UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA...

RESIacuteDUOS DE FORMOL EM LEITE CRU INTERFEREcircNCIA DE

OUTRAS SUBSTAcircNCIAS QUIacuteMICAS NA DETECCcedilAtildeO E EFEITOS

SOBRE A MICROBIOTA

Socircnia Maria Batista Alves Bonefaacutecio Orientadora Profordf Drordf Maacutercia de Aguiar Ferreira

BRASIacuteLIA - DF

JULHO2016

UNIVERSIDADE DE BRASIacuteLIA

FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINAacuteRIA

ii



SOBRE A MICROBIOTA

Trabalho de conclusatildeo de curso de

graduaccedilatildeo em Medicina Veterinaacuteria

apresentado junto agrave Faculdade de

Agronomia e Medicina Veterinaacuteria da

Universidade de Brasiacutelia

Orientadora Profordf Drordf Maacutercia de Aguiar Ferreira

BRASIacuteLIA - DF

JULHO2016

SOcircNIA MARIA BATISTA ALVES BONEFAacuteCIO

iii

Cessatildeo de Direitos

Nome do Autor Socircnia Maria Batista Alves Bonefaacutecio

Tiacutetulo do Trabalho de Conclusatildeo de Curso Resiacuteduos de formol em leite cru

interferecircncia de outras substacircncias quiacutemicas na detecccedilatildeo e efeitos sobre a

microbiota

Ano 2016

Eacute concedida agrave Universidade de Brasiacutelia permissatildeo para reproduzir coacutepias desta

monografia e para emprestar ou vender tais coacutepias somente para propoacutesitos

acadecircmicos e cientiacuteficos O autor reserva-se a outros direitos de publicaccedilatildeo e

nenhuma parte desta monografia pode ser reproduzida sem a autorizaccedilatildeo por

escrito do autor

_______________________________

Socircnia Maria Batista Alves Bonefaacutecio e-mail soniavet2003yahoocomar

Bonefaacutecio Socircnia Maria Batista Alves

Resiacuteduos de formol em leite cru interferecircncia de outras substacircncias

quiacutemicas na detecccedilatildeo e efeitos sobre a microbiota Socircnia Maria Batista Alves

Bonefaacutecio orientaccedilatildeo de Maacutercia de Aguiar Ferreira ndash Brasiacutelia 2016

30 p il

Trabalho de conclusatildeo de curso de graduaccedilatildeo ndash Universidade de

BrasiacuteliaFaculdade de Agronomia e Medicina Veterinaacuteria 2016

1 Criopreservaccedilatildeo 2 Sementes 3 Teores de umidade 4 Plantas

perenes I Carmona R II Tiacutetulo

iv

FOLHA DE APROVACcedilAtildeO

Nome do autor BONEFAacuteCIO Socircnia Maria Batista Alves

Tiacutetulo Resiacuteduos de formol em leite cru interferecircncia de outras substacircncias

quiacutemicas na detecccedilatildeo e efeitos sobre a microbiota

Trabalho de conclusatildeo do curso de





Aprovado em

Banca Examinadora

Profordf Drordf Maacutercia de Aguiar Ferreira Instituiccedilatildeo Universidade de Brasiacutelia

Julgamento _______________________ Assinatura ____________________

MV Drordf Sabrina dos S Costa Poggiani Instituiccedilatildeo Universidade de Brasiacutelia


MV Cloacutevis Augusto Versalli Serafini Instituiccedilatildeo Min Agricultura Pecuaacuteria e

Abastecimento

Julgamento _______________________ Assinatura ______________________

v

lsquolsquoSe temos de esperar que seja para colher a semente boa que lanccedilamos hoje no solo da vida Se for para semear entatildeo que seja para produzir milhotildees de sorrisos de solidariedade e amizade rsquorsquo

Cora Coralina

vi

AGRADECIMENTOS

Como natildeo poderia ser diferente agradeccedilo primeiramente a Deus que foi o que

me deu forccedila nos diversos momentos de dificuldade e desespero

Agradeccedilo a minha orientadora Profordf Drordf Maacutercia de Aguiar Ferreira por transmitir

seus conhecimentos e por fazer da minha monografia uma experiecircncia positiva

A minha matildee Sebastiana e meus irmatildeos Silvana Julio Cesar Sheila e Cintia que

sempre me motivaram a me qualificar

Ao meu pai Joatildeo (in memoriam) que infelizmente natildeo pode estar presente neste

momento tatildeo feliz da minha vida mas que natildeo poderia deixar de dedicar a ele

pois se hoje estou aqui devo a ele e por seus ensinamentos e valores passados

Obrigada por tudo Saudades eternas

Ao meu querido e amado Renato que se tornou meu esposo no decorrer deste

curso e sempre esteve do meu lado

Ao meu pequeno filho Caleb que nasceu no decorrer do curso para que eu sirva

de espelho na sua vida meu filho amado

A minha sogra Honorata que sempre me apoiou e incentivou a ser forte e

continuar a lutar as minhas cunhadas Rivana e Rute que sempre me ajudaram

nos momentos difiacuteceis

Foram muitos amigos durantes estes anos mas quero agradecer a uma em

especial Roseacutelia de Lima Sousa Arauacutejo que conheci durante o curso e se tornou

uma grande amiga obrigada por todo o apoio durante estes anos

Rander Esteves e Paula Waeny pela ajuda durante o projeto neste final de curso

Aos amigos sejam do curso de Medicina Veterinaacuteria ou natildeo que me apoiaram e

