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Em jeito de balan- ço, no final deste ano letivo, aprovei- to para manifestar o meu agrado pela forma como todos os docentes e não docentes se impli- caram e contribuíram para o funciona- mento do Agrupamento. Reconheço o empenho, num ano que foi, mais uma vez, cheio de incertezas, desconfortos e preocupações acrescidas, informa- ções e contra-informações decorrentes da política educativa nacional. Com efeito, os desafios que se nos colocam estão cada vez mais envoltos numa complexidade organizacional, talvez nunca experimentada, tendo, no entanto, o profissionalismo, o sentido de responsabilidade e de compromisso Feira do Empreendedorismo ss14 Concurso Parlamento Jovem visitas de estudo workshop´s Sessão Distrital Realizou-se no dia 11 de março, no Auditório da Câmara Municipal de Ourém, a Sessão Distrital com a presença dos deputados Gustavo Correia, Cristiana Neto...ss30 Ferramenta Multimédia MeeMooo ss4 Cerâmica ss10 Dança Contemporânea ss11 Evolução da Informática ss10 semana do agrupamento ss3,4,5 comenius project dos diversos agentes possibilitado a consecução: 1. plena das iniciativas das 4 ações de melhoria que constituíram o plano de ações de melhoria do agrupamento; 2. da maioria das metas programadas no Projeto Educativo do Agrupa- mento; 3. da semana do agrupamento, que contou com a colaboração de pais e alunos e de todos os agentes dos 25 estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento. Estes são apenas alguns dos marcos mais importantes desenvolvidos duran- te o 3º período e que contribuíram para a sedimentação da identidade e cultura do agrupamento. O Diretor [ editorial ] MúsicArte: sintonias melódicas e harmónicas ss10, 11 ss22, 23 ss6, 7, 8, 9, 16, 17, 19

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Soma&Segue 3 Jornal do Agrupamento de Escolas de Alcanena

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Em jeito de balan-ço, no final deste ano letivo, aprovei-to para manifestar o meu agrado pela forma como todos os docentes e não docentes se impli-

caram e contribuíram para o funciona-mento do Agrupamento. Reconheço o empenho, num ano que foi, mais uma vez, cheio de incertezas, desconfortos e preocupações acrescidas, informa-ções e contra-informações decorrentes da política educativa nacional. Com efeito, os desafios que se nos colocam estão cada vez mais envoltos numa complexidade organizacional, talvez nunca experimentada, tendo, no entanto, o profissionalismo, o sentido de responsabilidade e de compromisso Feira do Empreendedorismo ss14

Concurso Parlamento Jovem visitas de estudo

workshop´s

Sessão DistritalRealizou-se no dia 11 de março, no Auditório da Câmara Municipal de Ourém, a Sessão Distrital com a presença dos deputados Gustavo Correia, Cristiana Neto...ss30

Ferramenta Multimédia MeeMooo ss4

Cerâmica ss10

Dança Contemporânea ss11

Evolução da Informática ss10

semana do agrupamento ss3,4,5

comenius project

dos diversos agentes possibilitado a consecução:1. plena das iniciativas das 4 ações

de melhoria que constituíram o plano de ações de melhoria do agrupamento;

2. da maioria das metas programadas no Projeto Educativo do Agrupa-mento;

3. da semana do agrupamento, que contou com a colaboração de pais e alunos e de todos os agentes dos 25 estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento.

Estes são apenas alguns dos marcos mais importantes desenvolvidos duran-te o 3º período e que contribuíram para a sedimentação da identidade e cultura do agrupamento.

O Diretor

[ editorial ]

MúsicArte: sintonias melódicas e harmónicas

ss10, 11

ss22, 23

ss6, 7, 8, 9, 16, 17, 19

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direção[ ]

semana do agrupamento[ ]

Desafios vencidos durante o 3º períodoA atuação da direção, du-rante o 3º período, visou a concretização dos Ob-jetivos estratégicos do Projeto Educativo:

1. Liderança e visão es-tratégicaA. Foram concebidos os seguintes documentos orientadores:

a. Avaliação do Plano de Ações de Melhoria do Agru-pamento.

b. Avaliação do Projeto Edu-cativo – 1º ano.

c. Elaboração do relatório analítico de retenção.

B. Autoavaliação do agru-pamento - Implementa-ção do 2º Ciclo CAF:

a. Seleção de indicadores;

b. Inquirição de alunos, pais e encarregados de educação, professores e funcionários.

c. Preenchimento da grelha de autoavaliação pela equipa de autoavaliação do agrupa-mento.

2. Gestão dos recursos físicos e materiais do agrupamento

a. Realização de pequenos arranjos nos espaços do agrupamento.

b. Embelezamento de can-teiros.

3. Melhoria dos resul-tados escolares e da qualidade do sucesso

a. Monitorização do pro-gresso dos alunos.

b. Monitorização dos resul-

Ficha Técnica:

Depósito legal: 108369/97

Ministério da Justiça: 1527-11/12/96

Edição: Clube de Jornalismo

Coordenação: Paula Correia, Helena M.

Fernandes, Conceição Henriques, Car-

minda, Fátima Caeiro, Cristina Almeida

Redacção: Professores e alunos do

Agrupamento de Escolas de Alcanena e

Associação de Pais

Alunos estagiários do 11º TM

Composição, montagem e paginação:

Prof. Paula Correia, Cristina Almeida

Estagiários do 11º TM: Inês Jorge,

Thayane Santana, Rafael Vassalo.

Revisão: Helena Mendes Fernandes,

Conceição Henriques, Carminda, Fátima

Caeiro

Propriedade: Agrupamento de Escolas de

Alcanena

Sede: Escola Secundária c/ 3º ciclo do

Ensino Básico de Alcanena - Alcanena

Impressão: Reprografia da Câmara Mu-

nicipal de Alcanena

Tel.249887390 / Fax.249887399

mail: [email protected]

Receção

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tados dos testes intermédios.

c. Orientação vocacional

d. Monitorização dos dados sobre indisciplina e divulga-ção dos mesmos.

e. Implementação do Gabi-nete Pró Exame 2013.

4. Reforço da imagem institucional do agrupamento

a. Realização da Semana do Agrupamento:i. Dinamização do Dia da Escola.

ii. Realização do workshop da Escola ao Trabalho com ex-alunos do Agrupamento.

iii. Realização das tasqui-nhas na sede do agrupamen-to com a participação de to-dos os ciclos de ensino, pais e encarregados de educação, associação de estudantes.

5. Integração do agru-pamento no contex-to local / regional e europeu

a. Projeto Comenius – De-legação do Agrupamento em

Palamós de 6 a 10 de maio.

6. Participação e in-tegração dos pais na vida escolar do agrupamento

a. Realização de reuniões com os representantes das associações de pais.

b. Realização do 2º Con-selho de Encarregados de Educação/2013.

Animação

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semana do agrupamento[ ]Atelier das Ciências

Educação Física

Animação

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Biblioteca Escolar

Ed. Tecnológica

Almoço

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Workshop dinamizado pelo CIDLeS

Nos dias 10 e 17 de abril realizou-se o workshop - Ferramenta Multimédia MeeMooo - que englobou atividades pertinentes no âmbito dos cursos profissionais de técnico de multimédia, técnico de apoio à infância e técnico de informática de gestão.O Workshop foi dinamizado pelo CIDLeS- Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social. Com o recurso à ferramen-ta multimédia MeeMoo, o referido workshop pretendeu relacionar capacidades cognitivas, motoras e audiovisuais numa só atividade, envolvendo disciplinas de línguas, expressão plástica, informática e multimédia. A atividade decorreu com sucesso, tendo os objetidos sido alca-çados na medida em que os alunos produziram pequenos videos, no âmbito da sua formação técnica e profissional, recorrendo a ferramentas diversificadas.

Visita de EstudoEmpresa Mendes Gonçalves, ao Parque Botânico Monteiro Mor e ao Museu do TrajeNo dia 7 de março, realizou-se uma visita de estudo à empresa Mendes Gonçalves, SA, na Golegã, ao Parque Botânico Monteiro Mor e ao Museu do Traje, em Lisboa, dinamizada pelo grupo 430 – Contabilidade e Economia. Nesta participaram 40 alunos das turmas 10ºTR, 10º TGD, 11ºTM e 12ºIG acom-panhados pelos professores Maria João Lopes, Manuel Assunção, Mário Vieira e Isabel Santos.As atividades relacionadas com a visita de estudo enquadram-se nos conteúdos das disciplinas de Economia, Operações Técnicas de Receção, Área de Integra-ção, História da Cultura e das Artes, Informação Turística e Marketing, contri-

buindo para a concretização dos seguin-tes objetivos: • articular os conhecimentos adquiri-

dos na visita de estudo com os con-teúdos programáticos das disciplinas envolvidas;

• conhecer a organização e modo de funcionamento de uma unidade pro-dutiva com as melhores tecnologias disponíveis e rigorosos sistemas de controlo de qualidade;

• contactar com as novas tecnologias e com o mundo do trabalho;

• conhecer valores paisagísticos do país, contribuindo para a Educação Ambiental e a consciência ecológica da comunidade.

• conhecer as peças relativas à evo-lução da indumentária e do têxtil, especialmente na cultura portugue-sa, contribuindo para a preservação da memória coletiva.

A empresa Mendes Gonçalves, SA

A Mendes Gonçalves é uma empresa

100% portuguesa que emprega mais de 100 colaboradores, produz vinagre, mos-tarda, maionese, molhos e temperos, distribuí alguns produtos complemen-tares para a restauração e representa, algumas marcas exclusivas de produtos gourmet. A Mendes Gonçalves é uma empresa em crescimento, de carácter familiar, esmerando-se por manter uma relação de proximidade tanto com os seus clien-tes e parceiros, como por cultivar essa mesma proximidade e informalidade junto dos seus colaboradores.Possui várias certificações de qualidade e aposta na inovação como eixo estra-tégico diferenciador, o que lhe permite liderar o mercado destes produtos. A empresa prima por utilizar matérias-primas de origem nacional. Um bom exemplo é o figo da zona de Torres No-vas utilizado na produção de vinagre. A aposta nas exportações é mais um fator de reforço desta portugalidade, uma vez que a empresa pretende valorizar o vinagre nos 5 continentes.

secundário[ ]

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O Parque do Monteiro-Mor

O Parque do Monteiro-Mor é um jardim público e um parque botânico muito agradável e de grande beleza. O enorme espaço, que inclui também o palácio, casas e uma quinta, esteve na posse da família Palmela até 1976, altura em que o vendeu ao Estado Português. Neste complexo foi instalado o Museu Nacio-nal do Traje que viria a ser criado em dezembro do mesmo ano.

O Museu Nacional do Traje

O Museu Nacional do Traje fomenta a investigação, a incorporação, a conser-vação e a divulgação das peças relati-vas à evolução do vestuário e do têxtil, especialmente na cultura portuguesa, no sentido de preservar a memória coletiva.

