Tempestade e Chegada à Índia

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OS LUSÍADAS LUÍS DE CAMÕES Tempestade e Chegada à Índia Ppt de apoio a apresentação oral P.P.L. C. C. J. P. M. M. B.

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Page 1: Tempestade e Chegada à Índia

OS LUSÍADAS

LUÍS DE CAMÕES

Tempestade

e Chegada à ÍndiaPpt de apoio a apresentação

oral

P.P.L.

C. C.

J. P. M.

M. B.

Page 2: Tempestade e Chegada à Índia

MENU

Estrutura Externa e Interna

Narrador e

Narratário Tempo e Espaço

Informação Histórica

Caracterizações

das Personagens

Recursos

Expressivos e

Figuras de Estilo

Divisão de Momentos

ActividadeConclusão

Bibliografia

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ESTRUTURA EXTERNA

Canto VI. Estrofes 70 a 92. Esquema rimático: a,b,a,b,a,b,c,c.

Rima: cruzada nos 6 primeiros versos e emparelhada no 7º e 8º versos. “Os ventos eram tais, que não puderam A

Mostrar mais força de ímpeto cruel, BSe pera derribar então vieram AA fortíssima torre de Babel. BNos altíssimos mares, que creceram, AA pequena grandura d’hum batel BMostra a possante nau, que move espanto CVendo que se sustém nas ondas tanto.” C

Estrofes são oitavas, Versos decassilábios.

Os/ ven/tos/ eram/ tais,/ que/ não /pu/de/ram

Mos/trar/ mais/ for/ça/ de ím/pe/to/ cru/el,

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ESTRUTURA INTERNA

Episódio: Tempestade e chegada à Índia.

Parte: Narração.

Plano: do Maravilhoso (VI,88-90) e da Viagem de Vasco da Gama (VI,70-92).

Categoria do episódio: naturalista.

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INFORMAÇÃO HISTÓRICA –

VASCO DA GAMA

Nasceu em Sines (1469-1524), D. Manuel I confiou-lhe o comando da frota que em 8 de

Julho de 1497 largou do Tejo rumo à Índia, e que se compunha de quatro pequenos navios: S. Gabriel, S. Rafael, Bérrio e S. Miguel

2 de Março de 1498, aporta em Moçambique, depois de haver sofrido muitos temporais e de ter impedido uma revolta a bordo.

O piloto que o sultão de Moçambique lhe deu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos Mouros em Mombaça.

Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe deu um piloto árabe, conhecedor do Índico.

Em 17 de Abril de 1498, avistava Calecut. Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia.

D. Manuel recompensou este glorioso feito, nomeando Vasco da Gama almirante-mor das Índias e fazendo-lhe doação de trezentos mil réis de renda.

Voltou mais duas vezes à Índia, de que foi governador e segundo vice-rei.

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DIVISÃO DE MOMENTOS –

DESCRIÇÃO DA TEMPESTADE

Este momento começa na estrofe 70 e desenvolve-se até a estrofe 79.

O mestre dá instruções à tripulação.

Descrição hiperbolizada da violência da tempestade e sua consequências nas naus, no mar, nos animais marinhos e em terra.

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DIVISÃO DE MOMENTOS –

SÚPLICA DE VASCO DA GAMA

Este momento começa na estrofe 80 e desenvolve-se até a estrofe 83. Neste momento, Vasco da Gama está a pedir ajuda a Deus – à Divina Providência.

Argumentos: Deus ajudou outros com S. Paulo e Noé a superar tempestades; o serviço desta armada é em Seu nome e conclui que mais valia morrer no Norte de África a combater os Mouros.

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DIVISÃO DE MOMENTOS –

CONTINUAÇÃO DA DESCRIÇÃO DA

TEMPESTADE

Este momento tem apenas uma estrofe, respectivamente a estrofe 84. Reforça-se a violência da tempestade e suas consequências no ambiente circundante.

