FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis...

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PERNAMBUCO Recife Quinta-feira, 6 de Abril de 1905 —ANNO XXVIII NJ 78 %* IA88IGNATURA CAPITAL Seis mezes........ a».----<« 8/5000 120000 Pagamento adiantado Numero do dia 100 réis i P^tv ASSIONATURA FORA DA CAPITAL Seis mezes.,.........o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado 200: réis " FOLHETIM'561 ÊDMOND ABOÜT [TIUDUCÇÃO D'A PROVÍNCIA] I ULTIMA PARTE X Deitei-me hontem de manhã com nma grande febre; parece que é a febre' typh>»ide. O caro doutor assegura que quasi nunca se morre delia; mas eu, eu sei bem que não me curarei. A culpa foi minha: passei muitíssimas nou- tes em orações, jejuei muitíssimas vezes, je- juei demasiado. Deveria saber que não se brinca impune- mente com a saúde. Não busques outras cansas para a minha morte; é o castigo de uma longa impruden- cia. Minha mãe imagina que o ar do convento me fez mal, mas o doutor affirina que não: digo-te isto para te provar qué não tens cen- suras nem exprobações a fazer a ti mesmo ; has de ter bastantes desgostos! Eis ahi todos os nossos projectos muda- dos. Não iremos nem para Veneza, nem para Ijariccia, nem para Cap ri. Quando eu comparecer na presença do nosso bom Deus, espero que me perdoe/) ter-te amado mais do que a elle. Tu, tu. vaes viver por muito tempo; rogarei do meu anjo da guarda que reuua os meus annos aos teus. feliz por toda a felicidade que me deste. Quando me dizias: Tóllá mia! eu via os céos abertos. Prometteste não te casares se vi esses a perder-me: foi uma promessa que era boa outr'ora, nos tempos em que nos criamos eternos; agora, ordeno-te que a esqueças. Não has do desobedecer á rainha ultima von- tade, não é "* Escolhe uma mulher meiga e piedosa, que nao te prohiba resar por mim. Se tiveres uma filha, procura obter, que chamem Tóllá: desta maneira, lembrar-te-ás de meu nome toda a tua vida. Creio que teríamos tido bonitos filhos e que eu os teria educado bem. '. Adeus. Quando receberes esta carta, um beijo no meu pobre retrato, é tudo quan- to restará na terra da tua fiel TÓLLÁ.» Esta carta, assignada pela própria mão de Tóllá, foi levada discretamente para o cor- reio: seguio na mesma noute por viaterres- tre, sem que a familia Feraldi o soubesse. O conde e Victor estavam desesperados por não poderem entrar no convento. Para os fins setembro, osr. Feraldi, per- seguido pela idéa de que reservavam Lello para um rico casamento, fizera uma tentativa official tendente a encadeiar-lhe a liberdade. Em virtude de reclamação sua, registrada pelo cardeal-vigário, o chefe da ? repartição dos casamentosX^ ãeputato deiinatrimòng), tinha posto o advertatúr no nómei de Manuel. —<Se não podemos óbrigal-o a "sé casar com Tóllá, dizia-0'cande:—ao menos impe- dil-o-emos de casar-se com uma outra.» Mas a morte ia frustrar os cálculos desta prudência paterna e Testituir ao joven Coro- mila toda a sua liberdade. Victor, cançado de derramar lagrimas inu,- teis e rondar dia e noute ao redor do con- vento de Santo Antônio, desappareceu na tarde de 4 de outubro. Perderam-lhe a pista em Ciyita-Vecchia, esua mãe adivinhou, estremecendo, que elle havia embarcado para a França. Roma inteira se associava aos dissabores da familia Feraldi. Milhares de pessoas esperavam á porta do convento a sahida do medico. •Todas as communidades fizeram novenas e preces: os Sepolte vive condemnaram-se á penosa penitencia da ascensão do Calvário ; os Capuchinhos enviaram com grande pom- pa a celebre imagem de S. José, que tem sal- vo tantos doentes; muitas igrejas offerece- ram relíquias milagrosas; a generalaJFratief mandou levar ao doutor Ely o seu Codex de familia e a receita do calangro verde. A cidade estava em preces, como se cada familia estivesse com um filho em artigo de morte. Para substituir Amarellá, que não se acha- va, quatro religiosas veladas conservavam- se á toda a*hora na cella da doente; outras tantas irmãs conversas esperavam do lado de fora.^v As pobres irmãs abraçaram com enthusias- mo as fadigas e os desgostos de um estado tão novo para ellas. Condemnadas pelos respectivos votos á santa ociosidade das orações perpétuas sen- tiam-se demasiado felizes por poderem dará luz aquelles thesouros de caridade actíva que toda mulher traz no coração: era quem passasse ás noutes em claro. De vez em quando, uma das enfermeiras fugia do quarto para chorar livremente: quem não teria chorado, vendo morrer tanta mo- cidade e belleza ? A 8 de outubro, a moléstia entrou n'um período novo: as dores de cabeça desappa- receram, a sede se tornou menos ardente, as dores intestinaes ficaram quasi insensíveis ; mas o pulso estava miserável, b estupor pro- fundo, o anniquilamento extremo, a respira- ção suffocada: a pobre çreatura tinha o es- tertor de forma a fazer pena. A 10, administraram-lhe oviatico eamul- tidão seguio em comprida procissão a carrua- gem dourada que lhe levava Deus. No sabbado, 12, manifestou-se uma melho- ra sensível, e umiraio de alegria üluminou a cidade. Alguns homens de camisola foram gritar debaixo das janelías do coronel: —Salve Tóllá! O coronel partio nesta mesma noute para Albasio. Tóllá aproveitou a dilação que lhe deixa- va a morte para quebrar os últimos laços que a prendiam á terra. Mandou levar o seu anuel de esponsaes á madona de SantAgostinho, que possue o mais rico escrinio que existe no mundo ; re- enviou ao palácio Coromila o retrato de Ma- nuel; mas o portador, que era Domingos, te- ve a imprudência de deixal-o ver e o povo o queimou, no meiodo Corso, sem o menor res- Seito pelo gênio do artista e pela formosura a pintura. No dia seguinte, todo o clarão de esperan- ça se extinguiu: a moribunda recebeu a ex- trema uncção, e a condessa foi levada para lopge da filha, a quem não devia ver mais. Tóllá, deitada sem movimento, não recebia mais nenhuma impressão do inundo externo. Extranha a tudo quanto a cercava, não ouvia nem as orações da cotnmunidade, nem as bênçãos do abbade La Marmora, nem os soluços do bom, do velbo doutor que a tinha trazido para a vida e não podia arrancal-a á morte. Ella tinha rogado a S. José que se dignas- se recebel-a n'uma quarta-feira; o seu nlti- mo desejo foi cumprido e foi na sexta-feira, 17 de outubro, á primeira badalada das Ave- Maria, que ella entrou no somno dos justos. A vida exhalou-se-lhe num suspiro tão fraco, que apenas foi ouvido pelas pessoas que lhe cercavam o leito. A superiora, dando conta do acontecido ao cardeal-vigário dizia: «Não foi uma morte, foi abranda passa- gem de uma alma pura para o seio Deus.» O convento que ella santíficara pelo seu martyrio, enviou até tres embaixadas ao conde para lhe implorar o favor de deixal-o conservar as suas relíquias: o povo falava delia como de uma santa; mas o conde Fe- raldi julgou que era de sua honra e de sua vingança leval-a pomposamente ao túmulo da familia. Teve bastante credito para obter o que se concede uma vez, de dez em dez annos: o a transportar, descoberta, sobre Caria de Lisboa AOS 20 OU MAIIÇO DE 1905. {Conclusão) A NEGOÓrÁTà DOS TABACOS O sr. conde de Burnay offerèceu no seu palácio Junqueira^ um.lauto banquete aos srs. barão de Neuftize o Gecil Barim?. A imprensa dando a noticia desta Festa at- tribue-a a uma manifestação de regosijo pe- lo bom caminho érrL.quevõp, talvez, as no- gociaçõtts, feitas á porta fechada, para que a negociata d s tabacos fique nas mãos da companhia de que é devotadíssimo aluado o chefe do governo. Sobre esta malfadada questão ha coisas extraordinárias e que põem bem em eviden- cia a acção nefasta e anti-patriotica do sr José Luciano. Na próxima correspondência trataremos dosi.6 assumpto. PRISÃO DIO UM PASSSAGEIRO DO OBIDBNSB As Miitoridades portuguezas receberam um toleram ma de Manaos solicitando a captu- ra de Francisco Rocha de Souza, passa- geiroabordo do Obiâ&nse, accusado de urn roubo de jóias no valor de trinta contos de réis feito na casa F. Filippe & Abreu, da- quella cidade. O juizo de instrucção criminal pediu á po- licia do porto de Ef sboa a captura do referi- do passageiro, que foi preso a bordo e con- d^izido ao Lazareto, onde foi revistado não lhe tendo sido encontradas quaesquer jóias, a não ser as de seu uso próprio. Remettido depois para o juizo de instruc- ção criminal alli ficou detido para averigua- ções. . SUL DA ANGOLA ,.. Vão ser indultadas, na próxima semana sinjia. ns nra-as do batalhão d.sciplinar de Angola que no combate de Cunene contra os c-aáinatas, se portaram com bravura. Os respectivos processos vão ser. enviados á procuradoria geral da coroa. O MAR EM ESPINHO 0 mar continua na sua faina destruidora invadindo pouco a pouco a.formosa villa de Espinho, que parece condemnada a desappa- recer num faturo muito próximo. Segundo as ultimas notícias d'alli recebi- das,'as vagas avançam por terra dentroNcom indiscriptível faria, produzindo derrocadas e originando os maiores prejuízos. A população está alarmada. FOMENTO COLONIAL O sr. conselheiro Moreira Júnior, ministro da marinha, tem ultimadas as propostas de lei sob fomento colonial, que tenciona apre- sentar ao parlamento na próxima sessão. '—r PRISÃO DE UM OFFICIAL FBANCEZ Continua ainda preso em Leiria o subdito francez Luiz Jabouille, tenente do regimen- to n. 34°. de engenharia franceza e não te- nente de artilharia de reserva..pomo á prin- cipio se^disse.""'c'"¦•" - -'-' Q preso não está^incommunicavel e diz ignorar o motivo porque se encontra detido. - Tem uma decidida predilecção pela leitu- rados jornaes monarchicos e carlistas, que de França e Hespanha lhe são remettidos diariamente. O facto de Jabouille não explicar a razão porque se encontra em Portugal e a circnm- stancia de se sujeitara trabalhar numa f a- brica de serração, sendo tenente .de enge- nharia, tem feito radicar no espirito publico o convencimento de que, talvez, se encon- trasse aqui no desempenho de qualquer mis- são secreta. PSSto que a principio se dissesse' que Ô" re- ferido official havia sido preso a ordem do governo francez, parece que isso não será verdade, pois que vae decorrido um mez de- pois que se realisou a captura e Jabouille não foi entregue ás autoridades do seu paiz, como parece, deveria ter sido. Accresce ainda a circumstancia de que a prisão foi absolutamente inesperada e leva- da acabo não por qualquer agente de policia mas pelo major sr. Valeriano França, com- missario em Leiria. A opinião publica mostra-se mnito inte- ressada em conhecer as causas determinan- tes desta prisão, interesse tanto mais justifi.- cado quanto ó certo que as autoridades guar- dam sobre o caso uma certa reserva,» contl- nuando a ter sob custodia o tenente Ja- bouille. Durante este tempo visitou o cruzador alguns portos do norte da China-, entre os quaes Chefá, muito próximo de Porto-Ar- thtír, -.-le.v.ro principal das opera\-.õ.es guerra uàyaes, não indo mais»além porque a navegarão para o norte de Ghefú era mui- to perigosa por causa dos torpedos fundea- dos a esmo pelos russos. Em alguns destes portos foi o cruzador Visco da Gania recebido com festas e honras que mnito prjnhor.aráth os offiiijiáes: Nos por- tos de Wei-Wai-Wei e Liáó-Tán foram-!he cjfferé.çidós banquetes pelas autoridades, que o comrnandrinttt sr. capitão mar e guerra Vasco de Carvalho, retribuiu, e em Nankin fórim trocados cumprimentos affec.tubsós entre o vice-rei e a'oflicialidade portugueza. A viagem de regresso foi feita sem novi- dade, com as escalas habituaes ; apenas de Port-Said para Lisboa teve o navio que luc- tar com fortes teinporaes, o primeiro á sa- hida daquelle porto durante 4 dias e o se- gundo na parte oeste do Mediterrâneo até Lisboa, encontrando mar muito alteroso nas alturas do Cabo Espichei. Apezar disso, fez o cruzador de Port-Said a Lisboa uma viagem regular, pois gastou nove dias, o que corresponde a uma veloci- dade de 10 milhas por hora, portando-se o navio sempre no dizer dos officiaes nelle embarcados, magnificamente bem. Na viagem de Macáo a Lisboa gastou o Vasco áa Gama 48 dias. sm Martin Gosselin A trasladação dos restos mortaes de sir Martin Gosselin, ex-ministro da Inglaterra em Lisboa deve effectuar-se na próxima quinta-feira, sendo o feretro conduzido para Londres a bordo d'um vapor inglez, que é esperado no Tejo na quarta-feira. CAMINHO DE FERRO DE QUELIMANE Consta que começará no corrente anno a construcção do caminho de ferro de Quelí- mane a Port-Herald, na extensão de 225 ki- lometros, parallelamento ao rio Zambeze. VARIAS Para a vaga. de membro do Conselho su- perior de hygiene, oçcorrida por fallecimen- to do dr. Cunha Bellém, vai ser nomeado o dr. Josó Joaquim da Silva Amado, abalisa- do clinico dos hospitaes civis. _,-.«¦• * O sr. conselheiro Pereira de Miranda vai apresentar ao parlamento uma proposta de lei reformando os serviços meteorológicos do reino e creando quatro observatórios v-Os escravos dq. Acre (Do Amazonas) O vapor parou. Estamos a ver ainda o espéctaculo. Sobre as águas mansas e quasi paradas do rio que mal se move, elle está como uma irai vota que descansa. E pela"amurada, uma grande multidão se debruça curiosa parado porto, um porto primitivo, sem cães e sem escadarias,desdobrando apenas assuas praias seminuas e orladas de vegetação. Mas a sua chegada é sempre uma novida- de. E' o correio que chega, são cartas de amigos, parentes, pa.es e mãe3 longínquos; são noticias de longe; são cargas que se es- péraní para a vida dós negócios ; é, quando nada, alguma cousa que não. se tem todo dia e que quebra a monotonia da vida do in- ter-ior, reflexo da natureza, tranquilla como a agua do rio, silenciosa como o matto. E eil-o que surge com a sua grande baga- gem, de cousas e noticias. Uma população também se apinha para vel-o chegar. Os olhares dos que esperam se cruzam com os olhares dos que chegam. Parece que se interrogam reciprocamente: —Então, que novidade ha 1 E' o momento do desembaraço; as forma- hdades fiscaes; o minuto do regulamento parece um século. Depois ó o precipitar das duas ondas, uma que entra pelo vapor, outra que entra pela terra. E" a eterna scena de todos os portos, gran- des ou pequenos, poderosos e humildes. Aos apertos de mão e abraços, ás noticias, ás per- guntas succedem atropellos desembar- que: —A minha mala! —Olá, aqui! —Então, tudo bom? —Segues ? —Saltas ? - E de dentro do grande estômago de ferro se vomitam as cargas e volumes, no meio da algazarra e do rilhar das correntes nos guin- dastes. Quem não conhece a chegada de um trem na estação ou de um vapor no porto?r- Nesse pequeno vapor ancorado no porto, do seu destino, há, Jjqréxnr álguma.cotisa mais, que desperta-a- Curiosidade e qheinté-- ressa. .,.*¦-' Z-. '"v ' .-l^.;-"'[ -^" Num cáhto do tombadrlíió" os grupos se agglbmeràm.' Os radividup»,se confundepa; mas uns exa- minam os outros.- centraes, em Lisboa, Porto, Coimbra e PontaJ —OÍhe este; diz um que parece um capa- '"¦* ,'¦>'.' " ' L.'¦"!"-..; ' ¦, ¦'-:l í V æ¦ " ¦-- <"'.'-' r'-"' '—w^mmÊ—mmmkmm—mmmmma— ¦',....W.;¦'•..¦¦-¦: jk^L—j&fe. '————————H|¦¦-'¦——' " '-¦--*'~""" Delgada! E' provável que esta proposta não obte- nha approvação, porque, em Vários congrès- sos internacionaes de meteorologia', tem si- do votado e acceito internacionalmente que para garantia e uniformidade das observa- ções meteorológicas, houvesse em cada paiz apenas um observatório central, do qual de- vem depender os serviços de todos os pos- tos mréte'òrologicos. Trata-se, pois, ao que parece, de anichar afilhados !... direito de ..,• -- - -, um leito do velludo branco, edelhe poupar o jda estação naval ae íuacâo, on horror de um caixão., Kou (luasi um an.no em serviço, por Q(Contínua). |da guen-?, russo-japoneza. A OCCUPAÇÃO DO PAIZ DOS CUANHAMAS O governo decidiu que se proceda á occu- pação do paiz dos cuanhamas, no sul da Angola, tendo sido aberto a favor do ini- nisterio da marinha um credito de quinhen- tos contos de róis, afim de occorrer ás des- pezas com as operações militares. MAIS UM EMPRÉSTIMO Segundo o «Diário de Noticias» vae ser aberta nos dias 20, 21 e 22 do corrente uma subscripção para um empréstimo do gover- no de 270,000 obrigações de dez mil réis, com prêmios, sendo os maiores de nove e cinco contos de róis. ~ A totalidade dos títulos premiados será de 47,700. E não se sae deste pernicioso regimen dos empréstimos, devido ao qual o povo se en- contra sobrecarregadissimo, trabalhando não para comer, mas sim para pagar. E ainda ha quem extranhe que a emigra- ção augmente de urna maneira espantosa... SOLDADOS PORTUGUEZES TRUCIDADOS Segundo noticias da África os negros do Cuamati conseguiram, traiçoeiramente fazer prisioneiros alguns soldados brancos que conduziram para a embala do soba onde lhes cortaram a ponta do nariz, os lábios, as orelhas e as cabeças dos dedos, mandan- do-os depois fuzilar por pretos pequenos para que estes aprendessem a matar os bran- cos. Esta noticia produziu extraordinária sen- sação. E' de suppor que o gentio do Cuamati te- nha dentro em pouco, de pagar bem caro esta carnificina. RAINHA DA INGLATERRA . Devido ao grande temporal que tem pai- rado sobre as costas da Irlanda o hiate real Victoria and Aláert, que traz a seu bordo a rainha Alexandra, suas filhas e o príncipe Carlos da Dinamarca, chegará a Lisboa no dia 21 do corrente. I A cidade está vistosamente engalanada, principalmente as ruas por onde deve seguir o cortejo. A soberana da Inglaterra tenciona demo- rar-se em Lisboa alguns dias, devendo partir na véspera ou ante-vespera da chegada do imperador Guilherme II, da Allemanha. Liga-se grande importância política a es- tas duas visitas. ARCHIVO DA TORRE DO TOMBO O sr. marquez de Laureucini, da Real aca- demia de historia de Madrid, visitou este archivo. S. exc, acompanhado pelo sr. A. Braam- camp Freire e pelo conservador do archivo, sr. dr. Ahtonio Baião, admirou muito a pre- ciosa e rica collecção de códices illumina- dos da Torre do Tombo, desde o século XII, em especial o «Livro d'Ane», tratado de historia natural do século XI1, a «Biblia dos Jerónyrnos»; rica preciosidade do final do século XV, e o «Livro da Nobresa», do tem- po de d. João III. O sr. marquez teve também oceasião de ver alguns originaes de tratados com afies- panha, as builas áureas e os originaes, quer da Carta constitucional, quer da Constitui- ção de 22, e percorreu também as installa- ções de todos os cartórios que constituem o «fundo» do Archivo geral do reino, que, co- mo se sabe, ó um dos mais ricos da Europa. cruzador «Vasco da Gama» Chegou no dia 10 do corrente ao nosso porto o cruzador Vasco da Gama, de regresso Macáo, onde se demo- motivo No Sud Express de 13 do corrente chega- ram a Lisboa o sr. Marquez de Soveral, nos- so ministro junto da corte de Londres, e Maurício de Banzen, novo-ministro de In- glaterra. Os illustres diplomatas foram recebidos na estação da Avenida pelo sr.. conselheiro Eduardo Villaoa, ministro dos negócios ex- ,trangeiros, pelo pessoal do seu gabinete, pessoal da legação ingleza, cônsul da Grã- Bretanha, etc. Tanto o sr. Marquez de Soveral como o sr. Bunzen, que era acompanhado por sua esposa, foram hospedar-se no Braganza lio- tel._... - . :$*%;*J A entrega das crédenciaes do n-ivo mi- nistro plenipotenciario realisou-se na ultima quarta-feira, no Paço das Necess^a(les, em audiência solemne, sendo muito affectuosos os discursos pronudeiados pelo sr. Bunzen e por el-rei d. Carlos. —A l.a classe da Academia Real das Scien- cias, na sua ultima reunião, sob a presiden- cia do dr. Virgílio Machado, fez o elogio ne- crologico do fallecido membro d'aquella in- stitnição scientifica, dr. Cunha Bellem, lan- çando na acta da sessão um voto de profun- do sentimento pela perda que as lettras e a sciencia acabavam de soffrer. —Procedendo-se no archipelago dos Açores a estupos sobre a temperatura das águas do mar a diversas profundidadas.foi casualmen- te descoberto, em logar onde o fundo deve- ria ser de 300 metros, a duas - milhas ao sul de Ponta Delgada, um banco que, estando a profundidade sufficiente para não incommo- dar a navegação, pôde vir a ter grande im- gortancia sob o ponto de vista da pescaria, onsta-nos que o sr. ministro da marinha, entendendo de toda a conveniência qae elle seja desde estudado e rigorosamente de- terminado, vae ordenar á canhoneira Açor que proceda a esse trabalho hydrographico. N'outros tempos foi no mar dos Açores des- coberto, pelo príncipe de Mônaco- òV-banco Joséphine, mais tarde estudado pela officia- lidade da canhoneira Açor. sob a direcção do capitão-tehente sr. Hugo de Lacerda; banco que é muitíssimo abundante em pescaria. taz. E pega pelo braço um rapazinho, magro, pallido, de aspecto doentio, roupas sujas e envelhecidas.!Y_ Aquelle a qnem o mostram* chega-se mais para perto ; pálpa-lhe as carnes sumidas; le- vahta-lhe um braço ; vira-o de frente e de costas; levanta-lhe o queixo, como para ver- lhe. o pescoço e fica ainda a olhal-o. —Então esse rapagão não vale cincoenta mil réis ". 0 comprador não responde. Qontinúa a olhar e passeia os olhos pelos^ütros. —Que edade tens ? pergunta. ' —Vinte e oito annos ; responde humilde- mente o rapaz. —E' chegado a febres? —Não, sr. —E' uma peça! diz animado o capataz. —Bem; responde o comprador; dou os cincoenta. Separe este. Para a borracha serve. E passa a examinar outro e mais outro. A scena se repete como numa feira de ani- mães em que o que se procura é notar um' defeito para comprar mais barato. Um outro examina um individuo de 18 aunos e o faz levantar a*, c-^ç.as. até acima, dos joelhos, afim de verse encontra alguma doença. —Ah, não vae! Encontrou certamente alguma velha ei- catriz. —Isso não dura dous mezes; dou vinte mil róis.' —Não; responde o capataz; vae por trinta. —Não;, vinte. —Pois nem vinte, nem trinta: vinte e cinco. -sVálá. Estava fechado o negocio. Alli mesmo o dinheiro foi contado e entre- : j- _'• í. \_^r lho telephonico na agencia destinado ao serviço de annuncio de sahida de vapores. No mez do março próximo findo foi o se- guinte o movimento da agencia Maciel Pi- hheiro:.' Officios Massos officiaes ..... .... Cartas franqueadas ... ... . . Cartas não franqueadas ...... Cartas insufficientes.. Bilhete postal Idem de industria privada . ... Cartas bilhetes . . . . ? Impressos Impressos insufficientes . . . ... Jornaes Registrados sem valor . . . . . . Idem com valor ...... .* . . . 15 4 1058 24 33 659 1 113 1 1021 156 15 Total 3115 Foram expedidas 84 malas. Os registrados com valor incluíam a im- portancia total de 770$470. A receita da agencia foi de 446S330. Por portaria também de hontem data- da, do sr. administrador, foi elogiado o 1.° official sr. Spencer Netto pela boa execução dada a commissão que acaba de desempe- nhar na referida agencia. AGUA INGLEZA DE GRANADO -0;f—o— A devoção de Nossa Senhora das Mercês erecta na egreja de S. José de Riba-Mar, elegeu no domingo próximo passado á sua nova administração, que ficou assim cónsti- tuida: Presidente—capitão Josó Francisco dos Passos Guimarães. Vice-ditò—Vicente Filgneira dos Santos. Secretario :— José Joaquim Correia de Amorim. Fiscal—tenente Sebastião L. G. do Ama- ral. Thezoureiro—Henrique Roseo. T. ' Caja- pos. 1* adjunto—Josó Gomes de Almeida. 2.° dito—Manoel Ferreira de Azevedo^ Vogáes—Antônio: .Hápháél Alves dâ^ó^- ta, tenente Luiz Correia de Araújo ^Mteiío, Luiii de França Mello,'Jàvâie, Gomes Sarai- va, José Ferreira- Dourado, alferes Guilher- me Riodrigaes da Silva, tenente José Mar- traá-" Ferreira Borges e Cândido Augusto. Torres Campos. Juizá d. Antonia Natario. Escrivã—r-d. Cecília M. dos Santos Fi- gneira. Juiza da bandeira—d. Bemvinda Rodri- gues Lima..; : A posse terá -logar no próximo domingo ás 12 horas do dia. do Q-ranado expede malas gue Um comprador separou dez ; outro cinco. O capataz se multiplica para responder ás perguntas: —Um cosinheiro ? Ah : tenho um magni- -Onde está o Fran- THEATROS As actrizes Palmyra Bastos e Amélia Lop- piceolo estão doentes em conseqüência terem sido aiaeadas pela grippe, qdé ulti- mamenie se tem desenvolvido bastante e feito numerosas victirnas. Felizmente as duas sympathicas artistas encontram-se melhores! —Realisa-se amanhã no theatro da,*Trin- j dade .a festaartística actor Máttos.subin do á scena a applaudida peça brazileira, de Arthur de Azevedo, A Capital Feãeràl. O papel de Seu 0'zèbio é.obsequiosámente desempenhado pelo actor Leonardo, que, no Rio de Janeiro, o creou com tão feliz êxito. —Com a reprise da magnífica peça O Cã) do Regimento, realisou na Trindade i\ sua. festa artística o disi ineto actor Francisco Costa, um dos ornamentos da companhia organisa- da por Affonso Taveira. Foi uma noite de festa em que Francisco Costa recebeu o publico as mais penhoran- tes e eloqüentes provas de sympathia e de apreço. —No theatro do Príncipe Real subiu á scena em primeira representação a operetta em tres actos, de Baptista Diniz, com mu- sica do maestro Nicolino Milano, Caprichos do Diabo, que agradou bastante. —Continua em scena no theatro d. Ame- lia a encantadora peça de Alfredo Capui, traduzida primorosamente por Accacio de Paiva, A nossa mociáade, que tem obtido um grande êxito. —O actor-emprezario Taveira entrou em negociações com o actor-emprezario Valle, para este artista tornar parte numa serie de espectaculos, com a companhia da Trindade, no theatro de S. Pedro, no Rio de Janeiro. A ultimar-se o contracto, Valle tomará parte no desempenho de algumas peças do novo repertório escolhido para oBrazil e no Burro do sr. Alcaide, no cômico papel do «Boticário do Altinho», que creou em Lis- boa e que nunca por elle foi desempenhado no Brazil. FALLECIMENTOS Chegou o vapor Ambrose, vindo dos portos do Brazil., No decnrso da viagem falleceram os pas- sageiros João da Cunha Pinto e João Dfas da Silva. A' ULTIMA HORA Está definitivamente marcado para hoje, ás 4 horas da tarde, o desembarque da Rainha Alexandra.¦* Reina grande animação. Luiz Galhardo. fico. E grita no espaço :- cisco ? Oh, Francisco ! —Está alli, aponta um outro. O Francisco apparece. l * E' um pardo de boa apparencia, forte. Mas traz no rosto um estigma que vem da alma, uma espécie de incònsciencia de escra- vo, o olhar dos desesperados." ' —Muito bem; serve; levo este. E paga. O Francisco desce com elle e des- apparece.* —Vamos, meus srs., grita o capataz, como se fora um leiloeiro. E' acabar com isso que eu tenho de voltar! Um. que descia, se animou a protestar: —Eu sou escravo ! —Como ? Pois volte para bordo I ordenou o capataz. . Mas elle calou-sé e seguio. Havia certa- mente alguma cousa peior do que ser vendi- do como um animal:—aquelle navio negro e infernal, resurréição hedionda dos velhos navios negreiros sepultados na ignominia do passado. A voz do capataz offerecia o rebotalho da carga: —Dou este por dous perus !... " Era uma creança de 12 annos. A multidão, porém, se desfez. E' hora de partir. O vapor vae voltar. Em troca carga humana que lhe enchia os porões, re- cebeu outra de mercadoria.~~-: O fumo da machina" mancha o céo azul e puro. Os ferros se suspendem. As ordens cruzam-se. O monstro parte e volta, como um masca- te de nova espécie pelas águas serenas. MAGNESIA FLUIDA, —o— A repartição dos correios hoje pelos paquetes : Byron, para Barbados e New-York; rece- be objectos para registrar'ãtó 8 horas, im- pressos e cartas para o exterior até 8 emeia; Clyãe, para a Bahia, Rio de Janeiro, San- tos e Rio da Prata; recebe objectos para re- gistrar até 7 horas, impressos, carta com porte simples e para o exterior até 8, idem com porte duplo até 8 e meia. . —o— Enviaram-nos: «Pela agencia das loterias de Sergipe á rua-do Cabugá n. 2-B, foram pagos hontem a pessoas bastante conhecidas nesta cidade, os bilhetes de ns, 9668 e 36238, ambos pré- miados com a sorte de 1:000$0Ó0, o primei- ro; extraindo no dia 1.° deste e o segando an- te-hontem. Os mencionados bilhetes estão" expostos na referida agencia.» —o -' SENADO--a41S— PERNAMBUCO.—-Não houve hontem sessão nem reunião nesta casa do congresso. Estiveram presentes os srs. Antônio Per- nambuco, Coelho de Moraes, Eduardo de Oliveira e José Osório. O Instituto, archeologico e geographico pernambucano reúne hoje á hora e no logar do costume, em sessão ordinária. NOVIDADES ein bolças , e , cartei- ras, grande sortimento recebeu a CASA METRÓPOLE n. 10, rua Ba- rào da Yictoria n. 10. —o— A Great Western recebeu os telegram- mas seguintes, sobre chuvas^ Dia3 de abril: Alagoa-Grande—Pluviometro, 25 centesi- mos. Parahyba—pluviometro, 8 centésimos. Guarabira—pluviometro, 30 centésimos. Timbauba Pluviometro, 10 centésimos. Escada—PlüViómetró, lcetítesimõ. Una—pluviometro, 39 centésimos. Tapera—hontem chuvas fracas. ir: Victoria—Sabbado, variável. ' Bezerros—chuvas leves durante 50 minu- tos.y! - ¦: Antônio Olintho chuva leve durante uma hora e forte 20 minutos. " Canhotinho—chuvas leves durante 6.ho- ras.. Maceió Dia 4 : Parahyba—Pluviometro, 9. Macacos—chuvas leves. Camaragib e—chuva lenta; tempo nublado. Arrayàl —durante a noite' chuvas fracas; durante o dia, 4 hòràs fortes.1 Brum—pluviometro, 40 centésimos. Jaboatão—chuvas leves durante 15 mi- nutos."' Escada—pluviometro, 8 centésimos. Üniâo—pluviometro 65" centésimos.- I" Roupapor medida—CASA-COSTA OAM- POS. -pluviometro, 80 centésimos. IODOLINO CARVALHO.— Toni- co das creanças e pessoas debilitadas' suecedaneo das Eiaulsões, cura o lym- | phatismo, escruphulose, raehitismo, ane- mias, fraqueza orgânica. JSTesta cidade ein todas as pharma- cias e drogarias. Pensam que a scena se passou nos merca- dos de Constantinopla ? Não. Foi nesse novo território brasileiro do Acre, que o governo federal administra como um pedaço de terra fora da sua geo- graphia constitucional. Ah ! não digam jamais que foi no Ama- zonas!' Contra essa mascateação de carne huma- na vibrou toda a sua'imprensa e vibrou a alma amazonense no protesto desse serin- gueiro de Canutama recusaudo-se ao com- mercio ignóbil. A pústula escravistica não supurou no corpo amazonense. Foi nessa excrescencia federal, o Acre, que a medicina do bom senso e do direito > inda não reduzio, apezar dos nossos clamo- res. Gonçalves Maia. Tonicina porca e vigor. O melhor tônico para o organismo enfraquecido e re- ceitado pelos mais notáveis clínicos. Fabri- cantes—Alfredo de Carvalho & C. Nesta cidade em todas as pharmacias e drogarias. """"'—o— Por portaria do dr. administrador dos cor- reios, de hontem datada, e de accordo com a proposta constante do relatório apresentado pelo 1.° official sr. Spencer Netto, foi deter- minado que, a partir de amanhã, a agencia Maciel Pinheiro expeça para a administra- ção, além das malas de 10 e 2 horas do dia, Uma outra ás 12 horas da manhã, nos dias úteis, devendo a mala dos domingos e fe- riados nacionaes.de 11 horas da manhã pas- sar a ser expedida ás 10 horas, havendo em taes dias mais uma mala de 12 horas. Essa providencia, permittirá que as cor- respondencias entradas na administração d'aquella procedência possam aproveitar to- das as expedições terrestres e marítimas do respectivo dia. Proximamente será montado um appare- nas ; de^nodo que o total de titulos a emit- j em meio de um concurso tão espontâneo tir por anno ele var-se-á £ 6.500:000 ou I e sympathico, que bem podemos dizer haver- 000:000 durante os quatro annos," * - --1-----1-r... a~ £26 Convém notar que neste calculo en- tram os empréstimos contrahidos, deixan- do de lado todos aquelles que acima enu- meramos o que ainda não foram realisados. Quaes os bens que nos restam para offe- recer em garantia desse novo e colossal fun- ãing-loan ? temos as rendas de nossas alfândegas empenhadas ao funâing-loan de 1898, o por- to do Rio de Janeiro hypothecado ao em- prestimo de £ 8.500:000, o imposto predial da nossa capital ao recente .empréstimo mu- nicipal de £ 4.000:000, as rendas dos mais ricos estados da União aos respectivos em- preslimos estadoaes, ás estradas de ferro encampadas, ao empréstimo de. £14.605:608 dos Rescision bonãs. O aetual governo nada tem que ver com isso, a situação que atravessamos promette durar ainda algum tempo, justo é suflicien- to para permittir ao exm. sr. dr. Rodr.gues Alves poder retirar se tranqüilamente para as suas fazendas antes de corneçar a grande degringolada; é por isso que elle, longe de contrariar as loucuras qué sa estão fazendo, as acoroçoa e anima. 0 aeu saecéssor qae se arrange como puder. Avalie-se por ahi ó patriotismo do chefe da nação. ¦ ——¦—»-+-—m—mm— I i i ¦ i Costumes de brim para meninos de todas Ias idades.. Desde 5$500 na maison cmc. 0 LEÃO VII ..r***- £ mísero jogral dizia, tristem«nt«: . - " - .. ..- .?»i *'% ,~ ¦ - —Quando a aurora entwabrir.as jtortas do oriente, É alheio ao meu tormentosa minha desVèntuta, 0 zeplríro'8titbãr, dowamoii'i<a'.isp"essura, A endoixa langorosa, a coslümaiN^p'^^^ ...mío' Com qiid, SPhòífé', a6 relento,'as flores adormece; Eu partirei chorando, eu partirei sósinho. E' de sardos a estrada e iiit-rmui" o caminho Para aquelles q«e impelle o-rendara! da sorte E vZo, por esta rida, a taotear, sem norte. K dizem que ha um Deus. Um Deus?... Será verdade? Oh Prometheu eterno, oh louca humanidadel... E' forçoso romper cnm as crenças do passado.. Esse Deuada Sinai, de raios circumdtfdo, Ao poro de Israel dictando a lei suprema, Ja não tem,-como outr'ora, uns risos do problema E perdeu, pouco a pouco, o aspecto f urioundo : Com que, no tempo antigo, aparorarà o mundo. A sciencia caminha e, embora a passo incert», E' preciso seguil-a. Um corai;£o deserto, Oh louca humanidade, um coração descrente De todos e de tudo, é moda aclunlovente¦!.'..' Um Deus pregado 4 cruz, de olhar medroso e langue, Um Dens agouisante, espadánahdo cangue Oas feridas cruéis, m«donhas, gangrenosas. E a mendigar piedade As almas generosas ; Um Deus asuecumbir no horror dessa águnt», ^ - Nãe é, de certo, o Deuc des homens hoje era dia. 0-homem quer a grandeza, aspira a immens dede. E É mister muita crença ai muita Tord*i!e !...— Para acceitar-se um Dous filho de um carpinteiro, Que deixou morrei- nos braços um madeiro. Oh pallido Jesus, oh mísero propheta!... Tiveste, com certeza, uma alma de poeta* Uni dessas corações afei tos ao tormento. A's misérias da rida, á angustia, ao desalfnto, E voltados, n> «ra anto, oh meigo Nazaronó !... Parao azul infinito cm busca do sarauoíf Paiz ond» floresce a etern* primaveray ¦ Dos grandes idéaes, do Sonho eda Chiméra. E foste, realmente, oh Christp, esse Messias Dos ps*lmos de DaviJ, dos cantos de Izaias ?... Oh sábios deste mundo, oh reis da sapiência•!.,. Tudo issora que vós d*es o nome de sci.ancia ^. ^-..^.y- Nada vale de certo. Esvai-se nrum momento, Quando o homem concentra e eleva o pensamento, Que impelle do saber a seda indefinida, Acima da razío das còusac desta rida.. A duvida cruel, a duvida tremenda v Ha de, emquanto houver mundo, andar na mesma senda, Que segue esse viajante a quem jogou a sorte Entre um abysmo—a vida e esse outro abjsmo—a morte. E quem ja eonsegnio sondar a noite escura Qme envolve o que transpõe humbíal da sepultura?... E, no entretanto, a raorte ê, com certeza, a estrada, ! O caminho que lera ao fim dessa jornada ; , O derradeiro marca, o esforço, a lueta extrema, 0 termo da incerteza, a chave do problema. Oh rós, que andais no mundo e que sentis, no peito, Pulsar um coração em lagrirdas desfeito, Despido de illu.ões e farto daexistencial...- Se quizerdes fugir "& humana oontingencia, A' maguaque ros punge* *.dôr que yoslacera,- E saber a rerdadea morte vos espera. do Atlântico saL-enjo valor infelizmen- rj» não saiamos ápYèòiar, sepultando alli as ' " ricencias'1 dá''natureza sob os horrores <--4 ¦x (Continua) Mendes Mabtin*. OS EMPRÉSTIMOS EXTERNOS; Transcrevemos das publicações inédito- riâes do Jornal ão Commercio do Rio de Ja- neiro: Contimía a,orgia dos empréstimos exter- nos com garantias. A municipalidade da Belém, dizem telegrammas, acaba de con- trahir uni empréstimo de £ 1.000:000 por intermédio do senador Paes de CarValho ; o eatado de .Pernambuco, um de igual quan- tia por intermédio do corrector Domingos Braga; o estado do Paraaá está tratrando de negociar um de £ 500.000 dando as a:a- rantias que exigirem; diversos intermedia- rios andam atraz do governo do liio Grande do Sulofferecendò-lne um de £ 2.000:000; ao governo da União fazem propostas para a construcção dos novos vasos de gaerra para a nossa marinha, mediante o pagamen- to em títulos de um novo empréstimo, não sabemos ainda com que garantias. Ninguém se deve admirar da facilidade com que nos estão emprestando; em quan- to houver garantias, não faltará dinheiro, pois está internacionalmente estabelecido com o consentimento dos Estados Unidos, que o credor tem o direito de vir reclamar a entrega da garantia, empregando mesmo a força, .se tanto for necessário, desde que os pagamentos não sejam feitos no dia e hora estipulados nos contiactos. Para fazer-se Uma idéa da situação que nos estão preparando, vamos fazer uma ra- pida comparação, entre o acc»rdo funding- loan de 1898, e aquelle que estamos amea- çados de ter proximamente. Durante os quatro annos do accordo a que tios referimos, isto é, de junho de 1898 a junho de 1902, foram emittidos titulos no valor .de £ 8-613:717 para pagamento dos juros de todos os empréstimos externos en- tão existentes e das garantias das estradas de ferro. Para o novo funding-loan, que estão tor- nando necessário, será preciso emittir-se ti- tulos no valor de £ 5.315:000 por anno, por isso que as despezas em ouro fixadas no or- çamehtò deste exercício montam em.... 47.244:481S720 equivalente aquelle numero de libras.. Além disso, no accordo do novo funáing- loan devem ser contemplados diversos esta- dos e municipalidades, que precisam de cer- ca de £ 1.200:000 annualmente para satis- fazerem os serviços de suas dividas exter- CAPAS de seda pretas, e decores, o que ba dft mais fino e gosto, encontra-se na? LISTRAS AZUES. Está publicado o mappa demonstrativo das rendas arrecadadas pelas alfândegas União durante o mez de janeiro do,corrente anno,-comparada com a de igual período do anno passado, conforme os dados existentes na directoria das rendas publicas do thesou- ro federal; ' As alfândegas renderam 18.182:405$, Sen- do 4.165:938$ em ouro é 14.016:467$ em pa- .pei.; - :': ¦¦¦>¦ ' - ,.;.A,V-!á>& Em igual período de 1904 renderam .. . 17.871:522$ sendo 3.957:292$ emoürò et .-'¦. 13.914:230$ em papel, havendo .pres?ntemen- te differença para mais na importância 310:883$000. , A renda da exportação prpvemente. do Acre attingio a 722:537$000. As alfândegas que mais renderam foram : Rib-de Janeiro 6.872:335$vsendo réis; 1.776:896$ em ouro e 5.095:439$ em papel ; Santos, 2.865:542$, sendo 642:646$ èm ouro e 2.222:896$ em papel; Bahia, 1.992:426$, sendo 432:360$ em ouro e 1.560:066$ em pa- pel; Recife, 1.238:679$, sendo-269:354$ em ouro e 969:325$ em papel e Belém 1.141:613$, sendo 234:831$ em ouro e . . . . 906:782$ em papel. A* alfândegas que menos renderam foram as de Aracaju, com 25:045$, sendo 2:820$ em ouro e- 22:225$ em papel; SanfAana do Livramento com 17:32S$, sendo réis . . 3:936$ em ouro e 13.392$ em papel e de Natal com 6:893$, sendo 464$ em ouro e 6:431$ em papel.. °As rendas com applicações especiaes foram as seguintes : obras do porto, ouro,_2S6:217$; fundo de garantia, ouro; réis 755:551$ e fun- do de resgate, papel, réis 45:922$000. Todos os jornaes do Rio Grande Sul noticiam que dentro de pouco tempo, fecuu- do e festejado eseriptor politico muito liga- do ao senador Pinheiro 'Machado, iniciará uma serie de artigos fazendo resaltar a con- veniencia da eleição dodr. Campos Sállés á presidência da republica.'./ ! O governo da Bahia incumbiu o revmp sr. d. Thoiné, arcebispo da ârcfâdioUásé, 'í'' contractar com á ordem dos tràppistas a fun- dação de 3 estabelecimentos agrícolas em differentes pontos d'aquelle estado. Faz parte do mesmo comracto a Mlmini*- tração da usina Itapitanguy, propriedade governo.^^__ Apkoveitem as sedas puetas bara- tas do ABMAZEM UNIVERSAL, á rua Nova n. 22. Peregrinação á terra santa O sr. barão Homem de Mello endereçou ao Jornal áo Commercio do Rio a seguinte carta datada de S. Vicente : «Na crença de que os nossos patricioi; acorôpanharão com interesse a sorte da pri- meira peregrinação da America do Sul aos santos logares, sahida toda de terras brasi- leiras, mando-lhes estas notas, em que irei dando conta da nossa viagem. E d'este modo poderão os amigos e as fa- milias dos peregrinos.ter com mais brevida- de noticia de pessoas que lhes são caras. Como noticiaram as gazetas do Rio, sahi- mos da cathedral no dia 24 de fevereiro para embarcar a bordo do Rio Amazonas. Viemos trazidos até o cáes. de embarque mos eido para alli levados pelo coração do povo, e d'aqui enviamos a todos os nossos agradecimentos. O venerando sr. arcebispo d. Joaquim Arco verde acompanhou-nos até a bordo, lançando a todos os peregrinos a \ sua benção em despedida. Por causa do concerto de uma peça da machina, o Rio Amazonas levantou fer- ro na segunda-feira, 27 de fevereiro, ás 2 e meia horas da tarde..- v * -1- Na noite de 3 de março chegâmes a. Per-, nambuco, vencidas as 1085 milhas que ha de di-itancia entre estes dous pontos. Nesse por- Vw ,to embarcaram com o mesmo destino os se-, guintes peregrinos ; D. Jeronymo Thomé da Silva, arcebispo-da ¦ Bahia, primaz do Brazil; d. Adaucto Aure- liano de Miranda Henriques, bispo da Para- hyba do Norte; padre Francisco Severiano de Figueiredo, secretario do bispado da Pa- rahyba do Norte ; monsenhor José de Frei- tas Machado, secretario do bispado de.'01in-; da, monsenhor José Maria de. Oliveira Pari- toja, secretario do bispado do Pará; padre^- José Paulíno Duarte da Silva, do bispado.do.._ Pará; eonego José Nunes da Silva Carneiro, vigário de Jacobina, na Bahia, padre Custo- '<-«* ; dio de Almeida Sampaio; Vigário de S. Be- nedicto, bispado do Ceará, e os leigos: ca- jpitão Laurindo Wanderley Lins. do Rrejo da Madre Deus, em Pernambuco, Fran- cisco Solano Carneiro Gampello, açadêinico |f i\' de direito/da Faculdade do Recife. ' .%«$* Na presente peregrinação deixaram-de se-» guir os peregrinos ri inscriptos; d. Joaquim Silverio de Souza, bispo de Bagis, coadjutQt.,^. da Diamantina, e tenente-coronel Joaauirá> fà&'- Pereira de Barros, de Caçapavá, estado,de*f<- S.Paulo.VvS^QÍ*1." Assim, a presente peregrinação.^ fica /som- posta ao todo de 47'pessoáSi.entre eeclesiás- ticos e leigos. <-\ % "^v *'^ dia #, á tardç,' cassámos pelo ladp, oésr.; .te ilha de Fernando de Noronha, elssa pê- rola ~ te mafírü do crime. No diá 6, ás 7 horas da tarde, transpuze-* mos a linha, sem haver qualquer das usanças, que, por este motivo, se costuma praticar abordo. —' Entretanto, pela primeira vez, no hemis*.- pherio boreal, em pleno oceano, Sen;i-rxKf. . como arrebatado por uma onda cosmopolita;' vinculo de união de todos os continentes, qae alli nos devia levar ao nosso desiino;. E-r.v; por ella parece-nos a todos transportados,;_a*&,;. aos santos logares qué Ouviram a pala^rakt^V do. Divino Mestre, e d'ahi ás outras regiões -\'~\ que vamos visitar, has quaes se passarauvos- mais portentosos acontecimentos da historia, que depois de tantas lutas permittiram fir- . mar neÜas a culminância da civinsaçáo"uniii:'^ versai.... - - -- ''/. ^'.£.í ' Apezar de relativamente b°a esta" viagem^ J.^- ventos contrários retardaram'a'~rnaTcma"d<k*^-; navio, de maneira qúe hoje, sabbado;'11-"*^ do corrente, conseguimos 'entrar neste •porto;. '¦* Selas 3 horas da tarde, vencidas as 17Q7lmK;;lfs.> tasque nos separam^dePérnamibuco:-'^i-í-'l;^-,ír - Bkijtí mesmo deVemos lèvaíiiar fotTO^paTa"^ ; Gênova,, distante d'aqiii 2375. milhas. " ~ " yfM~ O veneravel bispo do Pará,d. Antônio- de -; Macedo Costa, depois arcebisp-o' dá"Bahrsy •>- imaginara fazur construr nas águas do Ama- zonas uma egreja fluctuante que levasse a palavra santa da Religião aos habitantes da- .^. quella vastíssima zona.'*"_il? O voto do eminente prelado veio< afinal ã~-~-> cumprir-se.'; . , 'l ; Christophoro devia chamar-se aquelle^ teb^iK pio levado sobre as águas.' ChrMophúfó^ér-o^i-' navio em que ramos navegando e no qual com toda a solemnidade se .celebram. todtS;,f-'• os.dias os actos religiosos, no meio dos car;**;^': ticos sagrados, que aqui na immensidáde do- oceano constituem verdadeiramente um'« hrnino elevado da terra ao céo.»*- GRANDE MONOPÓLIO! Syndicato Ame-'J ricano e o Armazém Leâo,rua Nova 42.—Cho- ma-se a attenção dás...exmas. familias para.^ o sensacional annuncio que com este titü'0 vae em outra secção desta folha.'¦'-'¦¦¦? ?•-' ¦—O—- .- .'-¦.;. '<íZ:®k,a </0sr ' Emquanto o sr! pre.feito dq Recif» trata^ do alargamento de algumas ruas, outras , muitas-vão se tornando intransitáveis de- vido a buracos e a grande quantidade ce lama.' > n-íí Bntre ontras citaremos as ruas de S. João, da Concórdia (rio trecho ainda não ealçad'), Tobias Barretto, Caldereiro, Detenção etc,, - ete.- xTa TobiasBarretto, m^smo em o > treeka , calçado, ha- tanta lama que impede > a eya- cuação das águas pluviaés, ficando*o leito, da. rua completamentes inundado, quando chove..) ".,\-¦*¦•£' '• ¦¦'¦¦¦, E' impossivel -que"o's 'responsáveis polo. aceio da cidade nãó. vejam ou ao menos;naO' tenham noticia de tamanha'immundicie, e se não providenciam é porque não querern; appellamos -portanto para os c'ontráctantè$. das demolições, afim"de que com algnmás. carroças de caliça cubram a lama putf efacta das alludidas ruas, lama que, incontestável- mente,tem contríbuido^.pára^o raio restado dasaüdèpublica" no Recife,-apezar dos es- forços em contrario empregado*? pela-rijparr,.. ¦ tição de hygiene;-:e-. "A devoção particular de Nossa Senhora da Côiicetçao, Encanamento,- reunirá .no., dia 10 doeòrrénte, pelas 7 horas da noiit* 9 no logar"do "costume, em sessão de assem- blóá géfáll : •.« - ...... .... ... .,.. PAHAAdABAE, liqtiida-se tüdiffl assK- - das PBETÀsexisteates no .AJiMAZ!^!/ U-Niy]BESAL,''¦& rúá' Nova n. 22. « ¦ ^r\aarda Nacional £&#_?".. Comthando superior da Guarda Nacional- do estado de Pernambuco em 4 do >Hril '-li 1905.- Ordem do dia n. 10. Convido <> fp : mandante de brigada e de ..corpos as-:;ài'c~' a respectiva officialidadc! da guarda nác.u-' nal sob o meu co.mmando para comnaréçé- remno quartel dnste çomma- do á- 5 }\n-*s da tarde do dia 6 (terceiro uniformai « .1.3 horas da tarde do dia 7 doconenU- me*: (V-- o-undo uniforme) afim de irmos àc'-mpu:4w a trasladação e recondiicção.-.da Sacios^án- ta Imagem do Senhor Bom; Jesus dós Passos. Bacharel •Alèxdaãfc de Srgizp. Pt—'''ra~dò Carmo, coronel cbm-i-n.iivl2,:it,;.í í.ap .i.r;:jn; terino.. .- ... ,; : Na secretarin. do cn-iirn»'"'" superior acham-se as patentes rouie.u i.-.í. .-'.. oTficio de •io 2S demarco íindo.pam os srs..: ¦ Major Júlio Bezerra dn .Sãivi, ii^v. Joaqnini~Martinx- Vital e Manoel Viccr-te Cunha Sobrinho.- - (Bai&a õoonomioa. Movimento Ae honten> - Entrada de deposifos...._'> " ' < Saíiidus.;..-.-.. ..v.;:.i '.>>?• •¦•- '"¦ :ies Vi*' ejaldo para a delegaina.. •V pa^ar vio ]i'iiü-l.iii',">,'"í por fioufca. Sedas'PKETAS.^i-àiide liqn ARMAZÉM U^ÍYKRSAL, A > iá-No- va n. 22.; '. - :e.GlQ§(W) ai',; o xi iiçaono PUBLICAÇÕES. S,0LPT"«^ vJli.iÜÂü Sem responsabilidade' ou lõlidari jda h>' da " rédat^rio')' - - t -j &i> vsiáütèi d;;: ®tosjttími£X&; m&f )-¦£&'$& i.jl: ffin, •fe.'»üii^.-.tíi S.S-Í-.Í •»**%. Ulí h^i-í í-j, Ensino secundário t:¦* x(!PànfdUado' e*maiiurex<x)±> LATIM, PORTUGUEZ, FRANCHZ^Í/líVií/ro ,: j-.mti.- CO) fiEOGRAPIIIA, IUSTOKIA' ÜÃIViaiíSÂài IS DO - > BUAZIT.. Pflloteetarel-LfflllELIOÍASRA * .-i«x;..i\(Ijénte do Coilcgio Diocesano e do extineto Instituto Pestalou.")" "•'"'' . '¦* Rua da Aurora n. 3?. 1.° andar *