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Exposição de Informática – Evolução da Informática”No período de 15 a 19 de abril decor-reu, na BE, uma exposição subordinada ao tema “Evolução da informática” com mostra de equipamentos, exibição de trabalhos de alunos e questionários so-bre segurança na Internet. Em simultâ-neo, os alunos do 11ºTM dinamizaram workshops nas áreas de tratamento de imagem, som e vídeo para os alunos de 8º e 9º anos do AEA. As atividades tiveram a participação de todos os professores de informática, assim como a dos alunos das turmas 12ºIG, 11ºTM e CEF-CI, tendo sido organizadas por forma a interligar as aulas de informática durante esses dias. Existiu, desde logo, uma motivação de participação de todos os alunos envolvi-dos em termos de divisão e organização de tarefas.

Os professores de Informática

2º,3º ciclo e secundário[ ]

“Carsoscópio e Nascente do Alviela”Visita de estudo

Nos dias 14 e 17 de maio as turmas de 7º ano da Escola Secundária de Alcane-na visitaram o renovado Carsoscópio, visita prevista no PAA, no âmbito dos conteúdos programáticos das disciplinas de Ciências Naturais e Geografia. As pro-fessoras de Ciências Naturais e Geogra-fia foram acompanhados pelos colegas Pedro Amado, Fátima Valentim e Irene Caldeira, aos quais desde já se agrade-ce, bem como à CMA pela cedência do transporte.

do relevo da Serra de Aire; de seguida vimos um filme em 3D, que mostrava a circulação da água no interior do Maciço, fomos ainda ao Climatógrafo, onde simu-lámos uma situação de chuva e observá-mos o caudal a subir. Por fim visitámos o Quiroptário, onde ficamos a conhecer melhor os morcegos, as lendas e mitos que desde há muito tempo perseguem estes animais e descobrimos aspetos muito interessantes acerca deles. Também aprendemos que é muito importante preservar o que esta região tem de bom, pois foi-nos dito, durante a visita, que aqui se encontra um dos maiores reservatórios de água doce do país.Foi uma visita muito interessante e enri-quecedora…

Os alunos do 7ºE

Não deixem de visitar, aqui tão perto, este importante Centro de Ciência Viva Vai valer a pena!

Também no No dia 24 de maio, os alunos do 7ºE e 9ºE da escola EBI de Minde realizaram uma visita de estudo ao Centro de Ciência Viva do Alviela, o Carsoscópio.Esta visita de estudo foi realizada no âmbito das disciplinas de Geografia e Ci-ências da Natureza e teve como objetivo conhecer o relevo da nossa região que apresenta características muito especí-ficas.No Carsoscópio, fomos ao Geódromo, onde fizemos uma viagem num simula-dor e voltámos aos tempos dos dinos-sáurios, há cerca de 75 milhões de anos atrás e assistimos às transformações

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O Jardim da nossa ESCOLA….Sensibilizar para a necessidade da pre-servação do meio ambiente é um dos objetivos a que a comunidade escolar se propõe. Por este motivo, a escola aderiu ao projeto Há vida na Serra e ao progra-ma Eco Escola, estando os nossos alunos a desenvolver algumas atividades rela-cionadas com as problemáticas ambien-tais e a defesa do património natural. A sua mais visível atuação prende-se com o cuidado e interesse que têm demons-trado na limpeza e arranjo dos espaços exteriores. Numa primeira fase, o terreno dos can-teiros foi fresado e limpo e, seguidamen-te, semeámos alguns produtos agrícolas no espaço que disponibilizámos para a horta. Presentemente, encontramo-nos a transplantar plantas autóctones como tomilho, orégãos, alecrim, alfazema, rosmaninho, esteva, jacintos, acelgas, erva-cidreira e outras para que pos-sam crescer e perfumar o nosso espaço exterior.Paralelamente, em diversas disciplinas, os alunos estão a elaborar a ficha de cada planta que contém as suas cara-terísticas e utilização, sob a forma de marcador de livros, a fim de poderem ficar registadas as informações mais importantes para todos conhecermos.Na vertente da reciclagem, para co-

memorar a chegada da primavera, os alunos do Clube de Cerâmica e Re-ciclagem, orientados pela professora Cidália Pesse-gueiro, transformaram as garrafas de plástico em flores. Também a D. Elisa, uma das nos-sas assistentes opera-cionais, se associou e transformou sacos de plástico sem qualquer beleza em flores colori-das bem bonitas! O resultado de todo este trabalho pode ser apreciado na entrada e no hall da nossa escola.Para que todo este trabalho tenha sido possível, o nosso agradecimento à Câmara Municipal de Alcanena e à Junta de Fre-guesia de Minde que disponibili-zaram os fun-cionários para a limpeza do terreno, sem os quais não conseguiría-mos resultados tão rápidos.

Prof. Clara Gameiro

A Escola vai à Pia do UrsoNo passado dia 1 de junho, a turma EFA – A1 deslocou-se ao Parque Sensorial da Pia do Urso, a fim de desenvolver uma atividade integradora, no âmbito do tema de vida “Globalização”. A Pia do Urso é uma aldeia que foi recuperada, tendo-se construído um parque temático / sensorial, acompa-nhado de um circuito pedestre. Situada na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, esta “nova” aldeia tem como principal objetivo a adaptação de um espaço natural aos cidadãos portadores de deficiência visual. Deste modo, todo o percurso pedestre está devidamente assinalado com indicações em braille e pavimento adequado. Este espaço está aberto a toda a comunidade, revelando-se bastante agradável para passeios familiares. O Parque possui, para além do percurso sensorial, um Centro de Acolhimento e Interpretação, um restaurante, um café e uma loja de produtos de artesana-to. De salientar também as excelentes

condições para a prática desportiva, nomeadamente BTT.A nossa visita começou no Centro de Acolhimento e Interpretação da Pia do Urso, onde pudemos consultar folhetos explicativos. Assistimos a um peque-no documentário sobre o Parque e sua envolvência, num pequeno auditório. Visitámos ainda, num espaço contíguo, uma exposição permanente de antigos utensílios domésticos e agrícolas, de uma coleção particular.Curiosos, iniciámos o circuito pedestre o qual comporta seis estações interativas (o planetário, o ciclo da água, a estação jurássica, a abstrata, a lúdica e a musi-cal), onde fomos convidados ao jogo e à experimentação. No trajeto cruzámo-nos com um miradouro, a pia do amor e a pia do urso, onde declamámos poesia e deliciámo-nos com a paisagem envol-vente.Sem nos darmos conta do tempo, o per-curso terminou no centro da aldeia, onde pudemos apreciar a arquitetura rústica das casas, habitadas na sua maioria por jovens casais. Terminámos a nossa visita com um agra-dável e saboroso almoço no parque de

merendas local. Durante a nossa faus-tosa refeição partilhámos a experiência vivida naquela inesquecível manhã.Gostámos imenso de realizar esta visita de estudo, por isso, aconselhamo-la a todos aqueles que partilham o gosto pela Natureza.

Turma EFA A1

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Dia Aberto na EBI de MindeSemana Aberta do Agrupamento de Escolas de Alcanena

Considerando a importância da escola na comunidade e tendo em conta o papel que esta desempenha na formação do indivíduo, o Agrupamento de Escolas de Alcanena decidiu promover a Semana Aberta do Agrupamento, com a real-ização de atividades diversificadas ab-ertas às crianças do 4º ano das Escolas Básicas do 1º Ciclo do Agrupamento e aos Encarregados de Educação e comu-nidade educativa em geral.Assim, no dia 14 de maio foram dinam-izados workshops na Escola Anastácio Gonçalves e no dia 15 de maio foi a

vez da Escola Secundária de Alcanena mostrar o que de melhor se faz por lá!No dia 16 foi a vez da EBI de Minde recebeu os alunos do 4º ano das escolas da Serra de Santo António, Covão do Coelho e também Minde.As crianças vieram acompanhadas pelos seus professores e passaram parte do dia num espaço diferente, que conhe-ciam apenas pelo facto de residirem nas proximidades e ainda por ter sido a es-cola onde realizaram as Provas Finais de Ciclo de Português e de Matemática.Durante toda a manhã, acompanha-das por colegas mais velhos, alunos da EB2,3, as crianças visitaram toda a escola e participaram em workshops de Leitura, Ciências, Música, Informática, Línguas Estrangeiras – Inglês e Francês – e ainda Educação Física.O lanche matinal e o almoço também teve lugar na EB2,3 de Minde e todos os participantes se mostraram entusiasma-dos e empenhados nas diversas tarefas!

Teremos, com certeza, mais novos e bons alunos que deixarão orgulhosos encarregados de educação, professores e a própria comunidade.O encerramento das atividades teve lugar na sexta-feira dia 17, com Tas-quinhas, muita música, diversão e convívio entre todos os que marcaram presença na ESA, sede deste agrupa-mento.

(Prof. Fátima A.

Caeiro)

MúsicArte: sintonias melódicas e harmónicasNietzsche afirmou que “a vida sem música seria um erro”. Todavia, sem as múltiplas manifestações de arte a que a mão do homem consegue dar forma, cor, luz e sentido, a vida também seria mais pobre!É indubitável a força e a influência que a música exerce no ser humano, fruto de uma criação inspirada e, simultanea-mente, inspiradora. É também graças ao engenhoso e igualmente criativo labor da mente e do corpo humano que a nossa vida é enriquecida por outras não menos prazerosas formas de arte.Numa época cuja sociedade se quer cada vez mais preocupada com a preservação

e sustentabilidade ambiental, os alunos do 9º E e do 9º PCA da EBI de Minde, com a colaboração dos professores Ana Paula Correia e Carlos Flor Dias e ainda da empresa têxtil Rogam que, gentil-mente, cedeu os materiais, deram asas à sua imaginação e criaram!...Simples cones de plástico coloridos perderam a sua forma incipiente. A sua aparente inutilidade foi habilmente transformada em luz e conforto sob a forma de candeeiros e cadeiras van-guardistas ávidos de ocupar um espaço novo, pronto a acolher a modernidade.A arte ficou mais enriquecida com estes trabalhos que iluminam os acordes e as notas musicais que povoam o espaço, conjugando harmoniosamente diferentes estilos, tons e peças artísticas! Uma vez mais, como Fernando Pes-soa vaticinou, “Deus [quis], o homem sonh[ou], a obra nasc[eu]”! Prof. Fátima A. Caeiro

2º,3º ciclo e secundário[ ]

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2º,3º ciclo e secundário[ ]

Se atentarmos no calendário, todos os dias a sociedade em geral celebra algo ou alguém! Nós próprios oferecemos ao mundo motivos de celebração, quando festejamos o dia em que nascemos! Há até pessoas que, desde logo, registam os acontecimentos especiais no “Primeiro livro do bebé”… outras há que, durante a sua existência, escrevem livros maravil-hosos sobre os mais variados assuntos.Dia 2 de abril é o Dia Internacional do Livro Infantil. Cumprindo a missão de in-troduzir as crianças aos encantamentos das letras, essas obras servem também para transmitir juízos de moral e valores da sociedade em que se inserem. Por isso, tantas adaptações de diversos clássicos já foram feitas. Na primeira, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho acabava na barriga do lobo, devorada,

assim como sua vovozinha.Em 1805, o dia 2 de abril foi escolhido como o Dia Internacional do Livro In-fantil em homenagem ao nascimento de Hans Christian Andersen.O escritor dinamarquês é considerado o primeiro autor a romancear fábulas especialmente dedicadas às crianças. Além de histórias antigas, Andersen também se preocupava com a trans-missão de valores morais, estimando-se que tenha escrito mais de 150 histórias, como O Patinho Feio e A Pequena Sereia.No entanto, nem todos os países acol-hem em simultâneo esta comemoração. Exemplo disso é o Brasil, que assinala o dia 18 de abril como o Dia Nacional do Livro Infantil.Esta escolha prende-se com a celebra-

ção da data de nascimento de Monteiro Lobato, considerado o precursor deste género literário no país. É ele o autor do célebre Sítio do Pica-pau Ama-relo e Emília no País da Gramática, entre outras obras originais ou mesmo traduções como a de Alice no País das Maravilhas e Robin dos Bosques, por exemplo.O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, em Espanha. Inicialmente, a data começou a ser celebrada a 7 de outubro de 1926, em homenagem ao nascimento de Miguel de Cervantes. Todavia, em 1930, aquando da morte do escritor, a data da comemo-ração do Dia do Livro passou para 23 de Abril.Posteriormente, em 1995, a Unesco in-stituiu esta data como o Dia Mundial do

A vida nos livros, os livros na nossa vida!

