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Informações úteis sobre a transição planetária e seus desdobramentos para os moradores da Terra. ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA | www.adde.com.br | ANO 05 | NÚMERO 22 | ABRIL/MAIO 2015 OS DESAFIOS DO DIA A DIA Visão Espírita As almas gêmeas existem? Confira opinião do autor, baseado em O Livro dos Espíritos . Bem Coletivo Descubra um pouco mais sobre o Esperanto, língua proposta como auxiliar universal. Palavra Espírita Entenda como o espírita deve se comportar nos diversos ambientes que compõe o seu dia a dia. Atualidade Página 03 Página 07 Página 08 Página 06 Muitas vezes, em encarnações regressas, o ser humano deixa de realizar ações necessárias para o aprimoramento e adiantamento do espírito. Dessa forma, os desafios que surgem durante a caminhada são postergados, porém, impostos no tempo presente. Cabe ao ser humano passar por cada momento da vida de uma forma simples e tranquila, tornando sua caminhada suave, ou simplesmente se utilizar da negação e transformar os desafios em obstáculos intransponíveis. O livre arbítrio é o músico que rege a orquestra no orbe terrestre, e que implicará consequências futuras para as demais encarnações. Página 05 Mais Distribuição GRATUITA Não jogue este jornal em vias públicas Verdade e Vida Jornal LEIA TAMBÉM O ser humano e a difícil missão de se conter em relação às mazelas e vícios da vida. Página 04 POEMA DIA DAS MÃES Confira a homenagem àquelas que nos trouxe a esta existência. Página 02

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Informações úteis sobre a t ransição planetár ia e seus desdobramentos para os moradores da Terra .

ADDE - ASSOCIAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA | www.adde.com.br | ANO 05 | NÚMERO 22 | ABRIL/MAIO 2015

OS DESAfIOS DO DIA A DIA

Visão Espírita

As almas gêmeas exis tem? Confira opinião do autor, baseado em O Livro dos Espír i tos .

Bem Coletivo

Descubra um pouco mais sobre o Esperanto, l íngua proposta como auxi l iar universal .

Palavra Espírita

Entenda como o espír i ta deve se comportar nos diversos ambientes que compõe o seu dia a dia .

Atualidade

Página 03 Página 07 Página 08 Página 06

Muitas vezes, em encarnações regressas, o ser humano deixa de realizar ações necessárias para o aprimoramento e adiantamento do espírito. Dessa forma, os desafios que surgem durante a caminhada são postergados, porém, impostos no tempo presente. Cabe ao ser humano passar por cada momento da vida de uma forma simples e tranquila, tornando sua caminhada suave, ou

simplesmente se utilizar da negação e transformar os desafios em obstáculos intransponíveis. O livre arbítrio é o músico que rege a orquestra no orbe terrestre, e que implicará consequências futuras para as demais encarnações.

Página 05

Mai

s

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Não jogue este jornal em vias públicas

Verdade e VidaJornal

LEIA TAMBÉMO ser humano e a difícil missão de se conter em

relação às mazelas e vícios da vida.Página 04

POEMA DIA DAS MÃESConfira a homenagem àquelas que nos trouxe a

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EditorialMais um dia das mães está

chegando e não poderíamos nos esquecer de parabenizar todas as guerreiras que se dividem em muitas, para conseguirem cumprir plenamente as suas tarefas como matriarcas. Inde-pendente de suas profissões, elas também fazem o papel de médicas, professoras, evangeli-zadoras, conselheiras, lavadei-ras, passadeiras e cozinheiras. Quando reencarnamos, são elas que nos recebem, nos ensinam o caminho que devemos trilhar, tentam nos desviar das más ten-dências, nos explicando sobre a vida e seus desfechos.

