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A A Ano III, n” 26, Valena, 2007 FAA 40 anos. E agora? crØdito: arte sobre foto do site www.faa.edu.br

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AAAAAno III, nº 26, Valença, 2007 crédito: arte sobre foto do site www.faa.edu.br

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AAAAAno III, nº 26, Valença, 2007

FAA 40 anos. E agora?

crédito: arte sobre foto do site www.faa.edu.br

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Editorial Leitor em Questão

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Expediente Endereço para correspondência: Rua Coronel João Rufino, 11, sala 702, Edifício Panorama. Valença-RJ, CEP 27600-000.Contatos: [email protected] ou (21) 8187 7533

Onde encontrar o VQ:Revistaria Vamos Ler, Banca do Jardim de Cima, Miriam Lajes, HollywoodVídeo Locadora, www.valencavirtual.com.br, SEPE-RJ, FAA

Vimos por meio desta parabenizar a iniciativa de vocês e desejar que nunca, emtempo algum, deve-se desistir dos objetivos traçados, pois com os obstáculos é quetemos a oportunidade de crescer e achar as saídas que às vezes não enxergamoscom clareza, mas com muita atenção descobrimos ser mais fácil que imagináva-mos.

Muito sucesso a toda Rede Jovem, pois vocês sabem fazer a diferença, sempre!

Henrique LuthHenrique LuthHenrique LuthHenrique LuthHenrique LuthAssociação de Defesa do Meio Ambiente do Médio Paraíba � AMAAssociação de Defesa do Meio Ambiente do Médio Paraíba � AMAAssociação de Defesa do Meio Ambiente do Médio Paraíba � AMAAssociação de Defesa do Meio Ambiente do Médio Paraíba � AMAAssociação de Defesa do Meio Ambiente do Médio Paraíba � AMA

Blog do VQ IIBlog do VQ IIBlog do VQ IIBlog do VQ IIBlog do VQ IIOlá VQ,Gostaríamos de parabenizar vocês pelo Blog do Jornal VQ...adoramos tudo

nele...com certeza iremos visitar o Blog de vocês sempre!!!Também gostaríamos de fazer um convite a vocês: visitem o Jornalzinho OnLine de

nosso FC...lá vocês irão encontrar tudo sobre o nosso FC e sobre o grupo RBD!!!O link do Jornalzinho OnLine de nosso FC é este:www.faclubeeternamenterbd.gigafoto.com.brAguardamos uma visita de vocês!!!Um grande abraço...

Presidentes do Fã-Clube Eternamente RBD � RJPresidentes do Fã-Clube Eternamente RBD � RJPresidentes do Fã-Clube Eternamente RBD � RJPresidentes do Fã-Clube Eternamente RBD � RJPresidentes do Fã-Clube Eternamente RBD � RJ

CartasCartasCartasCartasCartasChegamos a esta edição com dois sentimentos opos-

tos. O primeiro é a tristeza de ver nossa Faculdade de Direi-to (e toda FAA), outrora motivo de orgulho para toda socie-dade, ter obtido um resultado pífio no exame da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB). Na primeira fase, dos 96 inscri-tos, apenas quatro passaram para a segunda fase. É discu-tível – e deixamos aberto o espaço para escreverem sobreo assunto – a legalidade e importância desse exame para aclasse jurídica. Porém, diante desses resultados, não pode-mos fechar os olhos à conjuntura em que o Centro de EnsinoSuperior de Valença se encontra e que justifica muitos dosresultados negativos que recebeu ao longo dos últimos anos.E, por isso, nada melhor do que os próprios alunos explicita-rem suas visões e anseios. Convidamos a presidente doDiretório de Filosofia Marcelle de Souza Sales, e o diretor decomunicação do DCE Danilo Neves Vieira Serafim, para abor-darem os problemas que a Fundação passa e quais as alter-nativas para que possamos democratizá-la e melhorar suaqualidade de ensino e de representatividade para a socie-dade. Além deles, nosso professor de Sociologia e membroda Rede Jovem, Samir Resende, colabora com um interes-sante artigo sobre o médico Patch Adams e sua “relação”com a situação da FAA.

Finalmente, o segundo sentimento que nos tomou (etoma) conta foi a alegria pela possibilidade dos valencianosparticiparem mais ativamente da gestão cultural de seu mu-nicípio. Tomou posse na Secretaria Municipal de Cultura eTurismo o companheiro Libório Costa, produtor cultural for-mado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e um gran-de pesquisador da cultura popular valenciana. Sabemos detodos os problemas da atual gestão do prefeito Fábio Vieirae somos contra muitos de seus posicionamentos e métodosde governar. Contudo, é válido ressaltar que o convite feitoao Libório é uma chama de esperança na gestão cultural emValença. O novo secretário tem reconhecida luta pela parti-cipação comunitária nas decisões e planejamentos das pas-tas de um governo, assim como nós! Uma dica: veja a entre-vista com ele no VQ 24. Estamos juntos a esta propostacoletiva e convidamos a todos para este despertar da demo-cracia participativa, exigindo e participando de fóruns dediscussão e criação de conselhos municipais; da constru-ção de projetos coletivos entre sociedade civil e poder públi-co; do cumprimento do plano diretor participativo.

