Tecnologias+de+Gestão+de+Materiais
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FGV Management
MBA em GESTÃO INDUSTRIAL
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DEMATERIAIS
Euclydes da Cunha Neto, MSc
Realização Fundação Getulio Vargas FGV Management
i
Sumário
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1 1.1 EMENTA 1 1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1 1.3 OBJETIVOS 1 1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2 1.5 METODOLOGIA 3 1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3 1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 4 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR 4
2. MATERIAL PARA ESTUDO 5 Ref. 1: Tecnologias de Gestão de Materiais: Fundamentos 5Ref. 2: Inventariando um Sistema Multi-estágio: Exercício 13Ref. 3: Gerenciando Sistemas de Estágio Único - Jogo Introdutório 16Ref. 4: Gerenciando Sistemas de Estágio Único - Jogo Introdutório: Solução
usando Ponto de Pedido 32
Ref. 5: Gerenciando Sistemas de Estágio Único - Jogo Introdutório: Solução usando Estoque Máximo
43
Ref. 6: Gerenciando Sistemas de Estágio Único - Jogo Introdutório: Solução usando Kanban
51
Ref. 7: Supermercado do Futuro: Estudo de caso sobre o filme 58Ref. 8: Gerenciando a Cadeia de Suprimento em Ambiente de Incerteza - Jogo
Introdutório Experimento 1: Soluções Descentralizadas de Reposição de Estoque
60
Ref. 9: Gerenciando a Cadeia de Suprimento em Ambiente de Incerteza - Jogo Introdutório Experimento 2: Planejamento Integrado de todos os Estágios de Produção e Distribuição
69
Ref. 10: Dellocity – Velocidade na Cadeia de Abastecimento da Dell: Estudo de caso sobre o filme
80
Ref. 11: Gestão Integrada da Cadeia de Suprimentos com MRP II: Conceitos e Procedimentos
82
Ref. 12: Gerenciando uma Planta Industrial com MRP e CRP: Estudo de caso Metal Tintas
90
Ref. 13: Planejando a produção em massa customizada com MPS: Estudo de Caso Pedalar
97
Ref. 14: Lucent Technologies: Caso introdutório sobre Gestão da Demanda 102Ref. 15: Gestão da Demanda e Técnicas de Previsão: Conceitos e Procedimentos 104Ref. 16: Tecnologias de Gestão de Materiais: Síntese e Aplicabilidade 121Ref. 17: Lista de Exercícios 130
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Tecnologias de Gestão de Materiais
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa Causas, tipos e funções de estoques. Sistemas de um único estágio e de múltiplos estágios. Sistemas clássicos de reposição de estoques. Dimensionando estoque de segurança, lote de encomenda e demais parâmetros de operação. Sistema Kanban / Just in time e sistemas de reposição contínua. Problemas decorrentes da gestão descentralizada. Planejamento das Necessidades de Material (MRP) e Planejamento das Necessidades de Distribuição (DRP). Planejamento Mestre da Produção (MPS) e Planejamento dos Recursos da Manufatura (MRP II). Gestão integrada da cadeia de suprimentos (SCM). Gestão da demanda e técnicas de previsão. Aplicabilidade, vantagens e desvantagens comparativas entre os diversos métodos.
1.2 Carga horária total 36 horas / aula
1.3 Objetivos 1. Reproduzir em sala de aula, através de jogos e estudos de caso a dinâmica de
diferentes contextos empresariais, com vistas a evidenciar algumas das principais questões referentes à gestão de materiais.
2. Com base nestes jogos, apresentar abordagens integradas e métodos avançados com ênfase nas atividades de planejamento e controle de curto e médio prazo.
3. Propiciar uma análise crítica da aplicação dessas tecnologias, desenvolvendo no participante a capacidade de utilizá-las em ambientes operacionais distintos.
4. Motivar os participantes a se aprofundar mais sobre os temas apresentados, complementando-os através de trabalho em grupo e leitura dos textos e livros indicados na referência bibliográfica.
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Tecnologias de Gestão de Materiais
1.4 Conteúdo programático
ATIVIDADES TÓPICOS
Debate: Fundamentos da Gestão de
Materiais
♦ Custos e problemas associados a Estoques ♦ Causas, tipos e funções de Estoques ♦ Problemas e sistemas para estágio único e estágios múltiplos
Jogo Ilustrativo: Gerenciando um
Sistema de Estágio Único
A dinâmica da variabilidade da demanda e suprimento
♦ O problema: não perder vendas X reduzir estoques X aumentar o lucro
♦ A solução através dos sistemas clássicos de gestão de estoques
♦ Dimensionando ponto de pedido, lote de encomenda, estoque máximo, intervalo entre encomendas, estoque de segurança
♦ Antecipando resultados através do cálculo de indicadores de desempenho físico e financeiro
Exposição de slides, filmes e debate: A teoria clássica de
estoques em novos contextos de gestão
♦ Automação em logística e gestão de materiais ♦ Dimensionando e avaliando Kanban em ambiente tradicional e
ambiente Just-in-time / Lean Manufacturing ♦ Dimensionando sistemas de reposição contínua em ambiente
QR / ECR
Jogo Ilustrativo: Gerenciando um
Sistema de Distribuição em
Múltiplos Estágios
A dinâmica da rede de
distribuição em ambiente de incerteza
♦ O problema: como não faltar material, sincronizar e nivelar o fluxo ao longo da cadeia de suprimentos
♦ Experimento 1: Solução descentralizada de reposição de estoques
♦ Avaliando a solução, identificando problemas, causas e consequências
♦ Experimento 2: Planejamento integrado de todos os estágios de produção e distribuição
♦ Avaliando a solução, benefícios e limitações Exposição de slides, filme e estudos de
caso: Gestão Integrada da Cadeia
de Suprimentos
♦ Planejamento de materiais com MRP e DRP ♦ MRP II: Planejamento integrado com MPS ♦ ERP e SCM: a integração da cadeia de suprimentos ♦ Experiências de organizações líderes
Desenvolvendo técnicas e conceitos
complementares
♦ Planejamento de capacidade com CRP e RCCP ♦ Planejando a produção em massa customizada com MPS ♦ Gestão da demanda e técnicas de previsão
Debate: Aplicabilidade das
diferentes técnicas de Gestão de Materiais
♦ Análise comparativa das ferramentas de gestão apresentadas ♦ Avaliação da adequação das técnicas às diferentes estruturas de
produção
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Glossário de Siglas: CRP – Capacity Requiremet Planning / Planejamento das Necessidades de Capacidade DRP – Distribution Requirement Planning / Planejamento das Necessidades de Distribuição ECR – Eficient Consumer Response / Resposta Eficiente ao Consumidor ERP – Enterprise Resource Planning / Planejamento dos Recursos da Empresa JIT – Just in Time MPS – Master Production Scheduling / Programa Mestre de Produção MRP – Material Requirement Planning / Planejamento das Necessidades de Material MRPII – Manufacturing Resource Planning / Planejamento dos Recursos de Manufatura QR – Quick Response / Sistema de respostas rápidas RCCP – Rough Cut Capacity Planning / Análise Preliminar de Capacidade SCM – Supply Chain Management / Gerenciamento da cadeia de suprimento
1.5 Metodologia Além de aulas expositivas (teóricas e de exercícios), serão feitos jogos e simulações em classe, bem como apresentação de filmes sobre casos reais. Procura-se, desta forma, retratar na prática as diferentes características dos métodos estudados e ilustrar os desafios a serem enfrentados por técnicos, gerentes e diretores nesta área.
1.6 Critérios de avaliação Serão aprovados os alunos que: • atenderem aos requisitos de freqüência às aulas, e • obtiverem média final igual ou superior a 7,0 (sete), calculada a partir de 2 notas
ponderadas: − uma referente a prova, a ser realizada extra-horário em data a ser marcada pela
coordenação do curso – PR; − e outra referente a diferentes trabalhos individuais ou em grupo, parcial ou
totalmente realizados durante as aulas e entregues ao professor – TR; − a média final será calculada atribuindo peso 6 para a prova e 4 para os trabalhos,
ou seja:
Média Final = ( PR x 6 ) + ( TR x 4 ) 10
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Tecnologias de Gestão de Materiais
1.7 Bibliografia recomendada
• VOLLMAN T.E., BERRY,W.L., WHYBARK D.C. e JACOBS, F.R. Sistemas de Planejamento & Controle da Produção para o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Ed. Bookman, 5a edição 2006.
• CORREA, H. L., GIANESI I. G. N. E CAON, M. Planejamento, Programação e Controle da Produção – MRP II / ERP: Conceitos, Uso e Implantação. São Paulo: Atlas, 4a edição 2001.
• SMALLEY, ART. Criando o sistema puxado nivelado – Um guia para aperfeiçoamento de sistemas lean de produção, voltado para profissionais de planejamento, operações, controle e engenharia. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2004.
• ARNOLD, J. R. TONY. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1998.
• WANKE, P., Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos: Decisões e Modelos Quantitativos. São Paulo: Atlas, 2003.
• CHOPRA, S., MEINDL, P., Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
• RITZMAN, L. P., KRAJEWSKI, L. J., Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
Curriculum resumido do professor
EUCLYDES DA CUNHA NETO Mestre em Engenharia de Produção (COPPE/UFRJ, 1988) e Engenheiro de Produção
(UFRJ, 1979). Doutorando em Engenharia de Produção (COPPE/UFRJ, 2009).
Treinamento em Produtividade e Qualidade Industrial (AOTS/Japão, 1991).
Tecnologista do Instituto Nacional de Tecnologia. Responsável técnico pelo
desenvolvimento, implantação e suporte ao sistema PC-Con, de gestão integrada da
manufatura, em mais de uma centena de empresas. Professor de MBA´s e pós-
graduação em Engenharia de Produção da Fundação Getúlio Vargas, Instituto Nacional
de Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sociesc Educação e Tecnologia,
Universidade Federal do Amazonas, dentre outros. Presta serviços de treinamento e
consultoria sobre gestão da manufatura e da cadeia de suprimentos para diversas
empresas.
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 9
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE MATERIAISMATERIAIS
FundamentosFundamentosRef. 1
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 10
MANTER OU NÃO MANTER ESTOQUES? MANTER OU NÃO MANTER ESTOQUES?
ES
TO
QU
EE
ST
OQ
UE
Processo de aquisição
lentoPedidos
cancelados FornecimentoIrregular
Quebras deMáquina Longos tempos
de preparação
Absenteísmo ProdutosDefeituosos
Resposta “tradicional”:Manter, para garantir faturamento diante de incertezas
Resposta “moderna”:Reduzir, para identificar e sanar ineficiências
Ressuprimentoem lotes grandes
Incertezas notransporte
Incertezasdo mercado
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 11
PROBLEMAS ASSOCIADOS A ESTOQUESPROBLEMAS ASSOCIADOS A ESTOQUES
• Maior necessidade de espaço físico e instalações para armazenamento• Maior dificuldade e custo de controle do material• Maiores perdas por obsolescência, deterioração, etc.
• Maior necessidade de capital de giro• Maior custo de manutenção física e financeira
• Menor velocidade na produção• Necessidade de sistemas mais sofisticados de controle da produção
• Necessidade de previsão de vendas de mais longo prazo• Maior dificuldade de planejamento• Menor capacidade de adaptação às flutuações de mercado
Prof. Euclydes da Cunha Neto 12
P O R Q U EP O R Q U E
M A N T E RM A N T E R
E S T O Q U E SE S T O Q U E S??
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 13
CAUSAS, TIPOS E FUNCAUSAS, TIPOS E FUNÇÇÕES DE ESTOQUEÕES DE ESTOQUE
CAUSASCAUSAS TIPOSTIPOS FUNFUNÇÇÕESÕES
INCERTEZA
ECONOMIA DE ESCALA
TEMPO DE ATRAVESSAMENTO
DEMANDA SAZONAL
FLUTUAÇÕES DE PREÇO
Estoque de Segurança
Desacoplamento entre Operações
Estoque de Ciclo• lote de produção• lote de compra
Redução do Custo Unitário de produção / aquisição
Estoque em Fluxo• em processo• em trânsito
Viabilizar a Operação do Sistema Produtivo
Estoque Sazonal Estabilização da Produção
Investimento Ganhar Dinheiro
Estoque Obsoleto (“mico”) NenhumaOBSOLESCÊNCIA
Prof. Euclydes da Cunha Neto 14
COMPARACOMPARAÇÇÃO ENTRE OS TIPOS DE ÃO ENTRE OS TIPOS DE ESTOQUESESTOQUES
Localizado em estágios de armazenamento (como depósitos, centros de distribuição, almoxarifados)
Estático: aguardando ser puxado pela demanda futura
Destino ou momento de consumo indefinido
Localizado no piso de fábrica (em máquinas ou filas) ou em meios de transporte (caminhões, navios, aviões, trens ou dutos)
Dinâmico: em processa-mento ou esperando processamento
Destino definido: sendo empurrado até lá
ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇA + A + ESTOQUE DE CICLOESTOQUE DE CICLO
ESTOQUE DE FLUXOESTOQUE DE FLUXO
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 15
TIPOS DE ESTOQUETIPOS DE ESTOQUEANALOGIA HIDRANALOGIA HIDRÁÁULICA EM SISTEMAULICA EM SISTEMA DE ESTDE ESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
~ ~~~
~ ~~
Estoque de Fluxo
Estoque de Ciclo
Estoque de Segurança
Estoque de Fluxo
Comando do ciclo de compras
Comando do ciclo de vendas
Prof. Euclydes da Cunha Neto 16
Venda de produtos no varejo
Venda de produtos em máquinas de auto-atendimento
Materiais de escritório e de consumo em geral
Peças de reposição de máquinas e equipamentos
Componentes padronizados, geralmente de baixo valor, que possuem demanda relativamente estável
SISTEMAS DE ESTSISTEMAS DE ESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
CASOS REAIS TCASOS REAIS TÍÍPICOSPICOS
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 17
FORNECEDORFORNECEDOR
Almoxarifado Varejista
Almoxarifado Distribuidor
Almoxarifado Acabados
Almoxarifado Matéria Prima
CLIENTECLIENTE
Processamento e Transporte
Processo de Fabricação e Transporte
Manuseio e Transporte
Manuseio e Transporte
Atendimento ao
Consumidor
SISTEMAS DE MSISTEMAS DE MÚÚLTIPLOS ESTLTIPLOS ESTÁÁGIOSGIOSANALOGIA HIDRANALOGIA HIDRÁÁULICAULICA
Prof. Euclydes da Cunha Neto 18
Matéria prima direta e partes componentes
Produtos acabados com demanda instável
Produtos vendidos através de redes de distribuição
Componentes relacionados a opcionais de produtos acabados personalizados
Materiais associados a serviços de manutenção preventiva
SISTEMAS DE MSISTEMAS DE MÚÚLTIPLOS ESTLTIPLOS ESTÁÁGIOSGIOS
CASOS REAIS TCASOS REAIS TÍÍPICOSPICOS
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 19
1. Sistemas de Reposição de EstoquesUsados principalmente na gestão de Estágio Único
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DISCIPLINAÃO DA DISCIPLINACONTECONTEÚÚDO PROGRAMDO PROGRAMÁÁTICOTICO
Ponto de Pedido
Estoque Máximo
Kanban / Just in time / Lean Manufacturing
Sistema de Reposição Contínua (QR / CRP / ECR)
Sistema “duas gavetas”
SIGLAS:QR - Quick ResponseCRP - Continuos Replenishement ProgramECR - Efficient Consumer Response
Prof. Euclydes da Cunha Neto 20
2. Sistemas de Planejamento de EstoquesUsados principalmente na gestão de Múltiplos Estágios
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DISCIPLINAÃO DA DISCIPLINACONTECONTEÚÚDO PROGRAMDO PROGRAMÁÁTICO (cont.)TICO (cont.)
MRPCom requisiçãoCom baixa automática do estoque
Planejamento Mestre da Produção (MPS)MRP II ( MRP + MPS)DRPPlanejamento colaborativo (CPFR)Supply Chain Managemment (SCM) SIGLAS:
MRP - Material Requirement PlanningMPS - Master Production SchedulingMRP II - Manufacturing Resource Planning DRP - Distribution Requirement PlanningCPFR - Collaborative Planning, Forecasting
and Replenishiment
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 21
3. Ferramentas de Apoio aos vários sistemas
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DISCIPLINAÃO DA DISCIPLINACONTECONTEÚÚDO PROGRAMDO PROGRAMÁÁTICO (cont.)TICO (cont.)
Dimensionamento do estoque de segurança
Dimensionamento de lotes de encomenda
Métodos de Previsão de vendas
Classificação ABC (Análise de Pareto)
Simulação de Monte Carlo
Prof. Euclydes da Cunha Neto 22
Jogos para:Vivenciar o problema Desenvolver e implantar melhorias
Slides para: Formalizar e complementar os conceitos
Filmes e estudos de caso para: Refletir sobre a real aplicabilidade das técnicas apresentadas
Exercícios para: Fixar conhecimentos e técnicas
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DISCIPLINAÃO DA DISCIPLINA
METODOLOGIAMETODOLOGIA
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 23
Diversos pequenos trabalhos realizados em sala para:Sintetizar conteúdos
Registrar participação
Todos os trabalhos com mesmo peso relativo
Conjunto dos trabalhos com peso 4 na nota final
Prova para:
Verificar aproveitamento
Peso 6
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO DA DISCIPLINAÃO DA DISCIPLINA
AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 24
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 25
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
INVENTARIANDO UM SISTEMA INVENTARIANDO UM SISTEMA MULTIMULTI--ESTESTÁÁGIOGIO
ExercExercííciocioRef. 2
Prof. Euclydes da Cunha Neto 26
Tempo de fluxo da informação (dias)
Fluxo de material
Dias em trânsito
Fluxo de informações
Dias de processamento e manuseio do material
Intervalo entre encomendas (dias)
VAREVARE--JISTAJISTA
DISTRIDISTRI--BUIDORBUIDOR
DEPDEPÓÓSITO SITO CENTRALCENTRAL
35FORNEFORNE--CEDORCEDOR
FFÁÁBRICABRICACONSUCONSU--MIDORMIDOR
Demanda DiDemanda Diáária = 400 unidadesria = 400 unidades
3030 3030 1515 1515
33 33 33 33
3030 11 1010 33 11
22 22 113535
INVENTARIANDO UM SISTEMA MINVENTARIANDO UM SISTEMA MÚÚLTILTI--ESTESTÁÁGIOGIOEXERCEXERCÍÍCIOCIO
3030
22 33
1515
LEGENDA:LEGENDA:
14
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 27
INTERVALO ENTRE ENCOMENDAS:INTERVALO ENTRE ENCOMENDAS:De quanto em quanto tempo em média é disparada uma nova encomenda ao fornecedor.
TEMPO DE FLUXO DA INFORMATEMPO DE FLUXO DA INFORMAÇÇÃO (ADMINISTRATIVO):ÃO (ADMINISTRATIVO):Tempo até que a necessidade do material seja constatada e transformada em ordem junto ao fornecedor.
DIAS EM TRÂNSITO:DIAS EM TRÂNSITO:Tempo que o material leva sendo transportado entre diferentes estágios da cadeia de suprimento
Inclui o tempo que o material leva:- em processamento / manuseio dentro dos depósitos, - no piso de fábrica sendo transformado,
DIAS DE PROCESSAMENTO E MANUSEIO DO MATERIAL:DIAS DE PROCESSAMENTO E MANUSEIO DO MATERIAL:
INVENTARIANDO UM SISTEMA MINVENTARIANDO UM SISTEMA MÚÚLTILTI--ESTESTÁÁGIOGIOOS DIFERENTES TEMPOS ENVOLVIDOSOS DIFERENTES TEMPOS ENVOLVIDOS
TEMPO DE FLUXO TEMPO DE FLUXO DO MATERIALDO MATERIAL
DIAS DE DIAS DE PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO
E MANUSEIOE MANUSEIO
DIAS EM DIAS EM TRÂNSITOTRÂNSITO== ++
TEMPO DE TEMPO DE REPOSIREPOSIÇÇÃOÃO
TEMPO DE FLUXO TEMPO DE FLUXO DO MATERIALDO MATERIAL
TEMPO DE FLUXO TEMPO DE FLUXO DA INFORMADA INFORMAÇÇÃOÃO== ++
Prof. Euclydes da Cunha Neto 28
Qual deve ser o inventQual deve ser o inventáário rio
mméédio e o giro do estoques dio e o giro do estoques
desta cadeia de suprimentos ?desta cadeia de suprimentos ?
Considerando uma proteConsiderando uma proteçção (estoque de seguranão (estoque de segurançça) equivalente a a) equivalente a
50% da demanda m50% da demanda méédia durante o tempo de reposidia durante o tempo de reposiççãoão e que e que
estamos em uma situaestamos em uma situaçção de equilão de equilííbrio, perguntabrio, pergunta--se: se:
IN
VEN
TAR
IAN
DO
UM
SIS
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vess
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to =
____
____
mes
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16
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 31
GERENCIANDO SISTEMAS DE GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
Jogo IntrodutJogo IntrodutóóriorioRef. 3
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 32
CONTECONTEÚÚDODO1. Objetivo2. Dinâmica do Jogo3. A situação de referência4. O problema5. Dados do negócio
5.1. Vendas5.2. Compras5.3. Armazenamento5.4. Custos fixos
6. Como realizar o jogo6.1. Definição do sistema de ressuprimento6.2. Simulação e acompanhamento diário6.3. Cálculo dos indicadores de desempenho6.4. Avaliação para aprimoramento do sistema de
ressuprimento7. Avaliação final e conclusão
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 33
1. OBJETIVO1. OBJETIVO
O objetivo deste jogo é ilustrar e resolver o problema
de ressuprimentoressuprimento de estoques em um de estoques em um úúnico estnico estáágiogio,
tratado como independente dos demais estágios da rede
de distribuição de mercadorias. É a situação clássica do
comércio varejista. Mas que também ocorre em contextos
fabris como a venda de produtos em regime de pronta-
entrega, a gestão de materiais de consumo “indireto”,
peças de reposição, e componentes padronizados de uso
continuado.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 34
2. DINÂMICA DO JOGO2. DINÂMICA DO JOGO
Será descrita uma situação de referência que captura a essência (prática e teórica) do problema em análise.
