UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO …O Marketing é um importante alavancador de...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
MARKETING EMPRESARIAL
Por: Daiana Mendes de Arruda
Orientador
Prof. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2008
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
MARKETING EMPRESARIAL
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Marketing.
Por: . Daiana Mendes de Arruda
3
AGRADECIMENTOS
....aos amigos e parentes que me
ajudaram e me deram força para
continuar a estudar...
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RESUMO
Esta monografia tem como principal objetivo identificar e analisar o
papel que o marketing pode desempenhar para ajudar as empresas a expandir
seus mercados. Se as empresas se concentrarem apenas em seus custos,
nunca atingirão a grandeza: “sem crescimento não pode haver lucros”.
As empresas precisam crescer se quiserem atrair talentos, criar
oportunidades de carreiras para os funcionários, satisfazer todos os
interessados e competir com eficácia.
Fazer parte do mercado internacional é um bom negócio, todavia é
preciso ficar atento às políticas e objetivos, para elaborar um plano de
marketing seguro e objetivo
Nota-se a potência mercadológica nacional, mas se os empresários
brasileiros não ouvirem o alerta dos profissionais de marketing, nós brasileiros,
em vinte anos não ouviremos sobre empresas brasileiras.
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METODOLOGIA
Este trabalho foi produzido com base em uma análise sólida realizada
através de pesquisas bibliográficas e pesquisa experimental.
A pesquisa bibliográfica permite ao observador obter conhecimento
para a solução do problema através de bisca referências aos assuntos
estudados em documentos, livros etc. publicados anteriormente. (Larosa e
Ayres, 2005).
Através da pesquisa experimental o pesquisador produz
“experimentos”, sobre um determinado assunto, manipulando as variáveis e
observando os resultados da manipulação num verdadeiro estudo de causa e
efeito. (Larosa e Ayres, 2005).
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I 10
Origem e Evolução do Marketing
CAPÍTULO II 15
Marketing nas Organizações
CAPÍTULO III 22
Marketing de Serviço
CAPÍTULO IV 27
Marketing de Relacionamento
CAPÍTULO V 35
Estudo de caso - Herbalife
CONCLUSÃO 39
ANEXOS 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44
ÍNDICE 45
FOLHA DE AVALIAÇÃO 46
INTRODUÇÃO
8
O marketing estratégico é a ciência de preparar e aplicar as medidas e
métodos necessários para conquistar e manter os objetivos pretendidos,
fazendo coisas que o cliente valoriza e que seu concorrente não consegue
fazer igual.
Escolher a estratégia correta entre as muitas alternativas possíveis é o
teste final para o desenvolvimento de uma boa estratégia de marketing. Neste
sentido, é preciso que os dirigentes da empresa não visem o lucro a curto
prazo e que a cultura da empresa, através do endomarketing, venham a
pensar grande.
Há alguns anos temos acompanhado a trajetória de implementação de
estratégias em organizações brasileiras e latino-americana. Por uma questão
de sobrevivência e foco, em um ambiente cada vez mais competitivo, a gestão
estratégica foi definitivamente incorporada à agenda executiva.
Temas como crescimento, fidelização de clientes, qualidade,
fortalecimento da imagem, excelência operacional e eficiência logística se
tornaram recorrentes. Fundamental neste processo tem sido o compromisso
das lideranças com a mudança provocada pela estratégia.
O Marketing é um importante alavancador de receitas, divulgador da
marca e produtos de uma empresa. É sem dúvida uma ferramenta poderosa
para atrair público e ganhar mercado.
Ocorre que, o Marketing tradicional foi ficando obsoleto, devido a idéias
ultrapassadas como a produção em larga escala de produtos sem saber as
preferências de mercado nem a necessidade dos consumidores.
Com o estreitamento dos mercados globais e o surgimento de
empresas com filiais em outros países, a idéia era de homogeneização no
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lançamento de produtos para diferentes mercados consumidores, ou seja, o
mesmo produto lançado na América do Sul era o mesmo colocado à venda no
mercado asiático. O fracasso veio com o tempo, pois as necessidades de
diferentes mercados não foram levadas em consideração. O importante era
conhecer as necessidades dos consumidores de cada região ou país e daí
diferenciar produtos para atender as necessidades.
Para obtenção de êxito, as empresas têm que ter a filosofia de que
marketing é tudo. O marketing não pode mais ser separado do
desenvolvimento de produtos, da produção, das finanças e das vendas. As
empresas bem sucedidas têm que estar dispostas a adaptar seus produtos às
necessidades dos clientes.
Dessa forma é importante que haja uma nova relação entre cliente e
empresa. O profissional de Marketing moderno tem que atuar como integrador,
trazendo o cliente para dentro da empresa, como participante ativo do
desenvolvimento dos bens e serviços.
É imprescindível a relação que a empresa desenvolve com seus
clientes, parceiros, distribuidores e até concorrentes. Essas novas relações
representam uma mudança fundamental no papel e objetivo do marketing: da
manipulação do cliente a sua verdadeira participação, da venda para a
comunicação e troca de conhecimentos, da visão à criação de novos
mercados.
CAPÍTULO I
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO MARKETING
10
..O futuro não está a nossa frente,
ele já aconteceu.... (Philip Kotler).
Conforme Boonne & Kurtz (1998), o marketing surgiu da relação de
troca entre as pessoas, ou seja, havia a necessidade da troca de serviços ou
objetos e com a finalidade maior que foi sempre em satisfazer ambas as
partes.
O marketing atravessou diversas Eras, onde foi sofrendo alterações
naturais e tornando-se uma ferramenta importante para as pessoas e
empresas.
O marketing se originou para atender as necessidades de mercado,
mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado
para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de marketing são aplicadas
em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.
O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais de
administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma
transformação de um mercado de vendedores para um mercado de
compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da
administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de
logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores
não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente
inexistente.
Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial
quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos
começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu
então a cultura de vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de `The
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Science of Getting Rich` e `The Art of Money Getting` foi um ícone deste
período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase um espetáculo
de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam
vistos com desconfiança.
As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática.
Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a
ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava
muito ouvido à academia.
Ø Década de 1950
Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por
Peter Drucker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro
"A Prática da Administração". Não se tratava propriamente de um estudo
detalhado sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta
ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores
focados no mercado.
Ø Década de 1960
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore
Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business
School. Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado "Miopia de
Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância
da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios.
