol­ver o ensino dos conteúdos programáticos de En­fe rmagem Fundamental no cenári o de Unidade de Pacientes Extemos (U .r.E .) , que anteriorme nte não fazia parte do contexto da prática habi tual . Os outros cenários já constavam da programação disci­pli nar an te rior.

Continuamos observando que é respeitado o grau crescente de complexidade das experiências ofereci das ao estudante , pois , nesta fase , ele se de fron ta com situações de clientes não hospitaliza­dos e hospi talizados que apresentam problemas de saúde e m situações de menor e mé dia complexida­de. Para o ferecer a assistência de enfermagem ade­quada nessas situações , toma-se necessário um dom ínio maior das competências adquiridas ante­riormente e o desenvolvimento de outras que res­paldem suas ações .

Ainda na terceira etapa do currículo , o estu­dante ingressa nos Programas C urriculares Interde­partamentais VIII e IX, que estão alocados no 69 período do Curso . Nesta fase , as expe riências de aprendizagem continuam a ser desenvolvidas em cenário hospitalar e o estudante presta assistência de enfe rmagem a clientes que .:presentam proble ­mas de saúde em situações de mé dia e maior com­plexidade e a clientes de alto risco . Os locais de prática são ainda os hospitais gerais , incluindo uni­dades res tritas e unidades pediátricas .

A estrutura curricular atual permite que o estudante vivencie experiências em vários cenários num só período, pois deslocou 'o enfoque do ensi­no que ante riormente incidia nos cenários (setores em que ocorriam as experiências) para o grau de complexidade das situações de clien tes hospitaliza­dos , se m que com isto deixe de oferecer ao estu­dante , experiências consideradas básicas ou essen­ciais à sua formação profissional .

Nessa etapa , o estudante desenvolve ações de e n fermagem visando proporcionar condições à pes­soa para a sua pronta recuperação , sem seqüelas .

No 79 período do curso de graduação , o estu­dante ingressa nos Programas Curriculares Interde­partamentais X e XI, que integram a 4q etapa cur­ricular. Esta etapa é desenvolvida em cenários nos quais as instituições estão interessadas na reabilita­ção física, mental e social das pessoas . Os locais de prática são : Hospital Psiquiátrico, Instituições Pe­nais e Instituições que atendem deficientes senso­riais , motores e mentais .

Esses cenários foram incluídos no currículo de enfermage m graças à nova abordagem curricular, possibilitando assim a ampliação do enfoque do e nsino de reabilitação que , anteriormente , estava mais voltado para a parte física de clientes hospita­lizados e que atualmente contempla com igual ên­fase os vários aspectos fundamentais da reabilita­ção (físico , mental e s ocial). Tanto que , nesta e tapa, a ênfase do ensino está voltada p rincipal­mente para as situações das pessoas com dificulda­des de integração psico-social e psico-biológica e não apenas para problemas de ordem física ou mental .

As experiências do estudante de enfermagem nesses campos de prática favorecem o aprimora­mento de sua capacidade de interagir com pessoas , de estabelecer relação de ajuda, de adquirir habili­dades compatíveis com o trabalho de reintegração social e para a sua particip ação efetiva no trabalho multidisciplinar . Desta forma , o estudante desen­volve ações de saúde que contemplam o último nível de p revenção , segund o LEAVELL & C LARK5 •

No 89 e último período do Curso de Enferma­gem o estudante ingressa na quinta etapa curricular e desenvolve experiências de ensino-aprendizagem no Programa Curricular Interdepartamental XII e em um dos 3 desdobramentos do Programa Curri­cular Interdepartamental XIII-A, B ou C, que incluem experiências de aprendizagem relacionadas às habilitações.

O Programa Curricular Interdepartamental XII oferece ao estudante oportunidade de elaborar diagnóstico de saúde de uma Microrregião de Saúde , discutir alternativas de solução e propor estraté gias de execução . Esse programa de ensino é mais uma inovação de abordagem curricular atual , que visa a tornar o estudante apto a participaI de uma equipe de saúde neste nível da administra­ção sanitária , o que corresponde à sétima compe­tência a ser atingida pelo estudante ao término do curso de graduação : "participar de equipe rnicror­regional de saúde " .

Outra constatação está nos termos do grau de complexidade crescente das experiências pois , até essa etapa, o estudante elaborava Diagnóstico de Saúde de pessoas , grupos e coletividades e, a partir dessa. ele adquire capaci dade para elaborar Diag­nóstico de Saúde de Comunidades .

O Programa Curricular Interdepartamental XIII-A corresponde à habilitação em Enfermagem de Saúde Pública, o Programa Curricular interde­partamental XIII-B , à habilitação em Enfermagem

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Obstétrica e o Programa Curricular Interdeparta­mental XIII-C, à habilitação em Enfermagem Médi­co-Cirúrgica_ As experiências de aprendizagem constantes desses Programas Curriculares Interde­partamentais continuam a ser desenvolvidas, em parte , nos mesmos cenários constantes na aborda­gem curricular anterior (Centros de Saúde , Mater­nidade e Unidades de Internação Médico-Cirúrgi-

" cas). No entanto , é utilizado como estratégia de ensino , o Seniorato, que permite que o enfoque desses cenários seja ampliado. Esta prática foi rein­troduzida no Curso de Graduação em Enfermagem a partir do primeiro semestre de 1 982 , por ocasião da operacionalização das habilitações específicas .

