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Agosto 20072

EDIÇÃO AGOSTO / 2007

EDITORIAL

Não faltam adjetivos ...............3

ANP

Diretor-geral da ANP fala so-bre falta de recursos .............. 5

REFINARIA

Começam obras de moderniza-ção na unidade de Cubatão....7

ELETRICIDADE

CPFL e Fiat iniciam projeto pi-loto do carro elétrico .............8

- Mudanças em tomadas .......9

- Cartas do Leitor ...................9

FEIRA

Expo Postos & Conveniênciaacontece em setembro, no Centrode Exposições Imigrantes .........13

CORRERA

Coluna sobre conveniência ....14

MULTA

Procon fecha cerco contra pro-dutos sem preços e com prazode validade vencido...............15

JURÍDICO

Cartão de ponto sem variaçãono registro de horários conde-na empresa, diz TRT..............15

INFLAÇÃO

Gastos com automóveis ficamabaixo da inflação.. ..............16

INDICADORES

Ranking de preços ................17

ANIVERSÁRIO

Confira nomes da 2ª quinzena deagosto e 1ª de setembro........18

- Circulares e Agenda

- Novos telefones

FESTA DO REVENDEDOR

Tudo pronto para a grandenoite do Revendedor Resan,marcada para outubro..........19

TURISMO

A Bolsa Oficial do Café de San-tos é a dica do mês ....... ......19

VAZAMENTO DE ÓLEO

Postos & Serviços é umapublicação mensal doSindicato do Comércio Varejistade Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos deSantos e Região (Resan).Rua Manoel Tourinho, 269Macuco - Santos/SP11015-031Tel: (13) [email protected]

PresidenteJosé Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos eeditoração eletrônicaChristiane Lourenço(MT b. 23.998/SP)[email protected]

Colaboração: Thiago Chichorroe Luiz Alberto CarvalhoImpressão: Demar GráficaTiragem: 1.600 exemplaresDistribuição GratuitaFotos: Divulgação e Resan

As opiniões emitidas emartigos assinados são de totalresponsabilidade de seusautores. Reproduçãoautorizada desde que citada afonte. O Resan e osprodutores da revista não seresponsabilizam pelaveracidade das informações equalidade dos produtos eserviços divulgados emanúncios veiculados nesteinformativo.

Pontos de abastecimento ignoram alegislação ambiental. Em Cubatão, no mês

passado, Cetesb multou em mais deR$ 28 mil o Projeto Cais, da Petrobras, porpermitir o vazamento de óleo e a contami-

nação de um braço de rio da Cidade.Páginas 4 e 5

CONVENIÊNCIALeia matéria especial sobre os 20 anos

de lojas de conveniência no Brasil.Saiba qual foi a primeira loja da BaixadaSantista. Em setembro, Resan participade mais uma edição da Expo Postos &

Conveniência.Páginas 10 a 13

A verdadeira medida de um homem não é como ele se comportaem momentos de conforto e conveniência, mas como ele se

mantém em tempos de controvérsia e desafio(Martin Luther King Jr)”

SANTOS TERÁGÁS NATURALA PARTIR DE

JUNHO DE 2008

POLÍCIA FLAGRADESVIO DE

COMBUSTÍVEL PORTRANSPORTADOR

Página 6 Página 16

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EDITORIAL

JOSÉ CAMARGO HERNANDES

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Temos tido muitos exemplos deque estamos no caminho certo. Tal-vez sejam as notícias positivas quetêm retratado o setor de combustíveisnos jornais, o avanço das exploraçõesde petróleo, o aumento da produçãode álcool, a chegada do gás natural àBaixada Santista, a fiscalização efi-ciente que tem fechado postos e la-crado bombas em todo o País, sobre-tudo no Estado de São Paulo... En-fim, os ventos sopram a favor, mas nãotemos como não ficar apreensivoscom a situação da política nacional,dos escândalos, das denúncias decorrupção, dos desmandos edescalabros que resultaram, porexemplo, na morte de 199 pessoasvítimas do acidente aéreo da TAM noúltimo dia 17 de julho. A nação estáde luto em homenagem à memória debrasileiros anônimos, que tiveram suamorte decretada pela ineficiência, ne-gligência, incompetência, e tantos ou-tros adjetivos que se puder atribuir àsautoridades responsáveis.

É essa mesma inércia que nós,revendedores, colaboramos ao longodos últimos anos para espantar do seg-mento de combustíveis. Hoje, se te-mos portarias, resoluções, novas leise decretos regendo um mercado maissaudável é porque arregaçamos asmangas, debatemos, apresentamospropostas, defendemos pontos de vis-ta e negociamos a melhor saída nãoapenas para o varejo mas para todosos elos desta cadeia produtiva.

Hoje, nossa luta - pelo menos aquina Baixada Santista, Litoral Sul eVale do Ribeira, tem sido pela garan-tia dos princípios que norteiam cadaum dos componentes deste merca-do. Da mesma forma que não quere-mos ver distribuidoras atuando novarejo, não podemos aceitar que re-gras diferentes sejam adotadas no

quesito ambiental por quem manipu-la combustíveis da mesma forma queo revendedor.

A matéria de capa desta edição dePostos & Serviços mostra que mui-tos pontos de abastecimento desres-peitam a legislação ambiental e, o pior,acabam colaborando para a agressãoao meio ambiente. Do outro lado dalinha estão os revendedores, agentesvarejistas que têm, em média, empe-nhado R$ 300 mil - muitas vezes fi-nanciados - para cumprir as regras dolicenciamento exigido pela ResoluçãoConama 273. A população, por sua vez,está atenta e pronta para denunciar si-tuações de risco. Foi o que aconteceuem Cubatão, quando vizinhos do Pro-jeto Cais denunciaram à Cetesb o va-zamento de diesel num canal quedesagua num braço de mangue da ci-dade. O resultado foi uma multa demais de R$ 28 mil.

Ainda nesta edição, você leráuma reportagem especial sobre os20 anos das lojas de conveniênciano Brasil. No litoral, a primeira lojaa ser inaugurada foi em Guarujá,no Auto Posto Avenida,que surgiu apenas doisanos depois da instala-ção da primeira unida-de no Estado, em1987. Aproveito paraconvidar todos as-sociados, seusfuncionários, for-necedores e nos-sos parcei-ros para visi-tar a ExpoPostos &Conveniên-cia 2007 –IV Feira In-ternacionalde Postos

NÃO FALTAM ADJETIVOSResan se solidariza com as

famílias das vítimas doacidente da TAM e mostraque sindicato estava certoao defender uma participa-ção efetiva nos destinos dosetor. Não podemos atribuir

nosso futuro apenas àsautoridades

de Serviços, Lojas de Conveniência &Food Service, maior evento do seg-mento a ser realizado no País entreos dias 18 e 20 de setembro no Cen-tro de Exposições Imigrantes. OResan estará na feira com um estandede apoio aos visitantes e tambémaproveitará para lançar seu novo por-tal na internet, um instrumento de in-formação que hoje é referência emtodo o País. Espero contar com oapoio e a presença de todos vocês lá,prestigiando nosso sindicato.

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Enquanto um posto revendedor gasta, emmédia, R$ 300 mil para se adaptar à le-gislação, o que inclui substituição de tan-ques, instalação de equipamentos de se-gurança máxima contra vazamentos esinistros que ameacem o meio ambiente,muitos pontos de abastecimento (PA’s)estão, embora amparados pela lei, ofere-cendo riscos ao meio ambiente. Isso por-que todo e qualquer tanque menor do que15 metros cúbicos não precisa de autori-zação da ANP nem tão pouco da Cetesbpara funcionar. Consequentemente, osdonos de PA’s também se sentem à von-tade para não cumprir a legislaçãoambiental, o que é um erro.

Em Cubatão, segundo o engenheiroda Cetesb Maurício Silva Samogin, umaempresa que instala os equipamentos emtransportadoras estaria vendendo gatopor lebre. Tanques menores do que 15metros cúbicos são oferecidos com avantagem de que não precisam de licen-ças, o que não é verdade. Há casos dePA’s que mantêm três tanques de me-nor capacidade, mas que acabam na clan-destinidade porque a instaladora omitedos empresários que a lei isenta de au-torização apenas os tanques individuaisque comportem até 15 metros cúbicos.Ou seja, a empresa que tiver dois tan-ques de 10 metros cúbicos têm que terlicença para operar.

