Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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DESENVOLVIMENTO SERVIÇOS EDUCACIONAIS TREINAMENTO DESPORTIVO FABIO HENRIQUE BOVO ESTRUTURA DE TREINAMENTO EM BASQUETE PARA ATLETA DE CATEGORIA FORMATIVA VARGEM GRANDE DO SUL /SP 2013

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DESENVOLVIMENTO SERVIÇOS EDUCACIONAIS

TREINAMENTO DESPORTIVO

FABIO HENRIQUE BOVO

ESTRUTURA DE TREINAMENTO EM BASQUETE PARA ATLETA DE CATEGORIA FORMATIVA

VARGEM GRANDE DO SUL /SP 2013

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FÁBIO HENRIQUE BOVO

ESTRUTUTA DE TREINAMENTO EM BASQUETE PARA ATLETAS DE CATEGORIA FORMATIVA

Trabalho de Conclusã de Curso apresentado ao Profº. Ms Autran José da Silva Jr. curso de Educação Física do Desenvolvimento Serviços Educacionais, como requisito arcial à obtenção do título de Especialista em Treinamento Desportivo Orientador:Profº. Ms. Fernando José Bernardelli

VARGEM GRANDE DO SUL / SP 2013

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Bovo, Fabio Henrique

A 0001 ESTRUTURA DE TREINAMENTO EM BASQUETE PARA ATLETA DE CATEGORIA FORMATIVA / Fabio Henrique Bovo.. Orientador.. Fernando Jose Bernardelli, 2013 Dissertação de Especialização - Desenvolvimento Serviços Educacionais

1. Treinamento; 2. Periodização; 3. Microciclos; e 4. Esporte.

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Dedicatória

A Deus, por tudo que sou e pelos milagres e bênçãos em minha vida, para sempre te louvarei e te exaltarei Poderoso e Eterno Deus. A meus pais Roberto Bovo e Iolanda Maria de Lima Bovo, que com certeza traçaram a minha personalidade, amo-os para sempre. A meu irmão Fabricio Bovo pelo apoio e carinho. Aos meus avós, Luis Bovo Filho in memoriam e Laura Gonçalves Bovo pelo apoio, amor e carinho, amo-os para sempre A minha noiva Juliane Ianguas do Amaral pelo apoio, amor e carinho, pra sempre vou te amar. Aos meus alunos da Radical Sports Academia pelo apoio e confiança em meu trabalho.Aos amigos e amigas,(Giani Ferreira, Luzia de Fatima da Silva, Thais Guerts Rodrigues, Professor de taekwondo Tiago Saraiva e Ricardo Ramos, Professor Eliseu Gonçalves pela confiança em meu trabalho. Ao meu alunodePersonal Training, Paulo José Murarole, pela confiança em meu trabalho.Ao meu amigo Reginaldo Donizete Cândido Júnior in memoriam, sem palavras.

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Agradecimentos

Primeiramente agradeço Instituição de Estudo e Pesquisa (ENAF), pela estrutura oferecida e oportunidade de estudar nesta instituição. Agradeço a todos os docentes do que fizeram parte do cursso de pós graduação em Treinamento Desportivo pelo Enaf, por toda dedicação e orientação prestados durante o processo de elaboração e conclusão deste trabalho. Agradeço ao Profº. Ms Autran José da Silva Jr e ao Profº. Ms Fernando Bernadeli por terem ajudado de diferentes maneiras e acrescentaram muito ao estudo. Agredeço ao Profº.Esp Carlos Roberto Bertoloto Xavier, por ter me ajudado e me apoiado no meu estudo.

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RESUMO BOVO, FABIO H., ESTRUTURA DE TREINAMENTO EM BASQUETE PARA ATLETA DE CATEGORIA FORMATIVA, 2013 ( Dissertação de especialização) DESENVOLVIMENTO SERVIÇOS EDUCACIONAIS

A preparação, embasado nos princípios científicos do treinamento desportivo, levando em consideração o desporto e as diferentes qualidades ou capacidades físicas nele implícitas e a serem treinados, o sexo e a idade dos praticantes bem como seu nível anterior de preparação, para de acordo com objetivos preestabelecidos obter o melhor rendimento desportivo. O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001). Devemos observar as características dos atletas, que ainda se encontram em idade escolar, onde muitas vezes acumula funções como freqüência em cursos, jornada de trabalho, entre outras condições que possam intervir em um programa de treinamento. Havendo, portanto, um direcionamento metodológico quanto à periodização de treinamento desportivo para a idade ou profissionalizado, permitindo o surgimento de metodologias aleatórias, segregadas e, muitas vezes, inadequada para esta realidade. A proposta de periodização aqui descrita tem a pretensão de assegurar uma planificação que possa ser adaptadas ainda, às situações mais comuns na nossa sociedade, e mais especificamente a realidade da Educação Física e do desporto no Brasil, visto que as principais pesquisas científicas que tratam do assunto apresentam uma proposta de periodização em nível de alto rendimento, com microciclos semanais de domingo a domingo. Palavras chaves: Treinamento; Periodização; Microciclos; e Esporte.

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ABSTRACT BOVO, FABIO H., TRAINING STRUCTURE IN BASKETBALL TO ATHLETE OF FORMATIVE CATEGORY, 2013 (Dissertation of specialization) DEVELOPMENT EDUTIONAL SERVICES.

The preparation, based on scientific principles of sport training context, taking into consideration the sporting and the different quality or physical prowess implicit and to be trained, the gender and the age of the practitioners as well as their previous level of preparation, in accordance with pre-established objectives to obtain the best sports performance. The main objective of training is to make sure that the athlete reaches a high level of performance in a given circumstance, especially during the main competition of the year with a good athletic fitness (Bompa, 2001). We should observe the characteristics of the athletes, that still are in school-age, where most of the times accumulate functions with frequency in courses, working hours, among other conditions that can intervene in one training program. There is, a methodological direction to the periodization of sport training context to the age or the professionalized, allowing the emergence of the random methodologies, segregated and, many times inadequate to this reality. The proposal of periodization here described has the pretension to ensure one planning that can be adapted, to more common situations in our society, and more specifically to the reality of physical education and the sport in Brazil, such as the main scientific research that deals with the subject that shows a proposal of periodization in a level of high yield, with weekly microcycles from Sunday to Sunday.

Key words: Training; Periodization; Microcycles; and Sport.

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SUMÁRIO Introdução ................................................................................................................. 10 1 – A historia do basquetebol ................................................................................. 10 2 – Revisões bibliográficas ..................................................................................... 12 2.1 – O basquete no Brasil ........................................................................................ 12 2.2 – Objetivo do jogo ................................................................................................ 14 Posições de basquete ................................................................................................. 15 Fundamentos do basquetebol ..................................................................................... 18 2.3 – Empunhaduras Gerais........................................................................................ 18 Controle do Corpo ....................................................................................................... 19 Manejo de bola ............................................................................................................ 19 Passes ........................................................................................................................ 20 Drible ........................................................................................................................... 20 Drible alto .................................................................................................................... 20 Drible baixo ................................................................................................................. 21 Arremesso ................................................................................................................... 22 3 – Treinamento despotivo ....................................................................................... 22 3.1 – Principios científicos do Treinamento ................................................................. 22 4 – Meios Pedagogicos da Preparação Desportiva ................................................ 26 4.1 – Classificação dos Exercicios ............................................................................. 28 4.2 – Exercicio Preparatorio Geral .............................................................................. 29 4.3 – Método de ensino da Tecnica de ações motoras ............................................... 29 4.4 – Métodos de treino das capacidades motoras ..................................................... 31 4.5 – Métodos de exercício de carga contínua ............................................................ 31 4.6 – métodos de exercicio de carga intercalada ........................................................ 31 4.7 – Metodos de exercício de carga mista (intervalo e continuo) ............................... 32 4.8 – Metodos de influencia verbal .............................................................................. 32 4.9 – Metodos de influência demonstrativa ................................................................. 32 5 – Cargas de Treinamento ....................................................................................... 34 5.1 – Caracteristicas da carga de treinamento ............................................................ 34 5.2 – Adaptações no treinamento desportivo .............................................................. 35 5.3 – Efeitos de treinamento........................................................................................ 36 5.4 – Cargas de treinamento e seus aspectos determinantes .................................... 36 5.5 – Conteudos da carga ........................................................................................... 37 5.6 – Volumes de carga .............................................................................................. 37 5.7 – Organização da carga ........................................................................................ 39 5.8 – Orientações da carga ......................................................................................... 40 5.9 – Durações do exercício ........................................................................................ 40 5.10 – Durações dos intervalos de descanso .............................................................. 41 6 – Treinamento e Aperfeiçoamento das Capacidades F isicas ............................ 42 6.1 – Treinamento e aperfeiçoamento da resistência ................................................. 43 6.2 – Treinamento da resistência aeróbia ................................................................... 44 6.3 – Treinamentos da resistência anaeróbia glicolitica .............................................. 44 6.4 – Treinamento da resistência anaeróbia alática .................................................... 45 6.5 – Treinamentos das capacidades de força ............................................................ 45 6.6 – Treinamento da resistência de força .................................................................. 46 6.7 – Treinamentos da capacidades de velocidade .................................................... 47 6.8 – Treinamentos da capacidade de flexibilidade ..................................................... 47

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6.9 – Treinamentos das capacidades de coordenação ............................................... 49 6.10 – Treinamentos da capacidade de equilíbrio ....................................................... 50 7 – Estrutura e Organização do Treinamento no Micro ciclo ................................. 50 7.1 – Microciclos de preparação .................................................................................. 51 7.2 – Microciclo ordinário ............................................................................................ 51 7.3 – Microciclo de choque ......................................................................................... 51 7.4 – Microciclo de manutenção .................................................................................. 51 7.5 – Microciclo recuperativo ....................................................................................... 52 8 – Estrutura e Organização do treinamento no mesoc iclo .................................. 52 8.1 – Mesociclo inicial ................................................................................................. 52 8.2 – Mesociclo básico ................................................................................................ 53 8.3 – Mesociclo de Desenvolvimento .......................................................................... 53 8.4 Mesociclo Estabilizador ........................................................................................ 53 8.5 – Mesociclo recuperativo ....................................................................................... 53 9 – Estrutura e Organização do Treinamento mo ciclo anual e macrociclo ................. 54 10 – Considerações Finais ....................................................................................... 60 11 – Bibliografia ........................................................................................................... 61

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1 – INTRODUÇÃO

A história do Basquetebol

Para CBB (2013), Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets

tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades

físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que

pouco estimulava aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do

Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM),

convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma

missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos

durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas

abertas.

Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física

da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito

empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo

deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser

jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas

o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar

conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia outro problema: se

a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismithh

decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia

ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar

socos acidentais nas disputas de lances.

