SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
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FACULDADE DO CENTRO LESTE
GLEISON TEIXEIRA FRANÇA
SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE
ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS
HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
SERRA
2015
GLEISON TEIXEIRA FRANÇA
SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE
ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS
HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
Trabalho de conclusão de curso apresentado
ao curso de Sistemas de Informação, da
Faculdade do Centro Leste, como requisito
parcial para obtenção do título de Bacharel
em Sistemas de Informação.
Orientador: prof. André Ribeiro da Silva
SERRA
2015
GLEISON TEIXEIRA FRANÇA
SISTEMA WEB PARA GESTÃO DE
ATENDIMENTOS NO SETOR DE TERAPIAS
HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Sistemas de Informação, da
Faculdade do Centro Leste, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em
Sistemas de Informação.
Trabalho aprovado em ___ de ____________ de ______
BANCA AVALIADORA
_______________________________________________
Prof. Msc. André Ribeiro da Silva
Faculdade do Centro Leste - UCL
Orientador
_______________________________________________ Prof. Msc. Vitor Faiçal Campana
Faculdade do Centro Leste
Prof. Zirlene Effgen
Faculdade do Centro Leste
SERRA
2015
Dedico este trabalho a minha
família pelo apoio e paciência
durante esse período de estudos, e
a todos os meus amigos e
familiares, que contribuíram de
alguma forma para
desenvolvimento deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças e por ter iluminado meus caminhos.
Aos meus amigos, pois sem eles não poderia ter chegado ao final desse curso com tanto
entusiasmo, alegria, sabedoria e compreensão. Aos meus familiares, sem dúvida as pessoas
mais maravilhosas desse mundo, por acreditarem e me incentivarem a não desistir dessa
difícil jornada. Em especial gostaria de agradecer a Juliana Correard por ter me ajudado com
seus valiosos e essenciais ensinamentos espirituais. Ensinamentos estes que foram
fundamentais para me trazer paz interior e força para alcançar meu objetivo. Agradecer
também a Gustavo Mendonça, Rafael Rufino e Taisa Sabrina, pessoas que me deram suporte
durante o processo de desenvolvimento deste trabalho, e que julgo ter sido fundamental para
sua conclusão. Não posso deixar de agradecer a duas pessoas maravilhosas que sempre
estiveram ao meu lado, minha mãe Misselene Maria Teixeira França e minha namorada
Rayssa Baiôco. Obrigado pela paciência e pelas palavras de incentivo durante os momentos
mais difíceis deste estudo.
A meu orientador André Ribeiro da Silva, por acreditar em minha capacidade. E pelo seu
apoio e contribuição essencial para a minha formação profissional e pessoal e por fornecer um
valioso conhecimento para que fosse possível a realização desse projeto.
Filosofia do Sucesso
Se você pensa que é um derrotado, você será derrotado.
Se não pensar quero a qualquer custo! Não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer, mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.
Se você fizer as coisas pela metade, você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo que o sucesso começa pela
intenção da gente e tudo se determina pelo nosso espírito.
Se você pensa que é um malogrado, você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais elevada, deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida nem sempre é vantajosa aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa à vitória é aquele que crê plenamente,
Eu conseguirei!
Napoleon Hill
RESUMO
Nos dias de hoje, pode-se perceber um aumento no número de pessoas estão buscando tipos
de tratamentos especializados que as auxilie a fortalecer o seu desenvolvimento físico, mental
e emocional, com objetivo de transpor com mais facilidade os problemas, desafios,
dificuldades do dia a dia. A prática das Terapias Holísticas e Complementares para este fim é
um campo que tem expandido consideravelmente nas últimas décadas. Este termo é dado a
qualquer tipo de terapia que tem como foco o tratamento do ser humano como um todo.
Em paralelo a essa demanda é possível notar outro acontecimento que tem causado
modificações significativas na vida das pessoas, que é o aumento no número de acessos à
Internet, que desde meados da década de 90 tem causado muitas mudanças nas tradicionais
relações comerciais entre empresas e clientes. O aumento da demanda pelas terapias holísticas
e complementares e o crescimento no número de acessos a rede mundial de computadores,
têm proporcionado mudanças significativas no cotidiano dos profissionais que trabalham na
área holística. As possibilidades de interação mediadas via Internet vem promovendo o
surgimento de novas demandas e diferentes possibilidades de prestação de serviço. Já existem
profissionais da área holística, como os cartomantes, acunputuristas e tarólogos, que estão
passando a atender os clientes de forma mais profissionalizada, também investindo forte em
divulgação através da Internet. Diante de toda essa mudança, observou-se a necessidade de se
desenvolver um sistema de informação que promova a aproximação do cliente que demanda
por esse tipo de serviço e o profissional da área de terapias holísticas e complementares.
Com este objetivo, este trabalho apresenta o processo de desenvolvimento de um sistema de
informação web, como ferramenta de gestão de atendimentos no setor de terapias holísticas e
complementares, que tera como principal objetivo, auxiliar no processo de agendamento de
consultas com os profissionais da área holística, e permitir a qualificação dos atendimentos
prestados por eles. Para que o sistema contemple a ideia proposta, ele conta com quatro
módulos principais: um módulo de cadastro de terapeutas e clientes, um módulo de busca por
profissionais da área, um módulo para agendamento de consultas e um módulo para
qualificação de atendimentos prestados pelos profissionais. A implementação do sistema se
deu de forma que todo esse processo possa ser realizado entre o terapeuta e o cliente via
Internet.
Palavras Chave: Terapia Holística e Complementar, Software, Sistemas Web, Internet.
ABSTRACT
These days, one can see an increasing number of people are seeking types of specialized
treatments that assist in strengthening their physical, mental and emotional development, in
order to overcome more easily the problems, challenges, difficulties of the day the day. The
practice of Holistic and Complementary Therapies for this purpose is a field that has
expanded considerably in recent decades. This term is given to any type of therapy that
focuses on the treatment of human beings as a whole.
Parallel to this claim is possible to note other event that has caused significant changes in
people's lives, which is the increase in the number of accesses to the Internet, which since the
mid-90 has caused many changes in the traditional trade relations between companies and
customers. Increased demand for holistic and complementary therapies and the growing
number of accesses to the World Wide Web have provided significant changes in the routine
of professionals working in the holistic area. Possibilities of interaction mediated via the
Internet are fostering the emergence of new demands and different possibilities of service.
There are already professionals in the holistic area, such as fortunetellers, tarot card readers
and acupuncturists, who are going to serve customers more professional way, also investing in
strong dissemination over the Internet. In the face of all this change, there was the need to
develop an information system that promotes customer approach that demand for this type of
service and the professional in the field of holistic and complementary therapies.
To this end, this paper presents the development of a web information system process, such as
attendance management tool in holistic and complementary therapies sector, which will have
as main objective to assist in the appointment scheduling process with professionals holistic,
and allow the qualification of care provided by them. For the system to contemplate the idea
proposed, it has four main modules: a registration module therapists and clients, a search
module for professionals, a module for scheduling appointments and a module for training of
care provided by professionals. The implementation of the system took place so that this
process can be carried out between the therapist and the client via the Internet.
Keywords: Holistic Therapy and Complementary, Software, Web Systems, Internet.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Faturamento anual do e-commerce no Brasil em Bilhões. ...................................... 16
Figura 2 - Estrutura cliente-servidor. ........................................................................................ 20
Figura 3 - Organização da aplicação em camadas. ................................................................... 28
Figura 4 - Relação entre o usuário, o Controller, o Model e o View. ....................................... 29
Figura 5 - Exemplos de atores usados nos diagramas de casos de uso da UML. ..................... 35
Figura 6 - Notação para ator, caso de uso e relacionamento de comunicação. ........................ 36
Figura 7 - Um diagrama de Classes simples............................................................................. 37
Figura 8 - Formas de representar o conteúdo de um pacote. .................................................... 38
Figura 9 - Elementos básicos de um diagrama de sequência. .................................................. 39
Figura 10 - Representação simplificada de um sistema de banco de dados. ............................ 40
Figura 11 - O conjunto de entidades Funcionários. .................................................................. 41
Figura 12 - Diagrama de Casos de Uso do sistema HolisticWeb. ............................................ 48
Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema HolisticWeb. ...................................................... 51
Figura 14 - Diagrama de Sequência do caso de uso Agendar Atendimento (CSU09). ............ 52
Figura 15 - Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema HolisticWeb. ...................... 53
Figura 16 - Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb. .............................................. 54
Figura 17 - Tela da ferramenta Visual Studio Express 2013. ................................................... 56
Figura 18 - Tela da ferramenta SQL Server 2012 Express....................................................... 56
Figura 19 - Tela Inicial (Home) do sistema HolisticWeb. ........................................................ 57
Figura 20 - Tela de cadastro de Clientes. ................................................................................. 58
Figura 21 - Tela de Cadastro de Terapeutas. ............................................................................ 58
Figura 22 - Cadastro de Especialidades do Terapeuta. ............................................................. 59
Figura 23 - Tela para Definir Agenda de Atendimento do Terapeuta. ..................................... 59
Figura 24 - Tela de Busca de Terapeutas. ................................................................................ 60
Figura 25 - Tela Perfil do Terapeuta. ....................................................................................... 61
Figura 26 - Tela de Login. ....................................................................................................... 62
Figura 27 - Tela para Agendamento de Atendimento com Terapeuta. .................................... 62
Figura 28 - Tela para Pagamento de Atendimento Agendado.................................................. 63
Figura 29 - Tela de Qualificação de Atendimento do Terapeuta. ............................................ 64
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - O contexto histórico da importância da informação. .............................................. 18
Tabela 2 - Descrição das funções das quatro camadas de um software. .................................. 27
Tabela 3 - Tipos de diagramas oficiais da UML. ..................................................................... 34
Tabela 4 - Lista de requisitos funcionais previstos para o sistema. .......................................... 46
Tabela 5 - Lista de requisitos não funcionais previstos para o sistema. ................................... 46
Tabela 6 - Regra de Negócio Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01). ................ 47
Tabela 7 - Dicionário de dados da tabela pessoa. .................................................................... 55
Tabela 8 - Regra de Negócio Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02). ........ 83
Tabela 9 - Regra de Negócio Única qualificação do atendimento (RN03). ............................. 83
Tabela 10 - Regra de Negócio Cartão de crédito válido para pagamento (RN04). .................. 83
Tabela 11 - Regra de Negócio Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05). .... 83
Tabela 12 – Regra de Negócio Desativação de cadastro negada (RN06). ............................... 84
Tabela 13 - Regra de Negócio Agenda criada para estar ativo (RN07). .................................. 84
Tabela 14 - Dicionário de dados da tabela Cliente. .................................................................. 96
Tabela 15 - Dicionário de dados da tabela Terapeuta. ............................................................. 96
Tabela 16 - Dicionário de dados da tabela Atendimento.......................................................... 97
Tabela 17 - Dicionário de dados da tabela Agenda. ................................................................. 97
Tabela 18 - Dicionário de dados da tabela Especialidade. ....................................................... 98
Tabela 19 - Dicionário de dados da tabela Dias da Semana. .................................................... 98
Tabela 20 - Dicionário de dados da tabela Tipo de Atendimento. ........................................... 98
Tabela 21 - Dicionário de dados da tabela Estado.................................................................... 98
Tabela 22 - Dicionário de dados da tabela Cidade. .................................................................. 99
Tabela 23 - Dicionário de dados da tabela Pagamento. ............................................................ 99
Tabela 24 - Dicionário de dados da tabela Cartão de Crédito. ................................................. 99
Tabela 25 - Dicionário de dados da tabela Qualificação. ....................................................... 100
Tabela 26 - Dicionário de dados da tabela Tipo Atendimento Terapeuta. ............................. 100
Tabela 27 - Dicionário de dados da tabela Especialidade Terapeuta. .................................... 100
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Caso de Uso Agendar Atendimento (CSU09)........................................................ 49
Quadro 2 - Caso de Uso Cadastrar Perfil (CSU01). ................................................................. 85
Quadro 3 - Caso de Uso Efetuar Login (CSU02). .................................................................... 86
Quadro 4 - Caso de Uso Alterar Cadastro (CSU03). ................................................................ 87
Quadro 5 - Caso de Uso Desativar Cadastro (CSU04). ............................................................ 88
Quadro 6 - Caso de Uso Visualizar Atendimentos (CSU05). .................................................. 89
Quadro 7 - Caso de Uso Visualizar Histórico Agendamento (CSU06). .................................. 90
Quadro 8 - Caso de Uso Definir Agenda Atendimento (CSU07). ........................................... 91
Quadro 9 - Caso de Uso Buscar Terapeuta (CSU08). .............................................................. 92
Quadro 10 - Caso de Uso Enviar E-Mail (CSU10). ................................................................. 93
Quadro 11 - Caso de Uso Qualificar Atendimento (CSU11). .................................................. 94
Quadro 12 - Caso de Uso Efetuar Pagamento (CSU12). .......................................................... 95
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANSI - American National Standards Institute
ARPA - Advanced Research Projects Agency
B2B - Business to Business
B2C - Business to Customer
C2C - Customer to Customer
CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
CFM - Conselho Federal de Medicina
DER – Diagrama de Entidade Relacionamento
EAD - Ensino a Distância
ECMA - European Computer Manufacturers Association
HTML - HyperText Transfer Protocol
IIS - Internet Information Services
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
MVC - Model-View-Controller
NSF - National Science Foundation
OMG - Object Management Group
OMS - Organização Mundial de Saúde
ONU - Organização das Nações Unidas
PNPIC - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SI - Sistemas de Informação
SIW - Sistemas de Informação Baseados na Web
SQL - Structured Query Language
SUS - Sistema Único de Saúde
THCs - Terapias Holísticas e Complementares
TI - Tecnologia da Informação
UML - Unified Modeling Language
W3C - World Wide Web Consortium
WWW - World Wide Web
XHTML - eXtensible Hypertext Markup Language
XML - eXtensible Markup Language
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 3
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 3
1.3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 4
1.4. METODOLOGIA ........................................................................................................ 5
2. TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES (THCs) ......................................... 6
2.1. O QUE SÃO AS THCs ................................................................................................ 6
2.2. HISTÓRIA DAS THCs ............................................................................................... 6
2.3. TÉCNICAS E TIPOS DE THCs ................................................................................. 8
2.4. RECONHECIMENTO E REGULAMENTAÇÃO ..................................................... 9
2.5. A DEMANDA DO MERCADO PELAS THCs ........................................................ 10
2.6. PONTOS FRACOS DAS THCs ................................................................................ 11
2.7. TIPOS DE ATENDIMENTO: PRESENCIAL E A DISTANCIA ............................ 12
3. A INTERNET E O COMERCIO ELETRÔNICO ............................................................ 13
3.1. HISTÓRICO DA INTERNET .................................................................................... 13
3.2. COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................... 14
3.3. VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................... 15
3.4. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO. ................................................................. 16
4. CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ....................................................... 18
4.1. A INFORMAÇÃO ..................................................................................................... 18
4.2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) ....................................................................... 19
4.3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS NA WEB (SIW) ............................. 19
4.4. SISTEMAS COLABORATIVOS ............................................................................. 21
4.5. SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO ....................................................................... 22
5. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS WEB ............................................................... 23
5.1. FERRAMENTAS E ARQUITETURA DOS SISTEMAS WEB ............................... 25
5.1.1. Desenvolvimento Orientado a Objetos ............................................................... 25
5.1.2. Arquitetura Web .................................................................................................. 26
5.1.3. Modelo MVC ...................................................................................................... 28
5.1.4. ASP.NET ............................................................................................................ 30
5.1.5. Html .................................................................................................................... 31
5.1.6. JavaScript ........................................................................................................... 31
5.1.7. CSS (Cascading Style Sheet) .............................................................................. 32
5.2. UML ........................................................................................................................... 33
5.2.1. Diagrama de Caso de Uso .................................................................................. 35
5.2.2. Diagrama de Classes ........................................................................................... 36
5.2.3. Diagrama de Pacotes .......................................................................................... 37
5.2.4. Diagrama de Sequência ...................................................................................... 38
5.3. BANCO DE DADOS ................................................................................................ 39
5.3.1. SQL ..................................................................................................................... 40
5.3.2. Modelagem de Dados ......................................................................................... 41
6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA HOLISTICWEB ............................................... 42
6.1. FASE DE ANÁLISE DO SISTEMA ........................................................................ 42
6.1.1. Levantamento das Informações .......................................................................... 43
6.1.2. Requisitos do Sistema ......................................................................................... 45
6.1.3. Regras de Negócio .............................................................................................. 47
6.1.4. Casos de Uso: Documentação ............................................................................ 47
6.2. FASE DE PROJETO DO SISTEMA ........................................................................ 50
6.2.1. Diagrama de Classes ........................................................................................... 50
6.2.2. Diagrama de Sequência ...................................................................................... 51
6.2.3. Modelo de Dados Conceitual ............................................................................. 52
6.2.4. Modelo de Dados Lógico ................................................................................... 53
6.2.5. Dicionário de Dados ........................................................................................... 54
6.3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA ........................................................................ 55
6.3.1. Técnicas e Ferramentas Utilizadas ..................................................................... 55
6.3.2. Sistema HolisticWeb ........................................................................................... 57
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 65
7.1. TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................ 66
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 68
APÊNDICE .............................................................................................................................. 73
1
1. INTRODUÇÃO
Todo ser humano, em alguns momentos da vida, depara-se com momentos nos quais há de
enfrentar eventos e situações que geram algum tipo de impacto ou desconforto, deixando-o
mais fragilizado e emocionalmente inseguro para lidar sozinho com obstáculos da vida.
Devido a essas inesperadas circunstâncias, as pessoas estão buscando cada vez mais algum
tipo de ajuda especializada que as ajude a fortalecer o seu desenvolvimento físico, mental e
emocional, tornando-as mais aptas a transpor as adversidades do dia a dia (CAPB, 2014).
De acordo com o instituto CAPB (2014), a variedade de tratamentos e recursos terapêuticos
para este fim é um campo que tem expandido consideravelmente nas últimas décadas. Este
aspecto também é comentado no trabalho de Levin & Jonas (2001, p.26). Existem hoje
inúmeras possibilidades de auxílio disponíveis às mais diversas necessidades, acessíveis a boa
parcela da população como jamais visto (CAPB, 2014). A prática da Terapia Holística e
Complementar (THC)1 é uma delas, e segundo Brennan (2003) tem avançado
consideravelmente, sendo perceptível o surgimento de muitas técnicas de cura dignas de
confiança.
