Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação...

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SIMAIS 2018 Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação Institucional da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte REVISTA DO PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA CASA DE CÂMARA E CADEIA - ACARI

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S I M A I S 2 0 1 8Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação Institucional da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte

R E V I S T A D O P R O F E S S O R

L Í N G U A P O R T U G U E S A

CASA DE CÂMARA E CADEIA - ACARI

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S I M A I S 2 0 1 8Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação Institucional

da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Norte

Revista do ProfessorLíngua Portuguesa

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FICHA CATALOGRÁFICA

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.

SIMAIS – 2018 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

V. 1 (2018), Juiz de Fora – Anual

Conteúdo: Revista do Professor – Língua Portuguesa

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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2 4

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1 0 2

Apresentação

Resultados da escola

Itinerário de apropriação dos resultados

Avaliação somativa

Padrões de desempenho e itens

Anexos

S U M Á R I O

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Objetivos gerais da Revista do Professor

– Orientar a leitura, a apropriação e a

util ização dos resultados da escola nos

testes de Língua Portuguesa aplicados no

âmbito do SIMAIS 2018.

– Contribuir para a reflexão sobre o uso

dos resultados de Língua Portuguesa na

avaliação externa.

A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

4

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Olá, professor(a)!

Apresentamos a você a Revista do Professor do Sistema Integrado de Monitora-

mento e Avaliação Institucional da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do

Norte (SIMAIS) 2018.

Esta publicação tem como objetivo principal orientar a leitura, a apropriação e a

utilização dos resultados da sua escola na avaliação de Língua Portuguesa do

SIMAIS 2018 apresentados no portal do programa. Para que esses resultados

adquiram significado em sua atuação profissional, disponibilizamos, nas seções

que compõem esta edição, conteúdos que visam a auxiliá-lo(a) na compreensão

dos indicadores apresentados e nas possibilidades de uso que oferecem.

Uma sugestão de itinerário que contribuirá para a leitura, a apropriação e o uso

dos resultados da avaliação abre esta publicação. Para tanto, esse itinerário

está organizado em três etapas, de modo a proporcionar um percurso que vai da

leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passando pela análise

desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como utilizá-los na

sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias direcionadas

à melhoria do desempenho dos estudantes.

A seção seguinte consiste em um relato de experiência do uso pedagógico dos

resultados da avaliação educacional em larga escala. Especificamente no relato

apresentado, discute-se sobre habilidades desenvolvidas e, em especial, as que

ainda estão por se desenvolver à época da avaliação, considerando sua evolu-

ção durante a trajetória escolar dos estudantes.

Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando

para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen-

volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido

nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de

aprender.

Bom trabalho!

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S I M A I S - 2 0 1 8

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A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

O acesso aos resultados da sua escola nos

testes de Língua Portuguesa do SIMAIS 2018,

em cada etapa de escolaridade avaliada, deve

ser realizado no menu Resultados , disponível

no ambiente restrito do portal.

Clique no botão abaixo para acessar o ambiente

restrito:

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

R E S U L T A D O S

As informações apresentadas correspondem à

participação e ao desempenho dos estudantes

nos testes. Observe, em primeiro lugar, a profi-

ciência média alcançada pelos estudantes em

seu estado e sua escola. Em seguida, confira as

informações referentes à participação dos estu-

dantes na avaliação: número previsto e número

efetivo de estudantes, bem como o percentual

total de participação. Na sequência, é possível

verificar a distribuição dos estudantes por pa-

drão de desempenho.

Os resultados das turmas e dos alunos também po-

dem ser consultados no menu Resultados. Selecio-

nando a turma desejada, você poderá conferir os

resultados de cada aluno: percentual de acerto por

descritor e percentual total de acerto no teste, além

da categoria de desempenho, da proficiência e do

padrão de desempenho alcançados pelo estudante.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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A p r e s e n t a ç ã o

Objetivos específicos desta seção

– Orientar a leitura, a interpretação, a

análise e o uso dos resultados de Língua

Portuguesa do SIMAIS 2018.

– Contribuir para a construção de um

plano de intervenção pedagógica com

base nos resultados da avaliação.

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

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S I M A I S - 2 0 1 8

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Leitura e interpretação dos

indicadores

1 ª E T A P A

D i v u l g a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

Nesta seção, é proposto um itinerário

que orientará a leitura, a interpretação e

o uso dos resultados alcançados pelos

estudantes da sua escola nos testes de

Língua Portuguesa do SIMAIS 2018.

O objetivo desta proposta é a construção

de um plano de intervenção pedagógica,

com vistas ao aprimoramento das

práticas pedagógicas e à garantia dos

direitos de aprendizagem dos estudantes.

Três etapas compõem este itinerário e, em

cada uma delas, há tarefas importantes a

serem realizadas, a fim de que você possa

se apropriar das informações produzidas

pela avaliação em larga escala.

RG RPRS

RG

RS

RP . Revista do Professor

. Revista do Gestor Escolar

. Revista do Sistema

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a

I M P O R T A N T E ! Percorra

esse itinerário considerando

separadamente os resultados

de cada etapa de escolaridade

avaliada nesta disciplina.

Análise dos resultados da escola

2 ª E T A P A Possibilidades de uso dos resultados (plano de intervenção pedagógica)

3 ª E T A P A

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S I M A I S - 2 0 1 8

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1 ª E T A P A

Leitura e interpretação dos indicadores apresentados

Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da

avaliação externa, é preciso entender o significado dos indicadores

que constituem esses resultados. Esse é o objetivo da primeira eta-

pa deste percurso: conhecer e compreender os principais indicado-

res dos resultados da sua escola na avaliação.

