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Composição Bromatológica Consumo Desempenho Animal UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DCH – CAMPUS IX – BARREIRAS - BA CURSO DE AGRONOMIA Alexandro Pereira Andrade Professor da Faculdade de Agronomia – UNEB

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Composição Bromatológica

ConsumoDesempenho

Animal

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIADCH – CAMPUS IX – BARREIRAS - BA

CURSO DE AGRONOMIA

Alexandro Pereira Andrade

Professor da Faculdade de Agronomia – UNEB

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIADCH – CAMPUS IX – BARREIRAS - BA

CURSO DE AGRONOMIA

Alexandro Pereira Andrade

Danilo Gusmão de Quadros

Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal (NEPPA)/

Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus IX

Pablo Teixeira Viana

Núcleo de Pesquisa em Produção e Saúde Animal no Semiárido

Faculdade Guanambi - FG|CESG - Observatório FG

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1. Introdução

2. Conceitos

3. Produção de Grãos no Oeste da Bahia

4. Coprodutos das Agroindústrias

5. Grãos mais comuns

USO DE COPRODUTOS DAS AGROINDUSTRIAS

6. Considerações Finais

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Para tanto, a busca por alimentos

alternativos para ruminantes, como pastos,

silagem e feno é uma realidade no sistema

de produção do Brasil.

Portanto, os resíduos e subprodutos

agroindustriais assumem uma grande

importância no sistema de produção do

animal, uma vez que a oferta é o item mais

difícil neste sistema.

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Nesta revisão, vamos discutir os aspectos

relacionados com algumas fontes

alimentares alternativas que possam

promover dietas balanceadas aos animais

e obter economia aos sistemas de

produção.

OBJETIVOS

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O termo subproduto foi originado para

caracterizar aqueles produtos resultantes

de um processamento industrial, onde o

objetivo final da produção é um outro

produto.

Conceitos

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Resíduos são substâncias, produtos oumateriais gerados em processo industrialou agrícola que podem serreaproveitados.

O que distingue resíduo de subproduto é aexistência ou não de um mercado definidopara a sua comercialização.

Aqueles que não tem mercado potencialsão chamados de resíduos.

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Decreto nº 6.296, de 11 de dezembro de2007, que dispõe sobre a inspeção e afiscalização dos produtos destinados àalimentação animal, não deixa clara adistinção entre subprodutos e resíduos.

Assim o termo coproduto pode ser umaopção, já que é uma palavra que nãopassa a ideia de algo repugnante ou inútil,ou seja, não denigre o alimento.

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Os alimentos são classificados de acordo

com a Associação Americana Oficial de

Controle de Alimentos (AAFCO) e o

Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA

(NRC).

Classificação dos Alimentos

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18% FB 22% FDA 35% FDN< 60% NDT

Aquosos Tubérculos

Fibrosos Secos (Fenos, Palhas e Cascas)

Verdes (Forragens verdes, Silagens)VOLUMOSOS

VOLUMOSO

São aqueles alimentos de baixo teor energético, com

altos teores em parede celular (FDN) ou em água

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- PROTEICOS ( >20% PB) Origem Animal:

Farinha de Peixe, Sangue, Carne

Origem Vegetal:

Farinha. Soja, F. Algodão

- ENERGÉTICOS ( <20 PB) - Grãos de Cereais ( Milho, Sorgo)

18% FB

60% NDT

22% FDA

35% FDN

CONCENTRADOS

são aqueles com alto teor de energia

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A área das três principais culturas (soja,

milho e algodão) cresceu 108%,

passando de 913 mil, em 2000/01, para

1,9 milhão de hectares na safra

2014/2015.

Região Oeste da Bahia

Outras culturas que fazem parte da matrizprodutiva do Oeste, somadas alcançaram398 mil hectares, correspondendo a 18,7%da área total.

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Produção de soja (1,5 milhão de hectares e

5 milhões de toneladas);

algodão (270 mil hectares e 1 milhão de

toneladas);

milho (170 mil hectares e 1,5 milhão de

toneladas);

arroz (6 mil hectares e 11 mil de toneladas);

sorgo (64 mil hectares e 62 mil de

toneladas);

capim para sementes (25 mil hectares e 20

mil de toneladas).

