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Distribuição gratuita Ano VIII - n° 89 - Março de 2011 - www.cotripal.com.br revista Uma nova mulher para um novo tempo Uma nova mulher para um novo tempo Receita: Pudim de sorvete Agricultura de precisão: investimento certo e viável Cotripal forma terceira turma do Programa Jovem Aprendiz

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Ano VIII - n° 89 - Março de 2011 - www.cotripal.com.br

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sorvete

Agricultura de precisão: investimento certo e viável

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02 março 2011

COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVARua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088www.cotripal.com.br

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Germano DöwichVice-Presidente: Dair Jorge PfeiferConselheiros: Germano Becker, Darci Witzke, Elmo Pedro Von Mühlen, Manfredo Adler, Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Davi Keller e Delmar Schmidt.

CONSELHO FISCALEfetivos: Ari Augusto Schmidt, José Pereira da Costa e Norbert Harry Brönstrup.Suplentes: Bernardo Ewaldo Lohmann, Arnildo Carlos Markus e Dilson Balke.

EXPEDIENTEComunicação e Marketing Cotripal

DESIGN GRÁFICOCharlei Haas e Valdoir do Amaral

EQUIPE DE REDAÇÃOGislaine WindmöllerJuliana AguiarMileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916Tamar Mirella P. Santos - Mtb/RS 13153

CONTATOMaiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061Email: [email protected]: [email protected]

IMPRESSÃOKunde Indústrias Gráficas LtdaTiragem: 5.000 exemplares

REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL

Da nova mulher nasce uma nova sociedade

Editorial

A mulher exerce cada vez mais influência na sociedade moderna. Já podemos dizer que ela superou preconceitos históricos, gerados nos antigos sistemas patriarcais dos quais descendemos, conquistando tanto o direito à igualdade quanto o espaço que lhe é devido. Desde o seio familiar até as mais altas esferas de poder, hoje em dia a presença feminina tem o mesmo peso decisório que a masculina.

Se pairar alguma dúvida a respeito disso, basta passar os olhos pelos capítulos recentes da História da Humanidade. Neles encontraremos uma Golda Meir, fundadora do novo Estado de Israel após a Segunda Guerra Mundial e uma de suas primeiras governantes. Também veremos o nome de Margareth Thatcher, a “Dama de Ferro” que foi primeira-ministra da Inglaterra entre 1979 e 1990, cuja gestão, bem ou mal, teve poder de definir rumos não somente para sua própria nação como também para o mundo. Ângela Merkel, chanceler alemã desde 2005, com importante influência na política internacional, é outra figura que se destaca. E, claro, Dilma Rousseff, recém-eleita presidente brasileira, primeira mulher a ocupar o cargo mais alto de um país que, segundo especialistas, deve despontar na liderança mundial nos próximos anos. Haveria outras tantas personagens femininas além das fronteiras do cenário político, mas os nomes citados já servem para demonstrar que o papel da mulher é outro no mundo atual.

Compreender tal mudança e como isso afeta o nosso cotidiano é essencial, como mostra a matéria de capa deste mês. Justamente por falta dessa compreensão, ainda há pessoas que tentam negar os direitos e a relevância da mulher. Na cabeça de gente assim, sobrevive um preconceito descabido que, infelizmente, em geral provoca algum tipo de violência. Isso porque quando falamos em violência não podemos nos restringir à ideia de agressão física, já que é possível machucar também psicológica e emocional-mente com atos injustos, gestos de inferiorização, atitudes desleais e ofensivas.

Nesse sentido, a luta feminina sempre representou uma “ponta de lança” para a luta das minorias. A partir da nossa conscientização de que as diferenças de gênero sexual enriquecem a dinâmica de convivência, abre-se caminho para nos tornarmos mais tolerantes de um modo geral. Afinal, desde que a ética sirva de parâmetro aos relacionamentos, as diferenças só têm a somar na importante equação do desenvolvimento social.

Os movimentos da nova mulher, buscando a dignidade humana que naturalmente merece, também são, portanto, movimentos de geração para uma nova sociedade. E se considerarmos as características da maternidade, que a todos une amorosamente em torno de si na intenção de a todos suprir e fortalecer, essa nova sociedade há de ser mais igualitária, fraterna e cooperati-va.

Acredito que para melhorar a participação dos indivíduos na sociedade, de forma mais humana e consciente, é preciso discutir, em grupo, as necessidades e definir o futuro desejado. Para auxiliar nesse processo existe a revista Atualidades Cotripal, que todo mês aborda assuntos interessantes, com foco voltado à cooperação – indispensável na vida de todos.

Lizardi Beatriz Von Mühlen Dahmer – Coordenadora Pedagógica da EMEF Bom Pastor, Panambi/RS

Rádio Sorriso FM 103.5De segunda a sexta 6h10 e 11h45

Sábado 6h10

Sintonize!Programa Atualidades Cotripal

Rádio Sulbrasileira AM 1320De segunda a sexta 7h

Sábado 7h e 11h

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Pecuária

Caminhos do leite: PlanejamentoAnotar os custos, controlar a natalidade, providenciar alimentos suficientes para os animais. Tudo isso faz parte do planejamento de uma propriedade. Para alcançar alta produtividade e diminuir os gastos, planejar é fundamental.

Série especial – Parte 3

A cada ano, a produção brasileira de leite ganha mais espaço e se torna uma atividade muito importante na economia nacional. De acordo com dados divulgados pela Embrapa, o Brasil está em sexto lugar no ranking mundial de produção de leite. Infelizmente, o preço pago nem sempre é o que os produtores desejam. Porém, ele sabe que para conseguir bons resultados, sem elevar os gastos e manter a qualidade, é preciso planejar.

Atualmente, planejamento é a palavra chave quando se fala em busca por melhores resultados. Isso vale tanto para a lavoura quanto para o rebanho. Gerenciando a propriedade rural, os gastos diminuem e o retorno financeiro aparece.

Aspectos importantes no planejamento:

- Determinar o tamanho ideal do rebanhoAntes de iniciar a produção de leite é preciso analisar a

propriedade rural, identificando o limite de cabeças para o espaço disponível e a área pretendida para o uso. Isso também determinará a quantidade de alimento a ser disponibilizada ao gado de acordo com as possibilidades do negócio. Um animal pouco nutrido produz menos.

- Distribuir as parições durante o anoÉ possível manter o nível de natalidade e estabilizar a produção

de leite com o uso da inseminação artificial e controle do período de cio de cada vaca do rebanho. Para isso, o indicado é fazer uma tabela contendo as datas de inseminação, a última vez que a vaca pariu e a previsão do nascimento da próxima cria. Desta maneira, evita-se um longo período com vacas secas e uma queda brusca de produção. Uma dica para quem pretende aumentar o número de vacas da propriedade é usar sêmen sexado e optar por raças com histórico produtivo.

- Observar o plantio e manejo das pastagensÉ importante estudar, antecipadamente, a área destinada ao

plantio de pastagem, tanto no inverno quanto no verão. O Rio Grande do Sul é privilegiado porque as pastagens se desenvolvem em qualquer estação. O produtor do Estado pode se beneficiar muito desse fato, pois a pastagem é a fonte de alimento com menor custo. Alimentar os animais com pasto diminui o uso de concentrado.

- Oferecer alimentos nutritivos para o rebanhoAs necessidades nutricionais das vacas variam conforme o

estágio de lactação em que se encontram. Pesquisadores indicam que o uso de silagem de milho substitui parcialmente o uso de concentrado, diminuindo os custos. Vale lembrar que um alimento não substitui o outro, pois o gado leiteiro necessita de uma grande fonte de nutrientes para produzir mais.

março 2011

É hora de planejar as pastagens de invernoInvestir em pastagens é uma ótima opção para os

produtores que desejam aumentar a produção de leite e dimi-nuir os custos. É agora, em março, o melhor período para começar a plantar as pastagens de inverno. Segundo Dilceu Pott, técnico agropecuário da Cotripal, o azevém e a aveia são as forrageiras que melhor se desenvolvem no período frio. “Elas devem ser semeadas no outono, a partir de março até maio, para se desenvolver bem no inverno e na primavera, proporcionado pastejo até meados de outubro”, comenta.

As forrageiras suportam grandes lotações e apresen-tam uma alta qualidade nutritiva. “Outro ponto importante: é muito fácil manejá-las e também servem para a cobertura de solo em uma futura plantação. Existem alguns produtores que optam por fazer feno ou silagem de azevém e aveia, que tam-bém são ótimas opções nutricionais”, afirma Dilceu.

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04 março 2011

Entrevista

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Deputado Cherini, sabe-se que o clima político estava pais problemas da sociedade encontram solução a partir da aju-muito pesado no início de 2010. Como foi assumir a Presi- da-mútua.dência do poder legislativo num cenário assim? De fato, um O que lhe dá tanta certeza? Com o cooperativismo as pessoas clima hostil havia se instalado. Mas isso não estava restrito a logo aprendem a essência de um velho ditado: a união faz a for-questões internas do legislativo. A Casa precisou lidar com um ça. Estamos, felizmente, nos distanciando de um momento his-pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius no final tórico marcado pelo individualismo. E as cooperativas são um de 2009, o que, de uma forma ou outra, agravava a situação de caminho de organização e solidariedade. Elas difundem valores conflito para todos os poderes. Por conta disso, quando assumi, como transparência, ética, voluntariado, honestidade, igualda-alguns amigos aconselharam a me conformar em conduzir a de, responsabilidade e justiça social. Abrem possibilidades con-gestão como fosse possível, sem grandes aspirações. Eles esta- cretas de sobrevivência para as comunidades carentes.vam preocupados comigo, sabiam que mesmo me pautando pela ética, como sempre fiz, eu corria o risco de acabar afetado Há quem diga que o futuro do Rio Grande do Sul ganhou por algum escândalo que nem tivesse a ver comigo. novas perspectivas com a visão implantada pelo seu traba-

lho. O senhor concorda com isso? O setor cooperativo foi Mas, pelo jeito, o senhor não seguiu o conselho. Eu procuro trazido para o meio político e mostrou a sua força. O projeto que olhar para as possibilidades em vez de focar as dificuldades. nós implantamos na Assembleia trouxe pacificação, permitiu Onde há uma crise, ali se encontra também a possibilidade de acordos que vieram para o bem de todos, dando visibilidade e evoluir, de corrigir os erros, de fazer algo melhor. E eu quis ocu- credibilidade ao cooperativismo. Isso não tem volta. Está con-par a Presidência da Casa para justamente contribuir com a solidado no governo do Estado e na Assembleia Legislativa. O melhora das relações políticas e cooperativismo será, nos próximos com o aprimoramento dos proces- anos, a principal bandeira do Rio sos de gestão – que é o papel do Grande do Sul.presidente.

E o que se pode esperar desse Por onde o senhor começou a futuro? O cooperativismo hoje desatar esse nó? A divisão era real- representa grande parte dos mente grande. Era algo como mara- empregos e da renda do Rio Gran-gato contra chimango, gremista ver- de do Sul. É preciso dar a esse sus colorado. Felizmente, eu tenho seguimento o seu quinhão, reco-uma história de vida trilhada pelos nhecer a sua importância, o seu caminhos do cooperativismo e isso papel estratégico no desenvolvi-me permitiu lançar, logo de início, a mento gaúcho. O sistema gera ren-campanha “Cooperação: o Rio Grande acima das diferenças”. A dimentos ao produtor, faz circular o dinheiro na comunidade, minha intenção foi demonstrar à classe política que o cooperati- cria riquezas para o Estado. Além do mais, ele também melhora vismo não abrange somente o econômico e o social – ele tam- o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, como está bém se faz necessário à prática política. Claro que eu não falo demonstrado em nossa própria experiência, aqui com a nossa isso no sentido partidário. O espírito cooperativo possibilita har- gente. Portanto, não podemos esperar outra coisa, agora que o monia, diálogo, entendimento. É assim que se vive uma demo- valor do cooperativismo está delimitado, senão o progresso cracia verdadeira. E digo mais: sem cooperação não existe soci- natural que ele deve nos trazer.edade.

Qual a sua expectativa para a legislatura federal? Eu defendi No fim da sua gestão, o senhor apresentou um relatório e difundi os princípios do cooperativismo aqui no Rio Grande do com resultados admiráveis. Quanto essa estratégia de coo- Sul e colhi bons frutos junto com todas as pessoas de boa vonta-peração contribuiu para tais resultados? Olha, vocês na de que se dispuseram a trabalhar lado a lado por isso. Conheço, Cotripal têm uma experiência boa nisso. A Cotripal é um empre- na prática, o que se pode conquistar quando há união em favor endimento pujante, sempre com resultados também admiráveis de objetivos comuns. Tem notícia ruim sobre a capacidade e eu tenho certeza que isso se deve à bandeira do cooperativis- humana para o mal ocupando as manchetes o tempo todo – é mo que se manteve hasteada todo o tempo durante a história de verdade –, mas nos exemplos de cooperação tem muita notícia vocês. Comigo não é diferente. Tenho o cooperativismo como boa sendo produzida e muito mais por vir. É exatamente assim bandeira para a minha vida. Fui muito bem-sucedido sob essa que pretendo continuar trabalhando em Brasília como deputado bandeira, o que arraigou em mim a convicção de que os princi- federal.

‘‘Tenho arraigado em mim aconvicção de que os principais

problemas da sociedade encontram solução a partir

da ajuda-mútua.’’

março 2011

Cooperativismo faz bemAo término de sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em janeiro deste ano, e prestes a assumir a legislatura federal, em Brasília, Giovani Cherini falou com exclusividade para a revista Atualidades. Ele revelou o quanto havia dificuldade de diálogo entre as forças políticas do Estado no momento em que assumiu a Presidência e como, a partir da filosofia da cooperação, conseguiu abrir caminho para o entendimento.

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06 março 2011

Soja

Milho

Trigo

Dólar

Fevereiro foi marcado pela alta volatilidade na Bolsa de Chicago. As cotações oscilaram fortemente entre US$ 12,98 e 14,51 o bushel. Nos primeiros dez dias, por exemplo, a elevação ficou na casa dos US$ 14,30 e 14,51 – maior patamar de preço desde 2008. Nesse período, o tamanho da área de soja a ser plantada nos Estados Unidos e as preocupações com o clima na América do Sul, principalmente na Argentina, deram suporte aos preços.Passada essa fase, o mercado começou a recuar, inicialmente pela ausência de notícias negativas sobre as safras a serem colhidas. Depois, pela tensão política na região do Golfo Pérsico – principalmente a Líbia – juntamente com a forte atuação dos fundos realizando lucros. Todos esses acontecimentos derrubaram as cotações abaixo de US$ 13,50, chegando a quebrar a barreira de US$ 13 o bushel.Internamente, a queda nos prêmios de exportação e o aumento do custo de transporte ajudaram a pressionar os preços.O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 43 e 46,50 a saca.

