Trabalho de Matemática

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Bárbara Pacheco dos Santos - RA 368743 Bruna Aparecida Oliveira - RA 358943 Elaine Santos de Oliveira - RA 371211 Josiane Glória de Moraes Alt – RA 353968 Veronice Maria de Jesus - RA 353726 Tutor à distancia Professor Fundamentos e Metodologia da Matemática Pedagogia Esud LFG – Anhanguera Cuiabá Novembro\2014

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Diapositivo 1

Brbara Pacheco dos Santos - RA 368743Bruna Aparecida Oliveira - RA 358943Elaine Santos de Oliveira - RA 371211Josiane Glria de Moraes Alt RA 353968Veronice Maria de Jesus - RA 353726

Tutor distancia Professor Fundamentos e Metodologia da Matemtica PedagogiaEsud LFG Anhanguera

CuiabNovembro\2014

Introduo

As crianas desde muito pequenas esto em contato com a matemtica, os nmeros esto presente no cotidiano. Onde elas vivenciam e participam de situaes sociais de compra, venda e troca.Este trabalho pretende contribuiu para a reflexo de como se constri o conceito de numero na criana e como ensinar e aprender matemtica de forma prazerosa e significativa na educao infantil.

MatemticaBrbara Pacheco dos SantosProfisso: Estudante do 6 semestre do curso de Pedagogia Trabalha h 2 anos na rede particular de ensino como professora

Bruna Aparecida Oliveira dos Santos Profisso: Estudante do 6 semestre do curso de PedagogiaTrabalha com vendas de roupas e acessrios h 4 anos

Elaine Santos de OliveiraProfisso: Estudante do 6 semestre do curso de PedagogiaTrabalha h 2 anos na rede particular de creche como auxiliar de educao

Josiane Glria de Moraes AltProfisso: Estudantedo 6 semestre do curso de PedagogiaTrabalha h 11anos na rede estadual de ensino como auxiliar de educao

Veronice Maria de Jesus Profisso: Estudante do 6 semestre do curso de pedagogiaTrabalha h 10 anos na rede municipal de ensino como auxiliar da educao infantil As possibilidades de intervenes que o professor deve fazer para uma criana que esta no processo inicial de construo do conceito de numero

A construo do conceito de numero feita pela criana iniciada antes mesmo dela ingressar na educao infantil, pois atravs das relaes sociais e em seu cotidiano ela se depara com situaes em que precisar quantificar elementos, organizar ou enumerar.

O professor deve ajudar o seu aluno a transformar este pr-conceito existenteem conceito concreto sobre os nmeros, agindo como um mediador no processo de ensino e aprendizagem utilizando o conhecimento prvio da criana em atividades que envolvam sistemas de classificao, seriao e quantificao, essas atividades devem sempre estimular as habilidades e autonomia do aluno, sendo o professor o incentivador.

A interveno pedaggica deve sempre ser concisa e feita de forma clara, considerando a realidade scioeconomica dos alunos, o grau de escolaridade e a bagagem cultural que estes possuem, estabelecendo vnculos entre a matemtica utilizada no dia-a-dia.

O professor deve intervir de forma a levar o aluno a superar suas dificuldades, sem menosprezar as experincias e os conceitos lgicos matemticos que seu aluno construir a teoria de Piaget diz respeito a faixa etria que iniciaremos o processo inicial da construo do conceito de numero, compreendemos que esse processo dever se dar atravs das interaes sociais e situaes concreta . na educao infantil a faixa etria de seis anos e segundo Piaget, a etapa de desenvolvimento que essas crianas encontram a pr operacional, onde as interaes sociais so necessrias, pois nesta fase a criana esta ligada aos objetos materiais, aprende atravs da repetio espontnea ligando o objeto ao numero.

O jogo pedaggico um grande auxiliar no s no processo de construo do conceito de nmeros, mas em qualquer processo de ensino e aprendizagem, o modo como o professor intervem em um jogo, pode torna-lo fator decisivo para a aprendizagem, podendo at transformar um jogo espontneo em jogo pedaggico, desta forma, podemos dizer que o fator primordial no o jogo, e sim as intervenes aplicadas pelo professor.

Portanto conclumos que somente o planejamento de uma atividade, no o suficiente para ter sucesso no processo de ensino e aprendizagem, necessrio planejar as intervenes que sero realizadas.

O conceito de numero algo a ser construdo pela prpria criana, em contato com objetos e com o meio, para haver compreenso dos nmeros a criana precisa estabelecer a relao quantitativa entre determinados elementos e o numero correspondente a essa quantidade.

