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 SEMANA DA CONS(CIÊNCIA) NEGRA Carolina Maria Bocc uzzi Santana RA:11059110 João Paulo Reis Soares RA:11126410 Trabalho apresentado à Universidade Federal do ABC (UFABC), como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Políticas Educacionais, ministrada pelo Prof. Dr. Lúcio Campos Costa Santo André, 2015

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SEMANA DA CONS(CIÊNCIA) NEGRA

Carolina Maria Boccuzzi Santana RA:11059110

João Paulo Reis Soares RA:11126410

Trabalho apresentado à Universidade Federal

do ABC (UFABC), como parte dos requisitos

para aprovação na disciplina de Políticas

Educacionais, ministrada pelo Prof. Dr. Lúcio

Campos Costa

Santo André, 2015

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Introdução

Políticas de ações afirmativas que buscam combater o racismo visam oferecer aos 

grupos discriminados um tratamento diferenciado, de maneira a compensar a desvantagem 

social que possuem, devido a discriminação. São políticas que visam balancear as 

oportunidades para grupos privilegiados e discriminados.. Essas políticas são muito 

recentes no cenário histórico, sendo aplicadas nos EUA, por exemplo, na década de 1960 

(MUNANGA, 2001). Lá, graças a criação dessa política, diversas mudanças foram 

alcançadas, como, por exemplo, o aumento de estudantes negros em Universidades, e, devido a este fato, um aumento de negros atuando como médicos, advogados, professores, 

congressistas e em todos os setores da sociedade americana.

Em 2001, uma pesquisa divulgou que apenas 10% dos universitários brasileiros são 

negros, e que cerca de 70% dos brasileiros que vivem abaixo da pobreza são negros 

(HENRIQUES, 2001), este número representou um gradativa melhora e em 35,8% em 

2011, entretanto o aumento não supera o mesmo número alcançado pelos brancos na 

década anterior que era de 39,6%, nos últimos dados coletados é possível perceber que em 

2011 65,7% dos jovens de 18 a 24 anos nas universidades eram brancos (IBGE, 2012 

apud  

Portal Terra, 2012), como aponta o referenciado estudo, o número de negros nas 

universidades tem tido um aumento mais substancial nas universidades particulares, do que 

em universidades públicas, o estudo aponta que apesar do sistema de cotas e programas 

assistenciais do governo terem aumentado substancialmente este número, este ainda não é 

o único motivo, pois as universidades particulares cresceram muito em número nos úl timos 

anos, e vêm atendendo uma parcela mais carente. Quanto a diferenciação de cursos de 

ingresso da população negra no ensino superior, o estudo do IBGE não aponta este fato, 

entretanto estudo realizado na USP 2002, que não optou pelo sistema de cotas, tinha 

apenas 8% de seus estudantes se declarando como negros, e um dado bastante relevante 

é que a maioria destes negros estão inseridos nos cursos de Humanas, e um número muito 

menor nos cursos de Biológicas e Exatas.

 Alunos pobres têm dificuldades em entrar nas Universidades devido à má qualidade 

do ensino público. Porém, os alunos negros e pobres possuem duas desvantagens: A 

socioeconômica e a racial. As cotas raciais se fazem necessárias por ser uma garantia de 

acesso à locais nos quais haviam apenas pessoas brancas. Porém, o Brasil possui uma 

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ilusão de chamar a si mesmo de democracia racial, na qual não existem brancos ou negros, 

existem apenas mestiços (MUNANGA,2001). Por este motivo, a política de cotas raciais 

parece, para muitos, um absurdo, que faria com que alunos brancos de baixa renda 

sofressem injustiças. Para entendimento da política de cotas é necessário, primeiramente, 

entender o preconceito étnico e racial existente no país. Grupos desiguais são, no Brasil, 

tratados igualmente, quando deveriam ser tratados especificamente como desiguais 

(HABERMAS, 1998, p. 285).

