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Administração Superior

Profa. Dra. Márcia Perales Mendes Silva

Reitora

Prof. Dr. Hedinaldo Narciso Lima

Vice-Reitor

Profa. Dra. Rosana Cristina Parente

Pró-Reitora de Ensino de Graduação

Prof. Dr. Francisco Adilson dos Santos Hara

Pró-Reitor Adjunto de Ensino de Graduação

Profa. Dra. Selma Suely Baçal de Oliveira

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. MSc. Luiz Frederico Arruda

Pró-Reitor de Extensão

Téc. Adm. Valdelário Farias Cordeiro

Pró-Reitor de Administração e Planejamento

Téc. Adm. João Francisco Beckman Moura

Pró-Reitor para Assuntos Comunitários

Profa. Dra. Sônia Maria da Silva Carvalho

Diretora do Instituto de Ciências Biológicas

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Membros da Comissão de Elaboração

Profa. Dr

a. Thaís Billalba Carvalho

Coordenadora do Curso

Prof. Dr. Carlos Gustavo Nunes da Silva

Vice-Coordenador do Curso

Prof. Dr. Spartaco Astolfi Filho

Diretor do Centro de Apoio Multidisciplinar

Profa. Dr

a. Sônia Maria da Silva Carvalho

Diretora do Instituto de Ciências Biológicas

Acessória Técnico Pedagógico

Tereza Cristina Torres dos Santos Barbosa

Diretora/DAE/PROEG

Fabíola Rodrigues Costa

Pedagoga/DAE/PROEG

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SUMÁRIO

Apresentação 1. MARCO REFERENCIAL

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO: 1.1.1. Diagnóstico da Área no País e Quadro Geral de Conhecimentos; 1.1.2. Formação de Pessoal e Mercado; 1.1.3. Campos de Atuação Profissional; 1.1.4. Regulamento e Registro da Profissão; 1.1.5. Perfil do Profissional a ser Formado; 1.1.6 Competências Gerais / Habilidades / Atitudes / Valores; 1.1.7. Objetivos do Curso: . Geral; . Específicos;

1.2 . ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO: 1.2.1 Titulação; 1.2.2 Modalidades; 1.2.3 Número de Vagas Oferecidas pelo Curso; 1.2.4 Turno; 1.2.5 Local de Funcionamento; 1.2.6 Reconhecimento do Curso.

1.3. MATRIZ CURRICULAR 1.3.1.Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Comum; 1.3.2. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Específico; 1.3.3.Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Complementar Optativo; 1.3.4. Estrutura Curricular – Periodização:

a. Componentes Curriculares Obrigatórios; b. Componentes Curriculares Optativos.

1.3.5. Estágio; 1.3.6. Atividades Complementares; 1.3.7. Ementas, Objetivos e Referências Básicas;

1.4 . CONCEPÇÃO METODOLÓGICA; 1.5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM; 1.5.1 Avaliação do Projeto Pedagógico; 1.6 RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

2. INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

ANEXOS: I- Estrutura Curricular do Curso; II- Normatização do Estágio Supervisionado; III- Normatização das Atividades Complementares.

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Apresentação

O presente documento trata do Projeto Pedagógico do Curso Superior de

Tecnologia em Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas- Manaus, cuja

proposta de criação consubstanciou-se a partir da necessidade verificada pela

demanda de alunos que procuravam esta área de atuação profissional em nível de

graduação e, subsequente, pós-graduação, fato este que não poderia ser

concretizado com o Curso Seqüencial para Formação Específica para Técnico de

Nível Superior em Biotecnologia que a UFAM oferecia desde 2005.

A Biotecnologia é um campo estratégico não somente por abranger vários

setores da economia, mas também pelo potencial de conservação e manejo da

biodiversidade. Neste contexto, a utilização sustentável das riquezas naturais da

Amazônia necessita do desenvolvimento de procedimentos biotecnológicos

adequados que garantam a conservação dos ecossistemas e permitam o

desenvolvimento econômico e social da população. Assim, para o desenvolvimento

dessa modalidade na região há a necessidade de intensa formação de recursos

humanos e criação da infra-estrutura física que garantam a execução de atividades

de pesquisa e empreendimentos na área de biotecnologia.

Pautados ainda nos novos rumos tecnológicos direcionados ao Estado do

Amazonas, decidiu-se por transpor o curso até então existente para um nível mais

completo e abrangente que pudesse atender as reivindicações da sociedade em

geral. Assim sendo, e considerando ainda a tradicional e crescente pesquisa em

Biotecnologia desenvolvida pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Centro de

Apoio Multidisciplinar (CAM) onde está alocado acadêmica e estruturalmente o

Curso Multi-Institucional de Pós-Graduação em Biotecnologia (criado em 2003), a

Comissão preparou uma proposta para a criação do Curso de Tecnólogo em

Biotecnologia.

Além do já exposto, foi constatada a existência de poucos cursos de graduação

oferecidos por universidades públicas na área de biotecnologia, tais como:

Bacharelado em Biotecnologia- Universidade Estadual Paulista (UNESP)- campus

de Assis, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Universidade Federal de São

Carlos (UFScar)- campus de Araras, Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e

Universidade Federal do Amazonas (UFAM)- campus de Coari; Tecnologia em

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Biotecnologia- Universidade Federal do Paraná (UFPR)- campus de Palotina e

Universidade Estadual de Maringá (UEM). Dessa forma, o número reduzido de

cursos de formação em Biotecnologia evidencia a importância da implementação do

Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia da UFAM que permitirá a

formação de profissionais e contribuirá para o desenvolvimento sustentável da

Amazônia.

É importante ressaltar que esta proposta de Curso de Nível Superior em

Biotecnologia está em perfeita consonância com a “Política Brasileira de

Desenvolvimento da Biotecnologia” instituída pelo Decreto Presidencial nº 6041 de 8

de fevereiro de 2007, que em sua diretriz referente a formação de Recursos

Humanos, entre outras ações, preconiza:

- “Reformular os modelos de currículos de graduação e pós-graduação em Ciências

da Vida, contemplando a necessidade multidisciplinar e interdisciplinar do

aprendizado e do treinamento”;

- “Criar mecanismos de indução voltados à competitividade industrial de

biotecnologia como ações dirigidas, projetos induzidos e projetos institucionais, bem

como formar Recursos Humanos para atender as demandas correspondentes”;

- “Adequar a formação de Recursos Humanos para a necessidade dos projetos sob

demanda do setor produtivo”;

- “Identificar o perfil e a necessidade de recursos humanos, com um plano

perspectivo de 10 anos para a formação de Recursos Humanos, com o objetivo de

atualizar a demanda e os instrumentos existentes”; e

- “Atrair talentos para a área de Ciências da Vida e Biotecnologia”.

O Projeto Pedagógico do Curso de Tecnólogo em Biotecnologia apresenta uma

introdução à Biotecnologia, com um breve histórico da biotecnologia no Estado do

Amazonas, campos de atuação profissional, regulamentação da profissão, a

proposta pedagógica em si e sua concretização na grade curricular do curso, os

recursos humanos e infra-estruturas disponíveis e necessárias à sua consecução. A

grade curricular e ementário foram enviados aos departamentos acadêmicos

envolvidos para apreciação e sugestões, sendo este documento, portanto, a

materialização das propostas encaminhadas.

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Este projeto pretende fazer uma exposição de como o curso contribuirá para as

demandas industriais, sociais e ambientais da região, preparando pessoas capazes

de formular e elaborar estudos e pesquisas científicas em biotecnologia tanto no

setor agrícola, quanto no da saúde, assim como em outros setores relacionados, tais

como os relativos à microbiologia, biologia molecular, engenharia genética,

biossegurança e bioinformática, destacando a característica multidisciplinar do

curso.

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1. MARCO REFERENCIAL

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

1.1.1. Diagnóstico da área no país e no quadro geral de conhecimentos

A biotecnologia pode ser definida como um conjunto de tecnologias que

utilizam organismos, células e moléculas biológicas para a solução de problemas e

para o desenvolvimento de produtos (Kreuzer & Massey, 2002). Neste contexto, o

presente projeto pedagógico busca a criação de um curso de Tecnólogo em

Biotecnologia que permitirá o desenvolvimento da biotecnologia aplicada à geração

de produtos e processos nas áreas de saúde, ambiental e industrial. Esta proposta

está em consonância com a Resolução CNE/CP n0 3/2002 que define como objetivo

da educação profissional de nível tecnológico garantir aos cidadãos o direito à

aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em

setores nos quais haja utilização de tecnologias. Além disso, os cursos superiores

de tecnologia ampliam a campo de atuação dos egressos, permitindo a inserção no

mercado de trabalho e/ou o prosseguimento de estudos em cursos de pós-

graduação (Parecer CNE/CES n0 436/2001).

Com a criação do Curso de Tecnologia em Biotecnologia, este novo

profissional estará apto a desenvolver diagnóstico molecular, clonagem gênica,

processos fermentativos, análise genômica, bioensaios e bioinformática, podendo

atuar em indústrias, laboratórios ou como gestor de seu próprio negócio. Em poucas

palavras, a biotecnologia encontra-se na encruzilhada de ciências como química,

bioquímica, engenharia enzimática, química e industrial, microbiologia, matemática,

informática, entre outras. Essa variedade de áreas de conhecimento e amplitude do

mercado de trabalho, além da necessidade de geração de tecnologias voltadas ao

Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, justifica a incorporação do curso de

tecnólogo em Biotecnologia na UFAM. Esta proposta acompanha a iniciativa já

existente em instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa (UNIFAL,

UNESP, UFPR, UEM, UFPA e UNAERP) e busca subsidiar e ampliar o mercado de

trabalho emergente e carente de profissionais qualificados.

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1.1.2. Formação de Pessoal e Mercado

Em razão das potencialidades tecnológicas e do êxito financeiro da

biotecnologia, discussões a respeito da forma mais adequada de ensinar

biotecnologia tiveram início na Europa na década de 80. Após alguns anos, várias

instituições, empresas e universidades reconheceram a importância, utilidade e

potencial dos programas de biotecnologia em nível de graduação (O’kennedy, 1991).

Os profissionais que trabalham na área biotecnológica têm as mais diferentes

formações, como biologia, engenharia química, química, farmácia, engenharia de

alimentos, agronomia, entre outros. Porém, nenhum desses cursos de graduação

tradicional preenche todos os requisitos em termos de formação teórico-prática que

permita aos profissionais atuarem com toda plenitude na indústria de biotecnologia,

ou seja, sólidos conhecimentos teóricos e práticos em biologia molecular,

bioquímica, microbiologia, genética, imunologia, cultura de células e tecidos, além de

disciplinas tecnológicas de engenharia como matemática, física, química,

informática, computação e engenharia de processos industriais.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia (ABRABI,

2004), o Brasil tornou-se promissor na área biotecnologia devido a sua imensa área

voltada para a agricultura e ao seu clima favorável. O Brasil é também uma reserva

natural, onde 22% das espécies de plantas conhecidas pelo homem podem ser

encontradas em seu estado natural. Além disso, divide com outros países nada

menos que 70% de todos os animais, plantas e microorganismos conhecidos, com

imensos nichos geográficos desconhecidos pela ciência e ainda a ser explorado de

forma sustentável.

Dentro deste contexto, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES) criou uma comissão temática parar instituir a biotecnologia como

uma área do conhecimento assim como a biologia, medicina, física e educação. A

formação de recursos humanos em biotecnologia também ganhou impulso adicional

com a rede de pesquisa genômica fomentada pela Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo (FAPESP) e vem sendo expandida nacionalmente pelo

Programa de Biotecnologia e Recursos Genéticos (MCT), pela instituição da Política

de Desenvolvimento da Biotecnologia e pela criação do Comitê Nacional de

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Biotecnologia (Decreto nº 6.041/2007). Recursos para investimentos na área de

biotecnologia têm aumentado no setor público e privado, no entanto, os pólos em

biotecnologia estão centrados nas regiões sul e sudeste do país. Dessa forma, faz-

se necessário o desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos no

Estado do Amazonas, o que gera uma grande demanda pelo biotecnólogo e,

consequentemente, torna essa carreira promissora na região.

1.1.3. Campos de Atuação Profissional

O aumento crescente de importância da biotecnologia tem reflexos diretos no

campo de atuação desses profissionais, ampliando a abrangência de suas áreas,

assim temos: biologia molecular, engenharia genética, bioinformática,

biossegurança, tecnologia de produtos e processos de interesse para as áreas

ambiental, industrial e da saúde. Dessa forma, o profissional poderá atuar nas

seguintes áreas:

- trabalho técnico e/ou gerencial nas indústrias de alimentos, biotecnológicas

e agroindustriais (como destilarias, produção de fermentos, enzimas e aminoácidos),

podendo atuar no controle de qualidade de alimentos, animais e microrganismos

transgênicos;

- trabalho técnico e/ou gerencial em propriedades rurais, biofábricas e outras

organizações que envolvam técnicas ou atividades associadas à biotecnologia;

- pesquisador e /ou docente em universidades ou institutos de pesquisa

públicos ou privados;

- na área ambiental, desenvolvendo projetos que visem a qualidade do

ambiente, no tratamento biológico de resíduos e em biorremediação;

- na área de saúde, no desenvolvimento de fitoterápicos, biofármacos e

técnicas para diagnóstico molecular de agentes causais de doenças.

