ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

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ARTIGO DE ATU ALIZAÇÃO o ENSINO DE I NTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAG EM E FUNDAMENTOS DE ENF ERMAGEM EM UM C U R R fC U L O I N TE G R AD O - A E X PE R I ENCIA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ANA NRI DA UNIVERSIDADE FE DERAL DO RIO DE JANEI RO (EEAN/UFRJ) Suely de Souza Baptist a, Maria de Lourd es Moreira Pereira e Jussara Sauthi er1 BAISTA, S.S. et ali i . o enso de Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem em um currículo inteado - a experiência da EEAN/ RJ. Rev. as. Enl , Brasília. 38(2) : 173-1 79, abr . /j u n . 1985. RESUMO. O trabalho consti tui um estudo sobre o ens ino da Introdução para C iência da Enfermam e Fu nme ntos de E nfermage m em u m cUrrI'culo integrado, des envol vido de forma expe rimental p ela E EAN/U F RJ. O enfoque principal deste programa de ensino é a reorganização das exp eriênc ias curriculares visando favorecer o preparo do a luno face às novas caracterís ticas da prá tica profiss ional, preparando-o, dest e modo, para uma atua- ção multid isc iplinar e i nterdiscipl inar. São evid enciadas as competênc ias a ser em alcança- das pelos alunos nas eta pas do curso de grad uação, sendo também apresentado e m quadro demonstrativo do conteudo da dis cipl ina Fundamentos de e dos Planos Cur- riculares interd epartamentais. ABSTRACT. This work is a study abou t the teaching of Nurs ing Science Introdu ction and Nursi ng Fundame ntal in an in tegrated curriculum developed in an exp erimental form by the Ana Nery Nursi ng School at the Federal Universi ty of Ri o de Jan eiro. Th e main approach this teaching program is the r eorganizat ion of the cur ricular experien ces in order to b en efit the studen ts prepare regard to the new characteris tics of the profiss ional practice and for their mul tidisc ipl inar and interd isciplinar part ic ipat ion. The competen ces to be acqui red by the stud ents i n the stages of the gradua tion course are showed. Moreo- ver, the conten t program of Nursin g Fundamental and the in terdepartamental cur ricula r plan are prese nted. INTRODUÇÃO No iníc io do segundo semestre de 1978, o Curso de Graduação em Enf ermagem da Escola de Enfermagem Ana Néri (EEAN) passou a impl antar uma nov a abordagem, a p air de um projet o de refo rmulação curric ular, que veio a ser aprovado pelo Conselho Federal de Educ ação (CFE) em 1 . Professoras da Escola de Enfermagem Ana Néri/RJ. 1983 e פla Univers idade Federal do o de Janei- (UF), em 19 8 4. Essa reformulação trouxe como mudança principal a ampação d as experiên- cias de aprendizagem, no que se refere ao con- nuum saúde- doença, e como estratéa correspon- dente, a subs ti tuição das primei ras experiênci as práticas que se dav am teriormen te no cenário hospital ar por grupos mais ou menos homogêneos. Rev. Bras. Enl . asia. 38(2) , A br. /Mai. /lun. 1 985 - 1 73 Enfermam

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A R T I G O D E ATU A L I ZAÇÃO

o E NS I N O DE I NT R O D U ÇÃO À C I E N C I A D A E N FE R MAG E M E F U N DAMENTOS D E E N F E RMAGE M EM UM C U R R fC U LO I N TE G R ADO - A EXPE R I EN C I A DA

ESC O L A DE E N FE RMAGE M ANA N l: R I DA U N I VE RS I DADE FEDE RA L DO R IO DE JANE I RO (EEAN/U F RJ )

S u e l y d e Souza Bapt i sta , Mar ia d e Lou rdes M o re i ra Perei ra e Jussa ra Sauth ie r 1

BAPTISTA, S . S . et a li i . o ensino de Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de E nfermagem em um currículo integrado - a experiência da EEAN/ UFRJ . R ev. Bras. Enl , Brasília . 38(2) : 1 7 3-1 79 , abr ./jun. 1 985 .

R ESU MO. O traba lho const itu i u m estu d o sobre o ens i no d a I ntrodução para C iênc ia da E nfermagem e F undamentos de Enferm agem em u m cUrr I'cu l o i ntegrado, desenvo lv ido d e forma exper imental pe l a E EAN/U F R J . O enfoque pr inc ipa l deste p rograma de ens i no é a reo rgan i zação das exper i ênc ias curr icu l ares v i sando favorecer o preparo d o a l u n o face às n ovas caracte r íst icas da p rática p rofi ss iona l , p reparando-o, d este modo, para u m a atu a­ção mu l t id i sci p l i nar e i nte rd isc ip l i n a r. São ev idenc iadas as competências a serem a lcança­das pe l os a l u n os nas etapas d o c u rso de graduação, sendo também apresentado em q u ad ro demonstrat ivo do conteudo d a d i sci p l i n a F u ndamentos de e dos P l anos Cu r­r i cu l ares inte rdepartamenta i s .

ABSTRACT. This work i s a study about the teach i n g of N u rs i ng Science I ntroduction and N u rs ing F u ndamental in an integrated curr icu l u m deve l o ped in an exper i mental form by the Ana N e ry N u rs ing Sch ool at the Federa l U n ivers i ty of R io de Jane i ro. The m a i n approach th i s teach ing p rogram i s t h e reorgan izat ion of t h e cu rricu l ar exper iences i n order t o benef it the students p re pare regard t o t h e n e w character istics of t h e profi ss iona l p ractice and for the i r m u l tid i sc i p l i na r and i nterd isc i p l i na r part ic ipat ion . The competences to be acq u i red by the students in the stages of the graduat ion cou rse are showed . M o reo­ver , the content p rogram of N u rs ing F undamenta l and the i n te rdepartamental curr icu l a r p l an a r e p resented.