Nessa oportunidade , o estudante desenvolve experiências de aprendizagem que lhe fornecem condições para o desenvolvimento de habilidades necessárias ao seu desempenho frente às funções de administração, supervisão , ensino e treinamento e de iniciação à pesquisa. Nessa etapa, o estudante adquire capacidade para atuar significativamente nos seguintes programas: de assistência à saúde da comunidade (Programa Curricular Interdeparta­mental - XIn-A), nos programas assistenciais de menor, média e maior complexidade da área ma­temo-infantil (Programa Curricular Interdeparta­mental - XIII-B) e de assistência hospitalar , viSán­do primordialmente a extensão Lias ações de enfer­magem (Programa Curricular Interdepartamental -XIII-C) .

Nesse momento , o estudante tem a oportuni­dade de sedimentar os conhecimentos , acerca da Enfermagem Fundamental , adquiridos nos Progra-mas Curriculares anteriores.

.

Ainda quanto às conseqüências da nova abor­dagem curricular para o ensino da Enfennagem Fundamental , temos a considerar os seguintes aspectos : a ampliação do enfoque teórico para res­paldo às experiências realizadas nos diversos cená­rios de prática e a criação de pontos de interseção no ensino devido ao desenvolvimento integrado do conteúdo de várias áreas de domínio do conheci­mento .

Para respaldar as experiências dos estudantes , verifica-se uma ampliação do enfoque do ensino dos conteúdos das diciplinas Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfennagem, principalmente no que se refere à teoria do auto­cuidado , à metodologia científica, aos instrumen­tos básicos e às necessidades humanas . Estes con­teúdos já constavam da abordagem an terior porém,

" foram adaptados às necessidades emergentes dos

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campos de prática deslocando-se o centro de inte­resse do ensino , que antes estava voltado para a assistência hospitalar, para a atuação do estudante frente aos problemas da comunidade . Isto favore­ceu o aparecimento de metodologias apropriadas ao desenvolvimento das experiências de aprendiza­gem, entre elas : diagnó�tico da situação de saúde da coletividade , comunidade e da ambiência de escolares, adolescentes e adultos ; preparo , desen­volvimento e avaliação de reuniões com equipes e com grupos da comunidade ; elaboração e execu­ção de plano de intervenção e avaliação da ajuda prestada .

Constata-se ainda como conseqüência da nova abordagem curricular, inovações no que diz respei­to aos procedimentos técnicos. Verifica-se que alguns deles foram adaptados às situações de a­prendizagem de enfermagem com a finalidade ao currículo de enfennagem com a finalidade de atender as exigências impostas pela prática, princi­palmente pela ampliação dos cenários.

Outra conse"qüência dessa nova abordagem para o ensino das disciplinas Introdução ã Ciência da Enfennagem e Fundamentos de Enfermagem é a possibilidade de desenvolver os seus conteúdos programáticos, envolvendo conhecimentos de ou­tras áreas da enfermagem. Esta estratégia fornece ao estudante uma visão globalizada das situações que requerem sua atuação como elemento facilita­dor para a resolução dos problemas . As dificulda­des oriundas ' destes fatos vêm sendo agravadas pela inexistência de marcos conceituais de cada Depar­tamento, que possam orientar as discussões dos problemas interdepartamentais em uma perspecti­va de interdisciplinariedade .

Um outro aspecto é que a refonnulação curri­cular teve como conseqüência a exigência de quali­ficação de maior número de docentes em cada área de domínio , para atender aos Programas Curricula­res Interdepartamentais e de constante atualização , ampliação e aprofundamento de seus conhecimen­tos, para atender às necessidades do currículo . Muitas vezes esta necessidade vem sendo atendida apenas através da participação dos docentes nos programas de ensino-aprendizagem e por seus esforços individuais de educação continuada. Isto representou, e ainda representa, um grande desafio para o corpo docente . Esta situação é agravada pela insuficiência numérica de docentes visto que , para o funcionamento pleno e coerente do ensino integrado, é necessário um número mínimo de

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docentes proporcional a cada programa , correspon­dência esta que ainda não foi alcançada.

CONC L USÕ ES

Um dos resultados dessa análise é a constata­ção de que todos os conteúdos das disciplinas In­trodução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem estão sendo contemplados na pro­gramação curricular atual , através de experiências de aprendizagem equivalentes .

Obse rva-se também alteração nos momentos de desenvolvimento dos conteúdos e experiências dessas disciplinas . Na abordagem atual , este desen­volvimento se inicia precocemente e acompanha todo o desenvolvimento curricular. Isto acontece pela ministração dos próprios conteúdos ou pelo respaldo indispensável que a Enfermagem Funda­mental oferece à prática da profissão.

