ti ÍL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00231.pdf · direito em...

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# ^1 JJ| . ^H^B ti ÍL OwBmm\ mia 8FHH^H^B+ll^l 4 ptâpS^filia ASSItiN ATURAS RECIFE Anno ........ 16J000 Tres mezes4puuu PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO ÍMARIA ASSIGNATURAS INTERIOR Anno . Seis mezes PAGAMENTOS ADIANTADOS 18/000 9*000 PERNAMBUCO Recife—Sexta-feira. 16 de Outubro de 1891 ANNO .XIV N. 231 et-A PROVÍNCIA, follia de maior cir- culacãó a<> norte do Brazil,. e impressa em machina de reacçao Marinoni, uniea nessa espécie nessa parte da Repu l»lic "—¦ .a- EXPEDIENTE Correspondente em Pariz para annun- cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61^1-ua Caumartin. ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 14 DE OUTUBRO Abaixo assignados, moradores em Pieda- de, no município de Muribeca, pedindo a restauração da cadeira da instrucção pri- maria.—informe o Inspeetor Geral da In- strucção Publica.. . Bacharel Agnello José Gonzaga, juiz de direito em disponibilidade, pedindo certi- dão do aviso que marcou prazo ao suppli- cantepara entrar em exercício de seu cargo na comarca de Tamboril, no Estado do fpnvá Dè~S6« Francisco José dos Passos Guimarães, pedindo que se lhe mande entregar a quantia de 2:0.'0í(J0\», saldo da verba vo- tada para as obras da matriz da'Boa-Vista N'esta data mando escripturar o debito. Frederico Chaves Júnior, medico e phar- maeeutico homoepatha, pedindo que se lhe mande pagar a quantia de 3035500, proveniente de ambulância e diversos me; ^i^omontnc hnmnRnathicos destinados áo dicamentos homoepathicos destinados d tratamento de variolas e febres de máo caracter—Deferido, com officio d'esta data ao Inspeetor da Thesouraria de Fazenda. Francisco Theotonio Pereira da Costa e Severino Marques de Souza, professores públicos, pedindo concessão, para permu- tarem suas cadeiras—Informe o Inspeetor Geral da Instrucção Publica. Gustavão Ernestino da Cunha Galvão, pedindo entrega de documentos-Entre- sme-se os documentos, mediante recibo. ° Graciliana Felicíssima Cabral, profes- sora publica da freguezia de S. José, pe- dindo a gratificação de mais de 25 annos de effectivo exercício a que tem direito— Aguarde a ' organisação dos serviços do Estado. João Manoel do Nascimento, preso po- bre em cumprimento de sentença, pedindo para seguir para o presidio de Fernando de Noronha—Informe com urgência o Dr. iuiz de direito do 2" districto criminal. José Firmino do Nascimento, conhecido por Pengra, pedindo que o Dr. juiz de di- reito de" Papacassa informe porque nao subio ainda a appellação do supphcante, visto aue foi condemnado a trinta annos de prisão—Informe o Dr. juiz de direito da comarca do Bom Conselho. Luiza Marcellina de Oliveira Rodrigues, viuva de Hermino Rodrigues, proprietarre da cisa á travessa de João de Barros, n. 43, tendo pago o imposto Je décima re ativo ao exercício de 1886 a 1887,foi m- timidi nara pagar a quantia de 1-3080, de düTerenS do alludido imposto e custas 5ue acSsceram-Informe o Inspeetor do Thesouro do Estado. Maria Pereira da Silva, pedindo para ser ao mittido na Golonía Isabel o seu tutelado joao da Luz Moreira-Informe o director di Colônia Santa Isabel.. Pereira Carvalho & (X, comnierciantes estabelecidos na rua de Pedro Affonso fo 9 rerorrendo do despacho proferido Sela junta do Thesouro, na petição junta, SSfaido provimento ao recurso interpôs- ?r?Ss s^pplicantes por se elevar a va- SorPfocIt??oPS'aquelle. predio na collecta mira pagamento do imposto de 20 °/o.— Represente recurso, em vista dos andamentos constantes das informações Í^Iníoector do Thesouro do Estado em ílmíR 736 de 24 de Setembro. ° wE MarTa 'Gomes de Souza,pedindo en- tre^a de iocumentos-Sim, mediante re- Governo do Estedo «e de Outubro de /l»»l toniò,'Maria Francisca da Conceição, Ma- ria Francelina da Conceição e Maria The- reza da Conceição, por distúrbios. A' ordenTdo subdelegado do 2- districto da Graça,.Antônio Ignacio de Albuquer- que, como gatuno. Hontem, ás 5 horas da tarde, no lugar denominado Toque, do districto da Torre, travaram luta os indivíduos Amaro Isi- doro Pereira Dutra e Francisco Antônio iia Silva, conhecido por Francisco Brote, da qual resultou sahir o primeiro ferido, gravemente. O delinqüente logrou evadir-se e sobre o facto abrio-se inquérito. Ainda hontem, ás 10 horas da noite, na rua Real, do referido districto da Torre, o indivíduo João Soares ferio com uma fa- ca á Bernardo José de Lima. O offendido foi recolhido ao Hospital Pedro n, e contra o offensor, que evadio- se, procedeu-se na forma da lei. O subdelegado da freguezia da Várzea apprehendeu em mão de diversos desor- deiros e remetteu a esta Repartição, 2 facas de ponta, 3 chuços, 2 pistolas e 1 compasso. O Alferes Rodolpho Siqueira, assumio, em data de 5 do corrente, o exercício do cargo de sub-commissario do município de Triumpho.'" , Illm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- nador. do Estado. O Chefe de Policia. Gaudino Eudoxio de. Britto. renda do deixar de CONGRESSO DO ESTADO 30.a SESSÃO, Câmara EM 16 DE 1891 SETEMBRO DE PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. JOSÉ MARIA DE ALRUQUERQUE E MELLO (Conclusão) citio. Secretaria do Pernambuco, 15 JT. O porteiro, Macietda Silva. ia RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER- NAMBUCO DESPACHOS DO DIA 15 Tosé Marques Ferreira e Serafim Antu neÍRodrigues Guimarães-Informe a SeE^sto & Leopoldo-Certifique-se com referencia ao exercicio findo e corrente AntoSSBarbo^Meir^CertifiquMe. Repartição da Policia o a ^rrno 223—Se^etaria de Policia do EsSfde Per-aambuco, em 15 de Outu- ^itTm.Sr.-PSrticipo^Vfc ,us foram recolhidos hont-sm à Casa de Deten ção os seguintes indivíduos A ordem do fiSÈK&tfifcS» Maria Maria das Dores de Jesus e-ueo.^»»^ nn_ da Conceição, por offensas blica ; Ananias Izidoro de por distúrbios ; e Joao por crime de ferimentos. A' ordem do subdelegado de Santo An- do Recife, , Jínda 1 â infira* pu- Farias Darií^j Nicolào Duarte, OLHETÍfi/1 (86( hSMYSTKIUôSDá RÜA ÜA AURORA PRIMEIRA PARTE tfFIMDEÜMIDYLLIO IV (Continuação) desejos de se constituir administradores deste trabalho D Balbina dos Santos era uma senhora viuva qae, por causas que mais adiante vi- íâo ao conhecimento do leitor, vivia reti- rada evSdo o mais possível o contacto d°T)e uma0familií£ da classe media, casara- se aos vinte^nno^ com um primo, de no- me de í guel dos Santos e com a profissão dT fogueteiro, profissão que então tinha mufe mais importância do que hoje, nao. se proventos pela qualidade da gente que a ti Ia dedicava, como pelos gradues; p que tal meio de vida proporcionava Sóa religião, então com tot?a a.sua for ca e dominando absolutamente, lepresen tava oito ou talvez mesmo_ que ri^oec^ mos dos seus lucros. Não dia da semana em que não havia um so houvesse uma ^*» Uia UU semana o.n ^"^ r , ¦„1„.„rlírT,n festa a qualquerldos santos do kalendarm, e nenhuma festa merecia este nomee se ria completa se.alem de uma intensidade de centos de fogos do ar, nao fvesse «o luxo de umfogo *de artificio, como«en competente sapateiro, com o seu mtauivei dançarino, com o castello e o navio a si- mularem 'um bombardeio formidave 1 e dez outros calungas mais ou menosran catos, terminando tudo no vistoso painel apolos-etico do santinho festejado. 0 fogueteiro daquelle tempo, pois, como o^homem da cera, a creatura mais necessária e de mais prestigio da cidade. Citava-se o nome de um foguete uo, como se cita hoje o nome de um estadista que tenha salvo o paiz^por algumas. jias de vezes era e a rivalidade deze entre os fo- SO Sr. Cornelio da Fonseca : Pedi, a palavra,-Sr. Presidente, tão somente para acerescentar mais ás considerações, que fiz, o seguinte. Depois de ter ouvido o meu distineto collega, membro da Commissão de Fazen- da e Orçamento, com relação á parte da minha emenda por elle impugnada, isto e, onde se diz : « substituída por outra ren- da, se preciso for. » Sr. Presidente, no projecto se diz que o imposto territorial poderá ser tirado das municipalidades para ser incluído no Or- çamento do Estado; mas, si as municipah- dades, com grande difficuldade orgamsa- rem um orçamento incluindo o imposto territorial, não poderão vel-o passar para o orçamento do Estado, sem que vejam fechados estes claros que ficam nos seus orçamentos, por outra renda. O meu dis- tineto collega lembra que se diga, em vez de necessário,—possível. Senhores, em matéria de dinheiro os que querem acham sempre pouco. O resultado seria dizer o Estado: « creae outro imposto ; nós não podemos substituir agora a renda e,o município fi- caria em difficuldade. » O Sr. Faustino Porto um aparte O Sr. Corneljo da Fonseca :—Sr. Pre- sidente, os Municípios sem recursos serão mollas não próprias pára o movimento preciso á vida publica. O Sr. Eugênio Bittencourt e outros dão apartei*. O Sr. Cornelio da Fonseca :—Si as rendas municipaes não forem as bastan- tes para o pagamento das despezas, os municípios cahirão no descrédito. De- mais, Sr. Presidente, si elles pedem ren- das para se constituir, uma vez constitui- dos tambem deixarão de fazer certas exi- gencias ao Estado. O Sr. Faustino Porto um aparta. O Sr. Cornelio da Fonseca :—Acceito o aparta do meu illustre collega para dizer sobre elle alguma cousa. As nossas estradas publicas nos muni- cipiOS do interior não são senão meio con- servadas.,'.',-'.'_ n. As despezas são pequenas em relação a necessidade publica e a construcção dei- ias teve em grande parte lugar por ocea- sião da emigração do Ceara. Por conseguinte, não é esta a grande eosemúnicipios que tiverem renda e bons ¦--¦- poderão ser bons ea força publica, que tem de policiar as loçalida- des e que na maioria d'ellas a despeza nunca é inferior a 7 contos de reis, não pezará sobre o Estado. O município que tiver brio e quizer dar conta de si deve procurar, Senhores, por sua vez, dar conta da ali* W&sSp .que lhe foi confiada pela Constituição- Ms4 deye- mos considerar todas estas molas como não possíveis de um dia dar cumprimento per- feito ás obrigações que lhe foram impôs- t -*«* pete .Constituição ; mas tambem . -<nveí fazijL-o sem meios. * J^-"w- ~~^iaí©** & «WS accentüada do gueteiros era11.-*16" ^ m*rè fl§ chefes que a rivalidade ac. , -^tgg. Aspira- políticos de partidos diffei^ ~V^ja um vam todos a áurea popular e A_., d'elles era um idolo especial para o povo, que os applaudia ou pateava todas as nou- tes, conforme lhe agradava ou não o fogo preso que terminava as festas, então, con- corridissimas. Miguel dos Santos, fogueteiro como o fôra seu pai, que herdara por sua vez o officio ou a arte, como queiram, não era dos menos queridos efestejados, porquan- to era realmente perito e dispunha além d'isso d'uma grande imaginação para a confecção dos seus calungas originaes e engraçados. Por isso mesmo era o mais procurado, de onde suecedia ser tambem o que mais ganhava. Se fosse um rapaz econômico e de vida regular, poderia ter reunido uma boa for- tuna e deixado a sua descendência com que passar da pyrotechnia da pólvora para a pyrotechnia da política, com o que po- deria chegar até a posse de algum brazão e a justificação de uma nobreza, superior a de Adão e Eva. Miguel dos Santos, porém, nem era am- bioso, nem era previdente : era, pelo con- trario, um extravagante de quinta essen- cia e um perdulário requintado. Foi até por causa d'essas qualidades que o fizeram casar-se com a prima, na esperança de que o novo estado o, corrigisse. Mas, em- bora o amor auxiliasse essa accommoda- ção nem por isso a medicina produzio os seus effeitos, e se, perdulário e extrava- gante havia sido Miguel dos Santos atè o dia do-casamento, extravagante e perdu- lario continuou a ser d'ahi em diante. Era mesmo incorrigivel. Um anno depois de casado, nasceu-lhe uma filha,—única que produzio a sua união—e nem por isso mudou de vida o vicioso e viciado fogueteiro. A vida, pois, de D. Balbina não foi nunca uma vida de rosas, sendo sem numero os desgostos que o marido lhe dava : entretanto, ella o ajudava no seu trabalho, e, ao inverso delle, era doptada de um gênio pacifico, de uma índole econômica e de um ca- racter excessivamente bom e talvez timi- do de mais. Emquanto o mando esperdiçava pândegas o que ganhava, a mulher artes de economisar e de, ¦¦ ií* reunindo o seu pecúlio. não Como resido n'um município agrícola, faço a defeza das suas necessidades. Desejo que floresça o meu município e prometto que serei o trabalhador, que pro- curará reunir todos os esforços para que elle abra o caminho e mostre a nos per- nambucanos que é uma necessidade que os municípios se constituam... O Sr. Arthur pe Albuquerque UI0 sKornelio DAFoNSECA:..e mostrem que mais tarde poderemos prescindir dos sacrifícios do Estado. Si sou representante do Estado, sou do município... . Não posso querei* diminuir a Estado, mas tambem não posso pedir o necessário para os municípios. N'estas condições, Senhores, insisto em que a emenda, na sua parte segunda, e le- "itima, é justa, e confio que a Casa|Consi- derando a necessidade da autonomia dos municípios, dar-lhe-ha o necessário apoio. O Sr. Estevão de Oliveira : Não posso, Sr. Presidente, convir na acceitaçao das emendas apresentadas. Isto não quer dizer que eu não tenha toda consideração pelos seus auetores e não ligue muita importância ao assumpto n'ellas contido. Tenho pezar de divergir dos meus dis- tinetos collegas ; mas faço-o vindo em apoio das considerações lucidamente emit- tidas pelo meu companheiro de commis- são para dizer : A Câmara dos Deputados fará se quizer, mas praticará uma impru- dencia si acceitar as emendas offerecidas pelos illustres signatários. O Sr. Cornelio da Fonseca :—Nem mesmo a segunda 1 O Sr. Estevão de Oliveira : Ne- nhuma. A Câmara é superior á minha opinião, á de V. Exc. e á da Commissão fará o que entender ; mas cumpro o meu dever chamando a attenção dos meus col- legas para os recursos financeiros do, Es- tado e peço-lhes que attendam de sorte a salvaguardar antes de tudo as condições econômicas de vida que reclamamos para a organisação estadal. Este é o ponto superior, é a grande questão. Depois que o poder legislativo tiver bem acautelado o Estado, voltara então suas vistas para os mu nicipios. At- tenda-se antes de tudo que o Estado nao pôde deixar de existir e que os municípios poderão desapparecer. Aquelle que nao tiver recursos para manter-se sujeitar-se- ha a sua pobreza e desapparecerá, mas o Estado não pode desapparecer absoluta- mente. (Trocam-se muitos apartes). O Estado, é certo, tem interesse em dar vida aos municípios, porque quanto mais vigorosos forem estes,tanto mais rico e forte será aquelle ; mas o contrario nao se pôde operar. Engrandecer os munici- pios, esquecendo-se do que é substancial para a vida do Estado, será attentar con- tra este e fazel-o desapparecer por amor dos municípios, o que seria um attentado á Constituição e á segurança do Estado, a cujo interesse devemos servir._ O Estado não pôde desapparecer. Lm circumstancias difficeis, quando elle, do- minado do sentimento patriótico de ali- mentar o município, não puder fazel-o, o município, que é uma parte delle compo- nente, poderá desapparecer sem compro- metter-lhe a existência. \s emendas dos meus distinctos colle- gas levam' a posição do Estado a ficar sub- ordinado aos municípios, com inversão natural da organisação política determi- nada pela Constituição. O Sr. Cornelio da Fonseca dk um aparte._ O Sr. Estevão pe Oliveira :—O meu receio não é infundado, si o Estado, cogi- tando dos meios financeiros de que preci- sa, sente que não tem o sufficiente para a sua vida ; si até hoje ainda não podemos concluir o trabalho de organisação orça- mentariapara offerecer um projecto em que sejam attendidas todas as convenien- cias publicas ; si nos faltam ainda dados precisos, meios peceuniarios, recursos para a manutenção do Estado, como e que querem collocar a Commissão de Or- çamento e a Gamara na situação de dotar os municípios de receita sem conhecer da que é nepessaria para o Estado ? Pois não fez a Commissão de Orçamento estu- dos sobre o assumpto e não vio de ante- mão o que podia ceder pára constituir re- ceita exclusiva dos municípios ? Porven- tura não se acha isso indicado.no projecto qae discutimos ? SI por ventura nós, membros da com- missão, não podemos ser suspeitados de ter mais amor ao Estado do que aos muni- cipios, do mesmo modo contra nós não se poderá fazer injustiças temerárias. Nenhum de nós, defende com maior in- teresse o que convém ao município e ao Estado, dando vantagem a um sobre o ou'ti-Q t m-as? infelizmente, a situação em que nos achamos,' é esUL Q J^dp l}a de viver antes do munlcipio, e emquanto nao se reconhecer que elle tem renda para si, não se pode abrir mão, como pre- Foi tambem isto o que a salvou da ruina total, o que isentou-a da miséria, quando a mqvpf: }hes bateu a porta e arrebatou de seus bi%Q§ Q marido? depois de doze an- 0Q§ de eásameijtoY è em froosegueneiif ão ""-«irálâgaÒ 4ü.e se dei*, na fabrica pos -*uiô em fine msúm fàs-.Ssw- * «Qtim Ws mww em tinha ás escondidas, uma >-- . -~* fogos, na oci^. tos manipulava crossa. Se grande foi a dôr que ferio por esse momento a desditosa senhora, principal- mente pela forma horrorosa por que ma- nifestou-se 3 catastrophe, força e contes- sar que essa dôr devera ser muito modi- ficada pela lembrança de que Miguel dos Santos, não lhe dera nunca boa vida e que, portanto, a sua morte lhe vinha tra- zer um allivio, às suas penas, vinha pôr um.ponto final á seus martynos conju- gaes. V Da erosão salvara uma pequena parte da fabrica, que ainda podia ser utilizada, e dos desmandos perdulários de seu ma-- rido podéra a econômica e previdente senhora salvar aquella casa, em que mo- rava actualmente, e em cuja sala se acha- va Lourenço ferido e sem sentidos. Cóm a morte de Miguel dos Santos, fi- cara D. Balbina inteiramente senhora de sua vontade, mas, igualmentejSujeitaa uma grande responsabilidade, qual a educação de sua filha, então de onze annos. Não se assustou com isto, porém, o encarou a vida com a toda resolução e reslgoaç-ió- Apezar deminiamente bondosa, de um tem- peramento limphatico, nem por isso era D. Balbina isenta de animo e incapaz de arcar com as maiores difficuldades, Era trabalhadora e corajosa, previdente e eco* nomiea, por consequencia não se entregou ao desespero, nem suecumbio a cousa ai- guma : com algumas quantias que eram devidas a seu marido e que ella soube ar- recadar, restaurou um pouco a fabrica de fogo, e continuou com o mesmo gênero de negocio, não aproveitando os apren- dizes que jáali trabalhavam, como tambem ella própria trabalhando, e sobretudo di- rigindo e administrando com uma sagaci- dade intelligente e rara. Não soffreu necessidades, portanto, mas d'ahi lhe proveio um appellido ridículo, pelo qual se tornou conhecida por todo o mundo. D. Balbina foi chamada por todos —-Á fogueleira. (Continuai Carneiro Vilella. tende o illustre Deputado Sr. Milet, de uma receita superior a duzentos.contos.... O Sr. Milet um aparte. 0 Sr. Estevão de Oliveiraem be- neficio do município e prejuízo do Estado. O Sr . Milet outro aparte. 0 Sr. Estevão de Oliveira :—0 que V. Exc. pretende é desfalcar a receita do Estado em pezada quantia, porque preten- de que toda as rendas das collectorias li- quem para os municípios. A collectoria de Olinda, por exemplo, uma renda de vinte e nove a trinta e nove contos, a de Goyanna renda igual, a da Vietoria quasi igual, a daEscada tem renda bem elevada ; ora, ahi tem V. Exc. em quatro collectorias uma renda maior de se- tenta contos; e si fôr-se fazer a somma da arrecadação de toda* as collectorias, veie- mos que a doação. d'esta renda, feita aos municípios, será maior de duzentos contos de reis. Pois, V. Exc não sabe que temos em espectativa deficits avultados; porque, ainda se contando com esta receita, temos desfalque ? E a Câmara tambem não o sabe 9 E como não chamar a vossa at- tenção para isto ? O Sr. Milet um aparte. O Sr. Estevão de Oliveira :—O meu illustre companheiro de commissão a prin- cipio não attendeu bem para a emenda apresentada pelo illustre Deputado Sr. Milet, e d'ahi julgou que a renda de que cogita a emenda poderia passar para o município.. Sr. Presidente, como disse ainda ba pouco, por maior que seja o nosso desejo em servir os municipios, não podemos fa- zer concessões desta ordem Toda e qualquer contribuição, por menor que seja, deve ser applicada. Assim os trinta e doisjeontos poderiam passar para os mu- nicipios ; mas não todos os impostos arre- cadados pelas collectorias. Um Sr. Deputapo : Em quanto anda? O Sr. Estevão de Oliveira :—Em per- to de duzentos contos de réis. O Sr. Milet: Talvez não chegue a isso. O Sr. Estevão pe Oliveira :—A' vista do aparte do illustre Deputado, eu sou obrigado a insistir no que disse. O município de Olinda, por exemplo, que ar- recadavade décimas de dez a onze contos, augmentou essa arrecadação para 3 - ou 32 contos. Vè, pois, o illustre Deputado que em relação ao município de Olinda uma differença de vinte e dois contos, que o Estado perderia. Do mesmo modo que Olinda, existem outras localidades em que se observa o mesmo facto. O Sn. Milet :—Isso não vem ao caso. O Sr. Estevão de Oliveira :—O qua é que então vem ao caso? Beneficiar os municipios, dotal-os de todos os recursos em prejuízo do Estado, que precisa fatal- mente de vida ? Porventura virá ao caso a bôa vonta- de do meu collega em favor das municipa- lidades ? Pois é possível que sejam sacrificados os interesses do Estado ? Entretanto, Sr. Presidente, eu não faço questão. Si a Gamara entender que deve adoptar a emenda, faça-o, porque eu nada terei que ver com isso. O meu dever aqui é simplesmente apontar os inconvenientes da medida proposta. Quando n'esta Casa discutio-se a Cons- tituição que nos rege, eu fui urn d'aquel- les que se interessaram pela sorte das mu- nicipalidades e n'este sentido tive ensejo de fazer algumas ponderações. Conseguintemente, si os municipios não tem recursos para se organisarem, a cu'- pa não é4minha e sim d'aquelles que con- feccionaram a Constituição.' Um Sr. Deputapo :—Mas os municipios não podem desapparecer. O Sr. Estevão de Oliveira :—Não de- sapparecerão todos, mas alguns terão de ser annexados a outros. O que a Consti- tuição Federal determina em referencia aos Estados que por ventura não se pos- sam manter, deve ser applicado tambem aos municipios. A Constitoção Federal determina que aquelles-Estados que não se poderem man- ter ficarão redusidos a território ou anne- xados a outro. Esta disposição, como disse, pode ser entendida e aproveitada em relação aos municipios. E' certo, Sr. Presidente, que o Estado deve ir em auxilio dos municipios ; mas esse auxilio não pode entender-se ao pon- to de prejudicar-se e acarretar para si a ruina econômica, Pois o Estado não promette auxiliar a força publica nos municípios, mandando destacamentos para as localidade? do in- teriòr ? Pois o Estado não fica encarre- gado da construcção e conservação da& pontes ? Todas essas despezas não cor- rem por conta do cofre do Esiado ? Não têm ainda os municipios a faculdade de decretar impostos como bem lhes parecer, comtanto que não estabeleçam conflicto ? Acho, pois, or. Presidente, quo a rnedi- ¦d,a "lembrada etnèifda cio Si. Reputado Milét áprp mãp'd<3 uipa renda superjoi* em favor dos municípios com préjuiao Estado. Eis o motivo porque não posso e nem devo aceital-a. O Sr. Milet :—Demonstre com algaris- mos. , O Sr. Estevão pe Oliveira :—Acabei àjrçd^. rja pp.uííp, de ía?pf 4 dcunonstra- ção por algárisníqs. Não posso, porém àgórli qe momento descer á. detalhas mi- Hqcjijsqs, porque tomaria muito tempo á Casa, j a porque a oouasião não é muito opportuná ?ara isso. Tendo feito um estudo por alto a res- peito da emenda do Sr. Deputado, este es- tudo foi suficiente para trazer-me ao es- pirito a cònvicçãd de que semelhante emenda não deve ser appÍQvada por esta Casa. Eu reduzo t.qda q mjnha argumentação ao seguinte : Poderá, por ventma, m tado viver não dispondo de rendas sufli- cientes para as despezas de sua conser- vação ? Si os illustres Deputados me res: pendessem affirmativamente, dar-mc-hei por sa&sfeitQ e vo-arei . pelas emendas apresentadas. 