A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser

atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros

esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o

alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa

seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura

também dava certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o

início.

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Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria?

Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas

caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi

ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e

alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que

ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos

3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.

James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte,

contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no

papel em menos de uma hora.

O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos

quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se

pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.

Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene

Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus

companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola

para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que

nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo

que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi

realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.

Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram

punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta

fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um

arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a

bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que

permitiria a rápida continuação do jogo.

Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida

oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de

março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na

presença de cerca de 200 pessoas.

A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de

Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente

maior que o de uma bola de futebol.

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As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de

Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No

ano seguinte, a Narraganset Machine &Co; teve a idéia de fazer um anel metálico

com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda, mas

poderia ser aberta simplesmente puxando esta última.

Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a

conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.

Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que

inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos

Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo

de basquete nas Olimpíadas.

Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no

mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.

2 - REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS

2.1 - O basquete no Brasil

Para CBB (2013), O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a

novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região

de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892

graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez

com o basquete.

Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional

Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre

história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até

que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James

Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada

imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os

rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte

concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a

grande coqueluche da época entre os homens.

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Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de

que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele

conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma

foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a

primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados

Horácio Nogueira e Edgar de Barros, Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra,

Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss.

Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão

do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.

A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar

Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de

Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.

Em 1912, no ginásio da Rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de

Janeiro, aconteceu os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da

seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes,

membros da ACM de Santiago, passaram a freqüentar o ginásio da Rua da

Quitanda. Henry Sims convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete

no clube da Rua Campos Salles, no bairro da Tijuca.

Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma

equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a

4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete. As

primeiras regras em português foram traduzidas em 1915.

Nesse ano a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a

participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga Metropolitana de

Sports Athéticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu

adotar o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em

1919, com a vitória do Flamengo.

Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando da

comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um torneio

continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. O

Brasil sagrou-se campeão, sob a direção de Fred Brown. Em 1930, com a

participação do Brasil, foi realizado em Montevidéu, o primeiro Campeonato Sul-

Americano de Basquete.

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Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que

adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários

desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de

dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembléia aprovada dia 26 de dezembro

de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.

2.2 - Objetivos do jogo

Para Cbb (2013), O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe

adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que essa seja introduzida

no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no

fim do jogo vence as primeiras regras

1 - A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou com

ambas as mãos;

2 - A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com

ambas as mãos (nunca usando os punhos);

3 - Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la

do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando

estiver correndo a uma boa velocidade;

4 - A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou

corpo não podem ser usados para tal propósito;

5 - Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou

derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a

segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver

intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a

substituição do infrator.

6 - Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação

das regras 3, 4 e 5.

7 - Se um dos lados fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto

a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta

neste intervalo entre faltas).

8 - Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para

dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque

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na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será

marcado para o lado que arremessou.

9 - Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo

jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente

de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo

máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o

adversário. Se algum dos lados insistirem em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar

uma falta contra ele.

10 - O fiscal deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e

avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o

poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.

11 - O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está

em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir

quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes

normalmente utilizados por um árbitro.

12 - O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada,

com 5 minutos de descanso entre eles.

Posições do basquete

Armador

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Um armador, como próprio nome já diz, é o jogador que deve armar a

jogada. Geralmente é o jogador com melhor passe e controle de bola do seu time,

também deve possuir uma boa visão de jogo para distribuir passes firmes, e achar

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seus companheiros de time livres em posições de fácil finalização. Um armador

geralmente possui uma baixa estatura (1,80m) assim conseguindo ser mais rápido e

ágil, porém existem exceções, como Magic Johnson que tinha 2.06 m e é um dos

melhores armadores que já existiu no jogo.

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O ala-armador assim como o armador possui um bom domínio de bola e

em vários casos pode até trocar de posição com o armador, mas a sua

especialidade é o arremesso.

Em inglês o nome diz Shooting que significa arremesso, é sua

especialidade. Basicamente consegue arremessar de toda a quadra. Um bom

exemplo de ala-armador é Ray Allen, que em minha opinião é o melhor

arremessador de 3 pontos da historia da NBA.O que muitos não sabem é que Allen

Iverson, um dos maiores ídolos do 76ers, tem como sua posição Ala-Armador, mas

costumava jogar muito como armador.

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Um lateral é um dos jogadores mais completos em questão de habilidade

e atletismo, porque mesmo não possuindo um domínio de bola tão bom quanto de

um armador.

Geralmente possuem um arremesso mediano de 3pt, bons arremessos de

distancia médio e costuma ser muito agressivos dentro do garrafão conseguindo

faltas, e constantemente indo para o arremesso de lance livre. AndreIguodala, ala

atual do Sixers e futuro ídolo, é um dos melhores alas do jogo, suas infiltrações são

espetaculares e varias vezes terminam em enterradas espetaculares, infelizmente

ele não recebe todo o credito que merece, apenas indo para o All-Star Game da

NBA uma vez (2012)

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Alas-pivôs em geral possui um grande porte físico. Normalmente são altos

e bem parecidos com Pivôs em modo de jogo. Possuem bons arremessos de media

distancia e também possuem um bom Post Game, também chamado de jogo de

pivô, que constitui em jogar com suas costas viradas para cesta. Dirk Nowitzki, Tim

Duncan e Kevin Garnett são atualmente os ala-pivôs mais conhecidos da NBA,

todos eles já ganharam um NBA Championship, sendo o mais recente deles

Nowitzki em 2011 contra Miami e Dr. J (Julius Erving), atual Hall Of Famer se

consagrou como um dos melhores PF de toda a NBA em nossa querida Filadélfia.

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Os Pivôs em geral são os jogadores mais altos de seus times, em torno

de 2,08 m e 2,13 m, não possuem um bom domínio de bola, mas junto com os Alas-

pivôs são os reboteiros oficiais de seus times, e tentam proteger o garrafão com

muitos tocos, defesas consistentes e sem falta. Costumam serem os melhores

jogadores em termos de jogo de pivô e os piores em termo de arremessos, incluindo

lance livres.

Fundamentos do Basquetebol

Pela prática do basquetebol podemos determinar como objetivos

diretamente ligados ao praticante o seu desenvolvimento físico, técnico, tático,

psicológico, moral e social.

2.3 - Empunhaduras gerais

È feita com os dedos na parte calosa das mãos, polegares um de frente

para o outro nas laterais da bola.Não é correto Segurar a bola com as palmas das

mãos.

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Controle de corpo

É a capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do

basquetebol, exigidos pela própria dinâmica do jogo. Esses gestos e movimentos

são as várias formas de controlar o corpo como saído rápidas, paradas bruscas,

mudanças de direção, corridas, finta, giros, saltos, etc...

Manejo de bola

É a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo.

Deve-se oferecer aos praticantes a oportunidade de conhecer as diversas

possibilidades de movimentos com a bola, como: rolar, tocar, quicar, segurar, lançar,

trocar de mãos e movimentá-la em relação a diversos planos do corpo.

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Passes

São lançamentos da bola entre elementos de uma mesma equipe que

constitui numa maneira de levar a bola de um ponto a outro da quadra sem infringir

as regras do basquetebol. Este fundamento é executado mediante lançamentos da

bola entre elementos da mesma equipe, com o objetivo de conseguir um melhor

posicionamento na quadra, para maior facilidade na obtenção de uma cesta.

Os passes podem ser executados com uma ou ambas as mãos. No

primeiro caso podem ser citados os passes: picado, à altura do ombro, por baixo e

tipo gancho. No segundo podem incluir-se os passes: à altura do tórax, picado,

acima da cabeça e baixo.

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Drible

É o ato de bater a bola, impulsionando-a contra o solo com uma das

mãos. Apenas com esse fundamento o jogador com a posse da bola poderá se

deslocar pela quadra sem infringir as regras do jogo.

Drible alto

Usar-se o drible alto, com o intuito de se locomover com maior arremesso

velocidade, na quadra, podendo desta forma desenvolver a corrida associada do

drible sem cometer a violação do andar. Usam-se principalmente quando um

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adversário não está exercendo uma marcação próxima ou quando um jogador

recebe um passe de seu companheiro, estando muito distante da cesta,

obrigatoriamente terá que usar o drible para se aproximar e efetuar o arremesso.

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Drible baixo

È realizado freqüentemente quando um jogador que está com a bola,

sofre uma marcação de perto, bem próxima pelo seu adversário. O drible se executa

com o corpo curvado para frente, pernas semi-flexionadas e a cabeça erguida.

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Arremesso

É um fundamento de ataque realizado com o objetivo de se conseguir a

cesta. Em uma partida de basquetebol o atacante de posse de bola poderá executar

um arremesso de diversas formas, dependendo de sua posição na quadra, da

posição do adversário mais próximo e de sua velocidade de deslocamento.

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3. - TREINAMENTO DESPORTIVO

3.1 Princípios Científicos do Treinamento

Para Tubino (1984), Existem princípios biológicos básicos que precisam

ser aplicados e respeitados durante um programa de exercício. Muitas vezes tais

princípios são ignorados ou manipulados por pessoas interessadas em produzir

"modismos" ou “programas de exercício" sem esforço. E grandes partes desses

programas não produzem resultados duradouros.

A) - Sobrecarga:

Definição: é a aplicação de estresse ou demanda maior do que a normal

sobre o sistema fisiológico, ou sobre algum órgão, que resulta em aumento da força

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ou da função dos mesmos. Este princípio explica o método pelo qual você melhora

o seu condicionamento físico. Ao flexionar o antebraço repetidamente, os músculos

do bíceps sofrem pouca ou nenhuma mudança. “Porém, ao flexionar o antebraço

repetidamente com um peso adicional ou uma força” maior do que a normal, os

músculos responsáveis por este movimento ganharão força. Se você deseja

melhorar a função ou a forma física, deve sobrecarregar aquele músculo ou sistema.

O método mais comum para sobrecarregar o sistema musculoesquelético é o

treinamento de resistência. O uso de pesos, elásticos resistidos ou o uso da própria

resistência da água (hidroginástica) obrigará os músculos trabalhados a fazerem um

esforço ainda maior resultando no aumento de função ou de força. O sistema

cardiorrespiratório também deve ser submetido à sobrecarga, com o propósito de

melhorar as suas funções. O princípio de sobrecarga pode ser utilizado ainda para

desenvolver a flexibilidade.

