Slides Aulas de Edf Infantil 2011 1 Unidades i e II

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Prof. Esp. Josué José de Carvalho Filho EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL

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Prof. Esp. Josué José de Carvalho Filho

EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL

INTRODUÇÃO:

O que é Educação Física Infantil?

O que esperam desta disciplina: EDF. INFANTIL?

Já possuem experiência na Educação Infantil?

Acha importante conhecer teoria e prática? Ou só a pratica lhe interessa?

Critérios de Avaliação

UNIDADE I - Introdução à Educação Física Infantil

1.1 - Definição de Educação Infantil;

1.2 - Entrada na Escola;

1.3 - Característica Psicológicas da Criança; Comportamento da criança; Necessidades básicas da criança

O que é Educação O que é Educação Infantil?Infantil?

DEFINIÇÃO

A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização

Segundo a LDB:

No Brasil considera-se como educação infantil [1] o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Segundo Borges (1998):

A Escola de Educação Infantil é um local benéfico à criança, enquanto se propõe a ser um ambiente intermediário entre o lar e a escola...], é também, um poderoso caminho de descobertas: cognitivas, motoras e sócio-educativas.

1.2 - Entrada na Escola

0 – 3 anos CRECHE ;

4 – 5 anos e 11 meses PRÉ - ESCOLA

6 anos (1º ensino fundamental) antiga alfabetização;

7 – 10 2º ao 5º ano do ensino fundamental

1.3 – Características Psicológicas da Criança.

3 anos;

4 anos;

5 anos;

6 anos;

Algumas Características de Crianças com 3 anos de idade

1. A criança já possui potenciais recebidos do meio familiar;

2. Nessa fase começa a organizar as emoções e expressá-las como sentimentos;

3. Começa a externar seus temores (medos);

4. Ainda não apresenta constância em suas ações ( imita crianças menores e maiores);

5. Nesta idade a criança distrai-se facilmente;

6. Seu raciocínio é pré-operacional, preconceitual e seu pensamento é mágico;

7. É uma idade de desafios;

8. Sente-se mais apta fisicamente;

9. Nesta fase a criança é egocêntrica;

Algumas Características de Crianças com 4 anos de idade

1. A criança está preparada para aprender o que é real e o que é faz de conta devido sua imaginação;

2. A indagação atinge o auge (início da fase dos “porques”;

3. A criança não distingue o verdadeiro do falso, pois ainda não tem objetividade;

4. Começam a entender o que sentem outras pessoas;;

5. Luta para compreender ela mesma e distinguir de outras pessoas;

6. A representação teatral é a brincadeira mais importante nesta idade – mudança de papéis – expressa suas necessidades, desejos e ansiedades (sociabilização);

7. Diferencia bem homem e mulher;

8. Começa a partilhar com outras crianças;

Algumas Características de Crianças com 5 anos de idade

Nesta fase a criança tem o deverá ter noção do que é certo ou errado ainda que bastante conflitante (autocontrole);

Está descobrindo as diferenças entre realidade e fantasia ampliando a capacidade de aprender o mundo externo;

Tem compreensão que uma coisa leva à outra, mas, ainda não tem representação mental das sequências;

Mesmo tendo ainda um comportamento egocênctrico, as crianças são capazes de sentimentos como: generosidade, paciência, cuidado, orgulho por triunfos obtidos, etc;

Algumas Características de Crianças com 6 anos de idade

Nesta fase está despertando para realidade do mundo; Aprende a explorar cada vez mais o meio em que a rodeia, momento

ideal pra aprendizagem da escrita e da leitura; Sente que é superior à crianças mais novas; Seu vocabulário vai enriquecendo através da observação e da leitura; Sua memória começa a se desenvolver mais, conseguindo dar recados

pequenos; Demonstra sensibilidade ao estado emocional dos adultos; Constroi noções de tempo, espaço, velocidade, peso, número, medidas, Necessita de aceitação do grupo sem distinguir o sexo, tanto faz se esta

no grupo dos meninos ou meninas; A criança é afetiva sente necessidade de carinho;

UNIDADE II – Desenvolvimento Psicomotor da Criança

2.1- Introdução ao Desenvolvimento Psicomotor;

2.2 - Definição de Desenvolvimento Motor;

2.3 - Educação Física Infantil x Psicomotricidade;

2.4 - Componentes do Desenvolvimento Psicomotor;

2.5 – Fator Psicomotor na Infância: (tonicidade, equilíbrio, lateralidade, esquema corporal, organização espacial e coordenação motora global/fina).

