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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO "A VEZ DO MESTRE” TRABALHO, MOTIVO DE FELICIDADE OU INFELICIDADE ? KARINE MARCELLE DA SILVA CONTANI ORIENTADOR Prof. Antonio Ney RIO DE JANEIRO MARÇO/2003

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO "A VEZ DO MESTRE”

TRABALHO, MOTIVO DE FELICIDADE OU INFELICIDADE ?

KARINE MARCELLE DA SILVA CONTANI

ORIENTADOR Prof.

Antonio Ney

RIO DE JANEIRO

MARÇO/2003

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO "A VEZ DO MESTRE”

TRABALHO, MOTIVO DE FELICIDADE OU INFELICIDADE ?

KARINE MARCELLE DA SILVA CONTANI

Trabalho monográfico apresentado como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Reengenharia e Gestão de Recursos Humanos

RIO DE JANEIRO

MARÇO/2003

EPÍGRAFE

"Próxima à sobrevivência física, a maior

necessidade de um ser humano é a sobrevivência

psicológica – ser compreendido, afirmado,

valorizado e reconhecido."

(Stephen r. Covey)

“O trabalho não mata, o que mata é o estresse”

(Adib Jatene)

"Quanto mais eu quero que algo seja realizado,

menos eu chamo isso de trabalho."

(Richard Bach)

SUMÁRIO

ITEM PAGINA

RESUMO 05

INTRODUÇÃO 08

QUALIDADE DE VIDA 09

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 10

QUALIDADE DO TRABALHO 11

O HOMEM TEM CORAÇÃO 13

PORQUE TRATAR BEM OS FUNCIONÁRIOS 14

SÍNDROME LOCO-NEUROTICA 18

O HOMEM É MUITO MAIS EMOCIONAL QUE RACIONAL 20

GERENTE – GERENCIADO 20

REINVENTAR O HUMANO NA EMPRESA 22

CONCLUSÃO 25

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

RESUMO

A PARTIR DO SÉCULO XIX, A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

RADICALIZOU A EXIGÊNCIA DE QUE AS PESSOAS TRABALHASSEM COMO

ROBÔS. A NECESSIDADE DE TRANSFORMAR OS SERES HUMANOS EM

MÁQUINAS, FEZ COM QUE SE PERDESSE A VISÃO HUMANA DO

TRABALHO. AO INVÉS DE SER UMA TAREFA PARA SERVIR A

HUMANIDADE, O TRABALHO TORNOU-SE UM MEIO DE PRODUZIR MUITO.

O QUE IMPORTAVA ERA SOMENTE O PRODUTO, NÃO O SENTIMENTO.

A ORGANIZAÇÃO RACIONAL AO MOLDAR O TRABALHADOR SEM

IDENTIDADE PSICOLÓGICA, SEM FISIONOMIA MORAL, CRIOU O

PROTÓTIPO DO HOMEM-INSTRUMENTO.

NUMA ORGANIZAÇÃO ONDE PREDOMINA O CONFLITO, A LUTA PELO

PODER, A INVEJA, A AMBIÇÃO DESMEDIDA/ INSTITUCIONALIZOU-SE

COMPETIÇÃO PREDATÓRIA, ESTIMULADA COMUMENTE POR

DISTORCIDAS CAMPANHAS MOTIVACIONAIS NA LINHA INDIVIDUALISTA.

AS PESSOAS SÃO DIFERENTES E, PORTANTO, SÃO DIFERENTES

SUAS MOTIVAÇÕES E INTERESSES. SÓ SE EFETIVA UMA EFICAZ

MELHORIA DO HOMEM APERFEIÇOANDO-SE AS ORGANIZAÇÕES NAS

QUAIS ELE PARTICIPA.

NA SOCIEDADE ESTRESSADA EM QUE VIVEMOS, É COMUM

CARACTERIZA-SE A EMPRESA COMO UMA SELVA E O MERCADO COMO

UM CAMPO DE BATALHA, ONDE AS FERAS PRECISAM SER ALIMENTADAS

SOB O ESTÍMULO DA COMPETIÇÃO PREDATÓRIA. DAÍ SURGE A ÉTICA DO

VALE-TUDO COMPONDO O CLIMA ORGANIZACIONAL EM QUE O DISCURSO

HUMANISTA É INVALIDADO PELA FALTA DE HUMANIDADE NO TRATO DO

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E ENTRE EQUIPES.

A MOTIVAÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS FUNCIONÁRIOS NÃO SE

MEDE PELA EXISTÊNCIA DE PROGRAMAS DE SALÁRIOS E BENEFÍCIOS,

POR MAIS AVANÇADOS QUE SEJAM. PODEM PRENDER O EMPREGADO,

NÃO LIBERTAR SEU POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO CRIATIVA.