O mercado do milho atuou em campos distintos em fevereiro. Num primeiro momento, os preços subiram em virtude do atraso na colheita e da alta na Bolsa de Chicago. Logo depois, caíram levemente com a queda na Bolsa e com uma maior oferta do cereal, acompanhado do aumento dos fretes.O preço pago ao produtor oscilou entre R$ 23 e 24 a saca.

As cotações na Bolsa de Chicago subiram de US$ 8,35 para 8,86 o bushel. Porém, recuaram no final do mês para US$ 7,47.A exportação deu suporte ao mercado devido ao aumento da cotação no cenário internacional – refletindo positivamente nos preços pagos ao produtor que subiram de R$ 24,20 para 25,50 a saca. Entretanto, no final do mês, com a queda acentuada na Bolsa de Chicago, os preços recuaram no mercado interno e o valor a ser pago recuou para R$ 24,50 a saca.

O dólar se manteve praticamente estável, oscilando levemente entre R$ 1,660 e 1,679.O mercado pressionou a moeda para baixo diante da expectativa de que a Taxa Selic possa aumentar na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Contrapondo essa tendência, o Banco Central efetuou compras para evitar baixa na cotação da moeda norte-americana.

Mercado agrícolapor João Carlos Pires

João Carlos PiresSupervisor comercial

[email protected]

Referente a fevereiro de 2011

Leite & MercadoTendência de elevação no preço de leite

O preço pago ao produtor no mês de janeiro, em média, foi de R$ 0,60 por litro. Em relação ao mês de dezembro, o preço ficou estável. A tendência para os próximos meses é de alta, pois estamos perto do período entressafra e também porque a estiagem que ocorreu na região sul do Estado propiciou uma pequena queda na produção.

Devido a esses fatores, o preço do leite tende a subir, principalmente no mercado interno. A exportação, neste momento, não é favorável por conta da baixa do dólar.

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Agricultura é aliada na redução de gases cuária). Apoia a capacitação profissional dos em Economia Aplicada (Cepea) da estufa para facilitar a difusão de práticas como Escola Superior de Agricultura Luiz de Quei-

A FAO (Organização das Nações plantio direto na palha, fixação biológica de roz (Esalq).Fonte: Agência EstadoUnidas para Agricultura e Alimentação) tra- nitrogênio, recuperação de pastagens

balha na produção de um banco de dados degradadas e o sistema Integração Lavou-Demanda mundial vai ampliar vendas mundial com informações sobre a emissão ra-Pecuária-Florestas, que contribuem para brasileiras de carne e grãos de gases de efeito estufa lançados pela agri- a preservação das áreas de produção. O

A forte demanda mundial por ali-cultura e seu potencial para minimizar o programa destina-se aos produtores rurais mentos vai turbinar a posição brasileira no aquecimento global. O Brasil já está fazen- de todos os biomas brasileiros. Nos próxi-mercado internacional na próxima década. do a sua parte ao incentivar o uso de tecno- mos dez anos têm como meta deixar de emi-A previsão é que a participação do país nas logias que reúnem eficiência produtiva e tir 165 milhões de toneladas equivalentes exportações mundiais de grãos e carnes conservação ambiental. O programa Agri- de CO2.cresça, pelo menos, sete pontos porcentua-cultura de Baixo Carbono, lançado em O programa Integração Lavoura-is até 2020. Em contrapartida, a fatia de 2010, permite que o produtor rural tenha Pecuária-Floresta está no foco da chamada alguns produtos de maior valor agregado, acesso a financiamento a um custo baixo “agricultura verde”. O sistema combina ativi-como o farelo de soja e o óleo de soja, sofre-(5,5% de juros anuais) para investir em prá- dades agrícolas, florestais e pecuárias, pro-rá uma redução no período, em torno de três ticas como recuperação de pastagens e movendo a recuperação de pastagens em pontos porcentuais.plantio direto que ampliam a produtividade degradação. De acordo com o Ministério da

As exportações desses produtos da lavoura e, ao mesmo tempo, reduzem a Agricultura, a área utilizada nesse sistema continuarão a crescer, mas em ritmo menor emissão dos gases estufa. pode ser aumentada em quatro milhões de que o dos concorrentes, afirma o coordena-A atuação do Brasil está alinhada hectares nos próximos dez anos. A previsão dor de planejamento estratégico do Ministé-com o Projeto de Mitigação das Mudanças é que o volume de toneladas de dióxido de rio da Agricultura, José Gasques. Estudo Climáticas na Agricultura (Mitigation of Cli- carbono (CO2) diminua entre 18 milhões e preliminar do governo mostra que, no caso mate Change in Agriculture - MICCA) da 22 milhões no período.do farelo de soja, a participação do Brasil no Fonte: www.agricultura.gov.brFAO. O organismo da ONU utilizará os mercado internacional vai encolher de 22% dados sobre as emissões para revertê-los

CNA estima Valor Bruto da Produção de para 19,5% até 2020; e a de óleo de soja, de em oportunidades de amenizar o aqueci-2011 em R$ 271,7 bilhões 21% para 18%.mento global por meio de técnicas agrícolas

A Confederação da Agricultura e “Vamos perder participação nesse adequadas a essa realidade.Pecuária do Brasil (CNA) estima que o Valor mercado por causa da concorrência de paí-“A nova agricultura colocada em Bruto da Produção (VBP) brasileira deverá ses como Argentina e Estados Unidos”, diz prática está voltada para diminuir a quanti-aumentar 7,2%, para R$ 271,7 bilhões, em Gasques. dade de gases poluentes e tem como con-2011. Em 2010, o índice foi de R$ 253,4 Na avaliação dos produtores, essa sequência um clima menos quente no mun-bilhões. A entidade usou como base o cres- redução decorre de uma série de fatores. do”, destaca o coordenador da Assessoria cimento estimado em 2,6% na produção Um deles é que todos os países querem de Gestão Estratégica do Ministério da Agri-nacional de grãos na safra 2010/2011 e a importar grãos para beneficiarem e agrega-cultura, Derli Dossa.alta nos preços dos produtos agrícolas. rem valor ao produto. Assim, geram mais A FAO divulgou que o Projeto

A estimativa é 3,8% maior que a investimentos e empregos.MICCA receberá apoio de US$ 5 milhões divulgada em dezembro passado, quando o O destaque, no entanto, ficará com dos governos da Noruega e Alemanha. O VBP de 2011 foi previsto em R$ 261,17 o avanço das exportações de carne, diz Gas-objetivo do projeto é tornar pública a quanti-bilhões. A CNA estimou o VBP dos produtos ques. Até o fim da década, a fatia de merca-dade das emissões de todos os países do agrícolas em R$ 169,2 bilhões em 2011, do da carne de frango brasileira saltará de mundo, facilitando, o acesso às informa-aumento de 5,6% em relação aos R$ 160,3 42% para 48%; e a de carne bovina, de 25% ções por representantes governamentais e bilhões de 2010. O destaque para o grupo para 32%. Nesse caso, o maior aumento agricultores. A FAO também usará as infor-agrícola, que responde por 62,3% do VBP deverá ocorrer também na carne de frango mações como ferramenta na operação de total do setor agropecuário, é o algodão. in natura, que é mais barata que a industria-linhas de financiamento internacionais para Segundo a entidade, o faturamento dos pro- lizada, completa o coordenador do Ministé-projetos de mitigação e redução das emis-dutores da fibra pode somar R$ 4,6 bilhões rio da Agricultura. Detalhe: o preço médio da sões provenientes da agricultura e de em 2011, aumento de 54,8% ante 2010. carne in natura é de US$ 1,673 a tonelada e aumento da quantidade de carbono

Já o VBP do setor pecuário deve a industrializada, US$ 2,755 a tonelada.sequestrado nas explorações agrícolas.somar R$ 102,5 bilhões em 2011, cresci- Para Gasques, embora a expecta-Experiência brasileiramento de 10% em relação aos R$ 93,2 tiva de crescimento da exportação dos pro-O Brasil ocupa posição estratégica bilhões do ano passado. O desempenho dutos de maior valor agregado seja menor no combate ao aquecimento global. “A apos-ocorre pela perspectiva de aumento nos que a de matéria-prima, o Brasil terá ganhos ta em projetos sustentáveis na área da agri-preços dos principais produtos pecuários. significativos no agronegócio. Um deles é a cultura e pecuária, como o programa ABC, Só para os da carne bovina, a expectativa é diversificação dos produtos vendidos. posicionou o Brasil entre os países mais de alta de 15% em 2011, o que deve garantir “Antes era só café, açúcar e soja. Agora adiantados no alcance das metas firmadas faturamento bruto de R$ 50 bilhões ao setor. temos o avanço das carnes, sucos, leite, na 15ª COP 15 (Conferência das Partes da

PIB milho e frutas”, disse.Convenção do Clima)”, explica Dossa.A CNA também divulgou nesta sex- No futuro, a lista de mercados lide-O ABC é uma das principais ações

ta, dia 4, novos números sobre o Produto rados pelo Brasil pode incluir produtos adotadas pelo Ministério da Agricultura para Interno Bruto (PIB) do agronegócio no ano como algodão, celulose, frango e etanol. As reduzir a emissão de gases de efeito estufa. passado. No mês de novembro, o PIB do informações são do jornal O Estado de São-O programa oferece R$ 2 bilhões em finan-setor apresentou crescimento de 0,72% Paulo.ciamento a produtores rurais e promove

Fonte: www.ae.com.brante outubro, segundo cálculos feitos em estudos e pesquisas, por meio da Embrapa parceria com o Centro de Estudos Avança-(Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-

março 2011

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08 março 2011

Preços do trigo devem se manter altos de o setor rural não ter sido convidado para o Brasil pode produzir mais e oferecer exce-em 2011 debate promovido na terça-feira pela banca- dentes que atendam à crescente demanda

Com o consumo aquecido e os da ambientalista. “Nós poderíamos ter ido lá mundial por alimentos.”estoques abaixo do normal, a tendência é e levar a nossa argumentação e também Além do fim dos subsídios, a sena-que os preços pagos pelo trigo se mante- levado a proposta de levar outros cientistas dora enumera outros fatores essenciais nham elevados. É o que afirma a analista de que pensam diferente. Agora, o debate para garantir a ampliação da oferta de pro-mercado Amarilys Romano. Os estoques único está muito fácil”, disse Kátia. dutos agropecuários. Um deles é o constan-mundiais estariam cerca de 20 milhões de No site, a Confederação busca te estímulo da produção de alimentos via toneladas abaixo da demanda. E, segundo esclarecer os principais pontos da proposta, aumento de produtividade e da garantia de ela, recompor a reserva do grão é tarefa já aprovada em uma comissão especial. preços para proporcionar renda e seguran-difícil, já que o trigo fechou janeiro com cota- Presentes no lançamento, os presidentes ça alimentar.ção 50% superior a de janeiro de 2010. de sindicatos rurais da região norte saíram O tema da oferta mundial de ali-

“É um momento de atenção, pois em defesa do projeto do deputado Aldo mentos voltou a ser discutido em função da não existe estoque. O estoque global está Rebelo. alta dos preços das commodities agrícolas. muito baixo. O que temos visto para todos os “Hoje não se discute mais em O presidente da França, Nicolas Sarkozy, produtos é que tem tido avanço na produ- ampliar o desmatamento. O que se discute que preside o G-8 e o G-20, que reúnem os ção, mas também avanços em demanda em hoje é você tornar a coisa racional para pro- oito mais ricos e os outros 12 em desenvolvi-taxas superiores ao aumento da produção. duzir de maneira racional dentro de uma mento, defende ainda a formação de esto-Aí, quando ocorre um problema e se reduz, realidade que o Brasil está vivendo hoje”, ques mundiais de alimentos, produtos que a situação é muito explosiva. É isso que a disse o presidente do Sindicato Rural de poderiam ser vendidos para garantir o abas-gente está vivendo no caso do trigo: esta Nova Marmoré (RO), Emerson Lira. tecimento em momentos de oferta reduzida. safra particular que vai até meados do ano “Nós como produtores rurais espe- Sobre a proposta de formação de vai estar com oferta abaixo da demanda ramos que isso seja aprovado porque nós estoques reguladores, a senadora explica mundial”, explica Amarilys. precisamos trabalhar dentro da legalidade. que esses devem ser efetuados em época

No Brasil, os moinhos já pagaram Nós estamos impedidos de trabalhar na de abundância, quando se espera, para o mais pelo grão nos últimos meses. Em julho nossa atividade por essas questões ambi- momento seguinte, uma recuperação de do ano passado, o preço médio do trigo naci- entais”, completou o presidente do Sindicato preços. “Formar estoques em um momento onal estava em R$ 460 por tonelada. Em Rural de Vilhena (RO), Evandro Padovani. de escassez irá impactar negativamente janeiro, a média foi de R$ 520, uma diferen- Uma coisa é certa. O assunto polê- sobre a oferta, acentuando a alta dos pre-ça de 13%. O trigo importado também ficou mico está longe de um consenso até mesmo ços”, completa a presidente da CNA. mais caro. Segundo os empresários, repas- entre o governo. Apesar de o Ministério do Preçossar esse custo vai ser inevitável. Meio Ambiente já ter pronto um Projeto Subs- O aumento da demanda mundial

“O custo do trigo na farinha é de titutivo, a proposta ainda não foi divulgada por alimentos, em especial nas economias mais de 70% em média. Eu estimo que os pela ministra Izabella Teixeira e a presidente dos países emergentes, num ritmo superior moinhos repassaram entre 2% e 4% nesses da CNA acredita que a posição do Ministério aos estoques disponíveis tem elevado os últimos 60 dias. Há uma perspectiva de rea- não será abraçada pelo Palácio do Planalto. preços das commodities agrícolas. Levanta-juste de farinha de trigo entre 5% e 10% nos “A informação que eu tenho é que mento da FAO (Organização das Nações próximos 60 dias”, afirma Christian Mattar não existe esse substitutivo, que o projeto a Unidas para Agricultura e Alimentação) mos-Saigh, vice-presidente do Sindustrigo. ser votado será o de Aldo Rebelo com nego- tra que os preços de um grupo de cinco pro-

Já as panificadoras descartam, ciações ou não, mas o foco principal, o ponto dutos (carnes, lácteos, cereais, óleos e açú-pelo menos por enquanto, reajuste no preço a ser avaliado é os seus projetos. Eu não car) subiram 28,3% em doze meses, entre do pão. acredito que o governo federal fará isso com janeiro de 2010 e janeiro de 2011.