Samogin diz, ainda, que os PA’s ir-regulares só são descobertos quando aCetesb recebe uma denúncia, geralmen-te da própria comunidade preocupadacom os riscos de explosão. Como amaioria acha que não precisa de auto-rização, eles começam a funcionar semque a Cetesb seja informada.

“Mesmo que a licença não sejaexigida em alguns casos, as medidasde caráter ambiental precisam estarcontempladas. Os requisitos mínimossão exigidos pela Cetesb”, diz Samogin.

O engenheiro conta que uma em-presa chegou a instalar um tanque naVila Parisi, em Cubatão, só com um

dique (para vazamento) e uma bombapara abastecimento. Isso não basta. Há,sim, a exigência de as pistas de des-carga e abastecimento serem cobertas,além do piso ser impermeável e feitoem concreto armado, exatamente comonum posto revendedor.

A comunidade tem sido a princi-pal aliada da Cetesb na fiscalização.Tempos atrás, uma transportadoracolocou um tanque de 7.500 metros

cúbicos num bairro residencial, en-costado na parede de uma casa. Aproprietária do imóvel descobriu, fi-cou com medo dos riscos e denun-ciou o PA à Cetesb.

Uma outra regra desconhecida pe-las transportadoras é que os tanquesaéreos precisam ter uma bacia comcapacidade para 110% do volume ar-mazenado, sem contar o sistema de tra-tamento de efluentes.

PA’S NÃO CUMPREM OS REQUISITOSMÍNIMOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Cetesb multou o Projeto Cais, de Cubatão, em R$ 28.460,00 pelo vazamento de mil litros de diesel

Cetesb foi avisada pela população do vazamento de diesel no canal da Avenida HenryBorden. Barreiras absorventes foram lançadas para minimizar danos ambientais

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VAZAMENTO NO CAISNo dia 13 de julho, a Cetesb foi

acionada por vizinhos à unidade doProjeto Cais, em Cubatão, devido aum vazamento de óleo diesel queatingiu um braço de mangue da Ci-dade. A empresa não comunicou oórgão ambiental do desastre a tem-po de as medidas de controleambiental serem aplicadas.

A estimativa, segundo MaurícioSamogin, é que cerca de 1.000 li-tros de diesel tenham vazado da cai-xa separadora de água e óleo. De-pois da investigação, a Cetesb apu-rou que o vazamento na conexãoentre o tanque e a bomba foi decor-rente de falha humana durante amanutenção do equipamento. O Caisde Cubatão mantém 120 metros cú-bicos de diesel divididos em quatrotanques que fornecem o produtopara três ilhas de abastecimento.

“Houve omissão de informação.A Cetesb não foi avisada por eles(Cais). Além disso, eles não têm umPlano de Atendimento a Emergênci-as (PAE), o que facilitaria a comu-nicação interna”. O vazamento ocor-reu entre as 21 e 23 horas de quinta-feira (dia 12) e a Cetesb só foi acio-nada pela vizinhança às 14 horas dasexta. O óleo chegou a atingir o ca-nal da Avenida Henry Borden, desa-guando num braço de mangue.

Cinco tambores de 200 litros comdiesel e um pouco de água foram reti-rados do local. Um caminhão vácuotambém foi usado para sugar a águado canal, além das barreiras absorven-tes que foram espalhadas.

O acidente resultou na aplicaçãode multa no valor de 2.000 Ufesp’s(R$28.460,00). “Nós deveríamoster sido avisados imediatamenteporque tomaríamos ações para evi-tar o dano ambiental”, concluiuMaurício Samogin.

SEM RESPOSTA

Postos & Serviços solicitou à BRDistribuidora, por meio de sua asses-soria de comunicação, no Rio de Ja-neiro, que se pronunciasse sobre o va-zamento de diesel, mas a companhiaoptou por não falar nada a respeito.

Um dos principais problemas identifi-cados pela Cetesb (Regional deCubatão) se referem aos efluentes lí-quidos no ponto de saída para a rededa Sabesp e até de água pluvial. O téc-nico ambiental da agência, CarlosAugusto Mendes, aponta muitas falhasna operação das caixas separadoras deágua e óleo e na limpeza das canaletasao lado das unidades de abastecimen-to. “A limpeza é prejudicada e acabacom a contaminação até das águas plu-viais”, diz. Constatada a infração, osfiscais aplicam uma advertência que,no caso de reincidência, se transformaem multa que pode chegar a 5.001Ufesp´s (R$ 71.164,23).

leo, esses valores não têm sido re-passados. “Há bastante tempo nãorecebemos esses recursos. Mais de90% são contingenciados. O quesobra para fazermos os estudos geo-lógicos é insuficiente”.

Neste ano, foram liberados R$76,8 milhões para os estudos geo-lógicos, o que representa apenas2,9% do valor garantido em lei paraa pesquisa. O diretor da ANP disseque a agência desenvolveu um pla-no qüinqüenal de desenvolvimentoe pesquisa que apontou a necessi-dade de R$ 300 milhões para ga-rantir a realização desses estudos.

Segundo ele, o Brasil conta com6 milhões de km² de baciassedimentares, mas a ANP conheceapenas 7% dessas bacias e estápresente na prospecção de petróleopelas concessionárias em apenas3% desse total. “Precisamos avan-çar muito na prospecção de petró-leo e, para isso, são necessáriosestudos muito caros, que precisamser programados no longo prazo.”

A carga tributária (peso dos impostosno bolso do cidadão) em 2006 chegoua 34,5% do Produto Interno Bruto(PIB). O percentual conseguiu ser maiordo que o do ano anterior, de 33,7%,apesar das promessas do Governo deque não elevaria mais os impostos. Aum nível insuportável sobretudo parapequenas e médias empresas, o ministroda Fazenda, Guido Mantega, disse pelaimprensa que uma forma de minimizaros efeitos negativos na economia éreduzir a incidência de tributos sobre afolha de pagamento das empresas. “Vaiter um efeito econômico melhor, porquevai causar mais investimentos e maisempregos no país”. É esperar para ver!!!

CETESB APONTA FALHASNA LIMPEZA DE CAIXASSEPARADORAS

CARGA TRIBUTÁRIA EM2006 É AINDA MAIOR DOQUE A DE ANO ANTERIOR

ORÇAMENTO DA ANP ESTÁ REDUZIDOPELA METADE, DISSE HAROLDO LIMAEM AUDIÊNCIA NA CÂMARA FEDERAL

AAs agências reguladoras – entre elasa ANP, Aneel e Anatel – estão com oorçamento reduzido porcontigenciamento do Governo Fede-ral. No caso da ANP, o orçamentopara este ano era de R$ 300 mi-lhões, mas foram autorizados ape-nas R$ 160,5 milhões, apesar de aagência ter direito a 28% da Partici-pação Especial, espécie de royaltypago pelas empresas petrolíferas,num total de quase R$ 3 bilhões. Opresidente da agência, HaroldoLima, esteve numa audiência realiza-da na Câmara dos Deputados no dia11 de julho e destacou que a ANPteve prejuízos no âmbito da fiscali-zação e, por isso, o governo teve deconceder um reforço no orçamentopara permitir a fiscalização relacio-nada a combustíveis adulterados.

Segundo o diretor da AgênciaNacional de Petróleo (ANP), HaroldoLima, apesar de a legislação garantirrecursos para pesquisas geológicasque permitiriam, por exemplo, a des-coberta de novas reservas de petró-

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A Comgás iniciou as obras de insta-lação da rede de distribuição de gásnatural no último dia 26 de julho,em Santos. O projeto, que deverácustar R$ 40 milhões, prevê nestaprimeira etapa mais de 200 quilô-metros de tubulações que deverãoabastecer, segundo planos da con-cessionária, 180 mil usuários em2008. A rede terá no total 344 qui-lômetros, avançando também porSão Vicente.

Os trabalhos começaram pelaAvenida Afonso Pena, próximo àRua Alexandre Martins. Uma outrafrente virá pela Via Anchieta desdeo City Gate de Cubatão (na Refina-ria Presidente Bernardes) com tu-bos de aço até a entrada da Cidade,de onde seguirá pelo porto até aAfonso Pena (no perímetro urbano,a rede será construída empolietileno).