1.1.4. Regulamento e Registro da Profissão

Atualmente, o profissional biotecnólogo, no que diz respeito à legislação

específica, ainda não tem sua profissão regulamentada. No entanto, a sua

regulamentação e registro da profissão estão sendo pleiteadas junto aos Conselhos

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Regionais e Federais pelas diversas instituições onde os cursos dessa área já foram

implantados.

1.1.5. Perfil do Profissional a ser Formado

A atividade profissional tecnológica requer o domínio operacional de um

determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, a valorização do

trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões, decorrentes

de um aprendizado compartilhado e interdisciplinar. Assim, o tecnólogo em

biotecnologia deverá ser um profissional com sólida formação básica, científica e

tecnológica, na perspectiva de disponibilizar processos e produtos que garantam

maior economia, eficácia, competitividade e adaptabilidade para seu uso social final,

quer em atividades agrícolas, agroindustriais e ambientais.

Com a compreensão dos aspectos históricos, políticos, sociais e ambientais

afetos a sua área de atuação, além dos marcos regulatórios, o tecnólogo em

biotecnologia estará preparado para ser um agente de modificação da realidade

presente, por meio do exercício reflexivo e criativo de suas atividades profissionais,

que contribuirão para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, bem como para

a conservação ambiental. Estará habilitado a diagnosticar, analisar e solucionar

problemas, bem como a contribuir para a formulação de políticas que permitam a

melhoria da qualidade de vida. Também será capaz de coordenar e atuar inter e

multidisciplinarmente em equipes de trabalho, a embasar seus julgamentos e

decisões técnico-cientificas e administrativas em critérios científicos, referenciais

éticos e legais.

1.1.6. Competências Gerais/ Habilidades/Atitudes/Valores

O curso de Biotecnologia deverá fornecer as condições necessárias para que

seus graduandos possam adquirir as competências e habilidades apresentadas a

seguir:

1- Compreender os processos dos sistemas vivos e a sua organização funcional;

2- Elaborar e executar projetos biotecnológicos;

3- Processar dados e informações relacionadas a laboratórios biotecnológicos

com o uso de informática e estatística;

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4- Produzir, aprimorar e divulgar processos e produtos biotecnológicos;

5- Monitorar integralmente as operações de pesquisa e desenvolvimento, bem

como o processo de produção, garantindo boas práticas, observação dos

procedimentos-padrão e respeito ao ambiente;

6- Aplicar metodologia científica no planejamento, gerenciamento e execução de

processos e técnica na emissão de laudos, perícias e pareceres, relacionados

ao desenvolvimento de atividades de auditoria, assessoria e consultoria na

área biotecnológica;

7- Avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos, tecnologias,

serviços e produtos resultantes de sua atividade profissional, do ponto de

vista ético, social, ambiental, econômico e epistemológico;

8- Administrar a sua própria formação contínua, mantendo atualizada a sua

cultura geral, cientifica e técnica específica;

9- Organizar, coordenar e participar de equipes de trabalho, inclusive

multiprofissionais, destinadas a planejar, coordenar, supervisionar,

implementar, executar e avaliar atividades no desenvolvimento de processos

e produtos e controle de qualidade;

10- Enfrentar os deveres e dilemas da profissão, pautando sua conduta por

princípios de ética democrática, responsabilidade social e ambiental,

dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, diálogo

e solidariedade;

11- Adotar condutas compatíveis com as legislações reguladoras do direito a

propriedade intelectual, bem como com a legislação ambiental, e

regulamentações federais, estaduais e municipais aplicadas a

empresas/instituições;

12- Dirigir, supervisionar, programar, coordenar, orientar e assumir

responsabilidade técnica no âmbito da biotecnologia;

13- Prestar assistência, assessoria e consultoria na elaboração de orçamentos,

na divulgação e comercialização de produtos biotecnológicos;

14- Avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão; comprometer-se com

o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de

flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, bem como se

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esclarecendo quanto as opções sindicais e corporativas inerentes ao

exercício profissional; empreender ações estratégicas capazes de ampliar ou

aperfeiçoar as formas de atuação profissional.

1.1.7. Objetivos do curso

Geral

Formar, em nível de graduação, recurso humano com competência para a

desenvolvimento de processos e produtos com a utilização de material biológico.

Específicos

- Identificar a importância da biotecnologia para a sociedade e relacioná-la a

fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade, como base para

delinear o contexto e as relações em que a prática profissional do biotecnólogo

estará inserida;

- Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas

aplicações no mercado de trabalho;

- Desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,

para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;

- Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade, visando o

desenvolvimento sustentável;

- Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e

ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

- Primar pela conservação de todos os constituintes dos ecossistemas do

planeta Terra, obedecendo à legislação vigente, o método científico e a ética;

- Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da

compreensão do processo tecnológico, bem como propiciar o prosseguimento de

estudos em cursos de pós-graduação;

- Contemplar as exigências do perfil do tecnólogo em Biotecnologia, levando

em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas

da sociedade.

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1.2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO

1.2.1. Titulação

Tecnólogo em Biotecnologia

1.2.2. Modalidades

O curso não prevê diferentes áreas de aprofundamento, ênfases ou

habilitações.

1.2.3. Número de vagas oferecidas pelo curso

O ingresso ao curso será realizado anualmente e por meio de dois processos

seletivos. Serão oferecidas um total de 46 vagas, assim distribuídas:

ENEM: 23

Processo Seletivo Contínuo (PSC): 23

1.2.4. Turno

O horário de funcionamento do curso é noturno de segunda a sexta e diurno

aos sábados.

1.2.5. Local de Funcionamento

O curso será ministrado, principalmente, nas dependências acadêmicas do

Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e do Centro de Apoio Multidisciplinar (CAM),

situado à Avenida General Rodrigo Otavio Jordão, 3000, Setor Sul, Coroado, CEP

69460-000, Manaus - AM.

1.2.6. Reconhecimento

O curso ainda não apresenta reconhecimento.

1.3. MATRIZ CURRICULAR

Como a profissão ainda não é regulamentada e, portanto, não possui

legislação específica, a presente proposta está baseada em projetos pedagógicos

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de cursos superiores de tecnologia em Biotecnologia (UFPR - campus de Palotina,

UEM - campus de Maringá, UNAERP – Campus de Ribeirão Preto), cursos de

bacharelado em Biotecnologia (UNESP- campus de Assis, Portaria CEE nº

413/2006) e no Parecer CNE/CES n0 1.301/2001 (curso de Ciências Biológicas).

Além disso, o projeto pedagógico foi estruturado com base nas diretrizes contidas no

Parecer CNE/CES 436/2001, no Parecer CNE/CP nº 29/2002 e na Resolução

CNE/CP n0 3/2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.

1.3.1. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular – Núcleo Comum;

NÚCLEO COMUM DA FORMAÇÃO

EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

1. Fundamentos Filosóficos e Sociais

BIOÉTICA 2.2.0 30

2. Biologia Celular, Molecular e Evolução

BIOLOGIA CELULAR 3.2.1 60

BIOLOGIA MOLECULAR 3.2.1 60

BIOINFORMÁTICA 4.2.2 90

BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA 3.2.1 60

GENÉTICA PARA O BIOTECNÓLOGO 4.2.2 90

3. Diversidade Biológica BIODIVERSIDADE 4.2.2 90

MORFOFISIOLOGIA VEGETAL 3.2.1 60

MORFOFISIOLOGIA ANIMAL 3.2.1 60

4. Fundamentos de Ciências Exatas e da Terra

BIOESTATÍSTICA 4.4.0 60

MATEMÁTICA APLICADA Á BIOLOGIA 4.4.0 60

QUÍMICA GERAL E APLICADA 4.2.2 90

QUÍMICA ORGÂNICA 3.2.1 60

5. Comunicação INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 3.2.1 60

SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA 2.2.0 30

6. Procedimentos para Investigação científica e a prática profissional

BIOSSEGURANÇA 2.2.0 30

INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO

CIENTÍFICA 3.2.1 60

METODOLOGIA DA PESQUISA EM

BIOTECNOLOGIA 3.3.0 45

TOTAL 57 1095

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1.3.2. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular - Núcleo Específico;

NÚCLEO ESPECÍFICO

EIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

1. Procedimentos para Investigação científica e a prática profissional

BIOENSAIOS 4.2.2 90

CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS 4.2.2 90

CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO

GENÉTICO 4.2.2 90

CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS 3.2.1 60

DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES

MOLECULARES 3.2.1 60

EMPREENDEDORISMO 4.4.0 60

ENGENHARIA GENÉTICA 4.2.2 90

FARMACOLOGIA 4.2.2 90

IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA 3.2.1 60

INOVAÇÃO E PROPRIEDADE

INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA 2.2.0 30

PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS 3.2.1 60

TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES 4.2.2 90

TECNOLOGIA DE ENZIMAS 4.2.2 90

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.0.10 300

TOTAL 56 1260

1.3.3. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular - Núcleo Complementar Optativo;

Para a integralização dos créditos o acadêmico deverá cursar 90 horas-aula

em disciplinas optativas.

DISCIPLINA CR CH

ETNOBIOLOGIA 2.2.0 30

CITOGENÉTICA 3.2.1 60

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA 3.2.1 60

EVOLUÇÃO MOLECULAR 4.4.0 60

GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO 4.4.0 60

CÁLCULO I 6.6.0 90

GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS 2.1.1 45

TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I 2.2.0 30

TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II 2.2.0 30

LIBRAS 4.4.0 60

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1.3.4. Estrutura Curricular-Periodização (Anexo I)

a. Componentes Curriculares Obrigatórios

PERÍODO SIGLA DISCIPLINA PR CR CH

1º IBB-420 BIODIVERSIDADE - 4.2.2 90

1º IBB-421 BIOSSEGURANÇA - 2.2.0 30

1º IEM-008 MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA - 4.4.0 60

1º IEC-111 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL - 3.2.1 60

1º IEQ-102 QUÍMICA GERAL E APLICADA - 4.2.2 90

TOTAL 17 330

2º IEE-006 BIOESTATÍSTICA - 4.4.0 60

2º IBM-622 BIOLOGIA CELULAR - 3.2.1 60

2º IBB-609 INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO CIENTÍFICA - 3.2.1 60

2º IBB-322 METODOLOGIA DA PESQUISA EM

BIOTECNOLOGIA - 3.3.0 45

2º IBB-324 MORFOFISIOLOGIA VEGETAL IBB-420 3.2.1 60

2º IEQ-616 QUÍMICA ORGÂNICA IEQ-102 3.2.1 60

TOTAL 19 345

3º IBF-025 BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA IEQ-616

IBM-622 3.2.1 60

3º IBB-610 CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS IBB-324 3.2.1 60

3º IBB-616 GENÉTICA PARA BIOTECNÓLOGO IBM-622 4.2.2 90

3º IBF-019 MORFOFISIOLOGIA ANIMAL IBB-420 3.2.1 60

3º IBB-625 SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA - 2.2.0 30

3º IBF-037 BIOÉTICA - 2.2.0 30

TOTAL 17 330

4º IBB-269 BIOLOGIA MOLECULAR IBB-616 3.2.1 60

4º IBF-029 FARMACOLOGIA IBF-019 4.2.2 90

4º IBP-008 IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA IBM-622 3.2.1 60

4º IBF-020 PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS IBF-025 3.2.1 60

4º IBB-611 TECNOLOGIA DE ENZIMAS IBF-025 4.2.2 90

TOTAL 17 360

5º IBF-035 BIOENSAIOS IBF-029 4.2.2 90

5º IBF-027 CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS IBF-020 4.2.2 90

5º IBB-066 ENGENHARIA GENÉTICA IBB-269 4.2.2 90

5º IBP-010 TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES IBB-611 4.2.2 90

TOTAL 16 360

6º IBB-067 BIOINFORMÁTICA IBB-269 4.2.2 90

6º IBB-423 CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO

GENÉTICO IBB-610 4.2.2 90

6º IBB-068 DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES

MOLECULARES IBB-066 3.2.1 60

6º FAE-206 EMPREENDEDORISMO - 4.4.0 60

6º IBB-072 INOVAÇÃO E PROPRIEDADE

INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA - 2.2.0 30

TOTAL 17 330

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17

7º IBB-073 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10.0.10 300

DISCIPLINA(S) OPTATIVA(S) 6 90

TOTAL 16 390

ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES 180

TOTAL 119 2625

b. Componentes Curriculares Optativos

SIGLA DISCIPLINA PR CR CH

IBB-215 ETNOBIOLOGIA - 2.2.0 30

IBB-225 REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA - 3.2.1 60

IBB-227 CITOGENÉTICA - 3.2.1 60

IBB-228 EVOLUÇÃO MOLECULAR - 4.4.0 60

IBB-229 GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO - 4.4.0 60

IEM-011 CÁLCULO I - 6.6.0 90

IBB-615 GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS - 2.1.1 45

IBB-074 TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I - 2.2.0 30

IBB-075 TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II - 2.2.0 30

FEN-024 LIBRAS - 4.4.0 60

Legenda: PR = Pré Requisito; CR= Créditos; CH=Carga Horária

1.3.5. Estágio

Haverá apenas um tipo de estágio profissional supervisionado no Curso

Superior de Tecnologia em Biotecnologia, com o objetivo de iniciar os discentes na

prática profissional do biotecnólogo. Este estágio constará de 300 horas utilizadas

no desenvolvimento e execução de atividades de ordem prática nas seguintes áreas

de concentração: fermentação, biologia celular, e molecular, engenharia genética,

enzimologia, microbiologia, cultura de tecidos e afins, a serem realizadas nas

dependências da UFAM, de outras instituições públicas ou privadas de ensino e/ou

pesquisa ou em indústrias e empresas de natureza biotecnológica conveniadas com

a UFAM.

