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TÉCNICO

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INFORMÁTICA

INTEGRADO

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CURSO INTEGRADO

CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA - INTEGRADO

A proposta com organização curricular integrada ao Ensino Médio foiconcebida e elaborada para ser implantada na Rede Estadual de Ensino no setorterciário a partir de 2005.

Os cursos técnicos encontram apoio na política da Secretaria de Estado daEducação para a Educação Profissional e também da Secretaria do Ensino Médio eTecnológico (SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos estados queoptou por implantar o currículo de forma integrada ao Ensino Médio.

A proposta de integração curricular entre o Ensino Médio e o EnsinoProfissional objetiva as articulações entre:

Saberes científicos, tecnológicos e sócio-históricos; Ciência, Cultura e Trabalho; Pensar e fazer; refletir e agir; Teoria e Prática; O componente individual e o social.

Visando uma prática pedagógica globalmente compreensiva do ser humanoem sua integralidade uma interação entre os diversos aspectos e dimensões daformação humana, oportunizando a dialética que leva à síntese e superação destaspolarizações (divisões).

Atribuindo assim o conhecimento da natureza, da sociedade, da técnica, dohomem e do pensamento.

Proporcionando estes conhecimentos para usar as habilidades de maneiraativa e crítica, intelectual e criativa, no desenvolvimento do físico, com atitudesemocionais e valorativas para com o mundo, as pessoas e para si mesmo.

“Se a realidade é um todo dialético estruturado, o conhecimento concreto darealidade não consiste em um acrescentamento sistemático de fatos a outros fatos,e de nações a outras nações. É um processo de concretização que procede do todopara as partes e das partes para o todo, dos fenômenos para a essência e daessência para os fenômenos, da totalidade para as contradições e das contradiçõespara a totalidade; e justamente neste processo de correlações em especial no qualos conceitos entram em movimento recíproco e se elucidam mutuamente, atinge aconcreticidade”.

(Kosik, 1985, p. 41-42)

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – ENS. FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALRua Guaporé n.º 2425 Tel/Fax.(0xx44)3423-6311 N.R.E.: Paranavaí

C.E.P. - 87.705-120 - Paranavaí - Paraná.Email: [email protected] / Site: www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br

MATRIZ CURRICULAR DO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO

NRE: 22 - PARANAVAÍ MUNICÍPIO: 1860 - PARANAVAÍ

ESTABELECIMENTO: 00013 – COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP ENDEREÇO: R.GUAPORÉ, 2425 – JD. A. AEROPORTO CEP: 8705-120 PARANAVA-PRFONE: ((044) 3423-6311ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0963 -TÉC. EM INFORMÁTICA – INT ET IC TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010FORMA: GRADATIVA MÓDULO: 40 SEMANAS

SÉRIESDISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º

BNC ARTE 2BIOLOGIA 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2 2FISICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2HISTÓRIA 2 2 2LINGUA PORT. E LITERATURA 2 2 2 2MATEMÁTICA 2 2 2QUÍMICA 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2 2

BNC SUB-TOTAL 16 18 18 12PD L.E.M. – INGLÊS 2 2 2PD SUB-TOTAL 2 2 2FE ANALISE E PROJETOS 4

BANCO DE DADOS 2FUND. E ARQUITETURA DE COMPUT. 2INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 2INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 3 3LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 3 3REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 4SUPORTE TÉCNICO 2 2

FE SUB TOTAL 7 5 5 13 TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM LDB N. 9394/96

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte no curso de Técnico em Informática Integrado tem como referencial asDiretrizes Curriculares que incube objetivamente de promover o desenvolvimentocultural e estético dos alunos, por meio de práticas de produção e apreciaçãoartística.

A arte é definida de diferentes formas, a partir de tantas reflexões sobre o seusignificado surge à necessidade de compreender o papel da teoria estética que nãoé concebê-la como uma definição, mas sim como referência para o pensar a arte e oseu ensino, que gera conhecimento articulando saberes cognitivos, sensíveis esócio-históricos.

Segundo Faraco quando buscamos definir um novo papel para as Artes naescola, é importante ter clareza daquela dificuldade e dessa diversidade teórica. Nãohá um dizer único e Universal sobre as Artes e, portanto, estamos sempre nasituação de ter várias opções teóricos para sustentar nossas propostas Curricularese Metodologia ( FARACO opud Kwenzer, 2000). E as interpretações fundamentaisde arte, apresentadas na proposta do Ensino Médio: arte e ideologia, arte e seuconhecimento e arte e trabalho criador são as referências para a organização dosconteúdos estruturantes e específicas, do encaminhamento metodológico e daavaliação. Durante as aulas de Arte é necessário que a teoria e a prática caminhemjuntas, pois o objetivo de seu estudo não se restringe ao domínio dos fazeresartísticos, mas também de compreender os conhecimentos à sua apreciação eexpressão, pois a Arte envolve um processo racional, embora normalmente aspessoas não pensem dessa forma, a razão é necessária a emoção artística.

Arte e Ideologia: pode-se conceituar ideologia como o conjunto de idéias,crenças e doutrinas, próprias de uma sociedade de uma época ou de uma classe.Ela é produto de uma situação histórica e de aspirações.

Arte e seu Conhecimento: a especificidade do conhecimento em arte implicaque ela apresenta um conteúdo constituído por seus elementos formais e decomposição que organizam e estruturam a obra de arte. Ao mesmo tempo, ela temum conteúdo social formado pelos movimentos e períodos artísticos, que resulta desínteses emocionais e cognitivas que empregam a obra de arte de um sentido sociale singular.

Arte e Trabalho Criador: a criação ou trabalho criador é essencial no ensino daarte. Criar, então, é transformar, fazer algo inédito, um objeto novo e singular queexpressa esse sujeito criador e, simultaneamente, transcendo-o, como portador deconteúdos do cunho social e histórico e objeto concreto, como uma nova realidadesocial. O ensino da Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dosconhecimentos estéticos, artístico e o conhecimento contextualizado contemplandoa Lei 10.639-03 referente à “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena”

Conhecimento Estético: é o conhecimento teorizado sobre a Arte, produzidopelas ciências humanas, como a Filosofia, Sociologia, Psicologia, Antropologia eLiteratura.

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EMENTA

Desenvolver no educando o conhecimento das linguagens: artes visuais, danças,música e teatro em diferentes tempos e históricos, utilizando ferramentastecnológicas variadas.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver o seu conhecimento estético e competência artística nas diversaslinguagens da Arte, produzindo trabalhos pessoais e grupais, como para quepossa, progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e emitir juízo sobre osbens artísticos de distintos povos e culturas, produzidos ao longo da história ena contemporaneidade.

Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística. Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico, contextualizado

nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar asproduções.

A disciplina de Arte no Técnico em Informática Integrado contempla as linguagensdas Artes visuais, da dança, da Música e do Teatro e os conteúdos estruturantesselecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.Articulados entre si esses conteúdos compreendem todos os aspectos do objeto deestudos e oferecem possibilidades de organização dos conteúdos específicos.

Tais conteúdos como basilares na organização da disciplina de Arte, nãopodem ser vistos como elementos limitadores ou segmentados, pois todos eles:elementos básicos das linguagens artísticas, produções/manifestações artísticas eelementos contextualizam dores apresentam uma unidade interdependente, além depermitir correspondência entre as linguagens.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

ARTES VISUAIS, DANÇA, MÚSICA, TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS Ponto, Linha, Forma, Textura Composição: bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato

- Técnicas: Pintura, desenho, modelagem, escultura, gravura. - Gêneros: natureza-morta, paisagem.

Produções/manifestações das Artes Visuais: - Imagens bidimensionais e tridimensionais.

Movimentos e Períodos: Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana,Arte Brasileira, Arte Paranaense e Arte Popular.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA DANÇA Movimento: Espaço e Tempo Composição: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções,

progressões, aceleração, rotação, deslocamento.- Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica e folclórica.

Movimentos e Períodos: Pré-história, Greco-Romana, Medieval,Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular Brasileira eParanaense, Africana.

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Produções/manifestações da Dança - Improvisações coreográficas.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA: Altura, duração, timbre.

- Distribuição dos sons de maneira sucessiva: melodia e ritmo; Gêneros: erudito, clássico, popular. Movimentos e períodos: Música popular brasileira, paranaense,

popular, Indústria Cultural Produções/manifestações da Música

- Improvisações musicais.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DO TEATRO: Personagens: Expressão corporal, gestual, facial. Espaço Cênico: Cenografia e Sonoplastia. Composição: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica e ensaio.

- Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico. Movimentos e Períodos: Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval,

Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural,Teatro Engajado, Teatro Dialético, Teatro Essencial.

Produções/manifestações do Teatro: - Improvisação cênica.

METODOLOGIA

Partindo-se da premissa de que o conhecimento a compreender as complexasrelações existentes em nível mais global é que nos vemos sob uma forte tendência auniformização da vida, sofrendo os efeitos positivos e negativos da chamadaglobalização.

Buscando amenizar esta prática no ensino aprendizagem faz-se necessário, aarticulação da arte com a cultura, isto implica em propiciar ao aluno leituras designos artísticos existentes na herança cultural e na cultura de massa, bem comopromover discussões sobre a indústria cultural abrangendo a Lei 10.639-03 queespecifica a cultura afro-brasileira e africana e indígena a compreender de que formaestas interferem na sociedade e censuram as produções/manifestações com asquais os sujeitos identificam. Na arte e linguagem permite ao aluno perceber einterpretar os valores socioculturais expressos nas produções/manifestaçõesrepresentadas em forma de bens materiais e imateriais das linguagens das artesvisuais, da dança, música e do teatro.

Portanto, a cultura enquanto referência para a construção de identidade torna-se assim um tema importantíssimo, não podendo mais ser deixado de lado, ou emsegundo plano pelas Diretrizes Curriculares. O professor deverá se preocupar emtrabalhar com o aluno, pesquisa e aprofundamento sobre o estudo da culturapopular, buscando o reconhecimento de sua identidade nas suas relações com aescola e sociedade.

Enfim, está prática deverá estar voltada em propiciar a todos os educandos oacesso e contato com os conhecimentos culturais básicos e necessários para umaprática social, viva e transformadora como:

Aplicação prática do desdobramento dos principais conceitos das linguagensnas vivências do aluno para que ele exerça uma cidadania mais consciente e críticae participante;

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Realização de trabalhos individuais e de grupo; Praticar a contextualização histórica com o objetivo de situar o objeto de

estudo na realidade em que foi criado. Essa realidade é composta por fatores sociaiseconômicos, políticos e culturais;

Pesquisa da vida e obras de artista/autores, características que influem seumodo de compor/criar;

Contemplar as manifestações e produções artísticas através de elementosbásicos, contidos nas linguagens artísticas:

Nas Artes Visuais - explorar as visualidades em formato bidimensional,tridimensional e virtual trabalhando as características específicas contida naestrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos noespaço;

Em Dança - estudar o movimento a partir do desenvolvimento do tempo,espaço o professor poderá explorar as possibilidades de improvisação com osalunos, nas aulas de dança poderá abordar questões de relação entre movimento eos conceitos a respeito do corpo e da dança.

Na Linguagem Musical - memorização dos sons presentes no cotidiano nãocaracteriza como o conhecimento musical, priorizar a escuta consciente dos sonspercebidos, a identificação das propriedades, variações , maneiras intencionais,como esses sons são distribuídos numa estrutura musical.

Linguagem Teatral - possibilidade de improvisação e composição do trabalhocom os personagens, com espaço de cena e com o desenvolvimento de temáticasque partem de textos literários ou dramáticos ou clássicos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o processo contínuo que priorize a qualidade de aprendizagem,ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, Lei 9394/96, que sejaadequada ao seu cotidiano em sala. Através da avaliação diagnóstica onde supre anecessidade, possibilitando assim a intervenção pedagógica do aprendiz.

A avaliação é uma forma de conceituar o educando em sua produção naescrita em suas práticas sociais sendo avaliado continuamente na linguagem, naescrita, na oralidade possibilitando um processo gradativo de suas experiências deleitura e no processo de aprendizagem em sala de aula.

Será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino FundamentalFischer, Emest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.Vieira, Ivone Luzia, Educação Artística. São Paulo, Livraria Lê Editora Ltda, 1978.Nobel, Multiverso das Artes, Artes visuais. Editora LiceuGarcez, Lucília e Jô Oliveira, explicando a Arte brasileira, 3ª Edição, EdiouroArantes. A. O que é cultura popular - São Paulo Brasiliense, 1983Coli J. O que é Arte, 12ª Edição, São Paulo - Editora Brasiliense, 1991.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Atualmente faz-se necessário compreender relação entre a Ciência,Tecnologia e Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão eparticipação efetiva nesse mundo. A disciplina de Biologia tem como objeto deestudo o fenômeno da VIDA.

A preocupação com a discrição dos seres vivos e dos fenômenos naturaislevou o homem a diferentes concepções de mundo e de seu papel enquanto partedeste mundo.Para compreender os pensamentos que contribuíram na construçãodas diferentes concepções sobre fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nas quais pressõesreligiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituaisno modo como o homem passou a compreender a natureza.

O conhecimento do campo da Biologia deve-se subsidiar a análise e reflexãode questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento ao aproveitamentode recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensaintervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dosecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vidase processa.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no ensinomédio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno acompreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composiçãoentre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivaspara tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionado ede se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode serproduto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não podeser considerado absoluto e acabado.

Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandesteorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas aolongo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novosconhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive, emconstante transformação e refletir sobre ele.

Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,por conseguinte, a sociedade, cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmoe criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vidados alunos, bem como a cultura Afro-Brasileira e Africanae a Educação Ambiental,contextualizando os conceitos na Biologia na realidade. Mostrando que a Biologiaestá presente no nosso dia-a-dia e influencia diretamente as nossas tomadas dedecisões. Portanto, o estudo dessa ciência requer uma postura mais crítica, paraque possamos entender os processos biológicos numa busca constante decompreender o fenômeno “VIDA”.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foiidentificado osmarcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foramestabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como aBiologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado naconstrução de uma concepção de mundo contribuindo para que se possam

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compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais queenvolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda umadiversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e existentes.compreendendo a estrutura básica que organiza e determina o funcionamento decada ser vivo, o aluno poderá compreender as relações existentes entre estes eseus habitats e compreender as relações ecológicas existentes entre os diferentesgrupos.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seresvivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar oorganismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas decada função biológica, numa visão microscópica do mundo atual. Assim, osmecanismos biológicos explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivosfuncionam.

A diversidade das espécies de seres vivos que habitam o planeta terra édenominada biodiversidade, tendo como papel fundamental atuar nos processosessenciais à vida através da manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Assim, aBiodiversidade propiciará ao aluno uma reflexão sobre os princípios que governam avida animal no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas asespécies está condicionado às diferentes formas de apropriação que se fazem danatureza.

Em se tratando dos avanços biotecnológicos,se faz necessário uma discussãovoltada para as implicações éticas e morais na sociedade e a responsabilidade epostura perante as questões que envolvem a vida e a saúde da humanidade.

Atualmente surgem grandes possibilidades onde o conhecimento científico e odomínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA, permitem aos cientistasinterferirem diretamente na vida de todos os seres vivos. Sendo assim, é precisodiscutir enfatizando os limites para estes avanços, uma vez que não se pode aindaprever as consequências à humanidade. Estes conteúdos foram estabelecidosbuscando-se sua historicidade da construção do pensamento científico e o carátertransitório do conhecimento elaborado. Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimentos produzidos pelodesenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste emcada momento histórico.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de acordocom a lei 11.645/08 e Educação Ambiental, de acordo com a lei 9.795/99, Decreto nº4201/02, em seu artigo 2º afirma: “A Educação Ambiental é um componenteessencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de formaarticulada em todos osníveis e modalidades do processo educativo em caráterformal e não informal”, e estará contemplada nos conteúdos curriculares nadisciplina de Biologia. Estes temas poderão ser abordados constantemente, quandose fizer necessário e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado nodia-a-dia da sociedade.Os desafios educacionais contemporâneos (educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade.

EMENTA:

A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todosque nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à sua

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origem. Inicialmente, a biologia tinha um caráter mais contemplativo e descritivo danatureza, no entanto, hoje, os diversos avanços tecnológicos têm permitido umestudo mais investigativo e detalhado dos seres vivos e dos processos biológicos.Portanto o estudo: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos.Reino Monera, Protista, Fungos, Plantae e Animalia. A Ciência no decorrer dahistoria da humanidade: pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos,ciências e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimentohumano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Publica e Escolar.Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas. No entantoé um campo interdisciplinar que envolve aspectos biológicos e sociais da origem,desenvolvimento e perspectivas da humanidade.

OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer a importância do estudo da Biologia como forma de compreendermelhor o mundo que nos cerca.

Valorizar a aplicação do método científico no estudo dos fenômenos biológicos.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em suavida para preservar a saúde, com consequente melhoria da qualidade devida.

Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas dodesenvolvimento científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações.

Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação emsaúde, pessoal e ambiental.

Ampliar os conhecimentos biológicos frente às últimas descobertas. Desenvolver uma ética científica. Reconhecer a relevância dos conhecimentos relativos às Ciências Biológicas nos avanços biotecnológicos. Desenvolver hábitos de trabalho em equipe e responsabilidade na realização

de tarefas. Desenvolver a capacidade de lidar com materiais de laboratório e

computadores. Desenvolver a integração: convergência de esforços, criatividade, senso

crítico e participação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS, BIODIVERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA Revestimento, sustentação e locomoção. Coordenação, integração (mecanismos hormonais). Nutrição e digestão. Excreção e asmorregulação. Reprodução.

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Classificação dos seres vivos. Vírus um caso à parte Reino Monera. Reino Protista. Reino Funji. Reino Plantae. Reino Animália filos NematodaMollusca e Annelida. Reino Animália filosArthropoda e Echinodermata. Filo Chordata: Protochordata. Filo Chordata: Euchordata.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS,BIODIVERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NOFENÔMENO VIDA Os fundamentos da Genética. Os experimentos de Mendel e diibridismo. Os alelos múltiplos e as tipagens sanguíneas. A interação gênica e a pleiotropia. A vinculação gênica e ou linkage. Herança e sexo. Genética de Populações. As aberrações cromossômicas. Genética hoje: aplicações. A origem da vida. As teorias da evolução. As eras geológicas, o surgimento e a evolução da espécie humana. Introdução ao estudo da ecologia. As comunidades. Os ecossistemas. A dinâmica da vida nos ecossistemas. A poluição. Significado das siglas.

METODOLOGIA

É necessária a contextualização de conceitos para que o aluno perceba eidentifique asinformações em sua vida, refletindo sobre a realidade de forma global,na qual os seres vivos estão inseridos, através de textos informativos e científicos,com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivas dialogadas,debates, palestras, aulas práticas nos laboratórios de Informática e de Ciências erelatórios.

Nas aulas de Biologia muitos recursos metodológicos podem e devem serutilizados para possibilitar a participação e aprendizagem do aluno como a auladialogada, a leitura, a escrita, as aulas práticas, o uso de imagens (transparências,fotos, vídeo) o estudo do meio (praias, parques, rios, hortas, etc.) jogos didáticos emuitos outros recursos.

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AVALIAÇAO

A avaliação na Biologia pode servir de ferramenta para auto-crítica doeducador, permitindo melhor visão para intervir e reformular os processos deaprendizagem, quanto ao aluno tomará ciência de sua aprendizagem podendoprovidenciar as mudanças necessárias.A necessidade e o prazer superamobstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para além dosâmbitos escolares.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, W. Biologia em foco. São Paulo, FTD, 2005.CESAR E SEJAR, Biologia, Scipione, 2003.JUNQUEIRA, Biologia Celular, Editora Globo.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física está embasada numa construção históricasocialmente construída segundo as diretrizes curriculares da Educação Físicaversão preliminar julho/2006 que faz uma crítica referente aos parâmetroscurriculares nacionais, que há uma descentralização dos conhecimentoshistoricamente construídos, ao propor temas amplos que desviam a importância dosconhecimentos próprios de cada conteúdo de tradição da Educação Física, sendo osparâmetros uma proposta confusa e acrítica com uma redação aparentementeprogressista.

A necessidade de contextualizar a Educação Física no universo dasmetodologias está associada à questão da formação de professores de modo gerale esta, por sua vez, deve estar articulada com a analise do papel da educação nasociedade.Faz-se necessário entender a importância da Educação Física nocontexto geral da educação, ou seja, articulada no processo ensino-aprendizagem,que leva a reflexão do que é o verdadeiro ensino da Educação Física nas escolas.De acordo com a proposta preliminar que traz em seu encaminhamentometodológico estudos que direcionam todo processo a ser utilizada na EducaçãoFísica será adotada a metodologia crítico-superadora.

È de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas àscaracterísticas e necessidades do aluno, são fundamentais para seudesenvolvimento. È necessário especificar que o conceito de movimento, nessesentido, implica muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membrosproduzidos como uma consequência do padrão espaço-temporal da contraçãomuscular. È através do movimento que o ser humano se relaciona com o meioambiente para alcançar seus objetivos. Comunicando-se, expressando seusconhecimentos e sua criatividade, por meio do movimento, o ser humano interagecom o meio físico e social, aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.

Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-senuma área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestaçõesda cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando. Nessa perspectiva,não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dos DesafiosEducacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas eSexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-dia, bemcomo, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena - Lei11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e a oportunidade,perante os alunos.

EMENTA

- Esporte, cultura corporal, educação pelo movimento, ginástica, corpo movimento esaúde, cultura afro, cultura indígena, educação fiscal, qualidade de vida e meioambiente.

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OBJETIVOS GERAIS

Trabalhar com o educando os conteúdos historicamente construídos quepropicie uma ampliação do acervo motor e aperfeiçoamento e umaconscientização da importância da Educação Física para a formação plena docidadão como um todo.

Compreender a aplicabilidade dos conhecimentos da Educação Física nocotidiano social e no processo educacional e profissional do técnico eminformática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: música lei nº 11769/08, capoeira (Afro-

Indígena). Primeiros Socorros. Qualidade de vida e meio ambiente: (caminhada, benefícios da atividade

física). Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal, ginástica laboral. Corpo / Movimento e Saúde: dança. Qualidade de vida e meio. Alimentação e atividade física Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente. Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente.

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Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

METODOLOGIA

A metodologia sugerida pela proposta preliminar está embasada nametodologia critica- superadora preconizada por alguns autores que entendem queatravés desta metodologia os alunos participarão das aulas práticas e teóricas comuma formação consciente, corporal e social que contribui para a formação docidadão.

A metodologia da Educação Física devera estar fundamentada na produção deconhecimentos, ter conteúdos concretos, vivenciados dentro da realidade social,respeitando seus interesses, sua maturação e sua experiência anteriormenteadquirida.

