U niversidade do sul de Santa Catarina – UNISUL Campus Sul – Unidade Tubarão Curso de Farmácia

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COMPORTAMENTO SEXUAL DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO SUL CATARINENSE FRENTE À PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E GRAVIDEZ. Universidade do sul de Santa Catarina – UNISUL Campus Sul – Unidade Tubarão Curso de Farmácia Núcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e Estudos de Utilização de Medicamentos – NAFEUM Camila Rosso Neto¹, Dayani Galato² 1-Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica– PIBIC/CNPq 2- Orientadora, Coordenadora do NAFEUM

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COMPORTAMENTO SEXUAL DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UM MUNICÍPIO DO SUL CATARINENSE FRENTE À

PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E GRAVIDEZ.

Universidade do sul de Santa Catarina – UNISULCampus Sul – Unidade Tubarão

Curso de FarmáciaNúcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e

Estudos de Utilização de Medicamentos – NAFEUM

Camila Rosso Neto¹, Dayani Galato²

1-Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica– PIBIC/CNPq2- Orientadora, Coordenadora do NAFEUM

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•Sexualidade na adolescência;

•Conhecimento e utilização de métodos contraceptivos versus nível de instrução;

•Irregularidade na utilização dos métodos;

•Anticoncepção de emergência;

•Vulnerabilidade as DST`s;

Introdução

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Objetivos

Determinar o comportamento sexual de adolescentes do Ensino Médio

de uma cidade do sul catarinense frente a prevenção de doenças sexualmente

transmissíveis e gravidez.

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Método

Seleção de 2 Escolas Públicas

2 Escolas Particulares

Contato com os diretores

Apresentação do TCLE

aos alunos

Entrevistas

Digitação do banco e análise

Dos dados

Estudo exploratório, transversal de abordagem

quantitativa, baseado na aplicação de questionários

de auto-preenchimento.

A trajetória metodológica está apresentada na Figura 1.

Figura 1: Trajetória metodologia

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Resultados

Métodos Conhecem Tem dúvidas Acreditam que previnem DST

Método utilizado na

primeira relação (n=149)

Método utilizado na

última relação (n=163)

Camisinha masculina

98,5% 4,5% 97,2% 77,2% 95,1%

Camisinha feminina

91,9% 18,9% 88,0% 1,3% 9,8%

DIU 61,5% 35,3% 15,0% 0,0% 0,6%

Anticoncepcional 88,2% 15,8% 21,8% 14,1% 17,8%

Pílula do dia seguinte

87,1% 16,1% 18,2% 3,4% 4,3%

Coito 46,5% 34,9% 8,4% 1,3% 2,4%

Ter relação durante o ciclo menstrual

43,7% 33,6% 6,8% 0,0% 0,0%

Tabelinha 72,6% 31,7% 11,3% 0,0% 4,3%

Espericida 21,6% 55,7% 3,9% 2,7% 0,6%

Tabela 1: Conhecimento e métodos anticoncepcionais utilizados pelos entrevistados.

Entrevistou-se 533 estudantes, sendo que 310 (58,2%) eram do sexo feminino.

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Resultados

•Dos adolescentes entrevistados 98,3% referiram que há doenças que podem ser transmitidas

através de relações sexuais, sendo a mais apontada a AIDS por 97,7%, e a menos apontada a

Gardnerela por 6%;

•193 (36,2%) já tiveram relações sexuais;

• Idade da primeira relação variou de 10 a 19 anos e a média foi de 14,8 (±1,6) anos de idade;

• O número médio de parceiros foi de 2,7;

• O parceiro mais comum na primeira relação foi o namorado ou namorada em 112 (58,0%), seguido

por amigos 50 (25,9%) e profissionais do sexo 17 (8,8%);

• Das pessoas sexualmente ativas, 87 (45,1%) tiveram parceiros nos últimos seis meses e 163

referiram utilizar algum método contraceptivo na última relação sexual;

•Quanto a utilização de pílula do dia seguinte 69 (35,8%) referiram já ter a utilizado.

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Resultados

Variável Total Uso de pílula

RP* (IC95%) p

Escola

Pública

Particular

92

69

42

27

1,17 (0.81-1,69)

1

0,408

Idade

Até 16 anos

17 ou mais

98

62

40

28

0,90 (0,63-1,30)

1

0,588

Sexo

Masculino

Feminino

79

81

22

46

0,49 (0,33-0,73)

1

0,001

Trabalho

Sim

Não

59

101

25

44

0,97 (0,67-1,41)

1

0,883

Tabela 2: Perfil dos usuários de pílula do dia seguinte.

*RP- Razão de Prevalência

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Conclusão

•Os adolescentes demonstraram conhecer os principais métodos anticoncepcionais,

entretanto tiveram dúvidas em alguns;

• Uma situação agravante é que cerca de 21,8% dos adolescentes acreditam que o

anticoncepcional previne de DST`s, bem como outros métodos;

•Outro fato agravante é que os adolescentes que já referiram ter utilizado pílula do dia

seguinte, a utilizaram principalmente pela falta do uso do preservativo (63,8%), sendo

estes também vulneráveis as DST`s, portanto é de suma importância o esclarecimento

dos mesmos quanto a esses fatos.

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Perspectivas

•Pretende-se:

• Devolver esses dados as escolas participantes;

•Desenvolver ações de educação em saúde em parceria com o projeto de Extensão

•EducaSaúde e as escolas.

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Referências

 DAMIANI, FE. Gravidez na adolescência: a quem cabe prevenir? Revista Gaúcha de Enfermagem, v.24, n.2, p.161-8, 2003.

LONGO, L.A.F.B.; PEREIRA, A.P.F.V.; Políticas Populacionais: Políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva do Adolescente no Brasil, 2006. Disponível em: <www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf> Acesso em: abr 2009.

MARTINS, L.B.M. et. al. Fatores associados ao uso de preservativo masculino e ao conhecimento sobre DST/AIDS em adolescentes de escolas públicas e privadas do Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.22, n.2, p.315-323; Fev 2006.

NETO, C.R. A contribuição dos estabelecimentos farmacêuticos na prevenção e no manejo das doenças sexualmente transmissíveis: o caso de uma cidade do sul de Santa Catarina. Projeto de Iniciação Cientifica (CNPq- PIBIC). Tubarão, 2009.

TAQUETTE, S.R. et. al. Doenças sexualmente transmissíveis e gênero: um estudo transversal com adolescentes no Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, v.20, n.1, p.282-290, 2004.

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Agradecimentos

Ao CNPq, pelo incentivo financeiro a pesquisa;

Aos diretores das escolas e demais funcionários, por autorizar a

realização da pesquisa e também por disponibilizar um pouco do seu tempo

para contribuir com esta;

Aos adolescentes por responderem ao questionário e também aos seus

responsáveis que viabilizaram a participação dos mesmos;

A UNISUL e o NAFEUM, pelo espaço físico disponibilizado além de

materiais de escritório, entre outros utilizados no decorrer da pesquisa;

E a todos que de alguma forma contribuíram para a realização desta.