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Page 1: Diagnóstico da produção acadêmica docente no curso de administração

DIAGNÓSTICO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE NO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃOMSc. Alexey Carvalho

MSc. Ricardo Luis Martins VeronesiUniversidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN, Brasil

Universidade de Sorocaba – UNISO, Brasil

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Estrutura do Artigo

• Introdução

• O docente, o conhecimento e a pesquisa acadêmica

• Aspectos da produção acadêmica no Brasil

• Formação do docente e a produção acadêmica no processo de

ensino e aprendizagem

• Metodologia, Análise e Apresentação dos Resultados

• Considerações Finais

• Referências

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Metodologia

- Amostra definida por acessibilidade, docentes e coordenadores de cursos de administração em IES no Brasil, com 268 respondentes de 38 IES em 6 estados e 32 cidades;

- Para a análise dos dados criou-se uma escala de concordância, na qual as respostas serão avaliadas por um índice de concordância, assim sendo, foram atribuídos pesos às respostas nas quais o peso 1 é para discordo totalmente, 2 para discordo, 3 para discordo pouco, 4 para concordo pouco, 5 para concordo e 6 para concordo totalmente.

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Caracterização da Amostra

Informações do Perfil Maior Ocorrência Quantidade %

Faixa Etária 31 a 40 anos 107 40%

Sexo Masculino 189 71%

Formação Administração 117 44%

Titulação Especialista 157 59%

Magistério Total Mais de 5 anos 152 57%

Magistério Ensino Superior Mais de 5 anos 119 44%

Atividade Profissional SIM 211 79%

Outras Atividades Acadêmicas SIM 143 53%

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Identificação da Atividade de Pesquisar

Identificação da Atividade de Pesquisar

96% 95% 91%

63%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Pesquisa como formade criação doconhecimento

Importância dapesquisa na atuação

docente

Gosto de pesquisar Participo de grupos depesquisa

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Incentivo e Tempo para Pesquisa

Incentivo e Tempo para Pesquisa

53%

55%

60%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Incentivo parapesquisar

Orientação dacoordenação de curso

Tempo disponível paraa atividade de

pesquisa

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Capacitação para a pesquisa

Capacitação para pesquisa

75%

82%

91%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Conhecimento dasregras de publicação

Conhecimento a respeitoda elaboração de

trabalhos científicos

Participar de umprograma de

capacitação voltado àpesquisa

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Recursos para pesquisa

Recursos para pesquisa

29%34% 37%

54%

92%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

UtilizaçãoRec. Interno

Utilização fontes

financiamento

Dificuldades na

utilização das

fontes de

financiamento

Conhecimento

das fontes de

financiamento

Necessidade de

um programa

interno de

fomento à

pesquisa

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Ambiente e Condições para Pesquisa

Ambiente e Condições para Pesquisa

57%63%

74%84%

90%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Ambientefacilitador

Acervodisponível

Utilização de periódicoscientíficos

Acesso àsempresas

como facilitador

Necessidade derelacionamento

com asempresas

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Ambiente e Condições para Pesquisa

Ambiente e Condições para Pesquisa

57%63%

74%84%

90%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Ambientefacilitador

Acervodisponível

Utilização de periódicoscientíficos

Acesso àsempresas

como facilitador

Necessidade derelacionamento

com asempresas

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Considerações e Reflexões

1) Torna-se de suma importância que tanto as IES como o docente, reconheçam na pesquisa mais que uma atividade obrigatória ou legal, mas atividade essencial de criação do conhecimento e de melhoria do processo de ensino e aprendizagem; 2) As IES precisam desenvolver políticas claras de estímulo à pesquisa e de comunicação acerca de fontes de fomento, sejam elas internas ou externas; 3) É indispensável que se crie ambientes que propiciem o desenvolvimento de pesquisas e a troca de ideias e experiências, como contribuição efetiva na melhoria na produção acadêmica.

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Ações e Estratégias Possíveis

1) Criar de um ou mais núcleos de produção, com intuito de articular áreas e docentes – pesquisadores com interesses comuns que podem também promover a interdisciplinaridade de disciplinas e cursos;

2) Associar-se com outras IES, poder público, empresas, organizações não governamentais, dentre outros, que possam se beneficiar dos possíveis resultados das pesquisas e oferecer campo e ambiente de pesquisa aos docentes/discentes – pesquisadores;

3) Estimular a criação de grupos de pesquisa mesmo que informais que podem envolver tanto docentes com discentes, em pesquisas iniciais, incluindo iniciação científica e trabalhos multidisciplinares;

4) Privilegiar e apoiar pesquisas de características regionais, que possam inserir a IES na sociedade e comunidade local, auferindo, além dos resultados das pesquisas, ganhos na imagem institucional da IES.