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PERNAMBUCO Recife — Quinta-feira, 6 de Abril de 1905 —ANNO XXVIII NJ 78%*

IA88IGNATURA

CAPITAL

Seis mezes........ a».----<«8/5000

120000Pagamento adiantado

Numero do dia 100 réis

i P^tvASSIONATURA

FORA DA CAPITALSeis mezes.,.........o.... **#2í!ílUm. anno,. 276000

í Pagamento adiantado

Numero atrazado 200: réis

" FOLHETIM'561ÊDMOND ABOÜT ;¦

[TIUDUCÇÃO D'A PROVÍNCIA]I

ULTIMA PARTE

XDeitei-me hontem de manhã com nma

grande febre; parece que é a febre' typh>»ide.O caro doutor assegura que quasi nunca

se morre delia; mas eu, eu sei bem que nãome curarei.

A culpa foi minha: passei muitíssimas nou-tes em orações, jejuei muitíssimas vezes, je-juei demasiado.

Deveria saber que não se brinca impune-mente com a saúde.

Não busques outras cansas para a minhamorte; é o castigo de uma longa impruden-cia.

Minha mãe imagina que o ar do conventome fez mal, mas o doutor affirina que não:digo-te isto para te provar qué não tens cen-suras nem exprobações a fazer a ti mesmo ;has de ter bastantes desgostos!

Eis ahi todos os nossos projectos muda-dos.

Não iremos nem para Veneza, nem paraIjariccia, nem para Cap ri.

Quando eu comparecer na presença donosso bom Deus, espero que me perdoe/)ter-te amado mais do que a elle.

Tu, tu. vaes viver por muito tempo; rogareido meu anjo da guarda que reuua os meusannos aos teus.

Sô feliz por toda a felicidade que me deste.Quando me dizias: Tóllá mia! eu via os céosabertos.

Prometteste não te casares se vi esses aperder-me: foi uma promessa que era boaoutr'ora, nos tempos em que nos criamoseternos; agora, ordeno-te que a esqueças.Não has do desobedecer á rainha ultima von-tade, não é *

Escolhe uma mulher meiga e piedosa, quenao te prohiba resar por mim.

Se tiveres uma filha, procura obter, quechamem Tóllá: desta maneira, lembrar-te-ásde meu nome toda a tua vida.

Creio que teríamos tido bonitos filhos eque eu os teria educado bem.

'. Adeus. Quando receberes esta carta, dáum beijo no meu pobre retrato, é tudo quan-to restará na terra da tua fiel

TÓLLÁ.»

Esta carta, assignada pela própria mão deTóllá, foi levada discretamente para o cor-reio: seguio na mesma noute por viaterres-tre, sem que a familia Feraldi o soubesse.

O conde e Victor estavam desesperadospor não poderem entrar no convento.

Para os fins dé setembro, osr. Feraldi, per-seguido pela idéa de que reservavam Lellopara um rico casamento, fizera uma tentativaofficial tendente a encadeiar-lhe a liberdade.

Em virtude de reclamação sua, registradapelo cardeal-vigário, o chefe da ? repartiçãodos casamentosX^ ãeputato deiinatrimòng),tinha posto o advertatúr no nómei de Manuel.

—<Se não podemos óbrigal-o a "sé

casarcom Tóllá, dizia-0'cande:—ao menos impe-dil-o-emos de casar-se com uma outra.»

Mas a morte ia frustrar os cálculos destaprudência paterna e Testituir ao joven Coro-mila toda a sua liberdade.

Victor, cançado de derramar lagrimas inu,-teis e rondar dia e noute ao redor do con-vento de Santo Antônio, desappareceu natarde de 4 de outubro.

Perderam-lhe a pista em Ciyita-Vecchia,esua mãe adivinhou, estremecendo, que ellehavia embarcado para a França.

Roma inteira se associava aos dissaboresda familia Feraldi.

Milhares de pessoas esperavam á porta doconvento a sahida do medico.

•Todas as communidades fizeram novenase preces: os Sepolte vive condemnaram-se ápenosa penitencia da ascensão do Calvário ;os Capuchinhos enviaram com grande pom-pa a celebre imagem de S. José, que tem sal-vo tantos doentes; muitas igrejas offerece-ram relíquias milagrosas; a generalaJFratiefmandou levar ao doutor Ely o seu Codex defamilia e a receita do calangro verde.

A cidade estava em preces, como se cadafamilia estivesse com um filho em artigo demorte.

Para substituir Amarellá, que não se acha-va, quatro religiosas veladas conservavam-se á toda a*hora na cella da doente; outrastantas irmãs conversas esperavam do ladode fora. ^v

As pobres irmãs abraçaram com enthusias-mo as fadigas e os desgostos de um estadotão novo para ellas.

Condemnadas pelos respectivos votos ásanta ociosidade das orações perpétuas sen-tiam-se demasiado felizes por poderem daráluz aquelles thesouros de caridade actívaque toda mulher traz no coração: era quempassasse ás noutes em claro.

De vez em quando, uma das enfermeirasfugia do quarto para chorar livremente: quemnão teria chorado, vendo morrer tanta mo-cidade e belleza ?

A 8 de outubro, a moléstia entrou n'umperíodo novo: as dores de cabeça desappa-receram, a sede se tornou menos ardente, asdores intestinaes ficaram quasi insensíveis ;mas o pulso estava miserável, b estupor pro-fundo, o anniquilamento extremo, a respira-ção suffocada: a pobre çreatura tinha o es-tertor de forma a fazer pena.

A 10, administraram-lhe oviatico eamul-tidão seguio em comprida procissão a carrua-gem dourada que lhe levava Deus.

No sabbado, 12, manifestou-se uma melho-ra sensível, e umiraio de alegria üluminou acidade.

Alguns homens de camisola foram gritardebaixo das janelías do coronel:

—Salve Tóllá!O coronel partio nesta mesma noute para

Albasio.Tóllá aproveitou a dilação que lhe deixa-

va a morte para quebrar os últimos laços quea prendiam á terra.• Mandou levar o seu anuel de esponsaes ámadona de SantAgostinho, que possue omais rico escrinio que existe no mundo ; re-enviou ao palácio Coromila o retrato de Ma-nuel; mas o portador, que era Domingos, te-ve a imprudência de deixal-o ver e o povo oqueimou, no meiodo Corso, sem o menor res-

Seito pelo gênio do artista e pela formosura

a pintura.No dia seguinte, todo o clarão de esperan-

ça se extinguiu: a moribunda recebeu a ex-trema uncção, e a condessa foi levada paralopge da filha, a quem não devia ver mais.

Tóllá, deitada sem movimento, não recebiamais nenhuma impressão do inundo externo.

Extranha a tudo quanto a cercava, nãoouvia nem as orações da cotnmunidade, nemas bênçãos do abbade La Marmora, nem ossoluços do bom, do velbo doutor que a tinhatrazido para a vida e não podia arrancal-a ámorte.

Ella tinha rogado a S. José que se dignas-se recebel-a n'uma quarta-feira; o seu nlti-mo desejo foi cumprido e foi na sexta-feira,17 de outubro, á primeira badalada das Ave-Maria, que ella entrou no somno dos justos.

A vida exhalou-se-lhe num suspiro tãofraco, que apenas foi ouvido pelas pessoasque lhe cercavam o leito.

A superiora, dando conta do acontecidoao cardeal-vigário dizia:

«Não foi uma morte, foi abranda passa-gem de uma alma pura para o seio dé Deus.»

O convento que ella santíficara pelo seumartyrio, enviou até tres embaixadas aoconde para lhe implorar o favor de deixal-oconservar as suas relíquias: já o povo falavadelia como de uma santa; mas o conde Fe-raldi julgou que era de sua honra e de suavingança leval-a pomposamente ao túmuloda familia.

Teve bastante credito para obter o que sóse concede uma vez, de dez em dez annos: o

a transportar, descoberta, sobre

Caria de LisboaAOS 20 OU MAIIÇO DE 1905.

{Conclusão)

A NEGOÓrÁTÃ DOS TABACOSO sr. conde de Burnay offerèceu no seu

palácio dá Junqueira^ um.lauto banqueteaos srs. barão de Neuftize o Gecil Barim?.

A imprensa dando a noticia desta Festa at-tribue-a a uma manifestação de regosijo pe-lo bom caminho érrL.quevõp, talvez, as no-gociaçõtts, feitas á porta fechada, para que anegociata d s tabacos fique nas mãos dacompanhia de que é devotadíssimo aluado ochefe do governo.

Sobre esta malfadada questão ha coisasextraordinárias e que põem bem em eviden-cia a acção nefasta e anti-patriotica do srJosé Luciano.

Na próxima correspondência trataremosdosi.6 assumpto.

PRISÃO DIO UM PASSSAGEIRO DO OBIDBNSBAs Miitoridades portuguezas receberam um

toleram ma de Manaos solicitando a captu-ra de Francisco Rocha de Souza, passa-geiroabordo do Obiâ&nse, accusado de urnroubo de jóias no valor de trinta contos deréis feito na casa F. Filippe & Abreu, da-quella cidade.

O juizo de instrucção criminal pediu á po-licia do porto de Ef sboa a captura do referi-do passageiro, que foi preso a bordo e con-d^izido ao Lazareto, onde foi revistado nãolhe tendo sido encontradas quaesquer jóias,a não ser as de seu uso próprio.

Remettido depois para o juizo de instruc-ção criminal alli ficou detido para averigua-ções. .

SUL DA ANGOLA ,..Vão ser indultadas, na próxima semana

sinjia. ns nra-as do batalhão d.sciplinar deAngola que no combate de Cunene contra osc-aáinatas, se portaram com bravura.

Os respectivos processos vão ser. enviadosá procuradoria geral da coroa.

O MAR EM ESPINHO0 mar continua na sua faina destruidora

invadindo pouco a pouco a.formosa villa deEspinho, que parece condemnada a desappa-recer num faturo muito próximo.

Segundo as ultimas notícias d'alli recebi-das,'as vagas avançam por terra dentroNcomindiscriptível faria, produzindo derrocadase originando os maiores prejuízos.

A população está alarmada.

FOMENTO COLONIALO sr. conselheiro Moreira Júnior, ministro

da marinha, tem ultimadas as propostas delei sob fomento colonial, que tenciona apre-sentar ao parlamento na próxima sessão.

'— • .¦ rPRISÃO DE UM OFFICIAL FBANCEZ

Continua ainda preso em Leiria o subditofrancez Luiz Jabouille, tenente do regimen-to n. 34°. de engenharia franceza e não te-nente de artilharia de reserva..pomo á prin-cipio se^disse.""'c'" ¦•" - -'-'

Q preso não está^incommunicavel e dizignorar o motivo porque se encontra detido.- Tem uma decidida predilecção pela leitu-rados jornaes monarchicos e carlistas, quede França e Hespanha lhe são remettidosdiariamente.

O facto de Jabouille não explicar a razãoporque se encontra em Portugal e a circnm-stancia de se sujeitara trabalhar numa f a-brica de serração, sendo tenente .de enge-nharia, tem feito radicar no espirito publicoo convencimento de que, talvez, se encon-trasse aqui no desempenho de qualquer mis-são secreta.

PSSto que a principio se dissesse' que Ô" re-ferido official havia sido preso a ordem dogoverno francez, parece que isso não seráverdade, pois que vae decorrido um mez de-pois que se realisou a captura e Jabouillenão foi entregue ás autoridades do seu paiz,como parece, deveria ter sido.

Accresce ainda a circumstancia de que aprisão

• foi absolutamente inesperada e leva-da acabo não por qualquer agente de policiamas pelo major sr. Valeriano França, com-missario em Leiria.

A opinião publica mostra-se mnito inte-ressada em conhecer as causas determinan-tes desta prisão, interesse tanto mais justifi.-cado quanto ó certo que as autoridades guar-dam sobre o caso uma certa reserva,» contl-nuando a ter sob custodia o tenente Ja-bouille.

Durante este tempo visitou o cruzadoralguns portos do norte da China-, entre osquaes Chefá, muito próximo de Porto-Ar-thtír, -.-le.v.ro principal das opera\-.õ.es déguerra uàyaes, não indo mais»além porquea navegarão para o norte de Ghefú era mui-to perigosa por causa dos torpedos fundea-dos a esmo pelos russos.

Em alguns destes portos foi o cruzadorVisco da Gania recebido com festas e honrasque mnito prjnhor.aráth os offiiijiáes: Nos por-tos de Wei-Wai-Wei e Liáó-Tán foram-!hecjfferé.çidós banquetes pelas autoridades, queo comrnandrinttt sr. capitão dé mar e guerraVasco de Carvalho, retribuiu, e em Nankinfórim trocados cumprimentos affec.tubsósentre o vice-rei e a'oflicialidade portugueza.

A viagem de regresso foi feita sem novi-dade, com as escalas habituaes ; apenas dePort-Said para Lisboa teve o navio que luc-tar com fortes teinporaes, o primeiro á sa-hida daquelle porto durante 4 dias e o se-gundo na parte oeste do Mediterrâneo atéLisboa, encontrando mar muito alterosonas alturas do Cabo Espichei.

Apezar disso, fez o cruzador de Port-Saida Lisboa uma viagem regular, pois gastounove dias, o que corresponde a uma veloci-dade de 10 milhas por hora, portando-se onavio sempre no dizer dos officiaes nelleembarcados, magnificamente bem.

Na viagem de Macáo a Lisboa gastou oVasco áa Gama 48 dias.

sm Martin GosselinA trasladação dos restos mortaes de sir

Martin Gosselin, ex-ministro da Inglaterraem Lisboa deve effectuar-se na próximaquinta-feira, sendo o feretro conduzido paraLondres a bordo d'um vapor inglez, que éesperado no Tejo na quarta-feira.

CAMINHO DE FERRO DE QUELIMANEConsta que começará no corrente anno a

construcção do caminho de ferro de Quelí-mane a Port-Herald, na extensão de 225 ki-lometros, parallelamento ao rio Zambeze.

VARIASPara a vaga. de membro do Conselho su-

perior de hygiene, oçcorrida por fallecimen-to do dr. Cunha Bellém, vai ser nomeado odr. Josó Joaquim da Silva Amado, abalisa-do clinico dos hospitaes civis. _,-.«¦• *

O sr. conselheiro Pereira de Miranda vaiapresentar ao parlamento uma proposta delei reformando os serviços meteorológicosdo reino e creando quatro observatórios

v-Os escravos dq. Acre •(Do Amazonas)

O vapor parou.Estamos a ver ainda o espéctaculo.Sobre as águas mansas e quasi paradas do

rio que mal se move, elle está como umairai vota que descansa. E pela"amurada, umagrande multidão se debruça curiosa paradoporto, um porto primitivo, sem cães e semescadarias,desdobrando apenas assuas praiasseminuas e orladas de vegetação.

Mas a sua chegada é sempre uma novida-de. E' o correio que chega, são cartas deamigos, parentes, pa.es e mãe3 longínquos;são noticias de longe; são cargas que se es-péraní para a vida dós negócios ; é, quandonada, alguma cousa que não. se tem tododia e que quebra a monotonia da vida do in-ter-ior, reflexo da natureza, tranquilla comoa agua do rio, silenciosa como o matto.

E eil-o que surge com a sua grande baga-gem, de cousas e noticias.

Uma população também se apinha paravel-o chegar. Os olhares dos que esperam secruzam com os olhares dos que chegam.

Parece que se interrogam reciprocamente:—Então, que novidade ha 1E' o momento do desembaraço; as forma-

hdades fiscaes; o minuto do regulamentoparece um século.

Depois ó o precipitar das duas ondas, umaque entra pelo vapor, outra que entra pelaterra.

E" a eterna scena de todos os portos, gran-des ou pequenos, poderosos e humildes. Aosapertos de mão e abraços, ás noticias, ás per-guntas succedem atropellos dé desembar-que:—A minha mala!

—Olá, aqui!—Então, tudo bom?—Segues ?—Saltas ? -E de dentro do grande estômago de ferro

se vomitam as cargas e volumes, no meio daalgazarra e do rilhar das correntes nos guin-dastes.

Quem não conhece a chegada de um tremna estação ou de um vapor no porto? r-

Nesse pequeno vapor ancorado no porto,do seu destino, há, Jjqréxnr álguma.cotisamais, que desperta-a- Curiosidade e qheinté--ressa. .,.*¦-' Z-. '"v ' .-l^.;-"'[ -^"

Num cáhto do tombadrlíió" os grupos seagglbmeràm.'

Os radividup»,se confundepa; mas uns exa-minam os outros.-

centraes, em Lisboa, Porto, Coimbra e PontaJ —OÍhe este; diz um que parece um capa-

'"¦* ,'¦>'.'

" ' L.'¦"!"-..; ' ¦, ¦'-:l í V • ¦ " ¦-- <"'.'-' r'-"'

'—w^mmÊ—mmmkmm—mmmmma— ¦' ,.... .;¦'•..¦¦-¦: jk^L—j&fe.

'—— —————— H| ¦¦-'¦ —— ' " '-¦-- *'~" ""

Delgada!E' provável que esta proposta não obte-

nha approvação, porque, em Vários congrès-sos internacionaes de meteorologia', tem si-do votado e acceito internacionalmente quepara garantia e uniformidade das observa-ções meteorológicas, houvesse em cada paizapenas um observatório central, do qual de-vem depender os serviços de todos os pos-tos mréte'òrologicos.

Trata-se, pois, ao que parece, de anicharafilhados !...

direito de .. ,• -- - -,um leito do velludo branco, edelhe poupar o jda estação naval ae íuacâo, onhorror de um caixão. , Kou (luasi um an.no em serviço, por(Contínua). |da guen-?, russo-japoneza.

A OCCUPAÇÃO DO PAIZ DOS CUANHAMASO governo decidiu que se proceda á occu-

pação do paiz dos cuanhamas, no sul daAngola, tendo sido já aberto a favor do ini-nisterio da marinha um credito de quinhen-tos contos de róis, afim de occorrer ás des-pezas com as operações militares.

MAIS UM EMPRÉSTIMOSegundo o «Diário de Noticias» vae ser

aberta nos dias 20, 21 e 22 do corrente umasubscripção para um empréstimo do gover-no de 270,000 obrigações de dez mil réis,com prêmios, sendo os maiores de nove ecinco contos de róis. ~

A totalidade dos títulos premiados será de47,700.

E não se sae deste pernicioso regimen dosempréstimos, devido ao qual o povo se en-contra sobrecarregadissimo, trabalhando nãopara comer, mas sim para pagar.

E ainda ha quem extranhe que a emigra-ção augmente de urna maneira espantosa...

SOLDADOS PORTUGUEZES TRUCIDADOSSegundo noticias da África os negros do

Cuamati conseguiram, traiçoeiramente fazerprisioneiros alguns soldados brancos queconduziram para a embala do soba ondelhes cortaram a ponta do nariz, os lábios,as orelhas e as cabeças dos dedos, mandan-do-os depois fuzilar por pretos pequenospara que estes aprendessem a matar os bran-cos.

Esta noticia produziu extraordinária sen-sação.

E' de suppor que o gentio do Cuamati te-nha dentro em pouco, de pagar bem caroesta carnificina.

RAINHA DA INGLATERRA .Devido ao grande temporal que tem pai-

rado sobre as costas da Irlanda o hiate realVictoria and Aláert, que traz a seu bordo arainha Alexandra, suas filhas e o príncipeCarlos da Dinamarca, só chegará a Lisboano dia 21 do corrente.

I A cidade está vistosamente engalanada,principalmente as ruas por onde deve seguiro cortejo.

A soberana da Inglaterra tenciona demo-rar-se em Lisboa alguns dias, devendo partirna véspera ou ante-vespera da chegada doimperador Guilherme II, da Allemanha.

Liga-se grande importância política a es-tas duas visitas.

ARCHIVO DA TORRE DO TOMBOO sr. marquez de Laureucini, da Real aca-

demia de historia de Madrid, visitou estearchivo.

S. exc, acompanhado pelo sr. A. Braam-camp Freire e pelo conservador do archivo,sr. dr. Ahtonio Baião, admirou muito a pre-ciosa e rica collecção de códices illumina-dos da Torre do Tombo, desde o século XII,em especial o «Livro d'Ane», tratado dehistoria natural do século XI1, a «Biblia dosJerónyrnos»; rica preciosidade do final doséculo XV, e o «Livro da Nobresa», do tem-po de d. João III.

O sr. marquez teve também oceasião dever alguns originaes de tratados com afies-panha, as builas áureas e os originaes, querda Carta constitucional, quer da Constitui-ção de 22, e percorreu também as installa-ções de todos os cartórios que constituem o«fundo» do Archivo geral do reino, que, co-mo se sabe, ó um dos mais ricos da Europa.

cruzador «Vasco da Gama»Chegou no dia 10 do corrente ao nosso

porto o cruzador Vasco da Gama, de regressodé Macáo, onde se demo-

motivo

No Sud Express de 13 do corrente chega-ram a Lisboa o sr. Marquez de Soveral, nos-so ministro junto da corte de Londres, eMaurício de Banzen, novo-ministro de In-glaterra.

Os illustres diplomatas foram recebidosna estação da Avenida pelo sr.. conselheiroEduardo Villaoa, ministro dos negócios ex-,trangeiros, pelo pessoal do seu gabinete,pessoal da legação ingleza, cônsul da Grã-Bretanha, etc.

Tanto o sr. Marquez de Soveral como osr. Bunzen, que era acompanhado por suaesposa, foram hospedar-se no Braganza lio-tel._. .. - . :$*% ;*J

A entrega das crédenciaes do n-ivo mi-nistro plenipotenciario realisou-se na ultimaquarta-feira, no Paço das Necess^a(les, emaudiência solemne, sendo muito affectuososos discursos pronudeiados pelo sr. Bunzen epor el-rei d. Carlos.

—A l.a classe da Academia Real das Scien-cias, na sua ultima reunião, sob a presiden-cia do dr. Virgílio Machado, fez o elogio ne-crologico do fallecido membro d'aquella in-stitnição scientifica, dr. Cunha Bellem, lan-çando na acta da sessão um voto de profun-do sentimento pela perda que as lettras e asciencia acabavam de soffrer.