O termo Terapia Holística e Complementar é dado a qualquer tipo de terapia que siga os
princípios do holismo, com foco no tratamento do ser humano como um todo, e não só através
de uma fragmentada visão do real, focando apenas no tratamento específico de dada patologia
(TEIXEIRA, 1996).
“A Terapia Holística parte da visão em abordar as causas do
problema e não tratar apenas consequências, focalizando seu
trabalho na pessoa e seus problemas e não na doença, vai além,
buscando descobrir os fatores emocionais, mentais e energéticos que
criaram a condição para que uma doença tenha se instalado”
(FONTANELLA, 2010, p. 08).
1 Também conhecida como Medicina Alternativa ou Complementar.
2
De acordo com dados oficiais, “[...] entre 2007 e 2012 o número de atendimentos de
acupuntura, uma das terapias alternativas de maior aceitação, aumentou em 429%, em todo o
País” (MAIA, 2015). Conforme Fontanella (2010) na medida em que são observados efeitos
positivos na utilização das THCs, promulgam-se leis que liberam sua utilização nos serviços
de saúde.
Toda essa demanda chamou a atenção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que
instituiu uma nova CBO2 reconhecendo as THCs por intermédio do código (3221) como
ocupação ou profissão legal (MTECBO, 2002). Ainda segundo a instituição, a modernização
e atualização da CBO “[...] se deve às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural,
econômico e social do País nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de
trabalho”.
Uma das molas propulsoras que contribuiu para essa mudança é o crescimento da grande rede
mundial de computadores (Internet), que a partir do momento que começou a ser usada com
objetivo comercial nos anos 90, vem causando modificações significativas nas tradicionais
relações comerciais entre empresas, fornecedores e clientes.
“As redes de computadores se tornaram mais comuns no final do século 20, dando
origem a Internet, intranets, extranets e outras redes globais interconectadas. Esse
ocorrido mudou drasticamente as capacidades dos sistemas de informática nos
negócios no início do século 21” (WHITMAN & MATTORD, 2012, tradução
nossa).
De acordo com Stair e Reymolds (2010) as pessoas também começaram a utilizar a Internet
para realizar atividades diversificadas, como pesquisas sobre produtos e serviços que desejam
adquirir, exploração de pontos turísticos, busca por vagas de emprego, entre outras inúmeras
atividades. De fato, as possibilidades de interação mediadas via Internet vem conquistando
cada dia mais e mais adeptos e, com isso, favorecendo o surgimento de novas demandas e
diferentes possibilidades de prestação de serviços (RODRIGUES, 2014).
2 “Classificação Brasileira de Ocupações - é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve
as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro” (MTECBO, 2002).
3
No Brasil, de acordo com Azevedo (2015), já existem profissionais da área holística que estão
modernizando seus consultórios e passando a atender os clientes de forma mais
profissionalizada. Muitos já abandonaram as propagandas em postes e estão investindo forte
na Internet.
Diante dos benefícios que as THCs trazem para a população, da grande quantidade de clientes
que podem ser alcançados com a presença do terapeuta holístico na Internet, do aumento na
procura por esses tratamentos, do crescimento do mercado de trabalho para profissionais de
saúde que optam pelas THCs e da praticidade em realizar agendamentos de consultas online,
propõe-se o desenvolvimento de uma ferramenta Web que auxilie o encontro entre terapeuta
holístico e cliente, permitindo o agendamento de consultas com profissionais desta área.
1.1. OBJETIVO GERAL
Pretende-se apresentar análise, projeto e construção de um Sistema de Informação Web para
agendamento de consultas e gestão de atendimentos efetuados por profissionais do setor de
THC. O sistema a ser desenvolvido será concentrado em quatro módulos principais que
realizarão as seguintes funções:
● Cadastro - cadastro de terapeutas e clientes;
● Busca - busca dos profissionais terapeutas, por região e por especialidades;
● Agenda - agendamento de consultas com o profissional terapeuta escolhido pelo
cliente;
● Qualificação - qualificação de atendimentos prestados pelos profissionais, através de
um sistema de recomendação.
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para a obtenção do objetivo geral deste trabalho foram definidos como objetivos específicos:
4
● Desenvolver um sistema disponível na Internet para que profissionais da área de
THCs possam ser encontrados com facilidade e tranquilidade por qualquer pessoa que
busque esse tipo de tratamento.
● Virtualizar o currículo do terapeuta, apresentando seu perfil com informações
profissionais, formação escolar, cursos extracurriculares, experiências, depoimentos e
qualificação de clientes que já receberam atendimento.
● Promover o fácil agendamento de uma consulta com o terapeuta sem a necessidade de
entrar em contato via telefone, evitando a desconfortável situação de encontrar a linha
sempre ocupada.
● Promover a disseminação da eficácia das THCs através de depoimentos dados por
clientes que passaram pelo atendimento, propiciando cada vez mais a busca de
evidências científicas concretas apresentando a credibilidade da nova medicina
alternativa.
● Promover através do sistema de recomendação, os profissionais que tenham condições
de oferecer respostas terapêuticas mais satisfatórias para os clientes.
1.3. JUSTIFICATIVA
“O mercado de trabalho para profissionais de saúde que optam pelas terapias não
convencionais, [...] têm crescido nos últimos anos” (MAIA, 2015). Esta afirmação ancorada
nos modernos instrumentos de tecnologia e comunicação justifica o desenvolvimento de uma
ferramenta que favoreça a aproximação entre terapeuta e cliente.
O sistema de recomendação permitirá que os terapeutas sejam avaliados pelos clientes após o
atendimento, contribuindo para a promoção dos profissionais mais qualificados. Essa
qualificação é importante, já que existe certo descrédito ao fato de que muitos dos terapeutas
alternativos são pessoas comuns, que estudam em cursos de curta duração e começam a atuar
5
profissionalmente, mesmo sem obter experiência. Isso faz com que muitos terapeutas sejam
reduzidos a aventureiros e charlatões ao invés de profissionais sérios e que desejam oferecer o
melhor aos seus clientes.
Outro fator que justifica a realização deste trabalho é a existência de certa “[...] dificuldade de
aceitação por parte de outros profissionais da área de saúde com relação às Terapias
Holísticas” (PECIS, 2010, p. 10), pois são técnicas que ainda não estão totalmente validadas
pela medicina convencional e pelo método científico. Através dos depoimentos de pessoas
que já passaram pelo atendimento, será possível dar mais credibilidade às práticas holísticas.
1.4. METODOLOGIA
Para desenvolver esse trabalho foi adotada a seguinte metodologia:
● Revisão Bibliográfica – estudo sobre a área de THCs e sobre o processo de software,
destacando seus principais conceitos e definições.
● Engenharia de Requisitos – levantamento e análise de todos os requisitos que fazem parte
do escopo do sistema. A identificação desses requisitos será feita com aplicação de
questionário com perguntas voltadas para profissionais da área.
● Projeto – projeto do sistema proposto, apresentando sua arquitetura, projeto Web, projeto
orientado a objetos e projeto de dados.
● Construção – desenvolvimento da ferramenta utilizando tecnologia ASP.Net com
linguagem C# (lê-se C Sharp) e banco de dados SQL Server.
6
2. TERAPIAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES (THCs)
2.1. O QUE SÃO AS THCs
As Terapias Holísticas e Complementares (THCs) são métodos que trabalham a prevenção e a
cura, através do reequilíbrio energético de um ser vivente, ativando as forças auto reguladoras
do seu próprio organismo. Em alguns casos, produtos naturais são utilizados dentro das
técnicas (MOLLER, 2001).
“[...] Terapia Holística é o nome dado a qualquer terapia que siga os princípios do
holismo, ou seja: que tente abordar os desiquilíbrios bio-somato-psico-socio-
espirituais do ser humano a ser tratado como um todo, não através de uma visão
especializada” (FONTANELLA, 2010).
Ainda segundo Fontanella (2010) “[...] associados às terapias holísticas, atualmente temos,
com grande amplitude as Terapias Complementares à área de saúde convencional”. Definir
terapia complementar não é uma tarefa fácil. No ocidente as terapias complementares são
definidas como um apoio a serem usadas simultaneamente a outros tratamentos
convencionais. De forma geral, o termo terapia holística também é conhecido como medicina
alternativa e complementar.
Para Nunes e Soalheiro (2004) esta abordagem está incorreta, pois “[...] as técnicas e métodos
agregados sob o nome medicina alternativa são tão distintas que se torna impossível criar uma
definição coerente para o termo. Nem todas são naturais, nem todas são holísticas, nem todas
são orientais, nem todas são não-oficiais”. Ainda segundo o mesmo autor, essas técnicas que
estão tão distantes, tanto no histórico, quanto na abordagem acabam sendo colocadas no
mesmo barco.
2.2. HISTÓRIA DAS THCs
Hipócrates (Cós, 460-Tessália, 377 a.C), pai da Medicina, “[...] gostava de repetir enquanto
cuidava de seus pacientes que o homem é uma parte integral do cosmo e só a natureza pode
7
tratar seus males” (NUNES & SOALHEIRO, 2004). Na definição de Hipócrates, saúde está
no estado de harmonia que o homem mantém com a natureza, o no equilíbrio entre os
diferentes componentes do organismo com o meio ambiente em que vive. Em sua forma de
pensar, saúde e doença dependiam da integração perfeita entre mente, corpo e meio-ambiente
(NUNES & SOALHEIRO, 2004; FONTANELLA, 2010).
Paracelso (1493-1541) abordou o impacto que o pensamento e a emoção exercem sobre a
saúde humana a mais de 500 anos. Samuel Hahnemann (1755-1843) elaborou toda a teoria da
Homeopatia partindo da visão Holística. Para ele, saber o nome da doença não era tão
importante, pois o verdadeiro ponto crucial estava em conhecer o doente de forma holística
(FONTANELLA, 2010).
Nunes e Soalheiro (2004) contam que a partir do século XVII as ideias do filósofo René
Descartes (1596-1650) influenciaram a ciência. A partir dai os tratamentos médicos
começaram a ver o corpo do homem como uma máquina composta de várias partes, onde
cada parte deste corpo era independente e tinha uma função específica. Para Descartes, ao
entender cada parte, entendia-se o todo.
A medicina moderna esqueceu os conselhos de Hipócrates, se ergueu sobre o pressuposto de
Descartes, e até os dias atuais continua bastante apoiada nele (NUNES & SOALHEIRO,
2004). Mas para os autores Nunes e Soalheiro (2004), a teoria de Descartes já não faz tanto
sentido nos dias de hoje, pois a ciência já provou a essencial relação entre o corpo, a mente, as
emoções e as consequências na saúde humana. Isso vem ao encontro de Fontanella (2010),
concluindo que no século XX surgiu um novo horizonte com as teorias de Einstein:
“[...] a matéria vista como manifestação de energia e os homens, também formados
de matéria, passaram a serem vistos, todos, como seres energéticos constituídos de
vários sistemas, que interagem entre si e com o meio, formando um todo, que deve
sempre estar harmonioso”.
Com o aumento da popularidade da física quântica, a ciência passou a estar mais próxima da
sociedade, nos fazendo voltar à antiga concepção de Hipócrates, porém, acrescentando
espírito à tríade: mente, corpo e meio-ambiente, e de acordo com Fontanella (2010) esta é a
visão holística. Mesmo com esse novo conceito, a medicina ocidental ortodoxa continua
8
sendo um edifício sólido, muito respeitada e cheia de méritos. Mas, em alguns países como
França e Canadá, uma boa parcela da população (em torno de 70%) já recorre a tratamentos
de cura não convencionais. Os métodos utilizados são totalmente diferentes uns dos outros,
inclusive em seus resultados apresentados (NUNES & SOALHEIRO, 2004).
2.3. TÉCNICAS E TIPOS DE THCs
De fato, existe uma tendência ao uso crescente das THCs, seja como opção à medicina
ortodoxa convencional, seja como complemento para ela. Abaixo estão listadas algumas
formas de terapias que podem ser consideradas Holísticas, Alternativas, Naturais ou
Complementares (MOLLER, 2001; NUNES & SOALHEIRO, 2004):
Acupuntura: o tratamento consiste em aplicar agulhas em específicos pontos do corpo
com intuito de afetar diferentes órgãos. Estes pontos ficam localizados sobre canais de
energia que se espalham pelo corpo. Desbloqueando o canal, cura-se o órgão.
Aromaterapia: utiliza-se óleos essenciais de flores, folhas e madeira para aliviar
sintomas e melhorar o bem-estar do indivíduo.
Cromoterapia: baseia-se na ideia de que as cores têm efeito terapêutico curativo
abrangente.
Florais: são fórmulas elaboradas a partir da essência de flores, indicadas de acordo
com o perfil emocional de cada cliente. O tratamento promete curar várias doenças.
Fitoterapia: atua sob a manipulação de ervas e plantas, com intuito de curar doenças e
reduzir os sintomas do cliente.
Iridologia: os profissionais que praticam este tipo de técnica afirmam que podem
apresentar um diagnóstico psicológico, emocional e físico, a partir da análise da íris do
cliente.
Naturopatia: esta técnica prega (entre outras coisas) que os alimentos crus são bem
mais aproveitados pelo organismo, promovendo com isso a melhora na saúde geral do
corpo.
Ortomolecular: promove o uso de aminoácidos, vitaminas e minerais em maiores
quantidades que àquelas que o corpo humano seja capaz de absorver.
9
Reflexologia: esta técnica acredita que todos os órgãos do corpo possuem pontos de
reflexo específicos: na orelha, nos pés, nas mãos e outras partes do corpo.
Pressionando esses pontos, pode-se liberar o fluxo de energia ali bloqueado, e com
isso curar sintomas nos órgãos relacionados aquele ponto.
Reiki: os praticantes desta técnica afirmam que o Reiki é uma energia curativa que
está no universo. Ela pode ser canalizada pelo praticante e transmitida ao cliente por
meio da imposição de mãos do praticante.
Radiestesia: esta técnica trabalha com as vibrações presentes nos seres vivos, no
ambiente e no universo. A prática mais divulgada faz utilização de um pêndulo para
obter diagnósticos de doenças.
Rolfing: técnica de massagem para a correção de posturas.
Shiatsu: esta técnica segue os mesmos princípios da acupuntura, mas sem o uso de
agulhas, apenas pressionando os meridianos com os dedos (pontos de energia).
Urinoterapia: o tratamento se baseia na manipulação da urina do próprio cliente para
curar diversas doenças.
O que elas têm em comum é que a maior parte delas se baseia nas experiências adquiridas ao
longo dos anos, mas ainda não existem comprovações científicas eficazes para validação de
seus métodos e resultados (MOLLER, 2001).
2.4. RECONHECIMENTO E REGULAMENTAÇÃO
A prática da acupuntura foi aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no início da
década de 1970 (MOLLER, 2001). Em 2002 a OMS lançou o documento intitulado de
“Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005”. Este documento é dirigido às
nações membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecendo e validando as
técnicas como, fitoterapia, acupuntura e outras técnicas orientais (PECIS, 2010).
A aceitação da prática da acupuntura e da homeopatia pelo Conselho Federal de Medicina
(CFM) tem proporcionado um avanço na utilização das THCs (FONTANELLA, 2010). O
10
MTE regulamentou a ocupação de Terapeuta Holístico sob a CBO n.º 3221-25, definindo suas
atividades (MTECBO, 2002; PECIS, 2010).
Em maio de 2006 o Ministério da Saúde integrou as THCs no Sistema Único de Saúde (SUS)
com a Portaria 971, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
(PNPIC) (PECIS; MAIA, 2010, 2015). Em junho de 2009, o Governador Sérgio Cabral Filho,
do Estado do Rio de Janeiro, aprovou a Lei 5471, e criou o Programa de Terapia Natural no
Estado do Rio de Janeiro. O item II do art. 2º define as técnicas que serão implantadas, com
os seguintes dizeres: a implantação das Terapias Naturais nas unidades de saúde e hospitais
públicos do Estado do Rio de Janeiro, dentre as suas diversas modalidades, tais como:
Fitoterapia, Massoterapia, Terapia Floral, Acupuntura, Hidroterapia, Oligoterapia,
Aromaterapia, Geoterapia, Quiropraxia, Iridologia, Cromoterapia, Trofoterapia,
Ortomolecular, Naturologia, Hipnose, Terapias da Respiração e Ginástica Terapêutica
(PECIS, 2010).
De acordo com Fontanella (2010) à medida que é possível observar os resultados positivos na
utilização das THCs e promulgam-se leis que liberam a utilização das THCs nos serviços de
saúde, abrem-se espaços para seu uso nos mesmos, despertando o interesse de profissionais da
área da saúde em aprendê-las e praticá-las.
2.5. A DEMANDA DO MERCADO PELAS THCs
Em algumas pesquisas realizadas em países como Estados Unidos, e alguns países da Europa,
é possível notar o interesse e o aumento na procura pelas THCs (RODRIGUES, 2014). De
acordo com Leal, Schwartsmann e Lucas (2008) tem ocorrido um aumento exponencial no
uso das THCs no tratamento de várias doenças. Esse processo de ampliação ocorre em
paralelo ao progresso científico e tecnológico da medicina moderna ocidental e vem
despertando o interesse de pesquisadores, usuários, gestores e profissionais de serviços de
saúde.
11
Nos Estados Unidos (EUA), estima-se que o mercado de THCs movimente em torno de 34
bilhões de dólares por ano, sendo esses recursos gastos fora do sistema de saúde (LEAL,
SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008). Segundo Levin e Jonas (2001) duas pesquisas sobre
o uso das THCs nos EUA (a primeira realizada em 1990 e a segunda em 1997) mostraram que
durante esse período, o uso das THCs aumentou de 34% para 42%. O número de visitas aos
profissionais de THCs aumentou de 400 milhões para mais de 600 milhões de visitas por ano,
e a quantia gasta com essas práticas cresceu de 14 bilhões para 27 bilhões de dólares.
Em uma clínica privada na cidade do México, foi realizado um estudo com 85 pacientes
portadoras de câncer de mama que revelou que o gasto mediano mensal por paciente, com
estas práticas é de US$ 345,5. No Reino Unido, existem cerca de 50.000 profissionais que
exercem alguma forma de THC, sendo cerca de 5 milhões o número de pessoas que buscam
anualmente este tipo de atendimento (LEAL, SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008).