“Os reajustes de preços já foram um ex-presidente da Casa que é uma figura O aperto entre estoques e consu-realizados por parte da indústria de panifica- da maior importância e relevância para o mo deve continuar dando fôlego aos preços ção, no preço do pão, principalmente. país”, defendeu a presidente da CNA. em 2011, avalia a senadora Kátia Abreu. Então, nós não entendemos que existe ambi- Para acompanhar, acesse: Estudos da Superintendência Técnica da enta para subir o trigo, porque não existe www.canaldoprodutor.- CNA mostram que, apesar de os estoques ambiente para subir o preço do pão”, afirma com.br/codigoflorestal mundiais de grãos estarem mais altos do Márcio Rodrigues, consultor técnico da Abip que há cinco anos, o volume vem caindo

Fonte: www.canalrural.com.br(Associação Brasileira da Indústria de Pani- desde 2009, quando a demanda por grãos ficação). superou a oferta e os países foram obriga-

Presidente da CNA rebate proposta de Fonte: www.canalrural.com.br dos a recorrer aos estoques para suprir as regulação de mercados de commodities demandas locais. agrícolas CNA lança site para tirar dúvidas sobre Parte da redução da oferta mundial

A presidente da CNA (Confedera-Código Florestal de alimentos é explicada pela queda na ção da Agricultura e Pecuária do Brasil), A CNA (Confederação da Agricultu- safra 2009/2010 de países produtores de senadora Kátia Abreu, rebateu a proposta ra e Pecuária do Brasil) lançou um site para grãos. Os analistas chamam a atenção para de regulação do mercado de commodities que as pessoas tirem dúvidas a respeito da a queda de produção de trigo devido a do presidente da França, Nicolas Sarkozy, proposta de alteração do Código Florestal. A razões climáticas, principalmente na Rús-como forma de evitar a alta dos preços dos iniciativa acontece um dia depois de a Soci- sia, Ucrânia e Cazaquistão. No caso da soja, alimentos em função do posicionamento de edade Brasileira para o Progresso da Ciên- a relação entre estoque e consumo gira em especuladores. Segundo ela, o fim dos sub-cia ter criticado o projeto em discussão na torno de 24%. As projeções apontam, no sídios que dificultam e impedem a comercia-Câmara e que deve ser votado em Plenário entanto, que, em 2011, essa relação pode lização internacional de produtos agrícolas no mês que vem. cair para 23%, segundo o USDA (Departa-é uma forma de estimular o aumento da pro-A CNA não poupou críticas aos mento de Agricultura dos Estados Unidos).dução agropecuária nacional. cientistas que desqualificaram a matéria em Fonte: www.canaldoprodutor.com.br

“Sem os entraves comerciais que análise na Câmara. A presidente da institui-desestimulam as atividades no campo, o ção, senadora Kátia Abreu lamentou o fato

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09

Ocorrência de chuvas/fevereiro

Panambi

480

520

560

440

400

360

320

280

240

200

120

80

40

0Condor Belizário Esquina Beck Mambuca Gramado Pejuçara Capão Alto S. Bárbara Ajuricaba

prec

ipit

ação

(mm

)

Quando foram feitas as estimativas histórica – lembrando que a área da cultura de safra para a cultura da soja, o que se tinha caiu no último ano. Os produtores associados era o horizonte La Niña, com riscos de estia- colheram mais da metade da sua safra e a gem. Isso de fato ocorreu e afetou a metade maioria já pode comemorar os resultados. sul do Estado. A região de abrangência da É sempre válido lembrar que, após a Cotripal, em especial, foi pouco atingida. finalização da colheita, torna-se muito impor-

No momento, parte das lavouras tante fazer uma cobertura no solo com nabo está na fase final de maturação – em torno de forrageiro, por exemplo, que irá anteceder a 35% da área. O restante está em fase de en- lavoura de trigo. A mesma orientação serve chimento de grão e foi ligeiramente afetada para a soja. Como as cultivares são mais pre-pela ausência de chuva na primeira quinzena coces e colhidas antes, o produtor pode im-de março. É possível prever uma pequena plantar uma cultura para fechar esse vazio queda de produtividade nessas áreas em que tem entre colheita da soja, do milho e o função dessa estiagem. Certamente, ainda plantio do trigo. O ideal é que o solo não fique será confirmada uma boa safra. descoberto.

Fevereiro passou rápido, com mui- Como podemos perceber, se tudo tas atividades para o produtor que procurou continuar caminhando pelo mesmo viés de os melhores momentos para finalizar as apli- prosperidade, é possível que as previsões de cações de fungicida e o controle de pragas. uma boa safra se confirmem – tanto para a Choveu regularmente durante o mês, favore- soja como para o milho. E nesse ponto entra a cendo tanto o produtor como a planta. sabedoria do produtor. Como um incremento

A ocorrência de ácaro em várias la- na renda, a fase se mostra ideal para investir. vouras também foi verificada nesse período, E o primeiro investimento a se fazer é na ferti-mas já foi devidamente controlada. O perce- lidade do solo. Um maquinário novo nem sem-vejo ainda assombra e pede cuidados até o pre dará um retorno tão bom e rápido, como final do ciclo porque, enquanto a soja estiver uma terra bem cuidada.amarelando e o grão estiver macio, os danos Quem tem um solo com boa capaci-podem ocorrer. dade produtiva passa fácil por qualquer crise

Com todas as influências climáticas, que venha a ocorrer. Logicamente que o mo-a produção de milho também foi revisada pa- mento apresenta preços bons e uma boa sa-ra cima, com perspectivas de safra cheia e fra, mas nem sempre será assim.

Denio OerleckeSupervisor do Departamento

Técnico Agronô[email protected]

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Direto do campopor Denio Oerlecke

Previsões de prosperidade para os produtores rurais

327

234

152185

262237

142168

260255

março 2011

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10 março 2011

Agricultura

Agricultura de precisão: investimento certo e viável

Bons ares sopram sobre grande parte dos campos gaú- muitos casos, o acréscimo de produção após a implantação do chos e mais uma safra cheia deve se confirmar. Com clima favorável programa já paga a correção do solo na primeira cultura – e melhor, e preços bons, a expectativa do produtor é de boa rentabilidade ao os benefícios continuam rendendo no decorrer dos anos.fim do processo. “O produtor precisa ter em mente que todo investimento

Técnicos em agropecuária da Cotripal, Joelson dos Santos gera um custo. Alguns, porém, apresentam melhor resultado econô-Xavier e Silmar Mateus Dallabrida acreditam que, agora, controlar a mico, aumentando a produção e, consequentemente, a renda agrí-euforia momentânea, proveniente dos lucros almejados nesta safra, cola. É preciso escolher aquele que mais satisfaça suas expectati-é muito importante. “Um maquinário novo, um modelo de carro mais vas”, salientam.atual são importantes e o produtor merece. Mas quem trabalha com planejamento estratégico sabe que se concentrar nos investimentos Para quem não investiu, agora é o momento– aqueles que trazem retorno – é mais vantajoso e seguro em longo

Mudanças na forma de fazer agricultura transformaram o prazo.”

produtor em empresário rural, controlador da sua unidade de produ-Com a colheita do milho e, posteriormente a da soja, é hora ção. Ao lado, caminha a evolução da informática aliada à tecnologia

de pensar no manejo do solo para receber a próxima cultura. “Quem e ao acompanhamento técnico especializado. pode investir mais no momento deve pensar então na fertilidade e na

Juntas, elas proporcionam à agricultura uma nova forma de adubação do solo – estes sim, devem estar em primeiro lugar na lista

se enxergar a propriedade – que deixa de ser somente uma e passa de prioridades”, dizem eles.

a ser várias dentro da mesma, porém, com características bem É nesse contexto que entra em campo o Programa Efetivar específicas. “A propriedade não é homogênea. E na agricultura de

Agricultura de Precisão da Cotripal que, desde 2007, vem modifi- precisão a lógica é de que cada solo deva ser tratado conforme sua cando os resultados de produtividade nas propriedades onde é necessidade”, explicam os técnicos. implantado. No caso do programa Efetivar da Cotripal, enfoca-se cada

talhão para tratá-lo conforme sua necessidade específica – inde-Geralmente se pensa que a tecnologia tem alto custo e, por pendente de ser pequena, média ou grande. Dá para se obter bons isso, muita gente deixa de usufruir dela. Uma vez mensurados os resultados em qualquer espaçobenefícios, entretanto, o investimento se torna totalmente viável. Em

Hoje, utilizar novas tecnologias com vistas a aumentar a produção agrícola é a palavra de ordem no campo. A intenção é trabalhar para que o investimento dê retorno favorável ao produtor. A tecnologia de agricultura de precisão está provando que isso é possível e economicamente viável.

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Associado: Alberto Luiz KielingPropriedade: linha Jacicema, Pejuçara/RSÁrea aplicada: 22 hectares Média de soja: 50,5 sc/ha

Alberto Luiz Kieling é um exemplo de empresário rural que, através do uso da agricultura de precisão, vem aumentando os índices de rendimento na sua lavoura. Incentivado pelo filho, estudante de engenharia agrícola e agronomia, ele afirma que o futuro da agricultura está na adoção dessa nova tecnologia e que começou a aplicá-la em sua propriedade desde o início do programa Efetivar. Para ele, o produtor que conhece sua própria área sabe que existem pontos mais e menos férteis. Sendo assim, para corri-gir ou equilibrar tais disparidades, nada mais perfeito do que as amostragens feitas separadamente. “É economia na certa! Só na redução de calcário, fósforo e potássio, o serviço já se paga. Você chega a um equilíbrio daquilo que a sua terra realmente precisa, afora que deixa de agredir o meio ambien-te com exageros na aplicação. É totalmente viável.”

Associado: Guido MichelsPropriedade: linha Entre Rios, Panambi/RSÁrea aplicada: 16 hectares Média de soja: 62 sc/ha Média de trigo: 66 sc/ha

Guido Michels sempre foi muito caprichoso com sua proprie-dade e, desde que se entende como produtor, sempre buscou técnicas modernas que favorecessem a produtividade e o rendimento final. Um ano após implantar o programa Efetivar, já estava colhendo os resultados. Ele explica que não há como investir pensando nos custos, mas nos benefícios que a tecnologia oferece. “Há trinta anos se gastava cerca de quatro tonela-das de calcário por hectare. Hoje podemos direcioná-lo na hora da aplicação de acordo com a necessidade. De repente, a quantidade a ser aplicada em alguns pontos continua a mesma, mas em outros pode ser bem menor. Con-sequentemente, o rendimento é muito superior e isso é o mais importante. Acaba sendo viável e a resposta é imediata.”

Associado: Milton JankePropriedade: linha Caxambu, Panambi/RSÁrea aplicada: 35 hectaresMédia de soja: 62 sc/ha Média de trigo: 63 sc/ha

Milton Janke é mais um produtor rural que, através da agri-cultura de precisão, vem aumentando o rendimento e a produtividade na sua propriedade. Investindo em aplicação desde 2008, a diferença foi visí-vel e rápida – com destaque para as áreas com 25 anos de pastagens que tiveram os melhores resultados depois da implantação da tecnologia. Importante frisar também que, por se tratar de uma propriedade pequena, as glebas já se encontravam demarcadas. Logo, a aplicação ficou mais fácil e pôde ser realizada pelo próprio produtor. “Cuidei do meu solo, que é a base de tudo. Acabei beneficiado tanto na atividade de produção de grãos como de leite.”

Quem investiu pode dar exemploOs produtores associados consultados representam diferentes ambientes e tipos de solo. Isso comprova que, independente da área para a implantação da tecnologia, há respostas econômicas positivas para os investimentos realizados – como podem ser verificados nos exemplos referentes à safra 2009/2010.

março 2011

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12 março 2011

Associado: Vanderlei VenturiniPropriedade: linha Dois e linha Mambuca em Pejuçara/RSÁrea aplicada: 70 hectaresMédia de soja: 62 sc/ha Média de trigo: 57 sc/ha

Vanderlei Venturini era proprietário de uma área de terra com fertilidade desuniforme. Na prática, tinha variações de altura da planta da soja, dificultando as pulverizações – por precisar erguer ou baixar as barras repetidamente. Depois do mapeamento e correção da área, o local foi totalmente recuperado na metade do tempo estimado – algo que ele não esperava. “Hoje, no meu solo, busco o equilíbrio dos nutrientes, não adianta ter o fósforo e o potássio em níveis altos se a produção está limitada pelo cálcio: é a 'lei do mínimo'.”

Associado: Valdir GüthsPropriedade: Fazenda Ribeira e Pontão dos Buenos, Condor/RSÁrea aplicada: 380 hectaresMédia de soja: 59 sc/ha Média de trigo: 55 sc/ha Média de milho: 179 sc/ha

Valdir Güths acredita que a agricultura de precisão é praticamente uma necessidade para quem quer produzir bem com rentabilidade. Aplicando desde 2007, ele sabe que, hoje, aumentar a área na grande parte das lavouras é praticamente inviável. Logo, é preciso produzir mais em cima da área que se tem. “O incremento da tecnologia pode ter um custo no início, mas é totalmente viável porque se paga muito rápido. Quem ainda não investiu, aconselho que não fique esperando e aproveite.”

Associado: Fridholdo KellerPropriedade: Capão do Cipó, Condor/RSÁrea aplicada: 180 hectaresMédia de soja: 57,6 sc/ha Média de milho: 162,1 sc/ha

Fridholdo Keller credita boa parte do crescimento da sua produção à agricultura de precisão. Assim como muitos produtores, ele contava com áreas de boa produtividade, mas também com ladeiras onde não se produzia muito. Depois do investimento na tecnologia, o solo emparelhou e se tornou uniforme. “Se contarmos com um ano cheio como este – que chove bem e que tenha bons preços, o rendimento é garantido para aqueles que estão aderindo – porque com o uso inteligente dos fertilizantes não se investe aonde não precisa. A primeira vez que apliquei, confesso que fiquei na dúvida. Hoje posso dar meu parecer favorável e dizer que vale a pena.”

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Demonstrativo de resultado de uma área com programa Efetivar Agricultura de Precisão

Para mais informações, o produtor pode procurar o Detec Cotripal, em qualquer unidade de atendimento.

Mapeamento Grid 2 ha

Área 32,7 ha

R$ 981,00

Aplicações R$ 1.642,85

Cloreto de Potássio (148 kg/ha ) R$ 4.947,00

Superfosfato Simples (220 kg/ha ) R$ 4.536,00

Calcário Calcítico (2170 kg/ha ) R$ 5.325,00

Custo Total

Custo por ha R$ 533,08

OBS: Os preços dos insumos foram atualizados dia 14/02/11

Produtividade de trigo obtida 68 sc/ha

Receita Obtida 24,62 x 68 sacos R$ 1.674,16

Menos custo da correção

Menos custo de produção

Lucro

R$ -533,02

R$ -800,00

R$ 341,14

R$ 17.431,85

Investir ou não? Na dúvida, pergunte-se:

Os benefícios econômicos são superiores ao investimento nessa tecnologia?

E se os investimentos realmente forem rentáveis, há pessoas com conhecimento suficiente para ajustar, desenvolver e auxiliá-lo na utilização?

Se a resposta para ambas questões for SIM, invista.