AVALIAÇÃO

Segundo estudos por várias correntes progressistas da educação a avaliaçãodiagnostica é a mais indicada, sendo a mesma um processo contínuo, permanente ecumulativa, onde o professor organizará e reorganizará o trabalho visando àsdiversas manifestações corporais historicamente construídas levando os alunos arefletirem e se posicionarem criticamente perante a sociedade. A avaliação serárealizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

.REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Educação Física, versão preliminar julho-2006COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo.Cortez, 1992.DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao livroTécnico, 1981.HOFFAMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29 ed Porto Alegre:Mediação, 2000LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo. Cortez,2005.FREIRE, J.B. Educação Física de corpo inteiro. Scipione, 1989. SOARES, C.L. TAFFAREL, C.N.Z VARJAL, E. CASTELLANI FILHO, L.ESCOBAR, M.O. BRACHT, V.Metodologia de ensino da Educação Física. SãoPaulo: Cortez, 1992.VALADARES & ARAÚJO, S. & R. Coleção Educação Física no cotidiano Escolar.Volumes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Fapi. Belo Horizonte, 2002.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados nodecorrer de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geramdiscussões promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações.Sendo por essa razão que eles permanecem atuais. Na atual polêmica mundial ebrasileira acerca dos possíveis valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos,a disciplina de filosofia pretende provocar o despertar da consciência de ensinar apensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, escrever eavaliar filosoficamente, sem fórmulas a serem reproduzidas. Com isso a filosofia temum espaço a ocupar e uma rica contribuição a oferecer no Ensino Médio.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia a dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimentohumano. O Estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas domundo contemporâneo científico.

OBJETIVOS GERAIS

Conscientizar o aluno da importância de se descobrir um novo saber queopina por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, quebusca articular a totalidade espaço temporal e sócio histórica em que se dá opensamento e a experiência humana. O aluno deve descobrir o que é filosofiafazendo filosofia.

Viabilizar interfaces com as disciplinas para a compreensão do mundo dalinguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzidohistoricamente como fundamento do pensamento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA Ordem e Desordem Saber Mítico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do Mito. Diferenciação em relação ao senso comum e o

conhecimento religioso; O que é Filosofia?

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TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do Conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2 ª SÉRIE

ÉTICA Ética e moral; Pluralidade ética; O que é ética? Ética e Violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

FILOSOFIA POLÍTICA Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

FILOSOFIA DA CIÊNCIA Concepções da ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.

ESTÉTICA

Natureza da Arte; Estética como ramo da Filosofia; Filosofia e Arte; Categorias estéticas – Feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

etc; Estética e sociedade; Arte de Elite e popular; Papel do cinema, das imagens, das letras, da música nas

artes;expressões culturais, artísticas, religiosas no Brasil influenciadaspelas culturas européias, norte-americana, afro e indígena.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA; TEORIA DO CONHECIMENTO; ÉTICA; FILOSOFIA POLÍTICA;FILOSOFIA DA CIÊNCIA; ESTÉTICA.

Obs: No 4º série do Curso Técnico em Informática os conteúdos trabalhados duranteo ano serão os mesmos dos três anos anteriores. Será feita uma abordagem dosconteúdos estruturantes com ênfase nas leituras dos textos filosóficos.

METODOLOGIAA metodologia a ser utilizada na aula de filosofia se divide em quatro momentos:

A sensibilização, A problematização, A investigação e a criação de conceitos.A sensibilização deve acontecer por meio do assunto ou tema relevante. O tema

poder ser retirado d uma figura, filme ou documento.O segundo passo é a problematização desse tema. Levantar questionamentos,

perguntas em relação ao tema proposto.A investigação se dá no momento em que os questionamentos e perguntas

foram levantados.Após o tema ser problematizado, investigado vem o momento da criação do

conceito. É uma nova postura em relação ao assunto que foi estudado, criar umanova ideia, rever antigos conceitos e descobrir uma nova forma de ver o conceitoanterior.

O ensino de Filosofia deve ser através de atividades investigativas individuais ecoletivas que organizem o oriente o debate filosófico, se tornado dinâmico eparticipativo.

O professor deve ter a preocupação de não ser superficial e de dosar arealização de todo o processo de ensino desenvolvido, desde a sensibilização parao problema, passando pelo o estudo de textos filosóficos, até a elaboração deconceitos, para que se efetive a reflexão filosófica.

AVALIAÇÃO

O critério de avaliação está dentro do processo da experiência filosófica.Filosofia se aprender fazendo por isso é diagnóstica sua função avaliativa. Asavaliações devem ser de caráter, reflexivo que leve o aluno a pensar não somentenas respostas, mas também nas perguntas que foram formuladas. Seminários,debates, leitura de textos e pesquisas fazem parte da avaliação. Ao avaliar oprofessor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que nãoconcorde com elas, pois o que está em jogo é capacidade dele de argumentar e deidentificar os limites de suas posições, assumindo uma nova postura mediante aformulação de seus próprios conceitos, dinamizando sua visão de mundo comocidadão do universo.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo, FTD, 1995.CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos textos. São Paulo: Curtrix, 1988.GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Romance da História a filosofia São Paulo:Cia. das Letras, 1995.RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro,2001.ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo. Martins Fontes, 2000.Livro Didático Público – Organização por professores do Paraná.Site: www.diadiaeducacao.pr.gov.brBiblioteca do professor.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um conhecimento quepermite elaborar modelos de evolução cósmica, investiga os mistérios do mundosub-microscópio, das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo, quepermite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais produtos etecnologias.

Espera-se que o ensino de Física, no Curso Profissionalizante Técnico emInformática, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva que permitaao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais situando edimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da próprianatureza em transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento físico sejaexplicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação eassociado com as outras formas de expressão e produção humanas.

É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão doconjunto de equipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos do cotidianodoméstico, social e profissional.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove aarticulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica douniverso.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneo: História e Cultura Afro-Brasileira,Africana e Indígena conforme Lei nº11.645/08 – conteúdo: Texto Informativo ediscussão em grupo. – Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescenteLei 11.525/07 – conteúdo: Pesquisa e apresentação dos dados coletados. –Educação Ambiental – Lei nº9.795/99, Dec.nº4.20l/02 – conteúdo: Texto Informativoe apresentação dos tópicos abordados.

EMENTA

Conhecimento científico e espontâneo da natureza: Física, evolução histórica,e contribuições para o mundo moderno, através da mecânica: o movimento e suasleis; Energia; Formas, conservação e transformações; Óptica; Eletromagnetismo;circuitos elétricos: Física moderna.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar uma maior integração entre o conteúdo científico e a prática social euma melhor compreensão dos assuntos ministrados, para que ocorramodificação do indivíduo, dando-lhe a oportunidade de acumular oconhecimento técnico científico.

Ampliar os conhecimentos que possibilitem ao aluno condições de tomardecisões, enquanto indivíduo e cidadão de acordo com sua faixa etária egrupo social.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

INTRODUÇÃO: O que é física? Para que serve o estudo da física. Grandezas físicas e unidades. Algarismos significativos. Notação científica. – medidas de intervalos de tempo. Medidas de comprimento.

DESCRIÇÃO DE MOVIMENTOS: MOVIMENTO UNIFORME: Função horária do MU Gráficos do movimento uniforme.

MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO: Funções horárias do MUV Equação de Torricelli. Gráficos do MUV. Propriedades dos gráficos horários.

CINEMÁTICA VETORIAL: Grandezas escalares e vetoriais. Vetor deslocamento. Vetor velocidade. Vetor aceleração.

MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME: Período e frequência do MCU Aceleração do MCU. Posição angular. Velocidade angular. Função horária angular do MCU

LEIS DE NEWTON: Noção de força. Força resultante equilíbrio. Primeira lei de Newton ou princípio da inércia. Referencial inercial. Segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica (pfd). Peso e massa. Unidades. Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação.

Força de tração.

ATRITO: Atrito estático e atrito dinâmico. Força de atrito máxima. Força de atrito dinâmico.

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DINÂMICA DOS MOVIMENTOS CURVILÍNEOS. Força resultante centrípeta. Componentes da força resultante.

ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA: Trabalho de uma força constante. Trabalho da força peso. Propriedades do gráfico fx d. Potência.

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA:

Teorema da energia cinética. Energia potencial. Energia potencial gravitacional. Energia potencial elástica. Energia mecânica. Sistema mecânico conservativo. Força conservativa.

CONSEVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO: Quantidade de movimento. Impulso de uma força. Princípio da conservação da quantidade de movimento. Colisões ou choques mecânicos. Colisão frontal. Coeficiente de restituição. Tipos de choques ou colisões.

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL: As leis de Kepler. A lei da gravitação universal. Os buracos negros. A formação do sistema solar. A teoria do big bang.

FLUIDOSTÁTICA: Densidade e massa específica. Pressão e unidades de pressão. Pressão em fluídos. -lei de Steven. Vasos comunicantes. Princípio de pascal. Pressão atmosférica. Empuxo e densidade. Princípio de Arquimedes.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 2 ª SÉRIE

TERMOLOGIA: Temperatura. Equilíbrio térmico. Medida da temperatura. Conversão de escalas termométricas. Escala kelvin.

DILATAÇÃO TÉRMICA: Dilatação linear. Dilatação superficial e volumétrica. Lâmina bimetálica. Aplicações práticas da dilatação térmica. Dilatação dos líquidos. Dilatação anômala da água

CALOR: Equilíbrio térmico. Propagação do calor. Trocas de calor. Cálculo da quantidade de calor sensível. Cálculo da quantidade de calor latente.

TERMODINÂMICA: Modelo de um gás perfeito. Equação de Clapeyron. Transformações gasosas. Trabalho numa transformação gasosa. Trabalho numa transformação fechada (ciclo). Primeira lei da termodinâmica. Transformação adiabática. Segunda lei da termodinâmica. Ciclo de Carnot. A máquina térmica. A máquina frigorífica. A irreversibilidade dos processos naturais. Conceito de entropia. A morte térmica do universo.

INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA: Raio de luz e feixe de luz. Meios ópticos. Fontes de luz. Princípio da propagação retilínea da luz. Eclipses. Sombras.

REFLEXÃO DA LUZ E ESPELHOS PLANOS: Leis da reflexão.

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Espelhos planos. Campo de um espelho plano. Associação de espelhos planos.

ESPELHOS ESFÉRICOS: Definição e elementos do espelho esférico. Focos dos espelhos esféricos. Construção geométrica de imagens. Equações dos espelhos esféricos.

REFRAÇÃO DA LUZ: Velocidade da luz. Cor da luz. Índice de refração. Leis da refração. Prisma e dispersão da luz. Ângulo limite e reflexão total.

LENTES ESFÉRICAS E APLICAÇÕES Definição e classificação. Comportamento óptico das lentes. Lentes esféricas delgadas. Focos das lentes. Construção geométrica de imagens. Equações das lentes esféricas. Vergência. Aplicações das lentes esféricas. Correção dos defeitos de visão.

ONDAS: O que é uma onda? Natureza das ondas. Dimensão das ondas. Ondas longitudinais e transversais. Ondas periódicas. Fenômenos ondulatórios.

NATUREZA DO SOM E DA LUZ: Ondas estacionárias. Ondas sonoras. Velocidade do som. Qualidades fisiológicas do som ondas luminosas. Luz visível. Difração da luz.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

ELETRICIDADE ESTÁTICA E CORRENTE ELÉTRICAA ELETRICIDADE ESTÁTICA:

As primeiras descobertas. As primeiras explicações. A eletrização por atrito. Eletrização por contato. Eletrização por indução. A carga elétrica elementar (e). A lei de Coulomb.

O CAMPO ELÉTRICO: Conceito de campo elétrico e definição de vetor campo elétrico. Campo elétrico de uma carga elétrica pontual fixa. Campo elétrico de um condutor esférico. O campo elétrico uniforme.

A TENSÃO ELÉTRICA: O conceito de tensão elétrica ou diferença de potencial (ddp). O potencial elétrico no campo de uma carga pontual. O potencial elétrico no campo de um condutor esférico eletrizado. O elétron-volt. A energia potencial elétrica.

ELETRICIDADE ATMOSFÉRICA. O potencial elétrico da terra. Raio, relâmpago e trovão.

A CORRENTE ELÉTRICA: O conceito de corrente elétrica. Corrente real e corrente convencional. Intensidade de corrente elétrica.

ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA: Tensão elétrica, intensidade de corrente e potência elétrica.

O EFEITO JOULE. RESISTORES: O conceito de resistência elétrica. O que são resistores. A lei de ohm. Circuitos elétricos. Componentes de um circuito, curto-circuito.

ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES: Associação em série. Associação de resistores em paralelo. Associação mista de resistores.

GERADORES E RECEPTORES: O gerador. Força eletromotriz (fem).

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O receptor. Força contra-eletromotriz (fcem). Lei de Pouillet dos circuitos elétricos.

CAPACITORES: Capacitor ou condensador. Capacidade ou capacitância elétrica do capacitor. Energia armazenada num capacitor. Capacitor num circuito elétrico.

ELETROMAGNETISMO OS ÍMÃS: Os pólos de um ímã. Pólo norte e pólo sul de um ímã. Ações entre pólos de ímãs. Inseparabilidade dos pólos de um ímã.

Imãs permanentes e ímãs temporários.

O CAMPO MAGNÉTICO DE UM ÍMÃ: As linhas de indução. O campo magnético terrestre. A imantação de uma barra de ferro.

O CAMPO MAGNÉTICO DAS CORRENTES ELÉTRICAS: A regra da mão direita. Campo magnético de uma corrente retilínea. Campo magnético no centro de uma espira circular. Campo magnético no interior de uma bobina longa (solenóide). A campainha elétrica.

FORÇA MAGNÉTICA. O fenômeno da indução eletromagnética. Aplicações da indução eletromagnética.

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

AS EQUAÇÕES DE MAXWELL: Lei de Gauss para a eletricidade. Lei de Gauss para o magnetismo. Lei de ampère generalizada. Lei de Faraday. Características das ondas eletromagnéticas. A geração de ondas eletromagnéticas. Interferência luminosa.

FÍSICA MODERNA RELATIVIDADE ESPECIAL: A relatividade de Newton.

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A relatividade de Einstein. Energia relativista.

Noções de relatividade geral.

FÍSICA QUÂNTICA A radiação dos corpos e a teoria quântica de Planck. Efeito fotoelétrico. A dualidade onda- partícula. O princípio da incerteza.

FÍSICA NUCLEAR Radioatividade. Fissão e fusão nuclear. Lixo nuclear. Partículas fundamentais da matéria-antimatéria.

METODOLOGIA

A partir da experimentação, promover a construção e o desenvolvimento doconhecimento espontâneo da natureza, através da utilização de simuladores para oestudo da Física, como colisões entre corpos, velocidade e aceleração de partículas,forças aplicadas sobe um corpo e de recursos computacionais para montagem degráficos.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Física deverá ser em função dos conteúdos trabalhados, portanto deverá ser contínua e permanente orientando sempre a práticadocente e tendo como participantes ativos dela, professores e alunos.

Deverá fazer parte da avaliação na disciplina de Física registros e observaçõesdas ações e discussões efetuadas durante os trabalhos individuais e coletivos.Provas escritas, orais individuais e coletivas, relatos de experiências em laboratório,descrevendo no contextoconhecimentos físicos de forma adequada, pesquisasrealizadas através de jornais, televisão e trabalhos extraclasses.

A recuperação paralela se realizará quando os objetivos propostos não forematingidos, com a retomada dos conteúdos.

REFERÊNCIAS

ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Universitária,1996.BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.BRAGA, M. [et al.] Newton e o triunfo do mecanicismo. São Paulo: Atual,1999.BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora CultrixLtda, 1973.CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.CHAVES, A. Física: Mecânica. v. 1. Rio de Janeiro: Reichmann e AffonsoEditores,2000.

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CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:Reichmann& Affonso Editores, 2000.CHAVES, A.; SHELLARD, R. C..Pensando o futuro: o desenvolvimento da Física esua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF, 2005.EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1979.FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V. Astronomia:Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.GALILEI, G. O Ensaiador. São Paulo: Editora Nova Cultural, 2000.GALILEI, G. Duas novas ciências. São Paulo: Ched, 1935.GARDELLI, D. Concepções de Interação Física: Subsídios para uma abordagemhistórica do assunto no ensino médio. São Paulo, 2004. Dissertação de Mestrado.USPHALLIDAY, D.; RESNICK, R. WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 2, 6 ed. Riode Janeiro: LTC, 2002.JACKSON, J. D.; MACEDO, A. (Trad.) Eletrodinâmica Clássica. 2ª ed. Rio deJaneiro: Guanabara, 1983.KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: Zahar/Edusp, 1980.LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria daFísica, 2004.MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed.São Paulo: Moderna, 1997.MARTINS, R. Andrade. Física e História: o papel da teoria da relatividade. In:Ciência e Cultura 57 (3): 25-29, jul/set, 2005.MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteirasdo Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.NARDI, R. (org.). Pesquisas em ensino de Física. 3ª ed. São Paulo: Escrituras,2004.NARDI, R. e ALMEIDA, M. J. P. M. Analogias, Leituras e Modelos no Ensino deCiência: a sala de aula em estudo. São Paulo: Escrituras, 2006.NEVES, M. C. D.. A historia da ciência no ensino de Física. In: Revista Ciência eEducação, 5(1), 1998, p. 73-81.NEWTON, I.: Principia, Philosophiaenaturalis - principia mathematica. SãoPaulo: Edusp, 1990.OLIVEIRA FILHO, K, de S., SARAIVA, M. de F. O .Astronomia e Astrofísica. SãoPaulo: Editora Livraria da Física, 2004.PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de1998.PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia emuma concepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das máquinas térmicas. SãoPaulo: Scipione, 1996.RAMOS, E. M. de F; FERREIRA, N. C. O desafio lúdico como alternativametodológica para o ensino de física. In: In: Atas do X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p.374-377.REITZ, J. R.; MILFORD, F. J.; CHRISTY, R. W. Fundamentos da TeoriaEletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982.RESNICK, R.; ROBERT, R.Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1978. RIVAL,M. Os grandes Experimentos Científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.

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ROCHA, J. F. (Org.) Origens e evolução das idéias da Física. Salvador: Edufra,2002.SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências: explorando os fenômenos da pressãodo ar e dos líquidos através de experimentos simples. São Paulo: Editora Livraria daFísica, 2005.SAAD, F. D. Análise do Projeto FAI - Uma proposta de um curso de Física Auto-Instrutivo para o 2.º grau. In: HAMBURGER, E. W. (org.). Pesquisas sobre oEnsino de Física. São Paulo: Ifusp, 1990.SEARS, F. W.; SALINGER, G. L. Termodinâmica, Teoria Cinética eTermodinâmica Estatística. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1975.SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletricidade e Magnetismo. 2ªed. Rio de Janeiro: LTC, 1984.THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein: A face oculta da invenção científica. Riode Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1994.TIPLER, P. A. Física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 3 ed. Rio de Janeiro:Guanabara, 1995.TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas. v.1, 3ª ed. Rio deJaneiro: LTC, 2006.TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: Eletricidade, Magnetismo e Óptica. v.2, 3ª ed. Riode Janeiro: LTC, 2006TIPLER, P. A .e LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,2001.VALADARES, E. de Campos. NEWTON A órbita da Terra em um copo d’água.São Paulo: Odysseus, 2003.VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In:Revista Ciência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.WUO, W. O ensino da Física na perspectiva do livro didático. In:OLIVEIRA, M. A.T. de: ZIN, S. L. B., MASSOT, A. E. Física por experimentos demonstrativos. In: Atasdo X SNEF, 25-29/ janeiro 1993, p. 708-711. 8-711.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Geografia como ciência interdisciplinar, tem assumido um papel muitoimportante em uma época que as informações são transmitidas pelos meios decomunicação com muita rapidez e em grande volume graças a revoluçãotecnológica ocorridas, nas últimas décadas, nas áreas de comunicações,aeroespacial, nos transportes, além de outras.

Nessa perspectiva, a Geografia busca implementar o saber científico escolarcomo forma de compreender e entender que o espaço em que vivemos vemsofrendo transformações aceleradas produzidas pela ação do homem. São noespaço geográfico, que se realizam as manifestações da natureza e das atividadeshumanas, onde essas ações provocam mudanças no espaço físico, no campo morale psicossocial, nas configurações espaciais, nas técnicas, nos avanços científicos eem muitos outros setores da atividade humana.

Ainda, nessa perspectiva, devemos demonstrar ao aluno que ele deve seinserir nessa realidade buscando conhecimentos, de modo que ele se sintapreparado para enfrentar essa nova realidade que se renova a cada dia. Outro pontoimportante é a forma em que esse aluno, que detém o conhecimento aprendidopossa se posicionar melhor no meio em que vive, e em função disso, influir namudança de uma realidade indesejável para uma realidade em que todos oshabitantes do espaço geográfico tenham a dignidade de viverem e trabalharemcondignamente e que em seus projetos de vida estejam incluídos a paz, a felicidadea prosperidade econômica, dentro de uma ótica de sustentabilidade ambiental,social e impregnados de valores éticos e morais. Por isso, compreender aorganização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial paraformação do cidadão consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive. Porconsequência, pensamos no aluno, desse ramo da educação profissional, como umagente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma propostaeducacional que requer uma aprendizagem tecnológica e ao mesmo tempocomprometimento social, cultural, político, econômico e ambiental visando aconstrução de um mundo mais ético e menos desigual.

Com esse objetivo, elaboramos essa proposta curricular de modo a dar umdirecionamento mais organizado das atividades a serem desenvolvidas durante oano, onde estão incluídos os Conteúdos Estruturantes, como - a Dimensão Política,A Dimensão Sócio/ambiental, A Dimensão Demográfica e Cultural e a DimensãoEconômica com seus respectivos desdobramentos que deverão ser trabalhadosatendendo assim as diretrizes curriculares. Além disso, relaciona a proposta deementa, os objetivos a serem alcançados, a metodologia a ser empregada, além dasformas e critérios de avaliação e a bibliografia dos conteúdos propostos.

EMENTA:

Devemos dar destaque no ensino de geografia para esse curso, ações emsala e para atividades extraclasse, dinâmicas de aulas que contemple:

As análises das novas configurações espaciais produzidas pelas novastecnologias de informação no espaço rural e no espaço urbano; As análises derelações econômicas que ocorrem no espaço relativo às novas formas empresariais

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e estatais no tocante ao Comércio entre países e entre blocos econômicos noespaço mundial; As análises das relações de produção sócio/histórica do espaçogeográfico em seus aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais edemográficos; As análises das relações de poder que determinam fronteiras queconstroem e destroem parcelas do espaço geográfico nos diferentes temposhistóricos; As análises de questões socioambientais a partir das transformaçõesadvindas no contexto social, econômico, político e cultural;

As análises de cunho cultural referente a produção da cultura pelas diferentessociedades ao longo do tempo históricos nos diversos espaços configurados; Asanálises demográficas referentes as mobilidades populacionais ocorridas e queainda ocorre no espaço geográfico mundial em função da determinação do capital.

