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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
COMUNICAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS
Por: Raphael Ramos Roumillac Groult
Orientador
Prof. Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
COMUNICAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão de Projetos
Por: . Raphael Ramos Roumillac Groult.
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AGRADECIMENTOS
Acima de tudo agradeço a Deus pela oportunidade de estar concebendo esta capacitação, desejo de muitos e mérito de uns poucos. Aos meus pais Luis e Maria das Graças por todos seus ensinamentos, conselhos e por estarem sempre ao meu lado durante as vitórias e, principalmente, nos fracassos que tive até hoje. Agradeço também à minha esposa Andiara por apoiar e me entender; por estar ao meu lado pelos três últimos anos na saúde e na doença nas alegrias e tristezas. Espero que estejas ao meu lado até o fim de meus dias nesse plano. Não posso esquecer de agradecer ao meu filho Daniel pelas alegrias e o sorriso de todos os dias. Espero que você entenda todos os momentos em que não consegui brincar com você em virtude dessa pesquisa e de muitos outros trabalhos.
Essa vitória eu gostaria de dividir com todos vocês !!!!!
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DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia aos meus pais que sofreram com minha
ausência durante os finais de semana e pela falta de notícias e telefonemas
durante os últimos meses em virtude dessa pesquisa. Dedico também à
minhas esposa Andiara e meu filho Daniel por entenderem a importância
desse título, por ficarem ao meu lado e pela paciência em ficar em casa
durante os finais de semana e feriados enquanto estive pesquisando.
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RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo abordar os conceitos e a visão da
Psicologia sobre os elementos do processo de comunicação e comentar como
o gerente de projetos deve gerenciar a comunicação dentro do ambiente de
projetos de uma forma positiva. Exemplificar os problemas causados por falhas
na comunicação e como o gerente de projetos pode contornar esses
obstáculos utilizando-se dos conceitos e técnicas da Psicologia e das práticas
apresentadas no PMBOK. Será apresentado, também, de forma sucinta os 42
processos do PMBOK e de forma mais aprofundada o processo de
gerenciamento da comunicação, suas entradas, técnicas e o que podemos
esperar como saída. Serão feitos comentários sobre o processo, como e
quando devemos iniciá-lo e todos os benefícios que estaremos agregando ao
projeto quando a comunicação é bem gerenciada.
Palavras-Chave: Gestão;Projetos; Comunicação; Processos.
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METODOLOGIA
As referências utilizadas serão baseadas em estudos e artigos de
Profissionais de notável saber dentro da Psicologia e Gestão de Projetos.
Serão descritas dentro do documento, boas práticas do PMBOK.
O Primeiro capítulo descreve a Comunicação para a Psicologia e nos
demais o tema será desenvolvido e defendido dentro do ambiente e boas
práticas em gestão de projetos.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Comunicação – Visão da Psicologia 09
CAPÍTULO II - Gestão de projetos e o Gerenciamento da Comunicação 16
CAPÍTULO III – Gerenciamento da Comunicação do Projeto 25
CONCLUSÃO 31
BIBLIOGRAFIA 32
ÍNDICE 33
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INTRODUÇÃO
Segundo Benchmarking desenvolvido pelo PMI, nos últimos dois anos
temos como segunda grande causa de fracassos em projetos a má gestão da
comunicação. Segundo a mesma pesquisa, a Comunicação foi o quinto fator
de preocupação dentro de projetos nos anos de 2008 (68%) e 2009(51%). A
principal preocupação nesses anos foram atribuídas, respectivamente, a prazo
e a escopo diante de tanta preocupação com prazo e escopo deveríamos
pensar nas seguintes questões:
O que pode resultar na perda de prazos?
O que pode gerar problemas no cumprimento do escopo?
O ambiente de projetos é, normalmente, interdependente; sendo assim,
as funções passam a ser elos de uma corrente, onde a má gestão da
comunicação pode fazer com que um dos elos possa ficar enfraquecido ou até
mesmo se romper. As informações precisam chegar aos patrocinadores de
forma clara e no tempo correto, bem como deve acontecer entre os
colaboradores envolvidos no projeto.
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CAPÍTULO I
Comunicação – Visão da Psicologia
“ Que o papel fale e que a língua se cale. ” (Miguel de
Cervantes,1605 - 1615, página 347)
Segundo o livro “Pragmática da Comunicação Humana” dos autores
Paul Watzlawick, Janet Beavin Bavelas, and Donald D. Jackson:
“ Por muito que o indivíduo se esforce, é-lhe impossível
não comunicar. Atvidade ou inatividade, palavras ou
silêncio,tudo possui um valor de mensagem. ”
(Watzlawick, Beavin e Jackson, 1967, página 45)
Para os autores, toda comunicação possui sintaxe, semântica e
pragmática. Sintaxe é a estrutura utilizada por toda e qualquer comunicação
humana, como os canais, os códigos. A semântica se preocupa com o
significado que é sempre convencionado por um grupo. Já a pragmática é o
estudo do que é afetado na psique humana devido à comunicação.