O conhecimento lgico matemtico no inerente ao objeto, ele construdo a partir das relaes que a criana elabora na sua atividade de pensar o mundo, da mesma forma que o conhecimento fsico, ele tambm construdo a partir das aes sobre os objetos. estruturado a partir da abstrao reflexiva que tem origem na coordenao das aes que a criana exerce sobre os objetos.

No processo de construo de nmero a criana precisa perceber a correspondncia termo a termo que acontece quando ela percebe a correspondncia um a um, fazendo relao para cada objeto de uma coleo h um elemento de outra.

Outro conceito importante para a construo do nmero a conservao que a habilidade de deduzir atravs da razo, perceber que apesar da aparncia, mudar a quantidade de objetos a quantidade de objetos continua sendo a mesma. As crianas conseguem a capacidade de conservar o numero quando j tem construdo a estrutura lgico matemtica do nmero portanto conclui se que a criana precisa ser considerada como sujeito participante ativa de sua prpria aprendizagem.

O baco

O baco um instrumento da idade mdia usado pelos romanos para auxiliar a realizao de clculos. O baco considerado uma descoberta histrica que tem o intuito de dinamizar os estudos matemticos, existem relatos que os Babilnios utilizavam um baco construdo em pedra lisa por volta de 2400 A.C. os indcios do uso do baco na ndia, Mesopotmia, Grcia e Egito so contundentes. O seu surgimento est ligado ao desenvolvimento dos conceitosde contagem.

Na idade mdia o baco era usado pelos romanos para a realizao de clculos, a utilizao por parte dos chineses e japoneses foi de grande importncia para o seu desenvolvimento e aperfeioamento.

O baco um objeto de madeira retangular com bastes na posio horizontal, eles representam as posies das casas decimais (unidade, dezena, centena, milhar, unidades de milhar, dezenas de milhar, centenas de milhar, unidades de milho). Cada basto composto por dez bolinhas as operaes so efetuadas de acordo com o sistema posicional, o baco no resolve os clculos, ele simplesmente contribui na memorizao das casas posicionais enquanto os clculos so feitos mentalmente.

A apreenso deste principio posicional, atravs do manuseio do baco pode ajudar o educando a perceber melhor o sistema de numerao e suas tcnicas operatrias, tornando- se uma ferramenta imprescindvel no ensino da contagem e das operaes bsicas na educao fundamental.

Situaes do cotidiano onde as operaes matemticas so utilizadas:No supermercado, na padaria, na papelaria, no aougue, em lojas, notransporte, na lanchonete, em shopping, na farmcia e em casa.Atividades de matemticaPblico alvo: 3 ano ensino fundamentalObjetivo: desenvolver o raciocnio lgicoContedo: problemas de adio, subtrao e multiplicaoUtilizar a escrita matemtica para resolver os problemasAna, Karina e Paula compraram trs salgados, sabendo- se que cada salgado custou R$ 2,00 cada quanto foi necessrio para a compra dos salgados ?R-2)Um fotografo encomendou papel fotogrfico em uma papelaria sendo:. 10 caixas com 50 folhas cada.. 3 caixas com 500 folhas cada.. 1 caixa com 250 folhas.Quantas folhas de papel o fotografo encomendou ?R-3)Pedro foi ao shopping e comprou uma cala e uma camisa, a soma da compra de R$100,00 ,sabendo-se que a camisa custou R$25,00 , quanto custou a cala ?R-4) Marcos foi ao aougue e comprou um frango, marcos pagou com uma nota de R$50,00 sabendo-se que o frango custa R$17,00 quanto ele recebeu de troco?5) Maria foi ao supermercado e comprou:.1 pacote de arroz R$7,00.1pacote de feijoR$4,00.1 pacote de biscoito R$4,00. 1 refrigerante R$3,00Quanto custou a compra de Maria?R-Sabendo-se que ela pagou com uma nota de R$20,00 quanto ela recebeu de troco?R-

As situaes didticas apresentadas mostram que as situaes cotidianas ajudam as crianas a contextualizar os contedos, facilitando a conscientizar a criana sobre a utilidade da matemtica no mbito extra escolar o que leva a criana a se interessar pela disciplina, mas outro beneficio e que essas praticas proporcionam observar como as crianas lidam com as situaes que envolvem a adio a subtrao e a multiplicao.

O trabalho com o sistema monetrio numa situao de compra e venda tem como objetivo ensinar aos estudantes das series iniciais os seguintes contedos; equivalncia, sobrecontageme ememorizao de alguns resultados.

Tcnicas de Constance Kamii

Constance kazukoKamii uma psicloga nipo-americana, que viveu no Japo at aos dezoito anos, transferindo-se depois para os estados unidos, onde em 1995 bacharelou- se em sociologia. Mestra em educao e doutora em educao e psicologia, pela universidade de Michigan Kamii foi aluna e colaboradora de Jean Piaget.

