Tumores supratentoriais .
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Transcript of Tumores supratentoriais .
Isadora Cristina Olesiak CordenonsiProf. Carlos Jesus Pereira Haygert
Tumores supratentoriaisRadiologista elucidar hipóteses diagnósticas
iniciais;
Localização dos tumores;
Faixa etária;
Tumores supratentoriaisClassificação(OMS);
Grau de malignidade (I a IV) correlaciona-se com comportamento clínico;
Tumores intracranianos
Astrocitoma
Ependimoma
Oligodendroglioma Gliomas
Tumores intracranianosTC
RM
Espectroscopia de prótons por ressonância magnética(EPRM);
Perfusão por RM;
Difusão por RM;
Tumores intracranianosEspectroscopia:
N-acetil aspartatoColinaCreatinaMio-inositolGlutamatoLipídiosLactato
Tumores intracranianosPadrão-ouro: estudo histopatológico;
Astrocitoma pilocítico
Astrocitoma pilocítico2 a 6% de todos os tumores encefálicos;
80% ocorre nas duas primeiras décadas de vida;
40% são supratentoriais;
Astrocitoma pilocíticoÉ o mais frequente glioma pediátrico no
compartimento supratentorial;
30% estruturas do diencéfalo;
Relação com neurofibromatose do tipo 1;
Astrocitoma pilocíticoSintomas:
Supra tentorial: CefaléiaNáuseas e vômitosAlteração visualPuberdade precoce e disfunção hipotalâmica
Astrocitoma pilocíticoTipo histológico
Grau I: circunscritos , císticos, de crescimento lento;
Padrão bifásico, benignos mas podem ser confundidos com malignos tanto histopatologicamente quanto na neuroimagem;
Astrocitoma pilocítico
Astrocitoma pilocítico
Astrocitoma pilocítico
Astrocitoma pilocíticoTC: Tumor circunscrito sólido císticoLesão infiltrativa intra ou extraorbitária
Componente sólido iso ou hipodenso e realce pelo contraste;
Em até 20% pode ser totalmente sólido;
Astrocitoma pilocíticoTC: Calcificações em até 20%;
Diencéfalo;
Astrocitoma pilocíticoRMIso ou hipointenso em T1 e hiper em T2;
Realce difuso pelo Gd; Paredes do componente cístico: podem ter
realce pelo Gd;
Edema perilesional é incomum;
Astrocitoma pilocítico Aumento do CoRedução da NAAPicos de lactato e mioinositol
Perfusão: baixo volume sanguíneo cerebral relativo;
Astrocitoma pilocíticoMorfologiaLocalizaçãoIdade
RM com contraste
Astrocitoma pilocítico
Astrocitoma pilomixoide
Astrocitoma pilomixoideSemelhante ao pilocítico;
Comportamento mais agressivo;
Na infância pode ocorrer em qualquer estrutura do SNC mas predomina no hipotálamo;
Precoce, crianças de 18 meses;
Astrocitoma pilomixoidePode acometer adultos mais frequentemente;
Sintomas: achados de aumento da pressão intracraniana e compressão encefálica;
Retardo no desenvolvimento, vômitos, dificuldade de alimentar-se ou aumento do perímetro cefálico;
Hipotalâmica;
Astrocitoma pilomixoideClassificado com grau II da OMS;
Não possui fibras de Roshental, grânulos eosinofílicos e padrão bifásico;
Pequenas células piloides em estroma mixoide;
Astrocitoma pilomixoideTC
Lesão expansiva sólida na região hipotalâmica quiasmática;
Isodensa ou hipodensa; realce difuso; calcificação <10% dos casos;Hemorragia é mais comum quando comparado
ao pilocítico;
Astrocitoma pilomixoideRM
Isointenso ou hipointenso em T1 e hiper em T2 e FLAIR, realce pelo gadolíneo;
Regiões com alto sinal em T1 (hemorragia);
Componente cístico 50%
Astrocitoma pilomixoideRM
Disseminação leptomeníngea em até 15%;
Difusão: não tem restrição à difusão da água (DD: PNET, germinoma, linfoma);
Astrocitoma pilomixoidePrincipal DD: astrocitoma pilocítico
Quando pensar em pilomixoide?