—Procedendo-se no archipelago dos Açoresa estupos sobre a temperatura das águas domar a diversas profundidadas.foi casualmen-te descoberto, em logar onde o fundo deve-ria ser de 300 metros, a duas - milhas ao sulde Ponta Delgada, um banco que, estando aprofundidade sufficiente para não incommo-dar a navegação, pôde vir a ter grande im-

gortancia sob o ponto de vista da pescaria,

onsta-nos que o sr. ministro da marinha,entendendo de toda a conveniência qae elleseja desde já estudado e rigorosamente de-terminado, vae ordenar á canhoneira Açorque proceda a esse trabalho hydrographico.N'outros tempos foi no mar dos Açores des-coberto, pelo príncipe de Mônaco- òV-bancoJoséphine, mais tarde estudado pela officia-lidade da canhoneira Açor. sob a direcção docapitão-tehente sr. Hugo de Lacerda; bancoque é muitíssimo abundante em pescaria.

taz.E pega pelo braço um rapazinho, magro,

pallido, de aspecto doentio, roupas sujas eenvelhecidas. _

Aquelle a qnem o mostram* chega-se maispara perto ; pálpa-lhe as carnes sumidas; le-vahta-lhe um braço ; vira-o de frente e decostas; levanta-lhe o queixo, como para ver-lhe. o pescoço e fica ainda a olhal-o.

—Então esse rapagão não vale cincoentamil réis .

0 comprador não responde. Qontinúa aolhar e passeia os olhos pelos^ütros.

—Que edade tens ? pergunta. '

—Vinte e oito annos ; responde humilde-mente o rapaz.

—E' chegado a febres?—Não, sr.—E' uma peça! diz animado o capataz.—Bem; responde o comprador; dou os

cincoenta. Separe este. Para a borrachaserve.

E passa a examinar outro e mais outro.A scena se repete como numa feira de ani-

mães em que o que se procura é notar um'defeito para comprar mais barato.

Um outro examina um individuo de 18aunos e o faz levantar a*, c-^ç.as. até acima,dos joelhos, afim de verse encontra algumadoença.

—Ah, não vae!Encontrou certamente alguma velha ei-

catriz.—Isso não dura dous mezes; dou vinte

mil róis. '—Não; responde o capataz; vae por

trinta.—Não;, vinte.—Pois nem vinte, nem trinta: vinte e

cinco.-sVálá.Estava fechado o negocio.Alli mesmo o dinheiro foi contado e entre-

: j- _'• í. \_^r

lho telephonico na agencia destinado aoserviço de annuncio de sahida de vapores.

No mez do março próximo findo foi o se-guinte o movimento da agencia Maciel Pi-hheiro: .'OfficiosMassos officiaes ..... ....Cartas franqueadas ... ... . .Cartas não franqueadas ......Cartas insufficientes • ..Bilhete postalIdem de industria privada . ...Cartas bilhetes . . . . ImpressosImpressos insufficientes . . . ...JornaesRegistrados sem valor . . . . . .Idem com valor ...... .* . . .

154

105824lõ33

6591

1131

1021156

15

Total 3115Foram expedidas 84 malas.Os registrados com valor incluíam a im-

portancia total de 770$470.A receita da agencia foi de 446S330.— Por portaria também de hontem data-

da, do sr. administrador, foi elogiado o 1.°official sr. Spencer Netto pela boa execuçãodada a commissão que acaba de desempe-nhar na referida agencia.

AGUA INGLEZA DE GRANADO-0;f —o—

A devoção de Nossa Senhora das Mercêserecta na egreja de S. José de Riba-Mar,elegeu no domingo próximo passado á suanova administração, que ficou assim cónsti-tuida:

Presidente—capitão Josó Francisco dosPassos Guimarães.

Vice-ditò—Vicente Filgneira dos Santos.Secretario :— José Joaquim Correia de

Amorim.Fiscal—tenente Sebastião L. G. do Ama-

ral.Thezoureiro—Henrique Roseo. T. '

Caja-pos.

1* adjunto—Josó Gomes de Almeida.2.° dito—Manoel Ferreira de Azevedo^Vogáes—Antônio: .Hápháél Alves dâ^ó^-

ta, tenente Luiz Correia de Araújo ^Mteiío,Luiii de França Mello,'Jàvâie, Gomes Sarai-va, José Ferreira- Dourado, alferes Guilher-me Riodrigaes da Silva, tenente José Mar-traá-" Ferreira Borges e Cândido Augusto.Torres Campos.

Juizá d. Antonia Natario.Escrivã—r-d. Cecília M. dos Santos Fi-

gneira.Juiza da bandeira—d. Bemvinda Rodri-

gues Lima. .; :A posse terá -logar no próximo domingo

ás 12 horas do dia.

do Q-ranado

expede malas

gueUm comprador separou dez ; outro cinco.O capataz se multiplica para responder ás

perguntas:—Um cosinheiro ? Ah : tenho um magni--Onde está o Fran-

THEATROSAs actrizes Palmyra Bastos e Amélia Lop-

piceolo estão doentes em conseqüência déterem sido aiaeadas pela grippe, qdé ulti-mamenie se tem desenvolvido bastante efeito numerosas victirnas.

Felizmente as duas sympathicas artistasencontram-se melhores!

—Realisa-se amanhã no theatro da,*Trin- jdade .a festaartística dó actor Máttos.subindo á scena a applaudida peça brazileira, deArthur de Azevedo, A Capital Feãeràl.

O papel de Seu 0'zèbio é.obsequiosámentedesempenhado pelo actor Leonardo, que, noRio de Janeiro, o creou com tão feliz êxito.

—Com a reprise da magnífica peça O Cã)do Regimento, realisou na Trindade i\ sua. festaartística o disi ineto actor Francisco Costa,um dos ornamentos da companhia organisa-da por Affonso Taveira.

Foi uma noite de festa em que FranciscoCosta recebeu o publico as mais penhoran-tes e eloqüentes provas de sympathia e deapreço.

—No theatro do Príncipe Real subiu áscena em primeira representação a operettaem tres actos, de Baptista Diniz, com mu-sica do maestro Nicolino Milano, Caprichosdo Diabo, que agradou bastante.

—Continua em scena no theatro d. Ame-lia a encantadora peça de Alfredo Capui,traduzida primorosamente por Accacio dePaiva, A nossa mociáade, que tem obtido umgrande êxito.

—O actor-emprezario Taveira entrou emnegociações com o actor-emprezario Valle,para este artista tornar parte numa serie deespectaculos, com a companhia da Trindade,no theatro de S. Pedro, no Rio de Janeiro.

A ultimar-se o contracto, Valle tomaráparte no desempenho de algumas peças donovo repertório escolhido para oBrazil e noBurro do sr. Alcaide, no cômico papel do«Boticário do Altinho», que creou em Lis-boa e que nunca por elle foi desempenhadono Brazil.

FALLECIMENTOSChegou o vapor Ambrose, vindo dos portos

do Brazil. ,No decnrso da viagem falleceram os pas-

sageiros João da Cunha Pinto e João Dfasda Silva.

A' ULTIMA HORAEstá definitivamente marcado para hoje,

ás 4 horas da tarde, o desembarque da RainhaAlexandra. ¦*

Reina grande animação.Luiz Galhardo.

fico. E grita no espaço :-cisco ? Oh, Francisco !

—Está alli, aponta um outro.O Francisco apparece. l *E' um pardo de boa apparencia, forte.

Mas traz no rosto um estigma que vem daalma, uma espécie de incònsciencia de escra-vo, o olhar dos desesperados. " '

—Muito bem; serve; levo este.E paga. O Francisco desce com elle e des-

apparece.*—Vamos, meus srs., grita o capataz, como

se fora um leiloeiro. E' acabar com isso queeu tenho de voltar!

Um. que descia, se animou a protestar:—Eu sou escravo !—Como ? Pois volte para bordo I ordenou

o capataz.. Mas elle calou-sé e seguio. Havia certa-

mente alguma cousa peior do que ser vendi-do como um animal:—aquelle navio negro einfernal, resurréição hedionda dos velhosnavios negreiros sepultados na ignominia do

passado.A voz do capataz offerecia o rebotalho da

carga:—Dou este por dous perus !... "

Era uma creança de 12 annos.A multidão, porém, já se desfez. E' hora

de partir. O vapor vae voltar. Em troca dácarga humana que lhe enchia os porões, re-cebeu outra de mercadoria. ~~-:

O fumo da machina" mancha o céo azul epuro. Os ferros se suspendem. As ordenscruzam-se.

O monstro parte e volta, como um masca-te de nova espécie pelas águas serenas.

MAGNESIA FLUIDA,—o—

A repartição dos correioshoje pelos paquetes :

Byron, para Barbados e New-York; rece-be objectos para registrar'ãtó 8 horas, im-pressos e cartas para o exterior até 8 emeia;

Clyãe, para a Bahia, Rio de Janeiro, San-tos e Rio da Prata; recebe objectos para re-gistrar até 7 horas, impressos, carta comporte simples e para o exterior até 8, idemcom porte duplo até 8 e meia. .

—o—Enviaram-nos:«Pela agencia das loterias de Sergipe á

rua-do Cabugá n. 2-B, foram pagos hontema pessoas bastante conhecidas nesta cidade,os bilhetes de ns, 9668 e 36238, ambos pré-miados com a sorte de 1:000$0Ó0, o primei-ro; extraindo no dia 1.° deste e o segando an-te-hontem.

Os mencionados bilhetes estão" expostosna referida agencia.»

—o -'SENADO--a41S— PERNAMBUCO.—-Não houve

hontem sessão nem reunião nesta casa docongresso.

Estiveram presentes os srs. Antônio Per-nambuco, Coelho de Moraes, Eduardo deOliveira e José Osório.

O Instituto, archeologico e geographicopernambucano reúne hoje á hora e no logardo costume, em sessão ordinária.

NOVIDADES ein bolças , e , cartei-ras, — grande sortimento recebeu aCASA METRÓPOLE n. 10, rua Ba-rào da Yictoria n. 10.

—o—A Great Western recebeu os telegram-

mas seguintes, sobre chuvas^Dia3 de abril:Alagoa-Grande—Pluviometro, 25 centesi-

mos.Parahyba—pluviometro, 8 centésimos.Guarabira—pluviometro, 30 centésimos.Timbauba — Pluviometro, 10 centésimos.Escada—PlüViómetró, lcetítesimõ.Una—pluviometro, 39 centésimos.Tapera—hontem chuvas fracas. ir:Victoria—Sabbado, variável.

'

Bezerros—chuvas leves durante 50 minu-tos. y!

'¦ -¦: Antônio Olintho — chuva leve duranteuma hora e forte 20 minutos.

" Canhotinho—chuvas leves durante 6.ho-ras..

MaceióDia 4 :Parahyba—Pluviometro, 9.Macacos—chuvas leves.Camaragib e—chuva lenta; tempo nublado.Arrayàl —durante a noite' chuvas fracas;

durante o dia, 4 hòràs fortes.1Brum—pluviometro, 40 centésimos.Jaboatão—chuvas leves durante 15 mi-

nutos. "'Escada—pluviometro, 8 centésimos.Üniâo—pluviometro 65" centésimos.- I"

Roupapor medida—CASA-COSTA OAM-POS.

-pluviometro, 80 centésimos.

IODOLINO CARVALHO.— Toni-co das creanças e pessoas debilitadas'suecedaneo das Eiaulsões, cura o lym-

| phatismo, escruphulose, raehitismo, ane-mias, fraqueza orgânica.

JSTesta cidade ein todas as pharma-cias e drogarias.

Pensam que a scena se passou nos merca-dos de Constantinopla ?

Não.Foi nesse novo território brasileiro do

Acre, que o governo federal administracomo um pedaço de terra fora da sua geo-graphia constitucional.

Ah ! não digam jamais que foi no Ama-zonas! '

Contra essa mascateação de carne huma-na vibrou toda a sua'imprensa e vibrou aalma amazonense no protesto desse serin-gueiro de Canutama recusaudo-se ao com-mercio ignóbil.

A pústula escravistica não supurou nocorpo amazonense.

Foi nessa excrescencia federal, o Acre,que a medicina do bom senso e do direito >inda não reduzio, apezar dos nossos clamo-res.

Gonçalves Maia.

Tonicina dá porca e vigor. — O melhortônico para o organismo enfraquecido e re-ceitado pelos mais notáveis clínicos. Fabri-cantes—Alfredo de Carvalho & C.

Nesta cidade em todas as pharmacias edrogarias.""""' —o—

Por portaria do dr. administrador dos cor-reios, de hontem datada, e de accordo com aproposta constante do relatório apresentadopelo 1.° official sr. Spencer Netto, foi deter-minado que, a partir de amanhã, a agenciaMaciel Pinheiro expeça para a administra-ção, além das malas de 10 e 2 horas do dia,Uma outra ás 12 horas da manhã, nos diasúteis, devendo a mala dos domingos e fe-riados nacionaes.de 11 horas da manhã pas-sar a ser expedida ás 10 horas, havendo emtaes dias mais uma mala de 12 horas.

Essa providencia, permittirá que as cor-respondencias entradas na administraçãod'aquella procedência possam aproveitar to-das as expedições terrestres e marítimas dorespectivo dia.

Proximamente será montado um appare-

nas ; de^nodo que o total de titulos a emit- j em meio de um concurso tão espontâneotir por anno ele var-se-á £ 6.500:000 ou I e sympathico, que bem podemos dizer haver-

000:000 durante os quatro annos, " * - --1-----1- r... a~£26

Convém notar que neste calculo só en-tram os empréstimos já contrahidos, deixan-do de lado todos aquelles que acima enu-meramos o que ainda não foram realisados.

Quaes os bens que nos restam para offe-recer em garantia desse novo e colossal fun-ãing-loan ?

Já temos as rendas de nossas alfândegasempenhadas ao funâing-loan de 1898, o por-to do Rio de Janeiro hypothecado ao em-prestimo de £ 8.500:000, o imposto predialda nossa capital ao recente .empréstimo mu-nicipal de £ 4.000:000, as rendas dos maisricos estados da União aos respectivos em-preslimos estadoaes, ás estradas de ferroencampadas, ao empréstimo de.£14.605:608 dos Rescision bonãs.

O aetual governo nada tem que ver comisso, a situação que atravessamos promettedurar ainda algum tempo, justo é suflicien-to para permittir ao exm. sr. dr. Rodr.guesAlves poder retirar se tranqüilamente paraas suas fazendas antes de corneçar a grandedegringolada; é por isso que elle, longe decontrariar as loucuras qué sa estão fazendo,as acoroçoa e anima. 0 aeu saecéssor qaese arrange como puder.

Avalie-se por ahi ó patriotismo do chefeda nação.

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Costumes de brim para meninos de todasIas idades..

Desde 5$500na maison cmc.

0 LEÃOVII

..r***-

£ • mísero jogral dizia, tristem«nt«: . - "- .. ..- .?»i *'% ,~ ¦ -

—Quando a aurora entwabrir.as jtortas do oriente,É alheio ao meu tormentosa minha desVèntuta,0 zeplríro'8titbãr, dowamoii'i<a'.isp"essura,A endoixa langorosa, a coslümaiN^p'^^^ ...mío'Com qiid, SPhòífé', a6 relento,'as flores adormece;Eu partirei chorando, eu partirei sósinho.E' de sardos a estrada e iiit-rmui" o caminhoPara aquelles q«e impelle o-rendara! da sorteE vZo, por esta rida, a taotear, sem norte.K dizem que ha um Deus. Um Deus?... Será verdade?

Oh Prometheu eterno, oh louca humanidadel...E' forçoso romper cnm as crenças do passado..Esse Deuada Sinai, de raios circumdtfdo,Ao poro de Israel dictando a lei suprema,Ja não tem,-como outr'ora, uns risos do problemaE perdeu, pouco a pouco, o aspecto f urioundo :Com que, no tempo antigo, aparorarà o mundo.

A sciencia caminha e, embora a passo incert»,E' preciso seguil-a. Um corai;£o deserto,Oh louca humanidade, um coração descrenteDe todos e de tudo, é moda aclunlovente¦!.'..' •

Um Deus pregado 4 cruz, de olhar medroso e langue,Um Dens agouisante, espadánahdo cangueOas feridas cruéis, m«donhas, gangrenosas.E a mendigar piedade As almas generosas ;Um Deus asuecumbir no horror dessa águnt», ^ -Nãe é, de certo, o Deuc des homens d» hoje era dia.

0-homem quer a grandeza, aspira a immens dede.E É mister muita crença — ai muita n» Tord*i!e !...—Para acceitar-se um Dous filho de um carpinteiro,Que sé deixou morrei- nos braços d« um madeiro.

Oh pallido Jesus, oh mísero propheta!...Tiveste, com certeza, uma alma de poeta*Uni dessas corações afei tos ao tormento.A's misérias da rida, á angustia, ao desalfnto,E voltados, n> «ra anto, oh meigo Nazaronó !...Parao azul infinito cm busca do sarauoífPaiz ond» floresce a etern* primavera y ¦Dos grandes idéaes, do Sonho eda Chiméra.

E sé foste, realmente, oh Christp, esse MessiasDos ps*lmos de DaviJ, dos cantos de Izaias ?...

Oh sábios deste mundo, oh reis da sapiência•!.,.Tudo issora que vós d*es o nome de sci.ancia ^. ^-..^.y-Nada vale de certo. Esvai-se nrum momento,Quando o homem s« concentra e eleva o pensamento,Que impelle do saber a seda indefinida,Acima da razío das còusac desta rida..

A duvida cruel, a duvida tremenda vHa de, emquanto houver mundo, andar na mesma senda,Que segue esse viajante a quem jogou a sorteEntre um abysmo—a vida e esse outro abjsmo—a morte.

E quem ja eonsegnio sondar a noite escuraQme envolve o que transpõe • humbíal da sepultura?...E, no entretanto, a raorte ê, com certeza, a estrada, !O caminho que lera ao fim dessa jornada ; ,O derradeiro marca, o esforço, a lueta extrema,0 termo da incerteza, a chave do problema.

Oh rós, que andais no mundo e que sentis, no peito,Pulsar um coração em lagrirdas desfeito,Despido de illu.ões e farto daexistencial...-Se quizerdes fugir "& humana oontingencia,A' maguaque ros punge* *.dôr que yoslacera,-E saber a rerdade a morte vos espera.

do Atlântico saL-enjo valor infelizmen- rj»não saiamos ápYèòiar, sepultando alli as ' "

ricencias'1 dá''natureza sob os horrores <--4¦x

(Continua)Mendes Mabtin*.

OS EMPRÉSTIMOS EXTERNOS;Transcrevemos das publicações inédito-

riâes do Jornal ão Commercio do Rio de Ja-neiro:

Contimía a,orgia dos empréstimos exter-nos com garantias. A municipalidade daBelém, dizem telegrammas, acaba de con-trahir uni empréstimo de £ 1.000:000 porintermédio do senador Paes de CarValho ; oeatado de .Pernambuco, um de igual quan-tia por intermédio do corrector DomingosBraga; o estado do Paraaá está tratrandode negociar um de £ 500.000 dando as a:a-rantias que exigirem; diversos intermedia-rios andam atraz do governo do liio Grandedo Sulofferecendò-lne um de £ 2.000:000;ao governo da União fazem propostas paraa construcção dos novos vasos de gaerrapara a nossa marinha, mediante o pagamen-to em títulos de um novo empréstimo, nãosabemos ainda com que garantias.

Ninguém se deve admirar da facilidadecom que nos estão emprestando; em quan-to houver garantias, não faltará dinheiro,

pois está internacionalmente estabelecidocom o consentimento dos Estados Unidos,que o credor tem o direito de vir reclamara entrega da garantia, empregando mesmoa força, .se tanto for necessário, desde que ospagamentos não sejam feitos no dia e horaestipulados nos contiactos.

Para fazer-se Uma idéa da situação quenos estão preparando, vamos fazer uma ra-pida comparação, entre o acc»rdo funding-loan de 1898, e aquelle que estamos amea-çados de ter proximamente.

Durante os quatro annos do accordo aque tios referimos, isto é, de junho de 1898a junho de 1902, foram emittidos titulos novalor .de £ 8-613:717 para pagamento dosjuros de todos os empréstimos externos en-tão existentes e das garantias das estradasde ferro.

Para o novo funding-loan, que estão tor-nando necessário, será preciso emittir-se ti-tulos no valor de £ 5.315:000 por anno, porisso que as despezas em ouro fixadas no or-çamehtò deste exercício já montam em....47.244:481S720 equivalente aquelle numerode libras. .

Além disso, no accordo do novo funáing-loan devem ser contemplados diversos esta-dos e municipalidades, que precisam de cer-ca de £ 1.200:000 annualmente para satis-fazerem os serviços de suas dividas exter-

CAPAS de seda pretas, e decores, o queba dft mais fino e gosto, encontra-se na?LISTRAS AZUES.

Está publicado o mappa demonstrativodas rendas arrecadadas pelas alfândegas d«União durante o mez de janeiro do,correnteanno,-comparada com a de igual período doanno passado, conforme os dados existentesna directoria das rendas publicas do thesou-ro federal;

' As alfândegas renderam 18.182:405$, Sen-do 4.165:938$ em ouro é 14.016:467$ em pa-.pei. ; - :': ¦¦¦>¦ ' - ,.;.A,V-!á>&

Em igual período de 1904 renderam .. .17.871:522$ sendo 3.957:292$ emoürò et .-'¦.13.914:230$ em papel, havendo .pres?ntemen-te differença para mais na importância dé310:883$000. ,

A renda da exportação prpvemente. doAcre attingio a 722:537$000.

As alfândegas que mais renderam foram :Rib-de Janeiro 6.872:335$vsendo réis; • • • •1.776:896$ em ouro e 5.095:439$ em papel ;Santos, 2.865:542$, sendo 642:646$ èm ouroe 2.222:896$ em papel; Bahia, 1.992:426$,sendo 432:360$ em ouro e 1.560:066$ em pa-pel; Recife, 1.238:679$, sendo-269:354$ emouro e 969:325$ em papel e Belém1.141:613$, sendo 234:831$ em ouro e . . . .906:782$ em papel.

A* alfândegas que menos renderam foramas de Aracaju, com 25:045$, sendo 2:820$em ouro e- 22:225$ em papel; SanfAanado Livramento com 17:32S$, sendo réis . .3:936$ em ouro e 13.392$ em papel e deNatal com 6:893$, sendo 464$ em ouro e6:431$ em papel. .°As rendas com applicações especiaes foramas seguintes : obras do porto, ouro,_2S6:217$;fundo de garantia, ouro; réis 755:551$ e fun-do de resgate, papel, réis 45:922$000.

Todos os jornaes do Rio Grande dó Sulnoticiam que dentro de pouco tempo, fecuu-do e festejado eseriptor politico muito liga-do ao senador Pinheiro

'Machado, iniciaráuma serie de artigos fazendo resaltar a con-veniencia da eleição dodr. Campos Sállés á

presidência da republica.'. / !

O governo da Bahia incumbiu o revmpsr. d. Thoiné, arcebispo da ârcfâdioUásé, 'í''contractar com á ordem dos tràppistas a fun-dação de 3 estabelecimentos agrícolas emdifferentes pontos d'aquelle estado.

Faz parte do mesmo comracto a Mlmini*-tração da usina Itapitanguy, propriedade dògoverno. ^^__

Apkoveitem as sedas puetas bara-tas do ABMAZEM UNIVERSAL, árua Nova n. 22.

Peregrinação á terra santaO sr. barão Homem de Mello endereçou

ao Jornal áo Commercio do Rio a seguintecarta datada de S. Vicente :

«Na crença de que os nossos patricioi;acorôpanharão com interesse a sorte da pri-meira peregrinação da America do Sul aossantos logares, sahida toda de terras brasi-leiras, mando-lhes estas notas, em que ireidando conta da nossa viagem.

E d'este modo poderão os amigos e as fa-milias dos peregrinos.ter com mais brevida-de noticia de pessoas que lhes são caras.

Como noticiaram as gazetas do Rio, sahi-mos da cathedral no dia 24 de fevereiro paraembarcar a bordo do Rio Amazonas.

Viemos trazidos até o cáes. de embarque

mos eido para alli levados pelo coração dopovo, e d'aqui enviamos a todos os nossosagradecimentos. O venerando sr. arcebispod. Joaquim Arco verde acompanhou-nos atéa bordo, lançando a todos os peregrinos a \sua benção em despedida.

Por causa do concerto de uma peça damachina, o Rio Amazonas só levantou fer-ro na segunda-feira, 27 de fevereiro, ás 2 emeia horas da tarde. .- v * -1-

Na noite de 3 de março chegâmes a. Per-,nambuco, vencidas as 1085 milhas que ha dedi-itancia entre estes dous pontos. Nesse por- Vw,to embarcaram com o mesmo destino os se-, "¦

guintes peregrinos ;D. Jeronymo Thomé da Silva, arcebispo-da ¦

Bahia, primaz do Brazil; d. Adaucto Aure-liano de Miranda Henriques, bispo da Para-hyba do Norte; padre Francisco Severianode Figueiredo, secretario do bispado da Pa-rahyba do Norte ; monsenhor José de Frei-tas Machado, secretario do bispado de.'01in-;da, monsenhor José Maria de. Oliveira Pari-toja, secretario do bispado do Pará; padre^-José Paulíno Duarte da Silva, do bispado.do.._Pará; eonego José Nunes da Silva Carneiro,vigário de Jacobina, na Bahia, padre Custo- '<-«* ;dio de Almeida Sampaio; Vigário de S. Be-nedicto, bispado do Ceará, e os leigos: ca-

jpitão Laurindo Wanderley Lins. do Rrejoda Madre dê Deus, em Pernambuco, Fran-cisco Solano Carneiro Gampello, açadêinico •

|f i\'de direito/da Faculdade do Recife. '

.%«$*Na presente peregrinação deixaram-de se-»

guir os peregrinos ri inscriptos; d. JoaquimSilverio de Souza, bispo de Bagis, coadjutQt.,^.da Diamantina, e tenente-coronel Joaauirá> fà&'-Pereira de Barros, de Caçapavá, estado,de*f<-S.Paulo. VvS^QÍ*1."

Assim, a presente peregrinação.^ fica /som-posta ao todo de 47'pessoáSi.entre eeclesiás-ticos e leigos. <-\ % "^v *' ^

Nó dia #, á tardç,' cassámos pelo ladp, oésr.;.te dà ilha de Fernando de Noronha, elssa pê-rola

~

temafírüdo crime.

No diá 6, ás 7 horas da tarde, transpuze-*mos a linha, sem haver qualquer das usanças,que, por este motivo, se costuma praticarabordo. —'

Entretanto, pela primeira vez, no hemis*.-pherio boreal, em pleno oceano, Sen;i-rxKf. .como arrebatado por uma onda cosmopolita;'vinculo de união de todos os continentes,qae alli nos devia levar ao nosso desiino;. E-r.v;por ella parece-nos já a todos transportados,;_a*&,;.aos santos logares qué Ouviram a pala^rakt^Vdo. Divino Mestre, e d'ahi ás outras regiões -\'~\que vamos visitar, has quaes se passarauvos-mais portentosos acontecimentos da historia,que depois de tantas lutas permittiram fir- .mar neÜas a culminância da civinsaçáo"uniii:'^versai. ... - - -- ''/. ^'.£.í '

Apezar de relativamente b°a esta" viagem^ J.^-ventos contrários retardaram'a'~rnaTcma"d<k*^-;navio, de maneira qúe só hoje, sabbado;'11-"*^do corrente, conseguimos

'entrar neste •porto;. '¦*

Selas 3 horas da tarde, vencidas as 17Q7lmK;;lfs.>

tasque nos separam^dePérnamibuco:-'^i-í-'l;^-,ír -Bkijtí mesmo deVemos lèvaíiiar fotTO^paTa"^ ;

Gênova,, distante d'aqiii 2375. milhas. " ~ " yfM~

O veneravel bispo do Pará,d. Antônio- de -; •

Macedo Costa, depois arcebisp-o' dá"Bahrsy •>-imaginara fazur construr nas águas do Ama-zonas uma egreja fluctuante que levasse a

palavra santa da Religião aos habitantes da- .^.quella vastíssima zona.' *" _il?

O voto do eminente prelado veio< afinal ã~-~->cumprir-se. '; . ,

'l ;

Christophoro devia chamar-se aquelle^ teb^iKpio levado sobre as águas.' ChrMophúfó^ér-o^i-'navio em que ramos navegando e no qualcom toda a solemnidade se .celebram. todtS;,f-'•os.dias os actos religiosos, no meio dos car;**;^':ticos sagrados, que aqui na immensidáde do-oceano constituem verdadeiramente um'«hrnino elevado da terra ao céo.» *-

GRANDE MONOPÓLIO! Syndicato Ame-'Jricano e o Armazém Leâo,rua Nova 42.—Cho-ma-se a attenção dás...exmas. familias para.^o sensacional annuncio que com este titü'0vae em outra secção desta folha.'¦'-'¦¦¦? ?•-'

¦—O—- .- .'-¦.;. '<íZ:®k,a </0sr '

Emquanto o sr! pre.feito dq Recif» trata^do alargamento de algumas ruas, outras ,muitas-vão se tornando intransitáveis de-vido a buracos e a grande quantidade celama. ' > n-íí

Bntre ontras citaremos as ruas de S. João,da Concórdia (rio trecho ainda não ealçad'),Tobias Barretto, Caldereiro, Detenção etc,, -ete.-

xTa TobiasBarretto, m^smo em o > treeka ,calçado, ha- tanta lama que impede > a eya-cuação das águas pluviaés, ficando*o leito,da. rua completamentes inundado, quandochove.. )

".,\-¦*¦•£ ' '• ¦¦'¦¦¦ ,E' impossivel -que"o's 'responsáveis

polo.aceio da cidade nãó. vejam ou ao menos;naO'tenham noticia de tamanha'immundicie, ese não providenciam é porque não querern;appellamos -portanto para os c'ontráctantè$.das demolições, afim"de que com algnmás.carroças de caliça cubram a lama putf efactadas alludidas ruas, lama que, incontestável-mente,tem contríbuido^.pára^o raio restadodasaüdèpublica" no Recife,-apezar dos es-forços em contrario empregado*? pela-rijparr,.. ¦tição de hygiene; • -:e-.

"A devoção particular de Nossa Senhora da

Côiicetçao, dò Encanamento,- reunirá .no.,dia 10 doeòrrénte, pelas 7 horas da noiit*9 no logar"do

"costume, em sessão de assem-blóá géfáll

: •.« - ...... .... ... .,..

PAHAAdABAE, liqtiida-se tüdiffl assK- -das PBETÀsexisteates no .AJiMAZ!^!/U-Niy]BESAL,''¦& rúá' Nova n. 22. « ¦

^r\aarda Nacional £&#_?"..Comthando superior da Guarda Nacional-

do estado de Pernambuco em 4 do >Hril '-li

1905. -Ordem do dia n. 10. — Convido <> fp :

mandante de brigada e de ..corpos as-:;ài'c~'a respectiva officialidadc! da guarda nác.u-'nal sob o meu co.mmando para comnaréçé-remno quartel dnste çomma- do á- 5 }\n-*sda tarde do dia 6 (terceiro uniformai « .1.3horas da tarde do dia 7 doconenU- me*: (V--o-undo uniforme) afim de irmos àc'-mpu:4wa trasladação e recondiicção.-.da Sacios^án-ta Imagem do Senhor Bom; Jesus dós Passos.

Bacharel •Alèxdaãfc de Srgizp. Pt—'''ra~dòCarmo, coronel cbm-i-n.iivl2,:it,;.í í.ap .i.r;:jn;terino. . .- ... ,; :

— Na secretarin. do cn-iirn»'"'" superioracham-se as patentes rouie.u i.-.í. .-'.. oTficio de

•io

2S demarco íindo.pam os srs..: ¦Major Júlio Bezerra dn .Sãivi, ii^v.

Joaqnini~Martinx- Vital e Manoel Viccr-teCunha Sobrinho. - -

(Bai&a õoonomioa.Movimento Ae honten> -

Entrada de deposifos.... _'> " ' <

Saíiidus. ;..-.-.. ..v.;:.i '.>>?• • •¦•- '"¦

:iesVi*'

ejaldo para a delegaina..•V pa^ar vio ]i'iiü-l.iii',">,'"í por

fioufca.

Sedas'PKETAS.^i-àiide liqnARMAZÉM U^ÍYKRSAL, A > iá-No-va n. 22.; '. -

:e.GlQ§(W)ai',; o xiiiçaono

PUBLICAÇÕES. S,0LPT"«^vJli.iÜÂü

Sem responsabilidade' ou lõlidari jda h>' da" rédat^rio')' - -

t -j &i> vsiáütèi d;;: ®tosjttími£X&; m&f )-¦£&'$&

i.jl:

ffin, •fe.'»üii^.-.tíi S.S-Í-.Í •»**%. Ulí h^i-í í-j,

Ensino secundário'¦ t:¦* x(!PànfdUado' e*maiiurex<x)±>LATIM, PORTUGUEZ, FRANCHZ^Í/líVií/ro ,: j-.mti.-

CO) fiEOGRAPIIIA,IUSTOKIA' ÜÃIViaiíSÂài IS DO - >

BUAZIT..

Pflloteetarel-LfflllELIOÍASRA* • .-i«x;..i\(Ijénte do Coilcgio

Diocesano e do extineto InstitutoPestalou.")" "•'"'' . '¦*

Rua da Aurora n. 3?. 1.° andar

* •

Page 2: FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis mezes.,.....o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado

'££8[ã&z*U«=V5S íí. _*••>«¦

¦MAO COAtMERCIO

Ludgero Guilherme de Azevedo declara»o commeceio que nesta data comprou aosr. José Ooelho & O., livre e desembaraçadode todo e qualquer onns, o seu estabeleci-mento de fazendas, miudezas e molbados,sito _no povoado de Aripibú, no pateo dafeira, e quem se julgar prejudicado com estadeclaração queira apresentar-se no praso de8 dias, a contar do presente.Aripibú, 31 de Março de 1905.

Ludgero Guilherme de- Aaeveáo.

A Província — __inta-feira, è de Àbríi_.___! ... *

Confirmamos.José Coelho & C.

_CPHOTOGRAPHIA

PIEREGK"Peço toda attenção, para o

exame dos trabalhos de arte, osquaes irão em exposição no do-mingo, 9 do corrente, não temocompetidor.

JBouis <%iorecfi,Photographo.

-<>?<>-N. B.-—Os trabalhos estarão

somente expostos durante o dia•:--ánoite todos os gatos são par_dos.— *

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ro Barbosa e sua familia. Albino CarneiroBarbosa, Saul Marques dos Santos e sua fa-milia; agradecem summamente a todos quetomaram parte nas demonstrações de pezar«pelo fallecimento de seu mu} presado e ines-

Suecivel esposo, irmão e cunhado JOAQUIM

ARNEIRO BARBOSA, já assistindo ásmissas mandadas celebrar por su'alma, já en-viando-lhes cartões de condolências.

A todos, pois, hypothecam a sua immor-redoura gratidão.

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Associação Commercial dos Eefinadoresds assuoar om Pernambuco

Os abaixo assignados convidam os sóciospara _èunirei_-_e no salão da AssociaçãoCommercial de Pernambuco, a 1 hora datarde do dia 6, para em assembléa geraLtru-tar-se do art. 62 dos estatutos.

Reoife, 4 de abril de 1905.Valente, Irmão _ C.

PROCISSÃO }Na rua da Palma n. 73 veste-se anjos ,por

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Malia Mripes Ae Paula MaíraRua da Palma ns. 21. e 23

Dispondo essa casa de pessoal habilitado,encarrega-se portanto de qualquer enterrosem competência em preços, abre-se a qual-quer hora da noite para fazer-se deposito,encontrando o freguez na dita casa pessoalencarregado para, esse fim.

Encarrega-se de ornamentação de egreja,eça etc.

Telephone_ %Dr. Freitas Guimarães

MEDICOEspecialista em febres e moléstias

pulmonares, tem o seu.consultório árua Larga do Rosário n. 50, onde seráencontrado dás 11 ás 2 horas da tarde."Residência: rua de Ilortas _. 11,1.° andar.

Casa de negocioVende-se o estabelecimento denominado

Chapelaria Victoria, situado á rua Nova n. 16.Em virtude de entrar agora em liquidação a

chapelaria Victoria organisou-se n'essa casanovos preços com grande abatimento emtodos os artigos do seu ramo de negocio.

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Francez-e músicaUm professor parisiense, competente, en-

sina theorica e praticamente francez e ,ma-

«É

Delegacia fiscalTERRENO DE MARINHA NO LOGAR DENOMINA-

DO GAMELLEIRA DO 2.° DISTRICTO DE ' S

JOSÉ.De ordem do sr. dr. delegado fiscal interi-no faço publico que por Antônio Pereira daCosta foi requerido o aforamento perpetuodo terreno de marinha, sito no largo deno-minado Gamelleira, do 2.° districto de SJosé, desta cidade do Recife, terreno que selimita ao norte com o terreno de marinharequerido por Maria Francisca da Conceição-a leste, com o terreno já aforado a José Lins.Bezerra; ao sul com a rua Santos Dumont ea oe_te, com o terreno também de marinha iáaforado a Manoel F. da Rocha WanderleyDevem, portanto, aquelles que se julga

Mfh^^^^.,Ç^^^^^Ml\^S:\

Deixe-me ir á Pharmacia Americana com-prar a —DORDENTINA GELADA— deHermogenes ãe Moraes, porque não aguen-to mais!

—Tenha santa paciência, agora é tarde, estano caso do sem geito, vem ou não vem o

rem prejudicados reclamar perante esta re-partição, no praso de 30 dias, exhibindo osnecessários documentos, -sob pena de não¦71 mais attendidos nos termos do decre-'""? de fevereiro de 1868.'""v??. do titulo de afora-ser__- • ""de da appròton. 4105"a. __ Ha nós

Outrosim» a expéaiy>—mento, se for concediaôj dep»»--, ^váção do exmo. sr. ministro Q.?q J_"ftbrU."'-lermos da circular n. 28 de >«- .^ínjauieu-1902, ficando sem efféitò o mesmo - - s^caTto em qualquer tempo em que sO ven-uo dito terreno a existência de areiaã m_Jia" 1 ^0ziticas ou metaes preciosos.

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambuco, 4 de fevereiro de 1905.

Paulino Càriãião ãa SHva Jucá,Secretario da Juuta. ¦

Braz, Silvai _ . .ÀàseinVlèU geral oi:ãUiãf'ÍB

São convidado, os. sr_; ààs.dciàatis á reü-biirfera-se ètií ásâènlbléa, geráí ofãidàriá, hodia 12 dò ébrreütè,- $ 1 tora dâ tarde ho èâ-cnptdrio á Ma dd Oordrdeccid ti. í:

Recifei 3 de abril de Í0Ô5.. Os gerentes,"

Braz; Silva & C.