Após analisar as informações apresentadas, os participantes, em grupo, deverão estabelecer sistemas de ressuprimento de estoques cujos comportamentos serão avaliados a partir de simulação de seu uso no contexto de referência.
Os resultados obtidos por cada grupo serão comparados e os problemas encontrados debatidos. A partir daídeduziremos um método estruturado de gestão de estoques, analisando-se por fim a teoria que o embasa.
18
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 35
3. A SITUA3. A SITUAÇÇÃO DE REFERÊNCIAÃO DE REFERÊNCIA
O Sr. Macedo possui autorização da prefeitura do Rio de Janeiro para explorar comercialmente um particular quiosque na orla da cidade onde o único produto vendido é o coco verde.
Atualmente uma das maiores preocupações do Sr. Macedo écom o nível de estoque do coco e o critério de ressuprimentoque deveria utilizar. Em diversas ocasiões o seu estoque se esgota, provocando perda de vendas e comprometendo a boa imagem do quiosque junto à sua clientela mais fiel.
Outras vezes o Sr. Macedo se vê abarrotado de cocos, com uma quantidade armazenada bem superior à demanda do momento. Isto não só traz problemas gerenciais (reduz a ventilação e o espaço disponível no quiosque), como também aumenta a necessidade de controle e os custos de manter de estoque.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 36
4. O PROBLEMA 4. O PROBLEMA Com essas preocupações em mente, o Sr. Macedo encomenda
periódica e intuitivamente a quantidade que lhe parece mais adequada.Mas, diante dos problemas que vêm ocorrendo, não se sente mais seguro quanto a ter tomado uma boa decisão.
Assim, ele gostaria de conhecer um regra simplesregra simples, estruturada, para o ressuprimento do estoque que, considerando as características do negócio, apoiasse o seu trabalho de gestão com o objetivo de:
- não perder clientes por falta de estoque;- reduzir o custo de carregar estoques;- reduzir o custo de frete;- aumentar o lucro.
Particularmente agora, estabelecer um procedimento de ressuprimento de estoques de fácil uso e manutenção é para o Sr. Macedo uma questão estratégica. Ele está em vias de expandir o seu negócio através da abertura de outros quiosques nos mesmos moldes que o atual mas, para isso, terá que delegar a sua operadelegar a sua operaçção a terceirosão a terceiros.
19
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 37
DEMANDA DIDEMANDA DIÁÁRIARIA(unidades)(unidades)
PERCENTUAL DEPERCENTUAL DEOCORRÊNCIAOCORRÊNCIA
Tabela 1: Distribuição de freqüência da demanda diária
5.1) Vendas5.1) VendasO Sr. Macedo vende o coco gelado por $ 2,00$ 2,00 a unidade, assim como quase
todos os quiosques da orla. A demanda diária varia muito, sendo significativamente maior no verão, quando crescem as oportunidades de lucro e as preocupações do Sr. Macedo com o gerenciamento do estoque. Para conhecer melhor esse perfil diário de demanda, no último verão ele registrou todas os pedidos que recebeu, gerando a tabela 1 abaixo:
Talvez, devido à localização do quiosque, as vendas se distribuem de forma razoavelmente homogênea ao longo do todo o dia e não apresentam significativa sazonalidade durante a semana ou durante o mês.
de 21 a 25
55
de 26 a 30
1515
de 31 a 35
3030
de 36 a 40
2020
de 41 a 45
2020
de 46 a 50
1010
Demanda diária média = 36 unidades
5. DADOS DO NEG5. DADOS DO NEGÓÓCIOCIO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 38
NumSorteado
Dem.Diária
NumSorteado
Dem.Diária
NumSorteado
Dem.Diária
NumSorteado
Dem.Diária
NumSorteado
Dem.Diária
NumSorteado
Dem.Diária
1 21 6 26 21 31 51 36 71 41 91 462 22 7 26 22 31 52 36 72 41 92 463 23 8 26 23 31 53 36 73 41 93 474 24 9 27 24 31 54 36 74 41 94 475 25 10 27 25 31 55 37 75 42 95 48
11 27 26 31 56 37 76 42 96 4812 28 27 32 57 37 77 42 97 4913 28 28 32 58 37 78 42 98 4914 28 29 32 59 38 79 43 99 5015 29 30 32 60 38 80 43 100 5016 29 31 32 61 38 81 4317 29 32 32 62 38 82 4318 30 33 33 63 39 83 4419 30 34 33 64 39 84 4420 30 35 33 65 39 85 44
36 33 66 39 86 4437 33 67 40 87 4538 33 68 40 88 4539 34 69 40 89 4540 34 70 40 90 4541 3442 3443 3444 3445 3546 3547 3548 3549 3550 35
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO DE PROBABILIDADE DA DEMANDA DIÃO DE PROBABILIDADE DA DEMANDA DIÁÁRIARIATabela para Simulação de Valores a partir de Sorteio Aleatório entre 1 e 100
-- MMéétodo de Monte Carlo todo de Monte Carlo --
20
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 39
5.2) Compras5.2) Compras
O Sr. Macedo compra o coco por $ 0,50 a unidade$ 0,50 a unidade, além do custo do frete que é de $ 10,00 por encomenda$ 10,00 por encomenda, independentemente da quantidade. O pagamento é feito integralmente no momento da entrega.
Todo dia bem cedo - quando o Sr. Macedo ainda está abrindo e organizando o quiosque - o fornecedor passa com seu caminhão para recolher uma possível nova encomenda e, quando é o caso, para entregar eventuais pedidos anteriores.
O fornecedor se reserva o direito de entregar a mercadoria no dia seguinte ou dois dias após o ato da encomenda, em função da sua disponibilidade naquele momento. Segundo observações do Sr. Macedo, em 60% das vezes a demora 60% das vezes a demora éé de um dia e em 40% de um dia e em 40% éé de dois diasde dois dias.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 40
5.3) Armazenamento5.3) Armazenamento
Estimativas realizadas pelo Sr. Macedo apontam que, para se armazenar um coco no quiosque, incorre-se num custo de $ 0,10 $ 0,10 por dia por unidade.
Este valor é composto por 2 tipos de parcelas. Uma relativa aos custos típicos de manter estoques, que variam com a quantidade armazenada(refrigeração, capital imobilizado e perdas inerentes do produto). A outra parcela é referente ao lucro perdido pelo não armazenamento / comercialização de outra mercadoria.
5.4) Custos fixos5.4) Custos fixosPara manter seu negócio funcionando, o Sr. Macedo incorre em despesas
fixas referentes principalmente a taxas e impostos municipais. O total mensal pago é de $150 que, considerando-se um mês de 30 dias, resulta em uma despesa fixa equivalente a $ 5,00$ 5,00 por diapor dia.
O espaço disponível do quiosque (se bem aproveitado) comporta o armazenamento de até 400 cocos (1 coco ≈ 10cm3 10 cocos ≈ 1m3 400 cocos ≈ 40m3 < as dimensões do quiosque = 5m x 5m x 2m).
21
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 41
6. COMO REALIZAR O JOGO6. COMO REALIZAR O JOGO
Durante o jogo representaremos o funcionamento do quiosque durante períodos consecutivos de 10 dias. Para cada período serão realizadas as seguintes etapas:
(a) definição do sistema de ressuprimento (Anexo 1Anexo 1);
(b) simulação e acompanhamento diário (Anexo 2Anexo 2);
(c) cálculo dos indicadores de desempenho (Anexo 3Anexo 3);
(d) avaliação do sistema de ressuprimento.
Após vários períodos de funcionamento faremos uma avaliação final. Sugerimos que os participantes sejam organizados em pequenos grupos para troca de opiniões e melhor aproveitamento.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 42
6.1) Defini6.1) Definiçção do Sistema de ão do Sistema de RessuprimentoRessuprimento
No início de cada período, cada grupo - no papel do GERENTEGERENTE do quiosque (o Sr. Macedo) - deverá analisar os dados disponíveis e definir um sistema de ressuprimento que, respeitando as características do problema, procure oferecer o maior lucro possível.
Para tanto, será necessário estabelecer uma solução de compromisso que equilibre objetivos conflitantes entre si, tais como: satisfazer integralmente a demanda, manter baixos níveis de estoque e realizar poucas encomendas.
Todo dia pela manhã o sistema de ressuprimento deve indicar com clareza ao seu operador respostas às seguintes perguntas:
QUANDO?QUANDO? ou seja: “Devo encomendar hoje?”
QUANTO? QUANTO? ou seja: “Se vou encomendar hoje, qual a quantidade?”
22
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 43
Exemplos de respostas para a pergunta QUANDO QUANDO :
todo dia;de “n” em “n” dias; uma única vez no primeiro dia do período;uma única vez no “n-ésimo” dia do período;quando o estoque estiver inferior a X unidades;quando ocorrer perda de venda; quando a venda no dia anterior for maior do que X unidades;quando a venda nos últimos n dias for maior do que X unidades;quando a quantidade que falta para completar X unidades for maior do que Y unidades;ou qualquer outra regra objetiva.
6.1) Defini6.1) Definiçção do Sistema de ão do Sistema de RessuprimentoRessuprimento(cont)(cont)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 44
Exemplos de respostas para a pergunta QUANTO QUANTO :
sempre X unidades;sempre múltiplos de X unidades;a quantidade demandada no dia anterior; a média móvel da demanda em “n” dias anteriores;a média móvel ponderada da demanda em “n” dias anteriores;a venda acumulada nos últimos “n” dias vezes um fator “α” ;o quanto falta para completar X unidades no estoque;ou qualquer outra regra objetiva.
Registre o seu sistema de ressuprimento (que responde às perguntas QUANDOQUANDO e QUANTOQUANTO) no Anexo 1.
6.1) Defini6.1) Definiçção do Sistema de ão do Sistema de RessuprimentoRessuprimento(cont)(cont)
23
Tecnologias de Gestão de Materiais
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Os critérios do sistema de ressuprimento registrados no Anexo 1 serão repassados a um outro grupo (a ser definido pelo professor). Este grupo -no papel do OPERADOROPERADOR do quiosque do Sr. Macedo - irá operar o sistema de ressuprimento definido, apontando diariamente a evolução do negócio.
6.2) Simula6.2) Simulaçção e Acompanhamento Dião e Acompanhamento Diááriorio
Este apontamento será feito pelo OPERADOROPERADOR na tabela do Anexo 2, onde cada linha corresponde a um dia de operação e suas colunas deverão ser preenchidas com as seguintes informações:
Recebimento Previsto da Encomenda do dia Recebimento Previsto da Encomenda do dia -- 2 2 : quantidade a ser recebida proveniente de pedido feito com prazo de entrega de 2 dias (assuma igual a zero para o dia 1);Recebimento Previsto da Encomenda do dia Recebimento Previsto da Encomenda do dia -- 1 1 : quantidade a ser recebida proveniente de pedido feito com prazo de entrega de 1 dia (assuma igual a zero para o dia 1);Quantidade Recebida Quantidade Recebida = Recebimento Previsto da Encomenda do dia-2 + Recebimento Previsto da Encomenda do dia-1;
Estoque InicialEstoque Inicial = Estoque Final do dia anterior + Quantidade Recebida. (assuma igual a 80 para o dia 1;
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Nova Encomenda Nova Encomenda : quantidade da encomenda do dia, que deverá ser obtida em função do método de ressuprimento definido no início do período;Compras a ReceberCompras a Receber = Compras a receber do dia anterior - Quantidade Recebida + Nova Encomenda;Prazo de Entrega da Nova EncomendaPrazo de Entrega da Nova Encomenda: o seu valor será gerado aleatoriamente em sala de aula de acordo com a sua proporção de ocorrência (isto é, 60% das vezes será igual a 1 dia, e 40% das vezes seráigual a 2 dias);DemandaDemanda (quantidade total de cocos solicitada pelos clientes ao longo do dia): o seu valor será gerado aleatoriamente em sala de aula de acordo com a distribuição de freqüência da demanda diária (isto é, média de 36 unidades, mínimo de 21 unidades, máximo de 50 unidades);Venda Realizada Venda Realizada : será o menor valor entre a “Demanda” e o “Estoque Inicial”;Estoque FinalEstoque Final = Estoque Inicial - Venda Realizada;Estoque MEstoque Méédio Didio Diáário rio = ( Estoque Inicial + Estoque Final ) / 2
6.2) Simula6.2) Simulaçção e Acompanhamento Dião e Acompanhamento Diááriorio(cont)(cont)
24
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 47
Ao final de cada período o grupo OPERADOROPERADOR do quiosque irá calcular o
somatório do período em análise (Σper) assim como o somatório
acumulado dos períodos anteriores (Σac) para os valores de Quantidade Quantidade
Recebida Recebida , Estoque Inicial Estoque Inicial , DemandaDemanda, Venda Realizada Venda Realizada , Estoque FinalEstoque Final e
Estoque MEstoque Méédio Didio Diáário rio .
6.2) Simula6.2) Simulaçção e Acompanhamento Dião e Acompanhamento Diááriorio(cont)(cont)
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6.3) C6.3) Cáálculo dos Indicadores de Desempenholculo dos Indicadores de DesempenhoUtilizando os resultados encontrados no Anexo 2, o grupo OPERADOROPERADOR
do quiosque irá preencher o Anexo 3 - “Cálculo dos Indicadores de Desempenho”. Os indicadores deverão ser obtidos da seguinte maneira:
•• Vendas RealizadasVendas Realizadas = Σ ac Venda Realizada;
•• Vendas PerdidasVendas Perdidas = Σ ac Demanda - Σ ac Venda Realizada
•• Estoque MEstoque Méédiodio = Σ ac Estoque Médio Diário / nº acumulado de dias
•• Maior NMaior Níível Resultantevel Resultante de Estoque de Estoque = Máximo estoque inicial nos períodos considerados
•• NNúúmero de Encomendasmero de Encomendas: número acumulado de encomendas recebidas nos períodos considerados;
•• Giro do EstoqueGiro do Estoque = (Vendas Realizadas x 360 dias / 10 dias) / Estoque Médio ;(com base no ocorrido)
•• Dias ou Cobertura de Estoque MDias ou Cobertura de Estoque Méédiodio = Estoque Médio / Demanda Média(com base na expectativa de venda) Diária Esperada ;
•• Dias ou Cobertura de EstoqueDias ou Cobertura de Estoque MMááximoximo = Maior nível resultante de estoque /(com base na expectativa de venda) Demanda Média Diária Esperada;
25
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 49
•• Capital MCapital Méédiodio = Estoque Médio x Custo Unitário;
•• Capital MCapital Mááximoximo = Maior Nível Resultante de Estoque x Custo Unitário;
•• FaturamentoFaturamento = Σ ac Venda Realizada x $ 2,00 ;
•• Custo dos Produtos VendidosCusto dos Produtos Vendidos = Σ ac Venda Realizada x $ 0,50 ;
•• Custo de Manter EstoquesCusto de Manter Estoques = Estoque Médio x nº acumulado de dias x $ 0,10 ;
•• Custo de FreteCusto de Frete = $ 10,00 x Σ ac Nº de Encomendas Recebidas ;
•• Custo FixoCusto Fixo = nº acumulado de dias x $ 5,00;
•• Custo TotalCusto Total = Custo Fixo + Custo dos Produtos Vendidos + Custo de Frete + Custo de Manter Estoques
•• LucroLucro = Faturamento - Custo Total
6.3) C6.3) Cáálculo dos Indicadores de Desempenholculo dos Indicadores de Desempenho(cont)(cont)
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6.4) Avalia6.4) Avaliaçção para Aprimoramentoão para Aprimoramentodo Sistema de do Sistema de RessuprimentoRessuprimento
A informação do Anexo 3 será passada para o grupo GERENTEGERENTE que
avaliará os resultados do seu método e, opcionalmente, poderá propor
mudanças para o período seguinte, a serem operadas pelo mesmo grupo
OPERADOROPERADOR.
26
Tecnologias de Gestão de Materiais
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Após a operação do negócio por um determinado número de
períodos, cada grupo deverá fazer duas avaliações globais de resultados
a saber:
1) Atuação do grupo no papel do GERENTEGERENTE (Sr. Macedo)
2) Atuação do grupo no papel de OPERADOROPERADOR do quiosque
7. AVALIA7. AVALIAÇÇÃO FINAL E CONCLUSÃOÃO FINAL E CONCLUSÃO
As avaliações deverão ser feitas através de respostas às perguntas
relacionadas no Anexo 4.
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GERENCIANDO O ESTOQUE EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO
Anexo 1 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE RESSUPRIMENTO
(preenchido pelo GERENTE e entregue ao OPERADOR a cada início de período)
QUANDO? (“Devo encomendar hoje?”)
QUANTO? (Se vou encomendar hoje, qual a quantidade?)
PER
ÍOD
O 1
PER
ÍOD
O 2
PER
ÍOD
O 3
PER
ÍOD
O 4
GERENCIANDO O ESTOQUE EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO
Nº de Encomendas Recebidas = ______
Anexo 2
SIMULAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DIÁRIO (o OPERADOR preenche usando o sistema definido pelo GERENTE; e
entrega ao GERENTE a cada final de período)
Período 1 Recebimento Previsto da
Encomenda do Dia - 2 Dia - 1
Quanti-dade
Recebida
Estoque Inicial
Compras a Receber
Nova Enco-menda
Prazo de Entrega
Nova Encom.
Demanda Venda Realizada
Estoque Final
Estoque Médio Diário
Dia = +
= + -1
= -1+ -1 -
= Min ( , )
= -
+ 2
1 0 0 0 80 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Σper
Período 2 Recebimento Previsto da
Encomenda do Dia - 2 Dia - 1
Quanti-dade
Recebida
Estoque Inicial
Compras a Receber
Nova Enco-menda
Prazo de Entrega
Nova Encom.
Demanda Venda Realizada
Estoque Final
Estoque Médio Diário
Dia = +
= + -1
= -1+ -1 -
= Min ( , )
= -
+ 2
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Σper
Σac
Nº de Encomendas Recebidas = ______ Nº de Encomendas Recebidas = ______
GERENCIANDO O ESTOQUE EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO
Anexo 2 (cont.) SIMULAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DIÁRIO
(o OPERADOR preenche usando o sistema definido pelo GERENTE; e entrega ao OPERADOR a cada final de período)
Período 3 Recebimento Previsto da
Encomenda do Dia - 2 Dia - 1
Quanti-dade
Recebida
Estoque Inicial
Compras a Receber
Nova Enco-menda
Prazo de Entrega
Nova Encom.
Demanda Venda Realizada
Estoque Final
Estoque Médio Diário
Dia = +
= + -1
= -1+ -1 -
= Min ( , )
= -
+ 2
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Σper
Σac
Período 4 Recebimento Previsto da
Encomenda do Dia - 2 Dia - 1
Quanti-dade
Recebida
Estoque Inicial
Compras a Receber
Nova Enco-menda
Prazo de Entrega
Nova Encom.
Demanda Venda Realizada
Estoque Final
Estoque Médio Diário
Dia = +
= + -1
= -1+ -1 -
= Min ( , )
= -
+ 2
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Σper
Σac
Nº de Encomendas Recebidas = ______ Nº de Encomendas Recebidas = ______
Nº de Encomendas Recebidas = ______ Nº de Encomendas Recebidas = ______
GERENCIANDO O ESTOQUE EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO
Anexo 3 CÁLCULO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO
(o OPERADOR preenche usando o sistema definido pelo GERENTE; e entrega ao GERENTE a cada final de período)
Acumulado no Período 1 Período 2 Período 3 Período 4
Vendas Realizadas (unidades)
Vendas Perdidas (unidades)
Estoque Médio (unidades)
Maior Nível de Estoque (unid.)
Nº de Encomendas Recebidas
Giro do Estoque (vezes / ano)
Dias ou Cobertura do Estoque Médio
IND
ICA
DO
RE
S F
ÍSIC
OS
Dias ou Cobertura do Estoque Máximo
Capital Médio ($)
Capital Máximo ($)
Faturamento ($)
Custo dos Produtos Vendidos ($)
Custo de Manter Estoques ($)
Custo de Frete ($)
Custo Fixo ($)
Custo Total ($)
IND
ICA
DO
RE
S
EC
ON
CO
MIC
O –
FIN
AN
CE
IRO
S
Lucro ($)
GERENCIANDO O ESTOQUE EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO
Anexo 4 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
(a ser entregue ao PROFESSOR no final do jogo)
Atuação do Grupo no papel do Gerente (Sr. Macedo):
1. Ocorreram problemas no entendimento e operação dos sistemas que vocês definiram? Quais?
2. O que deu certo nos sistemas que vocês definiram? 3. O que poderia ser melhorado?
Atuação do Grupo no papel do Operador do quiosque:
4. Vocês tiveram problemas para entender e operar o sistema definido pelo Sr. Macedo?
32
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GERENCIANDO SISTEMAS DE GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
Jogo Ilustrativo: Jogo Ilustrativo: SoluSoluçção usando Ponto de Pedidoão usando Ponto de Pedido
Ref. 4
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
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SISTEMA SISTEMA ““PONTO DE PEDIDO / PONTO DE PEDIDO / QUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDAQUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDA””
PRINCPRINCÍÍPIO DE FUNCIONAMENTO:PIO DE FUNCIONAMENTO:
Sempre que o estoque providenciado estoque providenciado alcança o PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO, é disparado um novo pedido com uma QUANTIDADE DE ENCOMENDA QUANTIDADE DE ENCOMENDA fixa.