Constata-se ainda que os conteúdos dos PCIs excedem em muito os dos programas das discipli­nas adotadas anteriormente e a ampliação dos cenários onde se dá a aplicação prática desses conteúdos, p rincipalmente no que se refere ao tra­balho do estudante em coletividades ditas "sa­dias" , em Unidades de Pacientes Externos e com pessoas com dificuldade de integração bio-psico-

. -social. Essa abordagem inovadora exigiu uma amplia­

ção significativa do ensino da Enfermagem Funda­mental quanto ao enfoque teórico, às experiências e aos cenários de prática.

SUG ESTÕ ES

• Que o corpo docente das Escolas de Enfe rma­gem estude a possibilidade de ampliação dos conteúdos e experiências das disciplinas Intro­dução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem, de modo que seus enfoques possam abranger todo o continuum saúde enfe rmidade .

• Que os cenários de prática dos estudantes sejam ampliados . garantindo assim a sua atuação em todos os n íveis de prevenção (promoção da saú­de, prevenção de doenças, recuperação da saúde e reabili taçJo) .

• Que , na ampliação dos conteúdos que fornecem suporte às experiências , sejam destacados os que possibilitam ao estudante uma melhor com­preensão do contexto sócio-pol ítico-cultural­-econômico no qual se insere a prática da enfer­magem.

• Que sejam dadas aos estudantes oportunidades de aprendizagem nas diversas dimensões do autocuidado com ênfase tanto em situações individuais quanto grupais.

BA PTI STA, S .S . et alii. The Nursing Scicnce Introduction and Nursing fundamental tcaching in an integratcd curriculum - Thc cxperience at Ana Neri Nursmg School at the Federal University of Rio d e Janeiro.· R ev. Bras. Enf, B rasília . 38( 2) : 1 7 3-1 79 . abr.ij u n . 1 9 8 5 .

R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G R Á F ICAS

1 . CA RVALHO, V. Sobre o projeto para aplicação de uma nova metodologia ao processo e nsino-apren­dizagem - uma experiência de mudança curri- . cular da Escola de Enfermagem Ana Néri. Apre­sentado ao Comitê de Ensino de Graduação , do 34<? Congresso Brasileiro de Enfermagem, Porto Alegre , 24 a 29 de out. de 1 9 8 2. Porto Alegre , A BEn. 1 98 2 .

2 . -- . & CASTRO . I . B . Das ponte s necessárias à articulação da graduação com a pó s-graduas:ão na E scola de Enfermagem Ana N éri - uma crítica da situação vigente : conj eturas e proposições. I n :

SEMINÁRIO D E AVALIAÇ ÃO D O S l O ANOS DO CURSO DE MESTRADO D A ESCO LA DE ENFERMAGEM ANA Nf.R I DA UNIVERSI­DADE FED E R AL DO RIO D E JANEIRO , 1 9 8 3 . Mirneoj!rafado.

3 . - - . e t alü. Um Proje to de mudança curricular no ensino de enfermagem em níve l de gra­duação que favorece aos propósitos emergentes

da prática profissional. In: CONGRESSO BRASI­LEIRO D E ENFERMAGEM, 30. , Belém , 16 a 22 de julho d e 1 97 8 . A nais . . . Belém, ABEn, 1 9 7 8 . p . 1 1 7- 3 9 .

4 . LACORTE, M.L. et alii. Inovações no ensino de e nfermagem da E scola Ana Néri : desenvolvimen­to da 1 . unidade curricular "a criança " a e scola e cu . R ev. Bras. Enf , Brasília, 33 ( 1 ) : 3 3-5 3 , jan.! mar. 1 980.

5 . LEA VELL, H . R . & CLARK, E.G. Medicina preventi­va. São Paulo , McG raw-Hill do B rasil, 1 9 7 7 .

6 . TYR REL, M . R . & SOUZA M .L.F. A prática d o se niorato nas habilitações de enfermagem médi­co·<:irúrgica c obstetrícia da EEAN . Enfenn. Moderna, Rio de Jane iro, 2 (3 ) : 2 1 -30, jul . isc t . 1 9 84 .

ReI' . Bras. Enf . Bras ma. 38(2) , A br. /Mai. /Jun. 1 985 - 1 79

Page 8: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

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10 e:

AN

EX

O I

QU

AD

RO

DE

MO

NS

TR

AT

IVO

DO

S C

ON

TE

ÚD

OS

DA

DIS

CIP

LIN

A F

UN

DA

ME

NT

OS

DE

EN

FE

RM

AG

EM

E D

OS

PCls

""-Di

scipli

na

Fund

amen

tos

de En

ferm

agem

-In

serç

ão n

o C

urrí

culo

4<?

per

íodo

Cen

ário

s:

\ •

Uni

dade

de

inte

rnaç

ão d

e H

os­

pit

al G

eral

-C

ont

eúd

o:

I)

A e

volu

ção

da

Ass

istê

ncia

de

En­

ferm

agem

em

bus

ca d

e um

a m

eto

­d

olo

gia

cien

tífi

ca:

de

Flo

renc

e a o

s n

oss

os

dias

. •

A m

eto

do

logi

a do

pro

cess

o d

e en

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; eta

pas

: H

istó

rico

de

enfe

rmag

em.