2.6 – Fases do Desenvolvimento Psicomotor da criança

2.6.1 -Abordagem das teorias psicogenéticas ( Piaget, Vygotsky, Wallon, e Vayer)- Quadros Demonstrativos;

2.1 –Introdução ao Desenvolvimento 2.1 –Introdução ao Desenvolvimento PsicomotorPsicomotor

DesenvolvimentoDesenvolvimento motormotor

Desenvolvimento motor Desenvolvimento motor e intelectual e intelectual

Habilidades manuais e Habilidades manuais e desempenho em funçãodesempenho em função

da idadeda idade

Lateralidade, Lateralidade, estrutura espacial,estrutura espacial,

orientação temporal,orientação temporal,noção do corponoção do corpo

e autoconfiança. e autoconfiança.

Segundo Meur e Staes (1984) a partir da déc de 70, a Segundo Meur e Staes (1984) a partir da déc de 70, a psicomotricidade ajudou a entender a evolução motora da psicomotricidade ajudou a entender a evolução motora da criança:criança:

2.2-Definição de Desenvolvimento Motor

OLIVEIRA (1997), quando cita Haywood (1986), descreve que o desenvolvimento motor é um processo de mudanças contínuas, onde há um progresso de movimentos simples e não organizados para realização de habilidades altamente complexas. Nesta definição, o desenvolvimento motor é visto como um processo que se baseia nas mudanças comportamentais observadas. Este processo se inicia na concepção e se prolonga até a morte.

Gualberto (2003)Gualberto (2003) a psicomotricidade surge como a psicomotricidade surge como

um alicerce sensório-perceptivo-motorum alicerce sensório-perceptivo-motor

2.3 - Psicomotricidade X 2.3 - Psicomotricidade X Educação Física InfantilEducação Física Infantil

Educação e Reeducação Psicomotora Educação e Reeducação Psicomotora

Organização Organização

Motora, Cognitiva, Afetiva e SocialMotora, Cognitiva, Afetiva e Social

A fase ideal para trabalhar todos os aspectos do desenvolvimento motor, intelectual e sócio-emocional é do nascimento aos 8 anos de idade.

(Manhães, 2004)

A Educação InfantilA Educação Infantil

A psicomotricidade é de suma importância no desenvolvimento e reeducação do movimento. Pois o período da fase infantil é propício para desenvolver dificuldades de aprendizagens, sendo importante observar todo o contexto em que a criança vive.

Se as dificuldades não forem exploradas e trabalhadas a tempo, poderão surgir déficits na escrita, na leitura, no cálculo matemático, na socialização, entre outras.

PSICOMOTRICIDADEPSICOMOTRICIDADE

(Fonseca, 1995; Gualberto, 2003).(Fonseca, 1995; Gualberto, 2003).

A psicomotricidade é importante: na prevenção,

no tratamento das dificuldades sensório-motoras e

na exploração do potencial ativo da criança

PSICOMOTRICIDADEPSICOMOTRICIDADE

2.4 - Componentes do 2.4 - Componentes do Desenvolvimento Desenvolvimento

PsicomotorPsicomotor

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

Percepção auditiva;Percepção auditiva;

Percepção visual;Percepção visual;

Percepção tátil;Percepção tátil;

Percepção olfativa/gustativa;Percepção olfativa/gustativa;

Percepção motora;Percepção motora;

Percepção espacial;Percepção espacial;

Processo de organização e interpretação dos estímulos que são obtidos por meio dos orgãos dos sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato.

Identificação auditiva;Identificação auditiva;

Atenção auditiva;Atenção auditiva;

Memória auditiva;Memória auditiva;

A área temporal do cérebro é a responsável A área temporal do cérebro é a responsável

pela discriminação auditiva.pela discriminação auditiva.

