Subsistema de aplicação de recursos humanos

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1 Introdução Neste presente trabalho, vamos falar sobre o Subsistema de aplicação de recursos humanos, uma componente que estuda os processos que levam ao conhecimento sobre os cargos das organizações e também sobre o desempenho das pessoas. Uma vez recrutadas e selecionadas, as pessoas deverão ser integradas à organização, posicionamento em seus cargos e avaliadas quanto ao seu desempenho. Trata-se da maneira pela qual a organização recebe os novos menbros que nela irão actuar, integrando-se à sua cultura, o seu sistema, a fim de que se comportem de acordo com as expectativas da organização. Os principais itens deste subsistema são o desenho de cargo, a descrição e análise de cargos. E dentro das abordagens destes itens, apresentaremos os diferentes modelos de desenho de cargo, bem como os metodos da descrição e análise de cargos.

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Introdução

Neste presente trabalho, vamos falar sobre o Subsistema de aplicação de recursos humanos,

uma componente que estuda os processos que levam ao conhecimento sobre os cargos das

organizações e também sobre o desempenho das pessoas.

Uma vez recrutadas e selecionadas, as pessoas deverão ser integradas à organização,

posicionamento em seus cargos e avaliadas quanto ao seu desempenho. Trata-se da maneira

pela qual a organização recebe os novos menbros que nela irão actuar, integrando-se à sua

cultura, o seu sistema, a fim de que se comportem de acordo com as expectativas da

organização.

Os principais itens deste subsistema são o desenho de cargo, a descrição e análise de cargos.

E dentro das abordagens destes itens, apresentaremos os diferentes modelos de desenho de

cargo, bem como os metodos da descrição e análise de cargos.

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Objectivos

Objectivo geral

Analizar o Subsistema de Aplicação de Recursos humanos, através do desenho,

descricao e analise de cargos.

Objectivos específicos:

Compreender as divergências dos modelos de desenho de cargo;

Descrever as vantagens do desenho, descricao e analise de cargos;

Descrever os metodos da descrição e analise de cargos.

Metodologia

Para a realização do trabalho em alusão, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, com

levantamento bibliográfico.

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Cargo

O cenceito de cargo baseia-se nas noções de tarefa, atribuição e função, a saber:

Tarefa – é toda actividade individualizada e executada por um ocupante de cargo. Geralmente

é uma actividade atribuida a cargos simples e respectitivos (horistas ou operarios).

Atribuição- é toda actividade individualizada e executada por um ocupante de cargo.

Geralmente é a actividade atribuida a cargos mais diferenciados (cargos de mensalistas ou

funcionarios).

Função – é um conjunto de tarefa (cargos horistas) ou de atibuições (cargos mensalistas)

exercido de maneira sistematica e reiterada por um ocupante de cargo. Pode ser exercido por

uma pessoa que, sem ocupar um cargo, desempenha provisoria ou definitivamente uma

função.

Cargo – é um conjunto de funções (conjunto de tarefas ou atribuições) com uma posição

definida na estrutura organizacional, isto é, no organograma

O cargo é composto de todas as actividades desempenhadas por uma pessoa, que podem ser

englobadas em um todo unificado e que ocupa uma posição formal no organograma da

organização. Para desempenhar suas actividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter uma

posição definida no organograma. Um cargo é a composição de todas aquelas atividades

desempenhadas por uma única pessoa que podem ser olhadas por um conceito unificado, e

que ocupam um lugar formal no organograma. (CHIAVENATO, p.206).

O ocupante é a pessoa designada para desempenhar um cargo. No fundo, toda pessoa que

trabalha numa organização ocupa um cargo. Existem cargos que tem um único ocupante –

como o director presidente enquanto outros exigem varios ocupantes que realizam as mesmas

tarefas – como é o caso de operadores de maquinas, escritorarios, caixas, balconistas,

vendedores. As tarefas ou atribuições constituem as actividades realizadas por um ocupante

de cargo.

Desenho de Cargo

Desnhar um cargo significa estabelecer quatro condições fundamentais:

O conjunto de tarefas ou atribuições que o ocupante devera desempenhar (conteúdo

do cargo).

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Como esse conjunto de tarefas ou atribuições deverá ser desempenhado (metódos e

processos de trabalho).

A quem o ocupante do cargo deverá reportar-se (responsabilidades) isto é, relação

com sua chefia.

Quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade), isto é relação

com seus subordinados.

De acordo com CHIAVENATO, o desenho de cargo é a especificação do conteúdo, dos

metódos de trabalho e das relações com os demais cargos, no sentido de satisfazar os

requisitos tecnológicos, organizacionais e sociais, bem como os requisitos pessoais de seu

ocupante. No fundo, o desenho dos cargos representa o modo pelo qual os administradores

projectam os cargos individuais e os combinam em unidades, departamentos e organizações.