Desde a criação da Lei de Cotas, o ingresso de alunos negros, pardos e indígenas 

vem crescendo nas Universidades, fato este que, muitas vezes, incomoda os alunos 

brancos que notam que seus privilégios estão sendo diminuídos, visto que os espaços que 

eram antes ocupados apenas por brancos, hoje começam a apresentar outras etnias.A 

entrada de pessoas negras em cargos altos, universidades e outros locais onde, antes, apenas haviam pessoas brancas, causa um fenômeno deniminado ‘medo branco’. O 

racismo, antes disso, não assumia formas ofensivas devido ao fato de que os negros não 

disputavam espaço com os brancos, Quando , porém, os movimentos sociais negros 

conquistaram espaço, as pessoas brancas passaram a se sentir ameaçadas.

Para dimuinuição deste fenômeno, é necessário se fazer um letramento racial, 

reeducando o indivíduo através de uma perspectiva antirracista, visto que o racismo está 

presente em todos os brancos, pois é algo estrutural na formação social das pessoas. este 

letramento visa o desaprendizado do racismo. É necessário que o negro não seja mais o 

tema de pesquisa da universidade, mas que ele tenha voz para falar, pesquisar e produzir  

através de sua vivência. É necessário que o negro seja protagonista de suas questões.

Da mesma forma, a população em geral não está acostumada a ver pessoas 

negras sendo representadas em cargos importantes, ou sendo reconhecidas por feitos 

importantes. No Brasil, pouco se aborda sobre a cultura africana, e muitos de seus legados 

acabam sofrendo grave preconceito, como as religiões de matriz africana que são 

constantemente perseguidas. Não se ouve falar sobre artistas negros, pouco se vê de 

atores, atrizes e apresentadores na televisão que sejam negros, e, quando eles estão 

nestes locais, são duramente atacados, como os casos de racismo sofridos pelas atrizes 

Taís Araújo, e pela apresentadora Maria Júlia Coutinho (Brasil Post, 2015). Desta forma, se 

faz necessária a ampla divulgação do conhecimento produzido por pessoas negras, de 

maneira a romper com o preconceito de que a cultura branca é dominante e que apenas o 

conhecimento eurocêntrico deve ser abordado tanto nas escolas quanto nas universidades. 

Diversas ações foram criadas para auxiliar nesta divulgação e valorização da cultura e do 

conhecimento do povo negro. Dentre elas, está a exposição “Territórios: Artistas 

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 Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca”, que ocorrerá nos dias de 12 de dezembro de 

2015 a 17 de abril de 2016 na estação Pinacoteca no centro de São Paulo. Também foi 

criada a lei 10.639, de 2003, que obriga instituições públicas e particulares de ensino 

fundamental e médio a abordarem a história e cultura africana (BRASIL, 2003), lei esta que 

traria grandes benefícios para a o Ensino Superior, visto que no Brasil, os cursos superiores 

trazem apenas bibliografia de autores eurocêntricos, e tratam diversas temáticas apenas a 

partir deste ponto de vista. Existem diversos intelectuais negros brasileiros, como 

 Abdias 

Nascimento,   Clóvis Moura,   Lélia Gonzalez,   Beatriz Nascimento,   Jurema Werneck e Sueli 

Carneiro, porém, muitas pessoas passam pelo ensino superior sem ouvir falar de nenhum 

deles. 

Da mesma forma, é importante que crianças, adolescentes e jovens negros vejam 

sua etnia representada em cargos altos, em livros didáticos, na história, na política e na ciência, de maneira que possam enxergar a si mesmos ocupando estes postos. 

Paralelamente a isso, políticas sociais devem continuar para garantir o acesso desses 

alunos ao ensino superior, de maneira que eles tenham um sentimento de pertencimento a 

esses locais, até o ponto em que a sociedade já não estranhe mais encontrar um negro ou 

uma negra em espaços que antes eram ocupados apenas por pessoas brancas.

