Teoria Clássica de Gestão

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apresentado pelas alunas: Maria Samanta Pereira Silva Solange Fernandes Alvito Estela Maria Santos

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  • apresentado pelas alunas:

    Maria Samanta Pereira Silva

    Solange Fernandes Alvito

    Estela Maria Santos

  • Crescimento acelerado e

    desorganizado das

    empresas

    Necessidade de aumentar a

    eficincia e a competncia

    das organizaes

  • Abordagem Anatmica

    de Henri FayolGesto Cientifica de

    Frederick Taylor

  • (1856-1915 ; Americano) Escola da Gesto Cientfica

    (Preocupao em aumentar a eficincia da industria atravs da racionalizao do

    trabalho).

    Henry Lawrence Grant (1861-1919)

    Frank Bunker Gilbreth (1868-1924)

    Harrington Emerson (1853-1931)

    Henry Ford (1863-1947)

    Carl Georg Lange Barth (18601939 )

    SEGUIDORES

  • (1841-1925; Europeu) Escola de Anatomia e Fisiologia da Organizao

    (Preocupao em aumentar a eficincia da empresa atravs da sua

    organizao e da aplicao de princpios gerais de Gesto em bases

    cientificas).

    James D. Mooney (1884-1957 )

    Lyndall F. Urwick (1891-1983)

    Henry Niles

    Leonard White (1891-1958)

    SEGUIDORES

  • (Frederick Winslow Taylor)

    Primeiro Perodo de Taylor

    Segundo Perodo de Taylor

    Experincias e estudos com base no trabalho do operariado, mais tarde

    generalizando as suas concluses para a Gesto geral.

    Publicao do livro Princpios de Gesto Cientifica (1911)

    Concluiu que a racionalizao do trabalho operrio deveria ser acompanhada por uma estruturao geral da empresa.

    Reformulou os seus estudos sobre Gesto geral, a qual denominou de Gesto Cientifica, sem se descuidar na sua preocupao com as tarefas

    do operrio.

  • Regeu-se por trs princpios aplicados s funes de superviso:

    1. Principio: Seleco cientifica do trabalhador;

    2. Principio: Tempo padro;

    3. Principio: Plano de Incentivo Salarial.

    Desenvolvimento do estudo cronometrado (Anlise do Trabalho) dos tempos e

    movimentos (Motion-time Study), decompondo analiticamente o trabalho dos

    operrios, visando a racionaliz-lo e a simplifica-lo a fim de obter o maior

    rendimento com o menor esforo.

    Conciliava os interesses dos operrios (obteno de um salrio elevado) + os

    interesses da empresa (obter um custo de produo cada vez mais reduzido) =

    maior produtividade e maior rendimento.

  • Vantagens do controlo dos tempos e movimentos

    Eliminar os movimentos inteis e substitui-los por outros mais eficazes.

    Tornar mais eficaz e racional a seleco e formao profissional.

    Ter uma base segura para melhorar a eficincia do trabalho e consequentemente o rendimento da produo.

    Distribuir uniformemente o trabalho, para que no haja perodos de falta ou excesso do mesmo.

    Ter uma base uniforme para a fixao de salrios equitativos e para a concesso de prmios por aumento de produo.

    Calcular com mais preciso o custo unitrio e, por conseguinte, o preo de venda dos produtos.

    Organizao Racional do trabalho segundo Taylor

    1 Cincia em vez do empirismo e da improvisao.

    2 Seleco e formao dos trabalhadores.

    3 Articular o trabalho com a cincia.

    4 Diviso do trabalho e das responsabilidades.

  • Erros que as Industrias padeciam, segundo Taylor:

    1. Ociosidade sistemtica por parte dos operrios, que reduziam propositadamente a

    produo (cerca de um tero do normal), para evitar a reduo das tarifas de

    salrios pelos seus superiores. Causas determinadas da ociosidade referida

    anteriormente: mtodos empricos ineficientes (em que o operrio esgota grande

    parte do seu tempo e esforo inutilmente); sistema defeituoso de gesto, que

    pretende proteger os seus interesses; equivoco na mentalidade dos trabalhadores

    (maior o rendimento do homem e da maquina resultar no desemprego dos

    operrios).

    2. Desconhecimento das entidades de chefia das rotinas de trabalho e do tempo

    necessrio para a sua realizao.

    3. Falta de uniformidade das tcnicas ou mtodos de trabalho.

    Para acabar com estes erros, Taylor introduziu o famoso sistema de gesto

    Scientific Management.