Dia

gnós

tico

P

lano

di

ário

de

cu

idad

os.

Evo

luçã

o d

os

cuid

ados

de

de en

ferm

agem

.

I Eta

pa Cu

rricu

lar

PCII

,II e

111

-In

serç

ão n

o C

urrí

culo

I <?, 2

<? e 3

<? p

erío

dos

-C

enár

ios

• E

scol

a d

e 1 <?

Gra

u •

Col

etiv

idad

es

de

Ad

lesc

ente

s.

• In

stit

uiç

ões

de

Tra

balh

o

-C

ont

eúdo

:

• A

m

eto

dol

ogia

d

e av

a­lia

ção

do

est

ado

de

saú­

de (

esco

lar,

ad

ole

scen

te

e ad

ult

o).

Pre

paro,

de

senv

olvi

-m

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aval

iaçã

o d

e re

uniõ

es.

• E

labo

raçã

o d

e ro

teir

o pa

ra

diag

nóst

ico

da

amb

iênc

ia.

• D

iagn

ósti

co d

a si

tuaç

ão d

e sa

úde

da

cole

tivi

dade

e d

a am

biê

ncia

. •

Ela

bora

ção

de

plan

o d

e in

­te

rven

ção.

Pro

cedi

men

tos

par

a av

alia

· çã

o do

est

ado

de

saúd

e da

cl

ient

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ex

ame

físi

co;

en·

trev

ista

; ex

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da

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da­

de a

udit

iva

e vi

sual

, ve

rifi

­ca

ção

de s

inai

s vi

tais

; ava

lia­

ção

esta

turo

-pon

dera

l. •

Ava

liaçã

o d

a aj

uda

pre

stad

a."

11 Et

apa C

urricu

lar

PCll

VeV

-In

serç

ão n

o C

.rrí

culo

4<?

per

íod

o

Cen

ário

s •

Cen

tro

de

Saú

de

• G

rup

os

Org

aniz

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Mat

erni

dad

e

-C

on

teú

do

:

• A

met

od

olo

gia

da C

on­

sult

a d

e en

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agem

. •

Pro

po

stas

de

m

od

elo

s d

e as

sist

ênci

a de

enf

er­

mag

em.

• A

h

osp

ital

izaç

ão

com

o

exp

eriê

ncia

hu

man

a.

• M

eto

do

logi

a d

a as

sis­

tên

cia

de

enfe

rmag

em

-R

elaç

ão d

e aj

uda.

111 E

tapa

Curri

cular

PC

I VI, V

II, V

III e

IX

Inse

rção

no

Cu

rríc

ulo

5<? e

6<? pe

ríO

dOS

Cen

ário

s •

Am

bu

lató

rio

d

e H

osp

i­ta

l Ger

al

• U

nid

ade

de

int.

H

osp

. G

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Un

idad

e d

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t. D

IP

• U

nida

de

de

Int.

Ped

iatr

ia

• C

entr

o C

irú

rgic

o

-C

on

teú

do

:

• O

cli

ente

co

mo

cen

tro

d

e in

tere

sse

da

assi

stên

­ci

a d

e en

ferm

agem

. •

Pro

ble

mas

in

terc

orre

n­te

s d

a h

osp

ital

izaç

ão.

• M

eto

dol

ogia

do

pro

ces­

so d

e en

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agem

. •

Teo

ria

do

au

tocu

idad

o.

IV Et

apa C

urricu

lar

PCIX

eXl

Inse

rção

no

Cur

rícu

lo

7<?

per

íodo

Cen

ário

s •

Hos

pita

l P

squi

átri

co

• I n

sti t

uiç

ões

Pen

ais

• In

stit

uiç

ões

q

ue

aten

­d

em

def

icie

ntes

se

nso

­ri

ais,

mo

tore

s e

men

tais

-C

on

teú

do

:

• E

labo

raçã

o d

e

inst

ru­

men

tos

par

a av

alia

ção

da s

itua

ção

de

saúd

e d

a co

leti

vida

de

e da

am

­b

iên

cia.

Dia

gnó

stic

o d

a si

tuaç

ão.

• P

lano

d

e in

terv

ençã

o d

e en

ferm

agem

a

pes

­so

as

e fa

míl

ias

-C

on­

sult

a d

e en

ferm

agem

. •

Ava

liaç

ão

da

aju

da

pre

stad

a.

V Et

apa C

urricular

PC

I XII,

XIII

A, B

e C

-I '.'

serç

ão n

o C

urrí

culo

S<?pe

ríod

o

Cen

ário

s •

Cen

tro

de

Saúd

e, C

ole­

tivi

dad

es

de

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lares

ad

ole

scen

tes

e ad

ult

os.

