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TECNOLOGIA PRODUTIVA DOS REVESTIMENTOS – IPOG MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção BASE

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TECNOLOGIA PRODUTIVA DOS REVESTIMENTOS – IPOG MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção

BASE

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Via de regra composta por :

1. Nas vedações - alvenaria de blocos cerâmicos, ou

de concreto (principalmente externas)

2. Na estrutura de concreto (vigas, pilares, etc.),

(quase sempre concreto armado)

.

BASE

Características intrínsecas mais

importantes

Capacidade de

sucção de água

Textura

superficial

(rugosidade).

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A capacidade de sucção de água é importante pela perda de água da argamassa de regularização para base. Ancoragem física (ou mecânica) “estacas”/ “agulhas”). Perda de água além da prevista e ou além da velocidade esperada, gera retração, danos, fissuras, esforços de cisalhamento, comprometimento da aderência.

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Perda de água da argamassa

Evaporação

Hidratação do cimento

Sucção da base.

Tanto a capacidade de sucção da base, como a textura superficial

influenciam na ancoragem mecânica das camadas.

Ancoragem química = cola

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Maior rugosidade resulta em maior resistência

de aderência, sobretudo devido :

Apoio a combater o cisalhamento;

Aumento da área de contato – atrito;

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Preparação da base –chapisco Funções principais: Uniformizar as características da base Aumentar a área potencial de contato da camada de regularização com a base Incrementar a resistência ao cisalhamento –rugosidade Controlar a perda de água

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O chapisco normalmente empregado é de traço em massa 1:3,

de cimento e areia, podendo ser adicionada emulsão de

polímeros PVA, acrílicos ou estirênicos para melhorar a

aderência nos casos onde a base apresentar uma superfície

muito lisa.

Importante ressaltar a importância de se proceder à limpeza da

base antes da aplicação do chapisco, por meio de escova de

aço e jato de água, a fim de remover todo tipo de sujeira

presente (película desmoldante, resto de fôrma etc.)

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Argamassa de assentamento de alvenaria Argamassa de chapisco Argamassa de revestimento de paredes e tetos Argamassa de contrapiso Argamassa adesiva Argamassa de Rejunte Argamassa de reparo estrutural

ARGAMASSAS

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Terminologia clássica :

Imediatamente após o chapisco utiliza-se uma camada grossa para regularização

oriunda da base (desaprumo, desalinhamento etc.), chamada de emboço (emboço

paulista), composta por aglomerante (cimento, cal) e areia grossa, com

acabamento rústico.

Sobre esta camada é então aplicada uma outra argamassa, denominada de

reboco (reboco paulista), composta por aglomerante (cimento, cal) e areia fina,

com acabamento liso e espessura de 3mm a 5mm.

Esta prática vem sendo pouco adotada em obras correntes, nas quais costuma-se

empregar apenas uma camada de argamassa (chamada massa única, ou

simplesmente emboço), composta de aglomerante e areia mista (mistura de areia

fina e grossa) e com acabamento superficial de acordo como o tipo de

revestimento que sobre a mesma se assentará.

JUST, 2009

ARGAMASSA DE EMBOÇO

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ARGAMASSA DE EMBOÇO

RESISTÊNCIA

A ADERÊNCIA

PINTURA INTERNA

0,20 MPa

PLACAS CERÂMICAS / ÁREA

EXTERNA

O,30 MPa

ATENÇÃO NA RESISTÊNCIA

SUPERFICIAL

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O sucesso depende da influencia de uma sucessão de fatores (just,2009)

TRABALHABILIDADE DA ARGAMASSA- conceito subjetiva, regida por quantidade de água, traço e granulometria;

Uma boa trabalhabilidade, além da maior produtividade e conseqüente satisfação do aplicador, é o incremento da extensão de aderência, em decorrência da facilidade de penetração da argamassa nas reentrâncias da base, aumentando a sua área efetiva de contato;

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Capacidade de reter água – traço x aditivo;

Resistência mecânica x capacidade de absorver deformações, grandezas importantes porém inversamente proporcionais. (tentação do consumo de cimento).

Técnica de produção – eficiência no preenchimento da argamassa, pressão uniforme;

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REVESTIMENTO Preparação da base –argamassa de emboço Especificação normativa (NBR 13755/96): Dosagem -1:0,5:5 a 1:2:8 (cim: cal hid: areia)

Cuidados e sugestões: • Cal hidratada: CHI • Areia: fina / grossa / média • Acabamento: sarrafeado e desempenado

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Componentes argamassa de revestimento:

Cimento – principal componente para a resistência mecânica.