  • Objectivo principal da Gesto.

    Identidade de interesse de empregados e empregadores.

    Influncia da produo na prosperidade de empregadores e empregados.

    A Gesto cientifica e o Sistema de Iniciativa e Incentivo.

    Princpios da Gesto Cientifica.

    Outros Princpios da Gesto Cientifica.

    Diviso do Trabalho e Especializao do Trabalhador .

    Superviso Funcional.

  • Gantt concentrava-se no homem que executava o

    trabalho (reflectia na importncia do elemento

    humano na produtividade aspecto psicolgico e

    humanstico).

    Sistema de Salrios/Salrio Gantt.

    Grfico de Gantt.

    Responsabilidade Industrial.

    Psicologia das Relaes com os empregados.

    Principais contribuies de Gantt para a Gesto:

    Henry Lawrence Gantt

  • Frank Bunker Gilbreth

    Lillian Moller Gilbreth

    O principal objectivo consistia na eliminao do desperdcio, procurando atingir os fins da empresa com o menor gasto de tempo e esforo possvel.

    Interesse pelo esforo humano, como meio de aumentar a produtividade.

    No papel do trabalhador: procura eliminar movimentos desnecessrios e ineficientes. Cria a noo de desperdcio social atravs da noo de desperdcio

    de esforo, material e tempo.

    Ambos dedicaram-se ao estudo da economia de

    movimentos.

  • No negcio da construo civil, Gilbreth observou que os operrios utilizavam

    trs diferentes conjuntos de movimentos para assentar tijolos:

    1. conjunto para ensinar a pessoa a assentar tijolos.

    2. conjunto para trabalhar em ritmo lento.

    3. conjunto para trabalhar num ritmo rpido.

    Casado com Lilian Moller Gilbreth (formada em

    psicologia e gesto),desenvolveu uma serie de

    estudos nos quais considera que a produtividade

    depende muito mais da atitude/oportunidades e

    ambiente fsico do trabalhador do que propriamente

    do uso corrente de mtodos e equipamentos ideias.

    Atravs desta observao, passou a estudar os movimentos e as ferramentas usadas

    e desenvolveu mtodos (the best way) de trabalhar. Estes estudos (de tempos e

    movimentos) levaram criao de tcnicas bsicas para a racionalizao do trabalho.

  • Verificou a reaco do trabalhador existncia de fadiga:

    Diminuio da produtividade e da qualidade do trabalho.

    Perda de tempo.

    Aumento da rotao de pessoal.

    Doenas.

    Acidentes.

    Diminuio da capacidade de esforo.

  • Os princpios relativos economia de movimentos classificam-se em 3

    grupos:

    Ao uso do corpo humano.

    Ao arranjo material do local de trabalho.

    Ao desempenho das ferramentas e dos equipamentos.

    Sector do Planeamento

    Determinar o ritmo do trabalho, nomeado quem, quando e onde uma determinada tarefa devia ser feita.

    Definir instrues de como fazer o trabalho. Registar o tempo gasto. Determinar o custo. Cada operrio seria

    assistido por 8 chefes: 4

    de planeamento + 4 de

    execuo

    Sector Executivo

    Ensinar o trabalho. Regular e controlar as mquinas. Fazer manuteno e reparos das mquinas. Cuidar da inspeco de qualidade.

  • Optou por prejudicar a perfeio da organizao com o objectivo de realizar

    menores despesas na anlise do trabalho.

    Traar um plano objectivo e bem definido, de acordo com os ideais.

    Estabelecer o predomnio do bom senso. Manter orientao e superviso adequados. Manter disciplina. Manter honestidade nos acordos (justia social no trabalho). Manter registos precisos, imediatos e ajustados. Fixar remunerao proporcional ao trabalho. Fixar normas padronizadas para as condies de trabalho. Fixar normas padronizadas para o trabalho. Fixar normas padronizadas para as operaes. Estabelecer instrues precisas. Fixar incentivos eficientes ao aumento do rendimento e da eficincia

    Os princpios de rendimento no livro - The Twelve Principles os Efficiency :

  • 19

    (1863-1947)

    O Fordismo

    Os princpios de produo

    em massa

    Racionalizao dos tempos, mecanizao e sincronizao dos fluxos produtivos;

    Hierarquizao das funes de concepo, organizao da produo e venda;

    Produo em srie, de produtos a baixo preo, estimulando a procura;

    As grandes empresas ficam com a parte estvel da procura;

    Centralizao das decises e diviso em seces especializadas;

    A Taylorizao (the best way) do trabalho produtivo;

    Hierarquizao dos saberes acompanhando a hierarquia, com educao e formao mnimos na oficina e mximos no topo da hierarquia;

    Controlo hierrquico e incentivos financeiros para fazer aceitar um trabalho pobre em estmulos;

    Relaes de trabalho conflituais entre sindicatos e administraes das empresas.