AUDITIVAAUDITIVA

(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)2004)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

Identificação, organização e interpretação dos Identificação, organização e interpretação dos

estímulos sensoriais captados pela visão.estímulos sensoriais captados pela visão.

A visão é o canal mais importante na A visão é o canal mais importante na

comunicação com o meio exterior;comunicação com o meio exterior;

Figura-fundo;Figura-fundo;

Memória visual.Memória visual.

VISUALVISUAL

(Mendes & Fonseca, 1988)(Mendes & Fonseca, 1988)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

É a primeira das percepções a serem desenvolvidas É a primeira das percepções a serem desenvolvidas

(ventre materno);(ventre materno);

Percepção das variações de pressão;Percepção das variações de pressão;

Percepção de temperatura;Percepção de temperatura;

Percepção de peso (leve e pesado);Percepção de peso (leve e pesado);

Percepção de seco, úmido e molhado;Percepção de seco, úmido e molhado;

Percepção dos objetos (formas e texturas);Percepção dos objetos (formas e texturas);

Sem o auxilio da visão.Sem o auxilio da visão.

TÁTILTÁTIL

(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)2004)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

Capacidade de distinguir odores;Capacidade de distinguir odores;

Discriminação de sabores;Discriminação de sabores;

É o órgão do sentido menos evoluído no É o órgão do sentido menos evoluído no

homem em relação aos animais.homem em relação aos animais.

OLFATIVA/GUSTATIVAOLFATIVA/GUSTATIVA

(Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, (Mendes e Fonseca, 1988; Manhães, 2004)2004)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

Interação de todas as percepções com as Interação de todas as percepções com as

atividades do corpo;atividades do corpo;

Posição do corpo;Posição do corpo;

Deslocamento no espaço;Deslocamento no espaço;

O treino desta percepção envolve diferentes O treino desta percepção envolve diferentes

habilidades e capacidades motoras, verbalizando habilidades e capacidades motoras, verbalizando

e questionando quais as partes do corpo estão se e questionando quais as partes do corpo estão se

interagindo.interagindo.

MOTORAMOTORA

(Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003)2003)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

É a percepção de dois ou mais objetos É a percepção de dois ou mais objetos

entre si;entre si;

Posição e direção espacial;Posição e direção espacial;

Semelhança e diferença;Semelhança e diferença;

ESPACIALESPACIAL

(Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, (Mendes e Fonseca, 1988, Manhães, 2003)2003)

PPEERRCCEEPPÇÇÃÃOO

2.5 - Fatores 2.5 - Fatores PsicomotoresPsicomotoresna Infânciana Infância

                      

Fatores Psicomotores

Tonicidade;

Equilíbrio;

Lateralidade;

Esquema corporal;

Organização espacial e temporal;

Coordenação motora global e fina.

TONICIDADETONICIDADE

Estado de tensão ativa dos músculos (Guyton,

1997);

É o primeiro sistema funcional complexo que compreende a motricidade. Sem a organização tônica como suporte, a atividade motora e a estrutura psicomotora não se desenvolve (Fonseca, 1995).

Segundo Ajurriaguerra (1980) observando a

amplitude dos movimentos, a resistência ao

movimento passivo, a palpação da atividade

flexora e extensora dos diferentes músculos é

possível determinar o tipo de tônus muscular.

TONICIDADETONICIDADE

Desenvolve-se inicialmente do nascimentoDesenvolve-se inicialmente do nascimento aos 12 meses de vida aos 12 meses de vida (Fonseca, 1995)(Fonseca, 1995)..

TONICIDADETONICIDADE

EQUILÍBRIOEQUILÍBRIO

Responsável pelos ajustes posturais

antigravitários, estabelecendo autocontrole

nas posturas estáticas e no desenvolvimento

de padrões locomotores (Luria, 1981; Fonseca,

1995).

EQUILÍBRIOEQUILÍBRIO

O controle na postura bípede se desenvolve

por volta dos 12 meses aos 2 anos de idade (Fonseca, 1995).

