Ateno ao Parto Normal
Evidncias Cientficas
Modelos de ateno ao parto
Paradigmas de assistncia segundo Robbie Davis-Floyd
TecnolgicoHumanistaHolstico
DAVIS-FLOYD R.; St. JOHN G. From Doctor to Healer. The transformative journey. New Jersey: Rutgers University Press, 1998
Quadro sintico dos paradigmas mencionados
Paradigma Tecnolgico Humanista
Pases em que ocorre Estados Unidos, Brasil, Mxico, Chile etc.
Inglaterra e Gales, Frana, Alemanha, Dinamarca, Sucia, Holanda, Japo etc.
Enfoque predominante viso de risco potencial processo fisiolgico
Centro das decises mdico parturiente
Uso da tecnologia intensivo apropriado
Caractersticas altas taxas de cesrea e outras intervenes
(episiotomia, indues etc)
baixas taxas de cesrea e intervenes
Local de ocorrncia do parto
hospital casa de parto, domiclio ou hospital, dependendo
da indicao
Profissional responsvel pelo parto eutcico
mdico parteira como membro da equipe
Estas recomendaes esto baseadas:
No manual Parto Aborto e Puerprio assistncia humanizada sade, do Ministrio da Sade - 2003
Na publicao Assistncia ao Parto Normal: um guia prtico, da Organizao Mundial de Sade 2000 (1996)
No Guia para Ateno Efetiva na Gravidez e no Parto, de Enkin e cols. - 3ed - 2004
Definio de parto normal:
de incio espontneo, de baixo risco no incio do trabalho de parto, e assim permanece por todo o trabalho de parto e parto. O beb nasce espontaneamente com apresentao ceflica entre 37 e 42 semanas completas de gestao. Aps o nascimento, tanto me como beb esto em boas condies.
Objetivo da assistncia ao parto normal:
O objetivo
ter como resultado mulher e beb sadios, com o mnimo de interveno compatvel com a segurana.
Disto decorre que:Num parto normal, sempre dever haver
uma razo vlida para interferir no processo natural.
Tarefas do(a) prestador(a) de assistncia:
suporte e apoio
mulher, seu companheiro e famlia durante o trabalho de parto, no momento do nascimento e na seqnciaobservao da mulher durante o trabalho de parto; monitoramento da condio do feto, e do beb aps o nascimento; avaliao dos fatores de risco; deteco precoce de problemasrealizao de intervenes mnimas, se necessrio, como a amniotomia e episiotomia; prestar cuidados ao beb aps o nascimentoreferir me gestante ou beb a um nvel mais complexo de assistncia, se os fatores de risco ou complicaes se evidenciam de forma a justificar tal referncia
O(A) prestador(a) de assistncia ao nascimento normal:
deve ter treinamento adequado e habilidades de partejamento apropriadas ao nvel do servio, que lhe permitam:
avaliar os fatores de risco
reconhecer o incio das complicaes
observar a me e monitorar as condies do feto,
e do beb aps o nascimento
O(A) prestador(a) de assistncia ao nascimento normal:
deve ser capaz de realizar as intervenes bsicas essenciais e saber cuidar do beb aps o nascimento
deve ser capaz de referir a mulher e o beb a um nvel de maior complexidade de assistncia se aparecerem complicaes que requeiram intervenes alm de sua competncia
deve ter a pacincia e atitude emptica que so necessrias para dar suporte
futura me e sua
famlia
E ainda:
onde for possvel, recomenda-se a continuidade da assistncia durante o processo gestacional, o nascimento e o perodo ps-parto e, se no for possvel pela mesma pessoa, pelo menos pelo mesmo servio.
