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TENSÕES EM SOLOS

Engenheiro Jeselay ReisProfessor DR. DEC/UEM

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Cargas no solos

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TENSÕES

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TENSÕES DEVIDO AO PESO PROPRIO

zv .0

n

iiiv z

10 .

nnv zzz ...... 22110

Meio Homogêneo

Meio Estratificado

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Pressões neutras

ww zu .

Hipótese de aqüífero estático

Pw Hu .

Hipótese de aqüífero com fluxo

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Princípio das Tensões Efetivas

uvv /

ww

n

iiiv zz ..

1

/

uvv /

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CARGAS

Tensões devido a sobrecargas

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distribuição

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Acréscimo de tensões: área circular

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Acréscimo de tensões: área retangular

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Acréscimo de tensões: área retangular

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Acréscimo de tensões: área plana trapezoidal

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Acréscimo de tensões: área plana triangular

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Resistência ao cisalhamento de

solos

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RupturaA ruptura dos solos geralmente

ocorre por cisalhamento

sapatas

aterros

Superfície de ruptura

Resistência mobilizada

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Ruptura por cisalhamento

Os grãos de solo deslizam ao longo da superfície de ruptura

Sup. De ruptura

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Ruptura por cisalhamento

Na ruptura, a tensões cisalhantes ao longo da superfície de ruptura superam a resistência ao cisalhamento do solo

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Critério de ruptura Mohr-Coulomb

tancf

c

envoltória

Coesão Ang. de atrito

f é a máxima resistência mobilizada em função de uma tensão normal .

f

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Critério de ruptura Mohr-Coulomb

tanff c

A resistência ao cisalhamento é dividida em duas componentes: coesão and atrito.

f

f

c

f tan

c Comp. de coesão Comp. de atrito

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c e são os parêmetros da resistencia ao cisalhamento.

Altos valores dos parâmetros significa alta resistência ao cisalhamento.

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Círculo de Mohr & envoltória de resistência

X

Y Elementos de solo

XY

X

Y

~ ruptura

~ estabilidade

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Círculo de Mohr & envoltória de resistência

Y

Tensões iniciais são representadas por um ponto.

c

c

c

c+

Tensões no solo

NT

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Critério de ruptura Mohr-Coulomb

Y

c

c

c

GL

Processo de carregamento

.. Finalmente a ruptura

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Orientação do plano de ruptura

Y

c

c

c

GL

c+

90+

45 + /2

Plano de ruptura é 45 + /2 com horizontal

45 + /2

Y

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Círculo de Mohr e & ’

X X X

v

h

v’

h’

u

u= +

Tens.totaisTensões efetivas

vhv’h’u

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Envoltória em termos de e ’Corpos de prova para diferentes condições de confinamento e carregamento

c

c

c

c

f

inicialmente… final

uf

Ná ruptura,

3 = c; 1 = c+f

3’ = 3 – uf ; 1’ = 1 - uf

c,

c’, ’

em funcão

em funcão ’

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Célula triaxial

Pedra porosa

Membrana impermeável

Pistão

O-ring

pedestal

célula

Pressão na célula

Contra pressão

Variação de volume ou poro pressão

agua

Corpo de prova rompido

failure plane

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Tipos de ensaios Triaxial

Condição inicial c cisalhamento (carregamento)

É drenado? É drenado?

Acrescimo de tensão ()

sim não sim não

consolidado Inconsolidado drenado Não drenado

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Tipos de ensaio TriaxialDepende da drenação

Inicial como compressão isotrópica

cisalhamento,

Tipos de ensaio:

Consolidado Drenado (CD) Consolidado Não drenado (CU) Não consolida Não drenado (UU)

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Solos Granulares. c = 0 & c’= 0

Argilas normalmente adensadas, c’ = 0 & c = 0.

Não consolidado, não drenado u = 0

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Estado Plano de Tensões

Elemento 3D

Elemento 2D

Definição de Espaço bidimensional: quando as deformações em uma das direções são nulas ou insignificantes em relação as componentes nas outras direções.

xyz

y

xx

y

xy

xy

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Círculo de Mohr

Considerando uma situação de tensão bidimensional onde são conhecida as conhecida tensões, o procedimento para se obter o círculo:

1. Representa-se em escala o plano cartesiano com as tensões normais nas abscissas são as tensões normais e as ordenadas as tensões cisalhantes

2. Plota-se os pontos conhecidos tensões na faceta vertical e horizontal e 3. A tensão de cisalhamento será positiva quando girar no sentido horário em relação a um ponto fora da faceta. Caso contrário será negativa.

4. A tensão de normal será positiva quando forem de compressão.

5. O seguimento de reta entre as coordenadas (y e yz) e (z e zy) interceptará o eixo das abcissas, defenindo então o centro do círculo e consequentemente, o prório.

6. Os pontos característicos como as tensões principais, as cisalhantes máxima e mínima, são indicadas na figura.

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Envoltória Transformada. Diagrama p x q

Consiste em plota-se num plano cartesiano de abcissa p e ordenada q o ponto A do círculo de Mohr.

231

p2

31 q

Coordenadas do ponto A

Caso os planos principais seja os planos horizontal e vertical:

2vhp

2vhq

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O Critério de Resistência de Morh-Coulomb

Define-se a ruptura quando a tensão de cisalhamento, função da tensão normal aplicada , em um determinado plano iguala ou supera a resistência ao cisalhamento do material:

fPelo menos um ponto do círculo representa a

condição de ruptura.Para varias condições de carregamento ter-se-a

vários círculos.A envoltória é admitida como sendo a reta que

contem todos os pontos correspondentes a ruptura.

tgc '.'

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Condições Limites:

De acordo com com a teoria o plano de ruptura ocorre a do plano principal maior.

As situações limites formam os casos particulares:

Solos puramente coesivos 'c

Solos puramente arenosos. tg'.

A envoltória pode ser determinada em termos de tensões totais e efetivas.

tgc '.' tgc .u '

e

Onde:

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Trajetória de Tensões Definição: Representa os sucessivos estados de tensão aos o corpo de prova ou elemento de solo foi

submetido durante a fase de carregamento.

Trajetória de Tensões Totais

Trajetória de Tensões

Efetivas

231

p2

31 q

upuuuu

p

22

2

2

)()(' 313131

quu

q

22

)()(' 3131

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Tipos de Ensaios

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Ensaio de Cisalhamento Direto

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Ensaio de Compressão Triaxial

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Ensaio de Compressão TriaxialClassificação dos Ensaios Quanto ao Carregamento

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Ensaio de Compressão TriaxialClassificação dos Ensaios Quanto a Drenagem

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Comportamento das Argilas

Tipos de Ensaios: Compressão triaxial CD, CU, UU. Argilas Pré Adensadas

Argilas Normalmente Adensadas:

dtg ''.

dtgc ''.'

Para o ensaio CD:

Para o ensaio CD:

Para o ensaio CU: tg. ''. tg

Para o ensaio CU: tgc . ''.' tgc

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Resistência: Ensaios UU

2

)( max31 us

Correlaciona da com a resistência a compressão simples Rc:

2

)(

2max31

cu

Rs