WorkshopCerâmica

No âmbito das disciplinas de Educa-ção Visual e Educação Tecnológica o ceramista Sr. Aguiar orientou um workshop de cerâmica na escola EBI de Minde. Os alunos, do primeiro ao nono ano, mostraram-se muito interessados, participativos e executaram bonitas peças. O nosso agradecimento ao Sr. Aguiar por proporcionar aos nossos alunos a experiência de trabalhar o barro, utilizando várias técnicas para a construção de peças e explorando a imaginação de cada um através da modelação do barro.

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WorkshopDança ContemporâneaNo âmbito do desporto escolar decorreu na Escola EBI de Minde um workshop de dança contemporânea, dinamizado pela Maria Gameiro. O objetivo principal era dar a conhecer aos participantes, alunos do 3º ciclo, alguns movimentos e a linguagem muito própria e caraterística deste tipo de dança. As alunas e profes-sores que aderiram à iniciativa passaram uma tarde agradável, descontraida e no final executaram uma coreografia repleta de alegria e movimento.

Livro e do Direito de Autor, pelo facto de se assinalar neste mesmo dia o faleci-mento de outros escritores, como Joseph Pla, escritor catalão, e William Shake-speare, dramaturgo inglês.Saliente-se, todavia, que, no caso de Shakespeare tal data não é rigorosa, dado que em Inglaterra, à época, ainda era utilizado o calendário juliano. Havia, assim, uma diferença de 10 dias relati-vamente ao calendário gregoriano usado em Espanha. Assim, de acordo com estes dados, Shakespeare terá falecido 10 dias depois de Cervantes.Nestas datas, um pouco por toda a parte, com especial destaque para as escolas, desenvolvem-se actividades com vista à promoção e divulgação deste precioso e vasto património, sem o qual todos seríamos culturalmente mais

pobres.

Para assinalar estas datas e sensibilizar os alunos para a importância do livro, a par das actividades que decorreram na Biblioteca aquando da Semana da Lei-tura, os estudantes do 7º E e do 8º F da EBI de Minde fizeram alguns trabalhos relacionados com o escritor, o livro e a leitura, patentes em expositores no átrio da entrada do espaço escolar.Assim, os alunos do 7º ano, alguns dos quais com a magnífica ajuda dos seus Encarregados de Educação, construíram marcadores de livros, onde podem tam-bém ler-se alguns excertos ou pequenas frases de autores por eles escolhidos. Já os alunos do 8º ano fizeram pesquisas variadas, a fim de elaborarem folhetos informativos sobre um leque alargado

de escritores. Foi dada especial atenção aos escritores portugueses, embora não tenham ficado esquecidos nomes inter-nacionalmente conhecidos como Gabriel Garcia Marquez e Isabel Allende, entre outros.Ainda no dia 23 de abril, todos estes alunos assinalaram o Dia Mundial do Livro com leituras ao ar livre no recreio da escola. O seu empenho em todas as tarefas, bem como a sua animação ficou registada para todos poderem, um dia, relembrar o quanto os livros estão presentes e são importantes nas nossas vidas!Profª. Fátima Antunes Caeiro

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Alcanena foi o concelho escolhido para receber a feira anual do EMPRE – Empre-sários na Escola. O certame, do TAGUS-VALLEY – Tecnopolo do Vale do Tejo e da CIMT – Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, aconteceu no dia 12 de Ju-nho e reuniu produtos de três centenas de estudantes do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico do Médio Tejo.O espírito empreendedor e inovador

mia, compuseram as bancas, mostrando e comprovando a importância da cons-ciencialização para o empreendedorismo, social, cultural e empresarial nos jovens.As turmas do 8º ano do Agrupamento de Escolas de Alcanena, acompanhadas pelos professores Carlos Flôr, Conceição e Paula Correia, no âmbito da disciplina “Empreendedorismo” fizeram-se repre-sentar apresentando variados produtos.

dos estudantes de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha levou à criação de 18 “empresas”, em contexto escolar, segundo a aplicação da metodologia EM-PRE e com o apoio de 16 docentes.Produtos, inseridos nos sectores do ambiente, da agricultura biológica, do turismo, do artesanato e da gastrono-

2º,3º ciclo e secundário[ ]

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Receção aos alunos do 4ºano No passado dia 14 de maio de 2013, na escola Dr. Anastácio Gonçalves, houve uma receção aos alunos do 4º ano que, em princípio, virão para esta escola no próximo ano letivo.Os alunos do 6ºA conduziram os vários grupos de 4º ano às diferentes ativida-des que decorreram: na sala de informá-tica, no pavilhão, na biblioteca, na sala de alunos, na rádio, no campo de jogos, na sala de música, nas salas de educa-ção visual e tecnológica e também no laboratório.No pavilhão e no campo, as atividades que existiram foram: futebol, basquete-bol, ténis de mesa, badmington e tiro ao alvo.Na biblioteca, os alunos do 4º ano assistiram a um teatrinho de marione-tas realizado por alguns alunos do 6ºC, também conheceram toda a biblioteca e, por fim, receberam chupas.Na sala de alunos, os alunos do 6ºA convidaram os alunos de 4º ano a jogar a diferentes jogos e, por fim, deram-lhes gomas que tinham comprado com o dinheiro da sala de alunos; na rádio

ajudaram-nos a selecionar e passar músicas; finalmente, no quiosque do pátio interior, ajudaram-nos a utilizar o cartão da escola, para comprar produtos do bar e da pa-pelaria, comprar se-nhas, fazer consultas de movimentos, fazer carrega-mentos (…).Na sala de educação visual e tecnológi-ca, os alunos de 6º ano das diferentes turmas ajudaram a professora Lídia Ne-ves a explicar as diferentes técnicas de pintura, recorte de madeira, colagem… com o objetivo de os motivar para os diferentes trabalhos.No laboratório, os alunos do 6ºB aju-daram os professores Conceição Castro e José Reis a realizar experiências e, também, a demonstrar aos novos alunos

como funciona o quadro intera-tivo.

Na sala de

mú-sica,

os alunos do 6ºC

ajuda-ram as

profes-soras

Gabriela Capaz e Adélia Almeida na realização de atividades de percussão, canto e música. As atividades deste dia acabaram no anfiteatro da escola com a apresentação dos alunos do 6ºC num momento de percussão em barris e também com a dança dos Aristogatos.

Francisco Morais, Alexandre Silva - 6º

“Piquenique ecológico”Mata da Minde

No encerramento do ano letivo, os dire-tores de turma da EBI de Minde organi-zaram um piquenique na mata de Minde.Este evento reuniu os alunos do 5º, 7º e 8º ano, 1º ciclo e pré-escolar e teve como objetivo consciencializar os alunospara a preservação do meio ambiente.Foram organizados jogos tradicionais, aerobica....e claro, o tradicional pique-nique. No final os alunos fizeram recolha do lixo.Agradecemos à junta de freguesia que fez a recolha dos detritos.

Foi grande o divertimento!!! e assim encerramos mais um ano letivo!!!!

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Participação na Semana do AgrupamentoNo dia 14 de maio, de manhã, todos os alunos do 4º ano, da EB1 de Alcanena, foram à EB2 Dr. Anastácio Gonçalves realizar atividades no âmbito da Semana do Agrupamento.Quando chegámos à escola fomos recebidos pelos alunos do 6º ano que nos deram algumas indicações sobre as atividades que iríamos realizar (jogos, teatro, filmes, …)Fomos até à biblioteca para ouvir uma história, a seguir fomos à rádio dizer o nosso nome e os anos que tínhamos, vi-mos um filme sobre animais e na mesma

1º ciclo[ ]sala jogámos ao jogo da forca. Depois disso fomos à sala de ciências e fizemos algumas experiências muito in-teressantes, tais como, observar através do microscópio as células da cebola e do sangue humano, …Além de todas as atividades que realizá-mos, ao longo do dia, ficámos a conhe-cer os diferentes espaços da escola que no próximo ano letivo iremos utilizar (papelaria, pavilhão gimnodesportivo, sala de informática, salas de aulas, …)Também aprendemos a utilizar o cartão do aluno.Por fim, aprendemos a organizar o nosso tabuleiro com a nossa refeição e almoçá-mos todos no refeitório. Depois do almoço regressámos à nossa escola. Foi um dia muito animado. EB1 de Alcanena – Turmas do 4º ano G,H,I

À descoberta do “Alviela”No dia 3 de abril, as turmas do 3.º ano E e 2.º/3.º anos F realizaram uma visita de estudo para conhecer o rio Alviela. Fomos acompanhados pelas professoras das turmas e ainda pelas professoras: Lina, Rita e Patrícia.O percurso inicial era da nascente à foz; no entanto, o itinerário percorrido acon-teceu desde a foz à nascente. Assim, começámos por observar as águas do rio Alviela que levava um enorme caudal, devido à chuva intensa dos últimos dias.

Na Barreira da Bica ficámos a saber que as águas do rio Alviela e do rio Tejo se juntam, por isso, aí é a zona da foz. Jun-to à margem direita do Alviela estavam atracados alguns barcos. A professora Patrícia informou-nos que naquele local, ou seja, na Barreira da Bica, existiu uma aldeia avieira onde viviam os pescadores que pescavam no Alviela, mas sobretu-do no Tejo. Chama-se avieira, porque os seus pescadores vinham da praia da Vieira, e passavam lá uma época do ano em que pescavam e viviam. Ainda nesta zona vimos as ruínas da antiga aldeia de pescadores.

Continuámos a nossa viagem até Pernes onde vimos a Ponte Romana, a estátua de Joaquim Jorge Duarte, mais conheci-do por “Diabo” (um grande defensor do rio e que lutou muito contra a poluição do mesmo); perto estava a casa onde ele habitou e ainda a casa de Luís de Camões, junto da qual ainda existem as levadas que traziam a água do moinho manuelino (agora já não funciona). Mais acima, ouvimos o som das quedas de água/cascatas e verificámos que a água caía de uma altura de cerca de 30 me-tros. Este é um local muito conhecido e de nome Mouchão Parque.