A criança é capaz de manter o equilíbrio com os olhos

fechados por volta dos 7 anos, sendo que esta habilidade

é refinada com a idade (Gallahue & Ozmun, 2003).

LATERALIDADELATERALIDADE

É a capacidade motora de percepção dos lados É a capacidade motora de percepção dos lados

do corpo (direita e esquerda);do corpo (direita e esquerda);

A predominância de um dos lados do corpo se A predominância de um dos lados do corpo se

faz em função do hemisfério cerebral;faz em função do hemisfério cerebral;

A lateralização inata é governada basicamente A lateralização inata é governada basicamente

por fatores genéticos, embora o treino e os por fatores genéticos, embora o treino e os

fatores de pressão social possam influenciar.fatores de pressão social possam influenciar.

(Fonseca, 1995; Manhães, 2004)(Fonseca, 1995; Manhães, 2004)

LATERALIDADELATERALIDADE

A lateralidade manual surge no fim do primeiro ano, mas só se estabelece por volta

dos 4-5 anos (Fonseca, 1995).

A lateralidade só se estabelece aos 5-6 anose o reconhecimento da mão direita e

esquerda no outro, ocorre após os 6 anos e meio (Staes e Meur, 1991).

ESQUEMA CORPORALESQUEMA CORPORAL

Noção do Eu, conscientização corporal, Noção do Eu, conscientização corporal, percepção corporal e condutas de imitação.percepção corporal e condutas de imitação.

Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa Imagem Corporal: é a impressão que a pessoa tem de si mesma.tem de si mesma.

Esquema Corporal: conhecimento intelectual Esquema Corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e suas funções.das partes do corpo e suas funções.

(Fonseca, 1995)(Fonseca, 1995)

ESQUEMA CORPORALESQUEMA CORPORAL

A noção de corpo surge em torno dos 3 aos 4 anos de idade (Fonseca, 1995).

ESQUEMA CORPORALESQUEMA CORPORAL

Consciência da localização das coisas entre si;Consciência da localização das coisas entre si;

Auto-organizar diante do mundo que o cerca.Auto-organizar diante do mundo que o cerca.

Noção de direção;Noção de direção;

Noção de distância;Noção de distância;

ORGANIZAÇÃO ESPACIALORGANIZAÇÃO ESPACIAL

(Fonseca, 1995)(Fonseca, 1995)

Embora o acesso ao espaço seja proporcionado Embora o acesso ao espaço seja proporcionado

pela motricidade, a visão é o sistema sensorial pela motricidade, a visão é o sistema sensorial

mais preparado para o estruturar.mais preparado para o estruturar.

ORGANIZAÇÃO ESPACIALORGANIZAÇÃO ESPACIAL

Desenvolve em torno dos 4-5 anosde idade (Fonseca, 1995).

Capacidade de situar-se em função:Capacidade de situar-se em função:

Sucessão dos acontecimentos;Sucessão dos acontecimentos;

Duração dos intervalos;Duração dos intervalos;

São abstratas e difíceis de serem adquiridas São abstratas e difíceis de serem adquiridas

pelas crianças;pelas crianças;

ORGANIZAÇÃO TEMPORALORGANIZAÇÃO TEMPORAL

(Fonseca, 1995)(Fonseca, 1995)

Piaget (1971) salienta que a percepçãotemporal é mais complexa que a

percepção espacial.

ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO TEMPORALTEMPORAL

RITMORITMO

O exercício rítmico é importante para trabalhar a O exercício rítmico é importante para trabalhar a

concentração e a atenção.concentração e a atenção.

As atividades rítmicas devem ser trabalhadas de As atividades rítmicas devem ser trabalhadas de

forma a causar:forma a causar:

- descontração;- descontração;

- prazer;- prazer;

- calma e;- calma e;

- confiança.- confiança.

ORGANIZAÇÃO TEMPORALORGANIZAÇÃO TEMPORAL

ORGANIZAÇÃO TEMPORALORGANIZAÇÃO TEMPORAL

É importante que a criança tome consciência

de seu corpo como um instrumento rítmico.

O movimento rítmico é econômico e harmônico.