Mat

erni

dad

e •

Uni

dad

e de

Int

erna

ção

de

Ho

spit

al G

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e U

ni­

dad

es R

estr

itas

.

-C

on

teú

do

:

• A

pli

caçã

o d

os

con

hec

i­m

ento

s ad

qu

irid

os

ao

long

o d

as e

tap

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urr

i­cu

lares

an

teri

ores

, at

ra­

vês

do

d

esem

pen

ho

d

as f

unç

ões

de

sup

ervi­

são

, en

sino

e

pes

qu

isa.

Page 9: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

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TR

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IVO

DO

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TE

ÚD

OS

DA

DIS

CIP

LIN

A F

UN

DA

ME

NT

OS

DE

EN

FE

RM

AG

EM

E D

OS

PCls

� --

Fun

damen

tos

de E

nfermag

em

\ 11

) A

ssis

tênc

ia d

e E

nfer

mag

em à

ne­

cess

idad

e de

se

gura

nça

físic

a do

pa

cien

te.

• C

omo

prom

over

seg

uran

ça f

í­sic

a par

a a

saúd

e da

s pe

ssoa

s at

ravé

s de

pro

cedi

men

tos

rela

­ci

onad

os

ao

indi

vídu

o e

ao

ambi

ente

. Pr

oced

imen

tos

rela

cion

ados

ao

in

diví

duo

: •

Hig

iene

das

mão

s. •

Imun

izaç

ões

• Se

gura

nça

no la

r e

no t

raba

lho.

Pr

oced

imen

tos

rela

cion

ados

ao

am

bien

te:

• L

impe

za e

pre

paro

da U

nida

­de

. •

Est

erilizaç

ão e

des

infe

cção

de

mat

eria

l. •

Con

serv

ação

do

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ente

.

I1I)

Ass

istê

ncia

de

E

nferm

agem

à

nece

ssidd

e de

hig

iene

do

paci

en­

te.

• Q

uando

a

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ssid

ade

de h

i­gi

ene

está

afe

tada.

Lim

peza

e b

em�

star

. •

Com

o a

higi

ene

infl

ui na

re­

cupe

ração

. •

Edu

caçã

o à

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e ac

erca

da

hi

gien

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divi

dual

. •

Proc

edim

ento

s té

cnic

os

para

at

ende

r a

nece

ssid

ade

de h

igie

­ne

do

paci

ente

hos

pita

lizad

o:

-H

igie

ne

do

rost

o,

boca

e

mão

s, ba

nho

e lim

peza

dos

ca

belo

s.

• • • • • • • •

I E

tapa

Cur

ricu

lar

PCI

I, 11

e 1

11

Prev

ençã

o de

aci

dent

es.

A p

rese

rvaç

ão d

o am

bien

te

para

a sa

úde

indi

vidu

al e

co

leti

va.

Prev

ençã

o de

doe

nças

. L

avag

em d

as m

ãos.

Apl

icaç

ão d

e V

A T

(In

jeçã

o IM

).

Téc

nica

s ed

ucat

ivas

par

a a

saú

de.

Hig

ieni

zaçã

o de

mat

eria

l. M

anus

eio

de m

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ial

este

-ri

lizad

o.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

a fo

rmaç

ão d

e há

bito

s re

­la

cion

ados

ao

au to

cuid

ado

para

a s

egur

ança

fís

ica

do

clie

nte

. •

Abo

rdag

em a

ind

ivíd

uos

e gru

pos

.

• C

onte

údo

s ed

ucat

ivos

par

a a

form

ação

de

bito

s,

rela

cion

ados

ao

auto

cuid

a­do

, par

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higie

ne d

o cl

ien­

te.

• T

ratam

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de

esca

bios

e.

• T

rata

men

to d

e pe

dicu

lose

. •

Ab

orda

gem

a

indi

vídu

os

e gr

upos

.

• • • •

11 E

tapa

Curri

cular

PC

llV

e V

O am

bien

te t

erap

êuti

co d

o cl

ient

e -

rela

ção

de a

juda

. A

uni

dade

de

inte

rnaç

ão.

Prep

aro

da u

nida

de.

Est

erilU

ação

e d

esin

fecç

ão

de m

ater

ial.

• L

avag

em e

xtern

a fe

min

ina.

Cui

dado

s de

higi

ene

à ge

s­ta

nte,

pa

rtur

ient

e e

puér

­pe

ra.

• H

igie

ne d

o re

cém

-nas

cido

. •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s p

ara

a hi

gien

e co

rpor

al (a

utoc

ui­

dado

s) -

abor

dage

m a

indi

­ví

duos

e gr

upos

.

111

Eta

pa C

urri

cular

PC

I V

I, V

II, V

III

e IX

• O

am

bien

te t

erap

êuti

co d

o cl

ient

e -

rela

ção

de a

juda

. •

A u

nida

de d

e in

tern

ação

. •

A u

nida

de d

o pa

cien

te.