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Após o almoço iniciámos novo percurso dirigindo-nos aos Olhos de Água, na freguesia da Louriceira, onde se situa a nascente do rio Alviela. Não pudemos ver a nascente principal devido ao rio ter muito caudal. Mas, da rocha calcária, brotava uma nascente secundária. Nessa zona, a professora Patrícia deu-nos infor-mações variadas, entre elas soubemos que há uma gruta de criação de morce-gos e que existe o Aqueduto das Águas Livres (EPAL-Empresa Pública de Águas Livres).A viagem estava quase a terminar, mas ainda parámos para observar o sítio onde se localiza a Ponte da Pedra; fomos

surpreendidos por ela estar submer-sa. Achamos curioso antigamente esta ponte ser usada pelos almocreves para transportar as mercadorias e os burros não quererem atravessar por medo da água. Então, tiveram uma ideia: colocar estacas de madeira nas margens junto à ponte e assim os burros continuavam a passagem, pois não viam a água.De regresso à escola tivemos oportuni-dade de ver ao longe a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) onde se faz a limpeza das águas de fábricas, vacarias, suiniculturas, aviários,… Neste dia relembrámos como é muito impor-tante não poluir o rio. Fomos convida-

dos pela professora Patrícia a adotar um troço do rio, com o objetivo de o proteger. Ficámos muito entusiasmados e aceitámos, pois sabemos que a nossa ação é essencial para a preservação do ambiente!Esta visita foi muito interessante, pois aprendemos imenso! A visita superou as nossas expetativas, porque decorreu num período de cheia e tivemos a pos-sibilidade de ficar com uma perspetiva diferente do rio.

EB1 de Alcanena

Turmas: 3º ano E e 3º ano F

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“A nossa terra”Vila Moreira terra de curtu-mes e gente festivaleira.Os alunos da escola do Primeiro Ciclo de Vila Moreira gostam muito da sua terra.

Por isso, querem dar a conhecer a origem da localidade.

Como somos crianças não temos co-nhecimentos sobre o passado da nossa terra. Então, fomos pedir ajuda ao senhor Jocelino Ribeiro, pessoa conhece-dora e interessada pela história da nossa querida terraVila Moreira, sendo a freguesia mais pe-quena do concelho de Alcanena, foi em

1º ciclo[ ]tempos, mais importante do que ela.No começo do século XVIII foi construído um entreposto de cereais conhecido pela Casa da Balança que ficou ao cuidado de uma senhora chamada Maria Moleira ficando registada como a primeira habi-tante de Casal do Galego. Este nome deve-se a um senhor, curtidor de peles de animais de pequeno porte, vindo da Galiza Espanhola. Entretanto estes dois habitantes casa-ram e constituíram família. Esta foi cres-cendo e o nome da localidade mudou para Casais dos Galegos.Em 1919, foi alterado o nome para Vila Moreira, inspirado na fonte Moreira que ainda hoje pode ser visitada. Era hábito, nesse tempo, os homens irem às festas de S. Pedro em Alcane-na que resultavam normalmente em discórdias, acabando aqueles por ficarem maltratados. Para pôr fim a tal conflito, as mulheres de Vila Moreira juntaram-se e organizaram os primeiros festejos de S. João no ano de 1916.

Nesta aldeia, foi inaugurada, em 1933, a rede elétrica, aparecendo depois também, a estação de telégrafo postal, os telefones e os Correios e Telecomu-nicações telefónicas (CTT). Em 1939 foi inaugurado um campo de aviação para pequenos aviões de dois motores. Acon-tecimentos inéditos na zona e de enorme valor para a época.Foi, curiosamente, cunhada na Alemanha uma moeda que servia os negócios dos irmãos Dias, pessoas bastantes influen-tes na localidade.O primeiro albergue foi inaugurado em janeiro de 1916, deixado em testamento por Manuel Alves Ferreira a indicação para a sua construção. Nestas insta-lações, veio mais tarde a funcionar o primeiro teatro amador. A associação cultural Vilamor, funciona, hoje, neste edifício.Não foi nossa intenção contar toda a história de Vila Moreira mas sim, realçar a sua importância em tempos passados.

Alunos da E.B.1 de Vila Moreira

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PROGRAMA EDUCATIVO"HÁ VIDA NA SERRA"Na sequência de notícia anterior, vimos agora dar a conhecer o que realizámos.A nossa adesão ao programa educa-tivo "Há Vida na Serra", proporcionou o enriquecimento do nosso projeto "À Descoberta da Nossa Terra", na medida em que preencheu a sua vertente do conhecimento do mundo natural em que está inserida.Importa destacar o contributo dado pela ação de educação ambiental, cujas sessões foram dinamizadas pelas técnicas da Quercus que nos visitaram. Através da informação disponibilizada, aos alunos foi proporcionada uma visão da biodiversidade observada na serra de Aire, bem como do papel do homem na sua conservação.Depois, em contexto de sala de aula e na área de Estudo do Meio, cada turma fez a exploração do guião oferecido, destacando-se nele: os aspetos relativos à flora e à fauna e as diversas características geomorfológicas da serra, bem como a sua própria forma-ção, da qual nos chegam ainda ecos do mundo dos dinossáurios que habitaram os sedimentos que lhe deram origem.Por fim, construímos o painel alusivo à serra de Aire, no qual representámos a sua biodiversidade. Conhecê-la e admirá-la, na sua riqueza e beleza, são as ações primárias a desenvolver, para depois sentir a necessidade de a proteger.

Escola Básica Integrada de Minde-1º ciclo

Certa tarde partimos à descoberta de “Há vida na serra”. Nós descobrimos diversas espécies de seres vivos que existem na Serra de Aire.O Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros é uma área protegida que tem alguns habitats em perigo de extin-ção. Os incêndios têm destruído alguma flora que é urgente conservar.Nós ficámos maravilhados com a biodi-versidade existente na nossa serra. Esta é refúgio para espécies raras ou amea-çadas. As espécies botânicas da nossa serra são: tomilho (erva azeitoneira), orquídea, narciso calcário, rosmaninho, alecrim, carvalho, azinheira, medro-nheiro, oliveira… A fauna existente é: uma pequena população de gralhas-de-bico-vermelho, morcego insetívoro, javali, víbora, borboleta, gato bravo, rato

leirão, texugo, raposa, toutinegra-de-cabeça-preta, águia, cotovia, codorniz, bufo real, cobras…As cabras também vão voltar à Serra de Aire para conservar habitats prioritários e prevenir incêndios.A nossa escola apadrinhou um cabri-to fêmea (de 4 meses) do rebanho do Pedrogão, à qual demos o nome de Saltacatrepa (em calão mindrico significa cabra).Nós ficámos ainda a saber que a água que se infiltra nos algares da serra circula nas galerias subterrâneas e acaba por depositar o calcário que dá origem às estalactites e estalagmites.Aprende-mos que as pegadas de Dinossáurios têm uma idade de 175 milhões de anos (Jurássico Médio) e ficaram marcadas na lama.A nossa turma ficou deslumbrada com a vida na serra!Texto coletivo

EB1 Minde, 4.º ano/ ME

“Visita à Escola de Policia” No dia 24 de abril, saímos da nossa es-cola e fomos no autocarro da Câmara de Alcanena visitar a escola de Polícia em

Torres Novas.Quando lá chegámos, fomos recebidos por um polícia que se apresentou e deu início à nossa visita pela escola. Come-çámos por ver um filme sobre segurança rodoviária. A seguir, fomos ver um carro da polícia por dentro e falar no “interco-municador”.Depois do lanche à sombra

das árvores, fomos ver a sala onde se pratica tiro. No final, fizemos uma visita aos dormitórios, tirámos fotos e recebe-mos livros para pintar na escola.Quando chegou o autocarro da Rodoviária, re-gressámos à Serra de Santo António.

E.B.1 de Serra de Santo António

“HÁ VIDA NA SERRA”

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pré-escolar[ ]

2º ciclo[ ]Todos juntos na ida à Mapeca Perspetiva da fábrica de portas Também vemos com os dedos (!)

Conhecimento do Mundo - Visita de estudo à MapecaAlunos do Jardim de Infância de Covão do Coelho com meninos do 1º ciclo

“Um pássaro”Os melhores poemasHá um pássaro coloridoSempre muito destemidoÈ um pássaro faladorMas muito encantador.

Com bico vermelho Para ir buscar centeioSempre a abanar a caudaE a ver a dona Alda.

Pássaro às coresPendurado nas floresNum poleiro a cantarDe cabeça no ar.

Pássaro brincalhãoQue gosta da escuridão A cantar na varandaFeliz com a Vanda.

No seu ninho fofinhoNasceu um passarinhoO passarinho encantadoTem um amigo a seu lado.

È muito engraçadoCom um sorriso espalhadoPenas muito coloridasCom cores divertidas.

Tem sempre o olho abertoGostava de se chamar Alberto Com cores verde e amareloO seu corpo é muito belo.

È um pássaro com confiançaQue anda sempre na balançaTem um sorriso alegreQuando voa para Porto Alegre.

TURMA D 3º. ANO MINDE

“A nova nota de 5 Euros”A nova nota de cinco euros entrou nas nossas carteiras e na de todos europeus no passado dia dois de maio .Graças aos avanços tecnológicos que se deram desde a entrada em circulação da primeira série, esta segunda geração de notas de euro tem um reforço das me-didas de segurança, incorporando novos e melhorados elementos, tais como o número esmeralda e uma nova assinatu-ra, a de Mário Draghi.A marca de água e o holograma incluem um retrato da figura mitológica gre-ga” Europa”, que dá nome à segunda série de no-tas do euro e cujo

mito é o seguinte: Europa era uma prin-cesa filha de Agenor rei da Fenícia, que deu o seu nome ao continente europeu. Segundo a lenda, Zeus apaixonou-se por Europa, mas não conseguia falar com ela. Sabendo da admiração que Europa tinha pelos touros do pai, Zeus transformou-se num touro branco e misturou-se com a manada de seu pai. Quanto Europa recolhia flores na praia, viu o touro e acariciou-o. Vendo que era muito manso, Europa subiu para as suas costas. Apro-veitando a oportunidade Zeus raptou - a e levou-a até à ilha de Creta, revelando-lhe a sua verdadeira identidade e tornou - a a primeira rainha de Creta.Depois de chegar a Creta, Europa teve três filhos: Minos, Radamantis e Sarpedón. Poste-riormente causou-se com Asterión, rei de Creta, que adotou os seus filhos.