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14 março 2011

Capa

Uma nova mulher para um novo tempoVárias transformações marcaram a vida e a atuação da mulher ao longo dos anos. Houve um tempo em que a atividade feminina era, exclusivamente, cuidar do lar. Hoje, mesmo desempenhando o papel de mãe e dona de casa, ela já ocupa lugar de destaque no mercado de trabalho. Porém, apesar de tantas mudanças, a discriminação, o machismo, os abusos e a violência ainda acompanham muitasdelas de perto.

Oito de março representa o Dia No século 20, operárias Internacional da Mulher. Historiadores con- começaram uma luta organizada tam que a data provém de um episódio trági- em defesa de seus direitos, contra co envolvendo operárias da fábrica têxtil as opressões e em busca de Cotton, em Nova Iorque, nos Estados Uni- melhorias na infraestrutura de dos, no ano de 1857. As trabalhadoras da seu local de trabalho. Essas empresa realizaram greve, em protesto às batalhas ficaram conhecidas duras jornadas de trabalho de 16 horas e aos como “Movimento de Mulhe-baixos salários. Como resposta à manifesta- res” e “Feminismo”.ção, os patrões mandaram incendiar o pré- No Brasil, na déca-dio e 129 funcionárias morreram queimadas. da de 70, elas passaram a A partir daí, o dia virou símbolo da luta femi- desempenhar atividades nina por direitos iguais. A lei que prevê essa relacionadas aos serviços igualdade está descrita no Artigo 113, inciso de cuidar – enfermeiras, I, da Constituição Federal e diz: “todos são atendentes, professoras, iguais perante a lei”. Mas será que na prática comerciárias – e uma pequena isso realmente acontece? parcela na indústria e na agricultura.

Por muitos anos, a vida das mulhe- Já no final dessa década, res se resumiu ao casamento – cuidar do surgiram movimentos sindicais no marido, dos filhos e da administração da Brasil. A desigualdade de classe casa. Vê-las realizando atividade fora do lar uniu homens e mulheres na luta por era quase impossível. As que ficavam viú- melhores condições de vida. Só na vas, por necessidade, acabavam atuando década seguinte, a bandeira femi-como costureiras, professoras de piano ou nina ganhou mais visibilidade. A fabricavam doces por encomendas, arranjo luta pela equivalência dos sexos de flores e bordados. Essa situação se persistiu e, com a Constituição dade, percepção aguçada e versatilidade arrastou até a Primeira e Segunda Guerra Federal de 1988, a mulher conquistou igual- fazem parte do perfil apresentado pelo deno-Mundial. Com os homens nas frentes de dade jurídica. O homem deixou o posto de minado “sexo frágil” e se configuram no dife-batalha, elas assumiram os negócios da chefe de família e elas passaram a ser consi- rencial das relações profissionais. Essa con-família e a posição deles no mercado de deradas tão capazes quanto eles para tal duta acaba tornando o lugar mais harmonio-trabalho. atividade. so e facilitando o desenvolvimento das fun-

A guerra terminou, deixando um Pesquisas do IBGE (Instituto Brasi- ções, já que tratam os assuntos de forma cenário de destruição e acabando, inclusive, leiro de Geografia e Estatística) apontam mais organizada e detalhada.com a vida de vários homens. Muitos dos que, no início do século 21, já existiam mais Dessa forma, as mulheres conse-sobreviventes ficaram mutilados e não pude- mulheres do que homens no Brasil. Os núme- guiram conciliar a vida pessoal com a profis-ram voltar aos afazeres de antes. Diante ros mostram também que elas vêm conse- sional. O que antes era considerado uma dessas circunstâncias, as mulheres tiveram guindo emprego com mais facilidade e seus barreira, atualmente é encarado como um de sair em busca do sustento da família. Ao rendimentos crescem a um ritmo acelerado. grande desafio. Sua participação no mundo ingressar no mercado de trabalho, passa- Mas, mesmo com todas as evoluções, elas dos negócios e a própria independência ram a fazer dupla jornada – tendo obriga- ainda não atingiram uma condição de igual- financeira agregaram valor à qualidade dos ções com as tarefas domésticas e também dade em relação aos homens. Preconceito e produtos e serviços desenvolvidos e comer-com o emprego remunerado. discriminação continuam existindo, princi- cializados na atualidade.

Com a consolidação do capitalis- palmente desigualdade salarial. Sexo frágil? Que nada! Toda essa mo, no século 19, algumas leis passaram a A história das mulheres no merca- história demonstra que, ao contrário disso, beneficiar as trabalhadoras. A Constituição do de trabalho se baseia, fundamentalmen- elas são fortes, guerreiras e buscam seus Federal de 1932 estabeleceu que “a todo te, em dois quesitos: a queda da taxa de ideais com determinação. A fragilidade não trabalho de igual valor corresponderá salário natalidade e o aumento no nível de instrução tem a ver com o sexo da pessoa e, sim, com igual, sem distinção de sexo”. Mas na prática da população feminina. Esses fatores impu- sua personalidade. Do ponto de vista emoci-isso não aconteceu. Elas ainda precisaram, seram a presença delas no mercado e facili- onal, psicológico e físico, elas vêm mostran-por vários anos, reivindicar direitos trabalhis- taram a elevação de sua renda e a valoriza- do toda a sua capacidade e estabilidade, tas, igualdade na jornada de trabalho para ção de seu trabalho. conquistando cada vez mais espaço na soci-ambos os gêneros, direito de voto e escola Segundo especialistas em carreira, edade moderna.para seus filhos. características como: afetividade, sensibili-

Capa

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Ao longo das últimas décadas, muitas mulheres da região de abrangência da Cotripal testemunharam as transformações da sociedade em prol do sexo feminino. Entre elas estão Gertrud Döwich, que completa 100 anos de idade no dia 13 deste mês, moradora da linha Jacicema, interior de Pejuçara, e Genoíra Costa Beber, a dona Nina, que tem 70 anos e mora no município de Condor.

Gertrud, quando ainda criança, imigrou da Alemanha para o Brasil com sua família. Lá, o pai trabalhava em estaleiros, mas quando chegou às terras brasileiras, especificamente em Porto Alegre, descobriu que não havia mercado disponível para desempenhar sua função. Então, amigos o convenceram a mudar para Neu-Württemberg, atual Panambi, onde comprou uma propriedade rural. “Ele adquiriu as terras, sem nunca ter atuado no ramo agrícola”, conta Gertrud. Aos 13 anos, a jovem alemã começou a trabalhar junto com a família, atividade na qual ficaria por 40 anos. “Eu lidava com machado, enxada e arado de boi. Era muito difícil porque ainda não tinha toda a facilidade tecnológica de hoje”, recorda a simpática senhora.

Nina, por sua vez, já nasceu numa família tipicamente rural e, por coincidên-cia, também trabalhou na terra durante 40 anos. Puxando da memória suas recorda-ções, ela conta que as mulheres de antigamente não podiam atuar no mercado de trabalho e eram tratadas de forma diferente, mesmo pelos membros da família. Ela relata que na juventude os irmãos podiam ir aos bailes sem problema nenhum. Mas ela, nem mesmo na companhia de seu noivo que mais tarde virou marido, Arlindo Costa Beber – já falecido –, podia sair. “Era nítida a diferença de criação e tratamento dos filhos homens para as mulheres”, afirma.

Segundo relatos das protagonistas destas duas histórias, naquele tempo o trabalho só era permitido junto da família – ninguém aceitava as mulheres trabalhando fora, nem ao menos existia mercado disponível para elas. “Não éramos aceitas nem para atividades nos balcões, serviço considerado mais leve. Estudar também era com-plicado. Aqui na região não tinha escola, por isso aproveitei o tempo em que moráva-mos na capital para cursar até a 7ª série”, lamenta Gertrud. Nina, com 30 anos a menos, também não teve oportunidade de ir muito longe nos estudos. Ela conta que seus pais achavam desnecessário que as filhas estudassem. “O importante era que fôssemos alfabetizadas, por isso estudei somente até a 5ª série. Os meus irmãos tive-ram mais oportunidade, porque tinham que aprender matemática para tocar os negóci-os”, relembra.

Após cessarem com o trabalho no campo, cada uma procurou fazer algo que lhes rendesse a realização pessoal e profissional. Hoje, Gertrud se dedica às belas artes. Faz pintura, bordado, artesanato com palha de trigo, crochê, tricô e gravura em vidro. Ela não encara os afazeres como um hobby, pois recebe encomendas e participa de exposições. No momento, está em plena produção para a mostra “Mãos da Nossa Arte”, realizada, tradicionalmente, em Panambi. A senhora batalhadora que chega a 2011 cheia de vigor e prestes a se tornar centenária, considera as mudanças ocorridas na vida das mulheres como uma preciosidade.

Dona Nina preferiu a culinária. Atualmente, recebe encomendas de bolos, tortas e outras delícias. Além disso, atua fortemente no voluntariado, como vice-presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer e presidente da OASC (Ordem Auxiliadora das Senhoras Católicas), entidades pertencentes à cidade onde reside, Condor. Com todos esses afazeres ela ainda arrumou tempo para mais uma atividade, a informática. Há três meses, concluiu o primeiro curso básico e agora pretende fazer o de internet, a fim de se manter bem informada pelo mundo virtual.

As inúmeras transformações da sociedade também se confirmam em muitas propriedades de hoje, onde as mulheres são as responsáveis pela segurança dos alimentos vendidos, como no caso da produtora rural Gertrud Schmid. “Aqui em casa, eu e minha filha Carla somos as responsáveis por cuidar da produção de leite. Orde-nhamos as vacas duas vezes por dia e damos total atenção à segurança do produto, pois é necessária muita limpeza para ter mais qualidade. Os homens não se envolvem com essa atividade. Eles produzem a silagem para os animais, mas só isso”, explica com orgulho.

Para que todas essas mudanças ocorressem, houve necessidade de trans-formações no centro familiar. Nina considera: “criei meus filhos com igualdade de direi-tos e deveres, com muita conversa, mostrando o certo e o errado. Todos tiveram opor-tunidade igual de estudar. Hoje trabalham e é isso que está transformando a sociedade num lugar mais justo para todos.”

As mulheres que ilustram essa matéria são exemplos de perseverança, que lutaram por seus direitos e lugar num mundo, antes dominado pelo gênero masculino. Assim como elas, nossa região está repleta de histórias parecidas. Mulheres que anti-gamente sofreram com uma criação rígida, onde não tinham espaço para desenvolver suas potencialidades, mas que hoje estão desempenhando muito bem seu papel de mãe, companheira, dona de casa, amiga, vizinha e trabalhadora.

março 2011

Gertrud Döwich

Genoíra Costa Beber

Gertrud Schmid com a filha Carla e a neta

Elas contam sua história...

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2016 março 2011

A luta do sexo feminino contra a violência é antiga, assim to familiar, podem ser presos em flagrante ou ter prisão preventiva como a batalha pela inclusão das mulheres no mercado de traba- decretada. A punição para os crimes de violência doméstica chega lho. A história das irmãs Mirabal, moradoras da zona rural do muni- à detenção de até três anos que não pode ser cumprida com cípio de Salcedo, na República Dominicana, exemplifica essa luta. penas alternativas, como antes era permitido. A lei também prevê Elas acreditavam que o ditador Rafael Trujillo levaria o país ao medidas desde a saída do agressor do domicílio até a proibição de caos econômico e, então, formaram um grupo de oposição ao sua aproximação da agredida e dos filhos. regime, se tornando conhecidas como Las Mariposas. Devido à O chamado ciclo da violência começa com depreciações desobediência, foram presas e torturadas diversas vezes até que, psicológicas, uma forma de fragilizar a autoestima da vítima. em 25 de novembro de 1960, acabaram brutalmente assinadas. A Surge a fase da tensão, caracterizada por pouca comunicação e data marca o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a medo das agressões físicas. Logo vem a etapa da ação – pontua-Mulher. da por explosões de violência e abusos –, seguida da fase chama-

No Brasil, o movimento tomou força após a morte de da lua-de-mel, definida pela reconciliação e aparente fim da vio-Ângela Diniz, baleada por seu companheiro, Doca Street, durante lência, mantendo o ciclo ativo. Dentre os fatores responsáveis por uma discussão por ciúmes, em 1976. O fato deixou de ser um desencadear a violência, o álcool e as drogas funcionam como mero caso de polícia para virar símbolo dos direitos femininos. A verdadeiros estopins para a agressão. luta contra a violência cresceu dia após dia, mas apenas em 2006 Mesmo diante das conquistas, as mulheres não devem a Lei 11.340 ou Lei Maria da Penha, que protege as mulheres da esmorecer. Elas precisam ocupar, com competência, os espaços violência doméstica, passou a constar no Código Penal. de poder para assim consolidar uma cultura de igualdade. Antes

A farmacêutica Maria da Penha Maia, que dá nome à lei, da definição de homem ou mulher, vem o ser humano e ambos têm sofreu abusos e agressões por parte do marido, Marco Antonio direito à vida plena. Herredia, durante anos. Após duas tentativas de homicídio, ela Existe uma máxima de que “por trás de um grande ficou paraplégica. As batalhas judiciais travadas pelo casal se homem há sempre uma grande mulher”. Mas essa premissa é arrastaram por 19 anos e culminaram na prisão do agressor. Mas falsa. Homens e mulheres seguem lado a lado, ao mesmo tempo. ele ficou apenas dois anos preso no regime fechado. Essa sintonia traz a certeza da capacidade de abreviar o percurso

Com a lei em vigor, os agressores de mulheres, no âmbi- e alcançar a tão desejada igualdade.

A violência contra a mulher

No fim de 2010, a Lei Maria da Penha voltou aos noticiários com a aprovação de projetos de lei que modificam seu texto. Um deles estende a aplicação da lei aos namorados. O outro estabelece que a vítima não precisa se pronunciar para a abertura do processo contra o agressor por crimes de lesão corporal leve. “Ambos tentam sanar falhas que não estão no texto da lei, e sim na forma como ela vem sendo aplicada pelos operadores de direito”, explica Ana Claudia Jaqueto Pereira, consultora da ONG CFEMEA (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) para Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, em entrevista para o site Mercado Ético.

Ela diz ainda que, “no âmbito do Poder Judiciário, se observa com-portamentos díspares. Alguns juízes são grandes aliados das causas femini-nas, enquanto outros se recusam a aplicar a lei e continuam a classificar a violência doméstica como 'crime de menor potencial ofensivo'. Essa negli-gência coloca a vida das mulheres em risco e desrespeita direitos assegura-dos.”