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18

A coordenação geral do estágio curricular será feita por uma “Comissão de

Estágio e Atividades Complementares" instituída pelo coordenador de curso e pelos

membros do colegiado de Biotecnologia. O estágio será acompanhado por um

professor-orientador pertencente ao quadro de docentes da IES ou de profissional

capacitado da empresa onde o estágio se desenvolverá, cabendo ao mesmo

supervisionar, orientar e avaliar o estagiário, contribuindo para um melhor

desempenho acadêmico e aprofundamento prático em área específica dos

conhecimentos teóricos obtidos ao longo do curso.

Para a realização do estágio curricular, o curso contará com o auxílio do setor

de estágios da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e será estruturado e

oficializado pela referida comissão. O detalhamento do estágio e as suas normas

estão apresentados em anexo (Anexo II).

1.3.6. Atividades Complementares As atividades complementares caracterizam uma estratégia didática para

garantir a interação teórico-prática e, consequentemente, propiciar aos discentes o

enriquecimento curricular e o aprofundamento interdisciplinar. Segundo o Parecer

CNE/CES n0 239/2008, a inclusão dessas atividades nos currículos dos cursos de

graduação é motivada pela necessidade de se estimular a prática de estudos

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e

contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o

mundo do trabalho. Neste contexto, o acadêmico de biotecnologia deverá

integralizar 180 horas em atividades complementares cumprindo ao menos três

atividades diferentes de ensino, pesquisa e/ou extensão e, dessa forma, ampliando

os saberes e a sua formação. As atividades complementares serão regulamentadas

e aprovadas pela Comissão de Estágio e Atividades Complementares (Anexo III).

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19

1.3.7. Ementa, Objetivos e Referências Básicas

BIODIVERSIDADE

SIGLA IBB 420 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR -

EMENTA

Noções de microbiologia, zoologia (invertebrados e vertebrados) e botânica.

Taxonomia, sistemática e evolução dos seres vivos. Biodiversidade Amazônica. O uso

da biodiversidade para fins biotecnológicos.

OBJETIVOS

- Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre conceitos relativos aos seres

vivos, sua biodiversidade e as relações ecológicas e filogenéticas.

- Oferecer meios para o aprendizado de técnicas de taxonomia e ecologia molecular.

Propiciar o conhecimento sobre o uso da biodiversidade para fins tecnológicos

especialmente da biodiversidade Amazônica.

REFÊRENCIAS

BARNET J.A.; PAYNE, R.W. & YARROW, D. 1990. YEASTS: Characteristics and

identifications, 2ª ed, Cambridge University Press, New York, USA, 1002p.

CARLILE, M.J. & WATKINSON, S.C. 1996. The Fungi, 3ª edição, Academic Press

London, 482p.

CLAY, J.W.; SAMPAIO, P.T.B. & CLEMENT, C.R. 2000. Biodiversidade

Amazônica: exemplos e estratégias de utilização, INPA/SEBRAE, Manaus.

MIRANDA, E.E. 2004. O Descobrimento da Biodiversidade: a ecologia de índios,

jesuítas e leigos no século XVI, Editora Loyola, São Paulo.

RUPPERT, E.E; FOX, R.S. & BARNES, R.D. 2005. Zoologia dos invertebrados: uma

abordagem funcional-evolutiva. 4ª edição Roca, São Paulo.

VAL, A.L. 1991. Bases Científicas para estratégias de Preservação e Desenvolvimento

da Amazônia: fatos e perspectivas, INPA, Manaus.

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20

BIOENSAIOS

SIGLA IBF 035 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBF 029

EMENTA

Diferentes testes de ação de produtos bioativos “in vitro” e “in vivo”. Bibliotecas de

alta diversidade de compostos orgânicos. Prospecção “in silico” de produtos

bioativos. Bioprospecção de alta performance. Testes de toxicidade e eficácia de

bioprodutos. Testes em humanos: aspectos práticos e éticos.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos noções de diferentes tipos de bioensaios.

- Proporcionar meios para que os alunos dominem as principais técnicas utilizadas

para determinação da toxicidade e eficácia de produtos bioativos.

- Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre geração de bibliotecas com grau de

diversidade de substâncias orgânicas por química combinatória e por engenharia

genética.

- Proporcionar conhecimento das principais técnicas utilizadas em bioprospecção de

alta eficiência.

REFÊRENCIAS

BARREIRO, E.J. & FAGA, C.M. 2001. Química Medicinal: As Bases Moleculares

da Ação dos Fármacos, Editora Art Médicas, Porto Alegre.

BROACH. J.R. & THONES. J. 1996. High-Thoroghput Sereening for Drug

Discovery, Nature, 384: 1-7.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 1998. Quality Control Methods for

Medicinal Plants Materials, OMS, Geneve, Suiça.

SCOTT. J.K. & BARBAS III. C.F. 2000. Phage Display –a Laboratory Manual,

CSHL PRESS, Cold Harbor, USA.

SHRIPSEMA; DAGNINO, D. & GOSMONN, 1999. Farmacognosia da planta ao

Medicamento, Editora da UFRGS, Porto Alegre.

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21

BIOESTATÍSTICA

SIGLA IEE 006 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

Método científico e método estatístico. População e amostra. Coleta de dados.

Apuração e apresentação de dados. Medidas de tendência central e de dispersão.

Correlação. Regressão. Estimação. Testes de hipótese.

OBJETIVOS

- Transmitir ao aluno os conceitos básicos de estatística, apresentar técnica de coleta,

organização e descrição de informação.

- Resumir e analisar informação coletada através de medidas de posição e

variabilidade.

- Relacionar numericamente duas variáveis, introduzir o conceito de previsão

estatística, estimar parâmetros e testar hipótese.

REFÊRENCIAS

BUSSAB, W.O. & MORETTIN, P.A. 2005. Estatística Básica, 5ª edição, Editora

Saraiva, São Paulo.

HOEL, P.G. 1981. Estatística Elementar, Atlas, São Paulo.

JACQUES, S.M.C. 2003. Bioestatística: princípios e aplicações. Editora Artmed,

Porto Alegre.

VIEIRA, S. 2003. Bioestatística – Tópicos Avançados, Editor Campus, São Paulo.

VIEIRA, S. 1991. Introdução à Bioestatística, 2a ed, Editora Campus, Rio de Janeiro.

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22

BIOÉTICA

SIGLA IBF 037 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -

EMENTA

Princípios éticos no fazer profissional da Biotecnologia. Implicações deontológicas

na construção de uma profissão em um contexto legal, ético e social.

OBJETIVOS

- Conhecer aspectos éticos, sociais e legais do exercício da Biotecnologia.

- Formar profissionais com uma visão social abrangente que lhes possibilite

desempenhar adequadamente o seu papel profissional na sociedade.

REFÊRENCIAS

BARCHIFONTAINE, P. & PESSINI, L. 1997. Problemas Atuais de Bioética. 4ª

edição, Loyola, São Paulo.

FORTES, P.A.C. 1998. Ética e Saúde – questões éticas, deontológicas e legais,

tomadas de decisão, autonomia e direitos, estudos de casos. EPU, São Paulo.

OLIVEIRA, M.A. 2000. (Org.). Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea.

Vozes, Petrópolis.

VAZQUES, A.S. 1990. Ética. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.

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23

BIOINFORMÁTICA

SIGLA IBB 067 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 269

EMENTA

Introdução à bioinformática. Revisão de conceitos elementares de biologia molecular.

Estratégias de seqüenciamento. Avaliação da qualidade das sequências biológicas.

Métodos de alinhamento pareados de sequências. Alinhamento múltiplo de

sequências. Predição de genes. Análise de genomas, proteínas e proteômica.

Programas computacionais em genética de populações e filogenia.

OBJETIVOS

- Relacionar a obtenção de sequências biológicas com a sua utilização em métodos

evolutivos e biotecnológicos.

- Compreender os conceitos de homologia, similaridade.

- Aprender alinhamento de sequências e os algoritmos utilizados nesse método, bem

como a utilização dos resultados para elaboração de modelos evolucionários e

filogenia.

- Utilizar ferramentas de buscas em bancos de dados biológicos.

REFÊRENCIAS

BAXEVANIS, A.D. & OUELETTE, B.F.F. 2001. Bioinformatics: a practical guide to

the analysis of genes and proteins, 2a edição, Wiley InterScience.

KOONIN, E.V. & GALPERIN, M.Y. 2002. Sequence - Evolution – Function:

computational approaches in comparative genomics, Kluwer Academic Publishers.

MOUNT, D.W. 2001. Bioinformatics: Sequence and genome analysis, CSHL Press.

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24

BIOLOGIA CELULAR

SIGLA IBM 622 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -

EMENTA

Histórico da Biologia Celular. Origem da vida: de moléculas a organismos

multicelulares. Organização de componentes (estruturas e função). Núcleo e

transmissão de informação genética. Destino de proteínas. Sinalização Celular.

Matriz extracelular. Células germinativas e fertilização. Microscopia e métodos de

estudo em Biologia Celular.

OBJETIVOS

- Estudar a estrutura, a função e a localização dos componentes celulares.

- Analisar a inter-relação entre os diversos sistemas e componentes celulares.

- Treinar os alunos na pratica citológica, envolvendo-os em atividades práticas

relacionadas ao campo das ciências.

REFÊRENCIAS

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WALTER,

P. 2004. Biologia Molecular da Célula, 5ª edição, Artmedição

CROSS, P.C. & MERCER, K.L. 1993. Cell and Tissue Ultrastructure – A Functional

Perspective, 1ª edição, Freeman.

JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. 2008. Histologia Básica – Texto/ Atlas 11ª

edição Guanabara Koogan.

KIERSZENBAUM, A.L. 2008. Histologia e Biologia Celular, 2ª edição, Elsevier.

LODSH, H.; BERK, A.; ZIPURSKY, S.L.; MATSUDAIRA, P.; BALTIMORE, D. &

DARNELL, J. 2004. Biologia Celular, 5ª edição, Artmedição

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25

BIOLOGIA MOLECULAR

SIGLA IBB 269 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 616

EMENTA

Histórico da Biologia Molecular. Estrutura dos ácidos nucléicos e dos genomas. O

dogma central: replicação, transcrição e tradução. Noções de Engenharia Genética.

Regulação da expressão gênica em procariontes e eucariontes.

OBJETIVOS

- Compreender a estrutura dos ácidos nucléicos, o conceito de gene em nível

molecular, os mecanismos de expressão dos genes e sua regulação.

- Oferecer condições para a compreensão dos mecanismos de expressão e interação

gênica no controle do ciclo celular, na diferenciação celular, na embriogênese e no

processo de oncogênese.

- Propiciar o domínio dos procedimentos básicos de extração, amplificação e análise

de ácidos nucleicos

REFÊRENCIAS

AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-

SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.

De ROBERTS, E.M.F. & HIB, J. 2001. Bases da Biologia Celular e Molecular,

Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.

NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,

4ª edição, São Paulo.

STRACHAN, T. & READ, A.P. 2002. Genética Molecular Humana, Editora Artes

Médicas, Porto Alegre.

WATSON, J.D.; BAKER, T.A.; BELL, S.P.; GANN, A.; Levine, M. & LOSICK, R.

2006. Biologia Molecular do Gene. 5ª edição, Ed Artmedição, Porto Alegre.

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26

BIOQUÍMICA PARA BIOTECNOLOGIA

SIGLA IBF 025 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IEQ 616

IBM 622

EMENTA

Química dos carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucléicos. Vitaminas e

coenzimas. Enzimas. Bioenergética. Oxido-reduções biológicas. Fotossíntese.

Biossíntese de carboidratos, proteínas e lipídeos. Produção e transformação de

biomoléculas por microorganismo. Noções de purificação e caracterização de

biomoléculas.

OBJETIVOS

- Introduzir conhecimentos básicos sobre a linguagem bioquímica e desta forma

contribuir para uma compreensão dos contextos físicos, químicos e biológicos das

células, enfatizando o relacionamento entre estrutura e função das biomoléculas que

as constituem, tornando possível estudar todo metabolismo celular- síntese

(anabolismo), degradação (catabolismo) e regulação metabólica.

- Entender a estrutura das biomoléculas e compreender os processos metabólicos nas

células e suas formas de regulação.

- Conhecer os mecanismos de integração do metabolismo celular.

REFÊRENCIAS

NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,

4ª Edição São Paulo.

MARZZOCO, P. & BAPTISTA, A. 2004. Bioquímica Básica, 3ª edição, Guanabara-

Koogan, São Paulo, 360p.

STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L. & BERG, J.M. 2004. Bioquímica, 5ª edição,

Guanabara-Koogan, São Paulo, 1059p.

VOET, D.; VOET, J.G. & PRATT, C.W. 2006. Fundamentos de Bioquímica, 3ª

edição, Artes Médicas, Porto Alegre, 1596p.