- Quando ocorre com menos de 3 anos;- Disseminação leptomeníngea;- Maior componente sólido na região
suprasselar;
Astrocitoma subependimário de células gigantes
Astrocitoma subependimário de células gigantesRaro,Circunscrito;Benigno;De crescimento lento;
Associação com esclerose tuberosa!
Astrocitoma subependimário de células gigantesFaixa etária;
Localização;
Hidrocefalia;
Sintomas;
Astrocitoma subependimário de células gigantesAchados histológicos:
Grau I;Astrócitos ganglióides largos;Pode apresentar características de
astrocitoma de alto grau;
Astrocitoma subependimário de células gigantesTC:
Próximo ao forame de Monro (mas existe localização atípica);
Expansiva e >1,5cm;Iso ou hipodensa; pode ser heterogênea e
apresentar calcificações;Realce intenso pelo contraste;
Astrocitoma subependimário de células gigantesSuspeitar de tumor quando:
Em pacienetes com esclerose tuberosa, nódulo aumento de tamanho e tem maior realce em exames seriados;
Astrocitoma subependimário de células gigantesRM:
Baixo sinal em T1;Alto sinal em FLAIR e T2 (ou heterogêneo se
hemorragia ou calcificações);
Regra: realce intenso e difuso pelo Gd;
Astrocitoma subependimário de células gigantesRM:
Geralmente sem disseminação pelo LCR;
Aumento de Co/CrRedução de NAA/Cr Picos de lactato;
Aumento da perfusão;
Astrocitoma subependimário de células gigantesPaciente com CET RM
Se suspeita: controle anual por RM:
Crescimento e/ou aumento do realce de lesão próxima ao forame de Monro neoplasia;
Xantoastrocitoma pleomórfico
Xantoastrocitoma pleomórfico1% de todos os astrocitomas;
Encontrado nas 3 primeiras décadas de vida;
98% são supratentoriais;
Xantoastrocitoma pleomórfico1° temporal;2° parietal;3° occipital;4° frontal;
Localização periférica e ressecabilidade;
Xantoastrocitoma pleomórficoIncomum: achados histológicos anaplásicos;
maior recorrência;
Epilepsia;Cefaleia e déficit neurológico focal;
Xantoastrocitoma pleomórfico
Histologia: células lipídicas e pleomórficas; células multinucleadas e abundante citoplasma espumoso;
Grau II (raro III);
Antigamente grau IV (mas comportamento biológico é mais beningno);
Xantoastrocitoma pleomórfico
Histologia: células lipidizadas e pleomórficas Expressando GFAP; células multinucleadas e abundante citoplasma espumoso;
Grau II (raro III);
Antigamente grau IV (mas comportamento biológico é mais beningno);
Xantoastrocitoma pleomórficoTC
Clássica: lesão expansiva temporal periférica cística com nódulo mural;
Componente sólido isso ou hipodendo geralemente realça;
Pode ter só componente sólido;
Xantoastrocitoma pleomórficoRMHipo em T1 e hiper em T2 e FLAIR
(componente sólido);
Pode ter edema vasogênico;
Realce leptomeníngeo e/ou dural;
Xantoastrocitoma pleomórficoRecomendações
RMTCSuspeitar quando: paciente jovem com
epilepsia com tumor sólido-cístico supratentorial periférico e com realce leptomeníngeo;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
Bem diferenciado;Grau II;
10 a 15% dos astrocitomas;Entre 20 a 45 anos;Crescimento lento;Tendência para degeneração maligna;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
2/3 supratentoriais (frontal e temporal);
Convulsão e cefaléia;
Grau II, tendência à progressão para astrocitoma anaplásico;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
TC: lesão hipo ou isodensa;Geralmente NÃO se impregna por contraste
( se sim, pensar em degeneração maligna);
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
RM:
Aspecto aparentemente circunscrito mas tumor se infiltra;
Hipointenso em T1 e hiper em T2 e FLAIR;