Jaime Aguiar, nº12, 6ºE

Holograma e marca d’agua da personagem mitológica EUROPA

Assinatura de Mário Draghi, presidente do BCE

1º ciclo[ ]

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Ouvimos atentamente para aprender

Propomos novas ideias:

Porta com código - 5 anosPorta com fotografia - 3 anos

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Comenius Multilateral ProjectLast March, the Comenius project offered us the opportunity of going to Sweden for a whole week.We arrived in Sweden with little infor-mation about the country. Everything we knew is that Sweden is a wealthy country, with blonde people with blue eyes and with cold weather. But after the workshops we have found out new things about the environment, about the fishing issues, and about pollution in the area. Sweden was not the item on the agenda, we have also learned about other countries, because the objective of the project is to learn many things about different places. The first thing we noticed when we landed in Sweden was of course the low temperature outside. When we got to school we first met our hosts and then the other students that were part of the project. I don’t think that was in anyone’s minds that we would connect with them and become such good frien-ds. We already miss them! We remem-ber the moment we met our hosts. It was a bit awkward but if we think better, we weren’t the only ones having this problem... we were a group of strangers in the school lobby, each of us waiting anxiously to get to know our hosts and go to our home with them. I said home because the host’s house became home for us that week. They received us not only in their group of friends, which were extraordinary nice with us, but they also welcomed us in their families. We didn`t expect to get attached so hard to every-body but the girls were like our relatives, and we hope we can meet them again someday.The next day real work started. We had to present a material that each country prepared as best as we could. It was

very beautiful, and all the information presented was special and interesting. We admit we were very nervous before our presentation but everything went well until the end. We even offered a radio interview. After lunch we separated from our new friends in order to spend 2 hours with a different class. The activi-ty there was for us to answer as many questions as we could about our country. In the evening we went bowling and ate pizza. It was very entertaining and it was the first time in our life that we played that game, so it was impossible for us to forget that experience. During our stay in Sweden we visited a lot of touristic attractions such as the statues from the city, then Gothenburg, where we went around the city by bus because it was too cold outside to walk. The next day we took the bus along the

comenius project[ ]

river Viskan, and during one stop, we even made a fire. We visited the Rydal textile museum, and the natural reserva-tion Vanga Bog. During the last day of our stay we made another presentation, but this time all of us worked for it. We were split in four groups; each of us had a theme that we had to present. From each groups a Sweden student was chosen and another with a different nationality. It was a full week but unfortunately it went away too fast. It was a very organized project, with very dedicated teachers, and through their work they made everything possible. We met some amazing people, very friendly, and be-cause they welcomed us in their fami-lies with open arms we sincerely thank them. We have attached some of my favourite photos.

visita à Suécia

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“Water: the life of my river”PALAMÓS (6 – 11 MAI 2013)

O terceiro encontro do projeto “O meu rio, a minha vida” decorreu em Palamós, na província de Girona, comunidade autónoma da Catalunha, no nordeste da Espanha. A equipa pedagógica do Agrupamento de Escolas de Alcanena foi representado pelo seu director, Dr Frede-rico Nunes, a coordenadora do projeto, profª Verita D’Avó, e os professores Fer-nanda Marques, Maria João Lopes, Paula Correia e Carlos Sousa. O encontro de boas-vindas teve lugar no Instituto Público de Palamós, repre-sentado pelo Dr. Josep Blasco, que é o Coordenador Europeu do projecto.A primeira conferência do encontro, sobre o tema “O que os programas Europeus nos dão como professores”, foi dinamizada pela drª Merce Travé, con-sultora de programas do Ministério da educação da Catalunha. Assim, tivemos a oportunidade de antever algumas das novidades do novo programa „Erasmus For All” e comparar os atuais programas europeus a decorrer, nomeadamente no âmbito das parcerias Comenius, e os novos programas a implementar.A programação prosseguiu com uma apresentação sobre “As redes sociais e a escola” moderada pelo agente da polícia local, Steven Pon. Foram apresentadas diferentes situações e ações de preven-ção contra os perigos a que nos expo-mos nas redes sociais, semelhante ao que é feito no nosso país. O compromisso seguinte consistia na reunião com a presidente da Câmara de Palamós. Palamós foi-nos apresentada como uma cidade aberta para a Europa, com a participação em diversos projec-tos europeus, mas também como cidade Portuária e de pesca tradicional. Visitá-mos o Museu de Pesca e as suas várias atividades: exposições de fotografias e ferramentas de pesca, um documentário sobre a fauna Marinha e participámos numa oficina de gastronomia. O dia seguinte foi igualmente interes-sante: uma viagem à nascente do Rio Ter, nos Pirenéus, com paragens em várias aldeias medievais onde se verifi-cou que o rio ao longo do tempo não foi apenas uma fonte de água, mas também uma barreira natural contra as invasões estrangeiras: Besalú e Ripoll, Sant Joan de les Abadesses ou Setcases. Na quinta-feira voltámos ao trabalho no Instituto de Palamós com uma conferên-

cia sobre o sistema educacional Catalão seguida de um workshop sobre “Seme-lhanças e diferenças entre os sistemas de ensino” dos países participantes desta parceria. Para uma comparação mais detalhada, visitámos a escola e con-versámos com os alunos e professores, visitámos salas de aula e laboratórios. Assim, descobrimos que há uma estreita colaboração com instituições culturais e económicas da Comunidade, em especial com o Hospital de Palamós, que organiza cursos de formação e estágios para os alunos. Alterando o registo, os participantes do projecto foram convidados a visitar a cidade de uma perspectiva diferente, como um destino favorito para o famoso

escritor Truman Capote e os seus amigos de Hollywood.Se a primeira viagem foi para descobrir a importância do Rio Ter para os resi-dentes de Girona, na sexta-feira fomos noutra direção: Figueres, Rosas, Empu-riabrava, Parque Natural de Aiguamolls , onde nos encantou a diversidade de pai-sagens, plantas e aves. Em Figueres, visitámos o Museu Dali, onde contactá-mos com a vastíssima obra do artista.Tal como nas reuniões anteriores (Romé-nia e Suécia), a semana que passámos em Palamós foi uma boa experiência ao nível da parceria internacional, mas tam-bém uma fonte de informação no âmbito da interculturalidade.

A coordenadora Verita D´Avó

visita a Espanha

projetos[ ]

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projetos[ ]Sessão Distrital

Realizou-se no dia 11 de março, no Auditório da Câ-mara Municipal de Ourém, a Sessão Distrital com a pre-sença dos deputados Gustavo Correia, Cristiana Neto, Miguel Malaca, Bernardo Malaca, Rodri-go Alves como suplente e o de-putado Frederico Pedreira como presidente da mesa. Este irá participar na eleição para a mesa

da sessão nacional, a realizar no dia 27 de maio, em Lisboa e a quem, desde já, desejamos boa sorte.Os alunos Cristiana Neto e Miguel Malaca participam no concurso Euroescola. O clube europeu felicita todos os deputa-dos pelo excelente desempenho.As escolas do Entroncamento e Coruche irão representar o círculo de Santarém com um Projeto de Representação à Assembleia da República, na Sessão Nacional, nos dias 27 e 28 de maio.

Deputados de Alcanena em Sessão DistritalMesa da Sessão Distrital

Dia da Europa: Feira da Europa no Palácio dos DesportosTorres Novas

No dia 10 de Maio de 2013, alunos das turmas 10ºTR, 11ºTM, 11ºA e 11ºB par-ticiparam na Feira da Europa, em Torres Novas, acompanhados pelas professoras Cristina Almeida, Conceição Monteiro e Elvira Sequeira. A organização da Feira coube ao Centro de Informação Europe Direct de Santa-rém em colaboração com as escolas da região.No espaço da Feira foi colocado um stand do Agrupamento de Escolas de Al-canena, com uma amostra de trabalhos, produzidos por alunos do Agrupamento, alusivos à temática do Dia da Europa. O Stand foi montado pelos professores Ana Joaquim, Carlos Dias e Elvira Sequeira.Os alunos envolvidos participaram no workshop “Juventude em Ação”, na “Simulação das Instituições Europeias- MODEL U.E.” e no “Concurso de Posters” alusivo às eleições para o parlamento europeu de 2014.

A Simulação das Instituições Europeias foi uma atividade que exigia alguma pre-paração por parte dos alunos, pelo que receberam ajuda da professora Cristina Gaspar e das professoras acompanhan-tes. A participação dos alunos decorreu com sucesso.As atividades inerentes à Feira envol-veram as disciplinas de Economia, Área de Integração, Técnicas de Multimédia e Filosofia e tiveram como objetivos

principais: articular os conhecimentos adquiridos na Feira da Europa com os conteúdos programáticos das discipli-nas envolvidas; dotar os alunos de uma atitude pró-ativa acerca da cidadania europeia; promover a oferta educativa do Agrupamento junto da comunidade envolvente.

As professoras: Ana Joaquim e Maria João Lopes

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clube europeu

CÍRCULO DE SANTARÉM

Projeto de Recomenda-ção à Assembleia da RepúblicaOs deputados do círculo de Santarém apresentam à Assembleia da República as seguintes recomendações:1. Simplificar os processos de cons-

tituição de empresas, de modo a diminuir a burocracia e a manter a qualidade dos serviços.

2. Criar cursos profissionais relaciona-

dos com o mar (pesca, recolha de algas, investigação) e revalorização das atividades tradicionais (agri-cultura e outras), de forma a atrair os jovens para essas profissões e a explorar especificidades de cada região.

3. Estabelecer protocolos entre escolas secundárias, empresas e/ou Uni-versidades de modo a selecionar os alunos com um melhor desempenho escolar, oferecendo-lhes oportunida-des pós-secundário.

4. Análise e avaliação rigorosa, por

parte de um organismo estatal, das saídas profissionais dos cursos su-periores, nomeadamente da taxa de empregabilidade prevista a médio prazo, de forma a prever o número de vagas para as várias áreas de licenciatura.

5. Ajustar os sistemas de ensino bási-co, secundário, profissional e univer-sitário a uma vertente mais prática, de forma a facilitar a transição do ensino para o mercado de trabalho.

Euroescola Escola Secundária de Alcanena

Dia da Europa - 9 de maioBalanço finalEm jeito de balanço final, concluímos que todas as atividades pre-vistas foram realizadas. O Clube Europeu procurou, ao longo do ano, divulgar e dinamizar as várias atividades previstas no projeto e incentivar a participação dos alunos, facto que se revelou bastante positivo. No entanto, é nossa intenção melhorar e tentar dinamizar várias iniciativas, seja a nível de escola, sejam outras para que sejamos solicitados. O Clube Europeu quer agradecer a todos os que participaram e nos ajuda-ram, sempre que o solicitámos: Direção, professores, funcionários, alunos e entidades exteriores à escola, Centro Jaques Delors, Euro-pe Direct e IPDJ de Santarém. É nossa intenção continuar a colabo-rar com o jornal Soma e Segue, ao qual desde já agradecemos toda a disponibilidade manifestada ao longo do ano, pois foi um meio de divulgação bastante eficaz para toda a comunidade escolar.O Clube Europeu pretende desenvolver, dentro do possível, as atividades propostas e está à disposição de todos os que queiram consultar, requisitar materiais e participar nas mesmas.