NÃO É POSSÍVEL VALORIZAR O HOMEM SEM VALORIZAR O

PROFISSIONAL, É O QUE, PARADOXALMENTE, ESPERAM MUITAS

EMPRESAS COM A INTENÇÃO RETÓRICA OU COM A PRATICA, ATE

SINCERA, DE QUERER MELHORAR AS CONDIÇÕES HUMANAS NO

TRABALHO, ATRAVÉS DE BENEFICIO, LAZER, ASSISTÊNCIAS MEDICA E

BONS SALÁRIOS, MAS QUE NÃO CORRESPONDEM A UMA GENUÍNA

VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL. NÃO SE CRIAM OPORTUNIDADES DE

DESENVOLVIMENTO E PROMOÇÃO, NÃO HÁ EFETIVA DESCOBERTA DE

TALENTOS, NÃO SE DELEGA NEM SE ESTIMULA A CRIATIVIDADE. O

HOMEM SE REALIZA, MAS NÃO SE REALIZA.

AO PLANEJAR A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE UM GRUPO DE

PESSOAS, É PRECISO LEVAR EM CONTA SUA MOTIVAÇÃO, A QUAL

DEPENDE NÃO SÓ DO NÍVEL SALARIAL, HABILIDADES, CONHECIMENTO E

EXPERIÊNCIA, MAS PRINCIPALMENTE DE SUA SATISFAÇÃO COM AS

EMPRESA, COM O AMBIENTE DE TRABALHO, COM A VARIEDADE,

AUTONOMIA E DESAFIOS IMPOSTOS PERLAS TAREFAS.

A EXISTÊNCIA DE UM AMBIENTE FAVORÁVEL, ONDE OS INDIVÍDUOS

SINTAM-SE ESTIMULADOS E MOTIVADOS A PRODUZIR, SATISFAZENDO

SEUS ANSEIOS E NECESSIDADES, E AO MESMO TEMPO INDO AO

ENCONTRO DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS, CONTRIBUI PARA QUE

AS PESSOAS QUEIRAM FAZER MAIS PELA EMPRESA, COM UM

ENVOLVIMENTO MAIOR COM O TRABALHO QUE REALIZAM.

QUANDO O TRABALHO NÃO MOTIVA, ESCRAVIZA. O TRABALHO

PRECISA OFERECER UM SIGNIFICADO, ALEM DE SUA MATERIALIDADE.

SER UM MEIO DE REALIZAÇÃO PESSOAL, NÃO DE OBRIGAÇÃO POR

SALÁRIO, PARA QUE RESULTE ALGO POSITIVO. O TRABALHO TRAZ EM SI

UM VALOR AGREGADO.

ESTA PROVADO QUE SÓ OFERECER EXCELENTES CONDIÇÕES

MATERIAIS DE TRABALHO NÃO GARANTE A SATISFAÇÃO E A MOTIVAÇÃO

DOS FUNCIONÁRIOS. AO CONTRARIO DO QUE SE POSSA PENSAR,

APENAS SALÁRIOS ALTOS E BENEFÍCIOS DE PRIMEIRA LINHA NÃO TEM O

PODER DE FAZER COM QUE UM FUNCIONÁRIOS SE ENCANTE COM A

EMPRESA. MAIS DO QUE ATRATIVOS MATERIAIS, UMA DAS COISAS QUE

MAIS IMPACTA DIRETAMENTE A SATISFAÇÃO DAS PESSOAS É A

QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO DENTRO DA EMPRESA. É IMPORTANTE

PARA QUALQUER FUNCIONÁRIOS, INDEPENDENTE DA QUALIFICAÇÃO E

ESCALA, TER LIBERDADE DE EXPRESSÃO. ISSO TRAZ A SENSAÇÃO DE

ESTAR SENDO OUVIDO E DE PODER MUDAR AS COISAS. O EMPREGADO

TEM QUE TER A CONFIANÇA E SEGURANÇA DE QUE PODE DISCORDAR

DA OPINIÃO DOS SUPERIORES SEM QUE ISSO LHE CAUSE PROBLEMAS.

MONETARIAMENTE FALANDO, NADA DISSO CUSTA UM CENTAVO A

EMPRESA.

QUALQUER TRABALHADOR, EM QUALQUER NÍVEL – DO

PRESIDENTE DA EMPRESA AO CONTINUO QUE SERVE O CAFEZINHO –

QUER SER CONSIDERADO, SER OUVIDO, PARTICIPAR CRIATIVAMENTE,

POIS É POR AI QUE ELE TEM SUA AUTO-ESTIMA PRESERVADA E PODE

SENTIR-SE ALGUÉM NO TRABALHO, NÃO UM NUMERO OU UM CÓDIGO NA

FOLHA DE REMUNERAÇÃO.

