TÍTULO: ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS: A IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DACRIANÇATÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICASUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDASINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): NÁCIO ROMAO LOPESAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ESTER FRANCISCA MENDESORIENTADOR(ES):

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS: A IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

NÁCIO ROMÂO LOPES

SÃO PAULO 2015

NACIO ROMÃO LOPES

ATIVIDADES LÚDICAS E RECREATIVAS: A IMPORTÂNCIA

NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

SÃO PAULO 2015

Trabalho como parte integrante de

conclusão de curso com intuito de

obtenção à graduação de Bacharelado

em Educação Física das Faculdades

Metropolitanas Unidas - FMU, sob a

orientação da Prof. Ms. Ester Francisca

Mendes

Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, pela

sua essência e grandeza, por ter nos criado a sua

imagem e semelhança e nos dado o dom da

inteligência.

E ao meu querido amigo, que descansa em paz,

DAVI MONTEIRO.

RESUMO

Está pesquisa busca informar a importância da recreação no ensino

fundamental I e os reflexos do avanço tecnológico. Tem como objetivo verificar o

quanto as aulas de educação física e a tecnologia influenciam na vida e nos estudos

dos alunos e que pode ser mudado para um melhor desenvolvimento motor, afetivo,

cognitivo e social dos estudantes do ensino fundamental I. A metodologia adotada é

de natureza qualitativa, com a aplicação de duas situações em aula e a aplicação de

um questionário estruturado. Está pesquisa foi feita com alunos do ensino

fundamental I de uma escola particular da Cidade de São Paulo. Os resultados

mostram que a influência da prática da educação física e do uso de aparelhos

eletrônicos varia de acordo com a metodologia utilizada. Desde as aulas aplicadas

até a intervenção dos pais que autorizam seus filhos a brincar fora de casa. Espera-

se que o estudo contribua de forma positiva para que um maior índice de crianças

possa aderir a prática de atividades físicas recomendada e façam o uso consciente

dos aparelhos eletrônicos.

Palavras chave: Atividades lúdicas e recreativas; Pedagogia; Atividade Física;

SUMÁRIO

Introdução................................................................................................................... .06

Capítulo 1. As atividades Recreativas e Lúdicas........................................................08

1.1 Qual a real importância das atividades lúdicas e recreativas no ensino

fundamental I?.............................................................................................................08

Capítulo 2. Educação Física Infantil...........................................................................11

2.1 Qual a proposta da Educação Física para com o Ensino

Fundamental......................................................................................................... .11

2.2 Existe diferença entre o modo de se trabalhar as atividades lúdicas e recreativas

para cada ciclo do ensino fundamental na Educação

Física?....................................................................................................................12

Capítulo 3. Pedagogia.................................................................................................14

3.1. Por que o Pedagogo não seria qualificado para ampliar o processo de

aprendizagem através das atividades lúdicas e recreativas em

quadra?........................................................................................................................16

4. Metodologia e Pesquisa.......................................................;...................................17

5. Resultados...............................................................................................................18

Considerações Finais...................................................................................................23

Referências Bibliográficas............................................................................................25

Anexos.........................................................................................................................26

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INTRODUÇÃO

Os principais fatores que favoreceu para que eu escolhesse esse tema foram

o carisma, vontade de aprender e a dinamismo que as crianças possuem para com

as atividades física, esporte e lazer, além de que as atividades lúdicas e recreativas

tem ganhado espaço atualmente na literatura com mais amplitude. O universo da

criança é a diversão somada à brincadeira e com esse instinto florescendo surge a

oportunidade de desenvolver e aprimorar o processo de ensino-aprendizagem

explorando a criatividade como maior contribuição para o processo de crescimento e

desenvolvimento motor.

Estamos vivendo em uma sociedade Brasileira que julga ser mais importante

a individualidade, a violência e a ignorância do que a arte do educar. As crianças

estão perdendo o processo de socialização que a Era da Tecnologia está

proporcionando. Uma crise de exageros onde celulares, tablets, videogames e

computadores são acessórios que todos precisam ter, pois a internet despertou a

vida virtual. As redes sociais estão dominando a mente dessa geração, pois crianças

com menos de 3 anos já manuseiam os aparelhos com nenhuma dificuldade

através de jogos digitais, ligações e até mesmo mensagens em aplicativos sonoros

como Skype e Whatsapp e parecem estar hipnotizados por seus aparelhos móveis,

perdendo a vontade de estudar, brincar dentro e fora de casa e até de conversar

com os familiares e amigos, sem intermediação das telas.