A estimativa da companhia é ade avançar entre 100 e 150 metrosde tubulação por dia de trabalho.“Esse é um dos maiores projetosdesenvolvidos pela Comgás, emextensão de rede, números de cli-entes a serem conectados e com-plexidade do trabalho a ser executa-do”, disse o diretor de MarketingResidencial da empresa, André Ara-újo. O projeto atenderá tanto o seg-mento residencial como o comerci-al, postos de GNV e industrial.

As próximas localidades a rece-berem a rede são a Avenida Fran-cisco Glicério, ruas Carvalho deMendonça e Alexandre Herculano eAvenida Conselheiro Nébias. A em-presa trabalha com a estimativa de

iniciar as primeiras ligações de cli-entes à rede em junho de 2008.

GNV“Esse traçado foi feito funda-

mentalmente para atender o seg-mento residencial”, disse o dire-tor de Relações InstitucionaisCarlos Brescia. Entretanto, ospostos de combustíveis que esti-verem no caminho da rede pode-rão receber o GNV na sua porta aum custo zero. Segundo Brescia,os investimentos ficam por contados compressores que elevam apressão do gás de 7 bares para200 bares e que estão estimados

entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.Pelos cálculos do executivo,

um posto que venda 300 milmetros cúbicos de gás/mêsconseguiria recuperar os investi-mentos em 10 meses. “O postoque vende em média 150 milmetros cúbicos já tem uma boarentabilidade”.

Atualmente, os postos de Santos(Arrastão), São Vicente (Mion),Guarujá (Sorocotuba) e Praia Gran-de (Xixová) que disponibilizam gásrecebem o produto em caminhões-feixe da BR Distribuidora. Apenas ospostos de Cubatão comercializam ogás vindo direto do City Gate.

COMGÁS PRIORIZA RESIDÊNCIAS, MAS DIZQUE POSTOS PODERÃO RECEBER GÁS EM 2008Companhia diz que levará ogás na porta do consumi-dor, seja ele residencial,comercial ou posto decombustíveis. A primeiraetapa deverá ser finalizadaaté meados do próximo ano

A tubulação depolietileno

percorrerá 344quilômetros

entre Santos eSão Vicente, 200

dos quais naprimeira etapado projeto que

segue até junhode 2008. CET

estudará aadoção do gásnatural na frota

de ônibusmunicipais

Fotos Cláudio Perrella - Prefeitura de Santos

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Estado não tem onde colocarcombustível apreendidoA “lei do perdimento”, que determina aapreensão de combustível adulterado,entrou em vigor nesta sexta-feira (dia13/7) com uma falha: não há local paraarmazenar o combustível apreendidoaté que ele siga para a distribuidora,onde será reprocessado e limpo. Oestado não dispõe de áreas e tonéisadequados para fazer a estocagem dagasolina.

Hoje, a própria empresa fraudadoraé a fiel depositária do governo doestado. E como garantir que a gasolinanão vai desaparecer?

- Se há suspeita de que a empresapode sumir com a mercadoria, essanão poderia ser a depositária. Omaterial poderia ficar em um outro lugar- sugere o presidente da AssembléiaLegislativa, o deputado Vaz de Lima.

Na lei, um parágrafo vago fala daestocagem.

- Fica facultada a transferência docombustível para depósito de terceiro,a requerimento do interessado, localonde permanecerá até o desfecho dadiscussão administrativa - diz o texto.

Ou seja: se o governo quiser, poderátransferir o produto apreendido na bombapara outro local — que pode ser próprioou de terceiros — até ser definido odestino da gasolina. Caso contrário, ofraudador fica incumbido de guardar amercadoria ilícita. Já a limpeza dagasolina adulterada, segundo ogovernador José Serra, será feita pelaspróprias distribuidoras do produto.(Diário de S. Paulo, 15/7/07)

40% dos estacionamentos doGrande ABC são clandestinosCerca de 40% dos mil estacionamen-tos particulares do Grande ABC sãoclandestinos. A estimativa é doSeegABC (Sindicato dos Empregadosem Estacionamentos e Garagens doGrande ABC), baseada em denúnciasde funcionários que trabalham semregistro em carteira.Esses estacionamentos não têm fun-cionários habilitados para manobrar ecuidar dos carros, nem seguro pararoubo e furto.(Diário do Grande ABC, 31/7/07)

SAIU NAIMPRENSA

A Refinaria Presidente Bernardes deCubatão (RPBC) receberá mais de R$4 bilhões em investimentos pelos pró-ximos quatro anos. Os recursos serãoaplicados para aumentar a confiabilidadeoperacional, em melhorias ambientais,e na redução da importação de produ-tos (diesel e gás). Os projetos já emdesenvolvimento incluem a Carteira deGasolina, o Plano de Antecipação daProdução de Gás (Plangas), a UnidadeTermelétrica Euzébio Rocha, o novoCentro Administrativo, a nova Torre deResfriamento e a Modernização daRPBC. Em termos nacionais, o Planode Negócios da Petrobras prevê recur-sos da ordem de 87,1 bilhões de dóla-res, até 2011. No pico das obras, naRPBC, a geração de empregos totalizarámais de 6.000 postos de trabalho.

Luiz Alberto Verri, gerente-geral daRefinaria, destaca a Carteira de Gaso-lina como um projeto que visa o cres-cimento auto-sustentável do País: “ACarteira vai reduzir a quantidade de en-xofre na gasolina automotiva de 1.000para 50ppm (partes por milhão). Hoje,a maior fonte de poluição do Estado de

São Paulo são os veículos”. Além dis-so, a nova gasolina atenderá aespecificações do mercado exterior.

Com o Plano de Antecipação daProdução de Gás, a RPBC – que quehoje recebe gás vindo da Bolívia e doCampo de Merluza (que fica em frentea Itanhaém, no Litoral Sul de São Pau-lo), passará a produzir um gás natu-ral com características mais nobresa partir do processamento do com-bustível vindo do novo Campo de La-gosta, na Bacia de Santos, provavel-mente já no final de 2008. A oferta degás na Região Sudeste passará de 15,8para 40 milhões m³/dia. O peso daUnidade de Gás Natural (UGN) daRPBC nesse total será oprocessamento nominal de 2,2 mi-lhões de m³/dia.

O investimento também inclui aconstrução (já iniciada) da UnidadeTermelétrica Euzébio Rocha e do novoCentro Administrativo da RPBC, queocupará os 360m finais da Avenida 9de Abril (lado direito, entre a saída daRodovia Cônego Domênico Rangoni eo Cruzeiro Quinhentista).

RPBC: R$ 4 BILHÕES EMINVESTIMENTOS ATÉ 2011Entre os projetos que beneficiarão diretamente orevendedor está o da redução do enxofre na gasolina

Preparação do terreno para uma dasunidades da Carteira de Gasolina. Nodestaque, área em que será instaladaa unidade termelétrica

Divulgação / RPBC

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OS ELETROPOSTOSO primeiro carro elétrico brasileiro estásendo testado em Campinas e em Fozdo Iguaçu. Uma parceria entre as em-presas Fiat, Itaipu e CPFL está criandoe projetando um Palio 1.0 movido abateria ecológica, com autonomia pararodar 120 quilômetros.

Em entrevista a Postos & Servi-ços, o engenheiro eletricista respon-sável pelo projeto na CPFL, EdineiRogério Apis, comentou sobre a im-portância do carro elétrico para oPaís. “A verdadeira motivação é aquestão ambiental. Esse é um proje-to ecológico que visa diminuir aemissão de poluentes”. O modeloestá em fase de testes, mas deveráser lançado no mercado pela Fiat den-tro de três anos, segundo informouEdinei Apis.

A intenção da CPFL é substituirtoda sua frota, composta por cercade 600 carros, pela nova tecnologia.Os carros em teste ainda têm incon-venientes, como o fato de terem deser recarregados várias vezes duran-te uma viagem já que a quantidade deenergia armazenada ainda não é sufi-ciente para longos percursos. De acor-do com o engenheiro, a proposta é queo veículo possa ser recarregado to-talmente em cerca de 4 horas, usan-do uma simples tomada residencial.