A própria formação do indivíduo comunica algo sobre ele. Os diplomas,
experiências de vida e tudo o que fazemos é comunicação.
“ Comportamento é sempre comunicação.
Logo, líder, você precisa entender que tudo em você é
comunicação. Porque comunicação é tudo o que você faz
e não somente o que você fala. O líder precisa ver
comportamento como sinônimo de comunicação, haja
vista que o que você faz fala tão alto que ninguém escuta
o que você diz. O líder comunica mais por comportamento
do que por fala.” (Dr. Marcelo Quirino,
http://www.institutojetro.com/imprimindo.asp?tipo=10&cod
=3035&caso=artigos&pg=, Acesso em 01/09/2011)
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1.1 - Comunicação e unidades de comunicação
A palavra comunicação vem do Latim communicatio, que significa “ato
de repartir, de distribuir”, literalmente “tornar comum”. Sobre a origem e
significado todos os autores concordam. Quando pesquisamos sobre o
conceito de comunicação, temos vários entendimentos e teorias; a maioria dos
autores concorda que tudo no ser humano é fruto de comunicação, seus
gestos, expressões faciais, ações, sentimentos, tudo deriva de comunicação.
Outra informação sobre a qual a grande maioria concorda é que para que a
comunicação aconteça, o receptor deve ser capaz de decodificar a mensagem
enviada pelo emissor. Existem elementos que podem contribuir para o
processo de comunicação, assim como outros colaboram para um mau
entendimento da mensagem.
1.1.1– Elementos da comunicação
Para que a comunicação aconteça de modo efetivo, produtivo,
um conjunto de elementos chamados de elementos da comunicação precisam
estar de acordo com um padrão definido (código). Esse padrão deve ser do
conhecimento de ambos receptor e emissor para que a mensagem seja
decodificada corretamente.
Abaixo seguem os elementos da comunicação:
• Emissor: é o remetente, ou seja, o que envia uma mensagem e
pode ser uma pessoa, um órgão, uma empresa, um canal de televisão, um site
na internet, e assim por diante;
• Receptor: é o destinatário da mensagem, para quem a
mensagem foi enviada. Pode ser uma pessoa ou um público-alvo;
• Mensagem: o que é transmitido, o conteúdo.Deve ser estruturada
de forma que o significado represente a expressão concreta de nossas idéias e
experiências e seja comum para o emissor e receptor;
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• Código: meio através do qual a mensagem é transmitida: fala,
escrita, gestos, imagens, expressões faciais;
• Canal: meio pelo qual a mensagem pode circular: jornal, revista,
TV, rádio, folheto, folder e o próprio ar;
• Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da
comunicação ou elaborar um sistema de signos;
• Decodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do
repertório (conjunto estruturado de informação) de cada pessoa;
• Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue
obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor.
• Coerência: é a ligação em conjunto dos elementos formativos de
um texto. É o instrumento que o autor vai usar para conseguir dar um sentido
completo a ele; e
• Conclusão: na interação pessoal, tanto os elementos verbais
como os não-verbais são importantes para que o processo de comunicação
seja eficiente.
Por maior que seja nossa atenção com todos os elementos citados
acima, a comunicação pode ser severamente afetada por outros elementos.
Estes são classificados pela grande maioria dos autores Psicólogos e demais
especialistas das mais diversas áreas como Barreiras da comunicação. O que
será exposto a seguir.
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1.2 – Barreiras à comunicação eficaz
São inúmeras as barreiras à comunicação eficaz, muitas dessas
barreiras são construídas por nós mesmos; emissores e receptores são os
elementos que semeiam muitas barreiras como o medo, timidez, insegurança,
pressuposição do entendimento da mensagem. Nós os também receptores
somos responsáveis, também, por alimentar barreiras como a falta de atenção,
o medo de questionar, perguntar, tirar dúvidas, dar o feedback sobre como a
mensagem foi transmitida e, na minha opinião, os dois piores, não saber ouvir
e o “não querer” ouvir, também chamado de “vaidade”. Abaixo seguem alguns
exemplos de barreiras:
• Limitação da Capacidade do Receptor: O receptor tem uma
capacidade, capacidade essa relativa ao seu grau cultural, aos seus interesses
e ao seu modo de ver o mundo;
• Distração: São todos os fatores extrínsecos que interferem na
recepção da mensagem. Fatores extrínsecos são aqueles que não se
relacionam com o significado nem com a interpretação do tema;
• Presunção Não Enunciada: Muitas informações são perdidas
porque o orador pressupõe que o receptor já saiba o significado do termo que
lhe vai comunicar. Nesse caso, deve-se considerar o não conhecimento do
receptor e não a sua predisposição;
• Apresentação Confusa: A comunicação de assuntos, sem uma
ordem lógica e coerente, dificulta a formação de imagens na cabeça do
receptor. Não a tendo de imediato, começa a focar outras imagens, que nada
têm a ver com o tema em questão. Nesse caso, o receptor opõe-se, tanto
afetivamente quanto inconscientemente, ao teor da mensagem do emissor.