Muitos pais acreditam que se o filho estiver em casa junto de um computador

ou um videogame podem ser protegidas dos abusos enfrentados pela nossa

sociedade. Desta forma, as crianças não brincam mais em parques, ruas de lazer ou

até mesmo na escola nos projetos extracurriculares, perdendo o que nossa geração

tinha como primordial e prazeroso, ou seja, as crianças brasileiras estão brincando

menos do que deveriam podendo dificultar o desenvolvimento social e intelectual.

A Educação Física explora o movimento da criança para aprimorar o

conhecimento do corpo a fim de alcançar um bom desenvolvimento físico, cognitivo

e social, além da liberdade de aprendizagem despertando a criatividade através da

linguagem desses movimentos usando um estímulo sendo eles as atividades

7

recreativas como circuitos (para que as crianças possam explorar o ambiente, alterar

a ordem dos objetos e das regras propostas dos professores, danças (em conjunto

com cantigas de rodas ou infantis da atualidade junto com as brincadeiras. O

feedback da atividade ocorre também através do movimento com a expressão física

e mental da criança.

Para Manoel, Kokubum, Tani e Proença (2011) movimentos são de grande

importância biológica, psicológica, social, cultural e evolutiva que é através de

movimentos que o ser humano interage com o meio ambiente.

O Objetivo geral desse trabalho é demonstrar a importância das atividades

lúdicas e recreativas durante o processo de ensino-aprendizagem e do

desenvolvimento motor de crianças cursando o ensino fundamental I com a faixa

etária de 7 à 10 anos e os reflexos causados pelos avanços tecnológicos como

malefícios e influenciadores para a não execução de atividades físicas e das aulas

de educação física.

Os objetivos específicos são demonstrar a importância do fator

correspondente a motivação nas aulas de educação física; analisar alternativas para

incentivar as crianças de que todas as atividades devem ser executadas em seus

devidos momentos do dia; Questionar aos alunos os prazeres e o desgosto que

pode ocasionar a ausência ou abandono das aulas de educação física; Mensurar a

influência dos pais para com o manuseio dos aparelhos eletrônicos e controle sobre

o uso.

8

Capítulo 1

1. 1 Atividades Lúdicas e Recreativas.

As atividades lúdicas são adaptações de movimentos, ou exercícios menos

complexos cujo objetivo é propiciar ao participante prazer, satisfação e a diversão,

fortalecendo a motivação, a relação interpessoal, autoimagem e a autoestima.

Através do lazer as crianças podem construir um pensamento mais crítico com

relação ao ambiente, reflexão das situações vividas em sala, buscas por alternativas

para lidar com aquela determinada situação, descobertas de novas possibilidades e

na construção da personalidade.

As atividades lúdicas e recreativas são as principais ferramentas utilizadas

pela Educação Física para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem

para alunos da Educação Infantil.

Para Cavallari e Zacharias (2008) a atividade que a pessoa pratica e

através da qual ela consegue atingir a sua recreação chamamos de atividade lúdica

ou atividade recreativa.

1.2 Qual a real importância das atividades lúdicas e recreativas no ensino

fundamental I?

Podemos ressaltar os inúmeros benefícios que as atividades lúdicas e

recreativas proporcionam as crianças na fase da pré-escola sendo elas:

Melhora no relacionamento interpessoal e na socialização.

Melhora na autoestima

Proporciona prazer e alegria.

Propiciar uma maior reflexão da atividade e do meu ambiente.

Busca por descobertas e pelo despertar da criatividade.

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Para Manoel, Kokubun, Tani e Proença (2011) para que ocorra a construção

da personalidade a criança enfrentará inúmeras situações diferentes das relações

interpessoais que a criança estabelece em casa.

Para Freire (2011) A maior interação para as crianças com a brincadeira

ocorre em sua fase pré-escolar além do horário de aula. Elas adoram brincar.