E, para finalizar esta edição, entrevista com Mimil eGas-pa, do grupo de rap carioca O Levante, e integrantesdo Coletivo Luta Armada.

Boa leitura e até a próxima edição. Ah, e não deixede visitar o Blog do VQ (www.blogdovq.blogspot.com), comatualizações diárias.

Projeto Gráfico: Thiago XistoEditoração Eletrônica: Carolina LaraJornalista Responsável: Vitor Monteiro de CastroConselho Editorial: Bebeto, Letícia Serafim, Vitor Monteiro de CastroColaboraram nesta edição: Danilo Neves Vieira Serafim, Fábio Caffé,Marcelle de Souza Sales, Marianna Araujo, Samir Resende, Talitha FerrazTiragem: 2000 exemplaresImpressão: Gráfica Rioflorense

Os textos podem ser reproduzidos se citado a fonte e autoria do material eintegralmente. O Valença em Questão é uma publicação mensal sem finslucrativos, distribuída gratuitamente no município de Valença, municípios vizinhos,Rio de Janeiro e através de correio eletrônico.

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Aborto e VQAborto e VQAborto e VQAborto e VQAborto e VQBem, quero parabenizar esse excelente jornal que abrange assuntos diversifica-

dos e sem discriminação. O VQ mostra e prova que está aberto para a voz valencia-na de todas as idades e sem nenhum preconceito!

Isso nos encoraja a expor nossas opiniões e a refletir sobre questões que aconte-cem em nossa sociedade valenciana.

Quero parabenizar também o Rafael que expôs sua opinião sobre a tão polêmicaquestão da Legalização do Aborto. Ele conseguiu expor sua opinião com uma lin-guagem simples e sempre respeitando a opinião contrária à dele (que no caso, é aLegalização do Aborto!). Sou contra a Legalização do Aborto. Tirar a vida de al-guém é crime!!! Um feto tem sentimentos. Não é um(a) boneco(a) que a gente podebrincar de ficar grávida e depois enjoar e jogar ele fora!!! Fico indignada com esseassunto!!!Um forte abraço...

Nathália Vieira Campos, 21 anos, aluna de Medicina Veteriná-Nathália Vieira Campos, 21 anos, aluna de Medicina Veteriná-Nathália Vieira Campos, 21 anos, aluna de Medicina Veteriná-Nathália Vieira Campos, 21 anos, aluna de Medicina Veteriná-Nathália Vieira Campos, 21 anos, aluna de Medicina Veteriná-ria � Fria � Fria � Fria � Fria � FAAAAAAAAAA

Blog do VQ IIIBlog do VQ IIIBlog do VQ IIIBlog do VQ IIIBlog do VQ IIITodos nós devemos aproveitar esse imenso espaço que nos foi aberto. Chegou o

momento da experimentação, de colocar em prática nossos planos e objetivos. Toloé aquele que não faz nada por só poder fazer um pouco.

Essa nova etapa da vida cultural deve ser escrita por todos nós que pensamos efazemos cultura em Valença. Já não há espaço para quem não tem alteridade. Arre-gacemos nossas mangas a LUTA se INICIA.

Wilson Fort [sobre a posse de Libório como secretário deWilson Fort [sobre a posse de Libório como secretário deWilson Fort [sobre a posse de Libório como secretário deWilson Fort [sobre a posse de Libório como secretário deWilson Fort [sobre a posse de Libório como secretário deCultura e Turismo]Cultura e Turismo]Cultura e Turismo]Cultura e Turismo]Cultura e Turismo]

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O bonito é aquele que faz bonito, rapá! Quem assistiu ao Programa Roda

Viva, com doutor Alegria Patch Adams, teveuma experiência magnífica, uma verdadeiraaula sobre como levar uma vida alegre e cor-reta num mundo que cada dia mais se afun-da na lama e na crocodilagem. Como a mai-oria do povo valenciano não recebe o sinal daTVE/RJ – por motivos escrotos que nósestamos carecas de saber (eu mais do quevocês!) – mais do que nunca vale ressaltar orevigorante relato que o médico estadunidensenos deu naquela noite de segunda-feira (5/11/07).