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27

BIOSSEGURANÇA

SIGLA IBB 421 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -

EMENTA

Os riscos em laboratórios e indústrias da área biotecnológica. Procedimentos

adequados para manipulação de substâncias químicas, radioativas, microorganismos

patogênicos e seres transgênicos. Procedimentos éticos necessários para o trabalho na

área biotecnológica.

OBJETIVOS

- Proporcionar aos alunos noções essenciais de segurança em biotecnologia.

- Oferecer meios para que os estudantes dominem os princípios procedimentos de

segurança em atividades que envolvam substancias químicas perigosas, radioativas,

microorganismos patogênicos e seres transgênicos.

- Propiciar aprendizagem sobre procedimentos éticos em atividades biotecnológicas.

REFÊRENCIAS

COSTA, S.F.I.; OSELVA, G. & GARRAFA, V. 1998. Iniciação à Bioética, Conselho

Federal de Medicina, Brasília.

COSTA , M.A.F. 1996. Biossegurança: Segurança química básica para ambientes

hospitalares e biotecnológicos, Editora Santos, São Paulo.

MASTROENI, M.F. 2006. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de

Saúde, 2ª ed, Atheneu, São Paulo.

TEIXEIRA, P. & VALLE, S. 2000. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar,

Editora Fiocruz, Rio de Janeiro.

VALLE, S. 1998. Regulamento da Biossegurança em Biotecnologia, Editora

Auriverde, Rio de Janeiro.

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28

CÁLCULO I

SIGLA IEM 011 CRÉDITOS 6.6.0 CH 90 PR -

EMENTA

Números Reais. Funções. Limite e Continuidade. Derivadas. Integração.

OBJETIVOS

- Calcular o limite de funções elementares e contínuas.

- Estudar os pontos de descontinuidades de uma função real.

- Compreender os conceitos gerais do cálculo diferencial e integral com uma variável

e aplicá-los em problemas práticos e teóricos.

REFÊRENCIAS

ANTON, H. 2000. Cálculo: um novo horizonte, 6ª edição, vol. 1, Bookman, Porto

Alegre.

FLEMMING, D.M. & GONÇALVES, M.B. 1992. Cálculo A, 5ª edição, Makron

Books Ltda, São Paulo.

FINNEY, R.L.; WEIR, M.D. & GIORDANO, F.R. 2003. Cálculo de George B.

Thomas, 10ª edição, Adilson Wesley, São Paulo.

STEWART, J. 2002. Cálculo, 4ª edição, Thomson Pioneira, São Paulo.

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29

CARACTERIZAÇÃO DE BIOMOLÉCULAS

SIGLA IBF 027 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 020

EMENTA

Diferentes métodos espectroscópicos e suas utilizações: espectroscopia UV-VIS, IR,

RMN, GC-MS, dicroísmo e fluorescência e absorção atômica. Espectrometria de

massa e ressonância magnética nuclear. Difração de raios X. Quantificação e

determinação de estrutura de biomoléculas.

OBJETIVOS

- Promover conhecimento das diferentes técnicas espectroscópicas e suas aplicações

dirigidas às biomoléculas.

- Dominar a interpretação de espectros no UV-VIS, IR, RMN, GC-MS, dicroísmo e

fluorescência.

- Determinar através da análise combinatória de dados espectroscópicos e

espectrométricos as estruturas das biomoléculas.

- Adquirir competência para análise quantitativa e qualitativa dos dados

espectroscópicos.

REFÊRENCIAS

NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger: Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,

4ª edição, São Paulo.

PHILLIP, C.; RODRIGUEZ, J. & JASPARS, M. 1998. Organic Structure Analysis,

Oxford.

SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J. & NIEMAN, T.A. 1998. Principles on Instrumental

Analysis, 5ª edição, Sauders College Publish.

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30

CITOGENÉTICA

SIGLA IBB 227 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -

EMENTA

Cromossomo Mitótico em plantas e animais. Cariótipo. Bandeamento Cromossômico.

Alterações Cromossômicas: causas e conseqüências. Mapas Cromossômicos. Estrutura

do núcleo interfásico.

OBJETIVOS

- Fornecer aos alunos subsídios para o entendimento da organização do material

genético sob o ponto de vista da estrutura e funcionamento da cromatina e dos

cromossomos, bem como a aplicabilidade dos estudos citogenéticos comparativos para

estudos populacionais, de taxonomia, evolução cariotípica, diferenciação sexual e

também para o diagnóstico de doenças humanas provenientes de alterações

cromossômicas numéricas e estruturais.

- Conhecer os princípios básicos da citogenética clássica e molecular.

- Reconhecer a importância das variações cromossômicas para o processo evolutivo

como um todo, seja na determinação de doenças quanto na especificação dos grupos.

- Treinar os alunos para apresentação oral, incentivando-os a aprender a trabalhar em

grupo.

- Capacitar os alunos, através das aulas práticas de laboratório, a seguir roteiros,

realizar experimentos e se familiarizar com as técnicas clássicas de análise

cromossômica.

- Estimular os alunos a utilizar diversas ferramentas de buscas bibliográficas, bem

leitura e relação de artigos científicos, incentivando atividades de pesquisa e

publicação dos dados obtidos.

REFÊRENCIAS

ADKISON, L.R. & BROWN, M.D. 2008. Genética: série elsevier de formação básica

integrada. Editora Elsevier, Rio de Janeiro.

ALBERTS, B.; JOHSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. & WALTER, P.

2009. Biologia Molecular da Célula. 5ª edição, Artmed, Porto Alegre.

GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C. & CARROLL, S.B. 2008.

Introdução à Genética. 9ª edição, Editora Guanabara Koogan S.A, Rio de Janeiro.

KASAHARA, S. 2009. Introdução à Pesquisa em Citogenética de Vertebrados. Editora

SBG, Ribeirão Preto.

KLUG, W.S.; CUMMINGS, M.R.; SPENCER, C.A. & PALLADINO, M.A. 2010

Conceito de Genética. Artmed, Porto Alegre.

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31

CONSERVAÇÃO E USO DE RECURSO GENÉTICO

SIGLA IBB 423 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 610

EMENTA

Fundamentos da ecologia geral. Conhecimento e acesso aos recursos genéticos.

Estrutura e funcionamento de coleções de cultura de microorganismos, biotérios,

herbários, viveiros, bancos de germoplasma “in situ” e “ex situ” e reservas florestais.

Isolamento, purificação e conservação de diferentes tipos de microorganismos.

Legislação relativa à conservação e uso de recursos genéticos.

OBJETIVOS

- Proporcionar conhecimentos gerais sobre levantamento, conservação e acesso aos

recursos genéticos.

- Oferecer meios para que os alunos dominem os principais procedimentos para

acesso e conservação de recursos genéticos.

- Transmitir aos alunos noções sobre a legislação relativa à conservação de recursos

genéticos.

REFÊRENCIAS

JARAMILLO, S. & BAENA, M. 2000. Material de apoio a La capacitation em

conservations em “ex situ” de recursos fitogenéticos, IPGRI, Roma, Itália.

MAY, P.H.; LUSTOSA, M. C. & VINHA, V. 2003. Economia do Meio Ambiente.

Editora Campus, Rio de Janeiro.

PAINTING, K.A.; PERRY, M.C.; DENNING, R.A. & AYAD, W.G. 1993. Guia De

la Documentación de Recursos Fitogenéticos, IPGRI, Roma, Itália.

PRIMACK, R.B. & ROGRIGUES, E. 2005. Biologia da Conservação. Editora Planta,

Rio de Janeiro.

SAMBROOK, J.; FRITSCH, E. F. & MANIESTIS, T. 1986. Molecular Cloning – A

Laboratory Manual, 2ª ed, Cold, Spring Harbor, USA.

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32

CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS

SIGLA IBB 610 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 324

EMENTA

Introdução a cultura de tecidos vegetais. Meios de cultura. Técnicas de assepsia.

Principais técnicas de cultura de tecido vegetal; banco de germoplasma “in vitro”.

Variação somaclonal. Uso biotecnológico dos procedimentos de cultivo de células e

tecidos vegetais.

OBJETIVOS

- Definir os principais termos empregados em cultura de tecidos.

- Selecionar o melhor tipo de explante.

- Descrever os principais métodos de assepsia de explante.

- Descrever os meios de cultura empregada.

- Caracterizar os processos de diferenciação, e rediferenciação.

- Preparar soluções estoques dos meios mais empregados.

- Descrever as principais técnicas empregadas na cultura de tecido vegetal.

- Descrever e utilizar as principais substâncias reguladoras de crescimento.

- Definir os variantes somaclonais.

REFÊRENCIAS

BAJAJ, Y.P.S. 1986. Biotechnology in agriculture and forestry, Springer, New York,

USA.

BONGA, J.M. & DURZAN, D. 1987 eds. Cell and tissue cultures en forestry. vol. 1,

2 e 3 Martinus Nijhoff Publishes.

CROCOMO, O.J.; SHARP, W.R. & MELO, M. 1991. Biotecnologia para Produção

vegetal, CEBET/FEALQ, Piracicaba.

SAVANGIKAR, V.A. & SAVANGIKAR, C. 2002. New perspectives in commercial

micropropagation technology. India: R & D and Consultancy in Commercial Plant

Tissue Culture.

TORRES A.C.; CALDAS, L.S. & BUSO J.A. 1998. Cultura de tecidos e

transformação genética de plantas, vol. 1 e 2, Embrapa, CBAB.

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33

DESENVOLVIMENTO DE MARCADORES MOLECULARES

SIGLA IBB 068 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 066

EMENTA

Conceito de marcadores genéticos moleculares. Hibridização de ácidos nucléicos.

Amplificação de DNA por PCR. Desenvolvimento e uso de marcadores tipo: RFLP,

RADP, AFLP, microssatélites e SNPs.

OBJETIVOS

- Adquirir compreensão teórica e prática sobre o desenvolvimento dos marcadores

genéticos moleculares.

- Capacitação nos procedimentos de mapeamento genético por meio de uso dos

marcadores genéticos moleculares.

- Adquirir competência para fazer uso dos marcadores genéticos moleculares para fins

de conservação de recursos genéticos, melhoramento genético e diagnóstico molecular.

REFÊRENCIAS

AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-

SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.

FERREIRA, M.E. & GRATTAPAGLIA, D. 1995. Introdução ao Uso de Marcadores

Moleculares, EMBRAPA-CENARGEN, Brasília.

HARIS, E. 1998. A low-cost Approach to PCR. Osford University Press. New York –

USA.

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34

EMPREENDEDORISMO

SIGLA FAE 206 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

O fenômeno do empreendedorismo. A importância sócio-econômica do

empreendedorismo. Característica do empreendedor de sucesso. Perfil do

empreendedor. Fatores que influenciam o empreendedorismo. Ciclo de vida das

organizações. Empresas de pequeno, médio e grande porte. Plano de negócios.

OBJETIVOS

- Identificar o perfil e as características de um empreendedor, seu comportamento e

fatores que o motivam para a criação de um negócio próprio.

- Identificar, através de técnicas, oportunidades no mercado, discutindo os meios de

identificar nichos pouco explorados ou ainda inexistentes.

- Identificar aspectos e as diversas fases na elaboração e consolidação de um plano de

negócios.

- Analisar as forças mais importantes na criação de uma empresa.

- Identificar conceitos básicos de legislação empresarial para pequenos empresários.

REFÊRENCIAS

CHIVENATO, I. (1995). Vamos abrir um negócio? Makron Books, São Paulo.

DEGEN, R.J. 1989. O empreendedor:– fundamentos da iniciativa empresarial,

McGraw-Hill, São Paulo.

DOLABELA, F. 2006. O Segredo de Luísa, Cultura, São Paulo.

DRUCKER, P.F. (2005). Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship):

práticas e princípios. Pioneira, São Paulo.

PEREIRA, H.J. & SANTOS, S.A. (org) (1995). Criando seu próprio negócio: como

desenvolver o potencial empreendedor. SEBRAE, Brasília.

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35

ENGENHARIA GENÉTICA

SIGLA IBB 066 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 269

EMENTA

Aspectos do “dogma central” da biologia molecular importantes para manipulação

gênica. Síntese química de genes e PCR. Principais métodos de clonagem molecular

de genes. Confecção de bancos genômicos e de DNA. Expressão de genes heterólogos

em seres transgênicos. Noções de terapia genética e engenharia metabólica.

OBJETIVOS

- Oferecer ao estudante possibilidade de adquirir conhecimento teórico e prático em

Tecnologia do DNA Recombinante.

- Proporcionar meios para que os alunos dominem as principais técnicas usadas em

engenharia genética: isolamento, caracterização e expressão de um gene heterólogo em

uma célula.

- Transmitir aos alunos conhecimentos de biossegurança na construção e manipulação

de seres transgênicos.

- Proporcionar aos estudantes noções gerais de terapia genética e engenharia

metabólica.

REFÊRENCIAS

ASTOLFI – FILHO, S.; AZEVEDO, M.O.; XAVIER, J.O. & FERREIRA, J. O. 2000.

Noções Básicas de Tecnologia de DNA Recombinante

AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q. & DE-

SOUZA, M.T. 2003. Técnicas Básicas de Biologia Molecular. Editora UnB. Brasília.

NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger: Princípios de Bioquímica. Ed Sarvier,

4ª edição São Paulo.