Quando o assunto é atividade física escolar, principalmente para a educação

infantil, pensamos em atividades recreativas e lúdicas, pois elas proporcionam a

criatividade, a integração com o meio ambiente e o desenvolvimento da

socialização. Além desses fatores, podemos ressaltar que durante a aplicação de

atividades recreativas como brincadeiras com bolas, jogos de adivinhação e

cantados onde as crianças demonstraram mais interesse e motivação para

executarem e participarem das aulas propostas.

Para Silva e Gonçalves (2010) as atividades recreativas são extremamente

importante para a formação de uma criança saudável, compreendendo

seu desenvolvimento integral (motor,social e cognitivo).

As interações das práticas físicas e mentais estão ligadas com relação ao

processo de aprendizagem e desenvolvimento motor principalmente nessa faixa

etária. Não que seja apenas necessária para crianças acima dos 5 ou 6 anos de

idade, mas que é importante que esse indivíduo estabeleça e desenvolva com uma

boa consciência corporal. Podemos abordar a essa combinação para as práticas de

reabilitação, porém não é o tema em abordagem desse estudo.

Para Magil,(2000) a pratica física parece não ser o único meio de

estabelecer essas condições benéficas. A prática mental também pode

precisar delas, embora não na mesma extensão. Entretanto, a combinação

da pratica física com a prática mental parecem estabelecer uma condição

de aprendizagem que otimizam essas características importantes.

A socialização ocorre durante toda a prática das atividades recreativas e

lúdicas sendo considerada a terceira vertente da importância por ser o trabalho em

equipe e a criatividade as ferramentas originárias do recreativo e do lúdico.

10

Podemos ressaltar que a prática da atividades recreativas desenvolve a

capacidade de aprendizagem, aprimora o desenvolvimento motor de forma mais

eficaz por utilizar dos âmbitos físicos, psicológicos e sociais.

11

Capítulo 2.

2.1 Em âmbito da Educação Física Infantil.

O papel do professor de Educação Física na Educação Infantil é propiciar um

ambiente de condições para o aprendizado, apresentando formas de interação, com

a finalidade da motricidade. Construir através dos jogos e brincadeiras um cenário

adaptado para propiciar uma estrutura cognitiva e psicológica para que cada criança

possa assimilar e complementar as situações em junção da criatividade e da

socialização, ou seja, sua importância está na elaboração do cenário, detectar os

diferentes processos de interação, alternar sempre que possível os alunos para que

eles se preparem para o conflito afim da busca pela resolução da atividade e a

aprimoramento da cultura corporal do movimento.

Para Darido (2011) o processo avaliativo compreende-se da observação do

professor para com o aprendizado dos alunos e a organização de um cenário

organizado e implementação.

Além disso, uma das funções do educador é reconhecer, escolher as

melhores alternativas e refletir sobre as diferenças entre os alunos, permitindo

assim, ao professor de Educação Física, utilizar os jogos, o lúdico, a recreação e

outras práticas corporais como atividades rítmicas, expressivas e das danças como

meios mais eficientes de ensinar às crianças e os jovens a tolerância, trabalho em

grupo e a conviver com as diferenças entre raça, sexo, orientação sexual e religião

para que os alunos se tornem capazes de produzir, construir, reproduzir e

transformar os materiais em ideias e as atividades em diversão. Com isso, o aluno

será capaz de construir sua autonomia através do conhecimento para a formação e

transformação da cultura corporal.

Para Mattos e Neira (2008) deve haver muita atenção por parte do educador

com relação ao objetivo de conhecimento proporcionado pelas atividades por ser

este o facilitador da aprendizagem.

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A educação física tem papel fundamental e de suma importância no

desenvolvimento das capacidades físicas, motoras, cognitivas e afetivas que

contribuem para a aprendizagem e aperfeiçoamento das habilidades motoras.

Freqüentemente as habilidades motoras são referidas como “ações” do cotidiano.

Nesse estudo não será aplicado nenhum tipo de atividade com o intuito de analise

do desenvolvimento das habilidades motoras como medir a estabilidade,

coordenação motora e equilíbrio do aluno, muito menos as medidas cinemáticas, e

antropométricas. Será analisada a ambigüidade entre as diferenças de diversão dos

alunos durante as atividades e suas escolhas entre as alternativas que a sociedade

dispõe como recursos tecnológicos.