Um simples abraço de mãe pode curar nossas dores da alma, do corpo e do coração, porém, algumas mulheres só

ExpedienteEste jornal é uma publicação da ADDE - Associação de Divulgação da Doutrina Espírita (CNPJ 08.195.888/0001-77) - para a região de São José do Rio Preto/SP. Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores.Colaboração: Rafael Bernardo - [email protected]ção: Junior Pinheiro - [email protected] Resp: Renata Girodo - [email protected] - MTB 67369/SP Revisão: Mirian SalvestrinComercial: Anízio Junior - [email protected] o jornal em sua casa espírita, cadastrando-se no site, ou por meio do e-mail: [email protected]: 8000 exemplares.

Ditribuição Gratuita

entendem o que é ser mãe quando também as são, e al-guns filhos vão reconhecer o seu valor quando não as têm mais ao seu lado.

Por isso, meus irmãos, va-mos honrar a nossa mãe, e não somente nesta data criada com a finalidade comercial, mas todos os dias, pois não exis-te nada no mundo que possa substituir a falta que ela faz.

Boa leitura!

Poema

Se você estuda a Doutrina Espírita e tem facilidade para escrever, envie-nos um artigo inédito e ele poderá ser publicado aqui no jornal.*

Envie para: [email protected]* os textos estarão sujeitos a análise prévia

As que geram

As que adotam

Mães de ventre

Mães de coração

Seres abençoados

Criados com o intuito de amar

Zelar

Independente de como são

Elas merecem nossa atenção

Nossa admiração e amor

Amemos nossas mães

Pois assim como as borboletas

Na hora de Deus, elas irão embora

Vão voar rumo ao infinito

E restará somente a saudade

Dos bons momentos vividos.

Das cantigas de ninar

Das brincadeiras de criança

Do sorriso

Dos abraços

E conselhos

Sempre verdadeiros

Mãe é sinônimo de amor

Mãe é sinônimo de amar

Renata Girodo

MÃES...

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Envie um e-mail para [email protected] com o cartaz ou com as informações que gostaria que fossem

divulgadas. A divulgação será gratuita.

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ALMA GêMEA!Certa vez, Marcos encontrou

seu amigo Geraldo que não via há tempos. Ao rever-lhe, perguntou:

- Geraldo, como estão as coisas?

- Melhor impossível, encontrei minha alma gêmea, estou muito feliz, viverei com ela pela eternidade, se possível for!

As chamadas almas gêmeas existem realmente? Estaremos unidos a alguém pela eternidade afora?

Para essa pergunta, fomos buscar subsídios em fonte segura, mais precisamente em O Livro dos Espíritos, capítulo II – Metades eternas, questão de nº 298.

Indaga Kardec aos espíritos que o assistem:

298. As almas que devem unir-se estão predestinadas a essa união, desde a sua origem, e cada um de nós tem em alguma parte do Universo, a sua metade, à qual um dia se unirá fatalmente?

R - Não; não existe união particular e fatal entre duas almas. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes, segundo a ordem que ocupam, a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa.

Fantástica a pergunta, sublime a resposta.

Nosso destino é bem mais amplo, é bem mais abrangente do que viver eternamente com apenas uma criatura, somos filhos de Deus, portanto, integrantes da família universal. Rumamos para o amor e

para amar as criaturas e o universo.Os relacionamentos que temos

em nossas peregrinações terrenas são abençoadas oportunidades de aprendizado, quando o contato mais estreito nos possibilita conhecer outros universos que não os nossos. É nesse círculo íntimo que começamos a exercitar o verbo na primeira pessoa do plural – nós.

Cada ser humano é único, traz consigo sua bagagem existencial, suas peculiaridades, suas incomparáveis aptidões, nada melhor para nosso processo evolutivo do que permutar

experiências com as mais diversas criaturas. Quanto mais afeições conquistamos, mais colorida se torna nossa vida, mais enriquecida nossa jornada.

Portanto, para que não venhamos a algemar ninguém com nossas neuroses, sentindo-nos senhores da vida alheia, é imperioso nos atentarmos para o detalhe de que

somos companheiros de viagem e que nossos cônjuges do hoje são os eternos irmãos que devem ampliar seus laços de afeto, comungando experiências com os inúmeros espíritos que povoam o cosmo.

