UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTAFACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CÂMPUS DE BOTUCATU
PROJETO AGRISUS 1387/14
Ciclagem de nutrientes visando a melhoria da fertilidade do solo e eficiência de usoda terra na produção de silagem de milho em sistema de integração lavoura-
pecuária
Bolsista: Mariana de Matos Prosdocini
Orientador: Prof. Dr. Ciniro Costa
Botucatu - SPJulho de 2015
Primeiro Relatório do referidoProjeto apresentado à Fundação Agrisus nacondição de Bolsa de Iniciação Científica.
ENUNCIADO DO PROBLEMA
Integração lavoura-pecuária (ILP) sob sistema plantio direto (SPD)
A necessidade de recuperação de áreas degradadas, redução dos custos de produção e uso
intensivo da área durante todo o ano, são realidades em diversas regiões do Mundo, sendo que
resultados sócio-econômicos e ambientais positivos estão sendo obtidos com a integração
lavoura-pecuária (ILP) sob sistema plantio direto (SPD) (PARIZ et al., 2009; HOANG, 2013).
Sistemas agrícolas mistos que envolvem ILP respondem por cerca de metade do alimento
produzido no Mundo, sendo que em Países em desenvolvimento, culturas como milho, trigo,
sorgo e milheto têm sido utilizadas com dupla finalidade: seus grãos fornecem alimento para os
seres humanos e seus resíduos são utilizados para alimentação animal (HERRERO et al., 2010).
Assim, na última década, tem-se reconhecido que produtores que utilizam esses sistemas
valorizam os resíduos das culturas, às vezes tanto quanto os grãos, por sua importância para
utilização como alimento na pecuária, principalmente na época seca.
Uma definição consensual de sistemas de ILP proposta por pesquisadores da Embrapa
Gado de Corte, Embrapa Cerrados, Embrapa Milho e Sorgo e Embrapa Arroz e Feijão, que
avaliam esses sistemas é: “Integração lavoura-pecuária são sistemas produtivos de grãos,
carne, leite, lã, e outros, realizados na mesma área, em plantio simultâneo, sequencial ou
rotacionado, onde se objetiva maximizar a utilização, os ciclos biológicos das plantas, animais,
e seus respectivos resíduos, aproveitar efeitos residuais de corretivos e fertilizantes, minimizar e
otimizar a utilização de agroquímicos, aumentar a eficiência no uso de máquinas, equipamentos
e mão-de-obra, gerar emprego e renda, melhorar as condições sociais no meio rural, diminuir
impactos ao meio ambiente, visando a sustentabilidade” (MACEDO, 2009).
Estabelecimento de pastagens consorciadas com o milho e/ou leguminosas na ILP
Como alternativa para recuperação das pastagens degradadas ou rotação de culturas em
áreas sob SPD com fertilidade do solo corrigida, iniciou-se o consórcio de culturas graníferas
(milho, sorgo, milheto, arroz e soja) com forrageiras tropicais, principalmente do gênero
Urochloa (syn. Brachiaria), em sistema de ILP (KLUTHCOUSKI; YOKOYAMA, 2003). Tal
técnica antecipa a formação da pastagem para pastejo, silagem, silagem seguida de pastejo,
fenação e, ainda formação de palhada para a continuidade do SPD.
A utilização de forrageiras leguminosas em consórcio com o milho também tem
apresentado resultados produtivos positivos (OLIVEIRA et al., 2011). O objetivo é aumentar o
aporte de nitrogênio (N) no solo, via fixação biológica do N atmosférico, visto que sistemas de
ILP ainda são limitados pela carência de N, com alta dependência do uso de adubo nitrogenado
para o sucesso da produção (ROSOLEM et al., 2011). Quando no consórcio também se cultiva
capim-marandu, o feijão-guandu ainda apresenta a vantagem de melhoria na qualidade das
pastagens, com aumento do teor de proteína bruta (PB) na dieta dos animais, justamente no
período seco do ano. Resultados de melhoria da composição bromatológica de pastagens de
capim-piatã em consórcio com tal leguminosa também foram relatados por Silva et al. (2010).
O balanceamento de dietas para animais suplementados com silagens de gramíneas
normalmente é feito com concentrados proteicos, elevando o custo de produção nas
propriedades. Pelo exposto, a utilização de leguminosas na forma de forragem também pode ser
uma alternativa para elevar o teor de PB do volumoso na alimentação de animais
(EVANGELISTA et al., 2003). Assim, a justificativa para o uso de leguminosa associada a uma
gramínea para ensilar é principalmente essa elevação do teor de PB da silagem, que quando
feita exclusivamente com gramínea, apresenta, em média, valores de 4,0 a 7,0%.