B) - Sobrecarga progressiva:

Definição: é o aumento gradual e sistemático de tensão ou força

aplicada sobre o sistema fisiológico, ou sobre um órgão a fim de evitar riscos de

lesão ou de fadiga crônica.Exagerar no levantamento de pesos ou nas corridas pode

aumentar o risco de lesão. Submeter o corpo à sobrecarga muito rapidamente

representa grande ameaça ao organismo, em termos fisiológicos. Mesmo que o

atleta consiga evitar possíveis lesões musculoesqueléticas, ainda assim, pode

passar a sofrer de fadiga crônica. O ideal é ir aumentando a carga dos pesos

progressivamente, o que reduz a ameaça de lesão, pois permite o descanso e

recuperação adequada dos músculos.

C) - Adaptação:

Definição: é a capacidade de um sistema ou órgão para se juntar ao

esforço ou sobrecarga adicional, a partir do aumento de força ou função. O corpo

humano adquire maior condicionamento físico, porque se adapta as exigências que

lhe são impostas. Se o corpo desempenhar repetidamente o mesmo tipo de

exercício, com a mesma carga de peso, o exercício vai se tornando mais fácil, pois o

Page 25: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

24

corpo vai se adaptando à sobrecarga. Para aumentar o desempenho, deve haver

aumento na carga de peso, para que o corpo se adapte a cada novo desafio.

D) - Especificidade

Definição: é o princípio que recomenda o treinamento exclusivo da parte

do sistema ou do corpo que esteja recebendo a sobrecarga. A adaptação fisiológica

será específica para esta parte do corpo.

Quando carregamos peso, a força muscular é aumentada, mas o peso

terá os músculos envolvidos neste exercício, porém não treinados os músculos e o

sistema cardiovascular de forma eficaz para a corrida.

O exercício "step" trabalha os sistemas cardiorrespiratórios e

musculoesqueléticos de maneira diferente, se comparado aos exercícios aeróbicos

aquáticos. Um corredor bem condicionado pode se sentir muito estimulado ao

pedalar; assim como um ciclista bem condicionado pode se sentir muito estimulado

em uma aula de fitnes aquático. Um exercício específico de acordo com a maneira

como desenvolve o condicionamento dos sistemas musculoesquelético e o

cardiorrespiratório.

E) - Variabilidade/ Treinamento cruzado

Definição: é a variação da intensidade, da duração, ou do estilo

(treinamento cruzado) das sessões de exercício, na busca de um melhor equilíbrio

muscular.

Aumentar a demanda sobre os diversos grupos musculares ou sobre o

sistema fisiológico possibilita um processo de adaptação mais amplo para o corpo. A

diversificação é necessária, devido à lei da especificidade. Fazendo sempre o

mesmo tipo de exercício, os resultados alcançados serão sempre os mesmos.

Muitas pessoas enfrentam problemas com os programas de exercícios. Variar o tipo

de trabalho físico provavelmente dará a esses alunos a motivação tão desejada para

continuar perdendo peso ou a alcançar seus objetivos de melhor condicionamento

que lhe é imposta. Acima de tudo, a variabilidade é um dever para a saúde e para o

treinamento.

Page 26: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

25

F) - Reversibilidade

Definição: é o princípio que constata a reversão gradual do corpo ao

estágio de pré-treinamento, quando há interrupção dos exercícios.

O condicionamento não pode ser interrompido. Quando isso acontece,

as funções fisiológicas e a força retornam aos níveis iniciais de condicionamento. A

reversão é o princípio menos apreciado pelos praticantes de exercício. Ou você

trabalha o corpo ou perde o condicionamento. Um fato que pode servir de consolo é

a capacidade do corpo armazenar uma "memória muscular ou condicionadora" .

Pesquisas indicam que indivíduos que mantêm um bom nível de condicionamento,

por um longo período, perdem os benefícios fisiológicos mais lentamente.

Quem já teve um bom condicionamento terá mais facilidade em adquiri-

lo, em razão dos diversos fatores associados à memória do músculo

G)- Diferenças Individuais/Individualidade biológica

Muitos fatores contribuem para a variação individual em resposta ao

treinamento. De considerável importância é o nível de aptidão relativa da pessoa no

início do treinamento. É irreal esperar que pessoas diferentes estejam no mesmo

"estado" de treinamento ao mesmo tempo. É contra produtivo insistir que todos os

membros de uma mesma equipe treinem da mesma maneira ou com o mesmo ritmo

relativo ou absoluto de trabalho. Os benefícios do treinamento são ampliados

quando os programas são planejados de forma a satisfazer as necessidades e

capacidades individuais dos participantes.

Um indivíduo é o resultado da soma do genótipo (bagagem genética

transmitida ao indivíduo) + fenótipo (Expressão dos gens determinada pela herança

genética). Os genótipos podem ser classificados como: biotipo, composição corporal

provável, força máxima possível, provável percentual de fibras musculares. E os

fenótipos como: nível de desenvolvimento muscular, nível do consumo de O²

(Vo²máx), percentual real de fibras musculares e força máxima.

Além dessas características individuais, características coletivas como

raça, idade, sexo e mais o nível sócio-econômico-cultural influenciarão na formação

da individualidade.

Page 27: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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4 - MEIOS PEDAGÓGICOS DA PREPARAÇÃO DESPORTIVA

Para Gomes (2009), Durante todo o processo da atividade motora do

indivíduo, deve ser resolvido um grande número de tarefas motoras.

A solução dessas tarefas correlaciona-se com a percepção da atividade

motora (AM).

Para Gomes (2009) A atividade motora, que faz parte da atividade integral

do indivíduo, deve ser sempre consciente e orientada. A diferença do princípio da

atividade motora e do movimento como função do organismo humano manifesta-se

por meio da locomoção motora humana sob duas formas:

• Manutenção constante da posição corporal (postura);

• Deslocamento d corpo em relação ao meio circundante ou

deslocamento de algumas de suas partes em relação a outra (Schimit, 1985).

Para Gomes (2009) As ações motoras constituem um meio integrante

caracteriza-se por seu conjunto de ações motoras.

Como regra, um movimento articular por si não constitui ainda uma AM

independente. A ação com a qual o atleta resolve a tarefa motora é compostos de

movimentos articulares distribuídos e interligados no espaço e no tempo.

Em todos os AM podem-se distinguir, condicionamento, movimentos

isolados. Assim, no salto em altura, destacam-se: impulso, ação conjugada da

movimentação da perna para cima sobre a barra a aterrissagem (Boguem, 1985).

Para Gomes (2009) O exercício físico constitui a base da preparação do

atleta como processo pedagógico. Por conseguinte, os exercícios físicos são a

forma principal de utilização das ações motoras na preparação desportiva.

O exercício físico constitui a base da preparação do atleta como processo

pedagógico. Por conseguinte,os exercícios físicos são a forma principal de utilização

das ações motoras na preparação desportiva.

O exercício físico está obrigatoriamente ligado ao método, uma vez que o

processo organizado, objetivando o aperfeiçoamento de qualquer qualidade do

indivíduo e pressupondo um sistema estável de ações repetidas, possui

interligações necessárias para a solução de tarefas previstas e não somente num

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conjunto casual de operações. Por conseguinte, tais ações, em sua essência,

formam um método.

Na “linguagem desportiva, o termo “meio” significa o que se utiliza, e o

termo “método”, como se utiliza o meio no processo de obtenção do objetivo da

preparação. Dessa forma, o exercício representa o meio, e o modo de sua aula.

Juntamente com as ações motoras, referem-se aos meios muitos outros

fatores, cuja utilização orientada determina a eficiência da preparação do atleta. Por

exemplo, na qualidade de meios de preparação do atleta, devem ser considerados:

• Equipamentos especiais: o material desportivo, as instalações

desportivas, os aparelhos de treino desportivo, os aparelhos de ginástica, barra de

ferro, aparelhagem de diagnóstico – teste,piscinas, etc.

• Fatores da natureza: a influência do ar e da água, radiação solar,

condições climáticas das zonas montanhosas.

• Condições sociais e ecológicas de vida dos atletas: as condições

de vida cotidiana, o regime de sono, os estudos,o trabalho,os fatores

social,econômico e cultural,etc.

• Alimentação do atleta: deve ser vista como fator importante na

preparação; o que determina, no organismo, a recepção da: energia, água, micro

elementos, vitaminas e sais.

• Fatores de recuperação: a massagem, a fisioterapia, a sauna.

• Influências informativas: a informação verbal e visual do técnico, a

observação como forma de obter dados, etc.

É costume caracterizar o exercício físico pela forma e pelo conteúdo. A

forma do exercício físico é em determinada pelos parâmetros dinâmicos e

cinemáticos. A cinemática fornece a idéia do aspecto externo dos movimentos do

atleta e caracteriza-se pelos seguintes parâmetros:

• Espaço: a posição do corpo e de suas partes e a amplitude do

movimento.

• Tempo: a duração do exercício

• Espaço e tempo: a velocidade, a aceleração e a desaceleração.

As características dinâmicas fornecem a idéia das forças que exercem

influências sobre o movimento do corpo.

Esses parâmetros são influenciados pelas forças correlativas ao

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movimento.

As formas do exercício físico são expressas na “técnica do exercício

físico”. O conteúdo do exercício físico revela-se no processo da atividade locomotora

imediata do indivíduo e caracteriza-se pela sua “carga”.

4.1 - Classificações dos exercícios

De acordo com o regime de contração muscular no movimento, a

contração muscular no exercício pode ser estática ou dinâmica. Os exercícios físicos

estáticos são os que estão relacionados com a manutenção da posição tomada,

como, por exemplo, a posição do corpo no exercício ginástico nas argolas em “cruz”.

Os exercícios físicos dinâmicos estão ligados ao deslocamento do corpo do atleta ou

de suas partes. (ex., os exercícios de corrida e os de saltos). A divisão dos

exercícios em dinâmico e estático muito convencional, pois a maioria dos

movimentos se realiza combinando os regimes dinâmicos e estáticos contradições d

diferentes músculos. Assim, para executar o movimento dinâmico da mão ou devem

primeiro assegurar a tomada de uma destinada posição estática. Por outro lado,

para manter a posição, é preciso que, em resposta a qualquer ação que perturbe tal

posição, realizem-se os correspondentes movimentos dinâmicos compensatórios

(SCHIMIDT, 1985).

Em relação à estrutura do movimento, os exercícios dinâmicos dividem-se

em ciclo, acíclico e misto (ZATSIORKI, 1970).

Dependendo do volume da massa muscular ativa que participa no

movimento, os exercícios físicos classificam-se em exercícios localizados, regionais

e globais (SUDAKOV, 1984).

Os exercícios locais são aqueles em cuja realização participa até um

terço de toda a massa muscular do corpo do atleta (p. ex., o exercício feito apenas

com os músculos do braço ou da perna).

Page 30: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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4.2 - Exercício preparatório geral.

Para Gomes (2009), Uma vez que o organismo humano representa algo

único, o desenvolvimento de algumas qualidades não ocorre isoladamente do

desenvolvimento das outras. A especialização extremamente estreita, quando se

ignora o necessário desenvolvimento multilateral,contradiz desenvolvimento natural

do organismo.