que sempre estiveram ao meu lado durante esta longa caminhada

A Jaqueline Laumonier teacutecnica do laboratoacuterio de analises de leite e derivados pela

paciente e ajuda nesta etapa final do curso

A Meacutedica Veterinaacuteria Sabrina Costa por sua contribuiccedilatildeo na correccedilatildeo deste

trabalho paciecircncia e por aceitar compor minha banca

A Stefany Costa Paacutescoa por me ajudar com as fotos do meu trabalho

A estes dedico meu trabalho sem a ajuda confianccedila e compreensatildeo de todos

este sonho natildeo teria se realizado

vii

SUMAacuteRIO

LISTA DE FIGURAS viii

LISTA DE QUADROS E TABELASix

LISTA DE ABREVIATURAS x

LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii

1 INTRODUCcedilAtildeO 1

2 OBJETIVOS5

3 MATERIAIS E MEacuteTODOS6

31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 9

5 CONCLUSOtildeES 12

6 REFEREcircNCIAS 13

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Resultados observados nos tratamentos de leite cru + formol + aacutelcool com

reagente FORMFIXreg 10

Figura 2- Resultados observados nos tratamentos de leite cru com aacutelcool e com

cetona pelo reagente FORMFIXreg 10

Figura 3- Placas de contagens de aeroacutebios mesoacutefilos e boloresleveduras em leite

cru sem e com a adiccedilatildeo de formol 11

Figura 4- Placas de contagens de bacteacuterias acido laacutecticas em leite cru com a

adiccedilatildeo de formol 12

ix

LISTA DE QUADROS E TABELAS

Quadro 1 ndash Concentraccedilotildees () e volumes (mL) dos tratamentos no leite cru com

formol e aacutelcool 7


aacutelcool 8


cetona 8

Quadro 4 ndash Concentraccedilotildees () de formol adicionado ao leite cru 9

Tabela 1 ndash Efeito das diferentes concentraccedilotildees de formol adicionado ao leite cru

sobre as contagens de microrganismos aeroacutebios mesoacutefilos bolores leveduras e

bacteacuterias aacutecido laacuteticas11

x

LISTA DE ABREVIATURAS

AM ndash Aeroacutebios Mesoacutefilos

BAL ndash Bacteacuterias aacutecido laacutecticas

BL ndash BoloresLeveduras

C inicial ndash Concentraccedilatildeo inicial

V inicial ndash Volume inicial

C final ndash Concentraccedilatildeo final

V final ndash Volume final

UFCmL ndash Unidade formadora de colocircniamL

xi

LISTA DE SIGLAS

FAL - Fazenda Escola Aacutegua Limpa

FAV - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinaacuteria

IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

LABLEITE - Laboratoacuterio de Anaacutelises de Leite e Derivados

LANAGRORS ndash Laboratoacuterio Nacional Agropecuaacuterio do Rio Grande do Sul

MAPA ndash Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

mL- Mililitros

RIISPOA ndash Regulamento de Inspeccedilatildeo Industrial e Sanitaacuteria de Produtos de

Origem Animal

UnB - Universidade de Brasiacutelia

xii

RESUMO

A pesquisa de substacircncias quiacutemicas adicionadas ao leite com o intuito de mascarar a sua qualidade faz parte da rotina de anaacutelises para o controle de qualidade A adiccedilatildeo de formol ao leite representa uma constante preocupaccedilatildeo dos oacutergatildeos responsaacuteveis pela fiscalizaccedilatildeo e por garantir a sauacutede dos consumidores De acordo com a legislaccedilatildeo brasileira eacute proibida a utilizaccedilatildeo de substacircncias quiacutemicas para a conservaccedilatildeo do leite A detecccedilatildeo de formol no leite por meio da metodologia convencional eacute laboriosa demorada exige vaacuterios equipamentos e vidrarias adequados aleacutem de reagentes especiacuteficos O teste raacutepido FORMFIXreg eacute simples e raacutepido e recentemente lanccedilado no mercado natildeo havendo ateacute o momento informaccedilotildees sobre a sua especificidade ou a interferecircncia de outras substacircncias quiacutemicas na reaccedilatildeo O objetivo deste trabalho foi avaliar se substacircncia quiacutemica como o aacutelcool e cetona interferem no resultado da detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite cru por meio da metodologia convencional e do reagente FORMFIXreg ainda buscou-se estabelecer a accedilatildeo inibitoacuteria do formol sobre a microbiota do leite cru Foram realizados tratamentos a partir da adiccedilatildeo ao leite cru com e sem formol das seguintes concentraccedilotildees de aacutelcool e cetona 0005 005 05 01 e 10 Para avaliaccedilatildeo de atividade sobre a microbiota adicionou-se ao leite cru diferentes concentraccedilotildees de formol (0005 005 01 001) seguido de inoculaccedilatildeo em meacutedio de cultura para contagem de aeroacutebios mesoacutefilos e bolores e leveduras Os resultados mostraram que concentraccedilotildees a partir de 001 de formol satildeo capazes de promover reduccedilotildees significativas nas contagens de aeroacutebios mesoacutefilos (de 48 x 103 UFCmL para 50 x 10 UFCmL) concentraccedilotildees a partir de 005 inibem bolores e leveduras (de 72 x 103 UFCmL para 60 x 102 UFCmL) e o formol a 0005 reduziu as contagens de bacteacuterias aacutecido laacuteticas de 106 x 105 UFCmL para 460 x 102