Além de não poluir, a manutençãodo carro elétrico se restringe unica-mente à troca de pneus e suspensão.Não existem gastos com filtros, ve-las e trocas de óleo. A CPFL estimaque o custo seja 70% menor pararecarregar as baterias do que o gastocom combustíveis.

É O FIM DOS POSTOS?

Os revendedores não precisam sealarmar. A CPFL pensa em fornecera energia nos postos de combustí-veis, que também seriam denomina-dos eletropostos, estações de abaste-cimento onde poderia ser feita umarecarga rápida em 20 minutos. Nos

Estados Unidos já existem mais de800 eletropostos.

Os mitos que existem em tornodos carros elétricos são desfeitos uma um por Apis. Ele afirma que o car-ro não perde potência, não tem ruídoe a estrutura não precisa ser modifi-cada. “Além disso, a bateria só étrocada após 10 anos de uso”. O cus-to de uma nova bateria ficaria emtorno de R$ 3 mil.

FABRICAÇÃO

Os veículos estão sendo fabrica-dos dentro da Hidrelétrica de Itaipu,numa estrutura especialmente mon-tada para o projeto. Uma equipe sededica integralmente ao novo mode-lo e poderá montar cerca de 30 car-ros por ano, todos direcionados para

as empresas parceiras da Fiat.Embora o veículo de teste seja Pa-

lio, ele não poderá rodar nas ruas pornão ter espaço para o estepe no por-ta-malas, item exigido por lei. O car-ro elétrico mais provável para lança-mento no mercado será o Fiat PalioWeekend, com um valor estimado deR$ 40 mil.

IMPULSO ECOLÓGICO

A preocupação cada dia maior dapopulação com o aquecimento glo-bal e com atitudes que possam pou-par o meio ambiente de mais desgas-tes dará o impulso necessário ao pro-jeto do carro elétrico no Brasil. Se-gundo Leonardo GaudêncioCavaliere, da Diretoria de Produto -Planejamento e Estratégia de Produ-

A previsão da Fiat e da CPFL é que o carro elétrico possa chegar ao mercado em três

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to, da Fiat, “as questões ambientaisdeverão modificar os meios de pro-dução e os hábitos de consumo”.

Aí está o nicho para que esse pro-jeto ganhe destaque. Entretanto, aFiat ainda considera muito cedo paraque se faça uma análise do impactodeste carro no mercado. “O elevadocusto nos impede de fazermos pro-jeções sob o desempenho de vendadeste modelo. O mais importante nes-te momento é criarmos em ambientefavorável para o desenvolvimento depesquisas que nos auxiliem a reduzirestes custos para que possamosviabilizar a sua comercialização emescala no futuro, pensando sempreem contribuir para a redução dasemissões de poluentes na atmosfe-ra”, concluiu Cavaliere.

POSTOPRO+A Sideraço Industrial do Brasil, lídernacional em reservatórios para com-bustíveis, teve a honra de conhecer opresidente do Resan, José CamargoHernandes, durante a promoção doevento PostoPro+ realizado no dia 28de junho do corrente ano e pôde, nes-ta oportunidade, atestar o reconheci-mento da sua pessoa como grandelíder do setor de revenda de combus-tíveis do Estado de São Paulo, comdestaque nacional. Durante a sua apre-sentação e em conversas no jantarpudemos aferir a grande preocupaçãosua com as questões da revenda, otrabalho desenvolvido e a admiraçãodos filiados. Por tudo isso fica a nos-sa congratulação.Aproveitamos a oportunidade paraagradecer profundamente o apoiodado ao evento, tanto na estruturafísica, mas principalmente na chan-cela moral com a sua presença. Tra-tou-se do melhor PostoPro+ realiza-do pelo grupo SAT até o momento.

Volnei Wilson Pereira, gerente comercialSIDERAÇO Ind. Do Brasil

CONGRATULAÇÕESA Câmara Municipal de Santos, emsessão realizada no dia 28 do mês flu-ente, aprovou requerimento de autoriado Vereador Ademir Pestana (junho),no qual insere em ata votos de congra-tulações a essa entidade pela ediçãoda revista Postos e Serviços, com re-ferência aos 10 anos da lei que abriu omercado de combustíveis no Brasil.

Marcus de RosisPresidente da Câmara Municipal de Santos

CARCARCARCARCARTTTTTA DO LEITA DO LEITA DO LEITA DO LEITA DO LEITOROROROROR

Um novo modelo de tomada elétricaserá adotado no Brasil, segundo a nor-ma ABNT-BR 1.4136/2002. Já a partirdeste mês será encerrada a fabricaçãode plugue simples. A nova tomada terátrês pinos,um deles destinado ao fioterra. Com isso, para qualquer imóvel– residencial ou comercial cuja cons-trução for iniciada a partir de outubrodeste ano, será exigida a instalação detomadas com fio terra, inclusive con-forme o disposto na lei federal 11.337,sancionada no ano passado. A medidaé necessária para a adaptação do ter-ceiro pino das novas tomadas.

As mudanças mais importantes co-meçam em 2010, quando a indústriaserá obrigada a fabricar apenas a novatomada e quando os pinos chatos sai-rão do mercado. Atualmente, no mer-cado é possível encontrar até dez ti-pos diferentes de plugue.

O Inmetro quer padronizar as to-madas e os plugues para aumentar asegurança dos usuários, reduzindo aschances de choques fatais. A novatomada terá uma parte central afun-dada e o plugue padrão terá um for-mato em hexágono. As duas peçasforam desenhadas para se encaixarcom perfeição.

Ainda em 2010, equipamentoscomo geladeiras, máquinas de lavare de secar terão o novo plugue detrês pinos redondos, um deles ligadoao fio terra.

BRASIL ADOTARÁNOVO MODELO DETOMADA ELÉTRICAVÊM AÍ

anos. O modelo escolhido é a Palio Weekend

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R$ 250 milé o custo médiode investimentopara a montagem

de uma loja deconveniência

1989é o ano de

abertura daprimeira lojada Baixada

Santista,em Guarujá

15%é o percentual

médio que a lojarepresenta nofaturamento de

um posto

R$ 70 mildeve ser o

volumede vendas paraque uma loja depadrão médio a

grande semantenha

Se há 20 anos as primeiras lojas deconveniência implantadas no Brasileram cópia fiel do modelo america-no, o jeitinho brasileiro mais uma vezse sobrepôs e hoje o que vemos pelopostos são lojas ideais para atenderao cliente menos acostumado ao fastfood. As próprias franquias de mar-cas tradicionais tiveram que se re-modelar. “A principal diferença é queo brasileiro gosta de ser servido”,diz Ricardo Rodriguez Lopez, donoda maior loja de conveniência deSantos. Em 1987, quando a primei-ra loja começou a funcionar em SãoPaulo, e nos anos seguintes, o estiloamericano era irretocável. Hoje, fullservice (serviço completo) conquis-tou espaço e o gosto do público, quea cada dia está mais fiel.

O Brasil tem hoje quase 5 mil lojasespalhadas por 34 mil postos. Númerosdo ano passado mostram que o setorfaz uma média de 15 transaçõescomerciais por segundo e possui umfaturamento de R$ 1,8 bilhão, além degerar mais de 150 mil empregos diretose indiretos e recolher mais de R$ 250milhões em impostos.

No litoral paulista, a primeira lojafoi inaugurada em Guarujá, em 1989,apenas dois anos depois da novidadeter chegado às principais capitais doEstado. Ricardo Eugênio de Araújo, doAuto Posto Avenida (Texaco), ao ladoda delegacia-sede do município,lembra que o modelo importado dosEstados Unidos pelas franquias nãopermitia, por exemplo, que fossevendido um pão com manteiga nobalcão, o que hoje é comum. “Tiveramque nacionalizar a loja deconveniência”, disse Araújo, pioneirono segmento aqui na Baixada Santista.

O padrão americano chegou commáquinas postmix para refrigerantes eaos poucos foi substituído pelasgeladeiras com latas e embalagens paraviagem. “Hoje, as redes enxergam omercado brasileiro e até deixam ofranqueado opinar”, explica o

revendedor, que inaugurou sua loja há18 anos com 45 metros quadrados ehoje mantêm o serviço num espaçoduas vezes maior.