SAMBROOK, J.; FRITSCH, E.F. & MANIATIS, T. 1998. Molecular Cloning – A

Laboratory Manual, 2ª edição, Cold Spring Harbour Laboratory Press, Cold Spring

Harbour, USA.

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36

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

SIGLA IBB 073 CRÉDITOS 10.0.10 CH 300 PR

EMENTA

Estágio supervisionado em instituições públicas ou privadas de ensino, pesquisa e

prestação de serviços relacionadas às áreas de Biotecnologia. Desenvolvimento de um

plano de trabalho individual sob supervisão de um docente/orientador. Apresentação

de relatório das atividades desenvolvidas no prazo estabelecido.

OBJETIVOS

- Oportunizar o treinamento ao discente nas atividades pertinentes ao profissional

biotecnólogo.

- Propiciar ao aluno o aprofundamento de seus conhecimentos teóricos e práticos em

uma área específica da biotecnologia.

REFÊRENCIAS

Bibliografia específica da área a ser trabalhada.

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37

ETNOBIOLOGIA

SIGLA IBB 215 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -

EMENTA

A Etnobiologia como ciência. Seus fundamentos interdisciplinares, seus métodos e

suas aplicações. Conhecimento das ferramentas metodológicas etnocientíficas que

permitem a elucidação das relações do homem com a natureza, associando em pequena

escala reflexão ecológica e abordagem cultural.

OBJETIVOS

- Compreender adequadamente as peculiaridades dos conhecimento tradicionais

indígenas, pelo estudo do papel da natureza na elaboração dos sistemas de crenças e

nas estratégicas de adaptação aos ambientes com que as sociedades tradicionais

interagem.

- Analisar epistemologicamente as relações entre o conhecimento tradicional e a

ciência ocidental.

REFÊRENCIAS

ALBUQUERQUE, U.P. 2005. Etnobiologia e Biodiversidade. Recife, Sociedade

Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia.

DIEGUES, A.C. 2000. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos

trópicos. São Paulo, Editora Hucitec.

GARAY, L.E.G. & BECKER, B.K. (orgs). 2006. Dimensões humanas da

biodversidade: o desafio de novas relações sociedade-natureza no século XXI. Editora

Vozes, Petrópolis.

LABATE, B.C. & GOULART, S.L. (orgs). 2005. O Uso Ritual das Plantas de Poder.

Mercado de Letras, Campinas.

RICKLEFS, R.E. 2000. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara –

Koogan.

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38

EVOLUÇÃO MOLECULAR

SIGLA IBB 228 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

Organização de banco de dados de seqüenciamento. Análises filogenéticas. Evolução

em ácidos nucléicos. Evolução em proteínas. Relógio molecular. Evolução de genomas

e genes.

OBJETIVOS

- Dar ao aluno conhecimento sobre a Evolução Molecular, assim como treinas os

alunos para apresentações orais, incentivá-los para pesquisa e trabalho e grupo.

REFÊRENCIAS

DALTON, S.A. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Editora Holos.

MATIOLI, S.R. 2001. Biologia Molecular e Evolução. Editora Holos.

NEI & KUMAR. 2000. Molecular Evolution and Phylogenetics. Oxiford Univertsity

Press.

LI, W. 1997. Molecular Evolution. Sinauer.

PAGER, R.D.M. & HOLMES, E.C. 1998. Molecular Evolution: a phylogenetic

approach. Blackwell Science Ltd.

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39

FARMACOLOGIA

SIGLA IBF 029 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 019

EMENTA

A disciplina de Farmacologia abrange os seguintes tópicos: farmacologia básica,

farmacologia do sistema nervoso autônomo, farmacologia do sistema cardiovascular,

farmacologia da resposta inflamatória e farmacologia da sensação dolorosa.

OBJETIVOS

- Capacitar o estudante de biotecnologia a compreender, interpretar e aplicar

cientificamente as ações de substâncias químicas naturais ou sintéticas sobre as

funções orgânicas dos seres vivos; análise critica da aplicação clinica do

medicamento.

- Iniciação na pesquisa básica e experimental sobre fármacos;

- Criar condições para o reconhecimento das possibilidades terapêuticas e os riscos da

aplicação dos mesmos.

REFÊRENCIAS

BRUNTON, L.L.; LAZO, J.S. & PARKER, K.L. (ed). GOODMAN & GILMAN

2006. The Pharmacological Basic of Therapeutics. 11ª edição, Ed McGraaw-Hill,

New York.

KATZUNG, B. 2008. Farmacologia Básica e Clínica, 10ª edição, Guanabara Koogan.

RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.N. & MOORE, P.K. 2008. Farmacologia, 6ª

edição.

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40

GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO

SIGLA IBB 229 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

Essa disciplina visa dar ao aluno conhecimento sobre a área de atuação da Genética da

Conservação, sua atuação para dar suporte cientifico ao manejo e conservação de

espécies ameaçadas de extinção, estimadores de modelos da genética de populações

utilizados. Caracterização das populações alvo a serem estudadas, especialmente as de

tamanho pequeno, biodiversidade e os problemas de redução nas pequenas populações

e suas conseqüências. Genética e manejo de populações naturais. Definição de

unidades de manejo e unidade de conservação.

OBJETIVOS

Mostrar ao aluno a atuação da Genética de Conservação e técnicas genéticas para

reduzir os riscos de extinção em espécies ameaçadas além de treinar os alunos pra

apresentação oral, leitura de artigos científicos sobre tópico. E incentivando-os a

aprender a trabalhar em grupo.

REFÊRENCIAS

Frankham et al. 2002. Introduction to Conservation Genetics.

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41

GENÉTICA PARA O BIOTECNÓLOGO

SIGLA IBB 616 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBM 622

EMENTA

A meiose e a formação dos gametas. Herança Mendelina. Herança Quantitativa.

Mapeamento Genético. Citogenética e alterações cromossômicas. Genéticas de

populações. Noções de evolução e melhoramento genético.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos conhecimentos teórico – práticos sobre diferentes tipos de

herança genética.

- Proporcionar conhecimentos sobre mapeamento genético.

- Proporcionar meios para adquirir conhecimentos sobre genética de populações,

evoluções e melhoramento genético.

REFÊRENCIAS

COOPER, G.M., 2001. A Célula: Uma abordagem Molecular, 2ª edição, Editora

Artmed, Porto Alegre.

GARDNER, E.J.F. & SNUSTAND, D.P. 1986. Genética, 7ª edição, Editora

Interamericana.

GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; GERBART, W.M.;

SUZUKI, D.T. & MILLER, J.H. 2006. Introdução à genética. Editora Guanabara

koogan. 8ª edição, Rio de Janeiro.

PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H. & HELLER. H.C. 2002. Vida: A

Ciência da Biologia, 6ª edição, Editora Artmed, Porto Alegre.

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42

GESTÃO EM BIOINDÚSTRIAS

SIGLA IBB 615 CRÉDITOS 2.1.1 CH 45 PR -

EMENTA

Os diferentes tipos de bioindústrias. As bioindústrias no contexto de suas plataformas

tecnológicas. Unidades funcionais que integram as bioindústrias. Controle analítico,

operacional e gerencial de bioindústrias. Inovação e transferência de tecnologia em

uma bioindústria.

OBJETIVOS

- Oferecer aos estudantes conhecimentos sobre os principais tipos de bioindústrias e

suas inserções nas respectivas plataformas tecnológicas.

- Proporcionar meios para que os alunos conheçam as unidades funcionais das

diferentes bioindústrias.

- Propiciar aprendizagem sobre as maneiras de operação e gerenciamento das

bioindústrias.

REFÊRENCIAS

ANTUNES, A.M.S. & MERCADO, A. 2000. Aprendizagem tecnológica no Brasil,

Editora Monteiro, Rio de Janeiro.

Livro, U.A.; AQUARONE, E. & BORZANI, N. 2000. Biotecnologia, vol. 1-4 Editora

Edgar Blucher Ltda, Rio de Janeiro.

BATALHA, M.O. 1997. Gestão Agroindustrial, Editora Atlas, Rio de Janeiro.

ETZKOWITZ, H. 2009. Hélice Tríplice: Universidade – Indústria – Governo,

Inovação em Movimento.

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43

IMUNOLOGIA GERAL E APLICADA

SIGLA IBP 008 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -

EMENTA

Introdução ao estudo da imunologia. Sistema imune inato e adaptativo. Orgãos

linfóides primários e secundários. Células de defesa dos organismos. Antígenos.

Apresentação de antígenos ao sistema imunológico. Complexo principal de

histocompatibilidade. Imunoglobulinas. Sistema complemento. Regulação de

resposta imunológica humoral e celular. Noções básicas de imunoprofilaxia.

Imunologia das infecções por microorganismos. Hipersensibilidades. Imunologia dos

transplantes. Uso terapêutico de anticorpos monoclonais.

OBJETIVOS

- Fornecer as bases fundamentais necessárias para a compreensão dos mecanismos de

natureza imune relacionados com a manutenção da homeostase no organismo

humano;

- Estudar conhecimentos básicos de imunologia para diagnosticar e tratar as doenças

clínicas e desenvolver projetos científicos.

REFÊRENCIAS

ANTUNES, L.J. & MATTOS, K.T.F. 1992. Imunologia Médica, Atheneu, São Paulo.

JANEWAY, C. & TRAVERS, P. 1997. Imunobiologia: o sistema imunológico na

saúde e na doença, Artes Médicas, Porto Alegre.

PEAKMAN, M. & VERGANI, D. 1999. Imunologia Básica e Clínica, Guanabara

Koogan, Rio de Janeiro.

ROITT, I.M. 1999. Imunologia, Atheneu, Rio de Janeiro.

SCROFERNEKER, M.L. & POHLMANN, P.R. 1998. Imunologia Básica Aplicada,

Sagra Luzzatto, Porto Alegre.

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44

INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

SIGLA IEC 111 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -

EMENTA

O computador e o mundo atual, o computador e seu funcionamento, ambientes

operacionais, Internet, edição de texto, planilhas eletrônicas, editores de apresentação,

noções de bancos de dados, projeto de aplicação.

OBJETIVOS

- Tornar o aluno autônomo na área de informática.

- Resolver problemas usando a informática como ferramenta.

- Incentivar o trabalho cooperativo na utilização da tecnologia.

- Identificar as principais terminologias usadas na área de Computação;

- Reconhecer a estrutura de funcionamento do computador;

- Identificar os principais componentes de uma rede de computadores;

- Utilizar um microcomputador em nível de usuário (editores de texto, planilhas,

apresentações de slides e Internet).

REFÊRENCIAS

ALMEIDA, M.G. 1999. Fundamentos de Informática, Brasport, Rio de Janeiro.

NORTON, P. 1996. Introdução à Informática, Makron Books, Rio de Janeiro.

VELLOSO, F.C. 1999. Informática Conceitos Básicos, Editora Campus, Rio de

Janeiro.

VIANA, M.M. 1996. Fundamentos de Informática para Universitários, Brasport.

WHITE, R. 1995. Como Funciona o Computador, Quark, São Paulo.

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45

INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL EM BIOTECNOLOGIA

SIGLA IBB 072 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -

EMENTA

As principais rotas biotecnológicas. Prospecção biotecnológica e gestão do conhecimento.

Inovação e propriedade intelectual. A propriedade industrial: patentes, marcas e desenho

industrial. Patentes em Biotecnologia, comparação da legislação de diferentes países;

Proteção por direito de melhorista, legislação de proteção de cultivares; Exemplos de proteção

intelectual concedidos na área biológica de conflitos existentes.

OBJETIVOS

- Conhecer a retrospectiva histórica, a aplicação e a utilização das patentes e legislação

relativa através de estudos de casos de proteção por direito de melhoristas, e proteção

intelectual concedidos na área biológica de conflitos existentes.

- Estudar a história do conceito de propriedade.

- Inovação em biotecnologia.

- Entender as normas de propriedade Industrial: patentes, marcas e desenhos industriais.

- Escrever processos de patentes em Biotecnologia.

- Conhecer a legislação vigente, principalmente no concernente à proteção de cultivares.

- Realizar estudos de caso de proteção de direito intelectual concedido na área biológica.

- Realizar estudos de caso em Inovação.

REFÊRENCIAS

ANTUNES, A.M.S. & MERCADO, A. 2000. Aprendizagem Tecnológica no Brasil. Editora

Monteiro. Rio de Janeiro.

DIBLASI, G.; GARCIA, M.S. & MENDES, P.P. 1997. A Propriedade Industrial, Companhia

Editora Forense, Rio de Janeiro.

ETZKOWITZ, H. 2009. Hélice Tríplice. Universidade, Indústria, Governo- Inovação em

Movimento. Editora Edipucs. Porto Alegre, RS.

VARELLA, M.D. 1996. Propriedade Intelectual de Setores Emergentes: biotecnologia,

fármacos e informática, Editora Atlas, São Paulo.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE PATENTES: Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE PATENTES: Decreto nº 3.366 de 5 de novembro de 1997.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE ACESSO AO MATERIAL GENÉTICO. Medida

Provisória de 2001.

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46

INSTRUMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

SIGLA IBB 609 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR -

EMENTA

Estrutura e funcionamento dos principais equipamentos utilizados em biotecnologia,

tais como refratômetros, centrífugas, contadores de radiação, fermentadores, filtros e

ultra-filtros, cromatógrafos e equipamentos de eletroforese e eletrofocalização.