OBJETIVOS GERAIS

Essas ações provocam mudanças no espaço físico, no campo moral epsicossocial, nas configurações espaciais, nas técnicas, nos avanços científicos eem muitos outros setores da atividade humana. Nessa perspectiva devemosdemonstrar ao aluno que ele deve se inserir nessa realidade, buscandoconhecimentos sobre essa realidade de modo que ele se sinta preparado paraenfrentar essa nova realidade que se renova a cada dia.

Reconhecer o papel das tecnologias, da informação, da comunicação e dostransportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e na estruturação davida em sociedade;

Compreender que os avanços técnicos e tecnológicos e as transformaçõessocioculturais, são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que aindanão são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro suas possibilidades,empenhar-se em democratizá-las.

Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos diferentes fontes deinformação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre oespaço geográfico e as diferentes paisagens;

Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar aespecialidade dos fenômenos geográficos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA Recursos Naturais – formação, exploração, matérias primas e

industrialização. Modos de Produção e formações sócio/espaciais; Formação dos blocos econômicos regionais; Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas; Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas e econômicas Atividades agropecuárias e sua distribuição no espaço e novas

configurações no espaço agrário; DIMENSÃO POLÍTICA

Regionalização do espaço mundial; Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção; Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira, território e lugar.

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Território urbano: territórios marginais e seus problemas (narcotráfico,prostituição, sem-teto, etc.);

DIMENSÃO SOCIO/AMBIENTAL Impactos sócio/ambientais produzidos no âmbito da industrialização e da

urbanização do espaço; Impactos socioambientais produzidos no âmbito da produção agropecuária; Impactos sócio/ambientais produzidos no âmbito da exploração dos

recursos naturais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço da

produção Revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e

controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectivamacro e micro dos territórios;

Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano; Mobilidade urbana e o transporte urbano.

DIMENSÃO POLÍTICA Movimentos sociais e a reordenação do espaço urbano; Apropriação do espaço urbano e a distribuição desigual de serviços e

infraestrutura urbana. DIMENSÃO SOCIO/AMBIENTAL

Obras de infra estruturais e seus impactos sobre o território e a vida daspopulações; Áreas de risco ambiental – vales de encostas de morros, áreas demananciais de água potável, esgotos a céu aberto, áreas de restingas, etc.

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA Produção da cultura no espaço.

METODOLOGIA

Além da escrita no quadro negro e a explanação do conteúdo, deve-setambém lançar mão do uso de recursos áudio visuais nas salas de aula ou em locaisapropriados, para apresentação de seminários, filmes, programas de reportagem,imagens em geral (fotografias, slides, ilustrações). Esses recursos devem serexplorados visando uma problematização referente aos diversos conteúdosgeográficos que se queira ensinar. Também o professor deve procurar sintonizar osconteúdos do portal dia-a-dia da educação, Folhas, TV Paulo Freire, OAC, TVEscola e outros que julgar necessários, para orientação de seu trabalho comoprofessor de acordo com as DCEs para a sua disciplina em questão.

Outro ponto a destacar é o uso do livro didático, que deve estar presente nodia-a-dia do ensino. É preciso que ele seja encarado como ponto de apoio para oestudo do aluno e não como guia mestre do desenvolvimento do trabalho docente.Assim, o trabalho do professor deve-se pautar na construção do conhecimento, istoé, deve-se pautar na observação e análise da realidade tal qual esta se apresentaque é uma das intenções desta proposta de ensino de geografia. Também éimportante ter sempre a preocupação de se considerar o nível de compreensão do

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aluno, respeitando o seu saber, enquanto ponto de partida para a reflexão de suaspróprias experiências e de outras situações reais.

AVALIAÇÃO

No encaminhamento metodológico referente às formas de avaliação, oprofessor deve usar também outros instrumentos de avaliação que contemple asvárias formas de expressão dos alunos, além das provas formais (objetivas esubjetivas), como: avaliação dos trabalhos de pesquisa extra-classe, avaliação daapresentação de trabalhos na classe, avaliação das tarefas determinadas peloprofessor em classe e extraclasse, observação dos alunos pelo professor,relatórios sobre determinadas visitas (aulas de campo), avaliação da participaçãodo aluno nas aulas, avaliação oral, leitura e interpretação de textos e construção degráficos e mapas. A avaliação deve ser contínua e que priorize a qualidade e o processo deensino aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. Elatambém deve ser formativa, em vez de só somativa. A avaliação formativa deve-seser diagnóstica e continuada, dando ênfase ao aprender. Ela leva em conta osritmos e processos diferenciados de aprendizagens dos diversos alunos de umaclasse.

Esse tipo de avaliação tem características de apontar as diferentesdificuldades dos alunos. Nessa perspectiva, a ação do professor se faz necessáriapara intervir pedagogicamente, a todo o momento. Assim alunos e professores,interagem no sentido de uma melhor reflexão, onde o professor possa descobrirnovos métodos de ensino-aprendizagem que faça do educando um aluno maisparticipativo e mais envolvido no processo ensino-aprendizagem.

Algumas considerações que devem ser levada em conta quando o professorestá avaliando o aluno. Se a avaliação tem uma perspectiva construtivista, ondedeve haver a contextualização, a parametrização (indicação clara e precisa doscritérios de correção), a exploração da capacidade de leitura e de escrita do alunoe a proposição de questões operatórias (mais complexas e não apenas transitórias(mais simples).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? TerraLivre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexõesPorto Alegre: Ed. UFRS, 1999.CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.Campinas: Papirus, 1999.CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In:CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:Bertrand, Brasil, 2003.CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo Ática, 1986.COSTA, W. M. da.Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e opoder. São Paulo: HUCITEC, 2002.

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DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;OLIVEIRA, A. U. de, (Orgs.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. SãoPaulo: Contexto, 2002.GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,1997. GOMES, P. C. da C. (Orgs.) Explorações geográficas. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 1997.GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:Contexto, 1999.HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: EdUFF; São Paulo : Contexto,2002.MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: aslegislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História eensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28,2002.MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113, 2001.MOREIRA, R. O Círculo e a espiral: a crise paradigmática do mundo moderno. Riode Janeiro: Cooautor, 1993.NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre ametodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografiamoderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.

In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio deJaneiro:Bertrand, Brasil, 1995.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Estudar história é buscar o significado de estudos de processos históricosrelativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como ossentidos que os sujeitos deram às mesmas tendo ou não consciência dessas ações.A História, vista desta forma, deixa de ser um conjunto de informações sobre opassado e se torna um vasto campo de reflexão, sobre um processo histórico que émuito rico, resultado do entrecruzamento de diferentes sujeitos históricos querespondem de maneiras diferenciadas aos desafios de seu tempo.

O ensino da História no Curso Profissionalizante de técnico em Informáticalevará o aluno a compreender, que a história não é feita apenas pelos grandesheróis, mas, é fundamentalmente realizada pelo homem comum, for seu trabalho,sua criação, seus sonhos e lutas. A construção da cidadania incorpora a noção deque cada indivíduo deve ser sujeito ativo e consciente das transformações dasociedade em eu vive.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA

Conceitos de história e de tempo; a construção histórica das comunidades,sociedades e seus processos e trabalho no tempo, a formação das culturas dascivilizações e as relações entre as diversas sociedades e culturas; A formação dasculturas indígenas, africanas, asiáticas, europeias, americanas do Pacífico;Transição do modo de produção feudal para o capitalismo; os primórdios da Históriacontemporânea.;Aspectos Sociais e Econômicos do Brasil e a análise de fontes esua historicidade.

OBJETIVOS GERAIS

Buscar no passado na evolução total da humanidade, possíveis respostasquanto a sua existência, origem, evolução e destino.

Perceber o processo histórico na sua totalidade. Entender que o processo histórico e resultado de fatores econômicos, sociais,

políticos e culturais. Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas

históricas. Desenvolver a capacidade de perceber as raízes históricas dos fatos

contemporâneos e as futuras perspectivas do nosso presente. Desenvolver a capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais

da sua região, do país e do mundo. Desenvolver a capacidade de percepção de si mesmo como ser histórico e a

sua integração na sociedade.

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Buscar no passado, na evolução total da humanidade, possíveis respostaspara as indagações do homem quanto a sua existência, origem evolução edestino.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

CONCEITOS DE HISTÓRIA E DE TEMPO Pré-História a História; Princípio da Humanidade; Ocupação da América.

A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DAS COMUNIDADES E SOCIEDADES ESEUS PROCESSOS E DE TRABALHO NO TEMPOCivilizações Antigas Orientais: O Egito, A Mesopotâmia, A Pérsia, os

Hebreus e os Fenícios; Antiguidade Clássica: A Grécia Antiga, Roma da Monarquia aRepública; Europa Medieval; Crise do Modo de Produção Feudal;

A FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO Centralização do poder; Renascimento e o humanismo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

Europeus chegam a América; Reforma e Contra-Reforma; Antigo Regime; Muçulmanos, Chineses e europeus;

A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA: Sociedades da Mesoamérica; Povos do Sul: incas e tupis.

A AMÉRICA COLONIAL E AS GUERRAS EUROPÉIAS Ocupação do Continente americano; Colonização portuguesa na América; O doce sabor do açúcar; Os trabalhadores do açúcar; Cultura afro-brasileira; A Supremacia inglesa na Europa; A colonização inglesa na América do Norte; As cidades do ouro; Sob a égide do Marques de Pombal.

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE Revolução Industrial Iluminismo

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Independência das colônias da América Espanhola; Rebeliões na América portuguesa; Família real no Brasil; Independência ou Morte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

SOB O DOMÍNIO DO CAPITAL Liberalismo, nacionalismo e socialismo na Europa. Itália e Alemanha: a unificação tarde; Secessão nos Estados Unidos; Imperialismo; Brasil: O Estado nacional se organiza; Regência ao Segundo Reinado; Segundo Reinado e a Construção da ordem; Brasil República.

O MUNDO EM GUERRA: Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Brasil: A Política da República do “Café com leite”. República brasileira em Crise; Brasil de Vargas.

CAPITALISMO X SOCIALISMO Descolonização da África e da Ásia; América latina; Os Estados Unidos; Brasil em tempos de democracia.

RUMO AO TERCEIRO MILÊNIO Queda do Império Soviético; Mundo Globalizado; Mundo dividido: os países ricos; Mundo dividido: os países pobres; Brasil de hoje.

METODOLOGIA

Primeiramente deve-se localizar-se o acontecimento, processo ou sujeito quese quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitaro tema histórico em um período bem definido, demarcando referências temporaisfixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final. E terceiro, osprofessores e alunos definem um espaço ou território de observação do conteúdotematizado. O que delimitar esta demarcação espaço-temporal e a historiografiaespecífica escolhida e os documentos históricos disponíveis.

No tratamento metodológico deve-se desenvolver a pesquisa, como ato deinvestigação e reflexão. Analisar textos e fatos veiculados pelos meios decomunicações. Estabelecer relações com o cotidiano do aluno.

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A problematização fundamenta a explicação e a argumentação histórica. Aexplicação é a busca das causas e origens de determinadas ações e relaçõeshumanas e a argumentação e a resposta pra as problematizações anteriormenteformuladas. Assim os documentos permitem a criação de conceitos sobre ospassado, e o questionamento dos conceitos já construídos.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,gravuras, museus, filmes, músicas, etc. São documentos que podem sertransformados em didáticos de grande valia na constituição do conhecimentohistórico. Todos esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras emsala de aula: na elaboração de biografias exposição de objetos sobre o passado queesteja no alcance do aluno, confecção de dossiê, etc.

E quanto os conteúdos, deverão ser ministrados com aulas expositivasdiscussão em grupos, leituras e interpretação de textos, realização de pesquisas, dedebates relativos ao tema, explorando a compreensão crítica dos mesmos,distinguindo dadosde informação e opinião: produções de trabalhos de sínteseinterpretativa narrativa sobre fatos históricos e fontes de informação utilizaramrecursos tecnológicos, pesquisas e registros desenvolvendo habilidades demanuseio de arquivos, entrevistas orais e escritas utilizando os recursos deinformática.

AVALIAÇÃO

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se osconteúdos que permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dossaberes acumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação, éservir de parâmetro, como subsídio, como ponto de partida de todo o processoensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo. Ática, 2002.SCHMIDT, Dora. História – Fazendo, Contanto e Narrando a História. São Paulo.SCHMIDT, Mario Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. 1º ed.São Paulo: Nova Geração, 2005.PETTA, Nicolina Luiza de. Coleção base: história: uma abordagem integrada,volume único – 1º Ed. São Paulo, Moderna, 1999.PEDRO, Antônio. História Geral Compacto, 2º Grau – Ed. Atual, ampla e renovada.São Paulo. FTD, 1995.Referência BibliográficaOs Cursos Profissionalizantes Técnico de Informática utilizará os textos: OrientaçõesCurriculares.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINADE PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquiridoconceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que dizrespeito ao ensino-aprendizagem.

O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamentocrítico.

O processo da comunicação está associado ao contexto social vivida pelosmesmos, os quais interagem num emaranhado de relações humanas no seucotidiano convivendo entre pessoas.

A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações dediversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagemfalada.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e a oralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos.Os textos dentro da prática social devem ser amplos com linguagens

diferenciadas.A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos

presente dentro do contexto da leitura.As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica

não só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida efinalmente diferentes leituras que a leve a dialogar com o texto.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso eo aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como formadora desubjetividades.

Deve ser valorizada a experiência lingüística do estudante em situações poreles, vivenciados e não apenas a ideal. A escrita é um eterno processo inacabadovalorizando assim o aprendizado de cada escrita e produtos, textual.

A oralidade é bastante complexa e através de trabalhos com as mesmas sãomuito ricas e apontam diferentes caminhos. No que diz respeito à literatura oral cabeconsiderar a potência dos textos literários como arte, produzindo a necessidade deconsiderar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticasparticulares.

EMENTA

Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade e leitura, ainterpretação e a escrita como princípios norteadores do Ensino de LínguaPortuguesa. Concepções teóricas e práticas da Leitura Brasileira e Portuguesa.Textos técnicos Metodologia científica. Uso da editoração eletrônica e busca detextos em formato eletrônico.

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OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver um trabalho em que o aluno possa comunicar-se com clareza,emitir suas opiniões sobre a linguagem e seus usos no dia a dia;

Valorizar a interação na sociedade, buscando conhecimento prévio ecompreender os valores de nossa cultura;

Despertar o interesse pela leitura e levá-lo à contextualização tornando-seum aluno crítico e produtivo;

Valorizar a literatura como meio de produzir leitores competentes diante dequaisquer tipos de textos;

Compreender e interpretar os variados tipos de textos imagéticos, escritose orais nas diferentes situações sociais;

Elaborar textos coerentes, como roteiros, resumos, notas, índices e outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESE BÁSICOS – 1ª SÉRIE

ORALIDADE, LEITURA, ESCRITA, PRODUÇÃO TEXTUAL E LITERATURA

ORALIDADE

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, uma vez socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido sobre o que foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em função de uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual se busca formar leitores no âmbito escolar. O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver a subjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando sua preferência e opinião ao selecioná-los. Textos Literários: Canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema. Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho, tiras, cartum, gravuras, desenhos, fotografias, enfim obras de artes plásticas. Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético. Diferentes vozes presentes no texto.

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Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores dediscurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para a coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual deconteúdos gramaticais na organização do texto: A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitosde sentido. Expressividade dos nomes e função referencial no texto ( substantivos, adjetivos, advérbios ) e efeitos de sentido.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos Literários: Canção, textos dramáticos, poema, textos narrativos, e etc. Textos de narrativa gráfico-visual: Histórias em quadrinho Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,ortografia, pontuação, tempos verbais. Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia. Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gêneros discursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que se sugere é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades. Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situações específicas; Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor, literários, informativos considerando uma determinada circunstância; Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

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Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalharácom os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para aseleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimandosuas capacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto,mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantestextos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOSESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

ORALIDADE

Implica em conhecimentos relativos às variedades lingüísticas e àsdiferentes construções da língua. Ser desenvolvidas atividadessistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devemacontecer no interior de atividades significativas.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e depoimento. Textos de divulgação científica: Exposição, debate, relato de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia, notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate. Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas. Exposição, debate, relato de experiência científica. A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso: diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, umavez socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido

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sobre o que foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em funçãode uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual se buscaformar leitores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver asubjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando suapreferência e opinião ao selecioná-los.

Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens detelefone.

Textos de divulgação científica: Verbetes de dicionário e enciclopédia,relatos de experiência científica.

Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas,diários, testemunhos, autobiografia, e etc.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis

interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,intencionalidade e valor estético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextualde conteúdos gramaticais na organização do texto:

Uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função daintencionalidade do conteúdo textual.

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada esequenciação do texto.

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitosdo texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens detelefone

Textos de divulgação científica: Relatos de experiências científicas. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas,

diários, testemunhos, autobiografia, e etc. A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento

das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio daregularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal,acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos.

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ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o textocomo elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. Oque se sugere é a noção de uma escrita como formadora desubjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

ORALIDADE

Implica em conhecimentos relativos às variedades lingüísticas e àsdiferentes construções da língua. Ser desenvolvidas atividadessistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem acontecerno interior de atividades significativas.

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Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e depoimento. Textos de divulgação científica: Exposição, debate, relato de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia, notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate. Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas, normas. Exposição, debate, relato de experiência científica.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso: diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LEITURA

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, umavez socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentidosobre o que foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em funçãode uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual se buscaformar leitores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver asubjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando suapreferência e opinião ao selecioná-los.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais, resenhas Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos. Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros.

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,

assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valorestético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextualde conteúdos gramaticais na organização do texto:

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Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem notexto.

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos desentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites e e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções e regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação,crase, ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o textocomo elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. Oque se sugere é a noção de uma escrita como formadora desubjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartas oumemorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará

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com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textos para aseleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem aadaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimandosuas capacidades cognitivas, nem levará em conta a facilidade do texto,mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantestextos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas deleituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partirdos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Aotrabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

ORALIDADE

Implica em conhecimentos relativos às variedades lingüísticas e àsdiferentes construções da língua. Ser desenvolvidas atividadessistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem acontecerno interior de atividades significativas.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e depoimento. Textos de divulgação científica: Exposição, debate, relato de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia, notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate. Textos instrucionais ou prescritivos: Técnica de resumo Técnica de ampliação de textos Instruções, regras em geral, receitas, normas. Exposição, debate, relato de experiência científica.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso: diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LITERATURA

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O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, umavez socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido

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sobre o que foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em funçãode uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual se buscaformar leitores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver asubjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando suapreferência e opinião ao selecioná-los.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais, resenhas Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos. Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros. Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone. Textos de divulgação científica: Verbetes de dicionário e enciclopédia,

relatos de experiência científica.

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis

interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,intencionalidade e valor estético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importânciacontextual de conteúdos gramaticais na organização do texto:

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem notexto.

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos desentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites e e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções e regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos. Resumos Monografia

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento

das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio daregularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal,acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

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Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o textocomo elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. Oque se sugere é a noção de uma escrita como formadora desubjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

METODOLOGIA

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas deoralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos e

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reflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a línguaem permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmentesituados.

Oralidade Desenvolver e aprimorar habilidades de falar e ouvir: Promover debates sobre temas estudados; Desenvolver seminários, em que ocorra discussões e reflexões de váriosângulos sobre a obra estudada; Uso do discurso adequado a cada situação, por isso simular situações emque o aluno possa diferenciar o tipo de linguagem a ser usada; Depoimentos de situações marcantes e vivenciada pelo aluno; Realizar entrevistas com cidadãos de diferentes contextos; Analisar entrevistas de TV e rádio, observando as diferenças do discurso; Oportunizar momentos em que os alunos possam expor idéias e opiniõessobre diferentes temas.

LeituraAs atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não

só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida e,conseqüentemente, diferentes leituras; mas também o diálogo dos estudantes com otexto (e não sobre o texto, dirigido pelo professor).

Promover a leitura de obras literárias, em sua integralidade e não atravésde meros resumos ou trechos, ler também textos visuais como fotos,outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras e gravurasclássicas e contemporâneas;

Desenvolver o multiletramento no que diz respeito aos textos midiáticos( emissões via TV, rádio e computadores);

Interpretar não só buscando desvendar um possível mistério do texto,mas também o mistério que há no leitor;

Oportunizar por meio do ato de ler a ampliação da visão de mundo doestudante, fazendo com que ele recorde seus sonhos, suas opiniões,assim convocando-o ao ato de pensar.

EscritaO exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relação

pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo deinteração social e os gêneros como construções coletivas. O que se sugere é anoção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

Literatura O trabalho pedagógica tradicionalmente realizado com a Literatura no Ensino

Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência realde leitura, de interação do estudante com o texto literário.

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Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamoschamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa da analogia como rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os seusalunos. Ele estabelecerá, como critérios de textos para a seleção desses textos, nãoa linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema àlinguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará emconta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relaçãoà linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de leituras do queenfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadaspelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos textosapresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textosselecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textosescolhidos com o contexto presente.

AVALIAÇÃO

Leitura:A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso, texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, numdebate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história,e isso devem ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantesempregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentidoconstruído para o texto, sua reflexões e sua resposta ao texto, considerando asdiferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.

Escrita:O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outros

textos onde os aspectos textuais e gramaticais possam ser evidenciados.O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é

essencial para que ele adquira autonomia.

A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, seráutilizada considerando ritmos e processos de aprendizagens diferentes doestudante, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

BIBLIOGRAFIA

Série: Novo Ensino Médio: Volume único. Português: Maia: Editora Ática. Gramáticae literatura. Língua, Literatura e Redação. Literatura: textos e técnicas.Antônio de Siqueira e Silva F. Rafael Bertolin – Curso completo de Português(Coleção Horizontes).Beth Gruffi, Gramática, Editora Moderna.Douglas Tufano, Estudos de Língua e Literatura, Editora Moderna.

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FARACO & MOURA – volume único.FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura. G. Mattos L. L. Megale – 2º Grau completo. Literatura – Língua – Redação (EditoraFTD).Maria Luiza Abaune – Marcelo Nogueira, Pontara, Fátima Fadel – Língua eLiteratura (Editora Moderna).

REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua PortuguesaPara o Ensino Médio. Versão Preliminar Julho 2006.Paraná Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escolapública do estado do Paraná. 3º Ed. Curitiba, 1997.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A escola do passado era uma escola para poucos, de elite, em que aMatemática atuava como filtro, permitindo a promoção apenas dos que tinhamaptidões especiais ou auxílio particular. Atualmente pretende-se uma escola paratodos, onde aprendam, visando formar o cidadão brasileiro do século XXI. Nessaescola é preciso que se ensine: a matemática indispensável para cidadania e a vidana sociedade moderna e ainda aquela que desenvolve o raciocínio quantitativo,geométrico e lógico, educa o espírito e enriquece a formação de cada indivíduo.

Hoje sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresentaum conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem osmodelos estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face dasvárias situações que envolvem uma mesma ideia. Aprender com compreensão émais do que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros jávistos; é poder construir o maior número possível de relações entre os diferentessignificados da ideia investigada; é predispor-se a enfrentar situações novas,estabelecendo conexões entre o novo; e mais ainda, é saber criar e transformar oque já se conhece. Só assim, podemos garantir que houve aprendizagem, que essealuno de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessáriaautonomia.

Com o estudo da Matemática devemos buscar a harmonia entre o papel daMatemática como instrumento para compreensão, a investigação, a inter-relaçãocom o ambiente, e seu papel de agente de modificações no individuo, provocandomais que o simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimentopolítico.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e asrelações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática daMatemática.

Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que ele explorenovas ideias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos ena resolução de problemas.

Desenvolver o nível cultural do aluno, contribuindo para um melhor e mais rápidoaprendizado em qualquer outra matéria.

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Desenvolver no aluno hábitos de estudo, rigor, precisão, ordem, clareza, iniciativa,raciocínio, perseverança, responsabilidade, cooperação, crítica, discussão e usocorreto da linguagem.

Desenvolver no aluno a capacidade de classificar, seriar, relacionar, reunir,representar, analisar, sintetizar, conceituar, deduzir, provar e julgar.

Possibilitar ao aluno o reconhecimento da inter-relação entre vários oscampos da Matemática e desta com as outras áreas.

Desenvolver no aluno o uso do pensamento, a capacidade de elaborar hipóteses,descobrir soluções, estabelecer relações e tirar conclusões.

Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o gosto pelaMatemática e o desenvolvimento do raciocínio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA: Cálculo Visual; Planilha eletrônica; Internet;

GEOMETRIA: Computação Gráfica; Internet; Planilha eletrônica; Softwares de geometria; Power Point; Produção de gráficos; Gráfico tipo 3D; Estatística (freqüência, análise de gráficos e tabelas);

FUNÇÕES E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO: Pesquisa on-line de estatísticaMatemática Financeira;Porcentagem;Juros simples e juros compostos’Conjuntos numéricos (representação, operações e tipos de conjuntos); Intervalos numéricos;Função afim (conceito, domínio imagem e contra domínio);Plano cartesiano;GráficosFunção constante;Função modular;Função quadrática (conceito, domínio, imagem, zeros da função, vértices,

estudo do sinal, estudo do gráfico, ponto máximo e ponto mínimo);Função exponencial (rever potenciação e propriedade), gráficos, equações

exponenciais e inequações. Seqüências numéricas:Progressão aritmética (termo geral, representação, soma e interpolação);Progressão geométrica (termo geral, representação, soma finita e infinita e

interpolação);

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Trigonometria: do triângulo retângulo,o circulo trigonométrico; CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA: Cálculo Visual; Planilha eletrônica; Internet;

GEOMETRIA: Computação Gráfica; Internet; Planilha eletrônica; Softwares de geometria; Power Point; Produção de gráficos; Gráfico tipo 3D;

SEQÜÊNCIA NUMÉRICA:Matrizes (definição, representação algébrica, tipos, operações);Determinantes (matriz quadrada de 2ª e 3ª ordem, regra de Sarrus,

matrizes quadradas menores); Sistemas Lineares (definição, expressão matricial e classificação); Análise Combinatória (definição, fatorial, principio de contagem);Arranjos;Permutações;Combinações;Binômio de Newton (números binomiais, triângulo dePascal, termo geral);Polinômios;Probabilidades;Números complexos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA:

Cálculo Visual;Planilha eletrônica; Internet;

GEOMETRIA: Computação Gráfica; Internet; Planilha eletrônica; Softwares de geometria; Power Point; Produção de gráficos; Gráfico tipo 3D;

FUNÇÕES E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO: Pesquisa on-line de estatística

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GEOMETRIA ANALÍTICA: Distância entre dois pontos; Distância entre ponto e reta; Equação da reta; Condição de paralelismo e perpendicularismo; Equação da circunferência; Geometria Plana (Rever polígonos, perímetros e áreas);Geometria Espacial (poliedros, relação de Euler, prismas, pirâmides,

cilindros, cones e esfera)

METODOLOGIA

A metodologia aplicada tem como objetivo abordar os conteúdos estruturantese conteúdos específicos priorizando relações e interdependências que enriquecemos processos da aprendizagem em Matemática pelo educando, para tanto,atendendo a organização dos conteúdos curriculares com a perspectiva de umtrabalho docente que promova um enriquecimento se deus conhecimentospreviamente adquiridos.

Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem daMatemática pode ser potencializado quando se problematizam situações docotidiano. Sendo assim a introdução dos conteúdos será feita a partis de situações-problema desafiadores presentes no cotidiano dos alunos, da escola e nasdiferentes oportunidades e dificuldades observadas e vividas pela sociedade.

O desenvolvimento dos conteúdos ocorrerá por meio da resolução deproblemas que tornam as aulas de Matemática mais dinâmicas, questionamentos eexposição oral feitos pelo professor, desenvolvimento de atividades escritasindividuais e em grupo, confecção e manuseio de materiais didáticos, troca de ideiase debates.

AVALIAÇÃO

De acordo com D’ Ambrósio, a “avaliação deve ser uma orientação para oprofessor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento parareprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teóricoe prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ouaquilo não são missão de educador” (2001, p. 78), sendo assim a avaliação serádiagnóstica, contínua, paralela e cumulativa, desenvolvida através de: avaliações emgrupo,trabalhos envolvendo leitura e interpretações de situações problema,resoluções de problemas encontrados em jornais e revistas, pesquisas de notíciasque deem origem a questões matemáticas, elaborações de problemas a partir denotícias e dados de jornais revistas, valorização do que foi produzido no sentido deestimular os alunos a buscarem as melhores soluções para a resolução desituações-problemas e o desenvolvimento de novos comportamentos no sentido demostrar para os alunos que a avaliação não se resume apenas na atribuição denotas.

O replanejamento a partir de diagnóstico realizado e que revela aosprofessores sobre quantos e quais alunos estão conseguindo avançar noconhecimento e onde estão concentradas as dificuldades dos que não estãoaprendendo.

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BIBLIOGRAFIA

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J.R. Matemática Completa, FTD, São Paulo, 2004.GUELLI, O. Matemática, Série Brasil, São Paulo, Ática, 2003.GUELLI, O. Contando a história da Matemática, São Paulo, Ática, 1993.LONGEN, A. Coleção Nova Didática: Matemática – Ensino Médio, Editora Positivo, Curituba 2004.IMENES, Luiz Marcio Pereira, Matemática, Scipione, São Paulo, 1997.IMENES, Luiz Marcio Pereira, Vivendo a Matemática, Scipione, São Paulo, 1989.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.Plano de Curso do Ensino Profissional.Proposta Curricular do Curso de Educação Profissional DEP/SEED.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A química é uma ciência Experimental, que suas teorias são elaboradas apartir de ensaios e devem explicar as situações a que estão relacionadas. O grandedesafio é mostrar como as teorias justificam os fatos que ocorrem no nosso dia-a-dia, desenvolvendo um projeto diferenciado.

O Ensino da Química tem que fazer uma ligação da Escola e a realidade davida dos discentes e da sociedade nesta perspectiva contextualizar o cotidiano,dentro do espírito das atuais propostas curriculares para o curso profissionalizanteem informática.Espera-se que o ensino da Química no Curso ProfissionalizanteTécnico em Informática, contribua para a formação de uma cultura científica efetivaque permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturaissituando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza.

É de suma importância que o conhecimento da química seja explicitado comoum processo histórico, objeto de contínua transformação e associado com as outrasformas de expressão e produção humana. Necessita que a química inclua a essacultura, a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos técnicos outecnológicos do cotidiano doméstico, social e profissional.

O aprendizado da química ao propiciar esses conhecimentos, promove aarticulação de toda uma visão global de mundo e melhor compreensão dessadinâmica do universo.Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se dasnecessidades do enfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos(Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecero individuo frente os obstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e CulturaAfro brasileira, Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre quehouver necessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA

A relação Química-Sociedade. Tecnologia: Interações e Transformações nomeio ambiente – Experimentos; A química e as transformações na história daprodução. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos deseparação e purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica.Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas, interaçõesintermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade.Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. Aquímica das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.

OBJETIVOS GERAIS

Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas. Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer

suas modificações ao longo do tempo. Traduzir a linguagem discursiva para outras linguagens usadas em Química:

gráficos, tabelas e relações matemáticas.

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Identificar fontes de informações relevantes para o conhecimento da Química.(livro, computador, jornais, revistas, manuais, etc.).

Reconhecer aspectos da Química relevantes para a interação individual ecoletiva do ser humano com o ambiente.

Entender o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES E BASICOS – 1ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

MATÉRIA Da alquimia a Química Ciência, Tecnologia e Sociedade Transformações Químicas Elementos Químicos Constituição da matéria Estados de agregação Natureza elétrica da matéria Modelosatômicos (Rutherford,Thomson, Dalton, Bohr...). Elementos químicos radioativos Química na Sociedade ( Cultura Afro Brasileira , Africana eIndígena ) Tabela Periódica.

SOLUÇÃO Substância: simples e composta Misturas Métodos de separação e educação ambiental Temperatura e pressão Densidade Tabela Periódica Propriedades das substâncias

LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela periódica Os elementos químicos e vegetais (drogas biológicas) Metais - materiais de nosso dia - a- dia. Propriedade dos materiais Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais Solubilidade e as ligações químicas Alotropia O desastre da desinformação radioativa

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES QUÍMICAS Funções Inorgânicas Tabela Periódica Química e a agricultura

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A sujeira do ar Efeito estufa e o aquecimento global O cuidado com os produtos domésticos A química da pele (cultura afro-brasileira, africana e indígena).

BIOGEOQUIMICA

VELOCIDADE DAS REACÕES QUÍMICAS Reaçõesquímicas Lei das reações químicas Representação das reações químicas Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza

dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores) Lei da velocidade das reações químicas Tabela periódica

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

SOLUÇÃO Solubilidade Concentração Dispersão e suspensão Tabela periódica Elementos Químicos Química e agricultura

REAÇÕES QUÍMICAS Reações de Oxirredução Reações exotérmicas e endotérmicas Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas Variação de entalpia Calorias Equações termoquímicas Princípios da termodinâmica Calorimetria Tabela Periódica Efeito estufa e aquecimento global Combustíveis e energia Combustão UV - A radiação que vem do Sol.

QUÍMICA SINTÉTICA

GASES

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Estados físicos da matéria Tabela periódica Modelo de partículas para os materiais gasosos Misturas gasosas Diferença entre gás e vapor Leis dos gases

EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis Concentração Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante deequilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):

concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). Tabela Periódica Anabolizantes: beleza e força enganosas Cosméticos enganadores Os rios sem vida A química e os alimentos

QUIMICA SINTÉTICA

FUNÇÕES QUÍMICAS Tabela Periódica Funções Orgânicas (Hidrocarbonetos, Álcoois, Fenóis, Aldeídos,

Cetonas,Éteres, Ácidos carboxílicos, Ésteres, Aminas, Amidas) Isomerias Lipídios Proteínas Polímeros Tabela periódica

BIOGEOQUIMICA

RADIOATIVIDADE Elementos químicos radioativos Tabela Periódica Emissões radioativas Leis da radioatividade Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

METODOLOGIA

A partir da relação dos conhecimentos cotidianos x saber sistematizado, o aluno devera interagir no meio do qual está inserido, buscando mudanças no seu comportamento individual e familiar, melhorando sua qualidade de vida. Nesta interação, o professor deverá sempre associar o conhecimento de ciências e virtual,

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resolução de exercícios utilizando simuladores; pesquisa de fatos ou situações com auxílio da internet.AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de química deverá ser em função dos conteúdostrabalhados, portanto deverá ser contínua e permanente orientando sempre a práticadocente e tendo como participantes ativos dela, professor e aluno.Deverá fazer parte da avaliação na disciplina de Química, registros e observaçõesdas ações e discussões efetuadas durante os trabalhos individuais e coletivos.Provas escritas, orais, individuais e coletivas, relatos de experiências, emlaboratório, descrevendo no contexto do relato conhecimentos químicos de formaadequada e pesquisas realizadas através de jornais, televisão e trabalhoextraclasse.

A recuperação paralela se realizará quando os objetivos propostos não forem atingidos, com a retomada dos conteúdos.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna. Vol. 1-2-3. São Paulo,Scipione, 1995.PERUZZO, Tito Miragaia. Química na abordagem do cotidiano. Vol. 1-2-3. SãoPaulo. Moderna, 1998.Química e Sociedade, Wilson Luiz dos Santos, Gerson de Souza Mol, (Coord.), SãoPaulo: Nova Geração, 2005.SARDELLA, Antônio. Curso Completo de Química. Vol. Único. São Paulo, Ática,1999.VANIN, José Atílio. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo, Moderna, 1994.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobresua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vidasocial.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através dacompreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bemcomo, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos ecoletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem asociedade humana.

Para não empobrecer o conteúdo da disciplina de Sociologia, considera-semanter a análise do seu contexto histórico, do seu aparecimento e a contribuiçãodos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais recentes. Como disciplinaescolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,avaliando os limites e potencialidades de explicações para os dias de hoje. Épreciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a - histórica,descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de açãomilitante político-partidária, ou assistencial. Por isso a compreensão das teorias deÉmile Durkeim, Karl Marx e Max Weber, precisa ser desenvolvida.

A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, aciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia éconcebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de rompercom a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociaisque apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levandoo educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-secomo agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dosproblemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendoconstruir constantemente o bem estar social da coletividade.

A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologiadeve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dosfenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do sensocomum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz doconhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticassociais.

A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica nacaracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração nocurso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,oportunizauma degradação acelerada das condições de existência da grande massapopular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de aumento depobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas doconhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dosconteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenhamsignificado em suas vidas.

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No que tange aos temas contemporâneos obrigatórios, a Sociologia podecontribuir muito para o aprofundamento das questões. Como adequação da propostacurricular, a disciplina de Sociologia irá tratar dos seguintes temas consolidadosatravés de lei federale/oudecretos: História do Paraná (lei nº13381/01), História eCultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08), Enfrentamento aViolência contra a Criança e o adolescente (Lei nº11525/07), Educação Fiscal (Dec.Nº 1143/99), portaria nº 413/02) e Educação Ambiental (L.F nº 9795/99).

OBJETIVOS GERAIS

Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, ateoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que constituem a sociedade.

Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, aconstrução das suas teorias e o conteúdo específico.

Compreender os elementos básicos das teorias de Durkeim, Weber e Marx,levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.

Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativaque não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz doconhecimento científico.

Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas comos temas atuais.

Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, daescola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fimde despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.

Ampliar a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais, superando osenso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, emsua prática profissional.

Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofreremtransformações.

Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma novasociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo,assim como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão detrabalho.

Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos nosentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para odesenvolvimento da cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 1ª SÉRIE

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS.

1º Trimestre O surgimento da sociologia: Contexto histórico e político quanto à

consolidação do capitalismo na Europa. Estruturação das diferentes áreas do conhecimento e do nascimento da

ciência – objeto, teoria e método. Teoria de August Comte: explicação dos problemas sociais – teoria dos 3

estágios; características do pensamento científico, a ciência da sociedade –

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características e problemáticas; o papel das instituições. Teoria de Émile Durkheim: relação indivíduo x sociedade; definição do objeto

e método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nasdiscussões dos outros conteúdos da série.

2º trimestre Teoria de Max Weber: relação indivíduo x sociedade, definição de método e

objeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico;conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dosoutros conteúdos da série.

Teoria de Karl Marx: Compreensão do papel da história para Marx, explicaçãodo processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dosproblemas sociais, que possam ser mobilizados nas discussões dos outrosconteúdos da série.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil.

3º trimestre Processo de socialização; Instituições sociais: Familiares; escolares; religiosas; Instituições de Reinserções (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.

1º Trimestre O conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;. Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas suas contradições. Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização;

desemprego; subemprego; cooperativismo; agronegócios; produtividade;capital humano; reforma trabalhista;

Organização internacional do trabalho; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de

sociabilidade; Educação tributária (Dec. Nº 1143/99, portaria nº413/02). O modo de produção capitalista e a degradação ambiental.Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,padrões de dominação e violência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 3ª SÉRIE

CULTURA E INDÚSTRIACULTURAL, PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

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O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição daanálise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo; Indústria cultural no Brasil; Questões de gênero; Culturas afro-brasileira e africanas seguindo a orientação da Legislação nº

11.645, de 10 de março de 2008 e Culturas indígenas, seguindo a orientaçãoda Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008.

Formação e desenvolvimento do Estado moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Conceitos de Poder ; Conceito de Ideologia;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

CULTURA E INDÚSTRIACULTURAL, PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

Estado no Brasil; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. Enfrentamento a Violência da Criança e Adolescente (L.nº11525/07) Direitos civis, políticos e sociais; Direitos humanos; Conceitos de cidadania; Movimentos sociais; História do Paraná (Lei nº13381/01) Movimentos Estudantis no Estado do PR. Movimentos sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG's. Movimentos ecológicos, educação ambiental (L. 9795/99, Dec nº4201/02).

METODOLOGIA

No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentosmetodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja aexposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dostextos (teóricos, temáticos, literários).

A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seuaprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, arever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integraçãode conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longoda aprendizagem.

A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação deproblemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e

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pré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de açõespolíticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escolaestá inserida.

A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o grupo dealunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a serprivilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de pesquisa,elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo para olevantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabelas ougráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a análise earticulação com a teoria.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pelatotalidade da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdosarticulados com a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias dasociedade e conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado,também tem-se a clareza da necessidade de tornar o aluno no ensinoprofissionalizante, sujeito de sua história, pois num país marcado pela desigualdadesocial, é fundamental que se apropriem do conhecimento articulado, e se insiramcomo cidadãos na realidade social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelodesejo da mudança das relações existentes na sociedade, visando a igualdade, orespeito e a tolerância.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurandoperceber a apreensão que os educandos realizamos modificações que demonstramna compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. De acordocom a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) avaliação é “contínua e cumulativa dodesempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre osquantitativos”.

Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de alguns conceitos básicosda ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentaçãofundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das ideiasobservadas em forma de texto oral ou por escrito.

Analisar a participação do aluno nas pesquisas individuais ou em grupo, asua produção de textos que demonstre capacidade de articulação entre teoria eprática, assim como, a elaboração de reflexão crítica nos debates, que acompanhamos textos, clipes, publicidades e filmes. Este processo de avaliação no âmbito doensino de Sociologia estará vinculado a elaboração por parte do aluno de umconhecimento sociológico que deverá ir muito além da definição, classificação,descrição e estabelecimento das correlações de conteúdo específico.

O aluno deverá construir um conhecimento sociológico que o possibiliteexplicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,desconstruindo pré-noções e pré-conceitos, desvendando a sociedade em que vive,com seus conflitos e contradições, contribuindo assim, para a sua formação comcidadão ativo e dotado de senso crítico.

As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliaçõesofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos em

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grupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertadasimultaneamente através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que todos osalunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos.

REFERÊNCIAS

ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: JorgeZahar Ed., 2010.GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem,1993.COMTE,A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,editora Moderna.DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –Pr, 2006, 280 p.MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. EditoraBrasiliense, 1983. MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996. OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio deJaneiro: Imperial Novo milênio, 2007.OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,Ática, 2004Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Sociologiapara o ensino Médio, 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DA LÍNGUAESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO

Nos dias de hoje saber inglês é fundamental, pois é uma língua universal. Comesse conhecimento, o ser humano poder desenvolver o conhecimento da língua inglesa, principalmente na capacidade de compreender o uso da língua, facilitando econtribuindo na formação cultura e principalmente, para a formação da cidadania, pois o Inglês é de uso necessário para o desempenho nas atividades técnicas.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos, bem como determinaa Lei11.769/08. Promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos. No que diz respeitoa Literatura oral cabe considerar a potencia dos textos diversos, produzindo anecessidade de considerar seus estatutos, sua dimensão estética e suas forçaspolíticas particulares, necessitando do estudo do material a respeito da Lei 8069/90que trata dos direitos das crianças e dos adolescentes, abrangendo, violência rsexualidade.

EMENTA

Compreensão leitora, gênero textual; atribuir significado a palavra eexpressão idiomática de uso corrente; Identificação das funções gramaticais daspalavras; Produção escrita: ortografia, tipologia textual; Organização textual;Construção do significado: Construção gramatical e léxica; Entonação e variaçõesda tonacidade; Relação entre fala e suas adequações a contextos específicos;Marcadores de coesão e facilitadores das coerências típicas da linguagem oral;Procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala; Textos técnicos; vocabuláriotécnico.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver a habilidade de ouvir a pronúncia através de pequenas frases até chegar ao texto.

Favorecer a compreensão da estrutura da língua inglesa. Compreensão de textos orais e escritos; Treinar o educando em procedimento e técnicas de ensinar para a prática; Ressaltar a escassez de mão de obra qualificada no setor de tecnologia. Possibilitar que aluno tenha conhecimento sobre as informações dos

computadores e Internet.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 1 ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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Singing a song (o ato de cantarem outra Língua) música _Lei nº11769/08; Reviewtobepresentandpast; Prepositions; There to be present, future, past (interrogative, affirmative, negative); Count able an uncountable nouns; Many, Much, little, a little, a few, few; Definitive and indefinitive article; What is the time; Simplepresent (affirmative, negative, interrogative).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 2ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALGêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dosaspectos culturais.

Frequency adverbs and expressions of time; Adverbs ending in; Plural of nouns; Cardinal and ordinal numbers; Imperative sentences; Regulars and irregulars verbs; Personal pronouns, possessives adjectives and reflexives pronouns; Future (affirmative, negative, interrogative); Genitive case and possessive case; Simple present and present perfect.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 3ª SÉRIE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALGêneros textuais diversificados envolvendo narrativas: Identificação dosaspectos culturais.