Estoque ProvidenciadoEstoque Providenciado = Saldo Físico + Compras a Receber
PARÂMETROS DE OPERAPARÂMETROS DE OPERAÇÇÃO DO SISTEMA:ÃO DO SISTEMA:
PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDOQUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDAQUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDA
33
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PONTO DE PEDIDO /PONTO DE PEDIDO /QUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDAQUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDA
Comportamento TComportamento Tíípicopico
PP
ES
QQ00 QQ00 QQ00
Estoque
Tempo
TR TR TR
t1 t2
t1 ≠ t2
Prof. Euclydes da Cunha Neto 66
PARÂMETROS DO SISTEMA PARÂMETROS DO SISTEMA ““PONTO DE PONTO DE PEDIDO / QUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDAPEDIDO / QUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDA””
PONTO DE PEDIDO :PONTO DE PEDIDO :
É a quantidade de material destinada a atender o consumo durante o Tempo de ReposiTempo de Reposiçção ão .
Quanto maior o PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO, menor será o risco de falta.
Nesta solução, vamos adotar como aceitável a ocorrência de falta em 5% das encomendas realizadas.
QUANTIDADE DE ENCOMENDA :QUANTIDADE DE ENCOMENDA :
Deve procurar equilibrar o Custo de EncomendarCusto de Encomendar com o Custo de Custo de Armazenar Armazenar .
Nesta solução, vamos adotar a QUANTIDADE DE ENCOMENDAQUANTIDADE DE ENCOMENDA que minimiza estes custos (chamada de Lote EconômicoLote Econômico ).
34
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DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Comportamento do Custo de Armazenamento em funComportamento do Custo de Armazenamento em funçção da ão da Quantidade de Encomenda :Quantidade de Encomenda :
Custo Mensal de Armazenar o
Estoque de Ciclo
Estoque Médio de Ciclo x= Custo de Armazenar 1 coco por 1 dia x 30 dias
Estoque Médio de Ciclo = Quantidade de Encomenda2
Custo Mensal de Armazenar o
Estoque de Ciclo
= Quantidade de Encomenda x R$ 0,10 x 30 dias2
Custo Mensal de ArmazenarCusto Mensal de Armazenaro Estoque de Ciclo o Estoque de Ciclo
= R$ 1,50 = R$ 1,50 QQ
Prof. Euclydes da Cunha Neto 68
0
50
100
150
200
250
0 25 50 75 100 125 150QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
MEN
SAL
DE
MAN
TER
EST
OQ
UE
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Custo Mensal de ArmazenarCusto Mensal de Armazenaro Estoque de Ciclo o Estoque de Ciclo
= R$ 1,50 = R$ 1,50 QQ
0
50
100
150
200
250
0 25 50 75 100 125 150QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
MEN
SAL
DE
MAN
TER
EST
OQ
UE
35
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 69
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Comportamento do Custo de Realizar Encomendas em funComportamento do Custo de Realizar Encomendas em funçção da ão da Quantidade de Encomenda :Quantidade de Encomenda :
Custo Mensal de Encomendar
= Nº de Encomendas x Frete
Nº de Encomendas = Demanda Média Diária x 30 diasQuantidade de Encomenda
Custo Mensal de Encomendar
= 36 x 30 dias x R$ 10Q
Custo Mensal de Custo Mensal de Encomendar Encomendar
= = R$ 10.800 R$ 10.800 QQ
Prof. Euclydes da Cunha Neto 70
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00
0 25 50 75 100 125 150
QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
MEN
SAL
DE
ENC
OM
END
AR
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Custo Mensal de Custo Mensal de Encomendar Encomendar
= = R$ 10.800 R$ 10.800 QQ
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00
0 25 50 75 100 125 150
QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
MEN
SAL
DE
ENC
OM
END
AR
36
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 71
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200
QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
TO
TAL
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Comportamento do Custo Total em funComportamento do Custo Total em funçção da Quantidade de ão da Quantidade de Encomenda :Encomenda :
Custo Mensal Total = Custo Mensal de Armazenar + Custo Mensalde Encomendar
Custo Mensal Total = R$ 1,50 Q + R$ 10.800Q
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200
QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
TO
TAL
Prof. Euclydes da Cunha Neto 72
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00
0 25 50 75 100 125 150 175 200
QUANTIDADE DE ENCOMENDA (Q)
CU
STO
TO
TAL
254,56254,56
1,5 - 10800 = 0( QQ0 0 ) 2
⇒ QQ00 = 10800 1,5√ ⇒⇒ QQ00 ≅≅ 8585
8585
Custo Mensal Total = R$ 1,50 Q + Custo Mensal Total = R$ 1,50 Q + R$ 10.800R$ 10.800QQ
FUNFUNÇÇÃO DO CUSTO TOTALÃO DO CUSTO TOTAL
O LOTE ECONÔMICOLOTE ECONÔMICO ( QQ00 ) é aquele que minimiza a função do Custo Total,Logo, para calculá-lo, devemos derivar a equação anterior em relação a Q e igualar a zero :
37
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 73
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDALOTE ECONÔMICO DE ENCOMENDA
Generalizando, o lote econômico pode ser calculado pela seguinte fórmula:
____________________________QQ00 = = √√ (2 * D * C(2 * D * Cee ) / I) / I
Onde: Q0 = lote econômico
D = demanda prevista para o período de tempo
Ce = custo de realizar mais uma encomenda
I = custo de estocar mais uma unidade do material durante
o mesmo período de tempo usado para a demanda D
Prof. Euclydes da Cunha Neto 74
CUSTOS ASSOCIADOS A DETERMINACUSTOS ASSOCIADOS A DETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO LOTE DE ENCOMENDALOTE DE ENCOMENDA
1) Custo de Manter Estoques 1) Custo de Manter Estoques - pode incluir as seguintes parcelas:custo financeiro do investimento em estoqueenergia (por exemplo, refrigeração)seguroperdas e obsolescênciamão-de-obra e equipamentos de manuseioaluguel das instalaçõessistemas de controle
2) Custo de Realizar Encomendas2) Custo de Realizar Encomendas - pode incluir as seguintes parcelas:
frete (para itens comprados)set-up do processo (para itens fabricados)custo de emissão e controle de ordenscusto do departamento de compras (p/ itens comprados)custo de atendimento a requisições de insumos (p/ itens fabricados)inspeção de recepção
Observação importante: Devemos considerar apenas a parcela destas despesas que varia com o nível do estoque.
Observação importante: Devemos considerar apenas a parcela destas despesas que varia com o nº de encomendas realizadas,
38
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 75
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO
O PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO deve ser suficiente para cobrir a demanda durante o Tempo de ReposiTempo de Reposiççãoão .
Demanda DiáriaTempo de Reposição
A Demanda durante oDemanda durante o Tempo de ReposiTempo de Reposiççãoão é uma variável aleatória resultante da combinação de 2 outras variáveis :
O PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO deve ser determinado de forma a oferecer um NNíível de Servivel de Serviççoo desejado .
O NNíível de Servivel de Serviççoo é definido como sendo o percentual de períodos de reposição em que não ocorre falta de material .
Prof. Euclydes da Cunha Neto 76
MMÉÉTODOS PARA SE OBTER A FUNTODOS PARA SE OBTER A FUNÇÇÃO DE ÃO DE PROBABILIDADE DA DEMANDA DURANTE O TEMPO DE PROBABILIDADE DA DEMANDA DURANTE O TEMPO DE
REPOSIREPOSIÇÇÃO OU TEMPO DE COBERTURA:ÃO OU TEMPO DE COBERTURA:
11ªª. Alternativa:. Alternativa:Recolher dados histdados históóricosricos e construir uma distribuição de freqüência que sirva como uma aproximação para a função de probabilidade.
22ªª. Alternativa:. Alternativa:Usar uma funfunçção de probabilidade teão de probabilidade teóóricarica, por exemplo a normal, e calcular a média e desvio padrão com base em dados históricos.
33ªª. Alternativa:. Alternativa:Simular o comportamento da demanda no tempo de reposição a partir da função de probabilidade da taxa de demandataxa de demanda e da função de probabilidade do tempo de repositempo de reposiççãoão (quando estas funções são conhecidas).
39
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 77
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO
A tabela a seguir mostra 40 números gerados para ilustrar
a determinação do ponto de pedido:
Como conhecemos as distribuições de probabilidade das variáveis aleatórias:
Demanda Diária eTempo de Reposição
Podemos gerar valores que simulem o comportamento da variável aleatória:
DEMANDA NO TEMPO DE REPOSIDEMANDA NO TEMPO DE REPOSIÇÇÃOÃO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 78
GeraGeraçção Aleatão Aleatóória de Valores para ria de Valores para Demanda no Tempo de ReposiDemanda no Tempo de Reposiççãoão
Tempo deReposiçãoSorteado
(dias)
Demanda (s)Diária (s)
Sorteada (s)(cocos)
Demanda noTempo deReposição
(cocos)
Tempo deReposiçãoSorteado
(dias)
Demanda (s)Diária (s)
Sorteada (s)(cocos)
Demanda noTempo deReposição
(cocos)
2 49 e 35 84 2 29 e 40 691 43 43 1 46 46
1 24 24 1 47 47
1 31 31 1 44 441 33 33 1 42 42
1 31 31 2 37 e 26 63
1 34 34 2 32 e 32 641 44 44 1 47 47
2 50 e 42 92 1 26 26
1 29 29 2 34 e 45 791 31 31 1 30 30
1 42 42 2 30 e 45 75
1 31 31 1 26 261 33 33 2 26 e 44 70
1 42 42 1 45 45
2 40 e 32 72 1 23 232 35 e 28 63 2 38 e 28 66
1 50 50 2 33 e 43 76
2 42 e 29 71 1 41 411 37 37 1 34 34
40
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 79
DistribuiDistribuiçção de Freqão de Freqüüência da Demanda no Tempo de Reposiência da Demanda no Tempo de Reposiççãoão
Demanda noTempo deReposição
Freqüência Probabilidade(%)
FreqüênciaAcumulada
ProbabilidadeAcumulada
(%)de 21 a 30de 31 a 40de 41 a 50de 51 a 60de 61 a 70de 71 a 80de 81 a 90de 91 a 100
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO
Com os 40 valores gerados podemos construir uma distribuição de freqüências, e usá-la como uma aproximação da distribuição de probabilidade da demanda no tempo de reposição. OBS: Cabe observar que 40 valores é pouco mas permite ilustrar o método de solução.
15,022,530,0
--15,012,52,52,5
69
12--6511
615272733383940
15,037,567,567,582,595,097,5
100,0
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DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO
Com base na tabela de Distribuição da Freqüência, podemos obter o PONTO DE PEDIDO correspondente a vários Níveis de Serviço:
Ponto de Pedido para VPonto de Pedido para Váários Nrios Nííveis de Serviveis de Serviççoo
NÍVEL DE SERVIÇO PONTO DE PEDIDO
100 %95 %90 %
1008080
Para o Nível de Serviço desejado (95%) o PONTO DE PEDIDOo PONTO DE PEDIDO serseráá de de 80 unidades.80 unidades.
95 %95 % 8080
41
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 81
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA
O ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA é parte do PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO e seu objetivo é evitar a ocorrência de falta quando a demanda durante o Tempo de ReposiTempo de Reposiççãoão for maior que a média.
Quanto maior for o ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA, maior será o NNíível de vel de ServiServiççoo.
O ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA pode ser calculado da seguinte forma:
ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA = PONTO DE PEDIDO - Demanda Média no Tempo de Reposição Médio
= PONTO DE PEDIDO - (tempo de reposição médio x demanda diária média)
= PONTO DE PEDIDO - (1,4 dias x 36 cocos / dia)
ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA = PONTO DE PEDIDO - 50
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DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA
Por fim, podemos obter, além do PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO, o ESTOQUE DE ESTOQUE DE SEGURANSEGURANÇÇAA correspondente a vários Níveis de Serviço:
Ponto de Pedido e Estoque de SeguranPonto de Pedido e Estoque de Segurançça a para Vpara Váários Nrios Nííveis de Serviveis de Serviççoo
NÍVEL DE SERVIÇO PONTO DE PEDIDO ESTOQUE DE SEGURANÇA
CUSTO MENSAL DO ESTOQUE SEGURANÇA
100 %95 %90 %
1008080
5030
30
1509090
Para o Nível de Serviço desejado (95%) o ESTOQUE DE SEGURANo ESTOQUE DE SEGURANÇÇA A serseráá de 30 unidades.de 30 unidades.
95 %95 % 8080 3030 9090
(- 50) (x R$ 0,10 x 30 dias)
42
Tecnologias de Gestão de Materiais
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ESTOQUE MESTOQUE MÉÉDIO ESPERADO DIO ESPERADO PARA O SISTEMA PARA O SISTEMA ““PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO””
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMed = (Q0 / 2) + ES = (85/2) + 30 = 72,5
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Med = EMed / D = 72,5 / 36 = 2,0 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMed = EMed x Preço de compra = = 72,5 x $ 0,50 = $ 36,25
Prof. Euclydes da Cunha Neto 84
MAIOR NMAIOR NÍÍVEL POSSVEL POSSÍÍVEL DE ESTOQUE VEL DE ESTOQUE PARA O SISTEMA PARA O SISTEMA ““PONTO DE PEDIDOPONTO DE PEDIDO””
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMax = PP + Q0 = 80 + 85 = 165
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Max = EMax / D = 165 / 36 = 4,6 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMax = EMax x Preço de compra = = 165 x $ 0,50 = $ 82,50
43
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 85
GERENCIANDO SISTEMAS DE GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
Ref. 5
Jogo Ilustrativo: Jogo Ilustrativo: SoluSoluçção usando Estoque Mão usando Estoque Mááximoximo
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 86
SISTEMA SISTEMA ““ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMO /XIMO /PERPERÍÍODO FIXO DE ENCOMENDAODO FIXO DE ENCOMENDA””
PRINCPRINCÍÍPIO DE FUNCIONAMENTO:PIO DE FUNCIONAMENTO:
As encomendas são realizadas em intervalos fixos de tempo (chamados de PERPERÍÍODOS FIXOS DE ENCOMENDAODOS FIXOS DE ENCOMENDA) em quantidades suficientes para repor um nível máximo de estoque (chamado ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO)
PARÂMETROS DE OPERAPARÂMETROS DE OPERAÇÇÃO DO SISTEMA:ÃO DO SISTEMA:
ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMOPERPERÍÍODO FIXO DE ENCOMENDAODO FIXO DE ENCOMENDA
44
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ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMO /XIMO /PERPERÍÍODO FIXO DE ENCOMENDAODO FIXO DE ENCOMENDA
Comportamento TComportamento Tíípicopico
ES
QQ22QQ66QQ55
Estoque
Tempo
EMQQ33
QQ44
TrTr TrTr TrTr TrTr TrTrpedido
TrTr
QQ11
TT00 TT00 TT00 TT00 TT00 TT00
Prof. Euclydes da Cunha Neto 88
PARÂMETROS DO SISTEMA PARÂMETROS DO SISTEMA ““ESTOQUE ESTOQUE MMÁÁXIMO / PERXIMO / PERÍÍODO FIXO DE ENCOMENDAODO FIXO DE ENCOMENDA””
ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMO :XIMO :Deve ser suficiente para cobrir a demanda durante o Tempo de Tempo de Cobertura Cobertura .
PERPERÍÍODO DE ENCOMENDA :ODO DE ENCOMENDA :
Deve procurar equilibrar o Custo de EncomendarCusto de Encomendar com o Custo de Custo de Armazenar Armazenar .Nesta solução, vamos adotar o PERPERÍÍODO DE ENCOMENDAODO DE ENCOMENDA que minimiza estes custos (chamado de PerPerííodo odo ÓÓtimo de Encomendatimo de Encomenda ).
TEMPO DE COBERTURA = PerTEMPO DE COBERTURA = Perííodo de Encomenda + Tempo de Reposiodo de Encomenda + Tempo de Reposiççãoão
A Quantidade de Encomenda será dada pela seguinte fórmula:
QUANTIDADE DE ENCOMENDA = Estoque MQUANTIDADE DE ENCOMENDA = Estoque Mááximo ximo -- Saldo FSaldo Fíísico sico --Compras a ReceberCompras a Receber
Nesta solução, vamos adotar como aceitável a ocorrência de falta em 5% dos períodos de encomenda.
45
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 89
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO PERPERÍÍODO ODO ÓÓTIMO DE ENCOMENDATIMO DE ENCOMENDA
O PERPERÍÍODO ODO ÓÓTIMO DE ENCOMENDATIMO DE ENCOMENDA será obtido a partir do Lote Lote Econômico Econômico já calculado.
PERPERÍÍODO ODO ÓÓTIMOTIMODE ENCOMENDADE ENCOMENDA = Quantidade Ótima de Encomenda _
Demanda Média Diária
TT00 = Q0 _ = 85_ = 2,36 dias D 36
⇒⇒ TT00 ≅≅ 2 dias2 dias
Prof. Euclydes da Cunha Neto 90
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
De maneira similar ao Ponto de Pedido, o ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO deve ser suficiente para cobrir a demanda durante o Tempo de CoberturaTempo de Cobertura .
Demanda DiáriaTempo de Cobertura
A Demanda durante oDemanda durante o Tempo de CoberturaTempo de Cobertura é uma variável aleatória resultante da combinação de 2 outras variáveis :
O ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO deve ser determinado de forma a oferecer um NNíível de Servivel de Serviççoo desejado .
Os procedimentos para a obtenção da função de probabilidade da Demanda durante o tempo de coberturaDemanda durante o tempo de cobertura são análogos aos da demanda no tempo de reposição.
46
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 91
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
A partir das distribuições de probabilidade da demanda diária e do tempo de reposição, podemos gerar valores aleatórios para a Demanda no Tempo de CoberturaDemanda no Tempo de Cobertura do estoque máximo.
Para o caso em estudo:
TEMPO DE COBERTURA = PerTEMPO DE COBERTURA = Perííodo de Encomenda + Tempo de Reposiodo de Encomenda + Tempo de Reposiççãoão
TEMPO DE COBERTURA = 2 +1 dia (com probabilidade de 60 %)
2 dias (com probabilidade de 40 %)
TEMPO DE COBERTURA = 3 dias ou,
4 dias
ou seja,
Prof. Euclydes da Cunha Neto 92
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
O método de geração aleatória de cada valor da demanda no tempo de cobertura foi o seguinte:
Sortear um Tempo de Cobertura (3 ou 4 dias)
Sortear a Demanda Diária para 3 ou 4 dias, em função do resultado do passo anterior
Calcular :
Demanda no Tempo de Cobertura = Σ demandas diárias sorteadas
47
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 93
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
Demanda no Tempo de CoberturaDemanda no Tempo de Cobertura(valores gerados aleatoriamente)(valores gerados aleatoriamente)
Demanda noTempo deCobertura
Demanda noTempo deCobertura
Demanda noTempo deCobertura
Demanda noTempo deCobertura
122 96 107 15698 112 154 162141 111 122 184115 120 90 117109 113 92 108110 146 103 91100 106 129 150128 139 145 107116 125 138 159110 143 96 152
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DistribuiDistribuiçção de Freqão de Freqüüência da Demanda no Tempo de Coberturaência da Demanda no Tempo de CoberturaDemanda no
Tempo deCobertura
Freqüência Probabilidade(%)
FreqüênciaAcumulada
ProbabilidadeAcumulada
(%)de 81 a 90de 91 a 100
de 101 a 110de 111 a 120de 121 a 130de 131 a 140de 141 a 150de 151 a 160de 161 a 170de 171 a 180de 181 a 190
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
O próximo passo é obter a distribuição de freqüências da demanda no tempo de cobertura do estoque máximo, e usá-la como uma aproximação de sua distribuição de probabilidade.
17162227293438
2,517,540,055,067,572,585,095,0
169652541--1
2,515,022,515,012,55,0
12,510,02,5--
2,5
393940
97,597,5100,0
48
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 95
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO
Com base na tabela de Distribuição da Freqüência, podemos obter o ESTOQUE MÁXIMO correspondente a vários Níveis de Serviço:
Estoque MEstoque Mááximo para Vximo para Váários Nrios Nííveis de Serviveis de Serviççoo
NÍVEL DE SERVIÇO ESTOQUE MÁXIMO
100 %95 %90 %
190160160
Para o Nível de Serviço desejado (95%) o ESTOQUE Mo ESTOQUE MÁÁXIMOXIMO serseráá de de 160 unidades.160 unidades.
95 %95 % 160160
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DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA
O ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA é parte do ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO e seu objetivo é evitar a ocorrência de falta quando a demanda durante o Tempo de Cobertura Tempo de Cobertura for maior que a média.
O ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA pode ser calculado da seguinte forma:
ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA = ESTOQUE MÁXIMO - Demanda Média no Tempo de Cobertura Médio
ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA = ESTOQUE MÁXIMO - 122
= ESTOQUE MÁXIMO - (Demanda média diáriax Tempo de cobertura médio)
= ESTOQUE MÁXIMO - ( 36 x ( 2 + 1,4 ))
49
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 97
DETERMINADETERMINAÇÇÃO DO ÃO DO ESTOQUE DE SEGURANESTOQUE DE SEGURANÇÇAA
Por fim, podemos obter, além do ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO, o ESTOQUE DE ESTOQUE DE SEGURANSEGURANÇÇAA correspondente a vários Níveis de Serviço:
Estoque MEstoque Mááximo e Estoque de Seguranximo e Estoque de Segurançça a para Vpara Váários Nrios Nííveis de Serviveis de Serviççoo
NÍVEL DE SERVIÇO ESTOQUE MÁXIMO ESTOQUE DE SEGURANÇA
CUSTO MENSAL DO ESTOQUE SEGURANÇA
100 %95 %90 %
190160160
6838
38
204114114
Para o Nível de Serviço desejado (95%) o ESTOQUE DE SEGURANo ESTOQUE DE SEGURANÇÇA A serseráá de 38 unidades.de 38 unidades.
95 %95 % 160160 3838 114114
(- 122) (x R$ 0,10 x 30 dias)
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ESTOQUE MESTOQUE MÉÉDIO ESPERADO DIO ESPERADO PARA O SISTEMA PARA O SISTEMA ““ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO””
EM UNIDADES :EM UNIDADES : _EMed = (Q / 2) + ES
_ __ _Q = T0 x D = 2 x 36 = 72
EMed = (72 / 2) + 38 = 74
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_CE Med = EMed / D = 74 / 36 = 2,0 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMed = EMed x Preço de compra = = 74 x $ 0,50 = $ 37,00
50
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 99
MAIOR NMAIOR NÍÍVEL POSSVEL POSSÍÍVEL DE ESTOQUE VEL DE ESTOQUE PARA O SISTEMA PARA O SISTEMA ““ESTOQUE MESTOQUE MÁÁXIMOXIMO””
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMax = 160
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Max = EMax / D = 160 / 36 = 4,4 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMax = EMax x Preço de compra = = 160 x $ 0,50 = $ 80,00
Prof. Euclydes da Cunha Neto 100
51
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 101
GERENCIANDO SISTEMAS DE GERENCIANDO SISTEMAS DE ESTESTÁÁGIO GIO ÚÚNICONICO
Ref. 6
Jogo Ilustrativo:Jogo Ilustrativo:SoluSoluçção usando ão usando KanbanKanban
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 102
Como seria transformar o Como seria transformar o
sistema sistema ““Ponto de PedidoPonto de Pedido””
jjáá desenvolvido em um desenvolvido em um
sistema sistema KANBANKANBAN ??
52
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 103
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:PARÂMETROSPARÂMETROS
CAPACIDADE DO CONTENEDOR (TAMANHO DO LOTE) :CAPACIDADE DO CONTENEDOR (TAMANHO DO LOTE) :C = Q0 = 85
NNÚÚMERO DE CARTÕES KANBAN :MERO DE CARTÕES KANBAN :
NÚMERO DE CARTÕES
PONTO DE PEDIDO ESTOQUE DE SEGURANÇA
1 (1 – 1) x 85 = 0 0 2 (2 – 1) x 85 = 85 35 3 (3 – 1) x 85 = 170 120 4 (4 – 1) x 85 = 255 205
Considerando que a relação entre Ponto de Pedido(PP) e número de kanbans (NK) é:
PPEfetivo = (NK - 1) x Q0
Temos a seguinte tabela:
Prof. Euclydes da Cunha Neto 104
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:PARÂMETROSPARÂMETROS
NNÚÚMERO DE CARTÕES KANBAN (cont.) :MERO DE CARTÕES KANBAN (cont.) :
NK = (PPDesejado / Q0) + 1NK = (80 / 85) + 1 = 1,94 ≈ 2
8080 ÉÉ O PONTO DE PEDIDO O PONTO DE PEDIDO DESEJADODESEJADO
MAS MAS ÉÉ NECESSNECESSÁÁRR’’IO IO ARREDONDAR !ARREDONDAR !
NESTE CASO, NESTE CASO, ““POR SORTEPOR SORTE””O ARREDONDAMENTO FOI O ARREDONDAMENTO FOI
PEQUENOPEQUENO
Se o ponto de pedido desejado é 80 unidades, inspecionando a tabela anterior e arredondando paracima, encontramos:
PP = 85 => NK = 2
Ou poderíamos usar a fórmula:
53
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 105
NOVO ESTOQUE DE SEGURANNOVO ESTOQUE DE SEGURANÇÇA :A :_ __
ES = PP - (D x TR)ES = 85 - (36 x 1,4) = 35
NNÍÍVEL DE SERVIVEL DE SERVIÇÇO PARA NOVO PONTO DE PEDIDO :O PARA NOVO PONTO DE PEDIDO :
NS = 95% (obtido da tabela de distribuição de frequência da Demanda no Tempo de Reposição)
PONTO DE PEDIDO EFETIVO (APPONTO DE PEDIDO EFETIVO (APÓÓS ARREDONDAMENTO) :S ARREDONDAMENTO) :
PPEfetivo = (NK - 1) x Q0 = (2 - 1) x 85 = 85
O ESTOQUE DE SEGURANO ESTOQUE DE SEGURANÇÇA A AUMENTOU DE 30 PARA 35AUMENTOU DE 30 PARA 35
DESNECESSDESNECESSÁÁRIAMENTERIAMENTE
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:PARÂMETROSPARÂMETROS
Prof. Euclydes da Cunha Neto 106
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMed = (Q0 / 2) + ES = (85/2) + 35 = 77,5
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Med = EMed / D = 77,5 / 36 = 2,15 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMed = EMed x Preço de compra = = 77,5 x $ 0,50 = $ 38,75
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:ESTOQUE MESTOQUE MÉÉDIO ESPERADO DIO ESPERADO
54
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 107
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:MAIOR NMAIOR NÍÍVEL POSSVEL POSSÍÍVEL DO ESTOQUEVEL DO ESTOQUE
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMax = PP + Q0 = 85 + 85 = 170
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Max = EMax / D = 170 / 36 = 4,72 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMax = EMax x Preço de compra = = 170 x $ 0,50 = $ 85,00
Prof. Euclydes da Cunha Neto 108
Se o tamanho do lote não for suficientemente pequeno quando quando comparado ao ponto de pedidocomparado ao ponto de pedido, a adoção do sistema kanban pode resultar em:
Mais estoque do que o necessMais estoque do que o necessááriorio, devido ao arrendondamento no cálculo do número de cartões;
Dificuldade gerencialDificuldade gerencial, devido a impossibilidade de ajuste suave no estoque de segurança em resposta às oscilações da demanda.
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN -- PRIMEIRA SOLUPRIMEIRA SOLUÇÇÃO:ÃO:CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Por outro lado, reduzir o tamanho de lote resulta em maior número de encomendas e portanto maior custo mensal de frete...
55
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 109
O quanto O quanto éé necessnecessáário reduzir rio reduzir o custo unito custo unitáário do frete para rio do frete para
que um lote pequeno (10 que um lote pequeno (10 unidades por exemplo) passe a unidades por exemplo) passe a
ser um ser um LOTE ECONÔMICOLOTE ECONÔMICO ??
Prof. Euclydes da Cunha Neto 110
____________Q0 = √ (2 x D x Ce) / I
________________10 = √ (2 x 36 x Ce) / 0,10
Ce = R$ 0,14Ce = R$ 0,14
CCÁÁLCULO DO CUSTO DE FRETE PARA QUE O LCULO DO CUSTO DE FRETE PARA QUE O LOTE DE 10 UNIDADES SEJA ECONÔMICOLOTE DE 10 UNIDADES SEJA ECONÔMICO
Ou seja: para reduzir o lote de 85 para 10 unidades
(12% do tamanho original)(12% do tamanho original)
preciso reduzir o custo do frete de R$10 para R$0,14
(1,4% do valor original) !(1,4% do valor original) !
56
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 111
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN –– SEGUNDA SOLUSEGUNDA SOLUÇÇÃO:ÃO:PARÂMETROSPARÂMETROS
CAPACIDADE DO CONTENEDOR (TAMANHO DO LOTE) :CAPACIDADE DO CONTENEDOR (TAMANHO DO LOTE) :
C = Q0 = 10
NNÚÚMERO DE CARTÕES KANBAN :MERO DE CARTÕES KANBAN :
NK = (PPdesejado / Q0) + 1NK = (80 / 10) + 1 = 9
_ __ES = PP - (D x TR)ES = 80 - (36 x 1,4) = 30
PONTO DE PEDIDO E ESTOQUE DE SEGURANPONTO DE PEDIDO E ESTOQUE DE SEGURANÇÇA :A :
PP = (NK - 1) x Q0 = (9 - 1) x 10 = 80 (NS = 95%)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 112
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMed = (Q0 / 2) + ES = (10/2) + 30 = 35
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Med = EMed / D = 35 / 36 = 0,97 do dia
EM VALOR :EM VALOR :
KMed = EMed x Preço de compra = = 35 x $ 0,50 = $ 17,50
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN –– SEGUNDA SOLUSEGUNDA SOLUÇÇÃO:ÃO:ESTOQUE MESTOQUE MÉÉDIO ESPERADO DIO ESPERADO
ESTOQUE ESTOQUE REDUZIDO A REDUZIDO A
MENOS DA MENOS DA METADE METADE !!
57
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 113
SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN –– SEGUNDA SOLUSEGUNDA SOLUÇÇÃO:ÃO:MAIOR NMAIOR NÍÍVEL POSSVEL POSSÍÍVEL DO ESTOQUEVEL DO ESTOQUE
EM UNIDADES :EM UNIDADES :
EMax = PP + Q0 = 80 + 10 = 90
EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :EM TEMPO (COBERTURA DO ESTOQUE) :_
CE Max = EMax / D = 90 / 36 = 2,5 dias
EM VALOR :EM VALOR :
KMax = EMax x Preço de compra = = 90 x $ 0,50 = $ 45,00
Prof. Euclydes da Cunha Neto 114
É fato que a redução do tamanho de lote tem grande
impacto sobre o nível de estoque e a velocidade do
negócio.
Mas é necessário estar atento porque, em
determinadas circunstâncias, pode ser difícil operar
de modo econômico com pequenos lotes
SISTEMA KANBAN SEGUNDA SOLUSISTEMA KANBAN SEGUNDA SOLUÇÇÃO:ÃO:CONCLUSÃOCONCLUSÃO
58
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 115
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
SUPERMERCADO DO FUTUROSUPERMERCADO DO FUTURO
Estudo de Caso sobre o FilmeEstudo de Caso sobre o Filme
Ref. 7
Prof. Euclydes da Cunha Neto 116
1.1. Você utilizaria algum sistema de reposiVocê utilizaria algum sistema de reposiçção de estoque do ão de estoque do tipo tipo ““estestáágio gio úúniconico”” para gerenciar os materiais localizados para gerenciar os materiais localizados nas prateleiras do supermercado? nas prateleiras do supermercado?
Em caso positivo, você daria preferência a qual deles: ponEm caso positivo, você daria preferência a qual deles: ponto to de pedido, estoque mde pedido, estoque mááximo, ximo, kanbankanban, duas gavetas, , duas gavetas, reposireposiçção contão contíínua ou algum outro? nua ou algum outro?
Justifique sucintamente? Justifique sucintamente?
PERGUNTAS SOBRE O FILMEPERGUNTAS SOBRE O FILME
Tendo como referência o contexto tecnolTendo como referência o contexto tecnolóógico retratado pelos gico retratado pelos filmes sobre o filmes sobre o ““Supermercado do FuturoSupermercado do Futuro““ e considerando e considerando tambtambéém a perspectiva de uso abrangente da tecnologia RFID na m a perspectiva de uso abrangente da tecnologia RFID na movimentamovimentaçção e armazenamento de materiais, responda :ão e armazenamento de materiais, responda :
59
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 117
PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)
3.3. Responda as mesmas perguntas quanto ao estoque Responda as mesmas perguntas quanto ao estoque localizado no elo imediatamente anterior da cadeia loglocalizado no elo imediatamente anterior da cadeia logíística, stica, considerando que seja um centro de distribuiconsiderando que seja um centro de distribuiçção. ão.
2.2. Responda as mesmas perguntas quanto ao estoque Responda as mesmas perguntas quanto ao estoque localizado na retaguarda do supermercado. localizado na retaguarda do supermercado.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 118
60
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 119
GERENCIANDO A GERENCIANDO A CADEIA DE SUPRIMENTO EM CADEIA DE SUPRIMENTO EM
AMBIENTE DE INCERTEZAAMBIENTE DE INCERTEZA
Jogo Ilustrativo Jogo Ilustrativo –– Experimento 1:Experimento 1:SoluSoluçções Descentralizadas de ões Descentralizadas de
ReposiReposiçção de Estoqueão de Estoque
Ref. 8
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 120
APRESENTAAPRESENTAÇÇÃOÃO• O objetivo deste jogo é simular e possibilitar a vivência de problemas
logísticos de gestão de materiais em sistemas gestão de materiais em sistemas multimulti--estestáágiosgios.
• Trabalharemos com um um úúnico item de estoquenico item de estoque que é distribuído através dos seguintes estágios:
•• VAREJISTAVAREJISTA• DISTRIBUIDOR REGIONALDISTRIBUIDOR REGIONAL• DEPDEPÓÓSITO CENTRAL SITO CENTRAL (equivale ao estoque de prod. acabados da fábrica)
• FFÁÁBRICABRICA (equivale ao estoque de matéria prima da fábrica)
• Externo ao sistema teremos:• CONSUMIDOR CONSUMIDOR (que é o cliente do Varejista)
•• FORNECEDOR DE MATFORNECEDOR DE MATÉÉRIA PRIMA RIA PRIMA (que fornece p/ a Fábrica)
• Não há nenhuma restrição de capacidade de produção ou transporte, ou seja: tratatrata--se estritamente de um problema de gestão de materiaisse estritamente de um problema de gestão de materiais.
61
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 121
A CADEIA DE SUPRIMENTOA CADEIA DE SUPRIMENTO-- Esquema FEsquema Fíísico sico --
DENOITE
DEDIA
DENOITE
DEDIA
DENOITE
DEDIA
EXPEDIÇÃORECEPÇÃO EXPEDIÇÃORECEPÇÃO EXPEDIÇÃORECEPÇÃO RECEPÇÃOEXPEDIÇÃO EXPEDIÇÃORECEPÇÃO
FORNECEDORFORNECEDORDE MATDE MATÉÉRIA RIA
PRIMAPRIMA
FFÁÁBRICABRICA DEPDEPÓÓSITOSITO DISTRIBUIDORDISTRIBUIDOR VAREJOVAREJO CONSUMIDORCONSUMIDOR
DENOITE
DEDIA
DENOITE
DEDIA
Prof. Euclydes da Cunha Neto 122
OBJETIVOSOBJETIVOS• Cada estágio será gerenciado por uma equipe de maneira
independenteindependente e descentralizada.descentralizada.
• Todo dia, cada grupo decidirá se quer emitir uma nova ordem de ressuprimento ao seu fornecedor, buscando alcançar os seguintes objetivos:
Não deixar faltar material para seu cliente;Manter o menor estoque possível;Reduzir o número de encomendas;Minimizar variações nas quantidades encomendadas (para estabilizar ao máximo o fluxo dos materiais).
• Como estes objetivos são claramente conflitantes, a cada um seráassociado um custo ou penalidade e o objetivo final de cada grupo o objetivo final de cada grupo serseráá o menor custo total posso menor custo total possíívelvel.
62
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 123
OBJETIVOS (cont.)OBJETIVOS (cont.)
• O custo de manter estoques é de $1 por unidade estocada por dia$1 por unidade estocada por dia. O inventário é apurado ao final do dia como o saldo em mãos mais a quantidade em trânsito até o cliente.
• O custo do frete é de $5 por ordem de $5 por ordem de ressuprimentoressuprimento emitidaemitida, Valor fixo, independente da quantidade encomendada.
• Se ocorrer falta de material, a penalidade será de $6 por unidade por $6 por unidade por dia de atraso. dia de atraso.
A quantidade não entregue no prazo não é cancelada e deve ser entregue logo que possível. O custo é calculado dia a dia em função do saldo devedor no dia.
• O custo por variar a quantidade encomendada é de $2 por unidade $2 por unidade alteradaalterada.
Calculado como a diferença entre a ordem de ressuprimento do dia corrente e a do dia anterior (não importa se para mais ou para menos).
Prof. Euclydes da Cunha Neto 124
PREVISÃO DE VENDASPREVISÃO DE VENDAS• Com base no histórico de vendas e na tendência futura do
mercado, estima-se que as vendas futuras irão variar em torno de 4 as vendas futuras irão variar em torno de 4 unidades por diaunidades por dia.
TEMPOS DE REPOSITEMPOS DE REPOSIÇÇÃOÃO• O tempo de reposição do estoque é composto pelo tempo de
transporte mais o tempo de fluxo da informação.
Estágios Tempo de Transporte
Tempo da Informação
Tempo de Reposição
Varejista 1 2 3
Distribuidor 1 2 3
Depósito 1 2 3
Fábrica - - 6
63
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 125
Varejo Distribuidor Depósito Fábrica
Saldo Físico em Mãos (=) 16 16 16 16
Estoque em Trânsito (+) (a caminho do cliente de cada estágio)
4 4 4 4
Estoque Físico Total (=) 20 20 20 20
INVENTINVENTÁÁRIO INICIAL RIO INICIAL (posi(posiçção no dia zero ão no dia zero a noite)a noite)
ORDENS A RECEBER ORDENS A RECEBER (posi(posiçção no dia zero ão no dia zero a noite)a noite)
Data de Recebimento 1 2 3 4 5 6
Varejista 4 4 4 - - - Distribuidor 4 4 4 - - - Depósito 4 4 4 - - - Fábrica 4 4 4 4 4 4
Prof. Euclydes da Cunha Neto 126
FOLHA DO TALÃO DE ORDENS FOLHA DO TALÃO DE ORDENS (para (para ressuprimentoressuprimento do estoque)do estoque)
ORDEM DE RESSUPRIMENTO De: VAREJISTA Para: DISTRIBUIDOR Data de Encomenda: 1 Data de Embarque: 3 Prazo de Entrega: 4
Quant. Encomendada: ________
ORDEM DE RESSUPRIMENTO De: VAREJISTA Para: DISTRIBUIDOR Data de Encomenda: 1 Data de Embarque: 3 Prazo de Entrega: 4
Quant. Encomendada: ________
ORDEM DE RESSUPRIMENTO De: VAREJISTA Para: DISTRIBUIDOR Data de Encomenda: 1 Data de Embarque: 3 Prazo de Entrega: 4
Quant. Encomendada: ________
CONTROLE Quant. Recebida: _________
CONTROLE Quant. Atendida: _________
1a.Via: Emitente 2a.Via: Fornecedor 3a.Via: Adm. Central
64
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 127
SEQSEQÜÜÊNCIA DE PASSOS DIÊNCIA DE PASSOS DIÁÁRIOS A SEREM RIOS A SEREM EXECUTADOS POR CADA ESTEXECUTADOS POR CADA ESTÁÁGIOGIO
PASSO QUANDO AÇÃO
1 De manhã Receber e estocar o material que chegou através do caminhão do fornecedor
2 De manhã
(imediatamente após receber o material)
Liberar nova encomenda colocando-a no caminhão do fornecedor (segunda e terceira via)
3 De tarde
(após o retorno do caminhão)
Atender novo pedido do cliente (o de cima da pilha; quando ela estiver com 3 pedidos) colocando o material solicitado no caminhão
4 De tarde (final)
Decidir a quantidade da encomenda do dia seguinte e preencher as 3 vias do pedido
Prof. Euclydes da Cunha Neto 128
Cadeia: ________________ Estágio:____________________Saldo em Mãos Inicial: 16 Quantidade das Ordens já Liberadas: 4
COMPRA VENDA SALDO
DIA NovaEncomenda
Variação Quant.Recebida
NovoPedido
Quant.Expedida
Quant.em Faltal
EmMãos Total
123456789101112131415
PLANILHA DE TRANSAPLANILHA DE TRANSAÇÇÕESÕES
65
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 129
PLANILHA DE TRANSAPLANILHA DE TRANSAÇÇÕES ÕES (cont)(cont)
COMPRA VENDA SALDO
DIA Nova Encomenda
Variação Quant. Recebida
Novo Pedido
Quant. Expedida
Quant. em Faltal
Em Mãos Total
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
TOTAIS:
Prof. Euclydes da Cunha Neto 130
PLANILHA DE TRANSAPLANILHA DE TRANSAÇÇÕES ÕES OrientaOrientaçções para Preenchimentoões para Preenchimento
Nova EncomendaNova Encomenda →→ Preencher com a quantidade encomendada no dia
Colunas referentes a Colunas referentes a ““ComprasCompras”” (preenchidas de manhã):(preenchidas de manhã):
Quantidade RecebidaQuantidade Recebida →→ É a quantidade recebida no dia (que chegou no caminhão)
VariaVariaççãoão = (Nova Encomenda)De Ontem - (Nova Encomenda)De Hoje
Colunas referentes a Colunas referentes a ““VendasVendas”” (preenchidas a tarde):(preenchidas a tarde):
Novo PedidoNovo Pedido →→ É a quantidade do pedido do cliente recebido neste dia.