INTRODUÇÃO

No início do segundo semestre de 1 97 8 , o Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Ana Néri (EEAN) passou a implantar uma nova abordagem, a partir de um projeto de re formulação curricular, que veio a ser aprovado pelo Conselho Federal de Educação (CFE ) em

1 . Professoras d a E scola d e Enfermagem Ana Néri/RJ .

1 9 83 e pela Universidade Federal do Rio de Janei­

ro (UFRJ), em 1 984 . Essa reformulação trouxe como mudança principal a ampliação d as experiên­cias de aprendizagem, no que se refere ao con­

tinuum saúde-doença, e como estratégia correspon­dente , a substi tuição das primeiras experiências práticas que se davam anteriormente no cenário hospitalar por grupos mais ou menos homogêneos.

R ev. Bras. Enl . Brasilia. 38(2) , Abr. /Mai. /lun. 1 985 - 1 73

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em situações de estudo e/ou trabalho . A idéia norteadora dessa nova concepção curricular é a integração , entendida das seguintes formas : inte­gração da teoria à prática, em que o conhecimento teórico e a experiência estão dialeticamente asso­ciados , de tal forma que um permita a consolida­ção do outro ; a integração estudo - trabalho , em que os estudantes ao participarem nos campos de estágio das equipes de saúde desenvolvem ativida­des produtivas na Insti tuição e contribuem para a melhoria do n ível de saúde da coletividade ; e , por último , a integração disciplinar em que o processo ensino-aprendizagem se realiza em tomo de expe­riências significativas para o alcance de competên­cias , em que todas as disciplinas a elas relacionadas dão sua contribuição .

O processo de implantação do novo modelo curricular a nível de graduação teve como preo­cupação básica a reorganização das experiências curriculares anteriores para favorecer a atualização do perfIl do graduado face às mudanças e aos desa­fios da prática profissional . O Quadro 1 demonstra as competências gerais que traduzem os perfis a serem alcançados pelo estudante ao término do ciclo pré-profissional e profissional . As experiên­cias curriculares se desenvolvem agora mediante a aplicação de novas metodologias de aprender, de trabalhar e de investigar, principalmente no inte­resse da enfermagem e segundo os termos de Pro­gramas Curriculares Interdepartamentais (PCls ) .

A expectativa maior em tomo desse currículo era a de que , no plano de cada programa, se pudes­se prover oportunidades para ampliar o papel p ro­fissional e o âmbito das funções do enfermeiro. Dessa forma seriam favorecidas as competências compat íveis com a atuação multidisciplinar, inter­disciplinar e , conseqüentemente , a autonomia necessária à definição de um modelo de prática profissional .

A estrutura curricular é composta de cinco e tapas, desenvolvidas em oito períodos do Curso de graduação (Anexo I) . Na primeira delas, o e stu­dante vivencia experiências em coletividades ditas "sadias " de e'

scolares , adolescentes e adultos . Na segunda etapa, as experiências se realizam em Cen­tros Municipais de Saúde , Ambulatórios e unidades de internação de Maternidades . Na terceira etapa, equivalente ao SQ período do curso , o estudante se defronta com situações onde a doença e/ou a hos­pi talização são aspectos primordiais . Na quarta etapa, o estudante entra em contato com pessoas que sofrem de dificuldades especiais de integração,

devido a problemas de ordem psico-biológica, psico-social ou psico-espiritual. Na quinta e última etapa, o estudante se volta para a comuni dade , em atividades de planejamento de programas , numa microrregião de saúde e desenvolve as experiências curriculares que interessam às habitações .

O presente trabalho , pretende identificar as implicações dessa nova abordagem para o ensino das antigas disciplinas Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem. Espera-se que esse estudo se revista de significado para o ensino da Enfermagem Fundamental , por oferecer uma visão globalizada dos conteúdos des­sas disciplinas, que foram distribuídos nos diversos PC Is e também porque deverá servir de ponto de partida para novos estudos sobre o assunto .

Seus objetivos são: 1 ) Identificar as experiências de aprendizagem

no atual currículo que exigem suporte das disciplinas Introdução à Ciência da Enfer­magem e Fundamentos de Enfermagem; os momentos em que elas ocorrem no cur­rículo e em quais cenários .

2) Discutir as implicações dessa nova aborda­gem curricular para o ensino de Enferma­gem Fundamental'.

IMPL ICAÇÕES DA N OVA ABOR DAG EM

CU R R ICU LAR PARA O E NSI N O DA EN FE RMAGEM F U N DAM E N TAL NO CU RSO

DE G RA D UAÇÃO DA E EAN

Como já vimos, um dos aspectos norte adores da nova abordagem curricular é a integração de conteúdos das diversas disciplinas em tomo de experiências nucleadoras do ensino. Esta mudança, conquanto favoreça a aprendizagem, não facilita, no entanto, uma visão completa e imediata dos conteúdos de uma dada matéria, ao longo do currí­culo . Devido a isto, para e sclarecer qual a contri­buição das disciplinas Introdução à Ciência da En­

fermagem e Fundaméntos de Enfermagem para o currículo, foi necessário elaborar um instrumento de análise .