Hunter “Patch” Adams até os 40 anosfoi um porra-louca sem precedentes (e o éaté hoje!), que de repente resolve se internarnum hospital psiquiátrico, onde descobriu quequeria ser médico. Dois anosdepois estava estudando naVirginia Medical University e,embora seu rendimento aca-dêmico fosse excelente, qua-se é expulso da faculdadepor suas posições “poucoortodoxas” em relação àMedicina. Tendo como prin-cípios “Alegria, Humor, Amor,Cooperatividade eCriatividade”, ainda em suaépoca de faculdade iniciouum projeto para tratar os pa-cientes de forma mais huma-na, sem os preceitos de “dis-tância profissional” instituído,sendo ele o exemplo vivo deque uma relação mais próxi-ma com o paciente é capazde fazer a diferença, e que opapel do médico não é sim-plesmente evitar a morte esim proporcionar uma melhor qualidade devida ao paciente, tratando a maior das doen-ças: a indiferença.

Mas o que mais me atraiu na entrevis-ta foi quando perguntado se sua aparência(ele tem mais de 70 anos, cabelo e bigodescompridos, usa um garfo pendurado na ore-lha e se veste e comporta como um pinel)não assustava àqueles menos afeitos à suaheterodoxia. O doutor Alegria respondeu: “nãome julgue pela minha aparência e nem pelasminhas roupas, me visto assim justamentepara chamar a atenção para aquilo que faço.Julgue-me pelo meu proceder... Bonito é aque-le que faz bonito!”.

Como a proposta do VQ desse mês édebater a FAA, que tem feito feio em algu-mas situações (fechamento de cursos, no-

tas baixas em avaliações estatais, perda deprofessores...), é justo que lutemos para de-volver beleza e excelência ao nosso únicocentro universitário. É lógico que eu não es-tou desmerecendo o trabalho daqueles pro-fissionais que ainda lutam para soerguer aFAA, e nem tenho a pretensão de apresentaruma panacéia, mas uma certeza eu tenho: aFAA só vai se tornar autônoma e sustentávelnovamente se a sociedade se sentir partedela e parar de vê-la com indiferença edescomprometimento.

E como chegar a isto? Bom, se eu fa-lar em “democratizar o acesso à universida-de”, muita gente vai dizer “lá vem ele com odiscurso caduco da esquerda – maldito co-munista!”. Então vou abordar a mesma coi-

criancinha!”. Então, vou amaciar: será que sepermitirmos à comunidade acadêmica (pro-fessores, funcionários e alunos) a escolhadireta dos gestores e diretores das unidades,estes não teriam mais compromisso comtodos e menos com os poucos que solapamaquela Instituição? O povo só vai achar a FAA“bonita” se ela fizer bonito em relação ao in-teresse coletivo e não ao enriquecimento eao privilégio de alguns.

Mas, muita coisa já tem sido feita.Recentemente, os estudantes organizadosreergueram a sua entidade central (DCE) eoutros diretórios ainda resistem (DALUJA) aomodelo de sociedade do “pensamento úni-co”. Os professores que lá trabalham – emsua grande maioria – também cumprem seus

deveres com dignidade e não sefurtam ao papel crítico que a atu-al situação da Fundação nos co-bra.

E quanto aos dirigentes eagentes políticos? Estes deveri-am ter mais coragem e proporsoluções de fato eficientes. Nãodevemos ter medo de ousar: se aFAA dá prejuízo, que se ponha aInstituição à venda para um cen-tro universitário de maior compe-tência (agora eu embolei a cabe-ça dos meus detratoresclassistas, hein?) – A Universida-de de Vassouras está logo ali dolado, crescendo que é uma bele-za!

Mas bonito mesmo seriase iniciássemos uma campanhaem toda Valença para comprar-mos a FAA e entregá-la ao seupovo. Já pensaram? Uma campa-nha de arrecadação (já nos tiram

tanto em impostos mesmo!) e depois de con-seguido o dinheiro, a gente tornava a FAAuma Universidade Pública! Olha que beleza!Pois é, bonito é quem faz bonito.

OBS.: Atualmente Patch Adams tocaa Fundação que criou e que já atendeu degraça mais de 15.000 pessoas sem seguro,nem recursos formais nos EUA, e hoje emdia possui uma lista de cerca de 1.000 médi-cos que se ofereceram a largar seus consul-tórios e se juntar à causa de Patch.

Samir Resende SouzaSamir Resende SouzaSamir Resende SouzaSamir Resende SouzaSamir Resende SouzaProfessor de sociologia eProfessor de sociologia eProfessor de sociologia eProfessor de sociologia eProfessor de sociologia e

dirigente do SEPE/RJdirigente do SEPE/RJdirigente do SEPE/RJdirigente do SEPE/RJdirigente do SEPE/[email protected]

sa, mas por ótica diferente: será que a maio-ria da sociedade valenciana tem condiçõesde pagar por uma faculdade a média de R$500,00 mensais, durante quatro ou maisanos? É lógico também que a FAA não temcomo resolver este problema social sozinha,mas há de se pensar, em estreita parceriacom os poderes públicos, uma solução paralá, num momento em que todos os municípi-os vizinhos têm hoje algum centro universi-tário.