O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que
assistiu-se logo após este período um renascimento das marcas como Coca-
Cola, Sears, Malboro, etc.
O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram
escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados.
Separou-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de
um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado,
difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler,
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lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde pôs-se
a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o
cânone do marketing.
Ø Década de 1970
Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e
diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de
uma boa idéia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que
se multiplicam supermercados, shoppings centers e franchises. De fato, a
contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa
rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O
governo, Organizações civis, Entidades religiosas e Partidos políticos
passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as as suas
realidades e necessidades.
Ø Década de 1980
Em 1982, o livro “Em Busca da Excelência”, de Tom Peters e Bob
Waterman inauguraram a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte
editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao
focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus
levou o marketing às massas, e, portanto, as pequenas e médias empresas, e
a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade
mercadológica o marketing passou a ser uma preocupação direta da alta
direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma
diretoria ou departamento.
O fenômeno dos gurus, entretanto, é responsável pelo posterior
descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos.
Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e
outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad
Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen
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que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas
idéias e abordagens originais.
Ø Década de 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos
anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico
foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM
(Customer Relationship Management) e os serviços de atendimento ao
consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de
relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o
suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do
maximarketing de Stan Rapp, do maketing one to one, da Peppers & Rogers
Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob
Stone, ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização
em massa.
Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de
marketing societal no qual se tornou uma exigência de mercado haver uma
preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a
opinião pública passaram a estar diretamente ligada à participação das
organizações em causas sociais e a responsabilidade social transformou-se
numa vantagem competitiva.
Ø Década de 2000
A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a
popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de
comunicação especialmente viam Internet. A World Wide Web já estava
madura o suficiente, e nos primeiros anos desta década surgiram uma
infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio
eletrônico. Porém, mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de
barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso
influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as
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empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de
Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a
tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de
permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por
George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral por
autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes também são conseqüências
deste fato.
O marketing atravessou inúmeras mudanças ao longo dos anos, como
conceitos, métodos gerenciais, processo de fabricação e a abordagem do
consumidor final na obtenção de um determinado produto ou serviço. Hoje
podemos afirmar que as transformações ocorrem, com o avanço tecnológico,
globalização e desregulamentação (Kotler, 2000).
CAPÍTULO II
MARKETING NAS ORGANIZAÇÕES
..Não concorra com os rivais,
torne-os irrelevantes.....
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Segundo McKeena (1991), na maior parte das empresas, o marketing
ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um
serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas
vezes estavam subordinados ao diretor de produção ou diretor administrativo,
mas aos poucos, essa função foi se alargando progressivamente e colocada
no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos
humanos.
Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes
filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias
diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção,
produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do
marketing as seguintes filosofias para sua administração.
Ø Orientação para Produção
A grande questão para as empresas era produzir e não vender. O papel
do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam
ser comprados.
Ø Orientação para Produto:
Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor
qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto, as organizações
deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
Ø Orientação para Vendas:
A orientação para venda significa que o propósito da empresa é
satisfazer o desejo do cliente para que ele possa voltar e comprar mais
vezes na sua loja ou em qualquer outro comercio que trabalhe.Com isso o
cliente fará o marketing da empresa, aumentando os seus clientes.
Ø Orientação para o Cliente:
A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas
satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via
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estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável,
oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os
consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus
produtos.
Ø Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou
Marketing Societal:
Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos
e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor
superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da
sociedade.
Ø Orientação para o Marketing Holístico:
A empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade
envolvida na gestão de marketing de uma empresa.
Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes
filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias
diferentes do marketing em um mesmo mercado.
Conforme McKeena (1991), as empresas reconhecem pouco a pouco
que, de todo o seu ativo, o mais precioso de constituir, de aumentar e de
substituir, é a sua clientela. É mais lento e mais difícil hoje conquistar uma
clientela do que construir uma fábrica, porque para construir uma fábrica, não
estamos em concorrência com ninguém, enquanto que para conquistar um
mercado, estamos em constante competição com outras empresas. Em
síntese, de um mercado de vendedores passou-se, na maior parte dos setores
econômicos, a um mercado de compradores e é por isso que a visão habitual
que se fazia da vida e dos problemas da empresa se alterou aos poucos. A
orientação para o cliente quer dizer que as empresas devem considerar o
cliente como ponto de partida para todo e qualquer negócio e essa postura
deve ser da empresa em todos os níveis, desde o mais alto executivo até o
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escalão mais baixo, respirando e sentindo o cliente, o verdadeiro patrão da
empresa.
Aqui, a função principal da empresa é satisfazer à clientela. Assim, ao
criar, conservar e alargar a clientela da empresa evolui-se da posição
acessória de produção, financeira e de organização para a função principal da
empresa e, mais do que qualquer outra função, ela condiciona a sobrevivência
da empresa, a sua prosperidade e o seu crescimento.
O sucesso da empresa a longo prazo pressupõe que ela compreenda
muito bem as necessidades e os desejos dos clientes e, com base nisso,
ofereça produtos, serviços e idéias para satisfazer a esses clientes melhor do
que a concorrência, podendo, dessa forma, criar a fidelidade deles à empresa
e competir mais eficientemente com os concorrentes. Como fazer isso?
Inovando a tecnologia e aumentando a velocidade e a confiabilidade dos
serviços prestados, usando a Internet para se comunicar diretamente com os
clientes e, ao fidelizar a clientela, há melhoria, em conseqüência, nos
resultados da empresa no longo prazo.
Para as pequenas empresas, a orientação para o cliente é crucial,
porque permite o contato direto com a clientela, ascultando-lhe desejos e
necessidades e, primando ao mesmo tempo, por um atendimento
personalizado, e desse modo, criando laços duradouros, fidelizando o cliente.
Ø Aplicabilidade da Função Marketing
Para que uma empresa possa atender, satisfazendo e mantendo seus
consumidores, deve administrar com eficiência seus recursos, direcionando-os
em busca dos seus objetivos de mercado.
Mas deve também estar atenta a cada oportunidade que se apresente,
a par das atuais e novas necessidades dos seus atuais e futuros
consumidores.