  • (1841-1925; Europeu) Escola de Anatomia e Fisiologia da Organizao

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    Funes tcnicas, relacionadas com a

    produo de bens e servios da

    empresa:

    Funes comerciais, relacionadas com a compra e venda

    Funes financeiras, relacionadas com a procura e gerncia de capitais

    Funes de segurana, relacionadas com a proteco e preservao dos bens

    e das pessoas

    Funes contveis, relacionadas com os inventrios, registos, balanos e

    estatstica.

  • 21

    Prever Visualizar o futuro e traar o programa de

    aco

    Organizar Constituir o duplo organismo material

    a social da empresa

    Comandar Dirigir e orientar o pessoal

    Coordenar Ligar, unir, harmonizar todos os

    actos e todos os esforos colectivos

    Controlar Verificar que tudo ocorra de acordo

    com as regras estabelecidas e as ordens dadas

    Fayol considera que, de entre as vrias funes da empresa, a

    mais importante a funo administrativa que consiste em:

  • Excelente divulgador da obra dos

    clssicos da administrao.

    Tem uma abordagem semelhante

    de Fayol, visto mais como um

    compilador e divulgador destes

    autores. Escreveu vrios livros

    focando as ideias principais da Teoria

    Clssica tentando compact-la e

    divulgar os conhecimentos chave da

    administrao formando uma espcie

    de filosofia da organizao.

    Os Processos de gesto interagem horizontal e verticalmente

    Informao

    Nvel de departamento

    Nvel Direco

    Nvel de diviso

    Nvel de sector

    Nvel de seco

    Planeamento

    Organizao

    Assessoria

    Direco

    Coordenao

    Oramento

    Nveis de Gesto: Processos envolvidos

    A EMPRESA NO GIRA EM TORNO DE PESSOAS MAS

    SUA ORGANIZAO

  • As funes do gestor so as mesmas que refere Fayol,

    mas Urwick faz uma diviso em 7 elementos.

    Investigao.

    Previso.

    Planeamento.

    Organizao.

    Coordenao.

    Comando.

    Controlo.

    .

    No fundo um desdobramento da funo

    previso de Fayol em 3 fases distintas Investigao, Previso e Planeamento

    O lder possui cinco funes:

    Personifica e apresenta a sua

    organizao.

    Estimula pensamentos e aces.

    Administra a rotina.

    Interpreta para os outros o propsito e o

    significado do trabalho a ser efectuado.

    Principio da especializao. Principio da autoridade. Principio da amplitude

    administrativa.

    Principio da definio

  • Urwick enquanto militar v as suas aces influenciadas, para este o

    trabalho divide-se de duas maneiras:

    Importncia para o grau de autoridade e responsabilidade.

    Atende as disposies entre os tipos de actividade.

    Diz que a organizao deve ser fundamentada em princpios lgicos

    e no em personalidades, da o seu ponto de vista formal da

    administrao.

  • As funes de gesto para Gulick so:

    Planeamento (Planning)

    Organizao (Organizing)

    Administrao de pessoal (Staffing)

    Direco ou comando ou chefia

    (Directing)

    Coordenao (Coordinating)

    Informao ou relato (Reporting)

    Oramento (Budgeting)

    Formam o acrstico POSDCORB.

    Conceito de Organizao

    Para Gulick a diviso do trabalho muito importante e a base da organizao. Esta diviso leva diferenciao de tarefas, de modo a tornar a empresa homognea. A diferenciao de tarefas constitui a heterogeneidade.

    O autor v quais as funes que melhor combinam e se precedem, ou seja, este processo de homogeneidade feito atravs de rea, produto, clientes, objectivo, processo e materiais. Quer isto dizer que feita uma diviso por departamentos.

    considerado erudito na corrente anatomista na

    teoria clssica da administra

  • Conceito de organizao e diviso de trabalho:

    Mooney difere de Fayol na conceptualizao de organizao isolando o factor da estrutura da organizao. A organizao a forma de toda a associao humana para a realizao de um fim comum. A tcnica da organizao a forma de relacionar vrias actividades especficas ou funes num conjunto coordenado, da a importncia da coordenao. Para Mooney a organizao militar era o modelo a seguir.