• Representação Mental: O ouvinte não é uma estátua. Ele recebe
os dados, ele vai formando (ou não) uma imagem afetiva do que está sendo
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comunicado. Deve ser observado o carisma de um emissor durante a
transmissão da mensagem e a reação de seu recebimento;
• Credibilidade: Como algumas pessoas contam com mais
credibilidade que as outras, temos a tendência de acreditar nessas pessoas e
descontar a informações recebidas de outros. A autoridade e o status têm um
peso muito grande, porém, devemos ainda assim decodificar a mensagem
recebida e avaliar as informações contidas nela;
• Distância Física: Estudos de vários autores e entidades têm
sugerido que a probabilidade de duas pessoas se comunicarem decresce
proporcionalmente ao quadrado da distância entre elas; e
• Defensidade: Quando os ouvintes têm um conceito já formado
de algum orador, eles acabam se colocando na defensiva, impedindo que os
seus ouvidos participem da comunicação interpessoal.
1.2.1– Comunicação Empática
“ Seu caráter se irradia, se comunica constantemente.
A partir dele, a longo prazo, eu passo instintivamente a
confiar ou a desconfiar de você e de suas tentativas de se
aproximar de mim. ” (Stephen R Covey, 1989, página
156)
Desde os primeiros anos de nossas vidas, começamos a
interagir e nos comunicar; primeiro com nossos pais, que nos ensinam as
primeiras palavras. Após alguns meses ou até mesmo dias, vamos para
creches ou escolas especializadas em educação infantil. Nessas instituições
aprendemos a nos comunicar, a interação e desenvolvimento da comunicação
é absurdamente rápido.
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Basta algumas poucas semanas interagindo com os especialistas para
notarmos o desenvolvimento da criança. Apesar de todo esse “treinamento”
ser eficaz por um lado, por outro notamos uma grande falha. Estamos sendo
treinados desde criança a nos comunicar, mas não somos para entender, para
ouvir. Para uma interação – Comunicação – eficaz, é preciso que se
compreenda o receptor e que o mesmo confie em você o bastante para ser
influenciado por suas idéias e, a longo ou curto prazo, que o mesmo passe a
confiar em você. Para que o objetivo da compreensão e confiança seja
confiado o bom receptor julga o emissor, avalia sua conduta, sua ética, suas
ações. O caráter é o grande aliado ou vilão do emissor durante o processo de
comunicação empática, através das demonstração diária de caráter (ou falta
de) é que o receptor vai se deixar influenciar – e não manipular – pelo emissor.
1.2.2– Recepção Empática
Não basta apenas ao emissor ter comunicação empática, o
mesmo precisa ter a mesma empatia para receber e decifrar informações. É
preciso que o receptor, no momento em que está decodificando algo recebido,
entenda a realidade interna do emissor. O ditado popular “Se colocar na pele
do outro” é a melhor tradução para recepção empática; é necessário ingressar
e entender os sentimentos do emissor para que um ar psicológico seja gerado
e com isso produzir motivação extra a favor do receptor; que passa para o
papel de “psicólogo” ouvindo e tentando ao máximo decifrar o sentimento do
emissor naquele momento. A recepção enfática é a geradora principal da
Sinergia, o todo passa a ser mais valorizado que a parte. É através da sinergia,
que é gerada pelas comunicação e recepção empáticas que atingir-se-á meios
de comunicação genuína que por sua vez contribuirão para meios de resolução
mais efetiva para vários problemas e barreiras do dia-a-dia.
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1.3 - Tipos de linguagem
Existem alguns tipos de linguagem estudados e defendidos por vários
estudiosos da Psicologia, como a linguagem gestual, visual ou corporal. Para
efeito de gestão da comunicação em projetos, será válido apenas comentar
sobre os dois principais tipos. São eles Linguagem verbal e linguagem não-
verbal.
1.3.1 - Linguagem Verbal
A linguagem verbal é a forma de comunicação mais presente
em nosso cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita, expomos aos
outros as nossas idéias e pensamentos, comunicando-nos por meio desse
código verbal imprescindível em nossas vidas. ela está presente em textos
em propagandas; e
1.3.2 - Linguagem Não Verbal
Nesse tipo de linguagem, o código não é a palavra; para que a
comunicação aconteça, usam-se outros códigos (o desenho, a dança, os
sons, os gestos, a expressão fisionômica ou as cores,).