TRABALHO,

MOTIVO DE FELICIDADE OU DE INFELICIDADE ?

A partir do século XIX, a Revolução Industrial radicalizou a exigência

de que as pessoas trabalhassem como robôs. A necessidade de transformar os

seres humanos em máquinas, fez com que se perdesse a visão humana do

trabalho. Ao invés de ser uma tarefa para servir a humanidade, o trabalho tornou-

se um meio de produzir muito. O que importava era somente o produto, não o

sentimento.

Mas nós continuamos sendo seres humanos, e por isso ficamos

infelizes com um trabalho que não nos considera integralmente. E essa

infelicidade acaba provocando vários outros problemas dentro do trabalho : faltas

injustificadas, acidentes, descuidos, estresse, desunião, jogos de poder.

A qualidade de serviços só vai ser criada por profissionais que tenham

prazer em servir. Gente que não tiver prazer em servir vai espantar a clientela. As

pessoas estão cansadas de serem tratadas como um talão de cheques. Cada vez

mais o profissional competente é aquele que sabe ser uma pessoa especial e

cultiva um autêntico desejo de servir aos outros.

E qual será a essência do novo profissional desse novo universo ?.

Amar ao próximo com toda a força do seu coração. Um ser humano que tenha a

coragem de se mobilizar para combater uma injustiça, que tenha a ousadia de

acreditar na sua capacidade de mudar a realidade e também na capacidade de

unir um grupo de pessoas em torno de um objetivo comum. É o amor ao próximo

gerando mais amor e, com isso, transformando o nosso planeta.

Trazer a alma para o trabalho. Valorizar os sentimentos e a intuição.

Eles são fundamentais para tomar decisões e, principalmente, para ajudar o

próximo a se realizar. Só assim nós também nos realizaremos.

Não ame simplesmente o que você faz, ame o próximo. Quem trabalha

com amor e por amor não vai tratar os outros como coisas ou como pedaços de

uma engrenagem.

"E que é trabalhar com amor ? É construir uma casa com afeto, como quem faz a casa onde a pessoa amada vai morar; É semear as sementes com ternura e apanhar a colheita com alegria, como quem colhe a fruta para dar de comer à pessoa amada."

(Khalil Gibran)

Freud, um dos maiores conhecedores da alma humana, dizia que a

felicidade se baseia no amor e no trabalho. Para ele, a influência da realização

profissional é definitiva na construção da felicidade do indivíduo. Realizar-se

profissionalmente não é só uma forma de conseguir dinheiro, mas também um

passaporte para viver em plenitude. Todo ser humano precisa ser elogiado, senão

não se tornará o que estava destinado a ser, nem mesmo a seus próprios olhos.

Primeiramente vamos entender os termos qualidade de vida, qualidade

de vida no trabalho e qualidade do trabalho.

QUALIDADE DE VIDA

Nunca se falou ou se escreveu tanto sobre qualidade de vida como nos

últimos anos. O termo está na pena dos jornalistas, na aula dos professores, no

sermão dos religiosos, na crônica dos intelectuais, etc. Mas isto não tem sido

motivo para se afirmar que a Qualidade de Vida das pessoas tenha melhorado.

Na realidade, em vários aspectos tem havido uma degradação.

A qualidade de vida pressupõe a adoção de uma filosofia individual. A

vida, sem objetivo e sem ética, é inviável. A opção é ser homem ou ser vegetal.

Será que o trabalho, as condições do trabalho e a organização do

trabalho permitem que o Homem se realize plenamente ? Parcialmente ? Será

que o tornam agente da riqueza ou um passivo instrumento da produção ?

Pode-se afirmar que qualidade de vida envolve as mais diferentes

áreas da vida humana. A primeira é do ponto de vista individual (o próprio

indivíduo, seu corpo, sua saúde), depois com relação às pessoas diretamente

próximas (a família), com o trabalho (empregador, colegas de trabalho), com a

comunidade da qual participa (clube, vizinhança, igreja) e com Deus, que rege

todas as coisas. Estando bem com todas estas instancias ou pelo menos com a

maioria delas, há grande possibilidade de se considerar como tendo uma boa

Qualidade de vida.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Um dos aspectos da Qualidade de Vida que merece mais atenção é a

Qualidade de Vida no Trabalho. É na chamada atividade laboral que o ser

humano passa um terço de seu dia e os melhores e mais produtivos anos de sua

vida. Quando o tempo passado no trabalho é vivido de forma digna, o homem se

sente feliz e transmite esse sentimento para os que lhe cercam, formando uma

verdadeira rede de felicidade. Essa teia se inicia com a família, que se beneficia

com sua satisfação, pois o cônjuge retransmite para as pessoas de seu ciclo de

amizade, os filhos por sua vez, irradiam para seus amigos, colegas e professores,

que se sentem contagiados, estendendo assim infinitamente a rede.

