UNIBAVE 2 UNIBAVE Reitor Prof. Elcio Willemann Vice-Reitor Prof. Guilherme Valente de Souza...
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2
UNIBAVE
Reitor
Prof. Elcio Willemann
Vice-Reitor
Prof. Guilherme Valente de Souza
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Profª Marlene Zwieriewicz
Coordenadora do curso de Pedagogia
Profa. Miryan Cruz Debiasi
Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia
Profa. Miryan Cruz Debiasi - Presidente
Prof. Alcionê Damásio Cardoso
Profa. Marlene Zwieriewicz
Profª. Rose Maria Adami
Prof. William Casagrande Candiotto
Membros do Colegiado do Curso de Pedagogia
Profa Miryan Cruz Debiasi - Presidente
Prof. Alcionê Damásio Cardoso
Prof. William Casagrande Candiotto
Profª. Marlene Zwieriewicz
Acadêmica: Carla Marques
Acadêmica: Eliane Aparecida Figueiredo Rodrigues
Representante da Secretaria acadêmica: Sandra Bussolo
Esta versão do PPC do curso de Pedagogia do UNIBAVE é uma
atualização da versão de 2015 e sua implantação inicia-se no primeiro semestre
de 2017.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 10
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 11
1.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL E SEU CONTEXTO EDUCACIONAL ........ 11
1.1.1 Histórico da mantenedora .................................................................... 11
1.1.2 Histórico da mantida ............................................................................. 13
1.1.3 Missão e visão institucional ................................................................. 15
1.1.4 Gestão acadêmica ................................................................................. 15
1.1.5 Contexto educacional ........................................................................... 17
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .......................... 28
1.3 OBJETIVOS, MISSÃO, VISÃO E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 31
1.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................ 31
1.3.2 Objetivos Específicos ........................................................................... 31
1.3.3 Missão .................................................................................................... 32
1.3.4 Visão ....................................................................................................... 32
1.3.5 Identificação do curso .......................................................................... 32
1.3.6 Atos legais do curso ............................................................................. 33
1.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................. 34
1.5 ESTRUTURA CURRICULAR ..................................................................... 37
1.6 ORGANIZAÇÃO E CONTEÚDOS CURRICULARES................................. 40
1.6.1 Ementário e bibliografias das disciplinas curriculares ...................... 49
1.7 METODOLOGIA ......................................................................................... 84
1.8 ESTÁGIO ................................................................................................... 86
1.8.1 Estágio Curricular Supervisionado ..................................................... 86
1.8.1 Estágio Curricular Obrigatório no Curso de Pedagogia .................... 88
4
1.8.2 Estágio Não Obrigatório ....................................................................... 91
1.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................... 91
1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................. 92
1.11 INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO .................................................. 94
1.12 APOIO AO DISCENTE ........................................................................... 100
1.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................... 105
1.13.1 Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ............... 108
1.14 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS - NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ....................................................... 111
1.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ........................................................................................... 112
1.16 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................ 114
1.17. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ................... 115
1.18 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................................................................................ 120
2 CORPO DOCENTE ..................................................................................... 121
2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .............. 121
2.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ........................................ 123
2.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR .............................................. 124
2.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ................. 125
2.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .................................. 125
2.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE MESTRES E DOUTORES ............................................................................. 126
2.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .............. 127
2.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ........................... 127
2.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE .. 127
2.10 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO .......................................................................................................... 128
5
2.11 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ............................... 128
2.12 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ............................................................................................. 130
3 INFRAESTRUTURA ................................................................................... 130
3.1 GABINETES DE TRABALHO PARA OS DOCENTES ............................. 133
3.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ............................................................................ 133
3.3 SALA DE PROFESSORES ...................................................................... 134
3.4 SALAS DE AULA ..................................................................................... 134
3.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ......... 135
3.6 BIBLIOTECA ............................................................................................ 135
3.6.1. Bibliografia básica ............................................................................. 136
3.6.2. Bibliografia complementar ................................................................ 136
3.6.3. Periódicos especializados ................................................................. 136
3.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ................................................................. 139
3.8 ESPAÇOS ACADÊMICOS ....................................................................... 141
6
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Cursos mantidos pelo Unibave....................................................... 13
Quadro 2 - Identificação do Curso .................................................................... 32
Quadro 3 - Atos legais do curso ....................................................................... 33
Quadro 4 - Núcleos de Pesquisa e Extensão ................................................... 95
Quadro 5 - Articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação .......... 120
Quadro 6 - Membros que compõem o NDE do Curso de Pedagogia, de acordo
com a Portaria de nomeação: N° 006/2016 ................................................... 123
Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso ........................................... 125
Quadro 8 - Composição do Colegiado do Curso de Pedagogia, conforme Portaria
de n° 032/2016 ............................................................................................... 130
Quadro 9 - Descrição da estrutura física do Unibave ..................................... 130
Quadro 10 - Exemplares disponíveis na bibliografia básica do curso de
Pedagogia ...................................................................................................... 136
Quadro 11 - Exemplares disponíveis na bibliografia complementar do curso de
Pedagogia ...................................................................................................... 136
7
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Participação dos acadêmicos de Pedagogia em atividades de
pesquisa e extensão ...................................................................................... 100
Tabela 2 - Histórico das avaliações do ENADE e da avaliação in loco .......... 107
Tabela 3 - Variação de acadêmicos matriculados nos últimos 3 anos ........... 114
Tabela 4 - Titulação do corpo docente do curso – percentual de mestres e
doutores ......................................................................................................... 126
Tabela 5 - Regime de trabalho do corpo docente do curso ............................ 127
Tabela 6 - Experiência no exercício da docência na Educação Básica, atualizado
em 2016 ......................................................................................................... 127
Tabela 7 - Experiência de magistério superior do corpo docente com dados
atualizados em 2016 ...................................................................................... 128
Tabela 8 - Tempo médio de permanência do corpo docente no curso .......... 128
Tabela 9 - Produção científica, cultural, artística ou tecnológica. ................... 130
Tabela 10 - Periódicos especializados da área de Pedagogia ....................... 137
Tabela 11 - Periódicos de acesso livre, especializados na área de Pedagogia
....................................................................................................................... 138
Tabela 12 - Laboratórios utilizados pelo curso de Pedagogia ........................ 140
8
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma da estrutura da FEBAVE ........................................... 15
Figura 2 - Estrutura administrativa do Unibave ................................................ 16
Figura 3 - Região de abrangência do Unibave ................................................. 17
Figura 4 - Pirâmide Etária de Santa Catarina e de Orleans ............................. 19
Figura 5 - Formação da Educação Básica por Escolaridade............................ 20
Figura 6 - Taxas Bruta e Líquida de Matrículas na Educação Superior ........... 23
Figura 7 - Cursos mais procurados pelo Sisu em 2013 .................................... 25
Figura 8 - Representação gráfica do perfil de formação .................................. 44
Figura 9 - Fluxograma de estágios curricular obrigatório do curso de Pedagogia
......................................................................................................................... 88
Figura 10 - Fluxograma do Programa Acolher ............................................... 101
Figura 11 - Resultado da avaliação institucional do curso de Pedagogia 2015.2
....................................................................................................................... 107
9
LISTA DE IMAGENS
Imagem 1 - Projeto Integrador de fantoches pedagógicos ............................... 46
Imagem 2 - Projeto Integrador sobre as etnias da região ................................ 46
Imagem 3 - Projeto Integrador confabulando ................................................... 47
Imagem 4 - Projeto de alfabetização de idosos ................................................ 47
Imagem 5 - III Seminário de Socialização de Estágio ...................................... 90
Imagem 6 - Projeto de Valorização do Professor ............................................. 98
Imagem 7 - Curso de Arte Sustentável Com Referência Afro-Brasileira .......... 98
Imagem 8 - Projeto Ler e Escrever a Vida – 3ª idade ...................................... 99
Imagem 9 - Projeto Mãos que Incluem ........................................................... 100
Imagem 10 - Projeto Encontro entre culturas: explorando a história regional 115
Imagem 11 - Projeto Onde eu Moro ............................................................... 116
Imagem 12 - Projeto Brinquedos de materiais recicláveis .............................. 116
Imagem 13 - Projeto de Gestão Escolar ........................................................ 117
Imagem 14 - Programa das Escolas Criativas no município de Gravatal ....... 119
Imagem 15 - Programa das Escolas Criativas no município de Urussanga ... 119
Imagem 16 - Programa das Escolas Criativas no município de Pedras Grandes
....................................................................................................................... 119
10
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Pedagogia é o documento que
norteia seu funcionamento. Este documento estabelece a estrutura e conteúdo
curricular, recursos materiais e humanos disponíveis, justificativa de oferta do
curso, ações pedagógicas e administrativas realizadas bem como a descrição
dos objetivos do curso e o perfil de formação do egresso. Estas informações
estão em consonância com o que estabelecem o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Unibave,
respeitadas as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) do Curso de
Graduação em Pedagogia (Resolução CNE/CP nº1, de 15 de maio de 2006) e
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a continuada (Resolução nº 2, de 1º de
julho de 2015 do Conselho Nacional de Educação publicado pelo Ministério da
Educação - MEC).
O PPC é fruto de discussões entre docentes, discentes, corpo técnico-
administrativo, Comissão Própria de Avaliação (CPA) e coordenação de curso.
Neste contexto, o coordenador, os membros do Colegiado do Curso e Núcleo
Docente Estruturante (NDE) se constituem como articuladores da organização e
disseminação das informações que constam neste documento.
A redação do PPC está organizada de forma a contemplar a organização
didático-pedagógica, o detalhamento da composição do corpo docente e a
infraestrutura do curso.
11
1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1 HISTÓRICO INSTITUCIONAL E SEU CONTEXTO EDUCACIONAL
O Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE, localizado na Rua Pe.
João Leonir Dall’Alba, 601, Bairro Murialdo, Orleans/SC, com Cep. 88870-000,
resulta de ações sistematizadas durante as décadas de 1990, 2000 e 2010,
tendo a Fundação Educacional Barriga Verde – FEBAVE subsidiado seu
desenvolvimento e atual credenciamento como Centro Universitário.
1.1.1 Histórico da mantenedora
A Fundação Educacional Barriga Verde - FEBAVE, localizada na Rua
Miguel Couto, número 313, Centro, Orleans – SC, com CEP. 88870-000,
mantenedora do Centro Universitário Barriga Verde - Unibave, foi criada pela Lei
Municipal n° 491, de 23 de setembro de 1974, funcionando por quase três anos
em regime autárquico. Em 31 de março de 1977, pela Lei 528, foi aprovada a
alteração de seu estatuto, transformando-se em uma Fundação com
característica independente quanto à sua administração e manutenção.
Conforme o estatuto (Art. 1º, 1977), a FEBAVE é uma entidade
filantrópica, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria de direito
privado, com sede e foro na cidade de Orleans, Estado de Santa Catarina e com
prazo de duração indeterminado. Ela tem como principais finalidades:
Criar, coordenar, agregar, organizar, instalar e manter unidades de Ensino, Educação e Cultura; cooperar com os poderes públicos e em iniciativa de outros órgãos no estudo e equacionamento de problemas relacionados com o desenvolvimento da região; fundar estabelecimentos de ensino de nível superior. (FEBAVE, 2001, p. 02-03).
Nas ações desenvolvidas, a FEBAVE iniciou suas atividades auxiliando
na administração de escolas municipais, desenvolveu projetos para melhorar a
qualidade do ensino, estimulou professores à capacitação e desencadeou um
processo de melhoria na sua infraestrutura física. Foi pioneira no atendimento a
crianças de Orleans que possuíam uma situação econômica desfavorável (3 a 6
12
anos), com a implantação do Centro do Bem Estar do Menor - CEBEM, em 1980,
hoje denominado de Centro de Educação Social Othília Debiasi.
Desenvolveu importantes projetos culturais no início da década de 1980
como: as Esculturas do Paredão e o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, primeiro
do gênero na América Latina, constituindo-se como fonte ímpar de
possibilidades de estudos, pesquisas e na preservação do patrimônio cultural.
Em 1988 a FEBAVE implantou a Escola Barriga Verde - EBV, atendendo
estudantes de Orleans e de outros municípios da região desde a Educação
Infantil até os anos finais do Ensino Médio.
Já em 1998 iniciou suas atividades na Educação Superior, implantando a
Faculdade de Administração de Empresas do Alto Vale do Rio Tubarão -
FAAVART e, no ano de 1999, a Faculdade de Educação do Alto Vale do Rio
Tubarão - FEAVART. Em face ao seu crescimento, no ano de 2004, os dirigentes
da FEBAVE propuseram a transformação das faculdades isoladas em um Centro
de Educação Superior – Cesfebave. Em 2006 recebeu a autorização do
Conselho Estadual da Educação – CEE/SC para transformação de Centro de
Educação Superior para Centro Universitário, passando sua nomenclatura para
Centro Universitário Barriga Verde - Unibave, por meio da Resolução CEE/SC
005/2006 e do Decreto Estadual Nº 4.269, de 26 de abril de 2006.
Em 2009, a FEBAVE implantou o Centro de Qualificação Profissional,
para atuar como suporte aos cursos regulares de Ensino Médio e Educação
Superior. Também nesta época foram inauguradas a Clínica de Psicologia e a
Casa da Cidadania, para a realização de estágio no campo da Psicologia e do
Direito, respectivamente, por meio de atendimentos à comunidade interna e
externa. Em 2010, com a finalidade de contribuir para a inclusão técnica e
tecnológica do contingente dos jovens residentes e atuantes no sistema
produtivo rural, implantou a Escola de Educação Profissional Técnica Colônia
Grão-Pará no município de Grão-Pará – SC e, em 2011, em Pedras Grandes –
SC, a Escola de Educação Profissional Técnica Vale da Uva Goethe. Em 2012,
inaugurou o Hospital Veterinário Unibave, com estrutura para atendimento
clínico, cirúrgico e diagnóstico de animais em Orleans.
Tendo como princípio básico uma educação que medeie uma sociedade
com equilíbrio em todos os sentidos, a FEBAVE trouxe para Orleans e região
maior ânimo, pois além de suprir necessidades de educação, cultura e promoção
13
social, também foi se firmando como uma base para o desenvolvimento regional.
Nesse processo, a regularidade da situação fiscal e parafiscal é comprovada
pela apresentação das certidões negativas de tributos municipais, estaduais e
federais, bem como do INSS. Sendo declarada de Utilidade Pública pelos
poderes: Municipal: Lei n° 543/77; Estadual: Lei nº. 5.534/79; União: Decreto n°
89.685/84; Registro no Conselho Nacional de Serviço Social n° 23002-002352-
86-00.
1.1.2 Histórico da mantida
O Centro Universitário Barriga Verde – Unibave resulta de ações
sistematizadas pela Fundação Educacional Barriga Verde – FEBAVE, que atua
há mais de 40 (quarenta) anos no Sul Catarinense, subsidiando seu
desenvolvimento e atual credenciamento como Centro Universitário (Resolução
n°180/2008 e Decreto n° 2.137 de 20/02/2009). Durante sua estruturação, o
Unibave passou por momentos significativos, entre os quais a criação dos cursos
de graduação relacionados no Quadro 01.
Quadro 1 - Cursos mantidos pelo Unibave
Código no INEP
Curso Autorização Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento
47791 Administração (Bacharelado)
Parecer CEE nº 054/1998 DOE/SC 15.911/1998
Parecer CEE nº 176/2014 Resolução CEE nº 157/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
5000465 Agronomia (Bacharelado)
Parecer CAS nº 37/2009 Resolução CAS nº 38/2009
Em andamento
62488 Ciências Contábeis (Bacharelado)
Parecer CEE nº 324/2002 Decreto nº 5.487/2002 DOE/SC 16.961/2002
Parecer CEE nº 174/2014 Resolução CEE nº 155/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
84314 Direito (Bacharelado)
Parecer CEE nº 429/2004 Decreto nº 2.887/2005 DOE/SC 17.557/2005
Parecer CEE nº 177/2014 Resolução CEE nº 158/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
103180 Educação Física (Licenciatura)
Parecer CAS nº 003/2006 Resolução CAS nº 004/2006
Parecer CEE nº 345/2013 Resolução CEE nº 211/2013 Decreto nº 2.125/2014 DOE/SC 19.792/2014
90020 Enfermagem (Bacharelado)
Parecer CEE nº 147/2005 Decreto nº 3.456/2005 DOE/SC 17.713/2005
Parecer CEE nº 279/2012 Resolução CEE nº 157/2012 Decreto nº 1.300/2012 DOE/SC 19.473/2012
14
150136
Engenharia Ambiental e Sanitária (Bacharelado)
Parecer CAS nº 38/2009 Resolução CAS nº 39/2009 DOE/SC 19.135/2011
Parecer CEE nº 246/2014 Resolução CEE nº 212/2014 Decreto nº 2.342/2014 DOE/SC 19.873/2014
1143206 Engenharia Civil (Bacharelado)
Parecer CAS nº 50/2010 Resolução CAS nº 51/201 DOE/SC 19.135/2011
Em andamento
120727 Engenharia de Produção (Bacharelado)
Parecer CAS nº 22/2008 Resolução CAS nº 23/2008
Parecer CEE nº 354/2013 Resolução CEE nº 219/2013 Decreto nº 2.125/2014 DOE/SC 19.792/2014
103178 Farmácia (Bacharelado)
Parecer CAS nº 002/2006 Resolução CAS nº 003/2006
Parecer CEE nº 002/2012 Resolução CEE nº 001/2012 Decreto nº 899/2012 DOE/SC 19.300/2012
1143241 Medicina Veterinária (Bacharelado)
Parecer CAS nº 51/2010 Resolução CAS nº 52/2010
Em andamento
66423 Museologia (Bacharelado)
Parecer CEE nº 325/2002 Decreto nº 5.487/2002 DOE/SC 16.961/2002
Parecer CEE nº 071/2013 Resolução CEE nº 047/2013 Decreto nº 1.586/2013 DOE/SC 19.599/2013
47793 Pedagogia (Licenciatura)
Parecer CEE nº 219/1999 Decreto nº 565/1999
Parecer CEE nº 173/2014 Resolução CEE nº 154/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
84317 Psicologia (Bacharelado)
Parecer CEE nº 433/2004 Decreto nº 2.888/2005 DOE/SC 17.557/2005
Parecer CEE nº 172/2014 Resolução CEE nº 153/2014
Fonte: PDI UNIBAVE (2016).
Em 2014, o Unibave requereu a migração para o Sistema Federal de
Ensino, conforme Edital MEC/SERES nº 4, de 1° de julho de 2014, com a
finalidade de participar da Lei n° 12.688 de 18 de junho de 2012, que trata do
Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de
Ensino Superior - PROIES.
O Unibave conta com quinze cursos em funcionamento, a saber:
Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física,
Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia
de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária, Museologia, Pedagogia,
Psicologia e Sistemas de Informação.
Além dos Cursos de Graduação, o Unibave tem ampliado gradativamente
a oferta de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, dispondo atualmente à
população especializações em diversas áreas do conhecimento: Avaliação
Psicológica, Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, Contabilidade e
Controladoria, Engenharia de Segurança do Trabalho, Farmácia Clínica, Gestão
15
Ambiental: Licenciamento e Perícia, Gestão de Pessoas, Gestão de Tecnologia
da Informação, Gestão em Saúde, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão
Financeira, Marketing Empresarial, Nutrição de Aves e Suínos, Psicopedagogia
Clínica e Institucional, além de cursos de educação profissional técnica e de
qualificação profissional. Na área da educação, para o ano de 2017, também
está previsto a oferta do curso de especialização lato sensu Educação Especial
e Inclusiva.
1.1.3 Missão e visão institucional
Missão
Promover educação para atender às necessidades humanas de forma
sistêmica, criativa e sustentável.
Visão
Ser reconhecida como instituição comunitária de excelência educacional
e promotora do desenvolvimento sustentável.
1.1.4 Gestão acadêmica
A gestão acadêmica tem sua origem sustentada pela estrutura da
FEBAVE, mantenedora do Unibave, que é exercida pelo Conselho Curador,
Conselho Diretor e Diretoria Executiva, de acordo com a Figura 01.
Figura 1 - Organograma da estrutura da FEBAVE
Fonte: UNIBAVE (2016).
16
Quanto à estrutura específica, destaca-se que o Unibave é uma Instituição
Comunitária de Ensino Superior – ICES (Portaria MEC nº 863 de 03/10/2014, Lei
nº 12.881 de 12/11/2013), que possui autonomia didático-científica,
administrativa e disciplinar nos limites da legislação que normatiza seu
funcionamento. Sua estrutura é definida conforme a Figura 02
Figura 2 - Estrutura administrativa do Unibave
Fonte: Adaptado de UNIBAVE (2016).
17
O organograma do Unibave dispõe graficamente as estruturas funcionais
e hierárquicas que garantem o fluxo do trabalho acadêmico e administrativo,
obedecendo às disposições estatutárias e regimentais, formadas por: Conselho
de Administração Superior – CAS; Reitoria e órgãos de apoio; Pró-Reitorias e
órgãos suplementares, nos quais se incluem o Colegiado de Curso e Núcleo
Docente Estruturante – NDE.
1.1.5 Contexto educacional
A região de abrangência do Unibave é formada por 16 (dezesseis)
municípios, dos quais 09 (nove) pertencem à Colônia Grão-Pará e 7 (sete) ao
seu entorno. Colônia Grão-Pará foi a denominação recebida pela área
identificada como dote da Princesa Isabel, doada por seu pai, o Imperador Dom
Pedro II, por ocasião do casamento com o Conde D’Eu, que ocorreu em 1864.
Foi na Colônia Grão-Pará que a Princesa Isabel e o Conde D’Eu formaram “[...]
o maior projeto de assentamento para imigrantes europeus de que se teve
notícia na época [...]”, sendo que o nome foi uma “[...] homenagem ao filho
primogênito do casal, Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança - o
Príncipe de Grão-Pará.” (LOTTIN, 2009, p.1). Esses municípios se integram à
área de inserção do Unibave (Figura 03) e por decorrência área de atuação direta
do curso de Pedagogia.
A população total dos 16 municípios é formada por 190.268 habitantes.
Entre os municípios com o maior número de habitantes estão: Braço do Norte
(31.319), São Joaquim (26.046), Orleans (22.311) e Urussanga (20.915). Em
relação à densidade demográfica, Santa Catarina cresceu 71,82% de 1980 a
2010 (IBGE, 2010). A região Sul catarinense assume o 3º lugar no estado em
densidade demográfica com 94,4 habitantes/Km. Quanto aos municípios que
compõem a região de inserção do Curso de Pedagogia, 81,25% dos municípios
apresentaram crescimento na densidade demográfica entre os anos de 2000 a
2010.
Figura 3 - Região de abrangência do Unibave
18
Fonte: UNIBAVE (2016).
Esse crescimento demográfico também é acompanhado, em alguns
casos, de um bom Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os municípios
com índice mais elevado são: Rio Fortuna (0.806), Braço do Norte (0,778) e
Armazém (0,77). Em contrapartida, os municípios com menor IDH são: São
Joaquim (0,687), Urubici (0,694) e Bom Jardim da Serra (0,696), indicando uma
diferenciação à situação dos demais municípios da região de inserção do Curso
(IBGE, 2010).
Com relação a população, a pirâmide etária de Santa Catarina e de
Orleans (Figura 04), que com os topos mais estreitos, demonstram uma
população predominantemente jovem e adulta, apesar de um evidente
estreitamento das suas bases. Constata-se, assim, a necessidade de
oportunizar formação superior para atender aos cidadãos na faixa de 18 a 24
anos e a uma demanda reprimida no Estado e na região, gerada por aqueles
que não tiveram a oportunidade de ingressar na educação superior em um
passado recente, logo após a conclusão do Ensino Médio (Figura 04).
19
Figura 4 - Pirâmide Etária de Santa Catarina e de Orleans
Fonte: IBGE (2010).
Em relação ao Curso de Pedagogia, foi implantado no Unibave em 1999,
oportunizando a formação de docentes em nível superior de Orleans e região,
sendo reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação – CEE do Estado pelo
Parecer CEE nº327, de 25 de novembro de 2003. Há quase duas décadas, o
curso contribui na formação de professores para atuarem nas diferentes etapas
e modalidades da Educação Básica, comprometendo-se com a formação de
profissionais para atuarem na melhoria da qualidade da educação na região de
abrangência do Centro Universitário e outras regiões de atuação.
A universalização progressiva do Ensino Médio constitui exigência da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). A necessária expansão
20
deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de
Educação (PNE) para o decênio 2014/2024, Lei nº 13.003/2014 (BRASIL, 2014).
A meta 03 do PNE 2014-2024 (BRASIL, 2014) sugere universalizar, até
2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar,
até o final do período de vigência do PNE (2024), a taxa líquida de matrículas no
ensino médio para 85%.
Em Santa Catarina foram registradas 235.288 matrículas no Ensino Médio
no ano de 2016, conforme o Censo da Educação Básica 2016 (INEP, 2016).
Para o mesmo ano, nos 16 municípios da região em que se insere Orleans, o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP divulgou um total
de 5.3333 matrículas para a formação superior na região de inserção do
Unibave.
A oferta do Curso de Pedagogia do Unibave encontra-se em consonância
com a meta 12 do PNE - 2014-2014 (BRASIL, 2014) de elevar a taxa bruta de
matrícula na Educação Superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida
para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e
quatro) anos de idade.
Também em relação as metas do PNE, o Curso de Pedagogia está em
consonância com a meta 15 (formação de professores) e a meta 16 (formação
continuada e pós-graduação de professores). Especificamente em relação a
meta 15, no que tange a formação superior de professores que atuam na
Educação Básica, o observatório do PNE indica que até o ano de 2014
corresponde a 76,2%. Porém, quando se observa esse índice para a Educação
Infantil, o resultado é de 62,4% (Figura 05), o que indica uma emergente
necessidade de formação superior para atuação nessa etapa da Educação
Básica.
Figura 5 - Formação da Educação Básica por Escolaridade
21
Fonte: Observatório do PNE (2016).
A problemática da qualidade da educação e da escola no cenário
brasileiro representa um grande desafio. Algumas dessas problemáticas se
referem à exclusão, evasão e, em contrapartida, a índices ainda preocupantes
de retenção dos estudantes. Essas condições expressam a necessidade de uma
política de efetivos investimentos na educação que beneficiem, entre outras
demandas, a formação de profissionais em nível superior para atuarem com
competência científica, técnica e humana na construção de uma educação
transformadora e comprometida com especificidades educacionais e demandas
de cada contexto. Por decorrência, a valorização social da profissão também é
um dos grandes desafios da educação na atualidade. Perpassam, portanto,
pelos limites e possibilidades da dinâmica não só pedagógica, mas também
econômica, política, social e cultural de cada sociedade.
Nesse cenário, destaca-se que o contexto de atuação do Curso de
Pedagogia abrange os municípios que fazem parte da Colônia Grão-Pará -
denominação utilizada no período de colonização da região - além de outros
municípios do entorno, a exemplo de Gravatal e Urussanga. Estes municípios
compõem um amplo campo de atividade educacional que necessita de
profissionais com formação docente em nível superior para atuarem em um
universo de aproximadamente 200 (duzentas) escolas de Educação Básica.
22
Destas, 36 (trinta e seis) são da rede estadual de Ensino, 135 (centro e trinta e
cinco) da rede municipal e 26 (vinte e seis) escolas da rede privada. Nesse
contexto, a área de atuação dos pedagogos abrange a Educação Infantil, Ensino
Fundamental I, Educação de Jovens e Adultos e as disciplinas pedagógicas do
curso Normal ou Magistério, o que corresponde a um contingente de,
aproximadamente, 170 (cento e sessenta) escolas (SED/SC, 2015).
As notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)
desses municípios são respectivamente: Orleans (6.0); Lauro Müller (5.9); São
Ludgero (5.9); Braço do Norte (6.0); Armazém (5.6); Santa Rosa de Lima (6.0);
São Martinho (6.0), Grão-Pará (5.1) e Urussanga (6.0). Apenas os municípios
de Armazém e Grão-Pará estão abaixo da média do Estado de Santa Catarina
(5.9). Armazém está acima da projeção para 2013 (5.3) e Grão-Pará ficou abaixo
da projeção (5.3). Com relação a meta nacional para 2015 (5,2), todos os
municípios, com exceção de Grão-Pará, estão acima da meta. Se compararmos
as notas do IDEB atual e as metas previstas para o Brasil em 2021 (6.0), cinco
dos oito municípios já atingiram a média, tendo como compromisso manter a
atual nota ou melhorá-la ainda mais. Todos os municípios também ficaram acima
da média nacional do IDEB para os anos iniciais em 2013 (4,9) e apenas um
município ficou abaixo da média estadual para 2013 (5.9) (INEP, 2015).
Com base nesses dados, dos nove municípios que compõem a Colônia
Grão-Pará, e o município de Urussanga (em função da atuação do curso),
apenas o município de Grão-Pará está abaixo do nível da projeção estabelecida
para o ano de 2013 (IDEB 5,1; projeção 5.3), ficando abaixo inclusive da nota do
IDEB nacional nessa etapa (5.2). O município de Rio Fortuna não teve o IDEB
de 2013 divulgado. Nesse mesmo ano os demais municípios já estavam com a
nota acima da projeção estabelecida para o ano de 2013 e 2015. Na região há,
portanto, um amplo cenário para atuação dos pedagogos formados pelo
Unibave, uma vez que, além de atuarem diretamente como docentes nessas
unidades escolares, os egressos podem trabalhar em serviços de gestão escolar
e em secretarias de educação dos municípios.
O Curso de Pedagogia do Unibave colabora para a inovação e qualidade
da educação desses municípios. Além da formação de profissionais para
atuarem na docência (Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na
23
modalidade Normal, assim como em Educação Profissional), podem atuar na
área de serviços e apoio escolar, gestão educacional, na área de serviços
pedagógicos, gestão escolar, bem como coordenação e acompanhamento de
planos e projetos pedagógicos e análise, formulação, implementação,
acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de
educação, conforme preconizam as DCN´s para o curso de Pedagogia.