Sobressemeadura de aveia
A sobressemeadura de aveia no inverno apresenta grande impacto econômico e
operacional no sistema de produção, com diminuição da necessidade de alimentos concentrados
e área para produção de volumosos (TUPY et al., 2006) e a sobressemeadura de forrageiras de
inverno, dentre elas a aveia, em pastagem de capim-marandu proporciona aumento na produção
de forragem (TAFFAREL et al., 2010).
Na região Sul do Brasil, as pastagens anuais de inverno são formadas principalmente por
aveia e azevém, após o cultivo de soja ou milho no verão, e são boas alternativas para a
produção de grãos, forragem e carne (LOPES et al., 2008). Porém, em meta-análise de sistemas
agropecuários integrados realizada por Fernandes et al. (2009), a utilização de U. brizantha foi
de 19,4%, enquanto de aveia foi de apenas 2,7%.
Em pequenas Propriedades Rurais, o método de sobressemeadura de culturas de inverno
mais empregado é a lanço, em função da ausência de semeadoras específicas (ADAMI; PITTA,
2012). Porém, esses autores destacaram que os métodos de sobressemeadura de aveia a lanço,
ou em linha, com semeadora-adubadora para sementes miúdas em SPD podem influenciar na
germinação, emergência das plântulas e estabelecimento da cultura, comprometendo os
resultados produtivos de forragem e/ou animal no inverno. Assim, visando elevar a adoção da
técnica de sobressemeadura de aveia, tornam-se necessários estudos que determinem qual o
melhor método a ser utilizado em cada situação.
Formação de palhada para o SPD e decomposição dos resíduos vegetais
A adoção do SPD é altamente dependente da produção e manutenção de palhada sobre a
superfície do solo (MACEDO, 2009). Tal autor também relatou que qualquer sistema racional
de agricultura deve incluir a rotação de espécies como princípio básico e prioritário de
estabilidade da produção. Além disso, devem-se alternar plantas com sistemas radiculares que
permitam maior infiltração de água e a retirada de nutrientes da camada mais profunda do perfil
do solo, deixando-os na superfície após a mineralização da palhada.
Uma das principais características que tem conferido sucesso às gramíneas perenes em
SPD em regiões de inverno seco é a sua maior persistência sobre a superfície do solo (PARIZ et
al., 2011). Assim, a utilização de espécies com relação lignina/N mais alta, como é o caso de
gramíneas, proporciona decomposição mais lenta da palhada sobre a superfície do solo, e
processos como a imobilização, mineralização e lixiviação são alterados.
Porém, em áreas manejadas sob ILP, muitas vezes os animais iniciam o pastejo com baixa
disponibilidade de forragem. No período de outono, o produtor tende a antecipar a entrada dos
animais nas pastagens anuais de inverno (aveia e azevém) devido à falta de planejamento
forrageiro; ou, após a entrada dos animais, o produtor trabalha com carga animal acima da
capacidade de suporte da pastagem. Tal manejo inadequado faz com que a palhada deixada para
a cultura agrícola em sucessão seja insuficiente para assegurar adequada cobertura do solo ao
SPD (ASSMANN et al., 2003).
Problemas a resolver
Elevar a quantidade de palhada e aumentar a ciclagem de nutrientes, reduzir a
compactação e melhorar a fertilidade do solo, além de produzir forragem para pastejo por
cordeiros na entressafra com a integração lavoura-pecuária (ILP) sob sistema plantio direto
(SPD), utilizando a cultura do milho em consórcio com capim-marandu e feijão-guandu para
ensilagem na primavera/verão e a sobressemeadura de aveia-preta no outono/inverno.
Informações aos produtores
O presente projeto visa fornecer as seguintes informações aos produtores:
- Qual a viabilidade de se incluir o feijão-guandu no consórcio com a cultura do milho e o
capim-marandu para ensilagem, no aspecto de produção de forragem para ensilagem, ciclagem
de nutrientes, melhoria da fertilidade do solo, descompactação do solo e eficiência de uso da
terra?
- Qual a viabilidade de se realizar a sobressemeadura da aveia-preta a lanço
incorporando-as ao solo com gradagem superficial leve em relação à sobressemeadura em linha
com semeadora-adubadora específica, no aspecto de produtividade de forragem para pastejo por
cordeiros semi-confinados no inverno/primavera e posterior formação de palhada para
continuidade do SPD?
- Qual a composição dos dejetos produzidos pelos animais semi-confinados?