Poderia falar também sobre o notórioproblema do aparelhamento político e docarreirismo que alguns cavaram na FAA; mas,daí viriam aqueles de novo falar: “não disse,olhe a influência trotskista da IV Internacio-nal no sectarismo deste escriba comedor de

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Os quarenta anos da Fundação Dom AndréArcoverde - FAA - nos levam à seguinte reflexão, ilustradapelos dizeres de Oliveira Viana: “Em nosso país, ospartidos políticos não disputam o poder para realizar suasidéias. O poder é disputado pelos proventos queconcedem aos políticos e a seus clãs. Há os proventosmorais, que sempre dão à posse a autoridade; mas há

40 anos da F40 anos da F40 anos da F40 anos da F40 anos da FAAAAAAAAAA. E agora?. E agora?. E agora?. E agora?. E agora?

Professores muitas vezes ficamimpedidos de exercer seutrabalho como gostariam

Temos sucessivos mandatos naFAA onde não há representaçãodos interesses da população

também os proventos materiais, que essa posse tambémdá. Entre nós a política é, antes de tudo, um meio devida, vive-se da política como se vive da lavoura, docomércio, da indústria, e todos acham infinitamente maischique viver do Estado do que de outra coisa”.

O processo político-administrativo da FAA seenquadra exatamente nessa questão. Temos sucessivosmandatos, onde não há representação dos interesses dapopulação, além de conselheiros que defendem amanutenção provinciana do processo eleitoral doConselho Fundacional, que se limitam a eleger aqueleque mais benefícios lhes oferecer. Não é concebível que,em pleno século 21, a eleição seja através do voto aberto,e que, com tantas deficiências, o presidente seja eleitonovamente e por aclamação por mais quatro anos.

Precisamos antes de tudo de um processo eleitoralcoerente, de uma nova consciência estudantil - porque éválido dizer que os alunos não participam ativamente davida acadêmica como deveriam -, da revisão das gradescurriculares, além de melhorias nas instalações que nãooferecem conforto nenhum aos alunos e não servem decartão de visita. Isso tudo e mais outras medidas quedeveriam ser encaradas como urgentes.

Recentemente foi criado um setor voltado para apropaganda, com um profissional para esse fim. Porém,é preciso deixar bem claro que antes de vender a imagem,

são necessárias muitas mudanças, inclusive na mentalidadeestudantil, que em sua maioria tem uma avaliação negativa emrelação à instituição. O corpo docente também necessita demais autonomia para trabalhar, visto que temos ótimos

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Marcelle de Souza SalesPresidente do Diretório Acadêmico de Filosofia e Letras da FAA

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Precisamos de um processo eleitoralcoerente e de uma nova consciênciaestudantil

professores, mas que muitas vezes ficam impedidos de exercerseu trabalho como gostariam.

Portanto, caros amigos da Rede Jovem que nos convidarama expor as necessidades da FAA, somente com a formação deuma nova consciência valenciana que reconheça a Fundaçãocomo uma das principais - se não a principal - mantenedoraeconômica, cultural e social de nosso município, e que sepredisponha a cobrar da administração não só um ensino dequalidade, mas também investimentos concretos, com novasparcerias, desvinculadas de alianças políticas que nadaacrescentam à instituição, é que poderemos transformar arealidade de Valença. É com esse intuito que resolvemos escrevere, para esse fim, que nós, futuros agentes educadores, estamosvoltados.

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Em Valença já tivemos uma das faculdades de Direi-to mais respeitadas do Rio de Janeiro. Faculdade que ex-portou grandes figuras, onde nomes importantes na áreajurídica já lecionaram, e que já foi reconhecida como centrode excelência de formação de bacharéis em Direito.

No entanto, vivemos um momento histórico negativoda nossa vida acadêmica e da nossa Faculdade de Direito.Obtivemos resultados vergonhosos no Exame Nacional deDesempenho dos Estudantes (ENAD) e no exame da OAB– Ordem dos Advogados do Brasil, colocando a FDV comouma das piores faculdades relacionadas pelo Ministério daEducação.

Onde Está o Direito?Onde Está o Direito?Onde Está o Direito?Onde Está o Direito?Onde Está o Direito?