De acordo com Carlos Machado, autor do livro   Ciência, Tecnologia e Inovação 

 Africana e Afrodescendente, a matemática foi originada na África, assim como a 

astronomia, porém a presença negra nessas áreas não é abordada, e há a necessidade de 

divulgar os feitos das pessoas negras para além da música e da cultura (Tokarina, 2015).

Em relatório assinado em Setembro de 2014, A Organização das Nações Unidas 

(ONU), afirma que afro-descendentes são constantemente discriminados, levando muitas 

vezes à prisão, por ‘medidas preventivas’ que levam muitas vezes a abusos e maus-tratos, 

especialmente de menores negros. Também afirmou que a maioria das pessoas presentes 

nas prisões são afro-descentes ou indígenas advindos de locais com poucos recursos 

socioeconômicos (ONU, 2014)

Nos últimos meses as minorias da UFABC, vêm sofrendo diversas ameaças dentro 

dos campi, sendo estas manisfestadas através de pichações nos banheiros do Campus São 

Bernardo (Revista Forum, 2015), ou comentários racistas e preconceituosos na página 

UFABC segredos, página esta que permite que usuários façam comentários de forma 

anonima sobre os mais diversos temas, entre diversas outras ocasiões. Se faz necessário, 

portanto, uma política educacional que auxilie na conscientização das pessoas que 

frequentam a Universidade federal do ABC, mostrando para as mesmas que as pessoas 

negras pertencem à Universidade, e que possuem o mesmo potencial para gerar o 

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Infra-estrutura:

 As exposições serão realizadas no Piso Vermelho , no térreo do Bloco A, campus 

Santo André, e no hall do Bloco Beta, no Campus São Bernardo do Campo. Já as palestras, 

debates e mesas-redondas serão realizados em salas auditórios a serem reservadas, em 

ambos os campus também, se possível dependendo da logística, se não for possível a 

divisão, as palestras ocorreram no Campus Santo André.

● Piso Vermelho

● Salas Auditório

● Displays para divulgação da mostra● Transporte para os palestrantes externos

Plano de Ação

1)Palestras:

Cientistas negros e o racismo institucional: Um, ou mais, professores convidados 

iriam falar sobre um breve histórico sobre a trajetória de cientistas negros percorreram em 

uma sociedade “branca”, e quais foram os desafios ao longo deste caminho, além disso o 

professor poderia contar sua história pessoal como forma de partilha entre os presentes.

A mulher negra na ciência e nas universidades:  Uma professora mulher e negra 

abordaria os preconceitos sofridos pela mulher dentro da academia, especialmente 

relatando o machismo e racismo sofridos enquanto mulher negra e acadêmica, o histórico 

destes preconceitos, a importância da representatividade, e as perspectivas de luta.

2) Mesas-redondas

Os negros na UFABC:   O coletivo negro Vozes será convidado a compor esta 

mesa redonda, relatando as experiências ocorridas durante a vida acadêmica na UFABC , 

 juntamente com professores que estudam a temática negra e/ou professores negros.

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Negros na ciência:  Pesquisadores negros e suas trajetórias acadêmicas: Cinco 

professores-pesquisadores negros irão compor a mesa, relatando suas experiências na 

carreira acadêmica, preconceitos sofridos, lutas, etc.

3) Debates

O sistema de cotas no Brasil: 

Um professor-pesquisador na temática de políticas 

públicas e um universitário cotista irão, juntos, falar sobre o histórico e importância da lei de 

cotas no Brasil, de maneira a promover um debate sobre o tema, visto que o mesmo ainda 

é muito controverso e muitas pessoas não entendem sua importância, inclusive dentro das 

Universidades. Neste debate temas, como privilégio branco, racismo institucional, realidade 

do negro no Brasil, a mudança de realidade com a lei de cotas, serão trabalhados.