Décio Zambrini, coordenador dasLojas 1 Minuto, reconhece o novoperfil que as lojas vêm adquirindo.“Muitas que nasceram self serviceestão sendo reformadas,aumentando seu espaço e partindo

para o full service”. Para ele, o mixde produtos é o maior atrativo para oconsumidor. Ainda há espaço para osegmento crescer? “Sim”, afirma,“tanto no número de lojas, no aumen-to do faturamento das existentescomo também adicionandolicenciamentos de novas marcas defast food à loja”.

Com oito anos desde a abertura da

APÓS 20 ANOS, AS LOJAS DE CONVENIÊN

Agosto 2007 11

“Não dá paraconceber um

bom posto hojesem loja de

conveniência.Os que não têm,

dão aberturapara o cliente

procurar aconcorrência”

Ricardo Eugênio,revendedor

BR Mania no Portal de Santos, RicardoLopez mantêm três mil itens de pro-dutos nas gôndolas e no atendimentofeito no balcão. Muito em função desua localização estratégica, no cami-nho para o Centro da Cidade ou saídapara São Paulo, o estabelecimento con-seguiu fidelizar sua clientela.

Itens importantes, além do estaci-onamento fácil, são os serviços agre-

gados como caixas eletrônicos e atérefeições rápidas. “O nosso forte, hoje,é o atendimento no balcão. O selfservice é mais noturno, quando ven-demos mais bebidas (para viagem)”.

ALAVANCAComo num bom shopping que

precisa das lojas âncoras para atrairgrande público, as lojas deconveniência também têm seus

segredos. Além da localização, depreferência em grandes avenidas e emlocais de movimentação diuturna, asmarcas oferecidas aos clientes sãofundamentais para o sucesso. EmGuarujá, Ricardo Eugênio Araújomantém uma franquia de pão de queijodentro da loja, um dos seus carros-chefes. “A loja só funciona se tiver umaalavanca. Aqui, somos vizinhos a umadelegacia que garante o fluxo depessoas o dia todo”, explica orevendedor.

Na maioria dos postos que investena conveniência, o negóciorepresenta uma média de 15% dofaturamento total com combustíveis.Entretanto,só com dedicação e “comatenção diferenciada do proprietário”,diz Zambrini, o negócio se tornarentável. Ricardo Araújo diz que umaloja de 80 metros quadrados exigeum faturamento mínimo de R$ 70 milpara empatar despesa e receita, “issodevido aos altos custos com tributos,pagamento das taxas de franquia e folhade salários dos funcionários”,completa o revendedor.

NO INÍCIO

As lojas de conveniência chega-ram ao Brasil em 1987, ficando res-tritas a São Paulo e Rio de Janeiro,mas foi entre os anos de 1993 e 1996,que o segmento se consolidou e pas-sou a ser visto pelo consumidor comouma opção importante de comodida-de. A partir de 1993, aconteceu omaior período de expansão das lo-jas, que saíram das grandes capitaise regiões metropolitanas e chegaramàs cidades com menos de 500 milhabitantes, num movimento impulsi-onado pelas principais distribuidorasde combustíveis, que criaram o mo-delo de franquia. Atualmente, o mer-cado possui mais de 3 mil estabele-cimentos entre lojas próprias efranqueadas. O Estado de São Pauloconcentra mais de 30% do númerototal de pontos de venda.

CIAS ESTÃO MENOS AMERICANIZADAS

“Consolidado,o mercado tendea se acelerar.Hoje o custode montagemde uma loja éinfinitamentemenor do que

as percussoras.Eu arriscariadizer que um

país com 34 milpostos como oBrasil deveráchegar às 10mil lojas em

alguns anos”

Carlos Vieira deMello,

coordenadorde conveniências

do Sindicom

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Nos próximos 20 anos pelo menos50% dos postos de serviços terãouma loja de conveniência. A análise éde Carlos Vieira de Mello, coordena-dor da área de lojas de conveniênciado Sindicom e gerente de marketingda BR Distribuidora, que falou comPostos & Serviços do Rio de Janei-ro, por telefone. Atualmente, apenas14% dos postos mantêm lojas, numtotal de 5 mil estabelecimentos espa-lhados pelo País.

O Brasil está bastante atrasadoem relação a outros países como osEstados Unidos que têm 84% dospostos associados à conveniência.“Hoje não se pensa mais em um pos-to ou uma loja. Trata-se de uma es-tação de serviço”.

As duas décadas de existência dosegmento – que chegou a São Pauloem 1987 – trouxeram muitas contri-buições ao varejo, continua Vieira deMello. “Introduzimos o conceito do

pós-pago. Até hoje numMcDonald’s você paga e de-pois come; na conveniência,não. São coisas que o con-sumidor não percebe, masque consiste na tecnologia deestudo de movimento de cli-entes, na automação de lojas,na disposição dos produtos.Nossas lojas estão entre ospoucos varejos no Brasil quetêm 100% de automação. En-tre os próprios postos decombustíveis são poucos queestão informatizados”.

O que mais virá pela frente? Asfranqueadoras deverão continuar in-vestindo no desenvolvimento detecnologias de varejo e em estudossobre o desejo e comportamento doconsumidor. O futuro será marcadopor uma maciça expansão do concei-to posto/conveniência. “Consolidado,o mercado tende a se acelerar. Hoje o

custo de montagem de uma loja é infi-nitamente menor do que aspercussoras. Eu arriscaria dizer que umpaís com 34 mil postos como o Brasildeverá chegar às 10 mil lojas em al-guns anos”.

Primeira distr ibuidoraa inaugurar uma lojade conveniência noBrasi l , a Shell progra-mou uma expansão desua rede que vai até2008, quando novos100 estabelecimentosdeverão se associar às200 lojas Select jáexistentes. A informa-ção foi passada comexclusividade à Postos & Ser-viços pela gerente de Loja deConveniência da Shell no Bra-si l , Ana Paula Guimarães.

Como os postos já passampelo crivo da companhia quan-to à localização, Ana Paulaacredita que muitos nem te-nham restr ições para a implan-tação da conveniência.

Em todo o mundo a Shellestá adotando um novo modelode layout para que “a Selectseja igual nos Estados Unidos,na Europa ou no Brasi l”. A no-

vidade já chegou por aqui edois postos da distr ibuidora jáserviram de piloto, um no Riode Janeiro e outro no RioGrande do Sul .

PRIMEIRA LOJA

A primeira loja da Shell foiaberta em 1987 na Capitalpaulista, no Auto Posto BolaPesada.

SETOR TEM POTENCIAL PARA DOBRAR DE TAMANHO

SHELL FOI PIONEIRA NO BRASIL

Shell pretendeinaugurar 100 novas

lojas até o final dopróximo ano

Carlos Vieira de Mello diz que as lojasde conveniência contribuíram muitopara a melhoria do varejo no Brasil

PARCELAMENTO DO ICMSVAI ATÉ 30 DE SETEMBRO

SSegue até o dia 30 de setembro oprazo para que o contribuinte paulistafaça sua adesão ao Programa deParcelamento Incentivado (PPI),instituído através do decreto 51.960para promover a regularização dedébitos de ICMS, constituídos ou não,inclusive os inscritos em Dívida Ativa,ajuizados ou a ajuizar, em razão defatos geradores ocorridos até 31 dedezembro de 2006.

O contribuinte inadimplente deveráselecionar, por meio da internet, osdébitos tributários a serem incluídosno programa. Para acessar o Portal deadesão ao PPI é obrigatório o uso desenha pessoal, a mesma utilizadapara acesso ao Posto Fiscal Eletrônico.Caso não possua senha válida, deverásolicitar uma senha específica paraacesso ao PPI no Posto Fiscal a queestiver vinculado.

Os descontos chegam a 75% namulta para quem optar pelo pagamentoà vista e de 60% nos juros de mora. Ematé 120 parcelas, o desconto na multaé de 50% e de 40% nos juros. Asmesmas regras valem para oparcelamento em até 180 meses, masnesses casos a fiança bancária ougarantia é exigência obrigatória.

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A Expo Postos & Conveniência 2007– IV Feira Internacional de Postosde Serviços, Lojas de Conveniência& Food Service é o evento de maiorsucesso do segmento no País. Esteano, a expectativa dos organizadoresé que passem pelo Centro deExposições Imigrantes entre os dias18 e 20 de setembro cerca de 10% amais do que os 18.335 visitantes queprestigiaram a última edição da feira,em 2005.

