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2009
Patologias gestacionais
Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher
IntroduçãoIntrodução
Patologias GestacionaisPatologias Gestacionais
• Entre 10 – 15% das gestações apresentam hemorragia;
• Pode apresentar complicação gestacional ou agravos ginecológicos concomitantes com o período gravídico;
• Representa uma das 3 causas de morte materna
DIAGNÓSTICO PRECISO
X
INTERVENÇÃO APROPRIADA
Classificação
Primeira metade da gestação:
• Abortamento• Gravidez Ectópica• Neoplasia Trofoblástica gestacional benigna• Descolamento córion – amniótico
Segunda metade da gestação:
• Placenta Prévia• Descolamento Prematuro da Placenta• Rotura Uterina
PlacentaPlacenta
Importância
o Trocas gasosas ;
o Troca de nutrientes;
oProdução de hormônios.
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
Placenta Prévia (P.P.)
Conceito
o Placenta localizada no segmento inferior do útero (inserção viciosa).
o “Prévia: tudo aquilo que se interpõe entre a apresentação fetal e o colo uterino.”
Tipos de PP
o Placenta Prévia Total
o Placenta Prévia Parcial
ZIEGEL, Erna E.; CRANLEY, Mecca S. Enfermagem Obstétrica. 8ª. ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 1985.
PP Total - Recobre totalmente o orifício interno do colo uterino.
ZIEGEL, Erna E.; CRANLEY, Mecca S. Enfermagem Obstétrica. 8ª. ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 1985.
PP Parcial - Recobre parcialmente o orifício interno do colo uterino.
Fatores predisponentes
o Idade avançada;
o Multiparidade;
o Endometrite Prévia;
o Abortamentos provocados;
o Tabagismo;
o Gemelaridade
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
Sintomatologia
o Hemorragia indolor, com sangue vermelho vivo, que independe de esforço físico.
o Pode estar associado com:
• Distensão do segmento uterino inferior;• Deslizamento do segmento uterino inferior sobre
a superfície do ovo implantado;• Tração das membranas pela contração uterina.
Diagnóstico
Quadro Clínico;
Exame Ultra – Sonográfico.
REZENDE
Conduta
Idade Gestacional;
Tipo de Placenta Prévia;
Ocorrência de Trabalho de Parto;
Intensidade da Hemorragia.
REZENDE
Tipos de Conduta
Conduta Conservadora;
Conduta Intervencionista com Antecipação de Parto.
Tratamento
Expectante ( antes de 37 semanas):
Exame vaginal;Uso de corticóides.
Tratamento Ativo ( com mais de 37 semanas):
Exame vaginal;Cesárea.
Complicações
Abortamento; Parto Prematuro; Rotura Precoce das Membranas
Situações Transversas e Oblíquas do Feto;
Apresentação Pélvica; Discenesias Uterinas;
Sofrimento Fetal Agudo;
Deflexão da Apresentação ou Flexão Insuficiente;
Acretismo Placentário
Insuficiência da Contração do Seguimento Uterino Inferior;
Infecção Puerperal.
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
Prognóstico
o A mortalidade materna é rara, e quando ocorre é decorrente de hemorragia, infecção ou embolia gasosa.
o A mortalidade Perinatal é de 10 a 25%.
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
Descolamento Prematuro da Placenta (D.P.P.)
Conceito de DPP
• É a separação intempestiva da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto em gestação de 20 ou mais semanas completas. Trata-se de uma doença da decídua e dos vasos uterinos.
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_content&task=view&id=228
Etiologia
A causa na maioria da vezes é desconhecida, imprecisa e provavelmente, multifatorial. Causas Relacionadas são:
• Hipertensão
• Toxemia
• Fatores mecânicos
• Tabagismo
• Anemia
• Desnutrição na gravidez
Quadro Clínico do DPP
• Manifesta - se por dor intensa e súbita de intensidade variável e a depender do vulto hemorrágico pode seguir quadro anêmico;
• A existência de hematoma retro placentário irrita o miométrio que se apresenta hipertônico;
• A bolsa das águas fica tensa, devido à hipertonia uterina, a cérvico - dilatação pode completar-se com rapidez e a expulsão fetal costuma ocorrer com a mesma velocidade. A placenta é expelida logo em seguida e demonstra cratera característica.