No Brasil, o acesso às sessões de acupuntura oferecidas principalmente nas unidades básicas
de saúde aumentou em 70% entre os anos 2007 e 2012. Segundo o Ministério da Saúde, em
dois anos o número de municípios que ofereciam essas terapias na sua rede de saúde saltou de
12 para 1300 (MAIA, 2015). Em uma pesquisa apresentada por Leal, Schwartsmann e Lucas
(2008), 100 pacientes portadores de doenças graves atendidos no Hospital Mario Kroeff,
localizado na cidade do Rio de Janeiro, mostrou que durante o ano de 2008, 65% dos casos
revelaram fazer uso de algum tipo de THC concomitantemente ao tratamento convencional.
De fato, os dados até aqui apresentados demonstram um aumento no interesse pelas THCs,
tanto pelos usuários quanto pelos profissionais da área de saúde. Esse interesse reflete não só
as alterações no comportamento, mas também as alterações nos valores e necessidades da
sociedade moderna (LEVIN & JONAS, 2001; MAIA, 2015).
2.6. PONTOS FRACOS DAS THCs
No trabalho de Levin e Jonas (2001), os autores mencionam que a segurança nas práticas das
THCs e utilização de produtos junto a estas, é uma importante área de preocupação. Apesar da
12
presença dos benefícios potenciais, a quantidade de pesquisas sobre os sistemas e práticas de
THCs é pequena quando comparada à medicina convencional. “Considerando a falta de
informações consistentes sobre a segurança, eficácia e potenciais interações das várias formas
de THCs com o tratamento convencional”, Leal, Schwartsmann e Lucas (2008) também
demonstram preocupação e reforçam: “[...] este tema merece maior atenção por parte da
comunidade científica”.
Outro fator preocupante pode ser notado observando dados da literatura, onde sugere
fortemente que o uso das THCs é frequente e usualmente omitido pelos pacientes durante
entrevistas com enfermeiros e médicos em um tratamento convencional (LEAL,
SCHWARTSMANN & LUCAS, 2008). Para Levin e Jonas (2001) a medida que o uso THCs
aumenta, as informações limitadas sobre sua segurança e eficácia criam uma situação
potencialmente perigosa. E o mesmo autor conclui:
“[...] apesar de práticas como a acupuntura, homeopatia e meditação apresentarem
poucos riscos, elas devem ser utilizadas por profissionais completamente
competentes e licenciados para evitar as aplicações inapropriadas” (LEVIN &
JONAS, 2001).
2.7. TIPOS DE ATENDIMENTO: PRESENCIAL E A DISTANCIA
O uso das tecnologias de comunicação (em especial a Internet) para oferta de atendimento
terapêutico àqueles que por alguma razão não podem frequentar com regularidade os serviços
presenciais, se transformou em uma nova modalidade de atendimento. Essa prática já é
realizada há mais de quinze anos por profissionais de países como Canadá, EUA, Inglaterra,
Argentina, Rússia, Holanda e Israel (DONNAMARIA & TERZIS, 2011).
De acordo com Adélia, Pieta e Gomes (2014) as terapias online e intervenções realizadas
através da Internet variam em seu sincronismo, podendo envolver comunicação síncrona, ou
seja, imediata (e.g. chat) ou assíncrona, com algum atraso (e.g. e-mail), podendo ser curto
(e.g. e-mail diário) ou longo (e.g. e-mail de resposta a cada três dias).
13
“Uma das vantagens da utilização de tecnologias eletrônicas e digitais em
tratamentos psicoterápicos é que o indivíduo pode acessá-las do ambiente em que se
encontra e no momento em que sente ser adequado. Esse dispositivo terapêutico é
ecológico, pois adapta-se às necessidades do sujeito” (ADÉLIA, PIETA & GOMES,
2014).
A Internet praticamente destruiu alguns setores, enquanto impôs severas ameaças a outros
tantos. Por outro lado, criou mercados inteiramente novos e formou a base para milhares de
novos negócios. “As inúmeras possibilidades de interação humana mediadas pela rede
mundial de computadores conquistam a cada dia mais adeptos e com isso surgem novas
demandas e diferentes possibilidades de prestação de serviços via Internet” (LAUDON &
LAUDON, 2011; RODRIGUES, 2014).
É de se esperar que essa relação, em sua forma online, difira qualitativamente de sua versão
presencial. No entanto, pesquisas têm apontado semelhanças entre ambas, mostrando-se o
atendimento terapêutico pela Internet é efetivo nas mais distintas modalidades (ADÉLIA,
PIETA & GOMES, 2014). Não se trata de substituir a terapêutica presencial, que
provavelmente deverá seguir predominando, mas poder contar com a terapia online talvez
possa refletir em menor sofrimento àqueles que estão impossibilitados de serem atendidos
presencialmente (DONNAMARIA & TERZIS, 2011).
3. A INTERNET E O COMERCIO ELETRÔNICO
3.1. HISTÓRICO DA INTERNET
A Internet foi idealizada como um sistema de comunicação em 1969 pela Advanced Research
Projects Agency – Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPA), que faz parte do
Departamento de Defesa dos EUA. Com o passar do tempo os Sites de pesquisa da ARPA
passaram a compartilhar informações e dar acesso a computadores de qualquer lugar. Foi
criada originalmente para servir como um backbone de comunicação e dar apoio a pesquisas
acadêmicas nos tópicos relativos à defesa militar. O sistema cresceu verdadeiramente como
uma rede distribuída, e no meio da década de 80 a ARPANET foi segmentada. A National
Science Foundation – Fundação Nacional de Ciência (NSF) assumiu o controle da rede de
14
pesquisas civil, a qual se tornou a Nfnet e mais tarde renomeada para Internet (ALBERTIN,
2007).
“A Internet se tornou o sistema de comunicação público mais abrangente e, hoje,
rivaliza com o sistema telefônico global em alcance e amplitude. É também o maior
exemplo de redes interconectadas e computação cliente/servidor no mundo,
conectando centenas de milhares de redes individuais em todo o planeta” (LAUDON
& LAUDON, 2011).
Inicialmente a Internet estava restrita para realizar apenas pesquisa educacional. Usar a
Internet para fins comerciais era proibido pela NSF Acceptable Use Policy - Política de
Utilização Aceitável. Entretanto, com a enorme pressão política, e dos novos participantes, as
restritas regras que definiam como a Internet deveria ser utilizada ficaram difíceis de serem
mantidas (ALBERTIN, 2007).
“Ao longo do tempo, vários serviços como o e-mail, transferência de arquivos e o
acesso remoto foram acrescentados aos padrões da Internet. No final da década de
80 e início da década de 90 um novo serviço foi criado: a World Wide Web - Rede
Mundial de Computadores” (WWW), ou simplesmente Web (JUNIOR, 2003).
Em 1993 a Internet foi aberta para os negócios e se tornou de fato uma ferramenta pessoal e
profissional indispensável (LAUDON & LAUDON, 2011).
3.2. COMÉRCIO ELETRÔNICO
O comércio eletrônico (também identificado pela sigla e-commerce) teve início no ano de 1995,
quando o Netscape.com (uma das pioneiras na Internet), aceitou publicar anúncios de grandes
empresas, popularizando a ideia da Web como uma nova mídia a ser usada para publicidade e
vendas. Até a metade desta década, a concorrência era dominada em escala global por
multinacionais como: General Motors, General Electric, IBM e Toyota. A Internet como um
sistema internacional de telecomunicações completo reduziu drasticamente os custos para
aqueles que desejam operar em escala global. A Internet ampliou as possibilidades para
grandes empresas e ao mesmo tempo criou muitas oportunidades para pequenas e médias
(LAUDON & LAUDON, 2011).
15
Os autores Laudon e Laudon (2011) dividem a evolução do e-commerce em duas grandes
ondas. A primeira grande onda transformou o mundo do comércio de músicas, livros e
viagens aéreas. Na segunda grande onda, oito setores enfrentaram (e continuam enfrentando)
um cenário similar de transformação: filmes, telefonia, televisão, imóveis, joalheria, hotéis,
pagamento de contas e softwares. A gama de ofertas dentro do comércio eletrônico continua
crescendo, especialmente nos setores de viagens, centrais de informações, entretenimento,
vestuário, eletrodomésticos e mobílias residenciais.
3.3. VANTAGENS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
“A revolução do comércio eletrônico está apenas começando. À medida que mais
produtos e serviços forem oferecidos online e a telecomunicação residencial de
banda larga se tornar mais popular, indivíduos e empresas usarão cada vez mais a
Internet para conduzir negócios” (LAUDON & LAUDON, 2011).
O comércio eletrônico continua a crescer de forma acentuada no Brasil e no mundo. Ainda
recorrendo a Laudon e Laudon (2011) mais de 1,4 bilhões de pessoas encontram-se
conectadas a Internet. No Brasil, a quantidade de pessoas conectadas a Internet desde 2007
passou de 42,60 milhões para 88,52 milhões. Esse número corresponde a 45,6% da população
brasileira no ano de 2012 (ECOMMERCEORG, 2015). Esse crescimento da população na
rede como um todo está impulsionando a expansão do comércio eletrônico. Essa afirmação
feita por Laudon e Laudon (2011) pode ser confirmada observando o gráfico na Figura 1
apresentado por Ecommerceorg (2015), que apresenta o faturamento anual do e-commerce no
Brasil em Bilhões.
16
Figura 1 - Faturamento anual do e-commerce no Brasil em Bilhões.
Fonte: e-bit - www.e-commerce.org.br
Já um novo relatório divulgado pela WebShoppers3 através de E-commercebrasil (2015),
informa que 51,5 milhões de consumidores fizeram compra pela Internet no ano de 2014,
sendo 10,2 milhões de estreantes. Esses números revelam um mercado extremamente maduro,
pois mesmo diante das adversidades econômicas vividas pelo país em 2014, os números não
param de crescer.
3.4. TIPOS DE COMÉRCIO ELETRÔNICO.
Existem algumas varias maneiras de classificar as transações realizadas no e-commerce, e
uma delas leva em consideração a natureza dos participantes dentro de uma transação. Sob
essa perspectiva pode-se definir três categorias consideradas como principais no e-commerce,
são elas: Business to Customer – Empresa para Consumidor (B2C), Business to Business –
Empresa para Empresa (B2B) e Customer to Customer - Consumidor para Consumidor (C2C)
(ALBERTIN, 2007; LAUDON & LAUDON, 2011).
3 Relatório mais sólido e respeitado sobre o comércio eletrônico, no qual é analisada a evolução do e-commerce.
Fonte: http://www.ebit.com.br/Webshoppers.
17
Comércio Eletrônico B2C: na definição de Nunes (2010), é o tipo de transação de
negócio eletrônico que tem como foco o consumidor final, ou seja, o cliente. Ainda
segundo o autor, “[...] nesse caso, o comprador será sempre uma pessoa física que através
de seu computador pessoal, [sic] realizará [sic] procedimentos de busca e aquisição de
produtos ou serviços, via Internet”. De acordo com o trabalho de Cegielski e Junior
(2012), o B2C é um dos tipos de comércio eletrônico mais promissores, tanto na venda de
produtos quanto na prestação de serviços online, sejam eles praticados por profissionais
ou por empresas.
Comércio Eletrônico B2B: transações onde ocorre a venda de bens e serviços entre
empresas. Na definição de Nunes (2010), “[…] é o comércio eletrônico entre empresas ou
corporações, caracterizando-se por ter apenas pessoas jurídicas envolvidas no processo”.
Comércio Eletrônico C2C: ocorre a venda eletrônica de bens e serviços por
consumidores de forma direta a outros consumidores. Pode ser citado como exemplo o
site de leilões eBay, que permite que pessoas vendam suas mercadorias a outros
consumidores levando-as a leilão pelo preço fixo ou pelo preço mais alto.
Até pouco tempo atrás, quase todas as transações de e-commerce ocorriam por meio de redes
interligadas por fio. Atualmente, telefones celulares e outros aparelhos digitais portáteis sem
fio fazem conexão com a Internet. A utilização desses equipamentos para comprar bens e
serviços em qualquer lugar tem sido chamada de mobile commerce - comércio móvel (ou m-
commerce). Tanto as operações B2B quanto as B2C do e-commerce podem ser efetuadas pela
tecnologia de m-commerce (LAUDON & LAUDON, 2011).
18
4. CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
4.1. A INFORMAÇÃO
A informação pode ser descrita “[...] como uma mensagem de comunicação audível ou
visível, em geral apresentada sob a forma de documento, que envolve um emitente e um
receptor” (MORAES, TERENCE & FILHO, 2004, apud DAVENPORT & PRUSAK, 1998).
Com o passar dos anos a informação saiu do papel e “[...] se tornou digital, ou seja, se
transformou em um agrupamento de zeros e uns, inspirados pelos trabalhos de Turing, Von
Newman e Wiener” (SIQUEIRA, 2005, p.62).
A “[...] combinação de vários fatores como contexto, interpretação, experiência pessoal,
aplicabilidade e processo cognitivo incrementam a informação, transformando-a em
conhecimento” (SIQUEIRA, 2005).
Em um contexto empresarial, o trabalho de Rezende (2008) define a informação como algo
tão essencial e necessário, que a elaboração de qualquer plano que não a tenha como foco
principal se torna ineficaz, tanto para a elaboração, a implementação e a gestão de qualquer
projeto dentro de uma organização. No quadro abaixo é apresentada a evolução da
importância da informação nas organizações:
Tabela 1 - O contexto histórico da importância da informação.
Fonte: disponível em Siqueira (2005, p.63).
19
4.2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI)
Os Sistemas de Informação (SI) são definidos como “[...] um conjunto de componentes inter-
relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações
destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização”
(LAUDON & LAUDON, 2011). Em geral, incluem-se dentro de um sistema, pessoas,
hardwares, softwares, sistemas para comunicação e os dados propriamente ditos. Inserido no
mesmo contexto, Rezende (2008) define que o composto agregado por apenas um computador
pessoal e softwares instalados nele, também pode ser considerado um SI, não deixando este
ser classificado pela ausência de outros componentes. O que realmente importa é “[...] ter em
mente que o valor de um sistema depende da qualidade de cada um de seus componentes”
(FILHO, 2000).
A informação e os SI dentro de uma organização, principalmente os sistemas de gestão,
desempenham funções fundamentais e estratégicas, gerando valor para o negócio. Quando a
informação é usada de maneira adequada, pode-se determinar o sucesso ou o fracasso de uma
empresa (PAIVA, 2008, REZENDE, 2008).
4.3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO BASEADOS NA WEB (SIW)
Para Gonçalves (2002) as abordagens anteriores “[...] evoluíram para Sistemas de Informação
fortemente ligados ao conceito de gestão da informação”, e desde a segunda metade da década
de 90 é possível testemunhar a uma mudança de paradigma: o desenvolvimento dos SI na
perspectiva da gestão da informação passou a atribuir mais ênfase aos aspectos relacionados à
tecnologia, devido ao aparecimento de SI baseados na Web.
De acordo com Junior (2003), “[...] a Internet possui várias tecnologias (chamadas de
tecnologias Web) que são utilizadas como infraestrutura de acesso a diversos Sistemas de
Informação”. Essa infraestrutura é objeto de maior parte do trabalho executado pela W3C
(1999), que tem como objetivo atingir uma Web única para todos. Para isso ela trabalha
20
especificando formatos e protocolos da Web que precisam ser compatíveis entre si, para que
(todos) os softwares e equipamentos utilizados para acessar a Internet funcionem juntos. Com
isso as fronteiras dos SIW têm vindo a alargar-se com os recursos desenvolvidos na rede de
computadores (GONÇALVES, 2002). Dessa maneira, Junior (2003) comenta em seu trabalho
que usuários no mundo todo têm a chance de interagir com os sistemas através dos seus
próprios navegadores Web (Browsers), fornecendo informações aos servidores, os quais
processam e geram as respostas dinamicamente, através de páginas Web. Com isso, a troca de
informações entre usuários na Web se torna bidirecional, similar ao funcionamento dos SI
baseados nas tecnologias tradicionais.
Ao considerar um SIW é necessário que ele esteja sempre disponível, ser executado a partir
de um computador remoto (servidor) e ser acessado pelo usuário através de seu computador
(cliente) por meio de um navegador Web (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Ainda de
acordo com os mesmos autores, esse tipo de sistema é considerado um sistema distribuído,
parte do processamento ocorre em um computador cliente e parte em um servidor. Esse tipo
de sistema é normalmente implementado em uma arquitetura cliente-servidor (Figura 2).
Figura 2 - Estrutura cliente-servidor.
Fonte: disponível em Bertagnolli & Miletto (2014).
Na maior parte dos casos, essa arquitetura favorece a distribuição de papéis e
responsabilidades (normalmente atribuídas a um único sistema) para vários outros
computadores independentes de uma mesma rede. Para Junior (2003), uma grande evolução
21
aconteceu desde o momento que se tornou possível, não somente solicitar páginas de
conteúdo estático, mas também enviar informações que podem ser processadas pelos
servidores, e ter seus resultados retornados de forma dinâmica. Com isso “[...] o uso de
sistemas de informação baseados na Web tornou-se cada vez mais comum nos mais diversos
contextos da economia global” (FREIRE, 2008).
De acordo com Gonçalves (2002, p. 38) os SIW são referenciados nas obras de vários autores
como um novo tipo de Sistemas de Informação: Sistemas World Wide Web, Sistemas de
Informação baseados na Web, Sistemas de Informação Web, Sistemas de Informação baseados
na Internet, Sistemas de Informação na Internet, Sistemas de Suporte à Decisão baseados na
Web, Sistemas de Informação para a Web. Independentemente da denominação dada aos SIW
por outros autores, o fato é que os SIW incrementam de forma significativa as vantagens e os
benefícios dos SI tradicionais (SÁ, 2000 apud GONÇALVES, 2002, p. 38), sendo mesmo
uma solução de baixo custo e de grande flexibilidade, nomeadamente para sistemas
distribuídos e colaborativos.
4.4. SISTEMAS COLABORATIVOS
Com essa nova Internet os SIW possibilitam os usuários a criarem e distribuírem conteúdos
globalmente, além de permitir que os clientes escolham de que formas irão consumir esse
conteúdo. Se compararmos às tecnologias anteriores, os SIW “[...] tornaram-se muito mais
sociais ao permitirem que os usuários criem e compartilhem conteúdo com seus amigos [...]
na forma de texto, vídeos, música ou fotos”. Toda essa mudança chamou a atenção das
empresas no mundo todo, que agora buscam cada vez mais sistemas especialistas no apoio à
colaboração e ao trabalho em equipe (LAUDON & LAUDON, 2011).