O Resan, como já é tradição,montará um estande para recepcionaros associados, parceiros erepresentantes das dezenas deempresas que visitarem a ExpoPostos. A proposta do sindicato éapresentar a todos seu novo portal nainternet, que está em fase final deexecução. Com mais de 50 mil acessosdesde janeiro, o site do Resan já seconsolidou como um instrumento depesquisa e de referência no setor decombustíveis.

Entre as novas ferramentas estarãoa versão digital da revista Postos &Serviços, mais notícias especializadas,além das páginas personalizadas decada um dos postos que são nossosassociados. O portal pode ser acessadono endereço www.resan.com.br.

PALESTRAS

O IV Fórum Nacional de Postos deServiços e Lojas de Conveniênciaacontecerá em paralelo à Expo Postos& Conveniência, reunindo profissionaise lideranças do setor para debater temasimportantes, como ‘LicenciamentoAmbiental em Postos de Serviço’, ‘Ofuturo do GNV’, ‘Rentabilidade dasLojas de Conveniência’, ‘Tendências doVarejo’, entre outros. Em sua últimaedição, o Fórum reuniu mais de 1.200participantes.

Em 2007, serão realizadas, ainda,palestras gratuitas sobre os temasBiodiesel e Etanol, com a presença deexecutivos de associações, presidentesde entidades representativas, membrosdo governo e especialistas de mercado.

Para abrir o Fórum Nacional, o

evento contará com a presença dojornalista Carlos Alberto Sardenberg,que traçará um panorama econômicosobre o mercado de distribuição decombustíveis.

ORGANIZAÇÃO

A feira é resultado de uma parceria

entre a Federação Nacional do Comérciode Combustíveis e de Lubrificantes(Fecombustíveis), o Sindicato Nacionaldas Empresas Distribuidoras deCombustíveis e de Lubrificantes(Sindicom) e da Associação Brasileira daIndústria de Equipamentos para Postosde Serviços (Abieps).

reconhecimento aos melhores parcei-ros comerciais. Os vencedores serãoconhecidos no dia 20 de setembro,em São Paulo, no último dia da feiraExpo Postos e Conveniência 2007.

 A votação para a escolha dosvencedores já começou e está sendofeita pelos franqueadores (redes na-cionais de lojas de conveniência) efranqueados (operadores de lojas erevendedores). Entre os principaiscritérios para a escolha dos vence-dores estão a parceria comercial e aparticipação no mercado. O  prêmioserá dividido em 15 diferentes cate-gorias – Tabacaria, Snacks, Cerve-jas, Bebibas Alcoólicas, Bebidas não-alcoólicas, Sorvetes, Chocolates, Ba-las e Confeitos, Biscoitos, Laticíni-os e Refrigerados, Congelados e Fri-os, Food Service, Higiene Pessoal,Operador Logístico e Equipamentose Mobiliário.

EXPO POSTOS ACONTECERÁ EM SETEMBRO, EM SPO Resan montará um estande na feira e o destaque ficará por conta do lançamento do novo portal

CRIADO O PRÊMIO DESTAQUES DA CONVENIÊNCIA 2007

OOs hábitos e motivações dosconsumidores da conveniência sãoalvos de várias pesquisas do mercado,sobretudo das empresas especializadasno varejo e marketing. Segundopesquisa da consultoria Gouvêa deSouza & MD, cerca de 79% dosclientes freqüentam as lojas pelo menosuma vez por semana, sendo que, emsua maioria, esta visita se repete de trêsa quatro vezes.

Este ano, devido aos 20 anos delojas de conveniência no Brasil, a ExpoPostos & Conveniência 2007 – IV FeiraInternacional de Postos de Serviços,Lojas de Conveniência & Food Serviceterá como novidade o PrêmioDestaques da Conveniência 2007.

A premiação é uma iniciativa dasprincipais redes nacionais do segmen-to – ampm, BR Mania, Hungry Tiger,Jill´s, Star Mart, Star Vídeo, Select,Stop & Shop e Repshop – e será um

Mais de 18 mil pessoas são esperadas na edição deste ano da Expo Postos & Conveniência

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Desde 1986 quando começaram osestudos para desenvolver no Brasil ocanal de conveniência, nascia nas mãosda Shell e do grupo Pão de Açúcar ointeresse pelo canal com o lançamentoda rede Express em dezembro de 1987.A Shell saiu na frente pelos bons pon-tos comerciais localizados nas princi-pais avenidas e esquinas das cidadesdo País, um ponto alto nas estratégiasde marketing da distribuidora, na suahistória por aqui e também pelas expe-riências vividas em outros continentes,onde as lojas de conveniência despon-tavam como boa opção de compra paraos consumidores e, melhor ainda,como novo negócio para osrevendedores.

Por outro lado, o grupo Pão de Açú-car - que reunia largos conhecimentosdo varejo alimentar - vislumbrava comouma boa oportunidade de entrar nummercado que despontava nos EstadosUnidos e que se espalhava para Austrá-lia, Canadá e outros países da Europa.

As experiências do pequenovarejo no mundo sinalizavampara as distribuidoras que as

lojas poderiam representar cres-cimento das vendas de combus-tíveis e melhor aproveitamentodos espaços disponíveis. Com ofluxo garantido nos postos, quealém do aumento de venda dos

combustíveis, permitiria aosrevendedores melhorar a sua

rentabilidade, já reduzida no iní-cio do anos 90.

A aposta foi focada nos consumi-dores chamados de inovadores que, naépoca, não contavam com lojas 24horas. As primeiras lojas que surgiramofereciam comida rápida e produtos deconveniência que faltavam em casa nos

horários em que o comércio tradicio-nal estava fechado. O sucesso foi ohot dog, com seus molhos e comple-mentos, regados pelos refrigerantes,cervejas e cigarros, desenhando-se apartir desses produtos a vocação docanal identificados pelos jovens entre18 e 25 anos, notívagos, e moradoresdas grandes cidades que transforma-ram a loja em um novo “point” paraencontros antes e depois da “balada”.

Não demorou muito para que a Essoe a Texaco implantassem suas marcastrazidas do mercado norte americano,no formato de franquia, logo seguidopela Shell com a marca Algo Mais de-senvolvida no Brasil para ocupar espa-ços entre 30 e 90 metros quadrados,para atender a pontos menores uma vezque as lojas Express tinham como pa-drão 125 m2 e sua montagem custavacerca de 400 mil dólares.

Em meados dos anos 90 aparece aBR Mania, marca da rede Petrobras,líder de mercado. O segmento de con-veniências deslanchou em número delojas e faturamento, mas a resistênciados revendedores em aderir ao siste-ma de franquia e investir em algo ain-da novo assustava os mais conserva-dores, que ainda viam na pista a suaprincipal fonte de renda.

O tempo passou e hoje as lojasfranqueadas existem em bom número,mas as independentes dão sinais de quevieram para ficar e também se libertardos postos de serviços, como é o casoda Americanas Express, que com a com-pra da rede de locadora Blockbuster en-tra no segmento de conveniência nomesmo momento que o Pão de Açúcarlança a sua rede Extra Perto e o Carrefouraproveita os seus postos em Porto Ale-gre, comprados da Servacar, da Esso,

para lançar sua marca no segmento.Para entender essas movi-

mentações é preciso conhecer oque está acontecendo com os

consumidores que querem com-prar em pontos de venda que

lhes ofereçam todo tipo de facili-dade e variedade de produtos

para o seu dia-a-dia,notadamente nas grandes cida-

des, onde os jovens casais - am-bos trabalhando fora - demorampara ter filhos (e quando os têmnão passa de dois), são práticos,modernos, fazem entre uma ou

até duas refeições fora de casa eperderam o interesse pela gran-des lojas de supermercados paramomentos de pequenas comprasque passaram ser feitas no cami-nho ou perto de casa, em locaisde fácil estacionamento e rapi-

dez no atendimento.Por outro lado as grandes redes do

varejo alimentar e de variedades estãopassando por sérios problemas de ren-tabilidade, cada vez mais baixa, e as-sim saindo à procura de pontos paravender produtos de maior valor agre-gado e para clientes cuja a “conveni-ência de compra” é mais importantedo que preços baixos.