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
http://medmap.uff.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2(IMAGEM)
A – Hematoma retroplacentário
B – Hemorragia externa
C – Hemoâmnio
D – Prolapso de placenta
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio B. Obstetrícia Fundamental. 8ª ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 2001.
Diagnóstico
o Ultra-sonografia: método de exclusão.
o Doppler : anomalia velocimétrica.
o Doppler patológico: índice diastólico uterino baixo, com incisura protodiastólica característica.
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio B. Obstetrícia Fundamental. 8ª ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 2001
Prognóstico
O melhor prognóstico para mãe e feto depende da precisa avaliação do caso assim como da rápida instituição.
I. Tempo de evoluçãoII. Estado geral materno e rastreamento das
complicaçõesIII. Comprometimento FetalIV. Evolução do Trabalho de Parto
Medcurso “Do Internato à residência”. Obstetrícia, vol 4 – 2004.
Tratamento
• Acelerar parto vaginal
• Regularização da volemia
• Tratamento de distúrbios eletrolíticos e/ou da acidemia
• Tratamento cirúrgico
• Tratamento da hemorragia pós parto
• Em casos crônicos de DPP
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio B. Obstetrícia Fundamental. 8ª ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 2001
Diagnóstico diferencial entre placenta prévia e o descolamento prematuro de placenta
Placenta Prévia Descolamento Prematuro de Placenta
Placenta anormalmente inserida
Placenta normalmente inserida
Sangramento vaginal O sangramento pode ser oculto
Indolor Doloroso
Abdome depreciável exceto durante as contrações
Abdome em tábua e doloroso
Possível a palpação dos contornos fetais
Impossível a palpação dos contornos fetais
Provas de coagulação dentro dos limites da anormalidade
A hipofibrinogenopenia é comum
ZIEGEL, Erna E.; CRANLEY, Mecca S. Enfermagem Obstétrica. 8ª. ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ,1985
Abortamento
Conceito
• Abortamento é tido como a morte ovular ocorrida antes da 22ª semana de gestação, e o processo de eliminação deste produto conceptual é chamado aborto.
• Pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando ocorre entre 13ª e 22ª semana.
• Pode ser espontâneo, sem a ação intencional de interrupção da gravidez ou induzido com a utilização de manobras mecânicas ou químicas que visem à interrupção da gravidez indesejada.
BARROS, Sônia Maria de OliveiraGestação de Risco, Ministério da Saúde.
Legislação no BrasilLegislação no Brasil
• O Código Penal Brasileiro classifica o aborto entre os crimes contra a vida, que são subclasse dos crimes contra as pessoas;
• Passíveis de pena: a gestante que provoca o abortamento ou consente que outrem lho provoque e a pessoa que provoca o abortamento com ou sem o consentimento da paciente.
• Prevê - se o agravamento da pena quando o crime é praticado em menores ou alienados ou se realizado mediante violência; a pena também é aumentada se há lesões graves ou morte.
Loureiro e Vieira, 2004.
Aborto Legal NÃO É CRIME E NÃO SE PUNE!
O abortamento praticado por
médico(a), se:
a) Não há outro meio de salvar a vida da mulher (art. 128, I);
b) A gravidez é resultante de estupro (ou outra forma de violência sexual), com o consentimento da mulher ou, se incapaz, de seu representante legal (art. 128, II).
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Acolhimento e Orientação
A atenção humanizada às mulheres em abortamento é direito de toda mulher e dever de todo(a) profissional de saúde.
1. Não julgar
2. Acolher
3. Conversar
4. Informar e orientar
Sinais e Sintomas
• Hemorragia vaginal
• Dor abdominal
BARROS, Sônia Maria de Oliveira.
Etiologia
Causas Maternas:
Malformação uterina;Incompetência istmo-cervical.
Desequilíbrio Endócrino:• Diabete descompensada;• Hipotireoidismo;• Hipertireoidismo grave; Fatores Imunológicos:• Lúpus eritematoso sistêmico;
BARROS, Sônia Maria de Oliveira
Infecções: • Rubéola• Herpes• Parvarirose• Clamídia• Bacteriúria
• Tabagismo
• Substâncias tóxicas (talidomida, anticoagulantes, chumbo, antagonistas do ácido fólico e antiblásticos)
• Radiação.