O amor não conhece exclusividade!

Lembrando sempre que da discórdia nascem os males, as separações, as frustrações... E da concórdia nasce a felicidade e a certeza do dever cumprido que possibilita a paz de consciência!

Visão Espírita por: Wellington Balbo

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DINhEIRO, PODER E SExOAS TENTAÇõES DO MUNDO qUE

INIBEM A EVOLUÇÃO MORAL hUMANAA recomendação foi feita por

Jesus: “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”. Parece fácil resistir às tentações do mundo terreno quando se trata de dinheiro, poder e sexo, mas não é.

A história da humanidade prova, em relatos documentados, as quedas morais de espíritos superiores influenciados pelo poder. Muitos acabaram suas existências na Terra de forma melancólica e vergonhosa.

Lembro um deles: Napoleão Bonaparte. Reencarnou com o status de missionário e elevada missão para restabelecer a ordem social, política e econômica da França, no século XVIII. O humilde soldado corso não soube compreender as finalidades da sua grandiosa missão.

O poder fez Napoleão sentir-se orgulhoso, prepotente e arrogante depois das vitórias de Árcole e Rívoli, culminando com a paz de Campofórmio, em 1797. A vaidade e a ambição não lhe deram mais sossego. Ele terminou os últimos anos de sua vida terrena amargando solitário e doloroso exílio, determinado pelos ingleses, em Santa Helena.

Dinheiro e sexo têm estragado também a passagem de muitos outros espíritos dignos do mais

elevado respeito pelo nosso mundo ainda feito de provas morais muito difíceis. Políticos e religiosos são o fermento preferido no imenso bolo da corrupção e da pedofilia que escandalizam a sociedade humana.

Não escapa ninguém, seja pessoa anônima ou personalidade pública, quando as tentações do dinheiro

e do sexo a torna fragilizada pelo desejo incontido de fazer fortuna a todo custo e de gozar a vida sem limites. A história de Adão e Eva faz parte desse contexto de tentações e quedas morais, textualmente documentada na Bíblia Sagrada dos

Católicos e Evangélicos. Resta-nos apenas orar e vigiar,

como recomendou Jesus. Sem

nos esquecer de recorrer à oração ensinada por ele, o “Pai Nosso”. Nessa oração, encontraremos o antídoto moral para neutralizar as nossas fraquezas humanas.

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por: Carlos Antônio de Barros

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Veja o centro espírita mais perto de sua casa

acessando o site da ADDE.

Pontos de Luz

DESAfIOS DA ALMAOs desafios do hoje são

covardias do ontem. Aspectos que nós não encaramos de frente e, por isso, foram adiados para o momento presente. Os desafios de hoje representam a estrada a trilhar para construção dos sucessos, ou insucessos, dependendo da maneira com que encaramos estes desafios. A alma humana é desafiada a cada momento de sua vida, pois viver é um desafio constante.

Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga os espíritos:

132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?”, ao que as entidades venerandas respondem: “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.

Allan Kardec comenta:“A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se

aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.”

No processo de evolução constante, os desafios representam

degraus de uma grande escada. Às vezes, nós os subimos, outras vezes ficamos parados em um deles nos sentindo cansados, desanimados, sem força para prosseguir. Estes degraus nos levam da infância à adolescência; da juventude à madureza psicológica e emocional. Sem os desafios da alma, ficaríamos estacionados na vida primitiva ou da barbárie.

A sociedade foi desafiada a descobrir e dominar o fogo. Foi desafiada a subir nos ares e, depois,

a conhecer a vida fora da Terra e, por isso, se desenvolveu tanto. Todos nós somos e seremos desafiados sempre. Acostumemo-nos a encarar os desafios e a vida se tornará mais leve. Os desafios da alma

representam desafios em diversos momentos da vida humana.

Em uma mensagem recebida em 1859 na capital Francesa, Paris, registrada no capitulo IV do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, o espírito São Luis assim se expressa:

“A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a

atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência.

Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder”.

São caminhadas simples, porém, com a profundidade que a alma humana necessita. A mensagem de Jesus não se deve limitar à cultura humana deste ou daquele país. Jesus é o modelo e guia da humanidade inteira, por isso miremos em Jesus para vencer os desafios da alma, porque todos nós, homens e mulheres, somos desafiados todos os dias.

Os grifos deste artigo são do autor.

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. FEB Editora.

Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. FEB Editora.

Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB Editora.

Capa por: Aloisio Silva

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Atualidade por: Maurício de Araújo Zomignani

REfLExõES SOBRE A TRANSIÇÃO PARA O ESPÍRITA A

PARTIR DE PEDRO E KARDEC“Porque já é tempo que comece o

julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao Evangelho de Deus? Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem. Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente: nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. (I Pedro 4, 17 e 19/ 5, 2 e 3).

Por diversos meios, o mundo espiritual vem nos informando da transição planetária na qual será aspecto central o julgamento dos espíritos. Ultrapassada a guerra das religiões, superada a confusão sobre fim do mundo físico, mas com a chegada de notícias científicas concretas sobre dificuldades globais com água e clima, a questão permanece forte.

Antes de reencarnar, cada um de nós foi preparado. Sem contar que já sabíamos há, pelo menos, dois mil anos. No sermão profético, Jesus apresenta alguns sinais do que chama de “fim dos tempos”: a proliferação dos falsos profetas, a divulgação universal do Evangelho,

os desencarnes coletivos (Mar 13). A realidade atual só confirma

as previsões. Nunca houve tanta informação espiritual na Terra. Jamais a humanidade contou com tantas igrejas e tantos caminhos, muitos evidentemente distorcidos e interesseiros. Em nenhum outro momento o indivíduo teve tanto contato com questões e dores do mundo, escandalizado com catástrofes, acidentes, violências. Efetivamente, entre os inúmeros convites que recebe o homem todos os dias para realizar sua transformação espiritual, podemos distinguir três grupos: a informação, o amor e a dor.

Sobre a forma com que se dará essa avaliação, os Evangelhos nos informam aspectos fundamentais. Lá esclarece Jesus que mais será cobrado daquele que mais recebeu, que herdarão a Terra os mansos e aqueles que tiverem ajudado o Cristo, na figura de algum dos seus “pequeninos”, e que nem todo aquele que disse “Senhor, Senhor!” entrará no reino dos céus, mas aqueles que fizerem a vontade do Pai. Entre as diversas formas de expressão do ser – sentimentos, pensamentos, palavras e ações – estabelecem evangelistas e missivistas unanimemente que o fazer sintetiza e afere com fidelidade o real estágio de evolução.

Cabe-nos, então, compreender esse fazer evangélico. Em consonância com toda a orientação do Cristo, surge, ainda genericamente, o servir. Emerge, especialmente, no entanto, o diálogo do Mestre com Pedro, no momento crítico da missão messiânica na Terra, em que Jesus repete por três vezes seu pedido ao discípulo: Pedro, apascenta minhas ovelhas. Luminoso para toda a humanidade, mas especialmente marcante para Pedro, ele em sua carta repassa-nos a orientação, detalhando características.

Quando orienta que tal ação ocorra “não por força”, fica claro que toda a ação de divulgação da boa nova deve ter por princípio o respeito à liberdade e ao momento em que vive cada pessoa. Quando estabelece que tal ação deve ocorrer voluntariamente, não por torpe ganância, mas de ânimo pronto, Pedro, conhecedor da importância do interesse pessoal e material na motivação dos homens, estabelece que a ação de serviço e divulgação espiritual não pode ser remunerada, mas deve ser realizada vigorosamente. Por fim, alerta-nos sobre a necessidade de o cristão não atuar com ânsia de poder atribuindo-se, diante dos homens, papel especial na revelação “como tendo domínio sobre a herança de Deus”.