O Clube EuropeuA professora: Maria João Lopes

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Estamos no fim.Somos um grupo de formandos da turma A3, do curso EFA de dupla certificação, de Técnicas de Apoio à Gestão, da Escola Secundária de Alcanena.Agora que o curso está a chegar ao fim, e no âmbito de mais uma atividade inte-gradora, a turma A3 não quis deixar de apresentar o seu testemunho à comuni-dade, do que foi o seu percurso formati-vo e o que sente no final da concretiza-ção deste projeto. Este curso confere um diploma de 12ºano e um certificado de qualificação de nível 4. Permite o acesso ao Ensino Superior, após a realização dos exames nacionais. Está organizado em duas componentes nomeadamente, formação base e formação tecnológica. A formação base abrange as áreas STC (socieda-de, tecnologia e ciência), CLC (cultura, língua e comunicação), CP (cidadania e profissionalidade) e uma língua es-trangeira (inglês). Implica também a construção de um portefólio reflexivo de aprendizagem (PRA) que evidencia a evolução do processo, e inclui a realiza-ção de um estágio profissional (210 h).Na componente de formação tecnológica foram inúmeras as atividades desenvol-vidas e tiveram como objetivo formar Técnicos de Apoio à Gestão, profissionais que recolhem, organizam e tratam a in-formação, preparando-a para aprovação da gestão das organizações, empresas ou serviços públicos, executando as decisões daí decorrentes. Deste modo,

O VALOR DOS CURSOS EFA

“...........Tinha a opção de fazer algo mais por mim e decidi fazê-lo quando me inscrevi num curso EFA noturno para concluir o 12º ano de escolaridade e, pela primeira vez, na vida, não me surgiu o pensamento de desistência. E, sempre com o intuito positivo e muito objetivo, aqui estou eu a concluir o meu último trabalho que me dará o “passa-porte” de final de curso.

Ao longo de toda esta etapa superei to-das as minhas expectativas iniciais muito para além do que tinha previsto. Foi durante esse tempo que tive a oportuni-dade de me valorizar, pois sempre tive a noção de que tinha “talento” para certas áreas, embora sempre teimasse em nun-ca prestar atenção ao “chamamento”. Pois bem, foi durante esta jornada que dei por mim a desenvolver as minhas capacidades cognitivas, de finalização, de objetividade e, não menos impor-tante, de camaradagem. Sempre estive disponível para prestar ajuda a colegas que necessitavam e fi-lo de muito boa vontade.Não só é um gigante triunfo para mim, mas é o início de um ciclo que conquis-tei e que pela primeira vez na vida, não deixei a meio. É com muita gratidão que saúdo todos aqueles que me serviram de inspiração e, de algum modo, foram

sentimos que adquirimos competências suficientes para assegurar a aplicação dos procedimentos técnicos- administra-tivos necessários à elaboração, aplicação e atualização dos instrumentos gerais de gestão, numa empresa ou serviço público. De um modo geral, foi dispo-nibilizado um conjunto de matérias que foram ao encontro dos objetivos do cur-so. A cada dia que passa há mais uma nova exigência do mercado, portanto, é essencial que todos busquem o conheci-mento, para assim não ficarem parados no mercado de trabalho.Em STC, as atividades desenvolvidas permitiram-nos, interligar elementos so-ciais, tecnológicos e científicos, entender a ciência como uma prática social em constante transformação, compreender as tecnologias mais correntes e o seu impacto social, económico e ambiental, adquirir práticas de sustentabilidade em várias vertentes e entender a linguagem científica.Em CLC, adquirimos um conjunto de competências culturais, linguísticas e comunicacionais, de uma importância central na vida dos cidadãos. Além disso, as atividades desenvolvidas permitiram uma melhoria significativa na interação oral e escrita em língua portuguesa, a aquisição de um conjunto de experiên-cias linguísticas e culturais e um enri-quecimento da língua inglesa. Em CP, foram desenvolvidas competên-cias de cidadania democrática, que nos tornaram cidadãos mais conscientes, de

nós e do mundo, no contexto pessoal, laboral, nacional e global, através por exemplo, do reconhecimento de direitos e deveres, de complexidade e mudança, códigos de ética e conduta, construção da democracia, bem como o papel das instituições na sociedade.No que diz respeito à construção do portefólio, este foi sendo construído com um conjunto de documentos que consi-derámos mais significativos e ilustrativos da nossa progressão, acompanhados de reflexões sobre os trabalhos realizados nas diferentes áreas, o que permitiu a tomada de consciência das nossas potencialidades e fragilidades. Além disso, possibilitou o desenvolvimento do um espírito crítico reflexivo e uma maior autonomia. É importante frisar a realização de ati-vidades integradoras, no final de cada uma das unidades de competências. Deste modo, foi possível uma trans-versalidade entre as várias áreas. De uma forma geral, apesar do nervosismo do momento, todas decorreram muito satisfatoriamente, tendo em conta as apreciações dos elementos da comuni-dade escolar presentes, que elogiaram o trabalho, empenho, interesse e dedica-ção que aplicámos na execução de cada projeto.Estas atividades revelaram-se uma mais-valia no sentido em que nos proporcio-naram um conjunto de conhecimentos, implicando uma busca de soluções para os problemas, na realização conjun-

incentivos que fizeram parte de apren-dizagens ao longo de todo este tempo. Aos professores um muito obrigado por me incentivarem, mesmo sem darem por isso, e aos colegas por me transmitirem que, apesar das diferenças, todos conse-guimos alcançar uma meta com espírito de entreajuda.Foi, sem a menor sombra de dúvida, uma das etapas mais importantes e produtivas da minha vida, não só pelas aprendizagens que adquiri, mas tam-bém, porque consegui ganhar coragem para querer continuar a estudar.Agora sim, mais que nunca e fruto deste curso, sei que sou uma enorme po-tencialidade ao nível da construção da minha crítica pessoal nos mais diversos campos, sendo capaz de interagir de forma mais consciente e eficiente na sociedade. “

Patrícia Mineiro, Turma EFA A7, março de 2013.

efa[ ]

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ta dos projeto. Promoveram ainda a autonomia, a participação, o poder de decisão e um convívio saudável entre todos os participantes.Fazendo um balanço global, enfrentámos os desafios com otimismo e vontade, conseguindo ultrapassar as dificuldades. Saímos desta experiência mais ricos em conhecimentos e mais sensibilizados para a realidade atual. Todos sabemos que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e o nosso espaço profis-sional está cada vez mais reduzido. A procura no mercado de trabalho é neste momento mais abrangente do que era há três anos atrás.Nem sempre foi fácil ao longo destes três anos. Reconhecemos que este curso teve altos e baixos, como tudo na vida, mas colocámos de lado a hipótese de desistência. Estudar é o primeiro passo para um futuro garantido, abrindo as portas ao mundo e permitindo vencer na vida. São o melhor investimento que o ser humano pode fazer.Na realidade, todos somos diferentes, com idades e histórias de vida distintas. A partilha de saberes e experiências en-riqueceu-nos de alguma forma. Às vezes precisamos de grande força de vontade para ir estudar à noite em vez de ficar em casa, mas vale a pena. Adquirimos muitos conhecimentos e queremos aplicá-los na vida profissional. Conhe-cemos muitas pessoas que marcaram a nossa vida e de quem ficámos amigos. Foi preciso muito trabalho, dedicação e

esforço da parte dos formandos e forma-dores. Construímos um grupo unido. E conseguimos. Chegámos ao fim. O ponto alto do curso foi, sem dúvida, o estágio, pois permitiu confrontar as com-petências assimiladas nas sessões de formação com a sua aplicação no mundo do trabalho. O nosso futuro é o reflexo das escolhas do presente. Se decidimos estudar ago-ra, esperamos como consequência uma vida financeira, pessoal e profissional mais equilibrada.

Queremos deixar presente um agrade-cimento à direção da escola, ao coor-denador dos cursos noturnos e a todos os formadores que, com uma postura esclarecedora, prestável e amiga, não pouparam esforços, no sentido de res-ponder às nossas solicitações. Saímos com a ideia reforçada que voltar à escola é muito bom. O futuro está em cada aprendizagem. Aprender, compensa. Muito obrigado a todos.

A turma EFA A3

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PORTUGUESES EM FUGAO aumento da emigração em Portugal é alarmante. Condena-se esta nação ao mais baixo nível da história. Os nossos jovens abandonam o país levando com eles toda a formação que receberam nas nossas universidades. A população em Portugal envelhece drasticamente e não há crianças a nascer em número sufi-ciente para substituir os que morrem. As famílias separam-se. Quem tomará con-ta dos mais velhos!? As aldeias do inte-rior ficam desertas e os campos abando-nados. Segundo um estudo apresentado há dias na televisão, Portugal, em 2050, terá só 6 milhões de habitantes. Não há empregos, logo não haverá descontos suficientes para assegurar reformas para a população idosa.Fazemos parte da União Europeia, e desde o início fomos incentivados a endividarmo-nos para alegadamente crescermos, para termos boas vias de comunicação e para fazermos obras faraónicas de impacto mundial. Fomos impulsionados pelos agiotas de fato e gravata junto com a banca, que faturou milhões de euros. Quem nos governava não se importou em nos avisar sobre as consequências do consumo exagerado,

nem nunca fez suar o alarme. Agora assistimos a um retrocesso económico e civilizacional nunca antes conhecido. Por isso assistimos todos os dias, infelizmente, a todo o tipo de situa-ções desagradáveis que há pouco tempo seriam impensáveis. O país encontra-se à venda e em saldos para o capitalis-mo, a taxa de desemprego aproxima-se dos 20% e voltou a haver fome, que, sem misericórdia, ataca os mais des-protegidos. Com base nisto, as pessoas veem-se na necessidade de procurar novos destinos e emigram. Partem na esperança de alcançar melhores salários, ou simplesmente uma vida mais digna. Voltámos a ter os pés no chão. O sonho que nos tentaram vender morreu. Agora que o nevoeiro passou constatou-se que, de grande só a alma deste povo, porque de resto somos muito pequenos. Devíamos ter aprendido com aqueles que por opção resolveram emigrar para Portugal pela mesma razão que agora saímos. Serve de exemplo a entrevista que fiz a um casal natural da Moldávia e cujas palavas passo a citar: «A nossa vida corria bem quando fazíamos parte da grande potência mundial chamada

Rússia, antiga URSS, assim como nós, que pertencemos a esta grande econo-mia chamada União Europeia. De um momento para o outro fomos expatria-dos, ficando à nossa sorte e por conta própria. Um país que não tem recursos naturais em abundância, nem combus-tíveis fósseis, nem sequer uma rede de empresas, nomeadamente multinacio-nais, rapidamente irá cair no abismo. O resultado será o desemprego, venci-mentos miseráveis e, por consequência, o agravamento do custo e qualidade de vida. Se a tudo isto se juntar a corrup-ção a nível do poder político e do poder local e a justiça não funcionar, qualquer país cairá no charco. Imagine-se o que seria de nós se amanhã tivéssemos que abandonar o EURO. É bom, por vezes, parar um pouco para analisar: será que o nosso país teria condições para manter a nossa qualidade de vida atual? Penso que não, basta ver os indicadores da economia que se apresentam cada vez mais negros. Portanto, esperemos que, um dia, PORTUGAL não seja a MOLDÁ-VIA da EUROPA».