Na definição de Laudon e Laudon (2011) a “[...] colaboração é o trabalho com os outros para
alcançar metas explicitas e compartilhadas”, podendo ocorrer entre empresas, ou até mesmo
entre pessoas. Um exemplo dado pelo autor é a colaboração de uma pessoa com um colega
em Tóquio, quando este possui experiência em determinado assunto sobre o qual o outro nada
sabe. Ou quando uma pessoa colabora com muitos colegas na publicação de um blog.
22
Dependendo da natureza da tarefa e do relacionamento, a colaboração pode ser entre duas ou
mais pessoas.
Na classificação dos SI feito por O’Brien e Marakas (2011), o suporte à comunicação e
colaboração para equipes, grupos de trabalho e empresas é feito pelos Sistemas de
Colaboração. Em conjunto com Rabello (2012), eles citam alguns exemplos de sistemas de
colaboração: sistemas para envio de e-mail, Fóruns, Workflow, EaD (Educação a Distância),
chat e sistemas de videoconferência. Para Stair e Reymolds (2010) esses sistemas quando
usados de forma empresarial, realçam a comunicação e a produtividade da equipe e de grupos
de trabalho.
De forma geral, os Sistemas de colaboração, podem funcionar de forma síncrona ou
assíncrona permitindo que pessoas de diferentes localidades no mundo ou até empresas
trabalhem colaborativamente entre si (RABELLO, 2012).
4.5. SISTEMAS DE RECOMENDAÇÃO
Na definição de Machado (2010), “os Sistemas de Recomendação servem, como o próprio
nome indica, para recomendar objetos, produtos, serviços e até mesmo pessoas, gerando suas
recomendações a partir dos dados existentes de cada usuário”. São conceituados por Pereira,
Faccin e Librelotto (2012) como sistemas selecionadores de informações, com capacidade de
tomar decisões, de forma a prover individualizadas sugestões para cada usuário, de acordo
com suas preferências e requisições. Eles também auxiliam na recomendação de conteúdos,
serviços e produtos, possivelmente interessantes para o usuário, ou sugerem aqueles com
melhor avaliação.
Um dos grandes desafios dos sistemas de recomendação é realizar uma adequada combinação
entre as expectativas do usuário e os produtos, serviços e pessoas a serem recomendados.
Definir e descobrir um relacionamento de interesses é um dos seus grandes problemas
(CAZELLA, NUNES & REATEGUI, 2010). Dando continuidade às idéias do mesmo autor,
23
uma estratégia bastante utilizada pelos sistemas de recomendação é o uso baseado nas
avaliações dos usuários para estabelecer a reputação de um serviço ou produto. Após obter o
conhecimento de determinado item, seja consultando-o ou adquirindo-o, o usuário tem a
possibilidade de deixar uma avaliação sobre qualidade deste item, seja ele um produto ou um
serviço.
Essas avaliações são muito úteis para assegurar que outros consumidores conheçam a
qualidade e utilidade dos produtos e serviços comercializados. “No entanto, para que um
sistema possa funcionar corretamente com base nos comentários do usuário, é preciso que
haja veracidade das opiniões fornecidas”. De acordo com Pereira, Faccin e Librelotto (2012),
os sistemas de recomendação possuem três categorias de classificação:
Recomendação Baseada em Conteúdo: onde o objeto de avaliação é avaliado em
relação a outro objeto, de modo a recomendar aqueles classificados como mais
semelhantes aos que o usuário tem interesse.
Recomendação Colaborativa: onde as preferências do usuário são avaliadas em
relação a outro usuário, sendo recomendados os itens com boa avaliação, realizados
por usuários com preferências similares.
Abordagem Híbrida: ocorre na combinação das duas abordagens anteriores.
5. DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS WEB
Conforme já citado neste trabalho, os SIW “[...] servem de apoio para o desenvolvimento de
diversas atividades relacionadas a negócios, governo, educação, e outros domínios” (FREIRE,
2008). Porém, para se desenvolver essas aplicações, são necessárias técnicas e métodos
específicos para se obter o funcionamento esperado (FREIRE, 2008; BERTAGNOLLI e
MILETTO, 2014).
24
Para compreender esse tipo de sistema, é de suma importância entender seus requisitos e
mapear suas funcionalidades centrais. Reconhecer que as aplicações Web são um tipo de
software que utiliza a Internet como um ambiente de execução, é necessário para elaboração
inicial do projeto. Uma outra característica que deve-se ter em mente é que um SIW é
diferente de um Site estático. Neste último, o conteúdo é um arquivo (ou documento pré-
formatado), em que todo o seu conteúdo está entre as marcações em HTML e nenhuma
informação é carregada a partir de outros documentos ou bases de dados. Já um SIW é
caracterizado por construir dinamicamente o seu conteúdo, com dados provenientes de um
banco de dados, a partir da interação do usuário com as páginas, via navegadores Web
(BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014).
Para projetar um SIW acessível se faz necessário seguir alguns passos, que devem ser
mapeados em diagramas e modelos, de modo a facilitar a comunicação entre as pessoas
envolvidas (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Não se esquecendo da acessibilidade, que
também é um importantíssimo fator de qualidade a se considerar para desenvolvimento de um
SIW. Segundo Freire (2008), “o desenvolvimento de aplicações acessíveis envolve o uso de
técnicas apropriadas para fornecer suporte para atividades inerentes ao design e à
implementação”.
O desenvolvimento Web faz uso, atualmente, de algumas ferramentas ou tecnologias muito
conhecidas e abertas, com história passada e com muito futuro adiante, como XHTML, CSS,
JavaScript, Ajax, entre outras. Estas são parte de uma realidade indiscutível para qualquer um
que programe aplicações Web (MINERA, 2009). No decorrer deste estudo serão mostrados os
conceitos e as ideias por trás do funcionamento de cada uma delas.
25
5.1. FERRAMENTAS E ARQUITETURA DOS SISTEMAS WEB
5.1.1. Desenvolvimento Orientado a Objetos
Existem várias alternativas e abordagens para a formatação e o projeto de um SI. Atualmente
as duas abordagens mais importantes são: a metodologia Estruturada e a Orientada a Objetos
(LAUDON & LAUDON, 2011).
“Os métodos estruturados tratam dados e processos como entidades logicamente
separadas, mas no mundo real tal separação parece pouco natural. Diferentes
convenções de modelagem são usadas para análise (o diagrama de fluxo de dados) e
projeto (o diagrama de estrutura)” (LAUDON & LAUDON, 2011).
O Desenvolvimento Orientado a Objetos usa o objeto como a unidade básica da análise e do
projeto de sistemas. De acordo com Lobo (2008), “[...] a orientação a objetos é um padrão de
software baseado em classes. Neste padrão as classes são como uma forma para a criação de
objetos, os quais serão utilizados no sistema”. Vale notar a contribuição feita por Laudon e
Laudon (2011) que diz: um objeto combina dados e os específicos processos que operam
sobre esses dados. Esses dados quando encapsulados em um objeto somente podem ser
acessados e alterados pelos métodos (ou operações) associados a aquele objeto. “Em vez de
passar os dados para os procedimentos, os programas enviam uma mensagem para que o
objeto execute o procedimento nele embutido”.
Atualmente o uso da metodologia orientada a objetos é ideal para o desenvolvimento de
softwares com a utilização de reuso de código, que permite que os recursos do sistema sejam
reutilizados e melhorados de forma constante, favorecendo o desenvolvimento de um código-
fonte coeso e de fácil manutenibilidade pela equipe de desenvolvimento, economizando
tempo e evitando redundâncias no código (LOBO, 2008).
Quando ocorre o desenvolvimento sob os conceitos da orientação a objetos, torna-se comum a
criação de modelos que sejam úteis para representação objetiva do sistema. A criação destes
26
modelos ocorre antes da codificação do sistema e representam através de diagramas bem
detalhados, todo o software a ser implementado (LOBO, 2008; LAUDON & LAUDON,
2011).
De fato, o desenvolvimento de sistemas orientados a objetos possui muitas vantagens, mas
para Lobo (2008), “[...] o fato de utilizar a orientação a objetos não significa que estas
características já estejam sendo atendidas, isto vai depender, primeiramente, da arquitetura do
software”. Para isso, as fábricas de software devem se preocupar primeiramente com os
métodos e a arquitetura a serem utilizados no projeto, pois de acordo com o autor, a qualidade
final do produto dependerá primeiramente da boa aplicação destes conceitos.
5.1.2. Arquitetura Web
Desenvolver softwares que tenham uma arquitetura bem definida e que facilitem a correção
de eventuais problemas garante que o trabalho de analistas e programadores seja realizado
com maior rapidez e eficiência, garantindo a satisfação do usuário com relação ao serviço de
manutenção (LOBO, 2008).
O desenvolvimento de sistemas em camadas é uma das últimas técnicas aplicadas ao ambiente
de desenvolvimento de softwares. Desenvolver um software em camadas, favorece para obter
maior segurança no desenvolvimento do sistema, pois cada camada tem a característica de ser
independente distinta e bem definida (LOBO, 2008).
Dando continuidade ao trabalho de Lobo (2008), a quantidade de camadas a serem definidas
no software depende da arquitetura escolhida, mas como é passível de observação, em uma
arquitetura com três ou quatro camadas já é possível o desenvolvimento de um sistema
robusto. Na medida em que o número de camadas aumenta, também aumenta o nível de
complexidade, por este motivo, “[...] o número de camadas deve estar conforme definido na
arquitetura e nos padrões disponíveis. As quatro camadas a seguir são as mais comuns, às
27
vezes mudam de nome, mas acabam por realizar as mesmas funcionalidades”. A Tabela 2
apresenta com mais detalhes, quais são essas camadas e qual a função de cada uma delas:
Tabela 2 - Descrição das funções das quatro camadas de um software.
Fonte: disponível em Lobo (2008, p. 13).
Para Bertagnolli e Miletto (2014) essa “[...] separação está relacionada com as boas práticas
de desenvolvimento de software, em que um dos objetivos é permitir a implementação de
alterações e atualizações em cada uma das partes sem prejudicar as demais”. A Figura 3
esquematiza um modelo com a separação dessas camadas.
28
Figura 3 - Organização da aplicação em camadas.
Fonte: disponível em Bertagnolli e Miletto (2014, p. 5).
Aliar as vantagens da Web às potencialidades dos SI tradicionais, minimizando os
inconvenientes que dessa associação possam decorrer, tem sido a principal preocupação
tecnológica no desenvolvimento de SIW (GONÇALVES, 2002).
5.1.3. Modelo MVC
Existem padrões no mercado que já possuem uma estrutura bem definida e que são ideais para
o desenvolvimento de projetos em que estes padrões estão relacionados (LOBO, 2008). O
autor Lotar (2011) apresenta através da Figura 4 um modelo em três camadas denominado
padrão Model-View-Controller – Modelo-Visão-Controle (MVC).
29
Figura 4 - Relação entre o usuário, o Controller, o Model e o View.
Fonte: disponível em Lotar (2011, p. 15).
Este padrão, que foi criado pela multinacional IBM e “[...] utiliza uma camada para Model
(Modelo de dados), View (Visão/Interface) e [sic] Controller [sic] (Controle/Negócio)”
(LOBO, 2008). A View permite que o usuário interaja com o sistema. A camada Controller
controla e interpreta as ações do usuário pelo sistema, permitindo ou não a gravação na
camada Model. Atualmente o padrão MVC é muito utilizado na indústria de fabricação de
softwares, sendo considerado um padrão com todas as características necessárias para o
desenvolvimento de softwares complexos, de forma ágil e padronizada (LOBO, 2008;
LOTAR, 2011).
Qualquer pequena mudança na estrutura deste padrão pode ser prejudicial para os
desenvolvedores e projetistas que conhecem o padrão MVC em sua originalidade. Com base
nisso, Lobo (2008) aconselha a sempre observar se as tecnologias e padrões que estão sendo
adotados estão adequados às características do projeto, para garantir um futuro serviço de
manutenção mais tranquilo.
30
5.1.4. ASP.NET
Linguagens para desenvolvimento de SIW podem ser divididas em duas categorias básicas: as
que rodam no lado cliente e as que rodam do lado servidor. As linguagens que são executadas
no lado cliente (HTML, CSS e JavaScript) são aquelas executadas utilizando apenas o
navegador Web do usuário. “Uma vez carregadas, não necessitam de novas requisições ao
servidor Web” (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Já uma linguagem que é executada no
lado servidor (como PHP, ASP e o ASP.NET) tem seu código interpretado por um programa
instalado na maquina servidora (comumente chamado de servidor Web), que fornece as
páginas Web para os programas instalados no computador cliente. Como é o caso do
navegador Web (GONÇALVES, 2002).
De acordo com Lotar (2010, p. 115) “[...] o ASP.NET é um modelo de desenvolvimento Web
que inclui os recursos necessários para o desenvolvimento de WebSites dinâmicos, sendo
parte do .NET Framework”. Essa tecnologia utiliza Web Server Controls - Controles de
Servidor Web, para construir layouts complexos e para adicionar funcionalidades diversas
com o mínimo de esforço. Ele cita como exemplo a possibilidade de exibir registros
provenientes de um banco de dados em uma tabela com um controle chamado GridView, com
o mínimo código, bastando arrastar o controle em um formulário, definindo suas poucas
propriedades. E não é só esta, existem inúmeras vantagens na utilização do ASP.NET como
tecnologia de desenvolvimento de SI: possibilidade de implementação de uma avançada
estrutura de autorização e autenticação de acesso a recursos, o código fonte é compilado,
aumentando assim a performance das aplicações, facilidade em preservar informações entre
páginas Web com recursos para gerenciamento do estado da aplicação, dentre outras inúmeras
vantagens.
Em conjunto com o padrão MVC, o ASP.NET fornece por meio de Design Patterns - Padrões
de Projeto, as ferramentas para implementação do padrão MVC em SIW. Ele facilita todo o
processo de programação do desenvolvedor separando o código que interage com o usuário, o
design e a camada de dados (LOBO, 2008; LOTAR, 2011).
31
5.1.5. Html
O HTTP (HyperText Transfer Protocol - Linguagem de Marcação de Hipertexto) é o
protocolo utilizado para transferência de arquivos hipermídia (hipertexto) na Internet (SILVA,
2008; BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014). Na definição de Silva (2008), o conceito de
hipertexto admite inúmeras considerações, mas que se pode resumir em: “[...] conteúdo
inserido em um documento para a Web e que tem como principal característica a possibilidade
de se interligar a outros documentos da Web”. O que torna possível a construção de
hipertextos são os links, presentes nas páginas dos sites que os usuários estão acostumados a
visitar quando acessam a Internet.
O nascimento do HTML serviu para estruturar e dar forma as informações contidas nas
páginas Web. A demanda em relação à capacidade inicial do HTML tornou necessária à
criação e o planejamento de novas versões que permitissem a concretização de várias
necessidades. Por exemplo, separar com clareza a informação de sua forma de apresentação
(MINERA, 2009).
Desde a invenção da Web a linguagem HTML evoluiu por várias versões, contribuindo
também para o surgimento de novas linguagens, tal como a eXtensible Hypertext Markup
Language - Linguagem Extensível para Marcação de Hipertexto (XHTML).
5.1.6. JavaScript
Ao contrário das linguagens que são processadas no servidor, é possível também recorrer a
linguagens que funcionam do lado do cliente, tal como a linguagem JavaScript
(GONÇALVES, 2002). “O JavaScript, que surgiu em 1995, é uma linguagem de
programação interpretada que é executada diretamente em navegadores Web”. Foi
padronizada pela European Computer Manufacturers Association - Associação Europeia dos
Fabricantes de Computadores (ECMA) que é uma associação dedicada à padronização de
32
tecnologias da informação e comunicação, fundada em 1961 (BERTAGNOLLI & MILETTO,
2014).
O JavaScript é atualmente uma das linguagens mais populares da Web e se caracteriza por ser
baseada em objetos orientados a eventos, ter tipagem dinâmica e realizar avaliações em tempo
de execução (BERTAGNOLLI & MILETTO). Existem além do JavaScript outras linguagens
que também são executadas no browser do cliente. Dois exemplos aqui apresentados são o
VBScript e o JScript, com a limitação de só funcionarem no navegador Internet Explorer da
Microsoft, enquanto que o JavaScript funciona nos browsers mais populares do mercado
atual. Motivo pelo qual foi atribuída maior ênfase à sua utilização em detrimento das
linguagens mais proprietárias (GONÇALVES, 2002, p. 215).
5.1.7. CSS (Cascading Style Sheet)
As Cascading Style Sheet - Folhas de Estilo em Cascata (CSS) é uma linguagem de estilo (ou
de formatação) para construção do layout de páginas Web. Um mecanismo simples e prático
para adicionar estilos aos documentos Web (SILVA, 2008; JOBSTRAIBIZER, 2009). A
quantidade de Sites publicados na Internet tem aumentado gradativamente e com isso se viu
uma grande necessidade em torná-los mais leves, elegantes, limpos e dinâmicos
(JOBSTRAIBIZER, 2009).
O trabalho de Jobstraibizer (2009) apresenta as CSS como uma das ferramentas mais
amplamente difundidas nos dias atuais, pois permite que páginas sejam projetadas (e até
mesmo SIW) com uma técnica completamente diferente das técnicas tradicionais,
possibilitando uma redução de tempo considerável no trabalho dos desenvolvedores.
“Conhecer CSS é uma necessidade para qualquer profissional envolvido com projetos para
a Internet”.
“A finalidade primordial, a razão da própria existência das CSS é devolver à
linguagem de marcação XHTML sua verdadeira função, aquela para qual foi criada,
ou seja, estruturar um documento Web marcando com o elemento apropriado cada
tipo de conteúdo que compõe o documento” (SILVA, 2008, p. 213).
33
Na definição de Jobstraibizer (2009) as CSS são utilizadas para definir a apresentação de
documentos escritos em linguagens de marcação, como HTML e XML. Para o autor, há
inúmeros benefícios no uso das CSS para formatação dos conteúdos das páginas Web,
mas o que é realmente imprescindível é conhecer bem o HTML para explorar ao máximo
os recursos do CSS.
5.2. UML
A Unified Modeling Language - Linguagem de Modelagem Unificada (UML) “[...] é uma
família de notações gráficas, apoiada por um metamodelo único, que ajuda na descrição e no
projeto de sistemas de software, particularmente daqueles construídos utilizando o estilo
orientado a objetos”. Nas palavras de Bezerra (2006), a UML é constituída de elementos
gráficos utilizados em uma modelagem que permite representar os conceitos da orientação a
objetos. Cada elemento possui uma forma predeterminada de ser desenhado, indicando
também para que ele deva ser utilizado. Além disso, tanto a semântica quanto a sintaxe da
UML são extensíveis, permitindo que ela seja adaptada às características de qualquer projeto
de desenvolvimento.