È extremamente importante levar isso em consideração nas idades infantil

e juvenil.

Toda a experiência da preparação dos atletas mostra que a

especialização desportiva bem-sucedida, em certa modalidade, é considerada, em

grande medida, pelo desenvolvimento físico multilateral.

De acordo com essa disposição, a melhora do nível geral das habilidades

funcionais do organismo do atleta possui um significado primordial para a

especialização desportiva bem-sucedida.

Essa importante tarefa de preparação é resolvida com a ajuda dos

exercícios preparatórios gerais.

A especificidade da preparação do atleta pressupõe a orientação

predominante das influências sobre o aperfeiçoamento das capacidades

locomotoras do organismo humano, de determina o significado dominante dos

métodos de influência da prática.

A influência verbal e demonstrativa é complementar para a ótima

realização dos métodos práticos (Zakharov; Gomes, (1992).

4.3 - Métodos de ensino da técnica de ações motoras .

Destacam-se dois enfoques metodológicos principais do ensino da

técnica das ações motoras: o integral e o dividido.

Referindo-se a esse assunto, Matveev (1997) cita que a preparação

teórica para os atletas de basquetebol vai contribuir para o desenvolvimento

intelectual dos atletas.

Page 31: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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a preparação teórica é por sua vez, uma das condições, mais importantes da eficácia do desporto como meio de aperfeiçoamento harmônico da personalidade e confirma que as leis da atividade vital e do desenvolvimento do organismo bem como um elevado nível intelectual, convertem-se cada vez mais não só em premissas, mas também em fatores diretos aos resultados desportivos (MATVEEV, 1997, p. 27)

a) Método do ensino integral

Pressupõe o estudo da técnica das ações motoras de uma só vez e em

caráter integral.

A sua principal vantagem é que a técnica da atividade motora pode ser

assimilada, de forma integral, á interação permanente de suas fases, o que permite

manter o ritmo das ações e sua estrutura geral.

O método da execução integral múltipla da AM pode ser utilizado nas

seguintes variantes (Maznitchenko, 1977).

A) Execução repetida da AM com o conseqüente aperfeiçoamento dos

elementos e dos detalhes;

B) Repetição múltipla da AM nas condições permanentes com o objetivo

de sua consolidação.

C) Execução nas condições complexas crescentes que se aproximam das

realizadas em competição;

D) Execução nas condições complexas (com muito cansaço, com a

presença do adversário, com as condições climáticas, etc.).

b) Método de ensino dividido (analítico-sintético)

Representa a divisão da atividade motora em elementos ou fases

relativamente independentes, que podem ser aprendidos de modo autônomo com

sua posterior ligação globalizado.

As principais variantes desse método são:

A) O estudo separado dos elementos da ação com posterior ligação para

o movimento total;

B) O ensino consequente dos elementos da técnica da AM com sua

ligação gradativa (ensino da técnica da AM com o método de “intensificação”);

Page 32: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

31

C) O destaque dos elementos da AM, para curto período de tempo, para

sua precisão;

D) O aperfeiçoamento dos elementos da AM sob a forma de exercício.

4.4 - Métodos de treino das capacidades motoras.

Na classificação geral dos métodos orientados para o treinamento das

capacidades motoras, há alguns indícios externos do exercício.

Assim, o exercício pode ser executado no regime continuo (permanente)

intervalado ou misto. Cada uma das variantes pode-se caracterizar pelos parâmetros

constantes ou variáveis do exercício. Assim sendo, destacam-se os seguintes

métodos do exercício programado, aplicáveis ao aperfeiçoamento das capacidades

motoras.

4.5 - Método de exercício de carga contínua.

Caracteriza-se pela execução prolongada do exercício sem alteração

frequente do ritmo. As mudanças no ritmo de carga saco programadas

anteriormente e podem ser enfocadas na prática de diversas formas. Esse tipo de

capacidade aeróbia (Vo2máx.) nos desportos, principalmente nas modalidades em

que a performance depende dessa fonte de energia.

O método de exercício contínuo pode ser controlado na sua intensidade

pelos parâmetros de frequência cardíaca, concentração de lactato e velocidade

média de execução do exercício: o volume é controlado pelo tempo de duração ou

mesmo pela metragem total da atividade.

O importante é que o treinador observe com qual dinâmica de carga ele

pretende ministrar o trabalho, pois isso tem relação direta com o nível que apresenta

o desportista.

4.6 - Método de exercício de carga intervalada.

O exercício de carga intervalada deve ser estruturado levando em

consideração o objetivo do treino. Esse tipo de exercício auxilia no desenvolvimento

aeróbio, anaeróbio alático, anaeróbio lático

Page 33: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

32

Os trabalhos de flexibilidade, de força, técnico e na coordenação de

movimentos.

Para Volkov (2002, p 82), o treinamento intervalado permite que

atletas de diferentes modalidades atinjam melhores marcas nas

competições, em pouco tempo de preparação. Este autor afirmou

ainda que, no treinamento intervalado, é preciso uma correta orienta-

ção dos parâmetros de esforço, para que os efeitos conseguidos com

o treinamento sejam direcionados para o objetivo almejado.

4.7 - Métodos de exercício de carga mista (interval ado e contínuo)

A prioridade deste método é sempre iniciar com cargas intervaladas,

terminando com as c ccargas contínuas. Na prática, é muito comum o treinador

resolver, por exemplo, no início do treino, o treinamento do sistema anaeróbio alático

e terminar o treino com o sistema aeróbio, podendo conter os trabalhos de diversas

formas.

4.8 - Métodos de influência verbal

È a interação entre técnico e atleta, a solução de qualquer que seja a

tarefa de preparação do atleta é impossível sem a utilização das formas verbais de

contato.

Dentre os métodos de influência verbal, podem ser citados a explicação, a

conversa, o comando,a indicação,etc.

Convém relevar o conteúdo emocional e o sentido lógico (informativo) de

cada método verbal.

4.9 - Métodos de influência demonstrativa

È o processo de treinamento do atleta, das possibilidades de diferentes

sistemas sensoriais do homem.

Destacam-se três grupos de métodos de influência demonstrativos:

a) Métodos demonstrativos visuais;

b) Métodos demonstrativos auditivos;

Page 34: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

33

c) Métodos demonstrativos motores (cinestésicos)

a) Os métodos demonstrativos visuais

Podem ser divididos em apresentação da atividade motora, demonstração

de materiais didáticos e orientação visual.

A demonstração da atividade motora é o método mais divulgado de

ensino que se aplica na etapa de aprendizagem.

Na base do ensino, com a ajuda da demonstração, está a imitação. È de

particular importância a utilização desse método no trabalho com crianças, pois elas

têm capacidade de imitação muito desenvolvida.

O método demonstrativo visual sempre combina com o método de

influência verbal.

A demonstração dos materiais didáticos proporciona possibilidades

complementares para que o atleta perceba o meio de solucionar a tarefa motora.

Empregam-se, para tal fim, gravações de vídeo, cartazes, desenhos,

esquemas, etc.

A orientação visual ajuda a executar corretamente o movimento no

espaço e no tempo. Como visuais de referência, utilizam-se objetos ou marcações,

de acordo com os quais o atleta tem de construir seu movimento.

a) Os métodos demonstrativos auditivos (sonoros)

Criam os pontos sonoros de referência, necessários ao início e ao fim do

movimento ou de seus elementos. Com um sinal sonoro combinado de antemão,

pode se indicar o momento do esforço principal.

Com a ajuda da demonstração sonora, assimila-se bem o ritmo das ações

motoras, utilizando-se, para isso, um líder sonoro.

b) Os métodos demonstrativos motores (sinestésicos)

É a organização da percepção pelo atleta das sensações vindas do

aparelho motor.

Page 35: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

34

5. - CARGAS DE TREINAMENTO

Para Gomes (2009), Inicialmente, podemos definir carga de treinamento

como o resultado da relação entre o volume total de trabalho e a qualidade do

trabalho, ou seja, a intensidade.

Para compreendemos melhor o componente da carga de treinamento,

devemos entender que se trata de um trabalho muscular que implica em si mesmo o

potencial de treinamento, oriundo da condição do desportista, o qual produz um

efeito de treinamento que leva a um processo de adaptação (Zakharov; Gomes,

1992).

A relação entre a condição do atleta e a carga de treinamento é muito

complexa, depende de muitos fatores e determina-se por um grande número de

variáveis; lamentavelmente, devemos admitir que existem poucos dados

objetivos sobre essa relação. As investigações desenvolvidas em todos o mundo

nesse campo ainda ocorrem de forma isolada e incompleta,não permitem chegar a

resultados absolutos e,de certa forma,são incompatíveis e contraditórias.

5.1 - Características da carga de treinamento

Na base do treinamento desportivo fundamento pela fisiologia, verifica-se

que qualquer influência sobre o organismo humano provoca reações e,

consequentemente, uma adaptação. A reação á influência exterior é a condição

biológica natural da existência de qualquer organismo vivo na natureza.

Essas reações de resposta de adaptações estão ligadas á noção de

“adaptação”.

Pelo termo “carga de treinamento” entende-se a medida quantitativa do

trabalho de treinamento desenvolvido.

Geralmente distinguem-se os conceitos de carga externa, de carga

interna e de carga externa, de carga interna e de carga psicológica.

A primeira trata da quantidade de trabalho desenvolvido; a segunda, do

efeito que propicia sobre o organismo; e a terceira trata de como isso é visto

psicologicamente pelo atleta. Essas variáveis já foram discutidas pelo Professor

Page 36: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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Matveev, em 1964, e confirmadas pelo bioquímico Volkov, em 1989. Eles chamavam

de índices gerais de controle das cargas, utilizadas até hoje,conhecido como volume

e intensidade (OZOLIN, 1949).

Com o objetivo de controlar os níveis de adaptação á carga de

treinamento, surgem varias classificações que levam em conta à especificidade

motora dos desportos, a intensidade do trabalho muscular, as tarefas pedagógicas

que se desenvolvem durante o treinamento, a influência dos processos de

recuperação, o efeito sobre o trabalho sucessivo e a interação de um trabalho de

diferentes orientações. Tudo isso, estudado já nos anos 1950 e 1960, são

indicadores de controle da carga de treinamento, em que o objetivo é propiciar uma

boa adaptação.

Precisamente por isso, surge a necessidade de sucessivo

desenvolvimento sobre a idéia de carga externa e interna e da introdução dos

conceitos de potencial de treinamento e seu efeito, que permitam uma definição

mais concreta da relação estímulo-efeito, que ofereça uma maior precisão.