Adjetives,degreesofcomparation; Anomalausverbs; Definitespronouns; Continuos tense; Relativespronouns; Passive voice; Of clauses (conditional sentences); Vocabulary of terms hardware and software; Interpretationofthetextwithskimmingandscanning; Personalinformation.

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e IndígenaO Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana e Indígena _ lei nº

11645/08 de acordo com o parecer CNE/CP003/2004 procura oferecer umaresposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas dereparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade.

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Trataele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais,antropológicas oriundas da realidade brasileira e busca combater o racismo e asdiscriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe àdivulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas evalores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racialdescendentes de africanos, povos indígenas descendentes de europeus e deasiáticos para interagirem na construção de umanação democrática, em que todos,igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

É importante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negrosse reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,manifestar com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos.Sendo assim, as informações, discussões e entendimentos através de leiturasespecíficas, no tocante ao ensino da história e cultura afro- brasileira africana eindígena serão incorporados às aulas de língua inglesa, bem como, os desafiossociais, como a preservação do meio ambiente, educação fiscal, drogas esexualidade serão uma constante em todas as séries sempre que possível.

METODOLOGIA

O aprofundamento dos saberes, relacionados à área de informática envolve deum lado os procedimentos à área de Informática envolver de um lado osprocedimentos científicos de seus estudos com e metas formativas particulares e, deoutro, a articulação interdisciplinar desse propiciados por várias circunstâncias; entreas quais se destacam os conteúdos tecnológicos e práticos, afeitos a cadadisciplina, numa perspectiva integradora.

Serão utilizadas alternativas viáveis para garantir ao aluno a aquisição e odomínio dos mecanismos que compõe a estrutura da língua inglesa, possibilitandoatividades que despertem no aluno a curiosidade quanto à importância dessesconhecimentos no ensino integrado como instrumento de trabalho. Uso devocabulário técnico: vocabulário geral; identificação de componentes lingüísticosatravés de textos voltados para a informática; jogos; músicas e filmes; pesquisas emjornais, revistas, livros e computador, expressão de opiniões e tomada de posição;interpretação de textos através de “skimmingandscanning”; uso da internet comofonte de pesquisa; digitação de textos no computador.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o elemento que integra ensino aprendizagem, a avaliação tem por meta a ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais adequada para o aluno. É um elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento para que o aluno possa consciência de seus progressos, dificuldades e possibilidades.

Dessa forma a avaliação poderá ocorrer através de participação e interesse doaluno em sala, resultados obtidos na resolução de exercícios, trabalho escrito deanálise de textos e resultados obtidos através de provas escritas dos conteúdostrabalhados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostila “Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino

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Médio”.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEANÁLISE E PROJETOS

APRESENTAÇÃO

Conhecer os conceitos sobre sistemas de uma forma geral, sistemas deinformação, o ambiente empresarial onde se aplicam sistemas de informação e aabordagem sobre engenharia de software. Noção das atividades do analista desistema e como tal profissional deve atuar no mundo do trabalho.

EMENTA:

Introdução a sistemas, levantamento de dados, modelos e modelagem,desenvolvimento e estudo de caso.

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer e seguir todas as etapas de um processo moderno e profissional dedesenvolvimento de software.

Conhecer e utilizar técnicas básicas de análise e projeto de sistemas segundouma metodologia orientada a objetos.

Conhecer e aplicar na prática os conceitos básicos de orientação a objetos,para analise e projeto de soluções computacionais de problemas do mundoreal.

Conhecer e utilizar a UML e os seus diagramas básicos para modelagem eespecificação nas fases de análise e projeto do software.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 4ª SÉRIE

Fases da concepção de projetos; Influência dos sistemas de hardware e de software na faze de

desenvolvimento; Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamento de desenvolvimento estruturado de sistemas de

informação; Ciclo de vida de sistemas; Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades; Desenvolvimento montagem de organogramas e diagramas; Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização; Ferramentas para desenvolvimento de projetos; Diagrama de Fluxo de Dados (DFD); Criação de dicionários de dados; Diagrama de Entidade Relacionamento (DER); Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema; Apresentação de projeto final;

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Analise orientada a objeto; Diagrama de caso de uso; Diagrama de classe. Linguagem de modelagem unificada.

METODOLOGIA

Aulas práticas e expositivas, desenvolvimento de projetos e implementação,entrevistas para levantamento de informações para projeto de sistema deinformação.

O aprofundamento dos saberes relacionados à área de Informática envolve deum lado os procedimentos científicos de seus objetos propiciados por váriascircunstâncias, dentre as quais se destacam os conteúdos tecnológicos e práticos,afeitos a cada disciplina, numa perspectiva integradora.

Cada uma das disciplinas deve promover conhecimento que sirvam para oexercício de intervenções e julgamentos práticos. Isto significa que o entendimento eprocedimentos técnicos, a obtenção e análise de informações num contexto amplopara a cidadania e vida profissional.

Essa metodologia deve propiciar a construção da compreensão dinâmica denossa vivência material em harmonia com o mundo da informação e o entendimentoda vida social e produtiva.

Assim, a organização curricular do Curso Técnico em Informática Integrada aoEnsino Médio exige que o trabalho dos professores seja articulada desde oplanejamento até a avaliação dos alunos, para que estes assimilem ascompetências cognitivas próprias da ciência e da cultura, as quais irão fundamentara incorporação do saberes técnicos e tecnológicos específicos da área deinformática.

A metodologia utilizada por todos os professores terá como eixo básico arelação teoria-prática. Portanto, os laboratórios de Informática será intensamenteutilizados pelos professores, bem como utilizar outras estratégias de ensino comoseminários, palestras, visitas técnicas e projetos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho doprofessor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendoser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas.

O acompanhamento deverá ocorrer em função da construção do conhecimentoe não em função das tarefas propostas.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender.

Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados relevantes darealidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto, refletir com o aluno sobre osresultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias para reorganizar oprocesso. Na organização do currículo integrado do curso Técnico em Informáticaisto implica em mudanças na concepção de avaliação. Propõe-se, portanto umaavaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que permitem ao alunoalcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes acumulados, sem perder devista que a função diagnóstica da avaliação, é servir de parâmetro, como subsídio,como ponto de partida de todo o processo ensino-aprendizagem.

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Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informaçõessobre o andamentos do processo ensino-aprendizagem, com ênfase nodesempenho do estudante e dos demais elementos da prática pedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Riode Janeiro, 2000.DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:Editora Campus, 1989DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ.LTC, 1994.GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,1983.GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. PortoAlegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada aObjeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas.Florianópolis Visual Books 2003.POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio deJaneiro. Ciência Moderna, 2002.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEBANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO

Entende-se por Banco de Dados uma estrutura na qual se cria tabelas, deforma que esta estrutura deve dar suporte em seus aspectos físicos e lógicos, desegurança e de compartilhamento em caso de ambientes multi-usuários.

Dessa forma o profissional contribuirá para a eficiência no armazenamento ena recuperação, da distribuição e da disponibilizarão de dados, bem como contribuirno desenvolvimento de aplicações.

Nesta disciplina os alunos têm conhecimentos multidisciplinares que incluemdiversos campos do conhecimento.

EMENTA:

Conceitos e definição de banco de dados, modelos e modelagem,desenvolvimento e estudo de caso.

OBJETIVOS GERAIS

Intervir na realidade, de forma criativa, ampliando as habilidades doaluno a modelar, usar as estruturas de bancos de dados, e tornando osaptos a usar as linguagens de consultas.

Tornar os alunos aptos a usar a informática como ferramenta. Incentivaro trabalho cooperativo na utilização da tecnologia. Formandoprofissionais instrumentalizados e conscientes da intencionalidade eresponsabilidade no uso dos recursos da comunicação e da informáticana educação e no ensino, de forma reflexiva, criativa e crítica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Alem dos conteúdos específicos temos o compromisso com a formação doindividuo na totalidade, proporcionando ao mesmo interagir de forma consciente ecritica na sociedade atual.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena-Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 4ª SÉRIE Banco de Dados

Conceitos Características Tipos de Bancos de Dados Elementos de um Banco de Dados

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SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS Conceitos Características e Funcionalidades

Partes de um SGBD Níveis de Visão de um SGBD Arquitetura Padrão dos SGBD Linguagem de Definição de Dados Linguagem de Manipulação de Dados

MODELO DE DADOS Conceitos Objetivos Relacionamentos Modelo Conceitual Modelo Lógico Modelo Físico

MODELOS DE ENTIDADES E RELACIONAMENTOS

CONCEITOS E ARQUITETURA Definição dos elementos de um MER (Entidades, Atributos, Domínios,

Relacionamentos, Cardinalidade) Representação Gráfica dos Elementos de um MER Linguagem de Consultas – SQL Abordagem Relacional Tabelas Atributos ou Colunas Linha, Registros ou Tuplas. Chave Primária Chave Estrangeira. Linguagem de Manipulação de Dados. Estudos e Resolução de Casos envolvendo estrutura de dados simples

e dependentes.

METODOLOGIA

A infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, além de outrasestratégias de ensino como visitas técnicas, fóruns, conferências, atividades práticasentre outras atividades.

AVALIAÇÃO

Conforme o regimento escolar a avaliação é continua, cumulativa e processualdevendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as característicasindividuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, compreponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Em se tratando da recuperação de estudos esta é direito dos alunosindependentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar se áde forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

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Será aplicado no mínimo dois instrumentos de avaliação diversificados porconteúdo. Os trabalhos individuais e em grupos receberão orientação;

O valor de cada conteúdo estará previsto no plano de trabalho docente. Serãooportunizado a todos os alunos, diferentes procedimentos avaliativos porconteúdo(s), sendo realizado assim a recuperação de estudos durante o bimestre

REFERÊNCIAS

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS.Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEFUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

APRESENTAÇÃO

Os computadores são considerados maquinas complexa. Baseado nesteconceito esta disciplina oferece ao educando, os fundamentos relevantes para oentendimento do funcionamento do computador. Apresenta ao aluno, os conceitosdos principais componentes de hardware e software do computador.

EMENTA:

Evolução histórica dos computadores, componentes de hardware e software,representação de dados, sistemas de numeração, aritméticos e tópicos atuais eminformática. Conseqüências de evolução tecnológica. Arquiteturas de computadores.Arquitetura RISC e CISC.

OBJETIVOS GERAIS

O principal objetivo é apresentar aos educandos os fundamentos e conceitosde hardware e software dos computadores.

Compreender os mecanismos básicos de: comunicação entre os vários módulos que compõem um sistema

computacional; armazenamento em memória; seqüenciamento de instruções; tratamento de interrupções e operadores aritméticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE Histórico e evolução dos computadores; Conceitos de hardware e software; Tipos de sistemas e linguagens; Entrada, processamento e saídas de dados; Bit e bytes e seus múltiplos; Sistemas numéricos e sua representação; Dispositivos de entrada e saída; Tipos de armazenamento; Classificação de computadores; Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento; Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos

de instruções e interrupções; Organização de memória; Processamento paralelo e multiprocessadores; Desempenho de arquiteturas de computadores.

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METODOLOGIA

Através de aulas expositivas e práticas, vídeos e textos, propiciar situaçõesde aprendizagem para que o aluno conheça a historia e evolução dos computadorese seus periféricos. Analisar e refletir sobre os diversos tipos de organização earquitetura.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o nosso trabalho odo aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser merasoma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deveraacorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefasproposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor,sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto,refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidasnecessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado docurso técnico em informática isto implica em mudanças na concepção de avaliação.

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto do processo ensino-aprendizagem, comênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da práticapedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos deSistemas Operacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. MakronBooks. 2000.MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. EditoraYalis.WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.

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LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratizaçãodo Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ªed. Sp: Cortez, 2003, 60.Projeto Político Pedagógico, do Colégio Estadual de Paranavaí – Paraná

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINAINFORMÁTICA INSTRUMENTAL

APRESENTAÇÃO

Saber usar bem o computador é fundamental para ser bem-sucedido nomundo de trabalho. Esta disciplina possibilita o educando dominar os principaisaplicativos do mercado, adquirindo um bom desempenho profissional.

EMENTA:

Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, editor de texto,planilha eletrônica e gerenciador de apresentação.

OBJETIVOS GERAIS

Resolver problemas usando a informática como ferramenta. Tornar oaluno autônomo na área de informática. Incentivar o trabalho cooperativona utilização da tecnologia.

Utilizar com eficiência a Tecnologia da Informação para a busca,organização, sistematização e apresentação de informações, utilizandosoftwares Navegador da Internet, Planilha Eletrônica e Editor deApresentação Gráfica e de texto para aprimoramento das atividadesinformatizadas.

Formar profissionais instrumentalizados e conscientes daintencionalidade no uso dos recursos da comunicação e da informáticana educação e no ensino, de forma reflexiva, criativa e crítica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação); Introdução ao sistema operacional; Manipulação de arquivos e pastas; Configuração de componentes do sistema operacional; Instalação de programas; Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers; Editoração Eletrônica; Criação e formatação de textos; Configuração e layout de páginas; Tabelas; Mala direta; Impressão de arquivos; Revisores ortográficos e gramaticais; Criação e formatação de planilhas; Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos; Utilização de programa de apresentação.

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METODOLOGIA

A metodologia tem como premissa básica à pesquisa e à autonomia para buscado conhecimento.

Esta proposta educacional pretende, através do desenvolvimento dosconteúdos, a preparação técnica do aluno e a sua capacidade para utilizar asdiferentes tecnologias emergentes relativas à capacidade de buscar informações,analisá-las e selecioná-las, valorizando o “aprender a aprender”.

A metodologia terá como eixo básico a relação teoria-prática. Assim, a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, além de outras estratégias deensino como seminários, palestras, visitas técnicas, projetos, fóruns, conferências,atividades práticas entre outras atividades.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho doprofessor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendoser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas.

O acompanhamento devera acorrer em função da construção do conhecimentoe não em função das tarefas proposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender.

Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados relevantes darealidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto refletir com o aluno sobre osresultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias para reorganizar oprocesso. Na organização do currículo integrado do curso técnico em informáticaisto implica em mudanças na concepção de avaliação. Propõe-se portanto umaavaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que permitem ao alunoalcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes acumulados, sem perder devista que a função diagnóstica da avaliação, é servir de parâmetro, como subsídio,como ponto do processo ensino-aprendizagem, com ênfase no desempenho doestudante e dos demais elementos da prática pedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed- São Paulo, ed. Érica 2003.SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.3ª. Edição. Editora Nobel.CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: uma construçãocoletiva.Projeto plano de curso do colégio estadual de Paranavaí.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização doensino? Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e proposições – 15ª ed. Sp.:Cortez, 2003, 60.Projeto político pedagógico

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEINTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

APRESENTAÇÃO

A Internet é uma grande rede de comunicação. E neste contexto que adisciplina de Internet e Programação Web atua, apresentando aos alunos astecnologias e ferramentas da Internet, e principalmente a pratica de programaçãovoltada para a Internet.

EMENTA:

Históricos, evolução e serviços de Internet. Ferramentas, projetos edesenvolvimento de páginas.

OBJETIVO GERAL

O principal objetivo é capacitar profissionais que atendam a demandado mercado de trabalho, sendo capazes utilizar os serviços e asferramentas disponíveis na Internet, e criar páginas para Web.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

Históricos A comunicação na Internet Tipos de conexão, banda estreita e banda larga Protocolos da Internet (família TCP/IP e www) Navegadores Mecanismos de busca Correio eletrônico Fórum de discussão Layout e Desenvolvimento

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

Linguagem para desenvolvimento de aplicações Web Organização de paginas estáticas e dinâmicas Servidor de base de dados Ferramenta de acesso à base de dados Segurança

METODOLOGIA

A metodologia tem como base à pesquisa e à autonomia para busca doconhecimento. Aulas teóricas e praticas e desenvolvimento de projetos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o nosso trabalho odo aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser merasoma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deveraacorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefasproposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor,sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto,refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidasnecessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado docurso técnico em informática isto implica em mudanças na concepção de avaliação.

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto do processo ensino-aprendizagem, comênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da práticapedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

PRATES, Rubens. HTML – Guia de Consulta. São Paulo: Novatec, 1997.Site: http://www.imasters.com.br.UEPG. Criação e Programação voltada para Internet. Ponta Grossa: UEPG, 2003.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratizaçãodo Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ªed. Sp: Cortez, 2003, 60.Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.Projeto Político Pedagógico, do Colégio Estadual de Paranavaí – Paraná.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Linguagem de Programação surge com o objetivo deproporcionar uma seqüência de aprendizado em conjunto com a disciplina de Lógicade Programação, uma vez que ambas possuem um elo de ligação muito íntimo entreas mesmas. Em outras palavras, os conceitos adquiridos em Lógica deProgramação são fundamentais para que o aluno possa dar prosseguimento aocurso e abstrair os conhecimentos referentes à Linguagem de programação.

Mas independentemente disto, a disciplina de Linguagem de programação podeser denotada como sendo uma das principais do curso, quiçá a mais importante,uma vez que a mesma esta intimamente ligada à essência da arte da informática.

EMENTA:

Conceito de linguagens de programação, programação modular, orientação aobjetos, ambiente de desenvolvimento e testes.

OBJETIVO GERAL

Este conteúdo objetiva transmitir aos alunos alguns conceitos básicospara capacitá-los a abstrair a técnica e o conhecimento necessário parase desenvolver um pequeno projeto computacional relacionado asoftware, mais condizente ao nível de conhecimento que o curso podeoferecer. Para que num módulo posterior ele tenha condições de darprosseguimento à aquisição desses conhecimentos relacionados aoassunto, afim de se compreender como se desenvolve um sistemaatravés de uma determinada linguagem de programação decomputadores.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 1ª SÉRIE

Etapa para resolução de um problema via computador; Conceitos básicos; Seqüência lógica; Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas; Operadores matemáticos; Variáveis e constantes; Tabela verdade; Representação e implementação de algoritmos; Pseudocódigo; Regras para construção de algoritmos; Comandos de entrada e saída; Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição); Teste de mesa; Implementação de algoritmos em uma linguagem de programação

estruturada;

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Conceitos e operações com arquivos; Modelo de programação; Sintaxe da linguagem de programação; Organização do código, modularização; Elementos de controle; Operações e propriedades; Fase de desenho e fase de execução; Tipos de controles; Dados, escopo de variáveis e constantes; Mecanismos de programação; Funções e procedimentos; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Erros semânticos;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

Implementação de algoritmos em uma linguagem de programação orientadaa objeto;

Conceitos e operações com arquivos; Modelo de programação; Sintaxe da linguagem de programação; Organização do código, modularização; Elementos de controle; Operações e propriedades; Fase de desenho e fase de execução; Tipos de controles; Dados, escopo de variáveis e constantes; Mecanismos de programação; Funções e procedimentos; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Erros semânticos; Criação da interface; Geração de relatórios; Orientação a objetos.

METODOLOGIA

Vamos procurar sempre trabalhar os conteúdos aplicando métodos queproporcione um melhor rendimento do conteúdo bem como uma melhor abstraçãode conhecimento por parte dos alunos.

Embora seja complicado devido a escassez de recursos tecnológico que porsua vez infelizmente é a base do nosso curso e principalmente da disciplina. Masindependente disto vamos sempre buscar alternativas que possam de alguma formasuprir estas necessidades, de forma a aplicar conteúdos teóricos de maneiraatualizada e da mesma forma abstraindo metodologias visando despertar o interessedos alunos.

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AVALIAÇÃO

Por se tratar de uma disciplina quase que puramente prática, onde os alunosterão basicamente que aplicar os conceitos abstraídos na disciplina de lógica agoraevidentemente na prática convertendo algoritmo em uma determinada linguagem deprogramação. Vamos procurar avaliá-los também não somente com teoria, mastambém com atividades práticas denotando os conceitos e as estruturas básicas daprogramação de computadores, uma vez que os recursos são escassos para secobrar algo muito dinâmico.

REFERÊNCIAS

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica deProgramação. Brasport.CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning(Pioneira).FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – Aconstrução de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento deprogramação em computadores. Editora Érica. 2002.SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES MarcioVieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.2000.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEREDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

APRESENTAÇÃO

Uma rede de dados é definida como um conjunto de computadores, quetrocam informações e compartilham recurso, interligados pro um sistema decomunicação. É neste contexto que a disciplina de redes e sistemas operacionaistrabalha.

O assunto redes é complexo, devido a grande variedade de segmentos,equipamentos, arquiteturas, modelos e componentes existentes. Desta forma, adisciplina de Redes e Sistemas Operacionais, dará ao educando todo embasamentoteórico necessário ao conhecimento de importantes conceitos da área, além decondições para que o educando crie uma rede de pequeno porte, e também éabordados tópicos avançados, como: servidores de rede, intranet, protocolo TCP/IP,etc.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Introdução ás redes de computadores, projeto de redes. Conceitos básicos desegurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.Conceitos, estruturas e dispositivos de Sistemas Operacionais.

OBJETIVO GERAL

O principal objetivo é capacitar profissionais que atendam a demanda domercado de trabalho, sendo capazes de configurar; desenvolvendo projetosde redes, com todas as características de hardware e software.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS. Histórias da Redes Tipos de Redes Topologias de Redes

MATEMÁTICA DAS REDES Bits, Bytes e Múltiplos Números binários

LARGURA DE BANDA Conceitos básicos

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MEIOS DE TRANSMISSÃO Meios em Cobre Meios Ópticos Meios sem fio

DISPOSITIVOS DE REDE DE COMPUTADORES. Hub Repetidor Bridge Switch Router Placa de Rede Access Point

PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO TCP/IP

Endereçamento IP Classes de Redes Máscara de Sub-Rede

DCHP DNS

REPRESENTAÇÃO ELÉTRICA DE INFORMAÇÃO DIGITAL Conceitos básicos

CONFIGURAÇÃO DE REDES LOCAIS Endereços IP Classe A, B e C e Máscara de Rede Configuração de Redes Windows Configuração de Redes Linux Detecção de problemas em redes Configuração de modem ADSL

REDES WIRELESS Protocolo 802.11a,b,g,n Tecnologias e equipamentos Access Point Antenas direcionais e ominidirecionais Criptografia WEP e WPA Configuração de Redes Wireless

TIPOS DE REDE Lan Man Wan

CÓDIGO DE SISTEMAS DE TRANSMISSÃO BANDA BASE Conceitos Básicos

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Técnicas de Multiplexacão Banda base Banda broad

CONCEITOS BÁSICOS DE CONECTIVIDADE Conceitos Básicos

TOPOLOGIA DE REDES Anel Estrela Barra

REDES LOCAIS E DE LONGA DISTANCIA Lan Wan

SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDE Windows Unix

MODELOS DE REFERÊNCIA Modelo OSI Modelo TCP/IP

INTERLIGAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE REDES Conceitos básicos

DESEMPENHO, CUSTOS E SEGURANÇA DE REDES Criptografia Firewal

HISTÓRICO, CLASSIFICAÇÃO, ESTRUTURA E COMPONENTES DOSSISTEMA OPERACIONAL

Conceitos básicos

CABEAMENTO Introdução Normas e padronizações

TECNOLOGIAS ETHERNET Conceitos básicos

INTRANET E EXTRANET Conceitos e aplicabilidade

METODOLOGIA

Através de aulas expositivas e práticas, experimentação e observação emlaboratório, visitas a empresas e ambientes reais de trabalho, promover o

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conhecimento e funcionamento dos diversos sistemas operacionais e decomunicação.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o nosso trabalho odo aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser merasoma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deveraacorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefasproposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor,sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto,refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidasnecessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado docurso técnico em informática isto implica em mudanças na concepção de avaliação.