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CAPÍTULO II
Gestão de Projetos e Gerenciamento da Comunicação
2.1 O Projeto
Projeto é o esforço temporário para obtenção de algo definido; na
maioria das vezes esse algo é um produto ou serviço exclusivo que sempre
terá como objetivo principal agregar valor ao produto da empresa. O termo
temporário é mencionado no conceito de projeto, para deixar claro que todo
projeto tem início e fim definidos, sendo essa uma das características que
diferenciam projeto de processo. Em alguns outros casos o projeto poder ter
como principal objetivo a geração de um resultado exclusivo. O ambiente de
projetos é altamente hostil onde as habilidades e conhecimentos do Gerente
de Projeto são testados a todo momento. O Project Management Institute
(PMI) com intuito de contribuir para o desenvolvimento do ambiente e de
gerentes de projeto, criou em 2000 o PMBOK®– Project Management Book of
Knowledge que nada mais é do que um conjunto de boas práticas
recomendado pela instituição no dia-a-dia de projetos para que com o auxílio
dessas informações as chances de sucesso do projeto possam aumentar.
Todo projeto é dividido em cinco etapas principais, são elas:
• Iniciação: Obtenção de comprometimento e autorização para
início do projeto;
• Planejamento: Momento de definição dos objetivos do projeto e
seu alinhamento com o planejamento estratégico. Definição dos melhores
meios e processos a serem utilizados dentro do projeto;
• Execução: Coordenar pessoas e recursos para que o que foi
definido no planejamento seja concretizado;
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• Monitoramento e Controle: Monitorar o progresso do projeto,
identificando possíveis variações e a tomada de decisão para devidas
correções; e
• Encerramento: Formalizar a aceitação do projeto e encerrá-lo.
2.1.1 - Gerenciamento de Projetos
Gerenciar projetos é viver constantemente em ambiente hostil,
onde todo projeto já nasce com a possibilidade de fracassar; cabendo aos
envolvidos (Equipe de projeto, patrocinadores, bloqueadores e facilitadores)
determinar seu sucesso. A obtenção do sucesso está condicionada à aplicação
de técnicas, ferramentas, habilidades às atividades do projeto para o sucesso
deste dentro do prazo, custo, requisitos de qualidade, escopo, estudo de riscos
e requisitos – pré definidos – do cliente.
Segue abaixo conceito descrito no PMBOK®:
“ O Gerenciamento de projetos é a aplicação de
conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às
atividades do projeto a fim de atender aos seus
requisitos.“ (PMI,2008,Página 12)
2.1.2 – O Gerente de Projetos
O Gerente de projetos é a pessoa designada pela empresa para
fazer com que os objetivos do projeto sejam alcançados. Seu desempenho é
crucial para o sucesso do projeto. Esse desempenho não depende apenas de
seus conhecimentos e técnicas em gerenciamento de projetos; depende de
sua experiência de vida e do que ele aprendeu com tudo isso.
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A psicologia é verdadeira aliada desse Gerente, ora ele terá de lidar com
conflitos internos dentro de sua equipe, ora terá de fazer com que a pressão
externa não possa atingir essa mesma equipe e prejudicar o bom andamento
das atividades. Ele será o responsável por gerenciar todos os processos
envolvidos no projeto e fazer com as boas práticas sejam empregadas de
acordo com a necessidade.
2.2 – Processos do Gerenciamento de Projetos
O guia PMBOK fornece diretrizes para o gerenciamento de projetos
individuais. Ele define o gerenciamento e os conceitos relacionados e descreve
o ciclo de vida do gerenciamento de projetos e os processos relacionados. Os
processos propostos pelo PMBOK para o gerenciamento de projetos são
apresentados como elementos distintos em interfaces bem definidas. Na
prática eles se sobrepõem e interagem durante o ciclo de vida. Existem cinco
grupos de processos, são eles: iniciação, planejamento, execução,
monitoramento e controle e encerramento. A Figura1 é a representação gráfica
dos grupos segundo o PMBOK.
Figura1: Grupo de Processos
(PMI, 2008, página 24)
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O PMBOK possui 42 processos distribuídos em 9 áreas de
conhecimento. Não podemos caracterizá-lo como metodologia, porque tão
somente sugere e descreve os processos sem especificar detalhadamente
como estes devem ser implantados. Entretanto é considerado como uma
excelente base para auxiliar a organização no processo de criação de sua
metodologia de gestão de Projetos. A figura 2 ilustra os nove processos:
Figura 2: Os nove Processos descritos no PMBOK
(http://aengenhariadeproducao.blogspot.com/2011/03/areas-de-
conhecimento-em-gerenciamento.html, acessado em 20/01/2012)
O Gerente de projeto e sua equipe devem levar em consideração os
ativos de processos organizacionais e fatores ambientais da empresa quanto à
aplicação desses processos e ter em mente que eles podem ser elementos
que restringirão as opções de gerenciamento de projetos e aplicação dos
processos. Apesar disso, é de boa prática que todos os processos sejam
considerados e aplicados mesmo que não o sejam de forma explícita para uma
maior garantia de sucesso dentro do projeto.
