Instituto Superior de Saúde do Alto Ave

Licenciatura em Enfermagem – 4º ano

Ano lectivo 2006/2007

Docente: Prof. Almerindo DominguesDisciplina: Princípios de administração

SumárioSumário0- Introdução

1 - Teoria Clássica da Administração

1.1. Antecedentes históricos

1.2. Fundamentação da Teoria Clássica

1.3. Princípios gerais de administração de Fayol

1.4. Críticas à Teoria Clássica de Administração

1.5. Aplicação da Teoria Clássica nos cuidados de Enfermagem

2 - Reflexão crítica

3- Conclusão

4- Bibliografia

0- Introdução0- Introdução

0- Introdução0- Introdução

Este trabalho constitui uma abordagem simplificada da Teoria Clássica da Administração, segundo Fayol.

Com o intuito de clarificar as funções da administração, foi essencial a elaboração de um

trabalho académico sobre o tema.

Este tema surgiu no âmbito da unidade curricular de Princípios de Administração do 4ºano do curso de Enfermagem do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave.

1- Teoria clássica da 1- Teoria clássica da administraçãoadministração

1.1- Antecedentes 1.1- Antecedentes históricoshistóricos

Revolução industrial

Era industrial clássica

Teorias Teorias administrativasadministrativas

1.1- Antecedentes 1.1- Antecedentes históricos (cont.)históricos (cont.)

Taylor, 1903Taylor, 1903 primeiro livro sobre teoria administrativa

3 eras de administração desenvolvidas no decorrer do séc. XX :→ Era industrial clássica→ Era industrial neo clássica→ Era da informação

1.1- Antecedentes históricos 1.1- Antecedentes históricos (cont.)(cont.)

Abordagens tradicionais da administração na era industrial clássica:

Ênfase nas tarefasÊnfase nas tarefas – administração cientifica

Ênfase na estruturaÊnfase na estrutura - teoria clássica - organização

burocrática

Ênfase nas pessoasÊnfase nas pessoas – teoria das relações humanas

Henry FayolHenry FayolFayol nasceu em Constantinopla.

Aos 19 anos formou-se engenheiro de minas e entrou para uma companhia metalúrgica e carbonífera. Aos 25 anos foi gerente de minas e aos 47 assumia a gerência da “Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville”.

1.2- Fundamentação da 1.2- Fundamentação da Teoria ClássicaTeoria Clássica

Objectivos da teoria clássica:

Aumentar a eficiência da empresa.

Aumentar a produtividade do trabalho.

1.2- Fundamentação da Teoria 1.2- Fundamentação da Teoria Clássica (cont.)Clássica (cont.)

Fayol e outros autores clássicos

(Gulick, Urwick e Mooney) tiveram como preocupação elementar a divisão do trabalho ao nível dos órgãos que compõem a organização. Esta divisão pode ocorrer de duas formas:

divisão vertical divisão horizontal

1.2- Fundamentação da Teoria 1.2- Fundamentação da Teoria Clássica (cont.)Clássica (cont.)

Cadeia escalar segundo FayolCadeia escalar segundo Fayol

1.2-1.2- Fundamentação da Fundamentação da Teoria Clássica (cont.)Teoria Clássica (cont.)

Para Fayol, em Para Fayol, em qualquer empresa qualquer empresa coexistem seis coexistem seis funções:funções:

EmpresaEmpresa

Função técnicaFunção técnica

Função comercialFunção comercial

Função financeiraFunção financeira

Função de segurançaFunção de segurança

Função contabilísticaFunção contabilística

Função administrativaFunção administrativa

1.2- Fundamentação da 1.2- Fundamentação da Teoria Clássica (cont.)Teoria Clássica (cont.)