Para tanto , construímos um quadro demons­trativo (Anexo 1 ) , no qual aparecem listados cor­respondentemente os conteúdos dessas disciplinas e os dos PCls , no que interessa ao ensino daquelas disciplinas . Esse quadro permitiu identificar as experiências , de aprendizagem do atual currículo que exigem suporte teórico das disciplinas em

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foco , os momentos em que elas ocorrem e em quais cenários de prática .

Assim, podemos constatar que : Os três primeiros p rogramas curriculares inter·

departamentais , que formam a Primeira Etapa do curr ículo de enfermagem desenvolvem-se paralela· mente às disciplinas comuns às carreiras da saúde , durante os três primeiros per íodos do Ciclo Pré· -Profissional ou Básico, como também é denomina· do.

Esta mudança estratégica trouxe como conse· qüência imediata o deslocamento da hora e do local do encontro do estudante com a Enfermagem Fundamental , que antes se dava nos 3Q e 4Q perío· dos do Curso, em cenário hospitalar , para os pri­meiros períodos , imediatamente após seu ingresso na Universidade , longe dos serviços de saúde insti­tucionalizados , em coletividades de crianças , ado­lescentes e adultos , em seus locais de estudo e /ou t rabalho . Este deslocamento não apresenta dificul· dades, devido ao fato de que a Enfermagem Fun­damental não tem um campo de atuação espec ífico e sim oferece o respaldo indispensávet

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diversos campos da enfermagem, caracterizando-se dessa forma como uma disciplina integradora . Não obstante , sua aplicação preliminar fora dos serviços de saúde deixa de realçar para o estudante os as­pectos mais gerais, básicos e essenciais que são característicos da Enfermagem Fundamental . Des­te modo , a nova abordagem curricular permite que o estudante inicie o desenvolvimento de suas habi­lidades pela abordagem a pessoas di tas "sadias" , em observância a um dos princípios da aprendizagem, ou seja, vivenciar situações na ordem do menor para o maior grau de complexi dade . Possibilita também que o estudante inicie mais precocemente o desenvolvimento de habilidades tanto instrumen­tais quanto expressivas .

Há outra vantagem de se fazer a iniciação do

estudante à enfermagem à entrada da Universidade e pelos seus aspectos mais gerais e mais simples : é a de destacar a parcela da enfermagem que seria complementar à formação profissional de outras carreiras da área da saúde , enfatizando a idéia de interdisciplinariedade entre as Ciências da Saúde . Em vista disso, o papel atribuído ao estudante de enfermagem neste prime iro período é o de "uni· versitário esclarecido" (em assuntos de saúde ) , querendo com isto significar que os conhecimentos , habilidades e destrezas adquiridos nesta etapa do currículo de enfermagem, ao tempo em que se configuram eminentemente como de Enfermagem,

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devem t ambém integrar o cabedal de conhecimen­tos , habilidades e dest rezas dos demais profissio­nais da área da saúde e talvez um dia , quando se desenvolva o verdadeiro espíri to da universidade entre nós, de todas as profissões universitárias.

Após o estudante ter desenvolvido experiên­cias de aprendizagem junto a essas cole tividades , ingressa na segunda etapa d o currículo d e enferma­gem que é desenvolvida no 4Q per íodo do curso . Nesta e tapa . o educando vivencia situações de ensi­no-aprendizagem nos seguintes cenários : Centro de Saúde e grupos organizados da comunidade e'

Maternidade . Esta segunda etapa é formada pelos Programas Curriculares Inte rdepartamentais IV e V.

A abordagem curricular atual permitju tam­bém a ampliação de experiências pois anteriormen­te o cenário favela e ra vivenciado na ótica do Cen­tro de Saúde , mediante a realização de visi tas d omi ciliares .

Atualmente , os estudantes interagem com grupos organizados da própria comunidade , preso tando serviços inclusive junto à Associação de Moradores.

Uma outra conseqüência é o fato destas expe­riências terem sido deslocadas para o 4 Q período , permitindo que o estudante dê continuidade a s e u apren dizado em termos de complexidade crescen­te . Isto porque nesta fase ele já ingressa em servi­ços de saúde institucionalizados porém, dando assistência a pessoas com probleI1!as de saúde que se apresentam em situações de menor complexida­de e são tratados sem que requeiram procedimen­tos sofisticados e/ou conhecimentos teóricos apro­fundados.

Nesta etapa, o ensino dos conteúdos de Intro­dução e Fundamentos de Enfermagem acontece da seguinte forma: inicia o estudan te na compreensão das te orias de enfe rmage m ; na u tilização da meto­

dologia da assistência de enfermagem; e no desen­volvi mento de habilidades relacionadas àqueles procedimentos técnicos necessários à prestação do cuidado .

No SQ perJodo, o estudante ingressa na tercei­ra e tapa do currículo de enfermagem. que é forma­da ' pelos Programas Curriculares Interdepartamen­tais VI, VII , VI I I e IX. Nesse período, são desen­volvidos os Programas Curriculares Interdeparta­mentais VI e VII e as experiências que integram esses programas de ensino-aprendizagem têm como campo de prática os seguintes cenários de institui­ções hospitalare s : Unidades de Pacientes Externos

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e Uni dades de Internação de Hospital Geral . A nova abor dagem curricular trouxe como conse­qüência in ovadora a oportunidade de se desenvol­ver o ensino dos conteúdos programáticos de En­fe rmagem Fundamental no cenári o de Unidade de Pacientes Extemos (U .r.E .) , que anteriorme nte não fazia parte do contexto da prática habi tual . Os outros cenários já constavam da programação disci­pli nar an te rior.