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto do processo ensino-aprendizagem, comênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da práticapedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. EditoraDigerati / Universo de livros.COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. EditoraArtmed.DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. EditoraAXCEL.DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática comPERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos deSistemas Operacionais. Editora LTC.GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,Thomsnon. 2003.GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.Editora LTC. 2006.MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. EditoraNovatec.

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NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes emAmbientes Cooperativos. Editora Novatec.STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. EditoraAlta Books.TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos eImplementação. Editora Bookman.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratizaçãodo Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ªed. Sp: Cortez, 2003, 60.Projeto Político Pedagógico, do Colégio Estadual de Paranavaí – Paraná.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DESUPORTE TÉCNICO

APRESENTAÇÃO

Sendo o profissional de grau médio preparado para atuar junto a empresas eentidades com necessidades de operação de aplicativos, informatização básica deescritórios, montagem e configuração básica de microcomputadores e sistemasoperacionais. Possuindo conhecimentos de normas e procedimentosorganizacionais.

Além de englobar as atividades desenvolvidas pelo Assistente Técnico emMicroinformática e pelo Técnico em Informática, é um profissional com o perfilvoltado para dar suporte a hardware, a software e ao usuário final: Projeção,Configuração e Manutenção de redes locais. Tem conhecimentos referentes àsplataformas de sistemas operacionais marcantes no mercado bem como odimensionamento de hardware às necessidades do cliente. Destaca-se também napesquisa, na apresentação e no desenvolvimento de tecnologias inovadoras desistemas informatizados.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Instalação e configuração de um microcomputador e seus periféricosManutenção e atualização de hardware e software.

OBJETIVOS GERAIS

Promover a familiarização com os conceitos e termos da área demicroinformática bem como identificação dos itens componentes de ummicrocomputador básico e orientação sobre o seu manuseio adequado.

Fornece o conhecimento para montagem e manutenção decomputadores e periféricos, com orientações sobre diagnósticos easpectos práticos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 2ª SÉRIE

PERIFÉRICOS Placa Mãe Detalhes da Placa Mãe Identificação da Placa Mãe Slots

PROCESSADOR

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Definição Clock Tipos de Processadores

PLACAS, COMPONENTES E PERIFÉRICOS Gabinete Fonte de Alimentação Instalando a Chave Liga/Desliga (padrão AT) Cabo Flat Placa de Vídeo Placa de Vídeo Antigas Vídeo On-board Placas de Vídeo 3D Unidade de Disquete Disco Rígido Padrões de Disco Rígido SCSI – Small Computer Systems Interface IDE – ( Integrated Drive Eletronics ) Serial ATA CD-Rom Placa de Som Placa de Fax Modem

MEMÓRIAS Memória RAM Memória de MASSA Memória VIRTUAL

DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA Monitor Teclado Mouse Caixinha de Som

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 3ª SÉRIE

MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO HARDWARE As Ferramentas Bancada Roteiro de Montagem Abrindo o Gabinete Conexões Mecânicas Espaçadores Plásticos Parafusos de Fixação da Placa de CPU Instalação de Memória RAM Processador O Cooler do Processador Alimentação da Placa Mãe

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Fixação dos Drives e HD Ligação dos Drives Ligação do HD Colocação das Placas Auxiliares Ligação dos cabos do HD Alimentação dos Drives e HDs Ligação dos Fios do Gabinete à Placa Mãe Key Lock e Power Led Conector Speaker Conector Fonte de Alimentação Jumpers Finalizando a Montagem Esquema de Montagem

INSTALAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL Sistemas de Arquivos Sistemas Windows Sistemas Linux Outros sistemas Formatação de HD Instalação de Sistema Operacional Configuração de drivers em Sistema Operacional Instalação Linux Otimização de Sistema Operacional

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICOS Localização dos Defeitos Defeitos Sinalizados por Hardware Defeitos Sinalizados por “ Beeps “ Defeitos Sinalizados Por Mensagens Defeitos Sinalizados por Software Defeitos não Sinalizados Defeitos de Processador Erros típicos de Montagem Micro não liga

TÉCNICAS DE CONFIGURAÇÃO E OTIMIZAÇÃO Instalação de Placa de Vídeo Instalação de Placa de Fax Instalação de Placa mãe Instalação de Placa de rede Configuração de teclado

SEGURANÇA FÍSICA E LÓGICA: HARDWARE E REDES Políticas de segurança Software de segurança Hardware de segurança.

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METODOLOGIA

A metodologia tem como base à pesquisa e à autonomia para busca doconhecimento. Assim, a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada,além de outras estratégias de ensino como seminários, palestras, visitas técnicas,projetos, fóruns, conferências, aulas práticas e dispositivas, desenvolvimentos deprojetos e implementação, entrevista para levantamentos de informações paraprojetos de Sistema de informações, entre outras atividades.

AVALIAÇÃO

Conforme o regimento escolar a avaliação é continua, cumulativa e processualdevendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as característicasindividuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, compreponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Em se tratando da recuperação de estudos esta é direito dos alunosindependentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar se áde forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Serãoaplicados no mínimo dois instrumento de avaliação diversificados por conteúdo. Ostrabalhos individuais e em grupos receberão orientação;

O valor de cada conteúdo estará previsto no plano de trabalho docente. Seráoportunizado a todos os alunos, diferentes procedimentos avaliativos porconteúdo(s), sendo realizado assim a recuperação de estudos durante o bimestre.

REFERÊNCIAS

VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na pratica. Rio de Janeiro,2005.VASCONCELOS, Laércio. Hardware na prática. Rio de Janeiro, 2005.CHINELATO, João Filho. A arte de organizar para informatizar. Rio de Janeiro: LTC,1994.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratização do Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ª ed. Sp: Cortez, 2003, 60.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ – ENS. FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALRua Guaporé n.º 2425 Tel/Fax.(0xx44)3423-6311 N.R.E.: Paranavaí

C.E.P. - 87.705-120 - Paranavaí - Paraná.Email: [email protected] / Site: www.pvaparanavai.seed.pr.gov.br

MATRIZ CURRICULAR DO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO

NRE: 22 - PARANAVAÍ MUNICÍPIO: 1860 - PARANAVAÍ

ESTABELECIMENTO: 00013 – COLÉGIO ESTADUAL DE PARANAVAÍ - EFMNP ENDEREÇO: R.GUAPORÉ, 2425 – JD. A. AEROPORTO CEP: 8705-120 PARANAVA-PRFONE: ((044) 3423-6311ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0746 -TÉC. EM INFORMÁTICA – INTEGRADO TURNO: NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011FORMA: SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

SÉRIESDISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º

BNC LINGUA PORT. E LITERATURA 3 3 3 2ARTE 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2MATEMÁTICA 3 3 3 2FISICA 2 2 2QUÍMICA 2 3BIOLOGIA 3 3HISTÓRIA 2 2 2GEOGRAFIA 3 2FILOSOFIA 2SOCIOLOGIA 2

BNC SUB-TOTAL 19 17 15 13PD L.E.M. – INGLÊS 2 2 2

INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 2PD SUB-TOTAL 4 2 2FE FUND. E ARQUITETURA DE COMPUT. 2

REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS 2 2SUPORTE TÉCNICO 2 2INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 2LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 2BANCO DE DADOS 2ANALISE E PROJETOS 4

FE SUB TOTAL 2 6 8 12 TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM LDB N. 9394/96

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DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSOTÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO PARA

A 4ª SÉRIE

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINADE PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

Enquanto disciplina escolar o estudo da Língua Portuguesa tem adquiridoconceitos aprimorados ao longo dos anos tanto no objetivo bem como no que dizrespeito ao ensino-aprendizagem.

O educando tem se tornado um ser de autonomia intelectual e pensamentocrítico.

O processo da comunicação está associado ao contexto social vivida pelosmesmos, os quais interagem num emaranhado de relações humanas no seucotidiano convivendo entre pessoas.

A Língua Materna é conhecimento primordial para favorecer em relações dediversas modalidades de linguagem, para adquirirmos sentidos reais da linguagemfalada.

O estudo da Língua Portuguesa abrange três eixos: A leitura, a escrita e a oralidade.

A Leitura compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de textos.Os textos dentro da prática social devem ser amplos com linguagens

diferenciadas.A mesma deve levar o aluno a ter uma atitude crítica sobre os sujeitos

presente dentro do contexto da leitura.As atividades de leituras devem considerar a formação do leitor e isso implica

não só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida efinalmente diferentes leituras que a leve a dialogar com o texto.

Com relação à escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso eo aprendizado da língua tendo uma noção de escrita como formadora desubjetividades.

Deve ser valorizada a experiência lingüística do estudante em situações poreles, vivenciados e não apenas a ideal. A escrita é um eterno processo inacabadovalorizando assim o aprendizado de cada escrita e produtos, textual.

A oralidade é bastante complexa e através de trabalhos com as mesmas sãomuito ricas e apontam diferentes caminhos. No que diz respeito à literatura oral cabeconsiderar a potência dos textos literários como arte, produzindo a necessidade deconsiderar, seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticasparticulares.

EMENTA

Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade e leitura, ainterpretação e a escrita como princípios norteadores do Ensino de LínguaPortuguesa. Concepções teóricas e práticas da Leitura Brasileira e Portuguesa.Textos técnicos Metodologia científica. Uso da editoração eletrônica e busca detextos em formato eletrônico.

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OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver um trabalho em que o aluno possa comunicar-se com clareza,emitir suas opiniões sobre a linguagem e seus usos no dia a dia;

Valorizar a interação na sociedade, buscando conhecimento prévio ecompreender os valores de nossa cultura;

Despertar o interesse pela leitura e levá-lo à contextualização tornando-seum aluno crítico e produtivo;

Valorizar a literatura como meio de produzir leitores competentes diante dequaisquer tipos de textos;

Compreender e interpretar os variados tipos de textos imagéticos, escritose orais nas diferentes situações sociais;

Elaborar textos coerentes, como roteiros, resumos, notas, índices e outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

ORALIDADE

Implica em conhecimentos relativos às variedades lingüísticas e àsdiferentes construções da língua. Ser desenvolvidas atividadessistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem acontecerno interior de atividades significativas.

Textos de imprensa: Notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e depoimento. Textos de divulgação científica: Exposição, debate, relato de experiência científica. Textos da ordem do relatar: Histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos,

autobiografia, notícia curta, etc. Textos argumentativos: Exposição e debate. Textos instrucionais ou prescritivos: Técnica de resumo Técnica de ampliação de textos Instruções, regras em geral, receitas, normas. Exposição, debate, relato de experiência científica.

A prática da análise linguística na oralidade. Materialidade fônica dos textos poéticos Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua Recursos lingüísticos próprios da oralidade As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso: diferentes registros, grau de formalidade, em relação à fala e à escrita Aspectos formais e estruturais do texto

LITERATURA

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O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

Um texto fornece várias informações, conhecimentos, opiniões que, umavez socializados pela turma, favorecem a reflexão e ampliação de sentido

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sobre o que foi lido. Assim, é importante que a leitura seja vista em funçãode uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual se buscaformar leitores no âmbito escolar.

O professor deve propor infinidades de textos, a fim de desenvolver asubjetividade e ampliando a visão de mundo do aluno, considerando suapreferência e opinião ao selecioná-los.

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites, e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, editoriais, resenhas Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos. Textos de imprensa: Notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros. Textos midiáticos: Textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone. Textos de divulgação científica: Verbetes de dicionário e enciclopédia,

relatos de experiência científica.

A prática da análise linguística na leitura. Organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis

interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,intencionalidade e valor estético.

Diferentes vozes presentes no texto. Reconhecimento da importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias e para acoerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importânciacontextual de conteúdos gramaticais na organização do texto:

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem notexto.

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos desentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos da ordem da correspondência: Cartas familiares, correspondênciascomerciais, bilhetes, convites e e-mails comerciais

Textos argumentativos: Textos de opinião, carta do leitor Textos instrucionais ou prescritivos: Instruções e regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos. Resumos Monografia

A prática da análise lingüística na produção textual. Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento

das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio daregularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal,acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos verbais.

Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo osconteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,antônimos, polissemia, nominalizações e hiperonímia.

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Elementos composicionais formais e estruturais dos diferentes gênerosdiscursivos.

ESCRITA

O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relaçãopragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o textocomo elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. Oque se sugere é a noção de uma escrita como formadora desubjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

LITERATURA

O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura noEnsino Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar aexperiência real de leitura, de interação do estudante com o texto literário.

Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o quepoderíamos chamar de método rizomático. Recebe essa designação porcausa da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que seprolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, seráum contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos quetrabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá como critérios de textospara a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária,nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos,subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará em conta afacilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro dorizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento emrelação à linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapasde leituras do que enfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a seremrealizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões apartir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não.Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professorestimulará as relações dos textos escolhidos com o contexto presente.

METODOLOGIA

A disciplina de Língua Portuguesa/Literatura deve ser orientada por práticas deoralidade, leitura, e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso,concretizadas em atividades de leitura, produção de textos orais, visuais, escritos ereflexões com e sobre a língua, norteada por uma concepção teórica que vê a língua

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em permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmentesituados.

Oralidade Desenvolver e aprimorar habilidades de falar e ouvir: Promover debates sobre temas estudados; Desenvolver seminários, em que ocorra discussões e reflexões de váriosângulos sobre a obra estudada; Uso do discurso adequado a cada situação, por isso simular situações emque o aluno possa diferenciar o tipo de linguagem a ser usada; Depoimentos de situações marcantes e vivenciada pelo aluno; Realizar entrevistas com cidadãos de diferentes contextos; Analisar entrevistas de TV e rádio, observando as diferenças do discurso; Oportunizar momentos em que os alunos possam expor idéias e opiniõessobre diferentes temas.

LeituraAs atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não

só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida e,conseqüentemente, diferentes leituras; mas também o diálogo dos estudantes com otexto (e não sobre o texto, dirigido pelo professor).

Promover a leitura de obras literárias, em sua integralidade e não atravésde meros resumos ou trechos, ler também textos visuais como fotos,outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras e gravurasclássicas e contemporâneas;

Desenvolver o multiletramento no que diz respeito aos textos midiáticos( emissões via TV, rádio e computadores);

Interpretar não só buscando desvendar um possível mistério do texto,mas também o mistério que há no leitor;

Oportunizar por meio do ato de ler a ampliação da visão de mundo doestudante, fazendo com que ele recorde seus sonhos, suas opiniões,assim convocando-o ao ato de pensar.

EscritaO exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relação

pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo deinteração social e os gêneros como construções coletivas. O que se sugere é anoção de uma escrita como formadora de subjetividades.

Promover e valorizar a experiência lingüística do estudante em situaçõesespecíficas;

Produzir textos argumentativos, descritivos, de notícia, narrativos, cartasou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas, textos de humor,literários, informativos considerando uma determinada circunstância;

Por meio da reestruturação textual aprimorar a competência da escrita.

Literatura O trabalho pedagógica tradicionalmente realizado com a Literatura no Ensino

Médio tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência realde leitura, de interação do estudante com o texto literário.

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Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamoschamar de método rizomático. Recebe essa designação por causa da analogia como rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente.

Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática, será umcontínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os seusalunos. Ele estabelecerá, como critérios de textos para a seleção desses textos, nãoa linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema àlinguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas, nem levará emconta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levaráaos estudantes textos com maior possibilidades de relações dentro do rizoma.

O rizoma sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relaçãoà linha do tempo. Um método mais preocupado em fazer mapas de leituras do queenfeixa-las em gavetas imobilizadas na história.

O professor estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadaspelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo suas conexões a partir dos textosapresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textosselecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textosescolhidos com o contexto presente.

AVALIAÇÃO

Leitura:A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso, texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, numdebate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história,e isso devem ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantesempregaram no decorrer da Leitura, a compreensão do texto lido, o sentidoconstruído para o texto, sua reflexões e sua resposta ao texto, considerando asdiferenças de leituras de mundo e repertório dos alunos.

Escrita:O texto escrito será determinado pela própria produção do aluno, e por outros

textos onde os aspectos textuais e gramaticais possam ser evidenciados.O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é

essencial para que ele adquira autonomia.

A avaliação formativa, na sua condição de contínua e diagnóstica, seráutilizada considerando ritmos e processos de aprendizagens diferentes doestudante, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,informando os sujeitos do processo, ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

BIBLIOGRAFIA

Série: Novo Ensino Médio: Volume único. Português: Maia: Editora Ática. Gramáticae literatura. Língua, Literatura e Redação. Literatura: textos e técnicas.Antônio de Siqueira e Silva F. Rafael Bertolin – Curso completo de Português(Coleção Horizontes).Beth Gruffi, Gramática, Editora Moderna.Douglas Tufano, Estudos de Língua e Literatura, Editora Moderna.

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FARACO & MOURA – volume único.FARACO, Carlos Alberto – Português Língua e Cultura. G. Mattos L. L. Megale – 2º Grau completo. Literatura – Língua – Redação (EditoraFTD).Maria Luiza Abaune – Marcelo Nogueira, Pontara, Fátima Fadel – Língua eLiteratura (Editora Moderna).

REFERÊNCIAS

Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua PortuguesaPara o Ensino Médio. Versão Preliminar Julho 2006.Paraná Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escolapública do estado do Paraná. 3º Ed. Curitiba, 1997.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Educação Física está embasada numa construção históricasocialmente construída segundo as diretrizes curriculares da Educação Físicaversão preliminar julho/2006 que faz uma crítica referente aos parâmetroscurriculares nacionais, que há uma descentralização dos conhecimentoshistoricamente construídos, ao propor temas amplos que desviam a importância dosconhecimentos próprios de cada conteúdo de tradição da Educação Física, sendo osparâmetros uma proposta confusa e acrítica com uma redação aparentementeprogressista.

A necessidade de contextualizar a Educação Física no universo dasmetodologias está associada à questão da formação de professores de modo gerale esta, por sua vez, deve estar articulada com a analise do papel da educação nasociedade.Faz-se necessário entender a importância da Educação Física nocontexto geral da educação, ou seja, articulada no processo ensino-aprendizagem,que leva a reflexão do que é o verdadeiro ensino da Educação Física nas escolas.De acordo com a proposta preliminar que traz em seu encaminhamentometodológico estudos que direcionam todo processo a ser utilizada na EducaçãoFísica será adotada a metodologia crítico-superadora.

È de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas àscaracterísticas e necessidades do aluno, são fundamentais para seudesenvolvimento. È necessário especificar que o conceito de movimento, nessesentido, implica muito mais do que o deslocamento do corpo e dos membrosproduzidos como uma consequência do padrão espaço-temporal da contraçãomuscular. È através do movimento que o ser humano se relaciona com o meioambiente para alcançar seus objetivos. Comunicando-se, expressando seusconhecimentos e sua criatividade, por meio do movimento, o ser humano interagecom o meio físico e social, aprendendo sobre si mesmo e sobre os outros.

Nesse sentido, a Educação Física como parte da cultura humana constitui-senuma área de conhecimento que estuda e atua sobre um conjunto de manifestaçõesda cultura corporal de movimento criada pelo ser humano ao longo da história,sendo fundamental para o pleno desenvolvimento do educando. Nessa perspectiva,não se pode esquecer das necessidades do enfrentamento dos DesafiosEducacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação Fiscal, Drogas eSexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculos do dia-dia, bemcomo, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena - Lei11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e a oportunidade,perante os alunos.

EMENTA

- Esporte, cultura corporal, educação pelo movimento, ginástica, corpo movimento esaúde, cultura afro, cultura indígena, educação fiscal, qualidade de vida e meioambiente.

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OBJETIVOS GERAIS

Trabalhar com o educando os conteúdos historicamente construídos quepropicie uma ampliação do acervo motor e aperfeiçoamento e umaconscientização da importância da Educação Física para a formação plena docidadão como um todo.

Compreender a aplicabilidade dos conhecimentos da Educação Física nocotidiano social e no processo educacional e profissional do técnico eminformática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

CULTURA CORPORAL: Esportes: vôlei / handebol, basquete, futsal. Ginástica: alongamento, ginástica corporal. Corpo / Movimento e Saúde: dança de rua (música lei 11.769/08) Qualidade de vida e meio ambiente. Atividade física em academias e o uso de anabolizantes Educação pelo movimento.

METODOLOGIA

A metodologia sugerida pela proposta preliminar está embasada nametodologia critica- superadora preconizada por alguns autores que entendem queatravés desta metodologia os alunos participarão das aulas práticas e teóricas comuma formação consciente, corporal e social que contribui para a formação docidadão.

A metodologia da Educação Física devera estar fundamentada na produção deconhecimentos, ter conteúdos concretos, vivenciados dentro da realidade social,respeitando seus interesses, sua maturação e sua experiência anteriormenteadquirida.

AVALIAÇÃO

Segundo estudos por várias correntes progressistas da educação a avaliaçãodiagnostica é a mais indicada, sendo a mesma um processo contínuo, permanente ecumulativa, onde o professor organizará e reorganizará o trabalho visando àsdiversas manifestações corporais historicamente construídas levando os alunos arefletirem e se posicionarem criticamente perante a sociedade. A avaliação serárealizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentosdiversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas noprojeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duas avaliações porconteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

.REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares de Educação Física, versão preliminar julho-2006COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo.Cortez, 1992.

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DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao livroTécnico, 1981.HOFFAMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998.Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 29 ed Porto Alegre:Mediação, 2000LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo. Cortez,2005.FREIRE, J.B. Educação Física de corpo inteiro. Scipione, 1989. SOARES, C.L. TAFFAREL, C.N.Z VARJAL, E. CASTELLANI FILHO, L.ESCOBAR, M.O. BRACHT, V.Metodologia de ensino da Educação Física. SãoPaulo: Cortez, 1992.VALADARES & ARAÚJO, S. & R. Coleção Educação Física no cotidiano Escolar.Volumes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Fapi. Belo Horizonte, 2002.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A escola do passado era uma escola para poucos, de elite, em que aMatemática atuava como filtro, permitindo a promoção apenas dos que tinhamaptidões especiais ou auxílio particular. Atualmente pretende-se uma escola paratodos, onde aprendam, visando formar o cidadão brasileiro do século XXI. Nessaescola é preciso que se ensine: a matemática indispensável para cidadania e a vidana sociedade moderna e ainda aquela que desenvolve o raciocínio quantitativo,geométrico e lógico, educa o espírito e enriquece a formação de cada indivíduo.