Previsão 2015/16

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Resíduos e subprodutos mais comuns na regiãooeste da Bahia

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Algodão e seus coprodutos

A cultura do algodão é cultivada para

obtenção da fibra, suas sementes são

aproveitadas para extração do óleo

alimentício, de cujo processo resulta o farelo

de algodão, que representa a segunda mais

importante fonte de proteína disponível para

alimentação animal.

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Resultante da extração do óleo contido no grão

que, ao ser esmagado.

Em função do tipo da extração, pode-se produzir

dois tipos de torta

Torta gorda (5% de óleo residual) menor teor

de proteína (PB 28%)

Torta magra (menos de 2% de óleo residual)

maior teor de proteína (PB 38%)

TORTA DE ALGODÃO

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Seixas et al. (1999) trabalhando com 15,4% (%

dieta total) de farelo de algodão na dieta encontrou

um GPD de 1,14 kg/dia para bovinos em

confinamento.

Zinn et al. (1997), avaliando a utilização de farelo de

algodão em níveis crescentes de 8, 16, 24 e 32% da

MS na dieta de novilhos em confinamento,

encontraram resultados satisfatórios até a inclusão

de 16% na dieta.

Gomes Júnior et al. (2002) utilizaram 30% de farelo

no concentrado com base na matéria natural, não

encontraram diferença de ganho de peso com

tratamentos contendo farelo de soja.

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Cordeiro et al. (2007) avaliando diferentes níveis de

PB na dieta de vacas em lactação com produção

média de 13 kg/dia de leite, corrigido para 3,5% de

gordura, utilizaram níveis variando entre 6,33 e 42%

de farelo de algodão, ajustando a dieta para 16% de

PB, recomenda-se até 42%.

Pina et al. (2006) recomenda a utilização de 55,47%

de farelo de algodão com 38% de PB no

concentrado, quando utilizado silagem de milho

como volumoso na proporção de 60% da MS total

da dieta, vacas produzindo em média 25 kg de leite

por dia.

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O caroço de algodão é a semente do algodão. Ele

vem recoberto de pelos curtos (fibras) chamados

de línter, e possui uma casca escura e dura, sob a

qual se esconde uma amêndoa, rica em óleo e

outros nutrientes importantes, como proteínas,

carboidratos e o gossipol.

Sua composição pode ser alterada devido a

presença do línter que varia de 4 a 8% no caroço.

CAROÇO DE ALGODÃO

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CAROÇO DE ALGODÃO

ItemCaroço de algodão

Integral Sem línter

Matéria seca % 91,6 90

Proteína bruta % 18 - 22 25

Fibra em detergente ácido % 38,8 26

Fibra em detergente neutro % 47 - 54 37

Fibra Bruta % 29,5 17,2

Extrato etéreo % 17,8 23,8

Cinza % 3,8 4,5

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CAROÇO DE ALGODÃO

O teor de lipídios na ração de ruminantes não deve

ultrapassar 7 a 8% da dieta em relação à MS.

A inclusão de extrato etéreo em níveis de até 7%

na dieta de vacas leiteiras não afeta a produção de

leite.

A adição de lipídeos na ração de ruminantes em

níveis superiores a 7% da matéria seca pode

prejudicar a degradação do alimento.

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RESÍDUO DE ALGODOEIRA

Na agroindústria do processamento do

algodão é gerado um subproduto,

denominado de resíduo de algodoeira,

sendo constituído de pedaços de caule e

folhas, línter e sépalas, capulho e caroço, o

qual não tem tido um destino apropriado.

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RESÍDUO DE ALGODOEIRA

Resíduo de Algodoeiras

MS PB FDN FDA Lignina

88,2% 5,4% 73,4% 63,5% 13,1%

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Amonização do resíduo de algodoeira

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Experimento

Laboratorial

Composição Química

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Relação Volumoso:Concentrado 70:30

Concentrado: 2 kg milho + 1 kg de caroço de algodão + 0,1 mineral

Quadros et al. (2012)

Parâmetros

Níveis de ureia

1C.V (%)

4% 6% 8%

Consumo de MS (total)11,80a 10,27b 6,73c 15,06

Consumo de MS (Volumoso)9,21a 7,86b 4,62c 18,37

Ganho de Peso Diário

(kg/animal)1,18a 1,07ab 0,87b 16,86

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Soja e coprodutos

A soja é uma das mais importantes culturas para

produção de grãos destinados a indústria para

obtenção do óleo e o farelo.