BARROS, Sônia Maria de Oliveira
Etiologia
Causas Fetais:
- Desenvolvimento anormal do zigoto;- Anomalia do ovo (numéricas ou estruturais);- Fertilização por gametas anormais;- Mola Hidratiforme;- Degeneração do estroma;- Ausência de vascularização.
BARROS, Sônia Maria de Oliveira
Formas Clínicas
1. Ameaça de aborto ou aborto evitável - gravidez clinicamente possível acompanhada de sangramento vaginal de origem intra-uterina.
2. Abortamento inevitável - é estabelecido quando o sangramento ocorre através do orifício interno do colo dilatado, especialmente se acompanhado de líquido amniótico após a rotura das membranas.
3. Abortamento incompleto - alguma parte do concepto ou da placenta foi expulsa, mas não com totalidade. São mais propensos à infecção.
4. Abortamento retido - morte fetal sem a sua expulsão, sangramento vaginal habitualmente ausente.
5. Abortamento Infectado - quase sempre ocorre quando, à interrupção, é provocada em más condições técnicas.
6. Abortamento Habitual - Caracteriza-se pela perda espontânea e consecutiva de três ou mais gestações antes da 22ª semana. Primário quando a mulher jamais conseguiu levar a termo qualquer gestação, e secundário quando houve uma gravidez a termo. Estas mulheres devem ser encaminhadas para tratamento especializado, em que seja possível identificar as causas e realizar tratamentos específicos.
Rezende
Diagnóstico
Exame clínicoExame
laboratorialUltra-sonografia
Sangramento vaginalDor Abdominal
Exame especularToque vaginal
Dosagem da gonadotrofina
coriônica
Detecção de restosConfirmação da vitalidade
Tamanho do conceptoMal-formação uterina
BARROS, Sônia Maria de Oliveira.
Tratamento e conduta
• Abortamento evitável - assegurar conforto a gestante, repouso com restrição de atividade física.
• Abortamento inevitável completo - não há indicação de nenhum tratamento, o acompanhamento clínico é suficiente.
• Abortamento inevitável incompleto - a meta é o esvaziamento uterino.
BARROS, Sônia Maria de Oliveira.
Técnicas de esvaziamento uterino
1. Farmacológico
2. AMIU
3. Curetagem Uterina
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Abortamento Farmacológico
• É a utilização de fármacos para indução do abortamento ou abreviação do abortamento em curso.
• No Brasil, tem-se disponível o misoprostol e a ocitocina.
• O possível risco de sangramento excessivo e o eventual efeito psicológico de observar a expulsão do conteúdo uterino devem ser discutidos com a mulher, que poderá optar entre permanecer internada ou esperar o aborto em casa.
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Aspiração manual intra-uterina (AMIU)
• Procedimento que utiliza cânulas de Karman, com diâmetros variáveis ( 4 a 12mm), acopladas a seringa com vácuo, promovendo a retirada dos restos ovulares por meio da raspagem da cavidade uterina e por aspiração.
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Curetagem Uterina
• Estando o colo uterino aberto, ou dilatado previamente pelos dilatadores de Denistonn ou velas de Hegar, introduz-se a cureta e promove-se raspagem da cavidade uterina, extraindo-se o material desprendido pelo instrumental. Por ter diâmetro variável e ser de material rígido (aço), pode provocar acidentes, tal como perfuração do útero.
Sinais de recuperação normal
- Cólica uterina de intensidade moderada durante os próximos dois dias, que pode ser aliviada por analgésicos leves e pouco sangramento que não deve exceder o sangramento da menstruação normal.
- Nova menstruação pode ocorrer dentro das próximas 4 a 8 semanas
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Sinais e sintomas que requerem atendimento de emergência
- Cólicas por tempo prolongado;
- Sangramento Prolongado (+ de 2 semanas);
- Sangramento mais abundante do que menstruação normal;
- Dor intensa ou prolongada;
- Febre, calafrios ou mal estar geral;
- Desmaios
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
• A mulher com complicações de abortamento necessita de cuidados a fim de protegê-la das conseqüências físicas e psicológicas decorrentes, assim como cuidados de prevenção para evitar novas ocorrências.