Resultados esperados
O consórcio do milho com o capim-marandu e o feijão-guandu poderá aumentar a
quantidade de silagem produzida, além de proporcionar melhor formação da pastagem no
inverno. Após o pastejo pelos cordeiros, a dessecação do capim-marandu e aveia-preta na área
com feijão-guandu pode elevar a deposição de palhada, além de maior ciclagem de nutrientes e
quantidade de N fixado no solo, melhorando sua qualidade física e química, bem como, a
eficiência de uso da terra.
A sobressemeadura da aveia-preta a lanço, utilizando-se maior densidade de sementes e
incorporação ao solo com gradagem superficial leve, após a colheita da cultura do milho para
ensilagem, pode apresentar resultados interessantes para adoção da técnica de sobressemeadura
por pequenos produtores, que geralmente não possuem semeadoras-adubadoras específicas para
culturas cujas sementes são miúdas, como é o caso da aveia-preta.
MATERIAL E MÉTODOS
1) Descrição do local
O experimento está sendo conduzido na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/UNESP) no município de Botucatu/SP
(22º51’01”S e 48º25’28”W, com altitude de 777 metros), durante o ano agrícola 2014/2015. De
acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SANTOS et al., 2006), o solo da
área experimental é um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico com 280, 90 e 630 g kg-1 de
areia, silte e argila, respectivamente. Até o ano de 2005 a área foi utilizada para produção de
silagem de milho e sorgo, sendo que até outubro/2010, se encontrava em pousio, com
predominância de capim-braquiarinha {Urochloa decumbens (Stapf) R. D. Webster cv. Basilisk
[syn. Brachiaria decumbens Stapf cv. Basilisk]}. Nos anos agrícolas de 2010/2011 e 2011/2012
a área foi utilizada para produção de silagem de milho em consórcio com braquiárias na safra,
com posterior sobressemeadura de aveia e pastejo por cordeiros entre os meses de agosto e
novembro. No ano agrícola de 2012/2013, a área foi utilizada para produção de silagem de soja
em consórcio com capim-aruãna. No ano agrícola de 2013/2014, a área foi utilizada para
produção de silagem de milho em consórcio com capim-marandu e feijão-guandu no verão e
pastejo por cordeiros no inverno.
De acordo com a classificação de Köppen, o clima predominante na região é do tipo Cwa
(tropical de altitude, com inverno seco e verão quente e chuvoso). Durante o período
experimental os dados climáticos e o fotoperíodo serão mensurados diariamente, calculando-se
as médias mensais de cada atributo.
Desde o ano de 2010, a cada seis meses vem-se realizando o levantamento da
compactação do solo, avaliando-se a resistência mecânica à penetração (RMP) com
penetrômetro de impacto stolf modelo reduzido (STOLF, 1991) e controle da leitura pela coleta
da respectiva umidade gravimétrica do solo. Também está se avaliando a fertilidade do solo nas
profundidades de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, conforme metodologias descritas por Raij et al. (2001).
Tais resultados serviram de base para continuidade do presente Projeto.
2) Delineamento experimental e tratamentos
O delineamento experimental do primeiro experimento é o de blocos casualizados, com
24 repetições, sendo duas modalidades de cultivo da cultura do milho para ensilagem: em
consórcio com capim-marandu {Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) R. D. Webster cv.
Marandu [syn. Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Marandu]} e em consórcio
com capim-marandu e feijão-guandu cv. BRS Mandarim (Cajanus cajan), colhidos a 0,45 m em
relação à superfície do solo (essa altura proporcionou melhores resultados no Projeto conduzido
anteriormente), no estádio de ¼ de grão leitoso (grãos com 35% de umidade).
O delineamento experimental do segundo experimento é em esquema de parcelas
subdivididas. Os tratamentos do primeiro experimento constituem as parcelas e a
sobressemeadura de aveia-preta cv. EMBRAPA 29 (Garoa) (Avena strigosa) a lanço (manual) e
em linha após a ensilagem constituem as subparcelas.
Cada parcela é constituída por 18 m de largura e 25 m de comprimento (450 m2). Após a
colheita para ensilagem, as parcelas foram divididas em duas subparcelas de mesmo tamanho.
As parcelas e as subparcelas foram distribuídas aleatoriamente dentro de cada bloco.
3) Preparo da área experimental, manejo das culturas e dos cordeiros
3.1) Primeiro experimento
No dia 02/12/2015, foi realizada a dessecação das plantas presentes na área experimental
com a aplicação dos herbicidas Glyphosate e 2,4-D amine nas doses de 1.920 e 1.000 g ha-1 do
equivalente ácido, respectivamente, utilizando um volume de pulverização de 200 L ha-1.