Modelos de Desenhos de Cargos

Apartir da decada de 1960 um grupo de cientistas do comportamneto e consultores de

empresas passou a demonstrar que as antigas abordagens de desenhos de cargos conduzem a

resultados contrarios aos objectivos organizacionais. E foi dai que começarão a surgir novos

modelos do desenho de cargo.

Modelo Classico ou Tradicional de Desenho de Cargos

O modelo classico desenha os cargos apartir das seguintes etapas:

O pressuposto básico é o de que o homem é simples apêndice da máquina, um mero

recurso produtivo. A racionalidade que se busca é eminentemente tecnica. A

tecnologia vem antes, as pessoas vêm depois. A tecnologia (maquinario, ferramentas,

instalações, arranjo fisico) constitue a base para condicionar o desenho dos cargos.

Em outras palavras, o desenho de cargo serve exclusivamente à tecnologia e aos

processos de produção

O trabalho é dividido e fragmentado em partes frassionadas para que cada pessoa faça

apenas uma subtarefa simples e repetitiva. No conjunto, o trabalho de todas pessoas

deve ser feito de maneira harmonioza, cadenciada e coordennada.

O desenho classico de cargo repousa na prejunção de estabilidade e premanência do

processo produtivo no longo prazo. Isso faz com que o desenho de cargo seja

definitivo e feito para durar sempre.

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A enfase reside na eficiência individual das pessoas. O trabalho é medido por meio de

estudos de tempos e movimentos para definir os tempos médios de execução que são

denominados tempo-padrao. O tempo padrao representa 100% de eficiência. Afim de

incrementar a eficiência, o desenho de cargos permite prêmios de produção para quem

ultrapasse o tempo-padrao com base no conceito de homo economicus (o homem

motivado exclusivamente por recompensas salariais).

O modelo classico visava projetar cargos dentro da seguinte lógica:

1. Segmentar e fragmentar os cargos em tarefas simples, repetitivas e facilmente

treinaveis.

2. Através do estudo de tempos e movimentos, eliminar as actividades e movimentos

desnecessarios que produsam fadiga e que não estejam relacionados com a tarefa a

ser executada.

3. Definir o método de trabalho para encontrar a melhor maneira para seus ocupantes

se moverem, localizarem e lidar fisicamente com a tarefa.

4. Selecionar cientificamente o trabalhador de acordo com as exigencias da tarefa.

5. Eliminar tudo que o que possa provocar fadiga fisica, como: arranjar instrumentos

e equipamentos de maneira que minimize o esforco e a perda de tempo e projectar

instrumentos para facilitar o trabalho humano, como linhas de montagem,

transportadores, seguidores, e outras maquinas para reduzirem acções e esforços

fisicos desnecessarios.

6. Estabelecer o tempo médio para executar a tarefa, isto é, o tempo-padrão. O

tempo-padrão, equivale à eficiência igual a 100%. Um operario que trabalha com

eficiência de 80% esta produzindo 20% a menos do que normalmente seria

solicitado, por questões de selecção treinamento ou supervisão inadequados. O

ideal é eficiência igual ou maior do que 100%.

7. Oferecer planos de incentivo salarial, ou seja, prêmios de produção para os

operarios que ultrapassem o tempo-padrão para incentivar a maxima eficiência

possivel, ou seja, obter rendimentos superiores a 100% dos operarios.

8. Melhorar o ambiente fisico da fábrica, de maneira que ruído, iluminação,

ventilação e outras facilidades de suporte não produzem fadiga nem reduzam a

eficiência. Isso significa projetar condições fisicas e ambientais que favoreçam o

trabalho e proporcionem conforto ao funcionário.

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A maneira classica ou tradicional de configurar cargos busca as seguintes vantagens:

Admissão de operarios com qualificações minimas e salários menores.

Padronização de actividades.

Facilidade de supervisão e controle, permitinda maior numero de subordinados para

cada chefe (maior amplitude de controle).

Redução dos custos de treinamento.

Aplicação do princípio da linha de montagem.

Contudo, a exagerada simplificacão dos cargos trouxe problemas e limitacões que constituem

sérias desvantagens, como:

Cargos simples e respectivos tornam-se monotonos e chatos, provocando apatia,

fadiga psicologica, desinteresse e perda do signifacado do trabalho. Em casos mais

graves, trazem efeitos negativos como ressentimento, abaixamento do moral e até

resistência ativa dos operarios. Esses efeitos negativos produzem maior rotatividade

do pessoal, maior absentismo e uma precaria dedicacão das pessoas. São efeitos que

pesam muito na pretendida reducão de custos, chegando mesmo a ultrapassa-los em

alguns casos.