5.2 - Adaptações no treinamento desportivo

Zhelyazkov (2001), comprovou, em seus estudos, que, quando o músculo

suspende sua atividade e com isso detém a degradação ativa de suas

substâncias,os processos de ressíntese iniciam com tanta intensidade que os

recursos energéticos gastos durante certo período depois do trabalho (carga)

alcançam um nível mais alto do que o inicial. Esse estado é chamado de super

compensação.

Conseqüentemente, somente depois da excitação, após o estado de

trabalho da matéria viva, se observa um intenso metabolismo, o qual restrutural e

funcional qualitativamente mais alto.

A adaptação em resposta as influências externas, essenciais á

integridade do organismo e ligadas ao desenvolvimento conseqüente das mudanças

no organismo, passou a chamar-se síndrome de adaptação geral, estresse a reação.

Page 37: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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5.3 - Efeitos de treinamento

A influência da carga sobre o organismo não se restringe ao tempo de

execução do exercício de treinamento, mas abrange também o período de descanso

após o trabalho.

O efeito de treinamento, atingido como resultado da aplicação da carga,

não permanece constante pelos seus parâmetros, mas se altera em função da

continuidade do descanso,entre as influências e acúmulo de efeitos de novas

cargas.

• Efeito imediato de treinamento

Caracteriza as alterações que ocorrem no organismo do atleta

imediatamente, no período da execução do exercício ou na sua conclusão. As

mudanças funcionais no organismo ocorrem de acordo com o mecanismo de

adaptação imediata e o desenvolvimento dos processos de fadiga.

• Efeito posterior de treinamento

È o que caracteriza as alterações no organismo do atleta, no período de

recuperação até o próximo treinamento. As alterações funcionais no organismo

ocorrem de acordo com as leis naturais dos processos de recuperação.

• Efeito somatório de treinamento

È o resultado da soma dos efeitos de várias cargas de treinamento. As

alterações funcionais no organismo são determinadas pelas condições de interação

dos efeitos das cargas aplicadas.

5.4 - Cargas de treinamento e seus aspectos determi nantes

Para Gomes (2009), para selecionar uma ótima carga de trabalho, deve-

se levar em consideração alguns aspectos.

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5.5 - Conteúdos da carga

A carga pode ser determinada por dois aspectos do treinamento: o

primeiro é o nível de especificidade, e o segundo é o potencial de treinamento.

a) Nível de especificidade: ocorre pela maior ou menor similaridade ao

exercício competitivo. Isso permite englobar os exercícios em dois grupos: os de

preparação especial e os de preparação geral.

b) Potencial de treinamento: define-se como a forma em que a carga

estimula a condição do atleta. O potencial de treinamento dos exercícios reduz-se

com o crescimento da capacidade de rendimento, por isso surge a necessidade de

variar os exercícios e usa-se a intensidade para seguir alcançando implementos em

seu rendimento. Os exercícios utilizados devem ser aumentados gradativamente,

observando a conseqüência lógica,de forma que os utilizados em primeiro lugar

devem criar condições favoráveis para aqueles utilizados posteriormente (VIRU,

1995).

5.6 - Volumes da carga

È determinado pelo aspecto quantitativo do estímulo utilizado no processo

de treinamento. Nesse aspecto, a carga distingue-se da seguinte forma (Gomes;

Filho, 1991):

a) Magnitude da carga;

b) Intensidade da carga;

c) Duração da carga.

a) Magnitude do volume da carga

Trata-se da medida quantitativa global das cargas de treinamento de

diferentes orientações funcionais que se desenvolvem em uma sessão, em um

microciclo, em um mesociclo ou em um macrociclo.

Page 39: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

38

A magnitude é determinada pelo nível de treinamento do atleta e pelo

momento da preparação a que se pretende chegar. Mas nem sempre se cumpre o

maior volume de trabalho correspondente para o rendimento è certo que, durante as

primeiras etapas da vida desportivas, o aumento do volume vai auxiliar na melhora

do rendimento; porém, uma vez que se chega ao alto nível, nem sempre há

correspondência entre o incremento do volume e a melhora do resultado, e muitas

vezes o aumento exagerado do volume poder diminuir a capacidade de rendimento

do atleta.

b) Intensidade da carga

A intensidade da carga trata do seu aspecto qualitativo. Assim como o

que ocorreria com a magnitude, a intensidade está relacionada com o nível do

desportista e, evidentemente, ao momento em que ele se encontra na temporada.

Define-se intensidade como a força de estímulo que manifesta o desportivo durante

o esforço (GROSSEM; STRARISCHA,1988). No trabalho de força, uma pessoa não-

treinada deve utilizar pesos entre 30 e 40% de sua força máxima para conseguir um

aumento consecutivo do rendimento.

c) A Duração da carga

A duração da carga de treinamento é um aspecto fundamental do

volume. À distância percorrida e o tempo total gasto para completar toda a carga em

uma sessão de treinamento devem ser considerados, também, como uma carga

caracterizada pela sua duração.

As cargas aeróbias provocam, em um mês, um aumento significativo dos

índices de rendimento aeróbio. Mais adiante, o incremento e mais lento, até os três

meses de treinamento aproximadamente; independentemente do volume,os índices

não variam substancialmente,mantendo-se os níveis adquiridos. Já a respeito das

cargas aeróbias, o ritmo de melhora da capacidade de rendimento não evolui tanto

quanto a capacidade aeróbia.

Para conseguirem-se valores máximos de capacidade anaeróbia, é

necessário de três a quatro meses

Page 40: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

39

Trabalho, precedidos por um considerável trabalho aeróbio (SUSLOV,

1976; ZATSIORKI, 1966).

A força explosiva estabiliza o seu crescimento em três ou quatro meses;

porém, se, no processo de treinamento, as cargas de força explosiva forem

aplicadas mais espaçadamente, essa condição pode continuar crescendo até por

volta de 10 meses.

A magnitude da carga, segundo consideram alguns autores, é um novo

fator da densidade do estímulo.

A densidade do estímulo está diferentemente relacionada com o esforço e

com o descanso em uma unidade de trabalho dentre aquelas que se organiza no

treinamento. As pausas entre os estímulos (descansos) cumprem duas finalidades:

reduzir o cansaço (pausas completas) e permitir os processos de adaptação (pausas

incompletas). Essas pausas podem ser utilizadas de duas maneiras: ativas ou

passivas. A ativas, aplicadas corretamente e em alguns casos,aceleram o processo

de recuperação.

5.7 - Organizações da carga

Entende-se por organização de carga a sistematização no período de

tempo determinado. A base dessa sistematização deve ser realizada com a

obtenção de um efeito acumulado de treinamento positivo de cargas de diferentes

orientações. Isso nos obriga a considerar dois aspectos dentro do processo

organizacional:

A) Distribuição da carga durante o tempo;

B) A interconexão dessas cargas.

C) Pela distribuição das cargas no tempo entende-se de que forma

colocam-se as diferentes cargas nas partes em processo de treinamento.

D) A interconexão indica a relação que as cargas de diferentes

orientações apresentam entre si. Uma combinação das cargas de diferentes

características assegura a obtenção do efeito acumulativo de treinamento.

• Positivo: os exercícios de caráter aeróbio são executados depois das

cargas do tipo anaeróbio alático.

Page 41: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

40

Os exercícios de caráter aeróbio são executados depois de exercícios

anaeróbios láticos de baixo volume.

Os exercícios de caráter anaeróbio lático anaeróbio aláticas.

• Negativo: os exercícios de orientação anaeróbios alática são

executados depois de um trabalho de orientação anaeróbio lática. Executam-se

exercícios de orientação anaeróbios láticos depois de realizar grandes volumes do

tipo aeróbio.

Devemos manter todos esses critérios na hora de determinar a carga

adequada de trabalho, tendo como finalidade conseguir que o desportista atinja a

forma ótima de rendimento durante o período competitivo (POWERS; HOWLEY,

2001)

5.8 - Orientações da carga

O critério pressupõe a divisão de todas as cargas de treinamento em

função do seu grau de influência sobre o aperfeiçoamento de diversos aspectos

qualitativos de preparação dos atletas. A preparação do atleta é uma noção

complexa determinada pelo desenvolvimento de diversas capacidades motoras, pelo

aperfeiçoamento da técnica e da tática e pela prontidão psicológica.

Diferentes cargas de treinamento exercem diferentes influências sobre os

sistemas do organismo do atleta, determinando o nível de manifestação de diversos

aspectos de preparação. As cargas podem ser de orientação seletiva e complexa.

As cargas de orientação seletiva estão predominantemente ligadas á

influência sobre um sistema funcional que assegura o nível de manifestação de tal

ou qual qualidade ou capacidade. As cargas de orientação complexa prevêem a

garantia de trabalho de dois ou mais sistemas funcionais.

5.9 - Durações do exercício

Para Gomes (2009), Está estritamente ligada á intensidade de sua

realização, pois os exercícios de diferentes durações são assegurados por

diferentes mecanismos energéticos, a influência do número de repetições pode ser

vista facilmente. Dentro de certo período de tempo, os mecanismos glicolítico de

Page 42: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

41

síntese de ATP esgotaram essencialmente as suas possibilidades, e o trabalho

posterior já começara a realizar-se por conta das reações aeróbias (GODIK, 1980;

VOLKOV, 1989)

5.10 - Durações dos intervalos de descanso

As fases separadas da carga determinam, num grau substancial, sua

orientação.

Logo após o fim da execução do exercício, começam a ocorrer no

organismo as mudanças oriundas da atividade de diversos sistemas que asseguram

a realização dada do exercício

Todo o conjunto de mudanças, nesse período, pode ser entendido pela

noção de recuperação. O processo de recuperação tem caráter de fases.

Para obter determinado efeito de treinamento, a duração das pausas

entre certas doses de cargas deve ser planejada, levando em consideração as fases

de recuperação.

A primeira fase de recuperação passou a chamar-se recuperação

imediata, pois abrange os primeiros minutos de descanso após o trabalho, e

caracteriza-se pelo ritmo alto de reações recuperativas, ligadas á eliminação dos

produtos dos processos anaeróbios que se acumulam durante a execução do

exercício e PA reposição do débito de oxigênio que se formou.

Assim, a maior parte desse débito de oxigênio recompõe-se nos primeiros

2 ou 3 minutos de recuperação.

A segunda fase de recuperação (ou recuperação lenta) pode levar muitas

horas de descanso, dependendo do caráter do exercício executado

Essa fase caracteriza-se pelo esforço dos processos de troca plástica e

de restauração do equilíbrio iônico e endócrino no organismo, perturbado durante o

exercício (KOTS; VINOGRADOVA, 1981).

No período de recuperação lenta, ocorre o regresso á norma dos recursos

energéticos do organismo e reforça a síntese de estruturas de proteína destruídas

durante o trabalho.

