TRABALHO COMPLETO Relato de experiência
Transcript of TRABALHO COMPLETO Relato de experiência
1
TRABALHO COMPLETO
Relato de experiência
O USO DO SOFTWARE VIDEOSCRIBE PARA A ELABORAÇÃO DE RECURSOS
EDUCACIONAIS
Deise Kinsk Reis Silva Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Durcelina Pimenta Arruda Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Erika Abreu Pereira Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Lorena Andrade Costa Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Resumo: Este relato de experiência tem como objetivo principal apresentar e analisar o uso
do software denominado VideoScribe, que permite a elaboração de recursos educacionais
na linguagem audiovisual. Trata-se de uma vivência no Programa de Pós-Graduação
Profissional em Educação e Docência da UFMG 01/2018 (PROMESTRE) e faz parte da
experiência formativa, que envolve reflexão e aplicação sobre as Tecnologias Digitais na
educação. A cultura digital vem influenciando as relações sociais, proporcionando novas
formas de interação. A produção e divulgação de vídeos é uma prática comum na
sociedade contemporânea, entretanto, no contexto educacional, pode ser mais explorada
diante das suas possibilidades de aprendizagem. (KENSKI, 2008; MORAN,2004). Constata-
se que poucos registros acadêmicos abordam o uso do VideoScribe. Esse software tem
uma característica peculiar que envolve uma tecnologia interativa que permite aos usuários
produzirem e editarem vídeos, utilizando texto, imagens, música ou narração. Para a
narração, foi utilizado o software livre Discipulo V1, que se trata de uma tecnologia assistiva
que faz leitura e conversão de textos. Por meio da vivência de construção de vídeo com os
softwares e apresentação no contexto acadêmico da pós-graduação, foi possível constatar
2
uma experiência significativa no âmbito das inovações pedagógicas, contribuindo para além
da apropriação das tecnologias digitais.
Palavras-chave: Recurso Educacional. VideoScribe. TDICs.
.
1. INTRODUÇÃO
As tecnologias estão presentes em todos os tempos, nas mais variadas práticas sociais.
Elas influenciam a construção de formas de convivência e relações sociais. No contexto da
contemporaneidade, pode-se elencar o desenvolvimento da comunicação sem fio como
modificadora das dinâmicas sociais e a expansão da internet e das comunidades virtuais. A
expansão da internet sem fio e as facilidades de acesso às tecnologias tem propiciado aos
usuários o contato no ciberespaço, entendido como mais um elemento do espaço urbano.
Essas novas possibilidades de acesso, produção, divulgação e armazenamento de
informações tem instituído outros espaços e tempos na prática de comunicação social. Tais
possibilidades se expandem desde a construção de endereços de e-mails, currículos
virtuais, websites e até mesmo vídeos de forma facilitada, sem a necessidade de
programação ou conhecimento específico e avançado. Dessa forma, entende-se que as
práticas sociais que se estabelecem através das tecnologias digitais consolidam uma cultura
digital.
Problematiza-se que as instituições educacionais não ficaram imunes às mutações
decorrentes da cibercultura, em que, cada vez mais, se discute a integração das tecnologias
digitais nos processos pedagógicos. É exposta, portanto, no presente trabalho, a construção
e apresentação do vídeo intitulado “E os alunos, o que fazem com a mercadoria?”, com
base no estudo da obra de Munakata (2012). A experiência relatada foi uma vivência no
Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação e Docência da UFMG 01/2018, por
alunas integrantes da linha de pesquisa Educação Tecnológica e Sociedade.
Acredita-se que é no contexto da sala de aula que deve ser proporcionada a construção de
conhecimento, e ainda, a possibilidade de explorar recursos que dinamizem a didática e
3
facilitem o aprendizado do aluno. No contexto da pós-graduação stricto sensu, é inserida em
um processo de aprender bem como ensinar por meio da discussão e apresentação de
trabalhos, e relato dos profissionais que estão inseridos no campo da Educação. E, por meio
destes, se vê um espaço onde as práticas e dinâmicas educacionais devem romper com os
recursos e apresentações tradicionais.
É visando à apropriação das tecnologias digitais que são associados os softwares
VideoScribe e Discípulo V1, para a produção de um vídeo que dialogue com a linguagem
acadêmica e estimule a discussão em sala de aula. Os resultados encontrados foram um
rompimento com a aula expositiva, bem como com a concentração da discussão, pois, após
a exposição do recurso audiovisual, muitos dos alunos em sala de aula se sentiram
provocados e instigados a contribuírem para a construção do seminário e do conhecimento.