A UML é um padrão relativamente aberto que nasceu da união das várias linguagens gráficas
de modelagem orientadas a objetos, e que é controlado pelo Object Management Group -
Grupo de Gerenciamento de Objetos (OMG), um consórcio aberto de empresas formado para
elaborar padrões que suportem interoperabilidade, especificamente os de sistemas orientados
a objetos (FOWLER, 2005).
“Utiliza-se atualmente a UML [...] para criar o modelo de software orientado a
objetos. Estes modelos são úteis para definir o sistema antes mesmo de sua
codificação, permitindo assim que mudanças na fase de análise e projeto sejam feitas
com grande eficiência e rapidez” (LOBO, 2008).
Um processo de desenvolvimento de software que utilize a UML como linguagem de
modelagem de suporte, envolve a criação de vários documentos. Os artefatos gráficos que são
34
produzidos durante o desenvolvimento de um software são definidos através da utilização de
diagramas UML (BEZERRA, 2006). Segundo Fowler (2005), a UML versão 2.0 descreve 13
tipos de diagramas oficiais, que estão listados na Tabela 3.
Tabela 3 - Tipos de diagramas oficiais da UML.
Fonte: disponível em Fowler (2005).
Os tipos de diagrama apresentados nesta tabela não são rígidos em sua particularidade. De
acordo com os próprios autores da UML, pode-se utilizar os elementos de um tipo de
diagrama em outro diagrama legalmente. A indicação de certos elementos desenhados em
certos diagramas, não é obrigatoriamente uma regra. Nem mesmo os criadores da UML
utilizam tudo que há na UML. Grande parte dos usuários trabalha apenas um pequeno
subconjunto da UML (FOWLER, 2005). Para aqueles que estão começando a trabalhar com
este padrão, Fowler (2005) aconselha encontrar um subconjunto que funcione para o caso
específico a ser trabalhado, se concentrando primeiramente nas formas básicas de diagramas
de classes e de sequência, que na opinião do autor, são os tipos de diagramas mais comuns e
os mais úteis.
35
5.2.1. Diagrama de Caso de Uso
À medida que se vai descobrindo os requisitos de uma aplicação a ser desenvolvida, pode-se
ir esquematizando o que se esperar através de um diagrama UML. Uma das notações mais
utilizadas para mapear as funcionalidades de uma aplicação é o diagrama de Casos de Uso.
De acordo com Bertagnolli e Miletto (2014) esse diagrama permite descrever os requisitos
funcionais de um sistema de forma simples e direta, deixando claro o que o sistema faz e
quais são as funcionalidades que devem ser desenvolvidas.
Esse modelo é muito utilizado como ferramenta de comunicação entre os usuários e os
desenvolvedores, pois é de fácil entendimento. Através dele é possível identificar com
facilidade o que, ou quem faz o que dentro da aplicação. Dessa maneira todos os envolvidos
podem identificar se algo não está mapeado corretamente ou foi esquecido (BEZERRA, 2006;
BERTAGNOLLI e MILETTO, 2014).
Todo caso de uso é uma apresentação gráfica de um serviço ou funcionalidade fornecido pelo
sistema. Um ator não é necessariamente uma pessoa, ele pode representar o mundo externo,
podendo também ser uma máquina, um dispositivo ou até mesmo outro sistema. A Figura 5
apresenta um exemplo de atores usados dentro de um diagrama de caso de uso. O
relacionamento entre um ator e um caso de uso dentro de um sistema pode ser observado
através do exemplo apresentado na Figura 6 (BERTAGNOLLI & MILETTO, 2014).
Figura 5 - Exemplos de atores usados nos diagramas de casos de uso da UML. Fonte: disponível em Bertagnolli e Miletto (2014, p. 27).
36
Figura 6 - Notação para ator, caso de uso e relacionamento de comunicação. Fonte: disponível em Bezerra (2006).
5.2.2. Diagrama de Classes
De todos os diagramas da UML o diagrama de Classes é o mais rico em termos de notação,
sendo utilizado na construção de modelos de classes que vão desde o nível de analise até o
nível de especificação (BEZERRA, 2006). Nas obras de Fowler e Bezerra (2005, 2006), o
diagrama de classes é descrito como principal responsável por descrever quais são os tipos de
objetos presentes dentro de um sistema e os vários tipos de relacionamentos estáticos entre
esses objetos.
A Figura 7 apresenta um modelo de classes bem simples que segundo Bezerra (2006), é de
fácil compreensão por qualquer pessoa que já tenha trabalhado ao menos um dia com
processamento de pedidos. Cada caixa do diagrama é uma classe, que está dividida em três
compartimentos: o nome da classe, os atributos e as operações. Esse diagrama também mostra
as propriedades, as operações e as restrições que se aplicam à maneira como os objetos estão
conectados. Os atributos correspondem à descrição dos dados armazenados pelos objetos da
classe. Cada atributo de uma classe está associado a um conjunto de valores que esse atributo
pode assumir. As operações correspondem à descrição das ações que os objetos de uma
classe sabem realizar.
37
Figura 7 - Um diagrama de Classes simples. Fonte: disponível em Bezerra (2006, p.53).
5.2.3. Diagrama de Pacotes
Conforme já foi descrito na sessão anterior, o diagrama de classes representa a forma básica
de estruturação de um sistema orientado a objetos. Em sistemas muito grandes com centenas
de classes, é necessário algo a mais para organizar toda essa estruturação, e foi com este
objetivo que foi criado o diagrama de Pacotes. O pacote é a montagem de um agrupamento
que permite selecionar qualquer construção na UML e agrupar seus elementos em unidades de
nível mais elevado. Seu uso mais comum é o agrupamento de classes, mas pode-se também
usar pacotes para todos os outros elementos da UML (FOWLER, 2005; BEZERRA, 2006).
38
A notação para um pacote apresentada por Bezerra (2006) é a de uma pasta com uma aba.
Para representação do conteúdo do pacote, ha duas maneiras de fazê-lo. A primeira maneira
exibe o conteúdo dentro do pacote. A segunda é pendurar os elementos agrupados no ícone do
pacote. A Figura 8 ilustra as duas formas de representação comentadas pelo autor.
Figura 8 - Formas de representar o conteúdo de um pacote.
Fonte: disponível em Bezerra (2006).
5.2.4. Diagrama de Sequência
Na UML os diagramas de interação mostram como grupos de objetos colaboram apresentando
algum tipo de comportamento. “A UML define várias formas de diagrama de interação, das
quais a mais comum é o diagrama de sequência” (FOWLER, 2005).
O diagrama de sequência possui um conjunto de elementos gráficos que apresentam o
comportamento de um único cenário, mostrando vários objetos e mensagens que são passadas
entre esses objetos dentro de um caso de uso. Eles descrevem a interação, ao exibir cada
participante com uma linha de vida que corre verticalmente, e a ordem das mensagens, lendo
a página de cima para baixo. Uma das coisas mais chama a atenção no diagrama de sequência,
é o fato de ser muito claro. Praticamente não há necessidade de se explicar sua notação
(FOWLER, 2005; BEZERRA, 2006).
39
Os diagramas de sequência são utilizados quando se deseja apresentar o comportamento de
vários objetos dentro de um único caso de uso, pois são bons para mostrar as colaborações
entre os objetos (FOWLER, 2005). Um exemplo básico de diagrama de sequência pode ser
observado na Figura 9.
Figura 9 - Elementos básicos de um diagrama de sequência.
Fonte: disponível em Bezerra (2006, p. 148).
5.3. BANCO DE DADOS
O Banco de Dados é um conjunto de arquivos entre si relacionados, com registros
armazenados sobre qualquer coisa, lugar ou pessoa. Pode também ser considerado como o
equivalente eletrônico de um armário de arquivamento, ou até mesmo um repositório ou
recipiente para uma coleção de arquivos de dados computadorizados. Na história moderna,
um dos bancos de dados mais bem-sucedidos foi (e ainda é) à lista telefônica, com todo seu
conjunto de registros referentes a pessoas físicas e jurídicas que possuem telefone.
O SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é definido como um sistema de
manutenção dos registros do banco de dados, cuja principal finalidade é a manipulação das
40
informações permitindo que possam ser realizadas buscas e atualizações destas nos arquivos
de banco (DATE, 2004; LAUDON & LAUDON, 2011). “Diversas operações para criar,
armazenar, organizar e acessar dados envolvendo os arquivos de banco podem ser realizadas”
(DATE, 2004). A Figura 10 mostra uma imagem simplificada de um sistema de banco de
dados.
Figura 10 - Representação simplificada de um sistema de banco de dados.
Fonte: disponível em Date (2004, p. 6).
5.3.1. SQL
A Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada (SQL) é a linguagem
padrão para se trabalhar com bancos de dados relacionais, sendo aceita por quase todos os
produtos existentes no mercado atual. Desenvolvida originalmente na IBM Research no início
da década de 70, foi implementada pela primeira vez em um protótipo da IBM chamado
System R, reimplementada depois disso em diversos outros produtos comerciais da IBM e em
produtos de muitos outros fornecedores. Atualmente a SQL se tornou um padrão internacional
41
aceito por praticamente todos os produtos disponíveis comercialmente (DATE, 2004;
RAMAKRISHNAN & GEHRKE, 2008).
5.3.2. Modelagem de Dados
A modelagem de um banco de dados relacional é normalmente realizada través de um
Diagrama Entidade Relacionamento (DER). Nesse diagrama as entidades representam um
elemento da aplicação que deve ser armazenado em um banco de dados (BERTAGNOLLI &
MILETTO, 2014). Na definição de Ramakrishnan e Gehrke (2008), uma entidade é uma
representação de um objeto do mundo real distinguível de outros objetos, podendo ser descrita
utilizando-se um conjunto de atributos. O relacionamento ocorre de uma associação entre
duas ou mais entidades. Tanto entidades quanto relacionamentos podem ser caracterizados
pelos seus atributos. O autor apresenta um exemplo de um conjunto de entidades funcionários,
com os atributos cpf, nome e vaga, através da Figura 11.
Figura 11 - O conjunto de entidades Funcionários.
Fonte: disponível em Ramakrishnan e Gehrke (2008).
42
6. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA HOLISTICWEB
Este capítulo apresenta as características e o processo de desenvolvimento do sistema
HolisticWeb4. Ainda neste capitulo, são apresentados: o levantamento de informações, a
especificação de requisitos funcionais e não funcionais, as regras de negócio, os diagramas de
casos de uso, diagrama de classes e o diagrama de sequência. Para modelagem dos diagramas
UML foi utilizada a ferramenta Power Designer 12.5 da Sybase. A mesma ferramenta
também foi utilizada para criação dos modelos de banco de dados, mais especificamente os
modelos conceitual e lógico. Dentro deste capítulo também estão descritas as técnicas e
ferramentas utilizadas no processo de construção do sistema, bem como sua operacionalidade
e os resultados obtidos.
6.1. FASE DE ANÁLISE DO SISTEMA
O trabalho de Fowler (2005, p. 48) define que é na Fase de Análise que se busca descobrir o
que os usuários e clientes desejam que o sistema faça. Nesta fase de análise, a compreensão
do problema foi transformada em uma precisa descrição das tarefas que ficarão a cargo do
sistema. O levantamento de informações foi o primeiro resultado da fase de análise
apresentado através de uma descrição textual detalhada, normalmente chamada por
Horstmann (2009) de especificação funcional.
As informações sobre o negócio foram obtidas através do levantamento e análise bibliográfica
e da aplicação de questionário (Apêndice A), voltado para captura dos requisitos principais,
bem como a experiência do próprio autor deste trabalho, que possui formação como terapeuta
holístico. Para determinar quais itens fariam parte do questionário, foram observados nas
bibliografias pesquisadas, quais tópicos tinham maior recorrência e que poderiam fornecer o
máximo de informações para o desenvolvimento do sistema. As respostas obtidas com a
aplicação do questionário encontram-se no Apêndice B, e a descrição dos principais requisitos
para desenvolvimento do sistema encontra-se na sessão 6.1.1 que está abaixo.
4 O termo Holistic deriva da palavra grega “holos”, que significa “todo”.
43
6.1.1. Levantamento das Informações
Já foi mostrado na sessão 2.5 deste trabalho que a cada dia novos profissionais terapeutas
estão se formando no Brasil e no mundo. A demanda por THC também vem aumentando a
cada dia (conforme também já apresentado nesta mesma sessão). A necessidade de promover
o encontro do cliente que demanda pela THC com um profissional de qualidade5 é principal
motivador para o desenvolvimento do sistema HolisticWeb.
Com base no levantamento das informações, foram identificados dois atores principais, o
Cliente e o Terapeuta. O terceiro ator é o próprio sistema a ser desenvolvido, que terá funções
automatizadas para apoiar as atividades dos principais atores.
Dessa maneira o sistema fara o armazenamento das informações tanto do terapeuta quanto do
cliente. As informações do terapeuta a serem armazenadas são: nome, foto, sexo, estado,
cidade, telefone, e-mail, login e senha para acesso ao sistema, uma breve descrição do perfil
do profissional, sua história, suas experiências, sua formação acadêmica, os cursos
extracurriculares, os tipos de especialidades que o terapeuta faz uso, o tipo de atendimento
oferecido (presencial ou à distância), o valor a ser cobrado por cada tipo de atendimento, as
disponibilidades semanais para agendamento, a reputação do terapeuta gerada através do
sistema de recomendação e depoimentos dos clientes que já receberam atendimento. Estas
informações são necessárias para que o cliente analise o perfil dos terapeutas, e faça a
posterior escolha do profissional que deseja receber atendimento.
Com relação ao cliente, algumas informações para identificação deste deverão ser
armazenadas. Tais informações são: nome, sexo, data de nascimento, estado, cidade, telefone,
e-mail, login e senha. Estas informações ao serem armazenadas possibilitarão que o cliente
agende consultas com os terapeutas e faça a recomendação do profissional, (qualificando seu
atendimento) para outros clientes.
Com as informações do terapeuta armazenadas na base de dados, o cliente poderá encontra-lo
através de uma página de buscas. Esta página possuirá alguns filtros que permitirão que o
cliente encontre um profissional com as características desejadas. A busca então poderá ser
realizada através da especialidade do terapeuta, local de atendimento (estado e cidade) e tipo
5 Entende-se profissional de qualidade como um profissional que tem a capacidade de oferecer respostas
terapêuticas satisfatórias para seus clientes. Em outras palavras, aquele que oferece um bom serviço.
44
de atendimento oferecido. A apresentação dos resultados deverá exibir a foto do terapeuta,
nome, tipo de atendimento que o mesmo realiza e a especialidade principal do terapeuta.
Através dessa apresentação o cliente tem acesso ao perfil detalhado dos terapeutas.
Cada profissional possuirá uma página exclusiva com todas as informações de seu perfil, e
com isso o cliente tem a chance de analisar e agendar um atendimento de acordo com a
disponibilidade do profissional.
O agendamento da consulta deverá ser iniciado na página exclusiva de cada profissional. Ou
seja, o cliente deverá selecionar o profissional com o qual deseja receber o atendimento para
logo em seguida solicitar um agendamento com este.
O atendimento poderá acontecer de forma presencial, no consultório do terapeuta, ou a
distância, por telefone ou com utilização de ferramentas como Skype, MSN, Hangouts6.
Cabendo ao cliente selecionar o tipo de atendimento que deseja receber, informando o dia e
hora conforme disposição na agenda do terapeuta, e realizar o pagamento do valor da
consulta. O cliente não poderá realizar agendamento de consultas em dias e horários que já
estiverem marcados por outros clientes.
Quando o cliente concluir o agendamento de um atendimento, o sistema deverá enviar um e-
mail para o profissional informando que o cliente agendou um atendimento com ele. No corpo
do e-mail estará os dados do cliente para o que profissional possa entrar em contato no dia e
hora marcados. O profissional também terá uma área de administração ter acesso às
informações dos agendamentos. Dentro desta também será possível alterar as informações do
próprio perfil, visualizar relatórios de atendimento e alterar os dados de acesso, como login e
senha.
Após o atendimento, o cliente receberá um e-mail com um link, que o redirecionará para uma
página, que tem por objetivo qualificar o atendimento do terapeuta, onde ele preencherá um
formulário com as seguintes informações:
6 Skype (www.skype.com), MSN (www.msn.com), Hangouts (hangouts.google.com), são ferramentas de
comunicação para envio de mensagens instantâneas.
45
Nota (de 0 a 10) para avaliar os conhecimentos específicos apresentados pelo
profissional;
Nota (de 0 a 10) para avaliar a qualidade da comunicação do terapeuta dentro do
atendimento;
Nota (de 0 a 10) para avaliar a pontualidade do terapeuta com relação à agenda
estabelecida;
Nota (de 0 a 10) para avaliar a qualidade do feedback apresentado pelo terapeuta;
Depoimento do cliente com relação ao atendimento;
Com base nas informações acima, qual a avaliação geral do cliente com relação ao
atendimento prestado: Ótimo, Bom, Regular, Ruim, Muito Ruim;
O cliente só pode realizar a avaliação de cada atendimento apenas uma vez e seus dados não
aparecerão atrelados aos depoimentos apresentados no perfil do terapeuta. Isso para garantir
que o cliente seja o mais honesto possível em sua recomendação.
Todos os procedimentos descritos deverão ser gravados no banco de dados.
6.1.2. Requisitos do Sistema
Após realizar o levantamento das informações foi possível elaborar uma lista com os
requisitos funcionais e não funcionais que farão parte do escopo do sistema. A Tabela 4
apresenta a lista com os requisitos funcionais previstos para o sistema HolisticWeb e sua
rastreabilidade, ou seja, vinculação com os casos de uso associados.