Hoje sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresentaum conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem osmodelos estudados. Ela somente se completa pela reflexão do aluno em face dasvárias situações que envolvem uma mesma ideia. Aprender com compreensão émais do que dar resposta certa a um determinado desafio semelhante a outros jávistos; é poder construir o maior número possível de relações entre os diferentessignificados da ideia investigada; é predispor-se a enfrentar situações novas,estabelecendo conexões entre o novo; e mais ainda, é saber criar e transformar oque já se conhece. Só assim, podemos garantir que houve aprendizagem, que essealuno de fato, é proprietário do conhecimento que ele controla com a necessáriaautonomia.

Com o estudo da Matemática devemos buscar a harmonia entre o papel daMatemática como instrumento para compreensão, a investigação, a inter-relaçãocom o ambiente, e seu papel de agente de modificações no individuo, provocandomais que o simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimentopolítico.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer-se das necessidades doenfrentamento dos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental,Educação Fiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente osobstáculos do dia-dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira,Africana e Indígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houvernecessidade e a oportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação, e asrelações existentes entre os campos de estudo da disciplina de Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive,proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática daMatemática.

Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que ele explorenovas ideias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos ena resolução de problemas.

Desenvolver o nível cultural do aluno, contribuindo para um melhor e mais rápidoaprendizado em qualquer outra matéria.

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Desenvolver no aluno hábitos de estudo, rigor, precisão, ordem, clareza, iniciativa,raciocínio, perseverança, responsabilidade, cooperação, crítica, discussão e usocorreto da linguagem.

Desenvolver no aluno a capacidade de classificar, seriar, relacionar, reunir,representar, analisar, sintetizar, conceituar, deduzir, provar e julgar.

Possibilitar ao aluno o reconhecimento da inter-relação entre vários oscampos da Matemática e desta com as outras áreas.

Desenvolver no aluno o uso do pensamento, a capacidade de elaborar hipóteses,descobrir soluções, estabelecer relações e tirar conclusões.

Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o gosto pelaMatemática e o desenvolvimento do raciocínio.

CONTEÚDOSESTRUTURANTESE BÁSICOS - 4ª SÉRIE

FUNÇÕES Funções trigonométricas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Matemática financeira; Estatística.

GEOMETRIA Geometria analítica; Geometrias não-Euclidiana.

GRANDEZAS E MEDIDAS Trigonometria no triângulo retângulo; Trigonometria da primeira volta.

METODOLOGIA

A metodologia aplicada tem como objetivo abordar os conteúdos estruturantese conteúdos específicos priorizando relações e interdependências que enriquecemos processos da aprendizagem em Matemática pelo educando, para tanto,atendendo a organização dos conteúdos curriculares com a perspectiva de umtrabalho docente que promova um enriquecimento se deus conhecimentospreviamente adquiridos.

Essa abordagem tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem daMatemática pode ser potencializado quando se problematizam situações docotidiano. Sendo assim a introdução dos conteúdos será feita a partis de situações-problema desafiadores presentes no cotidiano dos alunos, da escola e nasdiferentes oportunidades e dificuldades observadas e vividas pela sociedade.

O desenvolvimento dos conteúdos ocorrerá por meio da resolução deproblemas que tornam as aulas de Matemática mais dinâmicas, questionamentos eexposição oral feitos pelo professor, desenvolvimento de atividades escritasindividuais e em grupo, confecção e manuseio de materiais didáticos, troca de ideiase debates.

AVALIAÇÃO

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De acordo com D’ Ambrósio, a “avaliação deve ser uma orientação para oprofessor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento parareprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimento teóricoe prático. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ouaquilo não são missão de educador” (2001, p. 78), sendo assim a avaliação serádiagnóstica, contínua, paralela e cumulativa, desenvolvida através de: avaliações emgrupo,trabalhos envolvendo leitura e interpretações de situações problema,resoluções de problemas encontrados em jornais e revistas, pesquisas de notíciasque deem origem a questões matemáticas, elaborações de problemas a partir denotícias e dados de jornais revistas, valorização do que foi produzido no sentido deestimular os alunos a buscarem as melhores soluções para a resolução desituações-problemas e o desenvolvimento de novos comportamentos no sentido demostrar para os alunos que a avaliação não se resume apenas na atribuição denotas.

O replanejamento a partir de diagnóstico realizado e que revela aosprofessores sobre quantos e quais alunos estão conseguindo avançar noconhecimento e onde estão concentradas as dificuldades dos que não estãoaprendendo.

BIBLIOGRAFIA

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R.; GIOVANNI JR, J.R. Matemática Completa, FTD, São Paulo, 2004.GUELLI, O. Matemática, Série Brasil, São Paulo, Ática, 2003.GUELLI, O. Contando a história da Matemática, São Paulo, Ática, 1993.LONGEN, A. Coleção Nova Didática: Matemática – Ensino Médio, Editora Positivo, Curituba 2004.IMENES, Luiz Marcio Pereira, Matemática, Scipione, São Paulo, 1997.IMENES, Luiz Marcio Pereira, Vivendo a Matemática, Scipione, São Paulo, 1989.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares de Matemática para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.Plano de Curso do Ensino Profissional.Proposta Curricular do Curso de Educação Profissional DEP/SEED.

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DIRETRIZCURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Atualmente faz-se necessário compreender relação entre a Ciência,Tecnologia e Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão eparticipação efetiva nesse mundo. A disciplina de Biologia tem como objeto deestudo o fenômeno da VIDA.

A preocupação com a discrição dos seres vivos e dos fenômenos naturaislevou o homem a diferentes concepções de mundo e de seu papel enquanto partedeste mundo.Para compreender os pensamentos que contribuíram na construçãodas diferentes concepções sobre fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino,buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nas quais pressõesreligiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituaisno modo como o homem passou a compreender a natureza.

O conhecimento do campo da Biologia deve-se subsidiar a análise e reflexãode questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento ao aproveitamentode recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensaintervenção humana no ambiente, levando-se em conta a dinâmica dosecossistemas dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vidase processa.

Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina Biologia no ensinomédio, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno acompreensão da natureza viva e dos diferentes sistemas explicativos, a composiçãoentre os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivaspara tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionado ede se transformar, bem como reconhecer que o conhecimento científico pode serproduto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não podeser considerado absoluto e acabado.

Mais que inserir conteúdos atualizados cabe ao professor trabalhar as grandesteorias da Biologia incorporando informações a cerca das novas descobertas aolongo de toda vida. De posse desses conceitos centrais e aptos a buscar novosconhecimentos, os alunos terão condições de se inserir no mundo em que vive, emconstante transformação e refletir sobre ele.

Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,por conseguinte, a sociedade, cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmoe criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vidados alunos, bem como a cultura Afro-Brasileira e Africanae a Educação Ambiental,contextualizando os conceitos na Biologia na realidade. Mostrando que a Biologiaestá presente no nosso dia-a-dia e influencia diretamente as nossas tomadas dedecisões. Portanto, o estudo dessa ciência requer uma postura mais crítica, paraque possamos entender os processos biológicos numa busca constante decompreender o fenômeno “VIDA”.

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foiidentificado osmarcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foramestabelecidos os conteúdos estruturantes. Esses conteúdos apontam como aBiologia se constitui como conhecimento, e como esta tem influenciado naconstrução de uma concepção de mundo contribuindo para que se possam

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compreender as implicações sociais, políticas, econômicas e ambientais queenvolvam a apropriação deste conhecimento biológico pela sociedade.

A classificação dos seres vivos é uma tentativa de compreender toda umadiversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies extintas e existentes.compreendendo a estrutura básica que organiza e determina o funcionamento decada ser vivo, o aluno poderá compreender as relações existentes entre estes eseus habitats e compreender as relações ecológicas existentes entre os diferentesgrupos.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seresvivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar oorganismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas decada função biológica, numa visão microscópica do mundo atual. Assim, osmecanismos biológicos explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivosfuncionam.

A diversidade das espécies de seres vivos que habitam o planeta terra édenominada biodiversidade, tendo como papel fundamental atuar nos processosessenciais à vida através da manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Assim, aBiodiversidade propiciará ao aluno uma reflexão sobre os princípios que governam avida animal no planeta, levando-o a entender que o seu futuro e de todas asespécies está condicionado às diferentes formas de apropriação que se fazem danatureza.

Em se tratando dos avanços biotecnológicos,se faz necessário uma discussãovoltada para as implicações éticas e morais na sociedade e a responsabilidade epostura perante as questões que envolvem a vida e a saúde da humanidade.

Atualmente surgem grandes possibilidades onde o conhecimento científico e odomínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA, permitem aos cientistasinterferirem diretamente na vida de todos os seres vivos. Sendo assim, é precisodiscutir enfatizando os limites para estes avanços, uma vez que não se pode aindaprever as consequências à humanidade. Estes conteúdos foram estabelecidosbuscando-se sua historicidade da construção do pensamento científico e o carátertransitório do conhecimento elaborado. Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimentos produzidos pelodesenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste emcada momento histórico.

O ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, de acordocom a lei 11.645/08 e Educação Ambiental, de acordo com a lei 9.795/99, Decreto nº4201/02, em seu artigo 2º afirma: “A Educação Ambiental é um componenteessencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de formaarticulada em todos osníveis e modalidades do processo educativo em caráterformal e não informal”, e estará contemplada nos conteúdos curriculares nadisciplina de Biologia. Estes temas poderão ser abordados constantemente, quandose fizer necessário e/ou oportuno, uma vez que o referido assunto é vivenciado nodia-a-dia da sociedade.Os desafios educacionais contemporâneos (educação ambiental, educação fiscal,drogas e sexualidade) devem ser enfrentados pela escola na sua totalidade.

EMENTA:

A Biologia é um ramo do conhecimento que exerce grande fascínio em todosque nela se aprofundam, pois tenta explicar os fenômenos ligados à vida e à sua

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origem. Inicialmente, a biologia tinha um caráter mais contemplativo e descritivo danatureza, no entanto, hoje, os diversos avanços tecnológicos têm permitido umestudo mais investigativo e detalhado dos seres vivos e dos processos biológicos.Portanto o estudo: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos.Reino Monera, Protista, Fungos, Plantae e Animalia. A Ciência no decorrer dahistoria da humanidade: pesquisa cientifica, avanços científicos e tecnológicos,ciências e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimentohumano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Publica e Escolar.Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas. No entantoé um campo interdisciplinar que envolve aspectos biológicos e sociais da origem,desenvolvimento e perspectivas da humanidade.

OBETIVOS GERAIS

Reconhecer a importância do estudo da Biologia como forma de compreendermelhor o mundo que nos cerca.

Valorizar a aplicação do método científico no estudo dos fenômenos biológicos.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Desenvolver a capacidade de aprender a aprender como forma de aprimorarseus conhecimentos na disciplina.

Aplicar os conhecimentos e hábitos adquiridos no estudo da Biologia em suavida para preservar a saúde, com consequente melhoria da qualidade devida.

Analisar as implicações sócio-políticas, culturais e econômicas dodesenvolvimento científico e tecnológico, seus alcances e suas limitações.

Aprofundar-se nos conteúdos que conduzam ao processo de educação emsaúde, pessoal e ambiental.

Ampliar os conhecimentos biológicos frente às últimas descobertas. Desenvolver uma ética científica. Reconhecer a relevância dos conhecimentos relativos às Ciências. Biológicas nos avanços biotecnológicos. Desenvolver hábitos de trabalho em equipe e responsabilidade na realização

de tarefas. Desenvolver a capacidade de lidar com materiais de laboratório e

computadores. Desenvolver a integração: convergência de esforços, criatividade, senso

crítico e participação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS- 4ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS, MECANISMOS BIOLÓGICOS,BIODIVERSIDADE E AS IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NOFENÔMENO VIDA Os fundamentos da Genética. Os experimentos de Mendel e diibridismo. Os alelos múltiplos e as tipagens sanguíneas. A interação gênica e a pleiotropia. A vinculação gênica e ou linkage.

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Herança e sexo. Genética de Populações. As aberrações cromossômicas. Genética hoje: aplicações. A origem da vida. As teorias da evolução. As eras geológicas, o surgimento e a evolução da espécie humana. Introdução ao estudo da ecologia. As comunidades. Os ecossistemas. A dinâmica da vida nos ecossistemas. A poluição. Significado das siglas.

METODOLOGIA

É necessária a contextualização de conceitos para que o aluno perceba eidentifique asinformações em sua vida, refletindo sobre a realidade de forma global,na qual os seres vivos estão inseridos, através de textos informativos e científicos,com uma grande variedade de fontes bibliográficas, aulas expositivas dialogadas,debates, palestras, aulas práticas nos laboratórios de Informática e de Ciências erelatórios.

Nas aulas de Biologia muitos recursos metodológicos podem e devem serutilizados para possibilitar a participação e aprendizagem do aluno como a auladialogada, a leitura, a escrita, as aulas práticas, o uso de imagens (transparências,fotos, vídeo) o estudo do meio (praias, parques, rios, hortas, etc.) jogos didáticos emuitos outros recursos.

AVALIAÇAO

A avaliação na Biologia pode servir de ferramenta para auto-crítica doeducador, permitindo melhor visão para intervir e reformular os processos deaprendizagem, quanto ao aluno tomará ciência de sua aprendizagem podendoprovidenciar as mudanças necessárias.A necessidade e o prazer superamobstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para além dosâmbitos escolares.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, W. Biologia em foco. São Paulo, FTD, 2005.CESAR E SEJAR, Biologia, Scipione, 2003.JUNQUEIRA, Biologia Celular, Editora Globo.

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DIRETRIZCURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados nodecorrer de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geramdiscussões promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações.Sendo por essa razão que eles permanecem atuais. Na atual polêmica mundial ebrasileira acerca dos possíveis valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos,a disciplina de filosofia pretende provocar o despertar da consciência de ensinar apensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, escrever eavaliar filosoficamente, sem fórmulas a serem reproduzidas. Com isso a filosofia temum espaço a ocupar e uma rica contribuição a oferecer no Ensino Médio.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer as necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia a dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.EMENTA: Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimentohumano. O Estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas domundo contemporâneo científico.

OBETIVOS GERAIS

Conscientizar o aluno da importância de se descobrir um novo saber queopina por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, quebusca articular a totalidade espaço temporal e sócio histórica em que se dá opensamento e a experiência humana. O aluno deve descobrir o que é filosofiafazendo filosofia.

Viabilizar interfaces com as disciplinas para a compreensão do mundo dalinguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzidohistoricamente como fundamento do pensamento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - 4ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA; TEORIA DO CONHECIMENTO; ÉTICA; FILOSOFIA POLÍTICA;FILOSOFIA DA CIÊNCIA; ESTÉTICA.

Obs: No 4º série do Curso Técnico em Informática os conteúdos trabalhados duranteo ano serão os mesmos dos três anos anteriores. Será feita uma abordagem dosconteúdos estruturantes com ênfase nas leituras dos textos filosóficos.

METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada na aula de filosofia se divide em quatro momentos:A sensibilização, A problematização, A investigação e a criação de conceitos.

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A sensibilização deve acontecer por meio do assunto ou tema relevante. O temapoder ser retirado d uma figura, filme ou documento.

O segundo passo é a problematização desse tema. Levantar questionamentos,perguntas em relação ao tema proposto.

A investigação se dá no momento em que os questionamentos e perguntasforam levantados.

Após o tema ser problematizado, investigado vem o momento da criação doconceito. É uma nova postura em relação ao assunto que foi estudado, criar umanova ideia, rever antigos conceitos e descobrir uma nova forma de ver o conceitoanterior.

O ensino de Filosofia deve ser através de atividades investigativas individuais ecoletivas que organizem o oriente o debate filosófico, se tornado dinâmico eparticipativo.

O professor deve ter a preocupação de não ser superficial e de dosar arealização de todo o processo de ensino desenvolvido, desde a sensibilização parao problema, passando pelo o estudo de textos filosóficos, até a elaboração deconceitos, para que se efetive a reflexão filosófica.

AVALIAÇÃO

O critério de avaliação está dentro do processo da experiência filosófica.Filosofia se aprender fazendo por isso é diagnóstica sua função avaliativa. Asavaliações devem ser de caráter, reflexivo que leve o aluno a pensar não somentenas respostas, mas também nas perguntas que foram formuladas. Seminários,debates, leitura de textos e pesquisas fazem parte da avaliação. Ao avaliar oprofessor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que nãoconcorde com elas, pois o que está em jogo é capacidade dele de argumentar e deidentificar os limites de suas posições, assumindo uma nova postura mediante aformulação de seus próprios conceitos, dinamizando sua visão de mundo comocidadão do universo.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos einstrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativasexpressas no projeto pedagógico da escola, sendo realizadas no mínimo duasavaliações por conteúdo. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente econcomitantemente ao processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo, FTD, 1995.CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos textos. São Paulo: Curtrix, 1988.GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Romance da História a filosofia São Paulo:Cia. das Letras, 1995.RUSSEL, Bertrand. História do Pensamento Ocidental. Rio de Janeiro: Ediouro,2001.ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo. Martins Fontes, 2000.Livro Didático Público – Organização por professores do Paraná.Site: www.diadiaeducacao.pr.gov.brBiblioteca do professor.

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MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A sociologia contribui para a ampliação do conhecimento dos homens sobresua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades,pautada em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vidasocial.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através dacompreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos bemcomo, a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos ecoletividade. É o estudo dos indivíduos, grupos e instituições que compõem asociedade humana.

Para não empobrecer o conteúdo da disciplina de Sociologia, considera-semanter a análise do seu contexto histórico, do seu aparecimento e a contribuiçãodos clássicos tradicionais e teorias sociológicas mais recentes. Como disciplinaescolar a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,avaliando os limites e potencialidades de explicações para os dias de hoje. Épreciso tomar o cuidado para não tratar os conteúdos de forma a - histórica,descrevendo apenas a ordem social, ou uma Sociologia pragmática, de açãomilitante político-partidária, ou assistencial. Por isso a compreensão das teorias deÉmile Durkeim, Karl Marx e Max Weber, precisa ser desenvolvida.

A Sociologia é uma ciência social que se relaciona com a antropologia, aciência política, a psicologia e outras ciências sociais. Entender Sociologia éconcebê-la como uma Ciência Social com o papel histórico de não apenas explicar,criticar, mas transformar a realidade social, formando indivíduos capazes de rompercom a lógica neoliberal, formando novos valores, nova ética e novas práticas sociaisque apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, levandoo educando a não adaptar-se aos fatos sociais simplesmente, mas sentirem-secomo agentes transformadores do processo social, contribuindo para a solução dosproblemas, formação de atitudes e concepções úteis para a vida pessoal e cidadã:respeito à diversidade, espírito de justiça, criatividade e solidariedade, pretendendoconstruir constantemente o bem estar social da coletividade.

A compreensão de conceitos e práticas no campo do ensino da Sociologiadeve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dosfenômenos sociais do cotidiano de uma expectativa que não seja a do sensocomum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz doconhecimento científico, através de uma análise atenta e crítica das problemáticassociais.

A sociologia ao apresentar a sociedade capitalista e sua dinâmica nacaracterização do curso do capitalismo, oferece as possibilidades de integração nocurso profissionalizante quando constata que essa nova divisão do trabalho social,oportunizauma degradação acelerada das condições de existência da grande massapopular. Os inúmeros problemas de saúde, concentração de renda, de aumento depobreza são temas que possibilitam esta integração em diversas áreas doconhecimento. Situando a participação dos alunos não só na formulação dosconteúdos, mas na sua relação direta com as questões sociais que tenhamsignificado em suas vidas.

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No que tange aos temas contemporâneos obrigatórios, a Sociologia podecontribuir muito para o aprofundamento das questões. Como adequação da propostacurricular, a disciplina de Sociologia irá tratar dos seguintes temas consolidadosatravés de lei federale/oudecretos: História do Paraná (lei nº13381/01), História eCultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei nº11645/08), Enfrentamento aViolência contra a Criança e o adolescente (Lei nº11525/07), Educação Fiscal (Dec.Nº 1143/99), portaria nº 413/02) e Educação Ambiental (L.F nº 9795/99).

OBJETIVOS GERAIS

Estabelecer uma ponte entre o local e o global, o individual e o coletivo, ateoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e de inter-relações que constituem a sociedade.

Estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, aconstrução das suas teorias e o conteúdo específico.

Compreender os elementos básicos das teorias de Durkeim, Weber e Marx,levando em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia.

Entender a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma expectativaque não seja a do senso comum, através de uma análise crítica à luz doconhecimento científico.

Debater os limites e as possibilidades das teorias sociológicas clássicas comos temas atuais.

Provocar indagações e buscar respostas, na realidade social do seu bairro, daescola, da família, dos meios de comunicação, instituições empresariais, a fimde despertar sua sensibilidade para os problemas brasileiros.

Ampliar a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais, superando osenso comum e reconhecendo a importância do conhecimento científico, emsua prática profissional.

Levar o educando a desnaturalizar pré-conceitos sobre os fenômenos sociais,compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofreremtransformações.

Inserir o educando na reflexão sobre o processo de formação de uma novasociedade, que se define com um novo modo de produção, o capitalismo,assim como, a sua complexidade definida pela sua proposta de divisão detrabalho.

Direcionar os conteúdos que trabalham com os temas contemporâneos nosentido de repassar conhecimentos teóricos e contribuir para odesenvolvimento da cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – 4ª SÉRIE

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS.

O surgimento da sociologia: Contexto histórico e político quanto àconsolidação do capitalismo na Europa.

Estruturação das diferentes áreas do conhecimento e do nascimento daciência – objeto, teoria e método.

Teoria de August Comte: explicação dos problemas sociais – teoria dos 3estágios; características do pensamento científico, a ciência da sociedade –características e problemáticas; o papel das instituições.

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Teoria de Émile Durkheim: relação indivíduo x sociedade; definição do objetoe método, conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nasdiscussões dos outros conteúdos da série.

Teoria de Max Weber: relação indivíduo x sociedade, definição de método eobjeto, relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico;conceitos mais importantes que possam ser mobilizados nas discussões dosoutros conteúdos da série.