Realce pelo Gd no tumor ou leptomeninge pensar em degeneração maligna;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
RM:
Aspecto aparentemente circunscrito mas tumor se infiltra;
Hipointenso em T1 e hiper em T2 e FLAIR;
Realce pelo Gd no tumor ou leptomeninge pensar em degeneração maligna;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
RM:
Discreta redução do NAA;Aumento do Co;Aumento da relação Mi/Cr;
Valores do coeficiente de difusão aparente aumentados;
Baixa perfusão;
Astrocitoma difuso (GRAU II OMS)
Recomendações:
RM associada às técnicas (ERM, difusão, perfusão) método de escolha para detecção, controle evolutivo, e controle pós-operatório;
Astrocitoma anaplásico
Astrocitoma anaplásicoTumor com anaplasia focal ou difusa de
origem astrocítica classificado como grau III pela OMS;
33% dos astrocitomas;
Clínica variada;
Pacientes acompanhados com grau II que apresentam deterioração clínica III
Astrocitoma anaplásicoOrigem;
Tendência a progressão para astrocitoma grau IV (glioblastoma proliferação vascular e necrose);
Astrocitoma anaplásicoImagem:
Lesão infiltrativa com limites indefinidos;
É esperado infiltração do tumor na substância branca adjacente;
Heterogeneidade de sinal é maior que no grau II, mas predomina hipo em T1 e Hiper em T2 e FLAIR;
Astrocitoma anaplásicoImagem:
Após Gd: regiões de quebra da BHE;
Glioblastoma
GlioblastomaMaligno;
Origem astrocítica;
Grau IV;
60% dos astrocitomas;
Glioblastoma15% das neoplasias intracranianas;
Mais frequente em adultos;
Sobrevida de 9 a 12 meses;
Glioblastoma90% primários;10% secundários;
Podem ocorrer isoladamente ou associados a outras síndromes tumorais;
GlioblastomaSintomas variados;
Histopatológico: grau IV, diferenciação astrocítica, atipia, proliferação vascular e necrose;
GlioblastomaTC:
Geralmente supratentorial;Infiltra substância branca;Processo expansivo iso ou hipodenso de limites
mal definidos e necrose central;Pode apresentar hemorragias;Calcificações são raras;
GlioblastomaRM:
Sinal heterogêneo em T1, T2 e FLAIR; (necrose, cistos, hemorragia, neovascularização); mas predomina hipointensidade em T1 e hiper em T2 e FLAIR;
Realce difuso e heterogêneo pelo Gd;
GlioblastomaRM:
Redução do NAAAumento do CoRedução da razão Mi/CrPicos de lipídeos e lactato
Centro necrótico não restringe à difusão;
GlioblastomaRM:
Na perfusão: aumento do CRBv máximo;
OBS: capacidade invasiva impede ressecabilidade total;
Questões
1. É o glioma pediátrico mais comum do compartimento supratentorial. É raro em adultos. Em 30% dos casos acomete estruturas do diencéfalo e pode ter relação com NF1. É grau I. Lesão sólido cística com intenso realce pelo Gd.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
1. É o glioma pediátrico mais comum do compartimento supratentorial. É raro em adultos. Em 30% dos casos acomete estruturas do diencéfalo e pode ter relação com NF1. É grau I. Lesão sólido cística com intenso realce pelo Gd.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
2. Semelhante ao pilocítico, mas o comportamento é mais agressivo, ocorre em idade mais precoce. Também está relacionada a NF1.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
2. Semelhante ao pilocítico, mas o comportamento é mais agressivo, ocorre em idade mais precoce. Também está relacionada a NF1.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
3. Suspeitar em pacientes com esclerose tuberosa que apresentam nódulo geralmente maior que 1,5cm próximo ao forame de Monro, que tendem a apresentar cresciemtno e maior realce em exames seriados. Pode causar hidrocefalia.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC. xantoastrocitoma pleomórfico D. astrocitoma subependimário de células