Para se conseguir Qualidade de Vida no Trabalho é conveniente que a

organização, seja ela pública ou privada, compreenda que há uma necessidade

de promover a valorização dos colaboradores, proporcionando-lhes condições

adequadas e dignas para trabalhar. Há altas probabilidades de que os mesmos

sejam estimulados e se tornam motivados a realizar suas atividades com maior

empenho, o que, sem dúvida, será transformado em satisfação do cliente.

A qualidade no trabalho não se mede pela existência de programas de

salários e benefícios, por mais avançados que sejam. Podem "prender" o

empregado, não libertar seu potencial de contribuição criativa.

Qualidade de vida no trabalho é o trabalho como qualidade de vida.

QUALIDADE DO TRABALHO

Se a qualidade de vida importa consciência individual e social sobre o

significado da vida, os direitos à vida no trabalho implicam possibilitar as

condições para que o homem coloque sua força transformadora em sua

realização plena.

Não podemos compreender qualidade no trabalho (condições de

realização profissional) sem equacionarmos a qualidade para o trabalho

(educação) e a qualidade do trabalho (a organização do esforço produtivo).

É possível tentar valorizar o homem, sem valorizar o profissional ?. É o

que, paradoxalmente, esperam muitas organizações, com a intenção retórica ou

com a prática, até sincera, de querer melhorar as condições humanas no trabalho,

através de benefício, lazer, assistência médica e ... bons salários, mas que não

correspondem a uma genuína valorização do profissional. Não se criam

oportunidades de desenvolvimento e promoção, não há efetiva descoberta de

talentos, não se delega nem se estimula a criatividade. O homem realiza, mas

não se realiza.

A empresa não tem outra alternativa : ou contribui para que as pessoas

sejam felizes e produtivas ou para que sejam infelizes e infecundas. A infelicidade

não gera dividendos, a não ser os da depressão, da agressividade e dos

insucessos. Ou dos "sucessos" artificiais, enganosos e fugazes.

E como o amor ao próximo, os sentimentos, a alma, podem influir na

qualidade de vida do ser humano, na qualidade no trabalho e do trabalho ? Quais

os benefícios que isso traz para a felicidade da empresa e na sua própria

felicidade ?

Ao planejar a capacidade de produção de um grupo de pessoas, é

preciso levar em conta sua motivação, a qual depende não só do nível salarial,

habilidades, conhecimento e experiência, mas principalmente de sua satisfação

com a empresa, com o ambiente de trabalho, com a variedade, autonomia e

desafios impostos pelas tarefas.

A existência de um ambiente favorável, onde os indivíduos sintam-se

estimulados e motivados a produzir, satisfazendo seus anseios e necessidades, e

ao mesmo tempo indo ao encontro dos objetivos organizacionais, contribui para

que as pessoas queiram fazer mais pela empresa, com um envolvimento maior

com o trabalho que realizam.

"Trate os outros como gostaria de ser tratado por eles."

(Lucas 6:3)

O amor é o traço de essencialidade que justifica todas as coisas. O que

é feito com amor ganha expressão e durabilidade, pois dá a verdadeira dimensão

ao humano.

Nós nos realizamos no e através do outro. Chame-se ele nosso irmão,

nosso colega ou nosso cliente. A filosofia do amor pode e deve ser objeto de uma

persistente pedagogia na organização.

A organização racional, ao moldar o trabalhador sem sentimentos,

criou o protótipo do homem-instrumento.

Numa organização , onde predominam o conflito, a desagregação, a

luta pelo poder, a ambição desmedida e a inveja, institucionaliza-se a competição

predatória. Não há preocupação em valorizar o homem, pois a ênfase exclusiva é

em estratégia mercadológica - ganhar, ganhar, lucrar, lucrar. Quando a conjuntura

muda, ninguém se sente responsável em responder aos desafios da nova

realidade, que implica sacrifícios. Ninguém com tempo para usufruir das

pequenas vitórias. A vida e a felicidade não são frutos das ocasionais grandes

conquistas, mas do sucesso de pequenos momentos diários, que vem da

satisfação do resultado esperado e do objetivo correspondido, da alegria

compartilhada, da realização em equipes.

Se a empresa não visa à felicidade, não merece viver ... e não vive.

O HOMEM TEM CORAÇÃO. VOCÊ SABIA ?

Certas palavras, que traduzem conceitos essenciais à vida, soam

estranhas e muitas vezes blasfema no meio organizacional. Daí porque muita

coisa vai mal nas empresas.