Agregado – forte influência na ocupação do volume e trabalhabilidade.

Plastificantes – Utilizados principalmente para incrementar a trabalhabilidade – facilidade de espalhamento (CAL, ADITIVOS).

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Uso da cal hidratada - Funções 1. Facilitar o espalhamento da argamassa na base – trabalhabilidade – liga 1. Aumentar a capacidade de retenção de água 2. Aumentar a deformabilidade da argamassa no estado endurecido 3. Incrementar a resistência mecânica ao longo do tempo

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(Just, 2007)

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ENSAIO DE RESISTÊNCIA A ADERÊNCIA

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Argamassas Adesivas

O assentamento de um acabamento decorativo (placa de rocha,

cerâmica, pastilha etc.) sobre o emboço ou contrapisco é feito

através da utilização de uma argamassa cuja função é manter

essas camadas unidas, a esta argamassa é dado o nome de

argamassa adesiva.

Ela pode ser industrializada, denominada argamassa colante,

ou fabricada na obra.

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Argamassas Adesivas

O principal requisito das argamassas adesivas é a resistência

de aderência e a capacidade de retenção de água.

A resistência de aderência representa a capacidade da

argamassa de suportar esforços de tração direta normais ao

plano de referência , e tangenciais de cisalhamento.

A capacidade de retenção de água, possui ligação com o tempo

em aberto, definido como o período decorrido desde a extensão

da argamassa na camada anterior até o momento em que ela

não mais apresenta capacidade de ancorar satisfatoriamente a

cerâmica, (aderência inferior a 0,5 Mpa)

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Argamassas Adesivas

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Argamassas Adesivas

O tempo em aberto é função também do ambiente que cerca a

produção, sendo tanto menor quanto maior for a insolação e a

ventilação. A medição dessa propriedade é feita em laboratório

através da metodologia descrita na NBR 14.083 (1998).

A fim de proporcionar à argamassa as características descritas

anteriormente, a sua formulação é composta, além de cimento e

areia, de aditivos orgânicos.

Os aditivos de base celulose, em geral o hidroxi etil celulose

(HEC), são os responsáveis pela capacidade de retenção de

água da argamassa, e conseqüente maior tempo em aberto,

As resinas de acetato de polivinila (PVAc) ou acrílicas cabe o

aumento da resistência de aderência.

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Argamassas Colantes

Segundo a NBR 14081: “Produto industrial, no estado seco,

composto de cimento Portland, agregados minerais e aditivos

químicos, que, quando misturado com água, forma uma massa

viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de

placas cerâmicas para revestimento.”

Tipo AC I – Argamassa colante industrializada com características

de resistência às solicitações mecânicas e termoigrométricas

típicas para revestimentos internos, com exceção de saunas,

churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais.

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Argamassas Colantes

Designação (AC-I, AC-II, AC-III ou -E).

Marca do Produto e a razão social do

fabricante.

Massa líquida do produto em kg.

Identificação da Norma NBR 14081;

Instruções e cuidados para manuseio e

aplicação, bem como quantidade de água;

Instruções para liberação ao uso da área

revestida;

Composição, data de fabricação, validade e

condições de armazenamento.

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Argamassas Colantes

Tipo AC II -Argamassa colante industrializada com características

de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em

revestimentos de pisos e paredes externos sujeitos a ciclos de

variação térmohigrométrica e ação do vento.

Tipo AC III -Argamassa colante industrializada que apresenta

aderência superior em relação às argamassas dos tipos I e II,

Indicadas para condições de aplicações especiais e ou placas

Com baixa absorção.

Tipo E - Argamassa do tipo I, II ou III com tempo em aberto

estendido.

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Argamassas Colantes

As normas sobre argamassas colantes para assentamento de

revestimentos cerâmicos, as NBR 14.081 a 14.086 (1998), são

publicações ainda relativamente recentes da ABNT.

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Classificação das placas cerâmicas

Quanto absorção.

GRUPO ABSORÇÃO (%) TIPO

I a 0 < abs < 0,50 PORCELANATO

I b 0,50 < abs < 3,00 GRÊS

II a 3,00 < abs < 6,00 SEMI GRÊS

II b 6,00 < abs < 10,00 SEMI POROSA

III Acima de 10 POROSA

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PLACAS CERÂMICAS Tecnologia antiga de revestimentos (4.000 a.C., no Egito)

interiores como para exteriores;

Inicialmente aderidas à base por meio de pastas ricas em

cimento, aplicadas no sistema “pão e manteiga”;

Evolução para argamassa adesiva e posterior colantes

industrializadas;

Cidades como Recife, levantamentos recentes indicam que

80% das edificações utilização nas fachadas; COM AUMENTO DO USO, AUMENTO DAS

MANIFESTAÇÕES PATOLOGICAS

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PLACAS CERÂMICAS

Vantagens da utilização

I. Valorização do imóvel (efeito estético), II. Conforto térmico e acústico (comparado com pintura), III. Leveza - SC (comparado com placas de rocha), IV. Durabilidade.