No estudo da No estudo da Praxia GlobalPraxia Global observa-se a observa-se a

postura e a locomoção, isto é, a integração postura e a locomoção, isto é, a integração

sistêmica dos movimentos do corpo com os sistêmica dos movimentos do corpo com os

estímulos ambientais estímulos ambientais (Fonseca, 1995).(Fonseca, 1995).

COORDENAÇÃO MOTORA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBALGLOBAL

Possibilidade de controle de movimentos Possibilidade de controle de movimentos

amplos do corpo como, andar, correr, rolar, amplos do corpo como, andar, correr, rolar,

saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros.saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros.

Praxias:Praxias: movimento intencional, movimento intencional,

organizado, consciente, voluntário, que tem organizado, consciente, voluntário, que tem

como objetivo a obtenção de um resultado como objetivo a obtenção de um resultado (Mendes & Fonseca, 1988). (Mendes & Fonseca, 1988).

COORDENAÇÃO MOTORA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBALGLOBAL

Apraxia:Apraxia: impossibilidade de resposta motora para impossibilidade de resposta motora para

realizar movimentos durante uma atividade realizar movimentos durante uma atividade

(movimentos voluntários). (movimentos voluntários).

Dispraxia:Dispraxia: caracterizada por uma disfunção na caracterizada por uma disfunção na

organização tátil, vestibular e proprioceptiva que organização tátil, vestibular e proprioceptiva que

interfere na capacidade de agir, repercutindo no interfere na capacidade de agir, repercutindo no

comportamento sócio-emocional e no potencial de comportamento sócio-emocional e no potencial de

aprendizagem. aprendizagem. (Mendes & Fonseca, 1988)(Mendes & Fonseca, 1988)

COORDENAÇÃO MOTORA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBALGLOBAL

A coordenação dinâmica global (coordenação óculomanual e óculopedal)e a integração rítmica dos movimentos

começam a ser aprimoradas dos 5 aos de idade (Fonseca, 1995).

COORDENAÇÃO MOTORA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBALGLOBAL

Capacidade de controlar pequenos músculos para Capacidade de controlar pequenos músculos para

a realização de habilidades finas.a realização de habilidades finas. A coordenação fina envolve concentração, A coordenação fina envolve concentração,

organização dos movimentos e coordenação viso-organização dos movimentos e coordenação viso-

motora. motora. (Fonseca, 1995).(Fonseca, 1995).

Exemplo: Recortar, colar, pintar, escrever, Exemplo: Recortar, colar, pintar, escrever,

encaixar e outras. encaixar e outras.

COORDENAÇÃO MOTORA FINACOORDENAÇÃO MOTORA FINA

Os exercícios de Os exercícios de praxia finapraxia fina podem podem

ser realizados com atividades que ser realizados com atividades que

envolvem o corpo um todo, visando envolvem o corpo um todo, visando

estimular estimular a a destreza, a velocidade destreza, a velocidade

e a precisão dos movimentos.e a precisão dos movimentos.

Exemplo: Bailarina, equilibristas, Exemplo: Bailarina, equilibristas,

malabaristas e outros.malabaristas e outros.

COORDENAÇÃO MOTORA FINACOORDENAÇÃO MOTORA FINA

Coordenação músculo-facial:Coordenação músculo-facial: relacionado com relacionado com

movimentos finos de face, fundamental para a movimentos finos de face, fundamental para a

fala, mastigação e deglutição fala, mastigação e deglutição (Fonseca, 1995). (Fonseca, 1995).

Começa a ser aprimorada a partir dos 6 ou 7 anos de idade (Fonseca, 1995).

COORDENAÇÃO MOTORA COORDENAÇÃO MOTORA FINAFINA

2.6 – Fases do Desenvolvimento Psicomotor

Os Períodos do Desenvolvimento Infantil Segundo PIAGET e Le BOULCH:

1. PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR (0-2 anos) até o surgimento da linguagem;

2. PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO (2-6 ou 7 anos) Primeira Infância – simbólico através da linguagem e do lúdico;

3. PERÍODO OPERATÓRIO-CONCRETO (7-10 anos) ;

4. PERÍODO OPERATÓRIO FORMAL ou HIPOTÉTICO (adolescência) pensamento lógico e dedutivo

6 - FASES DO DESENVOLVIMENTOFAIXA ETARIA SOCIO-AFETIVO

(WALON)COGNITIVO

(PIAGET)MOTOR

(VAYER/GESELL)

0 – 2 anos Estágio de impulsividade motora:Dependência total em relação a familiares.