Pode ser usada na alimentação animal na forma de

semente, casca ou farelo.

A semente é rica fonte de proteína (38 a 39%),

energia (18% de óleo).

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Farelo de soja (concentrado proteico)

Alimento palatável, de alta digestibilidade e rico

em proteína;

Teor de PB varia de 44 a 48% de acordo com o

método de extração de óleo aplicado ao grão;

Excelente perfil de aminoácidos;

O farelo de soja é um alimento de alta

aceitabilidade e pode ser usado como fonte

única de proteína em rações.

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Casquinha de soja (volumoso/concentrado energético)

A casquinha de soja é um resíduo obtido no

processamento de extração do óleo do grão dessa

oleaginosa.

A cada tonelada de soja que entra para ser

processado, cerca de 2% é transformado em casca

de soja, essa porcentagem pode variar de 0% a 3%,

de acordo com os objetivos de produção de farelo

de soja.

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Casquinha de soja (volumoso/concentrado energético)

• Baixo teor de lignina

• Rico em energia (77% de NDT)

• Boa fonte de fibra digestível (pectina)

• Baixo teor de carboidrato estrutural

• Pode ser utilizada para substituir a fibra de

alimentos volumosos

Sua inclusão pode ser de até 20% da ração para

bovinos de corte e pode ser substituto de alimentos

ricos em amido.

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Casquinha de soja (volumoso/concentrado energético)

• Recomendações

– Confinamento com alto concentrado na dieta

• Cordeiros 20 kgPV

• Substituição do milho pela casca de soja (até 31%)

• Não afetou o ganho de peso (287 g/dia)

• Aumentou o consumo

– Substituição da forragem energia disponível

• Carneiros adultos

– digestibilidade da proteína,

– consumo e a digestibilidade com até 100% de

substituição

– Pode ser uma boa fonte de energia para os

ruminantes.

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• Nos processos de extração de que utiliza os grãos

descascados, resta um resíduo que é constituído

pela casca e fragmentos de soja.

• A composição química pode sofrer interferência

da composição física, uma vez que para cada

etapa de limpeza há diferença na quantidade de

fragmentos de insetos, casca de soja, grãos

inteiros, grãos quebrados, grãos não

desenvolvidos, sementes diversas, fragmentos de

vagem e caule e terra.

Resíduo da pré-limpeza da soja

(concentrado proteico)

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Composição bromatológica dos resíduos

da pré-limpeza da soja, em % de MS

Resíduos %MS %PB %FDN %FDA %LIG %EE

Moega 92,4 39,8 41,1 32,0 17,97 10,2

Ventilador 92,5 34,3 45,7 40,5 15,6 16,8

Peneira comercial

92,9 41,1 38,5 35,4 2,17 20,5

Fonte: Adaptado de Goes et al. (2011)

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Ganho de peso diário de bovinos de corte em

confinamento recebendo silagem de milho a

vontade como volumoso e quantidades

crescentes de resíduo de soja.

a,b Médias na coluna seguidas de diferentes letras são diferentes (P<0,05)

Resíduo de soja com 29,5% PB (proteína bruta); 9,6% EE (extrato etéreo); 11,6% MF (matéria

fibrosa), 33,3% ENN (extrato não nitrogenado) e 6,0% MM (material mineral)

Fonte: Mello et al. (2004)

Quantidade diária de resíduo de sojaGanho de peso diário

(kg/animal)

1 kg 1,192b

2 kg 1,220b

3 kg 1,391ab

4 kg 1,466a

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Mandioca

O processamento da mandioca envolve

a fabricação de farinha e a extração do

amido, também chamado de fécula.

Estes processos resultam em uma variedade de

resíduos sólidos, como as cascas, descartes e

bagaços, ou resíduos líquidos, como a manipueira ea água da lavagem da raiz.