Imprescindível estar sempre à frente de seus concorrentes, antecipar
tendências de consumo, acompanhar variações de necessidades e determinar
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caminhos rumo à sua contínua satisfação. Daí a importância vital de
administrar cada passo dado no mercado, tendo em vista sempre quais os
seus objetivos estratégicos de longo prazo, e perseverar rumo a eles.
O traçado de tais objetivos nos obriga a refletir incessantemente sobre
o que pretendemos enquanto empresa; de quais meios e recursos
efetivamente dispomos para a nossa operação. Há que se estabelecer que
mercado pretendemos ocupar e manter: com quais produtos o faremos com
sucesso, no que podemos ser e somos melhores ou piores do que nossos
concorrentes.
Para uma operação empresarial que tenha o lucro como objetivo, o
campo da administração de maior importância para o alcance desta meta é
sem dúvida o marketing.
A função da administração de marketing numa empresa está
relacionada ao desempenho de atividades essenciais, tais como: especificar,
através de sistema de informações e pesquisas, quais produtos ou serviços
são desejados por quais grupos de consumidores, que tomam decisões sobre
preços, selecionando o sistema de canais de distribuição e gerenciando o
esforço promocional.
O marketing participa da fixação dos padrões de vida em sociedade.
Só desenvolver um bom produto não resulta necessariamente em sucesso
empresarial, pois o produto tem que ser vendido. O ponto de ligação rumo ao
sucesso está na capacidade de se desenvolver novos produtos, determinando-
se previamente quais as necessidades e desejos dos consumidores em
potencial, e especificá-los com vistas a satisfazer tais necessidades e desejos.
A administração de marketing deve preocupar-se com:
ü Localizar e medir a demanda de um ou mais grupos de
consumidores por algum tipo de produto ou serviço em
determinado espaço de tempo.
ü Traduzir essa demanda em produtos ou linha de produtos.
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ü Desenvolver e implementar um plano que torne o produto
disponível sob a forma de oferta.
E todas estas ações, relembrando o foco, devem ser desenvolvidas
eficientemente para gerar lucros.
Se observarmos a essência do papel do marketing dentro da
empresa, podemos vê-lo, na sua etapa de execução mais visível, como gestor
da movimentação e distribuição de bens do produtor até o consumidor.
Entretanto, se analisarmos mais atentamente, notaremos que há
outros papéis envolvidos, de igual ou maior importância.
O sistema funcional do marketing pode ser esquematicamente
visualizado:
Ø Criação de Valor
Uma oferta de marketing só alcançará êxito se proporcionar valor ao
seu mercado-alvo. O cliente recebe benefícios e assume custos, por isso
definimos valor como a razão entre tudo aquilo que o cliente recebe e tudo o
que sacrifica ao fechar um acordo. É muito mais complexo do que uma simples
troca comercial. Os benefícios incluem benefícios funcionais e emocionais, os
custos incluem custos monetários, de tempo, de energia e psicológicos.
O cliente está sempre optando entre diferentes ofertas de valor, e
escolherá sempre aquela que lhe oferecer a melhor relação custo/benefício. O
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profissional de marketing deve aumentar o valor da oferta para o cliente com
diversas estratégias:
• Aumento de benefícios.
• Redução de custos.
• Aumento de benefícios e redução de custos.
• Aumento de benefícios em proporção maior do que o
aumento de custos.
• Redução de benefícios em proporção menor do que
redução de custos.
Outra forma que aumentará a proposta de valor é mostrar ao consumidor
que se leva mais qualquer coisa além do produto adquirido, concretizemos
esta idéia com o caso de marketing pessoal de David Beckham. A imagem
com que o jogador do Real Madrid aparece, vende, quer seja o penteado ou os
brincos que usa. Quem consome as réplicas das camisolas com que ele joga,
ou quem compra uns brincos iguais aos dele, ou até mesmo que use o mesmo
corte de cabelo, acaba por ter uma satisfação acrescida, além do produto
físico.
Estima-se que o custo de atrair um novo consumidor é cinco vezes o
custo de manter um consumidor fiel. Assim, uma das principais tarefas do
marketing é manter seus consumidores satisfeitos. A satisfação do mercado-
alvo depende diretamente do desempenho da oferta em relação às
expectativas dos clientes. A expectativa por sua vez é construída a partir de
experiências anteriores dos consumidores e da reputação, promessas e
informações fornecidas pela empresa.
O cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas,
e insatisfeito se não alcançar. Se o desempenho for além e superar as
expectativas, o cliente então ficará altamente satisfeito ou encantado. Um
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cliente encantado vale dez vezes mais para a empresa do que um cliente
satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a
mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor.
CAPÍTULO III
MARKETING DE SERVIÇO
..Se você quer ajeitar seu futuro,
comece ajeitando a si próprio....(Tim sanders).
Segundo Bonne & Kurtz (1998), o conceito de serviço é uma tarefa
intangível e que satisfazem as necessidades do consumidor ou da empresa
usuária.
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Para Kotler (2000), definição de serviço é qualquer ato ou desempenho
, essencialmente intangível, e que seja objeto de troca entre as partes e sem
direito de propriedade a ambas. A execução de um serviço pode estar ligado
ou não a um produto. Cada vez mais crescente, podemos ver os serviços a
nossa disposição em tempo real e a qualquer momento, de uma maneira
cômoda e bem simples, como hoje é veiculado na Internet. São inúmeros
prestadores de serviços a disposição, vinte quatro horas por dia e todos os
dias na semana. Nos Estados Unidos, o setor de serviço cresce a cada dia e já
ocupa 79 por cento do total de empregos e ocupam ainda 74 por cento do PIB
americano.
Diante desse quadro de ascensão, as empresas prestadoras de
serviços, acreditam que o marketing terá um papel fundamental e significativo
por dois motivos. O primeiro é que se abre uma nova oportunidade de
mercado. E o segundo motivo é que esses serviços prestados mais
tradicionalmente vêm dando mais importância ao marketing e concorrendo no
mercado.
Ø Mix de Serviços:
Quando temos a demanda por um produto, este pode vir atrelado a
uma parte minoritária de serviço, ou maior ainda que o produto, ou ainda
totalmente separado e exclusivo, somente o próprio serviço. Pode-se dividir
esses serviços em cinco categorias:
Bem tangível;
Bem tangível e associado a serviços;
Híbrida;
Serviço principal associado a bens ou serviços secundários;
Serviço puro.
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1) Os bens tangíveis são aqueles produtos sem qualquer tipo de
serviço agregado, ou seja, você adquire este bem e o consome sem nada a
acrescentar.