Algumas recomendaes
gerais:
avaliao do bem-estar da mulher durante o trabalho de partoprocedimentos de rotinanutriolocal de nascimentoapoio durante o trabalho de partoalvio da dor monitoramento do feto durante o trabalho de partolimpeza
ClassificaoGrupo A -
Prticas demonstradas teis,
que devem ser encorajadas
Grupo B -
Prticas claramente danosas ou inefetivas, que devem ser eliminadas
Grupo C -
Prticas com evidncias insuficientes e que devem ser utilizadas com cautela at
que mais pesquisas
clarifiquem sobre sua adoo
Grupo D -
Praticas frequentemente utilizadas de maneira no apropriada
Ainda no pr-natal:9 Planejar onde e como o nascimento ser assistido, ainda
durante a gestao e comunicar companheiro / famlia
9 Avaliao do risco durante o pr-natal, reavaliado a cada novo contato, e durante o trabalho de parto
9 Monitoramento do bem-estar fsico e emocional da mulher
9 Respeitar a escolha informada da gestante sobre local de nascimento
9 Prestar informaes sempre que necessrio
Na admisso: uso rotineiro de enema uso rotineiro de tricotomia uso do raio-X para pelvimetria insero profiltica rotineira de cnula
intravenosa
9 respeitar o direito de privacidade da mulher9 respeito escolha do acompanhante
Durante o trabalho de parto: uso rotineiro de infuso venosa durante
o trabalho de parto
restrio de alimentos e fludos durante o trabalho de parto
9 oferecer fludo via oral durante o trabalho de parto
Durante o trabalho de parto:
Manobra de Valsalva durante o segundo estgio Massagear e esticar o perneo durante o 2 estgio
Mover a mulher para uma sala diferente como rotina, no incio do segundo estgio
Encorajar a mulher a fazer fora quando h dilatao completa ou quase completa, antes que ela sinta necessidade de faz-lo
Rigidez na estipulao do segundo estgio como sendo de uma hora, se as condies maternas e fetais so boas e hprogresso
Durante o trabalho de parto: Cateterizao vesical Nascimento cirrgico por CESREA Uso liberal ou rotineiro de episiotomia
9 suporte emocional emptico9 prestar informaes sempre que necessrio9 uso nico de materiais descartveis9 respeitar o direito opinio sobre a episiotomia
Posio durante o Trabalho de Parto
Adoo rotineira da posio supinaUso rotineiro da posio de litotomia,
sem mudanas de posio
9Encorajar posio no supina9Liberdade de posio e movimento
Controle da DorControle da dor por agentes sistmicosControle da dor por anestesia epidural
9 alvio da dor por mtodos no-invasivosno farmacolgicos
(massagens, tcnicas de relaxamento)
Monitoramento
monitoramento fetal eletrnico
9 monitoramento de bem estar fsico e emocional da mulher
9 monitoramento fetal por ausculta intermitente9 monitoramento do progresso do trabalho de
parto atravs de partograma
Prticas durante o Trabalho de Parto e Parto
uso de mscaras e aventais esterilizados durante a assistncia ao trabalho de parto
exames vaginais repetidos e frequentes, especialmente por mais de um prestador de assistncia
9 uso de luvas no exame vaginal
Uso de Ocitcicos administrao de ocitocina a qualquer momento
antes do nascimento, se no se pode controlar seu efeito
uso de ergometrina oral no 3 estgio para prevenir ou controlar hemorragias
uso rotineiro de ergometrina parenteral no 3 estgio
aumento da freqncia de contraes por uso de ocitocina
9 uso de ocitocina no 3 estgio se h risco de hemorragia
Aps a Dequitao reviso rotineira (explorao manual)
do tero aps o parto exame retal
9Exame de rotina da placenta e membrana9Corte do cordo com material estril9Preveno de hipotermia do beb9Contato pele-a-pele precoce9Amamentao na primeira hora
Resumindo:Ainda no pr-natal:
9 Planejar onde e como o nascimento serassistido, ainda durante a gestao e comunicar companheiro / famlia
9 Avaliao do risco durante o pr-natal, reavaliado a cada novo contato, e durante o trabalho de parto
9 Monitoramento do bem-estar fsico e emocional da mulher
9 Respeitar a escolha informada da gestante sobre local de nascimento
9 Prestar informaes sempre que necessrio
Resumindo:Na admisso:
9 respeitar o direito de privacidade da mulher9 respeito escolha do acompanhante
Resumindo:Durante o trabalho de parto:
9 oferecer fludo via oral9 suporte emocional emptico9 prestar informaes sempre que necessrio9 uso nico de materiais descartveis9 respeitar o direito opinio sobre a
episiotomia
Resumindo:Posio durante o
Trabalho de Parto e Parto
9Encorajar posio no supina9 Liberdade de posio e movimento
Resumindo:Controle da Dor
9 alvio da dor por mtodos no-invasivos, no farmacolgicos
(massagens, tcnicas de relaxamento)
Resumindo:Monitoramento
9monitoramento de bem estar fsico e emocional da mulher9monitoramento fetal por ausculta
intermitente9monitoramento do progresso do trabalho de
parto atravs de partograma
Resumindo:Prticas durante o
Trabalho de Parto e Parto
9 uso de luvas no exame vaginal
Resumindo:Uso de Ocitcicos
9 uso de ocitocina no 3 estgio se h risco de hemorragia
Resumindo:Aps a Dequitao
9Exame de rotina da placenta e membrana9Corte do cordo com material estril9Preveno de hipotermia do beb9Contato pele-a-pele precoce9Amamentao na primeira hora
Obrigada!
Daphne RattnerMinistrio da Sade
rea Tcnica de Sade da MulherNovembro
2009
Ateno ao Parto NormalModelos de ateno ao partoSlide Number 3Estas recomendaes esto baseadas:Definio de parto normal:Objetivo da assistncia ao parto normal:Tarefas do(a) prestador(a) de assistncia: O(A) prestador(a) de assistncia ao nascimento normal: O(A) prestador(a) de assistncia ao nascimento normal:E ainda:Algumas recomendaes gerais:ClassificaoAinda no pr-natal:Na admisso:Durante o trabalho de parto: Durante o trabalho de parto:Durante o trabalho de parto:Posio durante o Trabalho de Parto Controle da Dor MonitoramentoPrticas durante o Trabalho de Parto e Parto Uso de Ocitcicos Aps a Dequitao Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Resumindo:Obrigada!
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