gigantes
3. Suspeitar em pacientes com esclerose tuberosa que apresentam nódulo geralmente maior que 1,5cm próximo ao forame de Monro, que tendem a apresentar cresciemtno e maior realce em exames seriados. Pode causar hidrocefalia.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC. xantoastrocitoma pleomórfico D. astrocitoma subependimário de células
gigantes
4. Corresponde a 1% dos astrocitomas, é comum a localização periférica em lobo temporal, apresentando-se como lesão sólido cística; pode apresentar realce leptomeníngeo.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC. xantoastrocitoma pleomórfico D. astrocitoma subependimário de células
gigantes
4. Corresponde a 1% dos astrocitomas, é comum a localização periférica em lobo temporal, apresentando-se como lesão sólido cística; pode apresentar realce leptomeníngeo.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC. xantoastrocitoma pleomórfico D. astrocitoma subependimário de células
gigantes
5. Tumor grau II, bem diferenciado, acomete a faixa etária de 20 a 45 anos, predomina em lobo temporal e frontal. Apesar do crescimento lento tem tendência para degeneração maligna (pensar nesta quando houver impregnação pelo contraste).
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
2. Tumor grau II, bem diferenciado, acomete a faixa etária de 20 a 45 anos, predomina em lobo temporal e frontal. Apesar do crescimento lento tem tendência para degeneração maligna (pensar nesta quando houver impregnação pelo contraste).
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
6. predomínio entre 40 e 55 anos de idade, é considerado grau III, não há proliferação vascular nem necrose. A maioria são secundários. Apresenta sinal mais heterogêneo que o grau II e apresenta áreas de realce pelo contraste.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma anaplásicoD. astrocitoma grau IV
6. predomínio entre 40 e 55 anos de idade, é considerado grau III, não há proliferação vascular nem necrose. A maioria são secundários. Apresenta sinal mais heterogêneo que o grau II e apresenta áreas de realce pelo contraste.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma anaplásicoD. astrocitoma grau IV
1.Tumor encefálico primário mais comum do SNC, corresponde a 60% dos astrocitomas e é maligno. O pico de incidência é entre 45 e 70 anos e a sobrevida é de cerca de 12 meses. Apresenta realce heterogêneo pelo contraste, podendo ser anelar devido a necrose central. O sinal é heterogêneo nas sequências mas em T1 predomina a hipointensidade e em T2 e FLAIR a hiperintensidade. Pode ocorrer hemorragias.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
7.Tumor encefálico primário mais comum do SNC, corresponde a 60% dos astrocitomas e é maligno. O pico de incidência é entre 45 e 70 anos e a sobrevida é de cerca de 12 meses. Apresenta realce heterogêneo pelo contraste, podendo ser anelar devido a necrose central. O sinal é heterogêneo nas sequências mas em T1 predomina a hipointensidade e em T2 e FLAIR a hiperintensidade. Pode ocorrer hemorragias.
A: astrocitoma difusoB. glioblastomaC.astrocitoma pilocíticoD. astrocitoma pilomixoide
Oligodendroglioma
Ependimoma
Subependimoma
Papiloma de plexo corióide
Carcinoma de plexo corioide
Gangliocitoma
Ganglioglioma
Astrocitoma e ganglioglioma desmoplásco juvenil
Tumor neuroepitelial disembrioblástico (DNET)
Neurocitoma
Tumores neuroectodérmicos primitivos (PNET)
Linfomas do sistema nervoso central
Tumores metastáticos