Beleza, amor, amizade, ternura, delicadeza, verdade, humor,

realização e criação são essenciais ao Ser Humano, que, para realizar-se

plenamente, necessita de espaço para expressar-se. Coração e mente, talento e

habilidade, sonho e ação.

O homem tem coração. É preciso que esteja receptivo à afetividade,

sem a qual tende a se tornar máquina relacionando-se com máquinas. O homem

tem braços, pernas, olhos, ouvidos que estendem sua presença transformadora

além do convencional e do estabelecido.

É a inteligência criativa, associada à fé, ao coração e ao conhecimento,

que vai dar ao homem a dimensão universal.

A empresa antes de ser uma realidade econômica e técnica, é humana

e social. É difícil e paradoxal, pois os valores essenciais à vida, como o amor e a

felicidade, são julgados assuntos incompatíveis com a seriedade empresarial,

assim como a amizade é associada, geralmente, a pouco profissionalismo.

No inconsciente das organizações prevalece a rejeição aos

sentimentos em favor da racionalidade, condicionando-se as decisões à frieza dos

fatos, como se o empregado deixasse de ser humano ao cruzar os limites do

escritório ou da fábrica

É evidente que essas palavras - amor / felicidade / amizade - ganham

conotações distorcidas, mas o mais grave é que os conceitos foram contaminados

pelo preconceito. Felizmente os cenários estão mudando.

"Trate um homem de acordo com o que ele aparenta ser e estará fazendo o pior. Porém, trate um homem como se já fosse o que ele potencialmente poderá vir a ser, e estará fazendo dele o que deveria ser."

(Johann Wolfgang Von Goethe) POR QUE UMA EMPRESA DEVE TRATAR BEM OS FUNCIONÁRIOS ?

Resposta : Para que eles gostem de trabalhar lá.

Mas isso está certo ? o objetivo de uma empresa é ganhar dinheiro, e

não fazer com que as pessoas se sintam bem. Sendo assim, por que homens de

negócios com a cabeça no lugar desperdiçariam seu tempo tentado criar um bom

local de trabalho para os funcionários ? porque eles são homens de negócios com

a cabeça no lugar. Essa é a razão.

Todos ganham quando se investe no ambiente de trabalho, os

funcionários ficam motivados, produzem mais e as empresas aumentam os

lucros. Quanto melhor o ambiente de trabalho, maior é a capacidade de inovação.

Um bom lugar para trabalhar nem sempre é uma empresa lucrativa.

Mas as empresas lucrativas são as que também são um ótimo lugar para

trabalhar.

É necessária uma revolução nos negócios para que empresários e

chefes aprendam a ver o trabalhador como um ser humano que utiliza a maior

parte de sua vida no esforço de fazer a empresa materializar seus projetos.

“Encontre um trabalho que lhe dê prazer e você nunca terá de

trabalhar na vida”

(Confúcio)

A empresa que não valorizar o seu trabalhador terá uma equipe

desmotivada e sem condições de enfrentar a concorrência. Estimular a

participação dos funcionários é cada vez mais um dos principais objetivos das

empresas que pretendem continuar competitivas. Quem enfeia a palavra trabalho

não terá sucesso num tempo em que é necessário recuperar a essência do

entusiasmo. Os trabalhadores sempre tratam os clientes da mesma forma como

são tratados por seus chefes.

Quem quiser Ter pessoas competentes trabalhando na sua empresa

precisará criar um emprego maravilhoso para conquistá-las.

A valorização do trabalho passa obrigatoriamente pela valorização do

trabalhador. Respeitar o ser humano é o primeiro passo para Ter profissionais

competentes. Investir nas pessoas, com a adoção de cursos, palestras, livros e

estágios, é muito mais importante do que mobiliar escritórios bonitos ou oferecer

viagens como prêmio por atingir metas de venda ou produção.

Valorizar o conhecimento do profissional é a melhor maneira de

estimulá-lo a evoluir. Quando um operário tem a oportunidade de expor suas

idéias, deixar de ser um simples apertador de botões e se transformar num

verdadeiro ser humano, pode contribuir para a criação de uma empresa realmente

competitiva.

Do ponto de vista psicológico, o empregado sente que tem influência

na organização do trabalho, na qualidade dos produtos, nos processos da

empresa.

“E sem o seu trabalho o homem não tem honra, e sem a sua

honra se morre, se mata”

(Gonzaguinha)

Outra coisa importante é o orgulho da pessoa em trabalhar naquela

empresa, em fazer parte daquele time.

Empresa feliz é a que proporciona as condições para a realização

humana e profissional, motivando à renovação contínua.

A instabilidade social só é suportável quando são desenvolvidos os

sentimentos superiores de solidariedade, cooperação e amizade.