Posteriormente, no dia 17/12/2015, foi realizado outra aplicação do herbicida Glyphosate na
dose de 1.440g ha-1 do equivalente ácido visando eliminar as plantas restantes da primeira
dessecação.
O híbrido simples (HS) de milho 2B587 HX (precoce) foi semeado no dia 16/12/2015
(Figuras 1 e 2) a uma profundidade de 0,04 m (Figura 3), utilizando semeadora-adubadora para
SPD dotada de mecanismo para abertura de sulco do tipo haste sulcadora (Figura 4), com
densidade de 80.000 sementes ha-1. No tratamento de milho + capim-marandu foi utilizado o
espaçamento entrelinhas de 0,45 m. No tratamento de milho + capim-marandu + feijão-guandu
também foi utilizado o espaçamento entrelinhas de 0,45 m e o feijão-guandu foi semeado nas
entrelinhas do milho + capim-marandu na profundidade de 0,04 m, utilizando-se a mesma
semeadora-adubadora para SPD e 15 sementes por metro (aproximadamente 60 kg de sementes
ha-1), conforme recomendação de Oliveira et al. (2011). Nesse tratamento, primeiro semeou-se o
feijão-guandu e em seguida o milho + capim-marandu. Os capins foram semeados na
quantidade de 600 pontos de valor cultural (VC) ha-1, conforme recomendação de Pariz et al.
(2009). As sementes de capim-marandu foram misturadas ao adubo de semeadura utilizando-se
uma betoneira (Figura 5), minutos antes da semeadura, acondicionadas no compartimento de
fertilizantes da semeadora-adubadora e depositadas na profundidade de 0,08 m. A adubação
mineral nos sulcos de semeadura constou de 36; 126 e 72 kg ha -1 de N, P2O5 e K2O,
respectivamente (450 kg ha-1 do adubo formulado 08-28-16), seguindo as recomendações de
Cantarella et al. (1997).
Figura 1. Semeadura do milho + capim-marandu.
Figura 2. Semeadura do feijão-guandu e do milho + capim-marandu.
Figura 3. Distribuição das sementes e profundidade de semeadura do milho.
Figura 4. Semeadora-adubadora para SPD dotada de mecanismo para abertura de sulco do tipohaste sulcadora.
Figura 5. Sementes de capim-marandu misturadas ao adubo de semeadura utilizando-se umabetoneira.
A emergência plena das plântulas de milho, feijão-guandu e capim-marandu ocorreu em
23/12/2014, 28/12/2014 e 07/01/2015, respectivamente (Figura 6). Não houve necessidade de se
controlar plantas daninhas latifoliadas anuais, bem como, amenizar o crescimento inicial do
capim-marandu utilizando herbicidas pós-emergentes. A adubação mineral de cobertura foi
realizada no dia 13/01/2015 e constou de 150; 37,5 e 150 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O,
respectivamente (750 kg ha-1 do adubo formulado 20-05-20), seguindo as recomendações de
Cantarella et al. (1997).
Figura 6. Emergência das plântulas de milho, feijão-guandu e capim-marandu e aspecto geral dalavoura aos 15 dias após a adubação de cobertura.
A colheita mecânica para ensilagem foi realizada no dia 8/04/2015, a uma altura de 0,45
m em relação à superfície do solo (essa altura proporcionou melhores resultados no Projeto
conduzido anteriormente), no estádio de ¼ de grão leitoso (grãos com 35% de umidade). Foi
utilizada colhedora de forragem modelo JF C-120 (12 facas) com plataforma de duas linhas em
espaçamento reduzido de 0,45 m entrelinhas, sendo o material picado em partículas médias de
1,0 cm. O material colhido foi armazenado em silo tipo “bag” de 1,50 m de diâmetro, com
compactação de 600 kg m-3 de massa verde, para posterior alimentação dos cordeiros (Figura 7).
Figura 7. Processo de ensilagem e armazenamento do material em silo tipo “bag”.
Segundo experimento
No dia 22/04/2015 a aveia-preta foi sobressemeada nas subparcelas: em linha, por meio
de semeadora-adubadora para SPD no espaçamento de 0,17 m, utilizando-se 70 kg ha -1 de
sementes puras viáveis (SPV); e a lanço (manualmente), utilizando-se 120 kg ha -1 de SPV,
incorporando-as ao solo com gradagem superficial leve (discos totalmente abertos para
revolvimento mínimo do solo). Ambos as modalidades de sobressemeadura da aveia-preta
seguiram as recomendações de Adami; Pitta (2012). No dia 03/05/2015 ocorreu 33 mm de
chuva e a emergência plena da aveia-preta em ambas as modalidades de sobressemeadura
ocorreu no dia 05/05/2015 (Figura 8).