¦ Cássia.De ordem do conselho administrativo

convido aos nossos carissimos irmãos a cnm-parecerem em nossa igreja, pelas 2 e meiahoras da tarde de sexta-feira, 7 do correnteafim de paramentados e encorporados irmosacompanhar a solemne procissão do SenhorBom Jesus dos Passos, qtie.sae do conventode Nossa Senhora do Carmo para süaséde ttamatriz do Corpo Santo, attimdendo aBsím, oattencioso convite que nos foi dirigido.

Secretaria, 5 de abril de 1905.O secretario,

Theodomiro A. da Fonseea e Silva.

Veneravel OrdêaTerceirãdo Se-rapüico Padre S. Francisco âo- Recife.

De ordem do 'caríssimo irmãoministro convido » áoã irmãosdesta Veneravel Ordem á com-parecer em nossa igrejapelas 2 e meia horas da tardede sexta-feira, 7 do corrente,afim de acompanharmos em so-letrme procissão a trasladàçãoda imagem do Se*__ior BomJesus dos Passos, do' convento;do tíafiiio paia, a Süa sede, ma-triz do Corpo tàaiiíú.

Secretaria da Vehefáv*e) Or--dem Terceira de S. Erancíseo»do Recife, 4 de abril de 1905.

O secretario.João Cardoso Ayres Filho.

\mo, às 7 e ntéíãéê'Horas da mawM»I Consistorio ãa Veneravel Irmart*'idie

ão ¦£$& Bom Jesus ãos Pas-ri.'prpo Santo, aos 4soS ãa matriz ão

ãéáMídeldQS'O escrivão,'

Manoel José dos tétinióê'

Veneravel Confraria i. SM wíjkI ffl Olíiniio. erecta nflconvlííÉíliÉSilteioCar-mo io li

De ordem da mesa regedora convido oSirmãos que teem hábitos para na próximaaexta-feira, 7 do corrente, compareceremem'nosso cr/nfíííftorio ás 2 horas da tarde,afim de ímcofpOrados' acompanharmos aproc ssrio do rtenhpr Bom JeSds dos Passos,pafü íl ijuítl fecebeínas honroso eoiivíle.

Secretariai 4 de âbflí do idOaí .-. fO secfotario,Virgílio J. ctos 2ki8)

Comjanliia FaMca leEstojaJUROS DB OBRIGAÇÕES

De 1.° de abril próximo vindouro em diante, paga-se no escriptorio d'esta companhiaá rua do Commercio n. 48, 1.° andar, de 12as 2 Horas da tarde, os juros de debenturesvenciveis n'aquella data.'¦•-. "*, 30 demarco de 1905.

J_ec^_. WilliamM. Webster,"•^r-thesoureiro.Pt-6_v_.

J__J_C_I_LJ___

iiiporías e leilão

,•*!.dente e o queixo:PREÇO 1^000

DELEGACIA FISCAL,

enfermidades.Aviso

Aviso ao illustre publico que mudei o meuestabelecimento de relojoaria para à ruaItfarquez de Olinda n. 46. v

T.'. . E. H. Lauritzen,

GADO ZEBU' E HOLLANDEZ, a vendaduas vaccas zebús puro sangue; magníficosanimaes importados da fazenda do sr. M. TJ.Eemgruber no Rio de Janeiro; uma paridaoom nm bezerro, filho do touro MYLORD,puro sangue zebú do dr. Caldas Lins, e ou-_a prenhe do mesmo touro; TJMA BÉZER-•BA ZEBU', filha de uma das vaccas acima« dei-ERO importantíssimo touro do sr,"tiemgruber, considerado nm dos mais im-portantes do Brazil.

TRÊS VAOCAS MESTIÇAS DE ZEBU'E TOURÍNO, sendo uma amarella enormecom um filho de Mylord, outra preta prenhede1 Mylord, outra amarella bargada optimade leite.

,_RES NOVILHAS HOLLANDEZASMEIO SAUGUE filhas de touro hollandezpuro e vaccas mestiças de tourino e _ebúoptimas leiteiras, todas três prenhes de UMTOURO HOIJ-ANDEZ de meio sangue ü-lho de touro hollandez puro e a celebre Pa-rary, vacca mestiça de zebú optima lei terápela quantidade e qualidade ainda hoje ex-istente e bôa no Recife, em casa do sr. JoséEerreira Marques.

DUASNOVILHASMESTIÇASDEZEBUuma dellas prenhe de Mylord.

Três garrotes meãtiços de zebú, optimosanimaes para trabalho.

Quem pretender alguns d'estes animaespode ir vel-os na Usina Aripibú em qualquerdia, podendo entender-se sobre preços, filia-.ção, idade e aptidões com o dr. José Mar-tins Fi usa na mesma usina, ou com o dr.João Rangel, á rua do Barão da Victoriaxx, 25,1.° andar.

União Fabril de ÓleosVegetaes

Amorim, Grõrtz & C. notifi-cam as exmas. familias consu-midoras de seu artigo óleo paralamparinas que, em virtude daunião feita das suas antigas fa-bricas productoras do mesmoóleo, resolveram modificar o ro-tulo, que em vez de cor verdeuns, e encarnados outros, agorasão impressos em cores cinzentae cor de café.

M' preciso saber-se tambémque todos os três emblemas seacham registrados na meretis-sima Junta Commercial le porisso não poderão ser imitadospor quem quer que seja, assimcomo não se responsabilisampor qualidade de óleo que nãoseja com os emblemas acimadescriptos.

Deposito •

Rua Quinze de Novembro, 27Telegramma—GONICI ¦

T_3XjB_?I3:0_<r__ 404RECIFE

W^mM

sica.Eecciona particularmente e em domicilios

por preçgs moderados.As exmas. familias que quizerem se uti-

lisar dos seus serviços, podem dirigir-severbalmente on por escripto a Ernesto* T_.Bidois, escriptorio d _ Provincia—Recilè.,

DeclaraçãoDeclaro que, para todos os fins uso da as-

signatura de Antônio dos Santos Pereira, enão a de Antônio Pereira dos Santos comoantigamente.

Antônio dos Santos Pereira,PARA a' QUARESMA

Bico de seda preto com 25 centímetros delargura a 1$000 o metro, galões com e semvidrilhos, guarnições e pingentes.

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Preços resumidissimos.

EM ABRILsão novos os planos da acreditada loteria deSergipe. '

A's terças, quintas e sabbados o prêmio |maior é de ^OSOOOgpor 2S000, ás segun- jdas, quartas e sextas o prêmio maior é de15:000$ por 2S000.

Em 4 e 24 será extrahida a nova loteria de50:OOOS por4§000.

No próximo S. João, haverá um sorteioextraordinário com o prêmio maior

200:000 FRANCOScustando o bilhete inteiro cerca de 5$000.

Com 5 -aiinos de existência a loteria deSergipe não deu motivo á mais leve recia-mação por parte de quem quer que seja,

Attende-se a pedidos de bilhetes para to-das as localidades do interior devendo seracompanhados da respectiva importância edirigidos a Teixeira Nunes & C.—Recife.

TERRENO DE MARINHA NO SALGADINHODe ordem do sr. dr. delegado fiscal inte-

rino, faço publico que o cidadão AntônioAugusto da Câmara requereu aforamentoperdetuo do terreno de marinha devoluto nologar denominado Salgadinho, município deOlinda, o qual se limita ao norte com o ter-reno de marinha de que está na posse d.Amélia Gomes da Silva Torres, áo sul coma camboa do Fonseca, que divide os muni-pios de Olinda e Recife, á leste com a es;trada de Luiz do Rego e à beste com a li-nha férrea do Recife a Olinda

Devem, portanto, os que se julgarem prejudicados reclamar perante esta delegacia,no prazo de 30 dias, com os 'necessários do-cumentos, sob pena de não serem mais at-tendidos, nos termos do decreto 4.105, de 22de fevereiro de 1868.

Outrosim : depende a expedição do titulodo terreno, si for concedido aforamento, daapprovação do sr. ministro da fazenda (cir?cular n. 28 de 18 de abril de 1902) ; ficandosem effeito o mesmo aforamento si, emqualquer tempo, se verificar a existência deareias monaziticas, no terreno de que setrata.

Delegacia fiscal do thesouro federal emPernambuco, 15 de fevereiro de 1905.

O secretario da junta,José Monteiro Pessoa.

ílVeneraveíJil^ ft» ie Nossa•^aüoCariôIsMí :

w_"^_ _a pat^sinio irm^ pnor coflW-'De ordem do catv g ^- a todos os caríssimo* . fi da

-vt em nossa igreja- pvia* o « _,P ^a-feira,7 do corrente, abm ae

rece-J3 -~__. --^tt» habitos'e encorpo»-tarde de_. " oS ,,*£ solemne trasladaçaorevestidas coiu t0 convento de Nos-dos, acompanharmos -aatriz do Cor-do Senhor dos Passos, u^ ¦--oso con-sa Senhora do Carmo para á t.po Santo, para a qual tivemos hou.vite. _,

Secretaria da Veneravel Ordem Terceirade Nossa Senhora do Carmo do Recife, 5 déabril de 1905.

O secretario,Alcides Rodrigues ãe Souza.

Compauliia ie Serviços Maritiinos leFeianikGO

Dd eònforniída.le com o art. 147 do de-Creto n.431 de 4 de janeiro de 1891, ficam ádisposição dos SM. accionistas para seremexaminadas:

Relação nominal dos accionistas.Copia do balanço. v , 'Lista de transferencia de acções.Recife, 31 de março de 1905.

Francisco de Assis Cardoso,Directo r-gèCretafio/

ie ServiçosPernaiDtaco

ntundsASSEMBLÉA GERAL

Convido òs srs accionistas d'esta com-panhia para a assembléa geral ordinária queterá logar no dia 10 de abril próximo, aomeio dia, no salão da Associação CommercialBeneficente.

N'esta assembléa proceder-se-á a eleiçãoda commissão fiscal e de seus supplentes.

Recife, 31 de março de 1905.Francisco de Assis Cardoso,

Director-secretario.

Banco PopularConvido aos srs. accionistas deste banco a

comparecerem no dia 8 de abril, ao meio dia,na sede do. mesmo banco a rua do Commer-sio n. 7, afim .de tomarem conhecimento dot"_"!8_-çro_e contas do anno de 1904, e parecerdò Co—íelho' fiscal, assim como para proce-der-se a eleição do conselho fiscal e seus sup-plentes para o corrente anno.

As procurações deverão ser apresentadasa directoria três dias antes do praso marcadopara a reunião.

Ficam suspensas as. transferencias de ac-ções.

Recife, 23 de março de 1905.José. Joaquim Dias Fernandes,

Director-secretario.

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Quarta-feira, 1_ do e'ar____t©A'S 11 HO___JÍ

Na casa sita nó pateo ão Cütrfti} eWOlinãa, esquina âa rua ão Borttf/niii. 1. onde terá logar o leilão ãapro-pria casa.O agente OÍiveira autorisado pelo exma.

sra. d. Antonia Elvira Antune9,_venderá emleilío todos os importantes moveis, casa emais objectos acima descriptos, os quaes serecommendam pelo estado de conservaçãoem que se acham.

A's 10 horas e 40 minutos da manhã par"-'tira da rua da Aurora, um trem especial quedará passagem grátis aos srs. concurrentesao leilão.Quarta-feira, 12 do corrente

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DELEGACIA FISCALTFRRENO DB MARDÍHA NO LOGAR DENOMINA*}'

DO GAMELLEIRA DO 2o DISTRICTO DE SÃOJOSÉ ' .De ordem do sr. dr. delegado fiscal interi"!

no faço publico que por Antônio Rufino dosSantos foi requerido o aforamento perpetuodo terreno de marinha, sito no logar deno-minado Gamelleira, no 2o districto de SãoJosé, desta cidade do Recife, terreno que selimita ao norte com a rua da Linha Férreade São Francisco, ao sul com nm terreno demarinha na posse

'Ilegal de José Joaquim deMiranda, a leste com terreno também demarinha na posse illegal do mesmo José Joaíquim de Miranda e a oeste com outro terregno de marinha na posse illegal de AntônioSeró. ' _

Devem, portanto, aquelles que se julga,rem prejudicados reclamar perante esta repartição, no praso de 30 dias, exhibindo osnecessários documentos, sob pena de nãoserem mais attendidos nos termos do decreton. 4105 de 22 de fevereiro de 1868. .

Outro sim, a expedição do titulo de afora-mento, se for concedido, depende da appro-vação do exm. sr. ministro da fazenda nostermos da circular n. 28 de 18 de abril de1902, ficando sem effeito o mesmo* afora-mento. em qualquer tempo em que se veri-ficar no dito terreno a existência de areiasmonoziticas ou metaes preciosos. B

Delegacia fiscal do thezouro federal emPernambuco, 23 de março de 1905.

Paulino Cândido da Silva Jucá,i servinde de secretario.

Venerai CoÉaria âe Nossa Senhoraia Soleiaie 4a Bôa-lsta,

Pe ordem do nosso irmão presidente con-vido a todos os nossos carissimos irmãos acomparecerem em nosso consisiorio, as 2 emeia horas da tarde do dia 7 do corrente,afim de eneorporados acompanharmos a pró-cissão do Senhor Bom Jesus dos Passos, paraa qual recebemos honroso convite,

Secretaria da Confraria de Nossa Senhorada Soledade, da Bôa-Vista. '

Q secretario,'.Cláudio Braga

Venemel IrmaMaíle Uí Almas4a matriz do Corpo Santo

CONVITEDe ordem donossc irmão juiz,

tenho a honra de convidar ossrs. mesarios e os demais irmãosd'esta Veneravel Irmandadepara que se digne de compare-cer no consistorio da mesma,sexta-feira, 7 do corrente pelas3 horas da tarde. afim .de en -corporados acompanharmos asolemne procissão de traslada-ção da Sacrosanta Imagem, doSenhor Bom Jesus dos Passos,que sahirá do convento do Carmopara a sua sede, na matriz aci-ma, para cujo acto foi ella gen-tilmente convidada. .,

Secretaria, 5 de abril de 1905.O escrivão,

Capitão Alfredo Leão ãe Castro.

Celestial Mraria ia SantíssimaTrMaie

De ordem da meza regedora

TeneráYel Conteria; vraientoio

u. ?_

De ordem do, nosso irmão juiz çòüvitio atodos os nossos amados confrades a compa-recerem em o nosso consistorio na sexta-feira, 7, pelas 2 e meia horas da tarde, afimde paramentados acompanharmos a trasla-dação da sacrosanta imagem do Senhor Bom IJesus dos Passos do convento de Nossa Se-nbora do Carmo para a sua sede, matriz doCorpo Santo, pelo que recebemos attenciosoconvite.

Secretaria da Veneravel Confraria de _í.Senhora do Livramento do Recife, em 4 deabrildelüOS." .

O secretario,Arthur J_*. de G. Wanderley.

Societá Italiana ii Benetaza e Mn-ti Soccorro in FernaitaGO

tBRAZ BRUNO

Sétimo diaA Sociedade Italiana de Beneficen-

cia e Mutuo Soccorro em' Pernambn-cp, profundamente sentida pelo desap-parecimentodo seu inesquecível ex- guarnições paravice-presidente sr. BRAZ BRUNO, j suspensão, realejos

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DECLARAÇÕESVeneravel Irmanâaie io Divino Espi-

rito. Sinto io Recife

convido atodos os nossos carissimos irmãos a .compa-recer em nosso consistorio na sexta-feira,7 do corrente pelas 2 e meia horas da tarde,afim de encorporados acompanharmos a trás-ladação do Senhor Bom Jesus dos Passos,do convento de Nossa Senhora do" Carmo,para a igreja do Corpo Santo, para a qualtivemos honroso convite.

Secretaria da Celestial Confraria da San-tissima Trindade, em 4 de abril de 1905.

O secretario,Anacleto Ângelo da§ilva.

convida aos seus consocios, membros da co-lonia e aos amigos em geral, para assistirema missa do sétimo dia, sexta-feira, 7 do cot-rente, na igreja de São Gonçalo, as 8 hora5?da manhã, hypothecando sincera gratidãopor esse acto.de religião e caridade. „

Secretaria da Sociedade Italiana de Be-neficehcia e Mutuo Soccorro em Pernambu-co, em 5 dé abril de 1905.

O secretario,Michéle Lauãanno. ,

Conipliia Trios Manos io Recifea Olinia eBeteibe

AVISOAlém dos trens ordinários esta companhia

expedirá nà sexta-feira dos. Passos mais osseguintes extraordinários :

Recife a Olinda 2.56, 5.56 da tarde 7, 8 e10.30 da noite. \.rV

Olinda ao Recife 2, 3 e 4 da tarde, 6.56 e7.56'da noite.

Beberibe ao Recife 2.30 da tarde.Recife a Beberibe 1 e 15 da tarde..D'estahora em diante os trens de Beberi-

be vêm directos ao Recife e vice-versa.ReCife, 6 de abril de 1905.

Bento Magalhães,I Gerente.

para meza, 3 esplendidas espingardas sendo2 de 2 canos, 1 revólver dè madreperola, 30dúzias de tesouras de vários tamanhos, 13dúzias de talheres, álbuns, camisas incandes-cehtes, leques, lpharol, pincéis, jarros, Iam-parinas, centros de vidro branco e de cores.' dúzias de meias pára senhoras e creanças,dúzias de copps, ditos de cálices, 30 caixascom macarrão, caixas com sabonetes, caixas-com vinho Gerez, caixas com cognac, 40 cha|péos para senhoras, 3 temos de Bolas de bi=lhar, peças de cambraia, espartilhos e infini-dade de outras mercadorias.

Segunda-feira 11 do correnteAS 11 HORAS

Na rua Marquez ãe Olinãa n. 19(Agencia)

O agente Gusmão .autorisado fará leilãodas mercadorias acima descriptas.

Para engenho .Vende-se uma caldeira e machina com forçc

de 6 cavallos, moendas, tachas de ferro e umalambique, tuao em perfeito estado de conservação.

A' tratar na rua do Marquez de Olindan.28.

PianoVende-se um explendido piano ame-

ricano grande, novo e com 3 pedaesdo afamado fabricante "Webster.

A tratar-se na B«ua Nova n. 38.

tí'dKfa£«_r

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 72

Por ordem da inspeetoria d'esta reparti-ção se faz publico para conhecimento dosinteressados que foram descarregados paraa mesma, os volumes abaixo declarados comindicios de falta e avaria, devendo, seus do-nos ou consignatarios apresentar-se no pra-a* de quinze dias para providenciarem a res-peito.

KANIFBSTO N. 101Vapor allemao Santos, entrado de Ham-

burgo em 23 de março de 1905.Armazém n, ,6 — Uma caixa marca G. S.

n. 2 laerada.Uma dita marca Caboclo n. 492, idem.Uma dita marca V. & C. n. 1067. idem.Uma dita marca H. M. n. 1514, idem.Uma dita marca A. L. S, contra marca V.

n. 120, idem.Uma dita marca M- D. & C. n. 30500,

idem.Uma dita maTca Lavoura n. 67 avariada.

MANIFESTO N. 104Vapor inglez BritshPrinc, entrado de New

York em 26 de março de 1905.Armazém n. 2.—Uma caixa marca N. M.

& C. n, 98 lacrada.Uma dita marca A. B. &C. n. 178, idem,Uma dita marca triângulo B. P. 0. O. no

•centro n. 1 idem.Alfândega, 3 de abril de 1905.

O chefe de secção.Luiz F. Codeceira.

_s»c*_»

De ordem do caríssimo irmão juiz convi-do todos1 os nossos carissimos irmãos acomparecerem em nossa igreja, sexta-feira, ._ __.__v.i_,.7 do corrente, às 2 horas da'tarde, afim de parecerem áreunião de assembléaacompanharem a solemne procissão do Se-nhor Bom Jesus dos Passos do convento doCarmo pa ra a matriz do Corpo Santo, paracujo fim recebemos honroso convite.

Consistorio da Irmandade, 4 de abril de1905.

0 escrivão,Alfredo Soares de Azevedo.

Companhia ie Teciios PanlistaASSEMBLÉA GERAL EXTRAOR-

DINARIASão convidados os srs. accionistas, a com-

^recerem á reunião de assembléa geral ex-traordinaria que terá lugar á 1 hora da tar-de de 8 de abril, sabbado, no palacete da as-sociação Commercial Beneficente, afim detratar-se da approvação do arrendamentodas fabricas da companhia.

Recife, 28 do março de 1905.Luiz Parente Vianna,

Director-secretario.

Plilotiiniacontinuação, sexta-Sess. •. especial, em

feira, 7 do corrente.5 de abril de 1905. E.-. V

Cavour.

W Mnsical Mattos LimaPIC-NIO NO DOMINGO DE PASCHOA

Convido os srs. associados que quizeremtomar parte no pic-nic que a directoria d'"esteclub projecta realisar no dia 23 deste mez, acomparecerem até o dia 14 do corrente nasede social, onde encontrarão com quemtratar nas segundas, quartas e sextas feirasdas 8 ás 10 horas da noite.

Secretaria, 4 de abril de 1905.Francisco dos Santos Moreira..

l.° secretario.

Veneravel Confraria io Senhor BomJesns ia Via Saara ei sna ip-jaia Santa Cruz.

OONTITEDe ordem da meza regedora convido a

todos os nossos irmãos para paramentadoscom seus hábitos comparecerem em nossaigreja no dia 7 do corrente, as 2 horas datarde, afim de encorporados acompanharmosa procissão do Senhor Bom Jesus dos Passosdo convento do Carmo para a sua sede namatriz do Corpo Santo para a qual tivemoshonroso convite.

Consistorio,.5—4—905.O secretario,

Antônio da Silva Nogueira.

He leilão

làire ieIrmaniaie io sr. Bom Jesus

:]ortas na ipja iaDens.

De ordem do illm*. irmão provedor, con vi-do aos nossos irmãos a comparecerem nestaigreja, sexta-feira, 7 do corrente, ás 3 horasda tarde afim de incorporados acompanhar-mos em procissão a Veneravel Imagem doSenhor dos Passos em regresso do conventodo Carmo, para a sua sede na matriz doCorpo Santo, para o que recebemos attencio-

Secretaria da Irmandade, 4 de abril de

Adalberto G. ãe Lima,Secretario.

ComnanMaAmnhitriteVENDA DE ACÇÕES

A directoria nos termos do art. 17 dos es-tatutos, vende 30 acções da companhia, re-presentadas pelas cautelas ns. 18 a 48. Ospretendentes são convidados a enviarem assuas propostas em carta fechada, por inter-médio do corretor geral até ao meio dia de6 de abril próximo futuro.

Recife, 24 de março de 1905.Os directores,

Arthur Augusto d'Almeida.José Antônio Pinto.João José d'Amorim.

Irmaniaie io Senhor Boin Jesnsios Passos ia matriz io CorpoSanto.

De ordem do nosso irmão prove-dor, convido a todos os nossos caris-simos irmãos a comparecerem noconvento de Nossa Senhora ão Car-mo, ás 3 e meia horas da tarde ãodia 7 ão corrente, afim ãe acompa-nharmos a procissão ão nosso Di-vino padroeiro para a sua sede ma-triz do Corpo Santo.

Communico aos irmãos e maisfieis devotos que haverá no ãia 1,missas regadas no convento ão Car~

Consistorio ia Veneravel Iiianiaieie Nossa Senhora io ttozario iamatriz io Corno Santo.

De ordem do nosso caríssimo irmão juiz,convido a todos os nossos amados irmãos,para comparecerem no consistorio da nossaVeneravel Irmandade no dia 7 do corrente,pelas 3 horas da tarde, afim de encorporadosacompanharmos a procissão do Senhor BomJesus dos Passos, a sahir do convento doCarmo, para nossa matriz, da qual recebemoshonroso convite. .

Consistorio da Veneravel Irmandade deNossa Senhora do Rozario da matriz do Cor-po Santo.

O escrivão.Eduarão Nunes da Costa.

_a

Veneravel Confraria io Senhor BomJesns ia Via Sacra em sua ip-ia da Santa Cruz.

TRASFERENCIA DA BENÇÃO DE. IMAGENS ,

Dé ordem do irmão provedor, levoao conliecimento dos srs. paranym-phos e dos nossos caríssimos irmãosque por motivo de força maior deixade realisar-se a bcaçao de imagens quedivia ter lugar no dia 9. ficando trans-ferida pára o domingo. 23 <^b correnteas 4 horas da tarde.

Consistorio, 5—4—905.O secretario,

Antônio âa Silva Nogueira.

De importantes moveis, 1 importantíssimobilhar'de carvalho massiço, com (todos ospertences, meza de jantar para 12 pessoasformato a «Maria Ahtonietta>, 1. espelhoquadrado, vidro biseautó, estatuas de terra cotta, importante cosmorama com vistas, 1 excellente machina com choviscose com supplementos para banhos de du-chá escosseza sendo toda de nickel, cris.taes, metaes, porcellahas etc. etc. .

Constando :SALA DE VISITAS

Uma importante mobilia de jacarandá tor.nekda e entalhada, com encosto de palha aLuiz XV obra de Spiler, composta de 1 sofá,6 '.cadeiras de guarnição e 2 ditas de braços,2 lindos porta-bibelots, de carvalho com.fri-sos dourados e espelho, 2 ricas columnáscom frizos dourados, 2 importantes estatuasde terra cotta prateadas com pedestaes debronze prateado, 1 linda mobilia de phanta-'.sia, estofada e bordada, com 1 sofá, 4 cadeiras e 1 mesinha de centro, 1 importante me-sa artística de carvalho para centro, 2 jarrosde bronze' 1 porta-cartões de bronze, 1 im-portante mesa de mogno para jogo, 2 ço-lumnas com jarros de metal prateado, 5 lindas cadeiras de abrir com assento e encostodé pellucia bordada, 2 ditas idem,' 4 quadros,1 e,xcellente espelho quadrado vidro biseau-té, 1 relógio de bronze para cima de mesa, 4cortinados finos para janella com abraçadei-ras, 7 sanefas. com reposteiros finos de lã, 2ricas figuras de terra cotta representando odia e a noute, 2 importantes vasos de terracotta com figuras árabes, 1 tapete fino parasofá, lindos jarros, 1 importante sofá de mo-gno entalhado, 1 consolo de jacarandá compedra de cor (obra artística).

GABINETETJma importante secretaria estante de

carvalho massiço com puxadores de bronze,1 sofá de jacarandá torneado,'3 cadeiras dou-radas com assento estofado, 1 almofadapara sofá, 1 mesa para jogo, 4 quadros.

ALCOVATJma rica psyché (toilette) de canellacom

frizos dourados e vidro biseauté, 1 excellen-to lavatorío de jacarandá com pedra e espe-lho, 1 lavatorio de jacarandá com pedra, 1guarnição de porcellana fina estampada edourada para lavatorio, diversos bibelots.

SEGUNDO-QUARTOUm importante toilette systema america-

nocom pedra e vidro biseauté, 1 excellenteguarda-vestidos, 1 rica banca de cabeceirade cama de carvalho com biscuit, obra degosto, 1 lavatorio com pedra, 1 espelho bi-seauté com moldura de jacarandá, 1 lindaguarnição para toilette,-. 1 guarnição paralavatorio e vários bibelots e linda lamparina.

TERCEIRO QUARTOUma excellente cama de jacarandá mas-

siço para casal, 1 cabide grande de parede, 1banca cabeceira de cama, 1 lavatorio deamarello, 1 guarnição para lavatorio, 1 bi-ombo francez dourado. ;

QUARTO N. 4Uma boa cama para casal, 1 guarda-ves-

tidos, 1 marquezão de amarello, 1 cabide decolumna, 2 escarradeiras.coiun-

gALA DE JANTARUm importB-tiftómo bilhar d» ourftlh»

_ j__ate> _3J^'i*S_in_-7__i-"üürivyif'-'-i\i"f '¦' :-i'í:iV i ni'-fV i_i iii_iiiíliiiNif__ifiii'liiri:f"¦¦¦••¦¦?¦ _.;' -.rr'"."-*- '-"i^-'. ¦. t'w"r**<'' mímsâ -...^¦fev^¦--^&*^^-&wm

Page 3: FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis mezes.,.....o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado

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;SS_; í^-Séfcr?.-.„¦»

A Província -^ Quinta-feira, 6 de Abrilmassiço com todos o& seus pertences, com-pletamente_ovo, 1 expandido guarda-lou-ça de mogno, T importante, ^a^1,011^ *»suspensão moderno com pedra, <2hndosapa-radores com tampo de pedra, 1 ^S*X__i-ca de pau carga com 4 taboas e Cu _„."ras ovaes, 12 lindas cadeiras de pau ca_~"com palha no encosto a Lui_ XV, 1 excellen-te buffet com pedra, 1 excellentè mobília dejunco entalhada e torneada com palha no en-costo composta de 12 cadeiras de guarnição,4 ditas de braço, 1 sofá e 2 dunkerque» compedra e espelho, 1 lavatorio Com pedra. eguarnição, 24 cadeiras de junco. 1 sofá ame-riçano, 6 cadeiras de vime e 1 sofá também«fe vime, I g___a.Tr a a__Cricana' 1 ™<*à™pafafiatôôf 4ffM_« ,w^-tíhu>"e,ro' tod_anikelada. 1 apparelho aW??».*^0 cowi ^w.:.tences e encanamento para luz' _£_-j*ríí?»'?fl'lrelôgíô de parede bom regulador, 1 caix«?£»Ímusicas com*34 pefças, 1 realejo c"m cylin- •dros, 6 transparerites, 2 aparadores tornea-do-;, 4 quadros, com moldura dourada, por-cellanas para almoço é jantar, copos finos,cálices, 1 licoreiro de cristal, 2 candieiros desuspensão,"! alheres finos, 2 bules de electro-plate, 2 importantes centros de vidro de cor

para mesa, 3 centros brancos, bandejas, trêsjarros finos de porcellana, 1 candieiro paracima de mesa, compoteiras, 4 cadeiras dejunco com balanço, 10 cadeiras de junco ter-neadas.

SALA DE COPAUm aparador torneado, 3 camas de lona, 1

deposito para gaz, 3 lampeões com braçosde ferro, 1 grande lampeão com cand eirobelga, 1 arulario de amarello, arandelas de.notai pata gà_, ferramenta» para jardim. ).trem de cosinha, mesas para ccfsiüha, baciase outros muitos objectos.

Quinta-feira, 6 do corrente^ A'S 11 .TORAS

Rua do Imperador n. 43, 1°andar v

O agente Gusmão aatorisadb po^nma il-.uS-Fè familia, que so fetifa para a Europa,#___ leilão dos .rttp«PÍ_rttesr mn-Veí _• que fo-idüt removidos g Be fecomuiendam póY se-

AO MEIO DIANo escriptorio dò referido agente ama

Quinze de Novembro n. 2O agente Oliveira por mandado do illm.

sr.- dr. juiz substituto seccional e a requeri-mento do sr. cônsul inglez, vederá em leilãoa casa acima descripta e mais alguns objec-

_ lá existentes pertencentes ao dito espo-

1 Ã ch_

"e da casa ac^a"se era poder do referido agente em seu escriptorio

J)e

A<_EN_^ MARTINS

LeiiiíOouro, prata tfbrüil.^8

___! òíi-síft de arte egosto

LeilãoAGENTE ÒI_rvT-irRA

4.'De diversos prédios e terrenos perten-

Contes ao espolio do finado AntonipMoreira Reis. -

A aaber :Urü sobrado de 3 andares sJtoá faa do

Amofíiti ti; -1, títn te.-vüo vtoptiO, avaliado«__ft0OOíOOQ' >•¦--- --- ¦

Üma casa térrea sita a travessa'do Moto^. colombó n. II; em Afoarados, terreno pro-Prif>: y. aüaàa em lOOlOOÜ. ~-~~ -

Uma casa térrea sita á mesma travessa h.ir, -un terreno próprio, avaliada em 300«SO00.

Uma casa térrea sita a mesma travessa n.,15, em terreno próprio, avaliada em 800$000.

Uma casa térrea, sita a mesma travessa ti.17, em terrenojproprlo, avaliada em 3001000=

Uma casa térrea a tnesratjj travessara Í9jem terreno próprio, avaliada em 4Üu$00ü< •

Uin grande terreno,e sitio riâ niesma tra»Vessacom diversas arvores fructiferas, me-_>ndô de frente 132 metros e 80 cent. e delundo 15 metros. . ¦

Uma méia-agua sita á rua do Padre Np-brega n. 3, freguezia de S. José, avaliada em600$000. -

Quinta-feira, 6 do corrente , jAO MEIO DIA

No escriptorio sito d *£uq Quinze deN^ovembron. \

ò agente Oliveira; por mandado do illm.gr. dr. juiz municipal da 1.» vara (orphãos),a requerimento r*?| ipvenfeariante doB benstí__ flÊHfftnlfl8f.álleeiihi-ii-ò: dé £ÜiofâO Mo-__M$teisS-venderá em 4.» leilão os títediosè terreno acima descriptos, servindo de baseas offertas do ultimo leilão. Podendo desdeJá serem examinados pelos srs. pretendentes.

*i V Monte ie Soccorro• Aulorisau.. uelo conselho fiscal oagente fará leiia. _« dia 6 de abril das cau-telas seguintes: '.'"'... >

NÚMEROS

Prata em 3 e consignado a Arthur WiÜiams.Xarque 700 fardos a Silva Guimarães e O.

Do vapor nacional Temple, entrado dos por-tos do sul em.4 o consignado aH. Forster e G.PranchOes de pinho 5oo ao dr. P. H. Guedes

Pereira, 342 á ordem.Taboas de pinho 152 amarrados ao dr. P. X.

Guedes Pereira, 304 á ordem.

EXPORTAÇÃOKM 1 D_ MARÇO DB 1905

ExteriorNo vapor inglez Navigator, para Liverpool,

carregaram: J. H. B. e C. 5 fardos com 902 kilosde algodão.

InteriorNo vapor nacional Maranhão, para Manáos,

I

carregaram : Medeiros e. C. 40 barris com 3400litros de aguardente e 3 ditas com 2087 litros deálcool.

No vapor nacional Maranhão, para Manaus,carregaram : J. Loyo e C. 5o(2 e 70[4 com 8600

\ fcilos de assucar branco.No vapor niicicmal Maranhão, para Manáos,

] _j_ -egaram : P. Pinto e C. 50 barris com 4100réerido^/if/ojitK

4739747535475364821548701487-18488154881848830488904894349364493654936749368493704937149372493734937.49376499774S&78493814938349384493854938749388

4938949390493914939249393493944939549396493974910049401494024940549400494074941049412494134941449416494184941949421494224942349425494264942849430

4943149433i494344943549445494494945049459494664947649180494904950849510495154953249534495364953749539495484955Í495544955949560495614957349575

: 49581,Dia 6

4958649587495924959549023496344963949640496524965449657496654966649669496734968049690-496934970349716497174971949722497264973449739497404975149753

de abril

49755497564976149768497704977249777497824978449802498054981549816498174981849820mm498414o84749852498534985949865498704987249873498704987749889

4mi4989249898499004990149906499104&m49922?49931499344993o49940

i 499414994249944499454tm&499ft_499644996649968499694997049971499724998249983

A'S 11 HORÃSDO DIA

COMMERCIOO mercado de cambio «ÍVríC «.«PÔS <§ -«f* àf

15 5t8. Após ás noticias do Eio o_ !>_ Vó^sT-bí*r__ã a taxa a 15 3(4, saccando o LondÓSrBtoWlõ 13t1_ } d-P0-- o mercado firmourse, su__uoH

A'tarde afrouxou, fechando a 15 7X8 indeci-8°Nfto

constou negocio em papel particular.:A cobrança de saques foi feita a 15 o[».

MÊ-ttíADOÜÍ GBH ROS "-

Cotações da An_oeiao_o Çomntaeiêi fASStlC-H 1

Usinas, .\tirisn *-¦•t CrystaJisados .__.*«

Demeraras........ •_ri_Co_Sommôi-istii.-mMascavado. . <».• * -Brutos seccos.'....Brutos mellados.._etam.es , —

Ai.aoD_o. —A 7$600,Ad____7»-rr-. — Paj».o

de'20 gráos do 600 a 62

m (SOO a ã#ÔO0_$500 a 3$7005&80O a 2$9002§9Õ0 « ^500íçãob a âfeoo2i$3_> a 2$_002S_0O _ 2Í$_0D_1$0- a- _|0W)!1$_0U * ílfOO'

troÀ u. a«uardeilte-t^a^nn, ^icional Maranhão, para Manáos,'V^^t» Carneiro e O 15 barris coml275

cairegaíi—í1:-^.-^.. .... ,,litros de ngS_S_gWw Q Rio Gr!m.

_ío vapo_ -"»»«_> Oaineiro e C. 2S bar-á& âo Sul, car_ ega. .*_>:•_>-.• ? %ntío«_c_iii2940 kilo.a,de.a'^S^ _ - _ o Pará,-

tíO vapor nacional Ma ^^«^l^Tv com 200carregaima: Euchdes SUra _-f»wi9tw» kfcilos de sabão. _, ¦-

No vapor nacional Maranhão, paf»' S_a_MP__í*,carregaram,: L.Barbosa e C. 30 caixas cOiti 1ÍSÚ&]kilos lé cebolas. ¦ .

JÍO vapor nacional Maranhão, para Santarém,fc-__eg_fam: H. S. Loyo e C. 25^2 coin 2360 fci-ld_ 4& ais-íi-aí branco.

No -r«!p_- ítacional Maranhão, para Manáos,carregou: /. _i B&rros, 20 caixas com 10000ovos. '¦ ,

Nò hiate Tentador, pmss (Jamocim, carrp^i-ram:^P. Pinto eC.5bsM-ís- .era» 410 litros deaguardente. _

No vapor nacional MaranJuZa, pama ç> Oearà,carregaram: P. Carneiro e C. 2 b„_eas eom300 fciloa de carvão animal.

3f_ vapor nacional Marajó, para SantO^SBa?-têgatami Pohlmao e C. 500 saccos com á0_00>kíI£«f(_?a_tíCflr branco.

NovfièW ii__onaI Maranhão, para o Para,carregataítí . ______eo- Manoel da Silva o C. 1tonei com 100 __-__¦ "cSef altjool e 25 pacotes eom900 litros de óleo dtv'_íçi_íl_'.