Destaca-se aqui uma absoluta consonância com os preceitos da codificação quanto a não fazer proselitismo, não aceitar remuneração sobre quaisquer serviços, bem como que o declarar-se espírita não confere privilégios, mas o conhecimento da doutrina confere responsabilidades especiais. Salta aos olhos, ainda, como a prática do Espiritismo muitas vezes denuncia uma ânsia infantil por crescimento de adeptos; a influência dos interesses materiais em certos trabalhadores; a busca por cargos, títulos e destaque.

Manoel Philomeno de Miranda, no livro Transição Planetária e Ermance, Escutando Sentimentos, citando as dificuldades do Hospital Esperança promover em saúde mental aos recém-desencarnados espíritas devido aos malefícios causados por essas ilusões, confirma a urgência de se estudar o assunto. Fazemos coro ao mundo espiritual, assim, para reafirmar a urgência de que trabalhadores, médiuns, divulgadores e dirigentes busquem, cada vez mais, forte atuação no sentido da autopacificação, bem como no agir cristão, no fazer, no servir efetivo.

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Bem coletivo por: João Gubolin

ESPERANTOQual seria o idioma auxiliar

para o mundo, entendimento e união de todos os povos? Ou seja, aquele que mais se adequasse e atendesse às necessidades, sem distinção de raças, num clima de democracia e de igualdade plena, quer no campo político, comercial, tecnológico, científico, cultural, e o mais importante, num âmbito fraternal?

Esse idioma almejado funcionaria como uma ponte verbal. Seria uma seta exibindo o caminho fraterno a todos estrangeiros através de uma única fonética, proporcionando as pessoas conhecerem famosas obras literárias mundiais, mas que até agora, por barreiras linguísticas, continuam inéditas.

Se todas as crianças e jovens do mundo começassem hoje a aprender essa necessária língua - auxiliar, sem destronar a de origem -, dentro de alguns anos poderiam falar uns com os outros sem quaisquer dificuldades. Os jovens serão os adultos de amanhã e esse idioma pode e deve proporcionar-lhes um mundo melhor para suas vidas, sem barreiras linguísticas.

Então, o Esperanto está pronto e já está na ativa há muito tempo, cumprindo esta tarefa de unir os povos. É uma língua dúctil, com 16 regras apenas em sua estrutura. Esperanto é pelos povos, assim

como o sol é para o planeta. Sua fluidez ocorre sem preconceito racial, cultural, etc.

A UNESCO, em assembleia realizada em Montevidéu em 1946,

com o objetivo de promover a paz mundial, reconheceu o valor do Esperanto para a educação, ciência e cultura. Também muitos políticos da União Europeia são favoráveis à implantação do Esperanto.

Ao longo da história, nomes ilustres tiveram contato com o idioma e manifestaram suas opiniões: Mahatma Gandhi: “Advogo um só valor monetário para todos os países e uma

língua auxiliar mundial, como é o Esperanto”; Léon Tolstoi, poeta russo: “Aquele que conhece a importância do Esperanto, tem o dever de divulgá-lo”; Roberto Kennedy, político norte-

americano: “É muito provável que uma língua neutra seria mais útil como um meio de comunicação entre as diversas nações do mundo, e o Esperanto já é há muito tempo um dos principais candidatos para esta função”. Outro grande célebre, Claude Piron, poliglota, suíço, sendo inclusive tradutor junto a ONU, estudou fundamentalmente os idiomas mais falados e, tendo conhecido as facilidades e dificuldades de todos, acabou

elegendo o Esperanto como o idioma para ser a língua auxiliar internacional (vide seus vídeos no Google, tendo como título: O Desafio da Linguagem).

Conheça o Esperanto: www.esperanto.org.br. Este idioma vai proporcionar a quem desejar conversar com o chinês, japonês, inglês, etc. A tecnologia está aí, pronta para quem quiser usá-la! Seja você mais um a fazer amigos pelo mundo por meio do Esperanto. Eu, João Gubolin, esperantista. Então, antaŭen (para frente!).