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DIVISÃO DE MOMENTOS –

INTERVENÇÃO DE VÉNUS E NINFAS

Este momento inicia-se na estrofe 85 e desenvolve-se até à estrofe 91. Vénus intervém com o objectivo de ajudar os portugueses e para tal pede ajuda às ninfas para que as mesmas seduzam os ventos. As ninfas conseguem acalmar os ventos e a tempestade amaina.

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DIVISÃO DE MOMENTOS – CHEGADA À

ÍNDIA

Este momento desenrola-se da estrofe 92 ate à 93. Neste momento, os navegadores portugueses chegam, finalmente, à Índia. O piloto melindano confirma ser a terra de Calecu e Gama agradece a Deus.

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INFORMAÇÃO HISTÓRICA - NINFAS

As Ninfas são divindades femininas secundárias. Estavam ligadas à natureza e à terra e suas vidas duravam tanto quanto o ambiente a que estavam ligadas. Não eram consideradas imortais, mas permaneciam jovens, belas e graciosas e eram representadas com vestidos leves e quase transparentes, e com cabelos compridos e soltos ou entrançados.

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NARRADOR E NARRATÁRIO

Narrador: não participante; subjetivo e omnisciente

Narratário: leitor

Isto porque Vasco da Gama

já saiu de Melinde.

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CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGENS

Personagem Caracterização

Vasco da Gama (o mestre) Ao aperceber-se da aproximação da tempestade acorda os marinheiros, começando a dar as ordens necessárias.Perante o perigo em que se encontravam faz uma súplica a Deus para que os salve daquele pesadelo. Quando, pela manhã, após a tempestade ter amainado, avistam a Índia, Vasco da Gama a Deus a “mercê grande”.

Os Marinheiros Rezando, estes, atarefados, cumprem

as ordens e, à medida que a tempestade

se abate sobre as naus, ficam aterrorizados.

Os Ventos Mandados por Baco sopravam com “uma força de ímpeto cruel”.

Paulo da Gama Irmão de Vasco da Gama, comandante

de outra nau, assistia à destruição das

outras naus provocada pela tempestade.

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CONTINUAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO DAS

PERSONAGENS

Personagem Caracterização

As Ninfas Vénus pediu-lhes que se enfeitassem

para seduzirem os ventos furiosos de

modo a que a tempestade acalmasse.

Baco (só é referido por Vénus) Sempre invejoso da fama dos

portugueses preparou-lhes esta cilada.

Vénus Atenta e amante dos portugueses,

prepara um plano para fazer com que os

portugueses consigam chegar à Índia.

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ESPAÇO E TEMPO

Espaço:

Oceano Índico, ao largo da costa da Índia.

Tempo:

À noite (a tempestade)

Chegada à Índia: na manhã 9 de maio de 1498.

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RECURSOS EXPRESSIVOS

Recursos Expressivos

Enumeração: “Noto, Austro, Bóreas, Áquilo queriam” estrofe 76

Dupla adjectivação: “três marinheiros, duros e forçosos” estrofe 73

e “A noite negra e feia” estrofe 76

Anáfora, Modo Imperativo: “Amaina, (disse o mestre a grandes brados) / Amaina

(disse), amaina a grande vela!” estrofe 71

Hipérbole: “Os ventos eram tais, que não puderam/Mostrar mais força de ímpeto

cruel,/Se pera derribar então vieram/a fortíssima torre de Babel.” estrofe 74 “Que o

mundo pareceu ser destruído.” estrofe 71

Anáfora, Modo Imperativo: “Alija, disse o mestre rijamente,/alija tudo ao mar, não

falte acordo!” estrofe 72

Antítese “a pequena grandura d’ hum batel” estrofe 74

Hipérbole: “Quantos montes, então que derribaram/as ondas que batiam

denodadas” estrofe 79

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CONTINUAÇÃO DE RECURSOS

EXPRESSIVOS

Recursos Expressivos

Dupla adjectivação: “chama aquele remedio santo e forte” estrofe 80

Tripla adjectivação e apóstrofe: “divina guarda, angélica, celeste”