UFCmL e nas concentraccedilotildees subsequentes inibir totalmente o desenvolvimento de BALrsquos Ainda nas concentraccedilotildees utilizadas o aacutelcool e cetona natildeo interferem no desempenho do reagente FORMFIXreg para a detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite

Palavras-chave fraude no leite aacutelcool no leite cetona fiscalizaccedilatildeo de leite

Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT

Investigation of chemicals added to milk in order to mask its quality takes part of routine analysis for quality control Addition of formalin is a constant concern of the agencies responsible for monitoring and ensuring the health of consumers Brazilian law prohibits the use of chemical substances in order to preserve milk Formaldehyde detection based on the conventional method is laborious time consuming requires several suitable equipment and glassware as well as specific reagents Prompt test FORMFIXreg is simple and fast and has recently been release into the market To date there is no information about its specificity or interference from other chemicals The aim of this study was to evaluate whether alcohol and ketone interfere on formaldehyde detection added to raw milk through conventional methodology and FORMFIXreg reagent also sought to establish the inhibitory action of formaldehyde on raw milk microbiota Treatments were based on the addition to raw milk with and without formaldehyde and the following concentrations of alcohol and ketone 0005 005 05 01 and 10 To assess the effect on raw milk microbiota different formaldehyde concentrations (0005 005 01 001) followed by inoculation in dry culture medium for aerobic mesophilic count and yeasts and molds Results revealed that formalin concentrations as low as 001 are able to significantly reduce mesophilic aerobic counts (48 x 103 CFU mL to 50 x 10 CFU ml) Concentrations from 005 inhibited yeasts and molds (72 x 103 CFU mL to 60 x 102 CFU ml) and 0005 formalin reduced lactic acid bacteria counts from 106 x 105 CFU ml to 460 x 102 CFU mL and subsequent concentrations completely inhibited BALs development Moreover based on concentrations used alcohol and ketone did not interfere with FORMFIXreg reagent for formaldehyde detection added to milk Key-words Milk fraud alcohol in milk ketone milk oversight Formaldehyde

1

1INTRODUCcedilAtildeO

O leite desempenha um importante papel na produccedilatildeo de alimentos da

dieta humana devido ao seu elevado valor nutritivo como fonte de proteiacutenas

lipiacutedios carboidratos minerais e vitaminas No Brasil a produccedilatildeo de leite em 2014

foi a quinta maior do mundo (IBGE 2015) A qualidade do leite que chega agrave

induacutestria de processamento depende dos paracircmetros de composiccedilatildeo

caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas e higiene do leite cru (HAYES amp BOOR 2001) A

legislaccedilatildeo vigente brasileira estabelece os padrotildees de qualidade para o leite cru e

beneficiado produzido e proiacutebe a adiccedilatildeo de qualquer substacircncia quiacutemica na

conservaccedilatildeo do leite (BRASIL 1952 BRASIL 2011)

O leite eacute um dos alimentos frequentemente envolvidos em fraudes

(MOORE SPINK LIPP 2012) O regulamento de Inspeccedilatildeo Industrial e Sanitaacuteria

de Produtos de origem animal (RIISPOA) considera fraudado o leite que for

adicionado de aacutegua substacircncias conservadoras ou quaisquer elementos

estranhos aacute sua composiccedilatildeo sofrer subtraccedilatildeo de qualquer dos seus

componentes estiver cru e for vendido como pasteurizado ou for exposto ao

consumo sem as devidas garantias de inviolabilidade (BRASIL 1997) Praacuteticas

fraudulentas satildeo utilizadas na tentativa de mascarar a maacute qualidade

microbioloacutegica do leite e suas decorrentes alteraccedilotildees fiacutesico-quiacutemicas Essas

fraudes tecircm como objetivos principais aumentar o volume e controlar as

alteraccedilotildees provocadas pelos microrganismos com a finalidade de evitar prejuiacutezos

ao produtor (TRONCO 2008)

No Brasil em 2007 foi descoberto um esquema de adulteraccedilatildeo do leite

em induacutestrias de Minas Gerais Uma formula calculada por quiacutemicos contendo

substacircncias conservantes neutralizantes e reconstituintes soro de queijo e aacutegua

era adicionada ao leite (G1 2007 SPIGLIATTI 2007)

As fraudes mais praticadas no leite satildeo o aumento de volume a adiccedilatildeo

de reconstituintes da densidade neutralizantes da acidez e substacircncias

conservantes (TRONCO 2008 KARTHEEK et al 2011) Somada agrave motivaccedilatildeo

financeira a praacutetica de fraudar o leite pode ser incitada pela dificuldade na

detecccedilatildeo das fraudes utilizando apenas as provas de rotina (KARTHEEK et al

2011)

2

O formaldeiacutedo eacute um gaacutes produzido a partir do metanol que em sua

forma liquida (misturado aacute aacutegua e aacutelcool) eacute denominado de formalina ou formol e

que tem funccedilatildeo estabilizante em outras aacutereas como por exemplo a sua utilizaccedilatildeo

para preservar amostras de tecidos para anaacutelises histopatoloacutegicos na construccedilatildeo

civil durante envernizamento de madeira e na agricultura como conservante para

forragem e desinfetante (INCA 2016) Devido a sua solubilidade em aacutegua o

formaldeiacutedo eacute rapidamente absorvido no trato respiratoacuterio e gastrointestinal e

metabolizado sendo considerado toacutexico se inalado e carcinogecircnico se ingerido