1%q casç pfiíiftWQ, p,ãQ: A emenda do Sr. Cornelio da Fonseca, Sr. Presidente, emsual.a parte, diz o se- guinte : (lê). De sortp que o Estado ficará na obriga- cão de concedei» aos m4nic»P!°s t«do, e virá a soffrer, ficando reduzido a não ter absolutamente rendas, o que seria uma calamidade. Quanto á emenda do Sr. Ayres Bello, relatiya 8,o jmposto de transmissão de propriedades,'acho que elja açli^se com- prehendida na emenda do Sr. Milet. 0 Sr. Milet :—Mas eu exceptuei o mu- nicipio do Recife. O Sr. Esteyão pe Oliveira : Eu sup- ponho, Sr. Presidente, que i)ão haver^ n'esta Casa um Deputado que não te- nha o mais ardente desejo de ver os mu- nicipios prosperarem ria maior escala pos- si vel. E' esta, de facto, a asplmcüo de todos nòs. Mas tambem, por amor ao sentimento patriótico, não devemos querei* que o Es- tado, muito embora os municípios prós- perem, fique em condições de não po- der viver. Com certeza, Sr. Presidente, havemos do passar pelo desgosto de ver çertQS ir nicipios desapparccerem, mas eutao culpa mn desappan não será nossa. O Sr. Milet : Desaparecendo os muni- cipios desappareca o Estado. O Sr. Estevão de Oliveira :—Mas eu não digo que desapparecerâo todos os municipios. Alguns terão de passar por essa dura contingência e repito que a culpa não será nossa. Concluo, Sr. Presidente essas conside- rações; enviando á Mesa o seguinte re- querimento de adiamento: Vem ámesa, é lido e approvado o seguin- te requerimento : Roqueiro o adiamento da discussão por 24 horas—Estevão de Oliveira. Entra em 3* discussão, com o substitu- tivo, o projecto n. 2, do Senado, que crea a Quêstura Policial. O Sr. Milet :—Sr. Presidente, o pro- jecto sobre Quêstura, remettido pelo Se- nado a esta Gamara, é sem duvida alguma dos mais importantes d'aquelles que fo- ram sujeitos ás nossas deliberações na presente sessão. Trata-se, com effeito, de, nada menos, que de perpetuar integralmente com no- mes differentes a policia do tempo da monarchia, esta policia que ainda hoje temos e que durante sessenta e tantos annos, adulterou a expressão da vontade nacional, substituída pela vontade de um homem e permittio ao poder irresponsável, sopitar as manifestações da sobeiania po- pular. na 2'» discussão do projecto tive oc- casião de mostrar que taes Subsques- tores, representantes da policia centra- lisadá em todos os municipios do Estado, revestidos das amplas attribuições que lhes concede o projecto do Senado e apoi- ados por destacamento da força publica, dariam lugar a repetirem-se as scenas que temos presenciado durante áquelles sessenta annos e a completa inutilisação do direito de voto. O substitutivo apresentado pelos meus distinetos collegas os Deputados Estevão de Oliveira e Arthur de Albuquerque mo- difica profundamente o projecto ; mas, segundo me parece, deixa subsistir ainda alguma cousa que não é muito constitu- cional. Este substitutivo, embora seja melhor que o projecto, compõe-se comtudo de um grande numero de artigos, nos quaes se enumeram certas attribuições que hão de pertencer ao Chefe de Segurança Pu- blica, e acerca das quaes é preciso um exame mais demorado para poder-se apreciar a importância. Si os meusillustrescollegassehouvessem limitado a dizer que pertenciam aos Che- fes de Segurança Publica aquellas attri- buições dos Chefes de Policia que não estivessem em desaccordo com a Constitui- ção e leis actuaes, nada objectaria. O Sr. Arthur pe Albuquehque :—Fica- va muito vago e a opinião dos signatários do substitutivo é cercear. O Sr. Milet ;—Mas os autores do sub- stitutivo estarão certos de terem enume- rado todas as attribuições necessárias e tão somente estas ? O Sr. Arthur pe Albuquerque : -Não ha tal. O Sr. Milet :—Mas em todo caso, vejo que as do substitutivo quasi que são as mesmas do projecto. Ora, o negocio me- rece um estudo mais aprofundado da nossa parte, e por isto proponho o adia- mento da discussão por quarenta e oito horas para ter-se tempo de pezar o pró e o contra. O Sr. Regueira Costa: Sr. Presi- dente, quando teve lugar a primeira dis- cussão do projecto de Quêstura Policial, pedi a^palavra e m lifestei-me contra elle por consideral-o i> onstitucional. O Sr. Ayres Beu-lo :—Apoiado. j Sr. Regueira Costa :—A Casa teve occasião de ouvir-me na demonstração da these que acabo de enunciar ; mas, tendo V. Exc. declarado que a rejeição do art. do projecto sobre Quêstura Policial importava a rejeição de todos os demais artigos e que durante o anno corrente não se poderia offerecer nenhum projecto substitutivo do que se discutia, eu,que en- tendo que é preciso que a policia muni- cipal seja auxiliada pelo Estado, declarei que votava pelo art. d'aquelle projecto com a condição de que seria ellesubstitui- do, modificado ou alterado no sentido de fazer-se desappa.reçpi* qualquer inconsti- tucjQnalida^equepor ventura elle tivesse. Qs illustres' autores do substitutivo, sobre ò qual pedi a palavra, procuraram emendar-lhe os defeitos ; mas, apesar dos seus bons desejos, ficou ainda alguriia cou- sa que fero n Constituição, o ó para este poptQ: Sp. Presidente, que chamo a atten- ção dos illustres autores do substitutivo. O projecto assim modificado, Sr. Presi- dente, ainda ò inconstitucional (apoiados), e vou demonstral-o em poucas pala- vras. O art. diz * (lê.J Qra, pm vwlu.de dd art- i22 da Consti: tuição, ó Governador, pode nomear pára qs municipios onde so pertur- bação da ordem publica, ou factos de summa gravidade, um magistrado. Logo, não fica a arbítrio do Governador preferir ou deixar de preferir um magis- trado. Como está, porem, redigido o substitutivo, segue-se que, tqdas ás vezes que fôr necessário, 0 Governador poderá nqmeaf \pa magistrado para proceder ás diligencias oii incumbirá disto ao Chefe de Segurança. Teremos, consequentemente, que o § 7u *lq artigo a que me refiro irá dar ao Go- vernador do Estado uma attribuição que a Gonstituiçã'» não lhe concede. Os Srs. Ayres Bello e Arthur de Al- buquerque dão apartes. O Sn. Regueira Costa :—Seria mais prudente redigil-o primeiro, não so dando áo Chefe de ¦S.egwanca attribuição de pro- cedei* rio município da mesma forma que um magistrada, istq é, dando-se-lhe ane- naç aUrJhu,lçáp, de ávwUfaPÓa magistrados rias diligencias a fazer. ¦ 0 Sn. Arthur de Albuquerque '.—Isto importava a supressão do § 11. 0 Sr. Regueira Costa i O outro repa- ro é a respeito do art. 11 : ( lé.) Ein primeiro lugar chamo a attenção da Câmara para a o*>prossãq «em ça.sps espe- éiáés.» Não sei quaes são estes casos. Os Srs. Ayres Bello e Faustino P«»i\-. to dão apartes. Q Sn- Reüueiha Costa t—Uma vez que o projecto não os define, é vaga de mais a expressão, e o Chefe de Segurança Pu- blica ficará com o immensp poder para considerar todos os crimes que lhe parecer como casos especiaes. O Sr. Arthur pe Alruquerque d:\ um apartp. 0 Sr. Regueira Costa :—N'este caso o meu illustre amigo, autor do projecto, dpveria ter-se referido ao § 7, porque do contrario ficaria muito vago. O Chefe de Segurança Publica não é um magistrado. Pode sei-o, mas não como Chefe de Segurança, em cuja qualidade ha de funecionar sempre como autoridade policial; e portanto a pxprossãQ *«*m qüe funecione como juiz* pão t> acceitavel, por- que eu não sei mesmo em que caso, no exercicio das suas attribuições, elle pode- funecionar como juiz. O Sr. Arthur pe Albuquerque :—Em casos especiaes. O Sr. Regueira Costa :—Portanto, ac^ ceito q pipjeçto pola necessidade que vejo'do centralizar a policia, mas aueeito com as modificações que acabo de indicar á Casa. Desde que se supprima ou re- dija de outra forma o art. 7.» e se suppri- ma o § 11, votarei a favor. O Sr. Faustino Porto :—E' natural o meu receio, Sr. Presidente, de vir á tiibu- na oecupar-me de um assumpto, que en- tende com a scieneia dos legistas, cujo conhecimento não possuo ; sendo, por isto, o que tenho a respeito a dizer, a simples apreciação derivada do puro bom senso. Sem pretender, pois, considerar o pro- jecto da Segurança Publica, em todas as suas partes, limitar-me-hei a chamar a attenção da Casa para o espirito do dispo- sitivo do § 3.° do art. 2.» d'esse projecto, o qual me parece merecer impugnação, como attentatorio da liberdade de pensa- mento em suas diversas manifestaçííes. Tratando-se dos actos que devem ser fiscalisados pelo Chefe de Segurança Pu- blica, vejo que é elle autorisado implícita- mente a penetrar nos estabelecimentos typographicos e lythographicos, quando o julgar necessário, para impedir publica- ções, que repute perturbadoras da ordem publica. Não preciso, Sr. Presidente, assegurar a este illustre Congresso que sou infenso a toda ordem de publicações conduciveis a quaesquer agitações illegaes e desaca- tadoras da moral publica ou individual. Aos que infringirem a lei, com a prati- ca d'esses actos, applique-se as penas correctivas com a máxima severidade. O que não desejo, porem, é ver entre nós adoptada a censura prévia, coaretando a liberdade de manifestação do pensa- mento por escriptos impressos ou lytho- graphados, como se deprehende do pro- jecto, com o poder descricionario que at- tribue ao Chefe da Segurança Publica. Julgo que não era mister outra disposi- ção sobre o assumpto, além da que se contem em termos genéricos no J 7.° do art-7.°, concebido nestas palavras: (lê). Determinar, porem, casuisticamente que o Chefe de Segurança Publica fiscalise as typographias e lytbographias, para impe- dir publicações "prohibidas por lei, não acho plausível, nem justo e prudente. Concluindo, opino pela suppressão do % 3.° do art. 2 do projecto em discussão. O Sr. Ayres Bello faz considerações sobre o projecto. ,(Não devolveu o seu discurso). O Sr. Cezario Ribeiro :—Sr. Presi- dente, suppuz que o substitutivo apresen- tado ao projecto que se discute fosse uma grande surpreza para mim, suppuz que trouxesse innovação, que viesse modifi- car o projecto.... O Sr. Arthur de Albuquerque :— Mons parturiens éo caso. O Sr. Cezario Ribeiro :—.... mas, Sr. Presidente, grande foi a minha decepção e pezar quando vi que o projecto substitu- tivo nada mais tinha do que a mudança de nome de Quêstura Policial para Che- fatura de Segurança (Muitos não apoiados ; cruzam-se os apartes) . e a suppressão dos Sub-questores. Mas, para isto não era necessário um substitutivo e bastava uma emenda suppressiva, dizendo a ficam sup- primidos os Sub-questores.» Entretanto, assim se não fez e apenas acerescentou-se o artigo que se acaba de mandar supprimir. Por tão pouco, Sr. Presidente, não vejo conveniência em prender-se, por tanto tempo, a attenção da Casa. Contendo apenas o projecto uma sim- pies mudança de nome, como muito bem disse o Sr. Regueira Costa, acho quo Osse alvitre poderia ser tomado por meio de uma emenda. Accresce ainda que eu não faço questão —seja Chefe de Segurança ou Quest^ Pedi a palavra, apenas, par*^ taz^r" es- tas ligeiras consideraçõc* O Sr. Arthur de" Albuquerque falia sustenta:*lU0 0 substitutivo. tNão de- volveu. u seu discurso.) Vem á Mesa, são lidas e aporovadas as seguiutes emendas ao substitutivo : N. 1—Suppri ma-se o art. 11— S. R.—Cor- hélio ila Fonseca—Ag)'es Bello. N. 2—Substitua-se o § 7.» do art. 2.<> —O desempenho de diligencias em qual- quer município do Estado no caso e para o fim do art. 122 da Constituição, quando for magistrado.—S. R.— Regueira Costa. N. 3—Supprima-se o § 3.» do art. 2." do projecto n. 13. —S. R.—Faustino Porto. N. 4—Supprima-se o § 11 do art. 2.°— S R.—Regueira Costa. N. õ—Onde couber—Um dos amanuen- ses servirá de Thesoureiro, sem augmen- to de vencimentos.—S. R.—Cottstantino Braga. O Sr. Milet envia á Mesa o seguinte requerimento, que é approvado : Peço ou requeiro o adiamento da 3.» discussão do projecto por 48 horas. - S. R. —H. A. Milet. O Sr. Presidente :—Amanhã deixa de haver sessão da pCamara, visto como tem de reunir-se o Congresso para proce- der-se á eleição do Governador d'este Es- tado, em vista da renuncia do Sr. Barão de Lucena. Esgotada a hora regimental, o Sr. Pre- sidente levanta á sessão, designando a se- guinte ordem do dia para a sessão de 18 : continuação da antecedente, e 3.» dis- cussão do projecto n. 18. mas galerias em vários pontos da.cidade- A não ser isto, o serviço seria o mais perfeito possível. Em frente desta difficuldade, o solicito funceionariò tem mandado introduzir nas sargetas immundas porções considerava de ácido phenico, ao mesmo temjx> que nas proximidades e em outi*os pontos •queima-se alcatrão em grande «pianti- dade. Mas esses expedientes, trazendo bons resultados, não destroem os focos infec- ciosos que as sargetas encerram. Ultimamente, em vista da impossibili- dade de lavagem de todas as galerias, tem o Dr. Montenegro mandado queimar dentro da canalisação caixas preparadas com vdesinfectantes, afim de evitar as emanações pestilenciaes, vomitadas pelas sargetas. O trabalho é praticado á noite, sendo por elle próprio dirigido e fiscalisado. A desobstrucção das galerias de esgoto é uma necessidade imprescindível. D'ellas se desprendem pelas sargeias miasmas perigosos e todos os habitantes podem dar testemunho das exhalações pútridas que tanto iiervertem o ambiente. - fizemos ver a urgência de tão impor- tante trabalho, que não pôde ser demo- rado e que deve despertar os maiores cuidados do governo, de quem elle recla- ma os mais ingentes sacrifícios. Temos certeza de que os nossos recla- mos serão attendidos pelo honrado lies- embargador Correia da Silva, que está sempre disposto a fazer tudo o bem a este Estado. Voltamos a este assumpto para encare- cer a necessidade de ser elle tomado na maior consideração. A PROVÍNCIA HYGIENE PU BLICA Atravessamos a epocha em que mais necessário se torna o emprego de todos os meios indicados pela scieneia para man- ter, o melhor possível, as condições hygie- nicas de que dependem exclusivamente todas as garantias para a saúde publica. Depois do inverno defficiente e irregu- lar deste anno, em que as chuvas exíguas vieram, na sua máxima parte, fora de tempo, somos sorprehendidos por o\ces- sivo calor, sufficiente o propicio para des- envolvei* qs. elementos miasmaticos, cujos ¦acos existem em abundância nosla eapi" tal. Occupando-nos com insistência deste assumpto, procuramos salvaguardar os in- teresses da população, que é a victima obrigada das causas perniciosas que per- turbam a constituição medica. Conhecemos o esforço e a dedicação com que o Dr. Montenegro, digno In- spector da Hygiene, cumpre os seus deve- res, providenciando, naquillo que está ao seu alcance, para impedir qualquer mani" festação epidêmica. Entretanto, somos os primeiros a decla- que, por si só, com os recursos de que rar dispõo a Inspeetoria de Hygiene.. não pode fazer tudo quanto deve ser feito para a consecução do fim almejado. Quanto ao saneamento da cidade, por exemplo, as sua* providencias acertadas de dosinleoção pola lavagem das galerias de esgotos não é completa, como fizemos ver, pela impossibilidade proveniente da obstrucção dc diversos treçh/^ çh« mes- Senado de Pernambnco Eftéctuou-se hontem a 41* sessão, sob a presidência do Exm. Sr. Dr. José Soriano deSouza, tendo comparecido 41 Srs. Sena- dores. Foi lida e approvada sem debate a acta da sessão an.teceden<te. Não houve expediente. Ninguém pedindo a palavra na primeira hora da sessão, o Sr. Presidente passon a ordem do dia. Approvou-se em 3a discussão, sendo en- viado á Commissão de Redacção, o para- cer 29, emendando o projecto n* 3, de iniciativa da Câmara dos Deputados, (Or- ganisação Judiciaria). Veio á mesa um parecer da Commissão de Redacção, sob o 37, sobre o proje- cto acima. Dispensado da impressão, A requerimento do Sr. Drummond, foi ap- provado sem debate. O Sr. Presidente levantou a sessão, de^ signando a seguinte ordem do dia * 4a dis* cussão do piojecto nu 7, de iniciativa d.o Senado, (Organisação da Secretaria de. f i- nanças). >——1« Câmara doa Deputados Funccionou hontem sob Zm. presidência do Exm. Sr. Coronel *osê Maria, tendo comparecido 23 Sr*,_ Deputados. Lida e approvada a acta da sessão an- tecedente, Q Sr. 4.» Secretario procedeu á leitura o.t, seguinte expediente: Offtcíb do Secretario do Gov.erno, reraet- tendo um outro da Intendencia Municipal do Recife, que pede isenção da contribuí- ção de que trata o 513 do art. 1." do De- creto Orçamentário vigente para as tintas que importar, destinadas á pintura do mercado de S. José.—A' Commissão de Orçamento. Outro do 4.° Secretario do Senado, communicando ter sido alli approvada a resolução iniciada na Câmara pelo projpeo- to n. 18.—A' pCommissão de Legislação. Outro da Intendencia Municipal de Olin- da, devolvendo informada a petição de Morgan Snelle Sc C.a, que re<piereram p^- missão para utilisar-se das agoas do rio Beberibe quando estabelecerem uma fa- brica de morins e chitas que preteo- dem montar.—A quem fez a requisição, depois de virem as demais informaçõpes pe- didas. Petição de moradores da comarca de Bonito e consenhores de diversas proprie- dadpss alli situadas, requerendo que os terrenos das mesmas sejam destinadas á criação.—A' pCommissão de Agricultura e Industrias. Outro de moradores das povoaç>oes de S. Benedito e Barra da Lama, da comarca de Panellas, requerendo que no orçamen- to do Estado se consigne a verba de 2:000*000 para melhoramento de uma la- deira que liga as ditas povoaçõies ao mu- nicipio de Panellas.—A' pCommissão de Or- çamento. Outra de Ernesto de Oliveira Cavalcante, escrivão do jury da comarca de Lhnoeiro, requerendo o pagamento de custas judi- ciaes que lhe deve a Intendencia desse município.—A' Commissão de Petições. Outra de Clementina Pasehoa de Frei- tas, viuva do major José Polycarpo de Freitas, requerendo remissão dos impôs- tos que deve á Fazenda, provenientes da uma casa e terreno situados na cidade áfs Limoeiro.—A* Commissão de Petiçpões. Achando-se sobre á mesa, foram lid<ys e approvados sem debate os seguintes pa- receres: N. 172—Da Commissão de Redacção, dan- do a do projecto n. 22, que manda pper- tencer ao muniepio de Palmares o enge- nho S. José com todos os seus terrenos; N. 173—Da mesma, idem, a do projecto n 23, que determina que os próprios do Estada de que o mesmo não se utilise tt- carão pertencendo aos municipios em pque se acharem situados; N. 174—Da mesma, idem, a do projecto n. 24, que revoga o. art. 7 da lei n. 4884- de Abril de 4887 e restabelece o art. 5L3 da lei n. 47ii de Julho de 4882; N. 175.—Da mesma, idem, a do projecto n. 26, trae concede ao iConego Antônio Ar- coverde de Albuquerque Cavalcante, re- gedor e profes;?or de italiano do Gyro nasio Pernambucano, dois annos de licença. - Todos esses pareceres foram dispensa- dos de impressão, sendo a requerimento do Sr. Apollinario Maranhão o de n. 472, do Sr. Ayres Bello, o de n. 173, do Sr. Coelho Moraes, o de n. 174 e do Sr. Arthur de Albuque-rque o de n. 175. Foi tamhem lido e approvado, sem de- bate, um parecer, sob n. 176, da Commis- são de Legislação, ouvindo o Thesou.ro do Estado sobre a petição de João José Ribeiro de Moraes, professor primário ju- bilado que requer o pagamento da grati- licação de que trata a lei n. 2020 de 15 tle Julho de 18S9. Foram ainda lidos e a imprimir os se-i guintes projectos : 34.—Assignado pelos Srs. Bitton- court e Ayres Bello, autorisando o Gov>er- nador do Estado a rever os regulamentos das companhias de trilhos Urbanos do Recife á Caxangá e do Recife á Olinda e Doheribe \ N" 35.—Orçando a receita e despeza cio Estado para o exercicio de 4802. O Sr. Bittencourt apresentou um re-

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PAGAMENTOS ADIANTADOS

PUBLICAÇÃO ÍMARIAASSIGNATURAS

INTERIORAnno .Seis mezes

PAGAMENTOS ADIANTADOS

18/0009*000

PERNAMBUCO Recife—Sexta-feira. 16 de Outubro de 1891 ANNO .XIV N. 231et-A PROVÍNCIA, follia de maior cir-culacãó a<> norte do Brazil,. e impressaem machina de reacçao Marinoni, unieanessa espécie nessa parte da Repu l»lic

"—¦ .a-EXPEDIENTE

Correspondente em Pariz para annun-cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61^1-uaCaumartin.

