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1 maio de 2013: Deve-se reduzir a maioridade penal no Brasil? abril de 2013: Eutanásia: quem decide a hora certa de morrer? março de 2013: Qual a relação entre o estudo e uma carreira profissional bem sucedida? fevereiro de 2013: Como se tornar um consumidor consciente? Isso é possível? janeiro de 2013: Por que a ideia de fim do mundo atrai e assusta? dezembro de 2012: A sociedade está perdendo a batalha contra o crime? novembro de 2012: É certo ou errado leiloar a virgindade? Por quê? outubro de 2012: Cotas para universidades federais: solução ou problema? setembro de 2012: Horário político obrigatório: bom para quem? agosto de 2012: Qual a importância, para o Brasil e para o mundo, da crise financeira dos países da zona do euro? julho de 2012: Os impactos da Rio+20 sobre a qualidade de vida do planeta Junho de 2012: O Supremo Tribunal Federal fez bem em legalizar o aborto de anencéfalos? Maio de 2012: O MMA é um esporte como outros ou injustificada glorificação da violência? Abril de 2012: Deve ou não haver maior controle sobre o consumo do álcool? Março de 2012: A questão do lixo nas sociedades de consumo Fevereiro de 2012: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade Janeiro de 2012: Como devem ser as relações entre as pessoas e seus animais de estimação? Dezembro de 2011: Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil? Novembro de 2011: Como resolver o problema da criminalidade infantil em nossa sociedade? Outubro de 2011: Reforma política no Brasil: qual o melhor modelo de votação? Setembro de 2011: A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito

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maio de 2013: Deve-se reduzir a maioridade penal no Brasil? abril de 2013: Eutanásia: quem decide a hora certa de morrer? março de 2013: Qual a relação entre o estudo e uma carreira profissional bem sucedida? fevereiro de 2013: Como se tornar um consumidor consciente? Isso é possível? janeiro de 2013: Por que a ideia de fim do mundo atrai e assusta? dezembro de 2012: A sociedade está perdendo a batalha contra o crime? novembro de 2012: É certo ou errado leiloar a virgindade? Por quê? outubro de 2012: Cotas para universidades federais: solução ou problema? setembro de 2012: Horário político obrigatório: bom para quem? agosto de 2012: Qual a importância, para o Brasil e para o mundo, da crise financeira dos países da zona do euro? julho de 2012: Os impactos da Rio+20 sobre a qualidade de vida do planeta Junho de 2012: O Supremo Tribunal Federal fez bem em legalizar o aborto de anencéfalos? Maio de 2012: O MMA é um esporte como outros ou injustificada glorificação da violência? Abril de 2012: Deve ou não haver maior controle sobre o consumo do álcool? Março de 2012: A questão do lixo nas sociedades de consumo Fevereiro de 2012: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade Janeiro de 2012: Como devem ser as relações entre as pessoas e seus animais de estimação? Dezembro de 2011: Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil? Novembro de 2011: Como resolver o problema da criminalidade infantil em nossa sociedade? Outubro de 2011: Reforma política no Brasil: qual o melhor modelo de votação? Setembro de 2011: A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito Agosto de 2011: Que fazer para a Copa do Mundo de 2014 beneficiar o Brasil? Julho de 2011: Norma culta X variantes linguísticas: qual deve ser a posição da escola? Junho de 2011: Justiça x Vingança: como não confundir as duas coisas? Maio de 2011: É possível prevenir massacres como o da escola de Realengo? Abril de 2011: O conflito entre gerações e a convivência social Março de 2011: A quem cabe a responsabilidade sobre a escolha alimentar da população? Fevereiro de 2011: Enchentes: o excesso de chuvas é o único responsável pelo desastre? Janeiro de 2011: Qual o papel da mulher na sociedade brasileira atual? Dezembro de 2010: O Brasil e o conflito: defesa do meio ambiente X desenvolvimento econômico Novembro de 2010: Hoje, no Brasil, o negro apresenta o mesmo status social que o branco? Outubro de 2010: Votar em palhaço é uma forma válida de protestar? Setembro de 2010: O que você pensa da proibição à prática do castigo físico? Agosto de 2010: Juventude e alcoolismo: um problema social Julho de 2010: Por que o patriotismo brasileiro só se revela em época de Copa do Mundo? Junho de 2010: O que é ser homem nos dias de hoje? Maio de 2010: "Pulseiras do sexo": proibir pode ser solução eficaz? Abril de 2010: Qual o papel da imprensa numa sociedade democrática?

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Março de 2010: Como solucionar o problema do bullying na escola ou na internet? Fevereiro de 2010: É justo proibir o uso do celular na sala de aula? Janeiro de 2010: O jovem perdeu o interesse pela participação eleitoral? Por quê? Dezembro de 2009: Caso Geisy: exibicionismo, machismo, intolerância ou má-educação? Novembro de 2009: Idosos em nossa sociedade: valorizados, desvalorizados ou privilegiados? Outubro de 2009: "Selinho" é inocente ou tem significado sexual? Setembro de 2009: Como você encara os cursos a distância e as universidades virtuais?

Agosto de 2009: Toque de recolher protege juventude e sociedade?

10 soluções para melhorar o Brasil (que funcionaram na China)

O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:

Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:

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Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:

Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:

Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:

Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

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6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:

Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.

7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:

Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:

Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:

Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenheiria de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS

(o mundo está envelhecendo...):

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Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.

Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

 

A Reforma Política pode melhorar sua vida

(31/03/11)  Seus impostos merecem boa administração. Bons políticos não vem do nada. Para que existam bons políticos para administrar o país toda a sociedade precisa colaborar para que eles possam despontar e surgir. É preciso um sistema eleitoral moderno para melhorar a qualidade da política. Os políticos "tradicionais" tem horror à reforma política, porque ela pode mudar a situação atual onde eles usam e manipulam o eleitor e são pouco cobrados !

Entendemos que a REFORMA POLÍTICA é o primeiro passo (e um movimento social) imprescindível para se iniciar um processo de melhora real e verdadeira na qualidade da política brasileira, no modo de se votar e ser votado e um ato social fundamental para o verdadeiro saneamento da nossa forma de fazer política. A reforma política brasileira é início de uma boa e eficiente administração pública. Veja nossas posições e sugestões para a reforma.