O ingresso e permanência dos estudantes negros nas universidades públicas 

brasileiras:  Muitas pessoas negras que vivem nas periferias brasileiras possuem grande 

dificuldade em ingressar no Ensino Superior. A lei de cotas procura amenizar essa 

dificuldade, porém não é totalmente efetiva, visto que os índices de evasão de alunos 

negros na Universidade ainda é muito alto. Neste debate, alunos e professores irão 

discorrer sobre a trajetória negra na Universidade e as causas da grande evasão, e discutir  

políticas sociais que possam amenizar este índice.

O sistema de cotas para a pós-graduação:   Nesta palestra será abordada a 

temática de cotas raciais na pós-graduação, que já ocorrem em alguns cursos, inclusive na 

UFABC (no Mestrado de CIências Humanas e Sociais), discutir suarimplantação nos 

diversos cursos da UFABC, e principalmente trazer ao debate a importância do tema para a 

ciência brasileira.

4) Exposições

A ciência não é Casa Grande:   Nesta exposição serão apresentados cientistas e 

inventores negros e suas trajetórias. Será disponibilizado um espaço para divulgação 

científica de projetos realizados por professores e alunos negros na UFABC

Sona: Arte e ciência Tchokwe:  A exposição abordará a ciência por trás da arte 

Tchokwe, que utiliza conceitos que são usados em grafos para construir desenhos. A ideia 

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de exposição vem de encontro ao trabalho do aluno da UFABC Daniel Silva, participante do 

coletivo negro Vozes.

Matemática na África:   Será abordado o desenvolvimento da matemática no 

continente Africano, em seus mais diversos usos, como geometria, planejamento territorial, 

sistemas de numerações, etc. A ideia de exposição vem de encontro ao trabalho do aluno 

da UFABC Daniel Silva participante do coletivo negro Vozes.

5) Pesquisa Online

Visando um melhor espaço de reflexão e conscientização entre os presentes no 

evento e toda a comunidade acadêmica um questionário Online será disponíblizado para que pessoas de forma anônima levantem seus pontos sobre a questão. A pesquisa 

abordara temas como: Qual cor você se declara?, Você já teve muitos professores (as) 

negros?, quantas pessoas negras você conhece no meio cientifico? Quantos negros lhe 

serviram hoje (seguranças, faxineiras, porteiros, etc) e hoje quantas aulas você terá com um 

professor negro? Você é a favor de cotas etnico-raciais?

 As questões terão como função principal, realizar um levantamento de concepções 

prévias da comunidade da UFABC e depois ao fim do evento, servir como ferramenta de 

analise e discussão quanto a importância da discussão do tema dentro da universidade.

Outras Atividades

O Coletivo Vozes, já vem desenvolvendo trabalhos de luta e conscientização dentro 

da UFABC desde a sua criação e portanto se faz necessário que suas opiniões sejam 

ouvidas, outras atividades poderão ser acrescentadas a este plano de trabalho, conforme as 

reuniões e encontros com o coletivo se desenvolverem.

Cronograma

 A I Semana da Cons(Ciência) Negra da UFABC será realizada dos dias 21 a 25 de 

Novembro de 2016. As atividades a serem realizadas, do planejamento à execução, estão 

apresentadas no cronograma abaixo:

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 Atividade Abril/16 Julho/16 Setembro/16 Outubro/16 Novembro/16

Parceria

Firmada

com

Coletivo

Vozes e

PROAP/PR

OEX

X

Convite

aos

palestrante

s

X X

Preparo e

impressão

de material

de

divulgação

X X

Pesquisa e

preparo

das

exposições

X X

Divulgação

do Evento

X X

Evento X

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Estimativa da relação custo benefício da proposta.

 A UFABC vive um momento em que a temática racial está em pauta 

constantemente, devido aos ataques feitos através das pichações. Um projeto como este 

trará inúmeros benefícios para a comunidade acadêmica, tanto para os alunos negros que , 

ao se verem em cientistas constroem um sentimento de pertencimento em relação ao 

ambiente acadêmico, quanto para os alunos brancos que terão a oportunidade de discutir  

seus privilégios na ciência, e de desconstruir seu racismo. Os custos deste projeto são 

baixos, levando em conta que os palestrantes serão voluntários, e se gastará apenas com 

material transporte e alimentação, que podem ser subsidiados por entidades estudantis, 

como o DCE, ou mesmo pela própria UFABC, com entidades como a Proap e a Proex.