Código Requisito Funcional Caso de
Uso
RF01 O sistema deverá permitir que o cliente realize o cadastro do próprio perfil. CSU01
RF02 O sistema deverá permitir que o cliente efetue o login no sistema. CSU02
RF03 O sistema deverá permitir que o cliente altere os próprios dados de perfil. CSU03
RF04 O sistema deverá permitir que o cliente desative o próprio perfil. CSU04
RF05 O sistema deverá permitir que o cliente visualize as consultas que já foram
agendadas. CSU05
46
RF06 O sistema deverá permitir que o terapeuta realize o cadastro do próprio perfil
profissional. CSU01
RF07 O sistema deverá permitir que o terapeuta realize login para ter acesso a área
de administração. CSU02
RF08 O sistema deverá permitir que o terapeuta altere os próprios dados do próprio
perfil. CSU03
RF09 O sistema deverá permitir que o terapeuta visualize um relatório com
histórico dos agendamentos. CSU06
RF10 O sistema deverá permitir que o terapeuta defina a própria agenda com dias e
horários para atendimento. CSU07
RF11 O sistema deverá permitir que o terapeuta desative o próprio perfil. CSU04
RF12 O sistema deverá permitir que o cliente realize buscas para encontrar
terapeutas. CSU08
RF13 O sistema deverá permitir que o cliente agende atendimento com o terapeuta. CSU09
RF14 O sistema deverá enviar um e-mail de notificação para o terapeuta assim que
um agendamento for finalizado. CSU10
RF15 O sistema deverá enviar um e-mail para o cliente, com link para qualificação
do terapeuta, após a data e hora fim do atendimento. CSU10
RF16 O sistema deverá disponibilizar um formulário para que o cliente qualifique
e recomende o atendimento prestado pelo terapeuta. CSU11
RF17 O sistema deverá permitir que o cliente efetue pagamento através de cartão
de crédito. CSU12
Tabela 4 - Lista de requisitos funcionais previstos para o sistema.
Fonte: próprio autor.
A Tabela 5 apresenta uma lista com requisitos não funcionais previstos para o sistema.
Código Requisito Não Funcionais
RNF01 O sistema será desenvolvido na linguagem C#.Net utilizando a plataforma Visual Studio
Express 2013 for Web.
RNF02 O sistema deverá utilizar o Banco de Dados SQL Server Express 2012.
RNF03 Será utilizado servidor web IIS (Internet Information Services) 7.0 ou superior para
disponibilizar o site na rede.
RNF04
O sistema deverá rodar nos browsers Internet Explorer (versões 8.0 ou superior) e no
Google Chrome (versões 46.0 ou superior).
Tabela 5 - Lista de requisitos não funcionais previstos para o sistema.
Fonte: próprio autor
47
6.1.3. Regras de Negócio
Algumas Regras de Negócio iniciais também foram identificadas para o sistema. De acordo
com Gottesdiener (1999 apud BEZERRA, 2006, p. 70), as regras de negócio são condições,
políticas ou restrições que devem ser consideradas na execução dos processos existentes em
uma empresa. A regra de negócio “Data e Hora disponíveis para agendamento” é apresentada
a seguir (Tabela 6) utilizando um formato proposto por Bezerra (2006, p. 72). As demais
regras de negócio do sistema estão documentadas no Apêndice C.
Nome: Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01)
Descrição: Um agendamento não pode ser realizado em uma data e hora que já tenha sido
agendada por outro cliente.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 10/10/2015
Tabela 6 - Regra de Negócio Data e Hora disponíveis para agendamento (RN01).
Fonte: o próprio autor
6.1.4. Casos de Uso: Documentação
Nesta sessão os requisitos funcionais da ferramenta proposta serão apresentados através de
Diagramas de Casos de Uso. De acordo com Horstmann (2009), este é um “[...] outro formato
comum para a descrição do comportamento de um sistema”. Com esta visão e possivel
visualizar graficamente, em um nivel alto de abstração, quais os elementos externos que
interagem com as funcionalidades do sistema (BEZERRA, 2006).
Esta metodologia permitiu identificar primeiramente os 2 dois principais atores que interagem
com o sistema:
a) Cliente: indivíduo que acessará o sistema com intuito de agendar consultas com o
profissional terapeuta.
b) Terapeuta: profissional que realiza o atendimento de THC.
48
A seguir é apresentado através da Figura 12 o diagrama de casos de uso do sistema
HolisticWeb. A especificação funcional do principal caso de uso do sistema (Agendar
Atendimento) é apresentada no Quadro 1, conforme formato proposto por Bezerra (2006, p.
65). As descrições dos demais casos de uso encontram-se no Apêndice D.
Figura 12 - Diagrama de Casos de Uso do sistema HolisticWeb.
Fonte: o próprio autor.
DIAGRAMA DE CASOS DE USO DO SISTEMA HOLISTICWEB
Terapeuta
Cliente
HolisticWeb
CSU01: Cadastrar Perfi l
CSU02: Efetuar Login
CSU03: Alterar Cadastro
CSU04:Desabilitar Cadastro
CSU05:Visualizar Atendimentos
CSU07:Definir Agenda Atendimento
CSU06:Visualizar Histórico Agendamento
CSU10: Enviar E-mail
CSU08:Buscar Terapeuta
CSU09: Agendar Atendimento
CSU11: Qualificar Atendimento
CSU12: Efetuar Pagamento
49
Quadro 1 - Caso de Uso Agendar Atendimento (CSU09).
Fonte: o próprio autor.
Agendar Atendimento (CSU09)
Sumário: Cliente realiza o agendamento de um atendimento através do sistema.
Ator Primário: Cliente
Atores Secundários: Terapeuta
Precondições:
a) Estar autenticado no sistema (CSU02);
b) Efetuar uma busca no sistema (CSU08) para encontrar o terapeuta desejado;
Fluxo Principal:
1. O cliente acessa o perfil do terapeuta para iniciar o agendamento;
2. O cliente verifica a agenda do terapeuta com os dias e horários que o terapeuta faz
atendimento;
3. O cliente escolhe o tipo de atendimento que deseja receber, o dia e a hora conforme a
agenda do terapeuta;
4. O sistema verifica se a data e hora escolhida pelo cliente estão disponíveis, ou seja, se já
não foi preenchida por outro cliente anteriormente.
5. O sistema redireciona o cliente para um formulário que possibilita o cliente efetuar o
pagamento;
6. O cliente efetua o pagamento;
7. O sistema envia um e-mail para o terapeuta informando que um agendamento foi realizado
e o caso de uso termina (CSU11);
Fluxo Alternativo (4): Violação da RN01
a) Quando o cliente seleciona uma data e hora para agendamento que já está preenchida para
atendimento de outro cliente, o sistema exibe uma mensagem informando que a data e hora
que ele selecionou já está preenchida, e o caso de uso retorna para o passo 3.
Fluxo Exceção (6): Violação da RN04 e RN05
a) O cliente ao realizar o pagamento deve informar os dados do cartão de crédito
corretamente, principalmente o número do cartão de crédito e a data de validade. Caso não
sejam válidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente e o caso de uso retorna para o
passo 5.
Pois-condições: O cliente realizou o agendamento com sucesso e o caso de uso termina.
Regras de Negocio: RN01, RN04, RN05;
50
6.2. FASE DE PROJETO DO SISTEMA
A Fase de Projeto de um software está relacionada com a descoberta dos componentes
estruturais do sistema a ser construído sem os detalhes de sua implementação
(HORSTMANN, 2009). Embora a fase de análise e projeto sejam normalmente definidas de
forma separada, Bezerra (2006) esclarece que não há no desenvolvimento de sistemas
orientados a objetos, uma distinção tão clara entre essas duas fases, pois as duas fases
frequentemente se misturam.
Quando se está desenvolvendo um projeto, podem-se criar diagramas mais técnicos, podendo
utilizar mais notações com intuito de ser mais preciso a respeito dela (FOWLER, 2005).
6.2.1. Diagrama de Classes
Após o desenvolvimento dos casos de uso e a especificação funcional dos casos de uso
essenciais, foi possível identificar e construir o diagrama de classes do sistema, que pode ser
observado através da Figura 13.
51
Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema HolisticWeb.
Fonte: o próprio autor
6.2.2. Diagrama de Sequência
O diagrama de sequência é um modelo que mostra o passo a passo de um caso de uso. Esse
diagrama é utilizado para explicar casos de uso que precisam de uma atenção em especial ou são
complexos. Mesmo descrevendo todo o caso de uso, pode não ser muito claro para o programador
sua sequência lógica de acontecimentos na linha do tempo. O diagrama de sequência detalha quais
atores, classes, requisições, parâmetros, resposta e sequência lógica que deve ser seguida
(FOWLER; BEZERRA, 2005, 2006).
Foi escolhido o caso de uso “CSU09: Agendar Atendimento” para ter sua sequência lógica
explicada, pois se trata do caso de uso mais complexo no sistema. O digrama de sequência da
Figura 14 detalha o caso de uso.
0..*
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL
0..*
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT
0..*
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN
0..*
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT
0..10..*
1..1
0..*
1..1
0..*
0..1
0..*
0..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
0..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
1..1
0..*
DIASEMANA
+
+
ID_DIASEMANA
NOMEDIASEMANA
: int
: string
CLIENTE
+
+
+
CPF
PROFISSAO
DATANASCIMENTO
: string
: string
: DateTime
CIDADE
+
+
ID_CIDADE
NOME
: int
: string
CARTAOCREDITO
+
+
+
+
+
+
+
ID_CARTAOCREDITO
NUMEROCARTAO
OPERADORA
NOMETITULAR
MESVALIDADE
ANOVALIDADE
CODIGOSEGURANCA
: long
: long
: string
: string
: int
: int
: int
ATENDIMENTO
+
+
+
+
+
+
ID_ATENDIMENTO
DATA
HORAINICIO
HORAFIM
ATENDIMENTOREALIZADO
OBSERVACAO
: long
: DateTime
: time
: time
: bool
: string
AGENDA
+
+
+
ID_AGENDA
HORAINICIO
HORAFIM
: long
: time
: time
ESPECIALIDADE
+
+
+
ID_ESPECIALIDADE
NOME
DESCRICAO
: int
: string
: string
TERAPEUTA
+
+
+
+
+
+
+
+
FOTO
CNPJ
DESCRICAOPERFIL
DESCRICAOEXPERIENCIAS
FORMACAOACADEMICA
HISTORICOVIDA
CURSOSEXTRACURRICULARES
VALORHORAATENDIMENTO
: string
: string
: string
: string
: string
: string
: string
: decimal
ESTADO
+
+
+
ID_ESTADO
NOME
SIGLA
: int
: string
: string
PAGAMENTO
+
+
+
+
ID_PAGAMENTO
VALORTOTAL
PAGAMENTOREALIZADO
DATAPAGAMENTO
: long
: decimal
: bool
: DateTime
PESSOA
+
+
+
+
+
+
+
+
+
ID_PESSOA
NOME
SEXO
E_MAIL
ENDERECO
TELEFONE
LOGIN
SENHA
STATUS
: long
: string
: string
: string
: string
: string
: string
: string
: bool
QUALIFICACAO
+
+
+
+
+
+
+
ID_QUALIFICACAO
NOTACONHECESPECIF
NOTAQUALIDADECOMUNI
NOTAPONTUALIDADE
NOTAFEEDBACK
DEPOIMENTO
AVALIACAOGERAL
: long
: int
: int
: int
: int
: string
: int
TIPOATENDIMENTO
+
+
ID_TIPOATENDIMENTO
DESCRICAO
: int
: string
52
Figura 14 - Diagrama de Sequência do caso de uso Agendar Atendimento (CSU09).
Fonte: o próprio autor
6.2.3. Modelo de Dados Conceitual
As informações coletadas na fase de análise são também usadas para desenvolver uma
descrição de alto nível dos dados a serem armazenados e as restrições a serem aplicadas sobre
estes dados. Esta estapa normalmente é conduzida utilizando o MER (Modelo Entidade
Relacionamento). O objetivo do MER é criar uma descrição simples dos dados que melhor
corresponda à visão ou idéia que os usuários e desenvolvedores têm em relação ao negócio. A
modelagem de dados apresentados através do modelo conceitual são mais fáceis de
comprender, já que não há limitações ou aplicação de tecnologia específica (DATE;
RAMAKRISHNAN & GEHRKE, 2008, 2004).
O diagrama de dados aqui desenvolvido é o DER, que constitui “[...] uma técnica para
representar a estrutura lógica de um banco de dados de modo pictórico. Com tal, fornecem um
CSU09: Agendar Atendimento
E mail enviado
EnviarEmailAgendamentoConcluido()
EfetuarPagamento()
OkEfetuarPagamento()
ValidarDadosCartao()
Redireciona
EfetuarPagamento()
VerificaDataHoraDisponivel(Data, Hora);
OkRegistraAtendimento()
AgendarAtendimento(Data, Hora, TipoAtendimento);
View()
CarregaAgendaTerapeuta(id)
CarregaTipos()
RedirecionaRequisitaAgendamento()
Acessa o perfi lCliente
vwPagamento :ctlAgenda :ctlAtendimento
Terapeuta
vwPerfilTerapeuta vwAgendarAtendimento :ctlPagamento:ctlTipoAtendimento
E mail enviado
EnviarEmailAgendamentoConcluido()
EfetuarPagamento()
OkEfetuarPagamento()
ValidarDadosCartao()
Redireciona
EfetuarPagamento()
VerificaDataHoraDisponivel(Data, Hora);
OkRegistraAtendimento()
AgendarAtendimento(Data, Hora, TipoAtendimento);
View()
CarregaAgendaTerapeuta(id)
CarregaTipos()
RedirecionaRequisitaAgendamento()
Acessa o perfi l
53
meio simples e fácil de entender para comunicar os aspectos principais do projeto de qualquer
banco de dados” (DATE, 2004).
Através da Figura 15 pode-se observar o Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema
HolisticWeb.
Figura 15 - Diagrama de Entidade e Relacionamento do sistema HolisticWeb.
Fonte: o próprio autor.
6.2.4. Modelo de Dados Lógico
O Modelo de Dados Lógico leva em consideração algumas limitações, faz implementação de
recursos como nomenclatura e adequação de padrões, normalização, define as chaves
primárias e estrangeiras, integridade referencial, entre outras. O modelo de dados lógico deve
ESPECIALIDADETERAPEUTA
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT
TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT
FK_AGENDA_REFERENCE_DIASEMAN
FK_AGENDA_AGENDATER_TERAPEUT
FK_ATENDIME_AGENDA_CLIENTE
FK_ATENDIME_REFERENCE_PAGAMENT
FK_ATENDIME_REFERENCE_QUALIFIC
FK_ATENDIME_REALIZA_TERAPEUT
FK_ATENDIME_TIPO_TIPOATEN
FK_CARTAOCR_POSSUI_CLIENTE
FK_CIDADE_CIDADEEST_ESTADO
FK_CLIENTE_HERDA_PESSOA
FK_PAGAMENT_PAGA_CARTAOCR
FK_PESSOA_CIDADEPES_CIDADE
FK_PESSOA_ESTADOPES_ESTADO
FK_TERAPEUT_HERDA2_PESSOA
DIASEMANA
ID_DIASEMANA
NOMEDIASEMANA
<pi> Integer
Variable characters (15)
<M>
<M>
PK_DIASEMANA <pi>
CLIENTE
CPF
PROFISSAO
DATANASCIMENTO
Variable characters (11)
Variable characters (40)
Date & Time
CIDADE
ID_CIDADE
NOME
<pi> Integer
Variable characters (40)
<M>
PK_CIDADE <pi>
CARTAOCREDITO
ID_CARTAOCREDITO
NUMEROCARTAO
OPERADORA
NOMETITULAR
MESVALIDADE
ANOVALIDADE
CODIGOSEGURANCA
<pi> Serial
Long integer
Variable characters (20)
Variable characters (40)
Integer
Integer
Integer
<M>
<M>
<M>
<M>
<M>
<M>
PK_CARTAOCREDITO <pi>
ATENDIMENTO
ID_ATENDIMENTO
DATA
HORAINICIO
HORAFIM
ATENDIMENTOREALIZADO
OBSERVACAO
<pi,ai> Serial
Date & Time
time
time
Boolean
Text
<M>
<M>
<M>
<M>
AK_KEY_2_ATENDIME
PK_ATENDIMENTO
<ai>
<pi>
AGENDA
ID_AGENDA
HORAINICIO
HORAFIM
<pi> Serial
time
time
<M>
PK_AGENDA <pi>
ESPECIALIDADE
ID_ESPECIALIDADE
NOME
DESCRICAO
<pi> Integer
Variable characters (40)
Variable characters (30)
<M>
<M>
PK_ESPECIALIDADE <pi>
TERAPEUTA
FOTO
CNPJ
DESCRICAOPERFIL
DESCRICAOEXPERIENCIAS
FORMACAOACADEMICA
HISTORICOVIDA
CURSOSEXTRACURRICULARES
VALORHORAATENDIMENTO
Image
Variable characters (14)
Text
Text
Variable characters (60)
Text
Text
Money <M>
ESTADO
ID_ESTADO
NOME
SIGLA
<pi> Integer
Variable characters (40)
Characters (2)
<M>
<M>
<M>
PK_ESTADO <pi>
PAGAMENTO
ID_PAGAMENTO
VALORTOTAL
PAGAMENTOREALIZADO
DATAPAGAMENTO
<pi> Serial
Money
Boolean
Date & Time
<M>
<M>
<M>
PK_PAGAMENTO <pi>
PESSOA
ID_PESSOA
NOME
SEXO
E_MAIL
ENDERECO
TELEFONE
LOGIN
SENHA
STATUS
<pi> Serial
Variable characters (40)
Characters (1)
Variable characters (60)
Variable characters (120)
Variable characters (13)
Variable characters (15)
Variable characters (10)
Boolean
<M>
<M>
<M>
<M>
<M>
<M>
PK_PESSOA <pi>
QUALIFICACAO
ID_QUALIFICACAO
NOTACONHECESPECIF
NOTAQUALIDADECOMUNI
NOTAPONTUALIDADE
NOTAFEEDBACK
DEPOIMENTO
AVALIACAOGERAL
<pi> Serial
Integer
Integer
Integer
Integer
Text
Integer
<M>
PK_QUALIFICACAO <pi>
TIPOATENDIMENTO
ID_TIPOATENDIMENTO
DESCRICAO
<pi> Integer
Variable characters (30)
<M>
<M>
PK_TIPOATENDIMENTO <pi>
54
ser criado considerando o modelo de dados conceitual (DATE; RAMAKRISHNAN &
GEHRKE, 2008, 2004).
O Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb é apresentado através da Figura 16.
Figura 16 - Modelo de Dados Lógico do sistema HolisticWeb.
Fonte: o próprio autor.
6.2.5. Dicionário de Dados
O Dicionário de Dados segundo Pichiliani (2012), é um documento complementar do MER,
que contém mais detalhes sobre cada tabela do banco de dados e seus relacionamentos. Além
de listar todas as colunas de cada tabela, o dicionário fornece também uma breve descrição do
significado de cada coluna da tabela, os valores possíveis, os tipos de valores a serem
armazenados e quais restrições agem sobre cada coluna.