Assim está sendo desenhadoum novo ciclo de conveniênciano Brasil, onde grandes marcasdevem inovar, ampliar o númerode lojas e incomodar os operado-res de lojas em postos de servi-ços. Certamente um novo perfil

de oferta de produtos, serviços ede margens brutas mais baixasvirá por ai, o que irá exigir dos

operadores de postos que se tor-nem varejistas e competitivos.

A CONVENIÊNCIA DA COMPRASupermercados investem em lojas que concorrem diretamente com os postos

CONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIACONVENIÊNCIA É NOTÍCIAPor Cláudio Correra, diretor da MPP Marketing e professor da PUC/SP ([email protected])

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Está em vigor desde 20 de dezembrodo ano passado o decreto federal5.903, que regulamenta a lei 10.962e determina que os preços de produ-tos estejam afixados em cada uma dasgôndolas ou locais de exposição. Aexceção só vale para os comercian-tes que optarem pelos códigos debarra e que mantiverem equipamen-tos de leitura ótica disponibilizadosna área de venda, observada a dis-tância máxima de 15 metros entrequalquer item e o aparelho.

No caso dos postos de combus-tíveis, a medida vale para todos osprodutos, inclusive para lubrifican-tes, aditivos e outros acessórios ex-postos na pista. A melhor alternativaé colocar etiquetas com preços emtodos os artigos.

Quem preferir trabalhar com có-digo referencial pode fazê-lo, masdesde que a relação dos códigos e

seus respectivos preços estejam vi-sualmente unidos e próximos dosprodutos a que se referem. Comosaber que não está infringindo a lei?No caso dos códigos referenciais aregra é a seguinte: o consumidor nãopode ter de fazer qualquer esforço ouse deslocar para conferir o preço. Arelação de valores deve ter contrastede cores e estar em tamanho sufici-ente para permitir apronta identificação.

As multas, se-gundo o decreto, va-riam de R$ 200,00 aR$ 3 milhões.

FISCALIZAÇÃO

A coordenadorado Procon de SãoVicente, RoseliAndreassa, informouque junto com o

Procon de São Paulo as entidades têmfeito operações sempre nos períodosque antecedem ou imediatamente apósas datas comemorativas..

Para se ter uma idéia, durante a Ope-ração Verão, São Vicente ficou no topoda lista como a cidade que mais desres-peitou a lei 10.962. Neste período, 78%dos estabelecimentos visitados pelos fis-cais foram autuados e multados.

Outra preocupação dos revendedorese gerentes de postos deve ser com oprazo de validade dos produtos. O quemuitos nem imaginam é que lubrifican-te também tem vida útil.

Segundo o artigo 18 do Código deDefesa do Consumidor, “os fornece-dores de produtos de consumo durá-veis ou não duráveis respondem soli-dariamente pelos vícios de qualidadeou quantidade que os tornem impró-prios ou inadequados ao consumo”.

O coordenador do Centro de In-formação, Defesa e Orientação doConsumidor (Cidoc), João CarlosVieira, explica que as fiscalizaçõesquase sempre são feitas a partir dedenúncias de consumidores. Caso umestabelecimento seja flagrado comproduto fora do prazo de validade, eleserá notificado, responderá um pro-cesso administrativo e poderá ser pu-nido com multa que pode chegar a R$3 milhões, de acordo com o dano pro-vocado e o porte da empresa.

Assim, para evitar problemas, é re-

comendável que seestabeleça uma roti-na no posto para quetodos os produtossejam regularmentevistoriados quanto àvalidade e ao estadode conservação dasembalagens. Os pro-dutos imprópriospara a venda devemser devolvidos ao fornecedor para subs-tituição.

PRODUTO SEM PREÇO GERA MULTA PESADA

PRAZOS DE VALIDADE DEVEM SEROBSERVADOS ATÉ EM LUBRIFICANTES

Os produtos expostos - mesmo que napista do posto - devem estar com preço

visível e dentro do prazo de validade

Silva aplicou o item III da Súmula 338do Tribunal Superior do Trabalho(TST), argumentando que, na Justiça doTrabalho, a prova documental “somen-te encontra força se estiver em harmo-nia com os demais elementos colhidosdurante o feito, devendo ser recebidacom reservas e o seu valor apreciadoem conjunto com as outras provas”.Fonte: TRT/Campinas - 03/07/07

CARTÕES DE PONTO CONDENAM EMPRESA

AA 4ª Câmara do Tribunal Regional doTrabalho da 15ª Região manteve deci-são da 9ª Vara do Trabalho de Campi-nas, condenando uma escola promo-tora de cursos de pós-graduação a pa-gar horas extras habituais e reflexos aex-empregada cuja jornada de trabalhoregistrada nos cartões de ponto erasempre a mesma. Em seu voto, o juizLuís Carlos Cândido Martins Sotero da

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DDurante a ‘Operação Tornado’,desencadeada pela Polícia Civil naBaixada Santista e Vale do Ribeira noúltimo dia 2, um motorista de cami-nhão-tanque que desviava combustí-vel foi preso em São Vicente. O con-dutor, que prestava serviços para trêspostos de combustíveis, dois em San-tos e um em São Vicente, desviavatodos os dias 30 litros de gasolina. Oacusado pela fraude transportava

combustíveis há 12 anos.Segundo a polícia, ele estacionava

o caminhão para descarregar o com-bustível nos postos sempre de modoa permitir sobra no tanque. O com-bustível roubado era guardado em suaprópria casa, conforme apuraram ospoliciais que tinham um mandado debusca e apreensão. A gasolina eramantida em reservatórios que depoisabasteciam carros de vizinhos que

compravam o produto por preço abai-xo de mercado.

No total, a polícia apreendeu umgalão de 20 litros de gasolina, escon-dido em uma caixa d´água e outros 19vazios. O acusado também tinha umacaderneta para sua contabilidade, ondemarcava as vendas feitas.

Preso em flagrante, o motoris-ta responderá inquérito por furtoqualificado.

Desde o início do novo milênio, o con-sumidor brasileiro enfrentou aumentosinferiores à inflação para manter em bomestado uma de suas grandes paixões: oautomóvel. Apesar disso, alguns itenscomo óleo diesel (135,80%), bateria(115,27%), pneus (98,72%) e óleo lu-brificante (96,59%) superaram, em mui-to, o Índice de Preços ao Consumidor(IPC) acumulado do período (53,84%).É o que revela pesquisa da Fundação

Getulio Vargas, tomando como base avariação do IPC desde janeiro de 2001até junho de 2007.

Em compensação, os preços de pro-dutos e serviços - como acessórios epeças (26,16%), estacionamento e gara-gem (29,34%), lavagem e lubrificação(36,47%), reparos (44,13%) - ficaramabaixo da inflação. Já o seguro facultati-vo (54,28%) – contra roubo, incêndioou acidentes – ficou ligeiramente acima

da inflação no período. O índice que com-põe todas as despesas com automóveisfoi de 52,99% - abaixo da inflação.

Para manter seu automóvel, o con-sumidor comprometeu cerca de 7%de sua renda familiar. Uma boa notí-cia é que os preços do álcool (47,46%)e da gasolina (53,41%) - despesas quemais pesam no bolso do consumidor- ficaram abaixo dos índices da infla-ção registrada pela FGV.

OPERAÇÃO TORNADO DESCOBRE FRAUDENO TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL NA REGIÃO

GASTOS COM AUTOMÓVEL FICARAM ABAIXO DA INFLAÇÃO

Agosto 2007

Confira os índices máximose mínimos e as variações depreços e custos de combus-tíveis, segundo dados ofici-ais da Agência Nacional dePetróleo (ANP).Os índices citados são refe-rentes à média nacional, doEstado de São Paulo e decinco cidades da BaixadaSantista (Santos, São Vicente,Praia Grande, Itanhaém,Cubatão e Guarujá) e de-vem ser utilizados apenascomo fonte de informaçãopara o gerenciamento dospostos revendedores.