Com a desmotivacão pelo trabalho, as pessoas tendem a se desconcentrar nas

reivindicacões e espectativas por maiores salarios e melhoras condicões do trabalho

como meio de compensar a insatisfacão e o descontentamento com a tarefa.

Outro aspecto importante do modelo classico é que o trabalho deve ser individualizado e

isolado, o que conduz ao confinamento social de seu ocupante.

Modelo humanístico ou de relações humanas

O modelo humanístico surgiu com a escola das relações humanas no decorrer da decada de

1930, em franca oposição á Administração Científica que representava o figurino

administrativo da época. Foi uma reacção humanística ao mecanismo então dominante na

administração das empresas. Os factores considerados decisivos para a Administração

Cientifica foram complentamente ignorados e postos de lado pela Escola das Relações

Humanas: a engenharia industrial foi substituida pelas ciências sociais, a organização formal

foi relegada pela organização informal, a chefia pela liderança, o comando pela presuasão, o

incentivo salarial pelas recompensas sociais a fadiga fisiologioca pela fadiga psicologica, o

comportamento do individuo pelo comportamento de grupo, o velho organograma pelo

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sociograma. O conceito de pessoa humana passou do homo economicus (o homem motivado

exclusivamente por recompensas salariais) para o do homo social (o homem motivado pelos

incentivos sociais). Foi uma verdadeira revolução no sentido de sintonizar a administração

com o espírito democratico tipicamente americano. Com a teória das Relações Humanas

surgem os primeiros estudos sobre liderança, motivação, comunicação e demais assuntos

relacionados com pessoas. A ênfase nas tarefas (Administração Científica) e a ênfase na

estrutura (teória classica) são substituidas pela enfase das pessoas.

Falou-se muito de contexto do cargo, mas o conteúdo do cargo continua exactamente o

mesmo. O modelo humanista não conseguiu desenvolver um desenho de cargos que substitui-

se o modelo tradicional. Apenas cuidou de seu envolvimento externo, (ou seja, a cosmética,

digamos da embalagem e não do produto).

Modelo Contigencial

É a abordagem maís complexa e envolvente e que leva em conta dois aspectos: as diferenças

individuais das pessoas e as tarefas envolvidas. Dai ser contingencial, isto é, decorre e

depende da adequação do desenho de cargo a esses dois aspectos. No modelo contingencial

convergem três aspectos: a estrutura da organização, a tarefa e a pessoa que irá desempenha-

la.

O modelo contingencial supõe a utilização das capacidades de autodireção e autocontrole das

pessoas e, sobretudo, objectivos planeados conjuntamente entre o ocupante e o gerente para

tornar a posição um forte factor motivacional. O gerente deve criar mecanismos para que as

contribuições das pessoas possam melhorar o desempenho departamental e não simplesmente

consultar os subordinados para satisfazer às suas necessidades de participação.

As oportunidades para obter melhores resultados do pessoal e do seu trabalho aumentam

quando estão presentes três estados psicológicos críticos nas pessoas que executam o

trabalho:

1. Quando a pessoa encara seu trabalho como significativo ou de valor;

2. Quando a pessoa se sente responsável pelos resultados do trabalho;

3. Quando a pessoa conhece os resultados que obtem fazendo o trabalho.

Alguns autores identificaram cinco dimensões essenciais de um cargo e verificaram que

quanto mais um cargo tiver a característica representada por cada uma dessas dimensões,

tanto maior será o seu potencial para criar os estados psicológicos citados anteriormente. A

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partir daí, surgiu o modelo contingencial segundo o qual cada cargo deve ser desenhado no

sentido de reunir cinco dimensões essenciais:

1. Variedade – é o número e variedade de habilidades exigidas pelo cargo. Reside na

gama de operações do trabalho ou no uso de uma diversidade de equipamentos e

procedimentos para tornar o cargo menos repetitivo e menos monótono. Não há

variedade quando a pessoa não pode conversar com os colegas, quando seu trabalho é

rigidamente programado por terceiros, quando sua área de trabalho é limitada pela

gerência, quando os insumos de seu trabalho dependem totalmente do gerente. A

variedade é introduzida à medida que o próprio ocupante planeia e programa seu

trabalho, sempre seus insumos, utiliza diferentes equipamentos, ambientes, métodos

de trabalho e diferentes operações, com criatividade e diversidade.

2. Autonomia – é o grau de independência e de critério pessoal que o ocupante tem

para planear e executar o trabalho. Refere-se à maior autonomia e independência que

o ocupante tem para programar seu trabalho, selecionar o equipamento que deverá

utilizar e decidir que métodos ou procedimentos deverá seguir. A autonomia

proporciona liberdade de metodos, de programar o trabalho e os intervalos de

repouso, mobilidade física ilimitada e quando a própria pessoa supre os insumos de

seu trabalho sem depender da gerência ou de outras pessoas.