Atualmente, o CFEMEA acompanha 23 projetos que tramitam no Congresso Nacional, redigidos às pressas, após casos com grande reper-cussão na mídia. “A maioria deles é redundante e não altera em nada o funci-onamento da lei, pois analisamos todo o texto e ele está completo. Por exem-plo, o artigo 5º define a violência doméstica e familiar, considerando crimes cometidos: em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. O inciso III foi inserido exatamente para que fosse possível enquadrar casos de agressão de namorados, ficantes, amantes e qualquer outra forma de relaci-onamento que venha a ser popularizada e na qual a violência ocorra”, justifica Ana Claudia.

E ela conclui que “para mudar o atual quadro, a sociedade precisa passar pela erradicação do machismo e exigir o compromisso de parlamenta-res, do Poder Executivo e de operadores de direito.”

Modificações na Lei Maria da Penha

As formas de violência contra a mulher incluem: negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A violência doméstica e familiar contra a mulher abrange: a violência física, psicológica, sexual, patrimonial, e moral.

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17março 2011

Alguns números da violência em 2010- 40% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência em ambiente doméstico e familiar

- A cada 15 segundos uma mulher é espancada no país

- 91% da população desejam que este tipo de crime seja investigado, mesmo sem a denúncia da vítima

- 80% afirmam que a Lei Maria da Penha pode evitar ou diminuir a violência contra as mulheres

- Houve abertura de 32.630 inquéritos em delegacias do país com depoimentos das vítimas, dos agressores e de testemunhas

- 10.450 processos criminais tiveram encaminhamento para juizados e varas adaptadas

- 5.247 medidas de proteção às vítimas foram autorizadas

- 846 prisões em flagrante foram realizadas e 77 em caráter preventivo

- A Central de Atendimento à Mulher realizou 73 mil atendimentos pelo ligue 180, sendo que 11,1 mil se tratavam de pedidos de informações sobre a Lei Maria da Penha

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“Enquanto o homem e a mulher não se reconhecerem como semelhantes, enquanto não se respeitarem como pessoas em que, do ponto de vista social, político e econômico, não há a menor diferença, os seres humanos estarão condenados a não verem o que têm de melhor: a sua liberdade.”

Simone de Beauvoir – escritora, filósofa existencialista e feminista francesa.

“O desenvolvimento humano só existirá se a sociedade civil afir-mar cinco pontos fundamentais: igualdade, diversidade, participa-ção, solidariedade e liberdade.”

Betinho – sociólogo brasileiro e ativista dos direitos humanos.

“A mulher não é inferior nem superior ao homem, é diferente. No dia em que compreendemos isso a fundo, muitos mal-entendidos desaparecerão da face da terra.”

Monteiro Lobato – escritor brasileiro

“Mesmo com tantas conquistas, as mulheres ainda buscam mui-tas coisas. A primeira é serem vistas como mulheres e não como homens de vestido e maquiagem.”

Ligia Krás – antropóloga brasileira e diretora de pesquisa de Mindset

“Fiquei chocada quando tinha 12 anos e li uma reporta-gem que falava que 80% dos homens americanos teriam sérios problemas se as mulheres ganhassem mais que eles. Ridículo. O pior é que meu pai disse: eu teria problemas. Acho que faço parte de uma geração de sortudas que conseguiu vencer essas barrei-ras.”

Elizabeth Gilbert – escritora americana, autora do best-seller Comer, Rezar, Amar, casada com um brasileiro com rendimentos meno-res que os dela.

Fontes:www.mercadoetico.com.br

www.cfemea.org.br

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18 março 2011

Gestão e sucessão nas propriedades rurais é tema da Reunião de FamíliasAconteceu nos municípios de Panambi, Condor, Pejuçara e Ajuricaba, o ciclo de seis encontros da Reunião de Famílias 2011.A Cotripal prestou contas do exercício de 2010 e promoveu uma excelente palestra com o professor Vitor Kochhann Reisdorfer.

Os meses de janeiro e fevereiro costumam ser movimenta- por isso, minha palestra tem o objetivo de levar informações impor-dos para os associados da Cotripal e seus familiares. Além do traba- tantes para todos os integrantes da família do campo. O grande lho nas propriedades rurais, eles também separam um tempo para desafio hoje é fazer um bom planejamento e pensar no futuro. O participar dos eventos promovidos pela Cooperativa nesse período. resultado econômico do negócio se faz com gerenciamento”,

Foi assim com a Reunião de Famílias, ocorrida entre os comenta Vitor.dias 3 e 10 de fevereiro. Em um ciclo de seis encontros, a programa- Durante a reunião, também aconteceu a apresentação do ção reuniu cerca de 1.200 pessoas, demonstrando, mais uma vez, o Balanço Geral do exercício de 2010, realizado pelo supervisor da comprometimento do associado com sua Cooperativa. contabilidade, Vilson Ketzer. O supervisor do Departamento Técnico

A palestra principal ficou por conta do doutor em adminis- Agronômico, Denio Oerlecke, orientou os associados sobre a impor-tração Vitor Kochhann Reisdorfer. Coordenador do curso de admi- tância do planejamento das culturas de trigo. E ainda, o diretor finan-nistração da URI Santo Ângelo (Universidade Regional Integrada), ceiro da Cotripal, Luiz Elberto Schneider, explanou a respeito do ele possui grande experiência em gestão e explanou sobre o tema cenário de mercado atual. “Gestão e Sucessão Familiar nas Propriedades Rurais”. Ao fim de cada encontro, ao meio-dia, a Cotripal ofereceu

Utilizando uma linguagem simples, o palestrante destacou aos participantes um apetitoso churrasco. “Além de marcar o térmi-assuntos relevantes para a vida do produtor, como gestão rural, no da programação, o almoço serviu para proporcionar às famílias cooperação, sucessão familiar e planejamento. “Já fui produtor momentos de confraternização, integração e troca de ideias”, rural, conheço muito bem as áreas que envolvem o agronegócio e, comenta o presidente da Cooperativa, Germano Döwich.

Ajuricaba

Condor

Pejuçara

Panambi

Notícia

Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br

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A agricultura passa por bons momentos, tanto nos preços quanto no clima. Como o produtor deve se comportar frente a essa realidade? Realmente estamos experimentando um momento positivo e de crescimento. Mas é importante manter os pés no chão. Os produtores não podem esquecer que a agricultura é sazonal – assim como está bem agora, pode não estar no futuro, principalmente se levarmos em consideração os fatores climáticos e as mudanças no mercado mundial, sobre os quais não temos total controle. Em minhas palestras procuro orientar as pessoas para que achem meios de minimizar os efeitos ruins. E o caminho é construir uma boa base econômica, poupar recursos e saber, claro, onde investi-los. Hoje, se tivermos algum dinheiro sobrando, devemos aplicá-lo numa atividade que poderá nos render mais – pensando primeiro nas necessidades e depois na prosperidade.

Em termos de tecnologia, como o produtor pode poupar seus recursos sem ficar ultrapassado? O mais importante, neste caso, é observar o cenário atual. Por exemplo, a tecnologia muda muito rápido. O que era bom ontem pode ficar ultrapassado amanhã. Logo, o agricultor precisa verificar se o produto que pretende adquirir realmente será útil e se poderá ser usado por bastante tempo, sem perder a eficácia. Antes de sair gastando, ele precisa ter consciência se essa compra é necessária ou apenas uma satisfação pessoal. Todas as decisões tomadas hoje refletirão no futuro – e esperamos que de forma positiva. Por isso é tão necessário fazer um planejamento.

Planejamento foi uma das palavras mais citadas na sua palestra. É verdade, e deve fazer parte do cotidiano do produtor. Ele sabe que para tornar seu negócio rentável é fundamental que faça um planejamento das suas ações antes de realizá-las. A velha técnica do lápis e papel para fazer o controle dos gastos e o registro das contas continua eficaz, pois ajuda a identificar onde ele está aplicando seus recursos. O produtor deve sempre avaliar o passado, analisar o presente e pensar no futuro. Tudo o que fizermos hoje ecoa na eternidade, portanto, é bom planejar nossas ações agora para colhermos bons frutos lá na frente.

Você falou também que o cooperativismo é a moeda do terceiro milênio. Por quê? Observando o que acontece no mundo todo, percebo que, atualmente, o olhar das grandes empresas e corporações está voltado aos princípios cooperativistas. Embora não sejam cooperativas, elas estão se articulando, se organizando entre si para ficarem fortes e ainda mais competitivas no mercado. E essa forma de organização se chama cooperativismo. Neste mundo globalizado, de mercado acirrado, é notável que quem trabalha norteado pelos ideais cooperativistas tem mais chances de ser bem-sucedido.

E é exatamente assim que as cooperativas trabalham. Com certeza. Para os associados da Cotripal fica ainda mais fácil trabalhar com os princípios cooperativistas, pois têm a Cooperativa como suporte, base e fonte de informação e instrução. Ela está sempre de portas abertas para receber seus sócios e para ajudá-los a resolver questões ligadas ao seu negócio. Porém, os associados precisam fortalecê-la para também se fortalecer. Dessa forma ambos saem ganhando, obtendo melhores condições para competir, sobreviver e crescer economicamente.

março 2011

Fale sobre sucessão familiar e permanência do jovem no campo. Para que os jovens permaneçam no campo, dando continuidade ao trabalho realizado pelos pais, é importante que exista respeito e aceitação entre os membros da família. A nova geração é muito esperta, está sempre em busca de informações e leva os estudos a sério. Portanto, suas opiniões e ideias merecem ser ouvidas. É comum que exista divergência de interesses e pensamentos, mas é preciso achar um caminho para uma conciliação, onde todas as partes saiam ganhando. Os pais são os gestores do negócio, mas precisam ser flexíveis. É necessário preparar os jovens, mas isso demanda tempo e reflexão. Essa preparação é indispensável e é um ótimo investimento que os pais podem fazer para o futuro.

Em entrevista, Vitor fez um resumo dos assuntos tratados em sua palestra. Ele afirma que para ser bem-sucedido nos negócios o caminho é agir com cooperação.

Professor Vitor Kochhann Reisdorfer

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20 março 2011

Cotripal realiza Assembleia Geral e elege novo Conselho Fiscal

No dia 12 de fevereiro, a Cotripal realizou sua Assembleia za de um futuro cada vez melhor, tanto a associados quanto às Geral Ordinária, tendo em pauta o Relatório de Gestão do Conselho comunidades que se beneficiam desses resultados. de Administração, as demonstrações contábeis do exercício de O presidente da Fecoagro, Rui Polidoro, ao se manifestar, 2010 e a eleição dos conselheiros fiscais que devem acompanhar observou que tal austeridade e sucesso permitem que as assemble-os trabalhos deste ano. ias da Cotripal sempre aconteçam num clima de tranquilidade, mar-

O evento, ocorrido na Afucopal (Associação dos Funcioná- cadas pelo companheirismo característico de um empreendimento rios da Cotripal) e dirigido pelo presidente Germano Döwich, contou associativista que preza a transparência, a seriedade e os princípios com a presença dos Conselhos de Administração e Fiscal, diretores do sistema cooperativista.e gerentes da Cooperativa, como também do presidente da Fecoa- Após a eleição, o Conselho Fiscal para o exercício de 2011 gro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS), Rui Poli- ficou constituído pelos titulares Ari Augusto Schmidt, José Pereira doro Pinto, e dos auditores independentes da Bauer e Lopes Audito- da Costa e Norbert Harry Brönstrup; e pelos suplentes Bernardo ria. Ewaldo Lohmann, Arnildo Carlos Markus e Dilson Balke.

Os números do exercício apresentaram resultado estável O presidente da Cotripal, Germano Döwich, agradeceu a em relação aos outros anos e obtiveram aprovação unânime dos presença de todos na Assembleia e fez questão de afirmar que as associados. Durante sua análise, o auditor Carlos Lopes teceu conquistas atingidas ano após ano se devem ao trabalho em união. comentários sobre a forma segura e bem-sucedida como a Coope- Por isso, ele expressou reconhecimento a cada pessoa que se rativa é conduzida. Segundo ele, os resultados transmitem confian- esforça, dia a dia, para somar resultados positivos em favor do bem-ça a todos que realizam negócios com a Cotripal e inspiram a certe- comum proporcionado pela Cooperativa.

A Assembleia aprovou as contas do exercício de 2010 por unanimidade e distribuiu R$ 4,4 milhões ao quadro social. Como nos demais anos, tudo decorreu em clima de companheirismo.

Auditor Carlos Lopes Presidente da Fecoagro Rui Polidoro Pinto

Notícia

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A solidez demonstrada nas contas da Cotripal lhe permitiu colocar à disposição da Assembleia o montante de R$ 4,4 milhões, refe-rentes a 40% das Sobras Líquidas do ano. O valor será distribuído entre o quadro social, levando em consideração a participação de cada cooperado nos negócios. Em observância a disposições legais, os 60% restantes serão aplicados em fundos e reservas legais.

Dentre as realizações de 2010, destaca-ram-se a construção de um novo prédio para o

2Supermercado em Condor (3.142 m ) e de um 2novo salão de jogos da Afucopal (592 m ), o início

das reformas nas lojas em Condor e Panambi, como também a ampliação das instalações do

2Frigorífico (1.435 m ) e da Central de Distribuição 2de produtos (2.400 m ). Para tais aprimoramentos

tecnológicos e melhorias em estrutura e infraes-trutura, a Cooperativa investiu R$ 15,4 milhões. Em ações socioambientais o investimento alcan-çou R$ 928 mil – o que inclui treinamento para todos os colaboradores, investimentos no meio ambiente e nas comunidades onde a Cotripal atua. Além de tudo isso, o recolhimento de impos-tos atingiu o valor de R$ 27,4 milhões.

Conselheiros fiscais eleitos: Dilson Balke, Arnildo Carlos Markus, Bernardo Ewaldo Lohmann, Norbert Harry Brönstrup, José Pereira da Costa e Ari Augusto Schmidt

março 2011

Impostos recolhidos 27,4 milhões

Investimentos

Retorno aos associados

15,4 milhões

4,4 milhões

478,6 milhões

Ações socioambientais

Faturamento

928 mil

Resultado líquido 16,6 milhões

Exercício 2010

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22 março 2011

Enquanto a terceira turma do Programa Jovem Aprendiz se forma…A Cooperativa realizou a formatura de mais uma turma do Programa Jovem Aprendiz. Depois das aulas teóricas e da Prática Supervisionada, chegou a vez da “gurizada” buscar um lugar no mercado de trabalho.

Notícia

Foi na noite de nove de fevereiro que mais de 250 pessoas prestigiaram a formatura da terceira turma do Programa Jovem Aprendiz Cotripal, viabilizado graças à parceria com o Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendi-zagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul) e com a Coeducars (Cooperativa dos Profissionais em Educação do Estado do Rio Grande do Sul).

Compuseram a mesa de autoridades os professo-res homenageados, Paulo Simon e Elis Regina Bayer, o presidente da Cotripal, Germano Döwich, o presidente da Coeducars, Ricardo Lermen, e a gerente administrativa financeira do Sicredi, Patrícia Prante.