2. A PRODUÇÃO DE VÍDEO COMO INTERFACE DA CULTURA DIGITAL PARA A
EDUCAÇÃO
A tecnologia é um processo contínuo que permeia a atividade humana, não se restringindo
aos artefatos tecnológicos nem se vinculando apenas ao momento atual. Segundo Kenski
(2008, p.15), “as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana” e, por se tratarem
de um processo, percebe-se que elas estão em constante movimento. Destaca-se que a
cultura digital vem permeando as relações humanas mediante a interconexão e
interatividade através dos mais variados artefatos que, na contemporaneidade, tem se
tornado cada vez mais leves, rápidos e flexíveis (KENSKI, 2013). Além desse aspecto, o
espaço virtual abriga diversos tipos de informações, sendo também espaço de produção e
divulgação dos mais diversos conteúdos.
Atualmente, a cultura digital tem estabelecido outros comportamentos em virtude do
surgimento de artefatos tecnológicos, e é por isso que neste trabalho destaca-se que “o
termo digital estaria representando uma forma particular de vida de um grupo ou de grupos
de sujeitos em um determinado período da história” (BORTOLAZZO, 2015, p. 07).
4
Dentre os artefatos, destaca-se a produção e compartilhamento de vídeos, por meio de
softwares ou recursos virtuais. A produção e a postagem de vídeos têm se tornado uma
prática corriqueira, mediante a expansão das redes móveis e da internet. Conforme
Resende (2016), os vídeos são uma mídia eletrônica que têm se popularizado em razão das
facilidades de acesso a dispositivos que possuem variadas mídias, como os tablets e
smartphones, que permitem a produção de vídeos de maneira simples e com qualidade de
imagem. Apesar de tal trabalho ter sido produzido com recursos de computador e internet,
vale ressaltar a expansão, a produção e o compartilhamento de vídeos por redes móveis,
por se tratar de uma tendência tecnológica em expansão.
Ao problematizar os desafios de se integrar as tecnologias, como o vídeo em sala de aula,
Moran (2004) discorre sobre a ampliação dos espaços de ensino e aprendizagem, a nova
sala de aula e, ainda, a necessidade de que os professores, no contexto do ensino
presencial, saibam gerenciar as salas de aulas, cada vez mais equipadas com recursos
tecnológicos, como computadores, internet e lousa interativa. O autor ainda ressalta as
potencialidades de se ter uma sala de aula com recursos tecnológicos, entendendo que se
cria a possibilidade de se combinar e ampliar o espaço tradicional para atividades de
aprendizagem significativas, bem como serem utilizados para organizar ou desorganizar o
conhecimento.
No contexto educacional, o autor ressalta que:
[...] na utilização do vídeo na escola, vejo dois momentos ou focos que podem alternar-se e combinar-se equilibradamente:
1) Quando o vídeo provoca, sacode, provoca inquietação e serve como abertura para um tema, como uma sacudida para a nossa inércia. Ele age como tensionador, na busca de novos posicionamentos, olhares, sentimentos, ideias e valores. O contato de professores e alunos com bons filmes, poesias, contos, romances, histórias, pinturas alimenta o questionamento de pontos de vista formados, abre novas perspectivas de interpretação, de olhar, de perceber, sentir e de avaliar com mais profundidade.
2) Quando o vídeo serve para confirmar uma teoria, uma síntese, um olhar específico com o qual já estamos trabalhando. É o vídeo que ilustra, amplia, exemplifica. (MORAN, 2004, p. 248 - 249).
5
Tal apontamento reforça os potenciais didáticos de utilização do vídeo, principalmente por
sugerir a possibilidade de ilustrar temáticas que estão sendo discutidas no contexto
educacional. Além dessas qualidades, Vargas (2007) descreve o vasto potencial
educacional a ser explorado através dos vídeos digitais, dentre eles se destacando:
Desenvolvimento do pensamento crítico, Promoção da expressão e da comunicação,
Favorecimento de uma visão interdisciplinar, Integração de diferentes capacidades e
inteligências e a Valorização do trabalho em grupo.
Ou seja, são possíveis rompimentos com metodologias do ensino tradicional, como aulas
expositivas, e apropriação dos recursos tecnológicos favoráveis à educação quando se
adota o vídeo como parte de uma estratégia didática em sala de aula. Ampliam-se as
possibilidades de aprendizagem que contribuem para o protagonismo acadêmico, pois trata-
se de mais uma forma de comunicação e expressão, em que os sujeitos passam da
condição de consumidores para a condição de produtores.
