Vacinação no adulto

64
Imunização no Adulto 1

description

Informações sobre imunização no adulto

Transcript of Vacinação no adulto

  • Imunizao no Adulto

    1

  • Acadmicos:

    Aline Ragnini, Carlos Henrique,

    Dante Botelho, Dbora Fonseca,

    Eduardo Ricardo, Emanoelle Azevedo,

    Fabrcio Rodrigues, Henrique Oliveira,

    Kenzo Shimizu, Marcel Wiley

    Professor: Jarbas Ferrari

    2

  • Objetivos

    Importncia da vacinao;

    Tipos de vacina

    Calendrio vacinal do adulto;

    Formas de imunizao;

    3

  • Introduo

    Segundo a OMS, as duas intervenes em sade que mais impactaram na sade pblica mundial foram a gua potvel e as Vacinas.

    Nos 2 ltimos sculos: As vacinas aumentaram em 30 anos a expectativa de vida das pessoa.

    4

  • Introduo

    Imunizao em larga escala: Um dos maiores triunfos da cincia;

    Objetivos: Preveno e a erradicao de doenas infecciosas.

    Contribuindo desta forma com alguns dos mais notveis progressos na sade.

    5

  • Introduo

    A vacinao permitiu a erradicao da varola;

    A eliminao da poliomielite nas Amricas, Europa e Oceania;

    O controle do sarampo nas Amricas;

    A reduo do nmero de casos e bitos por doenas como o ttano, a difteria e a meningite por Haemophilus influenzae B

    6

  • Introduo

    A Organizao Mundial da Sade (OMS) estima que a cada ano mais de 120 diferentes tipos de vacinas salvem 2,5 milhes de vida e que a otimizao do uso dessas vacinas poderia salvar um adicional de 2 milhes de vida .

    7

  • Tipos de Vacinas

    8

  • Vivo-atenuadas A atenuao um processo pelo qual a

    virulncia do agente infeccioso reduzida de forma segura, para no causar a doena.

    A atenuao pode ser conseguida de diversas formas, porm uma das tcnicas que atualmente apresentam mais rapidez e segurana a tcnica do DNA recombinante.

    9

  • Vrus vivo-atenuado

    Vantagem de ser muito simples e de simular todos os mecanismos existentes na infeco natural.

    Desvantagem: Possibilidade destes organismos de se reverterem para sua forma mais patognica ou encontrarem sistemas imunes fracos que possibilitem seu crescimento.

    A imunidade mais duradoura.

    Custo menor. 10

  • Vrus inativado

    So as vacinas que possuem organismos mortos por agentes qumicos ou fsicos.

    Vantagens:

    No permite a multiplicao dos organismos;

    Podem ser usadas em pacientes imunodeficientes;

    D imunidade humoral suficiente quando dada a dose reforo.

    11

  • Desvantagens:

    - No produzem protenas que normalmente servem para a resposta imune;

    - Necessitam de doses de reforo;

    - No do imunidade local;

    - Alto custo;

    - Podem haver falhas na inativao.

    12

  • Conjugada

    Vacinas produzidas utilizando componentes especficos do agente patognico como uma protena ou carboidrato, capazes de produzir uma resposta imunolgica.

    13

  • Combinada

    Vacina que apresenta antgenos de mais de um agente infeccioso:

    Protege contra diferentes doenas com apenas uma aplicao.

    Vacinas combinadas tradicionais:

    SCR (contra sarampo, caxumba e rubola)

    DTP (contra difteria, ttano e coqueluche) so vacinas combinadas tradicionais.

    14

  • Incluso das vacinas no PNI

    Critrios Tecnolgicos;

    Imunolgicos;

    Oramentrios;

    Epidemiolgicos;

    Logstica;

    Aspectos Scio-econmicos;

    15

  • Esquema vacinal do homem

    (20 a 59 anos)

    16

  • 17

  • 18

  • 19

  • 20

  • ESQUEMA VACINAL DA MULHER

    (20 A 59 ANOS)

    21

  • 22

  • 23

  • 24

  • 25

  • Vacina contra febre amarela Composio e apresentao:

    Vrus vivos atenuados. Vacina apresentada sob a forma liofilizada em frasco de mltiplas doses, acompanhada de diluente.

    26

  • Via de administrao:

    Subcutnea.

    Esquema:

    Dose nica;

    Reforo a cada 10 anos;

    Deve ser aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas semanas para as outras vacinas virais vivas. Excetua-se a vacina oral contra poliomelite, que pode ser aplicada simultaneamente ou com qualquer intervalo.

    27

  • Vacina trplice viral Composio e apresentao:

    Vacina combinada de vrus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a rubola, apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou mltiplas doses.

    Via de administrao:

    Subcutnea.

    Esquema:

    Dose nica.

    28

  • Vacina dT (tipo adulto) Composio e apresentao:

    Contm toxide diftrico e toxide tetnico, tendo como adjuvante hidrxido ou fosfato de alumnio. apresentada sob a forma lquida em ampola com dose nica ou em frasco-ampola com mltiplas doses.

    Via de administrao:

    Intramuscular profunda, preferencialmente no vasto lateral da coxa; pode ser aplicada na regio deltoide.

    29

  • PARTICULARIDADES E GRUPOS DE RISCO

    30

  • Acidente com animais/Raiva Responsvel por no mnimo de 55.000 casos

    fatais por ano; A raiva humana pode ser prevenida de forma

    eficaz; Mortalidade de praticamente 100%.

    31

  • A partir de 2004, o morcego passou a ser o

    principal transmissor no Brasil.

    O nmero de casos humanos em que o co fonte de infeco diminuiu significativamente: 1990: 50 casos 2008: nenhum 2009: 2 casos no Maranho

    32

  • Apesar da rara incidncia de raiva urbana, notcias recentes relatam um novo surto. Fonte: Agncia Brasil

    33

  • Atividades ocupacionais exercidas por profissionais como:

    - Mdicos veterinrios; - bilogos; - auxiliares e demais funcionrios de laboratrio de virologia e

    anatomopatologia para raiva; - estudantes de Veterinria, Biologia e Agrotcnica; - pessoas que atuam no campo na captura, vacinao, pessoas que

    desenvolvem trabalho de campo (pesquisas, investigaes ecoepidemiolgicas) com animais silvestres;

    - e espelelogos, guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que trabalham em reas de risco.

    Esquema profiltico

    34

  • Possvel Exposio ao Vrus da Raiva

    Acidentes leves 1. Ferimentos superficiais, pouco

    extensos, geralmente nicos, em

    tronco e membros (exceto mos,

    polpas digitais e planta dos ps);

    podem acontecer em decorrncia de

    mordeduras ou arranhaduras

    causadas por unha ou dente.

    2. Lambedura de pele com leses

    superficiais.

    Acidentes graves

    1. Ferimentos na cabea, face,

    pescoo, mo, polpa digital e/ou

    planta do p.

    2. Ferimentos profundos, mltiplos

    ou extensos, em qualquer regio do

    corpo.

    3. Lambedura de mucosas.

    4. Lambedura de pele onde j existe

    leso grave.

    5. Ferimento profundo causado por

    unha de animais.

    6. Qualquer ferimento por morcego.

    35

  • Esquema para acidentes leves

    Ministrio da sade, 2011 36

  • Esquema para acidentes graves

    Ministrio da sade, 2011

    37

  • ACIDENTE

    PERFUROCORTANTE

    38

  • Cuidado principal ao HIV, Hepatite B e Hepatite C.

    No h vacinas para HIV e Hepatite C at o presente

    momento

    As recomendaes vo depender do status

    sorolgico do paciente fonte e dos nveis de Anti-

    HBs do profissional acidentado.

    Usar a vacina par a hepatite B ou HBIG

    (Imunoglobuina Humana Hiperimune), se

    necessrias.

    39

  • Conduta aps exposio

    40

  • Imuneglobulina Humana Hiperimune

    Utiliza-se quando vacinao inadequada. Dose: 0,06 ml/Kg, dose nica, nas primeiras 24

    horas aps o acidente. o Vacinao inadequada definida como Anti-HBs

    < 10 UI/L. o Respondedor definido como a pessoa que tem

    nvel adequado de anticorpos ANTI-HBs (>= 10 UI/L).

    41

  • Imunodeficincia Adquirida HIV/aids

    Podem receber todas as vacinas do calendrio nacional, desde que no apresentem deficincia imunolgica importante.

    Os estudos sobre a segurana e eficcia das vacinaes em pessoas HIV positivas:

    - No permitem estabelecer condutas livres de controvrsias.

    (MINISTRIO DA SAUDE, 2006) 42

  • Deve-se adiar a administrao de vacinas em pacientes sintomticos ou com imunodeficincia laboratorial grave:

    - Melhorar a resposta vacinal - Reduzir o risco de complicaes ps-vacinais.

    A administrao de vacinas vivas em pacientes

    imunodeprimidos deve ser condicionada anlise individual de risco-benefcio.

    Imunodeficincia Adquirida HIV/AIDS

    43

  • Hib - Haemophilus influenza tipo B Pn23 - Pneumoccica 23 valente SCR* - Trplice viral VZ* - Varicela Zoster

    FA* - Febre Amarela INF - Influeza HA - Hepatite A dT - Vacina Dupla (Ttano e difrico) *Agentes atenuados

    (MINISTRIO DA SAUDE, 2006) 44

  • Parmetros imunolgicos para tomada

    de deciso em imunizaes com vacinas

    de bactrias ou vrus vivos em pacientes

    HIV+ com mais de 13 anos de idade.

    (MINISTRIO DA SAUDE, 2006)

    O mdico responsvel pela deciso dever explicar ao paciente o risco/benefcio levando em conta a possibilidade de no resposta vacina, a possibilidade de eventos adversos e o risco epidemiolgico local da infeco pelo vrus da febre amarela

    45

  • INFLUENZA

    46

  • O vrus caracteriza-se por elevada taxa de mutao e as epidemias sazonais implicam na modificao a cada ano da composio da vacina

    No Brasil, as vacinas disponveis so constitudas de vrus inativados fragmentados

    Via intramuscular

    47

  • Na rede pblica so vacinas trivalentes:

    dois subtipos A [H1N1 e H3N2]

    um subtipo B [Yamagata ou Victoria]

    Em 2015, nas clnicas privadas de imunizao a vacina quadrivalente ser comercializada:

    dois subtipos A [H1N1 e H3N2]

    Dois subtipo B [Yamagata e Victoria]

    48

  • A deteco de anticorpos protetores ocorre cerca de 2 semanas aps a vacinao

    O pico mximo do titulo de anticorpos atingido 4 a 6 semanas aps a imunizao.

    A durao da proteo conferida pela vacinao: Cerca de 1 ano.

    Em adultos jovens saudveis, a eficcia da vacina influenza e de cerca de 70% a 90%, em idosos de 60%.

    49

  • HPV

    50

  • O HPV acomete homens e mulheres e os tipos oncognicos esto presentes em:

    99,7% dos casos de cncer do colo do tero;

    90% dos casos de cncer de nus;

    64% dos casos de cncer de boca;

    40% dos casos de cncer de pnis.

    Os tipos 16 e 18 so os mais comumente relacionados na causa desses tipos de cncer.

    51

  • Para que a vacinao seja mais efetiva ideal que ocorra mais precocemente para meninas e meninos, a partir dos 9 anos de idade.

    Mulheres mais velhas ou previamente infectadas tambm se beneficiam da vacinao

    52

  • Duas vacinas esto disponveis no Brasil (todas inativadas)

    Vacina HPV6,11,16,18 - com esquema de doses 0, 2 e 6 meses, licenciada para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade;

    Vacina HPV16,18- com esquema de doses 0, 1 e 6 meses, licenciada para mulheres apartir dos 9 anos de idade sem idade superior limite.

    53

  • Na rede publica a vacina HPV6,11,16,18 est disponvel para meninas menores de 13 anos no esquema estendido: 0, 6 e 60 meses.

    54

  • IMUNOSSUPRESSO E PORTADORES DE

    DOENAS CRNICAS

    55

  • Regra geral:

    As vacinas contendo vrus ou bactrias vivos atenuados devem ser evitadas nos pacientes imunodeprimidos pelo risco de desenvolverem a doena.

    As vacinas de vrus ou bactrias inativadas, com fraes de bactrias ou com toxoides, podem ser utilizadas.

    56

  • Existem vacinas que so indicadas especificamente para pacientes imunodeprimidos como a vacina pneumoccica, meningoccica e influenza.

    Para muitas doenas crnicas e outras condies imunossupressoras existem diretrizes especficas de vacinao para grupos definidos como no caso de HIV/AIDS, transplantes, doena renal crnica, doena inflamatria intestinal, doenas autoimunes.

    57

  • O desafio para os mdicos avaliar a segurana e a eficcia de vacinas para condies associadas com a imunodeficincia primria ou secundria

    Se o estado de imunossupresso for reversvel importante aguardar a melhora do estado imunolgico para a utilizao de vacinas.

    Se uma vacina for utilizada durante a fase de imunossupresso necessrio avaliar sua eficcia.

    58

  • PROFISSIONAIS DA SADE

    59

  • O profissional deve manter sua caderneta de vacinao atualizada:

    Autoproteo

    Reduo no risco de infectar os pacientes sob seus cuidados.

    A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) fixa claramente a obrigatoriedade de o empregador disponibilizar todas as vacinas registradas no pas que possam, segundo critrios de exposio a riscos, estar indicadas para o trabalhador da sade.

    60

  • 61

  • CONCLUSO

    62

  • A partir da introduo do PNI reduziu-se o nmero de doenas infecto-contagiosas;

    A maior cobertura vacinal no adulto esbarra-se na

    menor divulgao, at por parte dos grupos de riscos (trabalhadores da sade, portadores de doenas crnicas, imunossuprimidos, viajantes etc.)

    Importante salientar em relao aos efeitos adversos

    (Raros)

    63

  • Obrigada! 64