Durante as homenagens, o presidente da Coope-rativa afirmou que é muito gratificante para a Cotripal cola-borar com a juventude, contribuindo para sua formação profissional, e parabenizou o empenho dos jovens aprendi-zes. “Além do horário escolar, todos estão estudando e aprendendo mais a fim de se preparar para o mercado de trabalho. Parabenizo cada um por esta iniciativa. Este é o primeiro passo para quem procura ter sucesso na vida profissional.”

“Durante o Programa, nos aproximamos muito dos aprendizes. Com isso, conhecemos o jeito, o perfil, habilidades e potencialidades de cada um, podendo orien-tá-los para a profissão que mais se parece com eles”, disse Cristina Lasch dos Santos, supervisora do setor de Recur-sos Humanos da Cotripal. Ela afirmou ainda que a própria vivência dos aprendizes nos setores, durante a Prática Supervisionada, proporcionou mais confiança na escolha do caminho profissional que pretendem seguir.

Uma bela chuva de prata, recheada de abraços de despedida e desejos de boa sorte, encerrou a cerimônia.

Mais fotos no site: www.cotripal.com.br

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… a turma de 2011 inicia as aulasCom o objetivo de continuar qualificando jovens para o mercado de trabalho, a Cotripal dá início às aulas da quarta turma do Programa Jovem Aprendiz.

Pelo quarto ano consecutivo, a em duas turmas. Serão 500 horas de aulas do de trabalho de modo a estimular o desen-Cotripal desenvolve o Programa Jovem teóricas, que englobam matemática finance- volvimento regional. Aprendiz. Em parceria com o Sescoop/RS ira, técnicas de comunicação, serviços de Cristina Lasch dos Santos, super-(Serviço Nacional de Aprendizagem do escritório, e mais 500 horas de Prática Su- visora do setor de Recursos Humanos da Cooperativismo do Estado do Rio Grande do pervisionada, onde os alunos terão oportuni- Cotripal afirma que o curso é uma ótima Sul) e a Coeducars (Cooperativa dos dade de conhecer diferentes setores e acom- chance para os jovens que buscam qualifi-Profissionais em Educação do Estado do panhar a rotina de trabalho da Cooperativa. cação. “Para a maioria deles, é o primeiro Rio Grande do Sul), o projeto visa preparar e Segundo a legislação, as empre- registro de trabalho em sua carteira profissi-qualificar jovens para ingressarem no tão sas devem ter de 5% a 15% do seu quadro onal. O interesse pelo aprendizado, aliado disputado mercado de trabalho. funcional de jovens aprendizes. Pensando às aulas teóricas e à Prática Supervisio-

O curso oferecido, Assistente nisso, a Cotripal desenvolveu esse progra- nada, sem dúvida, valoriza essa experiên-Administrativo para Cooperativas, iniciou no ma vinculado ao projeto socioambiental cia”, comenta. dia sete de fevereiro. Este ano são 74 alu- Juntos Somos Mais, prestando um serviço Quando formados, as informações nos, entre os contratados pela Cotripal e social à comunidade e, ao mesmo tempo, do aprendiz ficam armazenadas na Cotripal pelo Sicredi de Panambi e Condor, divididos ajudando a suprir a necessidade do merca- para futuras contratações.

Turma da manhã

Turma da tarde

março 2011

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Declaração anual de rebanho passa por reformulação

Cooperativa Languiru visita a Cotripal

As Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas já estão distribuindo os formulários para preenchimento da declaração de rebanho 2011. O prazo encerra em 30 de abril.

Alguns itens da declaração anual de rebanho 2011 cachorros, gatos e peixes. sofreram alterações, porém ela continua obrigatória para todos os Para cada espécie, o criador deverá escolher apenas produtores rurais que possuem animais em suas propriedades. Os uma finalidade de criação e um tipo de exploração. A opção mista formulários para preenchimento estão à disposição nas só vale para pequenas propriedades. Aquele produtor que tiver Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZ), entidades ligadas ao mais de uma propriedade, obrigatoriamente, terá que preencher agronegócio ou pela internet – no site da Secretaria de Agricultura, diferentes formulários para cada uma delas. Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul. O prazo para “Os formulários de 2010 não são mais válidos e não apresentação dos papeis na IVZ, onde o criador possui cadastro, serão aceitos. Rasuras também não são permitidas. A declaração iniciou em três de janeiro e encerra dia 30 de abril. complementar de atualização de rebanho, que especifica animais

Segundo a veterinária responsável pela Inspetoria de nascidos e mortos no ano, deve ser apresentada na IVZ, no Panambi, Caroline Flores Zielinski, neste formulário, o produtor mesmo prazo”, enfatiza Caroline.rural deverá declarar todos os animais que estão em suas terras, Na internet, o formulário pode ser encontrado em: sejam eles bovinos, ovinos, suínos, aves, abelhas – inclusive www.seappa.rs.gov.br

Representantes da Cooperativa Lan-guiru visitaram a Cotripal no dia 1º de fevereiro com o objetivo de conhecer o trabalho desen-volvido pelo Departamento Técnico Agronômico – incluindo o sistema de fornecimento de insu-mos. Na oportunidade, eles foram recepciona-dos pela diretoria e por profissionais do Detec Agronômico. Atualmente, a Languiru está pre-sente em 27 municípios dos Vales do Taquari, Caí, Rio Pardo e Serra.

Cotripal continua trabalhando em prol do meio ambiente

A luta para preservação e melhoria do meio ambiente onal ADM (Archer Daniels Midland), localizada em Joaça-é um desafio constante. Sempre consciente disso, a Cotripal ba/SC. A empresa compra grãos para extração de óleo. “Co-está desenvolvendo um novo projeto a fim de minimizar a poei- nhecemos as instalações que eles usam para captação de pó ra provocada na descarga de grãos pelos caminhões na sua em moega, para, assim, criar nossos parâmetros”, explica unidade em Arco-íris, Panambi. Hoje, existe captação de partí- Rogério.culas nos secadores, e também captores de pó estão sendo Mas para que as modificações na estrutura e coloca-instalados nos tubos da área de expedição. Ainda assim, o ção de equipamentos sejam feitas é necessário liberação da controle das moegas é difícil, especialmente devido à descarga Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique mecânica, na qual é usado o tombador. Luís Roessler). “O pedido de licença prévia já foi encaminhado.

Por causa dessas dificuldades, Auri Wahlbrink, geren- Após essa primeira etapa, a empresa pode trabalhar no projeto, te de Manutenção, e Rogério Franco, Engenheiro de Seguran- que depois de pronto deve ser enviado à Fepam, novamente, ça do Trabalho, ambos da Cotripal, visitaram empresas e coo- para a licença de instalação. Só assim as obras podem come-perativas que usam equipamentos para controle desse tipo de çar. É um processo demorado, mas que já iniciou o caminho”, poeira. Numa das oportunidades, eles conheceram a multinaci- esclarece o engenheiro.

A Cooperativa está desenvolvendo um novo projeto para diminuir ainda mais o pó gerado pela descarga de caminhões em seu armazém de Arco-íris.

Estiveram em Panambi Renato Kreimeier, vice-presidente da Languiru, Martim Fernando Brackmann, responsável pela Agrocenter, e Adilson Cord, gerente de forragens. Eles foram recebidos pelo presidente da Cotripal, Germano Döwich, pelo diretor administrativo, Luiz Paixão Lirio, pelo gerente do Departamento Técnico, Eugênio Pott, e pelo supervisor do Departamento Técnico Agronômico, Denio Oerlecke.

Notícia

março 201124 março 2011

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Notícia

A Cooperativa acaba de adquirir duas estações com-pactas de tratamento de efluentes (ETE), para os supermercados de Santa Bárbara do Sul e Panambi. Os equipamentos servem para tratar os esgotos sanitários produzidos nesses locais e, também, reaproveitar os recursos hídricos.

As estações executam automaticamente os processos de oxidação química, aeração, coagulação, floculação, decanta-ção e filtração – que eliminam as impurezas, garantindo os padrões de potabilidade ou de emissão de efluentes.

Segundo o gerente de Manutenção da Cotripal, Auri Wahlbrink, a água tratada será utilizada na limpeza e outras necessidades, sendo imprópria para o consumo humano. “Reuti-lizando a água, queremos colaborar com a economia de água potável e preservação dos recursos naturais”, comenta.

No Supermercado de Santa Bárbara do Sul, a primeira ETE já foi instalada, com capacidade para tratar cinco m³/h – o

capacidade dessa ETE será de dez m³/h e a necessidade, no que equivale a cinco mil litros por hora. “Hoje, a necessidade do momento, não ultrapassa os sete m³/h. Porém, em ambos os estabelecimento não ultrapassa os três m³/h”, explica Auri. casos, já adquirimos equipamentos maiores pensando numa A segunda obra será realizada no Supermercado de demanda também maior no futuro”, finaliza.Panambi, com início de funcionamento previsto para junho. “A

Cotripal adquire duas estações compactas de tratamento de efluentesA aquisição comprova, mais uma vez, a preocupação da Cotripal com a preservação do meio ambiente

Representantes da Afucopal participam dos Jogos de Verão Sesc Terceira Idade

Tricampeão!

As atividades promoveram integração, lazer, cidadania, esporte e qualidade de vida para mais de mil pessoas de 40 municípios do Rio Grande do Sul.

A Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal) esteve represen-tada na segunda edição dos Jogos de Verão Sesc Terceira Idade, evento que reuniu atletas com mais de 50 anos, em Porto Alegre, entre os dias 9 e 11 de fevereiro. A equipe foi composta pelo atleta Miro Bayer, pelos jogadores de bocha e integrantes do Núcleo Nova Geração, de linha Santa Apolônia em Pejuçara, Deonir José Mafini, Gilberto Colvero, Luiz Cesca e Abilio Zamberlan, e o jogador de xadrez Nelson Bender. Eles participaram das atividades a convite do próprio Sesc, que os presenteou com a viagem.

A programação incluía campeonatos de bocha e xadrez, provas de natação e atletismo, além de oficinas de ginástica chinesa e hidroginástica. Miro contou que devido às chuvas a pista de atletismo alagou e as provas acabaram canceladas, pois não houve tempo para deslocar os participantes a outros locais onde pudessem correr. Na disputa de bocha, os integrantes do Núcleo Nova Geração, campeões da modalidade no Encontrão, conquistaram o 3º lugar. E no xadrez, Bender terminou na 4ª colocação.

O time de futebol feminino da Afucopal (Associa-ção dos Funcionários da Cotripal) sagrou-se vencedor em mais um campeonato. Desta vez, no dia 18 de fevereiro, a equipe disputou a final do Futebol Sete nos jogos de Sesi Verão, tornando-se tricampeão municipal na categoria. Sob o comando de Rodrigo Brust, a Afucopal venceu por 2x1 no tempo normal e levantou a taça pelo terceiro ano consecutivo.

Afucopal

25março 2011

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Promoção

Vaquinha valente

Casos de nascimento de terneiros gêmeos já são comuns no meio rural. O que foge do normal é o fato que ocorreu na propriedade do associado Lorentino Dallabrida, na linha 31, Ajuricaba. Uma de suas vacas da raça holandesa, em um único ano, deu cria a cinco terne-iros. No primeiro parto, ocorrido em fevereiro de 2010, nasceram dois e no segundo, em dezembro, nasceram mais três. O acontecido deixou o produtor com muito orgulho da sua vaquinha valente. A felicidade só não foi completa porque, lamentavelmente, nenhum dos ternei-ros sobreviveu. Mas a vaca continua sadia, cheia de vida e produzindo leite normalmente.

Sorteio de prêmios Postos BR Cotripal e STP

Curiosidade

A parceria da Cotripal com a marca STP permanece em 2011. No dia 1º de fevereiro, mais um sorteio ocorreu no Posto BR Cotripal Centro, em Panambi. Os contemplados foram Luiz Fernando Alves, que ganhou um capacete de motocicleta, e Jandir dos Reis, que recebeu uma capa de chuva. A promoção distribuiu cupons para os clientes que trocaram o óleo de suas motos nos postos da Cooperativa e optaram pelo produto Motorcycle 4T.

Simone Koslosky Hubner, encarregada do Posto, destacou que a empresa STP é uma das maiores fornecedoras de aditivos para veículos na Cotripal. E, por isso, já está correndo outra promoção, com sorteio marcado para o dia oito de maio, na qual o premiado receberá uma máquina de lavar roupas.

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Data: 3 de marçoLocal: Núcleo de Associados – linha Belizário, Panambi

Data: 18 de fevereiroLocal: Núcleo Cogitando o Futuro – linha Zepelin, Condor

Processamento de frutas

Data: 11 de fevereiroLocal: Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney, Panambi

Fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza

Data: 15 de fevereiroLocal: Núcleo de Associados – linha Boa Vista, Panambi

Data: 17 de fevereiroLocal: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Nutrição do gado leiteiro

Data: 23 de fevereiroLocal: Núcleo Amigos da Terra – linha Pontãozinho, Condor

Cursos e treinamentos

março 2011

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3º prêmio

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Durante o verão, muitas pessoas as partículas de poeira contaminadas, temperaturas baixas, perdendo sua mobili-recorrem ao aparelho de ar-condicionado desencadeando ou agravando problemas dade e afetando a defesa do organismo, já para aliviar o calor e se refrescar. Nas noites de saúde como sinusites, rinite, conjuntivites que são os responsáveis por eliminar as frias do inverno ele também ajuda a manter o alérgicas, amigdalites, gripes. Também aler- impurezas. E um último cuidado deve ser corpo aquecido. Como todas as máquinas, gias como a asma, algumas doenças de com os ruídos do aparelho, pois podem cau-esse aparelho requer cuidados de manuten- pele, e, em casos mais graves, pneumonia.” sar problemas auditivos, assim como irritabi-ção, limpeza de filtros e dutos – partes que Outro cuidado fundamental para o lidade e dificuldade de concentração”, sali-tendem a desgastar e acumular sujeira. A bem-estar dos usuários de climatizadores é enta o médico.falta de limpeza causa proliferação de realizar a renovação do ar, que consiste em Os equipamentos de ar-condi-microrganismos nocivos à saúde, além de introduzir ar do ambiente externo no local cionado dos veículos também necessitam reduzir a eficiência e aumentar o consumo climatizado. Os aparelhos localizados em de manutenção constante e de renovação de energia. ambientes com carpetes, máquinas de do ar. O gás expelido pelo motor pode conta-

Os primeiros sinais de que algo reprografia, impressoras e fogões devem minar o ambiente interno do carro. Quanto está errado no ambiente é o aparecimento receber cuidados ainda mais especiais, maior o número de pessoas dentro do auto-de sintomas como: resfriados constantes, porque esses objetos e equipamentos libe- móvel, maior será a saturação da qualidade dores de cabeça, crises alérgicas, cansaço, ram substâncias químicas nocivas à saúde. do ar. A recomendação, além da limpeza e falta de ar, sonolência, pele ressecada ou Nesse caso, há necessidade de aumentar a regulagem adequada do sistema, inclui abrir irritação nos olhos, nariz e garganta. renovação do ar. as janelas por alguns momentos. Com essa

Segundo o médico alergista João Além disso, o ar-condicionado é medida simples, se evita o acúmulo de impu-Zimmermann, de Ijuí/RS, esses sinais físi- considerado um vilão da umidade. “Ele rezas no ar e no próprio motor.cos surgem devido à falta de cuidados na deixa o ar seco, provocando ressecamento “Com tudo isso não quero dizer limpeza dos ambientes e do ar-condiciona- das vias aéreas, o que causa irritação nasal para as pessoas deixarem de usar apare-do, o que gera acúmulo de germes tais como e na garganta e facilita o agravamento de lhos de ar-condicionado. O alerta é para que vírus, ácaros, bactérias e fungos. “Sem a doenças pré-existentes. A temperatura do priorizem a higienização e manutenção ade-manutenção correta, sempre que o condici- ambiente também requer atenção, pois os quadas desses equipamentos. Só assim onador de ar estiver ligado, os microrganis- cílios – que revestem as paredes internas terão certeza de que se encontram num mos serão expelidos e as pessoas irão inalar dos pulmões – se mostram sensíveis às ambiente saudável”, finaliza o médico.