Continuamos observando que é respeitado o grau crescente de complexidade das experiências ofereci das ao estudante , pois , nesta fase , ele se de fron ta com situações de clientes não hospitaliza­dos e hospi talizados que apresentam problemas de saúde e m situações de menor e mé dia complexida­de. Para o ferecer a assistência de enfermagem ade­quada nessas situações , toma-se necessário um dom ínio maior das competências adquiridas ante­riormente e o desenvolvimento de outras que res­paldem suas ações .

Ainda na terceira etapa do currículo , o estu­dante ingressa nos Programas C urriculares Interde­partamentais VIII e IX, que estão alocados no 69 período do Curso . Nesta fase , as expe riências de aprendizagem continuam a ser desenvolvidas em cenário hospitalar e o estudante presta assistência de enfe rmagem a clientes que .:presentam proble ­mas de saúde em situações de mé dia e maior com­plexidade e a clientes de alto risco . Os locais de prática são ainda os hospitais gerais , incluindo uni­dades res tritas e unidades pediátricas .

A estrutura curricular atual permite que o estudante vivencie experiências em vários cenários num só período, pois deslocou 'o enfoque do ensi­no que ante riormente incidia nos cenários (setores em que ocorriam as experiências) para o grau de complexidade das situações de clien tes hospitaliza­dos , se m que com isto deixe de oferecer ao estu­dante , experiências consideradas básicas ou essen­ciais à sua formação profissional .

Nessa etapa , o estudante desenvolve ações de e n fermagem visando proporcionar condições à pes­soa para a sua pronta recuperação , sem seqüelas .

No 79 período do curso de graduação , o estu­dante ingressa nos Programas Curriculares Interde­partamentais X e XI, que integram a 4q etapa cur­ricular. Esta etapa é desenvolvida em cenários nos quais as instituições estão interessadas na reabilita­ção física, mental e social das pessoas . Os locais de prática são : Hospital Psiquiátrico, Instituições Pe­nais e Instituições que atendem deficientes senso­riais , motores e mentais .

Esses cenários foram incluídos no currículo de enfermage m graças à nova abordagem curricular, possibilitando assim a ampliação do enfoque do e nsino de reabilitação que , anteriormente , estava mais voltado para a parte física de clientes hospita­lizados e que atualmente contempla com igual ên­fase os vários aspectos fundamentais da reabilita­ção (físico , mental e s ocial). Tanto que , nesta e tapa, a ênfase do ensino está voltada p rincipal­mente para as situações das pessoas com dificulda­des de integração psico-social e psico-biológica e não apenas para problemas de ordem física ou mental .

As experiências do estudante de enfermagem nesses campos de prática favorecem o aprimora­mento de sua capacidade de interagir com pessoas , de estabelecer relação de ajuda, de adquirir habili­dades compatíveis com o trabalho de reintegração social e para a sua particip ação efetiva no trabalho multidisciplinar . Desta forma , o estudante desen­volve ações de saúde que contemplam o último nível de p revenção , segund o LEAVELL & C LARK5 •

No 89 e último período do Curso de Enferma­gem o estudante ingressa na quinta etapa curricular e desenvolve experiências de ensino-aprendizagem no Programa Curricular Interdepartamental XII e em um dos 3 desdobramentos do Programa Curri­cular Interdepartamental XIII-A, B ou C, que incluem experiências de aprendizagem relacionadas às habilitações.

O Programa Curricular Interdepartamental XII oferece ao estudante oportunidade de elaborar diagnóstico de saúde de uma Microrregião de Saúde , discutir alternativas de solução e propor estraté gias de execução . Esse programa de ensino é mais uma inovação de abordagem curricular atual , que visa a tornar o estudante apto a participaI de uma equipe de saúde neste nível da administra­ção sanitária , o que corresponde à sétima compe­tência a ser atingida pelo estudante ao término do curso de graduação : "participar de equipe rnicror­regional de saúde " .

Outra constatação está nos termos do grau de complexidade crescente das experiências pois , até essa etapa, o estudante elaborava Diagnóstico de Saúde de pessoas , grupos e coletividades e, a partir dessa. ele adquire capaci dade para elaborar Diag­nóstico de Saúde de Comunidades .

O Programa Curricular Interdepartamental XIII-A corresponde à habilitação em Enfermagem de Saúde Pública, o Programa Curricular interde­partamental XIII-B , à habilitação em Enfermagem

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Obstétrica e o Programa Curricular Interdeparta­mental XIII-C, à habilitação em Enfermagem Médi­co-Cirúrgica_ As experiências de aprendizagem constantes desses Programas Curriculares Interde­partamentais continuam a ser desenvolvidas, em parte , nos mesmos cenários constantes na aborda­gem curricular anterior (Centros de Saúde , Mater­nidade e Unidades de Internação Médico-Cirúrgi-

" cas). No entanto , é utilizado como estratégia de ensino , o Seniorato, que permite que o enfoque desses cenários seja ampliado. Esta prática foi rein­troduzida no Curso de Graduação em Enfermagem a partir do primeiro semestre de 1 982 , por ocasião da operacionalização das habilitações específicas .