Convém considerar que os processos recuperativos, depois de quaisquer

cargas, decorrem fazer idéia do fim do processo de recuperação geral após o

Page 43: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

42

retorno ao nível inicial (antes do trabalho) pelos índices que se recuperam mais

lentamente e não pelos índices isolados e mesmo por alguns índices limitados.

Recuperam-se mais rapidamente as reservas de oxigênio e de creatina

fosfato nos músculos que participam do trabalho; mais tarde, as reservas glicogenias

nos músculos e no fígado e, por último, as reservas de gordura e as estruturas de

proteína destruídas durante o trabalho (VOLKV, 1989).

6. - TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO DAS CAPACIDADES

FÍSICAS

A preparação física é um componente do sistema de treinamento do

desportista e tem como objetivo propiciar o bom desenvolvimento e aperfeiçoamento

em um nível máximo (ótimo) para o desempenho na modalidade específica. Para

uma melhor compreensão, é necessário definir o termo capacidade física como um

sistema que constitui o ponto inicial para uma análise filosófica da categoria

capacidade.

O organismo, ao interagir com o meio ambiente, responde internamente

com diferentes capacidades (propriedades).O organismo humano possui uma

variedade de capacidades,uma vez que, em diferentes condições de contato com o

meio ambiente,revela diversas capacidade funcionais.Dessa forma,essas

capacidades do homem podem ser definir como o conjunto de propriedades do

organismo que se apresentam no processo de ua interação com o meio

ambiente.Nesse caso,podem distinguir-se na história do homem algumas

propriedades comuns do organismo que permitem,com sucesso, determinado tipo e

solicitação de tarefa motora.Assim sendo, podemos destacar cinco tipos de

capacidades funcionais, reunidas pela noção conhecida como capacidades físicas.

• Resistência

• Força

• Velocidade,

• Flexibilidade e

• A Coordenação

Page 44: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

43

6.1 - Treinamento e aperfeiçoamento da resistência

Para Gomes (2009), A resistência pode ser definida como um trabalho

psicofísico prolongado, mantendo os parâmetros musculares de dado movimento.

• Mecanismo aeróbio: ocorre por conta da oxidação, ou seja, com a

participação direta de oxigênio de hidratos de carbono e de gorduras disponíveis no

organismo;

• Mecanismo anaeróbio láctico (glícolítico): ocorre a dissociação

anaeróbia (sem ou (com pouca) participação de oxigênio) do glicogênio, com a

formação do lactato;

• Mecanismo anaeróbio alático: está ligado á utilização dos

fosfagênios, presentes nos músculos em atividade, principalmente do fosfato de

creatina (CrF).

Cada mecanismo referido acima pode ser caracterizado com a ajuda dos

critérios bioquímicos de potência, capacidade e eficiência (Viru; Kyrgue, 1983). Os

critérios de potência refletem a velocidade de liberação da energia nos processos

metabólicos. Os critérios de capacidade refletem as dimensões das fontes de

energia acessíveis para serem usadas ou o volume total de mudanças metabólicas

no organismo ocorrido durante o exercício.

O mecanismo fosfagênio (anaeróbio alático) possui maior potência e

permite assegurar a energia aos músculos em atividade já nos primeiros segundos

do trabalho.

A capacidade do sistema fosfagênio é limitada pelas reservas de ATP e

CP nos músculos e, devido a esse fato, é capaz de sustentar o trabalho com a

potência máxima apenas durante 6 a 10 segundos, sendo que,aos 30 segundos, as

reservas de CP praticamente se esgotam e não contribuem para ressíntese do ATP

(LENINGER,1985)

A glicólise anaeróbia atinge a potência máxima depois de

aproximadamente 30 a 45 segundos após o início do trabalho. A potência do

mecanismo anaeróbio glicolítico é menor do que a do fosfagênio; no entanto, graças

á sua capacidade energética mais substancial, esse mecanismo constitui a principal

fonte para manter o trabalho com a duração máxima de 30 segundos até 2 a 5

Page 45: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

44

minutos. Sua capacidade é limitada principalmente pela concentração de lactato o

trabalho muscular nas condições anaeróbias,não glicogênio nos músculos em

atividade.

6.2 - Treinamentos da resistência aeróbia

As maiorias dos estudos apresentam o treinamento da resistência aeróbia

como fundamental para a maior parte das modalidades desportivas, sem exceção,

pois a elevação do nível das possibilidades aeróbias do organismo forma a base

funcional necessária para o aperfeiçoamento de diversos aspectos de preparação do

desportista.

O abuso no volume de cargas de orientação aeróbia pode provocar

mudanças no organismo do atleta que dificultam o crescimento das capacidades de

velocidade e coordenação e da excelência técnico tática.

A aplicação dessas cargas, durante um período prolongado de tempo,

garante as mudanças favoráveis e estáveis de adaptação a todos os níveis do

organismo do homem e cria o estado de aperfeiçoamento das capacidades do

sistema de respiração e do sistema cardiovascular.

6.3 - Treinamentos da resistência anaeróbia glicolí tica

A concentração de lactato é o principal fator limitante da capacidade de

trabalho na execução dos exercícios de caráter anaeróbio glicolítico. Ela leva á

diminuição das propriedades de contração dos músculos exerce influência sobre

outros sistemas do organismo do desportista. Quando ocorre uma concentração de

lactato no sangue próxima do nível máximo para o nível do seu estado de

treinamento, as pessoas não-treinadas apresentam o estado de fadiga. Isso ocorre

já com concentrações não superiores a 10-12 mMol/L.

O ritmo de execução do exercício, na prática, determina a quantidade e a

grandeza do acúmulo de lactato, com o aumento da intensidade da carga até 50 a

60% do Vo2máx, a concentração de lactato no sangue do atleta pouco se altera e

não supera 4 mMol/L, sendo que,entre os desportistas altamente qualificados, a

concentração de lactato pode se manter também com a intensidade do exercício em

Page 46: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

45

70 a 85% do VO2 máx.O efeito anaeróbio -glicolítico mais expressivo é observado

como resultado da aplicação de cargas com a concentração de lactato demais de

8mMol/, zona IV de intensidade.

6.4 - Treinamentos da resistência anaeróbia alática

Para Gomes (2009), Os mecanismos fisiológicos que fundamentam a

resistência anaeróbia alática são , em grande parte, parecidos com os que

determinam o nível das capacidades de velocidade e força do atleta.

O aumento da potência do sistema alático apresenta uma particularidade

em comparação com outras fontes energéticas.

As reservas de ATP e de CP nos músculos não são grandes e são

utilizadas já nos primeiros segundos após o início do trabalho com intensidade

máxima.

A rápida diminuição do teor de CP nos músculos em atividade é

observada com as cargas superiores a 75% de Vo2máx. A concentração da CP no

músculo, após o trabalho de curta duração, pode cair quase a zero, ao passo que o

teor de ATP diminui até 50 a 70% do nível inicial.

Sob o efeito das influências regulares de treino, pode ser verificado certo

aumento (20 a 30%) da concentração de fosfagênios nos músculos em atividade e a

elevação da atividade de sua dissociação e a ressíntese.

Os intervalos de descanso entre as repetições não devem ser menores do

que 2 a 3 minutos, os quais propiciam uma recuperação bastante completa de

fosfato macro energéticos gastos durante o trabalho.

6.5 - Treinamentos das capacidades de força

A força do homem como capacidade física relaciona-se com a capacidade

de superação da resistência externa e de ação oposta a essa resistência por meio

dos esforços musculares (MATVEEV, 1991).

• Força máxima , revelada pelo nível de força que o atleta é capaz de

atingir em conseqüência da tensão muscular máxima.

Page 47: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

46

• Capacidades de velocidade e de força, caracterizadas pela

capacidade de superar no menor tempo possível a resistência. A força de explosão

representa a manifestação das capacidades de velocidades e de força relacionadas

com o esforço único (saltos, lançamentos, etc.)

• Resistência de força, caracterizada pela capacidade do atleta de

realizar, durante um tempo prolongado, os exercícios com pesos, mantendo os

parâmetros do movimento.

6.6 - Treinamentos da resistência de força

Wilmore e Costill (2001, p. 191) relatam que “ocorre um aumento de quantidade e de tamanho das mitocôndrias do músculo esquelético com o treinamento aeróbio, fornecendo um sistema oxidativo muito mais eficiente ao músculo”. O maquinismo estrutural ampliado das mitocôndrias e as adaptações na atividade enzimática observadas com o treinamento fazem aumentar grandemente a capacidade das mitocôndrias musculares de gerarem ATP aerobicamente.

A resistência de força manifesta-se em várias modalidades desportivas.

Por esse motivo, durante o treino da resistência de força, devem-se levar em

consideração as condições específicas de sua manifestação, sendo de grande

importância as influências da grandeza do peso.

Com as tensões superiores, em média a 40% da máxima, a corrente de

sangue nos músculos em atividade reduz bruscamente devida á pressão dos vasos

arteriais, o que é acompanhado de hipoxia local, e o músculo passa a trabalhar por

conta das fontes energéticas anaeróbias (Mellenberg, 1991).

A duração de cada exercício depende da grandeza da carga e,via de

regra,é de 30 segundos a 5 a 6 minutos.O ritmo e o número de repetições são

selecionados conforme os parâmetros do exercício competitivo.

O aumento da carga durante as sessões que visam ao treino da

resistência. O aumento da carga durante as sessões que visam ao treino da

resistência de força não deve seguir o aumento do ritmo, mas realiza-se por meio do

aumento paulatino da resistência, diminuindo-se os intervalos entre certas

repetições, ou por meio do aumento da duração total dos exercícios.

Page 48: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

47

6.7 - Treinamentos da capacidade de velocidade

A capacidade de velocidade manifesta-se na possibilidade de o atleta

executar as ações motoras, no menor tempo possível, em determinado percurso.

Deve-se distinguir a compreensão da “capacidade de velocidade”. A

rapidez representa apenas um dos e componentes determinantes da capacidade de

velocidade do atleta.

Sabe-se que um bom desenvolvimento de capacidades físicas como flexibilidade, força, resistência e de capacidade coordenativas interferem no desempenho da velocidade (Weineck, 2003), assim como a reorganização dos processos de informação e da técnica (Stein, 2000). Um método universalmente válido para o treinamento da velocidade dificilmente poderá ser apresentado devido ao fato de que o desempenho da velocidade em diferentes esportes é muito complexo ou tecnicamente muito específico (Stein, 2000)

1. Rapidez da reação motora: compreende reações motoras simples e

complexas;

2. Rapidez dos movimentos: podem manifestar-se tanto no movimento

único quanto no movimento repetido várias vezes.

Na preparação física, é necessário compreender que a rapidez apenas

cria as premissas para a manifestação do nível necessário da capacidade de

velocidade.