No vapor nacional Maranhão, para Manáos,carregaram: Francisco _______<_» Silva eC.1fardo com 71 fcilos de algodão _-_S>V__ne_ commedícamentosí _»¦*__'•

No vapor nacional Itacolomy, para reimm,eàtíegou: A. 3. Ponseca-400 saccos 'com SOwOQt__o_ de assucar branco e 50 saccos com 3750kilos dií «ssacar mascavado. _ r

Na bàrcaç!_ Josephina _?ií.a,para Penedo, car-regaram: F. Bodrigaes e C. 2 saccos com 120fcilos de Café e 1 barris» 75 fcilos de assucar re-finado. . -r>>

No vapor nacional Itapat&my.V*™ ° Elo_°a„r"regaram : P. Carneiro e C. 46 tc_eis com 23300,iitros de álcool. _. -

No vapor nacional Itacolomy, para o Uester-_0, carregaram : B. Brothôrs 1 barril c_n 177litros de óleo de algodão.

Jío vapor nacional Itacolomy, para PaxaiM-gíft.>__3r_-2ttram : B. Brotl_ers5 fardos com900__a_>_í «•!_<> de algodão. _

ÍW' vapOT stacáonal Marajó, para bantos, car-ré_-_?d_i: Am._ro & Cardoso 15oo saccos com6oodrMos de assucar íwarico e looo ditos com6ooo fciío* de assucar niascavado.

No vapor necional Itacol&mg, para o Jiio, car-regou : Compa__ia de Droge» & volvimes commedicamentos. ¦ _, ,

No vapor nacional Maranhão, para Manáos,Carregaram : A. Beis e 0,1 pacote com 30 iilosdõvá<i«etns

___==.—~ + - 2 caixas com 72 litros de jCompanhia deD.^O^ a£" 'óleo dericíno. ;; do Mar, para Mamangua- jNa barcaça Estrella* ^aes e C. 2 caixas com 'pe, carregaram : A. Ft"m

T20 kilos de banha. , -"acau, carregaram :Na barcaça Divina, para- ."»•. __ofi7 tilos de

R. Carneiro e C. 115 fardo- co^ 0B0' icuotecido de algodão. . ¦ t. \rahvba, car-

Na barcaça Rothychild, para a f v •> 380o

regaram: F. Irmãos e C. 200 ctfW», com °

fcilos de.sabSo, •—o— ' - _,ARRECADAÇÕES \

FEDEBAES, ESTADUAES E MUNICSP-kALFÂNDEGA.-^ rV_

ES

Dias 1Dia 5.'.

a 4.Renda geral

Total.

119:146$87444:211$_28

163:358$302 1

ktract0Sotsnço

4..RECEBEDORIA DO ESTADO

.... . *os 15 Drilos,

agricultor, cota-se 8aezu grau-uv ,— „ ^(íréis » canada.

__cdo_-Para o agriCrtltor cota-se de 1$200 a1S300 a canada, conforme o gráo. •,-;..

Conaos espichados - Cota-se a í.760 nominal

Co0oTO-°SA_aADOS sHCCos-Cota-se- a 750 réíí o

Cootob VJ-u>_s- Ultima .venda a 450 réis oirilo.

Dias 1 aDia 5 :

Direitos de importação..Direitos de exportação .

Total.

Diasl a 3.Dia

Recife Draynage

Total

37:977$792

5:696$321_13:283$000

5ÍB:957$113~_

12:145$6104:4i50$000

16:605$610

Dia 1 aDia 3..

2..,PREFEITDBA MUNICIPA-.

Total.

7:50ã$4023:401$793

10:907$19õ

l_rt ván_r nacional Maranhü^, para Manáíw,__«_««_ i ?• dos Santos e C- è° ^COtQS C°m '

NOTAS MARÍTIMASVAPOBKS BSPKBADOS

Mez ãe abril_;'«wtí_y;-áo'Ávili a^.Tupi/, -Iwsuí, a 6. „Clydc, d» Eu-opa, ao. .. -:

Byron, dó sní* a 6. -v 'Aracaty, do sul, f 1. s. ¦

. fflectrician, de Lívf_*>«»k a /.

Itabira, do sul, a 7. •íris, do sul, a 7. ^Jacuhijpe, de Fernando, a /.•Gonçalves Dias, do sul, a a. .-, ;Chüi,.ãó sul. a 9. •Fagundes Varella, ão norte, a y..Ghiajará, do sul, a 10.£5.- Paulo, da Europa, a íu.

Gre-feld, do sal, a 10.S. Salvador, do sal, a1«- _ . .„Casüliart Prince, de Ne^-York, a 10.Fortaleza, at*sul, alZ-Recife, do nor.Çj a 14.Melpomene, de G&eeva.,_a 10-S. Francisco, âo sui/tf-lo-Oravia, da Europa, á J».Danube, do sul. a 16LTennyson, de Nek-xork, »»-

' Capella, de Liverpool, a _w.me, da Europa, a 20.Una, donorSe, a 22.Orissa, do sul, «22.Atlantique, da Eo-Opa, a £i.

VAPOB*- •* -AMJXMez ãe.€^nnt

New-Yorfce esc,Byron, aO,te 12 horas.B Aires e esc, Glyâe, a 6 ¦ *_ 12 horas.

Manáos e 'esc. íris, a 7, ás 4 horas. , _Manáos e esc, OonçafvesDias, __8,fe4 horas.

Bordeaux eesc, CW^»^.*8,^ h^.4was

, Manaus eesc, Fagundes Varella a.8, ^*5a«'ias-

5S_n>áoseesc,S. Salvador,, alO,ás 4 horas.

__*___« esc Orcfeld, a 11, ás * ^ras.

Santos « esc, Gastilian Prince *11, ^_4

horas. .

Santos e esc, & Paulo, a 11, às 4 horas.

Imarraçao ce-^Jaboa^a, ali aslhoras^Valparaiso e esc'„ Orama, a lb, ás 12 horas.Baliia e' esc, Jacuhypc a 15, ás 4 horas. ,Southampton e e,c Danu.be, a 16, fc,4 horas.

Bahia, Bio e esc, Tennyso*r a 18, ás 13 Jioras,

B. Aires e esc, Nile, a 20, á_ 12 horas_i£rpool e esc, Orissa, a 22 í» 12 horas.B Aires e esc, Atlantique, a 2,; to 12 horas.

. —o—_„..™.„ PORTO DO RECIFE35o kilos de do<^? _ _. íRm-utíb- Movn_arao do dia õ

No vapor naciou.^ Itacolomy, para_*^R- Entradas . . ^gdá,C_r-eaaramV. ^- C^£^0C-.45° S**°°b

Santos «escala -26 dias, vapor .nacional Br*;tom 27000 fcilos de assuca. o^anco. aPlS_V

qança, de 758 toneladas, commandante B Oh-

^hk^^Oam^^^^^^^)-. gsâ,! e^^em^ carga vanos gêneros;

paraS0NIA - MIMOSA r RÍVIERA ». 0RCHIDEAAMARIS « M0DERN STYLE - ARCO ÍRIS»

LUCRECIA - KANANGA DO JAPA0?I0LETTA BRANCA - CRAY0 DE MYS0RA - MARAVILHOSA - GRACIOSA

ACTRIZES - ASCANIO - LILAZ DA PÉRSIA

CftJEME CÂRMEN W$$ÊÊêoara • «ps cuidados da pelle e contra as manchas e comichões.¦_.-;¦-(» «ti

_ ,<y. R.I&-_.XJP, 8, rué Vivlehnfe. PARIS, e em todas as PerfamariaB.Perfumt

11EMÍLIO FERNA_7L'E.8 DA ROCHA

• Sétimo «"'a. , .„ _Eir. Arthur Maxin^-.™_da Rocha e

.sua familía (ausentes V S^a?Qd°0laRocha e Waídemar da .K oc^ (au?en-tes) e José-Faustino d_v ôliv|' Ja^c-

. quês e sua familia agradece,™ ^s P^s-soas que se dignaram de acompa)_>'tos mortaes de seu idolatrado irmi»'<V J^fprimo EMÍLIO FERNANDES DA -RV^ Jf^'

e pedem dè novo aos parentes e an^^0para assistirem á missa que mandam c^1»- "

brar naimatriz do Oorpo Santo, a 7 do co'r-rente mez, pelas 8 horas da manhã, sétimo \dia do seu passamento, manifestando-sedesde, iá extremamente reconhecidosaS_— _i i l — __i^_rf-T-" - waam i • '—¦____!____-_ _b___k_______..< ¦ «- _-..._-

FELIPPE OARNEIRO RODRIGUES CAM-PELLO

Primeiro anniversarioOs filhos, genros, noras e netos avi-

.sam aos sens amigos e aos do finadoFELIPPE OARNEIRO RODRIGUESOAMPELLO, que ás 8 horas da ma-nhã de quinta-feira, 6 do corrente,

mandam résar missas por alma de seu pae,_ogro e avô, na egreja do Carmo desta ei-dade.

_JDR. ÉRMIRIO OOUTÍNHO

Primeiro anniversarioJoaquina

"Victoria Simões Coutinhoainda compungida com a irreparávelperda de seu inesquecível esposo dr.ERMIRIO COUTINHO, convida^ aos

_ seus parentes e amigos para assistiremás missas que em sua intenção manda resarna Or«iem Terceira de S. Francisco, sexta-feira, 7 do corrente, ás 8 horas da manhã;antecipando desde já os seus agrâdecimen-tos aos que comparecerem a esse acto de re-ligião 6 ho.-nenagem

tMARÍTIMOS

^íf

GRANDE LEILÃOAGENTE PAIVA

De 1 "bonito espelho oval, 1 chronogra-

p_o de ouro próprio para medicoou prado, 1 violino com caixa, para' senhora, quadros, bons é modernosmoveis finos è dé gosto, 1 viveirocom diversos pássaros etc. etc.

SALA DE FRENTEUma mobília austríaca com encosto de

palha, modelo 85, 2. portas-bibelots com^fn-Sos dourados e espelhos biseauté, 1 tapete

para sofá, quadros, jarros, 5 sane-as, 1 mesa

ãe junco para centro com pedra, 1 mesinhade'phan-asia, 1 banca pára _ogo, 4 cadeiras

de lunco com balanço etc.etc,!^3r-°"

PRIMEIRO QUARTOUm lindo" psyché com espelho biseauté

com frisos dobrados (toillette), 1Jlavatoio

fechado corn pedra. 1 gnarda-vestidos de

amarello e moderno, 1 cama francéza mo-

detna, 1-cupòla, 1 bidet com pedra e 1 cabi-

detóCOh£Mk) QUARTO g|

Uma secretaria, 1 estante de amarello en-

vidraçada, 1 commoda secretaria, 1 guarda-rnnr>f_ de amarello, diversos livros etc. •IO

ÇeROEIRO E QUARTO QUARTOSUma cama franoéza, 1 cômoda dejacaran-

dá 1 marquezão p_ra casal, 2 bqns guarda-í_èlid?srlro8 delmarello, 1 tpülette com

pedra, cabidesde columna e paref e, 1 lmda

cama de vime para criança. _;SOTAO

Uma cama francéza, marquezões para ca-

sal e solteiro, 1 berço novo, 1 camanara crian-

«i com balaustre. cabide de pareie, 1 bahú

Sande de amarello, 1 cama de;'lona.paraSança,ltoillette com pedra, llavatono de

aínarellò e outros objectos.t" CORREDOR

Uma boa mobília de pau carga torneada

. com dunkerqúese espelhos, •,echados encos-

_o depalhá, 1 sofá de amarello, 2 consoUos

com pedra, 4 cadeiras de guarnição, 2 ditas

com braços e 12 cadeiras de junco..SALA DE JANTAR

Dois aparadores com pedra e 1 guardaloucas 1importante uiesa elástica oval com

9 fflas, 2Pgu_.c„s:comidas)2 aparadores

torneSok 12 cadeiras de junco com bràct-

nho 2 consolos com pedra, louartinheirade

columna, 1 relógio, de pareãe, louças, vi

dros etc. eto^^ B 00SINhA

TTma mesa grande de amarello com pés

rorn?ad?s 2alaradores torneados, 2 cadei-

_ __ de vSe, 1 estante de ferro, 1 lavator, o de

f_.ro?6 metros de lona, 4 caixas de vidro 1

barra de ferro, quatro grades de ferro,

nS nilão com mão, diversos candieiros

«Sa embarcação, 1 carro de mão, 1 escada

? __h_aeira para jardim 1 manometro e 1

taCW outros objectos que estarão patentes no acto do leilão.

Quinta-feira, 6 do eorrenteA'S 11 HORAS

Rua Dr. José Marianno, antigocaes ão Capibaribe n. 40 B

O agente acima autorisádo pelo illustre«oronel Sebastião Bezerra- Cavalcante, fará

leilão de todos os objectos acima descriptos.

ràlhyba, carregaram . . ~~ -(ípwootes com 300 Mus âo cebolas.:

lí_ barcaça F. Leite, para Aracaju, carrega-ram'. *. Kodrigues e C. 40 caixas com 48 litrosde^ògáaC ti 2 Itas com 24 htros de wfflm-jth.

NO vapor nacional Marajó, para Santos, car-regaram : A. J. Fonseca e O., 722^saccos com43.20 Mios de assucar branco e 806 ditos com_8960 fcilos de assucar mascavado. ••

Ifá-torcaça Correio da Penha, para Penha, car-recaia í & Bocha e C. 4 latas com 72 ftdoa dePhNÍPbarc°âça M»ría Olympia, para a Parahyba-carrearam : A. í _w__des e C. 15 caixas con.9%TZfJ:t^a,^^f, -rregaram:G. Braga e Ò. 2 caixas com 3&htros de óleo deriNo°cúter

Rogério 2°, para _f_.al, carregou

Oaixa.

Boaa_cH_—Cota-se nonumalmente a de maSba de2$800 a3$000 e a de mangabeixade 1$000 a 1$500, conforme a qualidade.

; Bagas db v_MON_--Cota-se este produeto a1X900 os 16 kilòs nominal. <

Chocos d_ LgodIo. - Cota-se este artigoa 580 réis, os 15 fcilos, posto no .armazém

OÜS- Co^se^ste produeto a8$500,con-

o£_S-iS_S2^ Cota-se este artigo de30$000 a 34$000, oa 15 kilos, conforme a

_^í?-Mula___o dó estado cota-se de 15$a 16$000, conforme a quahdade. _ ¦

YaxtuL db __u>ioca —do estado, cota-sea5$000 o sacco com 42 fcdos. .'.

M_ho—Do estado Cota-se de 90 a 95 réis^^Stílo, conforme aqualidade e^ocedencia

P___es db cabra—Cota-se este artigo a 1*800

BSSSSãSZS? - Cota-se nominal a 900

' So^JêoL^VA^A^^^ Deposito, em c/corrente

forme a qualidade cada meio nominal.—o—

MERCADO DE S. J0SE'PREÇOS DO DIA .*

Carne verde de 1$000 a 400 réisSuinos a lfOOO.Carneiros de 1$400 a 1$000 _.

\ .Farinha de mandioca de 700 a 5W reis.Feij&o del$800 a 1J700. vMilho de 700 a 600 réis.

MANIFEST0S~DE IMPORTAÇÃODo vapor francez Amiral Exelmans, entrado

doHavr»eescalaem30 e consignado a JoséBaltar eC. >

Carga ão Mavre ^ ,Aeua^iheral 19 caixas a Alpheu BaPPsO'J_f

oÂEti, 2 a H. Bouquavrol. ^Artigos para photo-

ip_,_-a Amorim Fernandes. _

PaTa_yba-12 /dlometros, vapor inglez Travei-ler- de 1930 toneladas.commandanto _. Uo-naio. equipagem 32, carga vanos gêneros; aJulius von Sohsten. ,

BahlaBlanca^lõ dias, vapor inglez Cluãcn âe2035 toneladas, commandante John Trattles,

• equipagem 25, carga trigo (arribado para to-mar caívfto); a Wilson bons e C.

SahiaasSantos e e.cala-v_por nacional ilfaro. o, com-'m_idante AfFonso Lemos ; carga vanos ge-

Santos8- escala-vapor aUemao Seiãelberg, com-mandante M. __Iteta_ ; carga vanos gene-

S vfcento—vaporingle- C?ní.e».,.commandanteJ. Trattles ; trigo

Einpeza Brazüeira ie tosinoPRFTTAS '

O paquete \. •

Gonçalves Dias

Thos & Jas Harrison- VAPORINGLEZ

NAVIGATOR vPresentemente neste porto seguirá portoda esta semana para Liverpool directo.

Para carga, passagens e encommendatrata-se com o agente

JULIUS T ON SOHSIEN13—Uua do Comrn ercio—N. 13

PRIMEIRO ANDAR

No cúter Rogério 2.», para «atat. carreau^ ¦ »• "- S— _--,-,_ T.rTvnfl/.

Clí_riéNÍÍÍCrriONTE DE SOCCORRO DE PERNAMBUCOBalanço em 31 de , março del905

"^ C31»K3a:C3-A-____.X_S1-A_ __E5_Cr^3>,--^í'

ACTIVODelegacia fiscal do thesouro.federal em Pernambuco 10.596:T95$140

õ:074$000

10.601:869$140

PASSIVO10.601:869§l-0

10.601:869S140

Oom illuminação e ventilação electricase câmaras frigoríficas!, oíferecendo optimasè as mais modernas accommodações parapassageiros, é aqui esperado do sul no dia8 do con-ente e seguirá no mesmo dia paraos portos de .

Ceará,Maranhão,

Pará,e Manáos

O PAQUETE

Fagundes VarellaE' esperado do norte no dia 9 do Corren-

te e seguirá no mesmo dia paraMaceió,

Bahia VRio de Janeiro.

'Os bilhetes de ida e volta tém um abati-

mento de 10 %•

Para carga, passagens e mais informa-ções trata-se com o agente __,.,-<-

J JJ$ VASC0MGELL0S2 — RUA DO VIGÁRIO' TENORIO — 2

1" andar—Telephone 29t»

vapor""nãoional

v COMPVGNIEDBS

i_&__ra.-]_____Paquebots— -Poste, Française^—-Linhas

_<o AtlânticoPAQT)"ETE FRANCEZ

CHI LiCapitão t&rtague .

E* esperado dos.porto.9<ao sul até o dia 9do corrente e seguirá apóa "pequena demorapara Bordeaux com esc.lias por Dakar eLisboa. v '¦-'?' '

PAQUETE' FRANCÍ-U?atlânti mmCapitãole Troadec

E' esperado da Europa até o dia 27 do* por-rente e seguirá após pequena demora para

Buenos Aires com escalas por Bahia, Riode Janeiro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as reclama-ç^es de faltas que não forem çommunica-dás por escriptò a esta agencia até 6 diasdepois das descargas cias alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados.Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria,' a presença da agenciaé necessária para a verificação de. faltas, seas houver.

—¦ Esta companhia, de accordo comaRoyal Mail Steam Packet Company e a Pacific Steam Navigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro O direito de m-terromper a viagem em qualquer escala, se-

guire voltar cm qualquer dos paquetes dastrês companhias.

Para passagens, carga, frete, etc. tráta-àecom o agente

_•! M. Df. SAMPAIO FFtKAZRUA DO COMMERCIO N. 9

Telephone h. 13 ¦ .':.' ¦ '¦

Para carga e encomméndas trata-se comos agentes . .-. ,. .. ,

ÃMORmFERNANDES & C.-. _ Uua do Amorim 56

HaÉnri- Sniaiiieríiafliu__ie; _cMBíalirts-Geselifiàít'

¦J£j-%j;. O Vaporg :x

SAO PAULOE' esperado da Europa at_ o diá'10*de

abril e seguirá depois da demora necessáriapara os portos de

Victoria, Rio de Janeiro e SantosEntrará' nó porto. .. V -. ó ..." -Este paquete é iluminado á lüz electrica'

e offerece o ptimas accorumodações aos se-hores paasageiroB.

Este paquete iluminado á luz electricae offerece optimas accomodações aos senho-res passageiros.

Entrará nó portoN. B. -^-'Não se attenderà mais a nenhuma

reclamação por faltas que não forem com-municadas por escriptò á agencia ató 3 diaadepois da entrada dos gêneros na Alfândega*

No caso em que os volumes sejam descai-regados^com termo de avaria, ó necessária apresença da .agencia no acto da abertura,para poder verificar,o prejuizo e faltas se ashouver.

Para passagens, carga, fçefce etc trata-secom os consignatarios

Borstelmann & C,N. 5—^Rua do Bom Jesus—N, 5

PRIMEIRO ANDAR

¦'•''- V-:V-:/:M

- .' . ¦ .

NorddeutsclierGREFELD

; O; vapor

Lloyd

The Royal M.ail

Steam Packet Company9. —o- yPaquete Inglez

R.M.S.P.C.9 .Paqu;-GLYDE

E* esperado da Europa até e dia 6/do cor-rente e seguirá no mesmo dia paraBahia, Rio de Janeiro, Santos, Monteyidéoe Buenos-Aires.

E* esperado do sul até • o dia 10 de abrile seguirá depois da^demorá necessária paraos portos de . ..:

Madeira, Lisboa, Lei—ões, Antuérpia eBremen.

Entrará no porto e é iiluminado a luzelectrica, ' V'

Este; vapor tem boas e; modernas aceom-modações para passageiros de 3.» classe etem medice, criado e cosinheiro pòrtuguezabordo. .

Entrará no porto e é iiluminado a Ikzelectrica. -

Este vapor tem boas e modernas acc_m-modações para passageiras de 3,» classe etem medico, criado e cosinhepx> pòrtugueza bordo. \

N. B. —Nã» Be attenderà mais anenhu-nta reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escriptò á agencia ató 3dias _epois da entrada dos gênerosnaalfan-dega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avariai é necessa-,jria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuizo e faltasse as liouver.

Para passagens, carga, frete etc., trata-secom os agentes

NEESEN&G.VAustrian Lloyd Steam Myí-

•.: gâüon C.oaustríaco

Esperado de Gênova até o dia 15 de abril,seguindo depois para o sul recebendo carga

para os portos deBuenos-Aires K

Montevidéo1

Para carga, passagens, encornmendas»valores trata-se com os agentes

Paquete inglezrVANTIBEN

Henry Forster & G.; 8—Rua do Goiumercio—N. 8

PRIMBIROIANDAR

(ViÒNTE DE SOCCORROACTIVO

Empréstimos sobre penhores • • • •

Apohces' d"a 'divida

publica 'do

estadoDespezás geraes. . . . • • ¦ • • •

Caixa Econômica c/de deposito . . ,. ¦

Saldo de cadernetas a pagar . ... • • -

Caixa , ¦¦; • • • * * • * * *." ':.' ' * I

2õ8:843§71614:038$6771:0005000

19:9345200404:9955610

5:88958603:3775880

708:0795943

flcinal 1 caixa a A. P. Braga Çtazaa^B, 10 a J.da Silva Faria. Alfinetes 1 caixa a Manoel Co-

laço eC. Azeite 10 cai_as a Santos da FigueiraeT Absintho 3 caixas ali. L, de Souza Car-TaBotÓesl

caixa a Nunes Fonseca e C, 1 a Al-bino Campos _ Irm_o. _¦ __, _

Collal caixa a_t. M. da Costa & Fdhos. Cou-ros-fardo a Braga Sà e Ç, Cachünbo- e amos-trás 2 caia-as a Francisco Launa, 2 a NimesBon-seca e C. Colheres de ferro 1 caixa a Alvares deCarvalho e C. Calçados 1 caixa a FernandesNunes eCCampech., vaselina • outros art-,

gb_7volumes à CompanhiaI. Pernambucana.tWpagne 43 caixas a Santos ^^^•G.

Drogai 17 volumes aF.M. da Silva, H Oom-

panhia de Drogas,- a F.Dias da Costa, 4 a Gni-maraos Braga IC, 5 a Alpb_»u Baposo^S a J. BtFerreira, 4 a Arthur de Carvalho e C. Dedaes 2caixas a J. _¦. da Fonseca. \ '

_lastico para calçados^cõuros e-outrortarti-gos 6 caixas a Frederico e C, 9 aFern*?d^,eP'I a Paiva Ferreira eC.,3 á Companhia Indua-trial Pernambucana. .

Fumo, espelhos, perfumanas e outros arU-^os 5 volumes aMaiae SilváeC. Ferragem 7 vo-ru_-Jaorde__,laJ.M. daSUva 3 a Augusto daSilv4,2 a Braga Sá e C, 6 a Albino Silva e C.

Fitas, pentes, botões de porcellana e outrosartigos 4 volumes a André Costa

3-_sa 1 caixa a Albino Silva e O. 'MantÜhas 1 caieca a Alves de Britto e C. Mp-

veis e espelhos 3 caixas a A D. Carneiro Vian-na Manteiga 9 caixa e 20 barris e 25 meios àna. ix_ttii--i_.c» "__, <- _„ /-|lí,ro,Va 10f.n.ixas

PASSIVOCapital . . ... • • • • • ¦ • *. •

Etmdo de reserva da Caixa EconômicaSaldo de.penhoros vendidos em leúaoGasto com leilão . . . ... • • • •

Lucros & Perdas , • • ¦

Juros . . • r • • • • • ••••••"

400:0005000289:1745431

10:63457121165700

. 2:45252305:7015870

708:0795943

E' esperado do sul até o diá 16 do corren-te e seguirá no mesmo dia paraMadeira, Lisboa, Vigo e Southampton.

N. B.—As passagens devem' ser compra-das até a véspera da chegada dos mesmos.A Royal Mail Steam Packet Company, deaccordo com a Pacific Steam NavigatonCompany e aMessageriesMaritimes, emittebilhetes de passagem de ida e yolta deprimeira classe para os portos da Europa,Brazü e Rio dá Prata, podendo os srs. pas-sageiros voltar em qualquer dos navios dastrês companhias. "• . .

—Para commodidáde dos srs. passageirose para evitar despezás com despachantes debagagens no porto de Southampton a Royal

uv/t-tv/ _-_r***~ — .'-¦-- Mail Steam Packet Company tem nesse por-TJlia dò CommerC-O—LN. 9 to empregados que se encarregam de de_

y jrtUd, u.u ^yj (_ eml) ^ar as bagagens dos srs, passageiros.

Pára esclarecimentos'completos peçam aocommissario de bordo o folheto de informa-

ções.

SÊNIORE' esperado do sul até o dia 6 de abril t

seguirá com pequena demora para £ ^flio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pelo

tas e Porto Alegre.

Para carga, passagens e mais informaçõestratá-se com os agentes _

José Baltar & C.N.

piaMKEEO ANDAR

LmBMZÍLÉrROLinha do 'Norte

Empreza de Navegação SalinaO VAPOR

ARAGÂTYCommandante B. Rocha

Presentemente no porto seguirá depoisde. pequena demora para - , .li-.::., Santos e Rio de. Janeiro.

Pára carga, passagens, encornmendas e

valores "-rata-se cóm^s agentes _

• ^ PEBEIBA CARlíEmO & C.ÍTl 6 — Bna do Commercio — ,K o

PBI_EIRO ANDjV*- ',

Empreza de Sal e Na-végação

O paqueteT tTPY

8. E. _ O.Recife, 5 de abril de 19.05.

Portos do norteO paquete

Samuel Martins, gerente; r,João Pessoa de Albuquefque,. guarda-livros.

Annuncios fúnebres

tiG_____»M__ATHERÊZA COELHO DA

j SILVA . .>Trigesimo dia

João Floriahó Coelho da Silva.e senfilho, José Lopes Alheiro Irmão, suamulher e filhos, Domingos Joaquim da

Fonseca, sua mulher e enteada, Frede-rico M. Tavares, sua mulher e tülias.

Celestina Ferreira da Fonseca convidam

!_rd.S^Mas_ate_fhVenticias 10 caixas a San- presadá mãe,_sogra, avó e irmã GTJILHER-

daFi<meira e C. Mercadorias 1 volumes a

P.ffitSSSt, 1 a J. R. da Fonseca, _ a E.

assistirem ás missas qúe mandam celebrarna matriz de Santo Antônio, sexta-feira, 7do corrente ás 8 horas da manhã; confes-sando-se penhoradissimos a todos que sedigaarein comparecer.

í Illuminacüo e ventilação electricas )Commandante D. Wilüngton

Esperado do sul no dia 7 do corrente- eSaparahtba, Natal, Ceará, Maranhão, Pará,Óbidos e Manáos, no mesmo dia ás 8 horasda noite. _ _O Vapor -

S. Salvador

LeilãoDe um sobrado com 1 andar e sotão a rna

da Aurora n. 151 que bota fundos para a ruaLuiz Rego n. 25 B. !

Quinta-feira, 6 do correntoA'S 11 HORAS

O aerente Burlamaqui legalmente aulori-aado levará a leilão livre o desembaraçadodt nualauer onns vencidos, o sobrado a ruadaluro^n. 151 e fundos para a rua Luiz do

NoSesneripSrio do agente Burlamaquina travessado Ouvidor, fundos d'A

REFORMA

tos da Figueira e C. Mercadorias 1 volumes

F! Bittencourt, laJ.E. da Fonseca, í- a.

I ¦La5biectos

para photograpbia a outros artigos9 volumes aAntonio Monteiro Sobrinho. Ob-

iectos para dentista e outros artigos 3 volumes3a

Manoel e C, Óleo de amêndoa _ caixas a A.P Brac-a Guimarttes. Objectos para pharmaciaf^fros árticos 7 volnmes á Santa Casa. Obio-ei_t

^f escrfotorio 1 caixa .E. M. da Costa &

Falhos OcraP50 barricas á ordem, 50 a Miran-dpSeuTsaieca{xa a Manoel Colaço e O. Perfa-mfriM teêiuo e outros artigos 8 volumes aJ.

FerrSa 1 a J. Silva Faria. Piano 1 caixa a Mi-wuSouzae C. Peças mechanicas 1 ca__ a

r»tL B_?eate. Pentes o outros artigos 1

íaÉLÍNu^Fonseca e C, 1a Gomes de Mat-

Sf_?A THEREZ A 5ÒELHO DA SILVA,

que serão celebradas ás 8 horas da manha,

ae sexta-feira, 7 do corrente, na egreja da

antecipam os seus agradecimentos a to-

dos que comparecerem a esse acto de reli-

gião e caridade.

ti

IANT(

ANTÔNIO MOREIRA REISPrimeiro anniversario

Rosa Maria Ferreira Moreira Reis,Manoel Moreira Reis e seus irmãos'convidam

a todos os seus parentes e

amigos para assistirem á missa que por, alma de seu inesquecido esposo a pae!TONIO MOREIRA REIS, mandam ceie-

+CaÍ%armaoUsTcliar__lbino Campos & Irm_o. A^TONIO MOREIRA REIS mandam ceie-

PapSE cigarro 6 caixas a Eduardo LaymV brar na matriz da Boa-Vista, ás 8 horas dal-apaiparat-i. ,. „ , abril corrente; anteci-

*/__ '•'VV Agente Oliveiraleilão

pe uma casa de taipa e tíjoüo m.w**

gem da Unha férrea ÍtójgPKSS_&I. José, com 1 porta e 2J^Tectos de uzo,

S<£w£SS-; 6 d« «orrente

4 ^wffardós a Alpheu Raposo.fe°c^tel0ca^aPAugusto\aSilva20bar-

ricas a Albino Silva e C. Saccos de papel 1 cai-

^Ã-fd^ltlS1" Joaquim L. Teixeira,! ,aSemetec!l A Santa Casa 1 a Guimarães_!_^9 a Carvalho eC. Tecidos e outros ar-S_£?2 _tó-?esál^Coelho e Soares Taxas de

Kp^cSados 4 pacotes a Frederico e C

Tintas 163 volumes a Alpheu Raposo.v n„ií'«r_aaM. L. de Souza Carvalho

V. rn outhíftl0 pacoTes a Santos da Figueirap VUlros 12 aF. M. da Silva, 1 a J. da Silva

Faria V-nho medicinal 1 fardo com 10 pacotesâj da Silva Faria, 1 pacote a IL Rouquay-rol. -

Car<?<_ de Lisbo»Azeite 80 pacotes a Am°rim Fernandes eCVinaírre 40 barris a M. M. da Nova, 5 a Çhns-

tiano laser. Vinho 70 barris _a M. M. da Nova.Car</a de Leueoes _„i„M

Carne defumada 1 pacote a A. GonçalvesMS__dinhal00

barricas a Santos da Figueira

Vinho 10barri- a A. Gonçalves Maia.

manhã do dia 7 de abril corrente-, anteci-

pando aos que se dignarem assistir a esseacto derelijrião seu eterno agradecimento

tiEMÍLIO FERNANDES DA ROCHA

Sétimo diaJoanna Auta Fernandes, suas fiUu-

nhas Olga e Guiomar Rocha e seu h-'lhinho

Isaias, sua ;mãe, suas irmães eseus irmãos (ausentes), convidam aos

. parentes e amigos para assistirem ás

sT«auêpXma^r0jaSNS^DA ROCHA, mandam resar na egreja Oa

Penha, ás 7 e meia horas da manhã.Antecipando a todos ós seus agradeci-

mentos por esse acto de religião e caridade.

MARIA ROSALINA ANTUNES DOPASSO

Primerm anniversarioAndronico Rodrigues dò Pjsso, sua

.mulher e filhos, Floriano Rodrigues doPasso e sua mulher, Ansberto Rodri-gues do Passo, sua mulher e filhos,Viviano Rodrigues do Passo, sua mu-

lher e filhos, Cândido de Amorim CarvalhoNeves, sur mulher e filhos, Adelaide de Sou-zaLeão do Passo ejú>s, filhas; filhos, ne-tos genro e nora t_£d. MARIA ROSAld-NA ANTUNES DO PASSO, convidam aos

parentes e amigos para assistirem ás missasde primeiro anniversario que mandam ceie-brar no dia 7, ás 8 e meia horas, na OrdemTerceira de S. Francisco e em Olinda no co-nvento de S. Bento e agradecem desde já atodos que comparecerem. '._.__5_j>r,-^í-'?!i*¦?;•- ^^%'---í*^r,5?*j^?!^r^*f^S_s

-HENRIQUETA VELLOSO DANTASLIMA .

. Sétimo dia , .Sylvestre Dantas Lima,- Antônio

+Velloso Dantas Lima, Maria Dulce V.

Dantas Lima, Idalina Velloso Freire,

IJosé Velloso Freire e sua mulher, Vir-

ginio Velloso Freire, sua mulher e fi-l_os e Luiz Dantas Lima, sua mulher e fi-lho profunâamente consternados com o.tal-lecimentade sua presada espoáa, mãe, hlba,irmã. cunhada e tia HENRIQUETA VEL-LOSO DANTAS LIMA, convidam a todosos parentes e amigos para assistirem as mis-

sas que mandam celebrar pelo de?canço éter-no de sua alma na matriz de Jaboatão, pelas9 horas da manhã e na capella do engenhoGatenãc, éà 9 e meia horas do dia 6 do cor-rente, sexta-feira; confessando-se desde 3areconhecidos a todos aquelles que se digna-rem honrarcom sua presença a esse acto de

Commandante 1.° tenente J.M. Pessoa

E' esperado do sul no dia. 10 do corren-

te e seguirá depois de pequena demora

Paparahvba, Natal, Ceará, Maranhãos Pará

Óbidos e Manaus, no mesmo dia as a noras

da noite.

Para fretes, passagens, valores e encom-mendas, até a véspera da chegada do vapor,

trata-se com o agente ¦ ,.

1 LI. Bríffitli IilliaisVice-consul britannico

Rua Visconde de Itaparicã a. I. PREMBrRO ANDAB

Empreza de Navegação 6ram-ParáSEDE NO PARA*

O Vapor ,

BRAGANÇACommandante Boavenuira de OliveiraPresentemente neste porto seguira deduis

de pequena demora para

Commahdante Benjamin -J r .

Esperado do sul até 6 de abril seguirá de-

pois da demora necessária para .Rio de Janeiro, Santos e Montevidéo.

' Para carga e valores trata-se com os agen

; AMORIM SILVA & C.rjsr. 42 Rua do Comniercio N. 42

PT_MBIRO AKDAlt

Ceará e ParáO vapor

Da vapor ioglt* Thami, •aisaáe do Bio d»t BRAZ BRUNO

Antero Bruno, Antônio Bruno.Fran-cisco Bruno (ausentes) e Miguel Bru-no agradecem a todos os amigos que¦• dignaram_acompanhar a enterro

MARIA DA CONCEIÇÃO MELLO BARRETTO

Quarto anniversarioFrancisco Barreiro de Gusmão na

,quinta-feira, 6 do corrente, manda re-

sar uma missa no convento de S. Fran-cisco, ás 7 e meia horas da manhã, por

BRAZ BRUNO, • di aoro o» coavldam para» BARRBTTü.

As ps.Msafle^s de ida e volta têm

IO °/o d<» :.5>:>tin»onto.As encomméndas serão recebidas até 1

hofa da tarde do dia da sahida, no trapiche

Livi-amento, no cáes da Companhia Pernam-

bucana. reclamações de faltas só serão

attepdidas ató 3 dias depois das descargas

dos vapores.-Para carga, passagens e valores, trata-

36 n°Caes da Companhia Pernambucana

Co_!ia_a Nacional ie lYegapCosteira

0 Paquete

ITACOLOMYCommandadte C, Michel

Presentemente neste porto seguirá depois

de pequena demora para .-.'Rio de Janeiro, Paranaguá, Florianópolis,

Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.O paquete

ITABIRACommandante H. H. Chase

E' esperado do sul até o dia 7 de abril e

seguirá depois de pequena demora para os

{So^de^Janeiro, Paranaguá, Florianopofis,

Rio Grande do Sul, Pelotas e Porto-Ale-

gre

GUAJARA'Commandante Antônio Pinto

Esperado do sul no dia 10 do corrente e

seguirá depois de pequena demora para os

portos de Ceará e Pará

Lamport Holt LineVAPOR INGLEZ,

'nD-VERSOg

TBYROJNE' esperado do sul até o dis. H de abril

se'mira depois da demora necessária paraos portos de _

• Barbados éfsew-Yorle.Este paquete ó iiluminado a luz elec_rica

e offerece optimas" accommodações aos srs

passageiros.

Para carga, passagens e encornmendas,trata-se com o. agente Vl"'^ __V

UL1US VON SoHSlEbN. 13 R^a do Commercio N.

PRIMEIRO A_DAB|13

Enmreza li Navegação Norte e SulO Vapor

N B -As reclamações de faltas só serão

attendVdas até 4 dias depois das descargas

^IpS^ga, valores e encornmendas tra-

"¦"TS&S PEREIRA¦K. 9—Rua do Ooinmeroio—K. 9

___-_ao _m_i (aal» poitorios)

TEMPLEPresentemente neste porto seguh-ásem

demora paraRio de Janeiro.