Esse quadro entra em contradição com a filosofia da qualidade total

que, em última análise, significa toda a empresa voltada para poder gerar a

felicidade do cliente. A diretriz da qualidade implica empregados satisfeitos /

clientes satisfeitos.

Nunca foi tão promissor, para a reeducação empresarial, como o

ambiente em que vivemos nesta virada do segundo milênio - época de ouro da

ciência e da tecnologia, apesar das graves distorções sociais.

O desafio, hoje, é marcantemente ecológico e espiritual : a busca

incessante da qualidade individual, social, ambiental, institucional, empresarial.

Empregado feliz / Empresa feliz - realização pessoal, profissional,

cooperação em equipe, identificação com a causa comum, lucratividade

sustentada, ou seja, reinvestida em desenvolvimento e distribuída com justiça.

Não é trabalho de um dia, é realização de vida, portanto aspira à perpetuidade.

EMPRESA INFELIZ EMPRESA FELIZ

Valorização da tecnologia Valorização do homem

Ações corretivas / punitivas Ações preventivas / proativas

Clima de rotina / burocratização Clima de idéias / criatividade

estimulada

Preocupação com vender/vender/vender Valorização da imagem institucional

Um lugar para trabalhar e ganhar dinheiro

Um lugar para trabalhar, produzir,

ganhar, realizar-se, sentir-se bem e ser

feliz

Não se mudam estruturas, mudam-se pessoas.

O abutre e a águia, a cobra e a pomba estão no ser humano à espera

de uma oportunidade.

Nas análises exaustivas que se têm feito, um clima pobre de trabalho

nas organizações é traduzido em :

- valorização profissional deficiente;

- individualismo (falta de sentido de equipe);

- pouco calor humano, relacionamento essencialmente formal.

SÍNDROME LOCO-NEURÓTICA

Hilda Alevato, psicanalista e professora UFF/RJ, identificou uma

conseqüência de um ambiente de trabalho indesejado e definiu como Síndrome

Loco-Neurótica. A SLN é distúrbio provocado pelo ambiente de trabalho, seus

sintomas vão da apatia à depressão. Ela explica como trabalhar num ambiente

caótico pode interferir na sua saúde mental. (ALEVATO, Hilda, 1999)

A síndrome é a inadequação psíquica da pessoa à realidade do

trabalho. Ou seja : a maneira negativa como ela reage às situações e aos

problemas do cotidiano, o que acaba tornando o dia-a-dia insuportável.

Ela se manifesta principalmente em ambientes em desequilíbrio, onde

a dinâmica coletiva não funciona, não motiva, não faz sentido. E ainda : quando

não há unidade, não há apoio mútuo, não há um projeto comum.

A partir daí a pessoa se reconhece como parte de um todo no qual não

confia. Isso pode ser depreciativo e agressivo à auto-estima. A pessoa se torna

apática, desmotivada, indiferente, pessimista. A tendência então é procurar a

própria salvação.

O profissional passa a ter uma necessidade profunda de se proteger,

de buscar outro lugar para dirigir sua energia, de viver o seu poder criativo, de

cuidar de si mesmo. No trabalho, age como se as coisas ali não tivessem

nenhuma relação com ele. O seu corpo está no trabalho, mas a cabeça não.

COMO NÃO CHEGAR A ESSE QUADRO

Uma pessoa estimulada positivamente, seja através de elogios, seja

através de outras manifestações afetuosas por parte dos pais, amigos ou colegas

de trabalho, tende a adquirir maior competência que as demais.

O prazer gerado nas relações afetuosas favorece o processamento das

informações recebidas bem como facilita sua memorização. E quanto mais esse

prazer é intenso, mais favorável se torna a assimilação de novos conhecimentos.

Kurt Lewin : “o comportamento é função da pessoa e do ambiente”.

Assim, se queremos um comportamento eficiente temos que trabalhar nesses

dois sentidos. Criando condições ambientais favoráveis às mudanças

comportamentais e treinando ou educando pessoas.

O cérebro humano não é uma coisa fria, exclusivamente mecânica; ele

é movido a emoções, ou para ser mais preciso ainda, movido pelas idéias

(sensações) de prazer e de dor.

Um dos mais elevados deveres humanos é o dever do

encorajamento...

É fácil rir dos ideais dos homens,

É fácil despejar água fria no seu entusiasmo;

É fácil desencorajar os outros.

O mundo está cheio de desencorajadores,

Temos o dever de encorajar-nos uns aos outros.

Muitas vezes uma palavra de reconhecimento, ou de

agradecimento, ou de apreço, ou de ânimo, mantém um homem

de pé.

(William Barclay)

O HOMEM É MUITO MAIS EMOCIONAL QUE RACIONAL

A organização racional do trabalho, e com ela a burocracia, vem

tentando eliminar os sentimentos das concepções e das estratégias de empresa.