OBJETIVOS

- Proporcionar aos alunos conhecimentos sobre equipamentos utilizados em

biotecnologia com ênfase em seus diagramas de bloco.

- Oferecer meios para que os estudantes dominem o funcionamento dos principais

equipamentos utilizados em biotecnologia.

- Propiciar aprendizagem sobre manutenção/reparo dos principais equipamentos.

REFÊRENCIAS

Manuais de Operação dos Diferentes Equipamentos.

Apostilas específicas sobre os tópicos acima.

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47

MATEMÁTICA APLICADA À BIOLOGIA

SIGLA IEM 008 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

Funções. Exponencial e logarítmicas. Limite e continuidade. Derivadas. Regras de

derivação. Teorema do valor médio. Integração. Técnicas de integração. Teorema

fundamental do cálculo. Aplicações à Ciências Biológicas e Médicas.

OBJETIVOS

- Dominar as técnicas do cálculo diferencial e integral para utilizá-las nas disciplinas e

atividades profissionais subseqüentes;

- Compreender os conceitos do cálculo diferencial e integral que permitam uma

formação científica geral e avançar em estudos posteriores;

- Aplicar o cálculo diferencial e avançar nas atividades cotidianas, na atividade

tecnológica e na interpretação da ciência.

REFÊRENCIAS

DANTE, L. 2005. Matemática. Editora Ática, Rio de Janeiro.

GUIDORIZZI, H.L. 1985. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro.

HOFFMANN, L.D.E. & BRADLEY, G.L. 1999. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 6ª edição, Rio de Janeiro.

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48

METODOLOGIA DA PESQUISA EM BIOTECNOLOGIA

SIGLA IBB 322 CRÉDITOS 3.3.0 CH 45 PR -

EMENTA

Definição de ciência e de tecnologia. A natureza e a lógica de ciência. Metodologia da

investigação científica. Acesso a informações científicas e biotecnológicas. Modelos

de projetos de pesquisa e de pesquisa e desenvolvimento. Financiamento para

pesquisa e suas fontes.

OBJETIVOS

- Possibilitar ao acadêmico compreender a importância da metodologia científica nos

processos inerentes à construção do conhecimento científico em Biotecnologia.

- Criar condições para que o acadêmico desenvolva as competências e habilidades de

leitura, análise, interpretação e redação científica autônomas.

- Aplicar o instrumental teórico-metodológico da metodologia científica para a

realização de trabalhos técnicos/científicos, construção de projetos de pesquisa, no

desenvolvimento de levantamento de dados empíricos e construção de relatórios.

- Oportunizar aos acadêmicos dominar as ferramentas metodológicas e as

normatizações necessárias à prática investigativa.

REFÊRENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2003. NBR 6022:

Informação e documentação – Artigo em Publicação Periódica Científica Impressa –

Apresentação. Rio de Janeiro.

BAKER, J.J.W. & ALLEN, G.E. 1975. Estudo da Biologia. 2ª edição, Edgard

Blücher, São Paulo.

FURASTE, P.A. 2010. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação das

normas da ABNT. 16ª edição, Porto Alegre.

GIL, A.C. 2002. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª edição, Atlas, São Paulo.

SEVERINO, A.J. 1996. Metodologia do Trabalho Científico. 20ª edição, Cortez, São

Paulo.

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49

MORFOFISIOLOGIA ANIMAL

SIGLA IBF 019 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 420

EMENTA

Princípios morfofuncionais dos sistemas orgânicos animais: sistema nervoso,

metabolismo, circulação, respiração, excreção e controle endócrino.

OBJETIVOS

- Proporcionar aos discentes conhecimento básico de anatomia, histologia e fisiologia

dos animais.

- Propiciar o conhecimento de aspectos morfológicos e funcionais do sistema nervoso,

vias sensoriais, sistema circulatório e respiratório, fisiologia digestória, função renal,

osmorregulação, ação reguladora neuro-endócrina e endócrina.

- Possibilitar conhecimento necessário para que os discentes possam desenvolver, no

futuro, estratégias de desenvolvimento de novos bioprodutos, que atuem em nível dos

sistemas acima citados.

REFÊRENCIAS

JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. 2008. Histologia Básica, Guanabara Koogan,

Rio de Janeiro, 542p.

RANDAL, D.; BURGGREN, W. & FRENCH, K. 2000. Eckert – Fisiologia Animal:

Mecanismos e Adaptações, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 729p.

SAMUELSON, D.A. 2007. Tratado de Histologia Veterinária, Elsevier, Rio de

Janeiro, 554p.

SCHMIDT-NIELSEN, K. 1999. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente,

Livraria Santos Editora, São Paulo.

WHITERS, P.C. 1992. Comparative Animal Physiology, Saunders College

Publishing, New York, 949p.

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50

MORFOFISIOLOGIA VEGETAL

SIGLA IBB 324 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 420

EMENTA

Noções básicas de anatomia, histologia e fisiologia dos tecidos e órgãos das plantas.

OBJETIVOS

- Estabelecer as bases teóricas para o entendimento do desenvolvimento vegetal, em

seus aspectos morfológicos e fisiológicos.

- Proporcionar noções gerais sobre a constituição morfológica das plantas vasculares

em seus estádios vegetativo e reprodutivo.

- Fazer compreender a integração dos aspectos morfológicos, anatômicos e

fisiológicos, durante o desenvolvimento da planta.

- Aprofundar o conhecimento sobre aspectos particulares da célula vegetal: parede

celular, plasmodesmos, vacúolos e cloroplastos.

- Elucidar a organização interna do corpo dos vegetais: principais tipos de células e

tecidos.

- Esclarecer a embriogênese: o padrão apical-basal de desenvolvimento axial; o

padrão radial de tecidos encontrado nas partes aéreas e raízes; expressão gênica;

meristemas; diferenciação celular.

- Explicar as principais funções fisiológicas: Absorção de água e elementos minerais,

fotossíntese, respiração e a regulação do desenvolvimento pelos hormônios.

REFÊRENCIAS

AWARD, M. 1983. Introdução a Fisiologia Vegetal, Editora Nobel, São Paulo.

ESAU, K. 1974. Anatomia das Plantas com Sementes, tradução: Berta Lange de

Morretes, Edgard Blucherd, São Paulo, 293p.

FERRI, M.G. 1986. Fisiologia Vegetal, vol. 1 e 2, EPU/EDUSP, São Paulo.

FOSKET, D.E. 1994. Plant Growth and Development: a Molecular Approach,

Academic Press Inc, California.

RAVEN, P.H. 2001. Biologia Vegetal, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 906p.

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51

PURIFICAÇÃO DE MOLÉCULAS

SIGLA IBF 020 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBF 025

EMENTA

Principais métodos de fracionamento celular e purificação de biomoléculas:

centrifugação, extração/partição, diálise, precipitação diferencial, cromatografia e

eletroforese.

OBJETIVOS

- Descrever diferentes métodos de purificação de biomoléculas de interesse

biotecnológico.

- Descrever o instrumental necessário e a lógica de funcionamento dos mesmos nos

processos de separação e purificação de biomoléculas.

- Propiciar condições de aprendizagem para que os discentes possam desenvolver seus

próprios procedimentos de purificação de biomoléculas quando fizer necessário.

REFÊRENCIAS

NELSON, L. & COX, M.M. 2006. Lehninger : Princípios de Bioquímica. 4ª edição,

Ed Sarvier, São Paulo.

PESSOA, J.R. & KILIKIAN, A.B.V. 2005. Purificação de Produtos Biotecnológicos,

1ª edição, Editora Manole, Barueri, 444p.

STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L. & BERG, J.M. 2004. Bioquímica, 5ª edição,

Guanabara-Koogan, São Paulo, 1059p.

VOET, D.; VOET, J.G. & PRATT, C.W. 2006. Fundamentos de Bioquímica, 3ª

edição, Artes Médicas, Porto Alegre, 1596p.

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52

QUÍMICA GERAL E APLICADA

SIGLA IEQ 102 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR -

EMENTA

Os elementos químicos e as substâncias. Diferentes métodos de qualificação dos

elementos e substâncias. Ácidos, bases e sais. Tampões. Titulação. Propriedades dos

gases. Leis de termodinâmica e propriedades coligativas. Química biológica.

OBJETIVOS

- Promover o conhecimento das teorias necessárias para dar suporte nas disciplinas

posteriores correlatas.

- Entender os princípios elementares da química.

- Saber aplicar os diferentes métodos de quantificação das substâncias.

- Saber definir os conceitos e as nomenclaturas de ácidos, bases e sais.

- Aplicar e calcular os tampões e as titulações.

- Entender os fundamentos das propriedades dos gases da termodinâmica e

propriedades coligativas.

REFÊRENCIAS

COSTA, A.P. & ALBUQUERQUE, P.W. 1986. Química Geral: um curso

universitário de nivelamento, Livros Técnicos e Cientificos S.A.

MAHAN, B.H. 1994. Química um Curso Universitário, Editora Edgar Blucher Ltda.

PARSONS, T.D & SLABAUGH, WH. 1985. Fundamentos de Química Geral, Editora

LCT.

WRITE, E.H. 1982. Fundamentos de Química para as Ciências Biológicas, Editora

Edgar Blucher Ltda.

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53

QUÍMICA ORGÂNICA

SIGLA IEQ 616 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IEQ 102

EMENTA

Importância do estudo da química orgânica. Fundamentos de química aplicados aos

compostos orgânicos. Teorias da ligação de valência e do orbital molecular em

química orgânica. Interações intermoleculares envolvendo compostos orgânicos.

Principais classes funcionais orgânicas: Nomenclatura e propriedades. Metabólitos

secundários. Estereoquímica. Principais tipos de reações orgânicas. Aplicações de

termodinâmica e de cinética em reações orgânicas. Reações ácido - base envolvendo

compostos orgânicos.

OBJETIVOS

- Estudar a nomenclatura, estrutura propriedades físicas e reações de hidrocarbonetos,

álcoois, haletos de alquila e compostos organometálicos.

- Orientar estudos em estereoquímica. Orientar estudos em arenos, compostos

organometálicos, éteres, epóxidos, sulfetos, aldeídos e cetonas.

- Utilizar as espectroscopias de UV, IV, RMN e a espectrometria de massas como

ferramenta na identificação de estruturas dos compostos orgânicos.

- Complementar os estudos em química orgânica, abordando o conteúdo em ácidos

carboxílicos e seus derivados, em aminas, fenóis e carboidratos.

REFÊRENCIAS

ARNAUD, P. 1978. Curso de Química Orgânica, Editora DINALIVRO, Lisboa.

CAREY, F. A. 1999. Organic Chemistry. Editora McGRAW-HILL INC.

MARRISON, R.T. & BOYD, R.N. 1996. Química Orgânica, 13ª edição, Fundação

Caloustre Gulbenkian, Lisboa.

SOLOMONS, T.W.G. & FRYHLE, B.C. 2001. Química Orgânica, 7ª edição, vol. 1 e

2, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro.

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54

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA

SIGLA IBB 225 CRÉDITOS 3.2.1 CH 60 PR IBB 223

EMENTA

Organização Gênica em procariotos e eucariotos. Princípios Gerais da Regulação

Gênica. Controle da expressão gênica em procariotos: regulação do inicio da

transcrição e por recombinação gênica. Controle da expressão gênica em eucariotos

Regulação do inicio da transcrição, pros-transcrição e interação com sistemas

hormonais.

OBJETIVOS

- Conhecer os principais mecanismos de controle da regulação da expressão gênica em

organismos procarióticos e eucarióticos.

REFÊRENCIAS

LODISH, H; DARNELL, J.E. & BALTIMORE, D. 2005. “Biologia Celular e

Molecular, 5ª edição, Artmed, Porto Alegre.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D.L. & COX, M.M. 2002. Princípios de Bioquímica,

3ª edição, Sarvier.

ALBERT, B.; BRAY, D.; LEWIS,J.; RAFF, M.; ROBERTS, K & WATSON, J.D.

1997. Biologia Molecular da Célula. Artes Médicas, Porto Alegre.

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55

SEMINÁRIOS EM BIOTECNOLOGIA

SIGLA IBB 625 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR -

EMENTA

Seleção de artigos de revistas indexadas e apresentação de seminários de temas

relacionados às diversas áreas da biotecnologia.

OBJETIVOS

Desenvolver capacidade crítica dos discentes no que se refere à leitura e interpretação

de artigos técnicos e científicos.

Promover a discussão de artigos-chave e atuais de biotecnologia do país e do mundo.

Avaliar e aprimorar a postura e a linguagem técnica e didática dos estudantes em

estágio de conclusão do curso.

REFÊRENCIAS

Artigos científicos escolhidos pelos professores responsáveis.

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56

TECNOLOGIA DE ENZIMAS

SIGLA IBB 611 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBF 025

EMENTA

Enzimas: conceito, tipos e uso industrial. Cálculo dos principais parâmetros

enzimáticos. Extração e purificação de enzimas. Imobilização enzimática. Reatores

enzimáticos. Produção industrial de enzimas.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos noções fundamentais de enzimologia e enzimologia industrial.

- Proporcionar meios para que os estudantes dominem as principais técnicas utilizadas

na extração, purificação e caracterização de enzimas.

- Propiciar aprendizagem e treinamento no processo de produção industrial de

enzimas.