Figura 8. Emergência plena da aveia-preta sobressemeada em linha (esquerda) e à lanço
(direita).
Serão utilizados cordeiros machos Poll Dorset × Corriedale não castrados, com idade
média de 90 dias e peso vivo inicial médio de 25 kg. Serão identificados com brincos
numerados e vacinados contra carbúnculo sintomático, gangrena gasosa, enterotoxemia, morte
súbita, tétano, botulismo, hepatite necrótica infecciosa e doença do rim polposo. Também serão
desverminados com aplicação de produto comercial à base de nitroxinil 34% e se coletará fezes
de todos os animais para contagem do número de ovos de nematódeos por grama de fezes
(OPG), utilizando o método de McMaster modificado segundo técnica de Gordon; Whitlock
(1939), com interpretação dos resultados conforme Ueno; Gonçalves (1998). A blocagem dos
cordeiros nos tratamentos será feita em função do peso vivo.
O método de pastejo será o de lotação rotacionada com taxa de lotação variável. Os
cordeiros-teste serão rotacionados nos seus piquetes durante o período experimental e os
animais extras utilizados para adequar a pressão de pastejo pela técnica put and take (MOTT;
LUCAS, 1952), buscando manter a altura média da pastagem em 0,15 m. O número de
cordeiros-teste será definido no início do período experimental, conforme a disponibilidade
média de forragem dos tratamentos. O período de ocupação será de três dias e o de descanso de
33 dias (12 piquetes por tratamento). A unidade experimental será a subparcela (piquete).
O período de adaptação dos cordeiros na pastagem será de 14 dias, com início no mês de
julho de 2015 (Figura 9). Posteriormente, os cordeiros serão pesados para início do período
experimental, que terá 58 dias de duração, permitindo dois pastejos em cada piquete do
tratamento. A relação volumoso:concentrado será calculada com base na disponibilidade de
forragem da pastagem e quantidade de silagem produzida. A estimativa de ganho de peso vivo
diário (GPD) será de 250,0 g (NRC, 2007).
Figura 9. Adaptação dos cordeiros na pastagem de aveia-preta.
A dieta dos cordeiros será formulada no programa computacional Small Ruminant
Nutrition System (SRNS) com base no Cornell Net Carbohydrate and Protein System (2000)
para ovinos. Será misturada à ração, produto comercial à base de Monensina Sódica (30 mg kg-1
de matéria seca), conforme recomendação do fabricante.
Os piquetes serão delimitados com cerca elétrica de seis fios e os animais terão livre
acesso à água. Também serão disponibilizados sombrites para maior conforto térmico dos
animais. A partir das 06:00h os cordeiros serão alocados em seus respectivos piquetes e
recolhidos a partir das 17:00h em um galpão coberto, com cortinas laterais e piso de terra batida
forrado com casca de café, no qual os cordeiros-teste de cada tratamento serão alocados em uma
mesma baia de 25 m2 (5,0 × 5,0 m) e serão suplementados com concentrado + silagem
proveniente do mesmo tratamento.
No mês de novembro de 2015, os capins e as demais plantas presentes na área serão
dessecados com os herbicidas Glyphosate e 2,4-D amine nas doses de 1.440 e 670 g ha-1 do
equivalente ácido, respectivamente, para formação de palhada.
4) Amostragens e análises
As folhas de milho foram coletadas quando as plantas se encontravam no estádio de pleno
florescimento, seguindo metodologia proposta por Cantarella et al. (1997). Posteriormente
foram secadas em estufa de circulação forçada de ar a 65ºC por 72h e moídas para determinação
dos teores foliares de macro e micronutrientes, conforme metodologia descrita por Malavolta et
al. (1997).
Antes da colheita para ensilagem, foi determinado o estande final de plantas por hectare e
o número final de espigas por hectare. Também foi mensurada a altura de plantas e a altura de
inserção da espiga principal com régua graduada e o diâmetro basal de colmos com paquímetro.