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 14 DE OUTUBROAbaixo assignados, moradores em Pieda-

de, no município de Muribeca, pedindo arestauração da cadeira da instrucção pri-maria.—informe o Inspeetor Geral da In-strucção Publica. . .

Bacharel Agnello José Gonzaga, juiz dedireito em disponibilidade, pedindo certi-dão do aviso que marcou prazo ao suppli-cantepara entrar em exercício de seu cargona comarca de Tamboril, no Estado dofpnvá Dè~S6«

Francisco José dos Passos Guimarães,pedindo que se lhe mande entregar aquantia de 2:0.'0í(J0\», saldo da verba vo-tada para as obras da matriz da'Boa-Vista

N'esta data mando escripturar o debito.Frederico Chaves Júnior, medico e phar-

maeeutico homoepatha, pedindo que selhe mande pagar a quantia de 3035500,proveniente de ambulância e diversos me;^i^omontnc hnmnRnathicos destinados áodicamentos homoepathicos destinados dtratamento de variolas e febres de máocaracter—Deferido, com officio d'esta dataao Inspeetor da Thesouraria de Fazenda.

Francisco Theotonio Pereira da Costa eSeverino Marques de Souza, professorespúblicos, pedindo concessão, para permu-tarem suas cadeiras—Informe o InspeetorGeral da Instrucção Publica.

Gustavão Ernestino da Cunha Galvão,pedindo entrega de documentos-Entre-sme-se os documentos, mediante recibo.° Graciliana Felicíssima Cabral, profes-sora publica da freguezia de S. José, pe-dindo a gratificação de mais de 25 annosde effectivo exercício a que tem direito—Aguarde a ' organisação dos serviços doEstado.

João Manoel do Nascimento, preso po-bre em cumprimento de sentença, pedindopara seguir para o presidio de Fernandode Noronha—Informe com urgência o Dr.iuiz de direito do 2" districto criminal.

José Firmino do Nascimento, conhecidopor Pengra, pedindo que o Dr. juiz de di-reito de" Papacassa informe porque naosubio ainda a appellação do supphcante,visto aue foi condemnado a trinta annosde prisão—Informe o Dr. juiz de direitoda comarca do Bom Conselho.

Luiza Marcellina de Oliveira Rodrigues,viuva de Hermino Rodrigues, proprietarreda cisa á travessa de João de Barros, n.43, tendo pago o imposto Je

décimare ativo ao exercício de 1886 a 1887,foi m-timidi nara pagar a quantia de 1-3080, dedüTerenS do alludido imposto e custas5ue acSsceram-Informe o Inspeetor doThesouro do Estado.

Maria Pereira da Silva, pedindo para serao mittido na Golonía Isabel o seu tuteladojoao da Luz Moreira-Informe o directordi Colônia Santa Isabel. .

Pereira Carvalho & (X, comnierciantesestabelecidos na rua de Pedro Affonsofo 9 rerorrendo do despacho proferidoSela junta do Thesouro, na petição junta,SSfaido provimento ao recurso interpôs-?r?Ss s^pplicantes por se elevar a va-SorPfocIt??oPS'aquelle. predio na collectamira pagamento do imposto de 20 °/o.—

Represente recurso, em vista dosandamentos constantes das informaçõesÍ^Iníoector do Thesouro do Estado emílmíR 736 de 24 de Setembro.°

wE MarTa 'Gomes de Souza,pedindo en-

tre^a de iocumentos-Sim, mediante re-

Governo do Estedo «ede Outubro de /l»»l •

toniò,'Maria Francisca da Conceição, Ma-ria Francelina da Conceição e Maria The-reza da Conceição, por distúrbios.

A' ordenTdo subdelegado do 2- districtoda Graça,.Antônio Ignacio de Albuquer-que, como gatuno.

Hontem, ás 5 horas da tarde, no lugardenominado Toque, do districto da Torre,travaram luta os indivíduos Amaro Isi-doro Pereira Dutra e Francisco Antônioiia Silva, conhecido por Francisco Brote,da qual resultou sahir o primeiro ferido,gravemente.

O delinqüente logrou evadir-se e sobreo facto abrio-se inquérito.

Ainda hontem, ás 10 horas da noite, narua Real, do referido districto da Torre, oindivíduo João Soares ferio com uma fa-ca á Bernardo José de Lima.

O offendido foi recolhido ao HospitalPedro n, e contra o offensor, que evadio-se, procedeu-se na forma da lei.

O subdelegado da freguezia da Várzeaapprehendeu em mão de diversos desor-deiros e remetteu a esta Repartição, 2 •facas de ponta, 3 chuços, 2 pistolas e 1compasso.

O Alferes Rodolpho Siqueira, assumio,em data de 5 do corrente, o exercício docargo de sub-commissario do município deTriumpho. '" ,

Illm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-nador. do Estado.

O Chefe de Policia.Gaudino Eudoxio de. Britto.

renda dodeixar de

CONGRESSO DO ESTADO

30.a SESSÃO,

Câmara

EM 16 DE1891

SETEMBRO DE

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR.JOSÉ MARIA DE ALRUQUERQUE E MELLO

(Conclusão)

citio.Secretaria do

Pernambuco, 15

JT.O porteiro,

Macietda Silva.

ia

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER-NAMBUCO

DESPACHOS DO DIA 15Tosé Marques Ferreira e Serafim Antu

neÍRodrigues Guimarães-Informe aSeE^sto & Leopoldo-Certifique-se comreferencia ao exercicio findo e corrente

AntoSSBarbo^Meir^CertifiquMe.Repartição da Policia

o a ^rrno N° 223—Se^etaria de Policiado EsSfde Per-aambuco, em 15 de Outu-

^itTm.Sr.-PSrticipo^Vfc ,usforam recolhidos hont-sm à Casa de Deten

ção os seguintes indivíduosA ordem do

fiSÈK&tfifcS» MariaMaria das Dores de Jesus e-ueo.^»»^ nn_da Conceição, por offensasblica ; Ananias Izidoro depor distúrbios ; e Joaopor crime de ferimentos.

A' ordem do subdelegado de Santo An-

do Recife,, Jínda 1

â infira* pu-Farias Darií^j

Nicolào Duarte,

OLHETÍfi/1(86(

hSMYSTKIUôSDá RÜA ÜA AURORA

PRIMEIRA PARTE

tfFIMDEÜMIDYLLIO

IV

(Continuação)

desejos de se constituiradministradores deste trabalho

D Balbina dos Santos era uma senhoraviuva qae, por causas que mais adiante vi-íâo ao conhecimento do leitor, vivia reti-rada evSdo o mais possível o contactod°T)e

uma0familií£ da classe media, casara-se aos vinte^nno^ com um primo, de no-me de í guel dos Santos e com a profissãodT fogueteiro, profissão que então tinhamufe mais importância do que hoje, nao.

seproventossó pela qualidade da gente que a ti Ia

dedicava, como pelos gradues; pque tal meio de vida proporcionava

Sóa religião, então com tot?a a.sua forca e dominando absolutamente, lepresentava oito ou talvez mesmo_ que ri^oec^mos dos seus lucros. Nãodia da semana em que não

havia um sohouvesse uma

^*»

Uia UU semana o.n ^"^ r , ¦„1„.„rlírT,nfesta a qualquerldos santos do kalendarm,e nenhuma festa merecia este nomee seria completa se.alem de uma intensidadede centos de fogos do ar, nao fvesse«o luxo de umfogo *de artificio, como«encompetente sapateiro, com o seu mtauiveidançarino, com o castello e o navio a si-mularem

'um bombardeio formidave 1 edez outros calungas mais ou menosrancatos, terminando tudo no vistoso painelapolos-etico do santinho festejado.• 0 fogueteiro daquelle tempo, pois,como o^homem da cera, a creatura maisnecessária e de mais prestigio da cidade.

Citava-se o nome de um foguete uo,como se cita hoje o nome de um estadistaque tenha salvo o paiz^por algumas.jias de vezes

era

e a rivalidadedeze

entre os fo-

SO Sr. Cornelio da Fonseca : Pedi,a palavra,-Sr. Presidente, tão somentepara acerescentar mais ás considerações,que fiz, o seguinte.

Depois de ter ouvido o meu distinetocollega, membro da Commissão de Fazen-da e Orçamento, com relação á parte daminha emenda por elle impugnada, isto e,onde se diz : « substituída por outra ren-da, se preciso for. »

Sr. Presidente, no projecto se diz que oimposto territorial poderá ser tirado dasmunicipalidades para ser incluído no Or-çamento do Estado; mas, si as municipah-dades, com grande difficuldade orgamsa-rem um orçamento incluindo o impostoterritorial, não poderão vel-o passar parao orçamento do Estado, sem que vejamfechados estes claros que ficam nos seusorçamentos, por outra renda. O meu dis-tineto collega lembra que se diga, em vezde necessário,—possível.

Senhores, em matéria de dinheiro osque querem acham sempre pouco.

O resultado seria dizer o Estado:« creae outro imposto ; nós não podemossubstituir agora a renda e,o município fi-caria em difficuldade. »

O Sr. Faustino Porto dá um aparteO Sr. Corneljo da Fonseca :—Sr. Pre-

sidente, os Municípios sem recursos serãomollas não próprias pára o movimentopreciso á vida publica.

O Sr. Eugênio Bittencourt e outrosdão apartei*.

O Sr. Cornelio da Fonseca :—Si asrendas municipaes não forem as bastan-tes para o pagamento das despezas, osmunicípios cahirão no descrédito. De-mais, Sr. Presidente, si elles pedem ren-das para se constituir, uma vez constitui-dos tambem deixarão de fazer certas exi-gencias ao Estado.

O Sr. Faustino Porto dá um aparta.O Sr. Cornelio da Fonseca :—Acceito

o aparta do meu illustre collega para dizersobre elle alguma cousa.

As nossas estradas publicas nos muni-cipiOS do interior não são senão meio con-servadas. ,'.',-'.'_ n.

As despezas são pequenas em relação anecessidade publica e a construcção dei-ias teve em grande parte lugar por ocea-sião da emigração do Ceara.

Por conseguinte, não é esta a grandeeosemúnicipios

que tiverem renda e bons• ¦--¦- poderão ser bonsea força

publica, que tem de policiar as loçalida-des e que na maioria d'ellas a despezanunca é inferior a 7 contos de reis, nãopezará sobre o Estado.

O município que tiver brio e quizer darconta de si deve procurar, Senhores, porsua vez, dar conta da ali* W&sSp .que lhefoi confiada pela Constituição- Ms4 deye-mos considerar todas estas molas como nãopossíveis de um dia dar cumprimento per-feito ás obrigações que lhe foram impôs-

t -*«* pete .Constituição ; mas tambem. -<nveí fazijL-o sem meios.

* J^-"w- ~~^iaí©** & «WS accentüada do

gueteiros era11.-*16" ^ m*rè fl§ chefesque a rivalidade ac. , -^tgg. Aspira-políticos de partidos diffei^ ~V^ja

umvam todos a áurea popular e _.,d'elles era um idolo especial para o povo,que os applaudia ou pateava todas as nou-tes, conforme lhe agradava ou não o fogopreso que terminava as festas, então, con-corridissimas.

Miguel dos Santos, fogueteiro como já ofôra seu pai, que herdara por sua vez oofficio ou a arte, como queiram, não erados menos queridos efestejados, porquan-to era realmente perito e dispunha alémd'isso d'uma grande imaginação para aconfecção dos seus calungas originaes eengraçados. Por isso mesmo era o maisprocurado, de onde suecedia ser tambemo que mais ganhava.

Se fosse um rapaz econômico e de vidaregular, poderia ter reunido uma boa for-tuna e deixado a sua descendência comque passar da pyrotechnia da pólvora paraa pyrotechnia da política, com o que po-deria chegar até a posse de algum brazãoe a justificação de uma nobreza, superiora de Adão e Eva.

Miguel dos Santos, porém, nem era am-bioso, nem era previdente : era, pelo con-trario, um extravagante de quinta essen-cia e um perdulário requintado. Foi atépor causa d'essas qualidades que o fizeramcasar-se com a prima, na esperança deque o novo estado o, corrigisse. Mas, em-bora o amor auxiliasse essa accommoda-ção nem por isso a medicina produzio osseus effeitos, e se, perdulário e extrava-gante havia sido Miguel dos Santos atè odia do-casamento, extravagante e perdu-lario continuou a ser d'ahi em diante.

Era mesmo incorrigivel.Um anno depois de casado, nasceu-lhe

uma filha,—única que produzio a suaunião—e nem por isso mudou de vida ovicioso e viciado fogueteiro. A vida, pois,de D. Balbina não foi nunca uma vida derosas, sendo sem numero os desgostosque o marido lhe dava : entretanto, ella oajudava no seu trabalho, e, ao inversodelle, era doptada de um gênio pacifico,de uma índole econômica e de um ca-racter excessivamente bom e talvez timi-do de mais.

Emquanto o mando esperdiçavapândegas o que ganhava, a mulherartes de economisar e de, ¦¦

ií* reunindo o seu pecúlio.

não

Como resido n'um município agrícola,faço a defeza das suas necessidades.

Desejo que floresça o meu município eprometto que serei o trabalhador, que pro-curará reunir todos os esforços para queelle abra o caminho e mostre a nos per-nambucanos que é uma necessidade queos municípios se constituam...

O Sr. Arthur pe AlbuquerqueUI0

sKornelio DAFoNSECA:..e mostremque mais tarde poderemos prescindir dossacrifícios do Estado.

Si sou representante do Estado, sou domunicípio. .. .

Não posso querei* diminuir aEstado, mas tambem não possopedir o necessário para os municípios.

N'estas condições, Senhores, insisto emque a emenda, na sua parte segunda, e le-"itima, é justa, e confio que a Casa|Consi-derando a necessidade da autonomia dosmunicípios, dar-lhe-ha o necessário apoio.

O Sr. Estevão de Oliveira : Nãoposso, Sr. Presidente, convir na acceitaçaodas emendas apresentadas.

Isto não quer dizer que eu não tenhatoda consideração pelos seus auetores enão ligue muita importância ao assumpton'ellas contido.

Tenho pezar de divergir dos meus dis-tinetos collegas ; mas faço-o vindo emapoio das considerações lucidamente emit-tidas pelo meu companheiro de commis-são para dizer : A Câmara dos Deputadosfará se quizer, mas praticará uma impru-dencia si acceitar as emendas offerecidaspelos illustres signatários.

O Sr. Cornelio da Fonseca :—Nemmesmo a segunda 1

O Sr. Estevão de Oliveira : — Ne-nhuma. A Câmara é superior á minhaopinião, á de V. Exc. e á da Commissãofará o que entender ; mas cumpro o meudever chamando a attenção dos meus col-legas para os recursos financeiros do, Es-tado e peço-lhes que attendam de sorte asalvaguardar antes de tudo as condiçõeseconômicas de vida que reclamamos paraa organisação estadal.

Este é o ponto superior, é a grandequestão. Depois que o poder legislativotiver bem acautelado o Estado, voltaraentão suas vistas para os mu nicipios. At-tenda-se antes de tudo que o Estado naopôde deixar de existir e que os municípiospoderão desapparecer. Aquelle que naotiver recursos para manter-se sujeitar-se-ha a sua pobreza e desapparecerá, mas oEstado não pode desapparecer absoluta-mente.

(Trocam-se muitos apartes).O Estado, é certo, tem interesse em

dar vida aos municípios, porque quantomais vigorosos forem estes,tanto mais ricoe forte será aquelle ; mas o contrario naose pôde operar. Engrandecer os munici-pios, esquecendo-se do que é substancialpara a vida do Estado, será attentar con-tra este e fazel-o desapparecer por amordos municípios, o que seria um attentadoá Constituição e á segurança do Estado, acujo interesse devemos servir. _

O Estado não pôde desapparecer. Lmcircumstancias difficeis, quando elle, do-minado do sentimento patriótico de ali-mentar o município, não puder fazel-o, omunicípio, que é uma parte delle compo-nente, poderá desapparecer sem compro-metter-lhe a existência.

\s emendas dos meus distinctos colle-gas levam' a posição do Estado a ficar sub-ordinado aos municípios, com inversãonatural da organisação política determi-nada pela Constituição.

O Sr. Cornelio da Fonseca dk umaparte. _

O Sr. Estevão pe Oliveira :—O meureceio não é infundado, si o Estado, cogi-tando dos meios financeiros de que preci-sa, sente que não tem o sufficiente para asua vida ; si até hoje ainda não podemosconcluir o trabalho de organisação orça-mentariapara offerecer um projecto emque sejam attendidas todas as convenien-cias publicas ; si nos faltam ainda dadosprecisos, meios peceuniarios, recursospara a manutenção do Estado, como eque querem collocar a Commissão de Or-çamento e a Gamara na situação de dotaros municípios de receita sem conhecer daque é nepessaria para o Estado ? Poisnão fez a Commissão de Orçamento estu-dos sobre o assumpto e não vio de ante-mão o que podia ceder pára constituir re-ceita exclusiva dos municípios ? Porven-tura não se acha isso indicado.no projectoqae discutimos ?

SI por ventura nós, membros da com-missão, não podemos ser suspeitados deter mais amor ao Estado do que aos muni-cipios, do mesmo modo contra nós não sepoderá fazer injustiças temerárias.

Nenhum de nós, defende com maior in-teresse o que convém ao município e aoEstado, dando vantagem a um sobre oou'ti-Q t m-as? infelizmente, a situação emque nos achamos,' é esUL Q J^dp l}a deviver antes do munlcipio, e emquanto naose reconhecer que elle tem renda parasi, não se pode abrir mão, como pre-

Foi tambem isto o que a salvou da ruinatotal, o que isentou-a da miséria, quandoa mqvpf: }hes bateu a porta e arrebatou deseus bi%Q§ Q marido? depois de doze an-0Q§ de eásameijtoY è em froosegueneiif ão""-«irálâgaÒ

4ü.e se dei*, na fabrica pos-*uiô em fine msúm fàs-.Ssw-* «Qtim Ws mww

emtinha

ás escondidas,

uma >-- . -~*fogos, na oci^.tos manipulavacrossa.

Se grande foi a dôr que ferio por essemomento a desditosa senhora, principal-mente pela forma horrorosa por que ma-nifestou-se 3 catastrophe, força e contes-sar que essa dôr devera ser muito modi-ficada pela lembrança de que Miguel dosSantos, não lhe dera nunca boa vida eque, portanto, a sua morte lhe vinha tra-zer um allivio, às suas penas, vinha pôrum.ponto final á seus martynos conju-gaes. V

Da erosão salvara uma pequena parteda fabrica, que ainda podia ser utilizada,e dos desmandos perdulários de seu ma--rido podéra a econômica e previdentesenhora salvar aquella casa, em que mo-rava actualmente, e em cuja sala se acha-va Lourenço ferido e sem sentidos.

Cóm a morte de Miguel dos Santos, fi-cara D. Balbina inteiramente senhora desua vontade, mas, igualmentejSujeitaa umagrande responsabilidade, qual a educaçãode sua filha, então de onze annos. Não seassustou com isto, porém, o encarou avida com a toda resolução e reslgoaç-ió-Apezar deminiamente bondosa, de um tem-peramento limphatico, nem por isso eraD. Balbina isenta de animo e incapaz dearcar com as maiores difficuldades, Eratrabalhadora e corajosa, previdente e eco*nomiea, por consequencia não se entregouao desespero, nem suecumbio a cousa ai-guma : com algumas quantias que eramdevidas a seu marido e que ella soube ar-recadar, restaurou um pouco a fabrica defogo, e continuou com o mesmo gênerode negocio, não só aproveitando os apren-dizes que jáali trabalhavam, como tambemella própria trabalhando, e sobretudo di-rigindo e administrando com uma sagaci-dade intelligente e rara.

Não soffreu necessidades, portanto, masd'ahi lhe proveio um appellido ridículo,pelo qual se tornou conhecida por todo omundo. D. Balbina foi chamada por todos—-Á fogueleira.

(Continuai Carneiro Vilella.

tende o illustre Deputado Sr. Milet, deuma receita superior a duzentos.contos....

O Sr. Milet dá um aparte.0 Sr. Estevão de Oliveira em be-

neficio do município e prejuízo do Estado.O Sr . Milet dá outro aparte.0 Sr. Estevão de Oliveira :—0 que

V. Exc. pretende é desfalcar a receita doEstado em pezada quantia, porque preten-de que toda as rendas das collectorias li-quem para os municípios.

A collectoria de Olinda, por exemplo, dáuma renda de vinte e nove a trinta e novecontos, a de Goyanna dá renda igual, a daVietoria quasi igual, a daEscada tem rendabem elevada ; ora, ahi tem V. Exc. só emquatro collectorias uma renda maior de se-tenta contos; e si fôr-se fazer a somma daarrecadação de toda* as collectorias, veie-mos que a doação. d'esta renda, feita aosmunicípios, será maior de duzentos contosde reis. Pois, V. Exc não sabe que temosem espectativa deficits avultados; porque,ainda se contando com esta receita, temosdesfalque ? E a Câmara tambem não osabe 9 E como não chamar a vossa at-tenção para isto ?

O Sr. Milet dá um aparte.O Sr. Estevão de Oliveira :—O meu

illustre companheiro de commissão a prin-cipio não attendeu bem para a emendaapresentada pelo illustre Deputado Sr.Milet, e d'ahi julgou que a renda de quecogita a emenda poderia passar para omunicípio. .

Sr. Presidente, como disse ainda bapouco, por maior que seja o nosso desejoem servir os municipios, não podemos fa-zer concessões desta ordem Toda equalquer contribuição, por menor queseja, deve ser applicada. Assim os trintae doisjeontos poderiam passar para os mu-nicipios ; mas não todos os impostos arre-cadados pelas collectorias.