2) O bem tangível e associado a um serviço é aquele em que o produto
está diretamente ligado ao serviço, ou seja, o produto depende do serviço para
ter melhor desempenho. Existe uma afirmativa, assim afirma Kotler (2000), que
quanto mais sofisticado for o produto, mais dependerá do serviço a ele ligado,
no sentido de orientar o manuseio.
3) Híbrida é quando o serviço e o produto são ambos relevantes e são
consumidos igualitariamente.
4) Serviço principal associado a bens ou serviços secundários, ocorre
quando o serviço ofertado passe a ser o principal item de consumo, agregado
de alguns bens tangíveis que fazem parte desse conjunto de serviços.
5) E finalmente o serviço puro, ou seja, é aquele em que o serviço
prestado não possui bem tangível, onde não há nenhum produto agregado, o
serviço é a única oferta.
Quando falamos em marketing de serviços, e se a estratégia da
prestação de serviços for através de pessoas, precisamos inovar e surpreender
os consumidores. Para isso é preciso ter colaboradores qualificados,
atualizados e muito bem treinados, para então se obter a satisfação do cliente.
É importante além do marketing externo, que consiste em determinação de
preços, distribuição e divulgação, precisamos ter a consciência do marketing
interno, onde todas as pessoas de uma empresa são envolvidas num processo
para se atingir a satisfação ideal.
Outro fator importante ao se falar em serviços é a insatisfação dos
clientes. É importante ter uma equipe muito bem treinada para o atendimento e
resolução imediata desses problemas. Quando algum cliente está insatisfeito,
este consegue propagar para onze pessoas o mal acontecido, enquanto que
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satisfeito, menciona apenas para três pessoas. Levando-se ainda em conta
que muitos clientes insatisfeitos não reclamam, por acharem que não resultaria
em nada ou até mesmo não sabem a quem recorrer, é que as empresas
prestadoras têm que focar mais nesse departamento de pós-venda,
assegurando dessa forma, confiabilidade e fidelização ao seu maior patrimônio
que são os clientes.
Oferecer um bom serviço se tornou um diferencial de grande valor no
mercado global. Dessa forma é importante ter pessoas capacitadas e
entusiastas no relacionamento com os clientes. Kotler (2000) destaca alguns
tipos de serviços mais importantes:
Catálogo:
Trata-se de um tipo de serviço que envia catálogos de produtos para
endereços pré-selecionados. Esse envio fica cada vez mais tecnológico,
deixando o papel de lado e enviando e divulgando através de CD-ROOM,
vídeos e até mesmo on-line, através de sites. Cada vez mais este processo de
envio cresce, devido ao bom retorno na prospecção de clientes.
Apesar do bom retorno de catálogos, é preciso um gerenciamento bem
de perto, no que se diz respeito de ter sempre estoques, boa visualização dos
produtos, facilidade de compra, segurança para o cliente efetuar a compra on-
line e uma logística de distribuição eficiente. Todos esses fatores irão contribuir
para a alavancagem de vendas e baixas devoluções.
Telemarketing:
Tipo de serviço onde pessoas fazem contato com clientes usando
como ferramenta de trabalho, o telefone. Esse processo já existe há muito
tempo e ainda é muito tradicional. Tem por objetivo de medir o grau de
satisfação dos clientes, bem como anotar pedidos de serviços e produtos. O
telemarketing também é muito usado em home banking, prestando serviços a
correntistas de bancos. Cada vez mais as empresas investem nesse tipo de
serviço e que vem gerando enormes receitas para as empresas. Quanto mais
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adaptadas tecnologicamente, o telemarketing trás melhores resultados e ainda
pode-se afirmar que as mulheres que trabalham nesse setor são mais
produtivas que os homens.
E-commerce:
Trata-se da forma mais atual de transações via e-mail, fax e EDI, ou
seja, troca de papeis eletronicamente. Nesse tipo de serviço, o pedido é feito
eletronicamente, dispensando o contato e espaço físicos presentes nas
operações mais tradicionais. Podemos dizer que para essas transações
ocorrerem, precisamos de uma digitalização e conectividade. A primeira trata
de transformar dados de pedidos em bits, onde serão transmitidos para outras
empresas ou pessoas. A conectividade é a grande rede ligada numa cadeia de
interesses comuns, ou seja, o cliente conectado a empresa e esta ligada ao
fornecedor. Segundo dados estatísticos, o que se mais vende nesse tipo de
serviço – internet - são programas e software de computadores, seguido de
passagens aéreas e livros em geral.
Assistência técnica:
É um serviço de suporte ao produto a venda no mercado consumidor.
As empresas cada vez mais têm aprimorado esse setor como um diferencial
para os clientes. Quanto maior o grau de confiabilidade nesse tipo de serviço
trará mais tranqüilidade para os clientes. A abrangência da rede credenciada
também é um diferencial nesse mercado, trazendo mais conforto para os
consumidores na hora do atendimento. Outra estratégia diferencial é oferecer
maior garantia para o produto e dessa forma, acaba fomentando as vendas de
um produto.
Em suma, podemos concluir que os serviços são intangíveis,
inseparáveis e perecíveis. Cada uma dessas características representa
desafios e requer certas estratégias. Os profissionais de marketing devem
encontrar maneiras de tornar tangível o intangível; melhorar e padronizar a
qualidade do serviço fornecido e, conciliar o fornecimento de serviços durante
períodos de pico e de baixa com a demanda do mercado. Mesmo empresas
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que tenham produtos como base, devem sempre fornecer um serviço de alta
qualidade aos seus clientes.
CAPÍTULO IV
MARKETING DE RELACIONAMENTO
..Se você não mudar a direção,
terminará exatamente onde partiu...
A tecnologia está transformando a escolha e em contra-partida, as
escolhas transformam o mercado, surgindo dessa forma um novo paradigma
de marketing. Esse novo marketing não é mais aquele que se preocupa em
vender mais, produzir em escalas abundantes, mas sim predominantemente
no conhecimento e na experiência e, como conseqüência, o fim do vendedor.
(McKenna,1992).
A prática do marketing anterior era a concentração das vendas e a
mudança na escolha do consumidor pelo produto. Porém, com o aumento da
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tecnologia e a concorrência cada vez maior, as empresas mudaram o conceito
e começaram a abordar o cliente sob outro aspecto. Dessa forma, as
empresas modificaram o produto para se adaptar ao cliente, sendo este o
maestro na produção do produto ou serviço nesses nossos tempos.