Teoria de Karl Marx: Compreensão do papel da história para Marx, explicaçãodo processo de desenvolvimento do capitalismo, proposta para solução dosproblemas sociais, que possam ser mobilizados nas discussões dos outrosconteúdos da série.

O desenvolvimento da sociologia no Brasil. Processo de socialização; Instituições sociais: Familiares; escolares; religiosas; Instituições de Reinserções (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.

O conceito de trabalho e trabalho nas diferentes sociedades;. Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas suas contradições. Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil; Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização;

desemprego; subemprego; cooperativismo; agronegócios; produtividade;capital humano; reforma trabalhista;

Organização internacional do trabalho; Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de

sociabilidade; Educação tributária (Dec. Nº 1143/99, portaria nº413/02). O modo de produção capitalista e a degradação ambiental.Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,padrões de dominação e violência.

METODOLOGIA

No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentosmetodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja aexposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dostextos (teóricos, temáticos, literários).

A metodologia de ensino deve colocar o aluno como sujeito de seuaprendizado, sendo constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, arever conhecimentos e reconstruir coletivamente novos saberes. Assim como,apreender a articulação entre as áreas de conhecimento propostas pela integraçãode conteúdos no ensino profissionalizante, que se cruzarão naturalmente ao longo

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da aprendizagem.A análise, a discussão e o debate visam à explicitação e explicação de

problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções epré-conceitos que dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de açõespolíticas direcionadas à transformação social, levando-se em conta a linguagem,interesses pessoais e profissionais e as peculiaridades da região em que a escolaestá inserida.

A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o grupo dealunos para a definição do tema a ser pesquisado e do enfoque ou recorte a serprivilegiado; em seguida deverá ser elaborado um pré-projeto de pesquisa,elaboração de um roteiro de observação e\ou de entrevistas, ida a campo para olevantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabelas ougráficos, e se necessária à interpretação dos mesmos e finalmente a análise earticulação com a teoria.

Não se pretende através dos conteúdos estruturantes responder pelatotalidade da Sociologia, bem como, por seus desdobramentos em conteúdosarticulados com a prática profissional, devido à dimensão e às dinâmicas próprias dasociedade e conhecimento científico que a acompanha, mas, por outro lado,também tem-se a clareza da necessidade de tornar o aluno no ensinoprofissionalizante, sujeito de sua história, pois num país marcado pela desigualdadesocial, é fundamental que se apropriem do conhecimento articulado, e se insiramcomo cidadãos na realidade social que os cerca para transformá-la, imbuídos pelodesejo da mudança das relações existentes na sociedade, visando a igualdade, orespeito e a tolerância.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deverá ser meramente verificatória da aprendizagem dosconceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser articulada, procurandoperceber a apreensão que os educandos realizamos modificações que demonstramna compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos,nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais. De acordocom a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) avaliação é “contínua e cumulativa dodesempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre osquantitativos”.

Verificação diagnóstica e contínua de apreensão de alguns conceitos básicosda ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentaçãofundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das ideiasobservadas em forma de texto oral ou por escrito.

Analisar a participação do aluno nas pesquisas individuais ou em grupo, asua produção de textos que demonstre capacidade de articulação entre teoria eprática, assim como, a elaboração de reflexão crítica nos debates, que acompanhamos textos, clipes, publicidades e filmes. Este processo de avaliação no âmbito doensino de Sociologia estará vinculado a elaboração por parte do aluno de umconhecimento sociológico que deverá ir muito além da definição, classificação,descrição e estabelecimento das correlações de conteúdo específico.

O aluno deverá construir um conhecimento sociológico que o possibiliteexplicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,desconstruindo pré-noções e pré-conceitos, desvendando a sociedade em que vive,com seus conflitos e contradições, contribuindo assim, para a sua formação com

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cidadão ativo e dotado de senso crítico.As avaliações serão divididas em blocos de conteúdos com avaliações

ofertadas com instrumentos diferenciados (seminários, pesquisas, trabalhos emgrupo, prova oral, relatórios, debates, etc.). A recuperação de estudos será ofertadasimultaneamente através de trabalhos dirigidos em sala, de forma que todos osalunos possam participar. Vale ressaltar que a avaliação será processual,diagnóstica e seguirá o critério da somatória de resultados obtidos.

REFERÊNCIAS

ALVES, R.Filosofia da Ciência. São Paulo: Artes Poéticas, 1996.AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia geral. São Paulo:Duas Cidades, 1973.BAUMAN, Zygmunt. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de janeiro: JorgeZahar Ed., 2010.GUARESCHI, P. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem,1993.COMTE,A. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 3ª edição,editora Moderna.DURKHEIM, E. David. Os pensadores. São Paulo: Abril, 1978.Livro Didático Público de Sociologia do Paraná. Vários autores – Curitiba – SEED –Pr, 2006, 280 p.MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. 4ª Ed. EditoraBrasiliense, 1983. MARX, H, Karl. A ideologia Alemã. São Paulo, Hucitec, 1996. OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI. Rio deJaneiro: Imperial Novo milênio, 2007.OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Ensino Médio – volume único,Ática, 2004Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares de Sociologiapara o ensino Médio, 2007.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEREDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

APRESENTAÇÃO

Uma rede de dados é definida como um conjunto de computadores, quetrocam informações e compartilham recurso, interligados pro um sistema decomunicação. É neste contexto que a disciplina de redes e sistemas operacionaistrabalha.

O assunto redes é complexo, devido a grande variedade de segmentos,equipamentos, arquiteturas, modelos e componentes existentes. Desta forma, adisciplina de Redes e Sistemas Operacionais, dará ao educando todo embasamentoteórico necessário ao conhecimento de importantes conceitos da área, além decondições para que o educando crie uma rede de pequeno porte, e também éabordados tópicos avançados, como: servidores de rede, intranet, protocolo TCP/IP,etc.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena - Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Introdução ás redes de computadores, projeto de redes. Conceitos básicos desegurança, interligação de redes, protocolos de comunicação, serviços de rede.Conceitos, estruturas e dispositivos de Sistemas Operacionais.

OBJETIVO GERAL

O principal objetivo é capacitar profissionais que atendam a demanda domercado de trabalho, sendo capazes de configurar; desenvolvendo projetosde redes, com todas as características de hardware e software.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS. Histórias da Redes Tipos de Redes Topologias de Redes

MATEMÁTICA DAS REDES Bits, Bytes e Múltiplos Números binários

LARGURA DE BANDA Conceitos básicos

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MEIOS DE TRANSMISSÃO Meios em Cobre Meios Ópticos Meios sem fio

DISPOSITIVOS DE REDE DE COMPUTADORES. Hub Repetidor Bridge Switch Router Placa de Rede Access Point

PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO TCP/IP

Endereçamento IP Classes de Redes Máscara de Sub-Rede

DCHP DNS

REPRESENTAÇÃO ELÉTRICA DE INFORMAÇÃO DIGITAL Conceitos básicos

CONFIGURAÇÃO DE REDES LOCAIS Endereços IP Classe A, B e C e Máscara de Rede Configuração de Redes Windows Configuração de Redes Linux Detecção de problemas em redes Configuração de modem ADSL

REDES WIRELESS Protocolo 802.11a,b,g,n Tecnologias e equipamentos Access Point Antenas direcionais e ominidirecionais Criptografia WEP e WPA Configuração de Redes Wireless

TIPOS DE REDE Lan Man Wan

CÓDIGO DE SISTEMAS DE TRANSMISSÃO BANDA BASE Conceitos Básicos

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Técnicas de Multiplexacão Banda base Banda broad

CONCEITOS BÁSICOS DE CONECTIVIDADE Conceitos Básicos

TOPOLOGIA DE REDES Anel Estrela Barra

REDES LOCAIS E DE LONGA DISTANCIA Lan Wan

SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDE Windows Unix

MODELOS DE REFERÊNCIA Modelo OSI Modelo TCP/IP

INTERLIGAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE REDES Conceitos básicos

DESEMPENHO, CUSTOS E SEGURANÇA DE REDES Criptografia Firewal

HISTÓRICO, CLASSIFICAÇÃO, ESTRUTURA E COMPONENTES DOSSISTEMA OPERACIONAL

Conceitos básicos

CABEAMENTO Introdução Normas e padronizações

TECNOLOGIAS ETHERNET Conceitos básicos

INTRANET E EXTRANET Conceitos e aplicabilidade

METODOLOGIA

Através de aulas expositivas e práticas, experimentação e observação emlaboratório, visitas a empresas e ambientes reais de trabalho, promover o

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conhecimento e funcionamento dos diversos sistemas operacionais e decomunicação.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o nosso trabalho odo aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser merasoma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deveraacorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefasproposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor,sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto,refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidasnecessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado docurso técnico em informática isto implica em mudanças na concepção de avaliação.

Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto do processo ensino-aprendizagem, comênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da práticapedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. EditoraDigerati / Universo de livros.COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. EditoraArtmed.DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. EditoraAXCEL.DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática comPERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos deSistemas Operacionais. Editora LTC.GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,Thomsnon. 2003.GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.Editora LTC. 2006.MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. EditoraNovatec.

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NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes emAmbientes Cooperativos. Editora Novatec.STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. EditoraAlta Books.TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos eImplementação. Editora Bookman.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratizaçãodo Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ªed. Sp: Cortez, 2003, 60.Projeto Político Pedagógico, do Colégio Estadual de Paranavaí – Paraná.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEINTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

APRESENTAÇÃO

A Internet é uma grande rede de comunicação. E neste contexto que adisciplina de Internet e Programação Web atua, apresentando aos alunos astecnologias e ferramentas da Internet, e principalmente a pratica de programaçãovoltada para a Internet.

EMENTA:

Históricos, evolução e serviços de Internet. Ferramentas, projetos edesenvolvimento de páginas.

OBJETIVO GERAL

O principal objetivo é capacitar profissionais que atendam a demandado mercado de trabalho, sendo capazes utilizar os serviços e asferramentas disponíveis na Internet, e criar páginas para Web.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

Linguagem para desenvolvimento de aplicações Web Organização de paginas estáticas e dinâmicas Servidor de base de dados Ferramenta de acesso à base de dados Segurança

METODOLOGIA

A metodologia tem como base à pesquisa e à autonomia para busca doconhecimento. Aulas teóricas e praticas e desenvolvimento de projetos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o nosso trabalho odo aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendo ser merasoma das notas alcançadas frente às tarefas propostas. O acompanhamento deveraacorrer em função da construção do conhecimento e não em função das tarefasproposta.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender. Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor,sobre dados relevantes da realidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto,refletir com o aluno sobre os resultados obtidos e decidir quais as medidasnecessárias para reorganizar o processo. Na organização do currículo integrado docurso técnico em informática isto implica em mudanças na concepção de avaliação.

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Propõe-se, portanto uma avaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdosque permitem ao aluno alcançar o saber concreto sobre a visão dos saberesacumulados, sem perder de vista que a função diagnóstica da avaliação é servir deparâmetro, como subsídio, como ponto do processo ensino-aprendizagem, comênfase no desempenho do estudante e dos demais elementos da práticapedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

PRATES, Rubens. HTML – Guia de Consulta. São Paulo: Novatec, 1997.Site: http://www.imasters.com.br.UEPG. Criação e Programação voltada para Internet. Ponta Grossa: UEPG, 2003.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: A favor ou contra a Democratizaçãodo Ensino? Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e Proposições – 15ªed. Sp: Cortez, 2003, 60.Projeto plano de curso do Colégio Estadual de Paranavaí.Projeto Político Pedagógico, do Colégio Estadual de Paranavaí – Paraná.Reformulação curricular dos cursos técnicos da rede estadual: Uma construçãocoletiva.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Linguagem de Programação surge com o objetivo deproporcionar uma seqüência de aprendizado em conjunto com a disciplina de Lógicade Programação, uma vez que ambas possuem um elo de ligação muito íntimo entreas mesmas. Em outras palavras, os conceitos adquiridos em Lógica deProgramação são fundamentais para que o aluno possa dar prosseguimento aocurso e abstrair os conhecimentos referentes à Linguagem de programação.

Mas independentemente disto, a disciplina de Linguagem de programação podeser denotada como sendo uma das principais do curso, quiçá a mais importante,uma vez que a mesma esta intimamente ligada à essência da arte da informática.

EMENTA:

Conceito de linguagens de programação, programação modular, orientação aobjetos, ambiente de desenvolvimento e testes.

OBJETIVO GERAL

Este conteúdo objetiva transmitir aos alunos alguns conceitos básicospara capacitá-los a abstrair a técnica e o conhecimento necessário parase desenvolver um pequeno projeto computacional relacionado asoftware, mais condizente ao nível de conhecimento que o curso podeoferecer. Para que num módulo posterior ele tenha condições de darprosseguimento à aquisição desses conhecimentos relacionados aoassunto, afim de se compreender como se desenvolve um sistemaatravés de uma determinada linguagem de programação decomputadores.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 4ª SÉRIE

Módulo de programação; Os elementos de controle; Operações, propriedade e fases de um projeto; Tipos de controles; Dados, variáveis e constantes; Criação de funções e de procedimentos; Funções; Detecção e prevenção de erros de sintaxe; Criação da interface; Acesso e ligação à base de dados; Seleção de dados utilizando linguagem de consulta; Manipulação de registros; Distribuição da aplicação; Geração de relatórios.

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METODOLOGIA

Vamos procurar sempre trabalhar os conteúdos aplicando métodos queproporcione um melhor rendimento do conteúdo bem como uma melhor abstraçãode conhecimento por parte dos alunos.

Embora seja complicado devido a escassez de recursos tecnológico que porsua vez infelizmente é a base do nosso curso e principalmente da disciplina. Masindependente disto vamos sempre buscar alternativas que possam de alguma formasuprir estas necessidades, de forma a aplicar conteúdos teóricos de maneiraatualizada e da mesma forma abstraindo metodologias visando despertar o interessedos alunos.

AVALIAÇÃO

Por se tratar de uma disciplina quase que puramente prática, onde os alunosterão basicamente que aplicar os conceitos abstraídos na disciplina de lógica agoraevidentemente na prática convertendo algoritmo em uma determinada linguagem deprogramação. Vamos procurar avaliá-los também não somente com teoria, mastambém com atividades práticas denotando os conceitos e as estruturas básicas daprogramação de computadores, uma vez que os recursos são escassos para secobrar algo muito dinâmico.

REFERÊNCIAS

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica deProgramação. Brasport.CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning(Pioneira).FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – Aconstrução de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento deprogramação em computadores. Editora Érica. 2002.SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES MarcioVieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.2000.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEBANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO

Entende-se por Banco de Dados uma estrutura na qual se cria tabelas, deforma que esta estrutura deve dar suporte em seus aspectos físicos e lógicos, desegurança e de compartilhamento em caso de ambientes multi-usuários.

Dessa forma o profissional contribuirá para a eficiência no armazenamento ena recuperação, da distribuição e da disponibilizarão de dados, bem como contribuirno desenvolvimento de aplicações.

Nesta disciplina os alunos têm conhecimentos multidisciplinares que incluemdiversos campos do conhecimento.

Alem dos conteúdos específicos temos o compromisso com a formação doindividuo na totalidade, proporcionando ao mesmo interagir de forma consciente ecritica na sociedade atual.

Nessa perspectiva, não se pode esquecer das necessidades do enfrentamentodos Desafios Educacionais Contemporâneos (Educação Ambiental, EducaçãoFiscal, Drogas e Sexualidade), que visam fortalecer o individuo frente os obstáculosdo dia dia, bem como, o Ensino de Historia e Cultura Afro brasileira, Africana eIndígena-Lei 11.645/08, que serão abordados sempre que houver necessidade e aoportunidade, perante os alunos.

EMENTA:

Conceitos e definição de banco de dados, modelos e modelagem,desenvolvimento e estudo de caso.

OBJETIVOS GERAIS

Intervir na realidade, de forma criativa, ampliando as habilidades doaluno a modelar, usar as estruturas de bancos de dados, e tornando osaptos a usar as linguagens de consultas.

Tornar os alunos aptos a usar a informática como ferramenta. Incentivaro trabalho cooperativo na utilização da tecnologia. Formandoprofissionais instrumentalizados e conscientes da intencionalidade eresponsabilidade no uso dos recursos da comunicação e da informáticana educação e no ensino, de forma reflexiva, criativa e crítica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 4ª SÉRIE

Banco de Dados Conceitos Características Tipos de Bancos de Dados Elementos de um Banco de Dados

SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS

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Conceitos Características e Funcionalidades

Partes de um SGBD Níveis de Visão de um SGBD Arquitetura Padrão dos SGBD Linguagem de Definição de Dados Linguagem de Manipulação de Dados

MODELO DE DADOS Conceitos Objetivos Relacionamentos Modelo Conceitual Modelo Lógico Modelo Físico

MODELOS DE ENTIDADES E RELACIONAMENTOS

CONCEITOS E ARQUITETURA Definição dos elementos de um MER (Entidades, Atributos, Domínios,

Relacionamentos, Cardinalidade) Representação Gráfica dos Elementos de um MER Linguagem de Consultas – SQL Abordagem Relacional Tabelas Atributos ou Colunas Linha, Registros ou Tuplas. Chave Primária Chave Estrangeira. Linguagem de Manipulação de Dados. Estudos e Resolução de Casos envolvendo estrutura de dados simples

e dependentes.

METODOLOGIA

A infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, além de outrasestratégias de ensino como visitas técnicas, fóruns, conferências, atividades práticasentre outras atividades.

AVALIAÇÃO

Conforme o regimento escolar a avaliação é continua, cumulativa e processualdevendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as característicasindividuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, compreponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Em se tratando da recuperação de estudos esta é direito dos alunosindependentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dar se áde forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.Será aplicado no mínimo dois instrumentos de avaliação diversificados porconteúdo. Os trabalhos individuais e em grupos receberão orientação;

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O valor de cada conteúdo estará previsto no plano de trabalho docente. Serãooportunizado a todos os alunos, diferentes procedimentos avaliativos porconteúdo(s), sendo realizado assim a recuperação de estudos durante o bimestre

REFERÊNCIAS

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS.Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

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DIRETRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DEANÁLISE E PROJETOS

APRESENTAÇÃO

Conhecer os conceitos sobre sistemas de uma forma geral, sistemas deinformação, o ambiente empresarial onde se aplicam sistemas de informação e aabordagem sobre engenharia de software. Noção das atividades do analista desistema e como tal profissional deve atuar no mundo do trabalho.

EMENTA:

Introdução a sistemas, levantamento de dados, modelos e modelagem,desenvolvimento e estudo de caso.

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer e seguir todas as etapas de um processo moderno e profissional dedesenvolvimento de software.

Conhecer e utilizar técnicas básicas de análise e projeto de sistemas segundouma metodologia orientada a objetos.

Conhecer e aplicar na prática os conceitos básicos de orientação a objetos,para analise e projeto de soluções computacionais de problemas do mundoreal.

Conhecer e utilizar a UML e os seus diagramas básicos para modelagem eespecificação nas fases de análise e projeto do software.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 4ª SÉRIE

Fases da concepção de projetos; Influência dos sistemas de hardware e de software na faze de

desenvolvimento; Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamento de desenvolvimento estruturado de sistemas de

informação; Ciclo de vida de sistemas; Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades; Desenvolvimento montagem de organogramas e diagramas; Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização; Ferramentas para desenvolvimento de projetos; Diagrama de Fluxo de Dados (DFD); Criação de dicionários de dados; Diagrama de Entidade Relacionamento (DER); Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema; Apresentação de projeto final;

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Analise orientada a objeto; Diagrama de caso de uso; Diagrama de classe. Linguagem de modelagem unificada.

METODOLOGIA

Aulas práticas e expositivas, desenvolvimento de projetos e implementação,entrevistas para levantamento de informações para projeto de sistema deinformação.

O aprofundamento dos saberes relacionados à área de Informática envolve deum lado os procedimentos científicos de seus objetos propiciados por váriascircunstâncias, dentre as quais se destacam os conteúdos tecnológicos e práticos,afeitos a cada disciplina, numa perspectiva integradora.

Cada uma das disciplinas deve promover conhecimento que sirvam para oexercício de intervenções e julgamentos práticos. Isto significa que o entendimento eprocedimentos técnicos, a obtenção e análise de informações num contexto amplopara a cidadania e vida profissional.

Essa metodologia deve propiciar a construção da compreensão dinâmica denossa vivência material em harmonia com o mundo da informação e o entendimentoda vida social e produtiva.

Assim, a organização curricular do Curso Técnico em Informática Integrada aoEnsino Médio exige que o trabalho dos professores seja articulada desde oplanejamento até a avaliação dos alunos, para que estes assimilem ascompetências cognitivas próprias da ciência e da cultura, as quais irão fundamentara incorporação do saberes técnicos e tecnológicos específicos da área deinformática.

A metodologia utilizada por todos os professores terá como eixo básico arelação teoria-prática. Portanto, os laboratórios de Informática será intensamenteutilizados pelos professores, bem como utilizar outras estratégias de ensino comoseminários, palestras, visitas técnicas e projetos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será sempre um instrumento para dimensionar o trabalho doprofessor, do aluno e da escola. A avaliação não terá função terminal, não devendoser mera soma das notas alcançadas frente às tarefas propostas.

O acompanhamento deverá ocorrer em função da construção do conhecimentoe não em função das tarefas propostas.

A avaliação neste sentido não terá caráter de punição e seleção, uma vez quetodos são capazes de aprender.

Segundo Luckesi “Avaliação é um juízo de valor, sobre dados relevantes darealidade para uma tomada de decisão”. Será, portanto, refletir com o aluno sobre osresultados obtidos e decidir quais as medidas necessárias para reorganizar oprocesso. Na organização do currículo integrado do curso Técnico em Informáticaisto implica em mudanças na concepção de avaliação. Propõe-se, portanto umaavaliação diagnóstica, considerando-se os conteúdos que permitem ao alunoalcançar o saber concreto sobre a visão dos saberes acumulados, sem perder devista que a função diagnóstica da avaliação, é servir de parâmetro, como subsídio,como ponto de partida de todo o processo ensino-aprendizagem.

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Em suma, na prática do cotidiano escolar, avalia-se para colher informaçõessobre o andamentos do processo ensino-aprendizagem, com ênfase nodesempenho do estudante e dos demais elementos da prática pedagógica.

Esta concepção de avaliação concretizar-se-á se todos os envolvidos noprocesso ensino-aprendizagem tiverem como foco a recuperação de estudos, comoretomada dos conteúdos permeando a prática docente considerando as formasdiferenciadas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Riode Janeiro, 2000.DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:Editora Campus, 1989DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ.LTC, 1994.GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,1983.GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. PortoAlegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada aObjeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas.Florianópolis Visual Books 2003.POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio deJaneiro. Ciência Moderna, 2002.

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