3. Significado da tarefa – é o volume do impacto reconhecível que o cargo provoca em

outras pessoas. Nada mais é do que a noção das interdependências do cargo com os

demais cargos da organização como um todo. Quanto maior o significado das tarefas,

tanto maior a responsabilidade experimentada pelo ocupante. Quando o cargo atende

a esta dimensão, o ocupante pode distinguir perfeitamente o que é mais e o que é

menos importante, o que é essencial e o que é acidental, o que é relevante e o que é

irrelevante, entre as tarefas que faz. A significância das tarefas requer uma

explicitação completa do trabalho, de seus objectivos, de sua utilidade e importância,

de sua interdependência com os demais cargos da organização e, principalmente,para

qual cliente interno ou externo direcionado o trabalho.

4. Identidade com a tarefa – é o grau em que o cargo requer que a pessoa complete

uma unidade integral do trabalho. Refere-se à possibilidade de a pessoa efectuar uma

peça de trabalho inteira ou global e poder claramente identificar os resultados de seus

esforços. Há falta de identidade com as tarefas quando o ocupante executa

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actividades fragmentadas, seccionadas imcompletas, que ele ignora para que servem

e quando o ambiente de trabalho é totalmente determinado pela gerência

5. Rectroação – é o grau de informação de retorno que o ocupante recebe para poder

avaliar a eficiênca de seus esforços na produção de resultados. Refere-se à

informação de retorno que a pessoa recebe enquanto está trabalhando e que lhe revela

como está desempenhando a sua tarefa.

Com essas dimensões, pode-se assegurar que o desenho do cargo permita que:

A pessoa utilize várias de suas habilidades e competências pessoais na execução das

tarefas.

A pessoa tenha certa autonomia, independência e autodireção na execução das tarefas.

A pessoa faça algo significativo e que tenha certo sentido ou razão de ser.

A pessoa se sinta pessoalmente responsável pelo sucesso ou fracasso das tarefas

decorrente de seus próprios esforços.

A pessoa descubra e avalie seu próprio desempenho enquanto executa o trabalho, sem

intervencao de terceiros ou da chefia.

Abordagens motivacionais ao desempenho de cargos

Se as condições profundas estão presentes em um cargo, é provável que elas criem três

estados psicológicos críticos em seus ocupantes:

1. Perceção do significado- é o grau em que o ocupante do cargo experimenta seu

trabalho como importante, valioso e contribuindo para alguma coisa,

2. Perceção da responsabilidade- é a profundidade com que o ocupante se sente

pessoalmente responsável e ligado aos resultados do trabalho desempenhado.

3. Conhecimento dos resultados- é a compreensão que o ocupante recebe sobre como

efectivamente ele desempenha o trabalho.

Baseados nas cinco dimensões essenciais e nos três estados psicológicos críticos foi

desenvolvida uma abordagem para a sua implementação por meio do aumento do volume de

cada característica representada pelas cinco dimensões essenciais e os três estados

psicológicos através do enriquecimento de cargos e de recompensas individuais e grupais em

seis conceitos implementadores.

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Os seis conceitos implementadores doam cinco dimensões essenciais e dos três estados

psicológicos são:

1. Tarefas combinadas-consiste em combinar e juntar várias tarefas segregadas em uma

só tarefa;

2. Formação de unidades naturais de trabalho – consiste em identificar diferentes

tarefas a serem executadas, agrupá-las a uma pessoa. Uma unidade natural de trabalho

reúne certas partes especializadas funcionalmente de um processo permitindo uma

noção integral do trabalho;

3. Relações directas com o cliente ou usuário – consistem em estabelecer

comunicações directas entre o ocupante do cargo e os vários usuários internos ou

clientes externos do seu serviço, bem como com seus fornecedores. A ideia de dar a

cada cargo um cliente é o principal objectivo de enriquecimento de cargo. O cliente

pode ser interno ou externo. Se a qualidade significa o atendimento das exigências do

cliente, então o primeiro item a pesquisar é saber quais são esses requisitos para se

construir cadeias de qualidade que funcionem bem. A capacidade de atender às

exigências do cliente é vital, não apenas entre duas organizações diferentes (cliente

externo), mas dentro da mesma organização (cliente interno).

SITAR Para obter qualidade dentro da organização, cada pessoa da cadeia de qualidade, ou

seja, cada ocupante de cargo, deve questionar cada interface da seguinte maneira:

Clientes:

Quem são os meus clientes imediatos?