Como afirma Kotler (2000), as empresas que vendem produtos ou
serviços complexos, devem fazer com que seus vendedores não fiquem presos
a conceitos antigos e detalhes preliminares e investiguem os problemas,
causas e necessidades de cada cliente. Demonstrar a capacidade superior de
seu fornecedor e construir, portanto, um relacionamento a longo prazo com o
cliente.
Ainda afirma o autor que o marketing de relacionamento prega a maior
atenção aos clientes mais importantes, dando-lhes maior atenção e dedicação
especial. Saber das dificuldades desses clientes convidá-los para um jantar,
almoço ou evento é sem dúvida estreitar o relacionamento. Monitorar
constantemente também é papel desse novo marketing, pois acima de tudo o
cliente é o patrimônio mais valioso de uma organização, conclui Kotler (2000).
O marketing atual é orientado a criação e não mais ao controle de um
mercado. É baseado na educação do desenvolvimento, no aperfeiçoamento e
incremento, também no processo contínuo, e no ponto mais forte, o
conhecimento e experiência existente na organização. O conhecimento é muito
importante, pois as empresas têm que estar ligadas constantemente no que os
consumidores desejam e os satisfazem, ou se ainda não há a satisfação,
procura-se o desenvolvimento desses produtos e serviços baseados nos
desejos e insatisfações. A experiência enfatiza a interatividade, conectividade e
criatividade. Dessa forma, as empresas se dedicam mais aos seus clientes e
ficam mais atentas aos concorrentes, e assim diante de informações
constantes, ficam mais predispostas às criações de um novo produto.
28
O marketing de relacionamento é a chave, a base da escolha do
cliente e da adaptação da empresa. Não adianta ter uma marca bem sucedida
se não há uma boa relação com os clientes, conclui McKenna (1992).
Como diz Kotler (2000), o marketing de relacionamento vai muito além
de uma simples negociação de compra e venda num determinado período. Ele
diz que se cria um relacionamento com cada cliente, envolvendo-o e trazendo-
o para dentro dos processos da organização, solidificando a relação empresa,
fornecedor e cliente. Este novo marketing é ainda a maneira pela qual a
empresa atende de forma superior e surpreendente seus clientes, destacando-
se da demais concorrentes.
O marketing de relacionamento é um processo contínuo de parceria
entre cliente, empresa e fornecedores, durante um tempo em que envolva
algum tipo de negócio. Esse novo modelo de marketing, se origina do
modelo tradicional no que se diz respeito na busca de satisfazer
necessidades dos clientes de forma competitiva, porém existem seis fatores
que o diferenciam do modelo anterior:
- O compartilhamento entre clientes e fornecedores é um diferencial
importante, bem como a criação de novos valores para atender esses
clientes.
- O cliente é visto como um parceiro e este interage e opina na
construção do produto. Não basta apenas fornecer um produto, mas sim
adequá-lo as necessidades desse cliente, que também é considerado como
parceiro.
- Adaptar os processos existentes na empresa e manter um canal
de comunicação próximo com o cliente, com o objetivo de atender da
melhor maneira possível esse cliente.
- A colaboração de todos na empresa em prol do atendimento de
imediato ao cliente.
29
Ø QUANDO E COMO USAR O MARKETING DE RELACIONAMENTO
O marketing de relacionamento não é eficaz em todas as situações,
porém eficaz em situações certas. Este novo tipo de marketing é mais
eficiente em cliente com menor tempo de vida e menores custos de
mudança, ou seja, compradores de produtos básicos. Clientes grandes
não buscam somente uma boa cortesia e relacionamento para se
fidelizarem. O que pesa mais são as condições financeiras que os atraem.
De outra forma, os clientes que possuem horizontes mais longos e
altos custos de mudanças, como compradores de sistemas de automação.
Estes clientes têm a expectativa de um bom relacionamento a longo prazo
além de uma boa tecnologia. Para ambos os lados, é um desperdício
perder o fornecedor dessa nova tecnologia, pois teria que começar tudo
novamente num outro. Da mesma forma para o fornecedor perder o cliente,
o que seria um prejuízo financeiro muito alto.
Assim, essa relação vai muito além de qualquer coisa, ou seja, a
entrega de ambos é total, com sistemas integrados e a criação de produtos
e serviços que satisfação o cliente. Uma distribuição logística bem eficaz,
proporcionando uma boa lucratividade e poucas perdas para esse cliente.
De qualquer forma, no marketing de relacionamento, quem definirá
se adotá-lo ou não será o cliente, demonstrando seus desejos de ter uma
relação frutuosa com o fornecedor ou apenas pura e simplesmente da
comodidade do menor custo ou produto e serviço adquirido, conclui a
autora.
Ø A MIGRAÇÃO DOS QUATRO P´S PARA OS QUATRO C´S
Como afirma Gordon (1998), o mix de marketing que enumerava
produto, preço, praça e promoção como sendo os principais fatores de uma
30
empresa ser bem aceita no mercado. O produto seria a oferta tangível da
empresa para o mercado, isto é, a qualidade, características, design,
embalagem e marca. O preço seria a quantidade de dinheiro que o
consumidor estaria disposto a pagar pelo produto. Quanto à praça, ou
distribuição, inclui as várias atividades assumidas pela empresa para tornar
o produto acessível e disponível a seu mercado alvo. Por fim, o conceito de
promoção, englobando todas as atividades da empresa para comunicar e
promover seus produtos – recrutamento, treinamento e motivação da
equipe de vendas, propaganda, promoção de vendas e relações públicas.
Os quatro P´s foram desenvolvidos a partir da visão de um
vendedor em relação às ferramentas de marketing disponíveis para
influenciar o mercado. Dessa forma então foi sugerido que os quatro P´s
fossem substituídos pelos quatro C´s:
- Produto substituído por valor para o cliente;
- Preço, pelo menor custo;
- Produção, alterado para comunicação;
- Praça, pela comodidade do cliente.
Ainda como diz Gordon (1998), no que se diz respeito aos quatro C´s,
o valor para o cliente pode ser caracterizado, na busca de saber qual o melhor
produto para desenvolver e satisfazer aquele cliente. Trazer este cliente para
dentro da empresa e torná-lo um membro ativo no processo de criação com o
objetivo de satisfação.