Um Sr. Deputapo : Em quanto anda?O Sr. Estevão de Oliveira :—Em per-

to de duzentos contos de réis.O Sr. Milet: Talvez não chegue a isso.O Sr. Estevão pe Oliveira :—A' vista

do aparte do illustre Deputado, eu souobrigado a insistir no que já disse. Omunicípio de Olinda, por exemplo, que ar-recadavade décimas de dez a onze contos,augmentou essa arrecadação para 3 - ou 32contos. Vè, pois, o illustre Deputado quesó em relação ao município de Olinda háuma differença de vinte e dois contos, queo Estado perderia. Do mesmo modo queOlinda, existem outras localidades em quese observa o mesmo facto.

O Sn. Milet :—Isso não vem ao caso.O Sr. Estevão de Oliveira :—O qua é

que então vem ao caso? Beneficiar osmunicipios, dotal-os de todos os recursosem prejuízo do Estado, que precisa fatal-mente de vida ?

Porventura só virá ao caso a bôa vonta-de do meu collega em favor das municipa-lidades ?

Pois é possível que sejam sacrificados osinteresses do Estado ?

Entretanto, Sr. Presidente, eu não façoquestão.

Si a Gamara entender que deve adoptara emenda, faça-o, porque eu nada tereique ver com isso. O meu dever aqui ésimplesmente apontar os inconvenientesda medida proposta.

Quando n'esta Casa discutio-se a Cons-tituição que nos rege, eu fui urn d'aquel-les que se interessaram pela sorte das mu-nicipalidades e n'este sentido tive ensejode fazer algumas ponderações.

Conseguintemente, si os municipios nãotem recursos para se organisarem, a cu'-pa não é4minha e sim d'aquelles que con-feccionaram a Constituição.'

Um Sr. Deputapo :—Mas os municipiosnão podem desapparecer.

O Sr. Estevão de Oliveira :—Não de-sapparecerão todos, mas alguns terão deser annexados a outros. O que a Consti-tuição Federal determina em referenciaaos Estados que por ventura não se pos-sam manter, deve ser applicado tambemaos municipios.

A Constitoção Federal determina queaquelles-Estados que não se poderem man-ter ficarão redusidos a território ou anne-xados a outro. Esta disposição, comodisse, pode ser entendida e aproveitadaem relação aos municipios.

E' certo, Sr. Presidente, que o Estadodeve ir em auxilio dos municipios ; masesse auxilio não pode entender-se ao pon-to de prejudicar-se e acarretar para si aruina econômica,

Pois o Estado já não promette auxiliara força publica nos municípios, mandandodestacamentos para as localidade? do in-teriòr ? Pois o Estado não fica encarre-gado da construcção e conservação da&pontes ? Todas essas despezas não cor-rem por conta do cofre do Esiado ? Nãotêm ainda os municipios a faculdade dedecretar impostos como bem lhes parecer,comtanto que não estabeleçam conflicto ?

Acho, pois, or. Presidente, quo a rnedi-¦d,a "lembrada ná etnèifda cio Si. ReputadoMilét áprp mãp'd<3 uipa renda superjoi* emfavor dos municípios com préjuiao dòEstado.

Eis o motivo porque não posso e nemdevo aceital-a.

O Sr. Milet :—Demonstre com algaris-mos.

, O Sr. Estevão pe Oliveira :—Acabeiàjrçd^. rja pp.uííp, de ía?pf 4 dcunonstra-ção por algárisníqs. Não posso, porémàgórli qe momento descer á. detalhas mi-Hqcjijsqs, já porque tomaria muito tempoá Casa, j a porque a oouasião não é muitoopportuná ?ara isso.

Tendo feito um estudo por alto a res-peito da emenda do Sr. Deputado, este es-tudo foi suficiente para trazer-me ao es-pirito a cònvicçãd de que semelhanteemenda não deve ser appÍQvada por estaCasa.

Eu reduzo t.qda q mjnha argumentaçãoao seguinte : Poderá, por ventma, tí mtado viver não dispondo de rendas sufli-cientes para as despezas de sua conser-vação ? Si os illustres Deputados me res:pendessem affirmativamente, dar-mc-heipor sa&sfeitQ e vo-arei . pelas emendasapresentadas. 1%q casç pfiíiftWQ, p,ãQ:

A emenda do Sr. Cornelio da Fonseca,Sr. Presidente, emsual.a parte, diz o se-guinte : (lê).

De sortp que o Estado ficará na obriga-cão de concedei» aos m4nic»P!°s t«do, evirá a soffrer, ficando reduzido a não terabsolutamente rendas, o que seria umacalamidade.

Quanto á emenda do Sr. Ayres Bello,relatiya 8,o jmposto de transmissão depropriedades,'acho que elja açli^se com-prehendida na emenda do Sr. Milet.

0 Sr. Milet :—Mas eu exceptuei o mu-nicipio do Recife.

O Sr. Esteyão pe Oliveira : Eu sup-ponho, Sr. Presidente, que i)ão haver^n'esta Casa um só Deputado que não te-nha o mais ardente desejo de ver os mu-nicipios prosperarem ria maior escala pos-si vel.

E' esta, de facto, a asplmcüo de todosnòs.

Mas tambem, por amor ao sentimentopatriótico, não devemos querei* que o Es-tado, muito embora os municípios prós-perem, fique em condições de não po-der viver.

Com certeza, Sr. Presidente, havemosdo passar pelo desgosto de ver çertQS irnicipios desapparccerem, mas eutaoculpa

mndesappan

não será nossa.

O Sr. Milet : Desaparecendo os muni-cipios desappareca o Estado.

O Sr. Estevão de Oliveira :—Mas eunão digo que desapparecerâo todos osmunicipios. Alguns terão de passar poressa dura contingência e repito que aculpa não será nossa.

Concluo, Sr. Presidente essas conside-rações; enviando á Mesa o seguinte re-querimento de adiamento:

Vem ámesa, é lido e approvado o seguin-te requerimento :

Roqueiro o adiamento da discussão por24 horas—Estevão de Oliveira.Entra em 3* discussão, com o substitu-

tivo, o projecto n. 2, do Senado, que creaa Quêstura Policial.

O Sr. Milet :—Sr. Presidente, o pro-jecto sobre Quêstura, remettido pelo Se-nado a esta Gamara, é sem duvida algumados mais importantes d'aquelles que fo-ram sujeitos ás nossas deliberações napresente sessão.

Trata-se, com effeito, de, nada menos,que de perpetuar integralmente com no-mes differentes a policia do tempo damonarchia, esta policia que ainda hojetemos e que durante sessenta e tantosannos, adulterou a expressão da vontadenacional, substituída pela vontade de umhomem e permittio ao poder irresponsável,sopitar as manifestações da sobeiania po-pular.

Já na 2'» discussão do projecto tive oc-casião de mostrar que taes Subsques-tores, representantes da policia centra-lisadá em todos os municipios do Estado,revestidos das amplas attribuições quelhes concede o projecto do Senado e apoi-ados por destacamento da força publica,dariam lugar a repetirem-se as scenasque temos presenciado durante áquellessessenta annos e a completa inutilisaçãodo direito de voto.

O substitutivo apresentado pelos meusdistinetos collegas os Deputados Estevãode Oliveira e Arthur de Albuquerque mo-difica profundamente o projecto ; mas,segundo me parece, deixa subsistir aindaalguma cousa que não é muito constitu-cional.

Este substitutivo, embora seja melhorque o projecto, compõe-se comtudo deum grande numero de artigos, nos quaesse enumeram certas attribuições que hãode pertencer ao Chefe de Segurança Pu-blica, e acerca das quaes é preciso umexame mais demorado para poder-seapreciar a importância.

Si os meusillustrescollegassehouvessemlimitado a dizer que pertenciam aos Che-fes de Segurança Publica aquellas attri-buições dos Chefes de Policia que nãoestivessem em desaccordo com a Constitui-ção e leis actuaes, nada objectaria.

O Sr. Arthur pe Albuquehque :—Fica-va muito vago e a opinião dos signatáriosdo substitutivo é cercear.

O Sr. Milet ;—Mas os autores do sub-stitutivo estarão certos de terem enume-rado todas as attribuições necessárias etão somente estas ?

O Sr. Arthur pe Albuquerque : -Nãoha tal.

O Sr. Milet :—Mas em todo caso, vejoque as do substitutivo quasi que são asmesmas do projecto. Ora, o negocio me-rece um estudo mais aprofundado danossa parte, e por isto proponho o adia-mento da discussão por quarenta e oitohoras para ter-se tempo de pezar o pró eo contra.

O Sr. Regueira Costa: Sr. Presi-dente, quando teve lugar a primeira dis-cussão do projecto de Quêstura Policial,pedi a^palavra e m lifestei-me contra ellepor consideral-o i> onstitucional.

O Sr. Ayres Beu-lo :—Apoiado.j Sr. Regueira Costa :—A Casa teve

occasião de ouvir-me na demonstraçãoda these que acabo de enunciar ; mas,tendo V. Exc. declarado que a rejeição doart. 1» do projecto sobre Quêstura Policialimportava a rejeição de todos os demaisartigos e que durante o anno correntenão se poderia offerecer nenhum projectosubstitutivo do que se discutia, eu,que en-tendo que é preciso que a policia muni-cipal seja auxiliada pelo Estado, declareique votava pelo art. 1° d'aquelle projectocom a condição de que seria ellesubstitui-do, modificado ou alterado no sentido defazer-se desappa.reçpi* qualquer inconsti-tucjQnalida^equepor ventura elle tivesse.

Qs illustres' autores do substitutivo,sobre ò qual pedi a palavra, procuraramemendar-lhe os defeitos ; mas, apesar dosseus bons desejos, ficou ainda alguriia cou-sa que fero n Constituição, o ó para estepoptQ: Sp. Presidente, que chamo a atten-ção dos illustres autores do substitutivo.

O projecto assim modificado, Sr. Presi-dente, ainda ò inconstitucional (apoiados),e vou demonstral-o em poucas pala-vras.

O art. 2° diz * (lê.J

Qra, pm vwlu.de dd art- i22 da Consti:tuição, ó Governador, só pode nomearpára qs municipios onde so dè pertur-bação da ordem publica, ou factos desumma gravidade, um magistrado.

Logo, não fica a arbítrio do Governadorpreferir ou deixar de preferir um magis-trado. Como está, porem, redigido osubstitutivo, segue-se que, tqdas ás vezesque fôr necessário, 0 Governador poderánqmeaf \pa magistrado para proceder ásdiligencias oii incumbirá disto ao Chefede Segurança.

Teremos, consequentemente, que o § 7u*lq artigo a que me refiro irá dar ao Go-vernador do Estado uma attribuição que aGonstituiçã'» não lhe concede.

Os Srs. Ayres Bello e Arthur de Al-buquerque dão apartes.

O Sn. Regueira Costa :—Seria maisprudente redigil-o primeiro, não so dandoáo Chefe de ¦S.egwanca attribuição de pro-cedei* rio município da mesma forma queum magistrada, istq é, dando-se-lhe ane-naç aUrJhu,lçáp, de ávwUfaPÓa magistradosrias diligencias a fazer. ¦

0 Sn. Arthur de Albuquerque '.—Istoimportava a supressão do § 11.

0 Sr. Regueira Costa i O outro repa-ro é a respeito do art. 11 : ( lé.)

Ein primeiro lugar chamo a attenção daCâmara para a o*>prossãq «em ça.sps espe-éiáés.»

Não sei quaes são estes casos.Os Srs. Ayres Bello e Faustino P«»i\-.

to dão apartes.Q Sn- Reüueiha Costa t—Uma vez que

o projecto não os define, é vaga de mais aexpressão, e o Chefe de Segurança Pu-blica ficará com o immensp poder paraconsiderar todos os crimes que lhe parecercomo casos especiaes.

O Sr. Arthur pe Alruquerque d:\ umapartp.

0 Sr. Regueira Costa :—N'este casoo meu illustre amigo, autor do projecto,dpveria ter-se referido ao § 7, porque docontrario ficaria muito vago.

O Chefe de Segurança Publica não é ummagistrado. Pode sei-o, mas não comoChefe de Segurança, em cuja qualidade hade funecionar sempre como autoridadepolicial; e portanto a pxprossãQ *«*m qüefunecione como juiz* pão t> acceitavel, por-que eu não sei mesmo em que caso, noexercicio das suas attribuições, elle pode-rá funecionar como juiz.

O Sr. Arthur pe Albuquerque :—Emcasos especiaes.

O Sr. Regueira Costa :—Portanto, ac^ceito q pipjeçto pola necessidade quevejo'do centralizar a policia, mas aueeitocom as modificações que acabo de indicar

á Casa. Desde que se supprima ou re-dija de outra forma o art. 7.» e se suppri-ma o § 11, votarei a favor.

O Sr. Faustino Porto :—E' natural omeu receio, Sr. Presidente, de vir á tiibu-na oecupar-me de um assumpto, que en-tende com a scieneia dos legistas, cujoconhecimento não possuo ; sendo, poristo, o que tenho a respeito a dizer, asimples apreciação derivada do puro bomsenso.

Sem pretender, pois, considerar o pro-jecto da Segurança Publica, em todas assuas partes, limitar-me-hei a chamar aattenção da Casa para o espirito do dispo-sitivo do § 3.° do art. 2.» d'esse projecto,o qual me parece merecer impugnação,como attentatorio da liberdade de pensa-mento em suas diversas manifestaçííes.

Tratando-se dos actos que devem serfiscalisados pelo Chefe de Segurança Pu-blica, vejo que é elle autorisado implícita-mente a penetrar nos estabelecimentostypographicos e lythographicos, quando ojulgar necessário, para impedir publica-ções, que repute perturbadoras da ordempublica.

Não preciso, Sr. Presidente, assegurara este illustre Congresso que sou infensoa toda ordem de publicações conduciveisa quaesquer agitações illegaes e desaca-tadoras da moral publica ou individual.

Aos que infringirem a lei, com a prati-ca d'esses actos, applique-se as penascorrectivas com a máxima severidade.

O que não desejo, porem, é ver entrenós adoptada a censura prévia, coaretandoa liberdade de manifestação do pensa-mento por escriptos impressos ou lytho-graphados, como se deprehende do pro-jecto, com o poder descricionario que at-tribue ao Chefe da Segurança Publica.

Julgo que não era mister outra disposi-ção sobre o assumpto, além da que secontem em termos genéricos no J 7.° doart-7.°, concebido nestas palavras: (lê).

Determinar, porem, casuisticamente queo Chefe de Segurança Publica fiscalise astypographias e lytbographias, para impe-dir publicações

"prohibidas por lei, não

acho plausível, nem justo e prudente.Concluindo, opino pela suppressão do

% 3.° do art. 2 do projecto em discussão.O Sr. Ayres Bello faz considerações

sobre o projecto. ,(Não devolveu o seudiscurso).

O Sr. Cezario Ribeiro :—Sr. Presi-dente, suppuz que o substitutivo apresen-tado ao projecto que se discute fosse umagrande surpreza para mim, suppuz quetrouxesse innovação, que viesse modifi-car o projecto....

O Sr. Arthur de Albuquerque :—Mons parturiens éo caso.

O Sr. Cezario Ribeiro :—.... mas, Sr.Presidente, grande foi a minha decepção epezar quando vi que o projecto substitu-tivo nada mais tinha do que a mudançade nome de Quêstura Policial para Che-fatura de Segurança (Muitos não apoiados ;cruzam-se os apartes) . e a suppressão dosSub-questores. Mas, para isto não eranecessário um substitutivo e bastava umaemenda suppressiva, dizendo a ficam sup-primidos os Sub-questores.»

Entretanto, assim se não fez e apenasacerescentou-se o artigo que se acaba demandar supprimir. Por tão pouco, Sr.Presidente, não vejo conveniência emprender-se, por tanto tempo, a attençãoda Casa.

Contendo apenas o projecto uma sim-pies mudança de nome, como muito bemdisse o Sr. Regueira Costa, acho quo Ossealvitre poderia ser tomado por meio deuma emenda.

Accresce ainda que eu não faço questão—seja Chefe de Segurança ou Quest^Pedi a palavra, apenas, par*^ taz^r" es-tas ligeiras consideraçõc*O Sr. Arthur de" Albuquerquefalia sustenta:*lU0 0 substitutivo. tNão de-volveu. u seu discurso.)Vem á Mesa, são lidas e aporovadas as

seguiutes emendas ao substitutivo :N. 1—Suppri ma-se o art. 11— S. R.—Cor-

hélio ila Fonseca—Ag)'es Bello.N. 2—Substitua-se o § 7.» do art. 2.<>

—O desempenho de diligencias em qual-quer município do Estado no caso e parao fim do art. 122 da Constituição, quandofor magistrado.—S. R.— Regueira Costa.

N. 3—Supprima-se o § 3.» do art. 2." doprojecto n. 13. —S. R.—Faustino Porto.

N. 4—Supprima-se o § 11 do art. 2.°—S R.—Regueira Costa.

N. õ—Onde couber—Um dos amanuen-ses servirá de Thesoureiro, sem augmen-to de vencimentos.—S. R.—CottstantinoBraga.

O Sr. Milet envia á Mesa o seguinterequerimento, que é approvado :

Peço ou requeiro o adiamento da 3.»discussão do projecto por 48 horas. - S. R.—H. A. Milet.

O Sr. Presidente :—Amanhã deixade haver sessão da pCamara, visto comotem de reunir-se o Congresso para proce-der-se á eleição do Governador d'este Es-tado, em vista da renuncia do Sr. Barãode Lucena.

Esgotada a hora regimental, o Sr. Pre-sidente levanta á sessão, designando a se-guinte ordem do dia para a sessão de 18 :continuação da antecedente, e 3.» dis-cussão do projecto n. 18.

mas galerias em vários pontos da.cidade-A não ser isto, o serviço seria o mais

perfeito possível.Em frente desta difficuldade, o solicito

funceionariò tem mandado introduzir nassargetas immundas porções consideravade ácido phenico, ao mesmo temjx> quenas proximidades e em outi*os pontos•queima-se alcatrão em grande «pianti-dade.

Mas esses expedientes, trazendo bonsresultados, não destroem os focos infec-ciosos que as sargetas encerram.

Ultimamente, em vista da impossibili-dade de lavagem de todas as galerias,tem o Dr. Montenegro mandado queimardentro da canalisação caixas preparadascom vdesinfectantes, afim de evitar asemanações pestilenciaes, vomitadas pelassargetas.

O trabalho é praticado á noite, sendopor elle próprio dirigido e fiscalisado.

A desobstrucção das galerias de esgotoé uma necessidade imprescindível.

D'ellas se desprendem pelas sargeiasmiasmas perigosos e todos os habitantespodem dar testemunho das exhalaçõespútridas que tanto iiervertem o ambiente. -

Já fizemos ver a urgência de tão impor-tante trabalho, que não pôde ser demo-rado e que deve despertar os maiorescuidados do governo, de quem elle recla-ma os mais ingentes sacrifícios.

Temos certeza de que os nossos recla-mos serão attendidos pelo honrado lies-embargador Correia da Silva, que estásempre disposto a fazer tudo o bem a esteEstado.

Voltamos a este assumpto para encare-cer a necessidade de ser elle tomado namaior consideração.

A PROVÍNCIAHYGIENE PU BLICA

Atravessamos a epocha em que maisnecessário se torna o emprego de todosos meios indicados pela scieneia para man-ter, o melhor possível, as condições hygie-nicas de que dependem exclusivamentetodas as garantias para a saúde publica.

Depois do inverno defficiente e irregu-lar deste anno, em que as chuvas exíguasvieram, na sua máxima parte, fora detempo, somos sorprehendidos por o\ces-sivo calor, sufficiente o propicio para des-envolvei* qs. elementos miasmaticos, cujos¦acos existem em abundância nosla eapi"tal.

Occupando-nos com insistência desteassumpto, procuramos salvaguardar os in-teresses da população, que é a victimaobrigada das causas perniciosas que per-turbam a constituição medica.

Conhecemos o esforço e a dedicaçãocom que o Dr. Montenegro, digno In-spector da Hygiene, cumpre os seus deve-res, providenciando, naquillo que está aoseu alcance, para impedir qualquer mani"festação epidêmica.

Entretanto, somos os primeiros a decla-

que, por si só, com os recursos de querardispõo a Inspeetoria de Hygiene.. não podefazer tudo quanto deve ser feito para aconsecução do fim almejado.

Quanto ao saneamento da cidade, porexemplo, as sua* providencias acertadas dedosinleoção pola lavagem das galerias deesgotos não é completa, como já fizemosver, pela impossibilidade proveniente daobstrucção dc diversos treçh/^ çh« mes-

Senado de PernambncoEftéctuou-se hontem a 41* sessão, sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José SorianodeSouza, tendo comparecido 41 Srs. Sena-dores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão an.teceden<te.

Não houve expediente.Ninguém pedindo a palavra na primeira

hora da sessão, o Sr. Presidente passon aordem do dia.

Approvou-se em 3a discussão, sendo en-viado á Commissão de Redacção, o para-cer n° 29, emendando o projecto n* 3, deiniciativa da Câmara dos Deputados, (Or-ganisação Judiciaria).

Veio á mesa um parecer da Commissãode Redacção, sob o n» 37, sobre o proje-cto acima. Dispensado da impressão, Arequerimento do Sr. Drummond, foi ap-provado sem debate.

O Sr. Presidente levantou a sessão, de^signando a seguinte ordem do dia * 4a dis*cussão do piojecto nu 7, de iniciativa d.oSenado, (Organisação da Secretaria de. f i-nanças).

>——1«Câmara doa Deputados

Funccionou hontem sob Zm. presidênciado Exm. Sr. Coronel *osê Maria, tendocomparecido 23 Sr*,_ Deputados.

Lida e approvada a acta da sessão an-tecedente, Q Sr. 4.» Secretario procedeuá leitura o.t, seguinte expediente:

Offtcíb do Secretario do Gov.erno, reraet-tendo um outro da Intendencia Municipaldo Recife, que pede isenção da contribuí-ção de que trata o 513 do art. 1." do De-creto Orçamentário vigente para as tintasque importar, destinadas á pintura domercado de S. José.—A' Commissão deOrçamento.

Outro do 4.° Secretario do Senado,communicando ter sido alli approvada aresolução iniciada na Câmara pelo projpeo-to n. 18.—A' pCommissão de Legislação.

Outro da Intendencia Municipal de Olin-da, devolvendo informada a petição deMorgan Snelle Sc C.a, que re<piereram p^-missão para utilisar-se das agoas do rioBeberibe quando estabelecerem uma fa-brica de morins e chitas que preteo-dem montar.—A quem fez a requisição,depois de virem as demais informaçõpes pe-didas.

Petição de moradores da comarca deBonito e consenhores de diversas proprie-dadpss alli situadas, requerendo que osterrenos das mesmas sejam destinadas ácriação.—A' pCommissão de Agricultura eIndustrias.

Outro de moradores das povoaç>oes deS. Benedito e Barra da Lama, da comarcade Panellas, requerendo que no orçamen-to do Estado se consigne a verba de2:000*000 para melhoramento de uma la-deira que liga as ditas povoaçõies ao mu-nicipio de Panellas.—A' pCommissão de Or-çamento.

Outra de Ernesto de Oliveira Cavalcante,escrivão do jury da comarca de Lhnoeiro,requerendo o pagamento de custas judi-ciaes que lhe deve a Intendencia dessemunicípio.—A' Commissão de Petições.

