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SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL E GOVERNANÇA CORPORATIVA: O ESTÁGIO ATUAL DAS COMPANHIAS B Área temática: Gestão Ambiental e Sustentabilidade Vilma Faria [email protected] Gustavo Cunha [email protected] Resumo: A Questão, sustentabilidade TEM Feito parte de Medidas Estratégicas de MUITAS Empresas. Agir com sustentabilidade E o marketing de Publicado por varias Entidades da atualidade. Contudo QUANDO UM Investidor Pesquisa Uma Empresa em that deseja aplicar OS SEUS E Rendimentos viável VerificAR se uma Empresa Realmente vive o tema sustentabilidade, com Ações socioambientais Responsáveis. MUITAS Empresas, embora considerem Importante Esse tema, AINDA NÃO aderiram a ideia de Divulgação do Relatório socioambientais, Otras divulgam APENAS Como o marketing empresarial. ASSIM, TEM-SE Como Objetivo Geral Deste Estudo Pesquisar rápido Qual é o Estágio Atual das Companhias Brasileiras Quanto a Divulgação do resultado socioambiental, como Dentre Empresas that integram a Lista Relate UO Explique disponibilizadas cabelo BM & FBOVESPA. A ESCOLHA de Análise nessa Lista si Dá Pela importancia de Serem Empresas that possuem capital aberto. Sendo ASSIM, como Informações de dos Negócios e Práticas de Sustentabilidade das Companhias contribuem DOS Analiso, de para Investidores Ao fazerem SUAS APLICAÇÕES nenhuma Mercado de ações e e fundamentais Que Haja o Equilíbrio Entre o Desempenho Económico, ambiental EO sociais, o qua INTERESSA Toda a sociedade. Utilizando Uma Pesquisa Quanto AOS barbatanas Como descritiva e Quanto AOS Meios Como documental, foi analisada uma Lista das Empresas that aderiram ou Não, justificando ou Não A SUA Divulgação fazer socioambiental Relatório. Percebeu-se atraves Desta Pesquisa that OS Incentivos São validos e IMPORTANTES para o Desenvolvimento Sustentável, porem parágrafo alcançar a sustentabilidade de e fundamentais a Participação De toda uma sociedade . Palavras-chaves: sustentabilidade. Governança Corporativa. Relatório socioambiental. ISSN 1984-9354

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SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL E

GOVERNANÇA CORPORATIVA: O ESTÁGIO ATUAL DAS COMPANHIAS B

Área temática: Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Vilma Faria

[email protected]

Gustavo Cunha

[email protected]

Resumo: A Questão, sustentabilidade TEM Feito parte de Medidas Estratégicas de MUITAS Empresas. Agir com

sustentabilidade E o marketing de Publicado por varias Entidades da atualidade. Contudo QUANDO UM Investidor

Pesquisa Uma Empresa em that deseja aplicar OS SEUS E Rendimentos viável VerificAR se uma Empresa Realmente vive

o tema sustentabilidade, com Ações socioambientais Responsáveis. MUITAS Empresas, embora considerem Importante

Esse tema, AINDA NÃO aderiram a ideia de Divulgação do Relatório socioambientais, Otras divulgam APENAS Como o

marketing empresarial. ASSIM, TEM-SE Como Objetivo Geral Deste Estudo Pesquisar rápido Qual é o Estágio Atual das

Companhias Brasileiras Quanto a Divulgação do resultado socioambiental, como Dentre Empresas that integram a Lista

Relate UO Explique disponibilizadas cabelo BM & FBOVESPA. A ESCOLHA de Análise nessa Lista si Dá Pela

importancia de Serem Empresas that possuem capital aberto. Sendo ASSIM, como Informações de dos Negócios e Práticas

de Sustentabilidade das Companhias contribuem DOS Analiso, de para Investidores Ao fazerem SUAS APLICAÇÕES

nenhuma Mercado de ações e e fundamentais Que Haja o Equilíbrio Entre o Desempenho Económico, ambiental EO

sociais, o qua INTERESSA Toda a sociedade. Utilizando Uma Pesquisa Quanto AOS barbatanas Como descritiva e

Quanto AOS Meios Como documental, foi analisada uma Lista das Empresas that aderiram ou Não, justificando ou Não A

SUA Divulgação fazer socioambiental Relatório. Percebeu-se atraves Desta Pesquisa that OS Incentivos São validos e

IMPORTANTES para o Desenvolvimento Sustentável, porem parágrafo alcançar a sustentabilidade de e fundamentais a

Participação De toda uma sociedade .

Palavras-chaves: sustentabilidade. Governança Corporativa. Relatório socioambiental.

ISSN 1984-9354

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XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015

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INTRODUÇÃO

A base do conceito de responsabilidade social e sustentabilidade é a premissa de que as

entidades tanto públicas quanto privadas possuem obrigações com a sociedade. Esses princípios têm

sido gradualmente consolidados no mercado de capitais e as bolsas de valores vêm contribuindo com

essa questão desenvolvendo ações que incorporam as boas práticas de governança corporativa nas

empresas (BM&FBOVESPA, 2011).