FK_AGENDA_REFERENCE_DIASEMAN
FK_AGENDA_AGENDATER_TERAPEUT
FK_ATENDIME_AGENDA_CLIENTE
FK_ATENDIME_REFERENCE_PAGAMENT
FK_ATENDIME_REFERENCE_QUALIFIC
FK_ATENDIME_REALIZA_TERAPEUT
FK_ATENDIME_TIPO_TIPOATEN
FK_CARTAOCR_POSSUI_CLIENTE
FK_CIDADE_CIDADEEST_ESTADO
FK_CLIENTE_HERDA_PESSOA
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_ESPECIAL
FK_ESPECIAL_ESPECIALI_TERAPEUT
FK_PAGAMENT_PAGA_CARTAOCR
FK_PESSOA_CIDADEPES_CIDADE
FK_PESSOA_ESTADOPES_ESTADO
FK_TERAPEUT_HERDA2_PESSOA
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TERAPEUT
FK_TIPOATEN_TIPOATEND_TIPOATEN
DIASEMANA
ID_DIASEMANA
NOMEDIASEMANA
int
varchar(15)
<pk>
CLIENTE
ID_CLIENTE
CPF
PROFISSAO
DATANASCIMENTO
int
varchar(11)
varchar(40)
datetime
<pk,fk>
CIDADE
ID_CIDADE
ID_ESTADO
NOME
int
int
varchar(40)
<pk>
<fk>
CARTAOCREDITO
ID_CARTAOCREDITO
ID_CLIENTE
NUMEROCARTAO
OPERADORA
NOMETITULAR
MESVALIDADE
ANOVALIDADE
CODIGOSEGURANCA
int
int
bigint
varchar(20)
varchar(40)
int
int
int
<pk>
<fk>
ATENDIMENTO
ID_ATENDIMENTO
ID_TERAPEUTA
ID_CLIENTE
ID_TIPOATENDIMENTO
ID_QUALIFICACAO
ID_PAGAMENTO
DATA
HORAINICIO
HORAFIM
ATENDIMENTOREALIZADO
OBSERVACAO
int
int
int
int
int
int
datetime
time
time
bit
text
<pk,ak>
<fk2>
<fk1>
<fk3>
<fk5>
<fk4>
AGENDA
ID_AGENDA
ID_TERAPEUTA
ID_DIASEMANA
HORAINICIO
HORAFIM
int
int
int
time
time
<pk>
<fk1>
<fk2>
ESPECIALIDADE
ID_ESPECIALIDADE
NOME
DESCRICAO
int
varchar(40)
varchar(30)
<pk>
ESPECIALIDADETERAPEUTA
ID_ESPECIALIDADE
ID_TERAPEUTA
int
int
<pk,fk1>
<pk,fk2>
ESTADO
ID_ESTADO
NOME
SIGLA
int
varchar(40)
char(2)
<pk>
PAGAMENTO
ID_PAGAMENTO
ID_CARTAOCREDITO
VALORTOTAL
PAGAMENTOREALIZADO
DATAPAGAMENTO
int
int
money
bit
datetime
<pk>
<fk>
PESSOA
ID_PESSOA
ID_ESTADO
ID_CIDADE
NOME
SEXO
E_MAIL
ENDERECO
TELEFONE
LOGIN
SENHA
STATUS
int
int
int
varchar(40)
char(1)
varchar(60)
varchar(120)
varchar(13)
varchar(15)
varchar(10)
bit
<pk>
<fk2>
<fk1>
QUALIFICACAO
ID_QUALIFICACAO
NOTACONHECESPECIF
NOTAQUALIDADECOMUNI
NOTAPONTUALIDADE
NOTAFEEDBACK
DEPOIMENTO
AVALIACAOGERAL
int
int
int
int
int
text
int
<pk>
TERAPEUTA
ID_TERAPEUTA
FOTO
CNPJ
DESCRICAOPERFIL
DESCRICAOEXPERIENCIAS
FORMACAOACADEMICA
HISTORICOVIDA
CURSOSEXTRACURRICULARES
VALORHORAATENDIMENTO
int
image
varchar(14)
text
text
varchar(60)
text
text
money
<pk,fk>
TIPOATENDIMENTO
ID_TIPOATENDIMENTO
DESCRICAO
int
varchar(30)
<pk>
TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA
ID_TIPOATENDIMENTO
ID_TERAPEUTA
int
int
<pk,fk1>
<pk,fk2>
55
Na Tabela 7 é possível visualizar o dicionário de dados da tabela Pessoa. Os demais
dicionários encontram-se no “Apêndice E”.
Tabela 7 - Dicionário de dados da tabela pessoa.
Fonte: o próprio autor.
6.3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA
De acordo com Horstmann (2009), esta é a “fase de desenvolvimento de software que se
preocupa com projeto no ambiente de programação”.
Nesta seção são apresentadas as técnicas e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do
sistema HolisticWeb, a operacionalidade de sua implementação e a codificação do sistema.
6.3.1. Técnicas e Ferramentas Utilizadas
Para o desenvolvimento do HolisticWeb foi utilizada a ferramenta Visual Studio Express
2013, conforme apresentado na Figura 17. As edições do Visual Studio Express da empresa
Microsoft são um ambiente de desenvolvimento integrado que fornecem ferramentas gratuitas
para criação de aplicativos para Windows, Android e iOS, aplicativos Web modernos e serviços de
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_PESSOA int PK Sim Código identificador de Pessoa
ID_ESTADO int Sim Código identificador do Estado onde a pessoa reside
ID_CIDADE int Sim Código identificador da cidade aonde a pessoa reside
NOME varchar(40) 40 Sim Nome da pessoa
SEXO char(1) 1 Sim Sexo da Pessoa
E_MAIL varchar(60) 60 Sim E-mail da pessoa
ENDERECO varchar(120) 120 Não Endereço (Rua, Nº, Bairro) onde a pessoa reside.
TELEFONE varchar(13) 13 Não Telefone de contato da pessoa
LOGIN varchar(15) 15 Sim Login para acesso ao sistema
SENHA varchar(10) 10 Sim Senha para acesso ao sistema
STATUS bit Não Status que indica se a pesssoa está ativa ou inativa no sistema
Tabela responsável pelo armazenamento de dados da Pessoa (Cliente ou Terapeuta)
Tabela: PESSOA
56
nuvem. A ferramenta possibilita desenvolver aplicativos usando as linguagens C#, C++,
JavaScript, Python, TypeScript, Visual Basic, F#, entre outras. Além de possuir editores,
depuradores e criadores de perfis integrados.
Figura 17 - Tela da ferramenta Visual Studio Express 2013.
Fonte: o próprio autor
Para criação e gerenciamento do banco de dados do sistema desenvolvido, optou-se por
utilizar o SQL Server 2012 Express, que é uma versão gratuita oferecida pela empresa
Microsoft voltada para aplicações de pequeno porte, conforme apresentado na Figura 18.
Figura 18 - Tela da ferramenta SQL Server 2012 Express.
Fonte: o próprio autor.
57
6.3.2. Sistema HolisticWeb
A primeira tela exibida pelo sistema é a tela Home, apresentada através da Figura 19, que permite
o acesso às funcionalidades, conforme definido nos casos de uso levantados durante o processo de
análise. Esta tela apresenta os quatro últimos terapeutas7 que se cadastraram no sistema.
Figura 19 - Tela Inicial (Home) do sistema HolisticWeb.
Fonte: o próprio autor.
Para que o cliente efetue o agendamento com o terapeuta, ele precisa fazer o cadastro dos
próprios dados. A tela de cadastro de clientes pode ser visualizada através da Figura 20.
7 Os nomes dos terapeutas cadastrados são fictícios e as pessoas apresentadas através das fotos são modelos e
não possuem nenhuma relação com o trabalho.
58
Figura 20 - Tela de cadastro de Clientes.
Fonte: o próprio autor.
Para que o terapeuta possa realizar atendimento de clientes através do HolisticWeb, ele
precisa estar cadastrado no sistema. A tela de cadastro de terapeutas pode ser visualizada
através da Figura 21.
Figura 21 - Tela de Cadastro de Terapeutas.
Fonte: o próprio autor.
59
O cadastro do terapeuta é realizado em três fases, o cadastro do perfil terapeuta, o cadastro
das especialidades que o terapeuta possui e irá trabalhar com os clientes (Figura 22), e a
definição da agenda de atendimento deste terapeuta (Figura 23).
Figura 22 - Cadastro de Especialidades do Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
Figura 23 - Tela para Definir Agenda de Atendimento do Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
60
Todo terapeuta cadastrado e ativo no HolisticWeb pode ser localizado pelos clientes através
de uma tela de busca de terapeutas. A tela de busca pode ser visualizada através da Figura 24.
Figura 24 - Tela de Busca de Terapeutas.
Fonte: o próprio autor.
A tela de busca possibilita visualizar uma lista de terapeutas cadastrados e ativos no
HolisticWeb (Figura 24). Essa lista é exibida conforme os critérios de pesquisa estabelecidos
pelo cliente. Ao visualizar essa lista o cliente tem acesso ao perfil completo do terapeuta, com
todos as informações necessárias para que ele possa agendar um atendimento com o
profissional.
62
Para que o cliente efetue o agendamento de um atendimento com o terapeuta ele precisa
efetuar o login no sistema. A tela de Login pode ser visualizada através da Figura 26.
Figura 26 - Tela de Login.
Fonte: o próprio autor.
A tela apresentada através da Figura 27 é a tela para agendar o atendimento com o terapeuta.
Figura 27 - Tela para Agendamento de Atendimento com Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
63
Após agendar o atendimento com o terapeuta, o cliente deve efetuar o pagamento através da
tela de Pagamento, que é apresentada através da Figura 28.
Figura 28 - Tela para Pagamento de Atendimento Agendado.
Fonte: o próprio autor.
Após o atendimento ter sido realizado, o sistema envia um e-mail para que o cliente efetue a
qualificação do atendimento recebido. A tela para qualificação do atendimento pode ser
visualizada através da Figura 29.
65
7. CONCLUSÃO
Este trabalho teve o objetivo de realizar o estudo, a análise e a construção de um sistema
de informação Web para agendamento de consultas e qualificação de atendimentos
prestados por profissionais da área holística e complementar, com objetivo de auxiliar o
encontro entre o profissional desta área e as pessoas que buscam por esse tipo de
serviço.
Para atender a esse objetivo, foi realizada uma série de análises bibliográficas e
pesquisas com profissionais da área holística. Com as informações adquiridas utilizando-
se um questionário, elaborado com perguntas chaves, foi possível reproduzir o
minimundo desses profissionais, e extrair os requisitos do sistema a ser desenvolvido.
Além disso, o estudo também foi apoiado por uma pesquisa de mercado realizada na
internet, com foco em sites particulares de terapeutas já firmados na área holística, que
também trabalham atendendo o cliente de forma presencial e a distância.
O foco de todo esse esforço foi o desenvolvimento do sistema que automatiza as
operações de agendamento de consultas, sem que o cliente tenha a necessidade de
entrar em contato via telefone. Além desta, o sistema também possibilita ao cliente
qualificar e recomendar o atendimento recebido pelo profissional. A recomendação do
serviço prestado é fundamental para promover os profissionais que tem condições de
oferecer respostas terapêuticas satisfatórias para os clientes atendidos. Além dessa
qualificação que ocorre através de um sistema de pontos, o cliente também tem a
possibilidade de recomendar o terapeuta através do próprio depoimento,
proporcionando mais segurança para outros clientes que buscam referências sobre a
qualidade do serviço oferecido pelo terapeuta.
O grande diferencial do sistema desenvolvido está na apresentação transparente das
opiniões dadas pelos clientes que foram atendidos. Essa avaliação ocorre após a data de
66
atendimento vencida, onde o próprio sistema envia um e-mail para o cliente com um
link, para que um questionário de avaliação seja respondido por ele.
Diante do exposto, conclui-se que o objetivo geral apresentado inicialmente foi alcançado,
bem como os objetivos específicos, de desenvolvimento de um sistema disponível na Internet,
para facilitar o acesso aos profissionais da área de THCs, apresentando de forma clara o
currículo do terapeuta com informações de seu perfil profissional, depoimentos e
qualificações dos clientes que já receberam atendimento.
A avaliação do sistema criado foi satisfatória, pois através da construção se teve a ideia exata
de seu funcionamento quando este for entrar em um ambiente de produção. Todas as
ferramentas e plataformas usadas para o processo de desenvolvimento do sistema atenderam
de forma adequada e não houve nenhuma intercorrência que impedisse que os objetivos
fossem alcançados.
O aprendizado adquirido com o desenvolvimento deste trabalho foi satisfatório, pois através
dele, muito do que foi visto nas aulas, de forma teórica, pode ser visto na prática durante
processo de criação do sistema, com todas as dificuldades e desafios pertinentes ao método
utilizado para geração de um software. Por fim, este trabalho possibilitou ao autor vivenciar
uma experiência prática em todas as etapas da engenharia de software que será de grande
valor para aplicações futuras.
7.1. TRABALHOS FUTUROS
Ao longo da análise e desenvolvimento do projeto, foram percebidos pontos específicos
que necessitam de maior atenção, com intuito de serem aperfeiçoados ou até mesmo
implementados. Inclusive aqueles que não foram foco deste trabalho. Seguem alguns
desses itens:
67
Implementação de novos filtros na tela de busca por terapeutas, para que a mesma
possa ser realizada de forma avançada. Como por exemplo, localizar os terapeutas
que atuem com mais de uma especialidade.
Implementação do controle de pagamento com cartão de credito. Embora a interface
tenha sido desenvolvida, o módulo de pagamento não está integrado com uma rede
de pagamentos.
Implementar outras formas de pagamento, como débito automático e boleto
bancário.
Implementação de um módulo de ajuda e orientação para clientes e terapeutas, com
intuito de orienta-los sobre os objetivos do sistema e auxilia-los na operacionalidade
do mesmo.
68
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83
APÊNDICE C – REGRAS DE NEGÓCIO
Nome: Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02)
Descrição: O sistema deverá verificar os agendamentos vencidos para enviar um e-mail com um
formulário para que o cliente faça a qualificação do atendimento prestado.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 10/10/2015
Tabela 8 - Regra de Negócio Envio de e-mail de qualificação do atendimento (RN02).
Fonte: o próprio autor.
Nome: Única qualificação do atendimento (RN03)
Descrição: O usuário só pode qualificar o atendimento recebido apenas uma única vez.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 10/10/2015
Tabela 9 - Regra de Negócio Única qualificação do atendimento (RN03).
Fonte: o próprio autor.
Nome: Cartão de crédito válido para pagamento (RN04)
Descrição: Para que o cliente realize o agendamento, o pagamento deve ser realizado com um
cartão de crédito válido.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 10/10/2015
Tabela 10 - Regra de Negócio Cartão de crédito válido para pagamento (RN04).
Fonte: o próprio autor.
Nome: Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05)
Descrição: Para que o cliente realize o agendamento, o pagamento deve ser realizado com um
cartão de crédito com data de vencimento válida.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 10/10/2015
Tabela 11 - Regra de Negócio Cartão de crédito com data de vencimento válido (RN05).
Fonte: o próprio autor.
84
Nome: Desativação de cadastro negada (RN06)
Descrição: O terapeuta não pode desativar o próprio perfil caso tenha algum atendimento que
tenha sido pago e esteja pendente de atendimento.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 11/10/2015
Tabela 12 – Regra de Negócio Desativação de cadastro negada (RN06).
Fonte: o próprio autor.
Nome: Agenda criada para estar ativo (RN07)
Descrição: O terapeuta precisa ter sua agenda criada para estar ativo no sistema.
Fonte: O próprio autor.
Histórico: Data de identificação: 11/10/2015
Tabela 13 - Regra de Negócio Agenda criada para estar ativo (RN07).
Fonte: o próprio autor.
85
APÊNDICE D – ESPECIFICAÇÃO DOS CASOS DE USO
Cadastrar Perfil (CSU01)
Sumário: Cliente/Terapeuta faz o cadastro do próprio perfil no sistema para ter acesso às
operações de agendamento.
Ator Primário: Cliente/Terapeuta
Fluxo Principal:
1. O cliente/terapeuta acessa o sistema;
2. O cliente/terapeuta acessa o formulário para preenchimento dos próprios dados e
submete ao sistema.
3. O sistema valida os dados do cliente/terapeuta.
4. O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta para informar que o cadastro
dele foi realizado com sucesso e o caso de uso termina.
Fluxo de Exceção (3): Dados inválidos
a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa
ao cliente/terapeuta que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso
de uso retorna ao passo 2.
Fluxo de Exceção (3): Dados em branco
a) a) Se o cliente/terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa
ao cliente/terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que
devem ser preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 2.
Pois-condições: O cliente/terapeuta foi cadastrado com sucesso.
Quadro 2 - Caso de Uso Cadastrar Perfil (CSU01).
Fonte: o próprio autor.
86
Efetuar Login (CSU02)
Sumário: Cliente/Terapeuta efetua login no sistema para ter acesso às operações de
agendamento.
Ator Primário: Cliente/Terapeuta
Precondições: Estar cadastrado no sistema.
Fluxo Principal:
1. O cliente/terapeuta acessa o sistema;
2. O cliente/terapeuta informa o login e senha no formulário que efetua autenticação.
3. O sistema faz a validação do login e senha informados pelo cliente/terapeuta.
4. O sistema exibe mensagem informando que o cliente/terapeuta estão conectados ao
sistema.
5. O sistema habilita o acesso para a área de administração e o caso de uso termina.
Fluxo Alternativo (2): Lembrar Senha
a) O cliente/terapeuta esqueceu a senha e acessa o formulário para solicitar ao sistema
que envie sua senha por e-mail.
b) O cliente/terapeuta informa o e-mail cadastrado (CSU01), submete o formulário.
c) O cliente/terapeuta acessa uma conta de correio eletrônico externa para recuperar a
senha enviada pelo sistema.
d) O cliente/terapeuta toma posse da senha e o caso de uso retorna ao passo 1.
Fluxo de Exceção (3): Login ou Senha inválido
a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa
ao cliente que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso de uso
retorna ao passo 2.
Pois-condições: O cliente/terapeuta foi autenticado com sucesso, adquiriu acesso para
realizar operações ligadas ao agendamento e o caso de uso termina.
Quadro 3 - Caso de Uso Efetuar Login (CSU02).