Como requisito ao entendimento do tema, entenda-se que eleição majoritária é aquela em que concorrem no sistema brasileiro, atual, os governadores, senadores e prefeitos, onde o eleitor vota diretamente na pessoa do candidato, sendo eleito o mais votado (em primeiro ou segundo turno no caso de prefeitos e governadores), enquanto a eleição proporcional é aquela em que escolhemos deputados e vereadores, de forma proporcional, e onde admite-se a votação na legenda partidária e, também, no candidato, sendo eleito, por partido, os candidatos, proporcionalmente mais votados dentro do

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partido, na proporção das vagas obtidas pelo partido, seja na Câmara de vereadores, ou na Câmara Federal, seja na Assembléia Legislativa do Estado da federação. Na eleição proporcional, divide-se o número de eleitores pelo número de vagas de forma a se encontrar a proporção de votos necessárias para ser conquistada uma cadeira na Câmara Federal, ou uma cadeira na Assembléia Legislativa Estadual ou na Câmara de vereadores. Assim, quando um partido alcança, na soma de votos de todos os seus candidatos a deputados (ou vereadores), o total de votos necessarios para conquistar uma vaga de representante do eleitorado, o candidato mais votado do partido toma assendo em tal vaga e assim, sucessivamente, o segundo colocado do partido (ou coligação), até que todas as vagas sejam preenchdias pelo total de votos obtidos, proporcionalmente, pelo partido.

Vejamos, agora, a pauta da reforma política com suas características a debater na contemporaneidade.

I - Voto Distrital – Chega de se eleger e depois sumir:

a) O que é Voto DistritalSistema de escolha do candidato no qual este tem que morar em um distrito eleitoral, região definida por espaço geográfico pré-estabelecido, não podendo colher votos em todos os distritos, visando mais proximidade do eleitor com o eleito, maior fiscalização e menos candidatos no momento da escolha, para facilitar o conhecimento da vida do candidato pelo eleitor.

b) Voto Distrital Misto e Voto Distrial Puro.No voto distrital puro, todos os candidatos na eleição proporcional (deputados estaduais e federais) são escolhidos somente entre os candidatos de uma determinada região (ou distrito) eleitorais, que devem possuir, obrigatoriamente, domicílio eleitoral nessa região (perto do eleitor), e são escolhidos de forma majoritária (o mais votado, por exemplo). Nesse sistema puro, não existe o voto para deputados de fora da região do eleitor e não se facilita a representação por categorias homogêneas de interesses, tendendo-se a diminuição de partidos políticos.No voto distrital misto, parte das vagas é escolhida pelo sistema distrital e a outra parte é escolhida pelo sistema atual (proporcional), de forma que o eleitor tem acesso a uma escolha de representante da sua região e, também, pode votar em um candidato que represente uma área politica de seu interesse, como, por exemplo, uma projeto nacional, uma proposta de trabalho de amplo alcance, não só local, como um candidato nacionalista, a favor da segurança, meio ambiente, etc., ou o que defenda políticas sociais e ideológicas específicas, como o trabalhador, o empresariado, a igualdade racial, direitos civis, consumidor, relações homoafetivas, ambientalistas, socialistas, etc., tendendo-se a manter um pluripartidarismo para defender tais grupos de interesses coletivos fragmentados.

c) Efeitos e vantagens do Voto Distrital.Como pelo voto distrital o candidato só pode pedir voto na região onde mora, ele não some depois das eleições – fica sempre e obrigatoriamente perto do eleitor. Assim, o eleito pode ser melhor conhecido, melhor fiscalizado e mais cobrado, durante e, principalmente, após as eleições. Com o voto distrital a sobrevivência política depende de alianças fortes, permanentes, e honestas, a serem traçadas com uma comunidade de eleitores de tamanho menor, constante, imutável, fixa, o que torna mais difícil o enganar

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e o ludibriar, o que, por sua vez, é uma qualidade ótima para o eleitor e péssima para o mau político. Justamente por tal modernidade e por ser tão eficiente (do ponto de vista do interesse do eleitor) é que nossos políticos (em maioria) ainda fogem do voto distrital, como o diabo foge da cruz! Justamente o que os políticos atuais querem evitar, é ter que prestar, de verdade, contas do que fazem, para o seu eleitorado, já que um grupo menor de eleitores (só os eleitores de seu distrito) é mais difícil de ser enganado e manipulado indevidamente do que o eleitorado de todo o Estado da federação (que são milhões). Ora, evidente que, no todo geográfico e populacional de todo um Estado da federação, num país continental como o Brasil, fica mais fácil para o mau político fazer "novas vítimas" e abusar contra o processo eleitoral e democrático, prometer e não cumprir, vender mentiras, etc., se estiver captando votos dentre milhões, quando algumas dezenas de milhares de votos já podem eleger um deputado. Além disto, no sistema do voto distrital, a escolha do eleitor fica mais eficiente e fácil pois, no momento da votação,ele escolhe entre menos candidatos (só os da sua região se o sistema for o distrital puro e entre os da sua região e os candidatos de todo o Estado da federação, se o sistema for o distrital misto). Elimina-se (no voto distrital puro) ou ameniza-se (no distrital misto) a tarefa torturante do eleitor ser obrigado a optar, entre algumas centenas ou até mais de mil candidatos, o que torna a eleição confusa (é impossível de se examinar as propostas e o curriculo e sequer a história de vida dos postulantes). Quanto menos candidatos, mais fácil a escolha eficiente pelo eleitor, que tem menos candidatos para comparar e pesquisar. Além disto, no sistema do voto distrital, uma pessoa sem muitos recursos, mas com uma boa causa e proposta, tem mais chance de fazer valer sua política, com boas chances de ganhar as eleições, mesmo contra uma máquina econômica poderosa, desde que tenha o básico (apoio da comunidade local). Por outro lado, na eleição proporcional, atual, que exige boa votação a ser obtida em territórios imensos, do tamanho de países médios, nos Estados da Federação, no Brasil, isto só favorece aos candidatos financiados de modo milionário por grandes grupos financeiros poderosos, únicos com poder de fogo para financiar atividades que englobem grandes áreas territoriais, o que dá a vantagem eleitoral aos grupos de interesses de setores ricos da sociedade. Isto desfavorece e distorce a qualidade, a legitimidade e a efetiva representatividade democrática, violando o interesse popular e afasta o cidadão comum da política. Assim, o voto distrital é ótimo para o eleitor, bom para os partidos, e péssimo para os maus políticos, enquanto que o voto proporcional (sistema atual) é ótimo para os candidatos, razoável para os partidos, mas, ruim para o eleitor! Talvez por isto, em nosso país, ainda em vias de se desenvolver, onde a educação, de um modo geral, é apenas sofrível (especialmente a educação política) e que ainda principia, apenas inicia, uma democracia séria, o voto distrital, seja o distrital puro, seja o distrita misto, ainda não é aceito pela maior parte dos políticos pátrios, pelo "status quo" de poder vigente, evidentemente por serem "eficiente demais" na melhoria da qualidade representativa e por ser muito favorável ao eleitor.