Nos Estados Unidos da América há uma prática que contribui com o tema Responsabilidade

Social, a qual consiste no fornecimento de linhas de créditos apenas para as empresa que apresentam

condições de operar de forma saudável. Essa atitude é estimulada por ações governamentais, que

restringi o financiamento de atividades poluentes, atribuindo a algumas instituições de crédito a

coobrigação por danos ambientais. Assim, um dos requisitos obrigatórios para a concessão de

empréstimos e financiamentos é o Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o Relatório de Impacto

Ambiental - RIMA (RIBEIRO, 2006).

Dessa forma, os investidores estão cada vez mais cônscios de que uma postura incorreta das

empresas em relação às questões ambientais possibilita riscos em relação ao retorno das aplicações de

recursos. (RIBEIRO, 2006).

É nesse contexto que a Ciência Contábil desempenha a sua responsabilidade, pois ela se

preocupa com a identificação, mensuração e informação dos recursos alocados nas entidades. Sua

finalidade é demonstrar de forma clara a situação tanto econômica como financeira e física da

empresa, de modo a atender as necessidades de informações para tomada de decisão dos seus usuários.

(RIBEIRO, 2006).

Nesse sentido este artigo traz o seguinte questionamento: Como as empresas brasileiras

divulgam as atividades relacionadas a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade? Tona-se

necessário essa pesquisa diante do contexto em que encontra a sociedade nesse momento. As empresas

como sistema aberto, em busca da sobrevivência a longo prazo é fundamental que elas alcance o

equilíbrio entre o desempenho econômico, social e o ambiental. O que representa a garantia de um

futuro promissor com geração de valor tanto para organização, quanto para os acionistas da empresa e

a sociedade em geral (COLOMBO, 2006).

Dessa forma, o objetivo geral que conduz este trabalho é pesquisar qual é o estágio das

Companhias Brasileiras quanto a divulgação do resultado socioambiental. Como objetivos específicos

pretendem-se: a) levantar o perfil das empresas que estão adotando práticas de desenvolvimento

sustentável nas companhias pesquisadas; b) investigar a evolução das companhias brasileiras

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pesquisadas quanto a responsabilidade social; c) examinar as justificativas das empresas que não

divulgam as informações soioambientais e; d) identificar os modelos utilizados pelas empresas para

apresentar o resultado socioambiental.

Este artigo subdividi em 5 partes o capítulo 1 apresenta a introdução, com informações que

contextualizam o desenvolvimento da pesquisa, como os objetivos, a justificativa e o problema a ser

investigado. Já o capítulo 2 apresenta o referencial teórico que consiste em uma síntese sobre o que os

autores pesquisados têm a dizer sobre o tema proposto. No capítulo 3, será abordada a metodologia, a

forma como será conduzida esta pesquisa, evidenciando os métodos e os procedimentos utilizados no

processo de busca e análise dos dados. O capítulo 4 apresenta a análise dos dados obtidos na pesquisa

e o último capítulo às considerações finais.

2 Referencial Teórico

Inúmeras mudanças ocorridas nas últimas décadas contribuíram para que o tema

responsabilidade social deixasse de ser apenas uma opção para ser um fator estratégico de política das

empresas. Entre estas mudanças encontram-se os avanços tecnológicos e de gestão, um mercado

consumidor mais exigente e as questões relacionadas aos impactos negativos causados ao meio

ambiente.

Nesse sentido, as empresas devem procurar agir de maneira socialmente responsável.

Implantando uma gestão que se preocupa em atuar trazendo benefícios para a sociedade,

proporcionando a satisfação profissional dos colaboradores, fomentando benefícios para sócios e o

retorno dos investidores. (INSTITUTO ETHOS, 2013).

2.1 Responsabilidade Social Corporativa (RSC)

Segundo Duarte e Torres (2005), o tema RS sugere uma maneira das empresas conduzirem

seus negócios de tal forma que as tornem parceiras e co-responsáveis pelo desenvolvimento social.

Sendo que a questão da RS abrange muito mais dos que simples doações financeiras ou materiais.

Duarte e Torres, citando Grajew1 (2005, p. 23) completam o tema dizendo que a questão de RS trata-

1 GRAJEW, O. Responsabilidade Social Empresarial e as Metas do Milênio. Revista Meio Ambiente Industrial.

São Paulo, n.55, maio/junho, 2005.

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se “da relação ética, da relação socialmente responsável da empresa em todas as suas relações”. Tanto

no ambiente interno como no externo.

A responsabilidade social vem se mostrando um fator decisivo para o

desenvolvimento e crescimento das empresas. Cresce a conscientização, por

parte da sociedade, do papel imprescindível que as grandes organizações têm

diante das questões sociais, assim como a cobrança por uma atuação

responsável e uma postura que explicite a preocupação com tais questões. [...]

(DUARTE, TORRES. 2005 p. 27).

A RS na atualidade tem sido considerada uma “estratégia competitiva de mercado”, nesta

economia diversificada com crises constantes. O mercado tem sido reordenado com uma nova visão,

um novo valor. Dessa forma, na luta pela continuidade as empresas que se sobressaírem no seu

relacionamento com os públicos de interesse, tendo transparência nas suas informações, apresentando-

se “socialmente corretas, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis”, sobreviverão

(EUGENIO 2006. P. 97).