Sérgio Vedor, Turma A1

“O Minderico”O Minderico é uma variante linguísti-ca peculiar falada na vila de Minde. É utilizado desde o século XVI entre os habitantes de Minde, nomeadamente entre os comerciantes de mantas, para que pudessem comunicar entre si sem que ninguém os entendesse. Começou por ser um socialecto, por ser utilizado por um grupo social, os comerciantes de mantas.Porém, o minderico ultrapassou as barreiras do secretismo e alargou-se não só a todos os grupos sociais da comunidade minderica, como passou a ser usado em todos os contextos sociais

(não só para o negócio), evoluindo de língua secreta para língua do quotidiano.O minderico é ainda hoje conhecido pela maioria da população adulta, embora com o evoluir dos tempos haja uma acentuada tendência para o seu desuso e esquecimento entre os mais jovens.Para inverter esta situação, existe um organismo, o CIDLE´s (Centro Interdis-ciplinar de Documentação Linguística e Social) que pretende demonstrar que o Minderico é um património linguísti-co nacional e que tem de ser preser-vado. Para isso é preciso o trabalho e empenho de todos os falantes “piando à modeia pra diante entre si e comos seus terraios”, e também campanhas de

divulgação, preferencialmente de âmbito nacional.Em maio de 2011, o minderico foi reconhecido internacionalmente como língua independente, autónoma e viva, pela entidade internacional que atribui os códigos ISO às línguas do mundo (por exemplo português tem o código PT). Uma das formas de revitalizar o minde-rico, nomeadamente entre a população de Minde, são as aulas de minderico que estão a decorrer nas instalações do CIDLE´s e através de uma disciplina que faz parte do plano curricular de alu-nos da escola EB2,3 de Minde..

Inês Moreira, nº11, 6ºE

Balanço das férias dos alunos do 6ºCFoi pedido aos alunos do 6ºC que esco-lhessem duas palavras que descreves-sem as suas férias. Os alunos usaram uma grande variedade palavras. Dessas palavras destacou-se uma, a palavra “divertido”. Esta palavra mostra que os alunos gostaram muito das férias e apro-veitaram muito o tempo livre. Outras palavras referidas pelos alunos

foram: jogar computador, diferente, fantástico, delicioso, feliz, relaxante, acompanhado, cansativo, familiar, boas, aborrecidas, empolgantes, comum, chu-vosa, agradável, giro e tristonho.Todas estas palavras significam que, na turma do 6ºC, os alunos fizeram coisas diferentes e que as suas opiniões são diferentes. Temos assim palavras contrá-rias para descrever as férias: relaxante e

cansativo, aborrecido e empolgante, giro e tristonho. Assim, verifico que poucos alunos indica-ram palavras iguais.Uma curiosidade acerca das palavras escolhidas pelos alunos é que estes não referiram a escola. Posso assim concluir que existem opini-ões diferentes, mas que no geral todos gostaram das férias.

Guilherme Neto Nº8 6ºC

escritores[ ]

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João Paulo II “O Peregrino”Numa altura em que se elege um novo Papa, uma das individualidades mais poderosas e influentes do mundo, achei interessante falar de um Papa que mar-cou a Humanidade: João Paulo II. Karol Józef Wojtyła nasceu numa pequena localidade a sul da Polónia, a 18 de maio de 1920. Foi ordenado Padre em 1946 e ascendeu a Bispo em 1958. A 15 de outubro de 1578, o Cardeal Karol Woij-tyla, é eleito Papa, adotando o nome de João Paulo II. Com o seu dinamismo, foi um dos líderes mundiais mais influentes do século XX e teve um papel fundamen-

“FALA-ME DE AMOR”de Graça GonçalvesEsta história relata parte da adolescên-cia de uma a rapariga que, com a ajuda da amiga Esperança, vai aprender o que é o amor. Felicidade, a rapariga de quem fala a historia, vai aprender a ser amada, a amar, mas sobretudo a gostar de si mesma. Vai descobrir quem a ama e respeita, mas também aqueles que se amam mais a si mesmos que aos outros. Vai sofrer desgostos, não só amorosos como dentro do seu seio familiar. Vai aprender a conviver com os seus pais sem que existam discussões.Através de um jogo, Felicidade vai des-vendar novos segredos da arte de amar, mas também certos problemas que al-guns colegas esconderam desde a raiva misturada com o medo, ate à revolta com o próprio corpo. No final da história, Felicidade reconhece quem a ama de verdade e que, o mais importante, é amar, ser amada e amar-se a si mesma.Na minha perspetiva, este livro aborda muito bem alguns dos sentimentos, dúvidas e preocupações próprias da nossa idade, o que torna o livro de fácil leitura e com-

preensão.

Mariana Galhós, 8ºF

BI de Minde

escritores[ ]tal para o fim do comunismo na Europa.Foi um homem que soube chegar ao co-ração das pessoas. Sabia respeitar todas as religiões do Mundo, fossem católicos, judeus, muçulmanos ou ateus. João Paulo II invocava à Paz e foi chamado papa peregrino. Disse: “Viaja-rei por onde me chamarem as exigências da fé e dos valores Humanos”. Beijava o solo que pisava a cada visita pastoral, para abençoar o local. Ficou conhecido por ter sido o papa que mais viagens realizou, levando a sua mensagem a todo Mundo. A 13 de maio de 1981, sofreu um aten-tado na Praça de São Pedro, em Roma ficando gravemente ferido. O turco, au-tor dos disparos, foi condenado a prisão

perpétua, tendo mais tarde sido visitado e perdoado por João Paulo II. Um ano mais tarde, veio a Portugal agradecer a Nossa Senhora de Fátima, de quem era grande devoto, deixando uma bala na sua coroa. Fez mais duas visitas a Portugal, em 1991, e 2000 para beatificar os pastorinhos, Francisco e Jacinta Marto.Depois de várias complicações de saúde, morreu a 2 de abril de 2005, com 85 anos.

Edite Oliveira, 8ºF

EBI de Minde

“O livro que só queria ser lido”Autor: José Jorge LetriaIlustração: Daniel Silva

O escritor retrata os sentimentos vividos por um livro antigo que só tinha um desejo; ser lido. Este estava numa prateleira de uma estante esquecida no tempo, junto com vários dicionários e outros livros.As pessoas da casa aproximavam-se da estante e este estava na esperança que viessem buscá-lo, mas tal não acontecia.A sua única companhia era uma má-quina de escrever, que já tivera a sua utilidade, no tempo em que não existiam os computadores.Um dia, o dono da casa vendeu-a a um arquiteto e o livro ficou sozinho, esque-

cido e infeliz.Contudo, a família de casa descobriu que era nas páginas desse livro que estava guardada a chave de um cofre que tinha muitas coisas valiosas. A partir desse momento, o livro passou a ser lido por todos os membros da família.O que é contado no livro, também acontece na vida real, quando muitas pessoas, apesar do seu valor, são simplesmente abandona- das e esquecidas. Por vezes só são acarinhadas se derem algo em troca e não pelo que valem enquanto pessoas.Vale a pena pensar nisso!

Catarina Marques 8ºF

EBI Minde

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A LOUCURAO que será? Quem serão os loucos?Esta é uma questão interessante, porque, na generalidade, todos as pes-soas a descrevem de maneira diferente. Do meu ponto de vista, amar é uma loucura, o que fazemos por esse senti-mento são loucuras e a pessoa que ama é louca.Mas vamos analisar esta perspetiva na sociedade onde existem os chamados ídolos. Pessoas com grande influên-cia emocional sobre os outros e, por vezes, estatuto social invejável, os quais servem de exemplo a outras pessoas. A estes vou chamar-lhe vulgares. Os ídolos ditam regras como a moda,

formas de pensar, estilos de vida… e todos os vulgares seguem estas regras.Os seguidores dos ídolos anseiam fama, poder, sexo, dinheiro… e precisam disto para alcançar alguns dos seus objetivos a que chamam “sonhos”.Por outro lado, temos os “diferentes”. Estes são uma minoria na sociedade e todos eles igualmente diferentes uns dos outros. Normalmente são as pes-soas que querem e desejam paz, amor e liberdade. Vivem no seu mundo! Uns têm a esperança que todas as pessoas são boas, outros há que que consideram que devemos viver para ajudar os outros ou ainda viver livremente, numa espécie de estado “selvagem” .Nesta perspetiva, as pessoas vulgares amam o poder e as diferentes amam as

pessoas…Agora pergunto: afinal quem são os loucos? Os que vivem dos sonhos e con-seguem fazer deles realidade ou os que vivem para “serem alguém”, para terem um estatuto social mais elevado? Esta é uma questão sem resposta ou… à qual não quero re-sponder porque prefiro deixar-vos pensar!...

Catarina Pereira, 8ºF

EBI de Minde

A minha casa é na Serra d’AireUma vez na Serra d’ Aireum Tritão-Marmoreado no meiodo seu habitat disse: - Se eu pudesse sair deste lugarFaria uma viagem, ninguém me iria ganhar! -Já sei! Vou mesmo abalar…Mas primeiro preciso de encontrar Algo para eu trincar.Então, chegou a sua casa o pai:- Olá filho! O que andas a fazer?- Olá pai! Estou a pensar Partir numa expedição de machos! O que te parece?- A ideia é excelenteMas temos de arranjar mais “gente”!E há mais uma condição!-Qual? Qual?- Também vou contigo! Um pai nunca deixa um filho correr

perigo! - Vamos em busca de companheiros!Mas, primeiro pai, vamos buscar os mantimentos para na viagem levar:- Certo! Vou buscar mosquitos, larvas e mais alguns alimentos.Não podemos arriscar-nos a ficar famin-tos ou sedentos!Já mais para sul da Serra encontraram uma víbora cornuda.Rastejava sozinha e triste!...O jovem tritão, bicharoco generoso, cumprimentou-a dizendo:-Olá víbora cornuda! O que andas fa-zendo?...Gostarias, por acaso, de fazer uma viagem connosco?- Oh… bem… talvez sim! – respondeu a víbora, num tom já mais bem disposto!-Mas onde querem ir?Se alguém nos vir a todos, vai desatar a fugir!- Vamos até ao fim da reserva!

“O Texugo” Era um texuguitoRedondito,Que andava devagaritoO pobre coitatinho.Caminhava devagar,Não conseguia correr…Os amigos abandonaram-noE deixaram-no a sofrer.Os amigos avisaram,Disseram-lhe para emagrecer!Mas ele não queria e respondia:-Prefiro morrer!Para um texugo rechonchudoÉ difícil caminhar.Nesta terra cheia de pedras,Ele está sempre a tropeçar!Comprou uma bicicletaPara queimar calorias.Gostava muito dela,

-Ok! E lá foram todos naquela camin-hada…TODAVIA…Quando chegaram à fronteira da serra, toda a “gente” já estafada,Lembrou o aventureiro tritão: - Afinal não podemos seguir!Vamos mas é despachar! Temos que voltar para casa,Porque temos de hibernar!A víbora, muito aborrecida, não lhes fez companhia!Decidiu ir caçar uns ratitos Porque, com tanta fome, Até o estômago lhe doía! Ainda assim valeu a penaA canseira da viagem!Apesar de todas as diferenças, do cansaço e da aventuraTornaram-se bons amigos,Prometendo reencontrar-se noutra altura!Bernardo Ferreira

Diogo Simões

Usava-a todos os dias!Tinha um pelo muito bonito,Preto com riscas brancas.Dava para fazer um tapeteOu talvez umas mantas.SolitárioO texugo, trabalhador,Fez o seu próprio abrigo.Fez tocas debaixo da terraE até um quarto para o seu único amigo!Apesar de ser gordoNão comia quase nada.Só conseguia apanhar uma minhocaSe ela estivesse cansada.Decidiu então comer fruta,Ter uma dieta mais saudável.Não conseguia subir às árvores,Descobriu que não era viável.Cansar-se pela comidaEra uma coisa horrorosa…ensou no peixe e nos legumes

Coisa mais deliciosa!O pobre do texugoTornou-se mais popular!Arranjou alguns amigosAgora, feliz, está sempre a cantarolar.