(17) 3218-1917 / 3218-3233 Av. Treze de Maio, 4140 Pq. Res. Cambuí - Rio Preto

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Palavra Espírita por: Aguinaldo de Paula Vasconcelos

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CONDUTA ESPÍRITASabemos que ser espírita e ser

cristão é a mesma coisa. Portanto, vamos relacionar, conforme nos ensina André Luiz, algumas situações em que nós, espíritas e cristãos, devemos ter um comportamento adequado para o bom andamento de nossas vidas.

Na casa espírita, precisamos observar a pontualidade e a disciplina no cumprimento de nossos deveres. O silêncio, evitando aplausos e aparelhos eletrônicos, contribui para o bom desempenho dos trabalhos no plano físico e espiritual. Levar os filhos para a evangelização é um simples dever.

No reduto doméstico, deve haver um clima de paz entre os seus integrantes, buscando a serenidade na hora das refeições e evitando trazer notícias ruins para o seu interior. A compreensão, a valorização e o respeito deve ser a tônica entre os seus partícipes. O culto do Evangelho não pode ser dispensado, de maneira nenhuma, pelo menos uma vez por semana.

Quando nos encontrarmos na via pública, seria recomendável manter a higiene da mesma, não jogando lixos ou qualquer objeto na sua trajetória. O cumprimento endereçado aos transeuntes é importantíssimo, além da solidariedade diante das dificuldades apresentadas por eles. Jamais danificar a natureza e lugares públicos.

Com relação à prece, esta deve ser feita no início e no final de toda

reunião doutrinária, de preferência sem ser decorada, imprimindo todo sentimento possível na sua execução. É de bom alvitre que oremos por todas as pessoas necessitadas, inclusive pedindo perdão, através dela, àqueles a quem tenhamos ofendido.

A assistência social deve ser

realizada pelo menos uma vez por semana, fazendo doações daquilo que excede em nossos lares, não acumulando objetos inúteis para nós e de extrema valia para os outros.

Quanto ao trabalho profissional, executarmo-lo com esmero e honestidade, não excedendo nossas forças físicas e emocionais. Sempre que possível, ajudarmos nossos colegas de jornada, não menosprezando cargo de ninguém.

Na política, sermos coerentes e honestos em nossa proposta de trabalho como candidatos, sem pacto que possa privilegiar alguém em detrimento do bem de todos. Evitar defender com extremismo algum partido, sempre optando pela escolha consciente do melhor candidato para o cargo. Devemos

orar pelos nossos governantes e não criticá-los, favorecendo seus desempenhos, bem como da espiritualidade amiga a intuí-los.

Os sonhos têm conotações expressivas em relação ao nosso psiquismo, mas pela dificuldade de interpretá-las, não devemos valorizá-los e seguir adiante com nossas atividades, sem mitos e superstições.

No convívio social, sempre

respeitar o ponto de vista religioso e filosófico de outras pessoas. Observar os direitos alheios, não incomodando ninguém, principalmente pelo barulho ou brincadeiras desrespeitosas e inoportunas.

Visitar sempre que possível os doentes, incentivando a resignação e a fé. São recomendáveis visitas curtas e preces, quando solicitadas, embora possamos orar por eles à distância. Nunca prometer a cura e nem tirar a esperança do paciente.

Em relação ao nosso corpo, devemos respeitá-lo mesmo que defeituoso, usando medidas criteriosas de higiene. Evitar drogas, alimentação exagerada e vida sedentária.

Mediante o desencarne de um parente ou amigo, devemos manter a resignação, considerando os desígnios insondáveis e corretos de Deus. Durante o velório, orar e manter pensamentos de paz a envolver o desencarnado e os circunstantes. Quando tiver poder de resolução em relação ao desencarnado, dispensar velas, imagens ou adornos. Se convidado a falar, enaltecer a imortalidade do espírito, orando por ele.

Todos os comportamentos e sentimentos que devemos ter em relação ao nosso próximo estão no Evangelho de Jesus, modelo e guia da humanidade, a quem devemos seguir, em direção à luz Divina.