Suas tcnicas esto relacionadas ao uso de jogos como recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamiidefendeque a criana precisa ser encorajada na troca de ideias,sobre como querem jogar em diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser aproveitadas na aprendizagem da criana, dana das cadeiras, jogos com tabuleiros, jogos de baralho, jogos com bolinha de gude, jogos de memria e etc...

O jogo com alvos, como bolinha de gude e o jogo de boliche, so bons para a contagem de objetos e a comparao de quantidades, o jogo de esconder envolve diviso de conjuntos, adio e subtrao, as corridas e brincadeiras de pegar, envolvem quantificao e ordenao de objetos, os jogos de tabuleiros, so usados para trabalhar tambm a construo de quantificao, os jogos de baralho desenvolve o pensamento lgico e numrico.

A escolha da tcnica utilizada por Kamii por que ela utiliza-se do ldico para fazer com que as crianas entendam de uma forma eficaz a matemtica, trazendo consigo a opinio de que a criana aprende solucionando situaes problemas, pois isso faz com que a criana se desenvolva cognitivamente, desenvolvendo a compreenso das operaes e o seu conhecimento, assima criana entender as tcnicas operatrias e para transmitir a seus alunos essa matemtica diferente, Kamii utiliza recursos matemticos durante as aulas, objetos concretos que faz com que os seus alunos compreendam e sintam a matemtica.

A importncia do clculo mental para a construo do conceito de nmero

Clculo mental um conjunto de procedimentos de clculos que podem ser analisados e articulados diferentemente por cada individuo para a obteno mais adequada de resultados exatos ou aproximados, com ou sem uso de lpis e papel.

Os procedimentos de calculo mental se apoiam nas propriedades do sistema de numerao decimal e nas propriedades das operaes, e colocam em ao diferentes tipos de escrita numrica, assim como diferentes relaes entre os nmeros.

O calculo mental permite maior flexibilidade de calcular, bem como maior segurana e conscincia na realizao e confirmao dos resultados esperados, tornando se relevante na capacidade de enfrentar problemas, tal desenvolvimento de estratgias pessoais para se calcular vai ao encontro das tendncias recentes da psicologia do desenvolvimento cognitivo, que nos apontam para a importncia de uma aprendizagem com significado e do desenvolvimento da autonomia do aluno.

As vantagens so que ao fazer a conta de cabea , o estudante percebe que h caminhos diversos na resoluo do problema, pelo clculo mental que ele aprende a realizar estimativas (ler uma conta e pensar em um resultado aproximado) e percebe as propriedades associativa( une unidade com unidade e dezena com dezena etc...) e de decomposio ( nota que 20 = 10+10, entre outras possibilidades) .

O clculo mental esta presente em muitas situaes no nosso cotidiano, os professores precisam trazer essa habilidade para a sala de aula, os alunos j sabem fazer conta de cabea o professor s precisa descobrir as tcnicas que eles usam e mostrar que existem outras, a base para isso so as situaes problemas. Por exemplo realizar jogos com distribuio de brinquedos entre as crianas para isso primeiro preciso verificar se os alunos compreenderam os valores em jogo e o que essa operao implicar, como eles imaginam que o problema ser solucionado? O professor precisa conversar sobre a atividade sem dar pistas de como o problema solucionado porque para que os alunos utilizem procedimentos prprios para solucionar o problema, compreendida a proposta cada um procura suas estratgias para chegar ao resultado.depois hora de compartilhar os valores encontrados e discutir as tticas usadas o professor registra no quadro as operaes parciais desenvolvidas pelos estudantes registrando-as em linguagem matemtica, conforme as informaes fornecidas por eles mesmos esse tipo de atividade contribui muito para o desenvolvimento do calculo mental das crianas .

Concluso

Aps a realizao desta pesquisa podemos concluir que o educador deve estar em constante atualizao, buscando conhecer as teorias pesquisadas para entender a pratica.

O papel do professor no desenvolvimento da linguagem matemtica de essencial importncia pois o professor o mediador e ele precisa conhecer as necessidades da criana e planejar atividades que estimulem a troca de ideias e estimule o aluno a ter confiana em suas estratgias e pensamentos matemticos desenvolvendo assim o seu conceito de nmero, pois a matemtica esta inserida em quase tudo o que fazemos, o professor precisa incentivar o seu aluno com jogos e outros recursos para tornar esse aprendizado prazeroso.

Referncia bibliogrfica

RAMOS, Luzia F. Conversas sobre nmeros, aes e operaes: uma proposta criativa para o ensino da matemtica os primeiro anos. So Paulo, tica, 2009.

Revista nova escola. Disponvel em: . Acesso em: 28.10.2014.