A rapidez, em todas as suas manifestações, representa uma grandeza

determinada geneticamente pelo atleta.

O treinamento das capacidades de velocidade dever ser realizado de

maneira diferenciada, levando em consideração a especificidade de cada

modalidade desportiva e destacando os componentes mais significados.

6.8 - Treinamentos da capacidade de flexibilidade

A flexibilidade é uma capacidade física do organismo humano que

condiciona a obtenção de grande amplitude durante a execução dos movimentos.

Distinguem-se as formas ativa e passiva de manifestação da flexibilidade.

A flexibilidade ativa se caracteriza pela obtenção de grandes amplitudes de

Page 49: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

48

movimento por conta da atividade dos próprios grupos musculares do desportista

que asseguram um determinado movimento. A flexibilidade passiva é determinada

pela maior amplitude do movimento, conseguido por meio de influências exteriores:

utilização de pesos,utilização força de outros grupos musculares, o próprio peso do

desportista,esforços do parceiro,etc.

A capacidade de executar os movimentos com grande amplitude é

condicionada por uma série de fatores que devem ser levados em consideração no

processo de aperfeiçoamento da flexibilidade.

As possibilidades de aperfeiçoamento da flexibilidade são determinadas,

em muitos aspectos, pelo sexo e pela idade.

No caso da planificação de muitos anos de preparação, é importante

destacar que o efeito de aperfeiçoamento da flexibilidade está estritamente ligado a

idade do desportista.

No aperfeiçoamento da flexibilidade, deve ser levado em considerado o

fator de oscilação horária do dia. Assim, pela manhã, a flexibilidade é

consideravelmente reduzida. Em conseqüência, é preciso praticar o aquecimento

minucioso antes do treinamento que cumpre as tarefas e pela tarde.

As oscilações nos índices de flexibilidade são determinadas também por

uma série de outros fatores:

• A temperatura do corpo e do meio ambiente,

• O nível de fadiga

• O grau de excitação emocional,

• O aquecimento e seu conteúdo e

• A capacidade de relaxamento dos músculos

Assim, sob a influência do cansaço local, os índices de flexibilidade ativa

diminuem, em média, 11,6% ao passo que a passiva aumenta 9,5%. A diminuição

da flexibilidade ativa ocorre como resultado da diminuição da força dos músculos,

sendo que a flexibilidade passiva explica-se pela melhora da elasticidade dos

músculos que limitam a amplitude do movimento.È de grande importância na

obtenção da amplitude máxima a capacidade dos desportistas de relaxamento dos

músculos em extensão, o que leva ao crescimento da mobilidade em até 12 a 14%

Page 50: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

49

(Popov, 1986). È importante destacar também que, no estado de excitação

emocional, por exemplo, os índices de flexibilidade podem aumentar na etapa

imediatamente precedente ás competições A massagem preliminar dos grupos

musculares correspondentes e a sauna, juntamente com os fatores

mencionados,contribuem para a elevação da mobilidade nas articulações.

6.9 - Treinamentos das capacidades de coordenação

A coordenação como capacidade física representa a capacidade de dirigir

os movimentos de acordo com as soluções de tarefas motoras. As capacidades de

coordenação são diversificadas e representam as tarefas motoras que o homem

deve desenvolver. O nível de revelação dessas capacidades é determinado por

diversos sistemas sensoriais. Devido ás particularidades do desenvolvimento

biológico desses sistemas, os ritmos mais altos de acréscimo das capacidades de

coordenação verificam-se na idade de 4 a 5 anos,sendo que,no período entre 7 e 12

anos, encerra-se a formação dos sistemas funcionais do organismo que determinam

a coordenação dos movimentos.Por conseguinte,a idade infantil apresenta-se como

a mais favorável para o treinamento das capacidades de coordenação.

As capacidades de condução dos movimentos baseiam-se

predominantemente na precisão das percepções motoras (sinestésicas), que se

apresentam em combinação com as percepções visuais e auditivas.

Na realização, pela primeira vez ou em condições incomuns, de uma ação

motora, a tensão involuntária dos músculos eleva-se, o relaxamento completo

destes inexiste e sua coordenação pertuba-se. Na primeira execução de uma

movimentamos músculos antagonistas intervêm ativamente, freando, o que permite

introduzir as correções necessárias no processo de sua execução.

À medida que se eleva a capacidade de direção do

movimento,ocorre,passo a passo, a eliminação da tensão excessiva e da precisão

dos movimentos e a redução dos gastos energéticos.

A direção do movimento é um processo complexo que compreende

muitos níveis, e cada um deles tem suas funções.

A coordenação das ações motoras pode manifestar-se em níveis

sistemáticos diferentes pelo grau participação da consciência do homem:

Page 51: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

50

intramuscular, intermuscular e muscular sensorial. A mais complexa é a

coordenação muscular sensorial, pois esta ligada á coordenação dos movimentos do

atleta no tempo e no espaço, de acordo com a situação criada (contra-ação do

adversário, alteração das condições do apoio, etc.).

As capacidades de coordenação caracterizam-se pela multiformidade das

manifestações, entre as quais pode ser assinalada a capacidade de reestruturar

rapidamente os movimentos conforme as condições alteradas de solução de tarefas

motoras, a precisão de reprodução dos parâmetros de espaço, força, tempo e ritmo

do movimento, a capacidade de manter o equilíbrio.

Na atividade desportiva, as capacidades de coordenação desenvolvem-se

geralmente de um modo interligado e simultâneo com as outras capacidades físicas.

A capacidade de reestruturação das ações motoras manifesta-se na

alteração oportuna de parâmetros diferentes do movimento.

A estrutura de coordenação dos movimentos pode se alterar também sob

o efeito da fadiga, o que, em uma série de casos, contribui para a realização mais

econômica do trabalho (Platonov, 1986).

6.10 - Treinamentos da capacidade de equilíbrio

O equilíbrio como forma de revelação das capacidades de coordenação é

caracterizado pela capacidade de manter a posição estável estabelecida pelo corpo.

Distinguem-se o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico. O equilíbrio

estático ocorre durante a manutenção de determinadas posições do homem.

7. – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO NO

MICROCILO

Os microciclos se configuram como um conjunto de várias sessões

semanais. Na prática, utilizam-se os microciclos curtos e os longos, cuja razão de

ser é a alternância entre esforços recuperação,de forma que o atleta evite estar

permanentemente em estado de cansaço crônico (físico ou psíquico), principalmente

quando realiza um volume grande de trabalho.

Page 52: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

51

7.1 - Microciclos de preparação

Possui a tarefa principal ligada á criação do efeito sumário de treinamento

sua reprodução numa série de microciclo de treinamento garante as mudanças de

adaptação em longo prazo no organismo do atleta, as quais estão na base do

aperfeiçoamento de diversos aspectos de sua preparação.

7.2 - Microciclo ordinário

Caracteriza-se por uma soma de cargas mais moderadas, cerca de 60 a

80% em relação ás máximas. O microciclo ordinário de treinamento representa a

base da forma estrutural do processo de treino dos atletas de diferentes níveis de

rendimento. O conteúdo especifico desses microciclos constitui de 2 a 6 sessões de

treino com cargas constantes.

7.3 - Microcilo de choque

Caracteriza-se pela soma de cargas máximas ou próximas das máximas,

o que representa 80 a 100% relativamente á carga que existe, em dada etapa do

treinamento, a mobilização máxima das reservas do organismo. A carga do

microciclo de choque constitui o fator de maior influência que estimula, no organismo

do atleta, o processo ativo da adaptação.

7.4 - Microciclo de manutenção

Tem a tarefa de assegura a recuperação do atleta e, contando com o

heterocronismo desse processo, manter o nível de certos aspectos de sua

preparação e de sua condição integral. A utilização do microciclo de manutenção

auxilia na redução considerável dos ritmos de perda de preparação do atleta,

assegurando com isso a recuperação efetiva dos sistemas que ficam num estado

reprimido. Tal microciclo, é utilizado nos períodos de preparação, quando é

necessário reduzir substancialmente a grandeza das somas das cargas e não deixar

que se reduza bruscamente o nível do estado de treinamento do atleta. A carga de

treino no microciclo de manutenção representa 30 a 40% em relação á máxima.

Page 53: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

52

7.5 - Microciclo recuperativo

Caracteriza-se pelos parâmetros mínimos de soma das cargas (10 a 20%

em relação ás máximas). A estrutura e o conteúdo do microciclo recuperativo são

subordinados á tarefa de assegurar a recuperação mais completa e eficiente do

atleta. Isso pode explicar a presença no microciclo de um grande número de

sessões de treino com cargas baixas.

8. – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DEO TREINAMENTO NO

MESOCICLO

O mesociclo trata da estrutura de carga que varia de 3 a 6 semanas e

representa o elemento da estrutura de preparação do atleta orientando para a

solução das tarefas de determinando macrociclo (período) de preparação.

Quanto os indícios que permitem classificar os mesociclos, podem-se

destacar:

• A principal tarefa a ser resolvida pelo mesociclo no sistema de

preparação;

• O momento do referido mesociclo na estrutura do macrociclo de

preparação

• A composição dos meios e dos métodos de treino aplicados no

mesociclo;

• Os tipos de microciclos que compõem o conteúdo predominante do

mesociclo estabelecido;

• A grandeza das cargas e sua dinâmica no mesociclo

8.1 - Mesociclo Inicial

Geralmente inicia período preparatório do macrociclo de preparação. A

sua tarefa do macrociclo de preparação. A sua tarefa consiste em assegurar a

passagem paulatina do organismo do atleta do estado reduzido da atividade de

treinamento para o nível competitivo a altos parâmetros, freqüentemente próximos

Page 54: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

53

das cargas máximas de treinamento nos mesociclos posteriores. O conteúdo do

mesociclo inicial é composto por 2 a 3 microciclos do tipo recuperativo ou inicial e

concluídos com o microciclo recuperativo.Para o mesociclo inicial, é característica a

intensidade relativamente baixa com aumento gradual do volume geral de

exercícios.

8. 2 - Mesociclo Básico

Reúne alguns tipos de mesociclos, em que se realiza o principal trabalho

de treinamento quanto ao aperfeiçoamento de diversos aspectos da preparação do

atleta.

Pela composição dos meios de treino, os mesociclos dividem-se em

preparatórios gerais e preparatórios especiais, sendo que, pela grandeza das

cargas, dividem-se em desenvolvimento e estabilizadores.

8.3 - Mesociclo de Desenvolvimento

È a forma principal de organização das influências de treinamento que

visam á obtenção do efeito acumulativo de treino, que está na base da elevação do

nível de treino do atleta. Tal ciclo caracteriza-se pela grandeza considerável de

cargas (geralmente próxima da máxima para dado nível de preparação).

