Trab Higiene Contrac 97 2003
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METODOSCONTRACEPTIVOS!
ANEL VAGINAL
ADESIVO CONTRACEPTIVO
IMPLANTE
4 mm espessura e 5cm diâmetro
SEM UTILIZAÇÃO DE CONTACEPÇÃO HORMONAL
COM UTILIZAÇÃO DE CONTACEPÇÃO HORMONAL
COM UTLIIZAÇÃO DE INJETÁVEL, IMPLANTES OU
INTRA-UTERINO
O Anel pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.
O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto
na figura.
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não
senti-lo mais.
É um método de fácil utilização;
Prático;
Uso mensal, evitando o esquecimento e falhas;
Contém doses menores de hormônios, pois age localmente;
Pode ocorrer sangramento irregular;
NÃO PROTEGE
CONTRA DST
CEFALÉIA;
DESCONFORTO;
AUMENTO PESO;
CÓLICAS MENSTRUAIS;
INFECÇÕES VAGINAIS;
NÃO FREQUENTES
Mesma da pílula
Mulheres com pressões muito alta
Que já tiveram trombose, infarto e câncer de mama
Fumantes com mais de 35 anos.
Apresenta índice de Pearl de 0,40 gestações a cada 100 mulheres por ano.
Recebeu o premio de melhor invenção de 2001 na área da saúde pela revista norte-americana na “TIMES”.
É um método de contracepção constituído por um adesivo fino e impregnado de hormonas que são continuamente transferidas através da pele para a corrente sanguínea.
As hormonas libertadas pelo adesivo evitam que se dê a ovulação. Também espessam as secreções do muco do cérvix, tornando a entrada do esperma no útero mais difícil.
O adesivo contém hormonas semelhantes às das pílulas contraceptivas. Os contraceptivos hormonais não se destinam a toda a gente. A maior parte dos efeitos secundários do adesivo contraceptivo não são graves e os que são, não são frequentes. Os efeitos secundários mais comuns incluem sensibilidade mamária, dores de cabeça, irritação da pele no local de aplicação, náuseas, doenças do aparelho respiratório, dores menstruais e dores abdominais.
Os riscos graves, que podem pôr em risco a vida, incluem coágulos de sangue, tromboses ou enfartes e são aumentados se for fumadora. O fumo de cigarros aumenta o risco de efeitos secundários cardiovasculares graves, principalmente se tiver mais de 35 anos. As mulheres que utilizam contraceptivos hormonais não devem fumar.
O adesivo anticoncepcional deve ser colado na pele permanecendo nesta posição durante uma semana. Pode ser colocado em diversos locais do corpo:
No primeiro dia da menstruação.Num dia específico logo após o início da menstruação(ex. : Domingo).Neste caso é necessário o uso de um contraceptivo não hormonal, como o preservativo, porque poderá falhar a contracepção nos primeiros dias.Poderá mudar-se da pílula contraceptiva para o adesivo e vice-versa.No entanto, nestas mudanças é necessário ter atenção se a menstruação aparece nos 5 dias seguintes ao último dia de toma da pílula ou aplicação do adesivo para certificar que não está gravida.
No início da menstruação poderá iniciar-se o novo método, tendo particular atenção que atrasos na toma da primeira pílula ou aplicação do adesivo requerem precauções especiais, pois, tornam-se mais falíveis.
Levantar uma ponta e puxar para trás rapidamente. Se ficarem algumas partes coladas retirar com óleo para bebê. Aplicar o novo adesivo numa área diferente.
Utilizar o adesivo durante 7 dias (semana 1) e no 8º dia (dia de mudança de adesivo) deve retirar-se o usado (que deverá ser dobrado cuidadosamente antes de deitar fora).
Aplicar um novo no 8º dia (semana 2) e novamente no 15º dia (semana 3).
No 22º dia (primeiro dia da semana 4) não usar novo adesivo. (O período menstrual deverá aparecer durante essa semana).
Passados 7 dias começa novamente a aplicação do adesivo.
Nota: Nunca utilizar o adesivo mais do que 7 dias. Passado este tempo deixa de fazer efeito.
O adesivo permite levar uma vida normal: tomar banho, fazer exercício físico, etc.
A imunidade não afeta o adesivo.
Os perigos de esquecimento de troca são minimizados, uma vez que as trocas são semanais.