Quantidade ExpedidaQuantidade Expedida →→ É a quantidade despachada no dia para seu cliente através do caminhão (idêntico à coluna anterior a menos que esteja ocorrendo falta)
Quantidade em FaltaQuantidade em Falta = (Qtd em Falta)De Ontem + (Novo pedido - Qtd Expedida)De Hoje
Colunas referentes a Colunas referentes a ““Saldo em EstoqueSaldo em Estoque”” (preenchidas a tarde):(preenchidas a tarde):Em MãosEm Mãos = (Em Mãos)De Ontem + (Qtd Recebida - Qtd Expedida)De Hoje
TotalTotal = (Em Mãos)De Hoje + (Qtd. Expedida)De Hoje
66
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 131
ITEM DE CUSTO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL Custo de manter estoques: $ 1
Custo de realizar encomendas (frete): $ 5
Multa por atraso na entrega: $ 6
Custo de variar a encomenda: $ 2
Custo Total:
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE CUSTOSÃO DE CUSTOS
Prof. Euclydes da Cunha Neto 132
Custo de Manter Estoque Custo de Manter Estoque = ∑ (coluna “Estoque Total”) x $ 1
Custo de Encomendar Custo de Encomendar = (Número de valores “>0” na coluna “NovaEncomenda”) x $ 5
Custo de Falta de Estoque Custo de Falta de Estoque = ∑ (coluna “Quantidade em Falta”) x $ 6
Custo de Variar a Custo de Variar a = ∑ (coluna “Variação”) x $ 2EncomendaEncomenda
Custo Total Custo Total = é o somatório das parcelas acima
AVALIAAVALIAÇÇÃO DE CUSTOÃO DE CUSTOOrientaOrientaçções para Cões para Cáálculolculo
67
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 133
O que O que éé::Crescente ampliação na flutuação da demanda ao longo de estágios consecutivos da cadeia produtiva.
Causas:Causas:
Pequenas oscilações, iniciadas no consumidor final ou em qualquer elo intermediário da cadeia, podem ocasionar:
grandes flutuações de demanda,perfis de demanda não sincronizados no tempo.
EFEITO CHICOTE EFEITO CHICOTE
ConsequênciasConsequências::
Gestão descentralizada, quando cada elo da cadeia “enxerga”apenas a demanda de seu cliente imediato.Cada estágio tende a reagir tardia e acentuadamente a variações na sua demanda.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 134
Efeito Chicote Efeito Chicote -- Caso Real: Caso Real: LanLanççamento de um novo Dispositivo de Fita*amento de um novo Dispositivo de Fita*
-- ProduProduçção Total de cada Estão Total de cada Estáágio expresso como Percentual gio expresso como Percentual das Vendas Totais ao Consumidor Final das Vendas Totais ao Consumidor Final --
Distribuição
100%Configuração
191%
Montageme Teste
254%
PlacaMontada
448%
Circuito Integrado
1021%
Mecanismo
367%
Cabeçote
343%* Adaptado de Vollman et al. “Sistemas Planej. Controle Produção p/ Gerenciamento Cadeia Suprimentos”, Capítulo 17. Ed. Bookman, 5a ed.
x 1,9x 1,9x 1,3x 1,3x 2,3x 2,3
x 1,5x 1,5
x 1,8x 1,8
x 1,4x 1,4
68
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 135
Efeito Chicote: Impacto MEfeito Chicote: Impacto Méédio sobre a dio sobre a Cadeia de Suprimentos*Cadeia de Suprimentos*
** Segundo estudos de Corey Billington da HewlettHewlett--PackardPackard e equipe, citado por Vollman et al. em “Sistemas Planej. Controle Produção p/ Gerenciamento Cadeia Suprimentos”, Capítulo 17. Ed. Bookman, 5a ed.
x (1,7) x (1,7) 22
x 1,7x 1,7
Estágio 1Estágio 2
x 1,7x 1,7
Estágio 3Estágio NN
x 1,7x 1,7
. . . . .
x (1,7) x (1,7) nn--11
Prof. Euclydes da Cunha Neto 136
Vantagens:Vantagens:Simplicidade de uso
Gestão descentralizada permitindo autonomia e flexibilidade
Desvantagens:Desvantagens:Instabilidade devido ao efeito chicoteefeito chicote, provocando:
Estoques elevados,
Faltas de material,
Altos custos operacionais.
Maior dificuldade de controle das operações e do estoque, devido as flutuações intensas na demanda.
O melhor conhecimento da demanda do consumidor tem pouca utilidade para os elos da anteriores da cadeia de produção.
CONCLUSÕES DO EXPERIMENTO 1CONCLUSÕES DO EXPERIMENTO 1-- Gestão Descentralizada Gestão Descentralizada --
69
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 137
Jogo Ilustrativo Experimento 2:Jogo Ilustrativo Experimento 2:Planejamento Integrado de todos os Planejamento Integrado de todos os EstEstáágios de Produgios de Produçção e Distribuião e Distribuiççãoão
GERENCIANDO A CADEIA DE GERENCIANDO A CADEIA DE SUPRIMENTO EM AMBIENTE DE SUPRIMENTO EM AMBIENTE DE
INCERTEZAINCERTEZA
Ref. 9
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 138
MotivaMotivaçção para um novo Experimentoão para um novo Experimento
Atender à demanda do consumidor final, sincronizandosincronizando o suprimento ao longo da cadeia produtiva e anulando o anulando o ““efeito chicoteefeito chicote””
IdIdééiaia--ChaveChave
Planejamento integradointegrado de todos os itens, levando em consideração as informações disponíveis sobre mercado consumidor, estoques e ordens liberadas
70
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 139
PrincPrincíípiospios
Projetar o estoque no tempoProjetar o estoque no tempo (entradas, saídas e saldo) para determinar quando e quanto será necessário encomendar em cada estágio
ReplanejarReplanejar freqüentemente
Este método, quando aplicado a cadeias de suprimento, chama-se DRPDRP
O mesmo método, quando aplicado ao ambiente fabril, chama-se MRPMRP
A evolução deste método levou a:MRP MRP II ERPDRP DRP II CPFR SCM
Prof. Euclydes da Cunha Neto 140
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Inventário em todos os níveis
Situação das ordens liberadas:
É o estoque em fluxo (em trânsito e em processo)
Configuração dos canais de distribuição:
Define quem fornece a quem (base do DRP)
Estruturas de material:
Define quem é componente de quem (base do MRP)
Passo 1:Passo 1: ConstruConstruçção de banco de dados atualizado e confião de banco de dados atualizado e confiáável vel sobre:sobre:
Em resumo, trataEm resumo, trata--se da implantase da implantaçção bem sucedida de um ERP !ão bem sucedida de um ERP !
71
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 141
A resposta pode ser:Um departamento de Logística / PCP ouUm elo específico da cadeia (geralmente VMI) ouUm processo de Planejamento Colaborativo (CPFR)
Passo 2:Passo 2: Definir quem serDefinir quem seráá o o RegenteRegente da Cadeia de Distribuida Cadeia de Distribuiççãoão
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Quem terQuem teráá a responsabilidade a responsabilidade ( O poder ! )( O poder ! ) de decidir polde decidir polííticas, ticas,
quantidades e momentos de quantidades e momentos de ressuprimentoressuprimento dos estoques em dos estoques em
todos os esttodos os estáágios ? gios ?
Prof. Euclydes da Cunha Neto 142
Tempo de Reposição:
Estágio:
Varejista
Distribuidor
Depósito
Fábrica
Inicialmente:
3
3
3
6
Mais tarde:
1
1
1
1
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERPão do sistema ERP
Para começar é melhor ser conservador
72
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 143
Horizonte de planejamento:
TR Acumulado
Horizonte dePlanejamento
Inicialmente:
15
16
Mais tarde:
4
5
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERP (cont.)ão do sistema ERP (cont.)
Deve ser maior que o Tempo de Reposição Acumulado
Prof. Euclydes da Cunha Neto 144
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo de Reposição Acumulado (dias)
Horizonte Mínimo de Planejamento (dias)
Dia deConsumo
Fábrica
Depósito
Distribuidor
Varejista
Horizonte MHorizonte Míínimo de Planejamentonimo de Planejamento
73
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 145
Estoque de Segurança:
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERP (cont.)ão do sistema ERP (cont.)
Varejista: 16 unidades
Relativamente alto porque temos muita incerteza
quanto a demanda do consumidor final
Demais estágios: Zero
Porque no nosso jogo não existem incertezas: os
caminhões não quebram, não existe falta de capacidade,
etc.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 146
Tamanho de Lote: Unitário (encomendar exatamente a necessidade)
Tem como vantagem não distorcer a demanda do cliente
Freqüência de replanejamento: Diária
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERP (cont.)ão do sistema ERP (cont.)
Período / intervalo de tempo (bucket time): 1 dia (constante)
74
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 147
Demanda futura do Varejista: é a Demanda Independente
Vem do mercado, não temos controle sobre ela
Devemos utilizar a melhor informação disponível
Técnicas de previsão podem ser muito úteis
Previsão de Vendas no Varejista
Dia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Quant. 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERP (cont.)ão do sistema ERP (cont.)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 148
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 3:Passo 3: ParametrizaParametrizaçção do sistema ERP (cont.)ão do sistema ERP (cont.)
Demanda futura dos demais estágios: Demanda Dependente
Serão as encomendas do estágio posterior (cliente
interno)
Não vem do mercado, é decorrência de decisões do
próprio planejador
As técnicas de previsão NÃO devem ser usadas!
75
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 149
Varejo Distribuidor Depósito Fábrica
Saldo Físico em Mãos (=) (localizado nas áreas de
armazenamento)
16
16
16
16
Estoque em Trânsito (+) (localizado na expedição
de cada estágio, já despachado no caminhão)
4
4
4
4
Estoque Físico Total (=) 20 20 20 20
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 4: Compreender a representaPasso 4: Compreender a representaçção do Inventão do Inventááriorio
Inventário Físico:
É a visão do Controlador do Estoque e da Contabilidade
Prof. Euclydes da Cunha Neto 150
Implantando DRP / MRP para a Gestão Implantando DRP / MRP para a Gestão Integrada da Cadeia de DistribuiIntegrada da Cadeia de Distribuiççãoão
Passo 4: Compreender a representaPasso 4: Compreender a representaçção do Inventão do Inventáário (cont.)rio (cont.)
Informação sobre estoque considerando também pedidos de cliente não despachados e ordens de ressuprimento a receber:
Deve ser a visão do Planejador de Materiais
Varejo Distribuidor Depósito Fábrica
Saldo em Mãos (=) 16 16 16 16
Total Reservado (- ) (pedidos de cliente ainda
não despachados)
- 8 (2 pedidos que o Varejo receberá nos dias 2 e 3)
8 (2 pedidos que o Distrib. receberá nos dias 2 e 3)
8 (2 pedidos que o
Depósito receberá nos dias 2 e 3)
Saldo Disponível (=) 16 8 8 8
A Receber (+) (ordens de essuprimento
ainda não recebidas)
12 (3 ordens a
receber nos dias 1, 2 e 3)
12 (3 ordens a
receber nos dias 1, 2 e 3)
12 (3 ordens a
receber nos dias 1, 2 e 3)
24 (6 ordens a
receber nos dias 1, 2, 3, 4, 5 e 6
Total Providenciado (=) 28 20 20 32
12
34
56
78
910
1112
1314
1516
Dem
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ta
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77
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 153
Demanda Demanda Independente Independente x x DependenteDependente
MRP / DRP
Controle / Cálculos Determinísticos
Planejamento porMRP ou
Ponto de Reposição
Controle / Cálculos Probabilísticos
Fornecedor de Matéria
PrimaFábrica Depósito
CentralDistribuidor
Regional Varejista Consumidor
Demanda IndependenteDemanda Dependente
Prof. Euclydes da Cunha Neto 154
MRP: Gestão por ExceMRP: Gestão por Exceççõesões
1. Planejamento automático de todos os itens de estoque (explosão)
Como resultado são gravadas todas as ordens planejadas de produção e compras
2. Análise das mensagens de exceção e resolução dos problemas
Existem mensagens de emissão de novas ordens: - Liberar ordem- Liberar ordem urgente
Existem mensagens de crítica a ordens já liberadas: - Antecipar ordem liberada- Adiar ordem liberada- Cancelar ordem liberada
3. Replanejamento
Rotina tRotina tíípica de uso prpica de uso práático de sistemas MRP / DRP:tico de sistemas MRP / DRP:
78
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 155
MRP: ProgramaMRP: Programaçção pela data mais tardeão pela data mais tarde
A
B C
TR = 3 dias
TR = 8 diasTR = 2 dias
BB
CC
AA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
item
Tempo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
item
Tempo
Programação pela data mais CEDOCEDO
BB
CC
AA
Programação pela data mais TARDETARDE( MRP )
Prof. Euclydes da Cunha Neto 156
Carga de Trabalho do
Centro X
Centro de Trabalho - Xcom capacidade nominal de trabalhode 40 h por período,onde são processados vários itens / lotes:
A B C D E ...Período programadopara processamento(início - conclusão)
Tempo de Processamento
Para cada lote
1 2 3 4
Horas
PeríodosProgramação por capacidade INFINITAINFINITA Programação por capacidade FINITAFINITA
A
BCD
E F
G
HI
C F I
1 2 3 4
Horas
Períodos
Carga de Trabalho do
Centro X
A
B
C
D
E F
G
H
I
MRP: ProgramaMRP: Programaçção por ão por Capacidade InfinitaCapacidade Infinita
( pressuposto do MRP ! )
79
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 157
CONCLUSÕES DO EXPERIMENTO 2CONCLUSÕES DO EXPERIMENTO 2
Desvantagens se comparado aos sistemas reativos:Desvantagens se comparado aos sistemas reativos:Solução mais sofisticada, altamente dependente da informatizaçãoProcesso centralizado de planejamento
Vantagens obtidas no experimento:Vantagens obtidas no experimento:Visão globalSincronização da produção / distribuição de todo o sistema com a demanda do mercadoAnulação do “efeito chicote” quando os lotes são reduzidosCapacidade de replanejamento sempre que necessárioFlexibilidade: o sistema não engessa a empresa, se adaptando às ocorrências do dia a diaTendência de redução dos custos de estocar e de faltar
Prof. Euclydes da Cunha Neto 158
80
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 159
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
DELLOCITYDELLOCITYVelocidade na Cadeia de Velocidade na Cadeia de Abastecimento da Abastecimento da DellDell
Estudo de Caso sobre o FilmeEstudo de Caso sobre o FilmeRef. 10
Prof. Euclydes da Cunha Neto 160
1.1. Dentre as vantagens competitivas abaixo relacionadas, qual Dentre as vantagens competitivas abaixo relacionadas, qual se destaca em primeiro lugar na estratse destaca em primeiro lugar na estratéégia da Dell?gia da Dell?
Fazer CERTOCERTOvantagem da QUALIDADEQUALIDADE
Fazer BARATOBARATOvantagem do PREPREÇÇOO
Fazer no TEMPOTEMPOvantagem da PONTUALIDADEPONTUALIDADE
Fazer RRÁÁPIDOPIDOvantagem da VELOCIDADEVELOCIDADE
MUDARMUDAR o que é feitovantagem da FLEXIBILIDADEFLEXIBILIDADE
PERGUNTAS SOBRE O FILMEPERGUNTAS SOBRE O FILME
81
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 161
2.2. Que medidas a Dell implementou para reduzir o tempo de Que medidas a Dell implementou para reduzir o tempo de ciclo total dos produtos (isto ciclo total dos produtos (isto éé; reduzir o ; reduzir o ““comprimento do comprimento do canocano””)?)?
3.3. Que vantagens foram obtidas pela empresa como resultado Que vantagens foram obtidas pela empresa como resultado destas medidas? destas medidas?
4.4. Que desvantagens ou riscos a Dell passou a correr em Que desvantagens ou riscos a Dell passou a correr em conseqconseqüüência de suas medidas de reduência de suas medidas de reduçção do tempo de ão do tempo de ciclo total dos produtos?ciclo total dos produtos?
PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 162
5.5. A Dell utiliza previsão de vendas e tA Dell utiliza previsão de vendas e téécnicas de projecnicas de projeçção do ão do estoque (MRP) para itens componentes em que situaestoque (MRP) para itens componentes em que situaçção? ão? Exemplifique.Exemplifique.
6.6. A Dell A Dell nãonão utiliza previsão de vendas e tutiliza previsão de vendas e téécnicas de cnicas de projeprojeçção do estoque (MRP) para itens componentes em ão do estoque (MRP) para itens componentes em que situaque situaçção? Exemplifique.ão? Exemplifique.
PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)PERGUNTAS SOBRE O FILME (cont.)
7.7. Cite alguma meta da empresa para o futuro, em termos de Cite alguma meta da empresa para o futuro, em termos de operaoperaçção logão logíística. stica.
82
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 163
GESTÃO INTEGRADA DA CADEIA GESTÃO INTEGRADA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS COM MRP II DE SUPRIMENTOS COM MRP II
Conceitos e ProcedimentosConceitos e Procedimentos
Ref. 11
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 164
SIGLAS:CRP - Capacity Requirement PlanningMPS - Master Production SchedulingMRP - Materials Requirement Planning RCCP - Rough Cut Capacity PlanningS&OP - Sales & Operations Planning
Planejamento Operacional(S&OP)
Planejamento Mestre da Produção (MPS)
Planejamento das Necessidades de Materiais
(MRP)
Planejamento das Necessidades de Capacidade
(CRP)
Análise Preliminar da Capacidade (RCCP)
Gestão da Demanda
ESTRATESTRATÉÉGIASGIAS
VENDASVENDAS
COMPRASCOMPRAS
PRODUPRODUÇÇÃOÃO
METODOLOGIA MRP II DE PLANEJAMENTO METODOLOGIA MRP II DE PLANEJAMENTO -- DisponDisponíível nos Sistemas vel nos Sistemas ERPERP´́ss --
83
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 165
MRP MRP -- PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIALDE MATERIAL
Executa a explosão das necessidades líquidas de material defasadas no tempo.
LLÍÍQUIDO = BRUTO QUIDO = BRUTO -- DISPONDISPONÍÍVELVEL
Algorítmo(“máquina”)
MRP
Ordens de Compra Ordens de Fabricação
ENGENHARIAENGENHARIA
PROGRAMA MESTREPROGRAMA MESTRE
ESTOQUESESTOQUES
tempo
Prof. Euclydes da Cunha Neto 166
Visa definir precisamente o quê, quanto e quando produzir
Estoques
DemandaIndependente
Previsão de VendasPedidos de Clientes Pedidos de Distribuidores
Simulação
Testes de Alternativas
Filtro de disponibilidades decapacidade de recursos críticos
(RCCP)
PROGRAMA MESTRE CONSOLIDADOPROGRAMA MESTRE CONSOLIDADO
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPRODUÇÇÃOÃO
84
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 167
Os resultados do MPS são o Plano Mestre de Produção e o Plano de Vendas
O Plano Mestre de Produção define o quanto seráproduzido de cada “item de plano mestre” em cada período do horizonte de planejamento
O Plano Mestre de Produção é o “guia” do planejamento MRP (explosão das necessidades de materiais). Por isso, os “itens de plano mestre” precisam ser itens completamente especificados
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÇÃO ÃO
CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOSSICOS
Prof. Euclydes da Cunha Neto 168
Como a “explosão” do MRP é geralmente demorada, épreciso avaliar primeiramente a viabilidade do Plano Mestre em termos de utilização de recursos críticos.
Este procedimento é conhecido como Análise Preliminar de Capacidade ou RCCP (“Rougth cut capacity planning”)
O Plano de Vendas deve ser compatível com o Plano Mestre de Produção, de forma a projetar o nível de estoque desejado
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÇÃO ÃO
CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOS (cont.)SICOS (cont.)
85
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 169
PROGRAMA MESTRE:PROGRAMA MESTRE: Horizonte de tempo: 13 semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13PRODUTO A
PRODUTO B
PRODUTO C
PRODUTO D
PRODUTO E
MÊS 3SEMANA MÊS 1 MÊS 2
70 75 70 65 70 90 70 85 70 80 70 70 70150 150 100 100 100 100
100 80 100 100 100 100 110 120 120 120 100 90 9040 40 30 35 30 20 3090 110 110 100 80 70 70
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÇÃO ÃO
EXEMPLOEXEMPLO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 170
SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Previsão ManualPedidos em CarteiraPrevisão do SistemaPlano de VendasOrdens PlanejadasEstoque ProjetadoDisponível p/ EntregaDisp p/ Entrega Acum
50 60 40 50 70 80 80 70 70
55 60 30 20 25 5 10
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
55 60 40 50 70 80 80 70 70 60 60 60 60
150 150 100 100 100 100
225 170 260 220 320 250 270 190 220 150 190 130 170 110
170 60 105 95 90 100 100
170 230 230 335 335 430 430 520 520 620 620 720 720
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÇÃO ÃO
EXEMPLO (cont.)EXEMPLO (cont.)