8.4 - Mesociclo Estabilizador

Visa á consolidação das mudanças obtidas anteriormente, que são

asseguradas pela redução insignificante ou pela estabilização das cargas atingidas

anteriormente.

8.5 - Mesociclo recuperativo:

Aplica-se no período transitório de preparação, quando têm importância

predominante as tarefas de recuperação completa do atleta após um período

prolongado de cargas máximas de treinamento e de competição. O mesociclo

recuperativo é importante para a adaptação do organismo do atleta,pois permite

Page 55: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

54

prevenir a transformação da fase de resistência na fase de profundo esgotamento e

de fracasso de adaptação. O mesociclo caracteriza-se pela redução do volume e da

intensidade das cargas (geralmente 20 a 30% em relação aos parâmetros do

mesociclo básico de desenvolvimento).

Geralmente e conclui o período preparatório. A sua principal tarefa

consiste em assegurar um controle multiforme da eficiência dos mesociclos básicos

anteriores e a adaptação paulatina do atleta ás exigências dos mesociclos

competitivos posteriores. O conteúdo dos mesociclos deve apresentar diferentes

formas de observações pedagógicas e médicas por etapas.

9. - ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TREINAMENTO NO CICL O

ANUAL E MACROCICLO.

Para Gomes (2009) A estrutura de preparação do atleta (equipe) durante

o ano é uma tarefa difícil de ser resolvida pelo treinado. Selecionar o conteúdo do

treinamento, bem como controlar a influência dos diversos tipos de cargas no

organismo do atleta, é um desafio que a ciência desportiva ainda não conseguiu

vencer na sua totalidade.

Por isso, ao estruturar o ciclo anual de preparação, na primeira etapa da

preparação, na primeira etapa da preparação, devemos fundamentalmente dirigir o

processo de preparação para o desenvolvimento físico, para as condições de saúde,

para a técnica e para o sistema funcional, criando, assim, premissas para o

aperfeiçoamento efetivo na seqüência dos trabalhos a serem realizados,

principalmente na etapa de desenvolvimento e na realização das capacidades

máximas do indivíduo.

N primeira e na segunda etapa da preparação em longo prazo, devemos

fundamentar todo o sistema de treinamento no aperfeiçoamento técnico-tático, físico

e psicológico do desportista.

Na seqüência das etapas, principalmente quando a tarefa é o

desenvolvimento das capacidades máximas do desportista, ou seja, o alcance dos

resultados, a estrutura de preparação anual apresenta um caráter bem mais

complexo, além de vários fatores.

Page 56: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

55

A forma desportiva é adquirida num processo de preparação desportiva

relativamente prolongada. Na sua base, estão as leis de adaptação do organismo

humano. Numerosas pesquisas comprovam que o processo de desenvolvimento da

forma desportiva tem o caráter de fase.

Tal processo decorre numa seqüência de três fases: a aquisição,

manutenção (estabilização relativa) e a perda temporária (MATVEEV, 1977).

A unidade das três fases de desenvolvimento da forma desportista, na

estrutura de preparação do atleta, está ligada á compreensão de macrociclo de

preparação.

PROGRAMA DE TREINAMENTO DE OITO SEMANAS

O seguinte programa de treinamento de oito semanas foi utilizado com

sucesso junto a atletas com habilidades distintas, ao longo de todas as sessões de

treinamento. Ele é oferecido apenas como amostra, pois não se trata de um

programa de treinamento obrigatório. Idealmente, você terá mais de oito semanas

para treinar e muito mais oportunidades de competições do que as listadas aqui.

Semana Um – Treinamento 1

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Conduza Testes para Avaliação das Habilidades de Basquetebol

(BSAT) – Drible, Rebote, Arremesso Perimetral.

3. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Um – Treinamento 2

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Conduza o Programa de Treinamento Doméstico de Basquetebol –

ênfase nos dribles.

3. Jogue Pega Drible; introduza o conceito de ataque e defesa.

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Page 57: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

56

Semana Dois – Treinamento 1

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento

2. Divida os atletas em quatro grupos iguai se forma quatro estações de

habilidades (10 minutos cada) – driblar,passa/pegar,arremessar e perseguir a bola.

3. Realize jogo-treino supervisionado.

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Dois – Treinamento 2

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (10 minutos cada) – driblar, passar/pegar (introduza o arremesso

lateral), arremessar e perseguir a bola.

3. Ensine jogada de ataque simples em meia quadra; jogo-treino.

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana três – Treinamento 1

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola;em

seguida,alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (10 minutos cada) – driblar, passa/pegar, arremessar com Bola de

Rebote e defesa 1-a-1.

3. Revise a jogada de ataque simples em meia quadra; ensine jogada de

defesa simples; jogo-treino.

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Três – Treinamento 2

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Ensine uma rotina simples de aquecimento pré-jogo.

3. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (5-7 minutos cada) – driblar, passar/pegar, arremessar com Bola e

Rebote, defesa 1-a-1 e 2-a-2.

Page 58: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

57

4. Revise as jogadas simples de ataque e defesa em meia quadra e, a

seguir, jogo-treino (introduzir os 3 segundos no garrafão).

5. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Quatro – Treinamento 1

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Utilize o aquecimento pré-jogo.

3. Dividida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (5-6 minutos cada) – driblar, passar/pegar, arremessar com Bola de

Rebote e defesa 2-a-1.

4. Revise as jogadas simples de ataque e defesa em meia quadra e faça

jogo-treino (introduza a mudança de cestas no intervalo).

5. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Quatro – Treinamento 2

1. No aquecimento, utilize atividades com os pés e uma bola; em seguida,

alongamento.

2. Utilize o aquecimento pré-jogo.

3. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (5 minutos cada) – driblar, passar/pegar, arremessar com Bola de

Rebote, defesa 1-a-1 e 2-a-2.

4. Revise as jogadas simples de ataque e defesa em meia quadra e faça

jogo-treino (ensine a bola com pulo e pratique a mudança de cestas no intervalo).

5. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Cinco – Treinamento 1

1. Utilize o aquecimento pré-jogo e, então, o relaxamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (4 – 5 minutos cada)– driblar/pegar, lance livre com rebote e 2-a-2.

3. Revise o ataque e a defesa em meia quadra; jogue partida curta

(promova situação com a bola fora da quadra, sob a cesta).

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Page 59: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

58

Semana Cinco – Treinamento 2 (Promova partida contr a equipe

local.)

Semana Seis – Treinamento 1

1. Pratique atividades com os pés, retorne o aquecimento pré-jogo e, a

seguir,o alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (4 minutos cada) – driblar, passar/pegar, lance livre com rebote, 2-a-2 e

3-a-2.

3. Revise o ataque e a defesa em meia quadra; jogue partida curta

(enfatize as posições de jogo e alterne as extremidades no intervalo; reveja as

situações com a bola fora da quadra e sob a cesta; promova situação com a bola

fora da quadra nas laterais).

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Seis – Treinamento 2

1. Pratique atividades com os pés, retome o aquecimento pré-jogo e,em

seguida,o alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (4 minutos cada) – driblar, passar/pegar, lance livre com rebote, 3-a-2 e

3-a-3.

3. Revise o ataque e a defesa em meia quadra; jogue partida curta

(enfatize as posições de jogo e alterne as extremidades no intervalo; reveja

situações com a bola fora da quadra, com bola sob a cesta e nas laterais).

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana sete – Treinamento 1

1. Pratique atividades com os pés, retome o aquecimento pré-jogo e, em

seguida, o alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (3 – 4minutos cada) – Driblar,passar/pegar,lance livre com rebote, 3-a-2

e 3-a-3.

Page 60: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

59

3. Revise o ataque e a defesa em meia quadra; jogue partida curta

(ênfase as posições de jogo e alterne as extremidades no intervalo; reveja situações

com a bola fora da quadra, com bola sob a cesta e nas laterais).

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Sete – Treinamento 2 (Promova partida contra equipe local.)

Semana Oito – Treinamento 1.

1. Pratique atividades com os pés, retome o aquecimento pré-jogo e, a

seguir, o alongamento.

2. Divida os atletas em quatro grupos iguais e forme quatro estações de

habilidades (3 – 4 minutos cada) – driblarem, passar/pegar, lance livre com rebote,

3-a-2 e 3-a-3.

3. Prepare-se para o Torneio de Área; promova diferentes situações e

jogos-treino.

4. Relaxamento e conversa em equipe.

Semana Oito – Treinamento 2 (Competir no Torneio de Área.)

1. Os Individuais; rever cronograma.

2. Fazer um lanche ou refeição uma hora e meia, antes da competição

(ou após a competição, se necessário).

3. Aquecimento e alongamento 20 minutos da competição.

4. Competir.

5. Receber premiação.

6. Relaxamento.

7. Voltar para casa.

Após a Temporada de Oito Semanas.

1. Continue treinando os atletas para ir além de competições locais ou

regionais.

2. Convide atletas, parentes, funcionários locais, membros da instituição

anfitriã, patrocinadores, etc.

3. Promova uma festa no final da temporada para celebrar e reconhecer

as conquistas do atleta e o auxílio dos técnicos auxiliares.

Page 61: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

60

4. Agradeça á instituição anfitriã

5. Agradeça aos técnicos assistentes

6. Agradeça a outros voluntários.

7. Envie um resumo da história e fotografias para a imprensa.

8. Avalie a temporada.

9. Elabore o programa para a temporada seguinte.

10 - Considerações finais

Ao finalizar a revisão bibliográfica proposta inicialmente neste estudo as

quais esperamos que abram caminhos para novas discussões na área do

basquetebol e no campo do treinamento, onde nesse caso elaboramos uma

proposta que oriente o ensino do basquetebol. As inter-relações estabelecidas pelos

técnicos com o ambiente no qual interagem poderão ser favoráveis se estes

promoverem intervenções positivas no processo ensino-aprendizagem,

conscientizando seus atletas a entenderem a complexidade do ambiente desportivo

e a buscarem o diálogo constante com todos os que fazem parte desse ambiente;

compreendendo as reações positivas e negativas dos seres humanos, criando, aos

poucos, um ambiente favorável, independentemente de seu nível de atuação.

Por enquanto sugerimos que outros estudos sejam realizados no campo da

iniciação e do treinamento em basquetebol para complementar nossas idéias e

aumentar os debates, pois consideramos nossa proposta salutar, na união das áreas

e na caminhada para contribuir com o sistema de treinamento do basquetebol. No

entanto, necessitamos, ainda, de mais estudos sobre os sistemas de fatores

complementares e, particularmente, do sistema de competições, visto que devemos

planejar o sistema de treinamento, para a preparação, em longo prazo, de todos os

eventos.

Page 62: Tcc estrutura de treinamento em basquete para atleta

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11 - Bibliográfia

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