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PLACAS CERÂMICAS

Durabilidade – NBR 15575

Capacidade da edificação ou seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas no manual de uso, operação e manutenção.

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PLACAS CERÂMICAS

Durabilidade – NBR 15575

Capacidade da edificação ou seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas no manual de uso, operação e manutenção.

ALTA DURABILIDADE CONDICIONADA TAMBÉM A UM BOM

PLANEJAMENTO, PROJETO E EXECUÇÃO – CONTROLE

TECNOLOGICO

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PLACAS CERÂMICAS

LIMITES E CLASSIFICAÇÃO NORMATIVA PARA AS PLACAS CERÂMICAS

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PLACAS CERÂMICAS

A exemplo de todas as camadas do sistema, a PC esta submetida diversos esforços dentre os principais aumento de volume gerado pela absorção de água (EPU); e variação de temperatura. A a NBR 13.818 (1997) especifica variação máxima de de 0,6 mm/m para a EPU da placa cerâmica. A ANFACER (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica) recomenda o uso de peças com absorção de água entre 3% e 6% para o uso em revestimentos externos

O bom desempenho de ambas as variações vem da temperatura de

queima da cerâmica

EPU

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PLACAS CERÂMICAS Relacionado a EPU temos o gretamento Segundo Fioritto (1992), o gretamento é decorrente de um inchamento do corpo cerâmico, provocado por uma expansão higroscópica, responsável pela introdução de tensões de tração no vidrado.

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PLACAS CERÂMICAS Absorção de água Corresponde à quantidade de água que a cerâmica permite absorver pelo seu tardoz, Tem influência significativa na ancoragem física entre a argamassa colante e a placas (pros que viram contas).

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PLACAS CERÂMICAS Resistência ao manchamento Requisito relacionado a facilidade de limpeza do vidrado da cerâmica diante agentes manchantes. I. Em ensaio são aplicados agentes de ação penetrante (CrO

verde ou FeO vermelho), ação oxidante (iodo), formação de película (óleo de oliva), com posterior procedimentos de limpeza :

II. Água quente, III. Agente de limpeza fraco (não abrasivo,, pH entre 6,5 e 7,5), IV. Agente de limpeza forte (abrasivo, pH entre 9 e 10), V. Reagentes de ataque e solventes (ácido clorídrico em solução,

hidróxido de potássio e tricloroetileno).

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PLACAS CERÂMICAS

A avaliação da diferença no aspecto visual, a classificam, por níveis

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PLACAS CERÂMICAS Resistência ao ataque químico

É a capacidade do vidrado se manter estável, sob o aspecto visual, Reagentes utilizados : I. Cloreto de amônia (produtos químicos domésticos), II. Hipoclorito de sódio (tratamento de água da piscina), III. Ácido clorídrico cítrico e láctico (ácidos em alta e baixa concentração), IV. Hidróxido de potássio a 30g/l e 100g/l (álcalis de baixa e alta concentração). As placas cerâmicas são classificadas (classes A, B e C) em resistência química mais elevada, média e mais baixa, de acordo com as mudanças observadas no aspecto visual

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PLACAS CERÂMICAS Resistência à abrasão superficial É um ensaio, realizado apenas nas placas cerâmicas esmaltadas, que trata do desgaste visual mediante vários ciclos de passagem de um agente abrasivo sobre o vidrado, submetido a uma carga determinada.

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PLACAS CERÂMICAS

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Argamassa de rejunte.

As juntas de assentamento (rejuntes) e as de movimentação

têm a função de proporcionar ao revestimento um alívio das

ensões geradas, subdividindo a superfície em várias regiões.

O material empregado como rejunte é uma argamassa de cimento

provida de resinas cujo objetivo é torná-la menos rígida e reduzir a

Sua permeabilidade, daí porque ela é normalmente industrializada.

Pastas de cimento, ou mesmo argamassa simples de cimento e

areia, não são recomendadas devido à sua grande rigidez e baixa

elasticidade (alto módulo de deformação).

As juntas de assentamento também podem servir para corrigir

pequenas imperfeições dimensionais da cerâmica, e facilitar

eventuais substituições de peças danificadas.