Santos, *;Rio Grande do bul,

Telotas ePorto-Alegre

Para cargas, encommenclas e valores tra-

ta-se c»m os agentes V

Henry Forster k C.('

—•£*-_ 8—Rua do Oommercio—N. 8"¦ -í_____;_ao _-_.ab

S> melbor preparado para conservar,restaurar e afprmosear o cabello é

f) Vigor do Cabelk..«.«--¦-¦¦¦^

do Dr. AyerConserva a cabeça limpa de caspa,

.ura erupções e Impede o cahir dorabello. Quando o cabello se tormiíecco, fr?._o, desbotado ou .grisàlh".-ste preparado restitue-lhe a côrprimitiva e promove o seu cresci-uiento, tornando-o vigoroso. Umavez empregado, o Vigor do Cabellodo Dr. Ayer torna-se o favorito dasdamas e homens da moda.

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exposições do mundo.

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I 1 _ fí I V F I ¦-.*:

Page 4: FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis mezes.,.....o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado

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:J,,s,.*âw*tt*^..v *^ÍiB m:

ArProyi_jcia — Quinta-feira, 6 de Abril N. 78LTJGA-SE— em Parnameirim na traves- I senhora e dê attestado de sua condueta ; a

«-Tdolíarquez 1 chalet com 3 janellas de j

frente, 2 sallas, 3 quartos, cosinha ecacim-'ba. Está pintado de novo pôr 30$000 meu-saes ; a tratar na rua Nova n. 38.

ATTENÇÃO—

Aluga-se uma excellentecasa na rua da Matriz da Graça n. 3, um

dos pontos mais bem servidos pela Compa-nhia Ferro Carril; tem grandes accommoda-aões, quer internas, quer externas, grandequintal murado, gaz e excellente agna decacimba e optimo banheiro ; acha-se com-

pletamente limpa e acceiada. A tratar namesma; com o proprietário.

AMA—Precisa-se de uma que saiba cosi-

nhar, na rua Duque de Caxias n. 86,1.°andar.

tratar na rua da Soledade n. 82-A.

I

v%

ALUGA-SE— a casa da rua Ameba, n. 7

freguezia da Graça, tem sotão e janellaspara oltão ; está caiada, pintada, ó muitofresca, secca e sadia ; tem muitas arvoresfruetiferas; a tratar na rua da Imperatrizn.-51,l.° andar.

MA—Precisa-se de uma boa cosinheira,-- e que faça algumas arrumações para ca-

sa- duas pessoas ; a tratar na rua Imperial n.

138 ou 167-J.

LUGA-SE—a casa n. 26 árua NunesÍMachado no Espinheiro^, pintada com

bonscommodos e muito próxima ahnha deOÍinda.; a tratar na rua do Cabugá n. 4.

ATTENÇÃO ! Engommado

superior em roupas de hò-mens e -enhuras, na rua dasCruzes 5, garante-se limpeza,brilho, brevidadeamodicopreço.

AMA- Prec

nhar,tratar na

parairal-à

¦<a se de uma ama para cosi-casa de pequena familia ; a

Independência n,

TiTTA A' VENDA—Vende-se ou permu-ta-se por um sitio nos arrabaldes desta

cidade, uma ilha situada no Cabo de SantoAgostinho, barrado Suape, com abundantesmattas, terreno para plantações diversas ousolta de gado, salinas naturaes, sitio decoqueires, tendo 3] léguas de circunferênciaei de diâmetro.

A tratar na rua Duque de Caxias n. 56, 1.°andar.

JARDINEIRO — Precisa-se - de um jardi-

neiro que seja perito no seu officio e«quedê fiador de sua condueta ;do Livramento n* 24.

trata-se na rua

LUSTREOs verdadeiros charutos S~£s2s™?

ERCEARIA.—Vdnde-seuma merceariana freguezia do Recife, em um dos me-

lhores pontos para negocio, próprio paraprincipiante por depender de pouco capilal acasa tem agna en canada garante-se a chaveda casa ; para informação com sr. LoureiroBarbosa.

ERCEARIA—Vende-se uma na rua deHortas n. .1 ponto, especial para nego-

cio, e não demanda muito capital; a tratarcom o proprietário, na mesma; o" motivo davenda se dirá ao comprador.

Do Rio Grande do Sul & Cachoeira-—Bahia

OLEO DE ÜECINO,-

qualidade

dá lepenc 15.

ALUGA-SE

-on vende-se a casa à estra-da da Pouus de Uchoa n. 37, com excel-

lentes cominodos pai-a grande familia, do-

pendencia.V-»"£v água e gaz, ""

rua do Brum n. 70.Trata-se na

ALUGA-SE — no aprasivel arrabalde da

Várzea uma excellente casa com muitobons cbihmòdos para grande familia por alu-

guel módico. Para informações na rua Ve-lha h. 36—Boa-Vista.

A MA DE ARRUMAÇÃO —Precisa-se dej-V«ma ; a tr.''t*r na rua Nova n. 15 ou na

rua_"o_quim Mabuco n. 10— Capunga.

lamparina,superior a preços mo-

dieos da Fabrica Boa Esperança deCaruaru, agente T. de Pontes á ruado Apollo n. 32,1.° andar.

O ACADÊMICO — Luiz Fernandes Pa-

rente Vianna lecciona primeiras lettrase preparatórios em casas particulares, mes-mo fora da cidade havendo conducção e po-de ser procurado á rua da Soledade n. 70 on-de mantém um curso primário e secundário,diurno e nocturno.

RECISA-SE—"de empregados para ven-becco do Quiabo n. 6—-Boa-ti der bolos:

Vista.

RECISA-SE — de uma criada de quartoe de uma boa cosinheira para casa de

pequena familia ingleza e que dêem referen-cias de suas conduetas." Trata-se no becco da Fabrica n. 4_-A —Magdalena.

PIANO — Vende-se,um com cadeira por

250S000; a tratar na rua da Detençãoh."33-H.

LÜGA-SE—» casa da rua da Intenden-^cian. 89, caiitda e pintada de novo; tem

água encaniida-; a iratar na rua Estreita doRosário n. 2-Á.. -

Al<

IANO — Vende-se um em muito bomestado, por barato preço na rua, do Lima

16 em Santo Amaro.

DE

AMA—Prèci"s.i-se de

Silva n. 61. „;/DE

COSINHAÂMAna rua da Concórdia n. 123

uma na rua Rosae

Precisa-se de uma

PRATICOse de um com bastante praticanesta typographia. .

PHARMACIA —Precisa-a tratar

TJDO BARATO —O corretor Pedro,_

'Soares vende casas, si tios', chalé ts, emi todos os bairros, tudo quasi de graça.

TERRENObom terrenovpróprioVANTAJOSO—Vende-se um

... m «um uc»i__.Ovproprio no logar Fundão áMA-Precisa-se de uma que saiba bem ^ Nuneg Madhado

*

. cosinhar e compre para duas pessoas ; j q terreno é 0 melhor que se pode desejarqnem não estiver nas condições é favor não .

fcem n2 palmos de fonte e 400 de fundo ese apresentar,otos.

Rua do Cupim n. 12—Affli- tem rio pertoI O motivo da venda se dirá ao comprador ;

MA-Precisa-se de uma ama para cosi- ;-a tratar na rua daAssumpção n. 28.

nhar em casa de familia; rua do Vigário .8- | I^J ou pensão particular, um commodo es

MÀ:—Precisa-se de uma a tratar na ruada Detenção n. 17-B

MA PARA COSINHAR—Precisa-se deuma que durma em casa. dos patrões ; á

rua Barão da Victoria n. 19, 1.° andar.

UM RAPAZ—deseja em casa de familia

ou pensão parti<paçoso e com janella.

j Prefere sobrado e que não seja muito dis-j tante da cidade; cartas nessa redacção áS. A.

ENDE-SE—qualquer quantidade da jar-{ w ras por preço módico; a tratar na rua Di-

— . reita n. 14.LiUGA-SE em Parna- j *arENDE-SE—em boas condições o Hotel

^meirim COIlfronte a estação ! $f Popular árua de Hortas n. 22 ; a tratar nouma boa.casa caiada e pintada mtíSUiUde novoto.

a tratar na venda jun-j

MA—Precisa-so de uma para cosinhar ;a tratar na rua Velha n. 28.

ENDE-SE—a casa terrea n. 13-A sita árua do dr. Joaquim Nabuco, com bons

commodos e quintal murado.A tratar na rua do Conde da Boa-Vista

n. 101." 1 ^á ENDE-SE—uma venda nà rua de Tho-

cisa-se de uma para serviços . ^ m£ de souza n. 10 ; a tratar na mesma.«MAS—Pr•«st dsmesticos e outra para ajudar a tratar

de uina çreança doeme um casa de uma fa- j kj ENDE-SE—uma importante divisão demilia ; rua de ílortas n. 10(5, Io andar. I W amarello própria para escriptorio ou con-

^-^ sultorio ; narua Nova n. 46.HA—Prec sa-se de uma para engommar e fazei- iuruinaç.õfS era caía du pequena ; W1^ ^^ ClíER —V"iide-se uma ta-

familia; a tratar na rua da Matriz n. _U'. 1,° Çfyèrna sita no ponto de parada linha deandar. . Beberibe, livre e desembaraçada de todos os

Prefere-se que durma em casa.

MA—Precisa-se dv. uma que durma em |.casa, na rua do Sebo n. 3-1. I

LUÒ ._-S_—o 2,° andar da jua do Apol-Llo n. 43, _oín água ; a tratar corn Arthur

Araújo, escriptorio da Companhia de Servi-ços Marítimos.

LUGA-SE—o 2.° andar do prédio n. 10sda rua do Raugi.l; a tratar na loja do

mesmo prédio. - •

LUGA-SE —o arn;azem n. 63 ao cães do• Apollo; traUí--» na rua do Imperador

n. _. >

ônus; p motivó^so dirá ao comprador.

ENDE-3E—um novilho de 9 mezes, bo-nito e de boa raça para creayâo ; na es-

trada, dos Afilie-los n. 29.

\i ENDE-SE—a taverna n. 94, á rua DiasCardoso^ antiga Caldereiro, bem afre-

guezada e desembaraçada de qualquer ônus;o motivo da venda o dono dirá ao preten-dente.

Ij;ENDE-SE—a taverna da rua do Occi-9 dente n. 2 freguezia do Recife, livre de

qualquer ônus"; o motivo é o dono estardoente ; trata-.se na mesma.

MA PARA COSINHAR-.Yua Nova n. 15, L° andar.

-Precisa-se naterrea n. 35 á rua das

MA—Precisa-se de uma para cosinha e. serviços de casa dé pouca familia na rua

Dias Cardoso antiga do Caldereiro n. 94—venda.

ENDE-SE—a cas:Trincheiras em

| nada e bons commodos; informações na mes-ma rna n. 10.

-oio próprio, água enca-

BALANCA í)r-UIMAL'--Vende-se uma

d«* forca de 2Õ0 kilos ua rua Direita n. 3—loja-- ¦ ¦ i

OM NEGOCIO—Vendem-se 6 bois e 5 jcarroças com grande freguezia ; a tratar-,

¥ACCAS- Vendem-se 8 boas vacca* touri-

nas; a tratar na Magdalena, rna do Bem-) fica n. 36.

ENDE-SE—a casa com sitio á estradado Rosarinho n. G;'a iratar com Bemve-

nuto Mello na rua do Imperador n. 42, car-lorio de Carneiro da Cunha.

_A__-STI3 _F»_E=_X^^lConcedido polo Jury da Exposição Universal de S. Luiz

's ,* *i '.¦-: V ¦:•

Encontram-se nas melhores Tabacarias desta capitalAG-ENTE,

Gonsfantino Gfòarza

ídibectoe—h.

Quinta-feira, 6^fiOJE! rv ¦ ¦¦ ¦-,

ACONTECIMENTGÍ EM PERNAMEfTJCO

Segunda representação da extraordinária e nunca vista pantomima

<& Son/ío ào CsculpiorO maior suecesso 'tío FOLIES BERGERES, de Paris !!Luxo nunca visto e uma APOTBÜEOSE sem igual!! , . ' 'O circo transformado em theatro.Esta pantomima é a segunda vez que se representa no Brazil!!!

¦ ---.

Preços e horas do costume.

Gí__ 8. llauiaaçao iAté 31 de março deste anno

lazenflas

LOJAJosé Gonçalves Dias

jExporta vaquetas' solla e cordavão (mo-

ton) nacional, nas melhores condições destemercado. Capricho no trabalho e sinceridadenos tratos. Pedidos e informações á fabrica

__

y*% Isálbüeíralw _>

0MELHOH¦ASSUGM±g$A^ ^E SE VENüE^^^^_ HO REC/F-T

XjjERNAWBUOjl.

Gordas eGradas e roliças quasi como solipasSão as tainhas em salmoura que vendem

Alberto, Pereira k C.KUA PEDRO AFFONSO, 78 A 82

AGUÀS DE YÍDÀGO

Grande; 0

monopolioílSm»icato liericano

E O -. í • .:•

Aft1 Fazendas por menos ia tóãie ie seus valores!" ¦ x

<•???»?«?OS CAPITALISTAS AMERICANOS em Viagem de exploração pelo

Brazil ao passarem por este estado formaram eontracto verbal com os pro-prietarios do A______ZEM LEÃO, a rua Nova n. 42 para fornecimento e ex-clusiva Venda de todas as fazendas de próducção americana.

Já chegou o primeiro, grande carregamento de todas as qualidades defazendas modernas nunca vistas nesta capital e que estão expostos no AR-MAZEM LEÃO a preços tão reduzidos que deslumbram os seus compra-dores e as exmas. fa___lias, .-<

Todos os mezes chegam novos carregamentos, . • ,.

56-Rua Duque de Gaxias-56O proprietário deste

i

grande

grande estabelecimento tendo no principiode ir para a Europa fazer novas

compras, tem rosorvido estabelecer uma liquidação detodos os artigos do

stoçk que têm, vendendo por menos 40 °/0 do seuvalor.

do anno

A SABER:9$

E ¦

2NSPEDBAS SALGADAS:RECEBEU

: Guimarães ValenteTravessa ãa Maãrede Deus n.

J J T do dr. Eduardo França_B ' ADOPTADA iíA EDliOPA

REIVSES-IOSEM GORDURA

_<~^ /^~\ Cura efficaz das mo-

| _^ A | lestias da pelle, feridas,V__JI '/ empingens, frieiras, suor

dos pés, assaduras, man-NO BEAZIS» -y -w-chas, espi-

. -m .. '««1 8 nhas, sarnas,xaojo Freitas & C. jJLbrotoejas,etc.

Rúa dos Ourives, 114 -ra. Jr- ae S. PEDRO N. 90 j^J TV

Na Europa J_ ^1 __. ___•CARLOS ERBA

- MILÃO

Venàe-se na Drogaria SilvaDB

rancisco Manoe! da Silva¦ BtÍA MAEatí-Z DE OLINDA, 30

PREÇOS COMMODOS

DE BASTO •VERDE

ilarna do Vi irar o u. 7.ENDEM-SE—6 tachos de cobre para refi-nar assucar ; para ver e tratar na rua

_-^.. _i _ ví i T. ~~, ", "7.

I ~,

! Larffíi do Rosário n. 3.OA CASA.—Aluga-se dando fiador ido-aeo í\ da rtiâdé S. Jorge n. 53. fregue-; ^ ^ENDü-i-SE—pranchas de amarello vi-

W nbatico, qualquer quantidade ; a iratarna rua dò Nojtçueira u. 41.

zia do Recife, lem água. I

CAIXEIRO--, Precisa-so de um. de 10 a

14 annos de idade, na Pastelaria Fran-eeza, á raa da Imperatriz n. 07*.

ASA E SITIO — Aluga-se a importan-te casa n. 136^ á rua de S. Mignel Afo-

gado*, ultimamente reconstruída, caiada epintada.

Tem espaçosas ncçòrainoua<• terruno para baixa der capim.

Trata-se na rua lizvi.o da Victoria, 40.^

jdãcões, e grande

CAIXEI^O—Precisa-se de um cotnbas-

tanie praticado molhados de 12 a l_an-nos e que dê fiador dã sna condueta : a ira-tar na rua da Amor* n. 39.

dOPÉlRA— Precisa-so. ile uma f>er.ta co-'peira,-

que durma em casa dos patrões ;a tratar na rua do Bomfican. 20—Magdale-na.

Douro particiílarÃlcobaça Collares

QUALIDADESVendem

GABANTIDAS

RIADO -Pifcisa-se de ura meninotratar na rua Augusta n. 117.

a

CAIXE1RO

— Precisa-se de um de 12 a14 cOm pratica de molhados, dando con

*1 ENDE-SE— barato a quitanda da rria¦ |y Imperial n. 160 ; a tratar na mesma, a ca-sa tem commodos para familia, garaute-se achave, dito negocio está livre de qualquerônus.' Títmbem vende-se barato outra quitandana mesma rua n. 254 ; o.moüvo da venda sedirá ao pretendente.

ENÜE-SE—um túmulo no cemitério pu-blico de Santo Amaro; a tratar na praça

Maciel Pinheiro n. 7—loja-

ENDE-SE—úma casinha e terreno pro-prio, barato na rua da Hora n. lõ Espi-

nheiro ; a tratar no mesmo logar n. 01.

¥ ENDE-SE BARATO—-um piano de trescordas, com cadeira e estrado; ua rua da

Imperatriz u. 3.

Guimarães ValenteTravessa da Madre da Deus n. 2 \

Graphophone

Imperatriz ii.

^iSÍSE—í^,v _ . . riv . .• i,-ao de Tigipia

piótaverna confronte á e«ta-

: o motivo é ter o dono de, retirar-s.e.

duetan. 105.

a tratar na rua Marquez do Herval

/»«-OS!>:iírciPvA E A!«ILMADE1UA. —

^y/íP-recisa-.se de ambas ua rua do Hospicion. 46.

"¦-AIXElliO — Precisa-so de um menino>-.? com pratica deittVêriia ;rua do Bruna n.

3*-A. !

AIXELRO¦— Precisa-se de um meninoJ_" para padaria com pratica ou sem ella e

que,seja portuguez ário n. 3. ....

ruaXarga do Rosa-

OSINHEIRO OU -COSINHEIRA-cisa^e-ua--ru» da- União n. 51.

-pre-

OSIN^IEIRA-ma rV! 40.

—Precisa-se na rna da Pai-

A S„~D'lNHET-R,0~por hypothecas deprtvüo.s .(> caução de fcitidos, compra-sé e

vende-se •predioR-aesta cidade e seus arra-baldes : -para"informações narua de Hortasn. 62. .

ENDE-SE—as usinas Bom Gostoe Cuyambuea, por preço resumi-

do, visto diversos machinismos preci-sarem ser substituídos; a tratar com odr. Antônio Braz da Cunha, á rua doCommercio n. -1.

AQUETAS—pretas e brancas, solla paracalçados, raspas em bruto e preparadas,

couros de carneiros corridos e cordavão nacional, vende a preço sem competência oDias na rua da Palma n. 97.

ENDE-SE— uma casa de molhados fa-zendo bons apurados em um dos melho-

res pontos desta "praça; a tratar no pateo doMercado n. 25.

Graphophone com pavilhão e repro-duetor

Cylindro impresso moldado....> com impressão nacional.

Cylindro com impressão franceza .Cylindro virgem.

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Yenderse- na VIOLETA65-Bua Duque ds Gaxias-65

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Troca-se, cylindro usado por novo, recebe-sa o usado no valor de 500 réis e concerta-se qualquer peça dos apparolhos.

M&MMÈmÊlmBDIâEStÕES DIF FICE IS I^^ Cizr-, Rápida ___SB^_^r_P_B--ti RffBB-BS^B_E3BEE^_g^EjBB58_jB-_--^^

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í«4 ÈXIvRClTO—Túnica; calça o capa de brimcalei pò'r'3_S0fK) áproinpf.a-se em casado

Motta na-r-a^das-Triricheirjis bem como umacalça garance por 35S000 e -OgOOO.

%M

ESPARTILHOS

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modernos epof módico preço. •

ENGOMMADEIRA— Precisa-se de uma

que engojnmo com -perfeição roupa de

i?ENDE-SE—na cidade de Pesqueira, per-to da projectada estação da linha férrea,

3 importantes casas e 1 mei'agua, sendo 2 narua Treze de Maio e 2 nos fundos das rnes-mas ; a tratar na mesma cidade com CarlosXavier T. de Britto e no Recife com Ma-chado & Pereira.

fjrf^ 000—Aluga-se a casa no ChaconOv/tti. 16 com 3 quartos, 2 salas, saleta,quintal e excellente água- de cacimba ; a tra-tar com Arthur Araújo, escriptorio da Com-panhia de Serviços Maritimos.

gl_#kA Ü __.? Í_S_

ENXflQUE.k.Cer* jcstti-iMpelas" PIU)'.«8

íb. nOBiQC!I, _"«A:.-üíd^'53. r.iltJ»-_gtlt, mi!^&mP»raamJiaco; JOlOí- SILVAS ASlè-.

LQF-S & ÀRÀUJO• Livramento 38

Constante deposito dos se-guintes artigos:

Óleos americanos para lubri-ficação de machinas e. cylin-dros.

Óleos de mocotó.Dito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito do coco.Graxa americana.Dita do Eio Orande em be-

ARTIGOS E PREÇOSMadapolões largos americanos, camizeiros a 7S e 8$, peças duplas a 14$ e 16$.

Algodões crus americanos para lenços a 5$ e 68, peças duplas a 10S e 12§.Bramantes com 4 larguras americanos para lenços de 2$ e 2$500 o metro.

Atualhados de linho enfestado de 6$ e 8$ por 2$500 e 3$ o metro. •REPSe crepons para colxas e cobertas de 1$500por $700 e $800.

Cketones modernissimos com um metro de largura,do valor de 1$e 1$200 a $600 e $700.

Gazes escosezas. rosa, azUl e branca para blusas e vestidosde criança,*,Grande suecesso! a $240 e $300.

Alpacões de seda lisos com 2 larguras, Assombroso! a 1$200.Sedas, rosa, asul e branca para festas e casamentos ultima novidade—mais

de ãuzentos paãrões—a 1$ e 1$200.Meias de fio de escossia inglezas, grande escolha a $500,1$ ei $500.

Mosquiteiros pára camas de casal e solteiros, systema americano todasas cores e preços baratissimos.

Cambraias brancas modernas e largas a $300, $400, $500,$600 e, $800.

Cambraias pretas escosezas a $240, $300, $400 e $600.Cambraias brancas com pregas a 1$000. •

Espaiítilhos americanos últimos modelos a 6$, 8$, 10$ e 12$.Eoulardines claros e largos mimosos padrões e cores fixas, artigo ãe granãe

novidaãel a $400, $500 e $600.xLinons lisos, rosa e asul, finíssimos enfestados de $600 por $300. •

Guardanapos de linho americano a 3$, 6$ e 10$ a dusia-Brins brancos americanos superior, largos, para roupas de ho-

meus, de senhoras e crianças do valor de 1$500 e 1$800por $600 réis. f

Brins de linho de todas as cores, americanos do valor de 2$ por $600 réis. ¦=¦Casemiras pretas e de cores com 2 larguras, americano, para roupas de homens e me-

ninos do valor de 10$ e 12$ por 2S500 e 3$. VLenços brancos de linho e*n caixinhas—vinte, mil ãuzias-—a 4$.

Fustões braneds inglezes de cordão qualidade super, a $600, $800 e 1$.Assombroso sortimento de cambraias suissas e de seda brancas

lisas e com lindíssimas ramagens decores em novo estylo a$300, $400, $500, $800,1$200,1$500, 1$800 e 2$. .

Brim branco de linho puro—generalissimo Kuropatkine—do valor de $8, 10$ e 12$ vende-se por 2$800, 3$, e 3$500 o metro. ¦

• • . .Brins pardos largos assi tinados para vestidos de senhoras e crianças por 400 rs.

Merinós pretos de lã com 2 larguras de 3$ por 1$200.

ESPECIAL PARA NOIVASSedas brancas modernissimas a 1$500, 2$500 e 3$.

Grinaldas francesas á ultima moda—Coroa ãe Virgem—& 5$, 12$ e 20$.Meias de seda rendadas do valor de 20$ por 6$.

^ Meias fio de escossia rendadas do valor de 12$ por 4$.Véus lisos de seda com 4 larguras (imensos) a 5$.

Espaptibhcs hygienicos com sédá e ligas para noivas, últimos modelos a 12$, 15$ e 20$.Cortinados de filo, rendas e crochet, muito grande a 12$, 20$ e 35$.

Sabooetes francezes finos a 300 réis—Maravilhoso -Fronhas uma guarnição completa por 6$.

Pannos para mobílias uma guarnição moderna por 12$.Tapetes de veludo para centro de sala de 80$ por 20$.

Tapetes para porta é cama de 4$, 8$ e 10$.

ARTIGOS DIVERSOSCAPAS.pretas de cachemira de rendas de seda, e de outras qualidanes, modelos modern;.'»

simos a 20$, 30$ e 45$. s-..H. - Capas.de cores ricaifcente bordadas a 12$.

Manttlhas espanholas a 1$ e 1$500.Enxovaes para baptisados em cambraia e setim a 20$.

Touqas de rendas e seda a 5$. -Sapatinhos de setim, francezes a 4$.

Corte de seda de Lyon preta e de cores do valor de 400$, 500$ e 600$, vende-sepor 80$, 100$ e 120$, grande escolha de padrões. ,

Rotjpiniías francezas para crianças a 6$, 8$ e 10$.

MALLAS PARA VIAGEMMALIiAS de mão de couro da Rússia do valor de 60$ e 80$ liquida-se a 15$,

sortimento.MALLAS de folha e lona fabricados nos Estados Unidos por 12$, 14$ e 16$.

grande

em, -__*837'_gr__3r^C-.-^.!^ i !---

Por falta de tempo deixamos de mencionar a maioria dos artigos os quaes ficamexposição a vista dos srs. compradores.

GRANDE E ASSOMBROSO sortimento de fazendas de todas as qualidades chegadosem carregamentos directamente dos Estados Unidos da America do Norte para o Arma-zem'Leão, rua Nova n. 42, por conta de um poderoso syndicato que pelo seu immen-so capilal monopolisa estes artigos e os expõe a venda por menos de metade de seus va-lores, no

Madapolões

Madapolão francez enfestado dea 3$ e 3$50Ò a peça,

Dito Nossa Senhora da Penha a 6$000a peça. £-':

- ¦Dito americano 2 largurae de 24$ a

14$000 a peça.

Algodões

Algodão americano superior sem gom-ma a 6$000 a peça.

Dito dito de 8$ a 3$000.

Bretanhas

Bretanha enf estada de 10$ a 3$500 a1 peça e muitas outras qualidades. '

CRETONES

Cretohés francezes desenhos'novosde 1$ a $400 o covado..

Armure chinez de 500 a 300 réis ocovado. - -

Tóuquim do Japão de 1$ a $500.Grandes quantidades de retalhos.

Bb____ntes : .

Bramante crú de 4 larguras de 3$ a1$200 o metro.

Dito alvo trançado de 4$ a 1$800.Dito de linho de 6$ a 2$500, 3$ e

3$500. j .Creguella para ceroulas superior qua-lidade de 1$500 a $800.

í Casemiras

Casemiras inglezas, pura lã, de 15$ a6$000. .

Ditas pretas de 20$ a 6$ e 8$000.Um completo sortimento em todas

as qualidades o que ha de mais mo-dernó.

Brins

Brim americano imitação de fianella~-de 2$ a $560 o covado.

Brim de cores americanos de 2$500 a$800.

Brim branco de 2$ a $800.Brim lona de 2$ a $600.Brim branco Imperial puro linho de

8$a4$500.Completo sortimento de brim dè li-

nho de côr em todas as qualidades.Colchas b cobertores

Colchas brancas e de cores de 8$ a' 3$e4$000.Cobertores de cores com duas vistas

de 10$ e 12$ a 2$500, 4$ e 5$000.Cobertores de lã finos de 100$ a 25$

e 30$000.

Para homens

Camisas inglezas lisas e com peito defustão de 8$ é 10$ a 4$ e 5$000.

Ceroulas' franceza de cores de 60$ adúzia a 40$000.

Ditas portuguezas bordadas de 80$ a50$000.

Meias de cores para homens de 1$ a$500 ó par. .

-Ditas. imitação o fio de Escossia de3$ a 1$200 e 1$500.

Ditas brancas de 1$ a $400.Ditas imitação de linho de 2$ al$000.Completo' sortimento de meias para

meninos .e .meninas, de todas asqualidades, brancas e de cores.'.

Camisas de fianella para homem -dequalidade superior, em todos os nu-meros.

Ditas de meia de 3$ al$ e 1$500.Capas impermeiaveis o que ha de me-

lhor garantidas pelo fabricante.Collarinhos mofados a 400 e 500 réisum. V - „- ••• i-*'- s

Fantasias

Mimo dos anjos de 1$ a $200.Dito largo de 1$200 a $320.

^à£p

¦

; *

__ «.'

Setinetas de todas as cores de 1$ _$500."Completo sortimento de fantasiascambraias, etamines, grenadines,ultima novidade de Paris.

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Seda do Japão novidade de 8$ a 2$ e3$000.

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Gases de seda de todas as cores" dòu8$ a 2$ e 3$000 o covado.

Roupas para meninos de todas asidadés„,brancas e de cores de 25$ a

r 8$ e10$0Q0.Ditas de fustão para meninas de 40$

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ricamente bordadas de 2$ a $500.; Ditos de algodão de 800 a. 200 réis

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feitadas.Saias brancas ricamente bordadas.Capas de cachemira para senhora de

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Artigos de moda

Alpacão azul marinho e preto 2 lar-guras de 6$ a 2$500.

Cachemira de lã e seda de 5$ a 1$ e1$200. ' ^ .

Cachemira preta de 5$ a 1$600 e' •' 2$000.Ditas lisas de 3$ a 1$200.Leques novidade de 3$ e 6$ a $200,

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~ * r, 1 \ ;!v»..Guardanapos com barra de côr de 6$

á 2$500 a dúzia.Ditos brancos grandes de 12$ a6$000.Ditos desenhos indianos com 70 c/m

quadrados de 40$ a 2Ú$000VToalhas de linho com barra _e cor de

'

40$ a":lQ$ e-25$000.Atoalhados para mesa, brancos e de'

cores últimos desenhos d,e '5$ a"^2$500 e 3$000; .;>•,. '

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PERNAMBUCO«¦Bsosrfv---

Recife — Quinta-feira, 6 de Abril de 1905

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y..- . .'vr-^ . ANNO ÀJLVIII.- PM^O DO DIA

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RESOLUÇÕESA çominissão executiva da 2.a conferência

assucareira. em Pernambuco, tendo em vistao program um submettido a estudo e subse-quente discussão pela Sociedade auxiliadorada agricultura do mesmo estado e constantede um ques.ijnario subdividido em cap., re-solveu publicar, por ordem, as resoluçõesapprovadas em sessões plenas, as quaes sãoas seguintes ,

Capitulo ICultura de canna ãe assucar.—Fabricação do

assucar cd> álcool', resíduos de fabricaçãoArt. l.° a 2." conferência assucareira in-dica ás sociedades de Agricultura e aos Syn|dicatos ag'r?ãólas regionaes a vulgarisaçãomais ampla possível de medidas que consa-

trem a adopção, em toda a zona assucareira

o Brasil, dos methodos modernos da culturada canna, do fabrico do assucar e do álcool edo ensino agrícola, conforme os preceitos dascienoia. eas praticas de centros industriaesmais adiantados ; cumprindo' a ditas associa-ções solicitar a intervenção proteccionistados poderes públicos^ directamente ou porintermédio da Sociedade nacional do agri-cultura, sempre que a iniciativa particularcareça de recursos outros para que ditas me-didas se tornem effactivas:

§ 1.°—Constituem nomeadamente provi-deucias de immediata observância, alem deoutras:

a.) a prepararão e amanho dos terrenos doplantio por meio de arados de sulco profun-do, de disco e de outros que as boas praticasaconselhem;-b) a distancia de um metro, pelo menos,: entre regos ou linhas no interesse do maior

desenvolvimento das touceiras e de modoque o serviço de limpas possa ser executa-

j do com os capinadores mechanicos, sempreque a disposição do terreno o permitta;c) o estabelecimento de zonas de selècção

a de sementes, observando-se como preceito ca-pitai distancia considerável de touceira atouceira, de modo a garantir germens sadios,desenvolvendo-se em franca aeração e irra-diação de luz ;'

d) enterrar exclusivamente rèbolos da 1.»folha ou pbnta, deeotando-sede 6a 8 diasantes do plantio; as hastes que estiverem ver-des, afim do provocar, o entumecimento doslb.oto.es ou olhos;

e) cultivo simultâneo de espécies de-can-nas de curto cyclo de vegetação (12 mezes)e de longo cyclo (18 mezes)—trabalhando-seas primeiras até o meio da colheita e as se-gundas d'abi por deante, plantando-se emtodo caso" em maior volume as sementjs deCurto cyclo;

f) a cultura, entre os regos, delegumino-sas, como agentes de captação atmosphericae de reconstituição dos terrenos ; /

g) a instituição de prêmios por parte dos*. fabricantes aos agricultores que mais se dis-

tinguirem em processos de cultura e de se-lecção de sementes, tendo-se em vista osquadros de analyse constant» do annexoSob n.;

^ h) a remoção dos resíduos de fabricação ecinzas das proximidades da fabrica e habita-ções para os terrenos de cultura, no interes-se da salubridade local e do aproveitamentode aggregados fertilisantes do solo ;

i) o estabelecimento de estações agrono-micas nos estados assucareiros, eusteiadas eadministradas pelas associações agricolas epelos syndieatos regionaes;

j) a installação, nas usinas e destillarias, depequenos laboratórios e de apparelhos sac-charimetricos;

k) a determinação, do preço das cannasproporcionada á riqueza em saceharose, de-nnida esta por polarimetro;

1) a montagem, nasusinas, de balanças au-tomaticas que imprimam o peso bruto embilhete ou talão, deduzindo-se ulteriormen-te a. tara;

na) a troca das moendas de uma só pressãopor apparelhos de esmagamento e de pressãopluralisada, no interesse de extrahir-se maior/quantidade de caldo; (

n) a installação de geradores de grandesuperfície de aquecimento e de fornos espe-ciaes para bagaço, os quaes, provados pelaéxperiencia.tragam a vantagem immediatade reducção de combustível, no empenho debaratear as despezas de fabricação e de con-

fervarem-se as mattas e capoeirões.¦ o) o emprego, nos processos de fabricação,

da sulfitaçâo barytica, ou de simples sulfita-ção, fazendo-sé, em qualquer caso, a filtra-f&o mecânica do caldo em apparelhos aper-feiçoados.

capitulo iiTransportes.—Comvieróioão assucar e do álcool

Art. 2.°—A 2.a Conferência Assucareira óde parecer que se observem as indicaçõesSeguintes :

§ 1.° Em matéria de transportes :a) seja regulamentado o serviço da nave-

gaçao de .cabotage,^- á semelhança- do queSe dá com as estradas de ferro, sendo nomea-dosfiscaes do governo, federal para os di-versos portos, correndo a respectiva despezapor conta das emprezas de navegação ; . '

b) o assucar seja, especialmente conside-rado como gênero de fácil;deterioração ;

Conclusões approyadas-em..Cõnferenciá e organlsadas pela commissão eiecutiya

c) as emprezas de-^.transporte;terrestre e- ral:* r* «fv* w\ r\ n r- -^ .x w^ A«MAMnrtn* ¦ ._ _. A — —. _. - . _ ' í*marítimo sejam expressamente responsáveis

por todos os prejuízos que possam soffrer asmercadorias convenientemente despacha-das; "¦•¦jSP:

d) solicite-se do governo federal sua in-tervenção junto ás companhias de transpor-te, sempre que tiver opportunidade, no sen-tido de serem reduzidas as tarifas sobre osprincipaes produetos agricolas em bases ra-zoayeis aos interesses recíprocos ;e) as sociedades de agricultura dos diver-sos estados representem aos respectivos go-vernos sobre a regular conservação das es-tradas de rodagem existentes e bem assimsobre a construoção de outras que se fize-rem necessárias;

f) os syndieatos locaes intervenham juntoaos governos dos municípios auxiliando-ospara que sejam construídos, conservados,limpos e abertos os caminhos vícinaes ;

g) os-syndieatos agrícolas promovamquanto antes o aperfeiçoamento e introduc-ção dos vehiculos, arreios e animaes de trac-çSo, de accordo com as exigências do servi-ço a que são destinados ;h) a Sociedade auxiliadora de Pernambu-oo e as congêneres dos outros estados díri-jam-se ás Aásociações commerciaes no sen-tido de serem adoptadas nos armazéns deassucar balanças para pesar grande numerode saccos de cada vez, imprimindo em bi-lhetes o respectivo peso ;i) seja eskudado pelas sociedades agrico-Ias o plano do associações assucareiras dotypo da «Bestroot Sugar Assocíaton of Lon-don», para se encarregar por conta dos seusmembros dà fiscalisação da pesagem do as-súcar.