d) Países que o adotam.Os países ocidentais mais civilizados tem uma ou outra forma de voto distrital, justamente porque a educação política, experiência democrática longa, cultura geral, relativamente mais avançada, na maior parte da população, levam, pelos estágios de desenvolvimento da sociedade, fatalmente, para o avançado modo de escolher representantes através do voto distrital. Alemanha, Inglaterra, EUA, Itália e França possuem alguma das formas de voto distrital em seu sistema eleitoral e isto não é a toa!

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e) Crítica ao Sistema do Voto Totalmente Proporcional (sistema atual no Brasil).Hoje, no Brasil, o candidato a vereador ou deputado colhe o seu voto, em qualquer lugar do Município ou Estado da federação e depois de eleito some das vistas do eleitor ! Fatalmente, após as eleições, uma análise séria da represenatividade demonstra que algumas regiões ficam sem representante algum seja na Assembléia Legislativa seja na Câmara Feeral, outras regiões ficam sub-representadas e outras super-representadas, o que além de injusto fere o Estado Democrático de Direito e o princípio da representatitividade, já que todas as regiões, por óbvio, deveriam ter pelo menos um representante. A compra de votos em dinheiro, ou em troca de pequenos favores ou benesses é um padrão que se repete de modo exaustivo, apesar da conduta ter sido criminalizada. Escolhemos Deputados e Vereadores de forma "proporcional" (pede-se o voto em todo Estado ou Município). Muito melhor um representante que mora perto de você (no seu distrito eleitoral) . Estamos votando na sigla do partido ou no candidato, qualquer que seja o lugar onde o candidato mora, mesmo que more muito longe do eleitor. Então, os eleitos não sabem quem os elegeu e o eleitor não conhece de perto os candidatos. Se o eleito morar perto de você (no seu distrito) você o conhecerá melhor e estará mais perto para cobrar e fiscalizar, e não longe, como hoje, às vezes, por mais absurdo que pareça, o candidato mora a varias centenas de quilômetros, do eleitor, como é hoje, o que é um grande absurdo. Pelo voto distrital o eleitor poderá escolher melhor, pois, terá menos candidatos para estudar e comparar. Hoje é impossível conhecer o perfil de todos os candidatos, pois são centenas de opções, confundindo o eleitor. Assim, entendemos que é fundamental a adoção de uma das formas de voto distrital para melhorar a qualidade da representação política e democrática no Brasil. Em verdade aqueles que não querem o voto distrital tendem a ser, justamente, os setores sociais oligárquicos, conservadores, dominantes, que não querem, de fato, prestar contas à população, de seus atos políticos e preferem mais o atraso do que a modernidade, mais opulência pessoal do que a eficiência estatal.

II - Contra Eleição por Lista e Pela Reforma Partidária.Pelo sistema de eleição "por lista", elege-se o deputado (ou vereador) que está no topo da lista indicada pelo partido, ou até o segundo ou terceiro nome da lista, mesmo que eles só tenham recebido, por exemplo, um só voto. Mas o Brasil, ao menos neste instante legal e social, ainda não está preparado para adotar, de modo eficiente, a eleição por lista, já que os partidos não vivem um sistema realmente democrático, internamente. Ao contrário, são dominados por famílias, algumas há várias décadas ou por personalidades centralizadoras. Se aprovada a eleição por lista, sem prévia reforma que obrigue a existência de democracia real dentro dos partidos, vai ter dirigente partidário vendendo posição na lista, em "caixa dois", não contabilizado! Este sistema só funciona onde há democracia real nos partidos e efetiva participação popular na vida dos partidos. Essas condições ainda não existem no Brasil por falta de: a) eleições internas obrigatórias para garantir o direito dos filiados elegerem quais serão os candidatos que disputarão os cargos majoritários (prefeito, governador e presidente da república), por prévias internas; b) falta de fiscalização estatal da efetividade da democracia dentro dos partidos (atualmente a lei os considera inatingíveis pela justiça que não pode afetá-los internamente); c) falta de aplicação do "ficha limpa" aos dirigentes partidários; d) extinção, na prática, da figura dos delegados de partidos; f) falta de garantia de representatividade às minorias partidárias; g) falta de garantia de que qualquer cidadão, salvo prática de ilícito ou incompatibilidade ideológica comprovada, possa se filiar a qualquer partido; h) falta de regra que impeça a sucessiva e eterna "reeleição" de presidentes de partidos, cargo que, no Brasil, se tornou quase que vitalício. Assim, por

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falta de regras e garantias democráticas obrigatórias internas e legalmente protegidas, ser filiado a um partido político, hoje, no Brasil, é servir de mero degrau, de capacho, de bucha de canhão para os "mandões" de sempre, pois não há meio institucionalizado e legal de garantir o respeito à vontade dos filiados nos partidos. Não se admira, então, que os partidos tenham poucos filiados, poucos militantes e que o povo, em geral e os jovens, no particular, fujam dos partidos e os desprezem, preferindo votar na pessoa dos candidatos e não em propostas partidárias. Em resumo, simplesmente, hoje, os partidos são inconfiáveis. Assim a prática política é sempre oligárquica, personalista, familiar, pessoalista, egoísta, atrasada, secular, paralisante da democracia real. Conclui-se, nesta parte do texto, que, sem uma prévia reforma partidária, a eleição "por lista" só irá piorar o quadro político brasileiro, e, contrariando-se o bordão de Tiririca, o semianalfabeto deputado federal paulista, "pior que está, ficará" ! Assim, na fase atual de nossa legislação partidária, somos contra listas partidárias de candidatos, que no sistema atual seriam escritas só pelos "caciques" de partidos, sem participação democrática e assemblear dos filiados (associados) dos partidos. Se tiver lista partidária, tem que haver, por lei, obrigação de eleições internas nos partidos, para escolha dos candidatos e direito de filiação livre e, ainda, com autorização legal para que tais eleições sejam fiscalizadas pelos Tribunais Eleitorais, e limitação de reeleição de direção partidária e, também, ficha limpa obrigatória pra ser dirigente partidário. Cuidado, portanto, com o "coronealismo" eleitoral que estamos vendo hoje, sempre os mesmos candidatos, das mesmas famílias, sempre o mesmo de sempre, alguns verdadeiros bandidos !