(INCA 2016) Os tipos de cacircncer associados aacute exposiccedilatildeo crocircnica ao formaldeiacutedo

satildeo os de nasofaringe nasossinusal e leucemia (OMS 2004 ANVISA 2013)

Outro tipo de fraude relacionada agrave contaminaccedilatildeo do leite eacute a adiccedilatildeo de

conservantes como cloro hipoclorito peroacutexido de hidrogecircnio e formaldeiacutedo O

objetivo desta fraude eacute reduzir ou eliminar os microrganismos presentes no leite

prevenindo assim as alteraccedilotildees decorrentes da sua multiplicaccedilatildeo (TRONCO

2008)

Para a induacutestria a presenccedila desses resiacuteduos no leite eacute particularmente

prejudicial jaacute que eles podem interferir na produccedilatildeo de derivados que envolvem a

adiccedilatildeo de culturas laacuteticas por inibir sua multiplicaccedilatildeo durante a fabricaccedilatildeo desses

produtos (TRONCO 2008) O formaldeiacutedo tambeacutem natildeo eacute rotineiramente

empregado na higienizaccedilatildeo de utensiacutelios e equipamentos na produccedilatildeo e

beneficiamento do leite (OLIEMAN 2003) Contudo eacute uma substancia

comprovadamente canceriacutegena mesmo em baixas concentraccedilotildees (NCI 2011)O

efeito do formaldeiacutedo em humanos apoacutes exposiccedilatildeo de curta duraccedilatildeo nas

respectivas concentraccedilotildees vatildeo desde 2ppm irritaccedilatildeo aos olhos nariz e garganta

3 -5 ppm lacrimaccedilatildeo e intoleracircncia por algumas pessoas 10 ndash 20 ppm dificuldade

na respiraccedilatildeo e forte lacrimaccedilatildeo 25 -50 ppm edema pulmonar pneumonia perigo

a vida 50 -100 ppm pode causar a morte (ANVISA 2013)

No Brasil diferentes autores relatam a presenccedila de substacircncias

conservantes no leite (SOUZA et al 2011) pesquisaram fraudes em 100

amostras de leite UHT produzido em 6 estados brasileiros (Paranaacute Rio Grande

do Sul Satildeo Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais e Goiaacutes) e detectaram 44

amostras positivas para a presenccedila de formaldeiacutedo 30 positivas para peroacutexido de

hidrogecircnio e 12 para cloro Em Garanhuns-PE foi detectada a presenccedila de cloro

3

(13) e peroacutexido de hidrogecircnio (20) em 15 amostras de leite cru (FREITAS

FILHO et al 2009) ROSA-CAMPOS et al (2011) pesquisaram fraudes por

adiccedilatildeo de neutralizantes e conservantes em 72 amostras de leite pasteurizado

produzido no Distrito Federal e detectaram 7 amostras positivas para peroacutexido de

hidrogecircnio Fimino et al (2010) analisaram 60 amostras de leite cru refrigerado

em Minas Gerais e detectaram a presenccedila de formol em 13 e de nitrato em 40

destas Mendes et al (2010) estudos com leite informal produzido em Mossoroacute-

RN natildeo detectaram fraudes por adiccedilatildeo de reconstituintes neutralizantes ou

conservantes

Em 2013 o Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento

(MAPA) em conjunto com o Ministeacuterio Puacuteblico do Rio Grande do Sul

desencadeou a Operaccedilatildeo Leite Compen$ado com o objetivo de coibir a fraude no

leite cru que era realizada por um grupo de transportadores do interior do Rio

Grande do Sul com adiccedilatildeo de aacutegua e ureia agriacutecola A ureia agriacutecola eacute um

fertilizante utilizado para fornecer nitrogecircnio as plantas no processo de fabricaccedilatildeo

da ureia utiliza-se um produto que possui formol em sua composiccedilatildeo (GRIZOTTI

2013) Em 2014 foi deflagrada a chamada Operaccedilatildeo Leite adulterado I e II no

estado de Santa Catarina e a III envolvendo os estados de Santa Catarina e Rio

grande do Sul com o objetivo de investigar e punir os envolvidos em adulteraccedilatildeo

de leite (BRASIL 2014)

Os testes analiacuteticos realizados nas induacutestrias devem ter as mesmas

metodologias oficiais preconizadas na legislaccedilatildeo vigente entretanto a

metodologia oficial para formaldeiacutedo eacute laboriosa e demorada dificultando sua

realizaccedilatildeo pelas induacutestrias e retardando accedilotildees corretivas para o controle da

qualidade interno e para a fiscalizaccedilatildeo (BRASIL 2006)