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2.3 – Áreas do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
As áreas do conhecimento em Gerenciamento de Projetos são
conjuntos de entradas, saídas e técnicas empregadas durante esse
desenvolvimento que têm por objetivo fazer com que a entrada gere a
aplicação de sequência de técnicas, podendo haver sobreposição de técnicas
e processos de outra área do conhecimento, que espera ter como resultado a
saída desejada.
2.3.1 – Gerenciamento da Integração de Projetos
Integrar é a condição de construir um todo pela combinação de
partes ou elementos. Assim também acontece com o gerenciamento da
integração de projetos, é como montar um quebra-cabeça; colocando cada
peça no local certo e no tempo certo, teremos sucesso ao final dessa
montagem. O grande integrador deverá ser o Gerente de Projetos, ele é quevai
promover a integração através de atitudes de liderança, comunicação,
coordenação e atribuição de tarefas. Para promover a integração, o gerente de
projeto e equipe usarão dos seguintes processos:
• Desenvolver o termo de abertura do projeto;
• Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto;
• Orientar e gerenciar a execução do projeto;
• Monitorar e controlar o trabalho do projeto;
• Realizar o controle integrado de mudanças; e
• Encerrar o projeto ou fase.
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2.3.2 – Gerenciamento do escopo do Projeto
O Gerenciamento do Escopo do Projeto inclui os processos
necessários para garantir que o projeto inclua todo o trabalho necessário para
terminar o projeto com sucesso. O Gerenciamento do escopo do projeto trata
principalmente do que está e do que não está incluído no escopo do projeto.
Para tal gerenciamento, o time de projeto poderá utilizar os processos abaixo:
• Coletar os requisitos;
• Definir o escopo;
• Criar a EAP;
• Verificar o escopo; e
• Controlar o escopo.
2.3.3 – Gerenciamento do Tempo do Projeto
O Gerenciamento do Tempo do Projeto é uma das maiores
preocupações de patrocinadores e Gerentes de Projeto. O gerenciamento do
tempo do projeto tem por objetivo fazer com que o prazo de término seja
obedecido. O aumento do tempo do projeto pode implicar em uma série de
outros problemas afetando outros processos podendo causar insucesso do
projeto. O gerenciamento do tempo pode ser simplificado utilizando os
processos abaixo:
• Definir as atividades;
• Sequenciar as atividades;
• Estimar os recursos das atividades;
• Estimar as durações das atividades;
• Desenvolver o cronograma; e
• Controlar o cronograma;.
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2.3.4 – Gerenciamento dos Custos do Projeto
O gerenciamento dos custos do projeto é outra área do
conhecimento que exige muita atenção, patrocinadores tem grande
preocupação com a questão de custos. Assim como prazo, custos do projeto
são observados e questionados pelos patrocinadores, fazendo com que o
Gerente de projetos necessite estar provido de informações atualizadas e agir,
quando possível, de modo pró-ativo na resolução de problemas. O
Gerenciamento de custos do projeto tem como objetivo finalizar o projeto
dentro das estimativas de custo aprovadas, mantendo orçamentos através de
controles de custos. Para cumprimento do controle de custos e orçamento, o
gerente de projeto poderá utilizar os processos sugeridos pelo PMI. São eles:
• Estimar os custos;
• Determinar o orçamento; e
• Controlar os custos.
2.3.5 – Gerenciamento da Qualidade do Projeto
O objetivo dos processos envolvidos no gerenciamento da
qualidade visa assegurar que o projeto será concluído com a qualidade
desejada, satisfazendo as necessidades do cliente e os requisitos do produto.
Para auxiliar a equipe do projeto durante o gerenciamento da qualidade, o PMI
recomenda a adoção dos seguintes processos:
• Planejar a qualidade;
• Realizar a garantia da qualidade; e
• Realizar o controle da qualidade.
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2.3.6 – Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto
A área de gerenciamento dos recursos humanos do projeto
inclui os processos necessários para que os recursos humanos envolvidos no
projeto sejam utilizados da melhor forma possível. Para isso utiliza-se dos
processos abaixo:
• Desenvolver o plano de recursos humanos;
• Mobilizar a equipe do projeto;
• Desenvolver a equipe do projeto; e
• Gerenciar a equipe do projeto.
2.3.7 – Gerenciamento dos Riscos do Projeto
A área de gerenciamento dos riscos do projeto tem tarefa de
grande importância dentro do projeto, porém algumas empresas não os
adotam quanto ao gerenciamento de projetos. Trata-se de grande erro visto
que esse gerenciamento visa determinar um conjunto de passos a serem
seguidos para estudo dos riscos envolvidos no projeto. A análise dos fatores
de risco pode fazer com que os riscos negativos sejam previstos e saídas para
determinadas situações possam ser avaliadas em momento adequado. Para
auxiliar nessa tarefa, a equipe de projeto conta, com os seguintes processos:
• Planejar o gerenciamento de riscos;
• Identificar os riscos;
• Realizar a análise qualitativa dos riscos;
• Realizar a análise quantitativa dos riscos;
• Planejar as respostas aos riscos; e
• Monitorar e controlar os riscos.
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2.3.8 – Gerenciamento das aquisições do Projeto
O gerenciamento das aquisições do projeto inclui os processos
para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados necessários, de fora
da equipe do projeto, para realizar o trabalho. O gerenciamento das aquisições
do projeto inclui os processos de gerenciamento de contratos e de controle de
mudanças necessários para desenvolver e administrar os contratos ou pedidos
de compra emitidos por membros autorizados da equipe do projeto. Para
auxiliar o Gerente de projetos nessa área do conhecimento, o PMBOK
recomenda a adoção dos seguintes processos:
• Planejar as aquisições;
• Realizar as aquisições;
• Administrar as aquisições; e
• Encerrar as aquisições.
Assim todas as áreas do conhecimento foram apresentadas de modo
simples e sem explicações sobre seus processos. No próximo capítulo será
apresentada de forma mais detalhada a área do conhecimento do
Gerenciamento da comunicação tema dessa pesquisa, bem como
detalhamento mais aprofundado de seus processos.
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CAPÍTULO III
Gerenciamento da Comunicação do Projeto
3.1 Comunicação
Segundo o PMBOK gerenciamento da comunicação:
“ Inclui os processos necessários para assegurar que as
informações do projeto sejam geradas, coletadas,
distribuídas, armazenadas, recuperadas e organizadas da
maneira oportuna e apropriada.” ( PMI, 2008, página 204)
Gerenciar a comunicação é atividade constante do gerente de projeto
que, durante aproximadamente noventa por cento do tempo, estará ocupado
por essa área do conhecimento e seus processos. O gerente do projeto deve
ser a pessoa mais comunicativa, para isso deve utilizar seu tempo para manter
a comunicação alinhada através de informações, necessidade e expectativas
do cliente e patrocinador; deverá também manter seu time de projeto
“alimentado” das mesmas informações, necessidades e expectativas dele (
gerente de projeto) do patrocinador e cliente. Todos os envolvidos devem
entender que a real importância que a comunicação tem dentro do projeto e
como ela pode afetar o projeto como um todo. A seguir será apresentado cada
um dos processos do Gerenciamento da comunicação de projeto.
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3.2 Processos do gerenciamento da comunicação
Como um gerente de projetos passa a maior parte do seu tempo se
comunicando, é importante gerenciar essas comunicações para que todos os
envolvidos no projeto entendam o que deve ser feito, saibam como está o
andamento do projeto, quem deve receber quais informações, como as
pessoas gostariam de ser abordadas, por qual meio de comunicação, com qual
nível de detalhe, com qual periodicidade etc. Pensando nisso e recolhendo as
melhores práticas de vários anos no gerenciamento de projetos, o PMI criou
cinco processos dentro da área de conhecimento “gerenciamento das
comunicações” para tratar desses detalhes. São eles: identificar as partes
interessadas, planejar as comunicações, distribuir as informações, gerenciar as
expectativas das partes interessadas e reportar o desempenho. Vejamos mais
detalhadamente qual a responsabilidade de cada um desses processos:
3.2.1 – Identificar as partes interessadas
É o processo que visa identificar todas as pessoas ou
organizações que podem ser afetadas pelo projeto e da documentação das
informações relevantes relacionadas aos seus interesses, envolvimento e
impacto no sucesso do projeto. O mau gerenciamento das informações pode
impactar negativamente os envolvidos no projeto; estes por possuírem
interesses e graus hierárquicos diferentes, podem passar a ser bloqueadores
do projeto e assim, podem corroborar para um término prematuro ou
desastroso do projeto. Identificando de forma satisfatória os interessados e
verificando se estes poderão ser colaboradores ou bloqueadores. A partir daí
deve ser desenvolvida estratégia de comunicação apropriada para que cada
parte seja abordada de modo diferente, visando maximizar as influências
positivas em mitigar as negativas. Após essa divisão e identificação de partes o
gerente de projeto deve verificar a estratégia de comunicação e o nível de
envolvimento das partes constantemente para evitar excessos ou faltas de
comunicação durante o andamento do projeto.
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O tempo do gerente de projeto é muito valioso, sendo assim
esse processo de verificação e classificação das partes deve ser utilizado
como valiosa ferramenta durante a comunicação.
A figura abaixo ilustra entradas, saídas, ferramentas e técnicas que poderão
ser utilizadas durante essas etapas da comunicação.
Figura3: Identificação das partes interessadas
(PMI, 2008, página 206)
3.2.2 – Planejar as comunicações
Planejar as comunicações é o processo que visa determinar as
necessidades de quando e como as partes interessadas devem ser
informadas. Identificar as necessidades de informação das partes e os
melhores meios para entrega dessas informações, também é parte desse
processo.
O planejamento equivocado das comunicações causará
problemas diversos podendo causar perdas irreversíveis para o projeto.
Normalmente o gerente de projeto faz o planejamento das comunicações
durante o desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto ou, se
possível, em momento anterior a esse; para que os recursos necessários
sejam informados e alocados às atividades de comunicação no tempo certo. O
resultado do planejamento das comunicações é objeto de revisão constante.
Esse processo deve atender às necessidades do projeto assim como aos
fatores ambientais da empresa. O gerente de projeto tem a difícil missão de
fazer com que o gerenciamento das comunicações seja feito dentro dos
padrões da empresa, desde que esses padrões não impliquem em perdas para
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o projeto a fim de que não sejam criadas barreiras para entendimento das
partes interessadas.
A figura abaixo ilustra entradas, saídas, ferramentas e técnicas
que poderão ser utilizadas durante o processo de planejar as comunicações.
Figura4: Planejar as comunicações (PMI, 2008, página 211)
3.2.3 – Distribuir informações
É o processo que visa tornar as informações disponíveis através
dos meios adequados, no momento planejado de acordo com normas
definidas previamente. Segundo o PMBOK®:
“ Este processo é executado durante todo o ciclo de vida
do projeto e em todos os processos de gerenciamento.”
(PMI, 2008, página 215)
Neste momento a atenção do gerente de projeto deverá estar voltada para a
execução e implementação do plano de gerenciamento das comunicações e
atender às necessidades de respostas de solicitações inesperadas de
informações. Durante a aplicação desse processo, o gerente de projeto poderá
se utilizar de algumas técnicas para otimizar suas entradas e, com isso,
conseguir melhores saídas. São elas:
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• Técnicas de gerenciamento de reunião;
• Estilo de redação;
• Técnicas de apresentação e facilitação; e
• Utilização de modelo emissor-receptor com realimentação através
de feedback.
A figura abaixo ilustra entradas, saídas, ferramentas e técnicas que
poderão ser utilizadas durante o processo de distribuir as informações.
Figura4: Distribuir as informações (PMI, 2008, página 215)
3.2.4 – Gerenciar as expectativas das partes interessadas
As partes interessadas são peça fundamental para a aceitação
do projeto, atender suas expectativas e necessidades principalmente no que
tange à comunicação é essencial para garantia de alcance de metas
importantes como a aceitação do projeto. Fazer com que as partes
interessadas entendam os benefícios e riscos do projeto é também importante
para aceitação do projeto e validação dos riscos. Gerenciando as expectativas
das partes interessadas ativa e continuamente, o gerente de projeto poderá
adotar ações preventivas para proteger o projeto de influências negativas e
conseguir apoio para remover alguns bloqueios e barreiras que poderão surgir
através do apoio de facilitadores desde que estes estejam com suas
expectativas nutridas. O gerente de projeto deve ter em mente que novas
partes interessadas surgirão no decorrer do projeto; as expectativas dos novos
facilitadores devem ser atendidas bem como mitigadas as novas influências
negativas ao projeto. O mapeamento de possíveis novos bloqueadores e
facilitadores, deve caminhar ao lado do gerenciamento das expectativas das
30
partes interessadas e deve ser fator de contínua atenção do gerente do
projeto.
Segue abaixo figura com entradas, saídas e técnicas que
poderão ser utilizadas durante o processo do gerenciamento das expectativas
das partes interessadas.
Figura5: Gerenciar expectativas das partes interessadas do projeto (PMI, 2008,
página 218)
3.2.5 – Reportar o desempenho
As partes interessadas que mais influenciam o projeto são aquelas que possuem autonomia na tomada de decisão. Essas partes interessadas precisam de informações periódicas e atualizadas da situação do projeto e esse processo, reportar o desempenho, é o responsável por compilar essas informações e distribuí-las às partes interessadas conforme o planejamento das comunicações. Os relatórios de desempenho devem fornecer informações desejadas a níveis desejados e com periodicidade conforme desejado pelas partes interessadas. Essas informações e necessidades deverão estar documentadas no planejamento das comunicações. Segundo o PMBOK®:
“Os relatórios de desempenho precisam fornecer informações no nível adequado para cada público. O formato pode variar desde um simples relatório de andamento até relatórios mais” (PMI, 2008, página 221)
O grau de complexidade desses documentos deve ficar
registrado dentro do plano de comunicações; devendo atender às necessidades das partes interessadas e ser definido em conjunto com as mesmas.
31
Segue figura com entradas, saídas e técnicas que poderão ser utilizadas durante o processo de reportar o desempenho.
Figura6: Reportar o desempenho (PMI, 2008, página 222)
32
CONCLUSÃO
Como visto durante todo este estudo, a comunicação é um item muito
importante numa sociedade em geral e também num ambiente de projeto.
Como o gerente de projetos dedica 90% do seu tempo se comunicando, deve
adotar práticas que garantam que essa comunicação atinja seus objetivos. O
PMI criou alguns processos para melhorar a comunicação num ambiente de
projetos, mas o gerente de projetos deve prestar atenção também em suas
ações para também melhorar a sua comunicação.