III - Eleição para Suplente de Senador. Atualmente o suplente de senador (substituto) é uma pessoa de livre escolha do senador. Pode ser qualquer um. Pode ser quem financia a campanha, estes, muitos, compram, assim uma vaga no Senado, pois, o "suplente" pode ser qualquer um ao gosto do "Senador". Isto não é bom para a democracia porque nosso processo eleitoral não permite que o eleitor saiba detalhadamente quem ó o suplente eleito. Muitas vezes o senador usa isso como moeda de troca ao arrepio do interesse do eleitor. Este, então, não é respeitado nem bem representado no Senado, quando assume um suplente, porque se impede que o eleitor escolha de modo cauteloso, civilizado e debatido, o "suplente" de senador! Ora, quem tem que escolher o suplente de senador é o eleitor de modo mais direto, mais completo e mais debatido! Nunca se assiste a um debate de suplente de senador (a lei não exige). Assim, para valorizar e respeitar o voto, defendemos a campanha pela eleição destacada e direta do suplente de senador, sendo que, hoje, o nome do suplente pouco ou nada aparece na campanha eleitoral.

IV - Eleição para Deputado do Mercosul. Já existe em funcionamento o Parlamento do Mercosul, mas, os deputados que lá atuam NÃO SÃO ELEITOS PELO VOTO DIRETO ! São "indicados" pelos deputados. Ora, na União Européia os deputados do parlamento europeu são eleitos de modo direto! Os deputados do Mercosul, ao menos pelo Paraguai, já são eleitos pelo voto direto! Os deputados e senadores brasileiros estão fazendo corpo mole nesse assunto (evitando eleições diretas). Isso precisa mudar. É uma vergonha nacional. Há um desrespeito pelo eleitor. Defendemos o voto direto para deputado do Mercosul para valorizar o seu voto. Cuidado: há um projeto em andamento no Congresso para que o deputado do Mercosul seja eleito pelo sistema de "lista fechada" que explicamos, acima, na atual legislação partidária é anti-democrático, uma vez que não há votação obrigatória nos partidos para escolher o primeiro da lista (que acaba sendo eleito para a vaga), e assim quem acabará escolhendo o vitorioso não será um sistema democrático mas o Presidente Nacional de

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cada partido (absurdo). Nem uma pessoa pode ter tanto poder como os atuais presidentes nacionais de partidos políticos, pois, o poder concentrado em uma só pessoa, tende a não ser fiscalizado, vira corrupção, arbítrio, ditadura e hipocrisia. Urgem as reformas.

V - Representação por pessoa. Atualmente não temos um voto por cabeça na Câmara Federal. Ou seja, temos grandes cidades, regiões e Estados com menos deputados do que pequenas cidades, regiões e Estados com bem menos eleitores. Temos regiões não representadas, sub-representadas e hiper-representadas nos parlamentos. Assim há uma distorção do poder de voto (poucos elegem muitos e muitos elegem poucos). Isso não é justo. Não deveriam existir eleitores que "valem mais" que outros. Todos somos brasileiros iguais. A lei precisa mudar para garantir voto de igual valor para todos os brasileiros. Atualmente o voto do Sul do brasil é muito desvalorizado. Feitas as contas, na média, por exemplo, um eleitor do nordeste "vale" vinte e uma vezes mais do que um eleitor do Sul. Isto distorce, por exemplo, o encaminhamento de emendas parlamentares para obtenção de recursos. Por isto o Estado do Paraná, por exemplo, tem recebido poucos investimentos federais em proporção à sua população e arrecadação de impostos ! Ademais, como cada Estado detém 3 senadores, já há mais esta distorção em favor dos Estados menores em população e recursos, em detrimento dos Estados federativos maiores, o que já compensa o menor peso específico da economia e população dos Estados menores, com bastante razoabilidade, sendo, assim, totalmente injusta, desproporcional e não razoável (e anti-democrática) a representação distorcida na Câmara Federal, onde pequenos Estados tem sua população super-representada, enquanto grandes Estados tem sua representação federal sub-representada. Por isto, por questão de justiça, igualdade e de cidadania, vote em quem defende a revisão nacional no peso do "valor proporcional" do voto de cada brasileiro. Uma pessoa um voto!

VI - Volta da Democracia aos Partidos.Há bons dirigintes partidários, mas muitos não são. Até 1995, os presidentes nacionais dos partidos não podiam escolher os candidatos a governador e a deputado. Não existia essa "ditadura partidária" que vemos hoje. Era o povo, pelos filiados ou delegados de partido que escolhiam os candidatos. Havia assim mais democracia (o coletivo decidia). Hoje é diferente. Desde 1995, os presidentes nacionais de apenas 27 partidos nacionais, podem, sozinhos, escolher alianças, definir quem pode ou não ser candidato a governador e deputado, por exemplo. Não há mais democracia nos partidos. Há dificuldade para serem criados novos partidos, e a legislação não permite partidos "regionais, mas só "nacionais". Ora, mas o Brasil é um continente e impedir partidos "regionais", ao menos para eleições a prefeito e para governo dos Estados, e para parte dos deputados e das Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais, e ainda negar o voto distrital é o mesmo que alijar grandes parcelas de população, e regiões, na prática, do jogo do poder e do processo democrático de acesso aos cargos eletivos. Não há mais a obrigatoriedade legal de eleições internas nos partidos, para escolha de candidatos (prévias). Acabaram, na verdade nunca existiram com força, na prática, as assembléias partidárias para escolher estatuto (propostas) e candidatos. Quem manda são os "caciques" e "donos" de partidos (presidentes nacionais). Foram extintos, ao menos na vida real dos partidos, os "delegados de partidos", que determinavam a direção dos diretórios, e que foram, na prática, substituídos por presidentes provisórios estaduais e municipais, indicados, geralmente e de modo autoritário, pelos novos donos de partidos (os presidentes nacionais). Por isto, o eleitor quase não vê novos candidatos aos cargos

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de prefeito, governador e senador, e por isto não temos uma democracia verdadeira, porque, o eleitor só pode escolher entre poucos e sempre os mesmos candidatos, não havendo renovação. A eleição, então, é "acertada", antes de acontecer, porque os "caciques" combinam antes quem poderá ser candidato, negociam tempo de TV e rádio pelas coligações, sem que isso passe pela vontade dos próprios filiados do partido (povo). A cidadania não é exercida e os filiados dos partidos viraram, de novo, só massa de manobra dos "coronéis" de partido. Nossa lei partidária atual, então, retrocedeu e matou a democracia nos partidos! Ora, mas todo o sistema eleitoral começa nos partidos, então, já começa tudo errado. Se nada mudar, continuaremos nessa falsa democracia (uma verdadeira farsa). Partido político, hoje, é pior que time de futebol. Salvo raras exceções, só mandam os cartolas ! O povo, coitado, só assiste. Isto precisa mudar. E só muda se você ajudar. Vote consciente. Vote em quem pede mudanças.