O reagente qualitativo FORMFIXreg (Macrofren Tecnologias

QuiacutemicasCDTUnB) detecta a presenccedila de formol no leite em 3 minutos a partir

de reaccedilatildeo colorimeacutetrica e se apresenta como uma ferramenta viaacutevel para

induacutestrias e fiscalizaccedilatildeo para anaacutelises de triagem do leite cru tendo sido validado

em 2015 pelo Laboratoacuterio de Produtos de Origem Animal do Laboratoacuterio

Nacional Agropecuaacuterio do Rio Grande do Sul ndash LANAGRORS

Segundo Arcuri et al(2006) a contaminaccedilatildeo bacteriana do leite cru

pode ocorrer a partir do proacuteprio animal do meio ambiente e do pessoal

4

responsaacutevel pela obtenccedilatildeo e manipulaccedilatildeo do leite e a presenccedila dos

microrganismos varia qualitativa e quantitativamente em funccedilatildeo das condiccedilotildees de

higiene existentes

Sabe-se que a microbiota do leite eacute constituiacuteda por microrganismos

desejaacuteveis para o desenvolvimento do queijo e por aqueles que eventualmente

podem ser patogecircnicos para o consumidor incorporados por contaminaccedilotildees

cruzadas apoacutes a ordenha ou mesmo antes na presenccedila de mastite sendo a

composiccedilatildeo especiacutefica desta microbiota sempre uma incoacutegnita (BARREIRA

2008)

Microrganismos aeroacutebios mesoacutefilos (AM) satildeo todos aqueles capazes

de se desenvolverem em temperaturas de 35 a 37degC em condiccedilotildees de aerobiose

Esses microrganismos indicam a qualidade com que o alimento foi obtido ou

processado e sua presenccedila em altas contagens eacute indicativa de procedimentos

higiecircnicos inadequados na produccedilatildeo no beneficiamento ou na conservaccedilatildeo

dependendo da origem da amostra (FRANCO amp LANDGRAF 2005)

Considera-se tambeacutem que todos os microrganismos potencialmente

patogecircnicos de origem alimentar em humanos satildeo mesoacutefilos Embora com

limitaccedilotildees a contagem dos microrganismos AM tem uma especial importacircncia na

microbiologia alimentar podendo ser utilizada para aferir a qualidade higiecircnica

determinar a aceitabilidade organoleacuteptica verificar a aplicaccedilatildeo de boas praacuteticas

de fabricaccedilatildeo e ainda como indicador de seguranccedila alimentar (PONCIANO

2010)

O leite eacute considerado um bom substrato para o desenvolvimento de

diversos microrganismos dentre os quais uma variada gama de leveduras com

distintas caracteriacutesticas bioloacutegicas Em geral as leveduras satildeo consideradas

saprotroacuteficas fazendo parte da microbiota residente entretanto em alguns casos

elas podem provocar infecccedilotildees na glacircndula mamaacuteria (DORNELES 2010) Os

bolores quando em altas contagens podem representar perigo agrave sauacutede devido agrave

produccedilatildeo de micotoxinas e ainda provocarem a deterioraccedilatildeo dos alimentos

tornando-os improacuteprios para o consumo causando significativo prejuiacutezo

econocircmico (FRANCO amp LANDGRAF 2005)

Bacteacuterias acido laacuteticas (BAL) satildeo um grupo de microrganismos Gram-

positivos catalase negativos natildeo formadores de esporos e que geralmente

5

desenvolvem sob condiccedilotildees microaeroacutefilas ou estritamente anaeroacutebicas Os mais

importantes gecircneros de BAL satildeo Lactobacillus Lactococcus Enterococcus

Streptococcus Pediococcus Leuconostoc Weissela Carnobacterium

Tetragenococcus e Bifidobacterium (KONDYLI et al 2012)

Essas bacteacuterias satildeo amplamente utilizadas na tecnologia de fabricaccedilatildeo

de diversos produtos laacutecteos como iorgutes cremes queijos frescos e maturados

por exemplos pois o seu metabolismo gera a produccedilatildeo de diversas substacircncias

que conferem sabores odores e texturas especificas

Pesquisas comprovam o potencial probioacutetico de diversas BAL e

alimentos que propotildeem melhorias agrave sauacutede do consumidor principalmente

contendo microrganismos ditos probioacuteticos satildeo amplamente comercializados Os

probioacuteticos satildeo alimentos suplementados com microrganismos vivos

(Lactobacillus eou Bifidobacterium) e que consumidos regularmente em

quantidades suficientes devem produzir efeitos beneacuteficos agrave sauacutede e ao bem

estar aleacutem dos efeitos nutricionais habituais que beneficiam o hospedeiro por

meio da melhoria no equiliacutebrio da microbiota intestinal (VARAVALLO et al 2008

COSTA et al 2013)

Diante do exposto o objetivo deste trabalho foi avaliar a interferecircncia

do aacutelcool etiacutelico e acetona na detecccedilatildeo de formol pela metodologia convencional e

pelo reagente FORMFIXreg em leite cru e a accedilatildeo do efeito inibitoacuterio do formol

sobre os microrganismos deteriorantes e beneacuteficos presentes no leite cru

2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Avaliar a interferecircncia de substacircncias quiacutemicas na detecccedilatildeo de formol

adicionado ao leite cru

OBJETIVOS ESPECIacuteFICOS

Avaliar a interferecircncia do aacutelcool na detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite

pelas metodologias convencionais e pelo reagente FORMFIXreg

6

Verificar a ocorrecircncia de reaccedilatildeo falso positiva pelo reagente FORMFIXreg na

detecccedilatildeo de aacutelcool etiacutelico e cetona adicionados ao leite cru

Determinar a accedilatildeo do formol sobre o desenvolvimento de microrganismos

aeroacutebios mesoacutefilos bolores leveduras e bacteacuterias acido laacuteticas

naturalmente presentes em leite cru

3 MATERIAIS E METOacuteDOS

O leite cru (cerca de trecircs litros) foi coletado diretamente do tanque de

resfriamento da Fazenda Escola Aacutegua Limpa (FALUnB) acondicionado em

recipiente esteacuteril e transportado em caixa isoteacutermica ateacute o Laboratoacuterio de Anaacutelises

de Leite e Derivados (Lableite) da Faculdade da Agronomia e Veterinaacuteria (FAV)

da UnB

Nesta propriedade o leite eacute ordenhado duas vezes ao dia com

ordenhadeira mecacircnica do tipo balde ao peacute sendo armazenado no tanque de

resfriamento por no maacuteximo 24 horas em temperatura adequada e devidamente

homogeneizado conforme preconiza a legislaccedilatildeo (BRASIL 2011)