Para Magil (2000) quando uma pessoa corre, caminha com uma perna

artificial, lançar uma bola, atinge uma bola de tênis, toca piano, dança ou trabalha

num torno a pessoa está utilizando uma ou mais habilidades humanas.

Será possível analisar de forma não aplicativa o controle motor durante os

arremessos de bolas, habilidades que envolvem a coordenação de braços, mãos e

dedos, habilidades estas que são utilizadas para a movimentação de um Joystick de

um console da Sony, por exemplo, mas nenhuma será aplicada ao direcionamento

dos malefícios que o uso excessivo dos aparelhos pode gerar as crianças, muito

menos ao defict motor. Está claro que este é um fator que futuramente irá

desencadear aspectos decorrentes ao sedentarismo, e a hábitos alimentares

inadequados, só que será abordagem de outro estudo.

2.2 Qual a proposta da Educação Física para com o Ensino Fundamental?

Como componente curricular a Educação Física conforme a Lei das Diretrizes

básicas de 1996 o principal papel é através de sua prática integrar as outras

disciplinas e professores do ensino básico pela consciência do movimento e dos

aspectos do meio de interação. Devem propiciar um ambiente confortável, favorável

e motivador para a aprendizagem dos aspectos sociais, motores, afetivos, éticos e

sexuais.

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A proposta da Educação Física é que os alunos sejam capazes de participar

de atividades corporais, respeitar o próximo, repudiar a violência, adotar hábitos

saudáveis de higiene e alimentação e ter espírito crítico em relação à imposição de

padrões de saúde, beleza e estética.

2.3 Existe diferença entre o modo de se trabalhar as atividades lúdicas e

recreativas para cada ciclo do ensino fundamental na Educação Física?

Durante a entrada no ensino fundamental a criança possui uma bagagem de

consciência do movimento apenas pela interação com familiares, amigos e até

mesmo no ensino infantil, com a aprendizagem de algumas brincadeiras infantis,

mas é exatamente nesse ponto que a Educação Física irá atuar, no aperfeiçoamento

da consciência corporal através da reflexão, da criatividade e do lúdico. Nas classes

menos favorecidas a proporção fica ainda menos com relação a interação

educacional.

O Professor deverá cumprir o papel de conhecer seus alunos, suas

individualidades, contribuição e estrutura familiar, avanços ou limitações com relação

a aprendizagens. Tarefa está necessária para propiciar uma maior interação com os

colegas uma vez que esse primeiro contato com um número maior de crianças com

a mesma faixa etária e a inclusão no ambiente escolar, e muitas crianças não são

bem sucedidas a adaptação por fatores relacionados a superproteção dos pais.

Para o segundo ciclo o processo da recreação e do lúdico será trabalhado

como ferramenta fundamental, mas a socialização e o impacto com outros grupos

sociais não será totalmente estranho para o aluno, uma vez que todos já iniciaram

sua vida escolar e social, e muitos deles serão seus antigos alunos. O Professor

deverá sempre respeitar e tolerar os limites de seus alunos e trabalhar ferramentas

que propiciem a interação e auxílio da autonomia, das diferentes manifestações

corporais e a valorização dos aspectos culturais sem descriminação, nem

preconceito.

14

Capítulo 3

3.1 Em âmbito da Pedagogia

Analisando a origem da palavra pedagogo encontramos a seguinte definição:

Pedagogo. Do grego Paidagogós, pelo Latim Paedagogu. 1. Aquele que

aplica a pedagogia, que ensina: Professor, mestre, preceptor. 2. Prática da

Educação e do ensino. 3. Aquele que se julga com o direito de censurar os outros.

Utilizando a primeira definição “Aquele que aplica a Pedagogia” teremos que

compreender o que é Pedagogia.

Pedagogia. 1. Especialista em pedagogia. 2. Pesquisador e divulgador de

assuntos de educação e ensino.

3.2. Por que o Pedagogo não seria qualificado para ampliar o processo de

aprendizagem através das atividades lúdicas e recreativas em quadra?