Danilo Neves Vieira Serafim � estudante de direito eDanilo Neves Vieira Serafim � estudante de direito eDanilo Neves Vieira Serafim � estudante de direito eDanilo Neves Vieira Serafim � estudante de direito eDanilo Neves Vieira Serafim � estudante de direito esecretário de comunicação do Diretório Central dossecretário de comunicação do Diretório Central dossecretário de comunicação do Diretório Central dossecretário de comunicação do Diretório Central dossecretário de comunicação do Diretório Central dos

Estudantes da FEstudantes da FEstudantes da FEstudantes da FEstudantes da [email protected]@[email protected]@[email protected]

As razões desses resultados são anos e anos deatraso e conservadorismo da direção da Fundação Domandré Arcoverde - FAA - e da Faculdade de Direito de Valen-ça - FDV, pois os cargos de direção da FDV são meramen-te políticos, o compromisso daqueles que dirigem a facul-dade é apenas com quem os indica, deixando os acadêmi-cos em segundo plano e à mercê da vida profissional quevirão a enfrentar fora da academia.

Dentro desse quadro triste e desanimador pergunta-mos: Qual a solução?

Minha impressão é que a solução só pode ser criadapelos únicos e reais interessados em elevar o nome dafaculdade: nós, os alunos, e sociedade valenciana. Afinal,se dependermos da capacidade de gestão de nossos atu-ais “manda-chuvas“, cada vez mais estaremos próximosda destruição da FDV. E escrevo isso sem exageros.

Ainda é tempo para que o movimento estudantil seestruture em Valença e combata com muita vontade osdesmandos da direção da FAA e da FDV. A verdadeira forçasó virá do movimento estudantil forte, estruturado pela legi-

Obtivemos resultadosvergonhosos no ENAD e noexame da OAB

Devemos lutar por mudançasradicais na estrutura dafaculdade e de toda a FAA

Cabe a nós a apresentaçãode projetos e de mobilizaçãopara resgatar a FDV

timação não só dos acadêmicos, mas também pela soci-edade valenciana e pelos movimentos sociais.

Cabe a nós traçarmos uma jornada de lutas paraque consigamos reerguer a FDV, com a apresentação deprojetos e com mobilização para construirmos atos paratentarmos resgatar aquela velha faculdade de direito queum dia nossa cidade já teve. Isso também em parceriacom a sociedade valenciana, que tem papel protagonistaem lutar por sua faculdade que outrora já deu muito orgu-lho e alegria para Valença.

Portanto, devemos nos comprometer única e exclu-sivamente com a FAA e a FDV e nos mostrarmos favoráveisa um novo modelo de faculdade, já que este está fadado aofracasso e não atende às demandas necessárias para avida da FDV. Não podemos mais aceitar as mudanças su-perficiais com que tentam nos ludibriar. Devemos sim lutarpor mudanças radicais na estrutura da faculdade e de todaa FAA.

E quanto à pergunta do título, não sei bem a respos-ta, sei apenas onde ele não está.

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Gas-PGas-PGas-PGas-PGas-PA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LUTUTUTUTUTARMADAARMADAARMADAARMADAARMADAPor Marianna Araújo

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Não é a toa que a logo do movimento éo desenho de um personagem segurando umlivro. O LUTARMADA acredita que socializa-ção da informação é a principal arma para sealcançar a revolução. Nesta entrevista, Gas-PA e Mimil, membro e fundador do movimen-to, contam como surgiu o LUTARMADA, fa-lam da importância do engajamento político esocial associado à arte, fazem críticas a gran-de mídia, se indignam com a violência policiale, claro, falam de Hip Hop.

Gas-PA - Tinha uma galera aqui noMorro da Lagartixa que se reunia todos osdomingos na casa de um parceiro, para bebercerveja e escutar rap. Eu tenho uma formaçãono hip-hop lá da virada de 1989, quando o hip-hop era majoritariamente combativo. Como vejoeste forte teor político no hip-hop, propus àgalera que a gente continuasse se reunindo.Mas a cerveja e o rap viriam depois de umfilme que refletisse a nossa realidade ou a re-alidade de um povo parecido com o nosso,gerando debates sobre nosso cotidiano. Agalera gostou da idéia e começamos a fazerisso. Na verdade, eu já propus com segundasintenções. Sempre sonhei com uma organi-zação de hip-hop como foi o movimento punknos anos 1970 e 1980, para que a gente pu-desse intervir na comunidade da gente.

Dois filmes foram determinantes para aformação do LUTARMADA. O primeiro foi oBlack Panters, com a reflexão sobre a possi-bilidade de intervenção de um grupo de jovensna sociedade. Fala da organização que nas-ceu da rebeldia de dois jovens e virou o parti-do de esquerda de maior expressão dos EUA,tudo com um corte racial muito forte. Depoisfoi o Lamarca. Nesse filme há uma fala doLamarca, voltando do Canal do Suez, quandotoma consciência de classe, onde há uma vi-atura militar vindo logo atrás de um pau dearara. Na cena, ele começa a reparar naquelepovo, um monte de bóia fria indo trabalhar ediz: “o milagre brasileiro ainda não chegouaqui, a gente precisa arrumar um jeito de aju-dar nosso povo a enxergar as condições mi-seráveis em que vive”. Isso não é muito dife-rente da realidade da nossa vizinhança. Nos-so povo está tão habituado a viver nessas con-dições, que parece não saber o que é vivercom mais dignidade. No debate, chegamos àconclusão de que é possível fazer as pes-soas enxergarem um mundo além de ex-ploração, competição, violência e indig-nidade. Então, a fala do Lamarca foi muitoimportante.