Antes da coleta foi realizado o teste de alizarol para verificar a

estabilidade da amostra no laboratoacuterio foram realizadas as anaacutelises a fim de

confirmar a sua qualidade para utilizaccedilatildeo na pesquisa Foram avaliados os teores

de proteiacutenas gordura lactose densidade e soacutelidos natildeo gordurosos utilizando o

equipamento ultrassocircnico EKOMILKreg A crioscopia foi realizada em equipamento

crioscoacutepico LAKTRONreg a acidez pelo meacutetodo Dornic conforme preconizado pela

Instruccedilatildeo Normativa No 68 (BRASIL 2006)

31 Primeiro Estudo

Esse estudo teve como objetivos avaliar a interferecircncia do aacutelcool na

detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite cru pelas metodologias convencionais e

7

pelo reagente FORMFIXreg e verificar a ocorrecircncia de reaccedilatildeo falso positiva pelo

reagente na detecccedilatildeo de aacutelcool etiacutelico e cetona adicionados ao leite cru

Para avaliaccedilatildeo da interferecircncia do aacutelcool foram realizados seis tratamentos

(T0 T1 T2 T3 T4 e T5) que consistiram na adiccedilatildeo de aacutelcool nas concentraccedilotildees

de 0005 005 05 01 e 10 ao leite cru mantendo-se constante a

concentraccedilatildeo de formol (01) conforme apresentado no Quadro 1 Os caacutelculos

das concentraccedilotildees de aacutelcool e formol adicionados foram determinados pela

foacutermula CinicialVinicial = CfinalVfinal onde C = concentraccedilatildeo e V= volume

Cada tratamento foi submetido agrave metodologia convencional conforme

preconizado pela IN 682006 que consistindo em transferir 100 ml de leite

previamente adicionado de formaldeiacutedo e aacutelcool etiacutelico para balatildeo de 250 mL de

destilaccedilatildeo acrescido de 100 mL de aacutegua destilada seguido da acidificaccedilatildeo com 2

mL de acido fosfoacuterico PA e destilaccedilatildeo lenta Em seguida foi retirado 50 mL do

destilado e em um tubo de ensaio adicionou-se 5 mL de soluccedilatildeo de acido

cromotroacutepico 05 a 1 mL do destilado seguido de aquecimento em banho maria

em temperatura de ebuliccedilatildeo por 15 minutos A reaccedilatildeo positiva para a presenccedila

de formaldeiacutedo e caracterizada pela coloraccedilatildeo violaacutecea (BRASIL 2006) E ao

teste com o reagente FORMFIXreg conforme as indicaccedilotildees do fabricante

adicionando 1mL do reagente a 25 mL de leite As anaacutelises com o reagente foram

realizadas em quintuplicatas considerando-se positivo as reaccedilotildees com coloraccedilatildeo

violeta e negativas as com coloraccedilatildeo rosa

Quadro 1 Concentraccedilotildees () e volumes (mL) dos tratamentos no leite cru com

formol e aacutelcool

T0 Leite cru (225 mL)

T0rsquo Formol 01 (06 mL) + leite cru (22440 mL)

T1 Formol 01 (06 mL) + aacutelcool 0005 (0010 mL) + leite cru (22439 mL)





8

Para avaliaccedilatildeo da ocorrecircncia de reaccedilotildees falso positivas para o aacutelcool e

cetona pelo FORMFIXreg tambeacutem foram realizados seis tratamentos (T0

T1T2T3T4 eT5) em quintuplicata que consistiram na adiccedilatildeo de aacutelcool e de

cetona nas concentraccedilotildees de 0005 005 05 01 e 10 ao leite cru

conforme demonstrados nos Quadros 2 e 3 Os caacutelculos das concentraccedilotildees de

aacutelcool e cetona adicionados ao leite cru foram determinados pela foacutermula

CinicialVinicial = CfinalVfinal onde C = concentraccedilatildeo e V= volume

Quadro 2 Concentraccedilotildees () e volumes (mL) dos tratamentos com aacutelcool


T1 Aacutelcool 0005 (00065 mL) + leite cru (12499 mL)





Quadro 3 Concentraccedilotildees () e volumes (mL) dos tratamentos com cetona


T1 Cetona 0005 (00065 mL) + leite cru (12499 mL)