Nessa oportunidade , o estudante desenvolve experiências de aprendizagem que lhe fornecem condições para o desenvolvimento de habilidades necessárias ao seu desempenho frente às funções de administração, supervisão , ensino e treinamento e de iniciação à pesquisa. Nessa etapa, o estudante adquire capacidade para atuar significativamente nos seguintes programas: de assistência à saúde da comunidade (Programa Curricular Interdeparta­mental - XIn-A), nos programas assistenciais de menor, média e maior complexidade da área ma­temo-infantil (Programa Curricular Interdeparta­mental - XIII-B) e de assistência hospitalar , viSán­do primordialmente a extensão Lias ações de enfer­magem (Programa Curricular Interdepartamental -XIII-C) .

Nesse momento , o estudante tem a oportuni­dade de sedimentar os conhecimentos , acerca da Enfermagem Fundamental , adquiridos nos Progra-mas Curriculares anteriores.

.

Ainda quanto às conseqüências da nova abor­dagem curricular para o ensino da Enfennagem Fundamental , temos a considerar os seguintes aspectos : a ampliação do enfoque teórico para res­paldo às experiências realizadas nos diversos cená­rios de prática e a criação de pontos de interseção no ensino devido ao desenvolvimento integrado do conteúdo de várias áreas de domínio do conheci­mento .

Para respaldar as experiências dos estudantes , verifica-se uma ampliação do enfoque do ensino dos conteúdos das diciplinas Introdução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfennagem, principalmente no que se refere à teoria do auto­cuidado , à metodologia científica, aos instrumen­tos básicos e às necessidades humanas . Estes con­teúdos já constavam da abordagem an terior porém,

" foram adaptados às necessidades emergentes dos

1 78 - R ev" Bras. Enf.. Brosilio. 38(2), A br. IMoi. IJun. 1 985

campos de prática deslocando-se o centro de inte­resse do ensino , que antes estava voltado para a assistência hospitalar, para a atuação do estudante frente aos problemas da comunidade . Isto favore­ceu o aparecimento de metodologias apropriadas ao desenvolvimento das experiências de aprendiza­gem, entre elas : diagnó�tico da situação de saúde da coletividade , comunidade e da ambiência de escolares, adolescentes e adultos ; preparo , desen­volvimento e avaliação de reuniões com equipes e com grupos da comunidade ; elaboração e execu­ção de plano de intervenção e avaliação da ajuda prestada .

Constata-se ainda como conseqüência da nova abordagem curricular, inovações no que diz respei­to aos procedimentos técnicos. Verifica-se que alguns deles foram adaptados às situações de a­prendizagem de enfermagem com a finalidade ao currículo de enfennagem com a finalidade de atender as exigências impostas pela prática, princi­palmente pela ampliação dos cenários.

Outra conse"qüência dessa nova abordagem para o ensino das disciplinas Introdução ã Ciência da Enfennagem e Fundamentos de Enfermagem é a possibilidade de desenvolver os seus conteúdos programáticos, envolvendo conhecimentos de ou­tras áreas da enfermagem. Esta estratégia fornece ao estudante uma visão globalizada das situações que requerem sua atuação como elemento facilita­dor para a resolução dos problemas . As dificulda­des oriundas ' destes fatos vêm sendo agravadas pela inexistência de marcos conceituais de cada Depar­tamento, que possam orientar as discussões dos problemas interdepartamentais em uma perspecti­va de interdisciplinariedade .

Um outro aspecto é que a refonnulação curri­cular teve como conseqüência a exigência de quali­ficação de maior número de docentes em cada área de domínio , para atender aos Programas Curricula­res Interdepartamentais e de constante atualização , ampliação e aprofundamento de seus conhecimen­tos, para atender às necessidades do currículo . Muitas vezes esta necessidade vem sendo atendida apenas através da participação dos docentes nos programas de ensino-aprendizagem e por seus esforços individuais de educação continuada. Isto representou, e ainda representa, um grande desafio para o corpo docente . Esta situação é agravada pela insuficiência numérica de docentes visto que , para o funcionamento pleno e coerente do ensino integrado, é necessário um número mínimo de

Page 7: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

docentes proporcional a cada programa , correspon­dência esta que ainda não foi alcançada.

CONC L USÕ ES

Um dos resultados dessa análise é a constata­ção de que todos os conteúdos das disciplinas In­trodução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem estão sendo contemplados na pro­gramação curricular atual , através de experiências de aprendizagem equivalentes .

Obse rva-se também alteração nos momentos de desenvolvimento dos conteúdos e experiências dessas disciplinas . Na abordagem atual , este desen­volvimento se inicia precocemente e acompanha todo o desenvolvimento curricular. Isto acontece pela ministração dos próprios conteúdos ou pelo respaldo indispensável que a Enfermagem Funda­mental oferece à prática da profissão.

Constata-se ainda que os conteúdos dos PCIs excedem em muito os dos programas das discipli­nas adotadas anteriormente e a ampliação dos cenários onde se dá a aplicação prática desses conteúdos, p rincipalmente no que se refere ao tra­balho do estudante em coletividades ditas "sa­dias" , em Unidades de Pacientes Externos e com pessoas com dificuldade de integração bio-psico-

. -social. Essa abordagem inovadora exigiu uma amplia­

ção significativa do ensino da Enfermagem Funda­mental quanto ao enfoque teórico, às experiências e aos cenários de prática.

SUG ESTÕ ES

• Que o corpo docente das Escolas de Enfe rma­gem estude a possibilidade de ampliação dos conteúdos e experiências das disciplinas Intro­dução à Ciência da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem, de modo que seus enfoques possam abranger todo o continuum saúde enfe rmidade .