Pedagogo é responsável por atuar em espaços escolares e não-escolares, na

implantação do ensino de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano,

em diversos níveis e modalidades do processo educativo, ou ao acesso para a o

pensamento crítico/artístico explorando a criatividade e a imaginação, cuja função é

planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar as tarefas referente a Educação

como docência. Nesse âmbito que se confunde com o professor de Educação

Física.

Para a Educação Física a imaginação será explorada através do ambiente,

sem utilização de recursos manuais como lápis, canetas e papel. As atividades

propostas serão sempre designadas através do movimento e da interação com

materiais prontos, reutilizados ou já preparados por outros materiais. Para os

pedagogos a utilização da mente e corpo é clara, mas a Educação Física utiliza a

consciência corporal como matéria primária afim de explorar a imaginação.

15

4. METODOLOGIA

A proposta metodológica neste trabalho envolve a observação participante de

duas situações, a aplicação de um questionário que teve a finalidade de descobrir e

concluir as informações apresentadas nessa pesquisa como positivas e/ou negativas

através de uma avaliação dos resultados qualitativos.

A pesquisa qualitativa nos ofereceu a analise mais adequada das informações

coletadas mediante ao contexto de nossa analise, a fim de proporcionar um

incentivo para a analise sem nenhum comprometimento. Em um segundo momento

foi proporcionado uma oficina de atividades recreativas e lúdicas através de circuito

com a maioria de materiais recicláveis e adaptados para demonstrar a importância

da sustentabilidade com ou sem a possibilidade de uso dos aparelhos eletrônicos.

Por fim, os alunos foram convidados a depositar em uma urna seu

pensamento com as seguintes alternativas:

Prefiro praticas atividades na escola ou prefiro praticas atividades

sistematizadas como jogos computadorizados com aparelhos eletrônicos?

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5. RESULTADOS

A primeira atividade realizada foi a aplicação de duas propostas com atividades

lúdicas na aula de alunos do ensino fundamental I durante a aula de Educação

Física no Colégio Inovação da classe cuja Professora Mercedes era a responsável

pelas aulas. Solicitei junto a diretoria do Colégio que autorizasse a aplicação das

atividades com a orientação da professora responsável pela turma de Educação

Física dos 3º e 4º ano do ensino fundamental I.

AS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE A AULA FORAM:

Pega Ajuda

Rouba Bandeira

Protegido

Peteca

Queimada

Participaram da aula 29 alunos do 3º ano e 32 anos do 4º ano. Todas as

turmas são mescladas em relação a idade e sexo. Não obtivemos sucesso com o

retorno de todas as autorizações dos responsáveis, apenas 17 crianças foram

autorizadas a divulgar sua opinião com referência a nossa pesquisa.

Na primeira situação foi solicitado que todos os alunos deixassem seus

celulares e tablets nas mochilas para efetuar a aula. Na segunda situação eles

poderiam utilizar para a coleta de informações com relação à prática esportiva e

variedades com relação as brincadeiras propostas durante a aula.

A segunda etapa de nossa pesquisa foi mensurar a satisfação após a

aplicação do questionário sobre a satisfação e a preferência dos alunos para com as

atividades recreativas e lúdicas em âmbito escolar (aplicadas em quadra) e

atividades com aparelhos eletrônicos em suas residências.

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Tabela 1. Apresenta resultado sobre o ambiente de maior diversão para as crianças, onde 53%

preferem o ambiente escolar, 41% o ambiente residencial e 6% nenhuma das alternativas.

Tabela 2. Apresenta o resultado da opinião sobre o passatempo favorito das crianças onde 0%

informaram ser TV, 61% informaram ser os aparelhos eletrônicos, 28% informaram que é fora da

escola e 11% informaram ser dentro da escola.

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Tabela 3. Apresenta a opinião das crianças quanto ao controle dos pais onde 71% alegam que

podem brincar fora de casa e 29% não podem brincar fora de casa.

Tabela 4. Apresenta a opinião das crianças quanto as aulas de Educação Física onde 100%

informaram gostar das aulas.

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Tabela 5. Apresenta a questão da opinião quanto das atividades lúdicas na escola onde 71% alegam

gostar de brincar na escola e 29% preferem brincar em outros locais.