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Parte aérea (volumoso)

A parte aérea da mandioca corresponde a toda

porção da planta acima do solo, apesar de alguns

autores considerarem como aproveitável para

alimentação animal ou humana, apenas o terço

superior, mais enfolhado e, consequentemente, mais

rico do ponto de vista nutricional.

Além da alta produtividade, a parte aérea da

mandioca, bem como suas folhas, apresentam

elevados teores protéicos e com teores de fibra

inferiores aos de várias forrageiras tropicais.

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Composição bromatológica da parte área da

mandioca (% MS).

Nutrientes (%) Fresca Feno Silagem

MS 22,27 90,52 24,15

PB 22,50 16,80 9,90

FDN 54,02 53,81 50,80

FDA 43,59 38,47 44,20

Lignina 14,76 11,76 12,34

EE 4,09 7,14 3,59

NDT 51,37 52,04 55,72

DIVMS 46,96 - 67,86

Cinzas 6,93 8,95 4,52

Cálcio 1,34 1,53 0,67

Fósforo 0,21 0,61 0,16

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Raízes (concentrado energético)

Raspas de mandioca são raízes picadas em

máquinas simples e secadas ao sol,

preferencialmente em terrenos cimentados.

É alimento rico em energia e pobre em proteína.

Por essa razão deve ser fornecido aos animais junto

com alimentos ricos em proteína como o feno de

leguminosas (leucena e guandu), farelos (soja,

algodão) ou com substâncias nitrogenadas como a

ureia de uso exclusivo para ruminantes.

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Casca - resíduo da produção de farinha (volumoso)

A casca de mandioca apresenta elevados teores de

FDN e FDA, e baixo teor de amido, por ser formada

principalmente por elementos estruturais.

Na comparação da casca de mandioca e milho como

diferentes fontes energéticas, associadas ao farelo

de algodão ou levedura para novilhas de corte houve

maior digestibilidade dos nutrientes da casca em

relação ao milho.

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• O uso da espiga inteira, na forma de milho

desintegrado com palha e sabugo (MDPS), pode

ser de muita utilidade na nutrição de ruminantes,

especialmente em algumas regiões.

• Triturado

• Em misturas múltiplas em substituição ao milho

(até 75% do milho)

• Em silagem de capim

Milho desintegrado com palha e sabugo (resíduo volumoso)

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Com a presença de indústrias de flocão e outros produtos

do milho na região oeste da Bahia, há crescente

interesse para utilização de seus coprodutos.

O farelo de gérmen de milho, coproduto do milho, possui

teor de fibra (26,4 e 8,8% para FDN e FDA,

respectivamente) superior ao do milho (9,4 e 3,2% de

FDN e FDA).

Substitui o milho em rações.

Gérmen de milho (olho do milho) (concentrado energético)

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Farelo de arroz (concentrado energético)

• Subproduto do beneficiamento do arroz paraconsumo humano

• Contém níveis variáveis de gordura (entre 10 e18%)

• Uso limitado a 20% do concentrado pararuminantes

• Alto teor de P (> 1,7%)

• Baixo de Ca (0,1%)

• PB > 14%

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Casca de arroz

(volumoso)

• A casca de arroz é pobre em proteínasdigestíveis, NDT, cálcio e fósforo, mas sendo ricaem fibras.

• limitação seu uso na alimentação animal,podendo ocasionar problemas de ordem renal eulcerações do trato digestivo de bovinos.

• pode ser usada por ruminantes em até 20% daração.

• em muitos casos é moída e adicionada ao farelode arroz diminuindo seu valor nutritivo.

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A produção de sementes de forrageiras

tropicais apresentou notável desenvolvimento

no Brasil nos últimos anos.

O sistema de produção de sementes resulta

em elevada produção de forragem por área.

Resíduo da pós-colheita de sementes de capim (volumoso)

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• Baixo consumo

• Alto índice derejeição edesperdício(usar métodospara evitardesperdício)

Resíduo da pós-colheita de sementes de capim (volumoso)

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• Não fornecenutrientes se querpara manutenção.

• Não deve serutilizado comoúnico volumoso.

Resíduo da pós-colheita de sementes de capim (volumoso)

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Composição química do feno de Brachiaria brizantha cv.

Marandu, colhido após a maturação das sementes, tratado ou

não tratado com ureia.