§ 2.°—Em assumpto de commercio de as-sucar e de álcool:a) em vez de reduzir-se a producção do as-sucar é do álcool, sob o fundamento de va-lorisal-os pela diminuição da ofíerta, se pro-cure fomentar o desenvolvimento de todasas industrias que empreguem o assucar e oálcool como elementosde fabricação, de mo-

do a augmentar o consumo dos mesmosproduetos;

b) se solicita de quem de direito promptaexecução das deliberações do Congresso doálcool,-reunido no Rio de Janeiro, especial-mente as que sé referem á illumihação peloálcool das estações de vias-ferfeas custeadaspela União, repartições publicas, etc.;

c) se consiga dos governos estaduaes isen-ção de impostos sobre industrias e profis-soes (e outros que incidam directamente so-bre o produetor ou sobre o produeto), paraos fabricantes de biscoutos, doces, confei-tos, .compotas, vinho da canna, vinagre, li-cores e outras bebidas alcoólicas, e em geralde todas as outras industrias que empreguemo assucar ou oalcool como matéria prima ;d) se obtenha do governo federal 3%up-pressão dos impostos de consumo (cobradosem sello) que incidirem sobre os produetosde manufactura nacional que empreguem oálcool ou o assucar como matéria prima,taes como doces, compotas, vinagre, vinhosde canna, bebidas alcoólicas, perfumarias,especialidades pharmaceuticas, etc.;

e) se promova a exposição permanente detodos os produetos da industria saecharina ederivadas.bem como daqueUas que empre-gam o álcool ou o assucar como matériaprima,-'ficando encarregadas de süperinten-der taes exposições as sociedades de agri-cultura, que agirão do seguinte modo :

(1) Estas sociedades procurarão obter dosgovernos municipaes, estaduae3 e federaltodo o apoio moral e material para taes ex-posições, pedindo o local para ellas,< aboli-ção de impostos, fretes, despachos, etc, pa-ra os produetos destinados a ser expostos;

(2) crearão taes exposições nos centros deproducção, de venda ou de consumo, inclu-sive nos mercados extrangeiros;

(3)'instituirão, quando for possível, con-cursos, nos quaes poderãp tomar parte to-dos ps produetoras dos artigos acima ditos,embora residam em estado difFerente da-quelle em que se abrir o concurso;

(4) receberão dos fabricantes do seu es-tado amostras de produetos industriaes, naforma e condições de qualidade e preços dosexpostos á venda, as examinarão minucio-samente e publicarão nos jornaes que man-tiverem o resultado do exame;

(õ) auxiliarão a propaganda dos produc-tos das industrias acima citadas, já publican-do em seus jornaes artigos e estudos sobreos mesmos, já concedendo regular abati-mento nos preços dos annuncios que emseusjornae8 fizerem os produetores concor-rentes ás exposições;

(ô) obterão dos fabricantes, etc, amos-trás dos produetos a serem expostos;

f) Nas transacções commerciaes sobre oálcool ou na legislação fiscal seja adoptadaa unidade de peso em logar da unidade devolume ; devendo entretanto :

1.» O preço ou o imposto se referir .exclu-sivamente ao peso liquido ;

2.o o preço ou o imposto variar, conformea força alcoólica, verificada de accordo coma porcentagem volumetrica isentesimal, re-ferida á temperatura de 15.» cent.

g) procurar, por meios rasoaveis éprati-cos, augmentar a exportação para.oexferan-'geiro de todos os produetos da industria sac-charina e outras;.

h) solicite-se do eongressolegislativofede-

ra folhas de Flandres lisa, ou estampada, queforem importadas directamente pelos fabri-cantes de doces, biscoutos, confeitos e to-dos os outros produetos que empregarem oalcóol ou o assucar como matéria prima;; (3.°) eliminação na tarifa aduaneira da ta-xa sobre aduelas, sejam dé barricas ou depipas e barris, comtanto que destinados aoacondicionamenio de produetos derivadosda fabricação do assucar.

§ 3.»—Ainda com relação ao commerciode assucar e de álcool :

a) Se organisem estatísticas de producçãoe consumo do assucar e do álcool, conformeo questionário annexo, impresso em exem-plares quantos bastem para a distribuiçãopelos proprietários ou arrendatários de usi-uas, completas ou não, e de engenhos de ta-chás a-fogonú, cumprindo ás sociedades deagricultura representarem junto aos gover-nadores dos estados para que dita distribui-ção seja feita por intermédio, em cada mu-nicipio,dos chefes do poder executivo muni-çipal.

b) Logo que o questionário, devidamenterespondido e assignado pelos proprietáriosou arrendatários, volte *á commissão encar-regada de dar cumprimento á medida cons-tante do item anterior, a mesma commissãoo remetterá á da agricultura da câmara dosdeputados federaes, solicitando, em nome dasegunda conferência, a adopção dos meiospráticos necessários ao estabelecimento daestatística da industria assucareira, no Brasil.

REPUBLICA BRAZILEIRAestatística da industria do assucar.

(Usina completa)1. Estado de2. Município de9. Nome da usina4. Deolare si a moenda é simples dejtres cy-lindros. ..........

declare as dimensões dos cylindroe

8. Declare quantas toneladas de cannacostuma rnoer por horaJ. Declare qual é o rendimento total de as-sucar ensaccado por cada mil kilos de can-na moida ^10. Declare si o alambique é de regimenvariável para fazer álcool e aguardente.:11. Declare quantos litros de álcool ou

^aguardente costuma fazer por hora. . .12. Declare si o transporte de canna para ausina é feito sobre linha férrea, ou si é emcarros de bois ou costas de cavailos.. . .lá. Declare quantos kilometros de linha fer-rea possue a meia-usina . 14. Declare si a tracção é animal, ou si é avapor15. Declare a bitola da linha'.".". ..'.'.16. Declare a distancia da meia-usina ao

porto de embarque ou á estrada de ferro.17. Declare si o transporte dos produetospara o porto do embarque ou para a es-trada de ferro é feito sobre a linha férreaou si é feito em carros de bois ou costas decavailos.

18. Assignatura do proprietárioNOTA.—No caso de estar arrendada ameia-usina, o arrendatário responderá estequestionário, assignando-o e declarandoquem é, ou quem são os proprietários.

dodd°- princiPalmen{e sua acção no sent»-

(1.°) j Isenção de direitos de importaçãopara todos os apparelhos destinados ás ap-plicações industriaes do álcool;

(2.°) isenção de direitos de importação pa-

(b) declare si tem regulador hjdraulico_ de pressão. ..¦ „ .5. Declare si a moenda ó de cinco cylin-

dros . . .... ._..._. . . . .(a) declare as dimensões doa cylindrosem centímetros(b) declare si tem regulador hydraulicode pressão .

6. Deelare si a moenda é de repressão. . .(a) deelare si tem esmagador de can-na ............. . . * . .(b) declare.>as dimensões dos cylindrosda primeira moenda em centimetros . .(e) declare as dimensões dos cylindros da¦egunda moenda em centimetros ....(d) declare si tem regulador hydraulicode pressão . . . . (e) declare si a moenda ó accionada porum só motor ou si ha motor para cadajogo

7. Declare si a moenda ó de tripüce pres-*^° ••••••..,....(a) declare se tem esmagador . . . . .(b) declare as dimensões dos cylindrosda primeira moenda em centimetros . .

Sc) declare as dimensões dos cylindros

Ia segunda moenda em centimetros. . .(d) idem, idem da terceira moenda emeentimetros , . .

(e) declare si tem regulador hydraulicode pressão .(f) declare si a moenda é accionada porum só motor, ou siha nm] motor paracada jogo.

8. Declare quantas toneladas de canna es-maga por hora.

9. Declare qual é o rendimento total de as-sucar ensaccado por 1000 kilos de cannamoida

10. Si tem destillação, ^declare quantos li-tros de álcool faz por hora

11. Declare si o alambique é de^regimen va-riavel para fazer álcool e aguarden-te ••••.«..«..,.......

12. Declare si ó transporte da canna paraa usina ó feito sobre a linha férrea, ousi ó feito sobre estradas de rodagem oucostas de cavailos .

II. Declare'quantos kilometros de^linha fer-rea possuo a- usina*. . •. . . .*, . . . .14. Declare si a tracção ó animal ou si ó avapor. . . . . , ...

15. Declare a bitola da linha16. Declare a distancia da usina ao porto de

embarque, ou á estrada de ferro ....17. Declare si o transporte dos produetos

para o porto de embarque ou para a es-trada ale ferro ó feito sobre linha fer-rea ou si ó feito sobre estrada Jde roda-gem © eostas de animaes... . , . . .

KDTA.—No caso de estar a usina arr en-dada, o arrendatário responderá est e quês-tionario, assignando-o é declarando quem é,ou quem são os proprietários.

REPUBLICA BRASILEIRAESTATÍSTICA DA IIÍDUSTRIA DE ASSUCAR

Meia-usina ou usina que trabalha semtríplice, effeito

1'. Estado de . . ? . . ...2. Municipio de . 3. Nome da meia-usina. . . . -. .'. .-*-.'4. Panadura da moenda em centimetros..' * m . • m e e e • • ' e • • • • * e »*•'.'•-•õ. Diâmetro da moenda èm centímetros

• • • • « ¦•• ¦ a • * * * • a • • a

26:-"Décláré a capacidade do vácuo-v .J7. Declare o numero de turbinas. » . ,

REPUBLICA BRASILEIRAESTATÍSTICA DA INDUSTRIA DO ASSUCAR

(Engenho de taehas a fogo nu)Estado deMunicipio de . Nome do engenho . . Declare si é movido a vapor, á água ou

si ó movido á força animal.5. Panadura da moenda em centimetros• • •.•6. Diâmetro da-moenda em centimetros

1.2.3.4.

7. Declare si a moenda é toda de ferro, ousi é montada em base e virgens de ma-deira. ......

8. Declare si o engenho tem dous assenta-mentos de tachas ou si tem um só . . . .

9. Declare quantos pães de assucar faz pordia de trabalho.. . .,.10. Declare se tem alambique, si é de alcoòl

ou de aguardente e quantos litros faz pordia ou por cada operação de alambique.11. Declare a distancia do engenho ao por-to de embarque ou á estrada de ferro . .12. Assignatura do proprietário do enge

nho. ... . . . . .NOTA.—No caso de estar o engenho ar-

rendado, o arrendatário responderá estequestionário, assignando-o e declarandoquem é, ou quem são os proprietários.c) Calculada previamente pela commis-são especial respectiva o volume da safrafutura em Pernambuco, Bahia, Campos, Ala-gôas, Sergipe;.Parahyba e Rio Grande doNorte, a mesma commissão distribuirá, prorporcionalmente e por estado, a quantidadetotal de assucar a desviar de nossos merca-dos para os mercados extrangeiros, cabendoás sociedades de agricultura empregar o ma-ximo empenho no intuito de-celebrar entreos produetores em geral o preciso accordode modo a conjurar os graves prejuízos dasuperproducção em perspectiva.d) A Sociedade auxiliadora da agricul-turo de Pernambuco ficará constituída emcomitê central para colher e transmittir todas,as informações sobre o assumpto, providen-ciando especialmente no sentido de facilitaro transporte marítimo para o assucar daspraças que possuírem um serviço de nave-gaçâo defficiente.

e) Deverão fazer parte deste convênio oscentros produetores de assucar seguintes :

Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Parahyba,Rio Grande do Norte, Bahia e Campos.

f) O comitê central pedirá ao governofederal a franquia telegraphica para as so-ciedades de agricultura estaduaes, afim defacilitar as communicações relativas a esseconvênio, bem como o seu esforço urgentepara que tenha logáfa reentrada do assucarbrasileiro em Portugal, com proveito para apróxima safra. -

g) Installem-se provisoriamente appare-lhos complementares de fabrico nas usinasde modo que estas possam produzir typosde assucar superior, preferidos pelos c«.nsu-midores,—evitando-se por esta forma maisum intermediário, até» que sejam montadaspelos syndieatos refinarias centraes que tra-balhem os produetos de typo inferior.

h) Criem-se nas capitães dos estados syn-dicatos de venda de assucar e de álcool paraa melhor defesa dos interesses commerciaesdos produetores, uniformisação de preços eseguro escoamento dos produetos,—syndi-catos que poderão facilitar as suas operaçõespor meio de WarranU.

CAPITULO IIIConvênio de Bruxellas

Art. 3:° Depois de amplamente diséutidaa questão do convênio, adoptou a 2> confe-rencia como resolução:

§ 1.° Medidas de relações externas:Que todos os trabalhos, trazidos ao seio

da 2.a Conferência assucareira" sejam súb-mettidos ao estudo da commissão especialde inquérito sobre o assucar, nomeada pelogoverno federal,—por confiarem os produ~ctores qrie o governo saberá amparar ds in-

Íteresses do principal ramo da lavoura brasi-

leira e velar pelo seu desenvolvimento, exer-

a) Provar que não ha no paiz prêmios di-re£^Vnem iadirecI-°s sobre o assucar.b) Modificarem-se as tarifas brasileiras,tendo-se em conta a variação da taxa cam-piai e uniformisar o nosso regimen tributa-rio de modo que seja garantida a entradado assucar brasileiro no mercado mundial,—medidas estas de solução inadiável se acommissão permanente, apezar de conve-nientemente informada, resolver que ha Sfe-mios no paiz. „

c) Nomear-se, com urgência, um repre-sentante especial junto á commissão perma-nente do Convênio de Bruxellas, encarrega-do denumstrar esclarecimentos e informa-çoesjafim de evitar que; por falso coniieci-mento da situação de nossa industria assu-careira,^tomem providencias que nos se-jam prejudiciaes.

§ 2.p Medidas de relações internas :a) Creação nas capitães dos estados pro-ducfeores de assucar, "de syndieatos assuca-reiros, harmônicos e independentes ;b) Que a esses syndieatos seja commetti-da a tarefa de estabelecer a quota para oconsumo, consultando as necessidades, domesmo consumo e proporcionalmente á pro-ducção de cada es.-ado ;c) Que aos mesmos syndieatos fique o en-cargo da organisação de cooperativas àssu-careiras, de campos de experiências e esBa-ções agionomicas ;

d) Que, pelas cooperativas assucareiras,sejaminstalladasrefinarias centraes ;e) Que dos syndieatos, cooperativas eie-finarias possam ser sócios todos os produ-ctores de assucar, sem d stineção de metho-do de fabrico, e bem assim todos os agri-cultores de cannas ;

f) Que fique reservada aos syndieatos aíaculdade de determinar a qualidade do as-sucar a ser fabricado* adoptando-se a claèsi-ficação do systema hollandez e-estimando-se o valor de «venda pelo gráo polarijfhe-tricô ;

S) Qne seja adoptado na importação umimposto movei proporcional á nossa taxacambial, levándo-se em conta todos os ônusque pesam' sobre o assucar fabricado no paize tomando-se por base a verba de .5,50 fran-cos a 6 frs. por Cem Mios, calculada á taxacambial de 12 ds., ficando sempre ém pro-veito do produetor a importância dessa taxae do custo de transporte até nossos merca-dos ;

h) Que procure o governo federal obterdo convênio commercial com os Estados-Unidos da America do Norte alguma çon-cessão para os nossos assucares, a exemplodo que foi concedido á Cuba e outros pro-duetores de~a9sucar ;

i) Que«ejàm celebrados convênios com-merciaes com Portugal, Uruguay e outrospaizes, tendo em vista facilitar a collocaçãode nossos assucares.

Capitulo IV' Credito'AgrícolaArt. 4.°—Tendo estudado o problema de

credito agrícola, a 2> conferência assucarei-ra faz votos para que o governo federal or-.ganise as Caixas econômicas no sentido depoderem asmesmas servir de suecursaes ásCaixas Raiffeisen que sé crearem nos cen-tros agricolas, como suecede na Bélgica, aa-Itália, na AHemanha e em. outros paizes, eresolve indicar:

§ l.°^-Què dsestadois assucareiros adop-tem o typo do Banco de Cfêditodalavourada Bahia, em "via de organisação, com' ásmodificações aconselhadas pelas circums-tancias locães, observadas as seguintes con-dições fundamentaes:

a) o capital do Banco será constituídopela importância da renda de tim impostoespecial sobre os produetos da lavoura e deacções subscriptàs por agricultores;

§ 2.°—- o estado, seja ou não accionista,em caso algum receberá dividendo, queserá applicado ao fundo de réserAra;

§ 3.»— o Banco emprestará aos agricul-tores por intermédio das Caixas Railièisenque se erearem nos centros agricolas com ointuito dé estabèlecer-se no paiz a descen-tralièãçâo dò crédito como medida de pro-veito reciproco para a lavoura e para o ca-pitai.

Capitulo VLegislação agrícola : o estado e a lavouraArt. 5.°— A 2.». conferência assucareira

resolve que se solicite do congresso federalas seguintes medidas :

; § 1,°—Com relação á viticultura nacio-nal:

. á ) reducção das taxas de consumo sobreos vinhos confeccionados com passas ;

b ) reducção dos direitos aduaneiros so-bre as passas destinadas ao fabrico devi-nhos de pasto ou a quaasquer outros, e bemassim sobre os seguintes produetos desti-nados á vinificação: enocyanina, enotami-no, ácido tartarico chimicamente puro, fer-mentos seleccionados, colla de peixe e ou-tros preçjpit.antes de origem vegetal;

c) fixação d°s.typos de vinhos fabrica-dós com passa, ou fruetos nacionaes/ de-•vendp.çada íypo. ou .ínarca corresponderchimicamente ao typo ou marca apresenta-dojeomopadrão;,^,, -,'.<.:." * -

, d) fiscalisação severa sobre as bebidas na-cionae9*ou»xtn_geiras, entregues ao con-

'-¦JMà; .-:\

Page 6: FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis mezes.,.....o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado

2_^i- A PriTv_Qcia^Qt---ta-fe_rC 6 de __B_% de 1905 N. 78

sumo, e a creação de laboratórios de ana-lyses nas alfandegas da Bahia, Recife, San-tos e Belém ;

o) fundação de estações enologicas e es-tabelecimento de prêmios aos agricultores.

§ 2.° Sobre a legislação agrícola em geralse solicite dos poderes públicos:

*a) a decretação de leis-orgânicas das coo-

perativas e mutualidades;b) a decretação de homesteaã;cí o estabelecimento do systema Torrens._.) a regulamenlação da Lei n. 963 de 6 de

janeiro de 1903 sobre syndicatos agrícolas.e) a creação de um ministério da agricul-

tura, segundo os moldes do departamento_a agricultura norte-americano. j

§ 3.° Sobre usinas devedoras ao thesourodo estado de Pernambuco :

que a indicação approvada—ãe solicitar-sedo governo ão estaão a innovação ãos respectivoseontractosãe moão que o pagamento tenha logarpor tabeliã proporcional ao preço ão assucarpor kilos—seja submetlida á Sociedade au.-xiliadora da agricultura com a memóriaque acompanhou a mesma indicação, paraque represente perante os poderes públicosde accordo com os interessados—fazendo aConferência assucareira sinceros votos poruma solução que abrigue os interesses re-ciprocos do estado e dos agricultores, que,no empenho de introduzir importantes me-íhoramentos, no fabrico do assucar, se com-prometteram consideravelmente, adquirindomachinismos, ápparelhos e viação férrea aotempo em que a baixa sensível do cambiocoincidia com a desvalorisação das apólicesèmittidas pelo estado,

CAPITULO VIITERCEIRA CONFERÊNCIA ASSUCAREIRA

Art. 6.° No ultimo dia do mez de junho de1906, realisar se-á a 3.tt conferência assuca-reira na cidade de Campos, do estado do Riode Janeiro.

Art. 7.° Até 31 de março de 1906 as diver-sas associações agrícolas dos estados assu-careiros remetterão á Sociedade - nacionalde agricultura, com sede na capital da Re-publica, minucioso relatório sobre a exe-cução das conclusões das conferências an-teriores e as medidas que julgarem conve-mentes sobre a cultura da canna, fabrico deassucar e álcool, funccionamento de syndi-catos e cooperativas, escolas praticas deagricultura, estações agronômicas e camposde experimentação e outras referentes aosinteresses geraes da classe agrícola.

Art. 8.° Logo que receber os relatórios, aá Sociedade nacional de agricultura formu-lará o programma da Conferência de accor-do com o presidente do estado do Rio de Ja-neiro, na falta dé associação agrícola no es-tado, no qual se estabelecerão proposiçõesclaras e precisas, que sirvam de assumpto ásdiscussões da.conferência.

Art. 9.° A Sociedade nacional de agricul-tura até 30 de abril levará ao conhecimentodas 'diversas associações agrícolas e dos la-vradorés de canna dos estados interessadoso programma a que se refere o artigo ante-rlor, para que sejam escriptos trabalhos-ememórias sobfè 05 quesitos do mesmo pro-gramma.

Art. 10. Esses trabalhos, que serão apre-s^&ados ató ó primeiro dia de reunião, e osrelacorios parciaésj servirão de base para asresoluções da futura Conferência assucareira,qpe funccíonará de 5 a 8 dias, çonfeçcio-nahdo o respectivo regimento em sessõespreparatórias, qué começarão três dias an-tes,^.'aquelle designado para a installação daCófcueíencia.

Art. 11 Cada um dos estados assucareiros,por, seus governadores ou presidentes, e as-a__Sjjefc-çõe3 helles existentes, querdepropa-gandae dè ensino, quer econômicas, bem co-ma_ Sociedade nacional déagricultura, en-viárão um representante á Conferência, emcujas deliberações tomarão parte tambémtodos Os interessados nas diversas industrias

uma, que para esse fim se inscreverem,_ito dias antes, perante a Sociedade na-

ial de agricultura.. CAPITULO VII

Meãidas geraes.—Commissõesfjb. 12. A commissão "de estudos de ine-

thojlos da cultura da canna e de fabrico doassjjcar em Java, Cuba e nas Antilhas Fran-C3__E3'e Inglezas, tendo em vista o questio-nárjnformulado pela câmara de agricultura<&0__a da Reunião, adaptando-o ás. condi-^Sfe^da lavoura no Brazil, será desempenha-d. 'pelos drs. Rodolpho Araújo, AffonsoMendonça, Theodurelo do Nascimento, en-genheiro Miguel Calmon dü Pin e Almeidae coronel Jõsó Maria Carneiro da Cunha.

No caso de impedimento ou falia de ai-gipa- dos membros da commissão, fica a.So-eiedade auxiliadora da agricultura de Per-_ao_fo_ço habilitada a indicaronomedo sub-stitutò.

Os agricultores e fabricantes que, interes-sadras no assumpto, quizerem acompanhar ásua custa a commissão de estudos, terão o-mesma representação official que os com-missionados por nomeação.

A-t. 13. - Conforme o item C § 3* do art.3.° cap. IU, foram nomeados "pára a commíüT-são que distribuirá proporcionalmente porestado a quantidade de assucar a ser expor-tado para os mercados extrangeiros, calcula-da prev_a__-_fite a producção provável de¦cada um, o «yndioato assucareiro da Ba-hia, a Sociedade auxiliadora da agricultura

*de Peroambi_e_* ás sociedades de agrteultu-ira 3e Alagoas .e de Sergipe, com exercicioaios.respectiv©».-estados: os drs. Getulio No-ftiçega, Antônio Massa e Antônio Bernardino•dos-Santos, coou ecercicio no estado da Pa-yaljy&a; os drs. Manoel de Gouveia Varella,Sfãçfcel Dantas. e.<_oronel- Fabriclo-;Mará-nh-kipjvsom exercício «o Rio-Grande do Nor-te ; ~ <o dr., Paulo Aives com exercício noRi 0—\& Janeiro. ¦' ¦¦'¦¦-'-¦¦-r •-*-¦-

Art- SÃ- Com o enc_trg?_ de install ar no esta-dos daJKaasihyba e doí-io-Grande ;dò Norte,_yníJicato_ agrícolas e cooperativa»'foram-nomeados <*_ drs-. José Pereira Pacheco; An-tonio. Bernaf-dino dos Santos, AntooioMas-«a. Cândido __Ve_ar do Couto Cartaxo, Ge tu-'lio Luiz ó__ Kofcrega,-Octacilío CDamello _^Albuquerque e.-<íeJso-da-Gosta Oirtie,Oi

e os drs. Manoel de Gouveia Varella, Au- mjn » JjJ CfBLASSMAS

frusto Leopoldo Raposo da Câmara, Manoel __. __.fi __J___J *_T_.**___-T_S._-T*_---_*-_'

a%i

Dantas e coronéis Fabricio Maranhão, Joãoda Fonseca e Silva Sobrinho, Felismino doRego Dantas Noronha e Ignacio Henriquesde Paiva, em commissão no Rio Grande doNorte. ._„_.

Art 15 Em commissão para orgamsarcampos de demonstração e experiência fo-ram nomeados: para Pernambuco, os drs.Paulo de Amorim Salgado, Luiz Correia üeBritto, Barão de Suassuna, José Maria Gar-neiro da Cunha, coronel Agostinho Bezerra,Samuel Hardmann, dr. José Cândido Dias, dr.José Martins Fiúza e dr. F. Costa Maia; pa-ra a Bahia, o Syndicato assucareiro ; paraAlagoas o syndicato central do mesmo esta-do ; para Sergipe, Rio Grande do Norte eParahyba os mesmos membros da commis-são a que se-refere o art, 13 das presentesresoluções. •

Capitulo VIIIPorto ão Recife e ãa Bahia

Art. 16.—Approvando a moção apresen-tada pelo dr, Paulo Alves, a conferência as-sucareira, comprehendendo que o melhora-mento do porto do Recife, no sentido deconstrucção de uma doca transatlântica,corresponde aos mais palpitantes e inadia-veis interesses commerciaes e econômicos,não só do estado de Pernambuco como detodo o continente sul-americano, solicitoudo governo federal a execução urgente d'es-se melhoramento, por concurrencia ou ad-ministrativamente, conforme pareça maisconveniente aos cofres públicos.

De accordo com outra moção, apresenta-da pelo dr. Ignacio de Barros, solicitou a 2.aconferência iguaes favores para o porto daBahia.

Capitulo IXImpressões e publicações

Art.17—Attendendo á utilidade pratica demais de uma memória apresentada á discus-são, ordenou a mesa da 2.a conferência a suaimpressão em opusculos para o fim de seremdistribuídos pelas sociedades de agricultu-ra, syndicatos regionaes e lavradores decanna.

Nos annaes serão publicados os relatóriose pareceres das commissões parciaes, bemcomo todos os discurso» pronunciados naabertura dos trabalhos da 2.» conferênciaassucareira, nas sessões plenas e na sessão so-lemne de encerramento.—Ignacio Tosta—José' Marta Carneiro ãa Cunlia— Francisco ãaCosta Maia—Ignacio de Barros Barretto—Ro-dolphode Araújo—Francisco Iziãoro—LuizCorreia ãe Britto— Estado Coimbra— JoãoGonçalves Pereira Lima—Apollonio Peres.

«_¦_»

Telegramma recebido pelo dr. PereiraLima:

«Rio, 31—3—905—Em nome da Socie-dade nacional de agricultura, fpeço acceitare transmittir ao dr. José Bezerra, comoíniciadores da propaganda • das' applicaçõesdo álcool, ao lado dos dignos companheirosda Companhia de luz e força, sinceras e effusivas felicitações pela fundação do syn-dicato communicada pelo illustre propagan-dista dr. Ignacio Tosta.

A idéa foi recebida com demonstrações dejúbilo por todos nós, qne acreditamos noêxito da propaganda encetada na grandeterra pernambucana.

Saudações—Wenceslau Bello, presidente daSociedade nacional da agricultura. »

Ig-Despachos hontem recebidos pelo drnacio Tosta:

«RiC--—Em solução ao telegramma de23 de março pedindo correcção na lei doorçamento na parte relativa reducçao dedireitos em favor dos syndicatos agrícolas,cabe-me informar que a lei orçamentaria,publicada no Diário Official de 1 de janei-ro, está de perfeito accordo com os autogra-phos enviados pelo congresso, não podendoeste ministério fazer qualquer alteração namesma publicação—Leopolão ãe Bulhões, mi-nistro da fazenda. »

I — «BÀfflÁ, 5—Scientepelo vosso télegram-ma de estarem terminados os trabalhos dacommissão executiva, agradeço em nomeda Bahia os relevantes serviços prestados áagricultura nacional pela segunda conferen-cia assucareira. Saudações—José Marcelli-no.-»

—r«S. Luiz (Maranhão) 4—Agradeço e re-tribuo as cong.alulações que me transmittis-tes pelo encerramento dos trabalhos da con-ferencia assucareira, que funccionou sob avossa sabia direcção.

Fortalèce-me a esperança nas altas medi-das votadas pela proficiente è selecta corpo-ração e sou sensível ás palavras amistosas epatrióticas do governador d'esse estado.Saudações—Collares Moreira.»

—-Goyaz, 4—Agradeço a noticia dos tra-balhos da conferência assucareira e me con-gratulo cómvosco pelos_seus benéficos re-sultados. Cordiaes saudações—__a.i.>- ãe Al-meida, presidente.»

Trouxe-nos hontem pessoalmente as suasdespedidas o illustre sr. dr. Frederic Saw-yer, representante do estado de S. Paulo eda Sociedade paulista de agricultura, com-mercio e industria.

Como o dr. Ignacio Tosta e segundohontem annunciamos, s. s. regressa para osul hoje, a bordo do paquete Clyãe. .

Rio, 5.O dr. Rodrigues Alves descerá ama-

nha de Petropolis.S. exc. far-se-á representar hoje na

solemnidade da distribuição de meda-lhas aos expositores de álcool.

O cambio fechou hoje a 16.

No paquete Chili segue para Lisboao sr. Alberto Fialho, nosso ministrojunto ao governo portuguez.

O ministro do Chile offêrece hojeem sua residência um jantar de 14 ta-lheres a vários membros do corpo di-plomatico.

Seguio hoje para o Alto Purús omajor de engenheiros Cândido Ma-riano da Silva Rondônia.

Para o norte embarcou hoje o gene-ral Serra Martins, que vai assumir ocommando do 1.° districto militar.

Foram nomeados para o mesmocommando : secretario, o 1.° tenenteSamuel Barreira; ajudantes de ordens,os alferes Antônio Coelho Fernandese Raymundo Bayma de Serra Mar-tias.

O coronel Dantas Barretto requereuconcelho para justificar-se das accu-sações que lhe fez o general CésarSampaio.

Por não terem comparecido três ai-feres, que baixaram ao hospital, dei-xou de funccionar hoje o concelho deguerra a que respondem os implicadosnos successos de 14 de novembro.

A rjroposito houve troca de phrasesásperas entre o general Silva Barbo-sa, presidente do concelho, e o coronelYicente Antônio do Espirito Santo,advogado do general Olympio da Sil-veira.

O Supremo tribunal federal julgouhoje duas petições de hábeas-corpus,uma em favor do dr. Alfredo Varela eoutra em favor dos desterrados noAcre."Votaram em favor da primeira ossrs. Manoel Murtinho, Alberto Torrese Pisa e Almeida; contra a segundavotaram todos os ministros.

O ministro da fazenda permittioque'se trocassem ossellos especiaespara o vinho em garrafas pelos queporventura o importador tenha com-prado, de accordo com a remessa.

Boa viagem.—o—

O dr. Paulo de Amorim Salgado, gerenteda Sociedade-auxiliadora da agricultura,recebeu o-telegranama-seguinte:

«Rio,31 demarco—A Sociedade nacionaldè agricultura, que-reconhece os muitos ti-tulos de benemerencia que reunis como pro-pagandis a do desenvolvimento da industriaá_su_areira, apresenta ao preclaro .consocio,illustre presidente do Congresso de agricul-fcurae da •oafervncia.l_a...Bahia, calorosasfelicitações pelo süccesso alcançado na Con-ferencia4e,Pernkmbúco,.id__i.generosa, quemereceu (tantos abnegados eafprços. da.be-nemèriía ã^ocíaçãó, qde ,pre_Uis. Saúda-ÇOé8^^TJÍ^7-ç<^^

Albuquerque e.-'<3e.so<la-t»osta (Jirtie, > em \da&è nkjuoã&âé'agricultura.»somj^ssão no prjjB-íro d-íiudteSW-a*-^'? *" . <-v- __ô__ '.'.•

..;.; ;C ri>-$- jU)^i_k_6__4_fl.^0-$í_?*!__-?_S?-« .<.¦••¦ ¦.!"¦"

Continuam apparecendo casosenvenenamento devido a peixes.

de

Fallecé\i a joven Alice, filha do dr.Luna Freire.

S. Paulo, 5.No dia 7 do corrente o congresso

paulista transformar-se-á em consti-tuinte para reformar o regimento dosenado.

Paris, _».Toda a imprensa "desta capital e a

de Londres fazem referencias hostisao imperador da Allemanha, tratandodas suas pretenções relativamente aoimpério de Marrocos.

.Em S.. Petersburgo explodio umdeposito de munições de artilharia,f allecendo 75 soldados da respectivaguarnição e sahindó feridos outrosmuitos.

. Consta que serão nomeados: o ge-neral Trepoff ministro ído interior; osr. Muriaview ministro da justiça; oConde Lamsdorff embaixador junto aogoverno da Itália.

' Chegou a S, Petersburgo o notávelescriptor Máximo Gorky.

E' opinião corrente nesta cidadeque a Rússia, com os; preparativosbellicos, visa diminuiras exigências doJapão relativamente á paz.

O general Ma scientificou ao seugoverno, em Pekin, que os: "chinezesse refugiam nas provihcias do norte,aterrorisados com as ultimas batalhasna Mandchuria.

O general Sackharoff - repelle comindignação os boatos' de!havér elle

.iüíluido para qué--o-general Ertropá-

tkine deixasse o commando do exerci-to em operações.

Confessa-se amigo pessoal de ¦, Ku-ropatkine e reconhece ter esse militarprestado relevantes serviços á pátria.

Londres, 5.Dizia-se aqui ter sido o general

Trepoff alvo de uma nova tentativade assassinato.

Os japonezes approximám-se len-tamente de Kirin.

—De Toldo partiram 120 mil ho-mens para occuparem as ilhas Sakha-line.

— A esquadra do almirante Kam-mura está bloqueiando ^Yladivostok.

Duvido que em qualquer parteCousa alguma se fabriqueTendo mais brilho e mais arteQue os postaes da Maison Chie.

Os dois SilvinosO nosso presado amigo sr. coronel Anto-

nio Pessoa escreveu-nos hontem a carta se-guiate:

Srs. redactores.— Lendo a vossa concei-tuada Provincia, o que faço quotidianamente,deparei, em sua edição de hoje, çóm umacarta procedente de Itabavanna, a propósitoda absolvição Uiíanime do celeberrimo Sil-vino Ayres.

Nada teria que ver com essa missiva senão fosse a injusta aceusação, que se faz aohonrado governador do meu estado, conce-bida n'esses termos: «peãir providencias aogoverno ãa Parahyba éperder tempo».

Bem sabeis, srs. redactores, o interesse queme prende a essa malfadada questão, que ha8 longos annos envergonha a minha terra ecobre de luto dezenas de famílias parahyba-nas.

Vós mesmos, pelas' columnas do vosso va-lente jornal, tendes vos collocado a meu la-da e j?restadd a mim e a todos áqúelles quetêm soffridó a fereza de Silvino e dos seusparceiros, os serviços mais valiosos; portan-to podeis ver que, não devo ser taxado desuspeito, se venho protestar contra asülti-mas palavras da carta em questão.

Posso vos af firmar que me entendi por di-versas vezes com o honrado dr. Álvaro Macha-do,' governador e ultimamente com o nãomenos honrado dr. Seraphico da Nobrega,vice-governador em exercício, a respeito deprovidencias que determinassem a capturados bandidos, encontrando da parte d'essesillustres parahybanos a melhor vontade, ma-nifestada em actos pubücos e em outros decaracter reservado que não convém declinax,afim de não tolher a acção da policia.

Louvo o missivista de Itabayanna pelo seuzelo, protestando contra umà absolvição" queelle reputa injusta ; mas, responsalisar o hon-rado governador do estado por essa absolvi-ção, confesse ó missivista que é uma insa-nia.—Antônio Pessoa.

Ao hotel Motta eu ireiPassar uni semestre inteiroCerto de que bebereíCem caixas de Agua Sameiro. ,

Empréstimo externo ^Do gabinete do dr. governador do estado

nós communicaram.:«A 11 de março ultimo foi assignado em

Paris, pelo sr. dr. Ceciliano Mamede, repre-sentante do estado de Pernambuco, e osbanqueiros srs: O. Bensberg

'& C. éH. Le-

gru, o empréstimo de üm milhão de fibrasstèrlinas, feito ão typo de 81 °/o, liquido, parao estado, aos juros ánhuães dé 5 °/o e amor-tisação annual de 1 °/t.

O governo já fez 'saque

de avaliada sommapor intermédio dó banco da Republica, querecolheo parte dèllà aó thesouro do estado, etem a excedente a disposição do mesmo?.

—0—Em sessão solemne a Associação dos em-

pregados ho commercio de Pernambucoabriu sabbado ultimo seu curso commercial,que ó dirigido pelo sr. Cleto Campello.

Fallaram diversos oradores, regosijando-se com o auspicioso acontecimento.'No domingo seguinte realisou uma sessãoordinária, sendo apresentadas e approvadas30 propostas para sócios effectivos, e accei-ta umà proposta do sr. Francisco dos San-tos Moreira apresentando para sócios hono-rarios, os srs. drs. 'Ignacio Tosta e Paulo deAmorim Salgado.

Por falta de espaço deixamos de publicar aacta, que nos foi remeltida, das duas sessões.

CIRCO UNIVERSAL.—Antigo largo doArsenal de Guerra.—HOJE !—A pedido, ul-tima dos Salteadores.

Bilhetes no hotel Brazil.—o—

Será levada hoje ás 6 horas da tarde, doCorpo Santo para o Carmo a imagem doBom~Jesus dos Passos, que sahirá em pro-cissão amanhã, como de costume todos osannos.

A companhia Trilhos Urbanos expediráamanhã diversos trens extraordinários, Çons-tantes da tabeliã inseria no logar eompeten-te desta folha.

—o—Devido ao fallecimen:o de seu sócio" sr.

Methodio Mendes a Sociedade dos artistasmechanicos e liberaes deixou de realisarhontem' a sessão de assembléa geral annun-ciada, ordenando o sr. director que fosse sus-penso por três dias todo o expediente doLyceu de artes e officios.

A alludida sessfto" ficou adiada para a pro-xima segunda-feira.

—o—No circo Lusitano realisa-se hoje mais um

espectaculo, no qual será representada pela2.a vez a engraçada pantomima O sonho doeseulptor-,-,ornada delUíframeros -de musicado compositor Henrique Lastre.~ —o—

O tenente Feitosa, subdelegado do 2.° dis-tricto de S. José, fez recolher hontem a.ohospital Pedro H o indigente José Ramosda Silva que cahira de inanição na rua lia-periaL

O pobie homem, que viera ha dias da cí-dade da Victoria, não tinha domicilio e 0£-cupava-se em implorar a caridade publica.

- Apezar do seu aspecto doentio, porém,achava pouco que se compadecesse d'elle eo favorecesse.

D'ahi o estado doloroso em que foi encou-trado.

Sergipe hoje, 20:000$ por 2$.Amanhã, 15:000$ por 2$.Sabbado, 20:000$ por 23000.

Um gatuno audacioso penetrou hontempela manhã no escriptorio de commissões árua da Madre de Deus n. 5 e, sem ser presenti-do, apoderou-se de um politot e um colletQque deparou n'um cabide.

Taes peças de roupa pertenciam ao em-pregado sr. Cândido Ferreira, único que seachava no escriptorio, não, porém, no com-»partimento em que ellas se achavam.