VII - Fim do Foro Privilegiado para Políticos. Hoje, quando um senador ou deputado ou Governador, rouba do povo, entra numa fila enorme de julgamentos nos Tribunais Superiores (o chamado foro privilegiado), e por isso, acaba não sendo julgado (até hoje a média de julgamentos é só de 5% dos casos). Grande parte dos casos, o processo caduca e político corrupto sai livre. Isto tem que acabar! As investigações e julgamentos, realmente, ficam comprometidos, se dirigidas pelos Tribunais locais, porque parte de seus juízes é indicada pelo governador, mas, nos Tribunais Superiores, com apenas 11 ministros, é impossível agilidade e rapidez nos julgamentos, pois, somos um país continental com milhares de políticos. Há um impasse institucional. Uma solução seria criar e ampliar, nos Tribunais Superiores, Câmaras Especializadas e rápidas, com mais juízes, já que apenas 11, no E. STF, por exemplo, ainda que os Ministros sejam competentes, materialmente, não dão conta do excesso de serviço e acabam não condenado. Os maus políticos tem que ser julgados de modo mais rápido, em justiça comum, especializada em crimes contra o patrimônio público ou tem que se ampliar o número de juízes especializados só em ilícitos de governantes, senadores e deputados, nos Tribunais Superiores. Ao menos que se julguem os casos, de algum modo! E seja dado o exemplo. Essa impunidade, esse privilégio odioso (leia-se a vantagem de roubar, levar vantagem e não ser julgado a tempo) dos deputados, senadores e governadores, tem que acabar já. Pouquíssimos já foram presos. Eles acham que tem direitos de serem como os reis de antigamente (que nunca eram julgados) e se achavam acima de tudo e de todos. Chega dessa impunidade. Eles fizeram tais leis em benefício próprio e não do povo. Isso precisa mudar e você, eleitor, precisa fazer algo. Apoie um projeto popular para melhorar esse problema. Ademais, os dirigentes partidários (Presidentes Nacionais dos Partidos e executiva nacional) mais dirigentes locais (que obedecem cegamente àqueles, com medo de intervenção e destituição pura e simples, na legislação atual) são dependentes e nada mudarão.Quem deseja faz acontecer, só uma opinão pública atuante e militante, vigilante mesmo, pode melhorar tal quadro.

VIII - Ampliação do "Ficha Limpa". Recente alteração na Lei Complementar 64/90, proibiu que políticos condenados pela justiça sejam candidatos (fichas sujas). Realmente não é bom bandidos a representar o povo. Tal lei veio tarde no Brasil, mas, é ótima. Só que a lei esqueceu de impedir que eles continuem na política, movimentando milhões de reais, pois esqueceu de proibir que eles sejam dirigentes partidários onde podem movimentar milhões de reais do Fundo Público dos Partidos (dinheiro seu, do povo, que o Governo dá aos partidos para eles fazerem os programas de TV, nas eleições, e pagarem as despesas dos partidos).

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São os dirigentes de partido (essencialmente os 27 Presidentes Nacionais de Partidos) que tem o poder de decidir quem pode ser candidato a governador, por exemplo, podem vetar candidaturas (por negativa de filiação no partido) ou quem pode ser dirigente partidário local (estadual ou municipal) e, consequentemente, tem o poder de decidir como ser distribuído o horário de rádio e TV entre os candidatos do partido ou coligação! É poder demais para se acumular nas mãos de uma só pessoa sem fiscalização (a lei atual permite intervenção do dirigente partidário nacional no diretório estadual e impede que a justiça eleitoral regule a vida partidária ou julgue questões internas dos partidos). Assim é imprescindivel para a sociedade organizada, exigir a ampliação da lei do ficha limpa para alcançar, tambem, os "dirigentes partidários" (presidentes de partido, secretários, tesoureiros, etc.), para que, também eles, tenham que ter, obrigatoriamente, ficha limpa para poderem dirigir os partidos e movimentar toda essa máquina de poder e dinheiro.

IX - Cortar Mordomias e Regalias de Políticos. Recentemente vi na TV que um ministro sueco não possui empregados na casa oficial de governo, e que LAVA SUAS PRÓPRIAS ROUPAS. É quase inacreditável para os padrões latinos. Que país avançado! Que respeito ao patrimônio público! Temos muito que evoluir. A política no Brasil divide a sociedade entre abastados coronéis da política e o povo que lhes serve. Isto precisa mudar. Mesmo com a urbanização relativamente recente na história brasileira, ainda temos uma mentalidade, nas cidades, de um Brasil Colônia (Casa Grande versus Senzala). É mordomia demais! É claro que para representar em Brasília há que se subsidiar as despesas de viagem e a estadia do político, já que a capital é muito longe, e pagar um alto salário, dada a importância do cargo que recomenda qualidade de vida e dedicação, e atração de pessoas preparadas e inteligentes, mas, afora isto é abuso. No Brasil há um exagero, uma violência contra os bens públicos (contra seu dinheiro dos impostos). É auxílio para correspondência, gasolina, viagem, celular, cartão de crédito, veículo, motorista, dezenas de assessores e secretários pessoais, guarda pessoal, direito de indicar dezenas, centenas, por vezes milhares de cargos comissionados e sem concurso público, etc. etc. A lista dos abusos não tem fim, e sempre recebe acréscimos. Acumulação de várias aposentadorias, etc., tudo isto são salários indiretos e em excesso. Pelo corte em mordomias! Que paguem despesas pessoais com o seu salário! Além disso quem já foi eleito usa o patrimônio público (seu dinheiro) para continuar no poder, impedindo a renovação democrática, já que, os novos candidatos não tem dinheiro ou condições, fora exceções já comentadas, de competir perante o eleitorado, com pessoas que usam fortunas do dinheiro público para a auto-promoção pessoal permanente! Isso fere o princípio republicano e democrático, e impede as mínimas condições de igualdade de competição entre os candidatos novos e os já eleitos. Aliás, o voto distrital amenizaria um pouco esse problema É tudo um grande absurdo e uma falsa democracia! Acordemos povo brasileiro!