Quais são os seus verdadeiros requisitos e exigências?

Como posso identificar esses requisitos?

Como posso medir minha capacidade de atendê-los?

Será que estou atendendo continuamente tais requisitos?

Fornecedores:

Quem são os meus fornecedores imediatos?

Quais são os meus verdadeiros requisitos?

Como comunico esses requisitos aos meus fornecedores?

Meus fornecedores têm a capacidades para avaliar e atender meus requisitos?

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Como lhes informa as mudanças em meus requisitos?

4. Carga vertical – consiste em uma integração vertical que enriquece o cargo com a

adição de tarefas mais elevadas ou actividades gerenciais. Corresponde ao

enriquecimento vertical do cargo. Aliás, um dos conceitos implementadores mais

importante de enriquecimento de cargo é a ampliação vertical pelo acréscimo de

deveres mais elevados, tornando o ocupante um pouco gerente.

5. Abertura de canais de retroação – significa proporcionar uma tarefa que permite a

informação sobre como a pessoa está realizando o seu trabalho, em vez de depender

da gerência ou de terceiros. Quase sempre, a abertura de canais de retroação é feita

atribuindo-se ao próprio ocupante o controle do seu desempenho criando uma tarefa

total e completa, com pleno conhecimento dos resultados.

6. Criação de grupos autónomos- vários trabalhos individuais podem ser transferidos

para grupos interativos ou equipes de trabalho. Pesquisa tem demonstrado que a

dinâmica que ocorre dentro dos grupos proporciona maior satisfação, pois o grupo

influencia o comportamento individual criando soluções de trabalho com maior

eficácia do que isoladamente.

Descrição de cargos

Para se conhecer o conteúdo de um cargo, torna se necessário descreve-lo.

A descrição de cargos é um processo que consiste em enumerar as tarefas ou atribuições que

compõem um cargo e que o tornam distinto de todos os demais cargos existentes na

organização. A descrição de cargos representa o detalhamento das atribuições ou tarefas de

cargos (oque o ocupante faz), a periodicidade da execução (quando faz),os métodos usados

ou empregados para a execução dessas atribuições ou tarefas (como faz) e os objectivos do

cargo (porque faz). É basicamente um levantamento escrito dos principais aspectos

significativos do cargo e dos deveres responsabilidade que envolve.

Em suma, a descrição de cargos está voltada para seu conteúdo, ou seja, os aspectos

intrínsecos dos cargos.

Análises de cargos

Feita a descrição, segue-se a análise do cargo. Em outros termos, identificados os conteúdo

do cargo (aspectos intricicos), o passo seguinte é analisar o cargo em relação aos requisitos

que ele impõe ao seu ocupante (aspectos ixtrícecos).

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Embora intimamente relacionadas em suas finalidades e no processamento de obtenção de

dados, a descrição e a analise de cargos são distintos entre si. Enquanto a descrição se

preocupa com conteúdos de cargos (o que o ocupante faz, quando faz, como faz e porque

faz),a análise estuda e determina todos os requisitos qualitativos, responsabilidades

envolvidas e as condições exigidas pelo cargo para o seu adequado desempenho. E através da

análise que os cargos serão avaliados e devidamente classificados para efeitos de

comparação.

Estrutura das análises de cargos

Enquanto a descrição dos cargos é um simples arrolamento das tarefas ou atribuições que o

ocupantes desempenha, á análise de cargos é uma verificação comparativa de quais

exigências das quais as exigências ou os (requisitos) que essas tarefas ou atribuições impõem

ao ocupante. Em outros termos, quais são os requisitos intelectuais e físicos que o ocupante

deve ter para desempenhar adequadamente o cargo, quais as responsabilidades que o cargo

impõem ao ocupante e em que condições o cargo deve ser desempenhado pelo ocupante.

Em geral, á análise de cargos concentra-se em quatro áreas de requisitos quase sempre

aplicados a qualquer tipo ou nível de cargos:

Requisitos mentais

Requisitos físicos

Responsabilidades envolvidas

Condições de trabalho.

Cada um desses requisitos é dividido em vários factores de especificações. No fundo, os

factores de especificação funcionam como pontos de referências para se poder analisar uma

grande quantidade de cargos de maneira objectiva. Constituem verdadeiros instrumentos de

mensuração, construídos de acordo com a natureza de cargos existentes na organização.

Requisitos mentais

Considera as exigências de cargos no que se refere aos requisitos mentais que o ocupante

deve possuir para poder desempenhar adequadamente o cargo.

Requisitos físicos

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Considera a quantidade e continuidade de energia e de esforço físicos e mental requerido e

fadiga provocada. Considera também a compleição física exigida do ocupante para o

adequado desempenho do cargo.