Contribuem, ainda, para que os aprendizes construam uma postura crítica em relação aos
produtos desse tipo de mídia. Além de mobilizar diferentes áreas e diversas inteligências,
propiciam a interação em grupo, visto que a produção e exposição envolve um trabalho
coletivo.
2.1. A PRODUÇÃO DE VIDEOSCRIBE COMO ATIVIDADE ACADÊMICA
O VideoScribe, também conhecido como animação de quadro branco, é um software que
permite a criação de vídeo com funções de inclusão animada de texto e imagens, além de
inclusão de música ou narração. As sequências são desenvolvidas de acordo com o roteiro
prévio e visando à construção de uma identidade visual que se relacione com os temas
propostos. As paletas de cores e propostas de designs utilizadas desde o início da
elaboração do vídeo são retomadas. É essencial que se estabeleça uma relação entre as
palavras ditas e as imagens animadas no programa (OLIVEIRA; VIEIRA, 2015);
(VIDEOSCRIBE, 2014).
6
Siricord e Yunus (2016) utilizaram o software em uma escola rural, situada na Malásia, para
potencializar o ensino e a aprendizagem da língua inglesa. A proposta consistiu na
avaliação da percepção dos estudantes em relação ao uso do software no desenvolvimento
das habilidades de audição e fala da língua inglesa. A análise dos dados demonstrou uma
percepção positiva dos estudantes em relação ao uso do VideoScribe como potencializador
da aprendizagem de uma língua estrangeira (SIRICORD; YUNUS, 2016).
O VideoScribe, enquanto categoria de software para produção de vídeo, envolve processo
de produção. Conforme Kindem & Musburger (1997 apud Vargas 2007), o processo de
produção de um vídeo tem, basicamente, três etapas: Pré-Produção, que consiste na
preparação, planejamento e projeto do vídeo a ser produzido, desde a concepção inicial até
a filmagem; compõe esse processo a sinopse, o argumento, o roteiro e o storyboard1.
Produção, etapa em que são feitas as filmagens das cenas que compõem o vídeo, e as
filmagens são realizadas em tomadas, isto é, intervalos de tempo entre o início e o término
de cada gravação. Por último, a Pós-Produção, etapa que recobre todas as atividades até
então realizadas para a finalização do vídeo, quando então se faz a edição e a organização
das tomadas gravadas para composição das cenas e do vídeo como um todo.
A produção do VideoScribe envolve as etapas de pré-produção, produção e pós-produção,
dentro de suas especificidades. Assim como os desenhos animados, os videoscribes
contam uma história. Mas, ao contrário dos desenhos animados, eles não são animados no
sentido tradicional e não precisam ser engraçados ou terminar em uma piada (AIR;
OAKLAND; WALTERS, 2014). No contexto acadêmico, envolve a exposição de um
determinado tema sob uma ótica crítica e reflexiva.
Enquanto recurso didático, o desenvolvimento do vídeo envolve a análise crítica, que
envolve a apropriação das leituras e reflexões, reconhecimento do público o qual o vídeo
será direcionado, a escolha do software e a elaboração do roteiro. A transformação de um
gênero acadêmico em uma mídia digital propõe a autorreflexão sobre o tema abordado,
1 Storyboard: é a representação das cenas do roteiro em forma de desenhos sequenciais, semelhante
a uma história em quadrinhos. Tem o objetivo de tornar mais fácil, para a equipe de produção, a visualização das cenas antes que sejam gravadas.
7
além de tornar a linguagem menos complexa, uma vez que reúne elementos visuais e
auditivos. Animação em quadro branco fala aos olhos e aos ouvidos. Pode, ainda, quebrar
barreiras para compreensão, transmitindo informações complexas de forma muito simples
(AIR; OAKLAND; WALTERS, 2014).
No âmbito da produção desenvolvida em uma Universidade Federal, o software foi utilizado
em uma disciplina de pós-graduação stricto sensu, como recurso pedagógico, para a
apresentação de artigos científicos em seminários. Foi produzido um vídeo, apresentado
como abertura de um seminário temático, com o objetivo de síntese e inquietação para
proporcionar as contribuições em sala de aula e rompimento com a apresentação
puramente expositiva.
O trabalho escolhido para a produção do vídeo foi o artigo de Munakata (2012). O autor
propõe uma discussão de como o livro didático foi transformado em mercadoria, no sistema
capitalista, sob o ponto de vista do marxismo. São destacadas referências acerca da
indústria cultural que têm por intuito a massificação de obras clássicas com a finalidade de
obtenção de lucro financeiro, por seus autores e principalmente pelas editoras.