A partir disso, propus que a gente seorganizasse, com um objetivo além da músi-ca. Falei: “beleza, a gente tem esse intuito dechamar o povo pra reagir, mas só com a músi-ca não dá”. Olha só quantas armas a clas-se dominante tem contra a gente: a tele-visão, a revista, a música, a escola, a igre-

ja, o exército, a polícia. Temos que trans-por a barreira da arte e atuar em outras fren-tes. E daí ficou LUTARMADA. Isso faz trêsanos e devíamos ser umas 15 pessoas. Hoje,nós contamos com mais gente. Fizemos umacarta de princípios, que chamamos de bilhetede princípios, porque é muito pequenininho.Não queríamos colocar ninguém em camisade força.

O ponto principal é a constante buscae a socialização da informação. Mas, comosocializar essa informação? Começamos a or-ganizar palestras aqui na comunidade e ou-tras atividades artísticas para provocar deba-tes. O que fazíamos com os filmes apenasentre nós, passamos a fazer para comunida-de. Por exemplo, há um evento anual, o “Hip-hop ao trabalho”, no qual a gente junta as qua-tro artes do hip-hop, esporte de ação, bas-quete, trançagem (sic) de cabelo. A partir dis-so discutimos a relação de trabalho nos nos-sos dias.

Não podemos perder de vista quesomos um grupo cultural, mas somos

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Gas-PGas-PGas-PGas-PGas-PA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LA e Mimil - Coletivo Hip Hop LUTUTUTUTUTARMADAARMADAARMADAARMADAARMADA

crédito: Fábio Caffé-Imagens do Povo-Viva Favela

diferentes por conta de um compromissocom a revolução. Partir para a ação, pragente, significa isso.

Mimil - Conheci o LUTARMADA no“Hip-hop ao trabalho”. Lá, vi o Gas-PA cantan-do e depois fui apresentado a ele pelo Flávio,um amigo meu, também funda-dor do LUTARMADA. Gas-PA meperguntou se eu gostava de ler eme emprestou o livro Capitalis-mo para principiantes. Li o livro,gostei e peguei outros com ele,quando me perguntou se eu que-ria entrar no LUTARMADA. An-tes eu ouvia todo tipo de músicae quando ouvi rap pela primeira vez falei: “essamúsica é que é boa”. Conheci o hip-hop e es-tou começando a grafitar. Minha formaçãopolítica começou por causa do coletivo. O pri-meiro livro político que eu li foi o que Gas-PAme emprestou.

Gas-PA- Comecei a prestar mais aten-ção no rap, porque mexia mais comigo. Euandava de bike e rap é uma música comumentre os que praticam o esporte. Em 1991, oPublic Enemy, referência no rap mundial, fezum show em São Paulo. Eu nunca tinha saídodo Rio. Fui para São Paulo e fiquei impressio-nado como o hip-hop já tinha uma força, comoo movimento era grande por lá e fazia parte docotidiano das pessoas. Soube que existia todoum universo em torno do movimento que eudesconhecia.

Comecei a pesquisar, vi que era aquiloque eu queria e hoje o hip-hop é responsávelpela minha consciência. Costumo dizer queeu sou preto desde 1991. Antes eu eraqualquer coisa. Pretos eram meus amigosmais escuros do que eu, vítimas de ummonte de piadas minhas.

Comecei a questionar oporquê daqueles caras, queeram como eu, falarem tantascoisas desconhecidas paramim e o porquê do discursodeles ser tão articulado.

O que é chamado defunk no Rio de Janeiro só é

predominante aqui. Em outras regiões do Bra-sil, a grande mídia faz um esforço tremendopara que ele faça sucesso. Em São Paulo,por exemplo, o hip-hop é muito forte e o funkquase não tem espaço. E o rap comercial,que está na grande mídia, tem muito peso, éo que mais toca em todo lugar.

Todo movimento sério sofre deforma-ções da mídia. O MST, por exemplo, é a mes-ma coisa. Desmoralizar esses movimentos éimportante para deixá-los mais fracos.

Sobre violência policial nas comu-nidades

Gas-Pa canta: “Sexo masculino, des-cendente africano, jovem, entre 15 e 21

anos, se você se enquadra nessa descrição,fique ligado irmão porque eles estão a sua in-tenção”.