32 Segundo Estudo

Esse estudo teve como objetivo determinar a accedilatildeo do formol sobre o

desenvolvimento de microrganismos aeroacutebios mesoacutefilos bolores leveduras e

bacteacuterias aacutecido laacuteticas naturalmente presentes em leite cru

Os tratamentos avaliados (T0 T1 T2T3 eT4) estatildeo contidos no Quadro 4

Os caacutelculos das concentraccedilotildees de formol adicionado ao leite cru tambeacutem foram

determinados pela foacutermula CinicialVinicial = CfinalVfinal

9

Para as anaacutelises microbioloacutegicas as aliacutequotas de leite fraudado foram

submetidas agrave diluiccedilotildees decimais seriadas em soluccedilatildeo salina 085 e semeadas

para aeroacutebios mesoacutefilos (AM) e bolores e leveduras (BL) utilizando-se o sistema

RidaregCount Aerobic Count Plates e RidaregCount Yeast amp Mold respectivamente

conforme indicaccedilotildees do fabricante Para bacteacuterias aacutecido laacuteticas (BAL) utilizou-se o

sistema Petrifilmtrade AC conforme Nero et al (2006) Todos os resultados das

contagens foram expressos em Unidades Formadoras de Colocircnia (UFCmL)

Quadro 4 Concentraccedilotildees de formol adicionadas ao leite cru


T1 Formol 0005 (002 mL) + leite cru (14998 mL)

T2 Formol 001 (004 mL) + leite cru (14996mL)



4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

As anaacutelises fiacutesico-quiacutemicas do leite cru estavam de acordo com os

padrotildees exigidos pela Instruccedilatildeo Normativa Nordm 622011 do MAPA indicando

portanto leite apto para utilizaccedilatildeo na pesquisa

Os resultados obtidos no primeiro estudo de avaliaccedilatildeo da interferecircncia

do aacutelcool na detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite cru pela metodologia

convencional e pelo reagente FORMFIXreg natildeo se observou alteraccedilatildeo nos

resultados ou seja a presenccedila de aacutelcool natildeo produziu alteraccedilatildeo nas reaccedilotildees

portanto natildeo interferindo nos resultados de ambas as metodologias

No teste com o FORMFIXreg foi possiacutevel observar que no tratamento T0rsquo

que continha apenas leite cru e formol a 10 a reaccedilatildeo colorimeacutetrica indicou

positividade (coloraccedilatildeo violeta) nos tratamentos seguintes nos quais foram

acrescentadas diferentes concentraccedilotildees de aacutelcool (0005 005 05 01 e

10) a coloraccedilatildeo tambeacutem foi violeta indicando reaccedilatildeo positiva que e a natildeo

10

interferecircncia do aacutelcool na detecccedilatildeo do formol adicionado ao leite Essas reaccedilotildees

colorimeacutetricas podem ser visualizadas na Figura 1

Figura 1 Resultados observados nos tratamentos de leite cru + formol + aacutelcool

com reagente FORMFIXreg

Em teste de seletividade para validaccedilatildeo do reagente FORMFIXreg

realizado pelo LANAGRORS tambeacutem natildeo foram observadas interferecircncias do

aacutelcool na reaccedilatildeo para detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite

Na avaliaccedilatildeo da ocorrecircncia de resultados falso positivos do reagente

FORMFIXreg para cetonas e aacutelcool nenhum dos tratamentos realizados mostrou

reaccedilatildeo positiva ou seja o reagente natildeo foi capaz de detectar essas substacircncias

quiacutemicas adicionadas ao leite cru nas concentraccedilotildees analisadas que foram de

0005 005 05 01 e 10 Como pode ser observada na Figura 2 em

todos os tratamentos a reaccedilatildeo foi negativa indicada pela coloraccedilatildeo rosa

Figura 2 Resultados observados nos tratamentos de leite cru com aacutelcool e com

acetona pelo reagente FORMFIXreg

11

Nos testes conduzidos pelo LANAGRORS foi observada reaccedilatildeo positiva

agrave cetonas a partir de 3 ppm indicando que o reagente poderia detectar essa

substacircncia se adicionada ao leite entretanto natildeo haacute relatos da ocorrecircncia de

fraude por adiccedilatildeo de cetonas ao leite

Nos testes realizados no Lableite natildeo se observou a detecccedilatildeo do

reagente para a substacircncia cetona nas concentraccedilotildees analisados

No segundo estudo os resultados demonstraram que o formol 0005

natildeo apresentou efeito inibitoacuterio significativo (pelo menos 1 log) sobre o

desenvolvimento dos microrganismos pesquisados (Figura 3 e Tabela 1)

Figura 3 Placas de contagens de aeroacutebios mesoacutefilos e boloresleveduras em leite

cru sem e com a adiccedilatildeo de formol

Tabela 1 Efeito das diferentes concentraccedilotildees de formol adicionado ao leite cru


bacteacuterias aacutecido laacuteticas

Tratamentos

(concentraccedilatildeo)

Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)

Bacteacuterias aacutecido

laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12

A partir da concentraccedilatildeo de formol a 0005 a reduccedilatildeo nas contagens de

aeroacutebios mesoacutefilos foi de 3 ciclos logs (de 229 x 103UFCmL para 50 x 10

UFCmL) poreacutem a contagem de bolores e leveduras permaneceu praticamente

inalterada Jaacute nas concentraccedilotildees subsequentes (005 e 01) as contagens de

aeroacutebios mesoacutefilos foram lt 10 UFCmL e de bolores e leveduras a reduccedilatildeo foi de

1 ciclo de log

Cavaletti (2013) avaliou o efeito inibitoacuterio sobre a microbiota de aeroacutebios

mesoacutefilos em leite cru causado por substacircncias quiacutemicas neutralizantes e

conservantes tambeacutem constatou reduccedilatildeo de 3 logs nas contagens entretanto a

autora manteve o leite adicionado de formol em refrigeraccedilatildeo durante 24 horas