O menor custo é tratado como uma cadeia de relacionamento entre
empresa, cliente, fornecedor e distribuidor, unidos para atender de forma
competitiva o cliente, buscando dessa forma otimizar custos, além de negociar
com fornecedores menores preços e prazos mais elásticos.
31
A comunicação passa a ser um elemento importante e mais pessoal,
mais envolvente e cativante, entendendo as necessidades e desejos de cada
cliente. Dessa forma, pode-se oferecer o produto certo na hora certa e do jeito
que o consumidor precisa.
A comodidade está relacionada como o cliente quer e quando precisa
receber um determinado produto. Diferente do conceito antigo de praça, neste
novo enfoque o cliente é quem escolhe o que fazer e de que maneira deseja
que o produto chegue em seu destino, além é claro, de uma customização de
distribuição e rapidez na logística de distribuição, fator importante na
diferenciação global, conclui o autor.
Ø FORMAÇÃO DE RELAÇÕES ESTRATÉGICAS
O marketing de relacionamento é fundamental para conquistar e
fidelizar clientes quando colocamos um produto ou serviço no mercado, afirma
McKenna (1998). É notório que conquistar, fidelizar e manter uma relação com
um cliente é muito difícil, haja vista que a concorrência está cada vez mais
acirrada e sem fronteiras, portanto, a relação pessoal é uma forma de manter
vínculos com os consumidores.
Com o surgimento e crescimento de novas empresas, a relação ou
alianças com outras empresas é fundamental para se manter vivo no mercado.
Algumas empresas com transformações rápidas precisam formar relações
pelos seguintes motivos:
- Para competir em mercados regionais e até globais, algumas
empresas têm que se fundir, unindo tecnologia do produto a oferta de bons
serviços;
- O surgimento de tecnologias novas é muito constante e acelerada,
portanto, as empresas que querem se manter nesse meio têm que
compartilhar custos;
32
- A fusão de empresas é cada vez mais necessária para a
sobrevivência no mercado regional. É preciso formar alianças e conhecer
novos mercados para atuar, dividindo custos para poder competir;
- Como as tecnologias mudam rapidamente, as empresas não
detêm a liderança por muito tempo;
- As pequenas empresas necessitam de conhecimentos
administrativos e de distribuição, bem como capital. Com a aliança, esse
quadro é mais viável;
- Com a escolha certa da nova parceria, o negócio tende a crescer,
pois a credibilidade nessa escolha é muito importante.
Sem dúvida a busca de pequenas empresas por parcerias com
grandes organizações é um grande negócio, principalmente para as
iniciantes. Sempre um lado tende a se favorecer mais com essas fusões,
mais sem dúvida é um bom negócio para as empresas pequenas
alavancarem seu capital e proliferar seus produtos e serviços. Para as
grandes empresas lançarem uma nova tecnologia é mais burocrático e com
a aliança com as pequenas, tende a lançar um produto inovador e com
grande competitividade no mercado. Um exemplo prático ocorre com o
ramo farmacêutico, onde as pequenas empresas são mais eficazes no que
se diz respeito ao desenvolvimento de novas tecnologias bem como a
divulgação e expansão de mercados.
As alianças estratégicas podem ajudar as empresas a dividirem os
custos e conhecimentos e juntas conquistarem mercados.
Embora as relações estratégicas sejam uma boa solução para as
empresas, elas não estão livres de problemas e fracassos. Podemos
atribuir esse fracasso muitas vezes a falta de comunicação e acham que
esse fracasso é atribuído apenas a um único parceiro. Outro problema que
pode ocorrer é a concentração em um único fornecedor, bem como
algumas leis de determinados países. O mais sensato numa aliança é
33
sempre deixar as relações de parcerias bem claras e sem decisões
unilaterais; uma empresa tem que ouvir a outra. Empresas com estratégias
bem definidas e políticas bem relacionadas tendem a crescer e a ganhar
mercados, conclui o autor.
.
Ø REDE DE RELACIONAMENTO
Como afirma Gordon (1998), cada vez mais as empresas buscam uma
afinidade com fornecedores no sentido de minimizarem custos de distribuição
bem como uma fluidez no processo logístico. Conhecendo bem o cliente, é
possível uma condução melhor junto à aquisição de matéria-prima, a produção
e a distribuição.
Dessa forma, para colocar tudo isso na prática, é preciso um
alinhamento numa cadeia de relacionamento para atender demandas de
mudanças. Todos terão papel fundamental, se bem heterogêneos, na
negociação do produto ou serviço para o cliente final. Fornecedores, varejista,
funcionários, bem como todos envolvidos nesse processo de fluxo desde a
criação ao cliente final, certamente terão um proveito sobre o produto ou
serviço a venda.
Criar uma rede de relacionamento é sempre entender os membros
participantes no processo, gerando valores e sempre com a finalidade do
cliente. O valor que cada cliente procura ou deseja, vai muito além do
comprometimento exclusivo da empresa, mas sim de todos os envolvidos.
Assim sendo, o marketing de relacionamento é constituído como a
criação por parte da empresa na cadeia de relacionamento com o cliente. E
quando se fala em se relacionar com o cliente, se fala em compromisso.
Compromisso este, que é orquestrado pela empresa, onde terá o papel de
consolidar os relacionamentos entre os participantes, conclui Gordon (1998).
34
Como afirmam Boone & Kurtz (1998), é fundamental um bom
gerenciamento na cadeia de relacionamentos, desde a criação, a matéria-
prima, a industrialização, a distribuição e a venda final. Com esse
acompanhamento, ganha-se em qualidade de produto e serviço e pode
garantir um bom diferencial de mercado. Uma gestão de relacionamento desde
o processo de criação de um produto pode determinar a liderança de mercado.
A empresa que possui um bom relacionamento com seus fornecedores, sejam
eles de matéria-prima ou tecnologia, possibilita uma organização a ser
pioneira, ou seja, a sair na frente, lançando primeiro que as concorrentes seus
produtos no mercado, finaliza o autor.