Em relação a formação continuada dos professores, o Curso de
Pedagogia desenvolve programas de formação articulados com o NIP – Núcleo
de Inovação Pedagógica do Unibave. Essas formações são realizadas em
diferentes municípios da região de abrangência do curso e acontece pela oferta
de atividades formativas e cursos de atualização, extensão, aperfeiçoamento e
especialização articulados às políticas públicas e gestão da educação, à área de
atuação do profissional e às instituições de Educação Básica. Essas formações
também atendem as diferentes etapas e modalidades da educação conforme
preconiza o artigo 17 da Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015 do Ministério da
Educação (DCN, 2015). Segundo estas diretrizes, a articulação entre Educação
Básica e Ensino Superior oportunizam a problematização sobre os desafios da
escola e o contexto sócio-político-econômico em que ela está inserida.
Apesar de Santa Catarina e Orleans possuírem taxas brutas e líquidas de
matrícula na Educação Superior maior do que a média nacional, essas taxas
ainda distam das metas estabelecidas pelo PNE (Figura 06).
Para atingir a meta 12 do PNE, disponibiliza-se aos estudantes acesso ao
financiamento estudantil por meio do FIES – Financiamento Estudantil, bem
como bolsas de estudos do PROUNI - Programa Universidade Universidade
para Todos e PROIES. A instituição oferta também bolsas de estudos
fomentadas pelo Estado de Santa Catarina, previstas no art. 170 e 171 da
Constituição Estadual, além de convênios com municípios da região de
abrangência do Unibave.
Figura 6 - Taxas Bruta e Líquida de Matrículas na Educação Superior
24
Fonte: Simec/MEC (2016).
Nesse cenário, o Curso de Pedagogia oferece 45 vagas anuais,
predominantemente, para região de abrangência do Unibave. Ao proporcionar o
acesso ao Ensino Superior tem-se, consequentemente, possibilidades de
melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem na região de inserção do
curso, bem como do Estado e do país.
O Unibave, por meio do Ensino Superior, busca a consolidação cultural,
melhoria da qualidade de vida, inclusão social e promoção de uma educação
que atenda às necessidades humanas, conforme estabelece em sua Missão. Em
consonância com o preconizado pela instituição, a oferta do Curso de Pedagogia
cumpre um papel no desenvolvimento social na medida em que possibilita à
comunidade acadêmica o debate, a criticidade e o auxílio na busca de soluções
frente aos novos desafios e exigências do cenário educacional regional e
nacional.
Na microrregião Sul existem 04 cursos de Pedagogia respectivamente
nas cidades de Capivari de Baixo (FUCAP), Criciúma (ESUCRI e UNESC),
Tubarão (UNISUL) além do UNIBAVE. Destes, apenas a UNESC e o UNIBAVE
oferecem o curso na modalidade presencial. Apesar do UNIBAVE estar situado
25
na mesma região, a sua área de abrangência incorpora 16 municípios mais
distantes das instituições citadas, beneficiando uma população específica,
conforme apresentado na Figura 03.
Em relação as modalidades oferecidas, o curso de Pedagogia na
modalidade presencial é o terceiro mais procurado no Brasil em instituições de
ensino superior privadas no ano de 2015 (Figura 07).
Figura 7 - Cursos mais procurados pelo Sisu em 2013
Fonte: MEC/INEP (2016).
Entretanto, é preciso salientar que grande parte dessa procura está na
modalidade dos cursos a distância. Fato que impõe aos cursos de formação de
profissionais da educação cada vez mais os desafios da formação para além da
imediata inserção no mercado de trabalho e ao mesmo tempo, uma demanda de
discussão permanente na instituição acerca dessa modalidade de ensino.
Um dos exemplos das atividades oferecidas pelo Curso é o Programa de
Formação-Ação de Docentes em Escolas Criativas, desenvolvido no município
de Grão-Pará e em outras secretarias municipais de educação, como uma das
estratégias para implantação de um ensino inovador e que motiva os docentes
a ressignificar o processo de planejamento mais articulados com as
necessidades dos estudantes e do entorno em que se inserem. Da mesma forma
que os docentes são contemplados, a iniciativa também se estende aos
26
gestores, por meio do Programa de Formação-Ação de Gestores em Escolas
Criativas, cujo propósito é colaborar para elaboração do plano de trabalho,
valorizando um planejamento que favoreça a articulação entre a concepção
pedagógica que norteia as Escolas Criativas, os trabalhos das Secretarias de
Educação e as especificidades de cada instituição vinculada.
Além dessas iniciativas, os municípios podem contar também com o apoio
do Curso de Pedagogia em um terceiro programa, voltado para elevação da
qualidade da educação, mapeada por meio do IDEB. Trata-se do Sistema de
Avaliação da Qualidade da Educação do Sul Catarinense (EducSul), criado em
colaboração com a Rede Internacional de Escolas Criativas (RIEC Brasil). O
referido programa possibilita a identificação de conteúdos e conceitos que
precisam ser intensificadas pelos professores em sala de aula, favorecendo
também a aproximação dos estudantes aos instrumentos utilizados nos
processos avaliativos realizados pelo Ministério da Educação (MEC). O curso
também desenvolve outras atividades de extensão e de pesquisa, atendendo
demandas específicas das escolas da região, com o intuíto de aproximar ainda
mais escola-universidade em prol da qualidade da educação. Além desses
programas, o curso também presta serviços às secretarias de educação com
formações continuadas de acordo com as necessidades de cada município.
Nesse interím, a oferta do Curso de Pedagogia do Unibave se justifica
para atender as especifidades do Plano Nacional de Educação e,
consequentemente, do Plano Estadual de Educação e dos planos municipais de
educação, que estabelecem diversas metas para a ampliação do atendimento
das crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Em decorrência,
propõe-se a atender a ampliação das demandas emergentes das instituições
escolares, incluindo a necessidade de atendimento das crianças com
necessidades especiais nas escolas regulares, bem como a diminuição do
número de adultos sem a devida escolaridade, o que implica na necessidade de
pedagogos para atuarem nesses espaços, fato pelo qual o Curso de Pedagogia
do Unibave se torna um importante meio de formação dos profissionais da
educação para essa região.
A problemática da qualidade da educação e da escola representa um dos
grandes desafios do cenário brasileiro. Entre as condições que colaboram para
esse desafio situa-se a evasão, detectada por meio do acompanhamento do
27
número de matriculadas anuais na Educação Básica e no Ensino Superior. Em
2013, por exemplo, ingressaram no Ensino Fundamental 29.069.281 estudantes,
enquanto no Ensino Médio somente 8.312.815 interessados efetuaram a
matrícula (INEP/MEC, 2013 apud BRASIL, 2015).
Com o Plano Nacional de Educação e, consequentemente, o plano
estadual e os planos municipais de educação, que estabelecem diversas metas
para a ampliação do atendimento das crianças tanto da Educação Infantil, como
do Ensino Fundamental, consequentemente, a ampliação das demandas
emergentes das instituições escolares; e com a necessidade de ampliação do
atendimento das crianças com necessidades especiais nas escolas regulares,
bem como a diminuição do número de adultos sem a devida escolaridade, se
ampliará a necessidade de profissionais da educação para atuarem nestes
espaços, fato pelo qual o Curso de Pedagogia do Unibave se torna um
importante meio de formação dos profissionais na região.
Essas demandas para a instituição escolar e os profissionais que nela
atuam indicam que a formação não deve ser restrita ao exercício da docência ou
ao exercício de funções técnicas existentes nas unidades escolares. Exige-se
cada vez mais uma formação profissional que possibilite a compreensão e a
atuação no complexo processo da educação escolarizada. Novas tarefas são
postas para a escola, não porque seja a única instância responsável pela
educação, mas por ser a instituição que desenvolve uma prática educativa
planejada e sistemática durante um período contínuo e extenso na vida das
pessoas e porque mantém-se como referência social da difusão de
conhecimento, tecnologia e cultura em suas diferentes formas.
Condições como essa expressam a necessidade de políticas públicas
efetivas para a educação, destinados ao atendimento de diferentes demandas,
entre as quais, a formação de profissionais em nível superior para que atuem
com competência científica, técnica e humana na construção de uma educação
transformadora e comprometida com as especificidades educacionais.
Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Pedagogia do UNIBAVE
propõe uma matriz curricular planejada para oferecer aos acadêmicos sólida
formação teórica, diversificada e ao mesmo tempo capaz de articular
conhecimentos teórico-práticos fundamentados nos princípios da
28
interdisciplinaridade, da democratização, relevância social, ética e sensibilidade
afetiva e estética (BRASIL, 2006).
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
Sendo uma instituição comunitária, o Unibave tem se comprometido em
‘promover educação para atender às necessidades humanas de forma
sistêmica, criativa e sustentável’. Essa missão contribui para que as políticas que
integram o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (2014-2018) articulem
metas vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão que buscam assegurar, ao
curso de Pedagogia, o atendimento de seis diretrizes: qualidade do ensino;
articulação entre diretrizes nacionais, demandas, documentos e práticas
efetivadas; acesso e permanência dos acadêmicos; atendimento ao perfil
profissional requisitado pelos processos avaliativos; estímulo à criatividade e à
inovação; estímulo à comunicação entre curso e comunidade e à
internacionalização das práticas efetivadas. Essas seis diretrizes de ensino
norteiam as metas da instituição e a implicam no sentido de atender
especificidades do Curso de Pedagogia. Para tanto, são desenvolvidas ações
com apoio institucional, que favorecem a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, sendo em parte destacadas na sequência.
Diretriz 1 - Ensino superior de qualidade: para melhorar a qualidade e
elevar o Índice Geral de Cursos – IGC da instituição, os cursos de Ensino
Superior do Unibave, no qual se inclui o de Pedagogia, têm sido atendidos por
iniciativas como: criação e/ou ampliação de núcleos de apoio pedagógico;
ampliação do diagnóstico de especificidades discentes, desenvolvimento de
atividades personalizadas e atividades de nivelamento; desenvolvimento
sistemático de programas de formação docente; ampliação do acervo
bibliográfico, recursos tecnológicos e equipamentos; intensificação das
atividades de autoavaliação; fortalecimento e ampliação dos núcleos de
pesquisa e extensão; estímulo à produção docente e discente por meio de
projetos de pesquisa e extensão. Essas ações são viabilizadas por mecanismos
de difusão, como por exemplo: periódico institucional e realização de eventos
(Congresso Internacional de Educação Unibave, Seminário de Ensino, Pesquisa
e Extensão – Senpex e Semanas Acadêmicas dos Cursos de Graduação);
29
estímulo e apoio à iniciação científica a partir de oferta de bolsas institucionais e
de órgãos governamentais; oferta de projetos extensionistas, possibilitando a
articulação teórico-prática e o conhecimento da realidade social; oferta de bolsas
de estudo e descontos por meio de convênios que possibilitam a formação Stricto
Sensu dos docentes e técnico-administrativos, contribuindo com a qualificação
do ensino.
Diretriz 2 - Articulação entre diretrizes nacionais, demandas,
documentos e práticas institucionais: para ampliar a articulação entre
diretrizes nacionais, demandas locais e globais e as práticas previstas/efetivadas
institucionalmente, o Unibave tem se comprometido em apoiar a revisão do PPC,
por meio de trabalhos efetivos desenvolvidos nos Programas PDI e PPI em
Movimento e PPC em Movimento; a reestruturação de atividades dos setores; a
criação de núcleos de apoio pedagógico que dinamiza a articulação, a exemplo
do Núcleo de Estudos Afro e Indígena – NAI, cujo objetivo é auxiliar docentes e
discentes nas práticas pedagógicas, nas ações de pesquisa e de extensão em
caráter inter e transdisciplinar no que concerne às Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; nos termos da Lei N°
9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e
da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.
Diretriz 3 - Acesso e permanência dos acadêmicos: com o propósito
de ampliar o acesso e reduzir o índice de evasão dos discentes, o Unibave tem
se comprometido com a realização de ações que atendem ao Curso de
Pedagogia, entre as quais: reorganização do Programa Acolher, que abrange
todas as atividades vinculadas à política de permanência/inclusão;
desenvolvimento de ações que buscam contribuir para a formação de sujeitos
críticos e reflexivos, em atendimento às Diretrizes Nacionais para a Educação
em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de
06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, com temas
voltados à heterogeneidade, combate ao preconceito e respeito às diferenças;
criação do Programa Geração Unibave, que tem entre seus propósitos
desenvolver ações com alunos do Ensino Médio da região de inserção
institucional; criação do Núcleo de Acessibilidade – NAC, visando garantir
condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
30
reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004,
da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009,
N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003; bem como garantir a proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na
Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012; concessão de bolsas de estudo e
pesquisa, provenientes de recursos institucionais e governamentais; ampliação
na oferta de bolsas e de convênios com empresas e órgãos públicos, propiciando
o desenvolvimento de projetos extensionistas e produção científica; estudos para
implantação de 20% (vinte por cento) do ensino a distância.
Diretriz 4 - Atendimento ao perfil profissional do Unibave: para
aproximar o perfil da coordenação e dos docentes do Curso de Pedagogia às
exigências dos processos avaliativos, o Unibave tem possibilitado o
desenvolvimento de programas específicos de formação, tais como: Formação-
Ação de Gestores, PDI e PPI em Movimento e PPC em Movimento; Formação-
Ação dos Docentes; adequação do quadro docente por meio de ajustes na
contratação; concessão de bolsas de estudo e descontos por meio de convênios
que possibilitam a formação Stricto Sensu dos docentes e técnico-
administrativos, contribuindo com a qualificação do ensino; oferta de curso de
especialização voltado à formação dos gestores da IES - curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Gestão Universitária, com bolsa de 50% (cinquenta
por cento) para colaboradores da instituição; oferta de cursos extensionistas que
promovam o desenvolvimento profissional de seus colaboradores subsidiados
pelos núcleos de pesquisa e extensão.
Diretriz 5 - Criatividade e inovação: com o intuito de ampliar o
desenvolvimento de práticas pedagógicas criativas e inovadoras, o Unibave tem
apoiado o Curso de Pedagogia em ações como: desenvolvimento de projetos
integradores/articuladores; ampliação gradativa da utilização de Ambiente Virtual
de Aprendizagem como recurso de apoio ao ensino presencial e preparação para
o uso de 20% (vinte por cento) da carga horária a distância; iniciativas que
valorizam os docentes que protagonizam um ensino inovador, a exemplo do
espaço aberto no Congresso Internacional de Educação Unibave e Seminário de
Ensino, Pesquisa e Extensão – Senpex para relatos de experiência; o
desenvolvimento de ações vinculadas à Políticas de Educação Ambiental
conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002, ações estas
31
incorporadas ao Programa Institucional Ecos; desenvolvimento e implantação de
uma incubadora de empresas em parceria com a sociedade civil organizada.
Diretriz 6 - Comunicação e internacionalização: com o intuito de
ampliar a comunicação entre instituição e comunidade e as ações de
internacionalização, o Unibave tem priorizado: desenvolvimento simultâneo do
Congresso Internacional de Educação Unibave e o Seminário de Ensino,
Pesquisa e Extensão – Senpex, ampliando possibilidades de interação do Curso
de Pedagogia com as demais áreas de atuação da instituição; publicação
interinstitucional; fortalecimento de atividades envolvendo os egressos;
participação e colaboração em eventos nacionais e internacionais, a exemplo do
Forum de Innovación y Creatividad (Increa), realizado anualmente em
Barcelona, e do Congrès Mondial pour la Pensée Complexe, evento realizado
em Paris, no ano de 2016, pela Unesco e pelo Governo da França, e que contou
com o Unibave como uma das instituições colaboradoras; estabelecimento de
parcerias e convênios com instituições regionais, nacionais e internacionais com
intuito de desenvolver projetos de extensão e iniciação científica e contribuir para
a manutenção, ampliação e fortalecimento dos cursos.
1.3 OBJETIVOS, MISSÃO, VISÃO E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.3.1 Objetivo Geral
Formar pedagogos para atuar no desenvolvimento de uma educação
transformadora e comprometida com os conhecimentos científicos e culturais, os
valores éticos e estéticos inerentes aos processos de ensino e aprendizagem.
1.3.2 Objetivos Específicos
Formar profissionais para o campo da docência na Educação Infantil e
nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, prioritariamente;
Formas docentes com possibilidade de atuação e nos cursos de Ensino
Médio, modalidade Normal e na Educação de Jovens e Adultos;
Oportunizar o conhecimento para a participação na gestão das
instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação,
32
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico em ambientes
escolares e não-escolares;
Desenvolver um ensino que possibilite ao futuro docente ensinar os
conceitos científicos de forma interdisciplinar e em consonância com as
diferentes fases do desenvolvimento humano;
Promover uma perspectiva crítico-investigativa e problematizadora frente
aos processos educativos, por meio do estímulo à participação em
eventos científicos e atividades de pesquisa e extensão.
1.3.3 Missão
Promover a formação de pedagogos para atuar no desenvolvimento de
uma educação transformadora e comprometida com os conhecimentos
científicos e culturais, os valores éticos e estéticos inerentes aos processos de
ensino e aprendizagem.
1.3.4 Visão
Ser reconhecido como um curso de excelência na formação de
pedagogos capazes de dinamizar uma educação transformadora comprometida
com os conhecimentos científicos e culturais, os valores éticos e estéticos
inerentes aos processos de ensino e aprendizagem.
1.3.5 Identificação do curso
Os dados de identificação do Curso de Pedagogia são apresentados no
Quadro 02.
Quadro 2 - Identificação do Curso
Curso: Pedagogia
Titulação: Licenciado em Pedagogia
Modalidade do Curso: Presencial
Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Pe. João Leonir Dall'Alba, 601
Bairro Murialdo - Orleans/SC CEP: 88870-000
Carga horária: 3.225 horas
Total de créditos: 155 créditos
33
Regime Escolar: Semestralidade
Turno de funcionamento: Noturno de segunda à sexta feira. Matutino e
vespertino aos sábados para atividades de monitoria, iniciação científica,
atividades práticas, visitas técnicas.
Número de vagas autorizadas: 45 vagas anuais (CAS Nº 70/2013 de
01/12/2013)
Período de integralização: mínimo 8 e máximo 14 semestres
Processo seletivo: O processo seletivo ou forma de ingresso atende ao que
está previsto no Regimento Geral do Unibave aprovado pelo CAS Nº 135/2016
Fonte: Autores (2016)1.
1.3.6 Atos legais do curso
Os atos legais do Curso de Pedagogia são apresentados no Quadro 03.
Quadro 3 - Atos legais do curso
Autorização Autorizado pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina em 24/08/199 pelo Parecer CEE nº 219/1999 e Decreto nº 565/1999, com início das atividades no segundo semestre de 1999.
Reconhecimento O reconhecimento do curso aconteceu pelo Parecer do Conselho Estadual de Educação, CEE/SC nº 327/2003 e Resolução CEE/SC Nº 131 de em 25 de novembro de 2003. Publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina nº 17.301 de 6 de dezembro de 2003, pelo Decreto nº 1.210 de 6 de dezembro de 2003. A primeira renovação do reconhecimento foi aprovada pelo Parecer do Conselho Estadual de Educação, CEE/SC nº 124/2009 e Resolução nº 013/2009 de 07 de abril de 2009. Publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina nº 18.670 de 17 de agosto de 2009, pelo Decreto nº 2.523 de 19 de agosto de 2009. Em 06 de maio de 2014, pelo Parecer do Conselho Estadual de Educação, CEE/SC nº 173/2014 e Resolução CEE/SC Nº 154/2014, publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina Nº 19.835 em 11 de junho de 2014, pelo Decreto Nº 2.237 de 10 de junho de 2014, o curso de Pedagogia teve aprovado a renovação do seu reconhecimento.
Fonte: Autores (2016).
1 Autores da elaboração PPC versão 2016.
34
1.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
A crescente demanda por ampliação de vagas na Educação Básica tem
trazido um contingente cada vez maior de crianças e jovens originários de
diferentes processos culturais em busca de uma educação de qualidade, que
lhes permita incorporar-se ao desenvolvimento tecnológico e econômico,
marcadamente globalizado, e, ao mesmo tempo, participar da vida democrática
e exercitar a cidadania, objetivos ainda a serem plenamente alcançados na
sociedade brasileira e para os quais a formação de educadores de qualidade é
condição imprescindível.
Nesse sentido, o perfil de formação preconizado para o licenciado em
Pedagogia do Unibave segue as orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Pedagogia – DCNP (BRASIL, 2006), especialmente em
seu artigo 4º, que define como finalidade do Curso de Pedagogia: a formação de
professores para atuarem no magistério da Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental e nos cursos de Ensino Médio, modalidade Normal.
Também legitima a atuação na Educação Profissional e nas áreas de serviços e
apoio escolar e em outras áreas não-escolares, nas quais sejam previstos
conhecimentos pedagógicos, com postura ética, crítica e comprometida com a
qualidade da educação. Para atender tal finalidade, as DCNP (BRASIL, 2006)
indicam que as atividades docentes também compreendem a participação na
organização e gestão de sistemas e instituições de ensino. Tal participação
pressupõe o planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e
avaliação de tarefas da educação, de projetos e experiências educativas e de
produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares.
Para alcançar tal perfil, o Pedagogo do Unibave deverá desenvolver e
atuar profissionalmente de acordo com o que sugerem as DCN do curso
(BRASIL, 2006) seja capaz de: (a) atuar com ética e compromisso para uma
educação de qualidade; respeitar as diferentes necessidades relacionais
individuais e coletivas dos estudantes, demonstrando consciência da
diversidade; estabelecer diálogo entre a área educacional e as demais áreas do
conhecimento; (b) compreender o desenvolvimento das crianças, adolescente e
jovens nas dimensões física, intelectual e social nos diversos níveis e
35
modalidades da educação; ensinar e fortalecer as diferentes áreas do
conhecimento adequada às diferentes fases do desenvolvimento no seu campo
de atuação profissional; promover as relações entre escola, família e
comunidade; (c) participar da gestão das instituições escolares, acompanhando,
coordenando, executando e/ou avaliando os projetos desenvolvidos; contribuir
para a solução dos problemas educacionais por meio de uma postura
investigativa, interativa e propositiva; realizar pesquisas que proporcionem
conhecimentos sobre os alunos, a realidade sociocultural, os processos de
ensinar e aprender, as propostas curriculares e práticas pedagógicas em
diferentes espaços educativos.
A partir do perfil do egresso proposto pelo curso de Pedagogia do
Unibave, o pedagogo estará apto a atuar com ética e compromisso para a
transformação da sociedade; atuar com crianças da Educação Infantil e Anos
iniciais de forma a oportunizar seu desenvolvimento integral; atuar para a
promoção da aprendizagem nas diferentes fases do desenvolvimento humano
em espaços escolares e não-escolares; utilizar os diferentes meios de
comunicação na educação e nos processos pedagógicos; lecionar as diferentes
áreas do conhecimento que competem à sua atuação pedagógica de maneira
interdisciplinar; promover a articulação entre escola-família-comunidade; ter
postura investigativa e propositiva acerca dos problemas educacionais e
socioculturais, sobretudo com relação as diversidades; participar da gestão em
espaços escolares e não-escolar; produzir conhecimento sobre a realidade
sociocultural, sobre os processos de ensinar e aprender, organização do
trabalho educativo, propostas e práticas pedagógicas. Busca-se, portanto,
possibilitar ao profissional pedagogo formação teórica, científica, ética e técnica
para a condição legal de inserção no mundo social do trabalho.
Em sua integralização, o curso conta com quatro linhas de pesquisa que
proporcionam a ampliação e desenvolvimento das atividades investigativas,
oferecidas nos núcleos integradores, com vistas à formação do perfil do egresso.
São elas:
Linha 1: Gestão, formação docente, currículo, planejamento e
avaliação escolar – tem como objetivo investigações pertinentes à
formação e gestão em processos educativos, escolares e não escolares;
36
currículo; saberes e práticas pedagógicas; avaliação de sistemas e
processos educativos e políticas públicas educacionais
Linha 2: Inclusão, transdisciplinaridade e tecnologia na educação
– proporciona a produção de conhecimento referente aos processos
educativos e inovação; transdisciplinaridade; ecoformação; criatividade;
educação e tecnologias; educação a distância; contextos educativos
digitais; tecnologias assistivas; educação inclusiva e educação
intercultural.
Linha 3: Desenvolvimento infantil e processos pedagógicos – tem
o propósito de investigar e produzir conhecimento sobre a educação
infantil e os processos pedagógicos; o desenvolvimento infantil e a
aprendizagem; a infância e o brincar; os jogos no processo educativo;
construção da infância; currículo e educação infantil e as abordagens de
desenvolvimento infantil e aprendizagem.
Linha 4: Concepções pedagógicas e metodologias de ensino –
objetiva a investigação pedagógica que relaciona a Pedagogia e a
educação matemática, a educação de língua portuguesa, ciências,
história, geografia e artes; o processo de alfabetização e letramento;
aprendizagem de leitura e escrita; formação de leitores e literatura infantil;
Educação de Jovens e Adultos no contexto da Pedagogia; metodologias
de ensino e estratégias didático-pedagógicas e o ensino e suas múltiplas
linguagens na Pedagogia.
Nesse sentido, propõe-se uma organização curricular, permeada por
estudo aprofundado de conteúdos que permitam a estudantes construírem uma
visão de ciência, conhecimento e saber escolar que lhes permitam atuar em
espaços escolares e não-escolares, tomados como espaços que abrigam seres
históricos, determinados, mas também determinantes da e na realidade.
Com a articulação entre os elementos que compõem a proposta
pedagógica do Curso de Pedagogia do Unibave se possibilita o que preconiza
as DCNP (BRASIL, 2006) para a formação do licenciado em pedagogia: o
conhecimento da escola como uma organização que tem como finalidade a
promoção da educação na e para a cidadania; a pesquisa, a análise e a
aplicação dos resultados dessas investigações na área educacional e a
37
participação do licenciado na gestão dos processos educativos e na organização
e funcionamento dos sistemas e instituições de ensino em suas diferentes
modalidades.
1.5 ESTRUTURA CURRICULAR
Nesse item, é apresentada a estrutura curricular delineada prevendo os
conteúdos básicos e específicos para o curso, todos em conformidade com o
perfil do egresso do proposto pelo curso, conforme proposto pelo Núcleo
Docente Estruturante (NDE), definido pelo Colegiado do Curso de Pedagogia e
aprovado pelo CAS conforme Resolução 139/2016 de 01/12/2016.
Cumpre informar que a estrutura curricular do Curso de Pedagogia atende
as Resoluções CNE/CP nº 1/2006 de 15 de maio de 2006 e CNE/CP nº 2/2015
de 1º de julho de 2015, que dispõem, respectivamente, sobre: (a) as diretrizes
curriculares para os cursos de pedagogia e procedimentos relativos à
integralização e duração do curso (b) diretrizes curriculares para a formação
inicial e continuada dos profissionais da educação, base comum nacional,
estrutura e currículo dos cursos de licenciatura.
No Unibave, conforme preconiza a Resolução CAS Nº 136/2016 de
01/12/2016 a hora/aula é de 45 minutos. Assim, utiliza-se a seguinte
equivalência: disciplinas de 04 créditos (60 horas) possuem 80 h/a distribuídas
em 20 encontros de 04 h/a; disciplinas de 02 créditos (30 horas) possuem 40
horas/aula, distribuídas em 10 encontros de 04 h/a. A carga horária das
disciplinas optativas não é acrescida na carga horária total do curso.
O período de integralização do Curso de Pedagogia do Unibave
corresponde a 3.200 horas, distribuídas em cinco núcleos de estudos. Tais
núcleos se articulam e se complementam para possibilitar a formação do perfil
do egresso proposto.
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA MATRIZ 6
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9701 Comunicação e Expressão 2 30
38
9702 Arte e Educação 2 30
9703 Educação e Trabalho 2 30
9704 Filosofia 2 30
9705 História da Educação 4 60
9706 Interpretação e Produção Textual 2 30
9707 Introdução a Pedagogia 3 45
9708 Projeto Articulador I: Prática como componente curricular
1 105
9709 Tecnologias Educacionais I 2 30
TOTAL 20 300
SEGUNDO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9710 Projeto Articulador II: Prática como componente curricular
1 90
9711 Metodologia Científica 2 30
9712 Sociologia 2 30
9713 Tecnologias Educacionais II 2 30
9714 Psicologia do Desenvolvimento 3 45
9715 Lúdico e Aprendizagem 2 30
9716 Filosofia da Educação 4 60
9717 Filosofia e Ética 2 30
9718 Teorias e Tendências Educacionais 2 30
TOTAL 20 385
TERCEIRO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9719 Projeto Articulador III: Prática como componente curricular
1 105
9720 Didática Geral 3 45
9721 Sociologia da Educação 4 60
9722 Alfabetização e Letramento 4 60
9723 Educação Infantil I 4 60
9724 Psicologia da Aprendizagem 4 60
TOTAL 20 385
QUARTO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9725 Projeto Articulador IV: Prática como componente curricular
1 90
39
9726 Educação Infantil II 3 45
9727 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Português I
4 60
9728 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Matemática I
4 60
9729 Didática na Educação Básica 2 30
9730 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de História
4 60
9731 Currículo e Planejamento 2 30
TOTAL 20 385
QUINTO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9732 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Português II
2 30
9733 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Matemática II
3 45
9734 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Geografia
4 60
9735 Estudos Teórico-Práticos do Ensino de Ciências
4 60
9736 Libras 3 45
9737 Estágio Curricular Supervisionado I 4 150
TOTAL 20 390
SEXTO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9738 Políticas e Práticas da Educação Especial 4 60
9739 Gestão das Escolas da Educação Básica 4 60
9740 Educação de Jovens e Adultos 2 30
9741 Fundamentos Neurobiológicos da Aprendizagem
2 30
9742 Avaliação da Aprendizagem 2 30
9743 Pesquisa em Educação 2 30
9744 Estágio Curricular Supervisionado II 4 150
TOTAL 20 390
SÉTIMO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9745 Projeto de Pesquisa 2 30
9756 Avaliação Educacional 2 30
9747 Literatura e Infância 2 30
40
9748 Estatística 2 30
9749 Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico
2 30
9750 Política Educacional e Estrutura da Educação Básica
4 60
9751 Estágio Curricular Supervisionado III 4 105
9752 Trabalho de Conclusão de Curso I - 60
TOTAL 18 375
OITAVO SEMESTRE
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA
HORÁRIA
9753 Corpo, movimento e infância 2 30
9754 Educação Inclusiva 2 30
9755 Educação e Teoria do Conhecimento 4 60
9756 Escola e Currículo 2 30
9757 Antropologia Cultural 2 30
9758 Trabalho de Conclusão de Curso II - 60
9759 Dimensões da Gestar Escolar e suas Competências
4 60
TOTAL 2 300
TOTAL DO CURSO 172 3225
1.6 ORGANIZAÇÃO E CONTEÚDOS CURRICULARES
A organização curricular do Curso Pedagogia atende as Diretrizes
Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Pedagogia, conforme
Resolução CNE/CP nº 01/2006 e a Resolução CNE nº02/2015. Apoia-se ainda
nas diretrizes do PPI (UNIBAVE, 2016), conforme já citado anteriormente.