Em nossa pesquisa foi realizada a semeadura imediatamente apoacutes a adiccedilatildeo de

formol ao leite cru indicando que a accedilatildeo inibitoacuteria eacute imediata

Com relaccedilatildeo agraves contagens de BAL observou-se uma reduccedilatildeo significativa

jaacute a partir da concentraccedilatildeo 0005 de formol (de 106 x 105 UFCmL para 460 x

102 UFCmL) correspondendo a trecircs ciclos de log nas concentraccedilotildees de formol

005 001 e 01 as inibiccedilotildees foram totais no desenvolvimento de BALrsquos

indicando que o formol eacute capaz de inibir a microbiota laacutetica mesmo em

concentraccedilotildees baixas (Figura 4)

Figura 4 Placas de contagens de bacteacuterias acido laacutecticas em leite cru sem adiccedilatildeo

de formol (T0) e com a adiccedilatildeo de formol (T1 T2 T3 E T4)

A detecccedilatildeo da adiccedilatildeo fraudulenta de formol eacute de extrema importacircncia visto

que se trata de uma substancia carcinogecircnica mesmo em baixas concentraccedilotildees

13

implicando em alto risco agrave sauacutede do consumidor (NCI 2011) e por representar

significativos prejuiacutezos agrave induacutestria laticinista

5 CONCLUSOtildeES

O aacutelcool natildeo interfere na detecccedilatildeo de formol adicionado ao leite

Os resultados obtidos nessa pesquisa indicaram que o reagente

FORMFIXreg natildeo eacute reativo ao aacutelcool e cetonas nas concentraccedilotildees analisadas natildeo

sendo indicado para a detecccedilatildeo dessas substacircncias em leite cru

O formol mesmo quando adicionado ao leite em baixas concentraccedilotildees

tem accedilatildeo inibitoacuteria sobre a microbiota indesejaacutevel e desejaacutevel

14

6 REFEREcircNCIAS

ANVISA Esclarecimento sobre os riscos agrave sauacutede das substancias ureia e formol e sua adiccedilatildeo ao leite Informe teacutecnico n53 2013 Disponiacutevel em HTTPportalanvisagovbrwpscontentanvisa+portalanvisasala+de+imprensamenu+noticias+anos2013+noticiasanvisa+avalia+risco+da+presenca+de+formol+e+urea+no+leite Acesso em 13 maio 2016

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15

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ii



SOBRE A MICROBIOTA

Trabalho de conclusatildeo de curso de





Orientadora Profordf Drordf Maacutercia de Aguiar Ferreira

BRASIacuteLIA - DF

JULHO2016

SOcircNIA MARIA BATISTA ALVES BONEFAacuteCIO

iii





microbiota

Ano 2016





escrito do autor

_______________________________






30 p il





iv










Aprovado em

Banca Examinadora






Abastecimento


v


Cora Coralina

vi

AGRADECIMENTOS































vii

SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





iii





microbiota

Ano 2016





escrito do autor

_______________________________






30 p il





iv










Aprovado em

Banca Examinadora






Abastecimento


v


Cora Coralina

vi

AGRADECIMENTOS































vii

SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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iv










Aprovado em

Banca Examinadora






Abastecimento


v


Cora Coralina

vi

AGRADECIMENTOS































vii

SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











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v


Cora Coralina

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AGRADECIMENTOS































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SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











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vi

AGRADECIMENTOS































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SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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vii

SUMAacuteRIO




LISTA DE SIGLAS xi

RESUMO xii

ABSTRACTxiii


2 OBJETIVOS5


31Primeiro estudo 6

32 Segundo estudo 8




viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





viii

LISTA DE FIGURAS









ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





ix





aacutelcool 8


cetona 8





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





x










xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





xi

LISTA DE SIGLAS







mL- Mililitros


Origem Animal


xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





xii

RESUMO




Formaldeiacutedo

xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





xiii

ABSTRACT


1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











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1
































2011)

2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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2















2008)



















3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


17





3









conservantes

























4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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4



higiene existentes






2008)













2010)












5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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5

















COSTA et al 2013)





2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL






6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

12






1 ciclo de log

















13



5 CONCLUSOtildeES







14

6 REFEREcircNCIAS









1 2009


15



65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




16



e-ii











n66 v379 p30-4 2011


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6











da UnB












31 Primeiro Estudo



7































8






















32 Segundo Estudo







9




























10
















11















Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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e-ii











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7































8






















32 Segundo Estudo







9




























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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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8






















32 Segundo Estudo







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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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Dekker 2001 p59-76




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Tratamentos


Aeroacutebios

mesoacutefilos

(UFCmL)

Bolores

leveduras

(UFCmL)


laacuteticas

(UFCmL)

T0 (sem formol) 48 x 103 72 x 103 106x105

T1 (0005) 229 x 103 71 x 103 460x102

T2 (001) 50 x 10 50 x 103 lt10

T3 (005) lt10 60 x 102 lt10

T4 (01) lt10 10 x 102 lt10

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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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1 ciclo de log

















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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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5 CONCLUSOtildeES







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6 REFEREcircNCIAS









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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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6 REFEREcircNCIAS









1 2009


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65 n 376 p 5-11 set out 2010








Dekker 2001 p59-76




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