Outra de Clementina Pasehoa de Frei-tas, viuva do major José Polycarpo deFreitas, requerendo remissão dos impôs-tos que deve á Fazenda, provenientes dauma casa e terreno situados na cidade áfsLimoeiro.—A* Commissão de Petiçpões.

Achando-se sobre á mesa, foram lid<ys eapprovados sem debate os seguintes pa-receres:

N. 172—Da Commissão de Redacção, dan-do a do projecto n. 22, que manda pper-tencer ao muniepio de Palmares o enge-nho S. José com todos os seus terrenos;

N. 173—Da mesma, idem, a do projecton 23, que determina que os próprios doEstada de que o mesmo não se utilise tt-carão pertencendo aos municipios em pquese acharem situados;

N. 174—Da mesma, idem, a do projecton. 24, que revoga o. art. 7 da lei n. 4884-de Abril de 4887 e restabelece o art. 5L3da lei n. 47ii de Julho de 4882;

N. 175.—Da mesma, idem, a do projecton. 26, trae concede ao iConego Antônio Ar-coverde de Albuquerque Cavalcante, re-gedor e profes;?or de italiano do Gyro nasioPernambucano, dois annos de licença. -

Todos esses pareceres foram dispensa-dos de impressão, sendo a requerimentodo Sr. Apollinario Maranhão o de n. 472,do Sr. Ayres Bello, o de n. 173, do Sr.Coelho dè Moraes, o de n. 174 e do Sr.Arthur de Albuque-rque o de n. 175.

Foi tamhem lido e approvado, sem de-bate, um parecer, sob n. 176, da Commis-são de Legislação, ouvindo o Thesou.rodo Estado sobre a petição de João JoséRibeiro de Moraes, professor primário ju-bilado que requer o pagamento da grati-licação de que trata a lei n. 2020 de 15 tleJulho de 18S9.

Foram ainda lidos e a imprimir os se-iguintes projectos :

N° 34.—Assignado pelos Srs. Bitton-court e Ayres Bello, autorisando o Gov>er-nador do Estado a rever os regulamentosdas companhias de trilhos Urbanos doRecife á Caxangá e do Recife á Olinda eDoheribe \

N" 35.—Orçando a receita e despeza cioEstado para o exercicio de 4802.

O Sr. Bittencourt apresentou um re-

Page 2: ti ÍL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00231.pdf · direito em disponibilidade, pedindo certi-dão do aviso que marcou prazo ao suppli-cantepara entrar em exercício

-I_, »

*

A Provincia—Sexta-feira, 16 de Outubro N. 231querimento, que foi rejeitado, pedindo asseguintes informações :

ia Quaes os funecionarios deste Estadoque acumulam funeçoes publicas ?

2a Si todos -recebem vencimentos doscargos que acumulam, ou si algum jáoptou pelos vencimentos de um delles ?

3a Si algum funecionario, que não este-ja em exercício effectivo de seu cargo,tem recebido os vencimentos deste ?

Oraram sobre esse requerimento oautor e o Sr. Arthur de Albuquerque.

Passando-se a ordem do dia, foi appro-vado,sem debate,em 3a discussão e remet-tido a Commissão de Redacção o projecton. 27, que concede á empreza Arion dis-pensa dos impostos *db -Estado para osobjectos que importar paia:uso do Thea-tro Santa Izabel. ...

Approvou-se em Ia discussão, depois deorarem os Srs. Milet,; Herculano Bandeira,©..Coelho de Moraes e Arthur de Albuquer5-que, o projecto n. 29, que manda perten-cerem a comarca de Nazareth os terrenosdelia desmembrados pela lei n. 1988 ;• re-

: jeitando-se um requerimento do Sr.. Milet,.para ser ouvida a Commissão de. Legis-láçâo.

Foi 'ainda approvado, em 3» discussão,o projecto n. 8, que concede auxilio ámanutenção de um estabelecimento hy-drotharaplco nesta.capital, com .uma sec-ção apropriada ao tratamento anti-rabico,segundo Ò methodo prophilatico e cüràti-vo de Pasteur,

Orou sobre, o projecto o Sr- Milet, envi-ando. a Mesa„o Sr. Andrade Luna, a de-claraçfio de haver votado contra.

A ordem do dia para a sessão de hojeé.:- 2» discussão .dos projectos ns. 28, 32 e33 e continuação da antecedente,,,,

Moedas faUasO; Sr.-Br. Delegado do Io districto-reali-

sou hontem importante diligencia policialha freguezia do Recife, apprehendendopbrçáò-dé moedas de 2.C0O, 1:000 e 500i-eis-falsificadas, a imitação das de pratadesses valores.

Tendo tido denuncia de que circulavamessas moedas, indicando-se-lhe o çrimi-noso fabricante, o Dr. Delegado dirigio-se^ao Hotel ào Louvre, atravessa da Lin-gueta, e dando • busca no aposento do de-nunciado, encontrou alli as moedas e osutensílios do íabrico.

Esse denunciado, Paulo de tal, teve or-dem de prisão, continuando as suas pes-quizas o, Sr. Dr. Delegado.

Amanhã daremos noticia minuciosa.

Ausência

' 'Ali ! não me faliès, voadora aragemQue agita as- flores do jardim temente, _Sim não me falles a beijar nas floresPois longe vivo de quem amo ardente.

Só si dissères que lhe ouviste a faliaLhe viste o gesto, enganador zephyroE.si voltaves a.lavar meupranto .E a queixa triste: qu'eu aqui desíiro.

Ah não me falles, voadora aragem,Que dorme quieta no vergel dormente,Não rneperturbes no.viver tristonhoPois longe vivo de quem amo ardente.

Sim ! não me falles comesse rir sublimeQue acorda os-echos-do dormente peitoQue vem áos4abios Suffbeárttes, surdosE echoão tristes no meu pobre leito !

An.,! não ! não falles voadora aragem,Qu'em mim perpassa em seu voar cadenteÁh, não,! não zombes de minh'alma tristePois longe vivo de quem amo ardente .!

Mas si quizeres me dizer que visteO. anjo hélio só por quem suspiroVolta e me falia, vem dizer que o visteEm mim pensando,.enganador zephyro

Da mesma secção, relator o professorFragoso, sobre o abaixo assignados doshabitantes da villa de Pedra, da comarcade Buique, que solicitam a restauração dacadeira do sexo feminino da mesma villa,concluindo que não pode ser attendidospor não terem provado pelos meios legaesa necessidade da solicitada restauração —Approvado.

Da 3a secção, relator o Dr. Cícero Pere-grino, sobre a petição da professora Clau-dina Nativa do O' Santos,pedindo para queseja computada na sua jubilação a gratifi-cação de mérito, concluindo que á peticio-naria não sò acha nó caso do art° 139—Approvado.

Da mesma secção e relator, sobre a peti-ção do professor Gervasio Elizio Bezerra Ca-valcante, que pede para ser computada najubilação a gratificação de mérito, conclu-indo que o supplicante não está no caso deser attendido.— Approvado.

Da mesma secção, relator o Dr. RegueiraCostasobre opedido da gratificação de me-rito feito pela professora Maria Magdalenada Natividade, concluindo que a peticiona-ria não está no caso de ser attendida.—Approvado.

Da mesma secção, e relator,sobre a peti-cão do professor. Carlos José Dias da. Silva,que solicita a gratificação, de bons servi-ços, concluindo que o supplicante está nocaso de ser attendido.—Approvado.

. Casamentos0 Dr. Juiz de Direito do 1° districto

desta capital celebrou deseseis casamen-tos no mez de Setembro findo.

Afogadosde Ingazeira, 24 ^8-MxVNOEL

91 _ÁnÃo

Lueta e ferimentosNo termo de Água Preta, no dia 31 do

mez findo, travaram-se de razões os indi-viduos de nomes Firmino Alexandre eBèllarmino dé tal, resultando sahir feridoeste ultimo.

Contra o delinqüente, que foi preso; emflagrante, procedeurse na forma da lei.

Remessa «le inquérito' Pelo subdelegado do districto de Gra-

vatá, do termo de Água -Preta, foi remet-tido ao juízo competente ô inquérito a quep oeedeu contra o indivíduo José Aniancioda Silva, por crime dé roubo dè cavalio.

Coiumissario.tle Çaulmtiuha.Em data de 28 do mez findo, o tenente

João Ribeiro M,Qntarroyo .íjàsumio o exer-cicio.do cargo,de còmmissario da villa deCanhotinho.

Coiiséíbb TLíVtenario

lleilfliQ-se-,mo dia.15 do.corrente, o.Con-selho Litterario sob a presidência do Dr.Inspector Geral, Arthur Orlando, achando-se presentes os Srs. Drs. Regueira Costa,Ayres-Gama, Cícero Peregrino, tranco deSá, professores Eragoso e Maruüio Cezar.

Foram lidos os seguintes pareceres iDa Ia. seeção, relator o,pr. Ayres Gama,

sobre a.petição do ex-professor contra-tado,- de> Serra Branca, em Ouricury,-Joa-quim Salvador de SanUAnna, pedindo arestauração: da cadeira,daquelle; povoado,,concluindo pelo .indeferimento.—Appro-vado. ' ¦

Autoridades policiaesEntraram eih exercício as seguintes au-

toridadés policiaes:' João Augusto do Rego Barros, subdele-gado do districto do Brejo, dalrèguezia doPoço da Panella.

Sebastião Antonio do Rego Barros, de-legado do termo de Olinda, na qualidadeded.° supplenté.

José Augusto Carneiro Leão, delegadodo termo de Muribeca, na qualidade de2.° supplenté. .

Faculdade de Direito

Resultado dos actos de hontem :4° anno

Joaquim Guedes Correia Gondin—Pie-namente.

Joaquim Antonio Guimarães.—Idem.Antonio Francisco dé Albuquerque Ca-

valcanti—Idem. .Francisco dé Salles da Silva Braga.—

Idem.Carlos Arthur da Silva Leitão.—Idem.Antonio Cancio de Medeiros Cruz.—

Idem.5- anno

José Anys.io de Aguiar Campello.—Dis-tineção em economia e pratica forense eplenamente em direito administrativo eProcesso.

Francisco Cleto Toscano Barerto.—Pie-namente.

Manoel Bernardino Vieira Cavalcanti.—Plenamente em economia, pratica forensee processo, e simplesmente em administra-tive'

Miguel Santa Cruz Oliveira—Plenamen-te em economia política e simplesmenteem administrativo, processo e pratica fo-rense.

Lourenço de Albuquerque Rosa.—Sim-plesmente.

Augusto de Albuquerque Cabral de Vas-concellos—Idem- ,

Cómmissnrir» de TriuinphO'.. ¦O Alferes Rodolpho de Siqueira assu-

mio em data de 5 do corrente, o exercíciodo cargo de Sub-commissario do munici-pio do Triumpho.

Recreativa. ApulloReune-se hoje, ás 7 horas da noite

sua sede, a Sociedade Recreativaem sessão de assembléa geral.

em

£üMI sEMUiUECIFEv 15 DE OUTUBRO DE 1S91'..

AVISOVENCHteNTO PB LETRAS E OBRIGAÇÕESN'este mez não se vencem letras nem

obrigações commerciaes nos dias seguin-tes : 4,11, 12,18 e 25; que são feriadosseridòpoí' isso o i vencimento no dia ante-rior

N.REVISTA DO DIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O que hoje oceorreu registramos nas

secções competentes :- • Cambio

i O mercado correo com poucas transac-ções.o...

Os bancos abriram as operações a 14 5/8dj 'dando o Banco de Pernambuco depoisde meio:dia a taxa de: 14-«/4 d.-

Em-. papel- particular houve pequenastransacções a 14 7/8«d- fechando estável.

No Rio os bancos abriram a 14 3/4 d.dando atainie á taxa mais favorável.

Assucar:

As entradas deste mez até hontem co-nhecidas attingem a .17; 727' saceos, assimdescriminadas :

Barcaças... 5 288"Vapores.. —

Animaes. 578Via-ferrea Caruaru 522Via-ferrea S. Francisco. 4.552Viá-ferrea Limoeiro- • ....... 6.787

Masma data era 1890.17 72712.697

3 6002 7002 200•1*000

900900400200

PBEÇOS PARA OS AGRICULTORESBrancos..:Somenos............ ¦ ¦Mascavado.. Brutos se.ccos.ao sol..

Algodão

Às entradas deste;mez até hontem CO-nhecidas, attingem a 1-867 saccas, assimdescriminadas:

BarcaçasVapores— -Animaes......VJa7Jerrea Caruaru- ¦ -•Via-ferrea. S. FranciscoVia-ferrea Limoeiro...

Grnmlc loteria da BahiaPor telegramma do Rio, de ante-hontem

datado, expedido ao Sr. Bernardino A-lhei.o, sabe-se que o bilhete n. 138222,em qne sahioasorte de2x.:0 0$ da gran-de loteria da Bahia, extrahida ia IO docorrente, foi pago ao Sr. Ürtigão, membro dalinha social Ortigão & Ca, estabelecido árua dos Ourives n. 78.

FacadaAinda ante-hontem, ás 10 horas da noi-

te, na rua Real do districto da Torre, oindivíduo João Soares feriu cómumafacaa Bernardo José de Lima.; O òffondido foi recolhido ao HospitalPedro 2», e contra o offensor, que evadiu-se procede-se na forma da lei.

Panorama

(PELOS CAMPOS)

Morria o sol -.' Pelos aresA luz sua tristementeIa morrendo.. . morrendo. - .Vaga... indecisa dormente

A brisa fresca e suave,Languida, morna e subtilIa morrer pelos flancosDas montanhas côr d'anil,

E depois mais folgasonaPelas flores resvalavaInda mais branda... mais doce...Suas peflas osculava.

Além... o sol que morriaEntre mil prismas e coresO roseira! perfumosoGonstellado de mil llores ;

E o ceu sereno e tranquilloComo infindo e manso mar ..Coberto de luz difiusa,D'essa luz crepuscular.

Afogados de Ingazeira, 29—S—1891.Manoel Arão.

-Xovoa. bacharéisReceberam,, hontem, o gráo de bacha-

rei em sciencias jurídicas e sociaes os Srs.Manoel Bernardino Vieira Cavalcante eJosé Anizio de Aguiar Campello.

Jovens intelligentes e estudiosos con-quistaram nas lides acadêmicas, honrosoconceito, sendo auspicioso o futuro deambos na vida pratica.

Casamento civilNa audiência do-juízo de casamento do

Io diçtricto foi lido hontem o seguinteproclama :

PrimeiroDe Severino Victor de Assis Farias com

D. Maria Elisa de Paulo Rocha, elle viu-*o, ella solteira.residentes na freguezia deAfogados.

LoioraaLista da 6a serie da 9« loteria do Estado

da Bahia, extrahida no dia *15

de Outubrode 1891.

PRÊMIOS2020 i201:: 2..". ' 2ÍJ$20?2020*20$•10*10$16*-10$¦1$

.:, lu?l *10í

; io*10,•10*TOS1"*•to*

. - 10-r ¦ io*. . io*•i- ¦ iü

õOiOOO3 0003J 000

terminados . em 941' .000, excepto o da

Castro, Raymundo Lima e Barros, tenen-te-coronel Cezar, major Pomposo, Siquei-ra Passos Sobrinho, tenente Miguel Bar-ros « outros, sendo o brinde de honra fei-to pelo Dr. Nazareno, aos illustrés Barãode Lucena e Desembargador Correia daSilva.

Terminado o almoço, dirigiram-se todosem passeiata, acompanhados da philar-monica, ás casas do Prefeito Antonio Ber-tholdo, vigário da freguezia, do conselhei-ro Ramos Filho, Intendencia e casa doSr. José Paulino, usando da palavra todosestes cidadãos e mais os professores Cas-tro, Raymundo Lima e Barros, sendo queo Dr. José Paulino, para dispersar-se apasseiata, ergueu vivas ao Governador eVice-Governador d'este Estado.

A' noite foram illuminudas quasi todasas casas da villa, sobresahindo as dosdirectorès dos festejos, do coronel France-lino, capitão Arceliho, Custodio Rosas ooutros, havendo uma soirée, que prolon-gou-se atè pela madrugada, reinando sem-pre muita harmonia

BOLETIM METEOROLÓGICO

HOnAS

04894 15:0 O* ('48012324 .":'• 2:- boi- 04892

09562 5*1*0489301625 2h*j: 4895v6797 20 ''* -iSm•5173 IW^.iSO?006 10US "489812937 100*04899(d 591' 5Uí04OíKJ

3854 5'i? 02321087.-2 50i' '232208935 50* 02323lt'343 50? 232500335 25 232600646 25$ 023270-84O 25? 0232801U29 25* 0232901555 25í 1)233004927 25 0956105*74 25* 0956305-1-6 25*0956400696 25> O950509125 25? i>9566:<9563 25» 09567L769 •." 25 /95C811656 .»"•¦" 25 956943152 ." •' 25i 0957U

APPROXIMAÇÕES04893 1 0*000 0232-304895 i«'0-000 956102323 5'JtüOO 09563

terminados em 24

AugustoPelas victimas

Reune-se hoje, em casa do Sr.Carvalho, digno subdelegado de SantoAmaro, alguns cavalheiros residentes. n'a-quelle districto, afim de levantarem uniasubscripção em favor das victimas do in-çendio que ha dias alli teve mgar.

i E' lima idéa grandiosa, a que de certose associavão todas as almas bemfazejas.

Ferimento gi*avei Ante-rhdnÇem, ás 5 horas da tarde, nolugar denominado" Toque, do districto daTorre, travaram lueta os indi viduos AmaroIsidoro Pereira Duarte e Francisco' Anto-pio da Silva, conhecido por FranciscoBrote, da qual resultou, sahir o primeiroferido gravemente,

O delinqüente logrou evadir-se e sobreo facto abno-se inquérito.

Armas apprehendifla.sO subdelegado da freguezia da Várzea,

apprehendeu era mão de diversos desor-i)eiros eremetteu Repartição de Policia2ffacas de ponta,. 3 chuços, 2 Jpistolas. eum compasso.

Aguardou teCotamos a,10.) 000.ppr..phpade.148íj.litrps.

ÁlcoolCotamos de 190 000 por pipa de4801i-

tros.Couros verdes . r• »>

Cotado a 335 réis.-Mel

Cotamos a 60 OOQ.Karinha de mandioca

Sem procura.

BOLSACotações Off ciaes da luneta dos Correcto es-

RECIFE. 15 DE OUTUBRO DE 1891.Não houve.q presidente,—Antônio M. de. Amorim

Júnior.O secretario,—Cândido C. Guedes Al-

cafaxadü^.

BANCO DA BOLSARecife, 15 de Outubro de 1891.

Transacções effeetuadas20 Letras hyppothe-

carias do BancoEmissor do. valor

; de 100S000 jurosde 5 u/0 ao anno 85 000

12 Ditas, idem......, 853000

PAUTADA ALFÂNDEGASEMANA DE 12 A 17 DE OUTUBRO

Assucar.refinado, kilo. ..Assucar branco, kilo.. ..Assucar mascavado, kiloÁlcool, litro. • • • •- •Arroz com casca, kilo.. -Algodão, kilo

199

49011463

001

Mesma data em 1890.1.8672.610

Mercado muito firme, correndo cominsistência ter hayido uma venda reserva-da a preço de 10 000..

Couros salgados

Cotamos a 520 .reis. .. ,.

AguardenteBorracha, kilo.Bagas de mamona, kilo. - Couros salgados seccos, kilo.....Couros seccos espichados, kilo...Couros verdes, kilo ..••;•;:.Cacau, kilo. • • • , . ¦ •Café bom, kilo.Café restolho, kiloCarnaúba, kilo Caroços de. algodão, kiloCarvão de Cardiff, tonelada......Earinha de'mandioca ... . .Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litro. Graxa, iseboj.......Mel, litroMilho, kiloPau Brazil, kilo (sem cotação) .Phosphato de cal de Fernando,tonelada

Pelles de cabra, duzía.Pelles de carneiro, dúzia.Solla, meio • •Sementes de carnaúba, kilo:. ...Tatajuba (madeira) )ú\o. Taboado de amarello, duzi#..... -.

298'.*240S1171395*080íf549*218

1"?300«126$45UIÍ510$3 0$400$800«;tí00í466030

4 000056

«2005430Í483M00«065

1-1 000157 000157*000

3 050*015Í040

100 000

94

. Todos os númerosestão premiados comsorte de 15:0 »0$oo .

Todos os numeresestão premiados com lu.OOü, excepto o dasorte de 2: 0i,:<\).

Todos os números terminados em .4estão premiados com 5. -.0 exceptoterminados em 94 e 24.

A seguinte loteria corre no diade Outubro de 1891 com o plano150:000 i 00.

e aos

22de

Foi vendida neste Estado pela casa doSr. Bernardino Lopes Allieiro a dezenade 2321 d 233 • premiada com a sorte im-mediata da 6a serie da 9a loteria do Es-tado da Bahia extrahida' hontem.

MANIFESTOSDd yapor americano Segurança, entrado

QuipapãDessa localidade esqreveram-nos ;« É. sempre com satisfação que lanço

mão dà penna para dar qualquer noticia,em relação ao engrandecimento d'este mu-nicipio.

: No dia 1 do corrente, logo que se tevenoticia completa, do, triumpho eleitoral,çs membros do partido democrata pro-moveram alguns festejos, sendo estes di-rígidos pelo Sr. Manoel Ramos Filho.

j Com effeito, um lauto almoço foi offe-reci.do ás. influencias políticas da localida-aé, no qual trocaram-se differentes brin-des, erguidos pelos Srs Drs. José. Paulino§ Nazareno Antônio Bertholdo, tenente-co-ronel Germano, Damos Filho, professores

dos portos'dò sü' ém 11'do andantée con-signado a rL Forster & C.

CARGA DO RIO DE JANEIROCafé 80 saceos a Soares d'Amaral Ir-

mãos, 102 a Fraga Rocha & C, 40 à Gui-marães & Valente, 253 a Joaquim Ferreirade Carvalho Sc. C, 60 a^José Joaquim AlvesSc C, 210 a Manoel dos' Santos Araujo, 433a Companhia Industrial e Cómmercio deEstiva, 224 a Figueiredo Costa Sc C, 90 aFerreira Rodrigues & C-

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Amostras 32 volumes a diversos.Arcos de pau 2"ü feixes a Companhia

Refinaria e Destilação.Aduelas 4 feixes a mesma.Banha 60 barris a Castro Lemos Sc C,

10:) a João Fernandes de Almeida, 50 aJoaquim Ferreira de Carvalho & C, 50 aGonçalves,Rosa & Fernandes, 50 a Guima-rães Rocha & C, 725 A ordem, 75 a Ferrei-ra Rodrigues & C, 50 a Figueiredo CostaSc C, 300 a'Companhia Industrial e Com-inercio de Estiva, 100 a Domingos Ferreirada Silva & C, 50 a Gosta & Medeiros.

Breu 150 barricas a Seixas & C.Estopa 1 fardo a J. A. da Silva Santos.Farinha de trigo 10 0 barricas á ordem.Graxa 2 barricas a Castro Lemos Sc C, 1

a Joaquim Ferreira de Carvalho Sc C, 2 aAntonio Pinto da Silva & C.

Kerosene 1700 caixas á ordem.Mercadorias 2 volumes a Browns & C, 6

á ordam, 1 a A. Rego & C. 1 a Albino Sil-va Sc C.