Responsabilidades envolvidas

Considera a responsabilidade que o ocupante do cargo, além do desempenho normal de suas

atribuições, tem como relação a supervisão directa ou indirecta do trabalho de seus

subordinados, com relação material, ao ferramental ou ao equipamento que utiliza, com

relação ao património da empresa, ao dinheiro, aos títulos ou documentos, aos prejuízos ou

lucros da empresa, aos contactos internos e as informações confidenciais.

Condições de trabalho

Considera as condições de ambiente e arredores onde o trabalho é executado, tornando-o

desagradável, adversos ou sujeito a riscos, exigindo do ocupante um severro ajustamento, a

fim de manter sua produtividade e seu rendimento nas funções. Avalia o grau de adaptação

do ambiente e do equipamento ao elemento humano, facilitando seu desempenho

Métodos de descrição e análise de cargos

A descrição e analise de cargos é responsabilidade de linha de função de staff, ou seja, a

responsabilidades pelas informaçõe prestadas é unicamente da linha, enquanto a prestação de

serviços de obtenção e arranjos das informações é da responsabilidade da staff, representado

pelo análise de cargos. Contudo, o analista do cargo pode ser um funcionário especializado

do staff, como pode ser o chefe do departamento onde está localizado o cargo pode ser

descrito e analisado, como ainda pode ser o próprio ocupante do cargo. Isso depende do grau

de qualificação e do grau de qualificação das pessoas envolvidas.

Os métodos mais utilizados para a descrição e análise de cargos são seguintes:

Observação directa;

Questionário;

Entrevista directa;

Método misto.

Método de observação directa

É um dos métodos mas utilizados, tanto por ser um historicamente mais antigo quanto por sua

eficiência. Sua aplicação é muito eficaz quando se consideram estudos de micromovimentos

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e de tempos e métodos. Á análise de cargo é efectuada através da observação directa e

dinâmica do ocupante em pleno exercício de suas funções, enquanto o analista de cargos

registra os pontos chaves da sua observação da folha de análises de cargo. É o mais aplicável

aos trabalhos que envolvam operações manuais ou aqueles que tenham caracter simples e

repetitivo. A observação é geralmente acompanhada de entrevista e discussões com o

ocupante ou com o seu supervisor.

É aconselhável que este método seja utilizado em combinação com outros, a fim de que a

análise seja mais completa e fiel.

Características de observação directa

1. A colheita de dados sobre um cargo e feita através de observação visual das

actividades do ocupante pelo analista de cargos;

2. Enquanto a participação do analista de cargo na colheita de dados é activa,

participação do ocupante é passiva.

Vantagem da observação directa

Veracidade dos dados obtidos, em virtude da unidade de origem (analista de cargo) e

dos factos de este ser alheio aos interesses de quem executa o trabalho.

Não requer a paralisação do ocupante do cargo.

Método ideal para cargos simples e repetitivos.

Adequadas correspondências entre os dados obtidos e a fórmula básica da análise de

cargos (o que faz? Como faz? Porque faz?).

Desvantagem da observação directa

Custo elevado, pois o método, para ser completo, requer tempo prolongado do

analista do cargo;

A simples observação, sem o contacto directo e verbal com o executante, não permite

a obtenção de dados, realmente importantes para a analise;

Contra indicado para cargos que não sejam simples e repetitivos.

Método do questionário

Á análise é feita através de preenchimento por escrito de um questionário de análise de cargo

pelo ocupante do cargo a ser analisado ou pelo seu supervisor.

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Quando se trata de um grande número de cargos similares e de natureza rotineira e

burocrática, é mais económico e rápido estruturar um questionário que seja distribuído a

todos os ocupantes daqueles cargos. O questionário deve ser elaborado sob medida para

permitir respostas corretas e obter informação utilizável. (CHIAVENATO, p.235).

Característica do questionário

Colheita de dados sobre um cargo é feita através do preenchimento de um

questionário de análise de cargo pelo ocupante ou pelo seu superior;

Enquanto a participação do analista de cargo na colheita de dados (preenchimento

questionário) é passiva, participação do ocupante (quando ele preenche) é activa.

Vantagens dos questionários

O questionário pode ser preenchido, conjunta ou sequencialmente, pelos ocupantes do

cargo e pelos chefes directos dando, assim, uma visualização mais ampla do seu

conteúdo e de suas características, além da participação vários escalões;

É o método mais económico de análise de cargos;

É o método mais abrangente, pode ser distribuído a todos os ocupantes de cargos,

preenchidos por eles, e devolvidos com relativa rapidez.;

É o método ideal para analisar cargos de alto nível, sem afectar o tempo e actividades

dos executivos.