Não tratado (%) Ureia (5,4% da MS) (%)

FDN 81,4 76,4

Lignina 7,5 7,3

DIVMS 41,1 56,0

FDN = Fibra em detergente neutro; DIVMS = digestibilidade “in vitro” da matéria seca.

Fonte: Adaptado de Reis et al. (1995)

Métodos de melhoria – físico, químico,

biológico

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Grãos mais comuns na região usado nas rações para bovinos (concentrados energéticos)

MILHO• Grão de milho

– Alimento tido como padrão

– Rico em energia 70% amido

– Baixo teor de FDN (< 10%)

– PB variável ~ 9%

– EE aproximadamente 3-5%

– Deficiente em alguns aminoácidos

• Metionina, lisina e triptofano

– Não possui restrições de uso

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Tratamentos

MI – O MI – 3 MI – 6 Valor de P

PI, kg 375,93 374,54 373,62 0,4272

PF, kg 476,03 507,92 504,29 0,0278

IMS, kg 8,42 10,51 10,16 0,0001

GPD, kg 1,197 1,587 1,555 0,0027

GPD/IMS 0,143 0,152 0,153 0,3272

PCQ, kg 272,91 290,17 293,85 0,0126

RC, % 57,53 57,13 58,32 0,8463

AOL, cm2 77,56 79,66 79,53 0,8464

Desempenho e características da carcaça de animais recebendo dietas

contendo grãos de milho inteiro com diferentes níveis de forragem.

MI0 = milho inteiro sem forragem; MI-3 = milho inteiro com 3% de forragem; MI-6 = milho

inteiro com 6% de forragem.

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Grãos mais comuns na região usado nas rações para bovinos (concentrados energéticos)

Sorgo Grão

O grão de sorgo destinado ao

consumo animal deve ser isento de

fungos, micotoxinas, sementes tóxicas,

pesticidas, conter no máximo 1% de

taninos.

O grão apresenta composição semelhante à do

milho, com pouco menos de energia e pouco mais de

proteína, que varia de 9 a 13%, dependendo da

variedade.

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Grãos mais comuns na região usado nas rações para bovinos (concentrados energéticos)

Milheto

O teor de amido do grão de milheto

é 10% inferior ao do grão de milho

podendo alterar o padrão de

fermentação ruminal das dietas com a

substituição do grão de milho pelo grão

de milheto.O conhecimento da utilização do grão de milheto na

alimentação de ruminantes pode viabilizar a sua inclusão

como fonte de amido em dietas utilizadas em sistemas

intensivos ou semi-intensivos de produção.

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Ingredientes Nível de uso Observações

Milho grãosem restrição

3kg/UA/diaUA= Unidade Animal

(450kg peso vivo)

Sorgo grão 3kg/UA/diasubstitui 100%

do milho

Farelo arrozdesengord.

30% do concentrado

bezerros 20%do concentrado

Farelo raspa mandiocasubstitui 100%

do milho-

Farelo soja sem restrição base protéica

do concentrado

Soja grão 2kg/UA /dia15% da

dieta (MS)

Farelo algodãoaté 30% do

concentradobezerros até 20%

concentrado

Caroço algodão3kg/dia

(engorda)15 % dieta - touros

não é recomendado

Casca de arroz15% da MS total

Substituiçãodo volumoso

Casca de algodão50% da MS total

Substituiçãodo volumoso

Níveis recomendados dos principais ingredientes para rações de bovinos

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Considerações Finais

A região Oeste da Bahia, é um celeiro de produçãoagrícola, com uma vasta disponibilidade de resíduosdestas agroindústrias.

Há necessidade de estimulação de mais pesquisasno âmbito de utilização deste coprodutos e resíduosna alimentação de ruminantes, principalmente naestação seca do ano, verificando os melhoresalimentos alternativos a serem utilizados nasdiferentes espécies e em diferentes estadosfisiológicos dos animais, com o intuito de fornecerenergia, proteína, vitaminas e minerais necessáriospara o seu desenvolvimento ponderal e produtivo.

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Laboratório do NEPPA

Prof. Alexandro Pereira Andrade

Tel. (77) 3611 – 3950

(77) 9 9918 – 3072

(77) 9 9199 – 7879

[email protected]