• Pr

epar

o da

Uni

dade

Si

mpl

es

-O

pera

do.

• H

igien

e co

rpor

al

do

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te h

ospi

taliz

ado.

IV E

tapa

Curri

cular

PCI

Xe

XI

• O

am

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te t

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êuti

co d

o cl

ient

e (p

esso

a e

ambi

ente

). •

Ori

enta

ção

espe

cial

e m

obi­

lidad

e.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

rela

­ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

(est

raté

gia

de r

eabi

litaç

ão).

Prev

ençã

o de

aci

dent

es.

• Pr

even

ção

de d

oenç

as.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

rela

­"CÍ

onad

os

ao

auto

cuid

ado

(est

raté

gia

de r

eabi

litaç

ão).

V E

tapa

Curricular

PC

I XI

I, XI

II A

, B e

C

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....

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00

V.

AN

EX

O I

QU

AD

RO

DE

MO

NS

TR

AT

IVO

DO

S C

ON

TE

ÚD

OS

DA

DIS

CIP

LIN

A F

UN

DA

ME

NT

OS

DE

EN

FE

RM

AG

EM

E D

OS

PCI

.

"'-Disc

iplin

a

� I

Eta

pa C

urricula

r 11

Eta

pa C

urri

cular

II

I E

tapa

Cu

rricu

lar

IV E

tapa

Cu

rric

ular

V

Eta

pa Cur

ricular F

undam

ento

s PC

I I,

11 e

III

PC

IIV

eV

PC

I V

I, V

II, V

III

e IX

PC

IX

eXI

PC

I XI

I, XIII A

, B e

C de

Enf

ertnl

lem

IV) As

sist

ênci

a de

Enf

erm

agem

à n

e-ce

ssid

ade

de:

exer

cíci

o,

loco

mo-

çio,

con

fort

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epou

so e

son

o:

• Qu

ando

a n

eces

sida

de d

e ex

er-

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

• A

ssis

tên

cia

de E

nfer

mag

em

• M

ecân

ica

corp

oral

. •

Con

teú

dos

edu

cati

vos

re-

cíci

o es

tá a

feta

da_

a fo

rmaç

ão d

e h

ábit

os r

ela-

rela

cion

ada

ao s

ono,

rep

ou-

• P

ostu

ra e

pos

içõ

es.

I)'ci

onad

os a

o au

tocu

idad

o •

Qua

ndo

fazer

exe

rcíc

io.

cion

ados

ao

au

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idad

o SO

, exe

rcíc

io,

loco

moç

ão e

Prev

ençã

o de

esc

aras

. (e

stra

tégi

a de

rea

bili

taçã

o).

• F

ormas

de

aten

der

à nec

essi

da-

para

o s

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ouso

, exe

r-co

nfor

to

do c

lien

te (

abor

-•

Mud

ança

de

decú

bito

. •

Ori

enta

ção

espa

cial

e m

obi-

de

de

exer

cíci

o.

cíci

o e

post

ura

do

cli

ente

. da

gem

a i

ndi

vídu

os e

gru

-•

Exe

rcíc

io

físi

co

-M

assa

-li

dade

. •

Qua

ndo

a ne

cess

idad

e de

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Abo

rdag

em

a in

diví

duos

e

p os)

. ge

ns.

m

oção

est

á af

etad

a.

grup

os.

• A

juda

ao

paci

ente

na

deam

-•

For

mas

de

aten

der

a ne

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ida-

bula

ção

e n

o tr

ansp

orte

. de

s d

e lo

com

oção

: -

Tra

nspo

rte

do p

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nte

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ra o

lei

to a

trav

és d

a m

aca,

ca

deir

a de

rod

as,

a br

aços

. •

Quan

do a

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dade

de

con-

fort

o es

tá a

feta

da .

-F

orm

as d

e pr

over

conf

orto

(p

osiç

ões,

med

idas

par

a ali

-vi

ar

ansi

edad

e,

mas

sagem

, et

c.).

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ssis

tênc

ia d

e E

nf ennag

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ne-

cess

idad

e te

rapê

utic

a.

• O

q iIe

é te

rapê

utic

a •

Apl

icaçi

o de

in

jeçã

o IM

Adm

inis

traç

ão

de m

edic

a-•

Apl

icaç

ões

quen

tes

e fr

ias.

Med

idas

de

pr

onto

at

en-

• T

ipos

(V

AT

). m

ento

s.

dirnen

to n

as d

iver

sas

situ

a--

Ter

apêu

tica

med

icam

ento

sa.

• A

dmin

istr

ação

de

verm

{fu-

• Im

unii

açõe

s •

Insu

lino

tera

pia

. çõ

es a

pres

enta

das.

Mét

odos

e vi

as d

e ad

m.

gos

-V

.O.

• M

edic

amen

tos

com

o ag

en-

• T

ransf

orm

açõe

s de

so

lu-

• C

onte

údo

s ed

ucat

ivos

ace

r-•

Cuid

ados

Med

idas

de

pron

to a

tend

i-te

s te

rapê

utic

os.