• Que os cenários de prática dos estudantes sejam ampliados . garantindo assim a sua atuação em todos os n íveis de prevenção (promoção da saú­de, prevenção de doenças, recuperação da saúde e reabili taçJo) .

• Que , na ampliação dos conteúdos que fornecem suporte às experiências , sejam destacados os que possibilitam ao estudante uma melhor com­preensão do contexto sócio-pol ítico-cultural­-econômico no qual se insere a prática da enfer­magem.

• Que sejam dadas aos estudantes oportunidades de aprendizagem nas diversas dimensões do autocuidado com ênfase tanto em situações individuais quanto grupais.

BA PTI STA, S .S . et alii. The Nursing Scicnce Introduction and Nursing fundamental tcaching in an integratcd curriculum - Thc cxperience at Ana Neri Nursmg School at the Federal University of Rio d e Janeiro.· R ev. Bras. Enf, B rasília . 38( 2) : 1 7 3-1 79 . abr.ij u n . 1 9 8 5 .

R E F E R Ê N C I AS B I B L I O G R Á F ICAS

1 . CA RVALHO, V. Sobre o projeto para aplicação de uma nova metodologia ao processo e nsino-apren­dizagem - uma experiência de mudança curri- . cular da Escola de Enfermagem Ana Néri. Apre­sentado ao Comitê de Ensino de Graduação , do 34<? Congresso Brasileiro de Enfermagem, Porto Alegre , 24 a 29 de out. de 1 9 8 2. Porto Alegre , A BEn. 1 98 2 .

2 . -- . & CASTRO . I . B . Das ponte s necessárias à articulação da graduação com a pó s-graduas:ão na E scola de Enfermagem Ana N éri - uma crítica da situação vigente : conj eturas e proposições. I n :

SEMINÁRIO D E AVALIAÇ ÃO D O S l O ANOS DO CURSO DE MESTRADO D A ESCO LA DE ENFERMAGEM ANA Nf.R I DA UNIVERSI­DADE FED E R AL DO RIO D E JANEIRO , 1 9 8 3 . Mirneoj!rafado.

3 . - - . e t alü. Um Proje to de mudança curricular no ensino de enfermagem em níve l de gra­duação que favorece aos propósitos emergentes

da prática profissional. In: CONGRESSO BRASI­LEIRO D E ENFERMAGEM, 30. , Belém , 16 a 22 de julho d e 1 97 8 . A nais . . . Belém, ABEn, 1 9 7 8 . p . 1 1 7- 3 9 .

4 . LACORTE, M.L. et alii. Inovações no ensino de e nfermagem da E scola Ana Néri : desenvolvimen­to da 1 . unidade curricular "a criança " a e scola e cu . R ev. Bras. Enf , Brasília, 33 ( 1 ) : 3 3-5 3 , jan.! mar. 1 980.

5 . LEA VELL, H . R . & CLARK, E.G. Medicina preventi­va. São Paulo , McG raw-Hill do B rasil, 1 9 7 7 .

6 . TYR REL, M . R . & SOUZA M .L.F. A prática d o se niorato nas habilitações de enfermagem médi­co·<:irúrgica c obstetrícia da EEAN . Enfenn. Moderna, Rio de Jane iro, 2 (3 ) : 2 1 -30, jul . isc t . 1 9 84 .

ReI' . Bras. Enf . Bras ma. 38(2) , A br. /Mai. /Jun. 1 985 - 1 79

Page 8: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

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es.

I)'ci

onad

os a

o au

tocu

idad

o •

Qua

ndo

fazer

exe

rcíc

io.

cion

ados

ao

au

tocu

idad

o SO

, exe

rcíc

io,

loco

moç

ão e

Prev

ençã

o de

esc

aras

. (e

stra

tégi

a de

rea

bili

taçã

o).

• F

ormas

de

aten

der

à nec

essi

da-

para

o s

ono,

rep

ouso

, exe

r-co

nfor

to

do c

lien

te (

abor

-•

Mud

ança

de

decú

bito

. •

Ori

enta

ção

espa

cial

e m

obi-

de

de

exer

cíci

o.

cíci

o e

post

ura

do

cli

ente

. da

gem

a i

ndi

vídu

os e

gru

-•

Exe

rcíc

io

físi

co

-M

assa

-li

dade

. •

Qua

ndo

a ne

cess

idad

e de

loc

o-•

Abo

rdag

em

a in

diví

duos

e

p os)

. ge

ns.

m

oção

est

á af

etad

a.

grup

os.

• A

juda

ao

paci

ente

na

deam

-•

For

mas

de

aten

der

a ne

cess

ida-

bula

ção

e n

o tr

ansp

orte

. de

s d

e lo

com

oção

: -

Tra

nspo

rte

do p

acie

nte

pa-

ra o

lei

to a

trav

és d

a m

aca,

ca

deir

a de

rod

as,

a br

aços

. •

Quan

do a

nec

essi

dade

de

con-

fort

o es

tá a

feta

da .

-F

orm

as d

e pr

over

conf

orto

(p

osiç

ões,

med

idas

par

a ali

-vi

ar

ansi

edad

e,

mas

sagem

, et

c.).

V) A

ssis

tênc

ia d

e E

nf ennag

em à

ne-

cess

idad

e te

rapê

utic

a.

• O

q iIe

é te

rapê

utic

a •

Apl

icaçi

o de

in

jeçã

o IM

Adm

inis

traç

ão

de m

edic

a-•

Apl

icaç

ões

quen

tes

e fr

ias.