Análise do PROGRAMA MESTREPROGRAMA MESTRE do Produto B:
Política para o Plano de Vendas: PEDIDOS EM CARTEIRA até a Semana 2Após Semana 2, PREVISÃO MANUAL enquanto existir
86
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 171
50 60 40 50 70 80 80 70 70
225 170 260 220 320 250 270 190 220 150 190 130 170 110
SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Previsão Manual 50 60 40 50 70 80 80 70 70Pedidos em Carteira 55 60 30 20 25 5 10Previsão do Sistema 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60Plano de Vendas 55 60 40 50 70 80 80 70 70 60 60 60 60Ordens Planejadas 150 150 100 100 100 100Estoque Projetado 225 170 260 220 320 250 270 190 220 150 190 130 170 110Disponível p/ Entrega 170 60 105 95 90 100 100Disp p/ Entrega Acum 170 230 230 335 335 430 430 520 520 620 620 720 720
MPS MPS –– PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUPLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÇÃO ÃO DISPONDISPONÍÍVEL PARA ENTREGAVEL PARA ENTREGA
ÉÉ a base para a promessa de prazos de entregaa base para a promessa de prazos de entrega para novos pedidos dos clientes.É recalculado após a chegada de cada novo pedido de cliente, diferentemente do MPS que continua inalterado.Requer o cadastramento imediato dos novos pedidos.É usada para o estabelecimento de cotas de venda por representante.É essencial para dar prazos em sistemas de vendas on-line.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 172
Necessidade de Recurso CrNecessidade de Recurso Críítico (ex.: Inspetico (ex.: Inspeçção) ão) por Unidade de Produtopor Unidade de Produto
PRODUTO CÓDIGOCONSUMO UNITÁRIO
(homens-hora)
A
B
C
D
E
X - 123
X - 124
X - 125
X - 126
X - 127
1
1
1
1
1
RCCP RCCP –– AVALIAAVALIAÇÇÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE ÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE
EXEMPLOEXEMPLO
87
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 173
Necessidade do Recurso CrNecessidade do Recurso Críítico por Produto tico por Produto (homens(homens--hora)hora)
SEMANA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13PRODUTO A
PRODUTO B
PRODUTO C
PRODUTO D
PRODUTO E
TOTAL
70 75 70 65 70 90 70 85 70 80 70 70 70150 150 100 100 100 100
100 80 100 100 100 100 110 120 120 120 100 90 90
40 40 30 35 30 20 3090 110 110 100 80 70 70 300 305 320 315 310 290 315 305 300 300 260 260 260
RCCP RCCP –– AVALIAAVALIAÇÇÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE ÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE
EXEMPLO (cont.)EXEMPLO (cont.)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 174
AnAnáálise do Recurso Crlise do Recurso Críítico tico (homens(homens--hora)hora)
SEMANA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NECESSÁRIO
DISPONÍVEL
DESVIO - (FALTA)
DESVIO
300 305 320 315 310 290 315 305 300 300 260 260 260
300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
- 5 - 20 - 15 - 10 - 15 - 5
+10 +40 +40 +40
RCCP RCCP –– AVALIAAVALIAÇÇÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE ÃO PRELIMINAR DE CAPACIDADE
EXEMPLO (cont.)EXEMPLO (cont.)
88
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 175
SIGLAS:APS - Advanced Planning & SchedulingFCS - Finite Capacity SchedulingMPS - Master Production SchedulingMRP - Materials Requirement Planning RCCP - Rough Cut Capacity PlanningS&OP - Sales & Operations Planning
Planejamento Operacional(S&OP)
Planejamento Mestre da Produção (MPS)
Planejamento das Necessidades de Materiais
(MRP)
ProgramaProgramaçção por Capacidade ão por Capacidade Finita (FCS / APS)Finita (FCS / APS)
Análise Preliminar da Capacidade (RCCP)
Gestão da Demanda
ESTRATESTRATÉÉGIASGIAS
VENDASVENDAS
COMPRASCOMPRAS
PRODUPRODUÇÇÃOÃO
MRP II: INTEGRAMRP II: INTEGRAÇÇÃO COM SISTEMAS DE ÃO COM SISTEMAS DE PROGRAMAPROGRAMAÇÇÃO POR CAPACIDADE FINITAÃO POR CAPACIDADE FINITA
Prof. Euclydes da Cunha Neto 176
SUPPLY CHAIN RESOURCE PLANNING (SRP) SUPPLY CHAIN RESOURCE PLANNING (SRP) INTEGRACÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ATRAVINTEGRACÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ATRAVÉÉS DA S DA
INTEGRAINTEGRAÇÇÃO DOS SISTEMAS MRP II / ERPÃO DOS SISTEMAS MRP II / ERP
BASE DE
DADOS
Administ./Finanças
Estoque
Engenharia /Processo
Vendas/Distrib.
Compras /Recepção
Controle daProdução
PCP
Compras/Recepção
Vendas/Distrib.
ERP dofornecedor
ERP docliente
ERP
SUPPLY CHAIN RESOURCE PLANNING (SRP) SUPPLY CHAIN RESOURCE PLANNING (SRP)
89
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 177
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
PRPRÉÉ REQUISITOS PARA A IMPLANTAREQUISITOS PARA A IMPLANTAÇÀÇÀO:O:Sistemas de informação confiáveis
Horizonte de planejamento suficientemente longo para viabilizar a coordenação das diferentes empresas
Programação de curto prazo relativamente estável
Execução sem falhas
Reduzidos estoques de segurança
Agilidade na resolução de problemas
EM RESUMO, TRATAEM RESUMO, TRATA--SE DE EVOLUIR DA:SE DE EVOLUIR DA:
MANUFATURA ENXUTAMANUFATURA ENXUTA para a CADEIA DE SUPRIMENTOS ENXUTACADEIA DE SUPRIMENTOS ENXUTA
POIS AFINAL: POIS AFINAL:
A CADEIA A CADEIA ÉÉ TÃO FORTE QUANTO O SEU ELO MAIS FRACOTÃO FORTE QUANTO O SEU ELO MAIS FRACO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 178
90
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 179
GERENCIANDO UMA PLANTA GERENCIANDO UMA PLANTA INDUSTRIAL COM MRP E CRPINDUSTRIAL COM MRP E CRP
Estudo de Caso METAL TINTASEstudo de Caso METAL TINTAS
Ref. 12
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 180
I. A EmpresaI. A Empresa
A METAL TINTAS S/AMETAL TINTAS S/A produz duas
tintas anti-corrosivas XX e YY , processando
termoquimicamente os insumos C C e DD em
diferentes dosagens e condições.
91
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 181
II. O Processo de FabricaII. O Processo de Fabricaççãoão
O esquema abaixo apresenta sucintamente o processo de fabricação:
CC 11
Convenção:
Operação noreator
Item
CC 11 AA 22 BB 11
DD 22CC 33
YYXX
Prof. Euclydes da Cunha Neto 182
IITTEEMM QQuuaannttiiddaaddee ddeeCCoommppoonnêênncciiaa
((uunniiddss..))
TTeemmppoo ddeeRReeppoossiiççããoo((sseemmaannaass))
TTaammaannhhooddee LLoottee((uunniiddss..))
EEssttooqquuee ddeeSSeegguurraannççaa
((uunniiddss..))
SSeettoorr ddeePPrroocceessssaammeennttoo
Tabela 1
II. O Processo de FabricaII. O Processo de Fabricaçção (cont.)ão (cont.)A tabela a seguir apresenta os parâmetros de
planejamento:
TintaTinta XXSemi-acabado AA
Insumo CCInsumo CC
11221111
20204040
100100
ReatoresReatoresReatoresReatoresComprasComprasComprasCompras
100100
11 1010 ReatoresReatores
——221111
——TintaTinta YYSemi-acabado BB
Insumo CCInsumo DD
202011
100100100100
202011 3030 ReatoresReatores11 1111 100100 ComprasCompras33 10010033 ---- ComprasCompras22 2020
92
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 183
SSEEMMAANNAA
TTIINNTTAA 11 22 33 44 55 66
Tabela 2
III. A Carteira de PedidosIII. A Carteira de Pedidos
A carteira de pedidos da empresa para as próximas semanas contém a seguinte demanda :
XX
YY
6060
6060 3030 3030
2020 4040
Prof. Euclydes da Cunha Neto 184
IV. A SituaIV. A Situaçção Correnteão Corrente
Ao final da semana anterior (semana zero) os saldos resultantes em estoque de X X , Y Y , A A , B B , CC e DD somavam 20, 10, 5, 0 (zero), 300 e 0 (zero) unidades, respectivamente.
Neste mesmo período, foram emitidas ordens de produção / compras para os itens :
XX , na quantidade de 3 tamanhos de lote;
AA , na quantidade de 35 unidades;
DD , na quantidade de 1 (um) tamanho de lotes.
Para o item DD ainda foram emitidas ordens de compra na penúltima e ante-penúltima semanas nas quantidades de 4 e 9 tamanhos de lote respectivamente.
93
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 185
V. Planejamento Detalhado de MateriaisV. Planejamento Detalhado de Materiais
Respeitando os parâmetros de planejamento apresentados e
objetivando o cumprimento dos prazos de entrega aos clientes e o
menor nível de estoques possível, determine o plano de produção e
compras para as próximas semanas de cada um dos itens de
estoque da empresa.
Identifique também as ações que devem ser imediatamente
providenciadas.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 186
VI. AnVI. Anáálise de Capacidadelise de Capacidade
Em termos da disponibilidade de capacidade para o plano de produção definido, deseja-se saber se a capacidade de pro-cessamento do setor de Reatores comporta a demanda de trabalho necessária para a entrega pontual de X X e Y Y , sabendo-se que :
As estimativas dos tempos de reposição de X X , Y Y , A A e B B no setor de Reatores comportam principalmente os tempos de reação e tratamento térmico no conjunto de fornos -reatores;
Os tempos de X X , Y Y , A A e B B nesses equipamentos são 2h, 1h , 1h e 1h por unidade, respectivamente;A capacidade de produção do setor de reatores é de 120h por semana.
SugestãoSugestão: Construa o gráfico de carga do conjunto de fornos - reatores identificando os lotes processados a cada semana.
94
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 187
VII. ReplanejamentoVII. Replanejamento
Suponha que no decorrer da semana 1, acontecem os seguintes fatos :
Das 60 unidades em produção da TintaTinta XX, apenas 50 unidades foram aproveitadas e o saldo cancelado;
O plano de vendas de 60 unidades da Tinta XX foi integralmente cumprido;
A produção futura da Tinta XX deve ser suficiente para atender, além da atual carteira de pedidos, a uma previsão de vendas de 10 unidades por semana (a partir da semana 2);
A ordem de compra de 180 unidades do insumo DD foi integralmente recebida;
Uma recontagem do saldo físico em estoque do insumo DDindicou que havia 20 unidades a mais, não consideradas atéentão pelo sistema;Todas as ordens foram liberadas como planejado.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 188
VII. Replanejamento VII. Replanejamento (cont)(cont)
Diante das ocorrências mencionadas, e
considerando que todas as pendências devem ser
atendidas, mesmo que com atraso (mínimo possível),
refaça o planejamento de materiais, agora da semana
2 até a semana 7.
ESTUDO DE CASO METALTINTAS - PLANEJAMENTO COM MRP
X 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
Y 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
A 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
B 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
C 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
D 1 2 3 4 5 6
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Semanas
Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Liber.Dem.Bruta
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.
Semanas
Semanas
Semanas
Semanas
SemanasDem.Bruta
Rec.Ord.Liber.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.
ESTUDO DE CASO METALTINTAS - REPLANEJAMENTO COM MRP
X 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
Y 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
A 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
B 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
C 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
D 2 3 4 5 6 7
TR = Est.s/ Pl.
ES = Est.c/ Pl.
TL = Mensagem de Exceção:
Semanas
Semanas
Semanas
Semanas
SemanasDem.Bruta
Rec.Ord.Liber.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.
Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.
Semanas
Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Liber.Dem.Bruta
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Rec.Ord.Plan.Lib.Ord.Plan.
Dem.BrutaRec.Ord.Liber.
97
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 193
PLANEJANDO A PRODUPLANEJANDO A PRODUÇÇÃO EM ÃO EM MASSA CUSTOMIZADA COM MPSMASSA CUSTOMIZADA COM MPS
Estudo de Caso PEDALAREstudo de Caso PEDALAR
Ref. 13
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 194
DESCRIDESCRIÇÇÃO DA SITUAÃO DA SITUAÇÇÃOÃOA empresa PEDALARPEDALAR se dedica a produção e venda de bicicletas de alta qualidade.
Os seus clientes são atendidos de forma personalizada podendo “configurar” o seu modelo a partir da escolha de opções para diferentes características da bicicleta. A empresa vem obtendo sucesso junto aos seus clientes, e as suas vendas tem crescido continuamente.
A produção, no entanto, não vai tão bem assim. A montagem da bicicleta é sob encomenda, a partir de cada pedido de cliente. Apesar dos estoques elevados, quase sempre falta alguma peça para a montagem solicitada. Com isso, os pedidos estão sempre atrasando.
Diante desta situação, a empresa resolveu buscar soluções para reformular o seu planejamento e controle da produção.
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 195
OPOPÇÇÕES DE CONFIGURAÕES DE CONFIGURAÇÇÃO ÃO A tabela a seguir apresenta as opções que a empresa oferece aos clientes para cada característica da bicicleta.
CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS OOPPÇÇÕÕEESS
Tamanho de pneu
Material da estrutura
Guidão
Selim
Freio
Estilo
Velocidade
Corrente
Bagageiro
24 polegadas26 polegadasaçoligaaçoligaluxo: couro, vinilsuper: couro, vinillateralcentralpasseiocorrida12 marchas18 marchasdouradaprateadadianteirotraseiro
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ESTRUTURA DE MATERIAISESTRUTURA DE MATERIAIS
CCOOMMPPOONNEENNTTEESS CCOONNSSUUMMOO2pneu1estrutura 52 cm (apenas passeio)
1guidão1selim2freio1corrente
bagageiro 1
1estrutura 64 cm (apenas corrida)
1conjunto engrenagem dianteira (comum a todos)
2pedais (comum a todos)
passador de marcha tipo A (apenas 18 marchas corrida) 1 conjuntopassador de marcha tipo B (apenas 18 marchas passeio) 1 conjuntopassador de marcha tipo C (apenas 12 marchas corrida) 1 conjuntopassador de marcha tipo D (apenas 12 marchas passeio) 1 conjunto
1conjunto engrenagem traseira 4 engrenagens (apenas 12 marchas)1conjunto engrenagem traseira 6 engrenagens (apenas 18 marchas)
As listas de componentes da bicicleta e dos conjuntos montados pela própria empresa são apresentados a seguir
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 197
ESTRUTURA DE MATERIAISESTRUTURA DE MATERIAISPPAASSSSAADDOORR DDEE MMAARRCCHHAASS CCOOMMPPOONNEENNTTEESS
• gancho frontal reforçado• gancho frontal universal• gancho traseiro reforçado• gancho traseiro universal
• gancho frontal reforçado• gancho frontal universal• gancho traseiro padrão• gancho traseiro universal
• gancho frontal padrão• gancho frontal universal• gancho traseiro reforçado• gancho traseiro universal
• gancho frontal padrão• gancho frontal universal• gancho traseiro padrão• gancho traseiro universal
TIPO ATIPO A
TIPO BTIPO B
TIPO CTIPO C
TIPO DTIPO D
Prof. Euclydes da Cunha Neto 198
1) Construa a estrutura de material de uma bicicleta específica,
configurada ao seu estilo dentro das opções da PEDALARPEDALAR .
2) Qual é o número total de produtos finais fabricados pela
PEDALARPEDALAR ?
3) Quais itens você escolheria para serem os itens de plano
mestre da empresa?
QUESTÕES: PRIMEIRA PARTEQUESTÕES: PRIMEIRA PARTE
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 199
4) Que listas de materiais deveriam ser usadas para relacionar o
universo de itens a planejar com os itens de plano mestre
escolhidos? Para responder esta questão, trabalhe com um
problema reduzido, definido pela tabela de opções (que é um
subconjunto das opções da empresa) e pela estrutura de
material abaixo.
CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS OOPPÇÇÕÕEESS
Estilo
Velocidade
passeiocorrida
12 marchas18 marchas
QUESTÕES: SEGUNDA PARTEQUESTÕES: SEGUNDA PARTE
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ESTRUTURA DE MATERIAIS ESTRUTURA DE MATERIAIS –– Segunda ParteSegunda ParteCCOOMMPPOONNEENNTTEESS CCOONNSSUUMMOO
2pneu 24” (apenas passeio)
1estrutura de aço 52 cm (apenas passeio)
1guidão aço1selim super vinil 2freio central (apenas 12 marchas)
1corrente prateadabagageiro traseiro 1
1estrutura de aço 64 cm (apenas corrida)
1conjunto engrenagem dianteira
2pedais
passador de marcha tipo A (apenas 18 marchas corrida) 1 conjuntopassador de marcha tipo B (apenas 18 marchas passeio) 1 conjuntopassador de marcha tipo C (apenas 12 marchas corrida) 1 conjuntopassador de marcha tipo D (apenas 12 marchas passeio) 1 conjunto
1conjunto engrenagem traseira 4 engrenagens (apenas 12 marchas)1conjunto engrenagem traseira 6 engrenagens (apenas 18 marchas)
2pneu 26” (apenas corrida)
2freio lateral (apenas 18 marchas)
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Prof. Euclydes da Cunha Neto 201
PPAASSSSAADDOORR DDEE MMAARRCCHHAASS CCOOMMPPOONNEENNTTEESS• gancho frontal reforçado• gancho frontal universal• gancho traseiro reforçado• gancho traseiro universal
• gancho frontal reforçado• gancho frontal universal• gancho traseiro padrão• gancho traseiro universal
• gancho frontal padrão• gancho frontal universal• gancho traseiro reforçado• gancho traseiro universal
• gancho frontal padrão• gancho frontal universal• gancho traseiro padrão• gancho traseiro universal
TIPO ATIPO A
TIPO BTIPO B
TIPO CTIPO C
TIPO DTIPO D
ESTRUTURA DE MATERIAIS ESTRUTURA DE MATERIAIS –– Segunda ParteSegunda Parte
Prof. Euclydes da Cunha Neto 202
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Lucent Technologies
Caso Introdutório Sobre Gestão da Demanda
Ref. 14 O planejamento eficaz da demanda do cliente é um dos principais responsáveis pelo sucesso da cadeia de suprimentos, que se inicia com previsões precisas. A Lucent Technologies (www.lucent.com), formada em 1995 quando a AT&T dividiu-se em três grandes empresas, é uma fornecedora importante de sistemas de rede de dados. Para melhorar sua previsão e planejamento, a Lucent criou um grupo denominado Planejamento da Demanda do Cliente (PDC), que também é um processo empresarial central. O PDC é um processo de planejamento empresarial que capacita as equipes de vendas (e os clientes) a desenvolverem previsões de demanda como base para planejamento de inventário e produção, planejamento da receitas e planejamento dos processos de serviços. Previsão é vista como o processo de desenvolvimento da visão mais provável de qual será a demanda futura, dado um conjunto de suposições sobre tecnologia, concorrentes, preços, despesas de marketing e iniciativas de vendas. Planejamento, por outro lado, é o processo de tomar decisões gerenciais a respeito de como mobilizar recursos que melhor respondam às previsões de demanda. O PDC é crítico para a empresa por causa do grande número de “clientes internos” que necessitam de previsões precisas e com credibilidade. Em 1999 havia mais de duas mil pessoas em 33 paises usando previsões PDC. Ele gera mais de 16.000 previsões mensais para mais de duas mil linhas de produto, empregando somente uma programação global, um repositório de dados e um conjunto de procedimentos. O sistema de previsão PDC é elaborado em unidades, que podem ser convertidas em previsões de receita usando dados históricos de preços médios. Aqueles que fornecem dados para o sistema PDC têm a capacidade de realizar previsões usando um número de diferentes níveis hierárquicos de previsão, variando de famílias de produtos a produtos individuais classificados por cliente, projeto ou aplicação total (uma combinação predefinida de diversos produtos diferentes). O horizonte de tempo normal para o processo de previsão PDC é um horizonte móvel de 12 meses. O sistema PDC é projetado para ser “amigável ao usuário” àquelas pessoas na organização de vendas da Lucent que fornecem informações para a elaboração da previsão. A interface do usuário é criada para proporcionar um ambiente “apontar e clicar”. A fim de fornecer as informações mais recentes às pessoas da área de vendas que contribuem com dados para a previsão, informam-se ao sistema três anos de histórico global da demanda dos clientes mais a demanda do cliente para o ano em curso. Esse histórico é atualizado semanalmente. Além disso, a demanda futura conhecida, que assume a forma de negócios contratados a longo prazo para os quais ainda não existem pedidos específicos, é detalhada para 12 meses futuros. Da mesma forma, as informações sobre o nível dos pedidos encontram-se disponíveis para os três meses anteriores e para todos os pedidos com compromisso futuro de entrega. O sistema também oferece a possibilidade de as equipes de vendas contribuírem com
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Tecnologias de Gestão de Materiais
informações subjetivas, incluindo o risco de previsão e as variáveis favoráveis ou desfavoráveis significativas. Um grupo essencial de pessoas com conhecimento converte essas informações em previsões iniciais, usando ferramentas estatísticas como previsões temporais e de regressão. Essas previsões iniciais são distribuídas, então, aos gerentes, que fazem seus ajustes baseados no julgamento. O processo de previsão PDC deu muito resultado até a demanda diminuir abruptamente, em 2001, em todo o setor de computação e tecnologia da informação. Inicialmente, os gerentes da Lucent não podiam acreditar que a desaceleração econômica continuaria; portanto, seus ajustes das previsões iniciais foram exageradamente otimistas. As programações de produção e as compra dos fornecedores exigiam volumes excessivamente elevados, e os estoques acumularam-se. Após ficar claro que a queda era real, os cortes de pessoal e dos níveis de produção tiveram de ser até mais severos do que se tivessem sido feitos anteriormente. Fonte: Moon, Mark A., John T. Mentzer e Dwight E. Thomas, Jr. “Customer Demand Planning at Lucent Technologies: A Case Study in Continuous Improvement Through Sales Forecast Auditing”. Industrial Marketing Management, volume 29, no. 1, 2000. Questões: 1. Quais são os pontos fortes do sistema PDC e que vantagens ele pode propiciar à
Lucent Technologies? 2. Quais são os pontos fracos do sistema PDC e que riscos estão envolvidos com a
sua utilização?