Na contemporaneidade, os livros didáticos são produzidos para fins educacionais e têm
como público-alvo o público escolar. Dados revelam que, quando os editores perceberam o
mercado expansivo dos livros didáticos, começaram a direcionar suas produções para essa
mercadoria. Tão notória é mercadoria que, em 2009, dos 3.38 bilhões de reais faturados em
livros, 1,73 bilhões de reais, pouco mais que a metade, correspondeu só ao faturamento dos
livros didáticos (MUNAKATA, 2012).
O desafio das autoras na construção do vídeo foi o de transpor as principais discussões
trazidas por Munakata (2012) por meio do software VideoScribe em um seminário, com o
intuito de dinamizar a apresentação, rompendo com a prática de aula expositiva de um
modo dinâmico e menos exaustivo para os participantes. Embora os resultados da
experiência tenham sido satisfatórios, são quase inexistentes produções acadêmicas acerca
do uso deste software em processos educativos.
8
2.2. O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO VIDEOSCRIBE E RESULTADOS
A metodologia utilizada para a produção do VideoScribe seguiu as seguintes diretrizes:
i) Escolha da tecnologia a ser utilizada, no caso deste trabalho, o software VideoScribe
e Discipulo V1.
ii) Resumo, fichamento e discussão das principais ideias a serem apresentadas do
artigo de Munakata (2012).
iii) Criação do roteiro: seleção das imagens, textos e gravação da narração2.
Todas essas etapas são fundamentais para uma construção qualitativa do vídeo para atingir
o objetivo de criar uma síntese das principais ideias do autor, bem como inquietar e provocar
os colegas em sala de aula para um debate e discussão sobre o contexto educacional, o
livro didático e seus desdobramentos.
1ª etapa: Roteiro para o vídeo
ROTEIRO PARA PRODUÇÃO DO VÍDEO
ARTIGO: O livro didático como mercadoria
AUTOR: Kazumi Munakata PÚBLICO: Alunos de pós-graduação stricto sensu
RECURSO: Software VideoScribe; Discípulo V1.
DURAÇÃO: 1’39” minutos
1. Título: E os alunos, o que fazem com a mercadoria?
2 A narração foi realizada pelas autoras do vídeo.
9
2. Narração
Vamos falar do livro didático. Didático? Não. Mercadoria.
A mercadoria que faz parte da indústria cultural. Cultural. Cultural. Cultural.
Indústria Cultural é o modo como se PRODUZ cultura (?) na sociedade capitalista... CAPITALISTA... CAPETALISTA.
Adorno. O cara! Filósofo, sociólogo, musicólogo, ólogo, ólogo, ólogo...
Definiu o que é “arte-séria” e “arte-leve” para conseguir criar distinção entre elas.
BEETHOVEN, arte-séria. Aristóteles, arte-séria. “Vai malandra”... Hummm... Vamos pensar um pouco?
A arte-séria goza de autonomia e integridade da obra.
A arte-leve é PRODUZIDA sob encomenda, podendo ainda ser alterada e comprometida nos processos de edição.
MAS QUEM LIGA?
A USP liga. Sim, a Universidade de São Paulo. Quando milhares de livros começaram a ser PRODUZIDOS E VENDIDOS simplificando os pensamentos filosóficos.
E a claro. O MERCADO também liga. Pois só em 2009, no Brasil, alcançou um faturamento de mais de 1 BILHÃO DE REAIS só com LIVROS DIDÁTICOS. MERCADORIA.
2ª Etapa: Seleção de imagens
FIGURA 1 - Introdução do Vídeo.
11
FIGURA 3 - Imagem utilizada dentro do vídeo de Theodor Adorno.
Fonte: The School Life - https://www.youtube.com/watch?v=4YGnPgtWhsw; Manipulada pela a
autoria (2018).
Link do vídeo completo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JYmTrFJzsME.
(KINSK, 2018).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência das autoras com uso do software VideoScribe para a apresentação de artigos
em seminários foi significativa no que concerne à praticidade de uso da tecnologia e a
inovação na apresentação dos conteúdos. O software não exige conhecimentos avançados
ou específicos de programação ou edição de vídeos, o que facilita sua adoção como recurso
didático.