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Argamassa de rejunte Requisitos NBR14.992 (2003)

Rejuntamento tipo I:

• Aplicação restrita aos locais de trânsito de pedestres/transeuntes não intenso;

• Aplicação restrita a placas cerâmicas com absorção de água acima de 3%;

• Aplicação em ambientes externos, piso ou parede, desde que não excedam

20m2 e 18m2, respectivamente, limite a partir do qual são exigidas juntas de

movimentação.

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Argamassa de rejunte Requisitos NBR14.992 (2003)

Rejuntamento tipo II:

• Todas as condições da tipo I

• Aplicação em locais de trânsito intenso de pedestres/transeuntes;

• Aplicação em placas cerâmicas com absorção de água inferior a 3%;

• Aplicação em ambientes externos, piso ou parede, de qualquer dimensão, ou

Sempre que se exijam as juntas de movimentação;

• Ambientes internos ou externos com presença de água estancada (piscinas,

Espelhos d´água).

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Argamassa de rejunte Requisitos NBR14.992 (2003)

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JUNTAS DE ASSENTAMENTO

O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após três dias de seu assentamento,

As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de resíduos e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento. Umedecer as juntas entre as placas cerâmicas. Com as juntas ainda úmidas, fazer a aplicação da argamassa de rejuntamento. O material de rejuntamento deve ser aplicado em excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada ou rodo de borracha, preenchendo completamente as juntas. Remover o excedente de argamassa de rejuntamento com um pano seco ou espuma umedecida em água, assim que iniciar o seu endurecimento. Para o acabamento frisado das juntas, utilizar uma haste de madeira macia ou de plástico, com ponta arredondada e lisa, com dimensão proporcional à largura das juntas,

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REJUNTE EPOXI

Indicado para ambientes sujeito a ataques químicos ou com necessidade de assepsia; Cura rápida, indica cuidado com aplicação em pequenos trechos – dificuldade de limpeza; Produto bi componente a base de resina epóxi, apresenta grande resistência química e mecânica; atende fortemente o requisito de estanqueidade, resistência a amancha e fungos, com possibilidade de superfície extremamente lisa; Pode ser aplicado em qualquer tipo de absorção de placa (porcelanato, gres, semi gres...)

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REJUNTE EPOXI

Devem ser usadas juntas de assentamento entre 1 e 5 mm; A mistura bi componente se da utilização sa pré dosagem total dos elementos, com cuidado a cura rápida, a quantidade ideal de preparo depende do contexto, mas não é recomendado ultrapassar o volume de 1 m²; NUNCA UTILIZAR ÁGUA A limpeza dos excessos deve ser rápida, recomendada máximo 1 hora a limpeza final, e do excesso, com uma esponja molhada limpar imediatamente após a aplicação;

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REJUNTE EPOXI

Evitar revestimentos com cores que contrastam da cor original da pedra – recomendação nem sempre valida para o AR I e AR II; Em placas porosas ou rugosas é recomendado a proteção das pedras com fita ou cera; Mas do que nunca a indicação de aguardar 72 horas do assentamento da placa é válida, aplicação com pressão;

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REJUNTE EPOXI

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REJUNTE EPOXI

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

RR

T - Fachad

as - 18

/01

/20

13

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

RR

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

RR

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CEFET - RECIFE - 29/05/2008

RR

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JUNTAS

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GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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CONTEXTO GESSO

O gipsita é um mineral muito abundante em todo o planeta, com extração mundial estimada em 8 milhões de toneladas/mês; O Pólo Gesseiro do Araripe é uma das maiores reservas de gipsita do país, e devido a suas características é considerado a melhor condição de aproveitamento econômico, e está localizado no estado de Pernambuco. Neste pólo, existem 26 empresas mineradoras, 139 calcinadoras e 456 fábricas de pré-moldados atestando, de fato, uma estrutura relevante deste pólo industrial.

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REFERENCIAL TEORICO - Gesso na construção civil

EXTRAÇÃO DA

GIPSITA

Em sua forma natural :

INDUSTRIA CIMENTEIRA

AGRICULTURA

Em sua forma calcinada

(gesso):

CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAL ORTOPEDICO

DENTAL

Outros

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REFERENCIAL TEORICO - Gesso na construção civil

EXTRAÇÃO DA

GIPSITA

Em sua forma natural :

INDUSTRIA CIMENTEIRA

AGRICULTURA

Em sua forma calcinada

(gesso):

CONSTRUÇÃO CIVIL

MATERIAL ORTOPEDICO

DENTAL

Outros

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REFERENCIAL TEORICO - Gesso na construção civil

Em sua forma calcinada (gesso):

CONSTRUÇÃO CIVIL

Fundição

Fabricação de pré-moldados

Peças para decoração,

Placas para forro,

Blocos de gesso,

Chapas de gesso acartonado

Revestimento

Paredes e tetos de

ambientes

Internos e secos.