A comunicação, como visto, se mostra importante no ambiente de
projetos, mas pode sofrer influências positivas e negativas durante o processo.
O gerente de projetos, e todos os envolvidos, devem conhecer essa
importância e as influências para melhorar o processo de comunicação do
projeto. Este estudo revela que no processo da comunicação, além de termos
que nos preocupar com as questões de gerenciamento da comunicação,
pregados pelo PMI, precisamos também nos esforçar para questões de
comportamento interpessoal. A comunicação entre os indivíduos durante o
andamento do projeto precisa receber também uma grande importância, pois
pode influenciar no sucesso ou no fracasso do projeto.
Os modelos de comunicação e técnicas que foram descritas nesta pesquisa
são eficazes na teoria, mas servem como direção do que deve ser buscado
durante o processo de comunicação; pode também servir como alerta e
identificar quais influências podem atrapalhar no entendimento da mensagem,
quais podem ajudar e também qual a postura que o gerente de projeto deve
adotar para melhor entendimento da informação.
Estes modelos atuam no processo de comunicação interpessoal e
ilustra os elementos presentes neste processo para que tenhamos idéia do que
deve ser observado e o que deve ser adotado para se alcançar uma
comunicação eficaz. A comunicação para se tornar eficaz, precisa do
comprometimento de todos os envolvidos e da adoção de algumas práticas
como feedback e escuta ativa para se alcançar o objetivo principal da
comunicação, que é o entendimento da mensagem.
33
Como visto nessa pesquisa, a comunicação eficaz é alcançada quando os
componentes (emissor e receptor) que participam desse processo passam a
se preocupar com os elementos que compõem a comunicação.
34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOWDITCH, James L., BUONO, Athony F., STEWART, Micheal M., A Primer
on Oganization Behavior, 7th Edition.. Boston: John Wiley & Sons, 2008.
HELDMAN, Kim. Gêrencia de Projetos: Guia para o exame oficial do PMI.
Tradução: Luciana do Amaral Teixeira, 3ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.
MENDES, João Ricardo B.; VALLE, André B.; FABRA, Marcantonio:
Gerenciamento de Projetos. 1ª Edição. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009.
PARRY, John. Psicology of Human Communication. Nova Iorque: American
Elsevier,1968.
Project Management Institute: Project Management Book of Knowledge
(PMBOK®) Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. 4ª
Edição. Pennsylvania: PMI, 2008.
WATZLAWICK, Paul, BEAVIN, Janet, JACKSON, Donald D. Pragmatics of
Human Communication. Nova Iorque: W.W. Norton and co, 1967.
35
WEBGRAFIA CONSULTADA
http://www.psicologiananet.com.br/escuta-ativa-nas-relacoes-
interpessoais/402/ - Acesso em 01/11/2011.
http://www.salves.com.br/virtua/comverbn-verb.html - Acesso em 20/11/2011.
http://www.ufrgs.br/tramse/med/textos/2004_08_12_tex.htm - Acesso em
01/12/2011.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Comunicação – A visão da Psicologia 9
1.1 – Comunicação e unidades da comunicação 10
1.1.1 – Elementos da comunicação 10
1.2 – Barreiras à comunicação eficaz 12
1.2.1 – Comunicação empática 13
1.2.2 – Recepção empática 14
1.3 – Tipos de linguagem 15
1.3.1 – Linguagem Verbal 15
1.3.2 – Linguagem Não-verbal 15
CAPÍTULO II
Gestão de Projetos e Gerenciamento da Comunicação 16
2.1 – O Projeto 16
2.1.1 – Gerenciamento de Projetos 17
2.1.2 – O Gerente de Projetos 17
2.2 – Processos do Gerenciamento de Projetos 18
37
2.3 – Áreas do Conhecimento em Gerenciamento de
projetos 20
2.3.1 - Gerenciamento da Integração de Projetos 20
2.3.2 - Gerenciamento do escopo do Projeto 21
2.3.3 - Gerenciamento do Tempo do Projeto 21
2.3.4 - Gerenciamento dos Custos do Projeto 22
2.3.5 - Gerenciamento da Qualidade do Projeto 22
2.3.6 - Gerenciamento dos Recursos Humanos do
Projeto 23
2.3.7 - Gerenciamento dos Riscos do Projeto 23
2.3.8 - Gerenciamento das aquisições do Projeto 24
CAPÍTULO III
Gerenciamento da Comunicação do Projeto 25
3.1 – Comunicação 25
3.2 – Processos do gerenciamento da comunicação 26
3.2.1 – Identificar as partes interessadas 26
3.2.2 – Planejar as comunicações 27
3.2.3 – Distribuir informações 28
3.2.4 – Gerenciar as expectativas das partes
Interessadas 29
3.2.5 – Reportar o desempenho 30
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 34
WEBGRAFIA CONSULTADA 35
ÍNDICE 36