35
CAPÍTULO V
ESTUDO DE CASO - HERBALIFE
..Quem quiser ser líder,
deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar,
deve servir... (Jesus Cristo)
A Herbalife foi fundada há cerca de 26 anos em Los Angeles – Estados
Unidos, tendo como seu criador, Mark Hughes, com a proposta da introdução
de produtos nutricionais. Seu propósito ocorreu acidentalmente com sua mãe,
obesa, e que tentava emagrecer ingerindo pílulas desenfreadamente. Daí
então passou a se dedicar numa melhor e mais saudável forma de perder peso
sem perder o bem estar nutricional. Hoje seu mix é composto por sessenta
produtos de atuação da Herbalife.
Ø A EMPRESA NO BRASIL
A Herbalife atua no mercado brasileiro há onze anos, tendo como
executiva principal, Eneida Bini, ex Avon. A empresa conta com uma equipe de
dez mil supervisores e tem como meta para 2008, um faturamento de cinco
milhões de dólares.
36
Ø O PLANO DE MARKETING
O plano de marketing Herbalife foi elaborado pelo fundador Mark,
desenvolvendo o marketing multinível ou de relacionamento. Possui uma
grande rede de distribuição, formada por pessoas independentes da empresa
e que buscam difundir seus produtos mundo afora. Como seus distribuidores
são independentes, sua lucratividade é por merecimento de quem mais se
empenhar e vender.
Um dos objetivos mais importantes é a criação de uma rede de
distribuição, ligada a um supervisor que também ganha por isso. Esses
distribuidores também podem formar sua rede de distribuição e como tudo é
ligado por cadeia, aquele supervisor também terá participação nas vendas. Se
a distribuição ocorrer internacionalmente, esses distribuidores bem como todas
as pessoas acima hierarquicamente recebem royalties. O grande objetivo é a
ampliação da rede de distribuição.
É notada a presença do marketing de relacionamento, pois cada
cliente que procura os produtos tem um acompanhamento por um profissional
da empresa, sabendo o que cada cliente precisa e como está a evolução, o
que precisa mudar e como traçar os planos e metas e serem cumpridas. Na
verdade, nenhum profissional Herbalife “empurra” os produtos para os clientes.
Há uma indução através de ferramentas de marketing, panfletos, botons,
reuniões e jantares estratégicos, que aguçam a curiosidade das pessoas. Cada
provável futuro cliente é entrevistado por um distribuidor, onde existem as
perguntas por quê quer usar produtos Herbalife, qual o objetivo no uso dos
produtos, etc. O distribuidor faz um questionário de perfil desse consumidor,
baseado nessas informações, propõe alguns produtos. Mensalmente há um
acompanhamento de todos os clientes, e se os objetivos estão sendo
alcançados. Com o tempo esse cliente poderá ser convidado a se tornar
também um distribuidor, daí o objetivo de criar a rede de relacionamento.
37
Ø FERRAMENTAS DE MARKETING
A empresa possui inúmeras ferramentas aplicadas ao marketing para
divulgação dos produtos. A mala direta, botons, sites, e-mail, call center,
reuniões em finais de semana, jantares de negócios – mais aplicados para
ampliação da rede de distribuição, bem como palestras virtuais, etc.
O que mais se preza na empresa é o acompanhamento de cada
cliente que usa os produtos Herbalife, no esclarecimento de dúvidas bem como
na aquisição de novos produtos.
Ø A FORMAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO
A Herbalife possui em vários países, inúmeros distribuidores
independentes, que encaminham seus produtos diretamente aos clientes
finais. Para uma pessoa se tornar distribuidor, é necessário adquirir um kit de
produtos da empresa, que já será o material para a revenda.
Todo distribuidor tem que ter um patrocinador, que faz parte da rede
Herbalife, e é denominado como supervisor. Cada supervisor tem um código
dentro da empresa. Dessa forma então a cadeia de relacionamento ou
distribuição funciona da seguinte forma:
Quando um cliente procura um produto Herbalife, é apresentado um
distribuidor que possui um código. Esse distribuidor, também está conectado a
um código na ocasião de seu ingresso na empresa. Então, todos estão
ganhando um percentual em cima dos outros, o supervisor ganha em cima do
distribuidor que também ganha em cima do cliente e se esse cliente indicar
outro cliente a rede será alimentada.
Periodicamente, distribuidores, supervisores, diretores e clientes
participam de um Sistema de treinamento de Sucesso, conhecido internamente
38
de STS. Com isso, todos ficam conhecendo pessoas de sucesso dentro da
empresa, relatos de distribuidores, etc. Uma das grandes finalidades desses
treinamentos é tornar atuais clientes em distribuidores, aumentando cada vez
mais a cadeia de distribuição.
Ø O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
Todo o cliente Herbalife tem um acompanhamento exclusivo por um
profissional da empresa, onde prestará qualquer tipo de serviço pertinente à
empresa, dúvidas e um acompanhamento do bem estar da saúde. Cada
cliente é monitorado mensalmente, com a finalidade de avaliar os resultados
esperados estão sendo alcançados.
39
CONCLUSÃO
Os conceitos de marketing estão sofrendo uma total transformação em
função do atual cenário de globalização das economias, no qual os custos de
produção de cada país são diferenciados aumentando, conseqüentemente, a
competição.
Se na década de 80 as empresas estavam preocupadas em reduzir os
custos e promover uma reengenharia administrativa que removesse os
excessos de funções e atividades das corporações, nos anos 90, ao contrário,
os esforços estão em buscar formas de aumentar o faturamento.
Nessa missão, o marketing assume um papel fundamental, enquanto
chave da prosperidade de uma empresa.
Nessa nova fase, a finalidade do marketing é criar oportunidades de
lucros, e oferecer idéias sempre melhores, que ampliem a vantagem
competitiva da empresa no mercado.
Esse novo papel do marketing é resultado das atuais exigências do
mercado.
É cada vez mais difícil agradar os clientes que querem produtos e
serviços superiores, adaptados às suas necessidades, fornecidos com rapidez,
pelos menores preços e com serviços adicionais gratuitos.
Os clientes já não são tão leais como antes, possuem múltiplas
escolhas no mercado, ao mesmo tempo em que os produtos e serviços de
empresas concorrentes estão atingindo uma paridade crescente.
A qualidade já não faz mais a diferença.
40
O divisor de águas agora será o valor agregado de um produto que é
constituído muitas vezes de valores intangíveis como: a atitude do vendedor, a
postura do fornecedor, a empatia com o cliente, a cultura empresarial, etc.
O valor agregado é que garantirá o consumidor e sua lealdade.