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REFERENCIAL TEORICO - Gesso na construção civil

Em sua forma calcinada (gesso):

CONSTRUÇÃO CIVIL

Fundição

Fabricação de pré-moldados

Peças para decoração,

Placas para forro,

Blocos de gesso,

Chapas de gesso acartonado

Revestimento

Paredes e tetos de

ambientes

Internos e secos.

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REFERENCIAL TEORICO - Gesso na construção civil

O gesso para revestimento, material alternativo que apresenta qualidade e baixo custo, por apresentar vantagens:

Isenta a camada de chapisco;

Substitui a argamassa (emboço / massa única);

Isenta preparação para pintura , a massa corrida;

Possui processo de mistura fácil, utilizando apenas a água;

Capacidade de produzir menor espessura;

Endurecimento rápido, menor tempo de espera;

Não requer agregados;

Menor energia de fabricação;

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REFERENCIAL TEORICO - A produção do gesso

I – EXTRAÇÃO DA GIPSITA : Sulfato de cálcio di-hidratado, CaSO4.2 H2O.

I I I – Calcinação: Através de uma temperatura entre 125 e 180° C, perde parte da água de cristalização, resultando no gesso (hemidrato);

I I – PREPARAÇÃO : Seleção manual, britagem, moagem e composição granulométrica.

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REFERENCIAL TEORICO - A produção do gesso

CALCINAÇÃO DA GIPSITA

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REFERENCIAL TEORICO - A produção do gesso

I – EXTRAÇÃO DA GIPSITA : Sulfato de cálcio di-hidratado, CaSO4.2 H2O.

I I I – Calcinação: Através de uma temperatura entre 125 e 180° C, perde parte da água de cristalização, resultando no gesso (hemidrato);

I I – PREPARAÇÃO : Seleção manual, britagem, moagem e composição granulométrica.

I V – Seleção : O resultado da calcinação é moído, selecionado e classificado, segundo requisitos da NBR 13207 (ABNT, 1994).

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REFERENCIAL TEORICO - Hidratação e Pega do gesso

CALCINAÇÃO DA GIPSITA

HIDRATAÇÃO DO GESSO (HEMIDRATO)

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REFERENCIAL TEORICO - Hidratação e Pega do gesso

GIPSITA

GESSO (HEMIDRATO)

CA

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ÃO

HID

RATA

ÇÃ

O

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REFERENCIAL TEORICO - Hidratação e Pega do gesso

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REFERENCIAL TEORICO - Hidratação e Pega do gesso

ETAPA 1 – Inicial, pequena hidratação seguida pelo período de indução. O término desta etapa surge pelo aumento da taxa de elevação da temperatura, (> 0,1°C/min) - início de pega. ETAPA 2 – Evolução rápida da reação de hidratação, rápida elevação da temperatura, e apresenta o momento propício para aplicação do gesso em pasta para revestimentos. ETAPA 3 – Fim de pega, A temperatura atinge seu maior valor, foi concluída a hidratação, sendo assim caracterizado o fim de pega. A temperatura medida inicia a baixar.

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REFERENCIAL TEORICO - Hidratação e Pega do gesso

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REFERENCIAL TEORICO - Cinética das reações

Fatores que influenciam a cinética das reações

a) Relação água/gesso (a/g);

b) Energia de mistura do gesso com a água;

c) Temperatura da água de amassamento;

d) Umidade relativa do ar no ambiente de trabalhado;

e) Presença de pontos de nucleação, impurezas / agregados ;

f) Presença de aditivos

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REFERENCIAL TEORICO - Cinética das reações

a)Relação água/gesso (a/g);

Quanto maior a quantidade de água, maior será o tempo necessário para

formação dos cristais de di hidrato e precipitação (início de pega), ou seja,

o aumento da relação A/G é proporcional a um aumento no período de indução

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b) Energia de mistura do gesso com a água;

O incremento de energia na mistura aumenta a dispersão do pó na água

de amassamento, e por conseqüência, tem-se a formação de uma

quantidade maior de núcleos de cristalização, acelerando o processo

de hidratação.

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REFERENCIAL TEORICO - Cinética das reações

C) Presença de impurezas / agregados ;

Presença de impurezas, e agregados tais como o próprio di hidrato ou grãos de

areia que são elementos estranhos à mistura da pasta de gesso, atuam como

núcleos de cristalização; favorecendo a agilidade das reações de hidratação.