Segurança

Qualidade do ar é fundamental para a saúdeManter o aparelho de ar-condicionado limpo, tanto no verão como no inverno, só traz benefícios à saúde. Atitudes simples evitam diversos tipos de doenças respiratórias e diminuem o consumo de energia elétrica.

Exigir o manual do seu climatizador, ler com calma e atenção e observar as indicações para instalação e uso.

Desligar o aparelho antes de iniciar a limpeza.

Limpar o filtro pelo lado empoeirado usando um aspirador de pó ou lavar com cuidado, em água corrente pelo lado mais limpo, para remover a poeira ou fiapos acumulados. A água não deve ser quente – máximo 30°C. Se o filtro estiver muito sujo, lavar com sabão neutro.

Usar um pano seco para limpar o controle remoto, tampa, painel frontal e unidade interna – local de onde sai o ar. Se a unidade interna estiver muito suja, utilize um pano umedecido com água para limpá-la – sem usar produtos químicos. O painel frontal da unidade interna pode ser removido para lavar. Retire-o com cuidado.

Secar bem as peças à sombra.

Limpar o filtro a cada 30 dias, pois quando está sujo impede a circulação livre do ar, forçando o aparelho. Se o ar-condicionado estiver localizado em ambientes muito poluídos, a limpeza deve ser feita semanalmente.

Evitar fumar em ambientes climatizados para não prejudicar a sua saúde e os demais.

Manter as portas e janelas fechadas ao usar o ar-condicionado.

Dar atenção ao botão de regulagem de temperatura no painel – termostato. Não deixe este botão na temperatura máxima por muito tempo, pois isto danifica o aparelho e consome mais energia.

Antes de desligá-lo, manter o funcionamento por cinco minutos na função ventilação. Isso permite a secagem da bandeja e serpentina, reduzindo a umidade do aparelho, o que evita a proliferação de fungos e bactérias.

Mesmo que você faça a limpeza do ar-condicionado em casa, o ideal é solicitar um técnico semestralmente. Ele saberá como medir o funcionamento do equipamento e realizar a higiene sem nenhum dano ao produto.

É importante...Vale lembrar que em todas as esta-ções do ano é importante manter a limpeza e manutenção do ar-condicionado em dia. Todos os sistemas de resfriamento e aqueci-mento – na residência, no escritó-rio ou no carro – podem causar danos à saúde se estiverem sujos.

NovidadeJá existe ar-condicionado com a função chamada Vírus Doctor, sis-tema que promete melhorar a qua-lidade interna do ar. Ele elimina os agentes biológicos que ameaçam a saúde, com bactérias, microrga-nismos causadores de alergias e vírus em geral, incluindo o vírus da gripe A H1N1.

Fonte: portal.saude.gov.br/portal/saude 29março 2011

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A amabilidade é um valor que ca- das e bem-conduzidas, transformam-se em cípio que se tornou conhecido como Regra racteriza a pessoa gentil e cortês que, agin- sentimentos elevados, sublimados, tornan- de Ouro: trate os outros como gostaria que o do assim, é chamada de amável. Tal pessoa do-se, assim, virtudes”. tratassem. acaba por ser amada por causa de seu cará- Analisando o que disse Goleman, Os relacionamentos humanos, ter afetuoso, atento, colaborador, afável, dá para perceber que o caminho para a felici- para darem certo, precisam de doses de respeitoso, acessível, educado, alegre... dade depende de achar um ponto de equilí- bom humor, compreensão, carinho, gentile-

Alguém assim tem sempre portas brio emocional. Isso significa não valorizar za, simpatia, respeito. É sempre bom que as abertas e boa recepção em qualquer lugar. demais os problemas a fim de não perder o pessoas procurem, sinceramente, fazer que Por onde passa, conquista amizade, simpa- controle das emoções, o que pode criar amar- o outro se sinta importante. Fundamental tia e aceitação imediata. Mas, se a amabili- guras e um estado de espírito agressivo. O seria estar aberto a ouvir opiniões, suges-dade traz todos esses benefícios sociais, por orgulho excessivo com as conquistas está tões, críticas. E quando for dizer o que pen-que ainda existe tanta gente grosseira? no outro lado da moeda, pois dá chance para sa, fazer isso com delicadeza para não ofen-

Isso depende muito de como a pes- o egocentrismo tomar conta da personalida- der ou intimidar ninguém. Essas atitudes soa leva sua vida, ou seja, depende da con- de. estão presentes nas pessoas amáveis – tão duta de cada um. Pode ter a ver também com De acordo com o psicólogo, algu- bem quistas pela sociedade. a criação, os traumas de infância, as desilu- mas habilidades são consideradas impor- Para finalizar, cabe mais uma con-sões amorosas, as perdas, os sofrimentos. tantes para que uma pessoa alcance seus sideração – que cabe tanto quanto aos dema-Claro que ter passado por momentos ruins objetivos, seja feliz e obtenha sucesso. Entre is valores – a amabilidade é uma manifesta-não justifica um ser humano amargo ou rude. as principais estão o controle do tempera- ção do caráter de cada um, mas pode ser Há quem, inclusive, se fortaleça ainda mais mento, adaptabilidade, persistência, amiza- aprendida. O interessante seria os pais ensi-depois de enfrentar um problema. Tudo vai de, respeito, empatia e, claro, a amabilidade. narem a seus filhos desde pequenos esse depender de como os acontecimentos da Mas essas qualidades não vêm de graça – é importante valor. Os professores nas esco-vida são assimilados. preciso muita dedicação e autoconhecimen- las e demais educadores também podem se

O psicólogo americano Daniel Gole- to para aprendê-las. engajar neste propósito. Mas, caso isso se man disse certa vez que “as emoções são No fundo, todo ser humano busca torne difícil, evitar atitudes frias, desinteres-sentimentos que se expressam em impulsos se sentir amado e a condição indispensável sadas, já ajuda como uma boa forma de cola-e numa vasta gama de intensidade, gerando para isso é ser amável. Todas as formas de borar para a formação de um adulto mais ideias, condutas, ações e reações. Equilibra- sabedoria espiritual estão de acordo no prin- amável.

Educação

Valores para crescer: amabilidadeO escritor norte-americano Henry James disse que “existem três coisas importantes na vida: ser amável, ser amável e ser amável”.

30 março 2011

Texto baseado na obra “Valores para crescer”, de Esteve Pujol I Pons, editora Ciranda Cultural.

A adulação: o adulador é hipócrita e busca seu próprio bem sob a aparência de procurar o bem do outro. Seus elogios são exagerados ou, simplesmente, falsos. Ele oculta suas verdade-iras intenções. Muitas vezes se converte em difamador ou caluniador, se não consegue seus objetivos.

A bajulação: o bajulador é cansativo, meloso na forma de tratar as pessoas e enjoativo. Quer criar comodidade e um ambiente agradável, mas causa desprezo, precisamente pelo excesso de manifestações afetuosas. Talvez não seja hipócrita, mas levanta a suspeita de sê-lo, e suas atenções soam falsas.

- Se quiser colher mel, não dê pontapés na colmeia.- Comece de forma amistosa, com elogios sinceros, sublime as qualidades de seu interlocutor.- Demonstre aos demais um apreço honesto e sincero. Sorria.- Lembre-se do nome das pessoas e diga-os oportunamente durante a conversa.- Anime o próximo a falar de si mesmo e a escutá-lo quando você o fizer. Demonstre respeito por suas opiniões.

Não vamos nos confundir, amabilidade não é:

Elementos que integram a amabilidade:

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Cla

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os Vende-se

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2 vacas de leite Cavalinho e carreta, cor branca e preta Colheitadeira SLC 1000 – ano 1977Holandesas, no início do período de Contato: (55) 9114-8780 ou 9117-9052 Revisada, pneu e motor novos, bom lactação Caminhão F600 – ano 1964 estadoContato: (55) 9177-1455 Motor Mercedes 1111 Contato: (55) 9926-9261

Contato: (55) 9116-1976 ou 9982-099025 vacas leiteiras Colheitadeira Massey Ferguson 310 – 4 novilhas prenhas Trator Massey Ferguson 296 – ano ano 1976Ordenhadeira 1988 – 4X4 Barra de corte flutuante, 4 pneus bons, Com 3 conjuntos Colheitadeira Massey Ferguson 3640 ótimo estado de conservaçãoTransferidor – ano 1988 Contato: (55) 9128-6113Resfriador a granel CabinadaContato: (55) 8444-4481 Trator Massey Ferguson 50X Colheitadeira New Holland 1530 –

Contato: (55) 9936-6398 ano 1979Cachorro ovelheiro Collie lanudo Excelente estado, com plataforma 1 macho e 3 fêmeas Trator Valmet 80 flexível e 4 pneus novos.Contato: (55) 8402-6396 ou 8403-5038 Com concha e lâmina, bom estado de Contato: (55) 9974-8638

conservação15 leitões brancos – Desmamados Contato: (55) 9624-0197 Plantadeira ISM – ano 1997Contato: (55) 9907-4490 10 linhas de soja

Colheitadeira Ideal 1175 – ano 1981 Plantadeira MP 2000 Imasa – ano Cavalo crioulo Bom estado de conservação, aceita-se 19943 anos, muito manso, bom para rodeio, vaca de leite no negócio 20 linhas trigo e 9 linhas sojapelagem baio capos negro Trator Valmet – ano 1986 Contato: (55) 9169-0023Contato: (55) 9912-3472 Bom estado

Contato: (55) 9917-8004 Plantadeira MB 1600 Imasa – ano 3 terneiros machos jersey 1985. Com dois sistemas de plantio – 1 terneiro macho holandês Colheitadeira Massey Ferguson 6845 soja e trigoTodos com 1 ano e meio de idade – ano 1994 Contato: (55) 9962-7634 Contato: (55) 9127-3840 Revisada, motor turbo, cabinada, pneus

dianteiros novos Goble Stara7 vacas de leite Contato: (55) 9917-7809 18 discos, bom estado2 novilhas Contato: (55) 9156-5866De 2 anos e meio Colheitadeira SLC 1000 – ano 1976Contato: (55) 9118-1823 Bom estado Pulverizador Max Sprey

Contato: (55) 9995-4460 Com motor MWM, 4 cilindros, kit Jacto, Chácara de 3,3 hectares modelo Columbia, 2 mil litros e barras Com casa, galpão, estrebaria, poço Colheitadeira New Holland TC 57 – seminovas de 18 metrosartesiano e rede de água ano 1999 Caixa de água metálicaLinha Jaciandi, BR 158 Cabinada, peneira auto nivelante, 19 10 mil litros, com torre de 6 metrosContato: (55) 9923-2586 pés, revisada Capota de fibra e protetor de

Contato: (55) 9962-3775 caçambaChácara de 2,6 hectares Para caminhonete S10 cabine duplaCom moradia, galpão, luz elétrica e Colheitadeira 6200 – ano 1984 Motor Tobattaágua potável Revisada A diesel, estacionário, potência de 14 cvPrópria para criação de animais e gado Colheitadeira SLC 1000 – ano 1975 Contato: (55) 8421-8837leiteiro Bom estadoLinha Assis Brasil, Panambi Caminhão Mercedes LP321 – ano 2 pneus estreitos de tratorContato: (55) 9912-4327 1959 8 pesos para trator

Com direção hidráulica, bom estado 4 dianteiros e 4 traseirosÁrea de terra com 17 hectares Contato: (55) 9923-2720 ou 9146-5668 1 capota de fibraLocalizada na linha Rincão Fundo, a 3 Para caminhonete D20km de Panambi. Acompanha vacas Colheitadeira John Deere 1175 – ano Contato: (55) 9956-5720 ou 9642-7100leiteiras, resfriador, trator Massey 1999Ferguson 65 e demais equipamentos e 19 pés, cabinada, completa Plataforma de milho para implementos Colheitadeira John Deere 1550 – ano colheitadeiraCasa de alvenaria com 48 m² 2003 De 4 e 5 linhas, marca Vence Tudo, Localizada no bairro Fátima, Rua 23 pés, cabinada, completa ótimo estadoGuatemala. Aceita-se F1000 no 40 hectares de terra Contato: (55) 9167-1683negócio. Localizada em Santa Bárbara do Sul Contato: (55) 9934-3870 – próxima da Esquina Progresso. Resfriador a granel de 1000 litros

Própria para plantio de soja Da marca Kepler WeberCaminhão Mercedes Benz – ano 1986 Contato: (55) 9603-7600 Contato: (55) 9128-4255 ou 9145-8830

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os Vende-se

32 março 2011

Além da Revista Atualidades, o seu classificado também pode ser publicado no programa de rádio Atualidades Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5 MHz. Este é um serviço gratuito e exclusivo para associados e colaboradores. Para mais informações ligue (55) 3375-9071.