Maizena 20 caixas a Castro Lemos & C,25 a Ferreira Rodrigues & C. .

Machinas para descaroçar algodão 2 cai-xas â Albino Silva & G-

üleo 120 caixas aos consignatarios.Reiogios 4 volumes a A. Pinto da Silva

& C, 10 á ordem.Remos 5 amarrados a C. C. daC. Mo-

rpüa.: Tecidos 1 volume a A. Maia Sc C, 1 aManoel da Cunha Lobo.

69

123t6

f.>»t_BMS«a*»

\HARIhSO correio expede hoje mala para :iguàrassú, Goyanna,N. S. do 0',ltambé,

Villa Bella, Salgueiro, Leopoldina, Alagoi-nha, Pedra. Buique, Gamelleira de BuiqueTacaratii, Jatobá de Tacaratú, Caruaru,Bem-te-vi, Bonito, Bebedouro, Floresta,Altinho, Calçado, Jupy, Pesqueira, Cim-bres, Alagôa de Baixo, Palmeira, Corren-tes, Lagoa de Cavalleiro, Bom Conselho,Águas Bellas. Ouricury, S. Bento e BomJardim

g* Para o consumo de boje foram abatidasno matadouro publico 90 rezes, pertenceii-tes á diversos marchantes.

Passageiros chegados do norte no vaporamericano Vigilunci:

Arthur Swiits, sua mulher, 1 filho e cria-da. Louisa Turnor, E. J. Ilaeberline, O.G. Kehohalen e B, J. Bestv

Sahidos para o sul no vapor nacionalPará :

Bento Benjamin e sua mulher, José An-tonio da Gosta e Silva, major José Cavai-cante Ribeiro Lima, Maria Silveira e Ma-ria Fonseca, Joaquim Diogenes, Gasparde Andrade, Raymundo Seixas, ThomazHood, José Neves, Dr. José C. da CunhaLobo, Aurélio F. Tavares, João FranciscoBarbosa e Alexandrina da Conceição-

Sahidos para o sul no vapor nacionalMarquez de Caxias:

, Pedro Antonio da Costa, José de Góes,Francisco Porfirio, Antonio de AzevedoDoria.e Padre Francisco Barbosa.

Sahidos para o sul no vapor americanoVigilância :

Joaquim Antonio dos Reis, Martins Ca-tarino, John Krause, Alfredo Soares, Ma-noel Barbosa S. Cordeiro, José FerreiraRamos Sobrinho e Noemio Silveira.

NOTAS IWlUTAREbEntram de superior do dia o Sr. major

Loureiro e de ronda de visita o Sr. alferesOliveira.

O li" batalhão de infantaria dai áa guar-iiição da cidade com o uniforme n. 5.

FEUCiTICÜf.*'Fazem annos hoje :D. Ilerculana Martins Bahia, esposa do

Sr. Alfredo Bahia ;D. Elisa Ismenia de Araujo Lima, filha

do Sr. Leobino Joaquim de Lima ;Os nossos amigos Srs. José Martiniano

de Souza e Francisco Laurentino Pereirade Carvalho.

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de De-

tenção do Rec:fe, Estado de Pernambuco,em 14 de Oetubro de!891.

Existiam 355, entraram 9, sahiram 9,existem 355.

A saber : nacionaes 319, mulheres 22,estrangeiros 14, total 355.

Arraçoados 289, bons 272, doentes H,loucos 4, louca 2, total 289.

Movimento da enfermaria. Teve baixa :Manoel Felix de Gouveia.Tiveram alta :José Alexandre d'Albuquerque Pedroza

e José Paulino da Silva.

BIBLIOGRAPHIàA Rcpublicanisação do Brazil e o titulo

de um livro de formato 10." do Dr. Fran-cisco Amynthas de Carvalho Moura.

Contem 79 paginas do prefacio c 91dedicadas ao desenvolvimento do as-sumpto.

Foi impresso com regular nitidez natypographia de Manoel Figueiròa de Fa-ria Filhos.

O autor colleccionou em um volumebrochado a serie de 7 artigos publicadosno Diário de Pernambuco, sob aepigraphe.1 imprensa opposicionista perante a historiae assignados com o pseudônimo lynotu*cieis.

E' um trabalho interessante e qne re-vella muita intelligencia e illustração doseu autor.

Agradecemos a offerta de um exemplarque teve a delicadeza de enviaivnosj

Toucinho 15 barris a Figueiredo Costa_ C, 18 a Castro Lemos & C.

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOEtn 15 de- Outubro

EXTERIORNa barca norueguense Hoesten para os

Estados-ünidos, carregaram :Cascão _ Barbosa. IO 0 saceos com 7500

kilos de assucar mascavado.Júlio & Irmão, 2000 saceos com -150000

kilos de assucar mascavado.

No vapor Itaparica para Hamburgo, car-regou :

J. de Macedo, 10 caixas com 70 litrosde vinho de-caju.

Eni 15 de OutubroINTEHIOR

No vapor francez Portena para o Rio deJaneiro, carregaram :

M. de M, Lima, 500 saceos com 30 0'kilos deassucar mascavado.

A. S. Couto Sc C, 30 pipas com 14400 li-tros de aguardente.

Para Santos, carregaram:Os mesmos, 30 pipas com 1440) litros

de álcool.

No vapor nacional Vigilância para oRio de Janeiro, carregou :

A. R. de Miranda, 100 abacaxis.

No vapor americano Alagoas para o Parácarregaram :

Fonseca Irmãos Sc C, 1500 caixas com195 0 kilos de sabão.

E. C. Beltrão & Irmão, 200 caixas com2600 kilos de sabão c 1' 0 baricas com 6031kilos de assucar branco.

M. Cunha, 4õ2 barricas com 32354 kilosde assucar branco.

J. Baltar Sc C, 2 pipas com 260 litros deaguardente e 100 saceos com OuuO kilos demilho.

Companhia de Chapéos 25: dúzias dechapéos de feltro, 26 ditas, idem, 36 ditasidem, e 15 ditas, idem.

Para Manáos, carregaram :lP. Pinto & C, 35 volumes com 3150 li-

tros de aguardente.Para o Ceará, carregaram :P. Pinto Sc C, 1 barril com 90 litros de

aguardente.Para o Maranhão, carregou :Companhia üe Chapéos, 25 dúzias de

chapéos de feltro.

No vapor francez Cliarent para Santos,carregaram :

H.Lundgrim & C, 20 pipas com 9600 li-tros de álcool.

No hyate nacional Camelia para Muriú,carregou :

F. Vieira, 9 caixas com 135 kilos decera em vellas.

Para Natal, carregaram :L. Ferreira' & G, 10 > caixas com 2300 ki-

los de sabão e 29 caixas com 400 kilos desabão

m.

Termômetrocentígrado

24,"026,°327,"027,oO20 "0

Baromctroa 0"

757*,0l758 ,57758-,98757-,o»758-,15

'ÍÍ

10,8')18,8818,4218,8918,57

7774707171

Copotas e chapéos de fantasia e chapéosfinos para homens e meninos.

GRANDE SORTIMENTO

Temperatura mínima 22,°75.Temperatura máxima 27,°50.Chuva nulla.Direcção do vento : ENE com interrup-

ções de NE e E até meia noute ás 4 horase 52 minutos da manhã : N\V até 0 horase37 minutos, WNW até 6 horas e 47 rni-nutos, NWaté 7 horas eOl minutos WNWaté 7 horas e 31 minutos Ecom interrup-ções de ENE c ESE ate atè 9 horas e 21minutos ENE com interrupções de NE eE até meia noite.

Velocidade media do vento 3,97 porsegundo.

Nebulosidade media 0,27.lli.Iilini du l*«>l-l<>

= b

= I Dias Horas Altural \

gr^P. M. 14 de 8 br. 2 h. 16* da t. 2,*27B. .M. a a a S li. 27° o 0\48P. M. 15 « « 2 h. 30- da m. 2 ,46••¦•¦¦¦•*•*•••• ••• ¦ •*

RECEITA DlARIAO hálito pútrido das raízes dos dentes

po-ires desapparece, lavando-se a bocacom fraca dissulução de pedra hume emágua.

PARA OIVERÍIBSimplicio fuma constantemente n'um

grande cachimbo de espuma, o que faz odesespero da mulher, que lhe diz um dia :

—Olha, lias de morrer epiléptico !—Porque ?—Porque trazes constantemente a es-

puma nos lábios !

De plumas, flores, fitas, gorros, fôr masetc,, etc.

2—Kua Barão «Ia Victoria— S

RAPHAELjJIAS & C.GALÕES

DOURADOS E PRiTfÂDOSPARA ENFEITE DE VESTIDOS

FITAS DOURADAS EPBÀTEàDASFitas de chamalote em todas as cores

e*; larguras.

GRAVATASEsplendido sortimento de laços pretos

de todas as cores e brancos.

biíscuits e fclecvrop eRico sortimento de objectos de fino

biscuit electrople, próprios para presente,e enfeite de toilet.

CHA' MAMA "BDLL DOG"O chá especial—marca -'Buli Dog" é o

melhor que tem vindo ao mercado.

CAPELLAS MORTUARIASLindas coroas, cruzes e outros objectos

em seda, metal e porcelana, de todos ostamanhos, é o que podehaverde novidadee delicado neste gênero.

B Z RflvBOAVISTAA'RUA DA IMPERATRIZ N. 88

*LFOL0?LS&C.TVLSPH NE N- 214

Temperamentos

(Luiz Guimarães) i; '.•

Uma era loira, ingênua e vergonhosa ;a outra ardente, iubrica, morena :esta era a llor vermelha e voluptuosa,aquella um branco lyrio,—uma assucena.

Liam. Cheguei-me como faz um velho,um velho e honesto professor de escola ;vi que a morena lia o Evangelho,e a loira lia o Assonuaoír de Zola.

'%>.

Í*_LHÜL.Ü_IÂForam sepultados no dia 14 de Outubro

no cemitério de Santo Amaro :Maria B. d'01iveira, Pernambuco, 37 an-

nos, casada, Poço, nephrite.Maria Luiza Stepple Gomes L. Pernam-

buco, 54 annos, viuva, Graça, febre pa-lustre typhodéa.

Jovinà- Pereira, Pernambuco, 33 annos,viuva, Boa-Vista, tubercuios pulmonares.

Antonia, Pernambuco, 1 anno. S. José,dentição. • •

José Mascatino d'Azevedo, Sergipe, 50annos, casado, Boa-Vista, padecimentocliTonico.

Um feto masculino, Pernambuco, BoaVista, ao nascer. _

ATTENÇÃOJoaquim Luiz 1 eixeira & C\

avisa a todos os seus freguezese a quem mais possa interes-sar, que continuam a ter o seuestabelecimento de fazendassob a denominação de — Lojadas Estreitas — em o prédio n,56 á rua do Duque de Caxiasonde podem ser procurados,certos de que encontrarão amelhor vontade em bem ser-vir a todos e com barateza depreços, e fazem semelhante de-claração para prevenir enga-nos que já se têm dado, pelaabertura de uma outra loja ema mesma rua e sob a denomi-nação de—Estrellas do Brazil,

CHAPELA.PIA

RAPHAELRecebe por todos os vapores as prime

ras novidades em artigos de seu negocio

ESPECIALIDADENa barcaça Maria Angelina para o Pilar

carregaram :Amorim Irmãos &C, 75; 0 kilos de xar-

que.

MERCADO DE S. JOSERENDIMENTO DO DIA 14 DE OUTUBRO

DE 1891Entraram 47.'/_; boispesando G025 kilos.850 Kilos de peixe a 20 réis

4 Va Cargas com farinha a 200rcis> • ••?•••• •• • * • • •

29 Cargas con/fruetas a 300róis

4 Carga com galinha a'000réis

0 Cassuá com galinhas a400 réis

30 Va Columnas a 600 réisSuinos a 200 réis

35 Taboleiros a200 réis.- - -44 Compartimentos com fa-

rinha a 500 réis ».v.31 Compartimentos com co-

midas a SOOréis109 Compartimentos com le-

gumés a 400 réis .....15 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis .....Compartimento s c mo

fréssüreiros a GOO réis. - .12 Compartimentos eom ca-

marõès a 200 réis50 Talhos a2.0O0

17*00»

*9 0

8$700

2 400

t18 300

1 4007 000

22«000

15 500

43 GOO

10 50

4*800

2*400100.-0

Rendimento do dia 1 a 13

Preços do diaCarneSuinosCarneirosFarinhaMilho

254í5003.2S7$íK50

3 5i2$-«i0

1C0500640240280900

5606108 0400320

1$000

Gratifica-se bemPede-se a pessoa que achou duas plantas

projecto de uma fabrica de preparar fumono lugar da Torre, já aprovada pela Inten-dencia, entre as ruas do Corredor do Bis-po, Fernandes Vieira. Manguinho e Joa-quim Nabuco, toda a rua, atè a Ponte daTorre, isto no dia 13 do corrente a tarde :de entregal-ás na rua da Imperatriz nu.49, que será bem gratdicado.

Guarda Local

Em resposta á local da Gazeta da Tartle,de hontem, sob o titulo acima, relativa árardamento de praças de Amaragy, tenhoa dii.er que. havendo o commissariado, deaquelle município pedido fardamento paiaas praças, mandei, como me cumpria,ouvir o quartel mestre...que informou jáse haver feito áquelie destacamento o for-necimento completo deste annõ.

A vista disto, como era meu dever, dei-xei de attender ao pedido.

Em vista da local, e, para demonstrar aregularidade do meu procedimento, expediportaria ao Quartel Mestre para informarsobre dita local.

Publico abaixo a informação d'aquellefunecionario.

Vêem, assim, os redactores da Gazelada Torde, que foi correcto o meu procedi-mento.

Recife, 15 de Outubro de 1891.Ricunlo Lima.

«Quartel Mestrança da Guarda Local dePernambuco, 15 de Outubro de 1891—Ci-dadão, Dando cumprimento a vossa por-taria de hoje datada, em que me ordenaesinformar acerca do artigo da "Gazcui daTarde" de 14 do corrente sob a epigra-phe Guarda Local, com relação a distri-buicáo do fardamento áo município deAmaragy, cumpri-me informar o seguin-te : Que tendo sido organisada aquellaguarda em 1 de Dezembro do anno findo,foi-lhe fornecida a primeira prestação defardamento no dia 14 do mesmo mez :a segunda em 2 de Fevereiro, a 3." em20 de Abril, a 4.a em 19 de Julho e os ca-potes do mesmo mez de Julho tudo docorrente anno, conforme consta dos pe-didos' que se achão archivados n'esta re-partição, ücando assim pago de todo ofardamento a que tinhão direito no cor-rente exercício, de conformidade com arespectiva tabeliã.—Saude e fraternidade,ao cidadão Major Ricardo Josó CorreiaLima—M. D. Fiscal das Guardas Locaes,Manoel Caetano Vieira da Paz—TenenteQuartel Mestre.»

Barreiros

Aos meus amigos de Bàri-ciros, csjtccíal-mente aos briosos consocios do Club Re-publicano.Eu devo uma publica exposição dos mo-

ti vos que determinaram minha posiçãopuramente passiva diante dos factos quese prendem ao pleito de 30 do passado.

Hesitei em vir á imprensa receioso demolestar a susceptibilidade do meu illus-tre amigo Sr. Senador Felisbino de Men-donça, mas, convenci-me afinal de que se

NOTAS MARÍTIMASVapore» a chejfar

MEZ DE OUTUBROEuropa.... Portetta..Europa .. CharentSul Alagoas Sul .. ItaparicaSul - .. Xebolà.Sul Tamar.... -Norte Espirito-SantoSul Maranhão - ~.Europa,.... Trent. • » • - •Norte. ..... Brazil...Sul Pernambuco

Vapoi-cs a «ahirMEZ DE OUTUBIIO

PortenaCharentIta-jJHivcu.. ...Alagoas.........TamarEspirito-SantoMaranhãoTrentBrazil.......... .Pernambuco ¦ ...

Rio da Prata...Santa Fé escalaLisboa e Hamb.Manáos e esc...South, e escalaRio e escalaManáos e esc-.Santos e escalaRio e escala...Manáos e esc..

161616171820222324263o

171718182)2224242631

ARRECADAÇÕESA.1íhu«Ioíj:»

Renda geral :Desde o dial 978 798.725Dia 15 31 442*382

TotalRenda do Estado

Desde o dialDia 15 '. . -. -

1.01 ..241 107

104 283*0704 83U7I8

Total 100 114*794ReceI)R<lui>ia do Estado

Desde o dia 15 371$742Dia 15 945Ç-408

Total 10.317 210l&ecifc Draynage

Desde o dia 2.358 233Dia 15 1 709S732

Total 4 067-965

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas:

Patacho dinamarguez Annc Catharinc.Patacho nacional Positivo.

De Hamburgo:Lugar inglez Hcd Rose.Lugar inglez Snefried.

De Memel :Patacho inglez .4oòiue.

De Londres :Patacho inglez Olinda.

De Liverpooi:Patacho norueguense Cc.'è <Lugar inglez Vlster.Lugar inglez Lilian.

De Cardiff:Barca noruega Elba.Barca noruega Speranza.Barca noruega Sutem.Barca norueguense Loochoo.

De Philadelphia:Barca ingleza Argenta.

De Cuxhaven :Barca allemã Spica'.

De Savannah;Brigue inglez J. W Parker.

tT>.••

PORTO DO RECIFE ¦Movimento _o dia lò de Outubro de 1S91

EntrouMacau—8 dias, hyate nacional Flor do Jar-

dim. de 80 toneladas, mestre Josó Ber-nardino Bandeira, equipagem 5, cargavários generos, a Manoel Joaquim Pes-soa.

SahiramSantos e escala—vapor americano Vigi-

landa, commandante P. È. Petrio. car-ga vários geneaos.Fernando de Noronha—vapor nacional Ja-boatão, commandante Pereira, carga va-rios generos.

de outro modo procedesse, desconsiderariao valente grupo de eleitores que me dis-tinguio com sua confiança.

Consoante com meus princípios de dis-ciplina política, entendo que devo conten-tar-me com a manifestação eloqüente dasurnas e não disputar ao Prefeito da Inten-dencia esse lugar.

Assim procedendo, dou de mim a melhorprova, porque abro mão de meus direitos,para não sacrificar a solidariedade quedesejo ver mantida no seio do partido áque pertenço.

Perdoem-me os meus bons amigos ebriosos consocios senão reajo contra aapuração que me victimou, e acompa-hem-me na minha resolução.

Supponhamos que o pleito de 30 do pas-sado ficou completo após o vote do ulti-mo eleitor, e contentemo-nos com a con-sciencia de nossa victoria.

O Club Republicano de Barreiros serásempre o que tem sido—uma potênciarespeitável.

Barreiros, 11 de OuCubro de 1891.José Francisco Bello Filho.

Club Bentâeente dos Officiaes tiada Guarda Nacional

Nesta data deixo, voluntariamente defazer parte do Club dos Ofliciaes da Guar-da Nacional do Recife.

12 de Ootubro de 1891.Capitão Francisco Urino de Carvalho.

'Iguin m opiniões ít-edio-ns *«,-i.r*' a. p«-iluri»l .; t* f.- niL.n ;i

.. -Es* um pode-rcíc exprebtjhjíc- ; i<riinu «»rt-.u-i.rsfun-' con a^-a* pro-t-á.' : a» i_«is»us bronclM-pu5»ji«a re» - D . ru_ci<c^ a.

da Sdveua (B-ciH.

...E* um liei..:-;.- b«i-at_icu u^ctn,-rante e comi- i*s «• tcLhc tapr. giJo :>*ii_.j,:ecf>ni boi-s 't-u 'aí- s i.*.^. :.í!t i.,u .- pí.úa. »-a-res—i>r. Viceuie C <r-a iai- (te dãt).

-- Tenha-o ao ;•-.:.; di i a u>ioL* ^ti. .cje C'-ai t-sis t«-!.n»' urs-du f«-ítd_,d"»> ._^ i.._-.es no 1 atiçiícifc- da> o>« le; i,í.- tu- i.cii - j.t>i-a-onares Dr. íaihs üaicí-ói-d (5. ü»L.il.).Biu Grande dò Sol'.

...As s creçõea uiucu-purului «... s.yi_-ptomatic s da mb-ircuie.-e . j;^,. * , u.ouÜcam su va.! jos« m. aiv i ;u«:d.- u_iii di-s-eu-b.-rrÇiCo i c-iüj- c. üm iUtc puiu:o-o»-, r' p-nani -. u >'tilu;i! de < . u.L;. j»um bertico uinu preveuúvo e otu aaxiüaroo hai-.-ii -. 1 u- •'.¦ Üsjca . uloiujuar, &u üe.queme nu Bró.-i.-br. Urias da SUvcira (tüoae -'.: t .: - ,

... E'df granir uü?ídidi::^s ójverias aí-feiçõ—S das vii.-. jua^u.*^ ....?. es4K3Cjalaieu»equando chrc-n.caà—lJr. &av&c_o _rc.-i- - l:üue Janeiru).

... Teabo-o empregado em minha cliuica,sempre com :;.:..: U.m re^uiu.dn( u*$ mu-le.-iias dos órgãos re.-pjfrt lit». u \-r- | -.-* PeiUrF2> de uauL-.iá», d-, -r j* uza Soares,tem a p ¦ r.i .¦ jr-ü, im _. r Lm lueüictuieiiio1-: sacor agiaaaTel, e e bem tilcradu utiascriai ças, áa cujas m^icâuaa e de gia-tiee.'l: .iL-i-i br. j. J. i\ i:- de Suuza (ü»Paul t/)

. ... Ue ha iladu aduiííaLLs rculi dos <>nei tratamifoi-^ de la> t-nfciB-iai^v.-1'.ei JU -j.. j ,rt;,i .! ; , e.-..¦¦ c-il«'.i L: eu as h.ouqciu^crótucas—ür. iuau PL:_íu i. -.^- ., in*Chile).

... X L-iáv-O a \..'r. -¦•> dáp O i..t :U ; Tr.••uh^ttu i-sli êítirà&io .íRcx^Oc iL-> vuuiê^tii-tri. IU>, c lu yt Utl. a»- - _.ci-i Ou.,i<:u.C^paf-meote ua bniooLti t-a>«iii.. Jo ciuh«,quai.-du :i a*c.s*_i a c.~u tu j-;.u.ti.i> uaii-

T*r<ii«- ».mp»« j^ui» iú auitihi. ciiiica0 «Peiiuíil tlt ¦•..;...,- C ;; iiün.ji.,-.' ¦;-:u!tatíus n:sdi^*-l_•t"^ '-õ ;r--.> d- brukchite^e eiu aif.ua!> peil- «lu da lübt-iCUl- mi I-niliu»-¦_..r—Di- Lt-pes i < >;• <• ir.. „ c,.

... O Feiiotal de CaulK.à, \ rt. ^::.; . i. ).•Sr. S«.uxa Sai b, é um ?•> d^-. ..-.-.¦ r\, cu#-r_¦:.'-.- TritL» •• ;u, '_.¦•¦!. o._. vc,.. ¦,-...-

dulmooare>. \n. fcS*i<*tcJ Jt£juaió üu Sif-VGiTk (Recile).