Fayol afirma que administrar é:

ControlarControlar

CoordenarCoordenarComandarComandar

OrganizarOrganizar

PreverPrever

AdministrarAdministrarAdministrarAdministrar

1.3- Princípios gerais de 1.3- Princípios gerais de administração de Fayoladministração de Fayol

Definiu 14 princípios pelos quais a empresa se deve reger:

1.Divisão do trabalho.

2.Autoridade e Responsabilidade.

3.Disciplina.

4.Unidade de Comando.

5.Unidade de direcção.

6.Subordinação do

interesse individual ao

interesse geral da organização.

7.Remuneração dos funcionários.

1.1. 2.2.

3.3.

4.4.

5.5.

6.6.

7.7.8.8.9.9.

10.10.

11.11.

12.12.

13.13.

14.14.

1.3- Princípios gerais de 1.3- Princípios gerais de administração de Fayol administração de Fayol

(cont.)(cont.)

8.Centralização.

9.Hierarquia.

10.Ordem.

11.Equidade.

12.Estabilidade dos

funcionários.

13.Iniciativa.

14.União dos funcionários.

1.1. 2.2.

3.3.

4.4.

5.5.

6.6.

7.7.8.8.9.9.

10.10.

11.11.

12.12.

13.13.

14.14.

1.4- Críticas à Teoria 1.4- Críticas à Teoria Clássica de AdministraçãoClássica de Administração

Modelo mecanicista da organização;

Incapacidade da organização em se adaptar a mudanças no seu meio;

Manipulação dos trabalhadores;

Aspectos negativos:

1.4- Críticas à Teoria 1.4- Críticas à Teoria Clássica de Administração Clássica de Administração

(cont.)(cont.)

Falta de comprovação científica;

Abordagem incompleta da organização;

Abordagem simplificada da organização formal;

Abordagem de sistema fechado.

Aspectos negativos:

1.4- Críticas à Teoria 1.4- Críticas à Teoria Clássica de Administração Clássica de Administração

(cont.)(cont.)

Os trabalhadores da organização

recebem apenas ordens de um único

superior, evitando-se deste modo

dualidades de comando e contribuindo

desta forma para o aumento da

produtividade.

Aspectos positivos:

1.4- Críticas à Teoria 1.4- Críticas à Teoria Clássica de Administração Clássica de Administração

(cont.)(cont.)

A equidade presente na teoria de Fayol

revela-se fundamental para a motivação

dos trabalhadores da organização.

Os princípios da teoria de Fayol

revelaram-se úteis para os iniciantes no

campo da administração, permitindo

uma abordagem sistemática do campo.

Aspectos positivos:

1.5- Aplicação da Teoria 1.5- Aplicação da Teoria ClássicaClássica

nos cuidados de nos cuidados de EnfermagemEnfermagem

1.5- Aplicação da Teoria 1.5- Aplicação da Teoria ClássicaClássica

nos cuidados de nos cuidados de EnfermagemEnfermagemFoi criada uma hierarquia com duas divisões

do trabalho, a vertical e horizontal.

Na divisão vertical do trabalhoNa divisão vertical do trabalho - os agentes que se encontram no topo da cadeia apresentam capacidades mais administrativas, e na parte inferior desta os indivíduos apresentam capacidades mais técnicas, neste caso aplicadas à técnica de enfermagem.

Na divisão horizontal do trabalhoNa divisão horizontal do trabalho – agrupam-se actividades afins, aquelas com características comuns.

1.5- Aplicação da Teoria Clássica nos cuidados de

Enfermagem (cont.)S.N.S.

Sub-região de saúdeConselho

de administraç

ão Chefe de

enfermagemEnfermeiro director

Enf. Chefe ortopedia

Enf. Chefe cirurgia

Enf. Chefe urgência

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

enfermeiro

1.5- Aplicação da Teoria 1.5- Aplicação da Teoria Clássica nos cuidados de Clássica nos cuidados de

Enfermagem (cont.)Enfermagem (cont.)A aplicação desta teoria nos cuidados de

enfermagem teve algumas falhas, sendo elas:

hierarquia rígida; não contemplação das relações empáticas dos trabalhadores;

Rotina nas actividades;Avaliação das actividades sob a forma quantitativa e não qualitativa;

2- Reflexão crítica2- Reflexão crítica

Sob o ponto de vista do grupo esta teoria afasta-se da própria essência de enfermagem. Concordamos com a existência de uma hierarquia para o correcto funcionamento do serviço de saúde, no entanto, esta não deve ser tão rígida e inflexível.