Saveiro – ano 1988 Caminhonete F1000 XRT – ano 1998 Título habitacionalCor branca, a diesel, motor, caixa e Contato: (55) 8403-5480 ou 9634-5732 Da empresa Viamar, válido para pneus novos. Ótimo estado apartamentos,12 hotéis e uma fazendaPlataforma basculante Krause Caminhonete L200 – ano 2000 Contato: (55) 9989-3343Bom estado de conservação 4x4, cabine dupla, modelo 2001Dois tanques de óleo diesel usados Caminhão Mercedes Benz 1313 – Projetor multimídia 5 mil litros cada um ano 1976 Marca Napoli, completo, novo e com Contato: (55) 8421-8837 Modelo 1984, truck nota fiscal

Os dois em bom estado Aceita-se 60% do valor totalVectra – ano 2001 Contato: (55) 9109-5499 ou 3375-4595 Contato: (55) 8421-8837 Série especial, cor prata, completoFusca 1500 – ano 1975 Moto CG 125 Titan – ano 1998 Mesa de projetosBom estado Contato: (55) 9606-8216 Com cavalete hidráulico, braço com Resfriador de água régua de ângulos e régua paralela, 300 litros Moto CG 150 Sport – ano 2008 acompanha uma cadeira para Tanque de óleo diesel 20 mil km rodados estudantes de arquitetura8 mil litros Ótimo estado Contato: (55) 9146-8696Contato: (55) 9938-6401 Contato: (55) 9184-6575

Compra-se Pampa – ano 1993 Moto CG 125 FANCarrinho de bebê para gêmeosCom capota 9 mil km, seminova, 36 parcelas para Contato: (55) 3375-4708Moto Titan KS – ano 2003 pagar

Aceita-se material de construção na Contato: (55) 9134-8793 trocaContato: (55) 9944-1055 Decoração para festas completa Aluga-se

Contato: (55) 9628-8931 Apartamento na praia de PiçarrasVectra CD – ano 1996 Localizado em Santa Catarina, de Modelo 1997, completo Título patrimonial da piscina do frente para o mar, com suíte, quarto de

Grêmio casal e quarto de solteiro com duas Palio EX – ano 1998 Contato: (55) 9159-1965 camas e colchões de reservaCinza, em ótimo estado Contato: (47) 9946-8237 ou 3371-0203Contato: (55) 9165-2216

Agen

daAgenda

CursosProcessamento de peixe

Data: 2 a 3 de marçoLocal: Núcleo Unidos do Vale – linha Caxambu, Panambi

Data: 4 a 5 de marçoLocal: Núcleo Otimismo – linha Colônia Cash, Condor

Manejo da ordenha e qualidade do leite

Data: 9 a 11 de marçoLocal: Núcleo Força da Terra – linha 29, Ajuricaba

Regulagem e manutenção de colheitadeiras

Data: 14 a 17 de marçoLocal: Núcleo Boa Amizade – linha Iriapira I, Panambi

Pulverizador motorizado

Data: 18 a 19 de marçoLocal: Núcleo Unidos do Campo – linha Maraney, Panambi

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Prata da casa

Nome: Mario Lorenzoni Dal Forno Depois de aprender a lidar com a terra, o nossa região. Idade: prestes a completar 78 anos senhor quis por vontade própria se tornar Associado da Cotripal desde: setembro de agricultor e viver à custa desse trabalho? E hoje, já aposentado, o que o senhor 1962 Sim. Nunca me imaginei fazendo outra coisa. mais gosta de fazer para passar o dia? Esposa: Marina Dal Forno Sou do tempo em que não existia maquinário. Cultivo uma horta com pés de milho, mandio-Filhos: Almiro e Vera Lucia O trabalho era braçal mesmo. Quando casei, ca, feijão. Também tenho um parreiral de Nora e genro: Cleusa Marquesan Dal Forno; vim morar nesta propriedade junto da Marina onde extraio a uva para fabricar o meu pró-Delseo Giesel e dos pais dela. Trabalhávamos em socieda- prio vinho. Temos o hábito de beber um cáli-Netos: Eder, Ivan, Débora e Tiago de. Logo no início, além do cultivo de soja, ce, todos os dias. De manhã cedo fazemos Bisnetos: Rafaela e Gustavo trigo e milho, ainda criávamos porcos. caminhada, só não quando chove. Temos

Naquela época não existia a Cooperativa ainda uns porquinhos e algumas galinhas Como o senhor se define? Sou tranquilo. para facilitar o nosso trabalho, aí meu finado para tratar. Mantenho minha propriedade Procuro me dar bem com todos, não gosto de sogro entregava a criação a um negociante sempre limpa e organizada. Faço as coisas criar inimizades. Sou amável com meus que vendia em Cruz Alta. Essa criação de com calma. Para cortar a grama, por exem-filhos, netos e agora os bisnetos. Meus pais porcos me rendeu a compra de mais sete plo, levo de dois a três dias e a Marina ainda me ensinaram a ser assim e, por conta disso, hectares de terra e, assim, fui progredindo. me ajuda com o rastelo. Mesmo assim não tenho muitos amigos e minha família por gosto de ficar parado.perto. O senhor comentou da Cooperativa para

facilitar o trabalho. Isso quer dizer que já E as compras no supermercado são os O senhor é religioso? Sim. Acredito em se associou logo após ela ser fundada? filhos que fazem? Claro que não! Ainda Deus e participo assiduamente da Igreja Praticamente isso. Em setembro vou comple- dirijo meu carro muito bem. Fazemos ques-Católica, de linha Gramado, localidade perto tar 49 anos ao lado da Cotripal. Quando me tão de ir até a cidade, no Supermercado da da minha casa. Participei por vinte anos do associei existiam apenas 119 sócios. Bus- Cotripal, para fazer nosso rancho. E todas as conselho da paróquia. Desde pequeno, quei a Cooperativa devido a um problema vezes que vamos às compras, damos uma incentivado pelos meus pais, sigo essa reli- que nos atrapalhava muito na época. Depois passada no Administrativo da Cooperativa gião. Em casa, éramos oito irmãos, e meu de colher, a gente não tinha onde armazenar para rever os amigos de lá. E já que estamos bom pai sempre alertava da importância de o produto. Fizemos uma parceria com um por ali mesmo, aproveitamos também para seguirmos os ensinamentos divinos. vizinho para comprar uma trilhadera, assim almoçar no restaurante da Cotripal, que

dava para amenizar um pouco a situação da serve uma excelente refeição. Depois, Percebo que seus pais são figuras impor- soja. Primeiro triávamos e depois despejáva- vamos até a casa dos netos para rever nos-tantes na sua vida. Como foi sua infância mos o grão no assoalho de casa mesmo. sos bisnetos.ao lado deles? Eles sempre foram pessoas Ficava lá até que aparecesse um negócio justas. Cobravam quando tinham que cobrar bom para vender. Do trigo, fazíamos feches e E qual é a receita da longevidade com e, da mesma forma, elogiavam também. Tive depositávamos no galpão. Antes de carun- saúde e disposição? Cuidar do corpo e da uma boa infância ao lado deles e dos meus char, triávamos e vendíamos. Com a Cotripal alma. Não exagerar com a comida nem com a irmãos. Estudei até a 5ª série e só quando em plena atividade, tudo ficou uma maravi- bebida. Encarar a vida com alegria e positivi-parei de estudar que meu pai me “apresen- lha. Eu colhia e logo entregava a produção dade também é fundamental. Marina e eu tou” o arado e os bois, dizendo que dali para para ela. A Cooperativa nunca falhou comigo, nos divertimos muito juntos. Depois de cortar frente o trabalho de lavrar a terra passava a mas também não deixei a desejar nessa a grama, geralmente eu fico com dores nas ser de minha responsabilidade. E por conta relação – sempre fui muito correto e fiel. Se a pernas e entro em casa mancando e ela tam-da boa educação que recebi, sempre me Cooperativa não existisse, os agricultores bém quase não consegue andar. Em vez de comportei bem e não fui um adolescente não teriam as mesmas chances de prosperar. reclamar, a gente dá muita risada da situa-rebelde. Foi ela que colaborou para o progresso da ção.

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Felicidade para uma vida melhor Grama cortada, flores coloridas enfeitando o jardim, uma horta caprichada e vegetação exu-berante cercando a propriedade... Essa é a visão ao chegar à casa, localizada na linha Assis Brasil, interior de Panambi, de um senhor simpático e bem-humorado, chamado Mario. E o mais inte-ressante: é ele, acompanhado de sua esposa, que mantém tudo exatamente assim. Cheio de vitalidade e vontade de viver ainda mais, com-pleta 78 anos no dia 21 deste mês. Descendente de italianos, ele nasceu e cresceu na localidade de Vista Alegre, interior de Pejuçara. Ao contar a história da sua vida, desperta a atenção do interlocutor, porque o faz com lucidez e riqueza de detalhes.

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O corpo humano é sensível e procura outras formas de se equili-reage quando aparece um problema. brar, o que exige mais esforço, resul-Cada pessoa encara a situação de um tando em maior desgaste físico e modo diferente, decidindo enfrentá-la ou mental. O estresse pode causar não. Todas as grandes mudanças que dores pelo corpo, queda de cabelo e

ga organizacional da Cotripal. ocorrem na vida são estressantes, geram afetar os sistemas imunológico, nervoso e O estresse não se manifesta quan-desconforto emocional e, dependendo de endócrino.

do o corpo e a mente estão em harmonia. como os acontecimentos são tratados, Mas ao contrário do que muitos ima-Jogar futebol, nadar, tomar chimarrão com o podem causar uma doença muito conhe- ginam, essa doença tem cura e não é preciso vizinho e até mesmo fazer crochê ou tricô cida no mundo atual: o estresse. gastar muito para se livrar dela. Algumas também estão na lista de coisas interessan-A doença do século é desenca- atividades fáceis e ao alcance de todos tes para fazer, que ajudam a afastar o mal. deada por mudanças e tensões que acon- podem e devem fazer parte do cotidiano –

“Todas as atividades que trazem tecem durante a vida. Tanto fatores bons como dormir bem, comer adequadamente e sensação de relaxamento para o corpo e quanto ruins podem ser os causadores do praticar algum esporte. Além de ajudar a man-para a mente devem se tornar frequentes, estresse. Tudo que proporcione uma ter o ritmo biológico do organismo, elas tam-pois auxiliam diretamente na cura da doen-mudança brusca no estilo e na qualidade bém são muito prazerosas.ça”, comenta Lucimara.de vida da pessoa interfere diretamente É importante considerar que, se não

A profissional afirma ainda que no seu corpo, como perda de emprego, for dada a devida atenção à doença, ela pode mudanças de atitude mental favorecem casamento, um bebê novo em casa, aci- causar diversos malefícios. “Muitas pessoas muito no alívio do estresse. “Quando não dentes e assim por diante. negam a existência do estresse, por vergonha damos a um fato uma dimensão tão grande, De acordo com o doutor Fernan- ou até por desconhecimento. Infelizmente, ele não incomoda e não provoca desgaste ou do Souza, professor da Universidade isso reflete diretamente no diagnóstico, pois tensão. É preciso praticar a aceitação, a Federal de Minas Gerais, por impulso retarda a solução do problema, permitindo flexibilidade, o bom humor, independente do natural, nosso corpo busca um equilíbrio. que alcance um nível que exigirá mais aten-que esteja acontecendo externamente.”Quando isso não acontece, o organismo ção”, afirma Lucimara Drey Esposito, psicólo-

Estresse: o mal do século

Vida saudável

Conhecido como a doença do século 21, estatísticas apontam que um em cada três habitantes do planeta sofre de estresse. Segundo especialistas, eleé uma reação do organismo sempre que o mesmo necessita se adaptar a alguma situação.

Você está estressado?A evolução do estresse ocorre em três fases: alerta, resistência e exaustão. Esse teste pode mostrar em que nível está o seu. Em caso de dúvida, é sempre melhor procurar um médico. - Diarreias frequentes

- Falta de libido- Formigamento nas extremidades- Insônia- Tiques nervosos- Hipertensão arterial- Problemas dermatológicos prolongados- Mudança extrema de apetite- Taquicardia- Tonturas frequentes- Úlcera- Impossibilidade de trabalhar- Pesadelos- Apatia- Cansaço excessivo- Irritabilidade excessiva- Angústia- Hipersensibilidade emotivaSe você tem nove desses sintomas e eles se prolongam por mais de três meses, está na hora de visitar um médico.

- Mãos e/ou pés frios- Boca seca- Dor no estômago- Suor em excesso- Tensão e dor muscular, principalmente na área dos ombros- Diarreia passageira- Insônia- Respiração ofegante- Mudança de apetite- AgitaçãoSe você tem sete desses sintomas, possivel-mente já tenha passado da fase de alerta.

- Problemas com a memória- Mal-estar generalizado- Formigamento nas extremidades- Sensações constantes de desgaste físico- Mudanças de apetite- Aparecimento de problemas dermatológicos- Hipertensão arterial- Cansaço constante- Gastrite prolongada- Tontura- Sensibilidade emotiva excessiva- Irritabilidade - Libido em baixaSe você tiver quatro desses sintomas, sua fase é de alerta, mas se tiver cinco ou mais você está na fase de resistência.

Fase de alertaquando o organismo perde o equilíbrio

Fase de resistênciao organismo tenta recuperar o equilíbrio

Fase de exaustãoo corpo começa a desenvolver outras doenças

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Pudim de sorvete Ingredientes8 ovos8 colheres de sopa de açúcar1 lata de creme de leite1 lata de leite condensado1 lata de leite

Modo de preparoBata no liquidificador o leite, as gemas e o leite condensado. Após, coloque a mistura em uma panela e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Reserve e deixe esfriar. Na batedeira, bata as claras em neve e acrescente as colheres de açúcar, uma de cada vez. Bata até ficar bem firme. Desligue a batedeira e acrescente, delicadamente, o creme de leite. Depois, incorpore os dois cremes, mexendo de maneira delicada. Despeje a receita em uma forma de pudim grande caramelizada e leve ao congelador até o dia seguinte. Para desenformar, mergulhe rapidamente o fundo da forma em água fervente.

Ingredientes2 xícaras de chá de farinha de trigo 1 xícara de chá de margarina com sal ½ xícara de chá de açúcar½ xícara de chá de goiabada picada

Modo de preparoNuma tigela, misture a farinha, a margarina e o açúcar, até for-mar uma farofa. A seguir, amasse com as mãos para obter uma massa lisa e uniforme. Com a ajuda de uma colher de chá, faça cerca de 30 bolinhas com a massa. Coloque-as numa assadei-ra. Faça um buraco raso no centro de cada uma e preencha-o com um pedaço de goiabada. Leve ao forno médio (180°C), preaquecido, para assar de 20 a 30 minutos.

É de dar água na boca!Para quem adora preparar gostosuras na cozinha, a revista Atualidades Cotripal deste mês traz receitas para dar água na boca. Muito fáceis de fazer, são pratos saborosos que prometem agradar o paladar de toda a família. Aproveite essas dicas e surpreenda-se com o resultado.

Amanteigados de goiaba

Dica: Use o creme de leite, o leite condensado e o leite na mesma medida. Para não formar “gelinho”, é necessário seguir à risca as instruções da receita.

(receita enviada por Lili Haas)

março 2011

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A partir de agora, a revista Atualidades Cotripal traz uma novidade na editoria Culinária. Se você quer ver publicado aqui aquele prato especial que alguém da sua família prepara, entre em contato conosco. A primeira sugestão veio da leitora Lili Haas, que ensina o passo a passo de um delicioso pudim de sorvete.

Mande sua dica para [email protected] ou ligue para (55) 3375-9071

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