Ainda hoje, os graves problemas de conflitos, desmotivação e improdutividade

decorrem desse racionalismo sem coração, camuflado em exuberante aparato

tecnológico.

O homem, ao despojar-se de sentimentos e emoções, torna as

organizações frias, rígidas, perecíveis.

Trazer as emoções para o interior da empresa, aceitá-las,

administrando-as, é condição essencial para a humanização do trabalho. O

homem não é ninguém sem as suas emoções.

RELACIONAMENTO HUMANO GERENTE - GERENCIADO

A regra cristã do "amor ao próximo" funciona em qualquer momento,

em qualquer situação. Essa máxima completa-se na célebre Oração de São

Francisco, ao realçar que quem mais tem, mais pode dar. A rigor, a gerência está

numa posição superior, portanto, em melhores condições para oferecer. Ser líder

é servir.

Todos os seres humanos necessitam sentir-se apreciados, bem

aceitos, prestigiados. Pense nisso. As pessoas quando não se entendem no plano

afetivo, dificilmente se encontrarão no plano racional. Haverá sempre motivos

para justificar divergências, cuja origem não está em incompatibilidade técnicas,

mas em dificuldades no relacionamento humano.

Igualmente, o comportamento frio ou estereotipado, de falsa

camaradagem, leva o pessoal a reagir com desconfiança. As pessoas não são

exclusivamente técnicas, puros profissionais; necessitam de afetividade e de

ambiente onde possam exprimir sentimentos e valores humanos.

O congraçamento no trabalho, momentos de lazer, comemoração de

aniversários, a preocupação sincera com um problema pessoal (sem cair em

assistencialismos improdutivos) e a amizade, "sem intimidades, são praticas que

ajudam as pessoas a se relacionar.

"ACREDITE SE QUISER"

Incríveis episódios de infelicidade no trabalho

* Havia um presidente de empresa que, embora chegando

ao trabalho bem cedo e saindo bem tarde, fechava-se em

seu gabinete e só era visto por três ou quatro pessoas que

lhe tinham acesso. Isso por muitos anos. Um dia resolveu

introduzir a "política de portas abertas". Nada mudou. Era a

jaula aberta com o tigre dentro.

* Numa grande indústria existem cinco refeitórios, cada qual

para um nível hierárquico. Também há elevadores privativos.

Há 2 clubes : um para os gerentes e outro para os

empregados, com previsão de um terceiro para chefias

intermediárias. Pode-se imaginar a qualidade do clima

motivacional existente no trabalho !

É PRECISO REINVENTAR O HUMANO NA EMPRESA.

Quando o trabalho não motiva, escraviza. O trabalho precisa oferecer

um significado, além de sua materialidade. Ser um meio de realização pessoal,

não de obrigação por salário, para que resulte em algo positivo. O trabalho traz

em si um valor agregado. Se há amor, há qualidade.

Quando não há amor, e pelo contrário, há ressentimento, ou mesmo

ódio, então seu produto será insatisfatório. Tão claro que muitos dirigentes não

vêem. Melhoramos ao contribuir para a melhoria do nosso vizinho, nosso

companheiro de trabalho, nosso irmão. A felicidade é um bem social. Hermann

Hesse tem uma frase forte a respeito : "Não é felicidade ser amado : todos amam

a si mesmos. Amar os outros, sim, é que é felicidade".

Qualquer trabalhador, em qualquer nível - o presidente da empresa ou

o contínuo que serve o cafezinho -, quer ser considerado, ser ouvido, participar

criativamente, pois é por aí que ele tem sua auto-estima preservada e pode sentir-

se alguém no trabalho, não um número ou um código na folha de remuneração.

Cabe o questionamento : Como é o ambiente de trabalho em sua

empresa ?

* rotineiro, limitado, burocrático, inibidor das expressões da personalidade,

sem iniciativa e decisão, empobrecedor ou

* desafiador aos valores pessoais e profissionais, motivador, criativo, com

alto potencial de desenvolvimento e de expressão enriquecedora ?

Fé, amor, trabalho e lazer, em forma de cruz, expressam

simbolicamente a plenitude da realização humana em qualquer situação de vida,

inclusive na empresa.

ASPECTOS POSITIVOS DISTORÇÕES

FÉ Visão para o alto Ação puramente contemplativa

Convicções Fanatismo

AMOR Afetividade Passionalidade

Solidariedade / doação Consumismo exacerbado

Relacionamento interpessoal

harmonioso

TRABALHO Realização profissional Caráter obsessivo

Valorização humana Mística do trabalho duro

Autoridade Imediatismo / individualismo

Autoritarismo

LAZER Arejamento do espírito Irresponsabilidade

Liberdade O prazer como objetivo

Um ambiente alegre é, certamente, um indicador de felicidade.