Para que o egresso de Pedagogia do Unibave possa alcançar o perfil de
formação proposto pelo curso e, em decorrência, ter acesso a condições que
contribuam para a formação profissional esperada, a matriz curricular foi
organizada em oito períodos (fases) e dividida em núcleos de estudos conforme
sugerem as DCNs do curso de Pedagogia (BRASIL, 2006) e as DCNs para
formação inicial dos profissionais do magistério para a educação básica
(BRASIL, 2015). Nesse sentido, a estrutura curricular proposta para os egressos
do Curso de Pedagogia do Unibave se organizou a partir de cinco núcleos de
estudos, a saber:
a) Núcleo de estudos básicos: este núcleo compõe os estudos
necessários ao acadêmico à inserção no ambiente ético, político e
41
científico do ensino superior, que se estendem de início ao fim do
currículo. Tem como objetivo precípuo subsidiar a prática pedagógica a
partir de diferentes contribuições como a filosofia, filosofia e ética,
sociologia, sociologia, antropologia cultural, psicologia do
desenvolvimento, metodologia científica, projeto de pesquisa, estatística,
comunicação e expressão, produção e interpretação de textos.
b) Núcleo de fundamentos da educação: o núcleo busca oportunizar a
compreensão da educação de forma contextualizada e partir da
totalidade, por meio de estudos que compreendem aspectos relativos as
questões teóricas e epistemológicas bem como suas relações com a
organização do ensino e compreensão da função social da escola. Fazem
parte desse núcleo as disciplinas de educação e trabalho, introdução a
pedagogia, história da educação, psicologia do desenvolvimento,
sociologia da educação, filosofia da educação, psicologia da educação,
pesquisa em educação, teorias e tendências educacionais, fundamentos
neurobiológicos da aprendizagem e pesquisa em educação.
c) Núcleo de educação e docência: este núcleo se compromete em
possibilitar aos acadêmicos o estudo, reflexão e análise dos
conhecimentos que compõem o campo de atuação do docente. Tem
como finalidade capacitar os futuros docentes à compreensão do campo
de conhecimento de cada disciplina específica ao qual o futuro docente
irá ensinar. Dentre estas disciplinas compreende-se desde estudo dos
conteúdos e metodologias das diferentes áreas do conhecimento: estudos
teórico-práticos do ensino de história, estudos teórico-práticos do ensino
geografia, estudos teórico-práticos do ensino ciências, estudos teórico-
práticos do ensino matemática – I e II, estudos teórico-práticos do ensino
português – I e II, arte e educação e literatura e infância. Também fazem
parte desse núcleo aquelas disciplinas que são especificas da pedagogia
(lúdico e aprendizagem, alfabetização e a letramento, didática geral,
didática na educação básica, educação de jovens e adultos, educação
infantil I e II, avaliação da aprendizagem, Libras, políticas e práticas da
educação especial). Também compõem das disciplinas deste núcleo de
estudos àquelas que darão subsídios ao trabalho do docente e seu
42
compromisso com a aprendizagem dos estudantes como: tecnologias
educacionais I e II, corpo, movimento e infância e educação inclusiva.
d) Núcleo de práticas de ensino: se referem as práticas que têm como
objetivo a vivência profissional sistematizada por meio dos estágios
(inserem-se neste núcleo as orientações para o estágio e as práticas de
estágio) sistematizados em três momentos: o primeiro se refere aos
estágios em Educação Infantil; o segundo os relacionados aos anos
iniciais do Ensino Fundamental; e o terceiro compõem as áreas de gestão
escolar e Educação de Jovens).
e) Núcleo de prática como componente curricular: Tais atividades
sistematicamente desenvolvidas do primeiro ao quarto semestre,
orientação dos docentes do Curso. Este núcleo consiste no
desenvolvimento de projetos em que há uma continua relação entre as
diferentes disciplinas num movimento contínuo entre saber e fazer na
busca de resoluções de situações próprias da área educacional. Assim, a
prática permeia toda a formação do futuro professor,
estabelecendo/garantindo assim uma dimensão abrangente e
interdisciplinar do conhecimento. Esses projetos são de diferentes áreas
como: uso de tecnologias da informação; narrativas orais e escritos de
professores; produções dos alunos; situações simuladas; estudos de caso
e produção de material didático, todas elaboradas por meio de projetos
que articulam diferentes áreas do conhecimento.
f) Núcleo de estudos integradores: esse núcleo pode ser caracterizado
como componente para o enriquecimento curricular, por comprometer-se
com a articulação entre os conhecimentos apropriados no curso e sua
relação com as atividades de pesquisa, extensão, atividades culturais e
produção do conhecimento.
A organização desses núcleos atende o que estabelece o artigo 6º das
DCNP, quando indica que a estrutura pedagógica dos cursos deve se constituir
por: núcleo de estudos básicos, núcleo de aprofundamento e diversificação de
estudos e núcleo de estudos integradores (BRASIL, 2006). Tal organização
curricular também atende o que preconizam os artigos 12 e 13 das Diretrizes
Curriculares para a formação inicial dos futuros docentes (BRASIL, 2015). Os
43
núcleos propostos por essas orientações legais estão em consonância e
articulação direta com os núcleos estabelecidos no PPC do Curso de Pedagogia
do Unibave, contribuindo para uma formação que atenda as demandas atuais da
realidade educacional.
A articulação proposta pelos núcleos está vinculada à missão, visão e
objetivos do curso ao propor uma formação de pedagogos com visão para atuar
com competência científica, técnica e humana na construção de uma educação
transformadora e comprometida com as especificidades educacionais e as
demandas atuais. O pedagogo a ser formado pelo Unibave, será, portanto, um
educador em sentido amplo, não devendo restringir-se a meras questões
técnicas de uma profissionalização estreita. Nesse sentido, se preconiza em todo
o trajeto de formação experiências educativas compostas “[...] por pluralidade de
conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada no
exercício da profissão [...]” (BRASIL, 2006, p. 1) com vistas à promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diferentes etapas e modalidades da Educação Básica e demais atividades do
processo educativo.
A Figura 06 apresenta a representação gráfica das disciplinas da matriz
curricular de Pedagogia, de acordo com cada núcleo de formação. Como pode
ser observado, o núcleo de estudos básica, destacado na cor azul acontece,
predominantemente, nas fases iniciais do curso e corresponde a cerca de 7% da
carga do curso. A núcleo de fundamentos da educação (disciplinas destacadas
em verde claro) são destinadas cerca de 18% das horas totais do curso. O tempo
de estudos dedicados aos objetos de ensino (disciplinas na cor amarela)
correspondem a cerca de 32% da carga horária, conforme determina o §5º do
artigo 13 da Resolução nº 2/2015. As atividades relacionadas as práticas de
estágio, destacadas na cor roxa perfazem um total de 12,5% da carga horária do
curso, juntamente com as atividades de prática como componente curricular (cor
laranja), com 12,5%. A representação apresentada a seguir mostra uma
distribuição das disciplinas pelos núcleos especificados anteriormente,
organizados na matriz curricular 06 do curso de Pedagogia do Unibave.
Além das disciplinas específicas, temos as atividades de Estágio Curricular
Supervisionado (400 horas) e o Trabalho de Conclusão de Curso (120 horas). O
44
restante da carga horária do curso (200 horas) é considerado como atividade
complementar, conforme determina a Resolução nº 2/2015 (BRASIL, 2015).
As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e implementadores do perfil do formando e possibilitam o
desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do
aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico. Podem incluir
atividades desenvolvidas na própria Instituição ou em outras instituições e
variados ambientes sociais, técnico-científicos ou de formação profissional,
incluindo experiências de trabalho, estágios não obrigatórios, extensão
universitária, iniciação científica, participação em eventos técnico-científicos,
publicações científicas, programas de monitoria, disciplinas de outras áreas,
representação discente em comissões e comitês, conforme previsto no
Regulamento de Atividades Complementares do Unibave, aprovado pela
portaria CAS Nº 01/2011.
Figura 8 - Representação gráfica do perfil de formação
Fonte: Autores (2016).
1 105 2 30 2 30 4 60 2 30 3 45 2 30 2 30 2 30 20 390
1 105 2 30 2 30 3 45 4 60 2 30 2 30 2 30 2 30 20 390
1 105 4 60 4 60 3 45 4 60 4 60 20 390
1 90 3 45 4 60 4 60 4 60 2 30 2 30 20 375
3 45 4 60 4 60 3 45 2 30 4 150 20 405
2 30 4 60 2 30 2 30 2 30 4 60 4 150 20 390
0 60 2 30 2 30 2 30 2 30 2 30 4 60 4 105 18 375
0 60 2 30 2 30 2 30 4 60 4 60 2 30 16 300
2ª
FA
SE
Tecnologias
Educacionais I
Arte e
Educação
Plan., Orient e
Supervisão
Estág. Cur.
Supervis. III
Política
Educa.e
Estrutura da
Ed. Básica
Plan., Orient e
Supervisão
Estág. Cur.
Supervis. I
Interpretação
e Produção
Textual
Comunicação
e ExpressãoFilosofia
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Portug. II
Plan., Orient e
Supervisão
Estág. Cur.
Supervis. II
Libras
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Matemát. II
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Geografia
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Ciências
Avaliação da
aprendizagem
Projeto
Integrador I
1ª
FA
SE
Totais
Met. Científ ica SociologiaFilosofia e
Ética
Psicologia do
Desenvolvim.
Filosofia da
Educação
Teorias e
Tendências
da Educação
Tecnologias
EducacionaisII
Lúdico e
Aprendiz.
Projeto
Integrador ITotais
História da
Educação
Educação e
Trabalho
Introdução a
Pedagogia
Totais
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de História
Educação
Infantil II
Didática na
Educação
Básica
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Portug. I
Estudos Teór.-
Prát. do Ens.
de Matemát. I
Currículo e
PlanejamentoTotais
Sociologia da
Educação
Psicologia da
Aprendiz.
Alfabetização
e Letramento
Educação
Infantil IDidática Geral
3ª
FA
SE Projeto
Integrador III
Projeto
Integrador IV
4ª
FA
SE
Fund.Neur. da
Aprendizage
m
Políticas e
práticas da
educação
especial
5ª
FA
SE
6ª
FA
SE
Totais
Totais
7ª
FA
SE
8ª
FA
SE
Dimensões da
gestão
escolar e
suas
competências
Educação e
Teoria do
Conhecimento
Educação de
Jovens e
Adultos
Totais
Totais
Gestão das
Escolas de
Educação
Básica
Estatística
Antropologia
Cultural
Educação
inclusiva
Escola e
Currículo
Pesquisa em
Educação
Avaliação
Educacional
Trabalho de
Conclusão de
Curso - TCC I
Trabalho de
Conclusão de
Curso - TCC II
Corpo,
movimento e
infância
Projeto de
Pesquisa
Literatura e
Infância
Gestão e
organização
do trabalho
pedagógico
45
A estrutura curricular do Curso de Pedagogia do Unibave foi elaborada de
forma a valorizar: a) a integração e interdisciplinaridade curricular; b) à
construção do conhecimento, valorizando atividades de pesquisa e extensão; c)
ao acesso das fontes de pesquisa – nacionais e internacionais; d) dinâmicas
pedagógicas que contribuam para o exercício profissional; e) uso de tecnologias
da informação para o aprimoramento da prática pedagógica e ampliação cultural;
f) promoção de espaços de reflexão com vistas a possibilitar o desenvolvimento
da criticidade e criatividade; promovam a educação inclusiva reconhecimento e
valorizado as diferenças e g) que possam promover a aprendizagem e o
desenvolvimento dos estudantes (BRASIL, 2015).
Do primeiro ao quarto semestre, as atividades práticas como componente
curricular são oportunizadas aos acadêmicos por meio das disciplinas que
articulam temas transversais na formação juntamente com os conteúdos
curriculares previstos na matriz do curso. Essas atividades acontecem por meio
de projetos, vídeo-aulas, pesquisas e atividades pedagógicas sempre orientadas
por docentes do curso. Além desses projetos articulados a prática como
componente curricular, também acontecem ao longo de todo o percurso
formativo projetos articuladores que dinamizam os conteúdos de diferentes
disciplinas de cada fase, assim como de diferentes fases do curso e também em
articulação com outros cursos. A título de exemplo, podemos citar:
a) Projeto Integrador “Construção de fantoches como ferramenta lúdica
para o processo ensino aprendizagem” que envolve a 4ª a 6ª fase do
curso e envolve as disciplinas de envolveu Alfabetização, Letramento
e Processos Educativos; Arte Educação e Processos Educativos;
Metodologia e conteúdos do Ensino de Ciências e Metodologia e
Conteúdos Básicos do Ensino da Arte (Imagem 01).
b) Projeto Integrador “Os índios e a história regional”, realizado com
acadêmicas da 5ª e 3ª fase nas disciplinas de História e processos
educativos e Didática I, respectivamente. O projeto conta com
atividades no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel. O enfoque do projeto
é a sensibilização ao “choque cultural” entre imigrantes e indígenas
ocorrido no convívio entre essas etnias que na região sul-catarinense
corresponde a etnias como italiana, africana, xokleng, polonesa,
46
guarani, alemã, suíça, carijó. Na oportunidade as acadêmicas também
encenam um teatro sobre os conflitos entre os indígenas e os primeiros
imigrantes da região (Imagem 02).
c) Projeto “Confabulando no cotidiano da Educação de Jovens e
Adultos”, com as acadêmicas da 7ª fase do curso nas disciplinas de
Literatura Infantil e Textualização e Estágio voltado para a Educação
de Jovens e Adultos. A partir dos estudos com fábulas voltadas para o
trabalho pedagógico à educação de jovens e adultos e sistematizado
em práticas de ensino desenvolvidas no estágio (Imagem 03).
d) Projeto Integrador sobre relações étnico-raciais e da história e cultura
afro-brasileira e africana, envolveu acadêmicos do curso de Pedagogia
(disciplinas de Arte Educação no Ensino Superior e Estrutura e
Funcionamento do Ensino) e Educação Física. O projeto consiste em
analisar e identificar autores/poetas afro-brasileiros que fazem parte
da literatura, bem como produzir vídeos a partir de textos poéticos.
Imagem 1 - Projeto Integrador de fantoches pedagógicos
Fonte: Unibave (2016).
Imagem 2 - Projeto Integrador sobre as etnias da região
47
Fonte: Unibave (2016).
Imagem 3 - Projeto Integrador confabulando
Fonte: Unibave (2016).
Os projetos integradores/articuladores já resultaram em parcerias e
projetos de extensão realizados em escolas de Educação Básica além de outros
espaços educativos como a creche de idosos, em que foi realizado um projeto
com o intuito de alfabetizar os idosos que frequentam aquele local (Imagem 04).
Imagem 4 - Projeto de alfabetização de idosos
48
Fonte: Unibave (2016).
Assim como citado em um dos projetos anteriores, o curso utiliza do
espaço privilegiado do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, bem como do acervo
disponível no laboratório de História, que fazem parte da estrutura do Unibave,
para aulas práticas relacionadas ao tema.
Muitas atividades do curso são realizadas em escolas da região. Além
disso, muitas atividades são realizadas na comunidade, em um importante
projeto institucional de extensão chamado “Unibave na Comunidade’’, que todos
os anos acontece em pelo menos 04 edições, em diferentes municípios da região
de inserção do Unibave. Muitos desses resultados têm se transformado em
publicações científicas, com a participação de docentes e acadêmicos em
eventos na própria instituição, como nas apresentações Seminário de Ensino,
Pesquisa e Extensão - SENPEX, Congresso Internacional de Educação, ou em
eventos externos como o Fórum Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UnC, o Seminário de Educação, Conhecimento E Processos Educativos
realizado pelo PPGE da Unesc, o Simpósio de Formação de Professores
realizado pela Unisul, entre outros.
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia privilegia a flexibilidade
curricular, a visão interdisciplinar, a formação global, ética e cidadã, a articulação
entre teoria e prática, a capacidade para lidar com a aquisição do conhecimento
de maneira crítica e o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes
formativas. Este perfil formativo estão em consonância ao que prevê:
- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena,
nos termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003
49
e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no
Parecer CNE/CP N° 3/2004;
- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme
disposto no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a
Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012;
- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N°
9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012;
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
Os conteúdos dessas Diretrizes são trabalhados de duas maneiras:
especificamente, com ementas que abordam estes temas; ou de modo
transversal, com assuntos correlatos perpassando o conteúdo de diversas
disciplinas no decorrer de toda a formação.
A flexibilidade se reflete no currículo do Curso de Pedagogia em diferentes
perspectivas: na organização dos conteúdos por componentes curriculares,
etapas ou períodos (semestres letivos); nas disciplinas práticas; na previsão de
Atividades Complementares; na metodologia implementada; nas estratégias de
acessibilidade plena, inclusive pedagógica e/ou metodológica e na gestão do
currículo (o Colegiado do Curso, com o apoio do NDE, é o fórum privilegiado de
concepção e implementação da flexibilização).
Deste modo, a proposta de formação de pedagogos/as do curso de
Pedagogia do UNIBAVE não se restringe às necessidades imediatas do
mercado de trabalho, embora não as possa desconsiderar. A preocupação
básica inclui e supera a qualificação técnica, e afirma como núcleo central a
apropriação/construção de um referencial teórico-prático vigoroso,
cientificamente consistente, que possibilite a futuros profissionais atuar com
competência na docência dos anos iniciais do ensino fundamental, na educação
infantil e na educação de jovens e adultos, assim como na gestão do trabalho
pedagógico, incluindo atividades de orientação, supervisão e administração
educacional.
1.6.1 Ementário e bibliografias das disciplinas curriculares
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As disciplinas listadas a seguir, estão organizadas com ementário,
bibliografia básica e bibliografia complementar, obedecendo a evolução da
matriz curricular.
1º SEMESTRE
DISCIPLINA: Projeto articulador I: prática como componente curricular Créditos: 1 Carga Horária: 105 h Ementa: Observação de instituições de ensino. Reflexão crítica acerca da especificidade da prática pedagógica e seus desdobramentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDAO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo, SP: Brasiliense, 1981. BERNARDINO, Fernanda Amaral. Tecnologias e educação: representações sociais na sociedade da informação. Curitiba, PR: Appris, 2015. TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 9. ed. Santo André, SP: Cortez, 2006. ARRUDA, Eucidio Pimenta (Org.). Educação à distância no Brasil: a pedagogia em foco. Uberlândia: EDUFU, 2014. GARCIA, Francisco Luiz. Introdução crítica ao conhecimento. Campinas, SP: Papirus, 1988. MIRANDA, Raquel Gianolla. Informática na educação: representações sociais do cotidiano. 3. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2006. RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e competência. 16. ed. Santo André, SP: Cortez, 2006.
DISCIPLINA: Introdução à Pedagogia Créditos: 3 Carga Horária: 45 h
EMENTA: Educação e Pedagogia. O objeto de estudo da Pedagogia. Pedagogia: especificidade e história. A Pedagogia e as ciências da educação. Pedagogia e profissão docente: história, identidade e exigências atuais. Áreas de atuação profissional nos espaços escolares e não-escolares. Referências Básicas BRZEZINSKI, Iria. Pedagogia, pedagogos e formação de professores: busca e movimento. 9.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
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LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 12.ed. São Paulo: Cortez, 2010. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2011. Referências Complementares ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e do Brasil. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2006. CONTREAS, José. Autonomia de professores. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2012. PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Saberes Pedagógicos e atividade docente. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2012. SAVIANI, Demerval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. SILVA, Carmem Silvia Bissolli da. Curso de pedagogia no Brasil: história e identidade. 2ª.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. DEBIASI, Miryan Cruz. A pedagogia e seu(s) objeto(s) de estudo: manifestações na organização curricular de um curso de Pedagogia de uma instituição de ensino superior do Sul de Santa Catarina. (Dissertação de Mestrado em Educação) Universidade do Extremo Sul Catarinense, 2016, 204 f. Disponível em: < http://repositorio.unesc.net/handle/1/3999>. Acesso em: 15 fev. 2017. DISCIPLINA: Educação e trabalho Créditos: 2 Carga Horária: 30 h
Ementa: Natureza da educação. Natureza do trabalho. O trabalho no contexto das relações sociais contemporâneas. O trabalho como princípio educativo. As determinações do mundo do trabalho na educação. A relação da escola com os movimentos sociais. Referências Básicas ENGELS, Friedrich; KONDER, Leandro (Trad.). A origem da família, da propriedade privada e do estado. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: BestBolso, 2014. FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2010. MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005. Referências Complementares ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Tradução de Roberto Raposo. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. FERRETTI, Celso. J. et al (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 9.ed. Petrópolis, RJ : Vozes. 2001. SAVIANI, Dermeval; DUARTE, Newton (orgs.). Pedagogia histórico-crítica e luta de classes na educação escolar. Campinas : Autores Associados, 2012. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. TONET, Ivo. Educação, Cidadania e Emancipação Humana. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.
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DISCIPLINA: Arte Educação Créditos: 2 Carga Horária: 30 h
Ementa: Arte: leitura, construção poética e contextualização histórico-cultural. Linguagem artística: dança, artes visuais, teatro e música. Processos de criação. Aspectos conceituais e metodológicos para a arte na educação. Estudo das propostas oficiais. Referência Básica FERRAZ, Maria Heloísa Correa de Toledo; FUSARI, Maria F. de Rezende e. Arte na educação escolar. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2010. FERREIRA, Aurora. Arte, escola e inclusão: atividades artísticas para trabalhar com diferentes grupos. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. MATTAR, Sumaya. Sobre arte e educação: entre a oficina artesanal e a sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 2010. Referência Complementar BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2012. FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte: fundamentos e proposições. 2ed. rev. ampl. Santo André, SP: Cortez, 2009. MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010. RIBEIRO, Olzeni Costa; MORAES, Maria Cândida. Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções. Brasília, DF: Líber Livro, 2014. ZAGONEL, Bernadete (Org.) Metodologia do ensino de arte. Curitiba, PR: Intersaberes, 2013.
DISCIPLINA: Comunicação e Expressão Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: O processo de comunicação. Níveis de linguagem. Gêneros textuais da esfera acadêmica. Fatores linguísticos e extralinguísticos.
Bibliografia Básica
BRANDILEONE, Ana Paula Franco Nobile; OLIVEIRA, Vanderléia da Silva (Org.). Desafios contemporâneos: a escrita do agora. São Paulo: Annablume, 2013. ELIAS, Vanda Maria (Org.). O ensino de língua portuguesa: oralidade escrita leitura. São Paulo: Contexto, 2014. PALADINO, Valquíria da Cunha (Org.) Coesão e coerência textuais. 2.ed. Rio de Janeiro: Freitas Barros, 2011.
Bibliografia Complementar
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ALMEIDA, Antônio Fernando de; ALMEIDA, Valéria Silva Rosa de. Português básico: gramática, redação e texto. 5.ed. rev. ampl. Santo André, SP: Atlas, 2004. BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22.ed.São Paulo: Ática, 2006. DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Cia das Letras, 2010. FARACO, Carlos Alberto; MANDRYK, David. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 13.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 12.ed. São Paulo: Cortez, 2008.
DISCIPLINA: Interpretação e Produção Textual Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Concepção de língua e linguagem. Leitura, interpretação e compreensão de texto. Oralidade. Elaboração e organização técnica do texto. Comunicação interpessoal.
Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GOLD, Miriam. Redação empresarial. 4. ed. Santo André (SP): Pearson Prentice Hall, 2010. MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: contém técnicas de elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 10. ed. São Paulo: Ática, 2014.
Bibliografia Complementar FARACO, Carlos Alberto; MANDRYK, David. Língua Portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 13. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2012. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. 7. reimp. Rio de Janeiro: FGV, 2014. MEDEIROS, Joao Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. ______. Redação empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 11. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2013.
DISCIPLINA: Filosofia Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Surgimento da Filosofia. A filosofia e sua relação com as Ciências. Correntes do pensamento filosófico. A Filosofia como saber crítico e reflexivo. Filosofia e ética. Direitos humanos. Pluralismo Cultural. A importância da filosofia na formação do ser humano em sua totalidade
Bibliografia Básica ARISTÓTELES; GUIMARÃES, Torrieri (Tradutor). Ética a Nicômaco. 6 ed. Santo André, SP: Martin Claret, 2015.
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CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2014. PLATÃO. A república. 3.ed. 14.reimp. São Paulo: 3 ed. Martin Claret, 2015.
Bibliografia Complementar FURROW, D. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. GOERGEN, Pedro; LOMBARDI, José Claudinei (Org.). Ética e educação: reflexões filosóficas e históricas. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Santo André, SP: Martins Fontes, 2002. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 12.ed.rev.atual.ampl. São Paulo, SP: Revista dos Tribunais, 2015. RACHELS, James. Os elementos da filosofia moral. 7.ed. São Paulo: Manole, 2013.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Créditos: 4 Carga Horária: 60 h Ementa: A educação no contexto da Antiguidade, Idade Média, Moderna e Contemporânea. A história da educação brasileira. As tendências educacionais e sua influência na educação brasileira (Escola Tradicional, Escola Nova, Escola Tecnicista, Histórico-Crítica e a perspectiva freiriana).
Bibliografia Básica ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia. 3.ed. rev. ampl. São Paulo: Moderna, 2013. MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 13.ed. São Paulo: Cortez, 2010. SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4.ed. Campinas, SP: Editores Associados, 2013.
Bibliografia Complementar GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8ed. São Paulo: Ática, 2006. GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. História da Educação Brasileira. 4ed. São Paulo: Cortez, 2009. RODRIGUES, Jose Raimundo Gomes. Pedagogia e Ensino de História da Educação. Brasília, DF: Liber Livros, 2012. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (Orgs.) Histórias e Memórias da Educação no Brasil, Vol. III: Século XX. Petrópolis: Vozes, 2005.
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS I Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: O uso das tecnologias para o trabalho acadêmico. Fundamentos da Tecnologia da Educação. Recursos utilizados na tecnologia educacional. Aplicação da informática no desenvolvimento do sistema educacional.
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Bibliografia Básica BERNARDINO, Fernanda Amaral. Tecnologias e educação: representações sociais na sociedade da informação. Curitiba, PR: Appris, 2015. CAPRON, H. L.; Johnson, J. A. Introdução à informática. 8.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2004. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8.ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar BEHRENS, Marilda A.; MASSETTO, Marcos T.; Moran, José M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 21. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013. MIRANDA, Raquel Gianolla. Informática na Educação: representações sociais do cotidiano. 3ed. São Paulo: Editora: Cortez 2006. ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias da informação e a educação a distância. 2. ed. São Paulo: Cengace Learning, 2013. TEDESCO, João Carlos (Org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez 2004. VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do; MATTOS, Maria José Viana Marinho de; COSTA José Wilson da (Org.) Educação Digital: A tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre, RS: Penso, 2013.
2º SEMESTRE
DISCIPLINA: PROJETO ARTICULADOR II: prática como componente curricular Créditos: 1 Carga Horária: 100h EMENTA: Reflexão crítica e atividades pedagógicas sobre a especificidade da prática educacional. Os temas transversais e a prática educativa. Bibliografia Básica GONTIJO, Cláudia Maria Mendes. Alfabetização: políticas mundiais e movimentos nacionais. Campinas, SP: Autores Associados, 2014. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ter: em três artigos que se complementam. 51. ed. São Paulo: Cortez, 2011. VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do; MATTOS, Maria José Viana Marinho de; COSTA, José Wilson da (Org.). Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre, RS: Penso, 2013. Bibliografia Complementar BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani; MARTINS, Maria Cécília (Org.). Codesign de redes digitais: tecnologia e educação a serviço da inclusão social. Porto Alegre, RS: Penso, 2013. BERNARDINO, Fernanda Amaral. Tecnologias e educação: representações sociais na sociedade da informação. Curitiba, PR: Appris, 2015. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 20. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
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MORAES, Heloisa Juncklaus Preis. A descoberta e a vivência do virtual: experiências infantis. Florianópolis: Dioesc, 2012. SAVIANI, Dermeval. Interlocuções pedagógicas: conversa com Paulo Freire e Adriano Nogueira e 30 entrevistas sobre educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Tipos de conhecimento. Base de dados. Matriz Norteadora da Pesquisa (MNP). Projetos, métodos e abordagens de pesquisa. Técnicas e instrumentos de pesquisa. População e amostra. Ética na pesquisa. Elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos – normas da ABNT. Bibliografia Básica GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008 LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis. Santo André: Atlas: 2004. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3.ed. rev. ampl. Santo André, SP: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar CARVALHO, Maria Cecília M. (Org.). Metodologia científica: fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Metodologia do trabalho Científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MATTAR. J. Metodologia Científica na era da informática. Santo André: Saraiva, 2008. PEREIRA, J. M. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2012. DISCIPLINA: Sociologia Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Abordagens da sociologia na história. Comunidade, cidadania e minorias. Instituições sociais. Desigualdade social. Autores clássicos da Sociologia. Pluralismo cultural. Relações de gênero. Relações étnico-raciais. Sustentabilidade. Direitos Humanos. Bibliografia Básica COSTA, C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. 4.ed.Santo André: Moderna, 2010. DURKHEIM, Émile, 1858-1917; CASTRO, Ana Maria de (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. 18 ed. São Paulo, SP: Centauro, 2005. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
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Bibliografia Complementar BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 36. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. CHARON, Joel M.; VIGILANT, Lee Garth. Sociologia. 2. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo, SP: Atlas, 2015. ENGELS, Friedrich; KONDER, Leandro (Trad.). A origem da família, da propriedade privada e do estado. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: BestBolso, 2014. OLIVEIRA, Persio Santos de. Introdução à sociologia. 2. ed. 4. reimp. Santo André, SP: Ática, 2013. DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 3 Carga Horária: 45 h Ementa: Introdução à Psicologia como ciência: histórico, objetos e métodos. Interações sociais no contexto educacional. Introdução ao estudo do desenvolvimento e aprendizagem: infância, adolescência e idade adulta. Escolas psicológicas e suas influências para o campo da educação. Bibliografia Básica BIAGGIO, Ângela. Psicologia do desenvolvimento. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2015. BOCK, Ana Mercês; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia.13.ed. Santo André, SP: Saraiva, 1999. LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. Santo André, SP: Summus, 1992. Bibliografia Complementar COLL, Cesar; MARCHESI, Álvaro (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. 2ed. Porto alegre: Artimed, 2004. DELDIME, Roger; VERMEULEN, Sonia. O desenvolvimento psicológico da criança. 2. ed. Bauru, SP: EDUSC, 2004. FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da psicologia. 8ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. 5.ed. São Paulo: Summus, 2001. VIGOTSKI, L.S; LURIA, A. R; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 13. ed. São Paulo: Ícone, 2014. DISCIPLINA: LÚDICO E APRENDIZAGEM Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Criança, imitação e fantasia. Jogos e brincadeiras na infância. Lúdico e aprendizagem. Brinquedoteca escolar. Bibliografia Básica: BROUGÈRE Gilles. Brinquedo e cultura. 8ed. São Paulo: Cortez, 2014. SANTOS, Sandra Santa Marli Pires dos (Org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. 14.ed. São Paulo: Vozes, 2011.
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TEIXEIRA, Sirlândia Reis de Oliveira. Jogos, brinquedos, brincadeiras e brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento. 3.ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014. Bibliografia Complementar: CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4º ed. São Paulo, SP: Aquariana, 2011. HORN, Cláudi Inês; VIDAL, Fernanda Fornari (et al). Pedagogia do brincar. 2.ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2014. KISHIMOTO, Morchida Tizuko (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 12ed. Santo André, SP: Cortez, 2009. ELKONIN, Daniil B. Psicologia do jogo. Santo André, SP: Martins Fontes, 2009. MAJEM, Tere; ÒDENA Pepa. Descobrir brincando. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Relação entre filosofia e ética. Paradigmas éticos na história do pensamento humano. Filosofia, ética e os desafios contemporâneos. Bibliografia Básica ARISTÓTELES; GUIMARÃES, Torrieri (Tradutor). Ética a Nicômaco. 6a. ed. Santo André, SP: Martin Claret, 2015. PLATÃO. A república. 3.ed. 14.reimp. São Paulo: 3 ed. Martin Claret, 2015. SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo; DELL'ANNA, Joao. Ética. 30. ed. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2008. Bibliografia Complementar FURROW, D. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. GOERGEN, Pedro; LOMBARDI, José Claudinei (Org.). Ética e educação: reflexões filosóficas e históricas. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Santo André, SP: Martins Fontes, 2002. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 12.ed.rev.atual.ampl. São Paulo, SP: Revista dos Tribunais, 2015. RACHELS, James. Os elementos da filosofia moral. 7.ed. São Paulo: Manole, 2013. DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Créditos: 4 Carga Horária: 60 h Ementa: Pressupostos filosóficos das concepções de educação. A estrutura social e a concepção filosófica. A teoria e a práxis educativa Razão e educação desde a Antiguidade, Idade Media, Moderna e Contemporânea. Educação, cultura e saber. Globalizacao e educação: crise dos paradigmas. Bibliografia Básica
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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 3.ed. rev. Ampl. São Paulo: Moderna, 2008. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Filosofia da educação: reflexões e debates. 2.ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. ROSSEAU, Jean-Jaques. Emílio ou Da Educação. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014. Bibliografia Complementar: GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da Educação. São Paulo: Ática, 2006. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. A nova filosofia da educação. Barueri, SP: Manole, 2014. LUCKESI, Carlos Cipriano. Filosofia da Educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2011. PAVIANI, Jayme. Problemas de filosofia da educação: o cultural, o político, o ético na escola, o pedagógico, o epistemológico no ensino. 8.ed. Caxias do Sul, RS: Educs, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim; ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de (Org.); LORIERI, Marcos Antônio (Org). Perspectivas da filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2011. DISCIPLINA: TEORIAS E TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: As tendências filosófico-políticas da educação. Influência das teorias da educação na realidade brasileira. Teorias não-críticas e as tendências liberais. Teorias crítico-reprodutivistas. Tendências progressistas. Bibliografia Básica: LIBANEO, Jose Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia critico-social dos conteúdos. 29.ed. Santo André, SP: Loyola, 2014. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 42 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2013. Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo, SP: Ática, 2006. GERALDO, Francisco Filho. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas 2.ed. revisada. Campinas, SP: Alínea, 2011. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U, 2014. SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. DISCIPLINA: Tecnologias Educacionais II
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Créditos: 2 Carga Horária: 30 h Ementa: Tecnologia educacional no Brasil e no mundo: evolução histórica, contexto atual, perspectiva futura. Inserção de tecnologias na educação (plataformas virtuais, jogos didáticos). O uso de tecnologias na elaboração e desenvolvimento de projetos didáticos. Bibliografia Básica BERNARDINO, Fernanda Amaral. Tecnologias e educação: representações sociais na sociedade da informação. Curitiba, PR: Appris, 2015. SACCOL, Amarolinda. M-learning e u-learning: novas perspectivas das aprendizagens móveis e ubíqua. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. VALLE, Luiza Elena Leite Ribeiro do; MATTOS, Maria José Viana Marinho de; COSTA, José Wilson da (Org.). Educação digital: a tecnologia a favor da inclusão. Porto Alegre, RS: Penso, 2013. Bibliografia Complementar ARRUDA, Eucidio Pimenta (Org.). Educação à distância no Brasil: a pedagogia em foco - vol. 2. Uberlândia: EDUFU, 2014. BELLONI, Maria Luiza Belloni. Educação à distância. 7. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2015. GARA, Elizabete Briani Macedo; Junior, Dilermando Piva; Mesquita, Deleni. Ambiente Virtual de Aprendizagem: conceitos, normas, procedimentos e práticas pedagógicas no ensino a distância. São Paulo: Érica, 2014. KEARSLEY, Greg; SILVA, Mauro de Campos. Educação on-line: aprendendo e ensinando. São Paulo: Cengage Learning, 2011. PALLOFF, Rena M. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004.
3º SEMESTRE
DISCIPLINA: PROJETO ARTICULADOR III: prática como componente curricular Créditos: 1 Carga Horária: 100h Ementa: Observação de instituições de ensino. Reflexão crítica acerca da especificidade da prática pedagógica e seus desdobramentos. Bibliografia Básica: ARCE, Alessandra; JACOMELLI, Maria Regina Martins (Org.). Educação
Infantil versus Educação Escolar? Entre a (des) escolarização e a
precarização do trabalho pedagógico nas salas de aula. Campinas, SP: Autores
Associados, 2012.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4º ed. São Paulo, SP: Aquariana, 2011. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e Aprendizagem em Piaget
e Vygotsky: a relevância do social. 5.ed. São Paulo: Summus, 2001.
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Bibliografia Complementar: BETTELHEIM, Bruno; CAETANO, Arlene. A psicanálise dos contos de fadas. 23.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: teoria e prática. 17.ed. Santo André, SP: Ática, 1998. HAYDT, Regina Célia C. Curso de didática geral. 8ed. Santo André, SP: Ática, 2006. SEVERINO, Antônio Joaquim; ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de (Org.); LORIERI, Marcos Antônio (Org). Perspectivas da filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2011. TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia educacional. 14.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. DISCIPLINA: Didática Geral Créditos: 3 Carga Horária: 45h Ementa: Contextualização histórica da didática. Objeto de estudo da didática. Didática na formação de professores. Processos didáticos do ensino e aprendizagem. A didática frente às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Bibliografia Básica CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. São Paulo: Vozes, 2014. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 18ed. São Paulo: Cortez, 2013. LIBANEO, Jose Carlos; ALVES, Nilda (Org.). Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. Bibliografia Complementar CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 20.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. HAYDT, Regina Célia C. Curso de didática geral. 8ed. Santo André, SP: Ática, 2006. PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino superior. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2008. SANTOS, Akiko; SOMMERMAN, Américo (Org.). Ensino disciplinar e transdisciplinar: uma coexistência necessária. Rio de Janeiro: Wak, 2014. COMENIUS, Johann Amos. Didática magna: 1621-1657. Digitalização, introdução, tradução e notas de Joaquim Ferreira Gomes. [s. l.] : Fundação Calouste Gulbenkian, c 2001. 595 p. Versão para e-book, E-book Brasil. Disponível em: < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/didaticamagna.pdf >. Acesso em: 04 maio 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias
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=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 02 fev. 2017. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INFANTIL I Créditos: 4 Carga Horária: 60 h Ementa: Concepção de infância. Fundamentos históricos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil. As tendências pedagógicas na Educação Infantil. Legislação, políticas públicas e orientações governamentais para a Educação Infantil. Organização e funcionamento das instituições de Educação Infantil. Modelos curriculares em Educação Infantil: bases teóricas e metodológicas. Bibliografia Básica: ARCE, Alessandra; JACOMELLI, Maria Regina Martins (Org.). Educação Infantil versus Educação Escolar? Entre a (des)escolarização e a precarização do trabalho pedagógico nas salas de aula. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. MOYLES, Janet R. Fundamentos da Educação Infantil: enfrentando o desafio. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2014. Bibliografia Complementar: ARIES; Philippe; FLASKMAN, Dora. História social da criança e da família. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. AZEVEDO, Heloisa Helena Oliveira de. Educação infantil e formação de professores: para além da separação cuidar-educar. São Paulo: Unesp, 2013. KRAMER, Sonia (Coord.). Com a Pré-escola nas Mãos: Uma Alternativa Curricular Para Educação Infantil. 14. ed. São Paulo: Ática, 2007. RIBEIRO, Olzeni Costa; MORAES, Maria Cândida. Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções. Brasília, DF: Líber Livro, 2014. OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos de (Org.). A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. 5. ed. Santo André, SP: Cortez, 2012. FLÔR, Dalânea Cristina; DURLI, Zenilde. Educação Infantil e Formação de Professores. Florianópolis: UFSC, 2013. Disponível em: <http://ndi.ufsc.br/files/2013/09/Livro-educ_infantil-e-forma%C3%A7%C3%A3o-de-professores.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2015. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução CEB 1/99. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília. 13 de abril de 1999. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0199.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2015. DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Créditos: 4 Carga Horária: 60 h
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Ementa: Escolas psicológicas e suas influências para o campo da educação. Teorias da Aprendizagem e o processo de desenvolvimento na infância, na adolescência (físico-motor, cognitivo, afetivo, social e psicológico) e na fase adulta. As relações humanas no processo de aprendizagem. Especificidades na aprendizagem (cognitivas, comportamentais e relacionais). Bibliografia Básica: MARTINS, Ligia Márcia. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-critica. Campinas, SP: Autores Associados, 2013. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygostky: a relevância social. 5 ed. São Paulo, SP: Summus, 2001. VIGOTSKI, L. S.; LÚRIA, A. R; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 13.ed. São Paulo, SP: Ícone, 2014. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Laurinha Ramalho de; MAHONEY, Abaigail Alvarenga (Org.). Afetividade e aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. 4.ed. São Paulo, SP: Loyola, 2014. MAHONEY, Abigail Alvarenga (Org.) Henri Wallon: psicologia e educação. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2012. PIAGET, Jean. Epistemologia genética. 3. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2007. VYGOSKTY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7ed. São Paulo, Martins Fontes, 2009. VYGOSKTY, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. 3ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Créditos: 4 Carga Horária: 60 h Ementa: Enfoques teóricos da sociologia da Educação. Interpretação da sociedade e da educação para os principais teóricos da sociologia. Estudos de Sociologia da Educação no Brasil: conteúdos; métodos e tendências. A sociologia e a realidade educacional brasileira. A educação no contexto de mudanças sociais. A função social da escola. As instituições e os processos de socialização como permanência; reforma ou transformação social. Bibliografia Básica: MARQUES, Silva. Sociologia da educação. São Paulo: LTC, 2014. PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da Educação. São Paulo: Ática, 2010. TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia educacional. 14.ed. Petrópolis: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar: APPLE, Michael W. (Org.). Sociologia da educação: análise internacional. 2.ed.Porto Alegre, RS: Penso, 2013. DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo, Atlas, 2015.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 51.ed. Santo André, SP: Paz e Terra, 2015. MEKSENAS, Paulo. Sociologia da educação: introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. 17.ed. São Paulo: Loyola, 2014. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8.ed.Santo André, SP: Cortez, 2003.
4º SEMESTRE
DISCIPLINA: PROJETO ARTICULADOR IV: a prática como componente curricular Créditos: 1 Carga Horária: 100h Ementa: Observação de instituições de ensino. Reflexão crítica acerca da especificidade da prática pedagógica e seus desdobramentos. Bibliografia Básica VYGOTSKY, L. S. A Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2009. GOODSON, Ivo F. Currículo: teoria e história. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 18a. ed. São Paulo: Cortez, 2013. Bibliografia Complementar OSTETTO, Luciana E. (Org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5.ed. São Paulo: Papirus, 2012. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. 12ed. São Paulo, Cortez, 2013. SILVA, Aida Maria Monteiro. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro, RJ, DP & A, 2002. LORENZATO, Sergio. Educação infantil e percepção matemática. 3.ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INFANTIL II Créditos: 3 Carga Horária: 45 h Ementa: Organização do cotidiano na Educação Infantil: tempo, espaço, atividades. Projeto Político Pedagógico na Educação Infantil. Eixos norteadores da Educação Infantil. Instrumentos da prática pedagógica: planejamento, projetos didáticos, documentação (observação e registro); avaliação na Educação Infantil. Processos de inserção das crianças nos espaços coletivos de educação (adaptação). Bibliografia Básica KRAMER, Sonia; NUNES, Maria Fernanda; CARVALHO, Maria Cristina (Org.). Educação Infantil: formação e responsabilidade. Campinas, SP: Papirus, 2013. OLIVEIRA, Zilma M. Ramos de. (Org.). Educação Infantil: muitos olhares. 8. ed. São Paulo, SP Cortez, 2008. VYGOTSKY, L. S. A Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
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Bibliografia Complementar ARCE, Alessandra; JACOMELLI, Maria Regina Martins (Org.). Educação infantil versus educação escolar? Entre a (des) escolarização e a precarização do trabalho pedagógico nas salas de aula. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. ARIES, Philippe; FLAKSMAN, Dora. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. MOYLES, Janet R; VERONESE, Maria Adriana Veríssimo. Fundamentos da Educação Infantil: enfrentando o desafio. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012. OSTETTO, Luciana E. (Org.). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. 5.ed. São Paulo: Papirus, 2012. REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. DISCIPLINA: CURRÍCULO E PLANEJAMENTO Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: As diferentes concepções de currículo. Teorias curriculares e as formas de organização dos sistemas nacional, estaduais e municipais de educação. O currículo oficial: planejamento, saberes escolares, livros didáticos e avaliação. Direitos humanos, diversidade étnico-racial, discussões sobre gênero, educação ambiental e suas implicações no currículo. Bibliografia Básica BIANCHETTI, Lucídio; VALLEJO, Antonio Pantoja (et al) (Editor). Diversidade y adversidade em educação. 1.ed. Jaén, España: Joxman Editoras Multimedia, 2011. GOODSON, Ivo F. Currículo: teoria e história. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. MOREIRA, Antônio Flávio B. (Org.). Currículo: questões atuais. 18. ed. São Paulo, SP: Papirus, 2014. ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 6. ed. Campinas, SP: Pontes, 2011. Bibliografia Complementar LIBANEO, Jose Carlos; ALVES, Nilda (Org.). Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. MOREIRA, Antônio Flavio B. Currículos e programas no Brasil. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2014. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. 12ed. São Paulo, Cortez, 2013. MORIN, Edgar; RODRIGUES, Maria Lucia; CARVALHO, Edgard de Assis (Org.). Em busca dos fundamentos perdidos: textos sobre o marxismo. 2.ed. Porto Alegre, RS: Sulina. SILVA, Aida Maria Monteiro. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro, RJ, DP & A, 2002. DISCIPLINA: DIDÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
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Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: O processo de escolarização e o desenvolvimento da Didática. Projeto de ensino e aprendizagem e estruturação. Elementos constitutivos do planejamento (diagnóstico, objetivos, seleção de conteúdos e métodos). Plano de aula. Práticas pedagógicas e atividades de ensino e aprendizagem.
Bibliografia Básica CANDAU, Vera Maria. Rumo a Nova Didática. São Paulo: Vozes, 2013. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 18a. ed. São Paulo: Cortez, 2013. FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Didática: embates contemporâneos. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2014. Bibliografia Complementar BORGES, Maria Célia; AQUINO, Orlando Fernandéz (Org.). A formação de professores para educação básica: discussões teóricas e práticas. Uberlândia: EDUFU, 2015. CANDAU, Vera Maria (Org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro, RJ: DP&A, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico, São Paulo: Libertad, 2014. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. A construção do conhecimento em sala de aula. 15a. ed. São Paulo: Libertad, 2004. SANTOS, Akiko; SUANNO, João Henrique; SUANNO, Marilza Vanessa Rosa (Org.). Didática e formação de professores: complexidade e trasdisciplinariadade. Porto Alegre, RS: Sulina, 2013.
DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Português I Créditos: 4 Carga Horária: 60h Ementa: Concepções de linguagem, gramática e os objetivos do ensino de língua materna. Variedades linguísticas. Conteúdos e metodologias do ensino de Língua Portuguesa na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Análise e reflexão sobre a língua. Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da Língua Portuguesa. Análise e seleção de livros didáticos. Currículo, planejamento e avaliação no ensino da língua portuguesa. Bibliografia Básica ANDALÓ, Adriane. Prática de ensino em língua portuguesa: alfabetização e letramento em busca da palavra-mundo. São Paulo: FTD, 2010. ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 1. Ed. 7. reimpr. São Paulo: Parábola editorial, 2015. NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: prática de ensino em língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2010. Bibliografia Complementar
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BAHKTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 16.ed. São Paulo: Hucitec, 2014. CHIAPINI, Ligia (Org.). Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. Santo André, SP: Cortez. 2011. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51.ed.São Paulo: Cortez, 2011. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. 4.ed. São Paulo: Ática, 2007. ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 6. ed. Campinas, SP: Pontes, 2011. DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Matemática I Créditos: 4 Carga Horária: 60h Ementa: As principais tendências do modo de organização do ensino da Matemática. Concepções referentes a matemática na educação infantil. Diferentes abordagens do desenvolvimento do pensamento conceitual matemático, na criança da Educação Infantil. Pensamento numérico. Pensamento operativo. Tratamento de informação. Bibliografia Básica DIAS, Marisa Da Silva; MORETTI, Vanessa Dias. Números e Operações: elementos lógico-históricos para a atividade de ensino. Curitiba, PR: Intersaberes, 2012. KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. 39.ed. São Paulo: Papirus, 2012. PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação infantil e séries iniciais: análise e propostas. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar D'AMBRÓSIO, Uibiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. 16.ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. LORENZATO, Sergio. Educação infantil e percepção matemática. 3.ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2011. MOURA, Manoel Oriosvaldo (Org.). Atividade Pedagógica na Teoria Histórico-cultural. Brasília, DF: Líber livros, 2010. REAME, Eliane (et. all.) . Matemática na Educação Infantil: sequências didáticas e projetos de trabalho. 2.ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. SUTHERLAND, Rosamund. Ensino eficaz de matemática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 2009. DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de História Créditos: 4 Carga Horária: 60h Ementa: Principais concepções e a produção do conhecimento em História. Conceitos fundamentais da História e sua articulação com o ensino. História Local, do Cotidiano e Regional. Fundamentação teórica do ensino de História na Educação Infantil e nos Anos Iniciais. O ensino de História nos PCN e na
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Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina. Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e indígenas. Considerações metodológicas e conteúdos curriculares. Educação Patrimonial. Bibliografia Básica BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. 4ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012. KARNAL, Leandro (Org.) História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 2ed. Santo André, SP: Contexto, 2004. PINSKY, Jaime (Org.) O ensino de história e a criação do fato. 12.ed.Santo André: SP: Contexto, 2006. Bibliografia Complementar BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. 2ed. rev. São Paulo, SP: Brasiliense, 2007. LE GOFF, Jacques (Coord.). A história nova. 5ed. Santo André, SP: Martins Fontes, 2005. NIKITIUK, Sônia L. (Org.). Repensando o ensino de história. 6. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2007. RAMOS, Francisco Régis Lopes. A danação do objeto: o museu no ensino de história. Chapecó, SC: Argos, 2004. URBAN, Ana Cláudia. Aprender e Ensinar História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2015.
5º SEMESTRE
DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Português II Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Visão teórica e prática atualizada e reflexiva do ensino da leitura e escrita em Língua Portuguesa. Estratégias de leitura e correção de textos pelo professor. Revisão de textos. Análise de atividades de ensino-aprendizagem e propostas metodológicas em leitura, produção de textos e análise linguística em Língua Portuguesa e Literatura. Análise da proposta curricular de Língua Portuguesa de SC e de propostas curriculares dos municípios de abrangência institucional. Bibliografia Básica ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. 1. Ed. 7. reimpr. São Paulo: Parábola editorial, 2015. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006. NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: prática de ensino em língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2010. Bibliografia Complementar BAHKTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 16.ed. São Paulo: Hucitec, 2014. CHIAPINI, Ligia (Org.). Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. Santo André, SP: Cortez. 2011.
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GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. 4.ed. São Paulo: Ática, 2007. JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994 SANTA CATARINA. Secretaria da Educação, Desporto e Cultura. Proposta Curricular de Santa Catarina: disciplinas curriculares. Florianópolis: COGEN, 1998.
DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Matemática II Créditos: 3 Carga Horária: 45h
Ementa: Contextualização histórica dos conhecimentos matemáticos e dos modos de apropriação. Diferentes abordagens do desenvolvimento do pensamento conceitual matemático, na criança de Anos Iniciais. Enfoque metodológico do ensino dos conceitos matemáticos básicos, na perspectiva de inter-relação das significações aritméticas, geométricas e algébricas. Organização de tarefas de estudo. Bibliografia Básica DIAS, Marisa Da Silva; MORETTI, Vanessa Dias. Números e Operações: elementos lógico-históricos para a atividade de ensino. Curitiba, PR: Intersaberes, 2012. LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. MORETTI, Vanessa Dias; SOUZA, Neusa Maria Marques de. Educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: princípios e práticas pedagógicas. São Paulo: Cortez, 2015. Bibliografia Complementar FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sergio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. MOURA, Manoel Oriosvaldo (Org.). Atividade Pedagógica na Teoria Histórico-cultural. Brasília, DF: Líber livros, 2010. MOYSES, Lucia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. NUNES, Terezinha (et. al.). Educação Matemática 1: números e operações. 2.ed São Paulo, SP: Cortez, 2009. SUTHERLAND, Rosamund. Ensino eficaz de matemática. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 2009. ROSA, J.E. Proposições de Davídov para o ensino de matemática no primeiro ano escolar: inter-relações dos sistemas de significações numéricas. (Tese de Doutorado em Educação) Universidade Federal do Paraná, 2012. Disponível em: /www.ppge.ufpr.br/teses/D12_Jos%C3%A9lia%20Euz%C3%A9bio%20da%20Rosa.pdf> Acesso: 08 jun. 2016. DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Geografia Créditos: 4 Carga Horária: 60h
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Ementa: Correntes do pensamento geográfico e o ensino da Geografia. A Geografia e seu objeto de estudo. A construção dos conceitos geográficos. Currículo do Ensino de Geografia: Diretrizes Curriculares, PNCs e Proposta Curricular de Santa Catarina. A questão ambiental e o ensino de Geografia. Elaboração de planejamento do ensino de Geografia. Bibliografia Básica CASTELLAR, S. VILHENA, J. O ensino de geografia. São Paulo, Cengage Learning, 2010. LESSANN, Janine. Geografia no ensino fundamental I. Belo Horizonte, MG; Argvmentvm, 2011. VASCONCELLOS, Luiz Gonzaga Falcão; SAMPAIO, Adriany de Ávila Melo. Geografia e anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: CRV, 2012. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Rosangela Doin; PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo, Contexto, 2013. CASTELLAR, S. M. V. (Org.) Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. 3.ed. 3. reimp. São Paulo: Contexto, 2014. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; CALLAI, Helena Copetti (Org.) et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 5.ed. Porto Alegre, RS: UFGRS, 2010. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; COSTELLA, Roselane Zordan. Brincar e cartografar com diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial. 5.ed. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2012. DISCIPLINA: Estudos Teórico-práticos do Ensino de Ciências Créditos: 4 Carga Horária: 60h
Ementa: Metodologia de ensino de Ciências: conceituação e importância. A Ciência: história e desenvolvimento como atividade humana. Ciências Naturais como disciplina curricular. O Ensino de Ciências na Educação Infantil e nos Anos Iniciais: objetivos, diretrizes, conteúdos e avaliação. A formação dos conceitos científicos pela criança. Aprofundamento de temas das áreas das Ciências: Ambiente, matéria, seres vivos, questões ambientais contemporâneas, corpo humano, sexualidade, transformações dos recursos materiais e energéticos. Alternativas metodológicas e seus pressupostos teóricos.
Bibliografia Básica OLIVEIRA, Claudionor de. Ciências naturais no ensino fundamental: subsídio para professores e estudantes. São Paulo, SP: Nelpa, 2011. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. 3.ed. São Paulo, Cortez, 2009. ARMSTRONG, Diane Lucia de Paula; BARBOZA, Liane Maria Vargas. Metodologia do ensino de ciências biológicas e da natureza. Curitiba, PR: Intersaberes, 2012. Bibliografia Complementar CAMPOS, Maria Cristina da Cunha; NIGRO, Rogério Gonçalvez. Teoria de prática em ciências na escola: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 2010.
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CARVALHO, Anna M. Pessoa de; PEREZ, Daniel Gil. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. 8.ed. Santo André, SP: Cortez, 2006. GERALDO, Antônio Carlos Hidalgo Geraldo. Didática de ciências naturais na perspectiva histórico-crítica. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2014. HENNING, Georg J. Metodologia do ensino de Ciências. 3ed. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 1998. WARD, Hellen (et. al.) O ensino de ciências. 2. ed. reimp. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014 BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Ciências: ensino fundamental (Coleção explorando o ensino, vol. 18). Brasília, DF,2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7835-2011-ciencias-capapdf&category_slug=abril-2011-pdf&Itemid=30192>. Acesso em> 20 fev. 2017. DISCIPLINA: LIBRAS Créditos: 3 Carga Horária: 45h
Ementa: Retrospectiva histórica sobre os surdos, cultura, identidade, comunidade, suas conquistas legais e a legitimação da LIBRAS como língua oficial dos surdos no Brasil. Ensino da LIBRAS no contexto de uma educação inclusiva. Noção básica de aspectos linguísticos da LIBRAS, quanto à estruturação e gramática. Bibliografia Básica CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira baseado em linguística e neurociências cognitivas, v.2: sinais de I a Z. São Paulo, SP: INEP, 2009. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6.ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2013. STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3.ed. rev. Florianópolis: UFSC, 2013. Bibliografia Complementar SACKS, O. W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. LACERDA, Cristina Boglia Feitosa da; SANTOS, Lara Ferreira dos. Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos. São Carlos/SP: EDUFSCAR, 2014. CARNOZINE, Michelle M.; NORONHA, Samanta C. C. Surdez e libras: conhecimento em suas mãos. São Paulo: Cultura, 2012. GÓES, Maria Cecília Rafael. Linguagem, surdez e educação. 4. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. DIDEROT, D. Carta sobre os surdos-mudos: para uso dos que ouvem e falam. São Paulo: Editora Nova Alexandria. 1993. DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado I Créditos: 4 Carga Horária: 150h
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Ementa: Estágio, construção de conhecimento educacional, pesquisa e intervenção escolar (observação, planejamento, prática de ensino e avaliação). Interação social e construção de saberes em Educação Infantil. Bibliografia Básica ARIES, Philippe; FLAKSMAN, Dora. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. KRAMER, Sonia (Coord.). Com a Pré-escola nas Mãos: Uma Alternativa Curricular Para Educação Infantil. 14. ed. São Paulo: Ática, 2007. PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 8. ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. Bibliografia Complementar HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 14. ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2007 MOYLES, Janet R; VERONESE, Maria Adriana Veríssimo. Fundamentos da Educação Infantil: enfrentando o desafio. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012. PIMENTA, Selma Garrido (Coord.). Estágio e Docência. 7.ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012. SANTOS, Akiko; SOMMERMAN, Américo (Org.). Ensino disciplinar e transdisciplinar: uma coexistência necessária. Rio de Janeiro, RJ: Wak, 2014. SEVERINO, Antônio Joaquim; PIMENTA, Selma Garrido (Coord.). Estágio e docência. 3. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2008. 6º SEMESTRE
DISCIPLINA: Políticas e práticas da Educação Especial Créditos: 4 Carga Horária: 60h
Ementa: Atenção à diversidade e políticas de inclusão: aspectos históricos e legais. Currículo escolar, adaptações e complementações em atenção à diversidade. Planejamento e avaliação na educação inclusiva. Projetos didáticos e conteúdos em atenção à diversidade. Educação especial e atendimento à pessoa com deficiência (surdo, cego, deficiente intelectual; deficiente físico, deficiente múltiplo e as síndromes, altas habilidades). Tecnologias assistidas. Bibliografia Básica CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. 10. ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2014. FERNANDES, Sueli. Fundamentos da educação especial. 2.ed.rev. e atual. Curitiba, PR: Intersaberes, 2013. SILVA Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. Curitiba, PR: Intersaberes, 2012. Bibliografia Complementar CARNEIRO, Moaci Alves. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns: possibilidades e limitações. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. GOMES, Adriana L. Limaverde; POLIN, Jean-Robert; FIGUEIREDO, Rita Vieira de. Atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. Brasília, DF.: Moderna, 2010.
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JANNUZZI, Gilberta S.de M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015. SOUZA, Neusa Maria Marques de; ESPÍNDOLA, Ana Lucia (Org.). Apoio pedagógico na busca da inclusão: ações colaborativas entre universidade e escola fundamental. Campo Grande, MS: UFMS, 2008. DISCIPLINA: Gestão das Escolas de Educação Básica Créditos: 4 Carga Horária: 60h Ementa: Concepções de gestão educacional. A gestão da educação na América Latina e no Brasil. Sistemas de ensino: estrutura organizacional e mecanismos de gestão. O princípio da autonomia administrativa, financeira e pedagógica na gestão escolar da educação básica. Clima e cultura da escola na gestão escolar. Escolha de diretores e constituição da equipe pedagógica de gestão.
Bibliografia Básica LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia, GO: Alternativa, 2008. SANTOS FILHO, J. C. (org.). Projeto educativo escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. LUCK, Heloisa. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. LUCK, Heloisa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 12. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed.São Paulo: Ática, 2008. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. São Paulo: Ática, 2007. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008. DISCIPLINA: Educação de Jovens e Adultos Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Concepções, políticas e práticas da EJA. Currículo, planejamento e avaliação no ensino da Educação de Jovens e Adultos. Bibliografia Básica CORTADA, Silvana (Org.). Educação de jovens e adultos e seus diferentes contextos. São Paulo: Pacco Editorial, 2013. SOUZA, Maria Antônia de. Educação de jovens e adultos. Curitiba, PR: Intersaberes, 2011.
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar SCHWARTZ, Suzana. Alfabetização de jovens e adultos: teoria e prática. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 51. ed. Santo André, SP: Paz e Terra, 2015. BARCELOS, Valdo. Formação de professores para educação de jovens e adultos. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. BARCELOS, Valdo. Educação de Jovens e Adultos: currículo e práticas pedagógicas. 3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. DUARTE, Newton. O ensino de matemática na educação de jovens e adultos. 11.ed. São Paulo: Cortez, 2009. GADOTTI, Moacir. Mova, por um Brasil alfabetizado. São Paulo, Instituto Paulo Freire, 2008. Disponível em: <http://www.acervo.paulofreire.org/xmlui/bitstream/handle/7891/3084/FPF_PTPF_12_081.pdf>. Acesso 11 maio 2016. DISCIPLINA: Fundamentos Neurobiológicos da Aprendizagem Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: A constituição biológica do ser humano e suas implicações pedagógicas. Noções de fisiologia humanas. Bases biológicas dos distúrbios sensoriais e seus reflexos na aprendizagem. Bases biológicas da linguagem e seus reflexos na aprendizagem. Bases biológicas e diferenças individuais. Funções integrativas do Sistema Nervoso. Funções integrativas do Sistema Endócrino. A sexualidade em diferentes fases da vida. Primeiros socorros. Bibliografia Básica AMABIS, Jose Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da Biologia Moderna. 4.ed. Santo André, SP: Moderna, 2006. BIZZO, Nélio. Novas Bases da Biologia: o ser humano e o futuro. São Paulo: Ática, 2011. SANTOS, Maria Angela dos. Biologia educacional. 17. ed. São Paulo: Ática, 2003. Bibliografia Complementar BIDDULPH, Steve. Criando meninas. Santo André, SP: Fundamento Educacional, 2014. BIDDULPH, Steve. Criando Meninos. 2. ed. rev. Santo André, SP: Fundamento Educacional, 2014. MAIA FILHO, Heber de Souza (Org). Neuroeducação: a relação entre saúde e educação. Rio de Janeiro: Walk, 2011. PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento Humano. 12.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2013. VASCONCELOS, Marcio Moacyr (Org.) Saúde escolar. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2012. DISCIPLINA: Avaliação da Aprendizagem Créditos: 2 Carga Horária: 30h
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Ementa: Perspectivas teóricas da avaliação da aprendizagem. As diferentes concepções da avaliação e suas manifestações na prática. Procedimentos e instrumentos da avaliação da aprendizagem. Bibliografia Complementar ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e fracasso escolar. 2.ed. Petropolis, RJ: De Petrus et Alii, 2013 FREITAS, Luiz Carlos et al. Avaliação educacional: caminhando na contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.ed. Santo André, SP: Cortez, 2014. Bibliografia Complementar DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 10. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 33. ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2014. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre, RS: ArtMed, 1999. SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 8.ed. São Paulo, SP: Cortez, 2010. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança: por uma práxis transformadora. 12. ed. Santo André, SP: Libertad, 2013. DISCIPLINA: Pesquisa em Educação Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: A pesquisa em educação: princípios, tendências, métodos e abordagens. A qualidade da pesquisa em educação. A pesquisa como estratégia de inovação educativa: as abordagens práticas.
Bibliografia Básica LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2. ed. Rio de Janeiro: E.P.U., 2014. LÜDKE, Menga. (Coord.). O professor e a pesquisa. 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2014. SANTOS, Pedro Antônio dos; KIENEN, Nádia; CASTIÑEIRA, Maria Inês. Metodologia da pesquisa social: da proposição de um problema à redação e apresentação do relatório. São Paulo: Atlas, 2015. Bibliografia Complementar DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3.ed. rev. ampl. Santo André, SP: Atlas, 2012. GHEDIN, Evandro; FRANCO, Maria Amélia do Rosário. Questões do método na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. MATIAS-PEREIRA, J. Manual de metodologia da Pesquisa Científica. 3.ed. rev. São Paulo: Atlas, 2012.
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SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. DISCIPLINA: Estágio Curricular Supervisionado II Créditos: 4 Carga Horária: 150h
Ementa: Estágio, construção de conhecimento educacional, pesquisa e intervenção escolar (observação, planejamento, prática de ensino e avaliação). Interação social e construção de saberes em Ensino Fundamental I. Bibliografia Básica GENTIL, Heloisa Salles; MICHELS, Maria Helena. (Org.). Práticas pedagógicas: política, currículo e espaço escolar. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2011. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 18ed. São Paulo: Cortez, 2013. FRANCO, Maria Amélia Santoro; PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Didática: embates contemporâneos. 3ªed. São Paulo, SP: Loyola, 2014. Bibliografia Complementar LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. PIMENTA, Selma Garrido (Coord.). Estágio e docência. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2012. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 11ed. São Paulo: Cortez, 2012. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. 6. ed. 7. reimp. São Paulo: Contexto, 2015. SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de. Como entender e aplicar a nova LDB: lei nº 9.394/96. Santo André, SP: Pioneira, 2002.
7º SEMESTRE
DISCIPLINA: Avaliação Educacional Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Contextualização histórica da avaliação educacional. Políticas educacionais internacionais e avaliação. Políticas educacionais nacionais e avaliação: Avaliação no Sistema Educacional Brasileiro. Avaliação Institucional. A avaliação e os aspectos legais. Bibliografia Básica FREITAS, Luiz Carlos et al. Avaliação educacional: caminhando na contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. LIBANEO, Jose Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. São Paulo, SP: Heccus, 2015. LUCK, Heloisa. Perspectivas da avaliação institucional da escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. Bibliografia Complementar
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FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. LUCK, Heloisa. Avaliação e monitoramento do trabalho educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. ALVES, Júlia Falivene. Avaliação educacional: da teoria à prática. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2013. SOUZA, Alberto de Melo e. Dimensões da Avaliação Educacional. São Paulo: Vozes, 2011. VIANNA, Heraldo Marelim. Avaliação educacional: teoria-planejamento-modelos. São Paulo, SP: IBRASA, 2000. DISCIPLINA: Literatura e Infância Créditos: 2 Carga Horária: 30h
EMENTA: Origens da literatura infanto-juvenil: mitologia e tradição oral. A escolarização do texto. Práticas do ensino da literatura infanto-juvenil. Literatura infantil e desenvolvimento da linguagem a partir da oralidade. Produção literária infanto-juvenil brasileira contemporânea. Gêneros textuais em Literatura Infantil. Literatura Infantil e imaginário. Bibliografia Básica: BETTELHEIM, Bruno; CAETANO, Arlene. A psicanálise dos contos de fadas. 23.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009. HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. São Paulo: Cosac Naify, 2010. SOUZA, Ana Aparecida Arguelho de. Literatura infantil na escola: a leitura em sala de aula. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. Bibliografia Complementar: BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: teoria e prática. 17.ed. Santo André, SP: Ática, 1998. FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. 2.ed. Santo André, SP: Contexto, 2005. RAMOS, Graça. A imagem nos livros infantis: caminhos para ler o texto visual. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2011. ZILBERMAN, Regina. A literatura Infantil na escola. 11.ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Global, 2003. DISCIPLINA: Estatística Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Panorama histórico e aplicabilidade. Estatística na educação e na pesquisa. População e amostra. Distribuição de frequência. Séries estatísticas e gráficos Medidas de tendência central. Medidas de variabilidade. Probabilidade. Bibliografia Básica BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 7 ed. rev. Florianópolis, SC: UFSC, 2007.
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BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 8. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. LEVIN, Jack; FOX, James Alan; FORDE, David R. Estatística para ciências humanas. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2012. Bibliografia Complementar CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. Santo André, SP: Saraiva, 2009. DOWNING, Douglas; Clark, Jefrrey. Estatística aplicada. 3. ed. Santo André, SP: Saraiva, 2011. MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. Santo André, SP: Ed. da USP, 2010. NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12. ed. São Paulo, SP: Ática, 2009. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e Probabilidade: teoria, exercícios resolvidos e exercícios expostos. 2.ed. São Paulo SP: Atlas, 2008. DISCIPLINA: Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: O papel do Estado, da escola e da família na implementação da gestão escolar democrática. O papel do supervisor e do coordenador pedagógico na organização do trabalho escolar. O projeto político pedagógico: participação interna e externa. O projeto político pedagógico: marco situacional, filosófico e operacional). Bibliografia Básica BRUNO, Eliane Bambini Corgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (org.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2004. LUCK, Heloisa. A gestão participativa na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed.São Paulo: Ática, 2000. SANTOS FILHO, José Camilo dos (Org.). Projeto educativo escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. Bibliografia Complementar LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia, GO: Alternativa, 2008. LUCK, Heloisa. Avaliação e monitoramento do trabalho educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. LUCK, Heloisa. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. ARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo, SP: Ática, 2008. DISCIPLINA: Política Educacional e Estrutura da Educação Básica Créditos: 4 Carga Horária: 60h
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Ementa: Política, Estado e Democracia: relações com a educação. Síntese histórica do processo escolar brasileiro. Legislação, reformas e políticas educacionais. Reformas educacionais no contexto atual e suas implicações na estrutura e funcionamento do ensino e na organização do trabalho docente. Planejamento, gestão e financiamento da educação. Fontes de financiamento da educação básica. Plano de Carreira do Magistério. Legislação para a inclusão e preservação ambiental. Bibliografia Básica BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. 1.ed. 3. reimp. São Paulo: Avercamp, 2011. SAVIANI, Demerval. Sistema Nacional de Educação e o Plano Nacional de Educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2014. SAVIANI, Demerval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 11. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. Bibliografia Complementar BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. 3.ed. Brasília. Senado Federal: 2010. BRZENZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 9.ed. Santo André, SP: Cortez, 2005. CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 20.ed. Campinas SP: Papirus, 2008. LIBANEO, Jose Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2012. DISCIPLINA: Estágio Curricular III Créditos: 4 Carga Horária: 100h
Ementa: Estágio, construção de conhecimento educacional, pesquisa e intervenção escolar (observação, planejamento, prática de ensino e avaliação). Interação social e construção de saberes em Gestão/Educação Especial/Profissionalizantes/EJA. Bibliografia Básica FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 38.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012. SILVA Aline Maira da. Educação especial e inclusão escolar: história e fundamentos. Curitiba, PR: Intersaberes, 2012. Bibliografia Complementar LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 6. ed. Goiânia, Alternativa, 2015. LUCK, Heloisa. Gestão do processo de aprendizagem pelo professor. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
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MOREIRA, Antônio Flavio. Currículo, cultura e sociedade. 12.ed.São Paulo: Cortez, 2013. OLIVEIRA, Dalila Andrade (Org.). Gestão Democrática da Educação: Desafios Contemporâneos. 11.ed. Petrópolis, Vozes, 2015. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3. ed. Florianópolis, SC: UFSC, 2013. DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Estrutura geral de um Projeto de Pesquisa. Tema e problema de
pesquisa. Definição de objetivos. Referencial teórico e normas de citação e
referência. Procedimentos técnicos e metodológicos utilizados na preparação e
apresentação da pesquisa científica. Projeto de pesquisa voltado ao Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
Cada curso deverá inserir as referências com base na disciplina de Metodologia
Científica, indicando se possível, livros direcionados a área do curso.
DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso I Carga Horária: 60h
Ementa: Elaboração do Projeto de Pesquisa: definição do problema, objetivos,
metodologia, revisão da literatura e cronograma de execução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas na pesquisa do TCC.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas na pesquisa do TCC. 8º SEMESTRE
DISCIPLINA: Corpo, movimento e infância
Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Conceito e fundamentos do movimento humano. Estudo das contribuições das teorias da corporeidade aos desafios da educação e da produção do conhecimento. O trabalho com o corpo/movimento na Educação Infantil e Anos Iniciais. O estudo do corpo/movimento a partir de diferentes perspectivas de aprendizagem.
Bibliografia Básica ELKONIN, Daniil B. Psicologia do jogo. Santo André, SP: Martins Fontes, 2009. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 15ª.ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
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OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação reeducação num enfoque psicopedagógico.15ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. Bibliografia Complementar FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos; RAMOS, Maria Inês Barbosa (Org.). Psicomotricidade: educação especial e inclusão escolar. 2. ed. São Paulo: Wak, 2012. COSTA, Auredite Cardoso. Psicopedagogia e Psicomotricidade: pontos de intersecção nas dificuldades de aprendizagem, 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; GOODWAY, Jackie D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ªed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2013. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2009. VIGOTSKI, L. S.; LURIA, Alexandre Romanovich; LEONT'EV, Aleksei Nikolaevich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 13. ed. São Paulo, SP: Icone, 2014. DISCIPLINA: Educação Inclusiva Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Questões políticas, ideológicas e éticas da Educação Inclusiva. Políticas públicas para Educação Inclusiva no contexto atual. Trajetória da Educação Especial à Educação Inclusiva: modelos de atendimento, paradigmas: educação especializada / integração / inclusão. Perspectivas para a construção de uma Sociedade
Inclusiva: família, escola e sociedade. Bibliografia Básica RAMOS, Rossana. Inclusão na prática: estratégias eficazes para a educação inclusiva. São Paulo, SP: Summus, 2010. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. MIRANDA, Theresinha Guimarães; GALVÃO FILHO, Teófilo Alves. (Org.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador:
EDUFBA, 2012. Bibliografia Complementar CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos 'is'. 10.ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2014. CARVALHO, José Jorge de. Inclusão étnica e racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. 2ª.ed. São Paulo: Atlas, 2006. GLAT, Rosana. Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: 7 Letras, 2009. VALLEJO, Antonio Pantoja; ZWIEREWICZ, Marlene; CRUZ, Roberto Moraes (Coord). Diversidade y adversidade em educação. 1.ed. Jaén, España: Joxman Editoras Multimedia, 2011.
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VIANNA, Walny. Direitos humanos e cidadania: Ensino Fundamental, ética e cidadania, diversidade racial, educação ambiental, saúde e prevenção, transito e segurança. Curitiba, PR: Base Editorial, 2011. Outras Bibliografias BRASIL. Gênero e Diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais. Brasília: SPM, 2009. Disponível em: <http://estatico.cnpq.br/portal/premios/2014/ig/pdf/genero_diversidade_escola_2009.pdf>. Acesso em: 28 out. 2016. DISCIPLINA: Educação e Teoria do Conhecimento Créditos: 4 Carga Horária: 60h
Ementa: Teoria do conhecimento: conceitos e significados; as possibilidades do conhecimento. Critérios da verdade. Teorias contemporâneas do conhecimento: crise e críticas; A questão da epistemologia nas teorias da educação. Implicações da produção do conhecimento nos debates pedagógicos atuais. Bibliografia Básica ANDERY, Maria Amália et. al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: Garamond, 2014. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14.ed. São Paulo: Ática, 2014. LUCKESI, Cipriano C.; PASSOS, Elizete S. Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. 7 ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012. Bibliografia Complementar ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 4. ed. ver. Santo André, SP: Moderna, 2009. CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Educação e conhecimento científico: inflexões pós-modernas. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. LUCKESI, Cipriano. Filosofia da Educação. 3. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011. SAVIANI, Dermerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 19. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2013. SEVERINO, Antônio Joaquim. A filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação. 6. ed. Petrópolis, RJ: Cortez, 2011. DISCIPLINA: Dimensões da Gestão Escolar e suas Competências Créditos: 4 Carga Horária: 60h
Ementa: A sociedade contemporânea, reformas e mudanças da escola. A organização democrática da escola pública: saberes, lugares e desafios. Políticas educacionais, gestão democrática e escola cidadã. Plano Nacional de Educação e gestão escolar. O colegiado na gestão compartilhada. Gestão escolar: infraestrutura, trabalho pedagógico, aspectos éticos e relações interpessoais. Planejamento, execução e avaliação das atividades pedagógicas. Bibliografia Básica LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia, GO: Alternativa, 2008.
83
SANTOS FILHO, J. C. (org.). Projeto educativo escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. Bibliografia Complementar LUCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Série cadernos de gestão, vol. II. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. LUCK, Heloisa. A gestão participativa na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. LUCK, Heloisa. Gestão educacional: uma questão paradigmática. 12ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3.ed.São Paulo: Ática, 2008. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008. DISCIPLINA: Escola e Currículo Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Sociedade, Educação e Currículo. Educação, conhecimento, cultura e ideologia no currículo. Esferas econômica, política e cultural do contexto social. Fundamentação teórica das diretrizes que norteiam a Organização de Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos. O ensino de currículos e programas. Currículo oculto. Desafios curriculares para o novo milênio. As questões de gênero, direitos humanos e relações étnico-raciais e currículo. Bibliografia Básica APLLE, Michel W. Ideologia e currículo. 3.ed. Porto Alegre: Penso, 2006. ARROYO, MIGUEL G. Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. GOODSON, Ivo F. Currículo: teoria e história. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Bibliografia Complementar APPLE, Michael W.; Buras,Kristen L. Currículo , poder e lutas educacionais: com a palavra, os subalternos. Porto Alegre: Penso, 2008. MOREIRA, Antônio Flavio B. Currículos e programas no Brasil. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2014. MOREIRA, Antônio Flávio B. Currículo, cultura e sociedade. 12ed. São Paulo, Cortez, 2013. MOREIRA, Antônio Flávio B. (Org.). Currículo: questões atuais. 18. ed. São Paulo, SP: Papirus, 2014. REGO, Teresa Cristina. Currículo e política educacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. DISCIPLINA: Antropologia Cultural Créditos: 2 Carga Horária: 30h
Ementa: Objetivos, métodos e campo da antropologia cultural. Etnocentrismo. Elementos de Organização humana. Fatos e situações culturais praticados na sociedade brasileira. A dimensão fenomenológica e dialética do homem. A
84
linguagem e a antropologia. Homem, ética e metafísica. Questões de Identidade. Multiculturalismo. Bibliografia Básica HANNERZ, Ulf; JOSCELYNE, Vera Mello. Explorando a cidade: em busca de uma antropologia urbana. Petropolis, RJ: Editora Vozes, 2015. FOUCAULT, Michel; MACHADO, Roberto (Org.). Microfísica do poder. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 2015. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2012. Bibliografia Complementar DAUSTER, Tania (Org.). Antropologia e educação: um saber de fronteira. 1ed. Rio de Janeiro, RJ: Forma e Ação, 2007. HALL, Stuart; SILVA, Tomaz Tadeu da (Trad.). A identidade cultural na pós- modernidade. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2014 HERZFELD, Michael. Antropologia: teoria e prática na cultura e na sociedade. São Paulo: Vozes, 2014. KEESING, Roger M.; STRATHERN, Andrew J. Antropologia cultural: uma perspectiva contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. MELLO, Luiz Gonzaga. Antropologia Cultural: Iniciação, teoria e temas. 20 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso II Carga Horária: 60h
Ementa: Execução do Projeto de Pesquisa Elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC. Defesa da pesquisa em Banca Avaliadora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas na pesquisa do TCC.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas na pesquisa do TCC.
1.7 METODOLOGIA
O PPC do curso de Pedagogia, com base no PPI do UNIBAVE,
sistematiza parâmetros para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do
curso. Com base nesses parâmetros, o PPC constitui-se a partir de uma
proposta pedagógica vinculada a um perfil de formação de egresso, pautada nos
princípios pedagógicos comtemplados no PPI. Desta maneira, o pensar e o fazer
pedagógico, comprometidos com a missão, os valores e os objetivos
institucionais consideram a promoção do ensino e aprendizagem vinculados às
questões regionais sem perder de vista a compreensão do macro ambiente.
85
Para o egresso do curso de Pedagogia do Unibave é fundamental que a
organização do ensino seja permeada por estudo aprofundado de conteúdos que
permitam a estudantes construírem uma visão de ciência, conhecimento e saber
escolar que lhes permitam atuar em espaços escolares e não-escolares,
tomados como espaços que abrigam seres históricos, determinados, mas
também determinantes da e na realidade.
Nesse sentido, o Curso de Pedagogia tem estimulado gradativamente
metodologias que priorizam o processo de ensino com base em
problematizações. Com isso, visa favorecer a articulação dos conceitos
científicos contemplados nos componentes curriculares e as demandas da
realidade, sejam elas ambientais, culturais, econômicas, políticas ou sociais.
Dentre as estratégias de ensino adotadas, destaca-se o desenvolvimento de
projetos, visitas técnicas, leitura de textos, aulas com recursos audiovisuais,
participação em eventos, situações problema, estudos de caso, atividades em
grupos, debates em grupos, relatórios e sínteses, organização de eventos, entre
outros.
As atividades práticas são desenvolvidas nas disciplinas e por meio de
ações interdisciplinares e intercursos. Além das salas de aula, dispõe-se de
laboratórios gerais e específicos e os espaços institucionais para a realização
das atividades.
O desafio consiste na construção e reconstrução contínua de conceitos e
práticas acadêmicas que busquem a superação constante de pontos críticos e
promovam o aperfeiçoamento contínuo, com princípios que vislumbrem: a)
apropriação de conhecimentos científicos, por meio de práticas investigativas; b)
desenvolvimento de competências científicas para a atualização de saberes e
recursos; c) promover ampla reflexão sobre os processos de intervenção na
realidade; d) busca permanente da qualidade educativa e científica na formação
continuada de pessoas e processos; e) o desenvolvimento de atitude criativa e
ativa, compatível com a intencionalidade de construção de sujeitos históricos e
críticos; f) à formação humana, técnica e científica, visando o bem-estar
individual, social e ambiental.
Nessa direção, pretende-se com que a metodologia de ensino proposta
pelo curso de Pedagogia do o UNIBAVE, conceber o acadêmico como ser
intelectualmente capaz para apropriar-se dos conhecimentos necessários à
86
formação técnica, científica e humana de qualidade. Além disso, em condições
de desenvolver o espírito crítico de modo a garantir pluralismo cultural e
ideológico, valores e princípios éticos, respeito aos direitos humanos e à
responsabilidade social. Da mesma forma, procura estimular o docente para
auxiliar na trajetória acadêmica, de tal forma que estimule não somente sua
formação profissional, mas também humana questão imprescindível quando se
pensa em consolidar uma sociedade mais solidária e sustentável.
1.8 ESTÁGIO
1.8.1 Estágio Curricular Supervisionado
A normatização do Estágio Curricular do Curso de Pedagogia é definida
conforme Regulamento Geral de Estágio Curricular, Resolução CAS Nº
112/2015. Este regulamento prevê normas para realização dos estágios
curriculares dos acadêmicos vinculados aos diferentes cursos de graduação
ofertados pelo Unibave, respeitando, contudo, as especificidades de cada área.
Compreendido como período de exercício pré-profissional, previsto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Pedagogia,
conforme Resolução CNE/CP nº 01/2006 e a Resolução CNE/CP nº 02/2015, o
Estágio Curricular se integra ao PPC de Pedagogia, estimulando que o
acadêmico interaja com o ambiente de trabalho, visando o desenvolvimento de
competências e habilidades fundamentais para o exercício profissional. Nesse
ínterim, colabora para promover, entre outros aspectos: a complementação da
formação teórica, favorecendo o acesso e envolvimento em práticas
indispensáveis ao desempenho das atividades profissionais; a aproximação
entre teoria e prática, visando a construção de novos conhecimentos e a
constante reestruturação dos currículos e seus conteúdos; a vivência de
momentos de ação e reflexão, na interação com fenômenos sociais, para
contribuir na efetivação dos valores de cidadania e no desenvolvimento da
comunidade.
A realização do Estágio Curricular Supervisionado inclui as etapas de
planejamento, orientação paralela e avaliação do processo. Conforme previsto
no Regulamento Geral de Estágio Curricular do Unibave, Resolução CAS Nº
87
112/2015, essas atividades são acompanhadas por um Professor Orientador,
cujas atribuições incluem: cooperar com a Coordenação Geral de Estágio na
abertura de campos de estágio; prestar assistência à referida coordenação e ao
estagiário no desenvolvimento de todas as fases do Estágio Curricular; exigir do
acadêmico a apresentação periódica, conforme previsto no calendário
acadêmico do curso de relatórios das atividades; avaliar os relatórios dos
estagiários obedecendo às indicações previstas no Curso de Pedagogia, avaliar
os seminários de socialização do estágio, entre outras.
Entre os documentos a serem providenciados pelo estagiário está o Plano
de Atividades de Estágio (PAE), no qual devem constar, entre outros itens, as
atividades a serem desenvolvidas. Destaca-se que o preenchimento do
documento é de responsabilidade do acadêmico, sob orientação do Professor
Orientador, com assessoria da Coordenação Geral de Estágio, e deve respeitar
as especificidades definidas no Manual de Estágio.
O Estágio Curricular Obrigatório é desenvolvido individualmente, dentro
ou fora do Unibave. Acompanhada da execução do estágio, que é
supervisionada por docente do curso, o acadêmico cumpre 04 créditos de
orientação e supervisão de estágio. Além de registrada no PPC, a carga horária
integra o Termo de Compromisso - documento obrigatório, firmado entre a
mantenedora do Unibave, a Entidade Concedente e o Estagiário.
Na conclusão do Estágio Curricular o acadêmico deve encaminhar ao
Professor Orientador o relatório final das atividades, condição que não elimina a
tarefa do estagiário de encaminhar relatórios parciais, quando solicitado. Essas
atividades são avaliadas pelo Professor Orientador e pelo Supervisor de Estágio
da Concedente.
No acompanhamento do Estágio Curricular são utilizadas, minimamente,
03 (três) avaliações: avaliação do desempenho do estagiário pelo Supervisor de
Estágio da Concedente; parecer emitido pelo Professor Orientador com relação
ao(s) relatório(s); seminário de socialização do estágio. A aprovação está
condicionada à obtenção de uma nota igual ou superior a 6,0 (seis), conforme
Regimento Geral do Unibave, Resolução CAS Nº 138/2016. Essa nota constará
no Histórico Escolar do acadêmico.
O Unibave dispõe de convênios com empresas e instituições que recebem
acadêmicos para a realização de Estágio Curricular Obrigatório para garantir a
88
aproximação entre vida acadêmica e experiência profissional nas mais diversas
áreas do conhecimento. Mesmo com o expressivo número de convênios já
firmados, o Unibave coloca-se à disposição para a abertura de novos,
aprimorando sua relação com a comunidade e possibilitando, aos acadêmicos,
oportunidades diversas de aprendizagem profissional e contato com o mercado
de trabalho.
1.8.1 Estágio Curricular Obrigatório no Curso de Pedagogia
O Estágio Curricular Obrigatório no curso de Pedagogia é realizado na
rede de escolas da Educação Básica, prioritariamente na Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e em atividades que se coadunem com o
currículo do curso tais como planejamento, execução, coordenação e
acompanhamento das tarefas próprias do setor da educação e de projetos e
experiências educativas não-escolares, assim como na Educação de Jovens e
Adultos.
A carga horária destinada ao Estágio Curricular é de 400 horas,
atendendo ao disposto no Art. 13º da DCN para formação inicial e continuada
dos profissionais da educação (BRASIL, 2015). Estas 400 horas são realizadas
em três estágios: dois de 150 horas, na quinta e sexta fase do curso – Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental; e um de 100 horas na área de
gestão educacional e educação de jovens e adultos, realizado na sétima fase do
curso.
A sistemática operacional dos estágios é apresentada no fluxograma
sintetizado (Figura 08) e explicitada em maiores detalhes na sequência:
Figura 9 - Fluxograma de estágios curricular obrigatório do curso de Pedagogia
Orientações Gerais Produção textual e
elaboração de relatório
Planejamento e elaboração dos projetos
educativos
Observação Regência de
Classe/acompanhamento na área da gestão
Socialização
89
Fonte: elaboração dos autores (2016).
Nas orientações gerais o professor supervisor de estágio do curso
apresenta as Orientações gerais sobre o Estágio Supervisionado, bem como os
aspectos éticos, o cronograma de atividades da Modalidade de Estágio e a
documentação exigida. Durante os primeiros encontros, os acadêmicos
elaboram o referencial teórico e preparam a primeira parte do relatório final do
estágio. Os acadêmicos escolhem a unidade escolar que desejam realizar o
estágio, bem como a turma de sua preferência, no caso dos estágios I e II. Antes
de iniciarem as atividades nas escolas, os alunos se apresentam na escola com
um ofício solicitando estágio na unidade escolar. O Termo de Compromisso é
emitido pelo setor de Estágio do UNIBAVE e após a aprovação do plano de
estágio pelo professor supervisor de estágio do curso, os acadêmicos realizam
a observação.
Com relação a observação nas unidades escolares, é solicitado que o
acadêmico faça e uma caracterização da Instituição educacional, o levantamento
do endereço, da mantenedora, equipe-pedagógica-administrativa, horário de
funcionamento, níveis de atendimento, número total de alunos, turmas,
infraestrura física, Projeto Político Pedagógico da Escola e a rotina da escola,
incluindo a participação em conselhos de classe/reunião de professores.
A observação na sala de aula deve levar em conta as disciplinas que
compõem o horário escolar da turma, material didático adotado, a estrutura de
sala de aula, a quantidade e a distribuição dos alunos, a postura dos estudantes
em relação a atenção, disciplina/indisciplina na sala e demais observações que
os acadêmicos julgarem pertinentes. A observação tem também o objetivo de
perceber a relação que o professor estabelece com a turma, se oferece
oportunidades de experiência entre os alunos, se estimula os alunos a fazer
perguntas e como responde essas perguntas, se há diálogo e se o professor cria
situações motivadoras para aguçar a curiosidade dos alunos.
Também é preciso observar os recursos utilizados, as estratégias
didáticas, os conteúdos trabalhados bem como a metodologia utilizada e como
acontece a avaliação. Por fim, o acadêmico deve observar como o professor
planeja as aulas, se seu planejamento é flexibilizado quando necessário e se
90
utiliza adequadamente o tempo disponível e ela um relato desse período de
observação.
Após definirem o plano de estágio, os acadêmicos iniciam a pesquisa
bibliográfica para elaboração do projeto. Os planos de estágio são discutidos em
parceria entre docentes da IES, os acadêmicos e os docentes da Educação
Básica, incluindo o supervisor de estágio. Com o plano ou projeto elaborado e
aprovado pela professora orientadora de Estágio do UNIBAVE, os acadêmicos
estagiários vão para a escola realizar a Regência de classe ou área de serviços
e apoio escolar.
A avaliação da regência e do trabalho na área de serviço escolar é
realizada pela professora titular da sala de aula campo de estágio e pelo gestor
escolar. A professora orientadora do UNIBAVE realiza a supervisão in loco nos
com o objetivo de acompanhar e ouvir a professora regente sobre o trabalho
desenvolvido pelo estagiário.
Ao final da modalidade é realizado em sala de aula no UNIBAVE a
socialização do estágio e entregue para a professora uma produção textual sobre
o estágio. Um outro relatório final também é elaborado e entregue ao setor de
estágio do Unibave. Na última socialização, são convidadas as turmas das fases
que ainda não realizaram estágio para participarem. A cada semestre o
Seminário de Socialização de Estágio que tem como objetivo socializar com
acadêmicos e professores das escolas básicas as atividades realizadas no
desenvolvimento dos estágios curriculares (Imagem 05).
Imagem 5 - III Seminário de Socialização de Estágio
91
Fonte: Unibave (2016).
1.8.2 Estágio Não Obrigatório
Considera-se Estágio Não Obrigatório aquele realizado por iniciativa do
acadêmico do Curso de Pedagogia ou da Organização interessada. Embora não
seja aproveitado como disciplina, o Estágio Não Obrigatório deve estar voltado
aos objetivos educacionais do Curso e pode ser validado como horas de
Atividades Complementares.
O acadêmico somente poderá realizar o referido estágio após o
estabelecimento do termo de convênio, termo de compromisso entre a Instituição
de Ensino interveniente e a Instituição/Organização concedente, além do
pagamento do seguro obrigatório, observados os requisitos da legislação e com
vigência enquanto houver relação Instituição Concedente – Acadêmico – Curso.
A instituição/organização concedente deve estar ciente de suas
responsabilidades para com o(a) estagiário(a), indicando pessoa devidamente
capacitada para a supervisão interna do acadêmico estagiário. O termo a ser
firmado entre o acadêmico e a instituição/organização, estabelecendo as
condições em que o estágio irá ocorrer e o Termo de Compromisso, que garante,
assim, o não estabelecimento de vínculo empregatício entre a
instituição/organização e o acadêmico estagiário.
1.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares a serem desenvolvidas durante o período
de integralização do Curso de Pedagogia atendem o previsto no Regulamento
de Atividades Complementares do Unibave, aprovado pela portaria CAS Nº
01/2011, comuns a todos os cursos de graduação. Envolvem atividades de
ensino, pesquisa e extensão, correlatas ao curso e/ou relacionados aos temas
transversais, permitindo a flexibilização do currículo e aprofundamento temático
e interdisciplinar.
Conforme Art. 5 do Regulamento do Unibave, as Atividades
Complementares têm como objetivo ampliar as possibilidades de formação e
contribuir para a autonomia do acadêmico na construção de seu percurso de
92
formação, respeitando o perfil profissional pretendido pelo curso. Deste modo, o
curso de Pedagogia exige o cumprimento de 200 horas como Atividades
Complementares, distribuídas ao longo de todo o período de integralização
curso.
Para efeito de integralização do total de horas, cada acadêmico deve
requerer à Coordenação de Curso, sistematicamente, a convalidação das
atividades realizadas. O deferimento das horas é realizado a partir do
regulamento da instituição, devendo atender, entre outros aspectos, um
percentual máximo para cada uma das alternativas apresentadas no parágrafo
anterior. Além disso, no certificado comprovando a realização das atividades
deve constar, entre outros aspectos, a natureza da atividade e a carga horária
cumprida. Nos casos de trabalhos científicos publicados deve ser apresentado
um comprovante da publicação.
Desde o início do curso os acadêmicos são estimulados a desenvolverem
as Atividades Complementares. A coordenação do curso de Pedagogia
apresenta, entrega e discute o Regulamento, esclarecendo dúvidas e
incentivando o engajamento dos acadêmicos.
Cabe à Coordenação do Curso avaliar as solicitações dos acadêmicos,
emitindo parecer em relação à convalidação, além de encaminhar ao Colegiado
do Curso os casos omissos; já aos acadêmicos cabe a tarefa de buscar
orientação junto à Coordenação do Curso sobre as atividades que podem ser
convalidadas, cumprir a carga horária determinada no PPC e encaminhar à
coordenação a solicitação de convalidação, acompanhada pelos comprovantes
requisitados.
Em casos de transferências internas e/ou externas, serão consideradas
as Atividades Complementares realizadas no curso de origem, desde que
equivalentes àquelas previstas no Regulamento de Atividades Complementares
do Unibave.
1.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Atendendo as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Pedagogia, CNE/CP Nº 1/2006, é exigida a elaboração
93
de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de todos os acadêmicos de
Pedagogia, como um requisito básico para a formação.
No Unibave, o TCC é regulamentado pela Resolução CAS Nº 97/2015,
cujo formato de elaboração e de defesa é comum à todos os cursos de
graduação, respeitando, contudo, as especificidades de cada curso,
especialmente no que se refere às linhas de pesquisa e carga horária. Visa
estimular a produção científica, a prática da consulta bibliográfica especializada,
o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica, bem como o estímulo
à construção e difusão do conhecimento.
A carga horária total de TCC no Curso de Pedagogia é de 120 horas, as
quais compreendem orientação individual, elaboração, e defesa do TCC. Para a
orientação individual o discente contará com 16 horas, sob a orientação de um
professor que deve integrar o quadro docente da instituição, estando vinculado,
preferencialmente, às linhas de pesquisa definidas pelo curso de Pedagogia.
O tema do TCC deve estar relacionado com pelo menos, uma das
atribuições do profissional pedagogo, em consonância com as atribuiçoes
desejadas para o perfil do egresso, sistematizando os conhecimentos
construídos ao longo do curso.
Quanto à elaboração, o formato prevê um trabalho de pesquisa individual,
sistematizado em formato de artigo científico. Para sua realização, solicita-se
que os acadêmicos, matriculados nas fases finais do Curso, cumpram tarefas e
prazos definidos em um calendário específico. Entre as referidas tarefas inclui-
se a de encaminhar à coordenação do curso a Matriz Norteadora de Pesquisa,
documento que sistematiza o tema, problema e objetivos da pesquisa.
Na penúltima fase do curso de Pedagogia, os acadêmicos contam com a
disciplina de Projeto de Pesquisa, onde recebem esclarecimentos sobre as
linhas de pesquisa do curso, quadro de orientadores, projeto de pesquisa, Matriz
Norteadora de Pesquisa, bases de dados especializadas, entre outros.
Para elaboração do TCC, o acadêmico deve seguir os critérios técnicos
estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de
acordo com o Manual do Artigo, Modelo do Artigo e Modelo de Projeto de
Pesquisa disponíveis na página do curso.
Compete à Coordenação do Curso acompanhar o processo,
encaminhando aos orientadores os documentos que comprovam a orientação,
94
além de outras ações que precedem e viabilizam a defesa. Ao orientador, por
sua vez, compete, entre outras atribuições, avaliar o Projeto de Pesquisa, reunir-
se periodicamente com o acadêmico para orientar o desenvolvimento da
pesquisa e presidir a banca de defesa. Ao acadêmico cabe, entre outras tarefas,
a elaboração da Matriz Norteadora de Pesquisa e do Projeto de Pesquisa,
participar das atividades de orientação, desenvolver a pesquisa e sistematizar
os resultados em formato de artigo científico, além de defender a pesquisa na
presença da Banca Avaliadora.
Quanto à defesa, o regulamento prevê um tempo de 20 (vinte) minutos
para apresentação da pesquisa pelo acadêmico, seguidos do posicionamento
dos 2 (dois) membros da Banca Avaliadora. Após a arguição do acadêmico, em
atenção às considerações dos membros da banca, o trabalho é avaliado, sendo
aprovado obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). As notas que integram essa
avaliação são emitidas pelos dois membros da banca, considerando o conteúdo
e a apresentação oral, além de uma nota de desempenho emitida pelo docente
orientador.
A avaliação final deve ser assinada por todos os membros da Banca
Avaliadora e registrada em ata de avaliação. Em caso de aprovação, o
acadêmico terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da defesa, para
entregar à Coordenação do Curso a versão definitiva do TCC.
Destaca-se que a Banca Avaliadora é formada por docentes do Unibave
ou de outras instituições, bem como profissionais da área de atuação que
tenham relação direta com o tema versado no TCC. A defesa é pública e o
cronograma com as datas de todos os discentes é organizada pela Coordenação
do Curso, sendo divulgada com antecedência.
1.11 INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
O Unibave busca promover acesso, produção e difusão de conhecimentos
por meio da pesquisa científica e tecnológica, priorizando propostas que
promovam a qualidade do ensino, com o processo pautado no respeito aos
direitos humanos, práticas inclusivas, promoção da acessibilidade, diversidade
étnico-racial e desenvolvimento sustentável.
95
Nesse contexto, as Políticas de Pesquisa do Unibave são norteadas pelas
seguintes diretrizes: atendimento às demandas institucionais e do entorno;
produção científica, tecnológica, artística e cultural; difusão da produção
científica, tecnológica, artística e cultural. Estas diretrizes, aliadas ao PDI, PPI e
ao PPC de Pedagogia resultam em metas, que direcionam o desenvolvimento
da pesquisa.
Nesse contexto, o Programa de Iniciação Científica do Unibave tem os
seguintes objetivos: estimular o pensamento científico e a criatividade na busca
por soluções inovadoras; contribuir para a formação de futuros pesquisadores
pautados no respeito às questões sociais e éticas inerentes à pesquisa científica;
estimular docentes pesquisadores a envolverem acadêmicos nas atividades
científica, tecnológica, artística e cultural.
Para que estes objetivos sejam atingidos, o programa institucional de
iniciação científica é dinamizado a partir dos Núcleos de Pesquisa e Extensão,
os quais abrangem as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas,
Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Agrárias,
Engenharias e Tecnologias.
Atualmente existem 6 (seis) Núcleos de Pesquisa e Extensão no Unibave.
O Quadro 04 apresenta os Núcleos de Pesquisa e Extensão, os cursos de
graduação vinculados a cada um deles, assim como as respectivas áreas de
concentração.
Quadro 4 - Núcleos de Pesquisa e Extensão
Núcleo Cursos Área de Concentração
Núcleo de Estudos Aplicados à Saúde – NEAS
Enfermagem Farmácia
Psicologia
Ciências da Saúde Saúde Coletiva
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Administração e Ciências Contábeis – NUPAC
Administração Ciências
Contábeis
Estratégia e Tecnologias da Administração; Empreendedorismo;
Sustentabilidade, Responsabilidade Social e
Contabilidade Rural; Contabilidade Pública e
Governança Corporativa.
Núcleo de Pesquisa e Extensão de Práticas Pedagógicas Criativas e Inclusivas - NUPCI
Pedagogia Educação Física
Atividade Física, Qualidade de vida e Saúde na Comunidade;
Educação, Formação Docente e Práticas Socioculturais.
96
Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito - NUPEDI
Direito Responsabilidade Social e
Justiça
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Tecnologia e Informação – NUTEC
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia Civil Engenharia de
Produção Sistemas de Informação
Engenharia, Tecnologia e Sustentabilidade
Núcleo de Pesquisa e Extensão Aplicado às Ciências Agroveterinárias – PACA
Agronomia, Medicina Veterinária
Ciências Agrárias
Fonte: adaptado de UNIBAVE (2016).
Nesses núcleos atuam docentes da instituição que dedicam-se às
atividades de pesquisa e extensão, sendo responsáveis por elaborar, implantar,
desenvolver e orientar projetos que envolvam a participação de acadêmicos de
iniciação científica.
Além da atuação de pesquisadores nos núcleos, outra forma de incentivo,
desenvolvimento e fomento à iniciação científica no Unibave, se dá a partir dos
recursos provenientes das Bolsas de Pesquisa do Artigo 170 e do Fundo de
Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (FUMDES –
Artigo 171), ambas provenientes da Constituição do Estado de Santa Catarina e
Bolsa Inovação, implantada no início de 2015 e mantida pela Febave. Os
acadêmicos contemplados por uma das modalidades de Bolsa Pesquisa
desenvolvem seus projetos sob a orientação de um professor pesquisador
vinculado aos Núcleos de Pesquisa.
O Curso de Pedagogia está vinculado ao NUPIC, que atende os cursos
de licenciatura e o curso de Museologia. As áreas de concentração das
pesquisas desenvolvidas pelo núcleo são: ação educativa, cultura, patrimônio e
museologia; atividade física e saúde na comunidade; educação, processos
pedagógicos e práticas socioculturais; Inclusão, transdisciplinaridade,
criatividade e tecnologia na educação; gestão, planejamento e avaliação
educacional. O Congresso Internacional de Educação Unibave e o Seminário de
Ensino, Pesquisa e Extensão – SENPEX são atividades institucionais para
estímulo à produção docente e discente e divulgação dos resultados alcançados
nos projetos de pesquisa e extensão.
97
O Unibave, sendo uma instituição comunitária, concebe a Extensão como
um elemento do processo educativo, cultural e científico, visando desenvolver
atividades em sintonia com as demandas da comunidade. Para tanto, envolve
as diferentes áreas do conhecimento e fortalece o vínculo do ensino com os
diversos segmentos sociais.
Nessa perspectiva, as políticas de extensão visam estabelecer uma
relação com a comunidade, por meio da aplicabilidade de conhecimentos
científicos produzidos na academia, e em contrapartida, possibilita a esta, uma
parceria em prol de seu desenvolvimento. Para tal, suas diretrizes estão
pautadas nos princípios da inclusão social, relevância e pertinência temática,
promoção do desenvolvimento e da formação integral do indivíduo. As políticas
de extensão, por meio de programas, projetos, cursos e prestação de serviços,
articuladas ao ensino e à pesquisa, visam: consolidar a extensão como um dos
processos para a formação do acadêmico, produção de conhecimento, interação
com a comunidade e desenvolvimento do entorno; oferecer cursos de
atualização e aperfeiçoamento, bem como programas e projetos extensionistas,
de interesse acadêmico, social, cultural e ambiental, a partir das demandas do
entorno; viabilizar a prestação de serviços nas áreas de competência da
instituição, como: Casa da Cidadania, Clínica de Psicologia e Hospital
Veterinário Unibave – HVU.
Visando atender estes objetivos, o Unibave busca realizar programas e
projetos extensionistas que valorizam a missão institucional. Dentre os
programas destacam-se: Unibave na Comunidade; Formação-ação em Escolas
Criativas; Reciclando Medicamentos com Consciência; Unibave Solidário;
Unibave Rosa; Unibave Azul; Natal Cidadão; entre outros.
Os cursos de extensão ofertados pelo Unibave visam possibilitar ao
público interessado oportunidade de ensino e aprendizagem permanente, por
meio de atividades que estreitam a relação profissional com as exigências mais
atuais da realidade. As atividades extensionistas também estão vinculadas a
cursos de extensão, que são ofertados para discentes bolsistas que recebem
benefícios por meio de programas estaduais, como o Programa de Educação
Superior para Desenvolvimento Regional – Proesde/Licenciatura, que objetiva
a promoção do desenvolvimento regional por meio da formação de profissionais
98
capazes de planejar, implantar, gerir e avaliar projetos de desenvolvimento
regional sustentável.
No ano de 2014, foram desenvolvidos os seguintes projetos e atividades
de extensão no curso: ação educativa/cultural dia do índio; semana acadêmica
dos cursos de Educação Física, Museologia e Pedagogia; Unibave na
comunidade - fortalecendo vínculos e multiplicando a cidadania realizado nos
municípios de Lauro Muller, Orleans e Cocal do Sul; Concurso Literário: Poesias,
Contos E Crônicas e a atividade Semeando O Brilho Do Natal.
Em 2015 o curso desenvolveu/participou das seguintes atividades de
extensão: Semana Acadêmica de Educação Física, Museologia e Pedagogia;
arte, metodologias de ensino na educação infantil: construindo temas e cenas a
partir das fábulas; integrando conhecimentos: Pedagogia e 3ª Idade; projeto
Onde Eu Moro; projeto Presença, em parceria com o Sesi Escola; projeto
Valorização do Professor (Imagem 06); Unibave na Comunidade - fortalecendo
vínculos e multiplicando a cidadania: Lauro Muller, Orleans, Grão Pará, Braço do
Norte; projeto Semeando o brilho do Natal; curso arte sustentável com referência
afro-brasileira (Imagem 07); Páscoa solidária com O Unibave; II Concurso
Literário Poesias, Contos e Crônicas.
Imagem 6 - Projeto de Valorização do Professor
Fonte: Unibave (2015).
Imagem 7 - Curso de Arte Sustentável Com Referência Afro-Brasileira
99
Fonte: Unibave (2015).
No ano de 2016, dentre as atividades desenvolvidas destacam-se:
Unibave na comunidade - fortalecendo vínculos e multiplicando a cidadania, nos
muncipios de Orleans, São Lugero e Braço do Norte; Semana da Cultura
Indígena; Show de Talentos; Festival de Inverno da solidariedade com a banda
sinfônica do Unibave; técnica do origami como recurso lúdico para a
conscientização ambiental; Apae- conscientizar para fortalecer; VII Seminário de
Ensino, Pesquisa e Extensão-SEMPEX; III Concurso Literário Poesias, Contos
e Crônicas ; Projeto ler e escrever a vida (Imagem 08); projeto mãos que incluem
Imagem 09); brincando na praça com a pastoral da criança – ação extensionista
Imagem 8 - Projeto Ler e Escrever a Vida – 3ª idade
Fonte: Unibave (2016).
100
Imagem 9 - Projeto Mãos que Incluem
Fonte: Unibave (2015).
A Tabela 01 apresenta o número de acadêmicos do curso de Pedagogia
contemplados com bolsas de pesquisa e extensão no período de 2014 a 2016,
bem como o total de alunos envolvidos em projetos de pesquisa e extensão.
Como pode ser observado, tem-se um aumento considerável no número de
acadêmicos participantes no ano de 2016, o que está atrelado ao estímulo cada
vez maior para o envolvimento nestas atividades.
Tabela 1 - Participação dos acadêmicos de Pedagogia em atividades de pesquisa e extensão
Alunos contemplados com Bolsas de Pesquisa e Extensão
Alunos participantes em
projetos de pesquisa e extensão
Ano 170 171 PROESDE Total de bolsas
Total do ano
2014 05 02 -- 07 17 2015 10 02 09 21 40 2016 07 -- 07 14 87
Fonte: Autor (2016).
1.12 APOIO AO DISCENTE
No Unibave, as estratégias para atendimento ao discente foram
agrupadas por meio do Programa Acolher coordenadas pela Diretoria de Apoio
101
ao Discente, vinculada a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROGRAD.
Este programa foi criado para estimular a inserção e permanência dos discentes
no Ensino Superior, viabilizando-se por meio de ações que colaborem no
autoconhecimento, identificação de demandas e potencialidades e promovam o
atendimento personalizado. Com isso, o programa se apoia nas perspectivas da
educação inclusiva e, portanto, no atendimento à diversidade que é inerente a
todos os discentes.
A Figura 07 apresenta um fluxograma que ilustra a dinâmica de
funcionamento do Programa Acolher. Este tem como atividade principal,
estabelecer ligação entre as necessidades dos discentes, atentando-se para as
questões de acessibilidade (arquitetônica, nas comunicações, pedagógica e
atitudinal), apontadas por docentes, coordenação de curso, demais setores da
instituição e/ou pelos próprios acadêmicos e para encaminhamento de
atendimento personalizado em núcleos de apoio e setores de relacionamento
com o discente.
Figura 10 - Fluxograma do Programa Acolher
Fonte: UNIBAVE (2016).
Para análise das especificidades são utilizados instrumentos, tais como
questionários ou formulários, em alguns casos, já no ato da matrícula. Nesse
sentido, o Programa favorece a observação de necessidades formativas
específicas, acompanhamento de acadêmicos com faltas excessivas, dificuldade
102
de aprendizagem, demandas socioeconômicas, especificidades psicológicas,
dentre outros aspectos. Além disso, o Programa tem como objetivo identificar as
necessidades dos discentes bolsistas, contribuindo para a manutenção do
benefício recebido.
Dentre os setores e núcleos vinculados ao Programa Acolher temos:
Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE: inclui o trabalho de
intervenção com Assistente Social, Tesouraria, Secretaria, Clínica de Psicologia,
Casa da Cidadania, dentre outros. Responsável também por contribuir no
acesso e permanência dos estudantes, gerenciando o Programa de Bolsas
institucional, o qual inclui os seguintes benefícios: Programa Universidade para
Todos – Prouni; Programa Bolsas de Estudo do Unibave; Programa de Bolsa de
Estudo das Prefeituras Municipais; Fundo de Financiamento Estudantil – FIES;
Programa Bolsas Universitária de Santa Catarina – Uniedu, com as seguintes
modalidades: Bolsa de Estudo e Pesquisa do Artigo 170 da Constituição do
Estado de Santa Catarina; Bolsa de Estudo e Pesquisa do Artigo 171 - FUMDES
da Constituição do Estado de Santa Catarina; Programa de Educação Superior
para o Desenvolvimento Regional – Proesde; Proesde Licenciatura.
Setor de Estágio: responsável pela organização e acompanhamento das
políticas de estágio, com apoio das Coordenações de Curso, docentes e dos
próprios discentes, incluindo o estágio não-obrigatório, o qual possibilita aos
acadêmicos o desenvolvimento de atividades práticas, relacionadas à sua área
de formação. Além disso, sua atuação está voltada à divulgação de
oportunidades de trabalho por meio do contato direto com instituições e
empresas.
Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP: dentre as atividades realizadas
pelo núcleo, destaca-se os mecanismos de nivelamento como apoio ao discente,
na oferta de oficinas de Língua Portuguesa, Matemática, Química e Física, por
meio do Programa PLUG. Esta ação consiste na oferta de encontros
extracurriculares que contribuem na apropriação de conhecimentos
indispensáveis para o aprofundamento dos conteúdos no decorrer do semestre.
A organização das oficinas acontece a partir do diagnóstico das necessidades
formativas dos acadêmicos por meio de encontros quinzenais que oportunizam
ensino personalizado e compatível com os anseios e expectativas dos
acadêmicos.
103
O programa de monitoria voluntária também vem valorizando o trabalho
colaborativo e o diálogo entre discentes de diferentes cursos, fortalecendo a
participação do corpo discente nas atividades de ensino, visando à
complementação de estudos e aquisição de experiência profissional na área
educacional, proporcionando o atendimento de necessidades específicas de
acadêmicos e contribuindo para sua permanência na Instituição. Além disso,
procura-se articular ações para fomentar a qualidade do ensino superior e seus
reflexos na participação dos estudantes no ENADE, criando mecanismos para
monitoramento do rendimento acadêmico.
Núcleo de Apoio à Acessibilidade – NAC: atende ao disposto na CF/88,
Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos
Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N°
3.284/2003 de condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida. Atenta-se ainda à Lei 13.146 de 06 de julho de 2015, que
institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Tem o objetivo
de ampliar o acompanhamento de discentes com deficiência, transtornos de
conduta, Transtorno do Espectro Autista – TEA e altas habilidades, conforme
previsto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 que trata da Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Especialmente nesses casos, o NAC, em parceria com outros
setores/núcleos da Instituição, vem desenvolvendo uma política de atendimento
especializado. Nesse sentido, além de colaborar para situar os discentes que
necessitam do atendimento, é realizado o encaminhamento para solucionar ou
minimizar os impactos das especificidades que apresentam. O objetivo do NAC
é promover ações voltadas à redução das barreiras físicas, pedagógicas,
atitudinais, sociais, tecnológicas e de comunicação, de modo a assegurar a
implementação da política de acessibilidade e inclusão no Unibave.
O intuito é oportunizar condições adequadas de aprendizagem e
utilização dos espaços para aqueles que necessitam de ensino personalizado,
com vistas a garantir condições plenas de acesso e permanência no Ensino
Superior. Além dos discentes, também, atende docentes e técnico-
administrativos com deficiência, transtornos de conduta, TEA e altas habilidades.
Constituem-se ações do NAC: a sistematização das informações sobre o público
atendido, avaliação e proposta de adequações arquitetônicas e pedagógicas que
104
sejam necessárias, orientação à coordenação, docentes, comunidade
acadêmica, dentre outras, a fim de garantir o desenvolvimento das
potencialidades e a ruptura das barreiras que fomentam o preconceito e
discriminação, conforme preconizam as legislações acerca da educação
inclusiva e orientações específicas para o Ensino Superior.
Núcleo de Práticas Psicológicas – NUPP: o objetivo deste núcleo é
contribuir no apoio pedagógico, por meio de psicoterapia individual, familiar,
avaliação psicológica, orientação vocacional e demais demandas acadêmicas,
ofertadas aos estudantes de forma gratuita, incluindo as ações e orientações dos
estágios vinculados ao campo educacional, social e jurídico. Integram a
infraestrutura do NUPP a Clínica de Psicologia e a Consultoria em Psicologia do
Trabalho – Psiconsult.
Núcleo de Inovação Pedagógica – NIP: esse núcleo tem o objetivo de
ampliar as possibilidades para uma educação transformadora, por meio de
atividades de interação entre os cursos de graduação, instituições de Educação
Básica da região de inserção do Unibave e comunidades do entorno, bem como
com outros contextos nacionais e internacionais. Constituem-se ações do NIP: o
Programa de Formação de Docentes em Escolas Criativas; o Programa de
Formação de Gestores em Escolas Criativas; o Programa de Avaliação da
Qualidade da Educação Básica do Sul Catarinense – EducSul; o Programa
Intercultural e-Culturas e o Programa Institucional ECOS, que desenvolve ações
vinculadas à Políticas de Educação Ambiental conforme disposto na Lei N°
9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002.
Núcleo de Arte e Educação – NAED: o objetivo deste núcleo é promover
a aprendizagem por meio do fazer artístico, constituindo-se de atividades inter e
transdisciplinares e ecoformadoras entre Arte Educação e as demais áreas do
conhecimento. São intenções do NAED: estimular a arte, a imaginação, a
criatividade e o fazer artístico para a compreensão das diversas áreas do saber;
desenvolver capacidade de cooperação, companheirismo, respeito, esforço e
julgamento, contribuindo para o desempenho acadêmico; estimular a
consciência de preservação e educação ambiental, a partir do uso de materiais
alternativos na confecção de objetos de artes.
Núcleo de Estudo Afro e Indígena – NAI: esse núcleo tem como objetivo
auxiliar docentes e discentes na prática do ensino, nas ações de pesquisa e de
105
extensão em caráter interdisciplinar e transdisciplinar no que concerne as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; nos
termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N°
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer
CNE/CP N° 3/2004. São ações do NAI: produzir e difundir conhecimentos nas
suas áreas de interesse; constituir um grupo de pesquisa que articule a
discussão e as ações realizadas sobre os temas Afro e Indígena dentro e fora
da Instituição; elaborar materiais didáticos que auxiliem em pesquisas e
atividades realizadas em sala de aula; promover cursos, seminários e palestras
dentro da temática da educação nas relações étnico raciais e educação em
direitos humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a
Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012, com temas voltados à
heterogeneidade, combate ao preconceito e respeito às diferenças).
1.13 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO
CURSO
A avaliação externa é realizada por meio da visita de comissões
avaliativas e pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE.
Os resultados são discutidos no curso com apoio da Comissão Própria de
Avaliação – CPA (Resolução 007/2005 de 12/08/2005, atendendo a Lei nº
10.861, de 14 de abril de 2004 do SINAES). A partir disso, são desenvolvidas
ações para manutenção dos resultados elevados e melhora dos resultados
inferiores. Sabe-se que as avaliações externas exercem impacto na instituição e
são legitimamente consideradas como balizadores da qualidade dos cursos.
O processo de avaliação interna é realizado por meio de ações como: a)
aplicação de um instrumento de avaliação docente e de autoavaliação discente,
cujo processo está sendo aperfeiçoado, visando qualificar a coleta, tratamento e
difusão dos resultados; b) aplicação de instrumentos para diagnóstico da
realidade dos ingressantes; c) correções e readequações durante as atividades
do curso em função da identificação de necessidades por parte de docentes e
discentes; d) desenvolvimento do Programa de Avaliação Interdisciplinar de
Aprendizagem – AIA que em 2016, adotou em caráter experimental o Sistema
106
Lemonaid Learning Analytics, facilitando a avaliação interna do rendimento
acadêmico e a criação de condições para agilizar a tomada de decisões; e)
processo de avaliação da aprendizagem, realizado por disciplina, normatizado
pela Resolução CAS Nº 138/2016 de 01/12/2016, que altera o Capítulo I do
Regimento Geral do Unibave (Res. CAS Nº 135/2016) conforme apresentado no
item 1.15.
Entre as principais ações decorrentes do processo avaliativo, destacam-
se: melhoria no processo de publicação de trabalhos em eventos, revistas, livros
entre outros; revisão da matriz curricular, ementas, bibliografia básica e
complementar; ampliação de laboratórios; implantação e aperfeiçoamento dos
projetos integradores/articuladores; também a ampliação e atualização do
acervo bibliográfico, de modo a atender as necessidades das disciplinas do
curso; a formação continuada e incentivo para que os docentes busquem se
aperfeiçoar e se qualificar nas áreas de atuação aprimorando sua prática em
sala de aula, com vistas a melhoria da qualidade de ensino; os procedimentos
de avaliação de ensino-aprendizagem são constantemente acompanhados
pelos coordenadores de curso, incentivando e orientando os docentes para que
utilizem diversos instrumentos de avaliação, a Instituição tem oferecido oficinas
sobre este tema durante o ano, com o intuito de diversificar e socializar diferentes
formas de aprender e de avaliar.
Os resultados desses processos servem de base para a tomada de
decisão. Nesse sentido, além da divulgação, os resultados integram as
discussões do NDE e as indicações do Colegiado do Curso.
O resultado das avaliações internas realizadas pela CPA, são repassadas
aos docentes pela Coordenação do Curso e discutidos de forma conjunta,
buscando formas de melhorias para os indicadores que tiveram resultados mais
negativos. Com os discentes também são socializados e discutidos os resultados
finais, pelo Coordenador ou pela CPA, a socialização acontece geralmente por
curso. Por exemplo, no resultado da avaliação institucional realizada em 2015.2,
dentre os resultados positivos, destacamos aqueles que obtiveram índice de
acima de 80% na opção “sempre” na percepção dos acadêmicos: a) professores
sempre relacionam os objetivos da disciplina com os objetivos do curso; b)
discutem e cumprem o plano de ensino; c) apresentam claramente os critérios
avaliativos e discutem o resultado das avaliações com os estudantes.
107
Figura 11 - Resultado da avaliação institucional do curso de Pedagogia 2015.2
Fonte: CPA Unibave (2015).
Em relação as avaliações externas in loco, o curso de Pedagogia foi
avaliado pelo Conselho Estadual de Educação no ano de 2009 e recebeu o
conceito final 4.4 como nota para o Conceito de Curso (CC).
A Tabela 02 apresenta o histórico das avaliações do ENADE e da
avaliação in loco do Curso de Pedagogia.
Tabela 2 - Histórico das avaliações do ENADE e da avaliação in loco
ANO NOTA DO
CPC
NOTA CC ENADE
2008 3 4
2009 4.4
2011 3 4
2014 3 - 2
Fonte: Autor (2016).
108
Uma das demandas da última avaliação in loco do curso, realizada em
março de 2009, apontava como recomendações: garantir a socialização dos
resultados do processo de avaliação institucional inclusive com os alunos e
professores, onde esta prática não ocorre sistematicamente; fomentar maior
participação dos alunos do curso em eventos externos e fortalecer a prática
investigativa no curso como forma de incentivar a iniciação científica; atualizar
as referências bibliográficas no projeto do curso. Essas ações foram
sistematicamente sendo ampliadas para que o curso pudesse atender as
necessidades internas e externas em relação ao perfil profissional a ser formado
no curso.
Também foram realizadas outras ações mais atuais no que se refere as
avaliações em larga escala. Entre as principais ações decorrentes do processo
avaliativo destaca-se: a) readequação das ementas e bibliografias em função da
nota do ENADE (2014), por exemplo, mais atenção às questões relacionadas à
atuação do pedagogo em espaços não-escolares; b) alterações no quadro
docente. Nesse aspecto, o curso mudou o quadro de um para quatro doutores;
c) modificação do espaço da brinquedoteca, com novos móveis e acerco de
brinquedos; d) investimento para a ampliação e atualização das bibliografias do
curso; e) revisão das ementas e conteúdos programáticos para o atendimento
da NT 25 no que se refere as questões étnico-cultural, direitos humanos e
educação ambiental.
Todas essas ações ampliam as possibilidades de diálogo e de decisões
pautadas na realidade de inserção institucional, sempre respeitadas as
determinações das Diretrizes Curriculares.
1.13.1 Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
O sistema de avaliação do projeto pedagógico do curso de Pedagogia é
decorrente das discussões e atualizações advindas da área educacional em
âmbito nacional, das diretrizes e políticas públicas para a educação e dos
processos de avaliação externa e interna.
O NDE e o Colegiado do Curso são as duas instâncias diretamente
responsáveis pelo Sistema de Avaliação do PPC. Esse processo de avaliação,
resulta na atualização do PPC, que ocorre a cada 3 anos, a partir do diálogo com
109
outros setores, responsáveis pelo levantamento de demandas e organização de
ações que colaboram para a implementação das mudanças discutidas no NDE
e aprovadas no Colegiado do Curso.
Entre os dados utilizados pelo NDE para indicar mudanças no PPC,
constam os resultados dos processos de avaliação externa e interna. Nesse
sentido, além dos resultados da avaliação in loco e do ENADE, o processo
desencadeado pela CPA possibilita a coleta de dados a respeito da percepção
dos acadêmicos em relação ao curso e em relação ao trabalho dos docentes e
da coordenação de curso.
A partir dessa dinâmica da CPA, a PROGRAD dinamiza um processo
complementar de avaliação do Projeto de Curso, organizado por meio do
Programa PPC em Movimento. O processo está ancorado às políticas de ensino
do Unibave e tem como objetivo aproximar a proposta formativa dos cursos as
demandas definidas nas Diretrizes Nacionais, bem como às especificidades
sociais, ambientais, políticas, culturais e econômicas locais e globais,
considerando, nesse ínterim, a vinculação com a missão institucional.
Entre os objetivos específicos, o programa prevê: aprofundar o
conhecimento dos profissionais do Unibave em relação às demandas globais, da
região de inserção institucional e da própria instituição; estimular a articulação
entre o PPC e políticas de ensino, pesquisa e extensão; aprofundar discussões
acerca da concepção teórica que norteia o ensino na instituição; ampliar a
articulação entre concepção, metodologia e processo avaliativo; estimular o
desenvolvimento de práticas pedagógicas com foco em uma visão sistêmica e
nas premissas da criatividade e da sustentabilidade.
No desenvolvimento do Programa PPC em Movimento estão previstas
cinco ações de maior amplitude, cuja síntese é apresentada na sequência. São
essas ações que constituem o fluxograma de revisão do Projeto Pedagógico do
Curso de Pedagogia.
Ação 1 – Análise documental e de contexto: realizada por meio de
encontros de equipes gestoras e profissionais de diferentes áreas. Esses
encontros envolvem as coordenações de todos os cursos de graduação do
Unibave e outros setores convidados de acordo com o objetivo previsto. Entre
as atividades, realiza-se a análise dos documentos da instituição, avaliando sua
articulação com o PPC; estimulam-se reflexões sobre as aproximações entre os
110
documentos analisados e as demandas locais e globais; amplia-se a análise dos
resultados dos processos avaliativos internos e externos e o levantamento de
demandas implicadas na revisão curricular.
Ação 2 – Análise e tomada de decisão: São realizadas durante as
reuniões pedagógicas e nas reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e
do Colegiado de Curso. No caso do curso de Pedagogia, essas reuniões avaliam
as especificidades do Curso, propõem e aprovam as mudanças curriculares,
enviando-as ao Conselho de Administração Superior (CAS), caso impliquem
essa necessidade.
Ação 3 – Adequação curricular: ocorre por meio de atividades anuais,
dinamizando a implantação das mudanças definidas nas primeiras duas ações.
Um exemplo dessa sistemática pode ser observado no transcorrer do ano de
2016 e dos dois anos anteriores: a) em 2014 foi realizada uma análise curricular,
apontando a necessidade de alguns ajustes na matriz curricular; b) em 2015 foi
realizado um estudo de caracterização da realidade regional, observando as
transformações que a mesma vem passando. Os resultados foram comparados
aos eixos norteadores do PDI e do PPI, o que facilitou a análise de elementos
balizadores do PPC (missão, visão, objetivos do curso, competências e
habilidades estimuladas na formação do perfil do egresso, bem como a
compatibilidade com as linhas de pesquisa, além de revisão das ementas em
função das definições da NT 25/2015 – do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e dos resultados do ENADE); c)
em 2016 iniciou-se a harmonização curricular com a adequação das matrizes,
com o intuito de flexibilizar ainda mais o currículo para o discente.
Ação 4 – Processo de Formação-Ação: dinamizada por meio do
Programa de Formação-Ação de Docentes, que viabiliza a ampliação das
discussões teóricas e do contexto geral do curso, além da socialização de
possibilidades para implantação de inovações definidas durante o processo de
revisão do Projeto Pedagógico do Curso.
Ação 5 - Valorização do protagonismo profissional: estimula-se a
participação de docentes em apresentações de inovaçõe durante o Programa de
Formação-Ação, e por meio de parcerias intercurso e interinstitucional, tais
como: o Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão do Unibave (SENPEX) e o
111
Congresso Internacional de Educação Unibave, bem como os periódicos da
instituição e livros elaborados colaborativamente.
Ainda com relação ao Sistema de Avaliação do Projeto do Curso, o NDE
do curso de Pedagogia realizou um estudo aprofundado das diretrizes e matriz
da prova do ENADE dos anos de 2011 e 2015. A partir desse estudo, foram
reorganizadas algumas ementas e bibliografias para que a formação pudesse se
aproximar ainda mais da formação exigida para o licenciado em Pedagogia. O
grupo observou que era necessário ampliar as discussões sobre os processos
de gestão escolar e estudos sobre currículo. Posterior a esse estudo do NDE, o
Colegiado do Curso ficou responsável de analisar a proposta e aprovar as
mudanças necessárias. Portanto, ainda que uma nova organização curricular
seja elaborada para 2017, sentiu-se a necessidade de reorganização dos
acadêmicos que ainda estão em percurso formativo.
1.14 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS - NO
PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
No Unibave, os professores podem oferecer atividades por meio do
Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA (plataforma Moodle), tais como:
interação via chat, fórum, organização dos materiais em tópicos, criação de livros
digitais, envio de trabalhos pelos acadêmicos e avalições usando o recurso
de quiz. Ainda no AVA, é possível contatar os professores do curso, ter acesso
a todas as informações postadas e realizar atendimentos online.
Além do quiz utilizado no AVA, podem-se citar outros exemplos utilizados
em sala de aula, como o Kahoot e Socrative.
O curso de Pedagogia utiliza o e-mail e grupos de conversação entre
discentes, docentes e coordenação para encaminhar oportunidades de
emprego, estágios, cursos, congressos, simpósios da área e informações
específicas do curso.
Além dos canais institucionais e ambiente acadêmico, o curso possui
uma fanpage como forma de estreitar a comunicação entre comunidade
acadêmica (docentes, discentes e técnico-administrativos) e comunidade
externa.
112
O Unibave oferta rede de internet, aperfeiçoando os sistemas e a rede de
computadores, interligando todos os prédios do campus para incrementar
métodos pedagógicos de ensino e aprendizagem. Dispõe ainda do
programa Open Value Subscription Education, que permite o licenciamento do
sistema operacional e aplicativos e a utilização do DreamSpark por alunos e
professores do curso.
A Instituição tem como meta prevista no PDI (2014-2018) a implantação
de uma pré-incubadora de base tecnológica, buscando apoiar empreendedores
com ideias voltadas a produtos ou a processos inovadores, que ainda não
detenham condições suficientes para o início imediato do empreendimento.
Destaca-se também, a disponibilidade de profissionais responsáveis pelo
atendimento dos docentes no sentido de facilitar o uso dos recursos
tecnológicos.
Para estímulo da inserção dos avanços tecnológicos no ensino são
previstas nos Programas de Formação-Ação dos Docentes, atividades para que
os profissionais desenvolvam competências e habilidades e se motivem a inserir
nas suas aulas, diferentes recursos tecnológicos. Oferecidas em forma de
palestras, oficinas e outras alternativas, essas formações visam a ampliação do
uso do AVA pelos docentes e outros recursos que dinamizam as práticas nos
laboratórios especializados.
O Curso de Pedagogia utiliza o e-mail e a fanpage do curso além da
possibilidade de comunicação pelos canais institucionais e ambiente acadêmico
como forma de estreitar a comunicação entre o curso e comunidade acadêmica
(docentes, discentes e técnico-administrativos). As TICS mais utilizadas pelos
docentes no processo de ensino aprendizagem são o e-mail, a plataforma
Moodle e o sistema acadêmico online.
1.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de aprendizagem compreende, entre outros
aspectos, o desempenho acadêmico e a qualidade do ensino desenvolvido pelo
Unibave. A avaliação da aprendizagem dos discentes do Curso de Pedagogia é
normatizada pelo Regimento Geral da IES, artigo 81 com redação dada pela
113
Resolução nº. 138/2016. O Regimento estabelece que a avaliação é de
responsabilidade de todos os envolvidos, estando fundamentada no PPI e será
compreendida como processual, com preponderância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
Nesse sentido, busca-se desenvolver o processo avaliativo que
contemple a unidade do processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de
acompanhar o desempenho do acadêmico. A processualidade avaliativa ocorre
ao longo do processo ensino e aprendizagem e permite ajustes,
redirecionamentos nas estratégias de ensino para oportunizar a aprendizagem.
Essa proposta incita também uma postura diferenciada do docente no
processo de ensino como revisão os conteúdos a partir de dúvidas expressas
pelos acadêmicos anteriormente à realização da prova; discutir as provas e
trabalhos em sala de aula, com revisão dos conteúdos que os acadêmicos
encontrarem dificuldade. Também implica o uso diversificado de instrumentos
avaliativos como: realização de seminários, saídas a campo, estudos dirigidos,
análise escrita de vídeos, relatórios de aulas práticas e ou de atividades,
resolução de casos clínicos, análise de artigo, provas, testes, entre outras,
previstas no plano de ensino de cada disciplina.
A proposta avaliativa, por disciplina, é apresentada aos acadêmicos no
início de cada semestre por meio do plano de ensino. Exercícios de revisão,
reflexão sobre as questões de prova, orientação de trabalhos acadêmicos,
orientações extra-classe são componentes que fortalecem o conceito de
avaliação processual no curso de Pedagogia.
Juntamente ao processo regular de avaliação da aprendizagem dos
acadêmicos, o Unibave também está aperfeiçoando um sistema de avaliação
interdisciplinar. Seu objetivo visa melhorar o processo de acompanhamento da
qualidade do ensino por meio da verificação da apropriação dos conteúdos
curriculares, utilizando uma proposta metodológico que avalia o percurso
formativo do discente. Tal iniciativa, intitulada Avaliação Interdisciplinar da
Aprendizagem – AIA, adotada a partir do ano de 2011, visa aperfeiçoar o
processo de avaliação da aprendizagem e a qualidade do ensino desenvolvido
pelo Unibave.
Esta proposta avaliativa também permite o exercício de autoavaliação do
acadêmico, realizada institucionalmente por meio da Avaliação Institucional.
114
Assim, complementa um conjunto de iniciativas que qualificam a tomada de
decisões e intervenções no processo de aprendizagem. O curso de Pedagogia
segue as orientações estabelecidas pela instituição e busca compreender a
processualidade do ensino e da aprendizagem com vistas a promoção da
qualidade da formação humana e profissional.
1.16 NÚMERO DE VAGAS
O Curso de Pedagogia, na modalidade presencial, oferta anualmente 45
vagas, conforme consta na Resolução Nº 70/2013 aprovado pelo CAS em
01/12/2013. Sua periocidade é semestral, funcionando no período noturno de
segunda à sexta feira e nos períodos matutino e vespertino aos sábados
reservados para atividades de estágio, monitoria, iniciação científica, atividades
práticas, visitas técnicas.
O processo seletivo ou forma de ingresso atende ao que está previsto no
Capítulo II do Regimento Geral do Unibave aprovado pelo CAS Nº 135/2016,
com previsão para o próximo ano, de possibilidade de oferta semestral de
ingresso, para preenchimento de vagas remanescentes considerando o total de
vagas ofertadas no respectivo ano. Abaixo indicamos o número de matriculas
dos acadêmicos no curso de Pedagogia nos anos de 2014, 2015 e 2016 (Tabela
xx).
Tabela 3 - Variação de acadêmicos matriculados nos últimos 3 anos
Curso Fase Atual
Matrículas na Turma
2014/1 2014/2 2015/1 2015/2 2016/1 2016/2
Pedagogia 1ª 28 26 31
2ª 29 22 28
3ª 29 23 21
4ª 29 22 19
5ª 17 27 18
6ª 16 27 16
7ª 16 16 27
8ª 16 16 28
Totais 90 90 92 87 97
Fonte: Autor (2016).
115
1.17. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO
O curso de Pedagogia do Unibave realiza constantes atividades e
projetos em articulação com escolas públicas de ensino dos municípios de
inserção do curso. Essas ações são viabilizadas por meio de projetos
interdisciplinares, projetos de extensão, projetos de formação continuada e
atividades de estágio. Essas ações também estão em conformidade com o que
preconizam as diretrizes de formação de professores quando estabelece que
os projetos formativos da instituição de educação superior precisam ser
elaborados em articulação com os sistemas de educação básica (BRASIL,
2015). Dentre as atividades relacionadas as disciplinas, cita-se: a) Encontro
entre culturas: explorando a história regional, realizado com as turmas do 4º e
5º anos da Escola Santos Sprícigo, de Orleans (Imagem 10); b) Projeto “Onde
Eu Moro” foi realizado na Escola Mathilde Niehus Philippi de Braço do Norte
(Imagem 11) e na Escola Santos Sprícigo, de Orleans; c) Projeto Brinquedos
pedagógicos como recursos recicláveis realizado na Escola Barriga Verde –
EBV e Centro de Educação Infantil Social Othilia Debiasi (Imagem 12); d)
Projeto de Gestão Escolar: Projeto interinstitucional sobre gestão escolar
compartilhada na Escola de educação Básica Costa Carneiro de Orleans. O
projeto faz parte da disciplina Princípios da Gestão Escolar e contou com a
participação das acadêmicas, os professores da escola e os pais dos alunos
(Imagem 13).
Imagem 10 - Projeto Encontro entre culturas: explorando a história regional
116
Fonte: Unibave (2016).
Imagem 11 - Projeto Onde eu Moro
Fonte: Unibave (2016).
Imagem 12 - Projeto Brinquedos de materiais recicláveis
117
Fonte: Unibave (2015)
Imagem 13 - Projeto de Gestão Escolar
Fonte: Unibave (2015).
Outras atividades desenvolvidas pelo curso referem-se a formação dos
profissionais da educação básica e vem ao encontro também da meta 16 do PNE
(2014-2024) que trata da formação continuada dos profissionais do magistério,
inciso VII do artigo 19 das Diretrizes para formação inicial e continuada dos
profissionais da Educação (BRASIL, 2015) ao tratar da valorização da carreia
docente sendo uma das estratégias a formação de aperfeiçoamento do
magistério.
118
Uma dessas atividades é o Programa Escolas Criativas que tem por
objetivo promover ações formativas e de planejamento que valorizem o potencial
criativo de gestores e docentes dos municípios atendidos. Esse objetivo é
realizado por meio de estratégias que facilitem o acesso às bases teóricas
norteadoras das Escolas Criativas, bem como o apoio à elaboração,
sistematização, desenvolvimento e difusão de iniciativas transformadoras.
Dentre as ações e programadas de formação continuada sistematizados
e oferecidos às secretarias de educação dos municípios de abrangência do
Unibave, insere-se o Programa Escolas Criativas. Por meio desse programa são
atendidos os municípios de Santa Rosa de Lima, Gravatal (Imagem 14) Paulo
Lopes e São Ludgero. Nesses municípios o programa atende todas as escolas
de Ensino Fundamental e os Centros de Educação Infantil. Na cidade de
Urussanga (Imagem 15) o programa atende a Escola Estadual de Educação
Básica Barão do Rio Branco com o Ensino Fundamental e Médio. Também foram
realizados programas na cidade de Balneário Rincão e Pedras Grandes
(Imagem 16).
Educsul: Na tentativa de superar a conjuntura apresentada e oportunizar
aos munícipios um novo desígnio à Prova Brasil, são relatadas, na sequência,
ações desenvolvidas pelo Programa de Avaliação da Educação Básica do Sul
Catarinense - EducSul, organizado pelo Núcleo de Projetos de Inovação
Pedagógica - NIP, do Centro Universitário Barriga Verde - Unibave. Criado para
colaborar com os processos de autoavaliação dos sistemas públicos de ensino
da região sul de Santa Catarina, especialmente em relação à aprendizagem dos
discentes, o EducSul tem, entre seus propósitos, o de servir como ferramenta de
auxílio no diagnóstico para a tomada de decisões com base nas demandas
observadas.
O programa também atende as escolas que pertencem a GERED –
Gerencia de Educação de Braço do Norte com o programa Educsul - Programa
de Avaliação da Educação Básica do Sul Catarinense. Esse programa tem como
objetivo colaborar com os processos de autoavaliação dos sistemas públicos de
ensino da região sul de Santa Catarina, especialmente em relação à
aprendizagem. Serve também como ferramenta de auxílio no diagnóstico para
a tomada de decisões com base nas demandas observadas.
119
Imagem 14 - Programa das Escolas Criativas no município de Gravatal
Fonte: Unibave (2015).
Imagem 15 - Programa das Escolas Criativas no município de Urussanga
Fonte: Unibave (2015).
Imagem 16 - Programa das Escolas Criativas no município de Pedras Grandes
Fonte: Unibave (2015).
120
1.18 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-
GRADUAÇÃO
Para articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação foram
traçadas metas convergentes, mas que na dinamização atendem
especificidades de ambas as instâncias. Atendendo prioritariamente as diretrizes
‘acesso e permanência dos acadêmicos’ e ‘atendimento ao perfil profissional do
Unibave’, as referidas metas não desconsideram as demais diretrizes de ensino,
as quais preveem entre outras condições, a ‘articulação entre diretrizes
nacionais, demandas, documentos e práticas institucionais’.
No Quadro 06 a proposta de articulação é sistematizada por meio da
exposição das duas diretrizes priorizadas e das metas da graduação e da pós-
graduação previstas para o período 2014-2018.
Quadro 5 - Articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação Diretrizes
de ensino Metas
graduação Metas pós-graduação
Ace
sso e
p
erm
an
ên
cia
d
os a
ca
dê
mic
os
Estimular o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de Ensino Superior, reduzindo o índice de evasão em 20% (vinte por cento) (base 2014).
Aumentar em 10% (dez por cento) ao ano o número de matrículas ativas em nível de Pós-Graduação Lato Sensu. Manter, pelo menos, 4 (quatro) cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em atividade.
Ate
nd
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nto
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pe
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pro
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nib
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Aproximar o perfil dos gestores e docentes às demandas dos processos avaliativos para atingir o índice mínimo 4 (quatro) na dimensão pedagógica.
Ofertar, em parceria, um curso de Especialização Lato Sensu em Gestão Universitária para a formação do corpo técnico-administrativo do Unibave. Estabelecer, no mínimo, 4 (quatro) convênios com Ices do Sistema Acafe para concessão de descontos aos colaboradores da Febave matriculados em cursos de Pós-Graduação na modalidade Stricto Sensu. Criar um programa de Pós-Graduação associado com Ices do Sistema Acafe na modalidade Stricto Sensu em nível de Mestrado em Gestão de Sistemas Produtivos e Inovação.
Fonte: Unibave (2016).
121
Para dinamizar o alcance das metas, o PDI prevê metas administrativas,
entre as quais, a de ‘consultar anualmente, por meio de pesquisa de mercado, o
movimento das aspirações do público da área de abrangência do Unibave’. Por
meio dela, pretende-se manter e/ou ampliar a oferta de cursos de pós-graduação
que atendam às necessidades dos egressos do Ensino Superior do Unibave.
Além das ações definidas a partir das metas apresentadas no quadro
anterior, também tem sido fortalecidas atividades que pretendem se tornar
permanentes nos anos subsequentes, entre as quais:
- apresentação da trajetória do egresso Unibave: consiste na participação
de estudantes dos cursos de pós-graduação, egressos do Ensino Superior do
Unibave, em atividades promovidas pelos diferentes cursos, tais como as
semanas acadêmicas. Nas referidas atividades, os egressos relatam a trajetória
profissional após o término do curso e o que os motivou a frequentar a pós-
graduação na instituição.
- apresentação de pesquisas dos estudantes de pós-graduação em
eventos de iniciação científica promovidos pelo Unibave.
Os acadêmicos e egressos do curso de Pedagogia recebem por meio
eletrônico, da coordenação informações de cursos promovidos pelo setor de
pós-graduação do Unibave. Além disso, são enviadas matérias elaboradas e
postadas no site do Unibave, com informações de eventos institucionais, que
tenham ligação com o ensino de pós-graduação.
2 CORPO DOCENTE
2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
O Núcleo Docente Estruturante - NDE é um órgão Consultivo e de
Assessoramento, responsável pela concepção, consolidação e atualizações
periódicas do PPC, constituído em consonância com a Resolução CONAES nº
01/2010.
O NDE, a partir de suas atribuições, é um dos colegiados que contribuem
com o sistema de avaliação do PPC, a partir do diálogo constante com outros
colegiados e setores da instituição. O NDE do Curso possui Regulamento
Próprio (Resolução CAS N° 104/2015 de 15/07/2015), o qual prevê além do seu
122
objetivo, composição, as atribuições dos componentes e periodicidade de
reuniões. Esse regulamento antevê que a formação do NDE deve ser composta,
no mínimo, por cinco docentes pertencente ao corpo docente do curso, incluindo
o Coordenador como Presidente nato.
Quanto à titulação, define-se como mínimo de 60% (sessenta por cento)
dos membros com titulação de mestre e/ou doutor, sendo todos com regime de
trabalho parcial ou integral, com, minimamente, 20% (vinte por cento) em tempo
integral. Quanto à periodicidade de reuniões, o Regulamento prevê no mínimo
uma reunião por semestre, sendo que acontecem em média quatro por ano. Na
reformulação do referido documento, ficou definido a realização de duas
reuniões ordinárias por semestre, além da possibilidade de reuniões
extraordinárias. Esse regulamento entrará em vigor a partir de 2017.
O NDE auxilia o Curso de Pedagogia e suas atividades que contribuem
para a concepção, consolidação, avaliação e acompanhamento do PPC.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE) de acordo com o
Art. 5º do Regulamento Institucional: participar da revisão e atualização periódica
do Projeto Pedagógico do Curso (PPC); indicar estratégias para formação do
perfil do egresso em conformidade com as diretrizes curriculares e as demandas
locais e globais; levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que
interfiram na formação do perfil profissional do egresso; supervisionar as formas
de avaliação e acompanhamento do curso, dos docentes e dos acadêmicos,
definidas pelo Colegiado de Curso e pela Instituição de Ensino Superior (IES);
acompanhar as atividades do corpo docente, encaminhando ao Colegiado de
Curso sugestões para possível substituição de docentes; Indicar formas de
incentivo ao desenvolvimento de atividades de extensão e de iniciação científica,
considerando as linhas de pesquisa dos cursos, vinculadas às demandas locais
e globais; zelar pela integração curricular inter e transdisciplinar; propor
adequações no curso a partir dos resultados dos processos de autoavaliação e
avaliação externa; propor estratégias para formação docente continuada; zelar
pela inclusão dos acadêmicos, por meio da proposição de estratégias que
valorizem o atendimento à diversidade e a inserção tecnológica; propor normas
para o desenvolvimento dos estágios curriculares e dos Trabalhos de Conclusão
do Curso, em conjunto com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação; sugerir o
123
banco de orientadores para acompanhamento do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), respeitando as diretrizes institucionais.
O Quadro 07 apresenta a composição do NDE do Curso de Pedagogia
Quadro 6 - Membros que compõem o NDE do Curso de Pedagogia, de acordo com a Portaria de nomeação: N° 006/2016
Fonte: Autor (2016).
2.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
Identificação: Miryan Cruz Debiasi
Titulação: Mestra em Educação pela Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC, na Linha de Pesquisa: Educação e Produção de
Conhecimento nos Processos Pedagógicos. Licenciada em Pedagogia pelo
Centro Universitário Barriga Verde (2004). Tem especialização em Ciências dos
Saberes da Educação para Mercado de Trabalho e Exercício do Magistério
Superior (UNIBAVE). Possui especialização em Psicopedagogia Clínica e
Institucional (UNIBAVE). É membro do grupo de pesquisa Educação
Matemática: uma abordagem histórico-cultural - GPEMAHC (UNESC) e do
Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica - GEPOC (UFSC). Tem
experiência na área de educação, com ênfase em concepções de educação e
pedagogia; avaliação educacional e da aprendizagem atuando principalmente
nos seguintes temas: teorias pedagógicas, a pedagogia como campo de
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO/ TITULAÇÃO
REGIME DE TRABALHO
PERMANÊNCIA SEM
INTERRUPÇÃO NO NDE
Miryan Cruz Debiasi Presidente Docente
Licenciada em Pedagogia Mestre em Educação
Integral 4 anos
Alcionê Damasio Cardoso
Membro Docente
Licenciado em Pedagogia Mestre em Educação
Parcial 6 anos
Marlene Zwierewicz Membro Docente
Licenciada em Pedagogia Mestra em Educação
Doutora em Psicologia Parcial 4 anos
Rose Maria Adami Membro Docente
Bacharel em Geografia Mestra em Geografia Doutora em Geografia
Parcial 1 ano
William Casagrande Candiotto
Membro Docente
Licenciado em Matemática Mestre em Educação Doutor em Educação
Integral 1 ano
124
conhecimento, políticas públicas para o curso de pedagogia e formação de
professores; teoria histórico-cultural, formação e emancipação humana.
Endereço na Plataforma Lattes: ttp://lattes.cnpq.br/7702381010028100
A coordenadora do curso de Pedagogia desempenha atribuições e atua
em atividades conforme o Art. 33 do Regimento do Unibave Resolução – CAS
n° 135/2016. É contratada no regime de trabalho de tempo integral, com 32 horas
semanais dedicadas à coordenação do curso e 08 horas semanais em atividades
de docência. Nas atividades de gestão do curso pode-se destacar: formação
docente; reuniões pedagógicas, do NDE, do Colegiado; com outros cursos, com
as Pró-Reitorias e Reitoria; cumprir e fazer cumprir regimentos e normas
emanadas dos conselhos e autoridades superiores do Unibave; atendimento aos
discentes, com atenção especial aos que requisitam atendimento personalizado;
atendimento geral e específico aos docentes; indicação da contratação e
desligamento de docentes; planejamento de atividades interfases, entre as quais
a organização e coordenação das Semanas Acadêmicas; atividades intercursos,
como o Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão - SENPEX; participação no
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Tecnologia e Informação - NUTEC; inserção
em atividades de pesquisa e extensão; representação do curso em eventos;
estímulo a parcerias entre o curso e empresas; ações para viabilizar e
acompanhar o estágio curricular obrigatório; acompanhamento e estímulo ao
estágio não-obrigatório. Ainda, é de responsabilidade da coordenadora a
presidência e condução das atividades relacionadas ao NDE e Colegiado de
Curso, implementando e aperfeiçoando continuamente o Projeto Pedagógico do
Curso (PPC), além de acompanhar e tomar decisões acerca dos processos
avaliativos internos e externos. Faz parte do Conselho Municipal de Educação
de Orleans e atuo por dois anos (2014-2015) como presidente do Fórum
Municipal de Educação deste município.
2.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE
GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR
Atua no Curso de Pedagogia desde 28 de janeiro de 2013, como docente
e coordenadora, conforme Portaria N° 02/2013. Como docente tem experiência
nas disciplinas de: avaliação da aprendizagem, avaliação educacional,
125
metodologia e conteúdo da educação infantil, teorias e tendências da educação
e teoria do conhecimento.
Atuou como professora do 4º ano do Ensino Fundamental por 04 anos e
por 02 anos na função de coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. Também atuou por 02 anos como assessora
pedagógica do Curso de Medicina Veterinária no Unibave.
2.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO
O regime de trabalho é integral, com 32 horas dedicadas à
coordenação do curso de Pedagogia e 08 horas de docência.
2.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O Quadro 08 apresenta o corpo docente do curso de Pedagogia referente
a matriz 6 que entrará em vigor a partir de 2017.
Destes docentes abaixo citados, 01 deles estão cursando Mestrado com
previsão de conclusão para 2018 e 03 professores cursam Doutorado com
previsão de término para 2019.
Quadro 7 - Titulação do corpo docente do Curso
Professor Titulação
máxima Cursando
programas
Abalberto Castro Alves Doutorado
Ademir Damazio Doutorado
Adriana Zomer de Mores Mestrado
Alcione Damasio Cardso Mestrado
Ana Paula Bazo Doutorado
Beatriz Donadel Mestrado
Giovani Ascari Alberton Mestrado
Idê M. Salvam Mestrado
Jeferson Azeredo Mestrado Doutorado
Joélia Walter Sizenando Mestrado Doutorado
João Fabrício Guimara Somariva
Mestrado
Juliana Natal Especialização
Luiza L. Bressam Mestrado Doutorado
Marcilene Alberton Especialista
126
Maria Marlene Schilickann Mestrado
Marilete Willemann Especialização
Marlene B. Souza Mestrado
Marlene Zwierewicz Doutorado
Mirozeti I. V. Hannoff Especialização
Miryan Cruz Debiasi Mestrado
Nacim Miguel Júnior Mestrado
Rafaela Veronezi Montegutti
Especialização
Richard da Silva Mestrado
Rose Maria Adami Doutorado
Rosilane D. Cachoeira Especialização Mestrado
William C. Candiotto Doutorado
Fonte: Autor (2016).
2.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO – PERCENTUAL DE
MESTRES E DOUTORES
A Tabela 02 indica o percentual de mestres e doutores do curso de
Pedagogia, no ano de 2016. Como pode ser observado, esse indicador atinge
80% do quadro docente. Vale ressaltar que dentre os 06 especialistas, 01 é
mestrando com previsão de defesa para 2018. Dentre os mestres, 03 são
doutorandos, com término previsto para 2019. Nesse momento, sem
modificações no quadro, o curso atingi um percentual de 56% de mestres e 24%
de doutores.
Tabela 4 - Titulação do corpo docente do curso – percentual de mestres e doutores
Fonte: Autor (2016).
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Doutor 06 23
Mestre 14 53,9
Especialista 05 23%
TOTAL 26 100
127
2.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
Na sequência apresenta-se o regime de trabalho do corpo docente do
curso de Pedagogia (Tabela 3) referente ao ano de 2016. Temos 50% dos
professores em regime integral e 30.8% em regime parcial, somando 68% dos
docentes em regime de trabalho integral e parcial.
Tabela 5 - Regime de trabalho do corpo docente do curso
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Integral 11 50
Parcial 7 30.8
Horista 8 19.2
TOTAL 26 100
Fonte: Autor (2016).
2.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
A Tabela 04 ilustra a experiência profissional do corpo docente na
educação básica. Temos 80% dos docentes com mais de 03 anos de atuação
na educação básica e 20% de docentes com menos de dois anos na docência
da educação básica.
Tabela 6 - Experiência no exercício da docência na Educação Básica, atualizado em 2016
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Até 3 anos 5 20%
Acima de 3 anos 21 80%
TOTAL 26 100
Fonte: Autor (2016).
2.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
A experiência de magistério superior do corpo docente do curso de
Pedagogia é apresentada na Tabela 04. Temos 92% dos docentes com mais de
03 anos de experiência no magistério superior e 8% com menos de 03 anos de
128
atuação nesse nível de ensino.
Tabela 7 - Experiência de magistério superior do corpo docente com dados atualizados em 2016
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Até 3 anos 2 8%
Acima de 3 anos 24 92%
TOTAL 26 100
Fonte: Autor (2016).
2.10 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO
O tempo médio de permanência dos professores do curso de Pedagogia
é apresentado na Tabela 06.
Tabela 8 - Tempo médio de permanência do corpo docente no curso
Descrição Número de Docentes Média (anos)
2016 26 7 anos
Fonte: Autor (2016).
2.11 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado do Curso é um órgão consultivo e deliberativo no âmbito de
cada curso de graduação, para os assuntos de ensino, iniciação à pesquisa e
extensão, em conformidade com as políticas da Instituição.
Seu funcionamento ocorre de forma articulada com o NDE, analisando e
aprovando as sugestões encaminhadas por esse órgão em relação ao PPC e
outras demandas vinculadas ao funcionamento do curso. As atribuições e
normas de funcionamento constam em Regulamento Próprio (Resolução N°
105/2015 em 15/07/2015). Nesse documento está previsto que as reuniões
devem acontecer ordinariamente uma vez por semestre e, extraordinariamente,
quando convocado pelo Presidente. Sendo que a média de reuniões que vem
acontecendo por curso são de três a quatro vezes durante o ano ou conforme
demandas necessárias.
129
O Colegiado de Curso é composto pelo Coordenador do Curso; 3 (três)
representantes dos docentes, eleitos por seus pares; um representante da
Secretaria Acadêmica; 2 (dois) representantes dos discentes do curso, eleitos
dentre os líderes de turma. A vigência é de 4 (quatro) anos, com possibilidade
de recondução de mais 4 (quatro), exceto os discentes que têm mandato de 2
(dois) anos, podendo ser reconduzidos por mais 2 (dois).
São atribuições do Colegiado de Curso de Pedagogia, conforme Art. 7º
do Regulamento Institucional Resolução N° 105/2015 em 15/07/2015: analisar e
aprovar as sugestões encaminhadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE)
em relação ao aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do Curso; garantir que
sejam estabelecidas e mantidas as relações didático-pedagógicas das
disciplinas do curso, respeitando os objetivos e o perfil do egresso, definidos no
Projeto Pedagógico do Curso (PPC); analisar o aproveitamento de disciplinas
cursadas em outras IES e situações específicas relacionadas ao rendimento
acadêmico; propor a adoção de mecanismos permanentes de fortalecimento da
corresponsabilidade docente em relação à qualidade do Curso e pela visão
integral de formação dos acadêmicos; homologar as normas para o
desenvolvimento dos estágios curriculares e dos Trabalhos de Conclusão do
Curso, em conjunto com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação; apreciar
recomendações de docentes e discentes sobre assuntos de interesse do Curso;
colaborar com o Coordenador do Curso no planejamento de cada período letivo;
zelar pelo fiel cumprimento das diretrizes curriculares nacionais e das
disposições regimentais e demais regulamentos e normas do UNIBAVE;
apresentar ao Conselho de Administração Superior (CAS) proposta de mudança
no Projeto Pedagógico do Curso (PPC); definir linhas gerais e continuadas de
estudo entre as disciplinas afins; estabelecer no PPC a carga horária das
Atividades Complementares, considerando as determinações das Diretrizes
Curriculares; avaliar o aproveitamento de atividades não previstas no
Regulamento de Atividades Complementares; definir o banco de orientadores
para acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de acordo
com as diretrizes curriculares institucionais.
O Quadro 09 apresenta a composição do referido Colegiado no Curso de
Pedagogia.
130
Quadro 8 - Composição do Colegiado do Curso de Pedagogia, conforme Portaria de n° 032/2016
NOME FUNÇÃO
Miryan Cruz Debiasi Membro – Presidente
Alcionê Damasio Cardoso Membro – Docente
Marlene Zwirecwz Membro – Docente
William Casagrande Candiotto
Membro – Docente
Sandra Bussolo Membro - Representante da Secretaria Acadêmica
Carla Marques Membro – Acadêmico
Eliane Aparecida Figueiredo da Silva
Membro – Acadêmico
Fonte: Autor (2016).
2.12 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
Na Tabela 07 apresenta-se a produção docente do curso de Pedagogia,
considerando os anos de 2014, 2015 e 2016.
Tabela 9 - Produção científica, cultural, artística ou tecnológica.
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Sem produção 0 0
De 1 a 3 produções 03 11,5
De 4 a 6 produções 07 26,9
De 7 a 9 produções 02 7,7%
Acima de 9 produções 13 50%
TOTAL 26 100
Fonte: Autor (2016).
3 INFRAESTRUTURA
O Unibave possui uma área de terra de 92.867,28 m², localizada no Sul
do Estado de Santa Catarina, na cidade de Orleans. Este espaço abriga a
estrutura física registrada no Quadro 10.
Quadro 9 - Descrição da estrutura física do Unibave
Campus Orleans – Sede
Prédios Área (m²)
131
Reitoria 90,22
Bloco da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Sala da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Sala da Diretoria de Apoio ao Discente Sala do Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP Sala do Núcleo de Estudos Afro e Indígena - NAI Sala do Núcleo de Acessibilidade – NAC 15 salas individuais de coordenações de curso Sala de professores Sala para reuniões 02 Laboratórios de informática 03 Banheiros
423,70
Bloco da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão
106,12
Bloco da secretaria Secretaria acadêmica Centro de qualificação profissional Clínica de Psicologia - NUPP Centro de cópias Tecnologia da Informação – TI
300,00
Bloco A 12 Salas de aula 02 Banheiros
1130,72
Bloco B Secretaria Escola Barriga Verde (EBV) 12 Salas de aula Tesouraria Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE
1130,72
Bloco C 12 Salas de aula Banheiro Laboratório de imagem e som Setor de contabilidade e controladoria
719,76
Bloco D Laboratório de farmacologia e semiologia Banheiro Comunicação e marketing Avaliação e regulação CPA Setor de compras e almoxarifado Setor de eventos Copa 1359,05
Bloco da Biblioteca Biblioteca Laboratórios de gastronomia/tecnologia de alimentos Laboratório de estética Desenvolvimento humano (DH) Departamento financeiro 02 Laboratórios de informática
132
Núcleo de Inovação Pedagógica - NIP Núcleo de Arte e Educação - NAED 02 Banheiros 24 Gabinetes de trabalho para docentes de tempo integral
Bloco E 20 Salas de aula 04 Banheiros
1342,70
Casa de Pedra Centro de Documentação Histórica Plínio Benício Laboratório de Restauração Sala de exposição Arquivo Central Biblioteca Histórica
562,46
Laboratórios de Saúde Análises clínicas Microscopia Toxicologia Anatomia humana Bioquímica Bromatologia Química 02 Banheiros
355,12
Laboratórios Tecnológicos Materiais de construção Física Mecânica dos fluidos Hidráulica Estruturas, saneamentos e meio ambiente Climatologia e meteorologia Mecânica dos solos Fertilidade do solo Topografia Geologia Processos Industriais Desenho Botânica Entomologia Ensaio de materiais Automação Industrial Eletrotécnica Robótica Sala de aula
1078,24
Hospital Veterinário 796,74
Centro de Vivência (Auditório) Centro de Recreação Academia Brinquedoteca
954,24
Almoxarifado / Cozinha / Churrasqueira 214,83
Depósito / Sala dos Escoteiros
133
Museu ao Ar Livre Princesa Isabel 20.507,13
Sala de Dança / Sala de Música / Vestiários 70,62
Quadra Poliesportiva / Quadra de areia 962,00
Bloco F 10 Salas de aula 04 Banheiros Sala professores Laboratório de informática
1149,58
Restaurante universitário 391,67
Campus Orleans – Centro
Prédios Área (m²)
Casa da cidadania 200,75
Fonte: UNIBAVE (2016).
3.1 GABINETES DE TRABALHO PARA OS DOCENTES
Para os docentes que atuam em tempo integral são disponibilizados
gabinetes com equipamentos de informática e que atendem os critérios de
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade. A localização dos gabinetes facilita a interação entre os docentes
das diferentes áreas, favorecendo, além de trabalhos individuais, o
desenvolvimento de ações coletivas e que envolvem o ensino, a pesquisa e a
extensão.
3.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E
SERVIÇOS ACADÊMICOS
As Coordenações dos Cursos de Ensino Superior do Unibave, incluindo a
do Curso de Pedagogia, exercem suas atividades em espaço vinculado à
PROGRAD. Os espaços atendem critérios de iluminação e de higiene e são
equipados e individualizados, além de favorecer a interação entre todos os
cursos já que estão situados no mesmo edifício.
O atendimento aos discentes também pode ser realizado em outros
ambientes, tais como: sala de assessoria das coordenações de curso, gabinetes
da Diretoria de Apoio ao Discente e da Diretoria de Apoio ao Docente; sala do
Núcleo de Apoio à Acessibilidade – NAC, bem como do Núcleo de Apoio
Pedagógico – NAP que funciona juntamente com o Núcleo de Estudos Afro e
Indígena – NAI.
134
Todos os espaços registrados estão vinculados à PROGRAD. Além deles,
existem outros setores nos quais são prestados serviços acadêmicos, entre eles,
os gabinetes dos docentes que atuam em tempo integral, a Secretaria
Acadêmica, a Coordenação de Estágio, a Biblioteca Universitária, a
Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE e o Núcleo de Práticas Psicológicas
– NUPP.
Ainda, os discentes são atendidos pela equipe de auxiliares dos cursos,
pela recepcionista da PROGRAD, Diretora de Apoio ao Discente, Diretora de
Apoio ao Docente, coordenadores dos núcleos, docentes que atuam em tempo
integral e profissionais que atuam nos demais setores da instituição.
3.3 SALA DE PROFESSORES
O Unibave disponibiliza aos docentes, além dos gabinetes para
profissionais que atuam em tempo integral, duas salas de professores. São
espaços com disponibilidade de equipamentos de informática e que atendem
critérios de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade.
Os docentes do curso de Pedagogia utilizam uma das salas de
professores localizada no Bloco da PROGRAD.
3.4 SALAS DE AULA
O Unibave conta atualmente com 67 (sessenta e sete) salas de aula,
distribuídas em 6 (seis) blocos (Blocos A, B, C, D, E e F). São salas que atendem
a quantidade de discentes por turma (vagas pretendidas/autorizadas) e aos
aspectos como limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade, destacando-se que as cadeiras são estofadas e as
salas são climatizadas, favorecendo o bem-estar de discentes e docentes. Para
facilitar o acesso e agilizar o desenvolvimento das atividades, existe previsão
para instalação gradativa de equipamentos multimídia nas próprias salas de
aulas. Todas as salas de aula possuem acesso à internet, por meio de rede
wireless.
135
O curso de Pedagogia utiliza as salas do bloco C, localizado próximo a
biblioteca, ao bloco das coordenações de curso e da sala de professores
utilizada pelo curso.
3.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
O Unibave disponibiliza aos discentes 5 (cinco) laboratórios de informática
e mais 12 (doze) computadores disponíveis na Biblioteca Universitária, para
pesquisa e consulta. Distribuídos em diferentes espaços, os laboratórios
atendem critérios como: quantidade de equipamentos, acessibilidade,
velocidade de acesso à internet, rede wireless, atualização de equipamentos e
softwares. Os computadores estão interligados em rede com acesso à Internet
com velocidade suficiente, possuindo o sistema operacional Windows®, o pacote
Office e softwares aplicados para os diferentes cursos.
O curso de Pedagogia utiliza preferencialmente o laboratório de
informática, que fica ao lado da biblioteca e está equipado com 26 computadores
modernos e mobiliário confortável, que permite ainda o uso de notebooks na
mesma estrutura. Neste espaço acontecem a maioria das aulas práticas
tecnologias educacionais e demais atividades das diferentes disciplinas.
3.6 BIBLIOTECA
A Biblioteca do Centro Universitário Barriga Unibave tem como objetivo
principal a mediação da informação para toda a comunidade acadêmica e ao
público em geral, auxiliando nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A unidade conta com uma área total de 402,5 m2, um acervo de
aproximadamente, 20.789 títulos, com cerca de 36.556 exemplares, incluindo:
livros, artigos, dissertações, TCCs, artigos de TCC’s, monografias de pós-
graduação, dicionários, periódicos, áudio-livros, CDs e DVDs, inclusive livros de
literatura de lazer em Braile. A Biblioteca também possui, 07 assinaturas de
jornais, 15 assinaturas de periódicos impressos e assinatura da plataforma
EBSCO que disponibiliza por meio de três bases de dados mais de 2.670
periódicos referente as áreas de conhecimento que a Instituição atua.
136
A Biblioteca Universitária Unibave conta com o sistema Pergamum,
computadores para consulta ao acervo e pesquisas, salas de estudo em grupo,
cabines de estudo individual, internet wireless e guarda-volumes.
Visando atender às necessidades da comunidade acadêmica e do público
em geral, a Biblioteca oferece os seguintes serviços: empréstimo domiciliar,
capacitação de usuários para acesso às bases de dados e ao Pergamum,
levantamento bibliográfico, exposição de novas aquisições, consulta ao acervo,
renovação e reserva on-line, orientação de trabalhos acadêmicos, visitas
orientadas, exposições culturais, restauração, serviços especializados para
portadores de deficiência.
3.6.1. Bibliografia básica
O Quadro 11 apresenta a bibliografia básica disponível para o curso de
Pedagogia.
Quadro 10 - Exemplares disponíveis na bibliografia básica do curso de Pedagogia
Total de títulos Total de exemplares
308 1217
Fonte: Biblioteca Unibave (2016).
3.6.2. Bibliografia complementar
O Quadro 12 apresenta a bibliografia complementar disponível para o
curso de Pedagogia.
Quadro 11 - Exemplares disponíveis na bibliografia complementar do curso de Pedagogia
Total de títulos Total de exemplares
463 1391
Fonte: Biblioteca Unibave (2016).
3.6.3. Periódicos especializados
137
Com relação aos periódicos, a Instituição utiliza dos serviços da
Plataforma EBSCO, com a assinatura de 3 (três) base de dados com periódicos
científicos para uso acadêmico, conforme apresentação abaixo:
A base de dados Academic Search Elite: contém mais de 1.600 periódicos
científicos, mais de 60.000 vídeos de notícias do mundo por meio da
Associated Press, nas diversas áreas acadêmicas de estudo, entre estas :
ciências sociais, ciências humanas, educação, informática, engenharia,
física, química, letras, artes e literatura, ciências da saúde, entre diversas
outras áreas.
A base de dados Fonte Acadêmica contém uma coleção de periódicos
científicos publicados no Brasil e em Portugal. Possui abrangência em
todas as áreas do conhecimento, com ênfase para agricultura, ciências
biológicas, ciências econômicas, história, direito, literatura, medicina,
filosofia, psicologia, administração pública, religião e sociologia. A Fonte
Acadêmica é atualizada semanalmente e até o momento oferece mais de
370 periódicos científicos.
A seguir apresentamos na Tabela 08 os periódicos especializados para o
Curso de Pedagogia:
Tabela 10 - Periódicos especializados da área de Pedagogia
Nome ISSN
Acta Scientiarium: Education 2178-5198
Dialogos 1415-9945
Educação 0101-465X
Educação Unisinos 2177-6210
Educação, Sociedade & Culturas 0872-7643
Imagens da Educação 2179-8427
Paideia (0103863X) 0103-863X
Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais 1646-0502
Revista de Historía da Sociedade e da Cultura 1645-2259
Revista Dialogos 1677-8898
Sessões do Imaginário 1516-9294
Sociologia & Antropologia 2236-7527
Journal of Drug Education 0047-2379
New Directions for Student Leadership 2373-3349
Academic Questions 0895-4852
Adult Basic Education & Literacy Journal 1934-2322
Adult Education Quarterly 0741-7136
Adult Learning 1045-1595
Annals of Dyslexia 0736-9387
138
Arts Education Policy Review 1063-2913
Fonte: Autor (2016).
Com relação aos periódicos de acesso livre, o curso conta com os
periódicos científicos para uso acadêmico, conforme apresentação abaixo:
Tabela 11 - Periódicos de acesso livre, especializados na área de Pedagogia
Periódico ISSN Periodicidade Impresso ou virtual
Cadernos de Pesquisa – UFMA 2178-2229 Quadrimestral Virtual
Ciência e Educação (UNESP) 1980-850x Trimestral Virtual
Enseñanza de las Ciências (Universidade Autônoma de Barcelona)
0212-4521 Trimestral Virtual
Innovación Educativa 1130-8656 Anual Virtual
Paidéia (USP) 1982-4327 Trimestral Virtual
Revista Lusofona de Educação 1646-401x Trianual Virtual
Science Education International 2077-2327 Trimestral Virtual
Cadernos de História da Educação 1982-7806 Quadrimestral Virtual
Cadernos de Educação (UFPel) 0104-1371 Quadrimestral Virtual
Diálogos Latinoamericanos 1600-0110 Semestral Virtual
Educação e Filosofia (UFU) 1982-596x Quadrimestral Virtual
Educação (PUCRS) 0101-465X Quadrimestral Virtual
História da Educação (UFRGS) 2236-3459 Quadrimestral Virtual
Paedagogica Historica 0030-9230 Trimestral Virtual
Perspectiva (UFSC) 0102-5473 Quadrimestral Virtual
Práxis Educativa (UEPG) 1809-4309 Quadrimestral Virtual
Revista Brasileira de História da Educação (RBHE)
2238-0094 Trimestral Virtual
Revista da Educação Pública (UFMT) 2238-2097 Quadrimestral Virtual
Revista Diálogo Educacional (PUCPR)
1981-416x Quadrimestral Virtual
Revista Educação em Questão (UFRN)
1981-1802 Trimestral Virtual
Revista Electrónica de Investigación Educativa
1607-4041 Quadrimestral Virtual
Revista Portuguesa de Educação (Universidade do Minho)
0871-9187 Semestral Virtual
Contrapontos (UNIVALLI) 1984-7114 Trimestral Virtual
Educação e Cultura Contemporânea 2238-1279 Semestral Virtual
Educação (UFSM) 0101-9031 Quadrimestral Virtual
Educação Unisinos 2177-6210 Quadrimestral Virtual
Estudios Pedagógicos (Valdivia – Chile)
0718-0705 Trimestral
Virtual
Historia de la Educación 0212-0267 Anual Virtual
In-fan-cia (Ed. espanola) 1130-6084 Bimestral Virtual
139
Nuances – Estudos sobre educação 2236-0441 Quadrimestral Virtual
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos – RBEP – INEP
2176-6681 Quadrimestral
Virtual
Revista em Aberto – INEP 2176-6673 Quadrimestral Virtual
Revista Iberoamericana de Educación 1681-5653
Revista Ibero Americana de Estudos em Educação – UNESP
1982-5587 Trimestral Virtual
Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa (USP)
1980-7686 Semestral
Atos de Pesquisa em Educação (FURB)
1809-0354 Quadrimestral Virtual
Confluenze (Universidade de Bologna)
2036-0967 Semestral Virtual
Educacion y Educadores (Universidad de La Sabana)
0123-1294 Trimestral Virtual
Educativa (PUC Goiás) 1983-7771 Trimestral Virtual
Germinal: Marxismo e educação em debate
1983-4020 Quadrimestral Virtual
Perspectivas em gestão e conhecimento
236-417x Semestral Virtual
Política e Gestão Educacional 1519-9029 Semestral Virtual
Retratos da Escola 2238-4391 Semestral Virtual
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos
1944-1951 Quadrimestral Virtual
Revista de Educação PUC – Campinas
1519-3993 Quadrimestral Virtual
Revista de Pedagogia – Escuela de Educación, UCV
0798-9792 Semestral
Revista Educação Especial (UFSM) 1984-686x Quadrimestral Virtual
Revista Eletrônica de Educação (USFCAR)
1982-7199 Trimestral Virtual
Teoria e Prática da Educação 1415-837X Quadrimestral Virtual
Trabalho & Educação (UFMG) 1516-9537 Quadrimestral Virtual
Revista Eletrónica de Investigación y Docencia – REID
1989-2446 Semestral Virtual
Cadernos CEDES – Unicamp 01013262 Quadrimestral Impresso
Revista Brasileira de Educação 14132478 Trimestral Impresso
Fonte: Autor (2016).
3.7 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS
O Curso de Pedagogia utiliza 10 laboratórios para as suas aulas práticas
no Unibave, conforme demonstrado na Tabela 09. Os espaços do Museu ao Ar
Livre Princesa Isabel e Laboratório de História (Casa de Pedra) são utilizados
140
especialmente para as aulas de História da Educação, História e Processos
Educativos, Arte educação, Filosofia, Filosofia e ética, Sociologia, dentre outras.
As aulas práticas nos laboratórios de informática podem acontecer em
quaisquer laboratórios do campus, mas ocorrem preferencialmente no
laboratório geral, ao lado da biblioteca, conforme já mencionado. Também é
utilizado nas disciplinas voltadas para as tecnologias educacionais o laboratório
de Robótica, localizado no Centro Tecnológico.
O laboratório de Anatomia Humana, Semiologia e Microscopia estão
situados no Bloco dos Laboratórios da Saúde. Nestes laboratórios acontecem
aulas práticas de Estudos teórico-práticos do ensino de Ciências e a disciplina
de Fundamentos Neurobiológicos da Aprendizagem,
O laboratório de dança e brinquedoteca acontecem aulas de Lúdico e
Aprendizagem, as disciplinas voltadas para os estudos teórico-práticos dos
objetos de ensino e para a educação infantil. Nestes casos também é utilizado o
laboratório de Artes Plásticas, que fica no bloco da biblioteca.
O uso dos laboratórios é feito mediante agendamento realizado por formulário eletrônico.
Tabela 12 - Laboratórios utilizados pelo curso de Pedagogia
Denominação Ano
Implantação Área física (m2)
Localização no campus
Museu 1980 20507,13
História 2005 76,93 Casa de Pedra
Informática 2015 90,00 Bloco da biblioteca
Brinquedoteca 2006 80,00 Centro de recreação
Anatomia humana 2006 99,03 Laboratórios de Saúde
Robótica 2011 81,78 Centro Tecnológico
Dança 2011 22,00 Centro de recreação
Semiologia 2006 80,00 Laboratórios de Saúde
Artes plásticas 2013 21,70 Bloco da biblioteca
Microscopia 2006 80,00 Laboratórios de Saúde
Fonte: Autor (2016).
141
Estes espaços possuem normas gerais de funcionamento conforme as
atividades desenvolvidas, atendendo as características específicas de cada
laboratório. As atividades práticas são organizadas conforme agendamento em
formulário específico e é realizado pelo professor da disciplina, e a aquisição de
insumos e materiais diversos é encaminhada pelos coordenadores dos
laboratórios conforme as exigências do curso e planejamento administrativo do
Unibave.
3.8 ESPAÇOS ACADÊMICOS
Além das salas de aula, os acadêmicos utilizam os espaços dos
laboratórios gerais e específicos, bem como os ambientes construídos para o
atendimento no ato da matrícula e no período de integralização do curso. Trata-
se de espaços como o da Diretoria de Apoio ao Discente, Coordenação de Apoio
ao Estudante - CAE, Sala de Primeiro Atendimento, Clinica de Psicologia, dentre
outros. O Unibave também tem uma ampla área livre e de estacionamento,
facilitando a interação e locomoção dos discentes, o Centro de Vivências e o
Salão da Capela, espaços destinados a eventos, semanas acadêmicas,
formaturas e reuniões. Por ser integrada às demais mantidas da Febave, o
Museu ao Ar Livre Princesa Isabel com seu vasto acervo, preserva o Centro de
Documentação Histórica e a Biblioteca Histórica, que estão localizados dentro
do campus, são espaços que ficam à disposição para pesquisa, aulas dinâmicas
e momentos livres e de descontração. Também dispõe de um Centro de
Recreação e Lazer, com vários espaços para jogos esportivos, sala de dança,
sala de música, academia e a Sede dos Escoteiros de Orleans que está
localizada no campus.
O hall de entrada da Biblioteca Universitária e o hall de entrada dos Blocos
A e B, são espaços que ficam à disposição para os acadêmicos realizarem
atividades de exposição, interação, descontração como por exemplo, os
Momentos Culturais que acontecem durante o ano.
A cantina, espaço amplo, com acessibilidade, iluminação, ventilação, está
à disposição dos acadêmicos, durante os três períodos do dia, com cardápio
variado.
142
REFERÊNCIAS
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FEBAVE - Fundação Educacional Barriga Verde. Estatuto da Fundação Educacional Barriga Verde de 03 de outubro de 2001.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2016) Disponível em: http://portal.inep.gov.br/resultados-e-resumos. Acesso em: 21 de março de 2016.
LOTTIN, Jucely. Os vínculos de Orleans e o Sul de Santa Catarina com o Império. 2009. Disponível em: http://www.jucelylottin.net.br/?pagina=conteudo-descricao&id=82. Acesso em: 03 de maio de 2015.
UNIBAVE – Centro Universitário Barriga Verde. Projeto Pedagógico Institucional – PPI. 2016.
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explora-a-historia-regional-sul-catarinense/>. Acesso em: 11 dez. 2016.
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