A RSC trata-se de um conjunto de ações que favorece a sociedade envolvendo todo o ambiente

em que o sistema empresa, atua. É conceituada por Melo Neto e Froes2; 1999, p.87 apud Bertoncello e

Chang Júnior (2007) da seguinte forma:

Responsabilidade social Corporativa é o comprometimento permanente dos

empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o

desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a qualidade de vida

de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade

como um todo.

Nesse contexto, a RSC revela-se em diversos requisitos, cujo objetivo é atender a todos os

“Stakeholders”- público estratégico. “Estes grupos de interesse, também conhecidos como

Stakeholders, representam qualquer público que afeta a empresa ou por ela é afetado em seus objetivos

organizacionais. [...]” (FREEMAN3, 1984, citado por LYRA; GOMES; JACOVINE 2009). Assim,

procura atender as exigências de relacionamento nas parcerias com os clientes, fornecedores produção

e todos os usuários, envolvendo a comunidade, investindo em pesquisas tecnológicas e preservação do

meio ambiente. Incluindo os empregados na participação das decisões, dos lucros, respeitando os

direitos dos colaboradores sem discriminação de raças, idades, religiões etnias e preferências sexuais.

2 Melo Neto, Francisco, Froes, César. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial, ed. Qualitymark,

1999. 3 FREEMAN, R. E. (1984). Strategic management: a stakeholder approach. Massachusetts: Pitman.

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É imprescindível na RSC o investimento em segurança do trabalho e no desenvolvimento profissional

de todos os empregados (BERTONCELLO E CHANG JÚNIOR 2007).

A visão ampla sobre a RSC favorece a avaliação da atitude das empresas em prol de

modificações propícias as futuras gerações contribuindo com a edificação de um mundo melhor e mais

justo. Neste quesito as empresas têm por obrigação ter a RSC ligada aos valores da companhia,

demonstrando isso de forma clara e consistente a todos os seus Stakeholders (INSTITUTO ETHOS

2013).

Dessa forma, corroborando com a definição já apresenta para o termo RSC, pode-se dizer que

trata-se de um compromisso das empresas em cooperar com o desenvolvimento econômico sustentável

da sociedade. Trabalhando de forma que venha contribuir positivamente para o crescimento, com

melhorias de qualidade de vida em todos os âmbitos e para todos os stakeholders. “A responsabilidade

social corporativa inclui direitos humanos, direitos trabalhistas, proteção ambiental, relações com os

fornecedores e o monitoramento dos direitos dos stakeholders” (ALMEIDA, 2003).

Antes a RSC se relacionava apenas as questões sociais, como direito humano, depois passou a

ser considerada com o mesmo sinônimo de sustentabilidade corporativa, onde se relaciona com os

aspectos ambientais, mas na verdade cabe aqui a distinção de ambas, considerando a RSC da seguinte

forma: “é uma etapa intermediária em direção à Sustentabilidade Empresarial” (MARREWIJK4, 2003,

CITADO POR OLIVEIRA, 2010).

2.2 Sustentabilidade

“Nenhum caminho para o futuro ignora as necessidades das gerações futuras”. (SENGE, et al p.

17, 2009). O conceito do termo desenvolvimento sustentável teve sua origem em 1980, quando a

ONU, formou a comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a qual ficou

posteriormente conhecida como comissão Brundtland5. Nesta comissão foi apresentado o relatório

Brundtland e com base neste relatório surgiu a expressão desenvolvimento sustentável, sendo definido

da seguinte forma: “É a forma como as atuais gerações satisfazem as suas necessidades no presente

4MARREWIJK, M. A value based approach to organization types: towards a coherent set of stakeholder -

oriented management tools. Journal of Business Ethics, v. 55, 2004, p. 147-158 5 Gro Harlem Brundtland, ex ministra da Noruega que presidira a comissão, formada por vinte e um países

membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi realizada uma pesquisa sobre a situação de degradação ambiental e econômica do planeta. Esse estudo ficou conhecido como Relatório Brundtland ou Nosso Futuro Comum. (CONCEIÇÃO; RODRIGUES, 2012)

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sem, no entanto, comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias

necessidades” (COLOMBO, 2006).

Nesse sentido, as empresas não podem competir no futuro sem se importar com o presente. É

preciso processos sustentáveis, em que são executados sem provocar efeitos negativos no ambiente

(SENGE et al 2009, p. 17,).

Pensando nisso a BM&FBOVESPA lançou em 2005 o Índice de Sustentabilidade Empresarial

(ISE), este é um importante parceiro que estimula as empresas a buscar desenvolver negócios que

coopera com o desenvolvimento sustentável. O ISE agrupa as empresas brasileiras elencadas na

BM&FBOVESPA com práticas superiores em gestão empresarial e melhores processos sustentáveis

(MACEDO, et al, 2012)

[...] representando um incentivo para que as empresas busquem o

desenvolvimento econômico com inclusão social e respeito ao meio ambiente,

e ao mesmo tempo, serve como um indutor do mercado de Investimento

Sustentável e Responsável no Brasil. Sua missão é induzir as empresas a

adotarem as melhores práticas de sustentabilidade empresarial e apoiar os

investidores na tomada de decisão de investimentos sustentáveis e

responsáveis. (MACEDO et al, 2012, p. 6).