Com o collete o gatuno levou Um relógioé uma cadeia de ouro e com o palitot umacarteira contendo algum dinheiro.

—o—Passa hoje o anniversario natalicio do dr.

João Vicente da Silva Costa.

O recebimento do imposto dè Draynage,referente ao 2». semestre do anno de 1904,será feito na recebedoria do estado até o dia11 do corrente mez; dessa dala por diante oimposto será cobrado com a respectivamulta. .

No Circo Universal haverá espectaculohoje com um escolhido programma em quetomam parte todos os artistas da compa-nhia.

Será representado pela ultima vez, a pedi-do, a interessante pantomima Os salteadores,que tem agradado muito.

SÜRPREZA™67a._na Elegante,sabbado, 8 do corrente.

—o—Por alma do sr. Emílio Fernandes da Ro-

cha celebram-se missas de sétimo dia, ama-nhã ás 7 e meia horas, na egreja da Penha.

—o—Promette correr bastante animada a func-

ção de hoje no theatrinho do Café Recreio,a julgar pelo variado programma que te-mos á vista.

A sra. Iracema Bastos e o sr. Chaves têmensaiado cançonetas novas e a sra. JoannaPereira cantará pela primeira vez O Boné-quirino.

Dous novos artistas contratados tomarão)parte nesse espectaculo.—"¦ ¦ —--—-_ __-__i—-¦¦ .%.

Linons estampados a 200 e 300 réis o CO-vado, vende a Loja da Noiva.

—o—Foi uma bella festa o beneficio do artistaí

Francisco Fernandes hontem realisado noCirco universal, em cujo elenco o beneficia-do figura com o cognome de menino cobra.

Os admiradores do pequeno e intelligente-artista decoraram interna e externamente acirco, que na oceasião do espectaculo apre-sentava uma enchente real e distribuiraraalli uma polyanthea dedicada ao benefr-ciado.

Este recebeu alguns mimos e foi calorosa-mente applaudido nos difficeis e arriscadostrabalhos que executou com a habilidadeque todos lhe reconhecem.

—o—Pessoa que nos merece credito affirmou-

nos não ter sido o tenente. Sabino DouradoCavalcante, da cavâllaria estadual, quem es-pancou a mulher moradora á rua de S. Fran-cisco n. 40, conforme nos informaram.

O referido official eslava de ronda á guar-nição, e nos parece incapaz de semelhanteprocedimento.

Trata-se, naturalmente de algum indivíduoque se utilisou de seu nome, ao praticaraquella violência.

Cambraias arrendadas, tecido novíssimoa 200 réis o cóvadó, recebeu a — LoÍa daNoiva.

—o—Hontem ás 5 e meia horas da tarde, no

cáes da Capitania do' porto, deu-se um factoque põe em relevo os sentimentos altruisti-cos do 2.° tenente Ignacio Linhares, actualcommissario da Escola de aprendizes mari-nheiros deste estado.

Eis o caso:Um menino de nome Tito cahiu n'agua'e

levado pela correnteza, sem poder ou sem.saber nadar, estava prestes a morrer afo-gado.

O digno official. atirou-se n'ngua, vestidocomo se achava, e após penoso trabalho,qnasi suçcumbindo, conseguiu salval-o.

Foi preciso, entretanto, que o 1.° tenenteFrederico Villar lhe atirasse uti cabo. semo que talvez ós dois tivessem morrido.

E'digno de todos os louvores o procedi-mento do 2o tenente Ignacio Linhares.

Seda madeira. Ultima novi i'de em fan-tasias a 1§Õ00, 2S000, 2S500 e 8$UÜ0 o cova-do, recebeu a Loja da Noiva.

Serviço de hygieneFica hoje de promptidão a Pharmacia Pi-

nho á rua Barão da Victoria n. 51 e amanhãa Pharmacia Victoria á mesma rua n. 14.

Vaccinação :No Instituto vaccinogenico os drs. Octa-

vio de Freitas e C. Ribeiro, vaccinarão to-dos os dias úteis de 10 Va á_ H i/2.

O dr. Theophilo de Hollánda vaccinou 6pessoas no posto da Capunga, e 2 em domi-cilios.

O mesmo dr. vaccinarà hoje ás 9 horas naPharmacia Fonseca; (Casa Forte).

Amanhã * vaccinará nâ" estrada da Ponted'Uchôa n. 59,ás _0 horas.

O dr. E; Wanderley"vaccinou 3 .pessoasno posto de Santo Antônio.

Visitas domiciliarias:

Page 7: FOLHETIM'561 Cariade Lisboa ÊDMOND ABOÜTmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1905_00078.pdf · Seis mezes.,.....o.... **#2í!íl Um. anno,. 276000 í Pagamento adiantado Numero atrazado

N. 78O dr. Costa Ribeiro visitou os prédiosns. 2, 4, 6, 8, 14 e 38, da rua da Guia.O dr. E. Wanderley, visitou os prédiosns. 8, 12 e 14 á travessa dos Expostos e 10

á praça Saldanha Marinho.O mesmo dr. fez a visita de verificação das

intimações relativas aos prédios ns. 27 e 34,á rua da Roda; 6 e 12 á rua Saldanha Mari-nho; 4, 10 e-18 á travessa dos Expostos.

O dr. Manoel Carlos, visitou os prédiosns. 194 e 200 á rua do Marquez do Herval,que se acham em boas condições de hygiene.

—Intimações:0 dr. Theophilo de Hollanda, intimou o

proprietário do prédio n. 37 á estrada daPonte d'Uchôa,*a enviar as chaves no prasode 4S horas.

O dr. Costa Ribeiro fez idêntica ultimaçãoao proprietário do prédio n. 10 á rua daGoia.

0 dr. E. Wanderley, intimou os proprie-tarios dos prédios ns. 12 e 14 da travessa dosEx-postos para no praso de 15 dias manda-rem, o do primeiro caiar e lavar as pinturase o do segundo caiar a sala de jantar; o don. 10 á praça Saldanha Marinho para emigual praso caiar e lavar as pinturas

0 dr. Manoel Carlos, intimou os proprie-tarios dos prédios ns. 190,192, 196 e 198 árua Marquez do Herval, para fazer fossa fixacom syphão no primeiro e segundo, pintar ecaiar o terceiro, concertar e desobstruir oapparelho do quarto, e dos prédios ns. 214,212, 210 á rua Vidal de Negreiros, para caiare lavar a pirtura dò primeiro, caiar e pintaro 2.° e collòcar em um quarto que separoudo prédio, um apparelho sanitário, tudo nopraso de 40 dias e caiar e pintar o ultimo nopraso de 30 dias.

— Remoções :Ante-hontem foram removidos 4 variolo-

so§ e feitas 10 desinfecções,g—=~^

TELEGRAMMA. — Garanhuns. — Conti-mia impagável frio aqui thermometro a 10.

Dispensado OctaYio de FreitasHorário do serviço para hoje:De 11 ás 12 horas—dr. Pedro Calixto.De 12 á 1—dr. A. Codeeeira,De 1 ás 2—dr. Baptista de Carvalho.

—o—Reúne hoje pelas 7 horas da noite, em ses-

são ordinária o conselho superior da Socieda-de Propagadora.

—o— -Hoje, ás 3 horas da tarde, em sua sede, na*

Escola normah reúne a directoria da Coope-rativa dos funecionarios públicos de Per-nambuco, afim de tomar contas do movi-mento financeiro do mez de março ultimo,pelo balancete que o sr. thesoureiro apre-sentará.

—o—Participam-nos:Por todo o mez próximo vindouro será ex-

posto á venda um interessante livro de sor-tes da lavra dos conhecidos humoristas quese oceultam sob os pseudonymos de GilPerneta e Zé Taludo.

Intitular-se-á A Princeza Russa, sendo assuas paginas repletas da mais fina e saltitan-te verve.

A impressão, entregue a uma das nossasmelhores casas typographicas, será nítida.

Pgg^eia — Uuinta-feira, 6 de Abril de 1905

Ufa que calor !— Vá para Garanhuns

gosará frio.e no Hotel Motta

Llía contra a*"tiÉente- Bembtteram-nos hontem :

a menor Maria do Carmo de Moura Guima-raes, 1400 coupons, por fazer annos hoje ;o sr. Porfirio V. da Costa Bahia, 500 ;' o pequeno Antônio Cândido _. de Souza, 260,solemnisando hoje seu anniversario natalicio;

d. Iracema Moreira da Silveira Pinto, 101, re-gosijada com o anniversario natalicio de seutio e padrinho sr. José Pinto Moreira.

D. Josina Nunes de Mello mandou-nos 300 enao 100 como sábio publicado, solemnisando oseu anniversario natalicio a 4 do corrente.

—o—Da agencia jornalística pernambucana hon-

tem nos foram remettidos os ns. 304 do Coiô e700 do Bio Nú.

—o—Hoje faz annos o dr. João Vicente da Silva

Costa, 2.o escripturariò da alfândega de Per-nambuco. wa a m

Gomo é bello vêr as suas meninas tãolou-cães e de fina cutis.

— Quinze dias no Hotel Motta, em Gara-nhuns, transformou essas florinhas que es-tiolavam-se aqui.

—o—" •Resultado dos exames oraes feitos ante-ll mtern na Faculdade de direito :

2.° anno—Oscar de Carvalho e Silva, pie-namentegráo 7 em constitucional, gráo 6em civil e em internacional publico, privadoe diplomacia ; José Pacheco Abrantes Pi-nheiro, plenamente gráo 6 em constitucio-JifMj S"á° 1 em civil; Francisco Austerlia-n'ode Castro, simplesmente gráo 1 em in-ternacional publico, privado, e diplomacia ;Francisco de Moura Falcão Costa, sim-

Elesmente gráo 5 em civil, plenamente gráoem internacional publico, privado e di-

plomacia ; Joaquim Pedro Campello de Sou-za, simplesmente gráo 2 em constitucional,gráo 1 em civil e em internacional publico,privado e diplomacia ; reprovados em constitueionai—2 ; em civil—3 e em interna-cional—1.

Resultado dos exames oraes feitos hontem:1.° anno—Epaminondas Vieira de Gusmão,

plenamente gráo 7 em philosophia e em di-reilo romano ; HerectiauO Zenaydes A. daNobrega, simplesmente gráo 3 em romano ;Lafayette Correia de Araújo, simplesmente

fráo5em philosophia,gráo 4 em romano-,

osé Climaco Correia de Araújo, simples-mente gráo 5- em; philosophia, grào 4 emromano; Manoel Clementino de Araújo, pie-namentegráo 6 em philosophia e ém romã-no; reprovados em romano—2 ; desistiu doexame oral de philosophia—1 ; levantaram-se da prova escripta de philosophia—3 ; nãocompareceram ás chamadas 3,

— Amanhã ás 11 horas proceder-se-áá segunda e ultima ehamada dos examinan-dos do 1.° anno.

3." anno—Antônio José "de

Farias Costa,simplesmente gráo 2 em civil; TiburtinoLeite Ferreira Júnior, simplesmente gráo 5em civil e gráo 2 em criminal.

Foi julgada nulla a prova escripta de com-mercial de 1.

Começarão amanhã as aulas do 5.° anno.

O escrivão de casamentos sr. GermanoMotta, que funcciona nos districtos do Reci-fe, Santo Antônio, S. José e Afogados, affi-xou na repartição do registro á rua do Impe-rador n. 81, 1.° andar, editaes de proclamasdos seguintes contrahentes:

Primeira publicação—Álvaro Benicio Ver-cosa a d. Luzia Rosa do Espirito Santo, sol-teiros, naturaes deste estado e residentesno districto de S. José.

Manoel Rodrigues de Carvalho, naturalda Parahyba e residente no districto de SãoJosé, e d. Maria Josó do Espirito Santo, na-tural deste estado, residente no districto deAfogados, solteiros.

O que funcciona nos districtos da Boa-Vis-ta, Graça, Poço e Várzea, affixou na reparti-ção do registro á rua do Imperador n. 54, 1.°andar, editaes de proclamas dos seguintescontrahentes:

Segunda publicação—Manoel Cesario Net-to, corneteiro do 40.° batalhão de infantaria,residente no districto de S. José, e d. José-pha Maria de Oliveira, residente no districtoda Boa-Vista, solteiros.

Oscar Pessoa, residente no districto deSanto Antônio, e d. Militana Elisa de Car-valho, residente no districto da Graça, sol-teiros.

Primeira publicação — Sebastião Braga deFreitas Barbosa, solteiro, e d. Maria do Car-mo Manta Correia Leite, viuva, residentesno districto da Graça.

Diociesse Cândido Moreira e d. Maria daPenha Rego Barros, solteiros, residentes nodistricto da Graça.

Avelino Urbano Borges, praça do 14.» ba-talhão de infantaria, e d. Antonia Pereira deMesquita, residentes no districto da Boa-Vista.

—o—O escrivão de casamentos sr. Antônio

Lino de Oliveira Figueiredo, que funccionano povoado Ribeirão, do municipio de Ga-melleira, affixou na repartição do registro árua Dr. Castro Barbosa n. 42, editaes de pro-clamas dos seguintes contrahentes :

Primeirapubliareão — Cesino de Barros eSilva, natural deste estado, e d. Maria daGloria Berford Rego, natural do*, estado doMaranhão, solteiros e residentes em proprie-dades da usina Caxangá.

Antônio José Pires, natural deste estado,e d. Julia Vicentina da Costa Lima, naturaldo estado do Maranhão, solteiros e residen-tes em propriedades da usina Caxangá.

As linhas do telegrapho nacional hontemfunecionaram bem.

A' noite acham-se retidos na estação te-legraphica desta cidade os seguintes despa-chos.

De Áreas para Gonçalves,De Rio para rua Bom Jesus, 37,3.° andar.Um aviso de Rio para Augusto.

—o—Lista geral do plano ri'. 111 da 61 loteria

da Capital Federal, extrahida no dia 5 deabril:

Prêmios ãe 20.000$ a 150$46637 . . . . 20.000828819 1.000$22734 . 50084940 200$23314 200$28575 . .' 200$30835 • 200$38674 200$45822 200$48106 ' . 200$48850 200$4424 150$9895 150$11045 150$15082 . 150$34992 150$37527 150$42815 150$45348 ........... 150$46302 150$49015 150$

Prêmios ãe 100$7527 | 143141 27841 | 34103 | 41092

11715 1 17373 | 34015 | 38622 | 43470iifíZfí ThQ. S

46631 a 46640 50$18811 a 18820- 20$22731 a 22740 20$

Approximações46636 e 46638 175$28818 e 28820 60$22733 e 22735 60$

CentenasOs números de 46601 a 46700 estão pre-cniados com 30$.Os números de 28801 a 28900 estão pre-.

miados com 20$.Os números de 22701 a 22800 estão pre-miados com 10$.Todos os números terminados em 37 estão

premiados com 68000.Todos ós números terminados em 7 estão

premiados com 2$, excepto os terminadosem 37.

—o—;,.j Lista geral da 34.» loteria do plano 149 do

estado de Sergipe, extrahida no dia 5 deabril:

Prêmios de 15:000$ a 200$00011577. . . 15:000$14767. . . 2:000$17575 si. 1:000$24952 1:000$15410 500$23642 500$1263 200$3738. ............. 200$4852. 200$üJoi. •••••••••••• 200$7677 -;-.'-. .-.--.-. . 200$18638. , . . • . ¦ * 200$

26337.34970.45374.45546.

7093475438973527743

Prêmios1365915275154581709321186

de 1008000| 21546| 29590| 32852| 33261I 34855

200S200$200$200$

3495836854412604486646060

11576147661757424951

115781476817576.24953.

Approximações200$100$100$100$

pre-

Dezenas11571 a 11580 30$14761 a 14770 20$17571 a -17580.. 20824951 a 24960.. . - 20$

CentenasOs números de 11501 a 11600 estão pre-miados com 6$.Os números de 14701 a 14800 estão premiados com 5$.Os números de 17501 a 17600 estão

miados com 5$.Os números de 24901 a 25000 estão pre-miados com 5$.Todos os números terminados em 77 estão

premiados com 4S000.VTodos os números terminados em 7 estão

premiados com 28000 excepto os terminadosem 77. -

NECROLOGIANa casa de sua residência á rua da Con-

cordia n. 38, falleceu na madrugada de hon-tem o sr. Methodio Olegario Mendes antigoe prestimoso empregado da Companhia fer-ro-carril.

O extincto era casado e deixa filhos.Bem relacionado e contando muitos ami-

gos no circulo de suas relações, a sua mortetoi bastante sentida.

Ao seu enterramento que teve logar hon-tem á tarde no cemitério de Santo Amaro,compareceram muitas pessoas entre as quaescòmmissões das Sociedades 24 de Julho,Carmelitas descalços, Artistas meehanicos elibèraes, Cruz vermelha e S. Vicente dePaula.

Enviamos pêsames á família do morto.—o—

No prédio n. 90 da rua Velha, falleceuhontem ás 2 horas da manhã, victimado porvariolas hemhorragicas, o activo auxiliar docommercio sr. Adolpho Azevedo Mello.

O inditoso moço contava apenas 23 an-nos de-idade e era sobrinho do coronel Fe-licissimo de Azevedo Mello, digno escrivãodo civél desta capital. -

Enviamos condolências á familia do sau-doso extincto.

—o—Foram sepultadas no cemitério publico de

Santo Amaro, no dia 23 de março asseguin-tes pessoas :- Guilhermina Ferreira M. Ribeiro, Pernam-buco, 1 mez, S. José ; Abilio Seraphim daCosta, Pernambuco, 7 annos, Afogados ; Alzira Maria da Conceição, Pernambuco, 2 an-nos, Boa-Vista; Rosa Maria da Conceição,Pernambuco, 9 mezes, Graça ; Maria Altina,Pernambuco, 9 dias, Boa-Vista ; um feto,masculino, Pernambuco, Boa-Vista; Henri-queta V. de Carvalho, Pernambuco, 26 an-rios, Graça ; João Ventura, Pernambuco, 35annos, hospital Pedro H ; Maria da Concei-ção, Pernambuco, 35 annos, hospital Pedro.II; Marcellino P. Ferreira, Pernambuco, 40annos, hospital Pedro H ; João Antônio daCruz, Pernambuco, 35 annos, casado, hospi-tal Pedro H; Bernardino d'Araújo Costa,Pernambuco, 25 annos, hospital Pedro II;Lourenço Ferreira dos Santos, Pernambuco,40 annos, hospital Pedro H; Francisco Cas-tello, Pernambuco, 21 annos, solteiro, hos-pitai Pedro jl; Josepha Ferreira de Lima,Pernambuco, 25 annos, hospital Pedro II;um feto, feminino, Pernambuco, Necrotério;3 fetos, Pernambuco, Necrotério; EmiliaMaria da Conceição, Pernambuco, 4 mezes,Necrotério ; Joanna, Pernambuco* 30 dias,Necrotério ; João Baptista, Pernambuco, 18annos, solteiro, Sant'Agueda ; Josó AntônioFerreira, Pernambuco, 24 annos, SanfAgue-da; Maria da Costa Azevedo, Pernambuco,18 annos, SanfAgueda; Felisbella Maria daConceição, Pernambuco, 16 annos, solteiro,SanfAgueda; Vicente José dos Santos, Per-nambuco, 21 annos, SantAgueda ; Luiz deFrança, Pernambuco, José Pereira, Pernam-buco, 19 annos, SanfAgueda ; José Antônioda Silva, Pernambuco, 20 annos. solteiro,Recife ; Manoel Gomes de Lima, Pernambu-co, 22 annos, SanfAgueda ; dois cadáveresde homens, Pernambuco, SanfAgueda;Georgina Joanna dos Anjos, Pernambuco, 3annos, S. Josó (33).

dia 24 •Antônio Pedro d'Azevedo, Parahyba, 52

annos, solteiro, Poço ; Maria Fonseca, Per-nambuco, 2 i/ü horas, Boa-Vista; Alfredoda Silva Barros, Pernambuco, 5 mezes, Re-cife ; um feto, masculino, Pernambuco, Gra-ça ; Argemiro C. Sobrinho Carvalho, Pernambuco; 28 annos, Boa-Vista ; Antônio F.dos Santos, Pernambuco, 30 annos, Boa-Vista; Manoel Narciso do Nascimento, Per-nambuco, 23 annos, S. Josó ; Carmelita Di-niz Gomes, Pernambuco, 3 1/a annos, Boa-Vista; José Cdnstantino, Pernambuco, 26annos, hospital Pedro II; Francisco J_i°*uel,Pernambuco, 30 annos, hospital Pedro II •'João Moura Araújo, Pernambuco, 61 annos^casado, hospital Pedro II; Angélica de Sou-za, Pernambuco, 7 mezes, Expostos; Evan-geliha, Pernambuco, S. José; João Maximia-no da Silva, Pernambuco, 20 annos, soltei-ro, SanfAgueda; Antônio Correia d'A. Vas-concellos, Pernambuco, 42 annos, solteiro,Sanf Agneda; Belmira Maria.do E. Santo'Pernambuco, 23 annos, casada, Sanf Ague-da; João Felix da Silva, Pernambuco, 26ahnòs, solteiro, SanfAgueda ; Patrício Pe-reira de Lima, Pernambuco, 18 annos, sol-teiro, SanfAgueda; Honoria.MariadaCoiirceição, Pernambuco, 20 annos, solteira, San-f Agueda; Pedro Antonioj Pernambuco, 49annos, casado SanfAgueda (20).

dia 25<_ Isabel H. Ferreira Rabello, Pernambuco,50 annos, viuva, Santo Antônio ; Josó Lo-?pes da Silva, Pernambuco, 25 annos, Boa-Vista ; Josó Ramos Correia, Pernambuco, 5mezes, Boa-Vista ; José Severino de Souza,Pernambuco, 5 annos, Graça ; Walfrido Go-mes Vianna, Pernambuco, 9 mezes, Recife ;Joaquim Carneiro Barbosa, Pernambuco, 36annos, Boa-Vista; Chrispiniano Q. d'01ivei-ra, Pernambuco, 23 annos, casado, S. José ;Epiphanio Marques de Lima, Pernambuco,28 annos, solteiro, Boa-Vista; SeverinaLui-za da Costa, Pernambuco, 3 annos, Recife ;Luiz Alves de Lyra, Pernambuco, 6 mezes,Santo Antônio ; Maria Joaquina da Concei-ção, Pernambuco, 50 annos, casada, Afoga-dos ; Esther Guerra, Pernambuco, 22 annos,solteira, Graça; Maria, Pernambuco, 1 mez,Graça; um feto, feminino, Pernambuco,Graça; Lúcia Pires das Neves, Pernambuco,Santo Antônio ; Antônio José dos Santos,Alagoas, 28 annos, solteiro, Recife; um feto,feminino, Pernambuco, Necrotério ; OscarFrancisco, Pernambuco, 5 annos, Necrote-rio ; um feto, Pernambuco, Necrotério ; Jo-anna Maria da Conceição, Pernambuco, 28annos, Necrotério ; João Justiniano Ama-ral, Pernambuco, 24 annos, Graça; JustinaMaria da Conceição, Pernambuco, 60 annos,viuva, Mendicidade; um feto, masculino,Pernambuco, hospital Pedro H; Manoel Joséde França,-Pernambuco, 16 annos, hospitalPedro H ; Francisco Paz Barbosa, Pernam-buco, 44 annos, hospit.il Pedro H ; AquilinoLopes Silva, Pernambuco, 60 annos, viuvo,hospital Pedro H; Clementino Accioly Lins,Pernambuco, 76 annos, viuvo, hospital Pe-dro II; Joanna Maria da Conceição, Per-nambuco, 20 annos, solteira, hospital PedroH ; José Rufino de.Araújo, Pernambuco, 17annos, solteiro, SanfAgueda; José Joaquimde SanfAnna, Pernambuco, 60 annos, sol-teiro, SanfAgueda (30).

JURY DO RECIFETendo comparecido numero legal de jui-zes de facto, toi installada hontem a 2.a ses-

são or finaria do jury e submettido a julga-mento o réo João Baptista de Siqueira, comoincurso do art. 338 § 8 gráo minimo do cod.penal.

O conselho se compoz dos jurados se-guintes:

Luiz de Mello Pitta, dr. João NazarenoCarneiro Campello, Francisco Dias da Costa,Joaquim Euthimio de Mendonça Poggücoronel Josó Domingos de Oliveira,v dr.Olympio Vaz da Costa, Antônio Cavalcan-te Lacerda de Almeida, Rodolpho Bernar-dino dos Santos e Luiz Tolentino César Lou-reiro.

O réo teve por patrono o dr. ValdevinoWanderley e foi condemnado a 1 anno e 2 me-zes e 5°/« sobre o valor dos objectos furtados.

Continuam multados em 208000 cada umos jurados que deixaram de comparecer.

Os trabalhos continuarão hoje ás horas docostume. ' -

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacçao).

SALVE 6 DE ABRIL !Felicito ao dr. João Vicente pelo seu an-

niversario natalicio, desej ando-lhe saúde eprosperidades.

Sua c._. Lemos.

PAR-ABENSAo bom amigo dr. João Vicente da Silva

Costa, hoje, dia do seu anniversario natali-cio, felicita e abraça

Felippe Lopes Reis.AO COMMERCIO

O abaixo assignado declara que comprounesta data aos srs. Castor & Irmão a sua mer-cearia sita á rua da Ponte dUchôa n. 20, li-vre e desembaraçada de quaesquer ônus, equem se julgar prejudicado apresente suascontas no praso de trez dias.

Recife, 6 de abril de 1905.José ãa Silva Correia.

Aos senhores de engenhosOs herdeiros Bowman, em vista da grandesafra futura.pedem aos seus numerosos fregue

zes e amigos para enviarem os seus concer-tos para suas officinas o mais cedo possivelafim de não haver demora na entreg a dos mes-mos e dar tempo sufficiente para o aponta-mento em seus engenhos.

Aproveitam a opportunidade para agra-decer aos mesmos seus freguezes as atten-ções e preferencias que lhes teem dispensado.

A CERTO DEVEDOR DA FIRMACARDIM & C.

Gatuno é o nome que posso dar a este mi-zeravel, que para não satisfazer a importan-cia de sua divida á pessoa por mim encarre-gada de recebel-a chegou a declarar que nãopagaria, porque a referida firma havia pagoseus débitos com abatimento. Mentiroso, cy-nico, caloteiro mor.

O abaixo assignado já tem pago diversascontas da firma Card m & C. porém integral-mente, sem o menor abaãmento, e assim pre-tendo fazer com o resto dos credores quepresentemen'e jásão poucos; ainda hoje, ca-loteiro infame, satisfiz parte de uma conta.Todo commercio com quem a alludida firmateve transações, sabe que o abaixo assig-nado, desejando auxüiar um moço, comprouuma casa de negocio nesta cidade, a quem aentregou como seu capital, fazendo um con-tracto social no qual o. sócio do abaixo as-signado era gereute e caixa, e nenhuma in-tervenção tinha em dita casa o abaixo as-signado-; é certo que o primeiro anno de ne-

focio correu perfeitamente bem ; ho segun-

o anno, porem, que o abaixo assignadoes-teve quasi todo em outro estado, suecedeoum prejuízo, total do capital e lucros "è maisalguma cousa do abaixo assignado; em par-te também devido aos gatunos de tuá laia;que seja remisso no pagamento de tuas con-tas, não admira; porém não te afoites a pu-

bheares o que não sabes. O teu nome comocaloteiro mór e de outros que figuramei»uma hsta, será mais tarde publicado na ir»prensa por espaço de 15 dias, afim de evitaco teu calote a outros negociantes e proprie-tarios ; estes devem collocar o teu nome ade outros, em frente de suas carteiras páranão esquecel-os, e um apito no bolço, paiadar signal á policia da tua entrada na casade qualquer d'elles.

Sou negociante a 16 annos e do meu pra-cedimento poderás indagar. Agora empres-tei minha firma, e tu, com outros da tua foi-ça, procuraram abatel-a, porém não consd-guírão; embora sacrificado, tenho coragempar.i o trabalho minha única preocupação;é do poder andar sempre de fronte er-guida. -^

Recife, 5—4—905.Manoel N. ão V. Carãim.

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"*""'' Ha vinte e cinco annos que manipulo estepreparado pharmaceutico cujo valor thera-peutico provam todos aqüelles que delle fi-zeram uso e ainda mais o seu sempre crês-cente consumo e as imitações que têm appa-recado em todos os estados.

Se o xarope de urucú fosse um cura-tudoha muito tempo teria cahido, como aconte-Ce ás panacéas, que entram no mercado aotoque seduetor do reclame, têm uma vidaephemeya e desapparecem por uma vez daspharmacias. O xarope de urucú para se fa-zer conhecido, e considerado como um bomfemedio contra a asthma e bronchite asthma-tãca, de pouco annuncio precisou. Os doentesque o usaram, pode-se com toda a verdadedizer, foram quem o divulgaram, o tornaramconhecido.

Asua fama tornando-se grande vieramim-mediatamente os exploradores do trabalhoalheio.1|_n cada provincia appareceu um fabri-cahte de xarope de urucú. O primeiro deque tive noticia, ainda me recordo, foi umdroguista da Oôrte, a quem eu consignavame uesté produeto.

A grande acceitação do remédio tocou acobiça deste meu correspondente e lhe tirouôs escrúpulos. Assim manipulou um xaropede urucú e teve a coragem de copiar todosos dizeres do meu rotulo, quanto a dieta, do-zagem, emfim tudo para o rotulo do prepa-rado'delle. Com todas estas fragilidades decaracter que nada abonam o critério profis-sional, não conseguiu impor -a sua droga eella em breve desapparecia das pharmacias.De então para cá muitos fabricantes de xa-rope de urucú têm apparecido e vão tendotodos a mesma sorte daquelle. Já não sãosomente de pharmaceuticos diplomados queapparecem- imitações, agora até de práticosde pharmacia !...

Agora mesmo me dizem do Recife que jáappareceu um novo xarope de urucú e porpreço mais módico. /

Respondi que isso em nada abalava o cre-dito e diminuía o consumo de minha prepa-ração r.harmaceutica, que esta imitação fa-taimente teria de cahir como têm cahido to-dos as outras de vinte annos até hoje.

Os doentes é que devem se prevenir comestas imitações e os médicos em suas recei-tas devem declarar que xarope de urucúquerem, se o meu, ou de outro fabricantequalquer.

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Peço-lhe ò obséquio divulgar esta noticiaafim dê que se prolongue tão maravilhosa des-coberta.

Sou de v. s. amigo obrigado,José Barbosa de Sousa Ferras.

Floresta, 26 dé maio de 1903."Reconheço verdadéiraa firma supra.Floresta, 4 dè junho de 1903.Em fé'de verdade. O tabellião publico—,

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SBITAS»ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO

EDITAL N. 74Por ordem da inspectoria desta repartição,

se faz publico para conhecimento dos inte-ressádos que. foram descarregados para amesma, os volumes abaixo declarados comindícios de falta e avaria, devendo seus do-nos ou consignatariosapresentar-se no pra-zo de quinzedias para providenciarem arespeito.

Manifesto n. 101Vapor allemao Santos, entrado de Ham-

burgo em 23 de março de 1905 :Armazém n. 6—Uma caixa marca A. P. B.

G. em cruz, n 1515, contra marca A., lacrada.Duas ditas marca F. _T. & C. contra marca

K. & H. n. 4160 e 4164, idem.Duas ditas marca A. C, & C. contra marca

K. & H. ns. 1001 e 1007,.dem.Uma dita marca Cavagnac n. 427. idem,Uma dita marca Seguros n. 1, idem.Uma dita marca _T. F. & G. contra marca

K. & H. n. 8406, idem.Uma dita marca V. & C, eontra marca A.

S. n. 1749, idem.Um sacco marca F. R. & C. n. 96, avariado.Uma balança marca Caboclo n. 6432, que-brada.Trapiche Conceição—Um barril marca J.

F. A vasio.Manifesto n. 99

Vapor inglez Teviot, entrado de Antuérpiaem 23 de março de 1905 :

Armazém n. 1—Dois barris marca C. & M.sem números, vasando.

Cinco ditos marca M. P. ns. S, 9, 10, 11,17, idem.

Alfândega, 4 de abril de 1905;O chefe de secção,

Luis F. Codeceirá.ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO

EDITAL N. 32Praso ãe 30 âias

Por esta inspectoria se faz publico que,achando-se asmercadoriasiabaixo declaradasno caso de serem arrematadas para consumo,os. seus donos ou consignatarios, deverãodespachal-as e retiral-as no prazo de trintadias, contados da presente data, sob pena defindo,este, serem annunciadas a leilão, e ven-didas por sua conta, nos termos do cap. 5,ti t. 5 da consolidação das leis das alfande-gas, sem que lhes. fique direito de allegarcontra os effeitos adessa venda.

Armasem n. 5Marca losango, S, ao centro—Vinte e cin-

co caixas ns. 1 a 25, vindas de _Te*çv-York novapor allemao Mourisk Prince, entrado emdezembro de 1904 e censignadas á ordem.

Alfândega de Pernambuco, 5 de abril de1905.

O inspector,M. Antonino ãe C. Aranha.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCOEDITAL N. 73

Por ordem da inspectoria desta repartiçãose faz publico para conhecimento dos inte-ressádos que se acham recolhidos no arma-zem n. 2, os volumes abaixo declarados, comindícios externos de avaria, devendo seusdonos ou consignatarios apresentar-se nopraso de quinze dias para providenciarem arespeito.

MANEFESTO N. 237Vapor inglez Traveller entrado de Liver-

pool em 6 de outubro de 1904.Onze caixas marca M. H. ns. 79, 80, 81, 82,

83, 84, 85, 86, 96,98, 99.MANH*ESTO N. 6

Vapor allemao Heiãelberg- entrado de Bre-men. em 5 de janeiro- de 1905.

Vinte caixas marca S. P. & G. ns: Ia 20.MANIPEST» >NV 20 ' ' -.

s ; Vapor allemão-& Nicolas entrado de Ham-burgo em

Uma~cai_a marca F. M. S. n. 3510 e 3 embaixo.

MANIFESTO N. 54Vapor allemao Pernambuco entrado de

Hamburgo em 18 de -janeiro de 1905.Sete caixas marca B. ns. 13, 32, 36, 38, 39,

42, 43.Um fardo marca F. L. n. 260.

MANIFESTO N. 71Vapor inglez Mira entrado de Liverpool

em 26 de fevereiro de 1905.Uma caixa, marca A. Raposo n. 84.Duas barricas marca triângulo N. F. C.

no centro ns. 933, 939.Tres saccos marca C. I. P. sem! números.Cem caixas marca quadrado D. C. C. no

centro ns. 1 a 100.Duas barricas marca Lavoura ns. 539, 683.Alfândega, 4 de abril de 1905.

O chefe de secção,Luis _.'. Codeceirá.

^____3i______________

LeilãoDe 1 éxcellente casa térrea em Olinda no

pateo do Carmo, esquina da rua do Bomfimn. 1, com gradeamento de ferro na frente eno oitão, 2 portões de ferro, jardim, tendo acasa que foi acabada a pouco, 3 janellasde frente, portas e janellas em todo o oi-tão, 2 grandes jsalas ferradas e pintadas aóleo, 5 grandes quartos internos, saleta,sala de copa, grande cosinha o toda de azu-lejo, despensa, quarto de apparelho com Iatrina moderna com siphão, pia embatida comtorneira na parede, 1 quarto para engoma-do, importante quarto com caixa d'agua eéxcellente banheiro de azulejo, 1 quartoonde estão assentadas as machinas de car-bureto, 1 quarto para creados, 1 quarto comlatrina para creados, uma casa com tan-que para lavagem de roupas, agua encana-da por toda a casa e jardim, encanamentotambém em toda casa para luz accetylene,

! 2 lustres de cristal nas duas salas, lyras earandelas nos quartos e mais ,dependências•sendo dita casa toda soalhada, quintal to-do murado etc.Quarta-feira, 12 do corrente

A' 1 HORA DA TARDE(Com a chegada do trem de meio dia)

Na própria casa, no pateo do Carmo,em Olinda esquina ãa rua ão Bom-fim n. 1.

O agente Oliveira ' autorisado pela exma.sra. d. Antonia Elvira Antunes, viuva do fi-nado Alipio Braga Antunes, venderá emleilão a éxcellente casa acima descripta.Podendo desde já ser examinada pelos

"srs.

pretendente; - • -

AG-EN^E PESTANA

LeilãoDo importante prédio sito a rua das Pèr-• nambucanas n. 68, freguezia da Graça, arra-i balde este ameno e saudável, éxcellente

acquisição para quem precisar comprarum bom prédio para sua moradia.

Sabbado, 8 do correnteAO MEIO DIA

Em qeu escriptorio ao 1° andar a ruado Vigário Tenorio n. 26 (sala ãafrente): ¦¦ ¦0 agente Pestana, venderá por mandado

e assistência; do illm. sr. dr. juiz municipalda l.a vara _ a requerimento do do sr. JoãoRamos, inventariante dos bens de seu casal

{>or fallecimento de sua mulher d. Elvira

Íamos, do herdeiro e mais consenhores doimportante prédio acima mencionado, comas accommodações seguintes :

í Pavimento térreo, 2 salas de frente, tresquartos, 1 saleta puchada, contendo boa co-sinha, quarto para despensa, ditos para cria-dos, dito com banheiro, dito com latrina, co-cheira, galinheiro, agua e gaz encanado, 9janellas de frente, 1 porta e 3 janellas nooitão do norte, 2 janellas e 1 porta no oitãodo sul.

í Andar superior : 2 salas e 3 quartos, 1 ja-nella em cada oitão, grande sitio todo mu-rado com gradil, e portão de ferro na frente,muitas arvores fruetiferas dando frueto, e1 importante jardim, cujo.predio é edificadoem terreno próprio e chama a attenção dossrs. compradores, não só pela sua éxcellentelocalidade, como também pela solida edifi-cação e bom estado de conservação em queo mesmo se "acha, tendo a linha de bond,muito próxima, o qual será vendido nó dia ehoràacimã mencionado. Podendo os srs.compradores com licença do illustre inquili-no exáminal-o.

¦__a

LOPES & ABAÜJO. Livramento 38

Constante deposito dosguintes artigos: ;

Cal de Lisboa.Dita de Jàguaribe.

í Cimento Portland.Pr.

j Potassa da,Rússia,..,.,n.' Sebo ém barricas.: Ghjxetardeliiih.õ. •

Preços resumidos

se-