Se a mulher tem dores de cabeça ao usar pílulas orais é bem provável que sinta a mesma coisa com o adesivo.Podem ocorrer,também,pequenos sangramentos fora do intervalo,no início.
Ganho de peso.
Não protege contra a DST.
É um método de contracepção de longa duração. É constituído por um pequeno bastonete que é inserido no braço sob a pele. O que é: Pequeno bastonete, de 4 cm de comprimento e 2mm de diâmetro, que é inserido embaixo da pele.
O implante contraceptivo existente no mercado é eficaz durante um período de três anos. Após este período perde lentamente a sua eficácia, pelo que será necessário substituí-lo ou utilizar outro método.
O implante contraceptivo só deverá ser inserido ou removido apenas por
profissionais de saúde com conhecimentos no procedimento. Antes de ser colocado é feito, tal como com outros contraceptivos, um exame
médico para confirmar se esta contracepção hormonal é adequada. O implante é inserido nos primeiros 5 dias do ciclo menstrual que
correspondem ao período. No caso de uso de pílula é preferível inserir logo no primeiro dia do intervalo. Após o parto, e se não estiver a amamentar, o implante poderá ser inserido
no intervalo de 21 e 28 dias. O bastonete é aplicado na face interna do antebraço esquerdo ou direito,
dependendo se é destra ou canhota. A aplicação é feita com anestesia local com um aplicador esterilizado. Depois de inserido é colocada uma ligadura de compressão para evitar
equimose. O local deverá ser mantido limpo e seco por 24 horas e depois retirada a
ligadura. A aplicação do implante é rápida e não dói devido à anestesia. Depois
poderá ficar dorida e aparecer uma equimose (nódoa negra).
A haste contém o hormônio progestágeno, que é liberado lentamente em doses constantes. Com isso, a mulher pára de ovular e aumenta a viscosidade do muco cervical, que inibe a penetração dos espermatozóides. Uma hormona que evita a ovulação é libertada lentamente do implante. Esta hormona evita, também, que o esperma alcance o útero.
Pode ocorrer acne, cefaleias, aumento do peso e sensibilidade mamária. Raramente poderá ocorrer queda de cabelo, alterações do humor, alterações da líbido, dores abdominais e períodos menstruais dolorosos. No local de inserção, logo após a colocação, poderá ocorrer irritação, dor e comichão.
Verificou-se que em 14% das mulheres a usar implante ocorreu acne. Contudo, em 59% das mulheres que já tinham acne este melhorou e em 10% piorou.
Verifica-se também efeitos secundários como cefaleias, náuseas, mastodinia (tensão mamária) e alterações de humor, mas que não estão directamente relacionadas com o contraceptivo uma vez que também ocorrem normalmente em mulheres que não usam contraceptivo.
O aumento do peso verificado em 6,4% das mulheres é semelhante ao observado com outros métodos não hormonais.
Verifica-se alterações do ciclo menstrual, podendo-se tornar irregular. Dependendo da mulher, poderá ocorrer pequenas variações, ou mesmo ficar sem o período, ou até tornar-se mais abundante e prolongado. As menstruações dolorosas melhoram em 88% das mulheres.
O implante contraceptivo tem uma eficácia comparável, ou mesmo superior, aos contraceptivos orais;
Problemas gastrointestinais frequentes não interferem com a contracepção uma vez que o medicamento não passa pelo aparelho digestivo;
Tem uma eficácia prolongada, sendo por isso mais cómodo;
Pode ser considerado uma alternativa à esterilização, tendo a vantagem de ser reversível;
Não necessita de controlo diário; Rápido retorno à fertilidade após a remoção. Para quem quer dar adeus à menstruação é uma ótima
opção. Além disso, ele reduz a tensão pré-menstrual e tem validade de três anos.
Não previne contra DST/AIDS. Preço médio:R$ 600.
Alterações menstruais
Os implantes são visíveis e palpáveis
Inserção e retirada médica
A remoção é feita com anestesia local. Faz-se uma pequena incisão e retira-se com uma pinça.
Após a remoção é colocada uma compressa para minimizar o risco de equimose.
No final de 3 anos deverá ser removido.
Se, entretanto, houver a decisão engravidar ou simplesmente não querer continuar com este método poderá remover-se o implante. Depois de retirado, e após o primeiro mês, a ovulação voltará normalmente na maioria dos casos.