Para além da dimensão do conteúdo, chama a atenção á dimensão estética, ou seja, a
tecnologia do vídeo permite agregar e integrar diferentes conteúdos, mídias (textos, áudios,
imagem etc.) e velocidades, tornando as apresentações mais atraentes e menos exaustivas
do que uma aula expositiva acerca da temática. Outra vantagem do uso do VideoScribe é a
concernente à produção autoral, pois a tecnologia pode ser utilizada pelos estudantes, de
12
maneira geral, por meio da mediação pedagógica dos docentes para criação dos seus
próprios vídeos de acordo com as diretrizes das propostas pedagógicas.
Haja vista que o resultado da aplicação dessa tecnologia no seminário foi bem avaliado
pelos participantes, sobretudo quanto às facilidades e possibilidades de acesso à
informação e conhecimento em uma linguagem audiovisual que potencializa a didática
docente. Após a apresentação do vídeo em sala de aula, houve grande interesse dos alunos
em sala de aula em contribuírem com a discussão da temática trazida por Munakata (2012).
Houve um rompimento com a prática expositiva e proporcionada uma construção coletiva do
conhecimento. Porém, considera-se, dentro do avanço das TDICs, a necessidade de
maiores pesquisas assim como maior aplicação e a produção de relatos que apresentem as
possibilidades didáticas de recursos tecnológicos, nos espaços acadêmicos.
REFERÊNCIAS
AIR, Jon; OAKLAND, Eric; WALTERS, Chipp.Video Scribing: How Whiteboard Animation
Will Get You Heard .Sparkol Ltd, Copyright, 2014. Disponível
em: <https://pt.scribd.com/read/239331287/Video-Scribing. >. Acessado em: 18 ago. 2018.
BORTOLAZZO, Sandro Faccin. MARCON, Carla Simone Correa. A cultura digital como
imperativo: Novas Mídias, Tecnologias e Educação. In: Anais do VI Seminário Brasileiro
de Estudos Culturais e Educação - SBECE. Canoas, RS, 2015. Disponível em: <
http://www.sbece.com.br/2015/resources/anais/3/1428362300_ARQUIVO_Artigo_SBECE.pd
f >. Acessado em: 17 nov. 2018.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:
Papirus, 2008.
______. Tecnologias e tempo docente. Campinas, SP: Papirus, 2013.
KINSK, Produção Acadêmica. E os alunos, o que fazem com a mercadoria? Disponível
em <https://www.youtube.com/watch?v=JYmTrFJzsME>. Acessado em: 26 ago. 2018.
MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. 12º
Endipe – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. IN: ROMANOWSKI, Joana
Paulin et al (Orgs). Conhecimento local e conhecimento
13
universal: Diversidade, mídias e tecnologias na educação. vol. 2, Curitiba, Champagnat,
2004, páginas 245-253. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/nucleoead/documentos/moranOsnovos.htm>. Acesso em: 25 nov. de
2017.
MUNAKATA, Kazumi. O livro didático como mercadoria. Pro-Posições [online]. 2012,
vol.23, n.3, pp.51-66. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73072012000300004
>. Acessado em: 06 jun. 2018.
OLIVEIRA, D.R.M.S; VIEIRA, M.M. Processo de produção em audiovisual das
tecnologias da Embrapa Informática Agropecuária. Resumos Expandidos: XI Mostra de
Estagiários e Bolsistas da Embrapa Informática Agropecuária : Campinas, 10 a 12 de
novembro, 2015 / Giampaolo Queiroz Pellegrino ... [et al.], Editores técnicos. -- Brasília, DF:
Embrapa, 2015. 124 p.
RESENDE, Silva Gomes dos Santos. A produção de vídeos por estudantes do ensino
médio: um estudo motivacional da aprendizagem em Química.2016.145 f.Dissertação
(mestrado em Educação e Docência) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2016.
SIRICORD, Terry Samuel; YUNUS, Melor Md. Learners’ perceptions on the effectiveness
of VideoScribe on improving listening and speaking in rural school of Sarawak.
In: Asian EFL Journal. 2016; Vol. 6. p. 50-61
VARGAS, Ariel; ROCHA, Heloísa Vieira da; FREIRE, Fernanda Maria Pereira. Promídia:
produção de vídeos digitais no contexto educacional. Novas Tecnologias Na Educação,
Porto Alegre, v. 5, n. 2, dez. 2007. Semestral. Disponível em:
<http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/1bAriel.pdf >. Acessado em: 3 ago. 2018.
VIDEOSCRIBE. 2014. Disponível em: https://www.videoscribe.co/en/.Acesso em: 20 ago
2018.