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 207
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
GESTÃO DA DEMANDA E GESTÃO DA DEMANDA E TTÉÉCNICAS DE PREVISÃOCNICAS DE PREVISÃO
Conceitos e ProcedimentosConceitos e ProcedimentosRef. 15
Prof. Euclydes da Cunha Neto 208
GESTÃO DE GESTÃO DE DEMANDADEMANDA
Previsão de demanda
Influência sobre o mercado
Comunicação com o Mercado Priorização e
alocação
Promessa de prazos
PRINCIPAIS ELEMENTOS DA GESTÃO DE DEMANDAPRINCIPAIS ELEMENTOS DA GESTÃO DE DEMANDA
** Extraido de “Planejamento, programação e controle da produção – MRP II / ERP – Conceitos, uso e implantação”, de Corrêa, H. L. e outros. Ed. Atlas, 4a ed., 2001
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 209
Planejamento de Capacidade
Planejamento Operacional
Planejamento Mestre da Produção
ESTRATESTRATÉÉGIASGIAS
MERCADOMERCADOGestão
da Demanda
A GESTÃO DA DEMANDA NA FRONTEIRA A GESTÃO DA DEMANDA NA FRONTEIRA ENTRE O MERCADO E O SISTEMA DE ENTRE O MERCADO E O SISTEMA DE
PRODUPRODUÇÇÃOÃO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 210
SIGLAS:CRP - Capacity Requirement PlanningMPS - Master Production SchedulingMRP - Materials Requirement Planning RCCP - Rough Cut Capacity PlanningS&OP - Sales & Operations Planning
Planejamento Operacional(S&OP)
Planejamento Mestre da Produção (MPS)
Planejamento das Necessidades de Materiais
(MRP)
Planejamento das Necessidades de Capacidade
(CRP)
Planejamento Preliminar de Capacidade (RCCP)
Gestão da Gestão da DemandaDemanda
ESTRATESTRATÉÉGIASGIAS
VENDASVENDAS
COMPRASCOMPRAS
PRODUPRODUÇÇÃOÃO
A Gestão da Demanda no Contexto da A Gestão da Demanda no Contexto da Abordagem MRP II de Planejamento Abordagem MRP II de Planejamento
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 211
PONTO DE DESACOPLAMENTO PONTO DE DESACOPLAMENTO DO PEDIDO DO CLIENTEDO PEDIDO DO CLIENTE(OU PONTO DE ENTRADA DO PEDIDO)(OU PONTO DE ENTRADA DO PEDIDO)
ProdutosAcabados
Compo-nentes
MatériaPrima
Fornece-dores
LocalizaLocalizaççãoãode Estoque:de Estoque:
Ponto de Ponto de Entrada Entrada do Pedido:do Pedido:
Ambiente:Ambiente:Projeto Projeto
sob sob Pedido Pedido (ETO)(ETO)
ProduProduçção ão sob sob
Pedido Pedido (MTO)(MTO)
Montagem Montagem sob sob
Pedido Pedido (ATO)(ATO)
ProduProduçção ão para para
Estoque Estoque (MTS)(MTS)
* Adaptado de Vollman et al. “Sistemas Planej. Controle Produção p/ Gerenciamento Cadeia Suprimentos”, Capítulo 2. Ed. Bookman, 5a ed.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 212
CHAVE:CHAVE: Prover os produtos demandados pelos clientes nos momentos, quantidades e locais corretos
GESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEGESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEPRODUPRODUÇÇÃO PARA ESTOQUE (MTS)ÃO PARA ESTOQUE (MTS)
-- PONTOS CRPONTOS CRÍÍTICOS TICOS --
INFORMAINFORMAÇÇÃO:ÃO: Previsão da demanda por produto e por localização ao longo da cadeia de distribuição
PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO: Projetar níveis de estoque
CONTROLE:CONTROLE: Cobertura do estoque.Níveis de serviço ao cliente.
TTÉÉCNICAS:CNICAS: Métodos de previsão de demanda.DRPVMI
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 213
CHAVE:CHAVE: Entregar o produto corretamente configurado, rapidamente e no prazo
GESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEGESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEMONTAGEM SOB PEDIDO (ATO)MONTAGEM SOB PEDIDO (ATO)
-- PONTOS CRPONTOS CRÍÍTICOS TICOS --
INFORMAINFORMAÇÇÃO:ÃO: Configuração do produto em cada pedido Previsão da demanda dos componentes
PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO: Determinar datas de entrega compatíveis com os programas de produçãoProjetar níveis de estoque de componentes
CONTROLE:CONTROLE: Cumprimento de prazo de entrega. Cobertura do estoque de componentes
TTÉÉCNICAS:CNICAS: Gerenciamento de configuraçõesMétodos de previsão de demanda componentesLean Manufacturing na montagem final
Prof. Euclydes da Cunha Neto 214
CHAVE:CHAVE: Entregar os produtos corretamente especificados no prazo
GESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEGESTÃO DA DEMANDA EM AMBIENTE DEPRODUPRODUÇÇÃO SOB PEDIDO (MTO)ÃO SOB PEDIDO (MTO)
-- PONTOS CRPONTOS CRÍÍTICOS TICOS --
INFORMAINFORMAÇÇÃO:ÃO: Especificações dos produtos
PLANEJAMENTO:PLANEJAMENTO: Determinar datas de entrega compatíveis com os programas de produçãoProver capacidade de engenharia
CONTROLE:CONTROLE: Cumprimento de prazo de entrega. Ajuste entre capacidade de engenharia e necessidades dos cliente
TTÉÉCNICAS:CNICAS: Gerenciamento de configuraçõesProgramação detalhada da produçãoConceitos Lean Manufacturing na engenharia
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 215
Na planilha do planejamento MPS, a linha “Disponível para entrega” éé a base para a promessa de prazos de entregaa base para a promessa de prazos de entrega para novos pedidos dos clientes
É usada para o estabelecimento de cotas de venda por representante
É essencial para dar prazos em sistemas de vendas on-line
Requer o imediato cadastramento dos novos pedidos
O “disponível para entrega” é permanentemente recalculado,
a medida em que novos pedidos são cadastrados
DISPONIBILIDADE DE ENTREGA DISPONIBILIDADE DE ENTREGA NO CONTEXTO DO MPSNO CONTEXTO DO MPS
Prof. Euclydes da Cunha Neto 216
SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Previsão ManualPedidos em CarteiraPrevisão do SistemaPlano de VendasOrdens PlanejadasEstoque ProjetadoDisponível p/ EntregaDisp p/ Entrega Acum
50 60 40 50 70 80 80 70 70
55 60 30 20 25 5 10
60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
55 60 40 50 70 80 80 70 70 60 60 60 60
150 150 100 100 100 100
225 170 260 220 320 250 270 190 220 150 190 130 170 110
170 60 105 95 90 100 100
170 230 230 335 335 430 430 520 520 620 620 720 720
Política para o Plano de Vendas: PEDIDOS EM CARTEIRA até a Semana 2Após Semana 2, PREVISÃO MANUAL enquanto existir
DISPONIBILIDADE DE ENTREGA DISPONIBILIDADE DE ENTREGA EXEMPLO NO CONTEXTO DO MPSEXEMPLO NO CONTEXTO DO MPS
PROGRAMA MESTRE DO PRODUTO XYZ:PROGRAMA MESTRE DO PRODUTO XYZ:
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 217
O QUE O QUE ÉÉ ?? É somente um . . .
PREVISÃO DE DEMANDAPREVISÃO DE DEMANDA(uma defini(uma definiçção)ão)
PARA QUE ?PARA QUE ? Para subsidiar a elaboração de um PLANOPLANOvoltado a atende-la, integral ou parcialmente
ATENATENÇÇÃO :ÃO : Podemos controlar o PLANOPLANO e sua execução.
É dos CLIENTESCLIENTES a decisão de comprar ou não os produtos ou serviços das empresas
Embora deva ser . .
DEMANDA INDEPENDENTE :DEMANDA INDEPENDENTE :
Mas não a DEMANDADEMANDA.
PALPITE PALPITE ,
INTELIGENTE !INTELIGENTE !
Prof. Euclydes da Cunha Neto 218
Padrões de Demanda Padrões de Demanda (a): Horizontal
Tempo
Quan
tidad
e
Dados agrupados em torno de uma linha horizontal
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 219
Tempo
Quan
tidad
e
Padrões de Demanda Padrões de Demanda (b): Tendência
Dados aumentam ou diminuem consistentemente
Prof. Euclydes da Cunha Neto 220
Meses
Quan
tidad
e
J F M A M J J A S O N D
Ano 1
Ano 2
Padrões de Demanda Padrões de Demanda (c): Sazonal
Dados indicam consistentemente picos e vales
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 221
Anos
Quan
tidad
e
1 2 3 4 5 6
Padrões de Demanda Padrões de Demanda (d): Cíclico
Dados revelam aumentos e diminuições graduais em períodos longos de tempo
Prof. Euclydes da Cunha Neto 222
VOLUMEVOLUMEDEDE
VENDASVENDAS
Lança-mento
Cresci-mento Maturidade Declínio
TEMPOTEMPO
Padrões de DemandaPadrões de Demanda: Influência do ciclo de vida do produto
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 223
DecomposiDecomposiçção de dados histão de dados históóricos ricos para elaborar a Previsão de Demandapara elaborar a Previsão de Demanda
Vendas
TendênciaTendência
PrevisãoPrevisão
HOJEHOJE Tempo
Vendas reaisVendas reais
SazonalidadeSazonalidade
Prof. Euclydes da Cunha Neto 224
Previsão de Demanda: Sistema GenPrevisão de Demanda: Sistema Genéérico rico Dados de variáveis que expliquem as vendas
Tratamento estatístico dos dados de vendas e outras variáveis
Informações da conjuntura econômica
Decisões da área comercial
Outras informações do mercado
Informaçõesde clientes
Informaçõesde concorrentes
Outras informações de mercado
Reunião de PrevisãoComprometimento das áreas envolvidas
Dados históricos de vendas
Informações que expliquem comportamento atípico
Tratamento das informações disponíveis
PREVISÃO DE VENDASPREVISÃO DE VENDAS** Extraido de “Planejamento, programação e controle da produção – MRP II / ERP – Conceitos, uso e implantação”, de Corrêa, H. L. e outros. Ed. Atlas, 4a ed., 2001
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 225
PREVISÃO DE DEMANDA: TPREVISÃO DE DEMANDA: TÉÉCNICAS E APLICACNICAS E APLICAÇÇÕESÕES
• Causal• Julgamento
• Causal• Julgamento
• Séries temporais• Causal• Julgamento
Técnica de Previsão
• Localização das instalações
• Planejamento de novas plantas industriais
• Lançamento de novas unidades de negócio
• Planejamento mestre• Planejamento agregado• Planejamento de capacidade• Contratos de fornecimento de insumos e distribuição da produção
• Lançamento de novos produtos
• Gestão de estoques• Planejamento detalhado
de produção e compras • Programação de
montagem final• Planejamento da
distribuição• Planejamento mestre
Área de Aplicação
• Vendas totais• Vendas Totais• Grupos ou famílias de produtos ou serviços
• Produtos ou serviços individuais
Nível de Agregação
Longo Prazo(mais de 2 anos)
Médio Prazo(3 meses – 2 anos)
Curto Prazo(0 – 3 meses)
HORIZONTE DE TEMPO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 226
Métodos Qualitativos - de Julgamento:Estimativas da equipe de vendasOpinião dos executivosMétodo Delphi
Métodos Quantitativos - Causais:Regressão linear
Métodos Quantitativos - Séries Temporais:Média móvelMédia móvel ponderadaSuavização exponencialSuavização exponencial com ajuste de tendênciaSuavização exponencial com ajuste sazonalSuavização exponencial com ajuste de tendência e sazonalPrevisões combinadasFocus forcasting
PREVISÃO DE DEMANDA: TPREVISÃO DE DEMANDA: TÉÉCNICAS MAIS USADASCNICAS MAIS USADAS
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 227
Vantagens:A equipe de vendas, em geral, é quem melhor conhece o mercadoPossibilidade de se obter previsões por segmento de mercadoFacilidade de agregação regional ou nacional
Desvantagens:Heterogeneidade de critérios pode trazer distorções de difícil percepçãoRisco de previsão superestimada, objetivando alta disponibilidade de produtosRisco de previsão subestimada para que eventuais metas comerciais sejam mais facilmente superadas
MMÉÉTODOS DE JULGAMENTO: TODOS DE JULGAMENTO: ESTIMATIVAS DA EQUIPE DE VENDASESTIMATIVAS DA EQUIPE DE VENDAS
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo por famílias de produtos ou por itens individuais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 228
Vantagens:Maior experiência e conhecimento técnico por partes dos julgadoresPossibilidade de se considerar informações incomuns como promoções, movimentos da concorrência, entre outros
Desvantagens:Risco de que as previsões sejam “puxadas para cima”, no intuito de se gerar maiores desafios para a organização Maior dificuldade de se obter previsões suficientemente desagregadas
MMÉÉTODOS DE JULGAMENTO: TODOS DE JULGAMENTO: OPINIÃO DOS EXECUTIVOSOPINIÃO DOS EXECUTIVOS
Aplicabilidade:Revisão de outros métodos de previsão para que sejam consideradas informações incomunsPrevisão para novos produtos ou serviços
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 229
O que é:Processo de busca de consenso entre diversos especialistas que devem responder perguntas e avaliar o conjunto das respostas até que ocorra suficiente convergência entre as diversas opiniõesNormalmente não ocorrem reuniões entre os especialistas e a participação é anônima
MMÉÉTODOS DE JULGAMENTO: TODOS DE JULGAMENTO: MMÉÉTODO DELPHITODO DELPHI
Aplicabilidade:Projeção de demanda a longo prazoPrevisões para novos produtos e serviçosConstrução de cenários tecnológicos e mudanças sociais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 230
Partem do pressuposto de que a demanda futura (variável dependente) pode ser explicada pelo comportamento de outras variáveis de mais fácil previsão (variáveis independentes ou explicativas)
MMÉÉTODOS CAUSAIS TODOS CAUSAIS
Aplicabilidade:Previsão para famílias de itens a médio ou longo prazo
Exemplos:As vendas de vidro plano podem ser explicadas em grande parte pelo nível de atividade da indústria automobilística e da construção civilAs vendas de uma companhia podem ser explicadas pelo montante gasto em propaganda
REGRESSÃO LINEARREGRESSÃO LINEARÉ o método causal mais comumEstá implementado no Excel através da função “Previsão”
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 231
A tabela abaixo apresenta o volume de vendas de uma empresa e o montante gasto com propaganda nos últimos 5 meses. Considerando que no próximo mês a empresa gastará $ 1.750 com propaganda, deseja-se estimar o volume de vendas através de regressão linear.
REGRESSÃO LINEAR: EXEMPLO REGRESSÃO LINEAR: EXEMPLO
22095
11014
1,416531,311622,52641
PropagandaVendasMeses
Prof. Euclydes da Cunha Neto 232
Y = - 8,137 + 109,230 X
REGRESSÃO LINEAR: EXEMPLO REGRESSÃO LINEAR: EXEMPLO
Exemplo de Regressão Linear
0
50
100
150
200
250
300
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Propaganda (milhões de $)
Ven
das
(milh
ões
de
unid
ades
)
Y = - 8,137 + 109,230 (1,75)Y = 183,016
117
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 233
Exemplo:
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: MMÉÉDIA MDIA MÓÓVEL SIMPLESVEL SIMPLES
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais com demanda estabilizada (padrão horizontal)
95,898,8101,0Janeiro93,095,396,0107Dezembro93,595,598,386Novembro93,090,590,7110Outubro94,389,890,092Setembro94,293,388,793Agosto94,596,595,387Julho---97,098,790Junho
97,099,789Maio93,7107Abril
100Março92Fevereiro89Janeiro
MÉDIA MÓVEL6 MESES
MÉDIA MÓVEL4 MESES
MÉDIA MÓVEL3 MESESVENDAS
PREVISÃOPREVISÃO
Prof. Euclydes da Cunha Neto 234
Exemplo:
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: MMÉÉDIA MDIA MÓÓVEL PONDERADAVEL PONDERADA
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais com demanda estabilizada (padrão horizontal)
0,5105Março
0,3120Fevereiro
0,2115Janeiro
FATORES DE PONDERAÇÃOVENDASMÊS
Previsão para Abril = ( 115 x 0,2 ) + ( 120 x 0,3 ) + ( 105 x 0,5 )
= 111,5 ≈ 112
118
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 235
Definição:Média ponderada de todos os valores da série histórica com o peso decrescendo exponencialmente do valor mais recente (maior peso) para o mais antigo (menor peso)Tem como vantagem a simplicidade de uso pois para realizar uma nova previsão bastam as seguintes informações:
Demanda no último período (Dt) Constante de aproximação (peso do último período) (α)Previsão para o último período (Ft) (representa todos os valores anteriores da série histórica já ponderados)
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: SUAVIZASUAVIZAÇÇÃO EXPONENCIALÃO EXPONENCIAL
Previsão p/Próximo período
= α ( Demanda neste ) + ( 1 - α ) (Previsão p/este período)Período
Fórmula:
P t+1 =α D t + ( 1 - α ) P t
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais com demanda estabilizada (padrão horizontal)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 236
Definição:Além de calcular a NÍVEL (M) médio com ponderação exponencial, calcula-se a TENDÊNCIA (T) com ponderação exponencial
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais com demanda sistematicamente crescente ou decrescente
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: SUAVIZASUAVIZAÇÇÃO EXPONENCIAL ÃO EXPONENCIAL C/ AJUSTE DE TENDÊNCIAC/ AJUSTE DE TENDÊNCIA
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 237
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: SUAVIZASUAVIZAÇÇÃO EXPONENCIAL ÃO EXPONENCIAL
C/ AJUSTE DE TENDÊNCIA (cont.)C/ AJUSTE DE TENDÊNCIA (cont.)Fórmulas (cont.):
Tendência neste
período = β (Nível neste - Nível período) + (1 - β) (Tendência período)
período anterior anterior
T t = β (M t - M t-1) + ( 1 - β ) T t-1
Generalizando, a previsão para “n” períodos a frente seria:
= M t + (T t x n)P t+n
= M t + T tP t+1
Desta forma, a previsão para o próximo período é:
M t = αD t + ( 1 - α ) (M t-1 + T t-1)
Nível nesteperíodo = α (Demanda real) + (1 - α) (Nível período + Tendência período)
neste período anterior anterior
Prof. Euclydes da Cunha Neto 238
Fórmulas:
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: SUAVIZASUAVIZAÇÇÃO EXPONENCIAL C/ AJUSTE DE ÃO EXPONENCIAL C/ AJUSTE DE
TENDÊNCIA E SAZONALIDADETENDÊNCIA E SAZONALIDADEAplicabilidade:
Previsão de curto prazo para itens individuais com demanda apresentando simultaneamente tendência e sazonalidade
= αD t / Ft + ( 1 - α ) (M t-1 + T t-1)M t
T t = β (M t - M t-1) + ( 1 - β ) T t-1
Definição:Após projetar o NÍVEL e a TENDÊNCIA, obtemos a previsão multiplicando o valor obtido por um FATOR SAZONAL
P t+n = (M t + (T t x n)) x Ft+n
120
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 239
Utiliza como previsão a média de previsões independentes, obtidas com diferentes métodos de previsãoParte do pressuposto de que a média das previsões oferece melhor resultado do que até mesmo o melhor dos métodos
FOCUS FORCASTINGFOCUS FORCASTINGSistema de previsão que, a cada período, realiza o seguinte procedimento:
aplica vários métodos simples de previsãomede a performance de cada um dos métodosutiliza a previsão do método de melhor performance
SSÉÉRIES TEMPORAIS: RIES TEMPORAIS: PREVISÕES COMBINADASPREVISÕES COMBINADAS
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais
Aplicabilidade:Previsão de curto prazo para itens individuais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 240
121
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 241
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE MATERIAISMATERIAIS
SSííntese e Aplicabilidadentese e Aplicabilidade
Ref. 16
Autores:
Euclydes da Cunha Neto
Eduardo G.M. Jardim
Prof. Euclydes da Cunha Neto 242
PossPossííveis tveis téécnicas / sistemas de Gerenciamento cnicas / sistemas de Gerenciamento dos Itens de Estoquedos Itens de Estoque
Ponto de Pedido (com Quantidade Fixa de Encomenda)Estoque Máximo (com Intervalo Fixo de Encomenda)KanbanItem de Reposição Contínua (ECR)Sistema “duas gavetas”MRP com requisiçãoMRP com baixa automática do estoqueDRPItem de plano mestre (MPS)Atendimento sob encomenda
Observações:O sistema logístico como um todo deve combinar as técnicas acima, buscando a melhor opção para cada item de estoque“Item de estoque” é um material / peça totalmente especificado, presente em determinado ponto de armazenamento; também conhecido pela sigla SKU (“stock keeping unit”)
122
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 243
Ponto de Pedido / Estoque MPonto de Pedido / Estoque MááximoximoVantagens: simplicidade e possibilidade de operação
descentralizada.