REFÊRENCIAS

ALMEIDA, L. U.; AQUARONE, E. & BORZANI, W. 1975. Biotecnologia das

Fermentações, vol.1, Editora Edgar Blücher Ltda, São Paulo.

BICKERSTAFF, G. F. 1991. Enzymes in Industry and Medice, 2ª edição, Editora

Edward Arnold, Londres, UK.

BON, E.P.S. & PEREIRA Jr., N. 1999. Tecnologia Enzimática, Editora Monteiro, Rio

de Janeiro.

WIBEMAN, A. 1975. Handbook of Enzyme Biotechnology, Editora Ellis Harwood

Limited Sussex, UK.

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57

TECNOLOGIA DAS FERMENTAÇÕES

SIGLA IBP 010 CRÉDITOS 4.2.2 CH 90 PR IBB 611

EMENTA

Os processos fermentativos e sua relação com a fisiologia microbiana. Matérias-

primas e substratos para as indústrias de fermentações. Classificação de processos

fermentativos. Cinéticas de bioprocessos com células livres e imobilizadas.

Esterilização de meios e equipamentos. Aeração e agitação em processos

fermentativos. Separação de produtos de fermentação. Controle analítico e

operacional em uma indústria de fermentação. Noções de ampliação de escala.

OBJETIVOS

- Oferecer ao aluno noções básicas de processos “upstream” e “downstream”.

- Proporcionar meios para que o aluno domine técnicas utilizadas nos processos

fermentativos e processos “downstream”.

- Propiciar aprendizagem e treinamento no uso industrial de processos fermentativos.

REFÊRENCIAS

LIMA, U.A.; AQUARONE, E. & BORZANI, W. 2000. Biotecnologia. Vols 1 a 4.

Edição Edgar Blücher Ltda. São Paulo.

MUDGETT, R.E. 1986. I Manual de Microbiology and Biotechnogy, Demain, A. L.

And Solomom, N.A. (eds). Americam Society for Microbiology, Washinton, D.C.,

pp. 66-82.

PEREIRA Jr, N. & BON, E.P.S. 1999. Tecnologia Enzimática, 1ª edição, Editora

URFRJ-CT, Rio de Janeiro.

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58

TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA I

SIGLA IBB 074 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR

EMENTA

Temas atuais em Biotecnologia.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos noções fundamentais e o estado da arte em assuntos ou áreas da

Biotecnologia.

REFÊRENCIAS

Apresentada aos estudantes na ocasião da disciplina.

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59

TÓPICOS ESPECIAIS EM BIOTECNOLOGIA II

SIGLA IBB 075 CRÉDITOS 2.2.0 CH 30 PR

EMENTA

Temas atuais em Biotecnologia.

OBJETIVOS

- Oferecer aos alunos noções fundamentais e o estado da arte em assuntos ou áreas da

Biotecnologia.

REFÊRENCIAS

Apresentada aos estudantes na ocasião da disciplina.

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60

LIBRAS

SIGLA FEN024 CRÉDITOS 4.4.0 CH 60 PR -

EMENTA

Histórias de surdos; noções de língua portuguesa e lingüística; parâmetros em libras;

noções lingüísticas de libras; sistema de transcrição; tipos de frases em libras;

incorporação de negação; conteúdos básicos de libras; expressão corporal e facial;

alfabeto manual; gramática de libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes;

localização de nomes; percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de

trabalho; meios de comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação;

objetos; valores monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados

do Brasil e suas culturas; diálogos.

OBJETIVOS

Instrumentalizar o aluno para a comunicação e a inclusão social através do

conhecimento da Língua Brasileira de Sinais.

REFERÊNCIAS

Decreto Lei de LIBRAS. Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

Fernandes, E. (2003). Linguagem e Surdez. Artmed.

Goldfeld, M. (2002). A Criança Surda: Linguagem e Cognição numa Perspectiva

Sócio-Interacionista. 2ª ed. Plexus Editora.

Perlin, G. T. T. (1998). Identidades surdas. In. A Surdez – Um Olhar Sobre as

Diferenças. Carlos Slkiar (Org.). Editora Mediação.

Sá, N. R. L. (2010). Cultura, Poder e Educação de Surdos. 2a ed. Paulinas – Livros.

Silva, I. R., Kauchakje, S. e Gesueli, Z. M. (2003). Cidadania, Surdez e Linguagem:

Desafios e Realidades. Plexus Editora, 2003.

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61

1.4. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA De modo geral, a formação do biotecnólogo é embasada em disciplinas que

proporcionam ao egresso a competência de participar dos diversos campos de

atuação, ressaltando o caráter multidisciplinar do curso. Dessa forma, o currículo do

Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia da UFAM é constituído por dois

núcleos de formação.

- Núcleo de Conteúdo Básico: disciplinas básicas equivalentes a outros cursos

regulamentados em instituições de ensino superior (UNIFAL, UNESP, UFPR

UNAERP e UEM) e que atendem às diretrizes curriculares dos cursos de Ciências

Biológicas, segundo Parecer CNE/CES n0 1.301/2001. Essas disciplinas abordam

conceitos básicos nas áreas exatas e biológicas, proporcionando aos discentes uma

formação geral e com fundamentação teórico-prática essencial para a adequada

formação profissional.

- Núcleo de Conteúdo Específico: são oferecidas informações da área de

Biotecnologia que fornecem aos discentes os conhecimentos específicos

necessários para sua preparação para a atividade profissional.

Conforme solicitado pelo Departamento de Ciência da Computação e

aprovado pelo colegiado do curso de Biotecnologia, o conteúdo da disciplina de

Informática Instrumental será submetido à virtualização, tornando-a uma disciplina

semipresencial, modalidade respaldada pela Portaria MEC no 4.059 /2004. As aulas

serão virtuais, com o uso do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA) e

do material didático desenvolvido, porém, haverá encontros presenciais, tais como:

apresentação da disciplina, apresentação do ambiente de aprendizagem, prova

parcial e prova final. Além disso, os alunos serão acompanhados por tutores, de

forma online ou presencial, e pelos próprios professores responsáveis pela

disciplina. No AVEA haverá a disponibilização de apostilas, exemplos, exercícios

resolvidos, atividades práticas e acompanhamento discente (ver projeto de

virtualização da disciplina de Informática Instrumental).

A virtualização da disciplina de Informática Instrumental permitirá ao discente

programar os períodos mais adequados para realizar suas atividades (flexibilização

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62

da oferta e do horário), com exceção das atividades presenciais. Além disso, a

disciplina terá um caráter muito mais prático, uma vez que os alunos estudarão a

ferramenta pela própria ferramenta e deverão desenvolver e participar de atividades

práticas produzindo os seus próprios objetos de aprendizagem.

1.5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O presente curso está centrado no discente como sujeito da aprendizagem,

de forma a garantir um ensino problematizado e contextualizado. Abordagens

teóricas e aulas práticas, além da realização de estágios que complementem a

formação profissional são essenciais para que o aluno possa vivenciar a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade da Biotecnologia, completando seu

desenvolvimento como um profissional ciente de seu papel na sociedade.

A avaliação do desempenho discente será baseada no regimento geral da

Universidade Federal do Amazonas, considerando um processo de aprendizagem

contínuo e interdisciplinar. Será oferecido aos discentes oportunidades para a

atualização do conhecimento e para o desenvolvimento de habilidades e de

competências específicas no âmbito dos componentes curriculares. Os docentes

serão orientados a buscar a integração das disciplinas e a elaborar a avaliação

considerando o processo ensino-aprendizagem em concordância com o plano de

ensino desenvolvido. O cálculo da média final obedecerá ao disposto na Resolução

N.S. 021-85 e 006-86 do Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE).

1.5.1. Avaliação do Projeto Pedagógico

O projeto pedagógico do curso será avaliado anualmente através de uma

comissão formada pelo coordenador do curso, por um professor de cada área e um

representante discente, com o objetivo de manter o projeto atualizado e realizar os

ajustes e as reformulações necessárias. Além disso, conforme resolução CONAES

nº 1 de 17 de junho de 2010 e respectivo Parecer nº4 de 17 de junho de 2010, foi

implementado um núcleo docente estruturante- NDE (Portaria n0 046/2010- ICB) que

será responsável pela avaliação do curso em caráter global e, quando necessário,

pela proposta de reestruturação curricular. Essa avaliação deverá ser norteada por

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63

procedimentos metodológicos específicos, estabelecidos pela própria comissão. Os

relatórios de avaliação serão encaminhados pelo coordenador do curso à direção do

Instituo de Ciências Biológicas (ICB) e para a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

(PROEG).

1.6. RELAÇÃO ENSINO-PESQUISA-PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

A Universidade Federal do Amazonas desenvolve diversos programas, tais

como, Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE), Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT) que oferecem aos

discentes a oportunidade de participarem de atividades de pesquisa e extensão

durante o curso de graduação. Os alunos também dispõem de bolsas de iniciação

científica e de projetos de extensão financiadas por agências de fomento locais e

nacionais (FAPEAM, CNPq, CAPES).

O aluno egresso poderá se inscrever em cursos de pós-graduação stricto

sensu oferecidos pela UFAM, como o Curso Multi-Institucional de Pós-Graduação

em Biotecnologia alocado no Centro de Apoio Multidisciplinar (CAM) que já oferece

suporte estrutural e de recursos humanos (corpo docente e técnico-administrativo)

para a graduação. Além disso, os egressos poderão pleitear vagas em programas

de pós-graduação de outras instituições do Estado do Amazonas, como o Instituto

Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e de outros Estados da União.

2. INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA Salas de aula:

Os departamentos do ICB e o CAM dispõem dos recursos audiovisuais

(datashow, nootebook, televisões com vídeo) que são alocados conforme a

necessidade. Todas as salas estão equipadas com condicionadores de ar e

iluminação por luz fluorescente.

BLOCO (sala) ÁREA (m2) CAPACIDADE (alunos)

C5 60 50

D4 54 50

G3 54 50

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Paulo Buhrnhein Bloco de salas de aula Serão utilizadas quatro salas de aula

com capacidade de 50 alunos cada

Salas e gabinetes para professores:

Todas as salas estão equipadas com condicionador de ar para climatização e

circulação de ar. A iluminação é por luz fluorescente.

BLOCO ÁREA (m2) CAPACIDADE

C 13,5 2

C 9 1

C 13,5 3

C 9 1

D 27 4

E 10 1

E 27 3

E 27 3

E 27 3

E 27 3

E 27 3

E 27 3

E 18 2

E 21 3

E 13,5 2

TOTAL 256 37

Áreas de circulação:

A área de circulação é bastante ampla dentro de cada bloco e entre os

blocos, totalizando 1.456 m2 de circulação interna (por bloco A= 139; B= 240; C=

135; D= 252; E= 300; G= 195; U= 195), e 859 m2 de passarelas cobertas para

circulação externa, apenas na área do ICB. Existe um centro de convivência com

área de lazer de 380 m2.

Salas de estudo:

Os discentes dispõem de uma sala do Centro Acadêmico da Biotecnologia

(CABIOTEC) (13,5m2) e do salão de leitura da biblioteca (18 m2).

Salas para administração:

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Secretaria do ICB (18 m2); Diretoria do ICB (18 m2); Secretarias dos

departamentos de Biologia, Parasitologia, Ciências Fisiológicas e Morfologia (4 salas

de 18 m2 cada). Secretaria da Coordenação do curso (18 m2).

Laboratórios:

Os laboratórios são utilizados prioritariamente para aulas práticas. Além

destes, tem-se unidades laboratoriais as quais são prioritariamente utilizadas para

pesquisas, e nos quais alunos de graduação desenvolvem estágios, treinamentos,

iniciação científica e outras atividades.

BLOCO NOME ÁREA (m2)

C Histologia 81

D Fisiologia 54

D Bioquímica 81

D Micologia 81

D Imunologia 54

E Ciências 54

E Genética Animal 27

E Genética Humana 27

E Ecologia 54

E Cultura de Tecidos 45

E Incubação para a Cultura de Tecidos 9

E Herbário 54

Botânica I 54

E Botânica II 27

E Botânica III 27

E Coleção de Zoologia 27

E Zoologia I 81

E Zoologia II 42

E Sala de Taxidermia 6

Biotério Biotério 145

G Absorção Atômica 36

G Sensoriamento Remoto 36

G Cromatografia e Espectrometria de

Massas

54

G Microbiologia e Fermentação 36

M Diagnóstico Molecular 100

G Tecnologias de DNA 54

G Genômica 36

G Proteômica 36

M Evolução Aplicada 54

M Bioinformática 36

G Aulas Práticas (Multifuncional) 54

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Biblioteca:

Os alunos do curso têm acesso às bibliotecas da Universidade Federal do

Amazonas, cujo acervo pode ser consultado pelo sistema Pergamom na página da

universidade. O horário de atendimento da biblioteca do Mini-campus é das 8:00 às

18:00 de segunda a sexta-feira. Os alunos em acesso ao acervo e podem fazer

empréstimos domiciliares. A disposição do acervo é pelo “Código Decimal Universal”

(CDU). O serviço de reprografia é terceirizado. Os alunos têm acesso ao banco de

dados da biblioteca e a pesquisas na Internet, incluindo portais de base de dados

que permitem obter títulos, resumos e outras informações de grande número de

periódicos. O prédio da biblioteca tem 560 m2 de área total, incluindo duas salas de

leitura em grupo (9 m2 cada uma) sala de projeção (9 m2), área do acervo (315 m2) e

área de periódicos (126 m2). Os títulos bibliográficos direcionados ao curso de

Biotecnologia são escassos, sendo, portanto, prioridade a obtenção de referências

relacionadas à área.

Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas:

Área: 3.000 ha

Histórico

A Fazenda Experimental da UFAM foi criada no ano de 1974, em uma área

doada pela SUFRAMA, como parte do setor de produção agrícola, vinculado à

Faculdade de Ciências Agrárias. Devido a inúmeros fatores, dentre eles a falta de

recursos financeiros e logísticos, entre 1979 e 1980, o seu processo de ocupação foi

interrompido e sua gestão passou a ser exercida pela Fundação Centro de Apoio ao

Distrito Agropecuário – FUCADA. Tal gestão durou até 1994, quando a

administração da Fazenda passou novamente a ser exercida pela UFAM. Em 2000,

esta área experimental, foi transformada em um órgão suplementar da UFAM,

vinculado à Reitoria. Enquanto órgão suplementar apóia as ações de campo em

projetos de pesquisa e extensão e em atividades didáticas dentro de sua área.

Instalações: Laboratório de piscicultura/aqüicultura (70 m2) Laboratório de fontes alternativas de energia (120 m2) Laboratório de Testes de Motores e Carbonização (96 m2)

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Laboratório de apicultura/meliponicultura (60 m2) Prédio de Salas de aula e Administração (220 m2 – 3 salas de aula; 1 sala da Administração; 1 sala de Recepção; e 2 salas de Projetos Especiais) Anexo do Prédio de Salas de aula (110 m2 – 2 banheiros; 1 dormitório/suíte; 1 sala da Planta Piloto de Craqueamento par teste de Biodiesel) Refeitório para 70 pessoas e Cozinha (280 m2) Almoxarifado e Sala de Recepção (120 m2) Alojamento 1 (220 m2 – 10 dormitórios e 02 banheiros) Alojamento 2 (420 m2 – 12 dormitórios e 02 banheiros) Alojamento 3 (180 m2 – 2 blocos com 04 dormitórios/suíte cada) Alojamento 4 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Alojamento 5 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Alojamento 6 (30 m2 – 02 dormitórios, sala, cozinha e banheiro) Aviários de postura 1 (70 m2 ) Aviários de postura 2 (70 m2) Aviários de corte intensivo (600 m2) Aviários de corte semi-intensivo (600 m2) Pocilga (1 com 100 m2) Curralama e Brete (1000 m2) Minhocários (60 m2) Fábrica de ração (80 m2) Serraria e Marcinaria (200 m2) Prédio da Garagem/oficina (135 m2) Estação hidro-meteorológica (80 m2 - espaço cercado com tela a céu aberto)

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

CORPO TÉCNICO

Rubens Silva Conceição secretário da coordenação

Ítalo Tammer Oliveira de Castro técnico de laboratório

CORPO DOCENTE Disciplina Titulação

Adriana Malheiros Imunologia Geral e Aplicada Doutora

Carlos Gustavo Nunes da Silva Engenharia Genética Doutor

Cleverson Agner Ramos Biologia Celular Mestre

Daniele Aparecida Matoso Genética para o Biotecnólogo / Biologia Molecular

Doutora

Elias Cristiano Candido da Silva Bioquímica para Biotecnologia Doutor

Edinbergh Caldas Ramos Biodiversidade Doutor

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Eva Atroch Morfofisiologia Vegetal / Cultura de Tecidos Vegetais

Doutora

Fábio Tonissi Moroni Tecnologia de Enzimas Doutor

José Reck Júnior Farmacologia Mestre

Leonor Gonçalves Química Geral e Aplicada / Química Orgânica

Doutora

Spartaco Astolfi Filho Metodologia da Pesquisa em Biotecnologia/ Engenharia Genética

Doutor

Sônia Maria da Silva Carvalho Biodiversidade / Tecnologia das Fermentações

Doutora

Thaís Billalba Carvalho Morfofisiologia Animal Doutora

Takeshi Matsuura Biossegurança Doutor

Observações:

- Haverá contratação de novo técnico de laboratório para auxílio em aulas

práticas.

- Novos professores serão contratados para a disciplina de Bioinformática.

- Disciplinas afins serão suplementadas por professores do quadro da UFAM.

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REFERÊNCIAS

Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia (ABRABI). Disponível em <http: //

www.abrabi.org.br>.

Decreto nº 6.041/2007. Política de Desenvolvimento da Biotecnologia e criação do Comitê

Nacional de Biotecnologia.

Fundação Biominas. 2001. Parque Nacional de Empresas de Biotecnologia, Belo Horizonte,

72 p. (Relatório).

Kreuser, H. & Massey, A. 2002. Engenharia Genética e Biotecnologia, Artmed, São Paulo,

434 p.

O’Kennedy, R. 1991. Desenvolvimento de um Programa de Educação em Biotecnologia.

Biotechnology Education, v.1, p.27-30.

Parecer CNE/CES nº 1.301/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Ciências Biológicas.

Parecer CNE/CES nº 436/2001. Cursos Superiores de Tecnologia- Formação de Tecnólogos.

Parecer CNE/CP nº 29/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de Tecnólogo.

Parecer CNE/CES nº 239/2008. Carga Horária das Atividades Complementares nos Cursos

Superiores de Tecnologia. (aguardando homologação)

Portaria MEC nº 4.059/2004. Oferta de Disciplinas Integrantes do Currículo que Utilizem

Modalidade Semi-Presencial.

Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFSCar, 2005. 53p.

Projetos Pedagógicos- Cursos Superiores em Biotecnologia, Biocombustíveis e Aquicultura.

UFPR, 2008. 45p.

Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFU, 2009. 175p.

Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UNIFAL, 2009. 14p.

Projeto Pedagógico- Curso de Superior de Tecnologia em Biotecnologia. UEM, 2010. 08p.

Projeto Pedagógico- Curso de Bacharelado em Biotecnologia. UFAM, 2010. 52p.

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Resolução CNE/CP nº 3/2002. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e

o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.

Resolução N.S. 021-85 e 006-86 do Conselho de Ensino e Pesquisa (CONSEPE).

Virtualização da Disciplina Informática Instrumental. Coordenador: Prof. Dr. Ruiter Braga

Caldas, Departamento de Ciência da Computação, UFAM, 2010.

Etnobiologia

(30h)

Bromatologia

(45h)

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ANEXO I

Estrutura Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia

Química Geral e Aplicada (90h)

Biossegurança

(30h)

Biodiversidade

(90h)

Desenvolvimento de Marcadores

Moleculares (60h)

Imunologia Geral e

Aplicada (60h)

Informática

Instrumental (60h)

Empreendedorismo

(60h)

Conservação e Uso de

Recurso Genético

(90h)

Bioinformática

(90h)

Bioensaios

(90h) Morfofisiologia

Animal (60h)

Seminários em

Biotecnologia (30h)

Química Orgânica (60h)

Instrumentação

Técnico Científica (60h)

Morfofisiologia

Vegetal (60h)

Bioestatística

(60h)

Biologia Celular

(60h)

Metodologia da Pesquisa

em Biotecnologia (45h)

Tecnologia das

Fermentações (90h)

Engenharia Genética

(90h)

Caracterização de Biomoléculas (90h)

Tecnologia de

Enzimas (90h)

Purificação de

Moléculas (60h)

Farmacologia

(90h)

Biologia Molecular (60h) Matemática

Aplicada à Biologia

(60h)

Bioquímica para

Biotecnologia (60h)

Cultura de Tecidos

Vegetais (60h)

1o SEMESTRE 2

o SEMESTRE 3

o SEMESTRE 4

o SEMESTRE

Inovação e Propriedade Intelectual em

Biotecnologia (30h)

Bioética

(30h)

Estágio

Supervisionado

(300h)

5o SEMESTRE 6

o SEMESTRE 7

o SEMESTRE

Genética para o

Biotecnólogo (90h)

330h 345h 330h 360h 360h 330h 390h

*Poderão ser realizadas

em qualquer semestre

Disciplinas

optativas*

(90h)

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ANEXO II

NORMATIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Definição e Detalhamento do Estágio Curricular

- O estágio curricular terá duração de 300 horas e será atividade obrigatória no curso

de Biotecnologia.

- A disciplina Estágio Curricular será coordenada por um grupo de professores

indicados pelo colegiado do curso de Biotecnologia (Comissão de Estágio e

Atividades Complementares).

- O estágio, quando for no período noturno, só poderá ser realizado após a

integralização dos créditos relativos ao sexto semestre do curso, sendo facultada a

possibilidade de realizá-lo no período diurno concomitantemente ao cumprimento

dos créditos do quinto e/ ou sexto períodos.

- O estágio curricular será realizado nas dependências da UFAM, em outras

instituições públicas ou privadas de ensino e/ou pesquisa ou em indústrias e

empresas de natureza biotecnológica conveniadas com a UFAM. Solicitações para a

inclusão de instituições onde o estágio poderá ser desenvolvido deverão ser

encaminhadas à comissão de estágio e atividades complementares.

- O estágio será acompanhado por um professor-orientador pertencente ao quadro

de docentes da IES ou de profissional capacitado da empresa onde o estágio se

desenvolverá, havendo, para tanto, a necessidade de proceder solicitação por

escrito à comissão.

Atribuições da Comissão de Estágio e Atividades Complementares

- Avaliar, homologar e dar encaminhamento aos projetos de estágio solicitados pelos

professores para a disciplina de Estágio Supervisionado;

- Indicar professores para serem responsáveis pelos estágios orientados por

pesquisadores de outras instituições;

- Nomear as bancas de avaliação do relatório final do estágio curricular a partir de

sugestões dos professores orientadores;

- Manter e divulgar um cronograma com os prazos para a apresentação de projetos

e entrega do relatório final do estágio;

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- Avaliar o número de horas que poderá ser atribuído às atividades complementares;

- Propor alterações nas normas de estágio para avaliação pelo colegiado do curso;

- Dar apoio ao bom andamento dos estágios curriculares e atividades

complementares.

Atribuições dos orientadores e/ou responsáveis pelo Estágio Curricular

- Encaminhar à comissão o projeto de estágio dentro dos prazos e em formato

padrão (estabelecido pela comissão).

- Orientar o aluno durante o desenvolvimento do estágio e dar apoio para a

execução do mesmo;

- Observar o cumprimento da carga horária obrigatória estabelecida;

- Atribuir uma nota para a organização e pontualidade e uma para o desempenho

durante o estágio;

- Encaminhar à comissão o relatório final do aluno, uma carta de avaliação do

orientador e a sugestão de nomes para compor a banca de avaliação do relatório

final dentro do prazo estabelecido pela comissão.

Obrigações dos alunos no Estágio Curricular

- Procurar um professor da UFAM ou um pesquisador de outra instituição

conveniada à UFAM para ser o orientador do seu Estágio Curricular até quatro

meses antes do início da disciplina de estágio curricular;

- Conhecer as normas de estágio e cumprir os prazos estabelecidos pela comissão;

- Cumprir as atividades estabelecidas no projeto e a carga horária da disciplina;

- Atuar com espírito de equipe nos trabalhos em grupo;

- Considerar as diretrizes dos orientadores e co-orientadores ao desenvolver o seu

trabalho;

- Entregar para o orientador e/ou responsável o relatório final (impresso e em

formato digital) para ser encaminhado à comissão.

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ANEXO III

NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares constituirão no aproveitamento de estudos e

práticas de ensino, pesquisa e extensão na área de biotecnologia e afins realizadas

ao longo de todo o curso de graduação, baseado no Parecer CNE/CES no 239/2008

e aprovado pela Comissão de Estágio e Atividades Complementares.

O aproveitamento das Atividades Complementares deverá ser solicitado

mediante documento comprobatório. Poderão ser validadas atividades realizadas

pelo discente somente a partir de sua matrícula institucional no curso. As atividades

complementares devem ser realizadas em horário distinto daquele das aulas e

demais atividades pedagógicas regulares do curso de graduação.

1. Atividades Complementares de ENSINO:

I – Ministrante de curso de extensão e/ou debatedor em mesa redonda;

II – Atividade de monitoria desenvolvida em relação às disciplinas oferecidas na área

e conhecimento;

III – Participação em curso;

IV – Estágios não obrigatórios - vinculados ao ensino de graduação e à matriz

curricular do curso.

V – Outras atividades de ensino a critério da coordenação do curso.

2. Atividades Complementares de PESQUISA:

I – Participação em projetos de pesquisa aprovados e concluídos com bolsas do

PIBIC e PIBIT;

II – Participação em projetos de pesquisa aprovados em outros programas;

III – Autor ou co-autor de artigo científico completo publicado em periódico com

comissão editorial;

IV – Autor ou co-autor de capítulo de livro;

V – Premiação em trabalho acadêmico;

VI – Apresentação de trabalho científico em eventos de âmbito regional, nacional ou

internacional, como autor;

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VII – Outras atividades de pesquisa a critério da coordenação do curso.

3. Atividades Complementares de EXTENSÃO:

I – As desenvolvidas sob a forma de curso de extensão;

II – Participação como membro de comissão organizadora de eventos científicos;

III – Representação discente comprovada;

IV– Outras atividades de extensão a critério da coordenação do curso.