Med

idas

de

pr

onto

at

en-

• T

ipos

(V

AT

). m

ento

s.

dirnen

to n

as d

iver

sas

situ

a--

Ter

apêu

tica

med

icam

ento

sa.

• A

dmin

istr

ação

de

verm

{fu-

• Im

unii

açõe

s •

Insu

lino

tera

pia

. çõ

es a

pres

enta

das.

Mét

odos

e vi

as d

e ad

m.

gos

-V

.O.

• M

edic

amen

tos

com

o ag

en-

• T

ransf

orm

açõe

s de

so

lu-

• C

onte

údo

s ed

ucat

ivos

ace

r-•

Cuid

ados

Med

idas

de

pron

to a

tend

i-te

s te

rapê

utic

os.

ções

. ca

da

tera

pêut

ica

med

ica-

-A

dmin

istraç

ão

de m

edic

a-m

ento

s -

med

icam

ento

s •

Prát

icas

alt

erna

tiva

s de

saú

de.

• H

idra

taçã

o ve

nosa

. m

ento

sa

adot

ada,

vi

sand

o m

ento

por

V.O

. V

.O.

o au

tocu

idad

o.

-A

dmin

istr

ação

de

med

ica-

• T

rata

men

to d

e es

cabi

ose.

m

ento

por

via p

aren

tera

l. •

Col

heit

a de

m

ater

ial

para

-

Ter

apêu

tica

pel

o ca

lor

e fr

io.

exam

e de

sang

ue -

punç

ão

veno

sa.

• C

ompr

essa

s que

nte

s e

fria

s. •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s par

a a

form

açio

de

háb

itos

rel

a-ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

-pr

átic

as a

lter

nati

vas

de

saúd

e.

• A

bord

agem

a

indi

vídu

os

e gr

upos

.

Page 11: ENSINO DE INTRODUÇÃO À CIENCIA DA ENFERMAGEM E …

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"'"

ANEX

O I

QUAD

RO D

EMON

STRA

TIVO

DOS

CON

TEÚD

OS D

A DI

SCIP

LINA

FUN

DAM

ENTO

S DE

ENF

ERM

AGEM

E D

OS P

CIs

� �'-

\ F

un

damen

tos

de

En

ferma

aem

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ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

às n

e­ce

ssid

ades

de

hidr

ataçã

o e

elim

i­na

ção.

Impo

rtân

cia

da

hidr

ataç

ão

e el

imin

ação

no

eq

uilíb

rio

do

orga

nism

o.

• Qu

ando

a

nece

ssid

ade

de h

i­dr

ataç

ão

e el

imin

ação

es

tão

afet

adas

. •

Proc

edim

ento

s pa

ra a

tend

er à

s ne

cess

idad

es

de hi

drat

ação

e

elim

inaç

ão.

• Ba

lanço

dric

o e

dens

idad

e ur

inár

ia.

• Or

ient

ação

ao p

acien

te.

• L

avag

em in

test

inal

e c

liste

r.

VII

) A

ssis

tênc

ia .

de

Enf

enn

agem

à

nece

ssid

ade

de in

tegr

idad

e fí

sica

. •

O q

ue é

inte

grid

ade

físi

ca.

• So

luçõ

es d

e co

ntin

uida

de f

ato­

res p

redi

spon

ente

s. •

Oas

sifica

ção

das

solu

ções

de

cont

inui

dade

. •

Cur

ativ

os p

reve

ntiv

os e

cur

ati­

vos.

-Pr

oced

imen

tos

técn

icos

(c

urat

ivos

, so

luçõ

es a

ntis

­sé

ptic

as, a

tadu

ras)

.

VIII

) A

ssis

tênc

ia d

e E

nfer

mag

em d

e ox

igen

ação

. •

Sina

is

e si

ntom

as d

e qu

ando

a

nece

ssid

ade

de

oxig

enaç

ão

está

afe

tada

. •

Com

o at

ende

r o

prob

lem

a de

ob

stru

ção

das

vias

aér

eas

supe

­ri

ores

, disp

néia

, cia

nose

. •

Prin

cípi

os

bási

cos

rela

cion

a­do

s às

açõe

s de

enf

erm

agem

ox

igen

o ter

apia

e n

ebul

izaç

ão.

I E

tap

a C

urri

cuJu

PC

II,

II e

111

• C

olhe

ita

de

mat

erial p

ara

exam

e de

fez

es e

de

urin

a.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

a fo

rmaç

ão d

e há

bito

s rel

a­ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

para

a hi

drat

ação

e e

limin

a­çã

o.

• A

bord

agem

a i

ndiv

íduo

s e

grupo

s.

• C

urat

ivo

sim

ples

. •

Apl

icaç

ão d

e at

adur

as.

• Im

obili

zaçõ

es,.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

a

form

ação

de

hábi

tos r

ela-

cion

ados

ao

au

tocu

idad

o par

a a

inte

grid

ade

físi

ca d

o cl

ient

e.

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to.

• A

bord

agem

a

indi

vídu

os e

gru

pos.

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to (

corp

o es

tran

ho n

as

vias

aér

eas)

. •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s pa

ra

a fo

rmaç

ão d

e há

bito

s rel

a-ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

para

a ox

igen

ação

do

clie

n-te

. •

Abo

rdag

em

a in

diví

duos

e

grupo

s .

11 E

tap

a C

uni

cular

PC

IIV

eV

• La

vagem

inte

stin

al.

• E

quilíb

rio

hidr

o-el

etro

líti

co.