A mudança desses conceitos fez com que a competição se
transferisse para uma área inatingível e imensurável do marketing, onde fica
cada vez mais difícil inovar.
Ao mesmo tempo, o desempenho do setor de marketing ganha um
impacto crescente no desempenho financeiro da empresa, podendo repercutir
diretamente no seu faturamento.
O marketing ao longo desses anos vem se transformando cada vez
mais. Podemos atribuir essa mudança a diversos fatores, mas sem dúvida um
é o principal, o mercado consumidor. Atravessamos inúmeras Eras de
conceitos do marketing, onde tudo era “enlatado” para o cliente, sem antes
consultá-lo e saber seu desejo e satisfação. O cliente era visto somente como
um consumidor dos produtos em massa que eram produzidos, e quanto maior
era a produção, mas se vislumbrava mais e mais faturamentos.
O Marketing de Relacionamento veio a romper todos esses paradigmas
e a estabelecer novos conceitos para o marketing atual. Este novo marketing
tem por objetivo principal, agrupar uma comunidade em torno de uma marca,
bem como a criação de uma rede de relacionamento, alinhando fornecedor,
produtos e cliente numa linha de criação de produto ou serviço personalizado.
Como relato de caso apresentado neste objeto de estudo, a Herbalife é
uma empresa que pratica o Marketing de Relacionamento, colhendo bons
frutos no que se diz respeito ao faturamento, bem como uma enorme carteira
de clientes espalhadas por diversos países. Como cliente, ficou mais fácil
observar a empresa e seus métodos de relacionamento com os consumidores,
praticando um marketing personalizado, individualizado e mantendo o cliente
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interagido com as mudanças da empresa e tornando um membro da sua rede
de relacionamento.
Pode-se observar da teoria à prática, que a rede de relacionamento, tão
falada nesse novo marketing, tem bons resultados na Herbalife. Todos os
clientes podem ser futuros distribuidores da empresa, galgar cargos dentro da
empresa de acordo com seu esforço e sua ampliação de rede de distribuição,
onde todos ganham. Todo o cliente possui um acompanhamento
personalizado por um distribuidor Herbalife, medindo sua performance no bem
estar da saúde, ou seja, no propósito que o cliente se compromete a fazer.
Os clientes não têm participação na criação dos produtos, pois estes
ficam a cargo de doutores-cientistas que procuram elaborar o que há de mais
saudável para seus clientes. Porém agregado ao produto estão os serviços,
que nunca é demais lembrar que são personalizados. A empresa conta com
um call center apto a solucionar quaisquer dúvidas provenientes dos clientes.
No que se diz respeito à divulgação do seu mix de produtos, possuem
catálogos eletrônicos, sites e e-mails.
Estamos na Era da informação onde quem manda no mercado é o
cliente, e este cada vez mais fica exigente com relação a produtos e serviços.
O consumidor hoje é global, ou seja, todos estão numa enorme rede de
consumo, onde milhares de empresas buscam seu espaço no mercado. Dessa
forma, diversos produtos similares são apresentados quando um consumidor
pretende comprar algo. É nesse momento de decisão de compra que o cliente
escolherá o que mais lhe convier, como grau de personalização, melhor
eficácia da logística de entrega e satisfação pelo design.
No marketing de relacionamento, o vendedor tem que conhecer bem os
clientes nos quais ele mantém seu relacionamento. Conhecer bem o mix de
produtos e serviços de sua empresa e atribuí-los aos clientes certos é papel
fundamental para esse novo vendedor. No caso da Herbalife, pode-se
42
observar com clareza esse conceito mencionado por Kotler, em seu livro
Administração de Marketing.
Algumas ferramentas do Marketing de Relacionamento funcionam
perfeitamente, porém fica aqui uma crítica ao call center, adotados hoje por
inúmeras empresas. Se o marketing de Relacionamento tem como conceito da
individualização e personalização dos clientes, a maioria desses serviços são
robotizados, deixando a desejar aos clientes, que por sua vez são tratados de
uma forma genérica, sem um melhor aprofundamento do problema
apresentado. Talvez a informatização desde a aquisição e a evolução do
produto ou serviço até o momento atual seria uma solução, ou seja, um
histórico de cada cliente por aquisição de bens e serviços.
Dessa forma então, é preciso que as empresas conheçam seus clientes,
pois o Marketing de Relacionamento estabeleceu novos conceitos a fim de se
obter melhores resultados na conquista de mercados. É preciso sempre saber
que o cliente faz parte do patrimônio mais valioso das organizações e sem eles
não há geração de receitas, fator primordial para a sustentabilidade existente
nesse mercado acirrado.
Concluímos dessa forma, que a tendência de mercado é cada vez
mais a excelência no atendimento prestado ao Cliente, que se tornam mais
exigentes a cada dia. As empresas precisam buscar cumplicidade com eles.
Conhecer e compreender bem seus clientes são pressupostos básicos para o
sucesso das empresas.
44
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOONE, Louis E; KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. Tradução Aline
Neves Leite de Almeida. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
GORDON, Ian. Marketing de Relacionamento: estratégias, técnicas e
tecnologias para conquistar clientes e mantê-los para sempre. São Paulo:
Futura, 1998.
KOTLER, Phillip. Marketing para o século XXI. Como criar , conquistar e
dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999.
KOTLER, Phillip. Administração de marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
COBRA, Marcos. Marketing Essencial:Conceitos, Estratégias e Controle. São
Paulo: Atlas, 1986.
MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem-sucedidas
para a era do cliente. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
DRUCKER, Peter. A Administração da Próxima Sociedade. São Paulo: Nobel,
2000.
ROCHA, Ângela da; CHISTENSEN. Karl. Marketing: Teoria e prática no Brasil.
São Paulo: Atlas, 1999.
Disponível em: <http://www.herbalifenet.biz/faqs.htm. Acessado em 08/2007>
ÍNDICE
45
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
(ORIGEM E EVOLUÇÃO DO MARKETING)
CAPÍTULO II 15
(MARKETING NAS ORGANIZAÇÕES)
CAPÍTULO III 22
(MARKETING DE SERVIÇO)
CAPÍTULO IV 27
(MARKETING DE RELACIONAMENTO)
CAPÍTULO V 35
(ESTUDO DE CASO - HERBALIFE)
CONCLUSÃO 39
ANEXOS 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44
ÍNDICE 45
FOLHA DE AVALIAÇÃO