Segundo (Macedo et AL, 2012), o ISE objetiva diferenciar as empresas sob os ângulos de

sustentabilidade. A sua principal referencia é estimular a criação de fundos de investimentos

responsáveis. Trata-se de um ambiente de investimento conciliável com as necessidades da sociedade

coetânea. Ele busca revelar a propensão de geração de valor das empresas e o nível de risco associado

ao seu desempenho em distintas áreas da sustentabilidade.

No entanto, é necessário que as empresas sejam sustentáveis economicamente, só então

poderão ser sob o ponto de vista socioambiental, sustentáveis. É preciso que tenham um bom

desempenho econômico para que elas sejam incentivadas a aderirem à sustentabilidade social e

ambiental no mercado (TOLEDO, 2013).

Nesse sentido de acordo com a FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento

Sustentável (2010);

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[...] A busca pela sustentabilidade passa pela implantação de práticas

socialmente responsáveis. As preocupações com os impactos das operações e

com o relacionamento com as partes interessadas se tornaram premissas de

uma gestão socialmente responsável.

Segundo o FBDS (2012), o termo sustentabilidade ainda é incompreendido no mundo corporativo.

Sustentabilidade corporativa trata-se de uma junção de critérios sócio-ambientais no processo de

tomada de decisões, com valores similares aos de variáveis econômicos financeiros. Assim as decisões

de compra e venda de ativos, propagações de novos produtos, alterações no processo produtivo, irão

sempre avaliar os impactos ambientais, antes da tomada de decisão.

2.3 Governança Corporativa

Para se ter um ISE com abrangência global é necessário incluir a governança corporativa, a Bovespa

considera no seu ISE a governança corporativa como uma das extensões que são avaliadas na seleção

das empresas.

O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das

empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade

corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça

social e governança corporativa.(BOVESPA, 2005)

De acordo com IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, em meados dos anos

90, originou-se nos Estados Unidos da América um movimento de acionista, que protestavam em

busca de proteção contra os abusos da diretoria empresarial, falta de auditorias externas e inércia dos

conselhos administrativos.

Assim surge a Governança Corporativa com o objetivo de resolver o conflito de agência,

consequente da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. “Os interesses do gestor nem

sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito de agência ou conflito

agente-principal” (IBGC, 2013).

A Governança Corporativa se preocupa em formar meios eficientes estruturamente de

incentivos e monitoramento, com o objetivo de certificar que a atuação dos proprietários sempre esteja

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alinhada com os interesses dos acionistas. Uma gestão de Governança Corporativa eficaz propicia aos

proprietários a estratégia na gestão e o acompanhamento da atuação executiva. Neste caso é

fundamental a utilização das ferramentas relevantes ao processo de governança corporativa que são os

conselhos de administração e fiscal e a auditoria independente.

A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança

Corporativa tem levado empresas a fracassos decorrentes de: - Abusos de

poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o

acionista e dos administradores sobre terceiros); - Erros estratégicos (resultado

de muito poder concentrado no executivo principal); - Fraudes (uso de

informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de

interesses) (IBGC, 2013).

Há uma influência positiva do desenvolvimento e o fortalecimento do mercado de capitais no

sentido de levar as empresas a adotar as práticas de Governança Corporativa. As empresas de diversos

segmentos têm sido encorajadas a aprimorar as ações de gestão e atuar de forma mais clara e eficaz nas

comunidades locais. Assim, diante da premência e busca do fortalecimento da economia de mercado, a

governança corporativa em todo mundo têm sido considerada como fator diferenciador para atrair

investidores tanto públicos quanto privados. Nesta concorrência acirrada com este mercado competidor

ela age como forma de criação de valor. Os investidores os fundos de pensão e investimentos têm

procurado influenciar e participar dessa iniciativa, com o intuito de proteger e resguardar a

longevidade da empresa em que investem (ALVARES, GIACOMETTI, GUSSO 2008).

Dessa forma, as empresa têm buscado melhorar as suas práticas de gestão, contabilidade e

finanças, dando mais atenção ao planejamento e a estratégia, a formação dos conselhos administrativos

a contratação de auditoria e maior ensejo de visibilidade para as suas ações. Neste caso é essencial a

adoção de princípios sólidos, pois, a Governança Corporativa está alicerçada em rudimentos que

infundi e norteiam o funcionamento das empresas, proporcionado maior credibilidade e criação de

valor. As variáveis constituintes da boa Governança Corporativa orientam a adoção desses princípios

descrevendo-os de maneira bem realçada. Neste caso podem concentrar-se os princípios de

Governança Corporativa de equidade, transparência, RSC e prestação de contas (ALVARES,

GIACOMETTI, GUSSO 2008).

2.4 Balanço Socioambiental (BSA)

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Embora haja quem veja a contabilidade apenas como números e a enquadra na ciência exata e

jamais em humana, a contabilidade tem sido adotada por muitos, com uma forma mais ampla, focando

não somente o resultado financeiro do exercício, mas sim, o lado social dessa ciência (FERNANDES,

2012).

De um modo geral, a contabilidade registra, demonstra, analisa as atividades da empresa,

procurando acompanhar todos os fatos ocorridos. Preocupam-se com o entendimento dos diversos

usuários das informações contábeis descrevendo da forma mais clara e possível todos os dados das

demonstrações, de forma que venha atender as seus diversos usuários. Desta forma, aquele que busca

respostas para as diversas finalidades vai encontrar analisando as demonstrações contábeis. Nesse

sentido, a especialidade da contabilidade social é transmitir aos usuários das informações de caráter

social por meio do Balanço Social as aplicações de recursos encaminhadas ao meio social,

aproximando a relação empresa e sociedade. (FERNANDES, 2012).

A função da contabilidade social não é a elaboração de demonstrações com

informações de caráter econômico e patrimonial, não se trata de apuração

financeira, mas quando e onde foram aplicados recursos de determinada

entidade em fins sociais (FERNANDES, 2012).

Nesse contexto, nos últimos anos tem aumentado a elaboração dessa modalidade de demonstração

contábil sendo denominado Balanço social. Ele origina na contabilidade das empresas, onde é

divulgado aos diversos usuários do seguimento econômico, financeiro, social e de responsabilidade

corporativa das entidades. Com o dever de informar com precisão e operosidade os dados da sua

atividade. (TINOCO, 2006)

Balanço Social é um instrumento de gestão e de informação que visa

evidenciar, de forma mais transparente possível, informações econômicas e

sociais, desempenho das entidades, aos mais diferentes usuários, entre estes os

funcionários (TINOCO, 2006 p. 14).

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Quando surgiu em 1977, na França o Balanço social tinha uma visão restrita aos recursos

humanos, porém com o passar do tempo, adquiriu uma abordagem mais vasta, contemplando também,

os quesitos ambientais, e a cidadania (RIBEIRO, 2006).

Atualmente o balanço social contempla diversas informações de cunho qualitativo, entre elas

ressaltam-se as informações sobre a ecologia, onde é mencionado o empenho que as entidades fazem

para não prejudicar a fauna, a flora e a vida humana, mantendo uma boa relação com o meio ambiente.

Destacam-se também o cuidado da formação continuada, os aspectos de higiene e segurança no

trabalho dos colaboradores, além da cooperação das entidades para com a comunidade, assim torna

claro a RSC das organizações (TINOCO, 2006).

Essa idéia fica bem visível na definição de Balanço social traga pelo o sociólogo Herbert de

Souza e o Instituto Brasileiro de Análise Sociais e Econômicas – Ibase (2003), onde define como um

demonstrativo divulgado anualmente pela entidade englobando uma série de informações sobre os

projetos, benefícios e ações sociais direcionadas aos Stakeholder. Trata-se de uma ferramenta

estratégica com a finalidade de avaliar e pluralizar o Exercício da responsabilidade social corporativa.

Outra forma de reportar informações de caráter social e ambiental e por meio do Relatório,

entre os modelos mais utilizados essa pesquisa destacou os que utilizam as diretrizes do Global

Reporting Initiative.

2.5 Global Reporting Initiative (GRI)

A GRI destaca-se, como uma das principais agentes responsáveis por iniciativas relacionadas

às ações voluntárias em que evidenciam as práticas socioambientais (GRAY E BEBBINGTON, 200,

CITADO POR GALLON ET AL 2012).

A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização líder no campo da

sustentabilidade. GRI promove o uso de relatórios de sustentabilidade como

um caminho para as organizações a se tornarem mais sustentáveis e contribuir

para o desenvolvimento sustentável (GRI,2013).

Quando a empresa adota um modelo de relatório para divulgar as suas práticas de RSA,

incorpora a idéia que a entidade mantém um sistema de informações socioambiental que auxilie as

informações requeridas pelas partes interessadas. “As informações requeridas pelos stakeholders e a

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transparência das atividades empresariais são agentes determinantes para opção por parte das empresas

em elaborá-lo ou não, [...]” (FERREIRA, ET AL 2010).

Nesse contexto, é fundamental que as empresas transmitam credibilidade das suas informações

de RSA para com as partes interessadas adotando medidas que visem transparência sobre os seus

impactos econômicos, sociais e ambientais com uma linguagem harmônica (FERREIRA, ET AL

2010). E aí que entra a missão da GRI:

A missão da GRI é tornar a sustentabilidade uma prática padrão de relatórios

para todas as empresas e organizações. Seu quadro é um sistema de

comunicação que fornece métricas e métodos para medir e relatar os impactos

e desempenho relacionados à sustentabilidade (GRI, 2013).

Para Ferreira, et aL (2010), a elaboração de relatórios sem parâmetros pré-determinados podem

evidenciar informações não condizentes com a realidade da companhia, destacando em sua maioria

informações inúteis, tornando-se apenas um objeto de marketing ao invés de um relatório de

desempenho.

Desta forma, os Stakeholders vêm cobrando das empresas a divulgação de informações

socioambientais de forma inteligível. Assim as companhias com o objetivo de serem mais competitivas

mantendo a sua legitimidade no mercado começaram a adotar medidas sustentáveis evidenciando

informações socioambientais por meio de relatórios voluntários como o IBASE e o GRI, embora a

publicação desse demonstrativo não seja obrigatória é muito incentivada a sua divulgação

((FERNANDES, 2013; MEDEIROS LAN, 2011).

Nesse contexto o modelo de relatório IBASE evidencia uma estrutura com informações sobre o

desempenho das companhias demonstrando os indicadores nas áreas sociais e ambientais (FERREIRA,

ET AL 2010).

O relatório no modelo GRI é mais completo que o balanço social, pois demonstra as práticas

estabelecidas pelas companhias, evidenciando as atitudes de preservação do meio ambiente, com o

objetivo de buscar o desenvolvimento sustentável por meio de atitudes que possibilitem melhores

condições de vida para a sociedade. Os protocolos de apresentação do relatório GRI informa

claramente o que deve constar em cada indicador, sendo as informações separadas em, relevantes e

adicionais (FERREIRA, ET AL 2010). Assim diante desses aspectos essa pesquisa buscou analisar

através dos relatórios divulgados pelas companhias o estágio atual das Companhias Brasileiras quanto

a divulgação do resultado socioambiental.

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3 Metodologia

Com propósito de alcançar o objetivo da pesquisa será realizada uma análise nos arquivos

disponíveis no relatório “Relate ou Explique” disponibilizado no sítio da BMF&BOVESPA com o

objetivo de facilitar o acesso de todos os stakeholders - especialmente investidores e analistas - a

informações relacionadas aos negócios e às práticas de sustentabilidade das companhias, oferecendo,

dessa forma, transparência ao mercado. A iniciativa da Bolsa estimula as companhias a indicarem em

seus formulários de referência a publicação de relatórios de sustentabilidade (BM&FBOVESPA,

2012).

A coleta de dados refere-se a novembro de 2013, considerando todas as empresas listadas no

relatório supracitado.

A BM&FBOVESPA (2012) observa que o Relate ou Explique, favorece uma adesão para que

às empresas venham progressivamente praticar o ato de passar aos investidores os resultados voltados

ás atitudes sociais, ambientais e de Governança Corporativa, disponibilizando aos investidores e

interessados um meio rápido de acesso a estas informações. As empresas da BM&FBOVESPA, que

estão listadas no Relate ou Explique são ao todo 442 empresas de diversos seguimentos.

Neste sentido, a pesquisa documental desenvolver-se-á por meio de análise qualitativa, cuja

característica predominante consiste na descrição (CAMPOS, 2004), abrangendo dados em forma de

palavra ao invés de números coletados em documentos (GIL, 2010; VERGARA 2009), na tentativa de

descrever uma situação social circunscrita (DESLAURIERS, 2010 p. 130).

4 Análise de Dados

Na realização desta pesquisa identificou-se como as empresas brasileiras divulgam as

atividades relacionadas a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

Como o foco deste trabalho está voltado a analisar as empresas de capital aberto, realizou-se

uma pesquisa na relação de companhias da BM&FBOVESPA6 “Empresas Listadas: Relatório de

Sustentabilidade ou Similar”, onde são apresentadas 27 planilhas em documento PDF, atualizada até

6 A BM&FBOVESPA é uma companhia que administra mercados organizados de títulos, valores mobiliários e

contratos derivativos.

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31 de junho de 2013 (conforme anexos 1 a 27) constando a Razão Social da empresa, nome do pregão,

tipo de mercado e uma questão dicotômica relativa a apresentação de relatório socioambiental ou não.

Assim, cada companhia presente no relatório informa se publica relatório de sustentabilidade

ou similar. Em caso positivo, a companhia deve disponibilizar um link capaz de direcionar o usuário a

demonstração socioambiental. Do contrário, a companhia tem a opção de informar os motivos que a

levaram a não publicar tais informações.

Ao analisar a lista de Relate ou Explique disponibilizada pela companhia, observa-se que ao

todo 283 companhias prestaram informações sobre publicação ou os motivos que levam as mesmas a

não publicarem as demonstrações socioambientais. Dessa forma, das 442 companhias componentes do

relatório, 35,97% não haviam aderido ainda a necessidade de prestar informações sobre as suas

atitudes socioambientais (Gráfico 1):

Gráfico – 1 Total: Relate ou Explique

Fonte: Dados da pesquisa

Observa-se ainda, que apenas 165 companhias das 442 integrantes, menos da metade,

assinalaram a publicação de relatório de sustentabilidade ou similar, enquanto 118 apenas justificam a

própria negligência, e 159 simplesmente não aderiram a pesquisa até a data, 31 de junho de 2013,

estipulada pela BM&FBOVESPA.

Do total de 442 companhias listadas no relatório, 260 estão classificadas no segmento de

mercado intitulado Bolsa Mais, 32 companhias no Nível 1, 21 no Nível 2, e 129 companhias no Novo

Mercado. Tal classificação seguem características de governança corporativa específicas de cada

segmento. A tab. 1 apresenta características das ações emitidas por companhias de cada segmento.

Tabela 1 - 1 Comparativo dos Segmentos de Listagem

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Fonte:

Adaptaç

ão

BM&FB

OVESP

A

N

otavelm

ente, ao

considerar-se apenas as companhias componentes do segmento Bovespa Mais, observa-se que a

grande maioria apenas justificou ou nem mesmo respondeu a pesquisa da BMF&BOVESPA,

conforme visualizado no gráfico 2.

Gráfico - 2 Informações Socioambientais

Fonte: Dados da pesquisa

Embora o número de empresas nos outros segmentos seja bem menor, a comparação entre os

segmentos torna-se interessante. Das 260 empresas estão listadas no segmento de mercado Bovespa

mais, 60 (23%) prestam informações socioambientais e 74 (28,5%) apenas justificam; das 32

companhias presentes no Nível 1, 29 (90,6%) prestam informações socioambientais e 3 (9,4%)

justificam; no Nível 2, 14 das 21 companhias (66,7%) publicam o relatório e 5 (23,8%) justificam; e

no Novo Mercado, das 129 companhias que integram esse segmento, 62 (48%) publicam informações

7 ON - Ações Ordinárias Nominativas tem direito a voto nas Assembleias.

8 PN – Ações Preferenciais Nominativa tem preferência no recebimento de dividendos.

COMPARATIVO

DO SEGMENTO

DE LISTAGEM

NOVO

MERCADO NÍVEL 2 NÍVEL 1 BOVESPA MAIS

Características

das Ações

Emitidas

Permite a

existência

somente de

ações ON7

Permite a

existência de

ações ON e PN

8(com direitos

adicionais)

Permite a

existência de

ações ON e PN

(conforme

legislação). 80%

p/ ações ON

Somente ações ON

podem ser

negociadas e

emitidas, mas é

permitida a

existência de PN

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socioambientais e 36 (28%) apenas justificam os motivos que as levam a não prestar informações

socioambientais.

Observa-se que embora a BM&FBOVESPA enfatize que as empresas listadas nos segmentos

diferenciados assumem um compromisso com os seus investidores, a análise primária destes dados

revela uma realidade um tanto quanto divergente deste compromisso, com um número relativamente

baixo das companhias que prestaram as informações e um número expressivo de companhias que não

aderiram a recomendação.

Com a finalidade de examinar as justificativas apresentadas pelas as empresas, realizou-se a

análise das repostas apresentadas pelas empresas para o questionamento “Publica Relatório de

Sustentabilidade ou Similar? Não, por que... / Não disponibilizou o link”? (LISTA RELATE OU

EXPLIQUE, 2013).

Por meio da análise nos dados, percebe-se que várias são as justificativas que a empresas

apresentam na tentativa de justificarem a negligência na prestação de informações socioambientais.

Dentre as justificativas, umas das mais citadas refere-se simplesmente ao reconhecimento da

necessidade de fazê-lo sem, contudo, a devida materialização:

Em atendimento ao Comunicado Externo BM&FBovespa 017/2011-DP, a

Companhia informa que, apesar de adotar práticas de sustentabilidade

socioambientais em suas unidades [...] e envidar os maiores esforços para a

proteção do meio ambiente, não publica Relatório de Sustentabilidade.

Entretanto, a Companhia entende a importância do tema e vem estudando o

desenvolvimento de um Relatório para o futuro próximo. (LISTA RELATE

OU EXPLIQUE 2013)

Nas várias respostas constatadas semelhantes a esta, observa-se uma aparente falta de

preparação da estrutura organizacional para elaboração de relatórios desta natureza, uma vez que

demonstrativos desta qualidade são de matriz bastante diferenciada daquela dos tradicionais relatórios

econômico-financeiros. Assim, muitas empresas informam apenas que pretendem em um futuro

próximo atender a demanda de solicitação das informações do BM&FBOVESPA, sendo necessário

antes “estruturar-se internamente para a compilação de tais informações.” (LISTA RELATE OU

EXPLIQUE 2013).

Outra resposta bastante frequente consistiu na afirmação reveladora do descaso com a

relevância do tema, ao declarar apenas que “Informamos que não elaboramos e não divulgamos

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relatório de sustentabilidade ou similar” (LISTA RELATE OU EXPLIQUE 2013). Do total de

companhias analisadas, 34 apresentaram justificavas semelhantes. Em alguns casos, as companhias

justificaram a não apresentação por motivos econômico-financeiros, como por exemplo, “A

companhia não publica o relatório de sustentabilidade ou documento semelhante por representar um

custo relevante para a Companhia.” (LISTA RELATE OU EXPLIQUE 2013).

Algumas empresas justificaram essa negligência também pelo motivo que se encontram em

estado pré-operacional, como se a sustentabilidade estivesse associada apenas a dimensão econômico-

financeira, e o impacto socioambiental não se manifestasse já com o exórdio das primeiras atividades

empresariais. Essa resposta corrobora a concepção observada em Toledo (2013), onde observa-se a

primazia da sustentabilidade econômica sobre as dimensões socioambiental. Aparentemente, para boa

parte das empresas a natureza do efeito do engajamento em atividades direcionadas ações

socioambientais ainda apresenta-se um tanto quanto obscura.

(...) A Companhia não tem projeto de Sustentabilidade, razão pela qual não

publica Relatório de Sustentabilidade ou documento similar (...) A Companhia,

declara que não publica Relatório de Sustentabilidade, porque ainda não

avaliou com a devida propriedade e profundidade o assunto em referência,

como fator determinante de alavancagem dos seus negócios. (LISTA RELATE

OU EXPLIQUE 2013)

Declarações desta natureza refletem a contraposição a um argumento de peso nos dias atuais, o

da necessidade do equilíbrio entre e os desempenhos econômico, social e o ambiental, de forma a

garantir um futuro promissor com geração de valor tanto para organização, quanto para os acionistas

da empresa e a sociedade em geral (COLOMBO, 2006).

Notavelmente, observou-se que algumas companhias sinalizaram uma compreensão bastante

limitada ao justificar a não apresentação do relatório baseadas na declaração “A Companhia não

elabora relatório de sustentabilidade, tendo em vista que não há exigência legal nesse sentido”. Embora

a publicação de demonstrativos socioambientais não seja obrigatória (MEDEIROS LAN, 2011),

espera-se que a responsabilidade social corporativa sobressaia deveres legais e conduza a empresa na

direção do bem estar social. Respostas desta natureza demonstram um estágio bastante antecedente ao

do reconhecimento da relevância do impacto socioambiental de empresas por parte de suas direções.

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Não obstante o descompromisso observado em um grande número de empresas integrantes do

relatório, instituições governamentais tem realizado esforços expressivos no incentivo a publicação de

informações desta natureza. Das 442 companhias identificadas, 165 responderam positivamente e

disponibilizaram o link de acesso aos demonstrativos sociosambientais, os quais foram acessados para

a decorrente análise sobre como as empresas divulgaram as atividades relacionadas a Responsabilidade

Social e a Sustentabilidade.

Das companhias que disponibilizaram o link, para os investidores terem acesso as suas práticas

relacionadas às dimensões social, ambiental e de governança corporativa, 16 delas apresentaram falha

na abertura dos relatórios, obtendo-se apenas a informação “Arquivo ou diretório não encontrado”.

Embora o contexto e o impacto socioambiental de empresas de setores diferentes sejam

bastante diferenciados, a adoção de modelos de referência mostra-se bastante pertinente. A elaboração

de relatórios sem parâmetros pré-determinados pode evidenciar informações não condizentes com a

realidade da companhia, destacando em sua maioria informações inúteis, que podem ser tornar apenas

um objeto de marketing ao invés de um relatório de desempenho (FERREIRA ET AL, 2010).

Ao examinar os relatórios divulgados nos links disponibilizados pelas empresas, observou-se

que das 149 empresas que disponibilizaram informações socioambientais, 07 apresentaram relatórios

anteriores ao ano de 2010, um atraso não explicável por motivos razoáveis. Além disso, 108

companhias adotaram o modelo de relatório GRI, 06 apresentaram o modelo IBASE, 30 companhias

adotaram o Balanço Social IBASE mais as Normas brasileiras de contabilidade - NBCT 15, e 28

apresentam relatório bem parecido com o modelo encontrado em Ferreira et al (2010).

5 Considerações Finais

O presente trabalho teve por objetivo investigar o estágio atual das companhias brasileiras

quanto a divulgação de atividades relativas a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade.

Observou-se que o número de empresas que divulgaram as atividades relacionadas a dimensão

socioambiental foi relativamente inferior ao esperado, considerando-se a importância e premência do

tema, assim como a atenção dedicada por parte de instituições governamentais e os consequentes

esforços desenvolvidos. Não obstante a sejam empresas de capital aberto, onde é fundamental que as

companhias disponibilizem todas as informações possíveis aos investidores, para auxiliarem na tomada

de decisão há uma grande parte de empresas que tem ignorada essa responsabilidade sem ao menos

apresentar uma justificativa para as partes interessadas.

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Não há lei que as obrigue, infelizmente essa pesquisa identificou pela análise de dados

realizada que a ética, esse valor moral com princípios sociais, não foi identificado em boa parte das

companhias pesquisadas. Mesmo sendo poucas as empresas que manifestaram claramente o motivo da

não publicação dos relatórios RSA, a falta de lei, essa pesquisa percebeu que se tivesse lei que as

obrigasse esses resultados poderiam ser diferentes.

Assim, como as empresas publicam os relatórios socioambientais? Com apenas um pequeno

número de empresas que aderiram a lista corretamente, ou seja, 149, não impedindo a busca das

informações com links inválidos, percebe-se que boa parte dessa empresas um total de 108, informam

corretamente as informações socioambientais.

Essas empresas que divulgam os relatórios sócios ambientais têm aderido as suas informações a

um modelo pré-determinado e reconhecido como é o caso dos relatórios visualizados, o IBASE e o

GRI. Relatórios como esses levam as empresas a apresentarem informações úteis aos seus usuários e

não apenas uma propaganda da empresa.

Nada impedi a empresa de fazer marketing institucional, mas é fundamental a transparência de

suas ações para com as partes interessadas. Esses relatórios apresentam as informações aos seus

usuários demonstrando os indicadores internos, externos, ambientais... e, quanto empresa tem

investido em cada um desses. Informações dessa natureza são úteis a todas as partes interessadas das

companhias. Como, quando, onde e de que forma a empresa tem investido, tem atuado na sociedade.

Percebeu-se através desta pesquisa que os incentivos são válidos e importantes para o

desenvolvimento sustentável, porém para alcançar a sustentabilidade é fundamental a participação de

toda a sociedade. Cada um deve cumprir adequadamente com a sua responsabilidade diante deste

tema, sustentabilidade, que interessa a todos. Afinal, não basta apenas agir com RSA por um momento,

é preciso adotar essa característica com ações de perdurem por gerações, é preciso compreender que é

e ser sustentável.

Sugere-se para futuros estudos nova analise na lista Relate ou Explique a fim de confirmar os

dados apresentados ou verificar se houver mudanças nos relatórios divulgados, quanto às empresas que

informaram que pretendiam aderir a lista.

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