Estágio afetivo e emotivo (Simbiose afetiva);

Linguagem e andar voltado p/ mundo exterior

Período Sensório-Motor:3 estágios:1)Reflexivos;2)Reações circulares: organização das percepções e dos hábitos3)Inteligência sensóriomotora: Construção de universo objetivo

•Conhecimento do próprio corpo;

•Distinção entre figuras familiares e estranhas;

•Começo do andar;

•Começo do jogo manipulativo;

A partir de 2,

3 – 6 ANOS

Crise de oposição e inibição, aquisição da consciência do eu, narcisismo, egocentrismo, imitação inserido no contexto familiar

Período Pré-operatório Fase Pré-conceitual, aquisição da função simbólica pensamento irreversível, os estados são resultantes de transformações incoerentes.

Através da ação melhora a precisão e coordenação de movimentos utilização cada vez mais diferenciada e precisa dos seguimentos corporais.

1ª ETAPA: 0- 2 anos

Passa do decúbito dorsal para o ventral; Senta com ajuda; Agarra objetos pendurados; Senta sozinho, rasteja; Mantém-se de pé, com ajuda apoiado; Engatinha; Anda com ajuda.

Com o aumento do equilíbrio e aumento da força muscular, aperfeiçoa a postura correta, o caminhar e a manipulação dos objetos.

2ª etapa (2 aos 6 anos)

VAMOS PENSAR/LEMBRAR!

O Que as crianças são capazes de realizar como relação aos movimentos a partir de 2 anos progressivamente? (5 min.)

ResumoResumo

Fatores Psicomotores Idade Tonicidade 0 à 12 mesesEquilibração 12 meses aos 2 anosLateralização 2 aos 3 anosNoção do Corpo 3 aos 4 anosEstruturação Espaço-temporal 4 aos 5 anosPraxia Global 5 aos 6 anosPraxia Fina 6 aos 7 anos

Desenvolvimento das capacidades psicomotoras.Desenvolvimento das capacidades psicomotoras.

REFLEXÕES ... !

PIAGET, WALLON e VYGOTSKY, apud FREIRE (1994)...[ consideram a atividade motora como meio de adaptação, de transformação, de relacionamento da criança com o mundo.

FONSECA; MENDES, 1987, p. 27) “através do movimento e da ação que a criança se liberta das sensações e percepções”.

OLIVEIRA (1985) A atuação do professor acontece na perspectiva humanista, que orienta a Ed. Física escolar a criar um ambiente liberal, de forma a permitir a livre expressão dos alunos.

Segundo a teoria de WALLON A metodologia a ser adotada deve orientar-se segundo as necessidades do aluno, que decide com sua livre expressão e estado emocional. (PREVISÃO e EXECUÇÃO)

TRABALHO EM GRUPO ....

Combinar com a turma...!!!!

ReferênciasReferências

MATOS e NEIRA – Ed. Física Infantil: Construindo Movimento na Escola, Guarulhos-SP, 6ª ed., Phorte.2006,

FONSECA, V. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas. p. 371. 1995a.

GALLAHUE, D. L. & OZMUN J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 2ed. São Paulo: Phorte. 641p. 2003.

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1014p. 1997.

BibliografiaBibliografia

MENDES, N.; FONSECA, V. Escola, escola, quem ès tu? Perspectivas Psicomotoras do Desenvolvimento Humano. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas. 397p. 1988.

PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Trad. Bueno, D. 7ed. Porto Alegre: Artmed. 684p. 2000.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Trad. Cabral, A.; Oiticica, C. M. Rio de Janeiro: Zahar. 1971.

PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. 3ed. Rio de janeiro: editora Fundo de Cultura. 334p. 1973.

Obrigado...!

Boa Noite!