Bibliografia

BRASIL. LEI N 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de 

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir  

no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura 

 Afro-Brasileira", e dá outras providências.  

Diário Oficial [da República Federativa do 

Brasil], Brasília, 10 de janeiro de 2003.

Munanga, Kabengeke: Políticas de ação afirmativa em benefício da polpulação negra no 

Brasil: Um ponto de viista em defesa de cotas.Sociedade e Cultura, v. 4, n. 2, jul./dez. 2001, 

p. 31-43

HABERMAS, Jürgen. L’intégration républicaine. Essai de théorie politique. Paris: Fayard, 

1998, 

apud  Munanga, Kabengeke: Políticas de ação afirmativa em benefício da população 

negra no Brasil: Um ponto de viista em defesa de cotas.Sociedade e Cultura, v. 4, n. 2, 

 jul./dez. 2001, p. 31-43

HENRIQUES, Ricardo. Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vida na 

década de 90. Brasília: julho de 2001.apud    Munanga, Kabengeke: Políticas de ação 

afirmativa em benefício da polpulação negra no Brasil: Um ponto de viista em defesa de 

cotas.Sociedade e Cultura, v. 4, n. 2, jul./dez. 2001, p. 31-43

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USP - I Censo Étnico-Racial da Universidade de São Paulo: Relatório Substantivo - 

Comissão permanente para políticas públicas para a população negra - Faculdade de 

Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo - SP , 2002

 ANJOS, Anna Beatriz.Mais uma pichação racista aparece na UFABC: “Saindo daqui serão 

apenas escravos letrados”-Portal Fórum, 2015. Disponível em: 

[http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/11/mais-uma-pichacao-racista-aparece-na-ufabc-

saindo-daqui-serao-apenas-escravos-letrados/ ]último acesso 01/12/15

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ,Pesquisa Nacional por Amostra 

de Domicílios (Pnad) 2012 

apud  Portal Terra: IBGE: em 10 anos, triplica percentual de 

negros na universidade.2012. Disponível em:[http://noticias.terra.com.br/educacao/ibge-em-10-anos-triplica-percentual-de-negros-na-univ

ersidade,4318febb0345b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html] Último acesso 01/12/15

Brasil Post Por que o sucesso destas mulheres negras incomoda tanto?- Por Diego 

Iraheta.2015. Disponível em:

http://www.brasilpost.com.br/diego-iraheta/racismo-mulheres-negras_b_8742256.html]

Último acesso 01/12/15

O Globo Proporção de negros no ensino superior continua crescendo- Por Antonio Góis. 

2015. Disponível em:

http://blogs.oglobo.globo.com/antonio-gois/post/proporcao-de-negros-no-ensino-superior-co

ntinua-crescendo.html

Gelédes: Pinacoteca abre exposição só com obras de artistas negrosDisponível em:

http://www.geledes.org.br/pinacoteca-abre-exposicao-so-com-obras-de-artistas-negros/#ixzz3tw

puETWr

ONU. Report of the Working Group on Arbitrary Detention on its visit to Brazil. 

2013Disponível em

:http://www.ohchr.org/EN/HRBodies/HRC/RegularSessions/Session27/Pages/ListReports.as

px

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Geledés. 

Intelectuais negros estão fora da bibliografia, criticam especialistas - Pos Mariana 

Tokarina. Disponível

em:http://www.geledes.org.br/intelectuais-negros-estao-fora-da-bibliografia-criticam-especial

istas/#ixzz3tvXKdYpb

 Agência Fapesp: Racismo e “branquitude” na sociedade brasileira -Por José Tadeu Arantes. 

2015

Disponível

em:http://agencia.fapesp.br/racismo_e_branquitude_na_sociedade_brasileira/20628/