Teobo-o tu>.ii?t^- , _ús.c_k-s dá xzo-\e&ütm breu—bw-^oiu>i i.*i<.s,.(x-ihe_ao «empiere uliadis uiu.iu ^iU^íjci .u5 lv.- ío ates-:.u. em virtude uV.«-s u. tu, rt->uit_ic>. |cá -v- in a r tãcacc* ü'c-u u.« ,íl, . .l . -...

pnuct--jalmebte guando èsu$ :il- c, "¦:.« i;vrr- u u-

OimiO t Cí: alct d- CÜ». UK (IjuO.—tíe Utiíimé de Arauju :.;l (Bíu uc Jj-tivinj.

Tcut uma i ccõ<- • ãp< ciai s< bro a u>aer-KS d. & vi*» re^pH.-U-iU; c_>ct>Ou *.u ^ii*iju-do muiUs mci&k«a ¦-..•¦;_.- mffc'j~aa vias. o•jue pruTa t :L..:;: «-u •. a *u_ tl^coale yrv-tia-m r . a. i .•!,., OOb aÍT.Ca Ucv l.'«r .Uliiicdactu í-igutu fhci:...—Ui, OmUiü a.Câmara (Peaúa.-).

... Acho m&itn iib> i... ijt_; n sua u Vi. pre-i>araç-0 « PmI i-l >!•. L* mLa ». nau :ò k t .aííL' .'•li.: drt >- l.- 11••_:;.- u_i> • (ii L;uc.-i . • uU.¦¦.ii-.- c.•:_ ¦ ióii.b oi (•••.-!:.••__:..•.. i ¦ _;l . , que¦ãr_ Uz repngn<r a» a< tnic u-au f-•¦.-., j. a.»ahd.-.' —ür. .¦ -. e La »^lh treioiJ_>).

Foi ui.iii...... •_;-_ ,!,-,... ¦ a laoç r Utiod'elle em l.i-!._. cliuica -.- juig. -me brje bi.biüiadoparaalUímsr, i béia oannujaniibUc.que e um ditun ú_^ .-t» r .. ru.. _¦ que etr. u>t-noa praúca teuhu cuimeciau ,;:r„ ctiSAlmo.*-des do ptilo 6 via» r«-aj.uaaria».—iT. vail--sHenriqson (Sauia Vicb »«:-. ou ir. ;c • ).

L uno» ?ge!ílo o ücpuMt-Stf. -új. iv.ior-ide Cimbará neste L;'..d.- - o':.r..._ n.-. :-Driga.- e r-ca.ic. a CIcu-il.jú aa ru«> Ma-qutx de O ieda l.°í3k La; gado Kosarju d.3i_.

IJ:iin 1 — ;~i.» d.- ScottAttesto ter empregado com vantajosos

resultados em doentes de tuberculose pul-monar, em minha casa de saude, a Emul-são de Scott de óleo de ligado debacalhãocom hypophosphito de cal e soda.

O referido é verdade e o juro in füJe'mediei.Dr. J. Tucano.

Rio de Janeiro, 45 de Outubro de 1884tatwa*.

A .:.-!h.:;3. • v.-.i--r:-. s*ja uma oevrose oportanto caprichosa, é curavel. Alguns asih-matcos. que teem desesperado da cura, ioaão têm u>ado cftm persevf rança o nos-*-»-larope anti-asthmatieo de urncú— infeliz-aiente sua asthma é !al$a. é svmptomanc_ie alguma lesão orgânica.

A própria asthma caidiaca é admiravt.1-uente a>odiGcada pelo xarope dr. urucü, alyípnêa desapparece e uos tcceítes iotoa'm« mais lougos o* espaços ealre elles.

Não m? dev»* desesi^rar de curara asihma^sencjal c^tn o Ãan^pede u'ocU. O st*u usu^eve ser prolongado por muito tempo e coiiaooustaucia ; pois irf ta-se de um remédio iu--terno que vae lentameute combatendo a mo-iestia, e demais qoaudo e ella antiga.

Uuitas vezes o doente éÍBliz e consegu»1 eu-rar-se com tres oo-.quau-n vidros, .••...:.--. hadue só conseguem br.roando dniias : cauri-cnos da moléstia.

Compaub-a de üregis e Proõucles-tlu-micos.

RJB.CIPE.

crnxrkEstrada de Ferro Sul de Pernam-

bucoFORXECIMKXTO DE DOUMEXTES

De ordem do Sr. Director Engenheirochefe, se faz publico, que até o dia 30 docorrente, ás 2 horas da tarde, recebem-sen"esta secretaria, propostas em cartas fe—chadas, e devidamente selladas, para o fo-necimento de dez mil dormentes, de accorrdo com as seguintes condicções.

IOs dormentes terão as dimensões seguio-

tés: 1-,85X0,20X0,13.II

Serão de topo serrado, de quinas vivassem branco, brozio. fendas e brotasin

As madeiras dos dormenfe^ serão divi-didas em tres classes.

.

Page 3: ti ÍL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00231.pdf · direito em disponibilidade, pedindo certi-dão do aviso que marcou prazo ao suppli-cantepara entrar em exercício

0 IN.231 A Provincia—Sexta-feira, 16 de Outubro -«^

•Ja. classeAmarello vinhatico, pào ferro, sicopira-

mirim, baraúna, páo d'arco roxo, aroeira eoiticica.

2a. classeAngelim amargoso, cajá-catinga,, imbi-

riba preta e páo cVarco amarello.3a. classe

Louro cheiroso, páo carga e pão santo.IV

O contratante ficará obrigado a deposi-:tar ao longo da linha, nos pontos que lhe

forem designados, e trinta dias depois deassignado o contrato, 5:000 dormentes,entregando os restantes dentro de igual

prazo contado da data em que houver feitoa primeira entrega.

VOs dormentes serão recebidos na seguin-

te proporção 60 »/»del.» classe, 30 <j/° de2.» e 10 °/0 dé 3a.

VIPara ser admittido à concurrencia depo-

sítará, previamente, cada proponente, naThesouraria d'esta Estrada, a quantia de100$000 que perderá sé, convidado paraassignar o contrato, não o fizer dentro doprazo de 5 dias, contadosdadata do aviso

que para tal fim lhe for expedido.VII

Para .garantia da boa execução do con-trato, o contratante depositará no cofreda Estrada a quantia de 1:000$000.

VIU .A Directoria da Estrada não será obri-

gada a reconhecer, no caso de fallecimen-to do Contratante, direito de reversão docontrato a herdeiros.

IXAs propostas serão abertas e Hdas em

voz alta na presença dos concurrentes no

lugar dia e hora indicados.Secretaria da Estrada de Ferro Sul de

Pernambuco, Palmares em 14 de Outubrode 1891. —f- ~- O Secretario,

Victalimio P. Ribeiro ele Souza

Edital n. 68De ordem dò Illm. Sr. Dr. Inspector se

faz pnblicoque, ãs 11 horas dà hianhãde 17 do eonfehtè, serãO' arrematados emconsumo os' seguintes volumes, á portad'éstá repartição :

4.a praça¦;¦¦-¦'<:, Armazém m-7 ' '¦'' ¦•':'.'Marca—R-^-Uma caixa, n. 3, contendo o

seguinte ...Duas serpentinas, de cobre, próprias

pa ra o serviço jda' lavoura.Dous álambiques de ferro, n. 1/2, idem-Sete tachas de ferro, grandes, n. 4/10,

- . ' i, :Õ1 ¦•¦•¦.?•.'1

Marca—Diamante^-T— no cèhtró, umacaixa n. a'l, contendb 646 kilos de hmalhagrossa, manada- . J^-., r- -

Todos estes volumes vieram de Liver-pool, no vapor ingle* Donaty? em Maio de-1890.

3.a -PRAÇAArmazém n. :. . !,

Marca—M & G—Uma barrica COntenddfumo preparado em rape, com o pe-zo líquido de 72 kilos, vinda, do hoí-tè eni 7 de Outubro de 1890, no vaporJaboatão, a qual não consta do manifesto.

2.a Secção da Alfândega de Pernambuco,14 de Outubro de 1891.

OChefè;Feliciano Pontual.

Hospital PortuguezPrêmio cie vir»u»ie \

A junta administrativa-do Hospital Por-tu°Tiez de accordo com a disposição tes-tamentaria dò finado çommenitódor, Anto-nio José'Magalhães Bastos, tendo de ad-iudícáro prêmio de 5005ÍOO á' filha ou-ii-jho familia, natural, da .cidade do. Recifeoue pelo seu trabalho honesto tiver con-corrido éfficazmerite para o sustento deseus pães,, ou assistido a seuj.pae ou mae,com verdadeira dedicação é amor íihal, du-rante moléstia grave e prolongada ; cha-ma e concede o praso de 60 dias, contadosde hoje, ás pessoas que se julgarem nascondições citadas para apresenta-em nasecretariado Hospital os documentos com-probatórios de sim preterição.

Secretaria do Hospital Portuguez, 3- deAgosto de 1891. ?. \ . - ' \ ...

Manoel Lopes Ferreira,Secretario.

i

Instituto Vaccinico Moni<jp*>lO Instituto Vaccinico Municipal funecio-

na em uma das salas do pavimento térreoda casa da Intendencia, todos os dias úteis,de 11 horas da manhã aoím.èio..dia>_se.ndp.feitas as vaccinâções com lyriípha vacçini-ca animal e em dias previamente annun-ciados ella será extrahida directamente.do animal para as pessoas.

Convido aos municipes á que alli com-ipareçam para serem vaccinados, únicomèio*seguro de premunirem-se contra a'peste da varíola. .

- • Dr. M. Bastos de Oliveira,Director do Instituto Vaccinico Mun

Pai- : 'l.i'' ¦>'EDITAL^ íVilU''-

O Dr. José Julião Regueira Pinto, de Sourza,' Juiz de Direito Privativo dé Orphãose Àuzentes dà comarca do Recife, emvirtude da lei, etc,etc. ¦ .Faz

'saberá todos que p presente editalvirem ou delle tiverem notícia, que oagente de leilões José Izidoro Martins, le-várá a leilão publico nò armazém á rua doImperador n. 39 rio dia 27 de Outubro doCorrente anhb, o sobrado a rua dò Viscon-.de dé Albuquerque n. 125,' avaliado pordoze contos de reis, o qual pertence duasterças partes aos menores^ Francisco e Ma-ria

"filhos dó- ÍinadO',ErancisQo•• ,de Panla

Pena e uma terça parte ao co-propietarioVictorino Trajario da Costa Filho; e vai aleilão a requerimento de Clementino deFaria Tavares Gonçalves, tutor dos preci-tados menores. E, para constar mandeipassar o presente que será publicado pelaamprensa e affrixado no alugar do cos-tu me.

Dado e passado nesta çidâde do Recife,aos 7 deOuthbro de 1891. Eu, Olavo-An-tonio Ferreira, escrivão o subscrevi.

José Julião Regueira Pinto ele Sóuztt.

panhia; com applicação á limpeza e sa-neamento da freguezia e remoção do lixodas habitações.

Os que não pagarem o.supradito impôs-to no praso referido ficarão sujeitos ao pa-gamento com multa, de 10%, e aindaassim o não pagando será o imposto e jmulta cobrados executivamente.

Paço da Intendencia Municipal do Recife, 1 de Outubro de 1891.

Dr. Manoel Ptn*o Damaso.Presidente,

José Xavier Carneiro de B. CampelloFrancisco Faustino de Britto.Dr. Augusto da Costa Gomes.Dr. João Carlos Balthazar da SilveiraCommendador Albino José da Silva.João Walfredo de Medeiros.Francisco Gurgel do Amaral.Antonio Machado Gomes da Silva.

O Secretario,Joaquim José Ferreira ela Rocha.

O Conselho da Intendeno'a Municipal doRecife, faz publico a quem interessarpossa que durante o mez corrente rece-be-se sem multa o imposto de revizão depe^os, balanças e medidas dos estabeleci-mentos comme-ciaes da freguezia da BoaVista d'este município, no Paço da mesmaIntendencia, das nove e meia horas damanhã ás 3 da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Re-cife, 1° de Outubro de 1891.

Manoel Pinto Damaso.Presidente

Francisco Faust;no de Britto.Dr. João Carlos B. da Silveira.Dc. Augusto da Costa Gomes. (Albino José da Silva.João Walfredo de Medeiros.Francisco Gurgel do Amaral.José Xavier Carneiro cleB. CampelloAntônio Machado Gomes ela Silva.

O Secretario^Joaquim José Ferreira da Pocha.

Liquidação dêTdividas municipaesEDITAL

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publico, que pretendendo h-quidara divida de exercícios findos ate1889, resolveu em sessão de 24 do corren-.te prorògar por mais 30 dias, á contar dadata do presente edital, a concessão doabate de 4-' % e da respectiva multaaquelles devedores de impostos, aqui de-clarados, que vierem solver seus débitosaté 26 de Outubro próximo futuro, ficandodesde já certos de que, é improrogaveleste praso; findo o qual serão immedicta-mente cobrado os débitos executivamente.

Sobre agencias, porta aberta, depósitos,carroceiros, engraxadores, bolieiros, fabri-cas de fogos de artifícios, máctrnas á ya-por, guindastes, coqueiros, viveiros, cüv-raes de apanhar peixe, carros, carroças,terrenos não murados, bebidas espiriteo-sas, ranchos, garapeiras, quitardaS, jogosnão prohibidos, muros baixos, magaiéfes,talhadores, baixas de capim, mascates na-c:onaes e estrangeiros, olarias, varandasde madeira, rótulas, cocheiras e estriba-rias. ..

Paço da Intendencia Municipal dò Reci-fe, 26 de Setembro ;dè 1891. :

Dr. Manoel Pinto Dámasó,Presidente.

José Xavier Carneiro da Barros CampelloFrancisco Faustino de Britto.Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.Dr. Au9ustoda Costa Gomes.João Walfredo de Medeiros.Albino José da Silva.Francisco Gurgel do Amaral.Aritohio Machado Gomes ela Silva.

O Secretario,Joctqilim José Ferreira da Rocha.

SM

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r-f.rsr-

\ AVISOÒ baGharel Domingos José Marques, in-

cumbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade, nos logares mais próximosou remotos desse Estado, du fora delle,mediante módico ajuste, podendo serprocurado a rua do Marquez de Ohnda n.o34; 1." andar escriptorio.

A\ I S^gCJlnl) Internacional doRecife

ASSEMBLÉA GERAL

Não;tèi$ò se reunido a assembléa geralannunciada, afini de discutir é approvar areforma dos Estatutos, procedendo-se de-pois a eleição para 2 directores, são denovo convidados os Srs, sócios para a, as-sembléíf geral, nó Domingo 18 do corren-te,-ás 12 horas do dia na sede do club.

BeCife, 14 de Outubro de 1891.Francisco de Souza Reis,

2° Sscretario.

Àliaridega de Pernambuco 1 deOutubro de 1891.

IMPOSTO PREDIALSegundo dispõe o art. 9° do Decreto ns.

9766 de 14 de Julho de 1886 previne-se asIrmandades, que tiverem patrimônio, eás Companhias e Sociedades anony.mascom prédios próprios, que até o dia 31do corrente será effectuada nesta repár-tição á bocea do cofre a cobrança do 2"semestre do imposto predial do exerci-,cio corrente de 1891, seguindo-se depoisdesse prazo a multa de 10-%.

O Inspector,Barão de Souza Leão."AVISO

O bacharel Manoel Felix Getirana.advo-ga nos auditórios das comarcas do Re-cife, Palmares, Bonito e Panellas, encár-rega-se de empréstimos agrícolas deáteEstado ou dos estados limicrophes como Banco Emissor de Pe "nambuco, poden-'do ser procurado no escriptorio a rua do'Marquez de Olinda n.° 34 1.» andar-Cemitério Publico de S. Amaro das

Salinas

Approximando-se o dia da commemora-cão dos defuntos, o Administrador d'estecemitério vem convidar aos proprietáriosde jazigos e as irn andades para que coad-juvem-n'o, reparando e acceiando os seusjazigos e catacumbas; concorrendo assimpara o acceio e embellesamento que devemter.em certos e determinados dias, estabe-lecimentos d'ésta ordem.

Recife, 2 de Outubro de 1891.O Administrador,

Ascendo Mincrvino Meira dè Vasconceilos.Monte de Soccorro de Pernambuco

47.° leilão de jóiasEste estabelecimento fará leilHo no dia

28 do corrente, por intermédio do agenteMartins, em sua sede á rua do Bom Jesus'n. 32, ás 11 horas da manhã, dos objeptòs-que não forem resgatados até a véspera,constantes das seguintes cautellas :20755 1 Corrente para relógio, ouro de

lei.20768 1 Assucareiro de prata.20769 1 Emblema da Senhora da Con-

ceição, ouro de lei.2077"> 4 Castiçaes com bocaes, prata de

lei.2 -771 1 Salva, prata de lei.208ol 1 Alfinete de ouro de lei,

logio de ouro.20852 A Relógio de ouro de lei.21230 1 Broche de moedas de ouro.21351 1 Par de rozetas de ouro com qua-

tro brilhantes (sendo dous gran-des) um broche (formato aranha)com um brilhante e dia nantes,um par de rozetas contendoduas tnrquezas circuladas.de'brilhantes, um outro broche era-:vejadò de brilhantes e diaman-tes,' uma pulseira com brilhan-tes pequenos, um annel (Duque-za) cravejado de brilhante (fal-tarido três) um annel com pero-Ias e brilha ites, um annel comtrês brilhantes, um dito com es-meraldã e diamantes, um annelcom pérolas, um par de rozetas,com duas pérolas grandes, uma• pulseira, uma corrente para re-logio, ouro de lei.

2135G 1- Medalha de ouro de lei. -21426 1 Par de rozetas de ouro com bri-

lhantes pequenps e uma voltadò trancelirri, ouro de lei.

21435 1 Volta de cordão de ouro, trêsanneis e uma ííga, ouro de lei.

21440 A Tráncelim, ouro de lei.21448 1 Par de rozetas de ouro com bri-

lhantès, duas .pnleeiras, umacorrente e medalha para relógiode senhora, um alfinete, umapulceira, dous alfinetes com lavade Vezuvio e um relógio, ourode lei.

21450 1 Paliteiro, 6 colheres de sopa,nove "ditas

para chá, cinco gar-fos e três conchas para sopa, ar-roz emòlho, prata de lei.•21456 3 Pares de rozetas, ouro de lei.

&1462 .1 Luneta, um par de rozetas deouro pequenas e dous anneis,duro de lei."21472 1 Tráncelim, ouro de lei.

21476 1 Par de rozetas, um alfinete, umanrtel e um vôo de contas, ouro' de lei.

21493 1 Tráncelim e uma medalha, ourodé lei.

21507 2 Correntes e uma medalha pararelógio, seis moedas de ouro de16.000 cada uma e dois relógios,ouro de lei. -

21508 1 Pulceira de ouro com brilhantespequenos, um tráncelim e umacorrente para relógio, ouro de

. lei. „.21510 23 Colheres para sopa, 23 ditas para

, . chá, 4 cor chás para tirar sopa,jj J j arroz e molho e 1 par de fivellas

com correntes de prata. .

21 oU

O'

f ¦ i wi

Das notas de 100$000, l.a série, l.a estampa, emittidas de con-formid,ade com o Dec. n. 253 de 8 dè Março de 1890, pèlò

DE PERNAMBUCOÍSÍ. 1Ó5Ò01 A 110000

FRENTE—Côr : pardo claro. .'.,' '.'.,'J

Do lado esquerdo': BANCO EMISSOR DE PERNAMBUCO.Abaixo a cabeça de um cão, á muheração e a cbancella da Caixa de Amor-tizaçáò.Do lado direito : Af figura de uma mulher e abaixo CEM

- ' campo preto, e assignatura dê um dos Directores.V E R S O—Côr": pardo escuro.

Do lado esguerdo e direito c ÍOO (em algarismos).Em cima da nota : DECRETO N. 880 DE 18 DE OUTUBRO DE 1890.No centro a vista do Forte dòPicão. Acima e abaixo da vista abrange aseguinte insòriprâo : COM CIRCULAÇÃO EM TODOS OS ESTADOS DAREPUBLICA.

As notas foram assignadas:

MIL BÉIS, em

Arsenal de Gurra.O conselho de compras deste Arsejial

receberá propostas no dia 21 do corrente,até dl horas, para a compra dos seguintes

Panno mescla -para músicos, 90,"GO.Panno encarnado, 20Jn,00.Hollanda, 50 >,n0P.Aniagém, 500,-0^. oCharlateirasdépanno-encarnado, pares 27.Kepís de panno parámüsiçòs, 27.

• . , ObservaçõesAs propostas serão em duplicada e. te-

criadas separadamente, para cada titulo, econsignarão tudo quanto estatuem os arts.:04 e~65 do regulamento em vigor,^e', rilen-ciòriárãb expressamente a sujeição do dis-posto nos art.. 87, 88, 89 e 91 do citadoRegulamento. . ,,. ._ , iiriií -.' •'

Os'interessados, recorrerão, previamen-te á secretaria deste Arsenal pârá ds escia-recimeníos de que carecerem para suahabilitação como concurrentes. .,

Sea-etaria do Arsenal de Guerra^de Per-nambuco cm 13 de Outubro de 1891.

O Secretario,José Francisco Ribeira Machado

EDITALO Conseí.bo da Intendencia Municipal dò

Recife, faz publico a todos os propnetaTrios, cujos prédios

"forem edificadqs na Ire-guéziá da Bòa-VistZi e a quem- mais possa

i nteressqr que durante Ojinez de Outubrodo corrente anno, a Contar de hoje aqui-timo, deVerãb comparecer no1 Paço Muni-cipal, das 10 horas da manha ás 2 da tar-de, em todos os dias úteis, para pagarnep-to do imposto de 1/2 °/0 sobre o valor loca^tivo dos prédios servidos por appárelhosda Companhia Drairiagé e de 1 % ;sobre ovalor d'aquelles, prédios que não foremservidos porappárellíòs da* referida Com-

N. 105001 A 108000

pelo Commendador M. J. da Silva Guimarães.

::;' ¦ N. 108Ò01 A 110000

'X:(l'.

21621 121629 1

21630

21632 1

21633 1

21634 4

21635 1

21039 4

peloDr. J. M. da Rosa e Silva.

í i-\ 1 i'\'í í. £ -íÍíJ.1 %%%.7-'í3t s 5 v í

Em virtude do despacho abaixo,notas não têm a assignatura do Fiscal, i

do Illm. Sr. Ministro da Fazenda, estas

DIÁRIO OFFICIAL DE 7 DE JUNHO, PAG. 2468/

REQUERIMENTO DESPACHADO

a doutrina con-fiscal do Govér:notas, é ou não

base metallica.—O avisotodos os bancos de omissão,

Banco Emissor de Pernambuco^..pedindo que se declare sitida no avis do 12 de Marco ultimo, expedido por este ^linisterio aono junto ao Banco União de São Paulo, relativamente á rubrica deapplicavel a todos os Bancos que fizerem emissão sobrea que se refere o peticionario tem inteira:applicação a

.qijér sobre base metallica, quer sobre lastro de apólices.