• Grande risco de incidência entre as que já foram acometidas por abortamento espontâneo.
• Para o abortamento provocado, adoção imediata de contracepção tem-se mostrado como medida eficaz para reduzir o risco de novos abortamentos
Planejamento Reprodutivo Pós - Abortamento
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Objetivos
Orientação em planejamento reprodutivo
Oferta de métodos anticoncepcionais
Abortamento espontâneo e Orientação Concepcional
Planejamento Reprodutivo Pós- Abortamento
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Orientação em planejamento reprodutivo
• Acolhimento e orientação anticoncepcional.
• Informar métodos e a eficiência de cada um, sendo os mais indicados: DIU com cobre e injetáveis, pílulas e métodos de barreira, Anticoncepcional Hormonal de Emergência.
• Ressaltar a ineficácia de anticoncepcionais para ISTs e alertar sobre o uso de Preservativos.
• Incentivar a dupla proteção.
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Oferta de métodos anticoncepcionais
• A mulher tem direito de escolha.
• Anticoncepcionais mencionados devem estar disponíveis no local de atendimento, para que se inicie imediatamente o uso, antes da alta.
• Deve – se alertar quanto aos riscos de engravidar caso reinicie vida sexual no primeiro mês pós abortamento sem prévia proteção.
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Quando iniciar uso
• DIU – Inserção no fim do esvaziamento uterino em mulheres sem sinal ou suspeita de infecção, na alta hospitalar ou no retorno a unidade nos primeiros 15 dias pós abortamento ou logo depois da primeira menstruação.
• Injetáveis – Administrado entre o dia do esvaziamento e o quinto dia pós abortamento, pilulas devem ser usadas do mesmo modo.
Abort. espontâneo e Orientação Concepcional
• Difícil distinguir entre abortamento espontâneo e provocado
• Informar sobre a recuperação da fertilidade que pode ser imediata e quanto ao retorno das relações sexuais
• Orientar sobre planejamento de uma nova gravidez, evitando a concepção nos 3 primeiros meses
• Informar sobre rápida recuperação pós abortamento, exceto quando ocorre no segundo trimestre
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Assistência de Enfermagem – PP
• Internação e Repouso Absoluto;
• Exame Físico;
• Tipagem sanguínea para possível transfusão;
• Sinais vitais maternos e fetais frequentes;
• Observar sinais de choque;
• Apoio emocional;
• Observação constante.
www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/complicacoesnagravidez
Assistência de Enfermagem – DPP
• Exame físico;
• Verificação constante de sinais vitais;
• Cateterismo vesical de demora;
• Pulsão venosa em veias calibrosas;
• Mensuração do fundo uterino;
• Observação constante.
www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/complicacoesnagravidez
Assistência de Enfermagem– Abortamento
• Postura ética
• Acolher e orientar
• Observar sangramento e eliminação de coágulos
• Privacidade e confidencialidade
• Apoio verbal
Norma técnica de atenção à mulher em processo de abortamento, Ministério da Saúde.
Considerações Finais
• A assistência de enfermagem à gestações consideradas de alto risco por causa de complicações peculiares como P.P., D.P.P e Abortamento deve ser baseada em um plano assistencial que permita evitar ou minimizar os agravos possíveis pelo grau de risco identificado durante o período de internação da gestante, parturiente e no puerpério.
• Importância do Pré-Natal
OBRIGADA!!!
Referências
• BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Norma Técnica- Atenção Humanizada ao abortamento. Brasília:Ministério da Saúde-2005.
• BARROS, Sonia Maria Oliveira de. Enfermagem no Ciclo Gravídico Puerperal. São Paulo: Manole, 2006.
• REZENDE,Jorge de. Obstetrícia, 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.• http://www.webciencia.com/01_aborto.htm• http://www.scielo.br/pdf/csp/v20n3/04.pdf• http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/aborto.pdf• http://www.meac.ufc.br/obstetricia/manual_meac/ABORTAMENTO.pdf• REZENDE, Jorge de. MONTENEGRO, Carlos Antonio B. Obstetrícia Fundamental. 8ª
ed. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro-RJ, 2001.