ções

. ca

da

tera

pêut

ica

med

ica-

-A

dmin

istraç

ão

de m

edic

a-m

ento

s -

med

icam

ento

s •

Prát

icas

alt

erna

tiva

s de

saú

de.

• H

idra

taçã

o ve

nosa

. m

ento

sa

adot

ada,

vi

sand

o m

ento

por

V.O

. V

.O.

o au

tocu

idad

o.

-A

dmin

istr

ação

de

med

ica-

• T

rata

men

to d

e es

cabi

ose.

m

ento

por

via p

aren

tera

l. •

Col

heit

a de

m

ater

ial

para

-

Ter

apêu

tica

pel

o ca

lor

e fr

io.

exam

e de

sang

ue -

punç

ão

veno

sa.

• C

ompr

essa

s que

nte

s e

fria

s. •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s par

a a

form

açio

de

háb

itos

rel

a-ci

onad

os

ao

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cuid

ado

-pr

átic

as a

lter

nati

vas

de

saúd

e.

• A

bord

agem

a

indi

vídu

os

e gr

upos

.

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"'"

ANEX

O I

QUAD

RO D

EMON

STRA

TIVO

DOS

CON

TEÚD

OS D

A DI

SCIP

LINA

FUN

DAM

ENTO

S DE

ENF

ERM

AGEM

E D

OS P

CIs

� �'-

\ F

un

damen

tos

de

En

ferma

aem

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ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

às n

e­ce

ssid

ades

de

hidr

ataçã

o e

elim

i­na

ção.

Impo

rtân

cia

da

hidr

ataç

ão

e el

imin

ação

no

eq

uilíb

rio

do

orga

nism

o.

• Qu

ando

a

nece

ssid

ade

de h

i­dr

ataç

ão

e el

imin

ação

es

tão

afet

adas

. •

Proc

edim

ento

s pa

ra a

tend

er à

s ne

cess

idad

es

de hi

drat

ação

e

elim

inaç

ão.

• Ba

lanço

dric

o e

dens

idad

e ur

inár

ia.

• Or

ient

ação

ao p

acien

te.

• L

avag

em in

test

inal

e c

liste

r.

VII

) A

ssis

tênc

ia .

de

Enf

enn

agem

à

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ssid

ade

de in

tegr

idad

e fí

sica

. •

O q

ue é

inte

grid

ade

físi

ca.

• So

luçõ

es d

e co

ntin

uida

de f

ato­

res p

redi

spon

ente

s. •

Oas

sifica

ção

das

solu

ções

de

cont

inui

dade

. •

Cur

ativ

os p

reve

ntiv

os e

cur

ati­

vos.

-Pr

oced

imen

tos

técn

icos

(c

urat

ivos

, so

luçõ

es a

ntis

­sé

ptic

as, a

tadu

ras)

.

VIII

) A

ssis

tênc

ia d

e E

nfer

mag

em d

e ox

igen

ação

. •

Sina

is

e si

ntom

as d

e qu

ando

a

nece

ssid

ade

de

oxig

enaç

ão

está

afe

tada

. •

Com

o at

ende

r o

prob

lem

a de

ob

stru

ção

das

vias

aér

eas

supe

­ri

ores

, disp

néia

, cia

nose

. •

Prin

cípi

os

bási

cos

rela

cion

a­do

s às

açõe

s de

enf

erm

agem

ox

igen

o ter

apia

e n

ebul

izaç

ão.

I E

tap

a C

urri

cuJu

PC

II,

II e

111

• C

olhe

ita

de

mat

erial p

ara

exam

e de

fez

es e

de

urin

a.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

a fo

rmaç

ão d

e há

bito

s rel

a­ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

para

a hi

drat

ação

e e

limin

a­çã

o.

• A

bord

agem

a i

ndiv

íduo

s e

grupo

s.

• C

urat

ivo

sim

ples

. •

Apl

icaç

ão d

e at

adur

as.

• Im

obili

zaçõ

es,.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

a

form

ação

de

hábi

tos r

ela-

cion

ados

ao

au

tocu

idad

o par

a a

inte

grid

ade

físi

ca d

o cl

ient

e.

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to.

• A

bord

agem

a

indi

vídu

os e

gru

pos.

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to (

corp

o es

tran

ho n

as

vias

aér

eas)

. •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s pa

ra

a fo

rmaç

ão d

e há

bito

s rel

a-ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

para

a ox

igen

ação

do

clie

n-te

. •

Abo

rdag

em

a in

diví

duos

e

grupo

s .

11 E

tap

a C

uni

cular

PC

IIV

eV

• La

vagem

inte

stin

al.

• E

quilíb

rio

hidr

o-el

etro

líti

co.

• A

ções

edu

cati

vas n

a fo

nna­

çãode

háb

itos

de

hidr

ata­

ção

e el

imin

ação

.

• So

luçõ

es d

e co

ntin

uida

de.