Após estas avaliações, as plantas de milho, o capim-marandu e o feijão-guandu foram cortados
manualmente na altura de 0,45 m, em cinco linhas centrais espaçadas em 0,45 m com 5 m de
comprimento por parcela (11,25 m2). As plantas de milho foram fracionadas em duas partes
(grãos e porção vegetativa composta por folhas, colmo + bainha, inflorescência, brácteas e
sabugo). Posteriormente foram pesadas, e uma amostra representativa colocada em estufa de
ventilação forçada de ar a 65°C por 72h para determinação do teor de matéria seca de cada
fração. A somatória da massa verde e seca dessas frações com as do capim-marandu e do feijão-
guandu resultarão na produtividade de massa verde e seca total de forragem ensiladas,
extrapolando para kg ha-1. Também será calculada a proporção de grãos de milho, capim-
marandu e feijão-guandu na massa ensilada e o acúmulo de nutrientes nas plantas de milho,
capim-marandu e feijão-guandu, conforme metodologia descrita por Malavolta et al. (1997).
Adotando a mesma metodologia para avaliação das plantas, os colmos de milho
remanescentes na área também foram coletados para determinação da quantidade de massa seca
e posteriormente foram moídos para determinação dos teores de macro e micronutrientes
conforme metodologia descrita por Malavolta et al. (1997), multiplicando-os posteriormente
para obtenção das quantidades de nutrientes em kg ha-1.
Como silos experimentais, foram utilizados canos de PVC, contendo 400g de areia
esterilizada no compartimento inferior para quantificar as perdas por efluentes geradas durante a
ensilagem. A areia foi acondicionada em saquinhos confeccionados com tecido TNT e tela. Em
cada silo experimental foi colocado o material colhido com a colhedora de forragem no
momento da ensilagem do respectivo tratamento, de modo a atingir densidade de 600 kg m -3. A
compactação foi realizada por prensa hidráulica. Os silos foram vedados com tampas de PVC
dotada de válvula tipo Bunsen para saída dos gases oriundos da fermentação. A abertura dos
silos ocorreu aos 30 dias após a ensilagem, para avaliações da composição bromatológica das
silagens e formulação das diferentes dietas (isoproteicas e isoenergéticas).
Após a abertura dos silos experimentais, foram retiradas amostras para determinação do
teor de matéria seca (MS) e dos teores de proteína bruta (PB), cinzas, extrato etéreo (EE), fibra
em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), FDN corrigido para cinzas e proteína, hemicelulose
(HEM), celulose (CEL), lignina (LIG), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN) e
ácido (NIDA), carboidratos solúveis, acidez titulável, % de ácido lático e digestibilidade in vitro
da MS conforme metodologias descritas por Silva; Queiroz (2002). O nitrogênio amoniacal (N-
NH3/NT) e o pH em potenciômetro digital foram determinados no suco das silagens obtidos por
prensagem (AOAC, 1995). Os teores de NDT foram estimados conforme a equação proposta
por Weiss, adotadas pelo NRC (2001).
Serão realizadas amostragens para determinação da disponibilidade de forragem na
pastagem adotando-se o seguinte manejo: antes da entrada dos cordeiros nos piquetes serão
coletados 0,25 m2 da forragem em três pontos representativos de cada piquete com auxílio de
um quadrado de metal. O capim-marandu, o feijão-guandu e a aveia-preta serão ceifados com
tesoura de poda, e será avaliada a composição botânica e morfológica das espécies (frações
lâmina foliar, colmo + bainha e material senescente). O corte será realizado a 0,10 m em relação
à superfície do solo (altura de resíduo). Posteriormente as amostras serão pesadas e colocadas
em estufa de ventilação forçada a 55°C por 72h, sendo os valores extrapolados para kg ha -1 de
massa seca. O acúmulo de nutrientes nas plantas de capim-marandu, feijão-guandu e aveia-preta
serão realizadas conforme metodologia descrita por Malavolta et al. (1997).
O consumo diário de ração (concentrado + silagem) será calculado pela diferença entre o
fornecido e a sobra. Cinco dias a cada ciclo de 12 dias, será avaliado o tamanho de partícula do
alimento fornecido em cada tratamento e as sobras em cada baia pelo método Penn State Forage
Particle Separator, conforme metodologia descrita por Heinrichs; Kononoff (2002). O GPD dos
cordeiros-teste será calculado pela diferença entre o peso do cordeiro no dia do abate e o peso
no 1º dia do experimento, dividido por 58 dias. Também será avaliado o GPD a cada 12 dias. De
posse dos dados de peso vivo inicial e peso vivo final dos cordeiros serão calculadas também as
taxas de lotações no início e no final do período experimental.
A cada 12 dias, os cordeiros serão pesados individualmente em balança eletrônica móvel
para ajuste da quantidade de alimento a ser fornecido, bem como, monitoramento do GPD e da
infestação por endoparasitas pelo método FAMACHA®, descrito por Molento (2009), com
controle apenas do animal infestado. No caso de diagnóstico de fotossenssibilização hepatógena
em algum animal, o mesmo será imediatamente retirado da pastagem e tratado com
medicamentos.
