Violência nas Redes Sociais
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Violência nas Redes Sociais
2012
Inês Pereira e Rúben Cruz Escola Básica Pedro Jacques Magalhães
15-11-2012
Violência nas Redes Sociais 2012
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A violência nas redes sociais é considerada o que nós (população) chamamos de
cyberbullying.
Cyberbullying é, segundo Belsey, o uso e difusão de uma informação para fins
difamatórios, em formato electrónico, através de meios de comunicação como correio
electrónico, SMS, MSN ou Rede Sociais (Facebook, HI5, etc), em plataformas
electrónicas, de difusão de conteúdos, onde um individuo ou grupo pretendem, de forma
deliberada e repetida, causar mal-estar a outro.
O cyberbullying, exercido na Internet, pode ser considerado tão prejudicial quanto o
bullying "tradicional", podendo, inclusive, levar, em casos extremos, ao suicídio.
Embora o uso de comentários sexuais esteja às vezes presente no cyberbullying, esse
não é o mesmo que assédio sexual.
A massificação da Internet, especialmente pelo uso entre as novas gerações, contribui
para o aumento do cyberbullying, pois, no mundo virtual, os bullies não precisam dar as
caras. A prática de cyberbullying, porém, não se limita apenas às crianças, podendo
ocorrer também entre adultos.
É importante que pais, professores a amigos da vítima de Bullying e Cyberbullying
estejam atentos aos sinais desta agressão, tais como:
Isolamento;
Decréscimo no rendimento académico ou profissional ou aumento das horas de
estudo;
Não querer estar com amigos e colegas;
Não querer sair de casa;
Não atender o telefone;
Outros.
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Existem medidas que se podem realizar para combater este tipo de agressão. Ao mais
pequeno sinal de Cyberbullying, é bom que as tenhamos em mente, devemos agir de
forma acertada recorrendo a certas medidas, tais como:
-Reportar a Agressão
Em vários sites e redes sociais, há a opção de “Reportar Abuso”, que serve para
comunicarmos que algo naquele local não está a funcionar conforme os termos e regras
estabelecidos, ou alguma informação e conteúdo é difamatória.
-Não partilhar dados pessoais
Apesar de ser algo se já devia saber, ainda há quem partilhe dados pessoais, como fotos
e nº de telemóvel à disposição no Facebook, e isso facilita a vida aos agressores.
-Guardar as mensagens de Cyberbullying
Podem não ser muito agradáveis de ler, mas são uma prova caso o assunto se torne mais
problemático e necessite da intervenção de entidades especializadas.
-Mudar de correio electrónico
Quando sentir que estão a usar o seu correio electrónico em sites, mude-o. Isto aplica-se
também a palavras-chave, contas de redes sociais, etc..
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O cyberbullying é praticado pelos cyberbullies, na Internet, através de redes sociais e
meios de comunicação.
Normalmente os cyberbullies são pessoas que tiveram uma infância difícil, por ter
sofrido de bullying ou cyberbullying ou até problemas familiares, tais como:
-Bullying na escola
Pode ter sofrido maus-tratos na escola, ser gozado, roubarem-lhe dinheiro ou até o
lanche/almoço, ser espancado, ser o “saco de boxe” dos colegas ou da escola, ser atirado
contra as paredes, atirado das escadas abaixo, etc.
-Cyberbullying
Pode sofrer agressões verbais nas redes sociais, ser insultado, sofrer humilhações
através de comentários, fotos, vídeos, mensagens, etc.
-Violência Doméstica
Pode ter sofrido maus-tratos por parte da mãe ou do pai por não fazer bem certas
tarefas, ou por se portar mal na escola, ou até mesmo em casa.
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Um exemplo:
Amanda Michelle Todd foi uma rapariga que sofreu de cyberbullying, um caso conhecido por
todos.
Nasceu a 27 de novembro de 1996 e faleceu a 10 de outubro de 2012 foi uma canadiana que
cometeu suicídio por conta de seu sofrimento com cyberbullying.
Em pouco tempo, a notícia se espalhou pela imprensa mundial.
A 7 de setembro de 2012, Amanda postou um vídeo no YouTube em que ela usou uma série
de cartões de memória flash para contar sua experiência de ser chantageada, intimidada e
agredida fisicamente. Neste, ela menciona o envio de uma imagem dos seus seios para um
homem que mais tarde circulou-a em torno da internet. Pouco antes das 6 horas do dia 10 de
outubro de 2012, a Royal Canadian Mounted Police foi chamada para ir á sua casa em Port
Coquitlam, para investigar o que eles se referem como uma "morte súbita". Eles já lançaram
uma investigação completa sobre a morte de Amanda. A polícia está a realizar entrevistas,
revisões de conteúdo em sites de imprensa social, e está monitorizando ativamente páginas.