Fonte: o próprio autor.
87
Alterar Cadastro (CSU03)
Sumário: Cliente/Terapeuta realiza operação de alteração dos dados do próprio perfil.
Ator Primário: Cliente/Terapeuta
Precondições: Estar autenticado no sistema.
Fluxo Principal:
1. O cliente/terapeuta acessa a área de administração;
2. A área de administração exibe opção para que o cliente/terapeuta realize a operação
de alteração das próprias informações cadastradas.
3. O cliente/terapeuta ao acessar o formulário para alteração visualiza os dados que já
foram cadastrados por ele.
4. O cliente/terapeuta escolhe e manipula os dados que deseja realizar alteração.
5. O cliente/terapeuta submete as informações alteradas.
6. O sistema faz a validação das informações submetidas.
7. O sistema exibe uma mensagem informando que os dados do cliente/terapeuta
foram alterados com sucesso e o caso de uso termina;
Fluxo de Exceção (6): Dados inválidos
a) Se o cliente/terapeuta informou dados inválidos no formulário, o sistema informa
ao cliente/terapeuta que o formulário foi preenchido com dados inválidos e o caso
de uso retorna ao passo 4.
Fluxo de Exceção (6): Dados em branco
a) Se o cliente/terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa
ao cliente/terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que
devem ser preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 4.
Pois-condições: Os dados do cliente/terapeuta foram alterados com sucesso e o caso de
uso termina.
Quadro 4 - Caso de Uso Alterar Cadastro (CSU03).
Fonte: o próprio autor.
88
Desativar Cadastro (CSU04)
Sumário: Cliente/Terapeuta realiza operação para desativar o próprio cadastro.
Ator Primário: Cliente/Terapeuta
Precondições: Estar autenticado no sistema.
Fluxo Principal:
1. O cliente/terapeuta acessa a área de administração;
2. A área de administração exibe opção para que o cliente/terapeuta realize a operação
para desativar o próprio cadastro;
3. O cliente/terapeuta aciona a operação desativar o próprio cadastro;
4. O sistema exibe uma mensagem para que o cliente/terapeuta confirme a operação
de desativação;
5. O sistema desativa o cadastro do cliente/terapeuta e o caso de uso termina;
Fluxo Alternativo (4): Cancelar Operação
a) O cliente/terapeuta escolhe cancelar a operação de desativação e o caso de uso
retorna para o passo 1.
Fluxo de Exceção (4): Violação de RN06
a) Se o terapeuta (regra válida apenas para o ator terapeuta) possuir agendamento
pendente de atendimento, o sistema informará que ele não pode desativar o próprio
cadastro antes de concluir todos os atendimentos pendentes e o caso de uso retorna
ao passo 1;
Pois-condições: O perfil do cliente/terapeuta foi desativado com sucesso e o caso de uso
termina.
Regras de Negocio: RN06.
Quadro 5 - Caso de Uso Desativar Cadastro (CSU04).
Fonte: o próprio autor.
89
Visualizar Atendimentos (CSU05)
Sumário: Cliente solicita ao sistema a visualização de uma lista de atendimentos
agendados por ele.
Ator Primário: Cliente
Precondições: Estar autenticado no sistema.
Fluxo Principal:
1. O cliente acessa a área de administração;
2. A área de administração exibe opção para que o cliente visualize todos os
agendamentos já efetuados por ele;
3. O cliente escolhe a opção, o sistema lista todos os agendamentos (do mais antigo ao
mais atual) já realizados por ele e o caso de uso termina;
Pois-condições: O histórico de agendamento do cliente foi exibido com sucesso e o caso
de uso termina.
Quadro 6 - Caso de Uso Visualizar Atendimentos (CSU05).
Fonte: o próprio autor.
90
Visualizar Histórico Agendamento (CSU06)
Sumário: Terapeuta solicita ao sistema a visualização do histórico de atendimentos
realizados por ele.
Ator Primário: Terapeuta
Precondições: Estar autenticado no sistema.
Fluxo Principal:
1. O terapeuta acessa a área de administração;
2. A área de administração exibe opção para visualização do histórico de
agendamento do terapeuta.
3. O terapeuta escolhe a opção, o sistema lista todos os agendamentos (do mais antigo
ao mais atual) já realizados por ele e o caso de uso termina;
Pois-condições: O histórico de agendamento do terapeuta foi exibido com sucesso e o caso
de uso termina.
Quadro 7 - Caso de Uso Visualizar Histórico Agendamento (CSU06).
Fonte: o próprio autor.
91
Definir Agenda Atendimento (CSU07)
Sumário: O terapeuta cria uma agenda de atendimento definindo os dias da semana e a
hora para atender os clientes.
Ator Primário: Terapeuta
Precondições: Estar autenticado no sistema;
Fluxo Principal:
1. O terapeuta acessa a área de administração;
2. A área de administração exibe opção para o terapeuta definir a própria agenda de
atendimento;
3. O terapeuta escolhe a opção e selecione os dias da semana e horários que ele está
disponível para realizar o atendimento ao cliente. Defini também o tipo de
atendimento que será oferecido (presencial e/ou à distância) e o valor para cada tipo
de atendimento;
4. O terapeuta submete as informações, o sistema registra e o caso de uso termina;
Fluxo de Exceção (3): Dados não informados
a) Se o terapeuta não preencheu informações obrigatórias, o sistema informa ao
terapeuta que o formulário possui informações que são obrigatórias que devem ser
preenchidas e o caso de uso retorna ao passo 2;
Pois-condições: A agenda do terapeuta foi definida com sucesso e o caso de uso termina;
Quadro 8 - Caso de Uso Definir Agenda Atendimento (CSU07).
Fonte: o próprio autor.
92
Buscar Terapeuta (CSU08)
Sumário: O cliente faz uma busca no sistema para visualizar os terapeutas que estão
cadastrados oferecendo seu serviço de atendimento.
Ator Primário: Cliente
Fluxo Principal:
1. O cliente acessa o sistema;
2. O sistema exibe para o cliente opção para buscar os terapeutas que estão ativos no
sistema;
3. O cliente escolhe a opção e acessa o formulário com filtros para buscar o terapeuta
por: especialidade, local de atendimento (estado e cidade) e tipo de atendimento
oferecido;
4. O cliente preenche as informações do formulário e submete;
5. O sistema exibe uma lista com os nomes dos terapeutas que estão de acordo com os
critérios estabelecidos na busca do cliente e o caso de uso termina;
Fluxo de Exceção (4): Dados não informados
b) Se o cliente não preencheu os filtros para realizar a pesquisa, o sistema informa ao
cliente que algum critério para busca deverá ser informado e o caso de uso retorna
ao passo 4;
Pois-condições: O sistema apresenta uma lista com os terapeutas que estão ativos no
sistema e que não violam a regra de negócio RN07;
Regras de Negocio: RN07
Quadro 9 - Caso de Uso Buscar Terapeuta (CSU08).
Fonte: o próprio autor.
93
Enviar E-Mail (CSU10)
Sumário: O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta dependendo da operação
realizada.
Ator Primário: Sistema
Atores Secundários: Cliente/Terapeuta
Fluxo Alternativo 1: Envio de e-mail após cadastro de perfil
a) O cliente/terapeuta realiza o cadastro do próprio perfil (CSU01);
b) O sistema envia um e-mail para o cliente/terapeuta com uma mensagem
informando que o cadastro foi realizado com a conta de e-mail informado e o caso
de uso termina;
Fluxo Alternativo 2: Envio de e-mail após agendamento de atendimento
a) O cliente realizar o agendamento de um atendimento (CSU09);
b) O sistema envia um e-mail para o terapeuta com uma mensagem informando que
um novo agendamento foi realizado e o caso de uso termina;
Fluxo Alternativo 3: Envio de e-mail após data de atendimento
a) Após o vencimento da data do atendimento agendada (CSU09), o sistema envia um
e-mail para o cliente com um formulário de qualificação do atendimento;
b) O cliente preenche o formulário, submete e o caso de uso termina;
Pois-condições: O cliente/terapeuta recebe o e-mail enviado pelo sistema e o caso de uso
termina.
Quadro 10 - Caso de Uso Enviar E-Mail (CSU10).
Fonte: o próprio autor.
94
Qualificar Atendimento (CSU11)
Sumário: O cliente qualifica o atendimento recebido pelo terapeuta;
Ator Primário: Cliente
Precondições:
a) Agendamento do atendimento (CSU09);
Fluxo Principal:
1. Após o vencimento da data do atendimento agendada (CSU09), o sistema envia um
e-mail para o cliente com um formulário de qualificação do atendimento;
2. O cliente preenche o formulário com perguntas para qualificar o atendimento do
terapeuta
3. O cliente submete o formulário após preenchê-lo e o caso de uso termina;
Fluxo Exceção (2): Dados em branco
a) O cliente deve preencher os campos obrigatórios do formulário de qualificação
antes de submeter. Caso o cliente submeta o formulário sem os campos obrigatórios
estarem preenchidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente informando que
os campos obrigatórios devem ser preenchidos e o caso de uso retorna para o passo
2.
Pois-condições: O sistema registra a recomendação do cliente com sucesso e o caso de uso
termina.
Quadro 11 - Caso de Uso Qualificar Atendimento (CSU11).
Fonte: o próprio autor.
95
Efetuar Pagamento (CSU12)
Sumário: Cliente efetua o pagamento do agendamento que está realizando no sistema.
Ator Primário: Cliente
Atores Secundários: Terapeuta
Precondições:
a) Estar autenticado no sistema (CSU02);
b) O cliente deve agendar o atendimento com o terapeuta (CSU09);
Fluxo Principal:
1. O sistema redireciona o cliente para um formulário que possibilita o cliente efetuar
o pagamento;
2. O cliente informa os dados do cartão de crédito no formulário;
3. O sistema questiona o cliente se ele deseja armazenar os dados do cartão de crédito
no sistema para futuras transações;
4. O sistema valida os dados do cartão de crédito do cliente;
5. O sistema registra o pagamento;
6. O sistema envia um e-mail para o terapeuta informando que um agendamento foi
realizado e o caso de uso termina (CSU10);
Fluxo Alternativo (4): Dados não informados
a) Se o cliente tentar submeter o pagamento sem antes ter informado os dados do
cartão de crédito, o sistema exibirá uma mensagem solicitando que ele informe os
dados do cartão antes de submeter o formulário de pagamento e o caso de uso
retorna ao passo 1.
Fluxo Exceção (4): Violação da RN04 e RN05
a) O cliente ao realizar o pagamento deve informar os dados do cartão de crédito
corretamente, principalmente o número do cartão de crédito e a data de validade.
Caso não sejam válidos, o sistema exibirá uma mensagem ao cliente e o caso de uso
retorna para o passo 1.
Pois-condições: O sistema registra o pagamento com sucesso e o caso de uso termina.
Regras de Negocio: RN04, RN05.
Quadro 12 - Caso de Uso Efetuar Pagamento (CSU12).
Fonte: o próprio autor.
96
APÊNDICE E – DICIONÁRIO DE DADOS
Tabela 14 - Dicionário de dados da tabela Cliente.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 15 - Dicionário de dados da tabela Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_CLIENTE int PK, FK Sim Código identificador do cliente e chave com a tabela pessoa
CPF varchar(11) 11 Não Número do CPF do cliente
PROFISSAO varchar(40) 40 Não Descrição da profissão do cliente
DATANASCIMENTO datetime Não Data de Nascimento do cliente
Tabela: CLIENTE
Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Cliente
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_TERAPEUTA int PK, FK Sim Código identificador do terapeuta e chave com a tabela pessoa
FOTO image Não Foto do terapeuta
CNPJ varchar(14) 14 Não Nº CNPJ do terapeuta caso seja pessoa jurídica
DESCRICAOPERFIL text Não Breve descrição do perfil do terapeuta.
DESCRICAOEXPERIENCIAS text Não Descrição das experiências do terapeuta
FORMACAOACADEMICA varchar(60) 60 Não Formação acadêmica do terapeuta
HISTORICOVIDA text Não Histórico de vida do terapeuta
CURSOSEXTRACURRICULARES text Não Descrição dos cursos extra-curriculares do terapeuta
VALORHORAATENDIMENTO money Sim Valor a ser cobrado pela hora de atendimento do terapeuta
Tabela: TERAPEUTA
Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Terapeuta
97
Tabela 16 - Dicionário de dados da tabela Atendimento.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 17 - Dicionário de dados da tabela Agenda.
Fonte: o próprio autor.
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_ATENDIMENTO int PK Sim Código identificador do atendimento agendado
ID_TERAPEUTA int FK Sim Código identificador do terapeuta
ID_CLIENTE int FK Sim Código identificador do cliente
ID_TIPOATENDIMENTO int FK Sim Código identificador a tabela TipoAtendimento
ID_QUALIFICACAO int FK NãoCódigo identificador da qualificação do atendimento feita pelo
cliente
ID_PAGAMENTO int Não Código identificador do pagamento
DATA datetime Sim Horá de início do atendimento agendado
HORAINICIO time(7) 7 Sim Horá de início do atendimento agendado
HORAFIM time(7) 7 Sim Horá final do atendimento agendado
ATENDIMENTOREALIZADO bit Não Campo que informa se o atendimento foi ou não realizado
OBSERVACAO text Não Observação do cliente para o terapeuta no ato do agendamento
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Atendimento
Tabela: ATENDIMENTO
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_AGENDA int PK Sim Código identificador da agenda do terapeuta
ID_TERAPEUTA int FK Sim Código identificador do terapeuta na tabela pessoa
ID_DIASEMANA int Não Código identificador do dia da semana
HORAINICIO time(7) 7 Não Hora inicial de atendimento na agenda do terapeuta
HORAFIM time(7) 7 Não Hora final de atendimento na agenda do terapeuta
Tabela: AGENDA
Tabela responsável pelo armazenamento de dados da Agenda do terapeuta
98
Tabela 18 - Dicionário de dados da tabela Especialidade.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 19 - Dicionário de dados da tabela Dias da Semana.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 20 - Dicionário de dados da tabela Tipo de Atendimento.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 21 - Dicionário de dados da tabela Estado.
Fonte: o próprio autor.
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_ESPECIALIDADE int PK Sim Código identificador da especialidade
NOME varchar(40) 40 Sim Nome da especialidade
DESCRICAO varchar(30) 30 Não Descrição mais detalhada da especialidade
Tabela: ESPECIALIDADE
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Especialidade
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_DIASEMANA int PK Sim Código identificador do dia da semana
NOMEDIASEMANA varchar(15) 15 Sim Nome do dia da semana
Tabela: DIASEMANA
Tabela responsável pelo armazenamento de dados dos Dias da Semana
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_TIPOATENDIMENTO int PK Sim Código identificador do tipo de atendimento
DESCRICAO varchar(30) 30 Sim Descrição do tipo de atendimento
Tabela: TIPOATENDIMENTO
Tabela responsável pelo armazenamento de dados do Tipo de Atendimento
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_ESTADO int PK Sim Código identificador do estado
NOME varchar(40) 40 Sim Nome do estado
SIGLA char(2) 2 Sim Sigla do estado
Tabela: ESTADO
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Estado
99
Tabela 22 - Dicionário de dados da tabela Cidade.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 23 - Dicionário de dados da tabela Pagamento.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 24 - Dicionário de dados da tabela Cartão de Crédito.
Fonte: o próprio autor.
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_CIDADE int PK Sim Código identificador da cidade
ID_ESTADO int FK Sim Código identificador da tabela estado
NOME varchar(40) 40 Não Nome da cidade
Tabela: CIDADE
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Cidade
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_PAGAMENTO int PK Sim Código identificador do pagamento
ID_CARTAOCREDITO int FK Não Código identificador da tabela cartão de crédito
VALORTOTAL money FK Sim Valor total do pagamento
PAGAMENTOREALIZADO bit Não Informa se o pagamento foi realizado ou não
DATAPAGAMENTO datetime Sim Data em que o pagamento foi efetuado
Tabela: PAGAMENTO
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Pagamento
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_CARTAOCREDITO int PK Sim Código identificador do cartão de crédito na tabela
ID_CLIENTE int FK Sim Código identificador do cliente
NUMEROCARTAO bigint Sim Número do cartão de crédito do cliente
OPERADORA varchar(20) 20 Sim Nome da operadora do cartão de crédito
NOMETITULAR varchar(40) 40 Sim Nome do titular do cartão de crédito
MESVALIDADE int Sim Mês de validade do cartão de crédito
ANOVALIDADE int Ano de validade do cartão de crédito
CODIGOSEGURANCA int Código de segurança do cartão de crédito
Tabela: CARTAOCREDITO
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de Cartão de Crédito
100
Tabela 25 - Dicionário de dados da tabela Qualificação.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 26 - Dicionário de dados da tabela Tipo Atendimento Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
Tabela 27 - Dicionário de dados da tabela Especialidade Terapeuta.
Fonte: o próprio autor.
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_QUALIFICACAO int PK Sim Código identificador da tabela qualificação
NOTACONHECESPECIF int FK NãoNota dada pelo cliente com relação aos conhecimentos
específicos do terapeuta durante o atendimento
NOTAQUALIDADECOMUNI int NãoNota dada pelo cliente com relação a qualidade da comunicação
do terapeuta durante o atendimento
NOTAPONTUALIDADE int NãoNota dada pelo cliente com relação a pontualidade terapeuta ao
iniciar o atendimento
NOTAFEEDBACK int NãoNota dada pelo cliente com relação ao feedback dado pelo
terapeuta no atendimento
DEPOIMENTO text Não Depoimento do terapeuta sobre o atendimento
AVALIACAOGERAL int NãoNeste campo avaliação geral é armazenada a descrição ótima,
boa, regular, ruim, péssimo
Tabela: QUALIFICACAO
Tabela responsável pelo armazenamento de dados de QUALIFICACAO
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_TIPOATENDIMENTO int PK Sim Código identificador da tabela TipoAtendimento
ID_TERAPEUTA int FK Não Código identificador da tabela Terapeuta
Tabela: TIPOATENDIMENTOTERAPEUTA
Tabela responsável por fazer a ligação de dados dos Tipos de Atendimento prestados pelo Terapeuta
Campo Tipo Tamanho Chave Obrigatório Descrição
ID_ESPECIALIDADE int PK Sim Código identificador da tabela Especialidade
ID_TERAPEUTA int FK Não Código identificador da tabela Terapeuta
Tabela: ESPECIALIDADETERAPEUTA
Tabela responsável por fazer a ligação de dados de Especialidade com o Terapeuta