Mimil - A polícia está muito violentahoje em dia e isso é visto como natural. Lem-bro da última operação na Favela da Coréia,onde morreram 12 pessoas. Uma repórter en-trevistou o comandante da operação e pergun-tou se ele achou que a operação foi bem su-cedida. Ele disse que não podia chamá-la debem sucedida, já que foram perdidas duasvidas. Aí a repórter perguntou: “Mas não mor-reram 12?”. Ele respondeu: “É, morreram 12,mas dez eram bandidos. Perdemos um poli-cial e uma criança”. Quer dizer, bandido não éser humano.

Eles investem maciçamente para queo resto da população aceite essa violência,seja sentindo medo, seja achando bom.Esse filme Tropa de Elite é um exemplo. Euconheço gente aqui no morro que acha o fil-me maneiro, porque acha bonito ver o BOPEmatando os bandidos, mas não lembra o queacontece quando eles vêm aqui. A porta daminha casa está lá quebrada, a gente só en-costa, porque a policia entrou um dia aquie colocou a porta no chão, sem maisnem menos.

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8 AAAAAno III, nº 26, Valença, 2007

Filme

Livro

Notas

LIVROEnciclopédia Latinoamericana � Boitempo EditorialEnciclopédia Latinoamericana � Boitempo EditorialEnciclopédia Latinoamericana � Boitempo EditorialEnciclopédia Latinoamericana � Boitempo EditorialEnciclopédia Latinoamericana � Boitempo EditorialPublicada pela Boitempo Editorial, a obra recebeu prêmioPublicada pela Boitempo Editorial, a obra recebeu prêmioPublicada pela Boitempo Editorial, a obra recebeu prêmioPublicada pela Boitempo Editorial, a obra recebeu prêmioPublicada pela Boitempo Editorial, a obra recebeu prêmiode melhor livro de não-ficção do ano. Com cerca de 1400de melhor livro de não-ficção do ano. Com cerca de 1400de melhor livro de não-ficção do ano. Com cerca de 1400de melhor livro de não-ficção do ano. Com cerca de 1400de melhor livro de não-ficção do ano. Com cerca de 1400páginas e quase mil verbetes, a Enciclopédia procurapáginas e quase mil verbetes, a Enciclopédia procurapáginas e quase mil verbetes, a Enciclopédia procurapáginas e quase mil verbetes, a Enciclopédia procurapáginas e quase mil verbetes, a Enciclopédia procuraresgatar a América Latina em sua dimensão histórica eresgatar a América Latina em sua dimensão histórica eresgatar a América Latina em sua dimensão histórica eresgatar a América Latina em sua dimensão histórica eresgatar a América Latina em sua dimensão histórica eculturalculturalculturalculturalcultural.

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FILMEA Caminho de GuantánamoParte documentário, parte dramatização, o filme narra aParte documentário, parte dramatização, o filme narra aParte documentário, parte dramatização, o filme narra aParte documentário, parte dramatização, o filme narra aParte documentário, parte dramatização, o filme narra aterrível história de três muçulmanos britânicos que foramterrível história de três muçulmanos britânicos que foramterrível história de três muçulmanos britânicos que foramterrível história de três muçulmanos britânicos que foramterrível história de três muçulmanos britânicos que foramcapturados por militares estadunidenses e colocados emcapturados por militares estadunidenses e colocados emcapturados por militares estadunidenses e colocados emcapturados por militares estadunidenses e colocados emcapturados por militares estadunidenses e colocados emcativeiro por dois anos, sem qualquer acusação, na prisãocativeiro por dois anos, sem qualquer acusação, na prisãocativeiro por dois anos, sem qualquer acusação, na prisãocativeiro por dois anos, sem qualquer acusação, na prisãocativeiro por dois anos, sem qualquer acusação, na prisãomilitar dos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba.militar dos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba.militar dos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba.militar dos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba.militar dos EUA da baía de Guantánamo, em Cuba.