Desvantagens de questionário

O questionário é contra indicado para aplicação em cargo de baixo nível nos quais o

ocupante tem dificuldade em interpreta-lo e de responder por escrito;

Exigem planeamento e cuidadosa montagem;

Tende a ser superficial ou distorcido, ante a qualidade das respostas escritas.

Métodos da entrevista

A abordagem mais flexível e produtiva é a entrevista que o analista de cargo conduz com o

ocupante do cargo. Quando bem estruturada, a entrevista pode obter informações sobre todos

os aspectos do cargo, sobre a natureza e sequência das várias tarefas, componentes, e sobre os

“porquês e quando”. Pode ser feita com relação às habilidades requeridas pelo cargo e é

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também possível cruzar informações obtidas com ocupante de outros cargos similares,

verificando as discrepâncias nos relatórios e, se necessário, consultar o supervisor imediato

para assegurar-se da validade dos detalhes obtidos. Assegura uma interacção face a face entre

analista e funcionário, o que permite eliminação de dúvidas. É o método que tem recebido as

preferências dos responsáveis pelos planos de análise dos cargos. (CHIAVENATO, p.236).

O método de entrevista directa consiste em recolher os elementos relativos ao cargo que se

pretende analisar, através de um contacto directo e verbal com seu ocupante ou com seu chefe

directo. Pode ser efectuado com apenas um ou com ambos, juntos ou separadamente.

Características da entrevista directa

A colheita de dados sobre o cargo é feita através de uma entrevista entre o analista e o

ocupante do cargo, quando são feitas perguntas e respostas verbais;

A participação tanto do analista e do ocupante na colheita é activa.

Vantagens da entrevista directa

Obtenção de dados relativos a um cargo através das pessoas que melhor o conheça;

Possibilidade de discutir e aclarar todas dúvidas;

É o método de melhor qualidade e que proporciona melhor rendimento na análise,

pela reunião normalizada e racional dos dados;

Não tem contra indicação: pode ser aplicada a qualquer tipo ou nível de cargo.

Desvantagens da entrevista directa

Uma entrevista mal dirigida pode levar a realizações negativas do pessoal, resultando

em falta de compreensão e não aceitação dos seus objectivos;

Possibilidades de induzir a uma confusão entre opiniões e factos;

Perda de tempo quando o analista de cargos não se preparou convenientemente para

essa tarefa;

Custo operacional elevado: exigem analistas experientes e a paralisação do trabalho

do ocupante.

Métodos mistos

É evidente que cada um dos métodos de analista tem certas características, vantagens e

desvantagens. Para neutralizar as desvantagens e tirar maior proveito possível das vantagens,

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a opção é utilizar os métodos mistos. Os métodos mistos são combinações ecléticas de dois

ou mais métodos de análise. Os métodos mistos mais utilizados são:

1. Questionar e entrevista: ambos com o ocupante do cargo. O ocupante preenche o

questionário e depois é submetido a uma entrevista rápida, tendo por referência o

questionário.

2. Questionário com o ocupante e entrevista com o superior: para aprofundar e aclarar os

dados obtidos.

3. Questionário e entrevista: ambos com o superior.

4. Observação directa: com ocupante e entrevista com o supervisor.

5. Questionário e observação directa: ambos com o ocupante.

6. Questionário com o supervisor e observação directa: com o ocupante.

Fases da análise de cargo

De maneira sintética, um programa de análise de cargo envolve três fases: planeamento,

preparação e execução.

Fase de planeamento - É a fase em que o trabalho de análise cargos é planeado. É uma fase

de gabinete e laboratório. O planeamento exige as seguintes etapas:

1. Determinação dos cargos a serem descritos, analisados e incluídos no programa de

análise, suas características, natureza, tipologia.

2. Elaboração do cronograma de trabalho, especificando especificando; por onde iniciar

o programa de análise..

3. Elaboração do organograma de cargos e posicionamento dos cargos no organograma.

Ao se posicionar um cargo no organograma obtém-se a definição dos seguintes

aspectos: nível hierárquico, autoridade, responsabilidade e área de actuação.

4. Escolha dos métodos de análise a serem aplicados: dependendo da natureza e

características dos cargos a serem analisados, escolhe-se os métodos de analise

adequado.

5. Selecção dos factores de especificações a serem utilizados na Analise, que é feita na

base conjunta de dois critério:

a) Critério de generalidade: os factores de especificações devem estar presentes na

totalidade ou em, pelo menos, 75% de cargos a serem analisados, para que possam

comparar as características ideais dos ocupantes. Abaixo daquela percentagem, o

factor torna-se ausente e deixa de ser um instrumento adequado de comparação.

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b) Critério da variedade ou discriminação: os factores das especificações devem variar

conforme o cargo. Em outras palavras, não podem ser constantes ou uniformes.

Fase de preparação - É a fase em que os esquemas e materiais de trabalho deverão ser

preparados e os analistas devidamente treinados, a saber:

Recrutamento, selecção e treinamento dos analistas de cargo, que comporão a equipe

de trabalho;

Preparação do material de trabalho (formulários, impressos, materiais etc);

Preparação do ambiente (esclarecimento à direcção, gerência, supervisão e a todo o

pessoal envolvido no programa de analise do cargo);

Colheitas de dados prévios (nome dos ocupantes dos cargos a analisar, a relação dos

equipamentos, ferramentas, materiais e formulários utilizados pelos ocupantes dos

cargos.

Fase de execução - É a fase em que se faz a colheita de dados a respeito dos cargos a analisar

e a redacção de análise:

Colheita dos dados sobre os cargos através dos métodos de análise escolhidos (com o

ocupante do cargo ou com o supervisor imediato);

Triagem dos dados obtidos;

Redacção provisória da análise do cargo pelo analista de cargos;

Apresentação da redacção provisória da análise ao supervisor imediato, para

ratificação ou rectificação;

Redacção definitiva da análise do cargo;

Apresentação da redacção definitiva da análise do cargo para aprovação final (ao

comité do cargos e salários ou ao executivo ou órgão responsável por sua

oficialização dentro da organização).

Objectivo da descrição e análise de cargos

A utilização dos resultados da análise de cargos é ampla: ela constitui a base para o

recrutamento e selecção do pessoal, levantamento de necessidades e treinamento, definição

de programa de treinamento, planeamento da força de trabalho, avaliação de cargos para

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efeitos de faixas salariais, projectos de equipamento e métodos de trabalho. Quase todas as

actividades de RH baseiam-se em informações proporcionadas pela analise dos cargos.

(CHIAVENATO, p.239).

Realmente são muitos os objectivos da analise e descrição de cargos, pois os cargos

constituem a base fundamental para qualquer programa de RH.

Os principais objectivos são:

1. Subsídios a elaboração dos anúncios: demarcação do mercado de mão-de-obra onde

se deve recrutar, como base para o recrutamento do pessoal.

2. Determinação do perfil do ocupante do cargo: através do qual se aplicará a bateria

adequada de testes, como base para a selecção do pessoal.

3. Material necessário para ao conteúdo dos programas do treinamento: como base para

o treinamento do pessoal.

4. Determinação das faixas salariais através da avaliação e classificação de cargos: de

acordo com a posição relativa dos cargos dentro da organização e do nível dos

salários no mercado de trabalho, como base para administração de salário.

5. Estimulo a motivação do pessoal: para facilitar a avaliação do desempenho e do

mérito funcional.

6. Guia para o supervisor: no trabalho com os seus subordinados e guia para o

empregado no desempenho de suas funções.

7. Subsídios para a higiene e segurança industrial: no sentido de minimizar a

insalubridade e periculosidade de determinados cargos.

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Conclusão

Terminado o trabalho, apois uma profunda pesquisa, o grupo constactou que apois o

recrutamento e selecção do pessoal, é imperioso que se faça um desenho de cargo que

representa o modo pelo qual os administradores projectam os cargos individuais e os

combinam em unidades, departamentos e organizações, e atravéz das dimensões essenciais é

possível criar condições para que o ocupante do cargo encontre satisfação intrínseca como

resultado do cumprimento da tarefa que realiza. Constatou-se também que o desenho de

cargo, atravéz das dimensões, pode-se assegurar que a pessoa utilize as habilidades e

competências pessoais na execução das tarefas, pois estas dimensões afectam

intrinsecamente a qualidade dos cargos, produzindo satisfação pessoal e seu envolvimento

humano, gerando maior produtividade.

Quanto a descrição e analize de cargo é muito importante, visto que com a descrição permite

que o ocupante saiba quais as suas tarefas ou atribuições que compõem o seu cargo e que

tornam distinto dos outros cargos existentes na organização. Pois esta descrição é um espelho

daquilo que o ocupante faz, quando pode fazer, como fazer e porque faz, tendo em conta as

tarefas, a periodicidade e os objectivos do cargo dentro da organização.

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Bibliografia

CHIAVENATO, Idalberto, Recursos Humanos: O Capital Humanos nas Organizações, 9ª

edição Revista e Actualizada, Editora Campus Rio de Janeiro ANO.

BIOGRAFIA DO AUTOR

Nome Completo: Sérgio Alfredo Macore / Helldriver Rapper

Nascimento: 22 de Fevereiro de 1993

Especialização: Gestão de Empresas e Finanças

Pais / Cidade: Moçambique / Pemba

Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547

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