    Refere tambm que a possibilidade de dar ordens e exigir obedincia a maneira mais adequada para a diviso do trabalho, esta tem por base a autoridade e responsabilidade. Esta autoridade e responsabilidade tm uma medida, chama-se o princpio escalar, provm de uma hierarquia.

  • A definio segundo Mooney : distribuio ordenada do esforo do grupo, a fim de obter unidade de aco na consecuo de um fim comum.

    Para Mooney todos os princpios da organizao esto dentro da

    coordenao. A autoridade o poder do coordenador supremo, a

    coordenao visa um conjunto de interesses comuns onde h um

    objectivo que serve de guia para todos.

    A coordenao inclui a autoridade coordenada, tem um principio de

    hierarquia, quanto mais alto o posto hierrquico mais responsabilidade.

    Mooney encontrou a escala de hierarquia em todos os tipos histricos de

    organizao e considera-a um processo universal de coordenao.

    Dentro da hierarquia ou princpio escalar esto os conceitos como a

    liderana, delegao e definio funcional.

  • A caracterstica base das funes de Staff a prestao de servios,

    conselhos e recomendaes.

    O Staff tem antecedentes histricos nos conselhos dos chefes homricos

    da Grcia antiga. Para Mooney o Staff como se fosse uma extenso do

    prprio administrador para a formulao de planos.

    O STAFF tem 3 fases:

    Fase informativa: Esta fase apenas recolhe informao e transmite

    autoridade e esta que toma as decises;

    Fase consultiva: Nesta fase existem conselheiros que baseados nas

    informaes persuadem a autoridade a tomar determinadas decises;

    Fase supervisora: Substitui o chefe na sua ausncia por delegao na

    superviso de determinadas actividades especficas e aplica todos os

    detalhes das fases anteriores.

  • Sheldon diz que existem dois grupos de problemas nas empresas:

    Problemas de organizao, isto , as disposies dos elementos para a prpria vida da empresa

    Problemas de gesto da empresa, dizem respeito dinmica da empresa

    Verificou que existem princpios de organizao e gesto onde existem

    problemas que podem ser resolvidos atravs da aplicao de um conjunto

    correcto de princpios. Para o chefe e supervisor esta uma questo

    importante pois a eles que cabe a funo de descobrir o problema e

    resolverem-no

    Sheldon foi o nico autor dentro da escola cientfica que abordou o assunto

    da responsabilidade social da empresa, o negcio devia servir a comunidade.

  • Linhas que guiam a filosofia de Sheldon :

    A indstria serve para prestar comunidade um conjunto de bens e servios;

    A administrao industrial dever ser orientada com base nos princpios de servio comunidade;

    A administrao dentro da indstria est separada do capital e dividida em trs partes:

    Administrao;

    Gesto;

    Organizao.

  • Comparao:

    entre Fayol a Sheldon, salientado pontos convergentes:

    A gesto evolui para uma profisso separada;

    necessrio um conjunto de regras para gerir:

    Tem de existir formao para os gestores principalmente de nvel superior

    A capacidade administrativa tida mais em conta em escales elevados de hierarquia do que a capacidade tcnica

    H que desenvolver uma boa liderana para desenvolver a cooperao entre os empregados

    Tm de existir reunies para coordenar esforos

    H necessidade de uma unidade de comando

  • 32

    CRITICAS TEORIA CLSSICA DA GESTO

    Gesto cientifica:

    - Mecanicismo da gesto cientfica

    - Superespecializao do operrio

    - Viso microscpica do Homem

    - Ausncia de comprovao cientifica

    - Abordagem incompleta da organizao

    - Limitao do campo de aplicao

    Gesto anatmica:

    - Abordagem simplificada da organizao

    formal

    - Ausncia de trabalhos experimentais

    - Extremo racionalismo na concepo da

    gesto fazem denomin-la de TEORIA DA

    MQUINA

    Gesto

    cientificaTaylor

    nfase nas

    tarefas

    ABORDAGEM

    CLSSICA NA

    GESTO

    Teoria

    anatmica e

    fisiolgica

    Fayolnfase na

    estrutura

    DESDOBRAMENTOS NA ABORDAGEM CLSSICA