Tabela 6. Apresenta a opinião das crianças quanto a presença nas aulas de Educação Física onde

100% informam freqüentar as aulas.

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Tabela 7. Apresenta a opinião das crianças quanto ao relacionamento interpessoal onde 94% alegam

possuir um bom relacionamento e 6% alegam não possuir nenhum relacionamento.

Tabela 8. Apresenta a opinião das crianças quanto a necessidade de aulas de Educação Física onde

65% gostariam de ter 5 aulas semanais, 23% gostariam de ter 4 aulas semanais, 12% gostariam de

ter 3 aulas semanais, 0% gostariam de permanecer com 2 aulas semanais e 0% gostariam de ter 1

ou nenhuma aula semanal.

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Tabela 9. Apresenta a quantidade de crianças que possuem aparelhos eletrônicos onde 100% delas

alegam possuir algum desses aparelhos.

Tabela 10. Apresenta a opinião das crianças quanto as aulas de Educação Física onde 100% alegam

que as aulas são importantes para elas.

O intuito do questionário foi mensurar a preferência dos alunos em praticas

atividades recreativa na escola a fim de demonstrar uma real satisfação durante a

atividade. E que deve ser avaliada e dividida as horas entre os lazeres. Aparelhos

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eletrônicos devem ser utilizados em âmbito residencial e nas horas vagas sem

deixar que isso atrapalhe no desempenho escolar ou no aspecto social, e não na

escola por não ser apropriado.

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Considerações Finais.

O estudo constatou que a recreação na fase escolar é muito importante para

o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, e social dos alunos. A recreação deve

ser bem trabalhada para que não haja exclusão dos menos habilidosos e assim

desenvolver aptidão física e excelência práticas esportiva. Conscientizar o aluno às

práticas de atividade física em um processo contínuo e prolongado, evitando o

sedentarismo e as doenças crônicas não transmissíveis. Que devem entender que

brincar é importante para o seu desenvolvimento físico e motor, cognitivo, social e

psicológico para o seu saber e para a sua educação.

Durante a aplicação das aulas, na primeira situação houve participação ativa

de todas as crianças nas aulas, e já na segunda houve uma dispersão com relação

a visualização das redes sociais e pesquisa de outros assuntos que não estavam

relacionados ao tema proposto para com a aula.

Através do questionário descobrimos que, os alunos avaliados preferem o

ambiente escolar para se divertir. Perguntamos sobre o passatempo favorito dos

entrevistados e maioria prefere os aparelhos eletrônicos.

Grande maioria das crianças alega que os pais deixam que eles brinquem

fora de casa. Um dado importante, já que os professores ensinam que as crianças

devem brincar fora de casa. Por unanimidade, as crianças dizem gostar das práticas

aplicadas e desenvolvidas nas aulas de Educação física. As crianças alegam

também gostar de brincar na escola. Já que alguns alunos não podem brincar fora

de casa, aproveitam para brincar na escola onde lá, eles estão cercados pelos

outros alunos. Todos os alunos dizem que freqüentam as aulas de educação física.

Sobre o relacionamento com colegas dentro e fora da escola, os alunos por sua

maioria alegam possuir um bom relacionamento com todos. Tendo em vista de que

as aulas de educação física ocorrem no máximo duas vezes por semana,

perguntamos quantas aulas eles gostariam de ter na semana. A maioria deles

gostaria de ter cinco aulas semanalmente. Quanto aos eletrônicos, 100% dos alunos

alegam possuir algum tipo de eletrônico em casa.

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Portanto, o primeiro aspecto que deve ser trabalhado pelo professor de

Educação Física é a motivação, uma vez que as práticas proporcionam prazer para

as crianças demonstrando que elas podem equalizar o tempo para todas as

atividades, sendo elas através de atividades recreativas e lúdicas na sala de aula e

na quadra, e deixar os eletrônicos para um horário fora da sala de aula.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