• A

ções

edu

cati

vas n

a fo

nna­

çãode

háb

itos

de

hidr

ata­

ção

e el

imin

ação

.

• So

luçõ

es d

e co

ntin

uida

de.

• C

lass

ifica

ção

das

solu

ções

.

de c

onti

nuid

ade .

Fas

es d

a ci

catr

izaç

ão.

• C

urat

ivo

• M

edid

as

para

oxig

enaç

ão

do

recé

m-n

asci

do,

gest

an-

te, p

artu

rien

te e

pué

rper

a.

• A

ções

ed

ucat

ivas

(in

diví

. du

os e

grupo

s).

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

to.

111 E

tapa

Cu

nicu

lar

PCI

VI,

VII, V

III

e IX

• E

quilíb

rio

hidr

o-ele

trol

í ti­

co, b

alan

ço h

ídri

co, d

iure

se

e de

nsid

ade

urin

ária

. •

Açõ

es

educ

ativ

as

na

for­

maç

ão d

e há

bito

s de

hid

ra­

taçã

o e

elim

inaç

ão.

• C

urat

ivos

ci

rúrg

icos

, co

m

irri

gaçã

o, c

om d

reno

s, co

m

reti

rada

de

pont

os.

• M

edid

as p

ara

prev

ençã

o de

es

cara

s.

• O

xige

note

rapi

a •

Neb

uliza

ção

.

IV E

tap

a C

uni

culu

PC

I X

e XI

• C

onte

údos

edu

cati

vos

rela

­ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

(est

raté

gia

de r

eabi

litaç

ão).

• M

edid

as d

e pr

onto

ate

ndi-

men

tos

nas

dive

rsas

situ

a-çõ

es a

pres

enta

das.

• C

onte

údos

edu

cati

vos a

cer-

ca d

a in

tegr

idad

e fí

sica,

vi-

sando

o a

utoc

uida

do.

Med

idas

de

pron

to a

tend

i-m

ento

em

cas

o de

: •

Obs

truçã

o de

V.A

.S.

• L

ipot

ímia

. •

Dis

pnéi

a et

c ...

V E

tapa

Cu

nicu

Ju

PCI

XII,

XIII A

, B e

C

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AN

EX

O I

QU

AD

RO

DE

MO

NS

TR

AT

IVO

DO

S C

ON

TE

ÚD

OS

DA

DIS

CIP

LIN

A F

UN

DA

ME

NT

OS

DE

EN

FE

RM

AG

EM

E D

OS

PC

ls

"'-Disci

pli

na

\ I

Eta

pa C

urr

icu

lar

11 E

tap

a C

urr

icu

lar

111 E

tap

a C

urr

icu

lar

IV E

tap

a C

urr

icu

lar

V E

tap

a C

urr

icu

lar

Fu

nd

amen

tos

PCI

I,II

e 1

11

PCl

lVe

V

PCI

VI, VI

I, VIII

e IX

PC

I X

eXI

PC

I XI

I, XI

II A

, B e

C

de

En

fermasem

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ssis

tênc

ia d

e en

fenn

agem

à ne

-ce

ssid

ade

de

nutr

ição

. •

O v

alor

dos

ali

men

tos.

• C

onte

údos

edu

cati

vos

para

Ali

men

taçã

o do

rec

ém-n

as-

• A

lim

enta

ção

por

so

nda

e •

Con

teúd

os e

duca

tivo

s re

la-

• H

ábit

os a

limen

tare

s. a

form

ação

de

háb

itos

rel

a-ci

do.

sucç

ão g

ástr

ica .

ci

onad

os

ao

auto

cuid

ado

• Sin

tom

as d

e q

uand

o a

nece

ssi-

cion

ados

ao

au

tocu

idad

o •

Açõ

es

educ

ativ

as

(ind

iví-

• A

ssis

tên

cia

de E

nfenn

agem

(e

stra

tégi

a de

rea

bili

taçã

o).

da

de d

e nu

triç

lo e

stá

afet

ada.

pa

ra

a al

imen

taçã

o do

d

uo

s e

gru

pos)

. ao

cli

ente

sub

met

ido

à n

u-

• C

omo

se

apre

sent

am

os

ali-

clie

nte.

tr

ição

par

enta

l. m

ento

s -

diet

as.

• C

arac

terí

stic

as n

utri

cion

ais.

• C

onte

údos

ed

uca

tivo

s re

-•

Ele

men

tos

nutr

itiv

os (

pro-

!aci

onad

os a

o au

tocu

idad

o.

teín

as,

lipí

dios

, gl

icíd

ios,

sa

is

min

erai

s, vi

tam

inas

e

água

s).

• Si

nais

e s

into

mas

de

defi

-ci

ênci

a nu

tric

iona

l. .

' A

bord

agem

a i

ndiv

íduo

s e

grup

os .

X) A

ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

às n

e-ce

ssid

ades

fís

icas

e es

piri

tuai

s do

p

acie

nte

grav

e e

agon

izan

te.

• A

titu

de d

o e

nfenn

eiro

dia

nte

• A

ssis

tênc

ia d

e E

nfenn

agem

da

s si

tuaç

ões

vida

-mor

te.

em

situ

açõe

s vi

da-m

orte

Cuid

ados

de

enfe

nnag

em c

om

(nec

essi

dade

s bi

o-ps

ico-

só-

o co

rpo ap

ós a

mort

e.

cio-

espi

ritu

ais

do c

lien

te e

fa

míl

ia).