Dizia Arquimedes : brincar é condição fundamental para ser sério.

Trabalho Amor

Lazer

VALORIZAÇÃO HUMANA / VALORES ESSENCIAIS

FELICIDADE

Felicidade, Amor, Amizade

· por uma grave distorção, essas palavras geralmente soam

estranhas ao se falar em empresa. "Este não é um lugar apropriado para se

pensar nessas coisas", dizem muitos. E acrescentam : "O trabalho é coisa

séria, implica esforço duro, luta. Ganhar o pão com suor".

· Mas como a empresa é essencialmente uma comunidade

humana, há pessoas sensíveis, capazes de quebrar esses paradigmas.

Procuram ser felizes, amam, e tornam-se amigas e solidárias, muitas vezes

superando cultura e clima desfavoráveis.

Felicidade, Amor, Amizade, TRABALHO

· O trabalho, como meio de realização humana, é elemento

indispensável para que nos sintamos úteis e vivos. Sem trabalho, a vida se

esvazia.

· Pelo trabalho, o homem caminha na linha do ideal, da

criatividade e da busca da perfeição. João Paulo II, ao realçar a importância da

família e do trabalho, conclui que o "trabalho é o fundamento da família". Sem

ele, a estrutura social se deteriora e torna-se violenta.

Felicidade, Amor, Amizade, Trabalho, PRODUTIVIDADE

· Estar vivo é estar em realização contínua

· A missão do homem é de grandeza, por mais simples que

seja sua condição social. Aliás, é com simplicidade e humildade que se

realizam os grandes feitos. Todos educam e são educados.

Concluindo,

Fé: É possível espiritualidade e fé entre os muros da empresa ?

Amor: Pode-se administrar com amor as relações de trabalho e de

mercado ?

Trabalho: Pode-se preservar e integrar qualidade de trabalho e

qualidade de vida ?

Lazer: Pode-se arejar e alegrar o espírito no ambiente organizacional ?

Após tudo declarado aqui, temos condições de responder :

SIM, é possível espiritualidade e fé entre os muros da empresa

SIM, Podemos administrar com amor as relações de trabalho e de

mercado.

SIM, Podemos preservar e integrar qualidade de trabalho e qualidade

de vida.

SIM, podemos arejar e alegrar o espírito no ambiente organizacional

Não só se é possível fazermos isso tudo, como vimos que se faz

necessário e só traz benefícios para o ser humano, para a empresa, para o

mundo.

As empresas que propiciam um clima interno mais descontraído

tendem a conseguir melhores resultados. O humor é fundamental. Se as pessoas

não se sentirem num ambiente agradável, fica muito difícil para elas darem o

melhor de si.

O humor funciona como um divertido e poderoso meio para abrir

portas, corações e mentes. No mundo dos negócios, cada vez mais competitivo,

as empresas começaram a almejar indivíduos inteiros, com cérebro e coração.

Prazer é energia. È aquela energia que transforma o difícil em fácil e o

impossível em possível. E se você está descobrindo isso agora, corra atrás : é

fundamental para o seu trabalho, para o seu sucesso e para você ter uma vida

que valha a pena ser vivida.

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Não basta,

Não basta pensar e não elogiar as qualidades

das pessoas que amamos;

Não basta povoar os nossos pensamentos de

inúteis elogios silenciosos;

Também não basta admirar uma pessoa quando

o orgulho nos impede de dizer uma palavra franca e

direta de quão grande é o seu poder !

Se ela fez um trabalho admirável, não deixe o

elogio para depois.

Com medo de torná-la presunçosa, você poderá

deixá-la pesarosa;

Estenda a mão e diga-lhe simplesmente : "- Belo

trabalho !"

E sinta a sua alegria incontida.

Flores sobre a lápide de nada valerão,

Só vale mesmo o que foi dito em vida.

(Autor desconhecido)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

* SHINYASHIKI, Roberto. Você : A alma do negócio. 7ed. São Paulo : Editora

Gente, 2001

* ALEVATO, Hilda. VOCÊ S.A, Ai, esse trabalho ainda vai me enlouquecer ! ano

02, n°14. Editora Abril, 1999

* LUZ, Daniel C. Insight 2. 1ed. São Paulo : DVS Editora, 2002

* MATOS, Francisco Gomes. Empresa Feliz. 2ed. São Paulo : Makron Books,

1996

BIBLIOGRAFIA

· FROMM, E. Ter ou Ser ? Guanabara Editora, 1986

· NEGREIROS, Tereza Góis. Qualidade de vida e trabalho. Senac, 1994

· SILVEIRA, Francisco. Como administrar o stress e preservar a saúde. Senac,

1994