Tomás Ferreira, José Pereira, João Miguel Martins e

Diogo Gonçalves

7ºE EBI de MINDE

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Projeto Gira-Volei“No âmbito do plano anual de atividades e da integração deste Agrupamento no Projeto Gira-Volei da Federação Portu-guesa de Voleibol, no passado dia 16 de Maio (5ª feira), fomos até Óbidos partici-par na fase Regional do Gira-Volei 2013.Com 32 alunos, organizados em 16 duplas, os resultados alcançados foram fantásticos.Registou-se a melhor prestação que o

desporto escolar[ ]agrupamento conseguiu desde que par-ticipa neste evento, colocando 7 duplas (14 alunos) nos 1º e 2º classificados do seu escalão/nível e assim apurando-as para a Fase Final Nacional a realizar em Castelo de Vide, nos dias 1 e 2 de Junho de 2013.

Resultados:Duplas que concluíram a sua presta-

ção na Fase de Grupo:Hugo Branco (7C)/ Artur Coelho (7A) ; Bruno Campo (7A)/ Bruno Cadima (7A); Petro/ Nazary (8E); Catarina Santos/ Maria Ana Santos (8A); Edna Correia/ Carina Garcia (10B)

Duplas que passaram á Fase de Final:Escalão 11/12 Fem:

As palavras do capitãoPara encerrar estes 4 anos de treino e de jogos, finalizamos esta equipa de voleibol no escalão de Juvenis nada melhor do que as palavras escritas pelo capitão Miguel Malaca que exprime um sentimento sentido por toda a equipa: “4, 3, 2,1 …, acabou.Poderia ser um ciclo acabado assim, sem mais nem menos, sem uma história ou montes delas para contar, poderia ser um ponto final sem virgulas, sem excla-mações ou interrogações. Podiam ser só mais quatro anos passados a mandar bolas por cima de um bicho papão, cha-mado rede, que sempre nos incomodou. Podia ser simples…mas não é.Foram histórias dentro da grande his-tória, foram choros, risos, palhaçadas e ralhetes, foram entradas, saídas, vitórias e derrotas. Foram quatro anos com uma escola no coração e na alma uma von-tade enorme de triunfar. Foi tudo, por vezes, mas nunca passou a ser nada.

São quatro anos de almoços apressados, são mais de 300 treinos, mais de 30 jogos, mais de 1000 alegrias, mais de 3000 berros… Mas agora, é a satisfação infinita de termos feito parte, de não termos desistido, de remarmos contra marés e ventos para não deixar afundar o barco. Depois de tanto remate e manchete, chegou a hora de passar a bola, para que outros aprendam a gostar dela como nós gostamos. Um dia, vamos olhar para eles e ver que já estivemos naquele lugar, que o voleibol que nos conquistou conquista outros.Chegou a altura do balanço final e há que dizer que, para além de já sabermos que o deslocamento é o gesto técnico mais importante , sabemos também que melhor que ser um bom passador ou rematador é ser humildemente huma-no. Mais importante que um passe é o respeito que se tem pela equipa ad-versária, mais importante que ganhar um ponto é não desmotivar quando se perde outro. Não discutir com o árbitro ou criticar o nosso irmão em campo. Ter brio, querer sempre melhor, levantar a cabeça ao mundo e dizer, eu sou alguém

porque respeito e por isso sou respei-tado… Tantas mensagens que podiam ter entrado a 100 e saído a 800 mas, em vez disso, entraram a 100 com as luzes ligadas para iluminar o caminho e ficaram a meio dele (talvez por falta de bateria), na memória para que nunca fossem esquecidas.E agora posso dizer:4,3,2,1,…nunca acabará. Só acabam os treinos e os jogos, porque os ensi-namentos, as lições, os momentos, as memórias e os sentimentos nunca nos vão abandonar. Por isso, eu afirmo com toda a força que tenho, que o Voleibol não vai acabar em nós. NÃO SE LIMITA A QUATRO ANOS, ESTENDE-SE EM CADA UMA DAS NOSSAS VIDAS.Há algum tempo escolheram-me como capitão. Aceitei o desafio mas, confes-so, pensei que fosse mais fácil. Mesmo assim, posso dizer que na minha curta vida, uma das melhores sensações que tive foi a de ser capitão desta equipa. Obrigado a todos os que me ajudaram, a mim e à equipa, juntos fomos o gran-de capitão, eu usei a braçadeira, todos juntos levantámos a ancora e pusemos o barco a andar. Obrigado a todos por tudo

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1º Class – Bianca Oliveira/ Adriana Er-mano (7A) (apurado Nacional)2º Class - Bárbara Neves / Marta Rosa (6D)(apurado Nacional)3º Class - Maria Isabel Santos (7B) / Inês Justino (7C)Escalão 13/15 Fem – nível I:2º Class – Daniela Trigo (8C) / Maria Malaca (9C) (apurado Nacional)4º Class – Catarina Gomez (10A) / Rafa-

ela Venda (10B)Escalão 13/15 Masc – nível I:2º Class – José Oliveira / Rafael Fernan-des (8A) (apurado Nacional)¼ de Final – Diogo Henriques (8A) / Fernando Maça (8C)¼ de Final – Ezequiel Justino (7C) / José Correia (9C)Escalão 13/15 Masc – nível II:1º Class – Raul Oliveira / Afonso Sousa

(9C) (apurado Nacional)2º Class – João Maça (8B) / Miguel Mar-tins (7D) (apurado Nacional)Gira+ 16/18 Masc:1º Class – Diogo Monteiro (11 TGD) / Miguel Malaca (11A) (apurado Nacional)

durante todo este tempo.E agora, e porque não podia deixar de ser, à voz, ao senhor do banco e dos time-outs, ao senhor que motiva até com smiles nas bolas. Ao Professor Mi-guel Sentieiro, “mister” da equipa, um enorme agradecimento. Não só por ter aturado tudo o que aturou em 4 anos, mas também por mesmo quando a tem-pestade estava no auge da violência não ter abandonado o barco. Obrigado por nunca ter desistido de nós.(Fiquem descansadas meninas, também aprendemos que não devemos mandar piropos de dentro da carrinha)

“Não se limita a 4 anos, estende-se em cada uma das nossas vidas”

Obrigado a todos, juntos no meio, EEEE-ESSSSAAAAAA! “

O capitão,

Miguel Malaca

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desporto escolar[ ]

O Grupo equipa de Iniciados masculinos da ESA participou no campeonato Regio-nal de Voleibol que decorreu na Escola Secundária Madeira Torres em Torres Vedras. A nossa equipa classificou-se em 5º lugar a nivel regional.

Regional Basquetebol 3x3 (Compal Air)No regional de Baquetebol 3x3 (compal Air), que decorreu dia 21 de Maio na Escola Secun-dária Entroncamento obtivemos um primeiro lugar na prova de manejo de bola com a aluna Carolina Santos do 7º A.

Encontro Regional de Badminton:A equipa de Juvenis femininas da ESA participou no campeonato Regional de Badminton que decorreu no Pavilhão Municipal de Óbidos. A equipa classificou-se em 6º lugar a nível regional.

Encontro reginonal de voileibol - iniciados masculinos

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Periodo Atividade Calendarização População alvo Nº de participantes

1º Corta-mato concelhio 27 Novembro Alunos 289 alunos

1º Inter-turmas voleibol 13 e 14 Dezembro Comunidade Escolar 187 alunos

2º Basquetebol 3x3 8 Fevereiro Alunos 123 alunos

2º Prova Orientação 15 Março Alunos 88 alunos

3º Dia de Educação Física 29 Maio Comunidade Escolar +/- 188

3º Acampamento Escolar 6 a 8 Junho Comunidade Escolar +/- 30 alunos

A atividade interna no 2º período finali-

zou com a atividade “ Prova Orientação”

que decorreu na zona mais antiga de

Alcanena.

O “Dia da Educação Fisica” vai realizar-

se 29 de Maio. Neste dia o Grupo de

Educação Fisica com a colaboração das

Turmas de Desporto , organizam várias

atividades para a comunidade Escolar. O

Actividade Internadia inicia-se pelas 8:30 h com uma corri-

da de resistência, onde participam cerca

de quarenta atletas (alunos e professo-

res) “Corrida dos Duros” com uma du-

ração no minimo de uma hora. Pelas 10

horas da-se inicio a uma caminhada “ os

durinhos” aberta a toda comunidade de

Alcanena, foram convidados os reforma-

dos que integram os centros de condição

fisica da Câmara Municipal de Alcanena.

Uma hora e meia depois da-se inicio á

aula de Aeróbica e de Hip –Hop, aberta a

todos elementos da Comunidade Escolar,

no Pavilhão da Secundária.

As atividades desportivas têm decorrido

como planeado ao longo do ano letivo.

A comunidade Escolar tem tido uma

participação excelente nas atividades

propostas pelo grupo de Educação Fisica.

Na modalidade de Voleibol, a equipa de Infantis e Iniciados masculinos , foram campeões distritais do Desporto Escolar Lezíria e Médio Tejo. Nos outros escalões (infantis, iniciados e juvenis) em ambos os géneros obtivemos o 2º lugar no dis-trito. As equipas de basquetebol femini-

Actividade Externano: iniciadas e Juvenis classificaram-se no 2º lugar. Os grupos equipas de Bad-minton, Tiro com Arco, Dança e Ténis de Mesa e Natação obtiveram resultados de destaque. O grupo de Natação da ESA esteve no Regional através da aluna Zenaide Alves

Periodo Atividade Calendarização Local Nº de participantes

3º Regional Natação 221 de Abril Lisboa 1 aluno

3º Regional Voleibol 4 de Maio Torres Vedras 16 alunos

3º Regional Badminton 10, 11 e 12 de Maio Óbidos 5 alunos

3º Regional Gira Volei 16 Maio Óbidos 32 alunos

3º Regional Compal 3x3 21 Maio Entroncamento 20 alunos

3º Nacional Gira Volei 1 a 2 Junho Castelo de Vide 14 alunos

3º Torneio ESA Voleibol 15 Junho Alcanena +/- 132 alunos

3º Acampamento Escolar 6 a 8 Junho Comunidade Escolar +/- 30 alunos

do 11º ano desporto. Os grupos equipa de Voleibol iniciados e de Badminton Juvenis femininos da ESA estiveram presentes no Campeonato Regional do Desporto Escolar que decorreu em Tor-res Vedras e em Óbidos .

desporto escolar[ ]

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