Outro dos aspectos que não concordamos foi o facto desta teoria não abranger as relações interpessoais (sendo esta uma das críticas à teoria), aspecto este, que é fundamental para a implementação de cuidados com qualidade.

3- Conclusão

3- Conclusão

• A revolução industrial conduziu a grandes transformações a vários níveis. A transformação mais visível foi a substituição das oficinas artesanais pelas fábricas, ou seja, a agricultura que antes era o centro dos negócios passa a ser substituída pela indústria.

• A Teoria Clássica (1911), foi fundada por Henry Fayol e tinha como ênfase a estrutura das organizações.

3- Conclusão (cont.)3- Conclusão (cont.)

• Henry Fayol defendia que o importante era intervir na organização e não nos trabalhadores, ou seja, deveria haver uma singularidade na organização, estando esta sempre ligada a uma forte cadeia hierárquica que se governava por cinco passos, sendo eles: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

3- Conclusão (cont.)3- Conclusão (cont.)• Segundo Fayol, a administração devia reger-

se por 14 princípios.

• A Teoria Clássica começou a ser criticada com o surgir de outras teorias. A Teoria Clássica começou a ser considerada demasiado mecanicista, rígida (obsessão pelo comando) e não incluía trabalhos experimentais.

• Com os avanços da ciência e os progressivos câmbios na orientação das instituições sanitárias a quantidade de trabalho deixou de ser prioridade, sendo cada vez mais valorizado a qualidade dos cuidados, com vista a uma maior satisfação do cliente.

4- 4- BibliografiaBibliografia

4- Bibliografia4- Bibliografia• Câmara, Pedro B., Guerra, Paulo Belreira, Rodrigues, Joaquim

Vicente – Humanator: Recursos humanos & sucesso empresarial. 4ª edição. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997. ISBN: 972-20-2023-4.

• Chambel, Mª José, Curral, Luís – Psicossociologia da organização. 1ª edição. Lisboa: Texto editora, 1995. ISBN: 972-47-0656-7.

• Chiavenato, Idalberto – Administração nos novos tempos. 2ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ISBN: 85-352-0428-8.

• Hampton, David R. – Adminstração contemporânea. 2ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

• Silva, Claúdio – Apontamentos das aulas teóricas da unidade curricular Introdução à gestão. Braga: Universidade Católica Portuguesa Faculdade de filosofia, 2003.

• Kurcgant, Paulina – Administração em enfermagem. São Paulo: Editora pedagógica e universitária, 1991. ISBN: 85-12-12470-9.

4- Bibliografia4- Bibliografia

•http://paginas.ulusofona.pt/p138/ArtigoCaleidoscopio2.pdfConsultado no dia 05/11/06 às 23h19

•http://paginas.ispgaya.pt/~vmca/Documentos_links/cienciaadm2.PDF

Consultado no dia 05/11/06 às 21h03

•http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_clássica_da_administração

Consultado no dia 07/11/06 às 21h47

•http://pucrs.campus2.br/~annes/TeoriaClassica.docConsultado no dia 07/11/06 às 22h26

•www.csonlineunitau.com.br/rp/apostilas/alinelima/teoria_classica_%20texto%207.doc

Consultado no dia 08/11/06 às 21h26

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Aline Santos Ana Margarida Lima Iván Durán Joana Oliveira Maria Margarida Caneiro Marisa Araújo Pedro Fernandes Sónia Ferreira