X - Financiamento Público de Campanha.O financiamento público de campanha é uma ótima ferramenta, desde que seja bem utilizada, para moralizar a política. Porém, só será eficiente (realmente democrático) se for acompanhado de uma prévia, seria e avançada reforma partidária, que redemocratize o partidos (hoje são propriedade privada de Presidentes de Partidos e "coronéis" de partido). Só com tal prévia redemocratização da vida interna dos partidos com ampla fiscalização estatal, o financiamento público poderá ser uma forma de democratizar o acesso ao poder, e de igualar chances iniciais de competição (Bobbio) entre os cidadãos,

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o que é uma tarefa reservada ao Estado Democrático de Direito. Do contrário, se aprovada, sem garantias de igualdade no uso do dinheiro público e sem um severo sistema de fiscalização (estrutrado pelos TRES e TSE) para garantir efetiva isonomia entre candidatos, será mais uma vergonha nacional, com desvios de dinheiro, caixa dois, notas frias, desvios e abusos a financiar e privilegiar alguns poucos apaniguados, encastelados no poder, em detrimento do cidadão comum, que pouco ou nada terá a fazer na política. Hoje, infelizmente, a realidade eleitoral expulsa muita gente digna, inteligente e honesta (com muitas exceções é claro), da vida partidária. O financiamento público, mal aplicado, porém, longe de solucionar, poderá agravar o autoritarismo, o coronealismo partidário, o desvio e o mau uso do dinheiro público. Ademais, a classe política vem dando mostras de não gostar muito de igualdade e isonomia, nem de respeitar o dinheiro público, como demonstra a atual legislação partidária e eleitoral, a qual não permite, ao menos de modo expresso, por exemplo, que os TREs fiscalizem, previamente, antes de ir para o ar, a igualdade da distribuição de tempo de TV e Rádio, de modo transparente, entre candidatos da eleição proporcional. Isto favorece só os atuais e já conhecidos deputados e vereadores, já que, em campanha curtíssima os novos candidatos levam enorme desvantagem e qualquer reclamo judicial contra a ilegalidade e má distribuição, desigual, de tempo de propaganda, em rádios e Tvs., é possível somente "a posteriori", depois do tempo já ter sido usado, quando já se feriu o princípio da igualdade de competição e o mal já foi feito! Ora impossível em curta campanha (apenas 90 dias atualmente, na prática só uns 70 dias pois os registros eleitorais tem seu deferimento sempre atrasado nos TREs e a lei só permite propaganda com o número de registro válido do candidato), que o povo realmente conheça os novos candidatos.

XI - ConclusãoComo vimos, nossa democracia na realidade é uma democracia só "de fachada", sofrível, enganadora, e atrasada. Por isto se quisermos um país e um governo que realmente trabalhem em favor do cidadão, gastem os recursos públicos para o bem de todos, e respeitem de verdade o cidadão, se queremos uma nação forte, avançada, realmente justa, é urgente apoiar a reforma política e partidária já, que estão por demais atrasadas. Como vimos, ainda, a política é importante demais para ficar nas mãos só dos políticos, pois, eles tendem a perpetuar a situação na qual atualmente levam vantagens várias. Na verdade eles NÃO QUEREM REFORMAS, tudo por interesse pessoal! Urge, assim, a participação popular, a mobilização e a cobrança da sociedade organizada para forçar as reformas, apressá-las, cobrá-las. Isto só será alcançado pelo ativismo social e político, pela inteligência popular, conscientização e pela ação. Abaixo o imobilismo, o conformismo e o comodismo!A sociedade tende a evoluir, sempre. Contudo, se nada for feito, o futuro mais democrático e evoluído chegará só após muitas décadas. Cabe às pessoas inteligentes, honestas, de bom propósito, aos cidadãos responsáveis, apressar e exigir, de modo ativo, tais reformas. Do contrário, em vez de algumas poucas décadas, ou anos, talvez demoremos um século ou mais para vivermos e alcançarmos um pais realmente moderno, justo, admirável e politicamente avançado e civilizado.

PODE A POLÍTICA ATUAL MELHORAR AS NOSSAS VIDAS?

Num outro artigo falamos da importância de votar certo de votar consciente. Nas propagandas eleitorais televisivas os candidatos apresentam o que eles mesmos têm feito em todas as áreas. Porém as populações constatam que na maior parte dessas

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propagandas é somente fogo de vista. Em todas as eleições eles falam muito de Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Emprego, Melhor distribuição de renda etc. Mas a situação continua sempre na mesma e tem a tendência a piorar. O Governo do Estado na sua propaganda atual afirma que as UPPs estão trazendo paz ás comunidades. Será? Quando neste sábado dia 21 de Agosto mais de 60 bandidos escoltando um chefe do tráfico trocaram tiros com os policiais em um bairro nobre do Rio (a mídia falou que mais parecia uma guerra), depois invadiram um hotel em S. Conrado e fizeram mais de 30 reféns por várias horas. Quando os arrastões se multiplicam nas Linhas Vermelha e Amarela. Quando os assaltos a residências se multiplicam. Quando os criminosos atuam como nunca em Niterói, Baixada e em outras cidades do interior do Estado. Vemos que as UPPs apenas empurram o problema para outros lugares.A propaganda eleitoral dos candidatos promete melhorias na Saúde. Basta só olhar o estado em que se encontram os hospitais e até as UPAs, faltam médicos, pediatras, ortopedistas, cirurgiões e remédios, isso dá para ver que eles não poderão fazer melhorias na Saúde. As populações seguem perguntando: Quando se efetuarão todas as melhorias prometidas através dos tempos? Como vimos tais promessas das propagandas eleitorais serão mais uma vez apenas propaganda mentirosa. Isto não quer dizer que não haja políticos sinceros que querem realmente melhorar a vida das populações, mas são bem poucos. Está chegando o tempo da cobrança, pois em outubro vamos ter eleições. Torna-se urgente então a união das populações para tentar mudar a situação para melhor. Para isso diante da urna não dê o seu voto a candidatos que por anos estão grudados ás suas cadeiras nas câmaras e pouco têm feito pelo cidadão.  Faça com que o seu voto seja só para aqueles que trabalham verdadeiramente em prol do bem estar das populações.Para isso analise a atuação de cada candidato, como sugeríamos no artigo: ELEIÇÕES: VOTE SIM, MAS VOTE CERTO.Sobre a Educação as propagandas eleitorais vão na mesma direção. Prometem construir mais escolas, capacitar e motivar melhor os professores e também remunerá-los dignamente. Durante anos não o fizeram e é agora que o vão fazer? É como no futebol, durante 90 minutos o time não consegue fazer gol e não é em 2 ou 3 minutos de acréscimo que o vai fazer! Senhores candidatos, se eleitos, vão ter mais 4 anos para poderem cumprir suas promessas de campanha. Se estas não forem cumpridas o povo verá que os senhores não passam de uns mentirosos, indignos de ocuparem um cargo público.ENTÃO, PODE A POLÍTICA ATUAL MELHORAR AS NOSSAS VIDAS? - Pode sim! Basta que nós eleitores conscientizados politicamente compareçamos ás urnas e votemos certo, votando apenas nos bons candidatos

20 Dicas para preservar o meio ambiente

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Oi pessoal…

Semana passada foi a Semana do meio ambiente, e parece que ninguém colocou em pauta, então resolvi colocar algumas dicas para nós fazermos,  passarmos a diante,  e assim conseguindo com que o nosso planeta continue lindo!!!

Dicas de preservação:

1. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!

2. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!

3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.

4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.

5. Respeite os períodos de proibição da pesca.

6. Não compre, nem tenha animais silvestre em casa.

7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.

8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.

9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.

10. Recicle ou reaprove tudo o que puder.

11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.

12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.

13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.

14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.

15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.

16. Não desperdice água. esse é um dos recusros mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva.

17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.

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18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.

19. Cuide da higiene e da sua saúde!

20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.

Vamos fazer a nossa parte!!!!

Até breve!!!

O que você pode fazer para preservar o meio ambiente?

Repórter: Francine Cadore Designer: Pabla Vieira

Atitudes simples e rotineiras podem fazer a diferença para não só preservar o planeta, mas recuperá-lo04 Junho 2012 - No Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado nesta terça-feira (05/06), debates e palestras espalham-se nos cinco continentes para discutir como está a nossa relação com os recursos naturais. Os fóruns também buscam conscientizar que cuidar do meio ambiente não requer medidas drásticas, mas depende das ações individuais, pequenas e rotineiras.

Reaproveitar a casca de banana ao transformá-la em adubo, não estacionar o carro nas dunas, utilizar os dois lados de uma folha de papel, ligar para as organizações competentes quando encontrar um animal silvestre machucado e não jogar o lixo no chão são atitudes que podem passar despercebidas por quem as pratica, mas que fazem muita diferença para preservar o planeta.

Reveja seus hábitos e adote uma postura consciente para minimizar o impacto no meio ambiente.

>>> Confira mais dicas

> Em vez de utilizar a mangueira para lavar o carro, use balde e pano. A mangueira desperdiça muita água;

> regue as plantas à noite ou de manhãzinha. A prática impede que a água se perca na evaporação e também evita choques térmicos que podem agredir as plantas;

> não demore mais do que cinco minutos no banho e, enquanto se enxágua, aproveite para escovar os dentes;

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> instale uma válvula na sua descarga para liberar a água conforme a necessidade;

> ao lavar louças, abra a torneira apenas para enxaguá-las;

> reuse a água clorada, utilizada na desinfecção de frutas e verduras ou na limpeza da caixa, para lavar o quintal e limpar banheiros;

> utilize uma vassoura para limpar o quintal e a calçada;

> elimine vazamentos.

> Use ingredientes regionais e prefira alimentos da estação;

> aproveite ao máximo os alimentos. Talos, folhas, sementes e cascas possuem alto valor nutritivo e podem ser utilizados em diferentes receitas;

> procure evitar o desperdício: ao se servir, não satisfaça “os olhos” ao colocar mais comida no prato;

> cozinhe na panela de pressão. Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe, além de legumes e verduras conzinhammais rápido e pode-se economizar até 70% de gás;

> planeje o cardápio da semana para evitar comer por impulso.

> Evite usar equipamentos eletrodomésticos em horário de pico (entre 18h e 21h);

> prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis e ofereça carona para seus amigos e colegas;

> não sobrecarregue as tomadas ao plugar vários aparelhos. Os fios esquentam, o consumo e sua conta de luz aumentam;

> não jogue as pilhas no lixo comum. Se mal descartadas, elas podem contaminar o solo e lençóis freáticos;

> experimente trocar as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes: gastam até cinco vezes menos energia e duram muito mais

> use o ar-condicionado com moderação e desligue-o uma hora antes de sair do escritório;

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> verifique sempre se a porta da geladeira está bem vedada e evite abarrotar as prateleiras;

> lave e seque a quantidade máxima de roupa indicada pelos fabricantes dos aparelhos;

> evite passar poucas peças de roupa de cada vez. Primeiro, acumule uma quantidade razoável de roupas e passe tudo de uma só vez.

> Evite comprar mercadorias com muitas embalagens;

> separe o lixo úmido do seco;

> ao fazer compras, leve sua sacola ecológica para carregar os produtos

> use os dois lados de uma folha: a média mundial de consumo de papel é de 58Kg por ano, o que significa que cada pessoa consome, em média, 0,6 árvore por ano. Usando os dois lados do papel você estará salvando 0,3 árvore por ano;

> leve para o seu trabalho a sua própria caneca de casa. Nem sempre os copos de plástico são separados do lixo comum e encaminhados para a reciclagem. Lave a sua caneca após o uso e evite o plástico;

> evite a derrubada de árvores ao pagar suas contas online e imprimir e-mails só quando são indispensáveis.

Fonte: Portal Brasil, blog da Gisele Bündchen, SOS Mata Atlântica

Conteúdo aprovado pelo coordenador técnico-científico do Portal Unimed.