D| BIO OFFICIAL DE 8 DE ABRIL DE 1891, PAG. 1469

A-\ Despacho de 12 de Março ele 1801

Ministério dos Negócios da Fazenda—Rio de Janeiro, 12 de Março de 1801.Sr. Fiscal do Banco União de S. Paulo. Em efficio de 2í de Fevereiro ulti-

mo, consultaes si as notas que teem de ser emittidas sobre base metallica peloBanco União de S. Panlo, urna vez cancelladas pelo thesoureiro da Caxa da Amor-tisação, dispensam a vosa rubrica, segundo se procedeu em relação ao Banco daBepublica dos Estados Unidos do Brazii, ou si. aò contrario, só deverão ser postasem circulação depois do competentemente rubricadas.-

Erri resposta cabe-me declarar-vos que o decreto n, 10.^132 (le fi de Jqlho de1889, qne regulou a execução da lei n. 3.403 de 2í de Novembro de 1888, na parteíelativa aos bancos de emissão com capital metállico, designou nò art. 9" o efuèdevem conter os bilhetes emittidos em taes condições ; e quanto à assignatura, sóaxio-io a d'aquelle thesoureiro, por meio de chancella, e a do próprio punho do dlro-atar administrador ou gerente da companhia, que, na forma dos respectivos esta-tutos," tenha coinpetenciapara firmar as responsabilidades do estabelecimento.—T de Alencar Araripe.

Recife, 12 de Outubro 4# f£9'íf

21514 1 Par de rosetas de ouro craveja-das de brilhantes.

21516 1 Pulseira e 1 dedal ouro de lei.21521 1 Broche de ouro com pérolas, 2

voltas de tráncelim, 1 emblemada Conceição, 1 medalha pe-qtrena, e moedinha de ouro comlaço, ouro de .lei.

21528 1 Annel de ouro com brilhante pe. - queno, 1 volta de ouro e 3 an-

neis, ouro de lei, 1 volta de cor-dão, um annel e 1 par de botões(incompletos) ouro baixo.

21533 1 Volta de tráncelim, 1 par r"erosetas e 3 anneis (faltando pe-dras) ouro de lei.'21540 1 Belogiò de ouro para senhora.

21541 18 Colhéròs.para chá prata, de lei.21556 2 Alfinetes e 1 par de brincos,ouro

de lei.Co rente dupla com medalhaspara relógio, ,(tendo argola decobre dourado) I par de brincose 1 annel, ouro de lei.

21574 1 Volta de ouro, para senhora, 2p_res de rosetas e 1 aro de ouro,para alfinete, ouro de lei.

21575 1 Co re ítão de ouro, 1 corrente(•altando chave) uma moeda deoro com argola e um relógio,ouro delei.

21586 1 Pulseira, 1 medalha e 1 cruz ourode lei, um cordão, ouro baixo.

21600 1 Corrente corri medalha ouro dele'.

216r6 1 Volta de cordão, ouro de lei, 1volta de tráncelim. ouro baixo.Relógio, ouro de lei.Pulseira, 1 par de brincos, umacvz de ouro cravejada de dia-mantes, ouro de lei, 1 salva, 1paliteiro, 13 colheres para chá,prata de lei.Castiçaes, 1 prato e tesoura,prata de lei, e um vaso, pratabaixa.Annel de ouro com 1 bUlhante e1 dito com rubi e circulo debrilhantes. .Trficelim grosso, 2 ditos Pnos.1 cordão, 1 medalha e 2 cruzes,oco de lei, ei tráncelim de AGquilates.Pulseira, 1 medalha, 2 pares debrincos e 1 dito de rosetas, ourode lei.Par de rosetas de ouro com bri-lhantes.Pulseiras, 2 voltas de ouro, 2medalhas, 1 corrente e medalhapara relógio, 1 broche, 2 paresdebrincos, ouro de lei.

21642 1 Pulseira, e par de brincos, 1 si-nete, 1 annel, ouro de lei, 1volta de cordão, 2 teteas, ouro"baixo. ^

21645 1 Salva, 23 colheres para sopa, 17ditas para chá e 1 para tirar a.iroz, prata de lei."

21659 1 Tráncelim, chato, ouro de lei. 1medalha pequena, 1 cruz e 1 an-nel ouro de 16 quilates

21665 1 Volta de ouro com uma meda-ha, 1 pulceira, 1 corrente ctirla

Ipara relógio, 1 tráncelim, 1 cruze lt alfinete ouro de lei.

21670 i Relógio ouro de lei..21679 1 Broche, 1 par de'rozetas com

diamante, 1 tráncelim, 1. cruzpequena ouro de lei, 1 emblemada Conceição e uma cruz, ourobaixo.

21691 2 Voltas de tráncelim, 1 medalha o1 par de rozetas ouro de lei.

21692 A Volta de tráncelim e um dedal,ouro de lei.

21699 1 Cordão, 1 medalha, 1 alfinete, e1 cruz, ouro de lei.

21700 2 Medalhas, 1 annel com diaman-tes, ouro de lei.

21701 2 Pr'ceiras, 1 alfinete, 1 par dero-elas, 2 anneis, ouro de lei, 1tráncelim, 1 annel e 1 cruz, ourobaixo.

21705 1 Alfincle, 2 medalhas, 2 pares de... brincos e 1 volta de cordâo,ouro

de lei.21706 1 Par de brneos, e 1 cordão pa-

. qreno, ouro de lei.21712 1 Gargantilha, 1 volta de ouro., 1

trancefm, 2 cruzes, e um par debrincos, ouro de lei.

21713 ] Par de brincos, 4 anneis e umacruz de ouro de lei.'21714

1 Cordão de ouro, 1 alfinete, 1 parde brincos e 1 dito de rozetas,*:.

_, ouro de lei.21717 1 Relógio de ouro (argolla de pra-ta.)21719 1 Corrente e cinete para relógio,

ouro de lei.21721 24 Colheres para sopa, 24 ditas

para chá,3 conchas para sopa, ar-roz e assucar, 24 cabos de íaca,24 garfos, e 1 par de trinchantes,tudo de prata de lei.Cordão e 1 coração de ouro, ourobaixo.Pares de brincos, 1 dito de bo-toes e 1 cruz, ouro de lei.Pulceira, 1 tráncelim e uma cruzouro de lei.Corrente e medalha para relógio.

volta de cordão, uma dita detráncelim e 5 teteas, ouro de leiBelogio ouro de lei.Cniz de ouro com brilhantes pe-quenos.Resplendor para imagem, ourode lei, 3 engastes de prata paracruz, prata baixa.Relógio ouro de lei.Voltas de tráncelim, 3 teteas,3 pares de rozetas e 2 anneis,ouro de lei, 1 bracelete com co-raes, ouro baixo.

21762 1 Broche de ouro, para retrato,com 20 brilhantes, 1 volta deouro com laço e 2 pulcelras, ourode lei, 1 alfinete cravejado dediamantes, 2 relógios de ouro:

bulles, 1 assucareiro (faltandotanpa,) 1 tijella, 1 paliteiro, 1escrivaninha, 1 colher para tirarsopa, 4 ditas para sopa. 13 ditaspara chã prata de lei. Uma bri-de, 1 par de esporas e 12 garfos,prata baixa.

21764 1 Corrente e medalha para relógio»ouro de lei.

21773 2 Trancelins ouro de lei.21776 1 Alfinete e 1 par de rozetas, ouro

delei.21779 1 Cordffo, 1 laço de ouro, 1 alfineto

par de brincos, 1 medalha, 1cruz, incompleta e 1 tetea ouro

|. de lei.21783 1 Par de brincos, 1 tráncelim ei

cordão ouro de lei.21790 1 Corrente de ouro para relógio. 1

pulceira, 1 annel de ouro comdiamantes (faltando um) ouro delei.

21811 1 Par de brincos, 1 medalha, 1 vobta de tráncelim. 2 teteas e 0anneis ouro de lei. Uma voltade trnncelim, 1 medalha de ourobaixo.

21828 1 Broche de ouro com brilhantes.21834 1 Adereço de ouro contendo! pul-

peira, 1 broche, 1 par de rozetas,eravejadas do diamantes o bri-lhantes, 1 volta de ouro com nmapossa de ouro cravejada de bri-lhantes e diamantes.

21835 1 Annel de ouro com 1 brilhante,brilhante sob-papel. 1 alfinete

com ditos e rubis, 1 alfinete, 1pulceira, â medalhas, 1 volta de

21723 1

21729 2

21734 1

21737 1

2174121742

21744

2174821751

ouro, " correntes para relógios.1 moeda

2191421933

2194921953

21966 3

22T01 1

ceira, 1 corrente e medalha pararelógio, e 1 par de brincos ourode lei.

21867 1 Salva pequena prata de lei.21882 1 Chapado ouro de lei (de mérito).21885 1 Corrente o cinete para relógio

e 1 relógio ouro de lei.21891 1 Cruz com o crucificado, ouro

baixo.21892 1 Broche de ouro contendo bri-

lhantes e diamantes.21893 2 Pulceii-as, 2 medalhas e 1 alfine-

te ouro baixo.21898 1 Salva pequena prata de lei.21903 1 Tráncelim com cinete e 1 annel

ouro de lei,21905 1 Pulceira, 1 par de argolloes e 1

figa ouro de lei, 1 moeda de ourode 10S039 valor.

1 Ile'o.aio de ouro, lei.1 Tráncelim ouro de lei, 1 cruz

ouro baixo.1 Paliteiro prata de lei.1 Volta e tráncelim 1 moedinha e

dous anneis ouro de lei, um Al-finete 1 par de rozetas e dousanneis ouro baixo.Annois ei botão ouro de lei ; 1Alfinete 1 par de rozetas 1 me-dalha, 1 botão e 1 teteia de ouro,ouro baixo,

21977 2 Pnleeiras ouro de lei.21979 1 Annel de ouro cravejado de

br lhantes.21986 -1 Relógio de ouro d lei.21991 1 Volta de ouro com medalha, 2

pares de brincos 1 dito de ro-zetas, 1 medalha, 1 volta de cor-dão, 1 dita de tráncelim, 2 figas,1 annel, e 2 teteas ouro de lei,12 colheres para sopa, e 13 ditaspara chá, de prata.Annel de ouro com brilhantespequenos. 1 dito com 1 brilhan-te, e um par de rozetas comditos.

22~H 1 Medalha ouro de lei.22012 1 Volta de ouro de lei, para Se-

nhora. ^~22032 1 Par de brincos e 1 annel ouro

delei, um cordão, ouro baixo.22033 1 Corrente e cinete para relógio,

ouro de lei.22038 1 Pulceira 2 trancelins, 1 cordão,

•1 cruz, 3 anneis e 1 relógio ourode lei.

22041 A Prato e thesonra 4 conchas.parasopa. arroz, e assucaro de prata,

22012 1 Relógio ouro de lei, e 2 fios depérolas.

22057 1 Volta de ouro com laço, 1 cor-rente e medalha ( incompleta)pára relógio, 1 tráncelim, 2 vol-tas de dito, 1 medalha, 1cruz o 4 anneis ouro de lei, 1pulceira de ouro, 1 dita com re-quefifes, 1 alfinete 1 par de brin-cos, e 1 cruz ouro baixo,

1 Relógio de ouro, e 1 dito me-nor para Senhora, onro de lei.

1 Alfinete e 3 anneis ouro de lei,1 corrente para relógio e 1 parde rozetas ouro baixo.

1 Pulceira ouro de lei.1 Relógio ouro de lei.1 Corrente de ouro, para relógio,

ouro de lei.22117 1 Volta de cordão 2 emblemas

da Conceição e Espirito-Santo,e uma moedinha ouro de lei.

22120 1 Moeda de ouro de valor de vintemil reis e com argolla.

22145 1 Tráncelim ouro de lei, e 1 cor-dão, ouro baixo.

22155 1 Annel de ouro. com brilhantes.22166 15 Colheres grandes, e pequenas,

de prata.22175 1 Corrente para relógio ouro de

lei.Monte Soccorro de Pernambuco 9 de

Outubro de 1891.O Gerente.

Felino D. Ferreira Coelho.

LEILÕESAGENTE STEPPLE

2 le ão definitivoDa importante casa térrea assobradada, á

rua Imperial n.~ 286, com 3 portas defrente, 3 janellas, 4 salas, 6 quartos,grande cosinha externa, quintal mura-do com portão que deita para o fundo,quarto fóra e toda de azulejo.Sexta-feira. 16 do corrente

Ai SEIOmEM PONTONo armazém a rua do Impe-

rador n. 39O preposto do agente acima, por man-

dado e assistência do Exm. Sr. Dr. JuizSubstituto do Commercio levará a 2.° lei-lão definitivo a importante -e grande casate-rea assobradada acima mencionada, arequerimento do Sr. Osmond P. Cox, noarresto que procedeu contra a firma deAlmeida Castro & Ca, a qual vende-separa pagamento de hypotheca e mais di-vidas ; servindo de base a olTerta de...5:O15$000.

Os Srs. pretendentes desde já poderãoexaminar a referida oasa.

ANNUNCIOS

Para passagens, carga, frete e etc. tra-ta-se com os consignatarios :

BORSTELMANN & C°BÜA DO COMMERCIO N. 3 2° ANDAR

Companhia Peraarobocana de N •j v ger*1 ÇâO Cos-

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teirapor v^por.Esta rompprhi.-) m.*»ptpm a? scçxúntes li-eahas de uav^ação :

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•entes accommcdaçõpscvua passageirus» p paraarpa. e os preços s3r- mnito raduridoe

Os passageiros incor>t-j*m * :par d*> bf>mritampnio, ioaóo cocfmí."5 desejarei i boideda uu) vapor.

Os vnprivs rpip (nrf".t* ss vfrçn'c t-* Pidi Jmit-irn. nl^m do íptpip trí?<< r> nr.*- <f»r-cont-a n >s vspores inod^rnog, ar.roso* rn-.'izom a viatrem »m 4 di*s c o p^eçi-. rias,':as«a{íens d« primeira é 60 ono.

0 vnporprnproir»d.' n? ^ir-g^m nara '¦ RioGrnDde do Snlé somente para csrga. o tomo calado adoqnado a enírar on '«orio At•«quelle Estado em qualquer oceasião

Pocebo-so pnpppuvntris do cprga porcjn}>n*idarip. fixa ca^s tori*>« a~ vinorfiiiç.

Ontrosim. a CompauDia H&fi-thia vairf-.r».eni viagArr. extraordinária (^'h nça* hsi-tt-»v* para <> carregamento completo de nmvapor.

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Ama e criadoPrecisa-se de uma ama paracosinhar e de um criado.A' rua Barão da Victoria n.

18, 2. andar.

1Francisca I^eopoldina Ferreira

LimaIdclfonso Ferreira de Araújo Lima. sua

mulher, irmãos e cunhado, sinceramentegratos as pessoas que acompanharam osrestos mortaes de sua prezada mãe e so-gra, D. Francisca L. de AraujoLima, aoce-miterio publico de Santo Amaro.convidamaos parentes e amigos para assistirem asmissas do sétimo dia que serão celebradasno convento de S. Francisco, no sabbado,17 do corrente mez, ás 7 horas do dia.antecipando-lhes por esse acto de religiãoe caridade indelével reconhecimento.MMMÉBBBÉaBMBag ,833 '^••^ ¦ BB -"-*-l4-'J'.'

Maria Luiza Stepple Lima

y Caetano José Conçalves da Fonte,»+*Maria José Lima Fonte, Henrique

A\: Stepple, ( ausente ) Jnlio Stepple,Henrique Guilherme Stepple e sua se-nhora, agradecem profundamente ás pes-soas que acompanharam ao cemitério Pu-blico, o cadáver de sua muito querida so-gra, mãi e filha Maria Luiza Stepple Limae de novo convidam aos seus parentes eamigos, para assistirem ás missas quemandam resar no dia 19 do corrente, ãs 8horas da manhã, na matriz do Corpo Santosétimo dia do seu fallecimento.

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A0S~FA¥RÊ4NTES DE CÂLÇi-ÜOS E CORRIEIROS

Eduardo Victor Pardemenn, avisa a to-dos que abro seu estabelecimento aos ar-tigos couros, perLencentes a estas artes,de seu fabrico, á rra de Ma*-cilio Dias n. 64,preço sem competência, imitação do es-trangeiro.

MOINHOpara café, na rua daVende-se um novo

Conceição n. 44.

FOGO DO AR!"\ ende-se fogo do ar de três bombas ebomba real, salva real de 21 tiros, no ar-mazem da Bolla Amarella, cães 22 deNovembro n. 36, hoje da Regeneração.

Garante-se a qualidade e preço razoa-

ÍEST0PA NACIONAL\ ende-se estopa da terra, breu e verni-

zis do gaz. por menos do que em outraqualquer parte no armazém da BollaAmarella, cães 22 de Novembro n. 36,hoje da Regeneração.

càixeíro mm 10Precisa-se de um homem que tenha per-

feita pratica do retalho em molhados, parauma casa n'esta cidade.O que estiver n'estas condições e der

attestado de sua condueta, entenda-secom João Fernandes de Almeida na Tra-vessa da Madre de Deus.

CARROCEIROPrecisa-se de 2 carroceiros na Fabrica

Caxias.

BOYAL H TSLNO

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k\ Iode dl±v m3 Cães Pharoux, Rua Fresca 3'.

Os proprietários deste estabelecimentoparticipam ao respeitável publico, que seuantigo e acreditado hotel se acha monta-do debaixo da melhor ordem e com todasas accommodações necessárias aos Exms.Srs. hospedes e suas Exms. famílias.

Das janellas do hotel se gosa uma vistamagnífica para o lado do mar, e se rece-be ar puro de fôra da barra.

Além do estabelecimento estar muitoperto da Câmara dos Srs. Deputados, estátambém muito próximo ao desembarquedos Srs. Passageiros do norte, e RarcasFerry, donde sahem bonds para todos ospontos da cidade.

Para commodidade dos Exms. Srs. hos-pedes, os proprietários mandarão collocarno estabelecimento um apparelho telepho-nico, e portanto} pedem a protecção dorespeitável publico.

PAZO & CAMPOS

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21810 1 Par de rozetas de onro com bri-lhantes, 1 cruz com ditos.

21843 1. Pulceira ouro de lei.21844 1 ConJfio, 1 medalha e 1 annel,

ouro de 16 kilates.2184G 1 Volta tle ouro para Sra, e A relo-

gio ouro de lei.2184? 1 Medalha com pedra onik, 2 vol-

tas de tráncelim um par de roze-tas, 4 anneis, 2 botões e 1 liga,ouro de (ei, 1 par de rozetas, 2pares do brincos, 1 omz o -1 arode medalha, ouro baixo.

21853 1 Volta dc tráncelim com medalhae três anneis ouro de lei.

21859 1 Volta de ouro, para Sra. 1 pul-

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TAMARE' esperado dos portos do Sul no dia 2'»

de Outubro, seguindo, depois da demorado costume, para Lisboa, Vigo e Southam-pton.

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O VAPOR

TRENTE' esperado do Europa, até o dia 2i do

corrente, seguindo depois da demora in-dispensável para Bahia, Ilio de Janeiro*,.Montevidéo e Iluenos-Ayres.

Para carga, passagens, uneomniondas edinheiro a JVetu, trata-se com os agentes:AM'-RIM IRMÃOS & C

HUA DO COMMKItClQ X. £HAMBURG--SUEDAMEUÍKÃ-

NISCHÇ DAMPFSCHIFF-FAHRTS-GESELLSCHAFT.

O VAPOR

PATAGÔNIAE' esperado çj'e Hamburgo por Lisboa

a\è q dia 34 do Outubro e seguirá depoisda domora necessária para Bahia, Ilio deJaneiro e Sintos.

Este vapor é novo, illuminado a luz ele-trica e ollerece optimas aeomniodaçOej. aossenhores passageiros

Para o porto da bahia o vapor toma só-mente passageiros.

As reclamações só serão attendidas noprazo de 2i hòcás depois ila ultima des-carga do vapor,

Para passagens, carga, freto o etc. tra-ta-se com os CQÁsignatariqs :

O VAPOR

ITAPARIGAEntrará no porto

É esperado do sul até o dia 17 do cor-ronte o seguirá depois da demora neces-saria para Lisboa e Ilamhurgo.

Este vapor é novo é illuminado a luzelectrica e ollerece optimasacommodaçõesaos Srs, passageiros.

ir,, si- iMi-A.^ srtnU Y-BL A S

m

11 M /nuAparte de REGINA, será cantada pela Sra.RASTELÈI

PARODI.A de D. GURITANO pelo Sr. UGO MELONXELLI.Depois do espectaculo o BENEFICIADO cantará

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na. Afogados, Fernandes Vieira. (Conceição), Fernandes Vièi-ra, Hospicio).

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ilegível . .

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Page 4: ti ÍL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00231.pdf · direito em disponibilidade, pedindo certi-dão do aviso que marcou prazo ao suppli-cantepara entrar em exercício

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Faz transferencia de operações realisadas na Bolsa á praso.Auxilia liquidação de report e delcredere.Realisam operações bancarias relativas á sua natureza.Encarrega-se de iucorporação de Emprezas.'Levanta empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão, etc.Recife, 20 de Março de 1891. '

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ELIXIR de Pepsina BOUDAULTde Pepsina BOUDAULTde Pepsina BOUDAULT

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Os Senhores Fumantes, não devem confundir os nossos cigarros íaíbricados comfumos escolhidos á capricho, com os cigarros de outras fabricas, que por ahi se ven-dem a preços mais baratos, mas que são fabricados com fumo ordinariísimos.Para garantia dos Senhores Fumantes, e do credito que gosam nossos cigarrosconservamos na Capital Federal um empregado habilitadiKsimo, exclusivamente nàescolha de FUMOS com que fabricamos tjs nossos cigarros.Outrosim, franqueiamos aos Srs. Co nsumidores, a qualqruer hora do dia, a entradanas officinas e armazéns de nosso estaoelecimeuto, para ser a própria testemunhaoceular de tudo quanto acabamos de aJlirmar.No caminho legal que encetamos no commercio, temos só em vista trabalhar etirar desse honroso trabalho o premi-o de nossos esforços, e não como outros queíllaqueiam a bôa fe dos consumidores, sacrificando a própria saúde daauelles aueprocuram uma distracção nos cigarros..Victima constantemente da fraude, por entenderem certos miseráveis que só ánossa sombra, e por meio de imitações, é que podem fazer negocio pox isso chama-mos a attenção dos Srs. Fumantes, afim de que não sejam enganadòsf

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58, denominado LOJA D AS ESTRELLINHAS em armazém defazendas, dando-se o desconto de 14 o/0 em peças inteiras.

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Im G-rrTOTem aberto sob novo systema, um importante e_rtalx_lecimento e pede aos seusamigos e freguezes a bondade de visitar o seu ampl.o SHOW ROON noestylo dosmais importantes estabelecimentos da Europa.Chama a attenção do respeitável pub ico para a secção CCRJOSIDADES -VRTIS-

TICAS que tem em deposito e continua a receber constantemente dos centros Dro-duetores. rUma visita induzirá á qualquer, á acrlUisicão de alguns objectos artísticos e mo-veis que sempre tem em deposito, ou a encommenda de moveis nacionaes comodifficilmente se obterá de outros, attend en.io ao apurado gosto do director 'de

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Foi Deus que fez descobrir este reme-|dio, porque até agora não havia o que cu-trasse.

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