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INDICADORESRANKING DE CUSTOS E PREÇOS

JUNHO X JULHO

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange GasolinaComum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípiosem todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, PraiaGrande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalhoparalelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços ecustos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

Fonte: Fecombustíveis(*) Valores médios estimados

JUNHO (1)Semana 24 A 30

JULHO (2)Semana 24 A 30

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

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SAÚDE OCUPACIONAL

JULHO

Dados fornecidos pela secretaria do Resan:Marize Albino Ramos

Central de Dados e DocumentaçãoMaria do Socorro G. Costa

Telemarketing

2ª QUINZENA DE AGOSTO2ª QUINZENA DE AGOSTO

1ª QUINZENA DE SETEMBRO1ª QUINZENA DE SETEMBRO

17 Edilson Moreira SbranaAuto Posto Adriana - São VicenteJosé MonmaAuto Posto Cajati - Cajati

20 Aldo Goldoni NetoServiços Automotivos Tropical - Santos

23 Antônio Gomes de PinhoAuto Posto A.G. de Pinho & Cia - GuarujáArmando Sabino dos SantosAuto Posto D’ Marco - Mongaguá

24 João Batista SobrinhoPosto Praia de São Lourenço - BertiogaJulieta Hadid RosaAuto Posto Barra de Peruíbe - PeruíbeSérgio Marcelo GimenezPrata Serviços Automotivos - São Vicente

29 Francisco Cinese LeoneAuto Posto Cinese - Guarujá

30 Amadeu Monteiro dos SantosA. Santos & Filho - Santos

31 José Roberto de Campos SallesAuto Posto Barão do Litoral - Guarujá

1 Antônio Homem TavaresHomem Tavares & Queiroz - SantosMaria Del Carmen Rodriguez DuranAuto Posto Itanhaém - Itanhaém

3 Emir MichalichenAuto Posto Cubatão - Cubatão

5 Gabriel de Jesus Pinto MelãoSuper Posto 200 Milhas - Santos

7 Jair Antônio OngaratoPosto JB 4 Irmãos - JacupirangaAuto Posto Búfalo do Vale - Pariquera-açu

9 Alberto Rodrigues DiasAuto Posto Santa Rita - SantosMaria Aparecida Pânfilo dos SantosAuto Posto São Jorge - Cubatão

10 Felippe Loubeh Camargo HernandesAuto Posto Arrastão - SantosAuto Posto Jardim Anchieta - SantosGisele Jordão Cavalheiro RigoGarage Reo Central - SantosVinícius Loubeh Camargo HernandesAuto Posto Jardim Anchieta - SantosAuto Posto Arrastão - Santos

11 Nuno Miguel Peralta NunesAuto Posto Vila Mirim - Praia Grande

13 Fernando César de Castro MartinsPortal 500 Anos - São Vicente

PRESIDENTES DE SINDICATOS

01/09 - Luiz Antônio AminSindicato de Santa Catarina;03/09 - Alexandre CarioniSindicato de Florianópolis;04/09 - Maria da Penha Amorim ShaldersSindicado do Espírito Santo;13/09 - José Antônio Gonzalez GarciaSindicato de Santo André.

NOVOS TELEFONESMÓVEIS DO RESAN

SEDE(13) 7808-6089ID: 80*23755

02 Entrevista paraa TV Brasil (TVB);03 Reunião da Câ-

mara Ambiental do Comércio deDerivados de Petróleo daCETESB, em São Paulo, repre-sentado pelo assessor técnicoAvelino Morgado;05 a 07 9º Simpósio Estadualde Combustíveis e Serviços doEspírito Santo;05 Reunião Extraordinária doConselho de Representantesda Fecombustíveis, em Vitória,no Espírito Santo;12 Reunião com Gerente daCETESB, Paulo Sérgio Fonse-ca, em Santos, acompanhadopelos assessores Avelino Mor-gado e Luiz Alberto;16 Entrevista para a VTV;19 Entrevista para a Rádio Ca-cique, em Santos;25 Reunião Ordinária do Conse-lho Regional do Senac, em SP.

09 Termo de Aditamento: Acor-do Coletivo Frentistas 2007;Cobrança Indevida de Segu-ro de Vida; Expo Postos &Conveniência 2007; AmostraTestemunha: Solicitação deEnvelope de Segurança.

LUIZ ALBERTO(13) 7808-6087ID: 80*23754

É com pesar que o Resan comuni-ca o falecimento de Daniel BorgesFerro, sócio-proprietário do AutoPosto Leão Vip, em Santos.

NOTA DE FALECIMENTO

PRESIDÊNCIA(13) 7808-6088ID: 80*23757

Agosto 2007

O

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Os embalos de sábado à noite estarãode volta mais precisamente no dia 20de outubro, a partir das 21 horas, naCapital Disco, novo espaço de festasdo Mendes Convention Center.

Este será o tema de mais umaedição da Festa do RevendedorResan 2007 que este ano traz umanova proposta, proporcionar umanoite de muita diversão, com menosformalidades.

Além da animação do DJ quemanterá o ritmo dancing durante anoite, a grande atração ficará porconta de uma atração ainda surpresa.A contratação da banda ainda estavaem negociação até o fechamentodesta edição.

A festa irá remeter os convidadospara as décadas de 70 e 80, no auge daEra Disco, em que a música era oprincipal meio de consumo dos jovens.Portanto, preparem-se para uma voltaao tempo das calças boca-de-sino,cabeleira black power e muito brilho.

A produção, cheia de surpresas,será coroada com um farto buffetpreparado pelos renomados chefs doMendes Convention Center, játradicional pela fartura e qualidade.

“ O clima da Capital Disco é mais

informal e a intenção éfazer desta edição daFesta do Revendedor amais animada que osconvidados já presenci-aram”, disse o presiden-te do Resan, JoséCamargo Hernandes,que tem cuidado

pessoalmente de cada detalhe doevento.

FESTAS ANTERIORES

Sempre com a presença marcantedos revendedores da Baixada Santista,Litoral Sul e Vale do Ribeira, a Festa doRevendedor tem inovado ano a ano.

Em 2004 e a apresentação dogrande show da Banda Opus, nossalões do Mendes Convention,animou o público que desfrutou dassurpresas preparadas com base notema “Uma Noite Oriental”.

Em 2005, o evento marcada pelabrasilidade prestou tributo aos 50anos de morte de Carmem Miranda. Abanda Faixa Nobre animou a festaque contou com a presença de maisde 600 pessoas, também no centro deconvenções.

Já no ano passado o tema sebaseou no estilo americano. A festaintitulada “Uma Noite em New York”foi embalada pela Big Jazz Band, umadas principais orquestras do país,com destaque para a performance“Tributo a Frank Sinatra”.

Não perca, reserve já seus convi-tes, pois a festa deste ano prometeser memorável.

‘OS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE’AGITARÃO A CAPITAL DISCO

QQue tal uma pausa para um cafezinhonum ambiente cercado por históriacomo é a Bolsa Oficial do Café? Olugar abriga o Museu dos Cafés doBrasil, onde se pode visitar a Sala dosPregões, que até hoje conserva amesma mobília feita em jacarandá-da-Bahia que acomodava os antigoscorretores dos tempos áureos do caféem Santos. O edifício conta tambémcom o Centro de Preparação de Café(CPC), que ministra cursos sobre otema, além da Cafeteria do Museu,onde se saboreia o café brasileiro tipoexportação. Biblioteca, restaurante eacervo de objetos ligados ao produtocompletam a ocupação dos quatropavimentos. De estilo eclético, oprédio tem forte inspiração noRenascimento Italiano. Tal influênciafoi muito criticada, na época daconstrução, por artistas que sereuniam em São Paulo, na Semanada Arte Moderna, e condenavam amania brasileira de copiar a Europa.A Bolsa do Café fica na Rua XV deNovembro, 95 (Tel: (13) 3219-5585)e funciona de terça a sábado, das 9às 17 horas, e aos domingos, das 10às 17 horas. O ingresso para o museucusta R$4,00 (adultos), R$2,00(estudantes, professores e maioresde 65 anos). Menores de 5 anos sãoisentos de pagamento.Mais informações pelo sitewww.museudocafe.com.br.

BOLSA DO CAFÉ É UMREDUTO DE HISTÓRIAPERTINHO DE TODOS

Na última edição,realizada no ClúbeSírio Libanês, oevento foi um tributoa Frank Sinatra

Agosto 2007