Aplicabilidade:Problemas de um único estágio;Itens com demanda independente, “bem distribuída” no tempo e com função de probabilidade constante no tempo.
Comparação entre o sistema “Ponto de Pedido” e o sistema “Estoque Máximo”:
O sistema “Ponto de pedido” oferece um melhor nível de serviço para o mesmo estoque de segurança;O sistema “Estoque Máximo” pode facilitar as funções administrativas pois sabe-se antecipadamente o dia de liberação das novas ordens.
Exemplos:Gerenciamento do varejo;Materiais de escritório e de consumo em geral.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 244
KanbanKanban / Reposi/ Reposiçção Contão Contíínua (ECR)nua (ECR)
Vantagens:Simplificação dos controles administrativos;Sistema produtivo auto-controlado;Ajuste instantâneo às flutuações da demanda.
Aplicabilidade:Fornecimento Just in time (lotes pequenos e fornecedores confiáveis;Itens com demanda “bem distribuída” ao longo do tempo.
Exemplos de sistema de Reposição Contínua:lojas de conveniência em redes de distribuição;máquinas de venda por auto-atendimento no varejo.
Exemplo de Kanban:Produção seriada de peças e montagem de conjuntos.
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 245
Sistema Sistema ““Duas GavetasDuas Gavetas””
Vantagens:Operação simples e auto-controlada, assim como no Kanban;Funciona bem mesmo com lote de encomenda elevado, ao contrário do Kanban, podendo ser mais largamente utilizado.
Aplicabilidade:Quando desejamos aplicar Kanban mas não temos fornecedores “just-in-time”;A mesma do ponto de pedido / estoque máximo.
Exemplos:Materiais de escritório e de consumo em geral.Componentes de baixo valor e uso geral (porcas e parafusos padronizados em indústrias de montagem mecânica)
Prof. Euclydes da Cunha Neto 246
MRP / DRPMRP / DRPVantagens:
Capacidade de sincronizar o suprimento dos diferentes elos da cadeia logística;Diferenciação entre demanda independente e dependente;Pode ser usado mesmo com alta flutuação na demanda independente;Flexibilidade devido a possibilidade de replanejamento.
Aplicabilidade:Problemas multi-estoque de produção e/ou distribuição;Problemas onde a gestão de materiais é mais crítica do que a gestão de capacidade.
Exemplos:Matéria prima direta e partes componentes de processos industriais.Abastecimento de redes de distribuição, em particular quando existe grande variedade de itens.
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 247
MRP II (MRP + MPS)MRP II (MRP + MPS)Vantagens:
Possibilidade de se ter um modelo de planejamento das operações no curto prazo, harmonizando demandas comerciais, níveis adequados de estoque e capacidade de produção;Possibilidade de se manter a sincronia oferecida pelo MRP.
Aplicabilidade:Problemas multi-estoque de produção e/ou distribuição;Problemas onde a gestão de materiais é mais crítica do que a gestão de capacidade.
Exemplos:Produtos acabados de empresas industriais, principalmente quando a demanda não é uniformemente distribuída no tempo e a decisão de produzir exige intervenção gerencial;Outros itens cuja demanda é independente, fictícios ou não, como as “opções de configuração” oferecidas ao mercado por montadoras de produtos personalizados.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 248
Atendimento Sob EncomendaAtendimento Sob Encomenda
Vantagens:Redução do inventário ao estoque de fluxo, deixando de existir estoques de ciclo, segurança ou sazonal.
Aplicabilidade:Quando o atendimento pode esperar o processo de obtenção do item e este pode ser ativado a cada pedido do cliente;Produtos acabados ou materiais de alto valor e demanda esporádica.
Exemplos:Produção de equipamentos especiais / bens de capital;Produtos personalizados em geral.
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 249
FOR
MA
DE
REP
OSI
FOR
MA
DE
REP
OSI
ÇÇÃ
O D
O E
STO
QU
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O D
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COM REQUISICOM REQUISIÇÀÇÀOO SEM REQUISISEM REQUISIÇÇÃOÃO
DECI
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RALI
ZADA
DECI
SÃO
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CENT
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ZADA
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ENTR
EGA
PRO
GRAM
ADA
ENTR
EGA
PRO
GRAM
ADA
PRON
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NTRE
GAPR
ONTA
ENT
REGA
ENTREGA ENTREGA PROGRAMADAPROGRAMADA PRONTA ENTREGAPRONTA ENTREGA
F O R M A D E A T E N D I M E N T O A O S C L I E N T E F O R M A D E A T E N D I M E N T O A O S C L I E N T E SS
DECISÃO CENTRALIZADADECISÃO CENTRALIZADA DECISÃO DESCENTRALIZADADECISÃO DESCENTRALIZADA
SEM
REQ
UISI
SEM
REQ
UISI
ÇÇ ÃOÃO
COM
REQ
UISI
COM
REQ
UISI
ÇÇ ÃOÃO
-- COMO OPERAM AS DIFERENTES TCOMO OPERAM AS DIFERENTES TÉÉCNICAS CNICAS ––ATENDIMENTO AOS CLIENTES E REPOSIATENDIMENTO AOS CLIENTES E REPOSIÇÇÃO DOS ESTOQUES ÃO DOS ESTOQUES
Sob Encomenda
MRP / DRP / MPS
MRP c/ baixa
automática
Pto de Pedido /Estoque Máximo
Reposição Contínua
JIT / Kanban
Prof. Euclydes da Cunha Neto 250
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO ABC DOS ITENS DE ESTOQUEÃO ABC DOS ITENS DE ESTOQUE
Objetiva dividir o universo dos itens, segundo a importância para controle, em três classes:
CLASSE A :CLASSE A :Itens muito importantes, merecem atenção prioritária.
CLASSE B :CLASSE B :Itens de importância intermediária.
CLASSE C :CLASSE C :Itens pouco importantes, devem ter planejamento e controle simplificados.
O critério de classificação mais usado é a movimentação financeira do item
(Demanda no período X Custo unitário).
126
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 251
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO TÃO TÍÍPICA DOS ITENS PELAS CLASSES:PICA DOS ITENS PELAS CLASSES:
Itens em Ordem Decrescente deMovimentação
Financeira
Movimentação Financeira Acumulada
AA
BBCC
CLASSES VARIEDADE DEITENS (%)
MOVIMENTAÇÃOFINANCEIRA
AA 5 a 20 50 a 80BB 20 a 35 20 a 35CC 50 a 70 10 a 20
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO ABC DOS ITENS DE ESTOQUEÃO ABC DOS ITENS DE ESTOQUE
Prof. Euclydes da Cunha Neto 252
EXEMPLO DE CLASSIFICAEXEMPLO DE CLASSIFICAÇÇÃO ABCÃO ABC
CÓDIGO CONSUMO ANUAL(1)
CUSTO UNITÁRIO(2)
MOVIMENTAÇÃOFINANCEIRA
(1) x (2)AA -- 1155 50 3,00 150AA -- 3344 1.000 1,05 1.050AA -- 8833 475 2,00 950AA -- 9900 10 10,00 100BB -- 0011 2.600 0,50 1.300BB -- 2244 600 5,00 3.000BB -- 5500 1.000 0,25 250BB -- 5511 2.000 11,00 22.000CC -- 1100 3.000 0,10 300CC -- 1199 100 0,40 40CC -- 3355 600 0,10 60CC -- 8822 440 2,50 1.100DD -- 1155 2.000 0,25 500
TT OO TT AA LL 3300..880000
Dados de Entrada:
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 253
EXEMPLO DE CLASSIFICAEXEMPLO DE CLASSIFICAÇÇÃO ABCÃO ABC
MOVIMENTAÇÃOFINANCEIRA
MOVIMENTAÇÃOFINANCEIRAACUMULADACÓDIGO
$ % $ %CLASSE
BB -- 5511 22.000 71,4 22.000 71,4 AABB -- 2244 3.000 9,7 25.000 81,1 BBBB -- 0011 1.300 4,2 26.300 85,3 BBCC -- 8822 1.100 3,6 27.400 88,9 BBAA -- 3344 1.050 3,4 28.450 92,3 BBAA -- 8833 950 3,1 29.400 95,4 BBDD -- 1155 500 1,6 29.900 97,0 CCCC -- 1100 300 1,0 30.200 98,0 CCBB -- 5500 250 0,8 30.450 98,8 CCAA -- 1155 150 0,5 30.600 99,3 CCAA -- 9900 100 ,3 30.700 99,6 CCCC -- 3355 60 0,2 30.760 99,8 CCCC -- 1199 40 0,1 30.800 99,9 CC
Ordenando pela coluna 3 e calculando a movimentação financeira acumulada, teremos:
Prof. Euclydes da Cunha Neto 254
Afinal, os componentes Classe Afinal, os componentes Classe ““CC”” são ou não são são ou não são importantes ?importantes ?
SIM. Embora pesem pouco nos custos, sem eles a produção não se completa!
É preciso cuidado porque a falta de atenção pode gerar a “FALTA FÍSICA”.
Mesmo se comprados em grande quantidade para “demorar a acabar”, estão “sempre faltando” porque representam grande variedade de itens (70% do total).
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Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 255
DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA DEPENDENTE Exemplos de aplicaExemplos de aplicaççãoão
NNíível de Servivel de Serviçço em situao em situaçções de montagemões de montagem
Sistemas tradicionais de reposição de estoques (que não consideram a demanda dependente) estabelecem estoques de segurança que propiciam níveis de serviço adequados ao consumo dos itens.
Porém, quando vários itens são requisitados simultaneamente para montagem, o que importa é o nível de serviço do conjunto, que é muito menor que o nível de serviço individual.
Prof. Euclydes da Cunha Neto 256
Veja quantitativamente para itens com nível de serviço de 95%:
Nº de Componentes
Nível de Serviço Individual
Nível de Serviço do Conjunto (%)
5 95%
10 95%
15 95%
20 95%
50 95%
( 95 % ) 5 = 77 %
( 95 % ) 10 = 60 %
( 95 % ) 15 = 46 %
( 95 % ) 20 = 36 %
( 95 % ) 50 = 7,7 %
DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA DEPENDENTE Exemplos de aplicaExemplos de aplicaççãoão
NNíível de Servivel de Serviçço em situao em situaçções de montagemões de montagem
129
Tecnologias de Gestão de Materiais
Prof. Euclydes da Cunha Neto 257
O planejamento MRP evita o problema acima através do cálculo da demanda dependente que, por sua vez, é baseado no relacionamento entre os conjuntos de componentes e seus produtos acabados.
DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA DEPENDENTE Exemplos de aplicaExemplos de aplicaççãoão
NNíível de Servivel de Serviçço em situao em situaçções de montagemões de montagem
• Manutenção de aeronaves e outros equipamentos complexos
• Conjunto de peças vinculadas a opcionais de produtos. Exemplo: alternativas de acabamento oferecidas pela indústria automobilística.
• Suprimento de materiais hospitalares relacionados à procedimentos cirúrgicos e outros
Outros problemas logOutros problemas logíísticos do mesmo tiposticos do mesmo tipo
130
Tecnologias de Gestão de Materiais
‘
TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE MATERIAIS:
LISTA DE EXERCÍCIOS
Ref. 17
131
Tecnologias de Gestão de Materiais
1a QUESTÃO Considere um determinado item de estoque cujo tempo de reposição varia entre 3 e 7 dias (média 5). A demanda diária deste mesmo item varia entre 8 e 12 unidades (média 10). O lote econômico para este item é de 100 unidades. Deseja-se trabalhar com um nível de serviço de 100%. Na hipótese de se utilizar o sistema “ponto de pedido – lote fixo de encomenda”, Pergunta-se: a) Qual deve ser o ponto de pedido? b) Qual é o estoque de segurança embutido neste ponto de pedido? c) Qual o estoque médio esperado para o sistema? Na hipótese de se usar o método “estoque máximo – intervalo fixo de encomendas”, pergunta-se: d) Qual deverá ser o intervalo fixo entre encomendas?
132
Tecnologias de Gestão de Materiais
e) Qual será o estoque máximo? f) Qual será o estoque de segurança? g) Qual será o estoque médio esperado? Na hipótese de se usar kanban com lotes de 20 unidades, pergunta-se: h) Quantos cartões kanban deverão ser colocados no sistema? i) Qual é o estoque de segurança embutido nesta solução? j) Qual será o estoque médio esperado?
133
Tecnologias de Gestão de Materiais
2a QUESTÃO O Gerente de uma indústria está projetando a implantação de células compactas de produção em fluxo contínuo, conforme proposto pela metodologia lean de organização da produção. Para que os operadores tenham acesso fácil a todos os materiais que precisam, sem perder tempo procurando-os e podendo se concentrar na produção, o Gerente já decidiu que reservará um espaço em cada célula para cada item de estoque ali utilizado e que o reabastecimento será realizado por movimentadores, inicialmente uma vez por turno através do seguinte procedimento: 1) No início de cada turno o movimentador passa na área de estocagem, verifica e anota o quanto falta de material para completar todo o espaço de estocagem disponível para cada item; 2) Com estas quantidades anotadas, o movimentador vai até o almoxarifado, separa e traz os materiais correspondentes, organizando-os nos locais pré-definidos; 3) Estima-se que assim, todo o estoque estará reabastecido até o final da segunda hora do referido turno. Um dos itens de abastecimento mais crítico é um envelope padrão de papelão que, além de não poder faltar, é relativamente volumoso. Considerando que sua demanda média é de 50 unidades / hora, podendo chegar ao máximo de 60 unidades / hora (em momentos de pico de produção), e que um turno de trabalho tem 8 horas, pergunta-se: a) Qual o modelo clássico de reposição de estoques mais adequado para esta
situação? b) Qual deve ser a capacidade de armazenamento da área de estocagem do
envelope padrão (em unidades) para que não ocorra falta? c) Qual será a quantidade média de reabastecimento para este item? d) Qual é o estoque de segurança desta solução?
134
Tecnologias de Gestão de Materiais
3a QUESTÃO Considere um novo experimento hipotético para o jogo "Gerenciamento de estoques em redes de distribuição", realizado em sala de aula. Os parâmetros de planejamento e a situação inicial para este experimento são apresentados respectivamente na Tabela 1 e na Tabela 2 abaixo.
Parâmetros de Planejamento Estágio: Varejo Distribuidor Depósito Fábrica
Tempo de reposição: 2 dias 2 dias 2 dias 2 dias
Tamanhos de lote 1 1 1 1
Estoque de segurança 10 0 0 10
Situação Inicial Estágio: Varejo Distribuidor Depósito Fábrica Saldo em Mãos 8 8 8 8 Total Reservado (pedidos de cliente ainda não despachados)
- 4 (1 pedido que o
Varejo receberá dia 2)
4 (1 pedido que o
Distribuidor receberá dia 2)
4 (1 pedido que o
Depósito receberá dia 2)
Saldo Disponível 8 4 4 4 Ordens de ressuprimento a Receber
2 ordens de 4 unid a receber nos dias 1 e 2
2 ordens de 4 unid a receber nos dias 1 e 2
2 ordens de 4 unid a receber nos dias 1 e 2
2 ordens de 4 unid a receber nos dias 1 e 2
Todas as demais condições e características da cadeia de suprimentos foram mantidas sem nenhuma alteração (tais como: previsão para a demanda diária no varejo constante e igual a 4 unidades; tempo de transporte de 1 dia; e quaisquer outras) e desejamos gerencia-la com a técnica MRP / DRP. Preencha a planilha MRP em anexo e responda: a) Qual horizonte de planejamento mínimo deve ser utilizado? b) Que quantidade cada estágio deverá encomendar no dia 1?
Quantidades de encomenda do dia 1
Varejista Distribuidor Depósito Fábrica
135
Tecnologias de Gestão de Materiais
c) Dentre as ordens acima, alguma deveria ser tratada como urgente? Em caso positivo, indique qual(is) e também qual(is) deveria(m) ser o(s) seu(s) prazo(s).
d) Alguma ordem liberada deveria ter sua entrega antecipada? Em caso positivo,
qual(is) e para quando? e) Alguma ordem liberada deveria ter sua entrega adiada? Em caso positivo, qual(is)
e para quando? f) Alguma ordem liberada deveria ser cancelada? Em caso positivo, qual(is)?
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136
Tecnologias de Gestão de Materiais
4ª QUESTÃO a) Preencha na planilha de planejamento MPS abaixo, válida para um certo produto
vendido X, o “disponível para entrega” e o “disponível para entrega acumulado”. Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ped em Carteira 5 5 2 Plano de Vendas 10 10 10 10 10 15 15 15 15 15 15 15 Ordens Planejadas 30 30 30 30 30 Estq Projetado 10 30 20 10 30 20 5 20 5 20 5 20 5 Disp para Entrega
Disp Entrega Acum
b) Ao longo da semana 1, o escritório comercial da empresa recebeu os pedidos
relacionados na tabela abaixo. Preencha na coluna “Prazo Prometido” o melhor prazo que pode ser prometido a cada um dos pedidos, considerando que a política da empresa é priorizar o atendimento aos pedidos por data / hora de emissão.
Número do
Pedido Data / Hora de
Emissão do Pedido Quantidade
Pedida Prazo
Solicitado Prazo
Prometido
1 2ª. Feira, manhã 5 1
2 2ª. Feira, tarde 15 2
3 2ª. Feira, noite 35 5
4 3ª. Feira, manhã 10 4
c) Preencha a planilha de planejamento MPS abaixo mostrando como ficou a
disponibilidade do produto X logo após o recebimento dos pedidos acima.
Considere que durante a semana, até o presente momento: (i) não ocorreu nenhum faturamento, (ii) nenhuma produção foi concluída e (iii) o planejamento mestre original não foi alterado.
Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ped em Carteira
Plano de Vendas
Ordens Planejadas
Estq Projetado
Disp para Entrega
Disp Entrega Acum
137
Tecnologias de Gestão de Materiais
5ª QUESTÃO (a) Considere o item de estoque A com as seguintes características:
− Prazo para atendimento a requisições: imediato; − Tempo para reposição do estoque: quatro dias (aproximadamente
constante); − Demanda diária variando entre 15 e 45 unidades (média de 30
unidades), independentemente do dia; − Tamanho de lote: 300 unidades
Assinale abaixo o tipo de sistema que você escolheria para gerir este item: ( ) Ponto de pedido ou sistema duas gavetas ( ) Kanban ( ) MRP / DRP ( ) Sob-encomenda Justifique sucintamente a sua escolha: (b) Considere o item de estoque B com as seguintes características:
− Prazo para atendimento a requisições: imediato; − Tempo para reposição do estoque: quatro dias (aproximadamente
constante); − Demanda diária variando entre 15 e 45 unidades (média de 30
unidades), independentemente do dia; − Tamanho de lote: 20 unidades
Assinale abaixo o tipo de sistema que você escolheria para gerir este item: ( ) Ponto de pedido ou sistema duas gavetas ( ) Kanban ( ) MRP / DRP ( ) Sob-encomenda Justifique sucintamente a sua escolha:
138
Tecnologias de Gestão de Materiais
(c) Considere o item de estoque C com as seguintes características: − Prazo para atendimento a requisições: imediato; − Tempo para reposição do estoque: quatro dias (aproximadamente
constante); − Demanda diária média de 30 unidades, porém altamente concentrada
em alguns dias (previsão para dez dias consecutivos: 0, 120, 0, 0, 0, 0, 180, 0, 0, 0);
− Tamanho de lote: 20 unidades Assinale abaixo o tipo de sistema que você escolheria para gerir este item: ( ) Ponto de pedido ou sistema duas gavetas ( ) Kanban ( ) MRP / DRP ( ) Sob-encomenda Justifique sucintamente a sua escolha: (d) Considere o item de estoque D com as seguintes características:
− Prazo para atendimento a requisições: imediato; − Tempo para reposição do estoque: praticamente nulo (reposição
instantânea); − Demanda diária média de 30 unidades, porém altamente concentrada
em alguns dias (previsão para dez dias consecutivos: 0, 120, 0, 0, 0, 0, 180, 0, 0, 0);
− Tamanho de lote: 20 unidades Assinale abaixo o tipo de sistema que você escolheria para gerir este item: ( ) Ponto de pedido ou sistema duas gavetas ( ) Kanban ( ) MRP / DRP ( ) Sob-encomenda Justifique sucintamente a sua escolha:
139
Tecnologias de Gestão de Materiais
(e) Considere agora que você é o fornecedor do item de estoque D, descrito acima e que, para você, ele tem as seguintes características:
− Prazo para atendimento a requisições: imediato; − Tempo para reposição do estoque: quatro dias (aproximadamente
constante); − Demanda diária média de 30 unidades, porém altamente concentrada
em alguns dias (previsão para dez dias consecutivos: 0, 120, 0, 0, 0, 0, 180, 0, 0, 0);
− Tamanho de lote: 300 unidades Assinale abaixo o tipo de sistema que você escolheria para gerir este item: ( ) Ponto de pedido ou sistema duas gavetas ( ) Kanban ( ) MRP / DRP ( ) Sob-encomenda Justifique sucintamente a sua escolha: