Suplementacao - Trabalho
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CLEBER LIMAEDUARDO MARQUES
JÉSSICA LAÍSWALDYSIO PAES
CONCEITO
Dietary Supplements Health and Education Act (DSHEA)
Um produto (que não o tabaco) que é produzido com o intuito de suplementar a dieta e que contém um ou mais dos seguintes ingredientes: uma vitamina, um mineral, uma erva ou outro tipo de planta, um aminoácido, alguma substância dietética capaz de aumentar o conteúdo calórico total da dieta, ou um concentrado, metabólito, constituinte, extrato, ou combinação desses nutrientes.
CONCEITO
Produzido para ser ingerido na forma de pílulas, cápsulas, tabletes ou como líquido.
Não é produzido para o uso convencional como alimento ou como único item de uma refeição ou dieta.
Produto que tem em seu rótulo a denominação de “suplemento dietético”.
REGULAMENTAÇÃO
“Alimentos que servem para complementar com vitaminas e minerais a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente ou quando a dieta requerer suplementação. Devem conter um mínimo de 25% e no máximo até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) de vitaminas e/ ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva”.
REGULAMENTAÇÃO
Alimento para atletas: produto especialmente formulado para auxiliar os atletas a suprir suas necessidades nutricionais adicionais com o objetivo de rendimento. Esse produto visa complementar a alimentação do atleta e não deve ser utilizado como substituto de refeições ou única fonte alimentar.
REGULAMENTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EFICÁCIA E SEGURANÇA
ADA, CDA e ACSM (2009):Aqueles que podem funcionar conforme
alegado.Aqueles que podem funcionar conforme
alegado, porém com evidências insuficientes no momento da sua eficácia, no que tange ao aumento do desempenho esportivo e melhora da saúde geral.
Aqueles que não desempenham funções como alegam e aqui está incluída a maioria dos suplementos comercializados atualmente.
Aqueles que são perigosos, banidos pelo COI ou ilegais e, portanto, não devem ser usados.
No Brasil, seis estudos (ROCHA; PEREIRA, 1998; ARAÚJO; SOARES, 1999; HIRSHBRUCH; LAJOLO; PEREIRA, 2003; SCHNEIDER; MACHADO, 2006; FERREIRA et al., 2007; HIRCHBRUCH; FISBERG; MOCHIZUKI, 2008) envolvendo desportistas de academias mostraram consumo de 24% a 40% de algum tipo de suplemento nutricional, em geral, sem nenhuma indicação médica e/ou do nutricionista
A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva – SBME (2003) chamou a atenção para o uso abusivo de suplementos e drogas comercializados nos ambientes de prática de exercícios físicos, muitas vezes ilegalmente, já que inexiste a prescrição médica ou do nutricionista.
PÚBLICO
A SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL PODE SER UM RECURSO UTILIZADO PARA SUPRIR, CORRIGIR E OFERECER UMA ADAPTAÇÃO À NECESSIDADE DE ENERGIA, OU DE UM OU MAIS NUTRIENTES, DESDE QUE SEJA REALIZADA:POR PROFISSIONAL HABILITADO MUNIDO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO APÓS AVALIAÇÃO NUTRICIONAL COMPLETA
DO ATLETAPOR MEIO DE INVESTIGAÇÃO DE MARCAS
SEGURASEM MOMENTOS ESPECÍFICOS (CICLOS DE
TREINAMENTOS)ACOMPANHADA DE ALIMENTAÇÃO
ADEQUADASOB ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO
CONSTANTES
OBJETIVO
Repositor hidroeletrolítico para atletasRepositor energético para atletas
(CHOs)Suplemento proteico para atletas
(PTNs)Suplementos Compensadores
(Hipercalóricos)Suplemento alimentar para atletas em
situações especiais (Pré-workouts e Termogênicos)
Suplemento de cafeína para atletasSuplemento de creatina para atletas
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO
Formulados a partir de concentração variada de eletrólitos, associada a concentrações variadas de carboidratos, com o objetivo de reposição hídrica e eletrolítica decorrente da prática de atividade física.
REPOSITOR HIDROELETROLÍTICO PARA ATLETAS
Formulados com nutrientes que permitam o alcance e ou manutenção do nível apropriado de energia para atletas.
1.Maltodextrina2.Dextrose3.Waxy Maize
REPOSITOR ENERGÉTICO PARA ATLETAS
São produtos com predominância de proteína(s), hidrolisada(s) ou não, em sua composição, formulados com o intuito de aumentar a ingestão deste(s) nutriente(s) ou complementar a dieta de atletas, cujas necessidades proteicas não estejam sendo satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais.
1. Albumina2. Whey Protein3. Caseína4. Proteinato de Cálcio5. Barras de proteína6. Proteína Líquida
SUPLEMENTO PROTEICO PARA ATLETAS
Formulados de forma variada para serem utilizados na adequação de nutrientes da dieta de praticantes de atividade física.
1. Contém CHO, PTN e LIP. 2. Geralmente são hiperproteicos e com baixo teor de
lipídios 3. Fornecem uma grande quantidade calórica em pequenas
porções 4. Ideal para aumentar conteúdo calórico e proteico da
dieta em casos de ganho de massa
SITUAÇÕES PRÁTICAS Dieta insufi ciente em calorias e proteínas para ganho de
massa muscular (associado ao treino de hipertrofi a) Pouco tempo disponível para consumir um alto volume
calórico Baixa tolerância a volumes excessivos de alimento Diminuição de resíduos intestinais, diminuindo
frequência de evacuações
SUPLEMENTOS COMPENSADORES
PRE-WORKOUTs ou PRÉ-TREINOS:1.ESTIMULANTES DO SNC2.REDUTORES DE FADIGA 3. AMINOÁCIDOS 4. INDUTORES DE FORÇA E EXPLOSÃO
MUSCULAR5.ANTIOXIDANTES E ANTICATABÓLICOS; 6.AGENTES TERMOGÊNICOS E
LIPOLÍTICOS
SUPLEMENTO ALIMENTAR PARA ATLETAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
1. Aumenta a queima de gordura (↑ as taxas de ácidos graxos livres no sangue)
2. Poupa glicogênio 3. Ação estimulante do SNC 4. Exerce efeito sobre a contração
muscular (facilita o transporte de Cálcio)
5. Aumenta o consumo de O2 6. Acelera o metabolismo 7. Efeito anorético (Raccota et al .,
1994)
SUPLEMENTO DE CAFEÍNA PARA ATLETAS
EFEITO DIRETO:1. OSMOREGULAÇAO2. SÍNTESE DE PTNs
EFEITO INDIRETO:3. Aumenta a capacidade de treino4. Aumenta a intensidade – carga5. Melhora a adaptação - Hipertrofia
SUPLEMENTO DE CREATINA PARA ATLETAS
ARAÚJO, A.C.M.; SOARES, Y.N.G. Perfi l de uti l ização de repositores protéicos nas academias de Belém/PA. Rev. Nutr. , Campinas, v. 12, n. 1, p. 5-19, Jan./abr.1999.
AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION – ADA; CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION – CDA; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Nutr it ion and athletic performance. Journal of the American Dietetic Association , v. 100, n. 12, p. 1543-1556, Dec. 2000.
AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION – ADA; CANADIAN DIETETIC ASSOCIATION – CDA; AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM. Nutr it ion and athletic performance. Journal of the American Dietetic Association , v. 109, n. 3, p. 509-527, Mar. 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da Vigi lância Sanitária. Consulta pública n. 60 de 13 de novembro de 2008. Regulamento técnico de Al imentos para atletas. Disponível em:
<http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B24416-1-0%5D.PDF>. Acesso em: 24 março 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da Vigi lância Sanitária. Portaria
n. 222 de 24 de março de 1998a. Regulamento técnico para fi xação de Identidade e característ icas mínimas de qualidade que deverão obedecer os al imentos para praticantes de atividade f ísica. Diário Ofi cial da União . Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/b491f18047458fbb98d3dc3fbc4c6735/PORTARIA_32_1998.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 24 março 2015.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, P. S. et al . Aspectos gerais e indicadores estatísticos sobre consumo de suplementos nutricionais em academias de ginástica. Revista Nutrição em Pauta , Franca, ano 15, n. 82, p. 27-31, Jan./fev. 2007.
HIRSCHBRUCH, M. D; LAJOLO, F. M; PEREIRA, R. F. Consumo de suplementos por alunos de academias de ginástica em São Paulo. Rev. Nutr. , Campinas, v. 16, n. 3, p. 265-272, Jul./set. 2003.
HIRSCHBRUCH, M. D; FISBERG, M; MOCHIZUKI, L. Consumo de suplementos por jovens de academias de ginástica em São Paulo. Rev. Bras. Med. Esporte. Niterói, v.14, n.6, p. 539-543, Nov./dez. 2008.
ROCHA, L. P; PEREIRA, M. V. L. Consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias. Rev. Nutr ., Campinas, v. 11, n. 1, p. 76-82, jan-jun.1998.
SCHNEIDER, A. P.; MACHADO, D. Z. Consumo de suplementos alimentares entre frequentadores de uma academia de ginástica de Porto Alegre/RS. Revista Nutrição em Pauta , São Paulo, ano XIV, n. 78, p. 12-15, Mai./jun. 2006.
REFERÊNCIAS