Anáfora: “de quem feitos ilustres se souberam/ de quem ficam memórias

soberanas/ de quem se ganha a vida, com perdê-la” estrofe 83

Comparação: “assi dizendo, os ventos que lutavam como touros indómitos

bramando” estrofe 84

Estrofe 85: perífrase para Vénus

Comparação: “Mostrando-lhe as amada ninfas belas/que mais formosas vinham

que as estrelas” estrofe 87

Sinédoque para Índia: “terra é de Calecu, se não me engano” estrofe 92

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INFORMAÇÃO HISTÓRICA - VÉNUS

Filha do Céu e da Terra. É a Deusa do Amor e da beleza. Após o nascimento foi levada pelas Honras ao Céu, onde os deuses ficaram extasiados de tanta formosura. Vulcano recebeu-a por esposa, como prémio de haver fabricado os raios de que Júpiter necessitou, quando os Gigantes quiseram expulsá-lo do Céu.

A deusa, porém, incapaz de sofrer a fealdade do marido, procurou a companhia dos outros deuses, entre os quais Marte, de quem teve Cúpido. Amou também Adónis e Anquises do qual nasceu Eneias.

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CONCLUSÃO

Depois de saírem de Melinde e já tão perto da Índia, os marinheiros são surpreendidos por uma tempestade muito violenta.

Trata-se de um episódio naturalista em que se faz uma descrição muito hiperbolizada dessa tempestade que parecia querer destruir “a máquina do Mundo”.

Desesperado, o Mestre, Vasco da Gama dirige-se à “Divina Guarda” pedindo clemência e apresentando argumentos, nomeadamente, que aquela é uma viagem ao serviço de Deus: “Se este nosso trabalho não Te ofende,/ Mas antes Teu serviço só pretende?” (est. 82, vv.7 e 8).

Vénus, protectora dos portugueses, apercebendo-se que são “obras de Baco” vai intervir mandando as Ninfas enfeitarem-se com coroas de flores e irem ao encontro dos ventos que, perante a sua beleza, logo desfalecem e se deixam seduzir: “À vista delas, logo lhe falecem/ As forças com que dantes pelejaram” (est. 88, vv.1 a 3).

Pela manhã, avistam a Índia e Vasco da Gama agradece a Deus.

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ACTIVIDADE

Indica que afirmações são verdadeiras ou falsas.

Este episódio faz parte do plano da História de Portugal.

Baco arrependeu-se do que fez aos portugueses e decidiu pedir aos ventos para acalmarem.

Vénus pensou logo que tinha sido um esquema de Baco para que os portugueses não conseguissem chegar à Índia.

Vasco da Gama pediu ajuda a Vénus para que acalma-se a tempestade.

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CONTINUAÇÃO DE ACTIVIDADE

Este episódio aconteceu no ano 1498.

Vénus pede às ninfas para que se enfeitem para seduzir os ventos.

Pela tarde, avistam a Índia e Vasco da Gama agradece a Deus.

Que recurso expressivo é esta citação?

““Quantos montes, então que derribaram/as ondasque batiam denodadas” ” Hiperbole

Personificação

Sinedoque

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BIBLIOGRAFIA Venus.jpg (400×307)

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4.bp.blogspot.com

venus deusa - Pesquisa do Google

Os Deuses

oslusiadas.no.sapo.pt

Resultados da pesquisa de http://eleansar.files.wordpress.com/2010/09/ninfa_03.jpg no Google

eleansar.files.wordpress.com

Resultados da pesquisa de http://ipt.olhares.com/data/big/238/2386439.jpg no Google

ipt.olhares.com

http://www.google.pt/search?ix=sea&sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=nonfas

Ninfas – Mitologia e Beleza

MITOLOGIA ROMANA

Ninfas - Mitologia Grega e Romana | Portal EmDiv | Ninfas, E

Mitologia Grega: Ninfas

http://descobrimentos.no.sapo.pt/vasco_da_gama.htm

http://1.bp.blogspot.com/-7-jlHbeJQ48/TvjHlr5MfVI/AAAAAAAACFQ/p-NjBgzutmU/s1600/vasco-da-gama%252520%25289%2529.jpg

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FIM!