• C

lass

ifica

ção

das

solu

ções

.

de c

onti

nuid

ade .

Fas

es d

a ci

catr

izaç

ão.

• C

urat

ivo

• M

edid

as

para

oxig

enaç

ão

do

recé

m-n

asci

do,

gest

an-

te, p

artu

rien

te e

pué

rper

a.

• A

ções

ed

ucat

ivas

(in

diví

. du

os e

grupo

s).

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to.

111 E

tapa

Cu

nicu

lar

PCI

VI,

VII, V

III

e IX

• E

quilíb

rio

hidr

o-ele

trol

í ti­

co, b

alan

ço h

ídri

co, d

iure

se

e de

nsid

ade

urin

ária

. •

Açõ

es

educ

ativ

as

na

for­

maç

ão d

e há

bito

s de

hid

ra­

taçã

o e

elim

inaç

ão.

• C

urat

ivos

ci

rúrg

icos

, co

m

irri

gaçã

o, c

om d

reno

s, co

m

reti

rada

de

pont

os.

• M

edid

as p

ara

prev

ençã

o de

es

cara

s.

• O

xige

note

rapi

a •

Neb

uliza

ção

.

IV E

tap

a C

uni

culu

PC

I X

e XI

• C

onte

údos

edu

cati

vos

rela

­ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

(est

raté

gia

de r

eabi

litaç

ão).

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

tos

nas

dive

rsas

situ

a-çõ

es a

pres

enta

das.

• C

onte

údos

edu

cati

vos a

cer-

ca d

a in

tegr

idad

e fí

sica,

vi-

sando

o a

utoc

uida

do.

Med

idas

de

pron

to a

tend

i-m

ento

em

cas

o de

: •

Obs

truçã

o de

V.A

.S.

• L

ipot

ímia

. •

Dis

pnéi

a et

c ...

V E

tapa

Cu

nicu

Ju

PCI

XII,

XIII A

, B e

C

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AN

EX

O I

QU

AD

RO

DE

MO

NS

TR

AT

IVO

DO

S C

ON

TE

ÚD

OS

DA

DIS

CIP

LIN

A F

UN

DA

ME

NT

OS

DE

EN

FE

RM

AG

EM

E D

OS

PC

ls

"'-Disci

pli

na

\ I

Eta

pa C

urr

icu

lar

11 E

tap

a C

urr

icu

lar

111 E

tap

a C

urr

icu

lar

IV E

tap

a C

urr

icu

lar

V E

tap

a C

urr

icu

lar

Fu

nd

amen

tos

PCI

I,II

e 1

11

PCl

lVe

V

PCI

VI, VI

I, VIII

e IX

PC

I X

eXI

PC

I XI

I, XI

II A

, B e

C

de

En

fermasem

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ssis

tênc

ia d

e en

fenn

agem

à ne

-ce

ssid

ade

de

nutr

ição

. •

O v

alor

dos

ali

men

tos.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

Ali

men

taçã

o do

rec

ém-n

as-

• A

lim

enta

ção

por

so

nda

e •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s re

la-

• H

ábit

os a

limen

tare

s. a

form

ação

de

háb

itos

rel

a-ci

do.

sucç

ão g

ástr

ica .

ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

• Sin

tom

as d

e q

uand

o a

nece

ssi-

cion

ados

ao

au

tocu

idad

o •

Açõ

es

educ

ativ

as

(ind

iví-

• A

ssis

tên

cia

de E

nfenn

agem

(e

stra

tégi

a de

rea

bili

taçã

o).

da

de d

e nu

triç

lo e

stá

afet

ada.

pa

ra

a al

imen

taçã

o do

d

uo

s e

gru

pos)

. ao

cli

ente

sub

met

ido

à n

u-

• C

omo

se

apre

sent

am

os

ali-

clie

nte.

tr

ição

par

enta

l. m

ento

s -

diet

as.

• C

arac

terí

stic

as n

utri

cion

ais.

• C

onte

údos

ed

uca

tivo

s re

-•

Ele

men

tos

nutr

itiv

os (

pro-

!aci

onad

os a

o au

tocu

idad

o.

teín

as,

lipí

dios

, gl

icíd

ios,

sa

is

min

erai

s, vi

tam

inas

e

água

s).

• Si

nais

e s

into

mas

de

defi

-ci

ênci

a nu

tric

iona

l. .

' A

bord

agem

a i

ndiv

íduo

s e

grup

os .

X) A

ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

às n

e-ce

ssid

ades

fís

icas

e es

piri

tuai

s do

p

acie

nte

grav

e e

agon

izan

te.

• A

titu

de d

o e

nfenn

eiro

dia

nte

• A

ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

da

s si

tuaç

ões

vida

-mor

te.

em

situ

açõe

s vi

da-m

orte

Cuid

ados

de

enfe

nnag

em c

om

(nec

essi

dade

s bi

o-ps

ico-

só-

o co

rpo ap

ós a

mort

e.

cio-

espi

ritu

ais

do c

lien

te e

fa

míl

ia).