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Referências• ALMEIDA, A. R., LÉLIS, E. C., PEREIRA, V. C. S. A geração da produção acadêmica: um canal de comunicação, ou um indicador de desempenho? Cadernos de Pós-graduação – educação. São

Paulo, v. 5, n. 1, p.67-73, 2006. •• BALBACHEVSKY, E. Atores e Estratégias Institucionais: a profissão acadêmica no Brasil. Tese (Doutorado em Ciência Política), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.• BRASIL. Lei No. 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário

Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 dez. 1968. •• CAMPOS, M. G. Desafios da Universidade Brasileira na virada do milênio. Viçosa-MG, jul. 1999. Disponível em: • http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=19&texto=1206 Acesso: 07 set. 2009.•• CUNHA, R. B. e PRADO, G. V. T. A produção de conhecimento e saberes do/a professor/a-pesquisador/a. Educar. Curitiba: Editora UFPR, n. 30, p. 251-264, 2007. •• DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1990.• DEMO, P. Educação e qualidade. Campinas: Papirus, 1994.• DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas , 2000.• DEMO, P. A educação do futuro e o futuro da educação. Campinas: Autores Associados, 2005.• DEMO, P. Argumento de Autoridade X Autoridade do Argumento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005a.•• DIAZ, Lourdes. La investigacion pedagógica y el perfeccionamiento de la actividad educacional. Havana, Cuba: 2005. Disponível em:

http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7B51EA6B94-DB54-4DE3-AF34-11483F65127A%7D_Artigo%20de%20Cuba%20Sobre%20Projeto%20de%20Ensino%20pdf.pdf. Acesso: 03 ago. 2015.

•• FAYARD, Pierre. O inovador modelo japonês de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2010.•• GUERRA, C. T. O ensino de psicologia na formação inicial de professores: constituição de conhecimentos sobre aprendizagem e desenvolvimento por estudantes de licenciatura. Tese

(Doutorado em Educação), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.• INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância. Brasília, DF: jun. 2015. Disponível em:

http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015/instrumento_avaliacao_cursos_graduacao_presencial_distancia.pdf. Acesso: 22 jul. 2015.• INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Instrumento de Avaliação Institucional Externa: subsidia os atos de credenciamento, recredenciamento e

transformação da organização acadêmica (presencial). Brasília, DF: ago. 2014. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/instrumentos/2014/instrumento_institucional.pdf

•• KIRSCHBAUM, C., PORTO, E. C., FERREIRA, F. C. M. Neo-institucionalismo na produção acadêmica em administração. RAE – Eletrônica. São Paulo, vol.3, n.1, jan-jun, 2004.• MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002.•• MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 20.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.•• SCHWARTZMAN, S. A Capacidade Institucional da Pesquisa no Brasil. Texto preparado para o Seminário "Desarrollo de la Capacidad Institucional para la investigación en América Latina y el

Caribe", Bogotá, Colômbia, 4 a 7 de dezembro, 1991. Disponível em: http://www.schwartzman.org.br/simon/bogota.htm#_1_12. Acesso: 03 ago. 2015.•• SEVERINO, A. J. Expansão do ensino superior: contextos, desafios, possibilidades. Avaliação. Campinas; Sorocaba, SP, v. 14, n. 2, p. 253-266, jul. 2009.•• TAKEUCHI, H., NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008. •• VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005•• WITTER, G. P. Produção Científica. Campinas: Átomo, 1997.

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Trabalho Completo

Artigo apresentado no IV Congreso de la Internacional del Conocimiento na Universidadde Santiago de Chile – USACH em 10/10/2015. Simpósio N° 67: Estudios en Organizaciones Públicas, Privadas y Sociales en América Latina y el Caribe.

REFERÊNCIA

• CARVALHO, Alexey; VERONESI, Ricardo L. M. Diagnóstico da produção acadêmica docente no curso de administração. In: IV Congreso de la Internacional delConocimiento: Ciencias, Tecnologias y Culturas – Mirando al Futuro de America Latina e el Caribe, 2015, Santiago de Chile: Universidad de Santiago de Chile - USACH, 2015.

ACESSO AO TRABALHO

http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.1.1570.5045

CV LATTES

http://lattes.cnpq.br/0893051454726659