Antes de serem abatidos em frigorífico comercial, os animais serão submetidos a jejum
de sólidos por 16h, pesados (peso vivo em jejum) e insensibilizados conforme os métodos para
abate humanitário descritos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento
(BRASIL, 2000). As carcaças serão identificadas com lacres numerados no tendão do
Gastrocnêmio. Após a evisceração as carcaças serão pesadas (peso da carcaça quente), lavadas
por aspersão com jato de água potável hiperclorada à pressão de 3 atm a 38ºC e permanecerão
em câmara fria a 4ºC por 24h.
Após a retirada dos cordeiros das baias experimentais, o dejeto será retirado e pesado
para cálculo da quantidade produzida e retiradas amostras para análises laboratoriais dos teores
de macro, micronutrientes e sódio (Na), além de determinação do pH, umidade, matéria
orgânica e relação C/N, conforme metodologias descritas por Malavolta et al. (1997). Esses
dejetos serão submetidos ao processo de compostagem, para avaliações em outros projetos,
visando sua utilização como adubo orgânico.
Após a pastagem ser dessecada, será avaliada a cobertura do solo realizando-se
observações considerando a palhada depositada na superfície do solo. Tal procedimento será
realizado por três avaliadores, sendo considerada a média das três avaliações para análise dos
resultados. Posteriormente serão coletados 0,25 m2 em três pontos distintos dentro de cada
piquete com auxílio de um quadrado de metal, adotando como referência o corte rente à
superfície do solo, afim da determinação da quantidade de palhada depositada na superfície do
solo. As amostras serão secas em estufa de circulação forçada de ar a 65ºC por 72h e moídas
para determinação dos teores de macro e micronutrientes, conforme metodologias descritas por
Malavolta et al. (1997), e lignina conforme metodologia descrita por Silva; Queiroz (2002), para
cálculo da relação lignina/N total. Os resultados serão extrapolados para kg ha-1 de massa seca
(palhada) e kg ha-1 de cada nutriente. Quantidade proporcional de massa verde será
acondicionada dentro de cinco sacos de nylon (Litter Bags) de 0,06 m2, depositados sobre o solo
e coletados aos 15; 30; 60; 90 e 150 dias após o manejo (DAM), a fim de se avaliar a
decomposição da palhada, conforme descrito por Pariz et al. (2011) e a liberação de nutrientes
ao longo dos DAM, conforme metodologias descritas por Malavolta et al. (1997).
A cada seis meses, em cinco pontos distintos dentro de cada parcela serão realizadas
amostragens para avaliações da fertilidade do solo (0-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade) e da
resistência mecânica à penetração do solo (0-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m de
profundidade), conforme as metodologias descritas anteriormente na caracterização inicial do
solo.
A eficiência de uso da terra será calculada pela produtividade relativa no consórcio milho
+ capim-marandu + feijão-guandu em relação à produtividade no consórcio milho + capim-
marandu, obtidos pelas biomassas totais em cada tratamento (somatório da produtividade de
massa seca de cada espécie) sobre a superfície do solo, no momento da colheita para ensilagem.
A produtividade relativa de N será calculada de forma análoga, com base na produtividade de N
no momento da colheita para ensilagem, seguindo a metodologia proposta por Lüscher;
Aeschlimann (2006).
Para estudar o efeito de competição entre as culturas e avaliar o desempenho dos
consórcios, serão calculados as diferentes funções de competição, tais como a relação
equivalente de uso da terra (RET), o coeficiente de adensamento relativo (K) e a agressividade
(A). A RET, que foi descrita pela primeira vez por Mead; Willey (1980) será calculada de acordo
com a seguinte equação: RET = (Y1,2 / Y1,1) + (Y2,1/ Y2,2)
A agressividade (A) será calculada conforme proposto por Agegnehu et al. (2006):
Amilho + capim-marandu = [Y1,2/(Y1,1*Y1,2)] – [Y2,1/(Y2,2*Y2,1)]; Afeijão-guandu = [Y2,1/(Y2,2*Y2,1)] – [Y1,2/
(Y1,1*Y1,2)]; onde Y é a biomassa aérea e 1 e 2 a cultura do milho em consórcio com capim-
marandu e a cultura do milho em consórcio com capim-marandu e feijão-guandu,
respectivamente. Portanto, Y1,2 é a biomassa aérea do milho em consórcio com capim-marandu e
feijão-guandu; Y1,1 é a biomassa aérea do milho em consórcio com capim-marandu; Y2,1 é a
biomassa aérea do feijão-guandu em consórcio com milho e capim-marandu; e Y2,2 é a biomassa
aérea do feijão-guandu em monocultura (Baumann et al., 2001; Biabani et al., 2008).