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DiscoMÚSICATemeremos mais a miséria do que a morte - O LevanteO CD do grupo de rap O Levante (entrevistado destaO CD do grupo de rap O Levante (entrevistado destaO CD do grupo de rap O Levante (entrevistado destaO CD do grupo de rap O Levante (entrevistado destaO CD do grupo de rap O Levante (entrevistado destaedição) está à venda na Livraria Kitabu (Ruaedição) está à venda na Livraria Kitabu (Ruaedição) está à venda na Livraria Kitabu (Ruaedição) está à venda na Livraria Kitabu (Ruaedição) está à venda na Livraria Kitabu (RuaJoaquim Silva 17, Lapa), na Universo Music (MercadoJoaquim Silva 17, Lapa), na Universo Music (MercadoJoaquim Silva 17, Lapa), na Universo Music (MercadoJoaquim Silva 17, Lapa), na Universo Music (MercadoJoaquim Silva 17, Lapa), na Universo Music (MercadoPopular Uruguaiana, Quadra D, 478, em frente à RuaPopular Uruguaiana, Quadra D, 478, em frente à RuaPopular Uruguaiana, Quadra D, 478, em frente à RuaPopular Uruguaiana, Quadra D, 478, em frente à RuaPopular Uruguaiana, Quadra D, 478, em frente à Ruada Alfândega) e Plano B (Rua Francisco Muratóri,da Alfândega) e Plano B (Rua Francisco Muratóri,da Alfândega) e Plano B (Rua Francisco Muratóri,da Alfândega) e Plano B (Rua Francisco Muratóri,da Alfândega) e Plano B (Rua Francisco Muratóri,24, Lapa, próximo à ocupação Carlos Marighella).24, Lapa, próximo à ocupação Carlos Marighella).24, Lapa, próximo à ocupação Carlos Marighella).24, Lapa, próximo à ocupação Carlos Marighella).24, Lapa, próximo à ocupação Carlos Marighella).Quem está fora do Rio de Janeiro pode solicitar o CDQuem está fora do Rio de Janeiro pode solicitar o CDQuem está fora do Rio de Janeiro pode solicitar o CDQuem está fora do Rio de Janeiro pode solicitar o CDQuem está fora do Rio de Janeiro pode solicitar o CDpelo correio eletrônico: pelo correio eletrônico: pelo correio eletrônico: pelo correio eletrônico: pelo correio eletrônico: [email protected].....

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INTERNETwww.ombusdamndocapeta.blogspot.comO blog amigo do VQ traz textos, reflexões, poesias,O blog amigo do VQ traz textos, reflexões, poesias,O blog amigo do VQ traz textos, reflexões, poesias,O blog amigo do VQ traz textos, reflexões, poesias,O blog amigo do VQ traz textos, reflexões, poesias,protestos... A gente se identifica, a gente assina embaixo.protestos... A gente se identifica, a gente assina embaixo.protestos... A gente se identifica, a gente assina embaixo.protestos... A gente se identifica, a gente assina embaixo.protestos... A gente se identifica, a gente assina embaixo.Segue uma amostra:Segue uma amostra:Segue uma amostra:Segue uma amostra:Segue uma amostra:

FestaParabéns às diretoras do Instituto deEducação Cida e Inês pela festa realizadadia 26 de outubro na Escola, com presençamaciça dos professores.

Amor EternoO Fã Clube Eternamente RBD comemorouseu primeiro aniversário no dia 27 deoutubro na lanchonete Roge Guts. Segundoo grupo, essa foto (abaixo), dos integrantescortando o bolo, significa que estão“cumprindo a promessa de amareternamente RBD”.

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Nova GeraçãoDepois da Yasmin, filha de Lucilene Vieirae Samir Resende, mais uma princesa re-luz em Valença. É a Lavínia, filhinha de Lu-ciana Miranda e Chico Lima. É Valença fi-cando mais bonita.

Viva a leitura!No dia 8 de dezembro a Associação de Mo-radores e Amigos do Bairro de São Fran-cisco – Amambasf -, inaugura a BibliotecaComunitária Nabor e José Pinheiro Fer-nandes.

DebateNa semana dos 40 anos da FAA, organiza-do pelo Diretório Central dos Estudantesda Fundação Dom André Arcoverde, dia 23de novembro houve debate sobre a Crimi-nalização da Pobreza.

ConfraternizaçãoNo dia 25 de novembro aconteceu o En-contro de Ex-alunos do Colégio SagradoCoração de Jesus. Os ex-alunos de todosos tempos participaram de uma Missaseguida de um almoço de confraterniza-ção no Valença Grill.

Consciência NegraPara celebrar o dia da Consciência Negra,20 de novembro, houve exposição de fotose palestra sobre o tema no Pavilhão Leoni,em Valença. O distrito de Conservatóriacomemorou a data, com o I Encontro daCultura Negra, sob o tema “Inclusão, Igual-dade e Geração de Renda, nos dias 11,16, 17 e 18 de novembro.

Cultura JaponesaO núcleo de Cultura Japonesa de Valençarealizou no dia 25 de novembro, nas de-pendências do ITERP, o 1º Valença AnimeDojo, e na semana seguinte, de 26 de no-vembro a dois de dezembro, a 1ª Semanade Cultura Japonesa, com a presença doCônsul Japonês do Rio de Janeiro.

Declaro

Rodrigo Bodão

que o excesso de

trabalho está

minandominha potencialidade

naturalde vagabundear

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Vagabundeio

numa expressão caseira

de resistência

Resisto

numa inércia ressaqueada

Não quero mudar o

mundonem alterar

paradigmas

muito menos dar

exemplo

quero só isso mesmo:ficar quietinho

e encontrar tempopra escrever besteira

Confesso