Saiba 10 medidas que você pode tomar para melhorar o Meio AmbienteDA REDAÇÃO 05/06/2011 08h30

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Nossa espécie tem usado mais a capacidade de modificar o meio ambiente para piorar as coisas que para melhorar. Agora precisamos fazer o contrário, para nossa própria sobrevivência. Reveja seu dia-a-dia e tome as atitudes ecológicas que julgar mais corretas e adequadas. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

1 - Princípios ambientalistasEstabeleça compromissos, padrões ambientais que incluam metas possíveis de serem alcançadas.

2 - Investigue processosVerifique os recursos utilizados e o resíduo gerado. Confira se há desperdício de matéria-prima e até mesmo de esforço humano. A meta será encontrar meios para reduzir o uso de recursos e o desperdício.

3 - Política ecológica Priorize a compra de produtos ambientalmente corretos. Existem certos produtos que não se degradam na natureza. Procure certificar-se, ao comprar estes produtos, de que são biodegradáveis. Procure por produtos que sejam mais duráveis, de melhor qualidade, recicláveis ou que possam ser reutilizáveis. Evite produtos descartáveis não reciclados como canetas, utensílios para consumo de alimentos, copos de papel, etc.

4 - Incentive seus colegasFale com todos a sua volta sobre a importância de agirem de forma ambientalmente correta. Sugira e participe de programas de incentivo como a nomeação periódica de um ‘campeão ambiental’ para aqueles que se destacam na busca de formas alternativas de combate ao desperdício e práticas poluentes.

5 - Não desperdiceAjude a implantar e participe da coleta seletiva de lixo. Você estará contribuindo para poupar os recursos naturais, aumentar a vida útil dos depósitos de lixo, diminuir a poluição. Investigue desperdício com energia e água. Localize e repare os vazamentos de torneiras. Desligue lâmpadas e equipamentos quando não estiver utilizando. Mantenha os filtros do sistema de ar-condicionado e ventilação sempre limpos para evitar desperdício de energia elétrica. Use os dois lados do papel, prefira o e-mail ao invés de imprimir cópias e guarde seus documentos em disquetes, substituindo o uso do papel ao máximo. Promova o uso de transporte alternativo ou solidário, como planejar um rodízio de automóveis para que as pessoas viajem juntas ou para que usem bicicletas, transporte público ou mesmo caminhem para o trabalho. Considere o trabalho a distância, quando apropriado, permitindo que funcionários trabalhem em suas casas pelo menos um dia na semana utilizando correio eletrônico, linhas extras de telefone e outras tecnologias de baixo custo para permitir que os funcionários se comuniquem de suas residências com o trabalho.

6 - Evite poluir seu ambienteFaça uma avaliação criteriosa e identifique as possibilidades de diminuir o uso de produtos tóxicos. Converse com fornecedores sobre alternativas para a substituição de solventes, tintas e outros produtos tóxicos. Faça um plano de descarte, incluindo até o que não aparenta ser prejudicial como pilhas e baterias, cartuchos de tintas de impressoras, etc. Faça a regulagem do motor dos veículos regularmente e mantenha a

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pressão dos pneus nos níveis recomendáveis. Assegure-se de que o óleo dos veículos esteja sendo descartado da maneira correta pelos mecânicos.

7 – Evite riscosVerifique cuidadosamente todas as possibilidades de riscos de acidentes ambientais e tome a iniciativa ou participe do esforço para minimizar seus efeitos. Não espere acontecer um problema para só aí se preparar para resolver. Participe de treinamentos e da preparação para emergências. 

8 - Anote seus resultadosRegistre cuidadosamente suas metas ambientais e os resultados alcançados. Isso ajuda não só que você se mantenha estimulado como permite avaliar as vantagens das medidas ambientais adotadas.

9 – Comunique-seNo caso de problemas que possam prejudicar seu vizinho ou outras pessoas, tome a iniciativa de informar em tempo hábil para que possam minimizar prejuízos. Busque manter uma atitude de diálogo com o outro.

10 - Trabalho voluntárioNão adianta você ficar só estudando e conhecendo mais sobre a natureza. É preciso combinar estudo e reflexão com ação. Considere a possibilidade de dedicar uma parte do seu tempo, habilidade e talento para o trabalho voluntário ambiental a fim de fazer a diferença dando uma contribuição concreta e efetiva para a melhoria da vida do planeta. Você pode, por exemplo, cuidar de uma árvore, organizar e participar de mutirões ecológicos de limpeza e recuperação de ecossistemas e áreas de preservação degradados, resgatar e recuperar animais atingidos por acidentes ecológicos ou mesmo abandonados na rua, redigir um projeto que permita obter recursos para a manutenção de um parque ou mesmo para viabilizar uma solução para problema ambiental, fazer palestras em escolas, etc. 

Melhorar a saúde

Rustam começava o trabalho às 8 horas da manhã, mas costumava se sentir completamente desperto só depois das 10  e estava sempre doente. Então ele mudou sua rotina. O resultado? Rustam responde: “Nos últimos sete anos, não perdi mais do que dois dias de trabalho por ano por motivo de doença. Eu me sinto óptimo – activo e atento – e tenho alegria de viver!”

Ram mora no Nepal com a esposa e duas filhas adolescentes. As condições de saneamento são precárias no seu bairro, infestado de mosquitos e moscas. Ram e sua família conviviam com problemas respiratórios e infecções oculares. Eles também fizeram mudanças para melhorar a saúde.

Hábitos que ajudam a melhorar a saúde

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Ricas ou pobres, poucas pessoas percebem como seus hábitos afectam a sua saúde. A maioria talvez ache que ter boa saúde não depende muito de si mesmas ou é uma questão de sorte. Pensar assim impede muitas pessoas de melhorar a saúde e de ter um vida mais produtiva.

Seja qual for a sua situação financeira, existem pequenos passos básicos que você pode dar para proteger e melhorar a saúde e a de sua família. Será que esse esforço vale a pena? Com certeza! Você pode melhorar sua qualidade de vida e evitar morrer prematuramente.

Melhorar a saúde é um bom investimento

Por palavras e acções, os pais podem ensinar os filhos a criar bons hábitos, como fazer uma alimentação saudável, que resultarão numa saúde melhor. Todo o tempo e dinheiro gastos nesse empenho valerão a pena, pois reduzirão as despesas médicas e o tempo gasto em tratamentos.

A prevenção é extremamente importante para melhorar a saúde. Como diz o ditado: “Mais vale prevenir do que remediar!”

Nos próximos artigos, analisaremos 5 passos básicos que ajudaram Rustam, Ram e muitos outros a melhorar a saúde, passos esses que também o podem ajudar a si.