SOLER, Reinaldo. Educação Física Escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2003. BORGES, Célio José. Educação Física para o pré-escolar. 5. ed., Rio de Janeiro: Sprint, 2002. MANOEL, Edilson de Jesus. KOKUBUN, Eduardo. TANI, Go. PROENÇA, José Elias de. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. 4° edição. São Paulo: 2011. CAVALLARI, Vinicius Ricardo, ZACARIAS, Vani – Trabalhando com Recreação. 10° edição. São Paulo: Ícone, 2008. SILVA, Tiago Aquino C. GONÇALVES, Kaoê – Manual do lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo. Phorte, 2010. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 2011. MATTOS, Mauro Gomes de. NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil: Construindo o movimento na Escola. 7° Edição. São Paulo. Phorte, 2008. MAGIL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e aplicações. 5° Edição. São Paulo. Edgard Blucher, 2000. FERREIRA, Aurélio B. de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 3° Edição. Curitiba, 2004. DARIDO, Soraia Cristina. Educação Física Escolar. 1° Edição. São Paulo. Phorte, 2011.

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Anexos.

7.1. Questionário apresentado para as crianças pesquisadas.

TVEletronic

os

3Seus pais deixam você

brincar fora de casa?Sim Não

1Em qual ambiente você se

diverte mais?

2Qual seu passatempo

favorito?

Sim Não

4Você gosta das aulas de

Educação Física?Sim Não

EscolaFora de

casa

7

Como é seu relacionamento

com os alunos e colegas

dentro e fora da escola?

Sim Não

5Você costuma brincar na

escola?Sim Não

10

Você acredita que as aulas

de Educação Física são

impotantes?

Bom Ruim

6Você sempre frequenta as

aulas de Educação Física?

Quantas aulas de Educação

Física você gostaria de ter

durante a semana?

8

9

Você tem aparelhos

eletronicos como celular,

Playstation, X Box, Tablet

entre outros?

Sim Não

5 4 3 2

Sim Não

27

7.2. Brincadeiras utilizadas durante a aula para a mensuração dos

resultados quantitativos de nossa pesquisa aplicada no Colégio Inovação.

Pega Ajuda

Pega-pega, quem for pego, vira pegador e ajuda a pegar os demais. A

brincadeira acaba quando todos se tornarem pegadores

Mãe da Rua

Os participantes têm que atravessar de um lado da quadra para a outra

pulando de um pé só e ao mesmo tempo fugir da mãe da rua, que corre com os

dois pés, mas estará longe durante a travessia dos "sacis".

Aqueles que forem pegos podem correr com os dois pés e começam a

ajudar a capturar os outros. A brincadeira termina quando a turma toda for

capturada.

Protegido

Duas pessoas irão dar as mãos e fazer uma roda. Dentro dessa roda ficará o

protegido. Quando as duas pessoas disserem os demais participantes deverão

tocar no protegido, mas não será fácil, pois as duas pessoas o protegerão de todas

as formas possíveis, inclusive correndo. Quem conseguir tocar o protegido é o novo

protegido.

Peteca

Determina-se um espaço, dividido ao meio por um traço. Cada jogador se

locomove por todo o espaço, até a linha divisória, na tentativa de rebater a peteca

para o outro lado. Se ela cair no seu próprio lado, o adversário marca um ponto; se

sair do espaço delimitado é considerado "fora" e não há penalidades para nenhum

dos dois. Pode-se determinar um número de pontos e quem o atingir será o

vencedor, enquanto o perdedor cederá a vez a outro participante.

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A peteca pode ser qualquer coisa que tenha mais ou menos o mesmo

formato e pode ser feita com papel.

Queimada

Todas as crianças deverão ficar em um espaço suficientemente grande para

que todos possam correr e se deslocar sem grandes riscos de choque. Elas

receberão um pedaço de giz e anotarão no chão ou na parede, seu nome a letra Q

(queimei), a letra M (morri) e a letra S (salvei).

O professor joga a bola de meia para o alto e está dado o início. Pode-se

colocar uma música para acompanhar o jogo. A criança que pegar a bolas, poderá

no máximo dar 3 passos para arremessar a bola nos colegas.

Caso ela queime alguém este deverá marcar o que houve e depois ficará

sentado no lugar. A criança que atirou também deverá marcar que conseguiu

queimar o colega. Para salvar bastará que a criança deixe de JOGAR NO OUTRO

e passe para quem estiver sentado (JOGAR PARA O OUTRO). Está então poderá

levantar e continuar jogando. Todos os acontecimentos deverão ser anotados para

futura análise e discussão em grupo.