O coeficiente de adensamento relativo (K) será calculado conforme proposto por Agegnehu
et al. (2006):
K1 = Y1,2 * [Z2,1/(Y1,1 – Y1,2)] * Z1,2 ou K2 = Y2,1 * [Z1,2/(Y2,2 – Y2,1)] * Z2,1; onde Y é a
biomassa aérea e os sufixos 1 e 2 denotam a cultura do milho em consórcio com o capim-
marandu e a cultura do milho em consórcio com o capim-marandu e o feijão-guandu,
respectivamente. Z1,2 é densidade de plantas de milho e Z2,1 é a densidade de plantas de feijão-
guandu. Para isso, será avaliada a densidade de plantas de cada espécie no dia de colheita das
plantas para ensilagem.
5) Análises estatísticas
Os dados serão analisados quanto à normalidade de distribuição (SHAPIRO; WILK,
1965). A decomposição da palhada será analisada conforme modelos matemáticos propostos por
Wider; Lang (1982). Os demais dados serão submetidos à ANAVA pelo teste F e as médias
comparadas pelo teste t LSD (p≤0,05), utilizando-se o software SISVAR® (FERREIRA, 1999).
Conforme consta no Cronograma de Execução, os dados serão analisados entre os meses
de Janeiro e Abril de 2016, após o termino de ambos os experimentos. Portanto, no presente
relatório se encontram descritos apenas as atividades já realizadas e as atividades previstas para
o próximo período, sem apresentação dos resultados, pois ainda não se realizou análise
estatística dos dados coletados.
PLANO DE ATIVIDADES PARA A BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
1. Acompanhar as atividades mecanizadas, coletar as amostras e realizar as análises
laboratoriais propostas no item “Amostragens e Análises” ao longo da condução do experimento
na Fazenda Experimental Lageado, Unesp – Campus Botucatu;
2. Confeccionar os tubos de PVC, ensilar o material colhido e realizar as análises laboratoriais
da composição bromatológica das silagens experimentais;
3. Realizar a adequação do galpão coberto e locação de cercas elétricas e bebedouros na
pastagem;
4. Acompanhar a escolha dos cordeiros em Fazenda Comercial, realizar o manejo diário e a
pesagem dos cordeiros ao longo do período experimental, preparar e pesar as dietas
experimentais e as sobras de ração diariamente, coletar as amostras propostas no item
“Amostragens e Análises” e realizar as análises do tamanho de partícula pelo método Penn State
Forage Particle Separator;
5. Realizar a coleta de fezes dos cordeiros e as análises de OPG;
6. Monitorar a incidência de enfermidades como a fotossenssibilização hepatógena e infecções
parasitárias (verminoses) nos cordeiros e realizar a aplicação/fornecimento de medicamentos
quando necessário;
7. Acompanhar o abate em Frigorífico Comercial e realizar as mensurações nas carcaças dos
cordeiros propostas no item “Amostragens e Análises”;
8. Tabular os dados obtidos, realizar junto com o Orientador as análises estatísticas, interpretar
os resultados e redigir os relatórios científicos.
Cronograma e participação da Bolsista
A Bolsista participará de todas as atividades propostas no Cronograma de execução (Tabela 1).
Tabela 1. Cronograma de execução (duração 18 meses)Ano 2014 2015 2016
Atividade / Mês 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1-4Semeadura e condução das culturas domilho, capim-marandu e feijão-guandu
R R R R R
Colheita para ensilagem e avaliaçõesprodutivas
R
Sobressemeadura da aveia-preta RAdequação da área para pastejo emanejo preparatório dos cordeiros
R R R
Avaliações da pastagem de aveia-pretapastejada pelos cordeiros
R ● ● ●
Abate dos cordeiros ●Dessecação e manejo da pastagemanterior para formação de palhada
R ●
Análises laboratoriais de nutrientes nasplantas e nos dejetos dos animais
● ●
Análises laboratoriais da palhada(teores de nutrientes) e avaliação da
sua decomposição● ●
Coleta das amostras químicas(fertilidade) e avaliação da
compactação do soloR R ●
Análises das amostras químicas(fertilidade) do solo
R R R R ● ●
Análise dos resultados ●Redação e entrega do relatório final ●
Previsto R Realizado
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