P a r t i c i p a ç ã o

Percentual de participação%

Número previsto de estudantes

Número efetivo de estudantes

D e s e m p e n h o

XXX,X Proficiência média

Distribuição dos estudantes por

padrão de desempenho

Percentual de acerto por descritor% D01

1 0

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola

divulgados no portal do programa devem ser lidos, inicialmente,

considerando sua caracterização, apresentada a seguir.

P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o

Esse indicador é muito importante, uma vez que, por se tratar de

avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes,

mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-

nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a

escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do

total de alunos previstos para realizar a avaliação.

1. ProficiênciaMédia

2. Participação(número de alunos)

3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho

SPAECE 2017

Ceará

Escola

REDE ESTADUAL - REGULAR

Os resultados desta escola

Previsto

Efetivo

Percentual

Escola:

Município:

CREDE:

Previsto

Efetivo

Percentual

CREDE

Previsto

Efetivo

Percentual

Muito Crítico

Crítico

Intermediário

Adequado

270,7

2016 264.6 19,6 38,2 32,7 9,5

2017 273.4 14,8 35,7 36,3 13,2

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

2017 265.9 19,8 35,7 34,3 10,1

2018 313,4 16,0 33,6 37,5 12,9

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

93,7

86996

92825

272,8

LÍNGUA PORTUGUESA3ª SÉRIE EM

273,4

2139

97,2

2079

2016 265.2 16,1 44,3 33,3 6,3

2017 270.7 15,4 36,9 37,3 10,4

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

98,0

241

246

CANINDEITATIRA

EEM NAZARE GUERRA

Número de estudantes previstos

para realizar a avaliação

Número de estudantes que de fato

realizaram a avaliação

Percentual de participação dos

estudantes na avaliação

Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação

dos estudantes na avaliação desta disciplina.

1 1

S I M A I S - 2 0 1 8

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T R I T C T

P r o f i c i ê n c i a m é d i a

P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r

D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o

P a r a d a 2 - D e s e m p e n h o

Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria de Res-

posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT), divulgados

no portal do programa, são:

I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a

A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das

proficiências dos estudantes em cada disciplina e etapa avaliadas.

191,2 260,6 374,5 427,8

313,5

P r o f i c i ê n c i a

Saberes estimados a

partir das tarefas que o

estudante é capaz de

realizar na resolução

dos itens do teste.

1 2

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da

educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa

sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.

Previsto

Efetivo

Percentual

1. ProficiênciaMédia

2. Participação(número de alunos)

3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho

SPAECE 2017

Ceará

Escola

REDE MUNICIPAL - REGULAR

Os resultados desta escola

Previsto

Efetivo

Percentual

Escola:

Município:

CREDE:

Município

Previsto

Efetivo

Percentual

Muito Crítico

Crítico

Intermediário

Adequado

212,0

219,117344

103,1

17874

2015 218.9 18,0 44,0 38,0

2016 219.6 15,4 42,3 42,3

2017 212.0 4,1 18,9 37,8 39,2

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

101,4

74

73

2015 203.7 2,2 23,5 44,1 30,2

2016 214.4 1,5 17,3 41,9 39,3

2017 219.1 1,9 16,3 36,3 45,5

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

2016 210.9 2,2 21,6 38,9 37,3

2017 214.4 2,1 18,8 39,2 39,9

2018 225.3 2,2 16,3 31,1 50,4

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

101,8

103697

101869

225,3

LÍNGUA PORTUGUESA5º Ano do Ensino Fundamental

FORTALEZAFORTALEZA

ESCOLA MUNICIPAL ALMERINDA DE ALBUQUERQUE

Para entender a relação entre a proficiência média e o desempenho

dos estudantes, é importante observar essa proficiência na escala.

Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnós-

ticos qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de ha-

bilidades e competências).

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S I M A I S - 2 0 1 8

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COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas

PADRÕES DE DESEMPENHO '

DOMÍNIO

Apropriação do sistema da

escrita

Estratégias de leitura

Processamento do texto

A escala de proficiência do SIMAIS é a mesma utilizada pelo Sistema de

Avaliação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos.

Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de

desempenho.

Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de escola-

ridade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo SIMAIS, os níveis

da escala são agrupados em intervalos maiores, chamados de padrões de

desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabelecidos pela

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), e cada um deles cor-

responde a um conjunto de tarefas que os alunos são capazes de realizar,

de acordo com as habilidades que desenvolveram.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas

PADRÕES DE DESEMPENHO '

DOMÍNIO

Apropriação do sistema da

escrita

Estratégias de leitura

Processamento do texto

É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-

ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-

fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por

isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos

padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada

no teste. É isso o que veremos a seguir.

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o

Intervalos da escala

de proficiência

correspondentes ao

conjunto de determinadas

habilidades e

competências, nos quais

estão reunidos estudantes

com desempenho similar.

P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o

Para entender a relação

entre a proficiência e

o desempenho dos

estudantes, é importante

observar esse valor na

escala de proficiência.

N í v e i s d e d e s e m p e n h o

313,5

191,2 260,6 374,5 427,8

1 5

S I M A I S - 2 0 1 8

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I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l

De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-

senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de

desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários

alunos em cada um dos padrões de desempenho. Essa distribuição

é representada em percentuais. É importante saber quantos estu-

dantes se encontram em cada padrão e o que eles são capazes de

realizar, tendo em vista o seu desempenho.

Percentuais de

estudantes em cada

padrão de desempenho

O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o S I M A I S s ã o :

A b a i x o d o

b á s i c o

B á s i c o P r o f i c i e n t e A v a n ç a d o

Estudantes apresentam

carência de

aprendizagem em

relação às habilidades

previstas para sua

etapa de escolaridade,

evidenciando

necessidade de

recuperação.

Estudantes ainda

não demonstram um

desenvolvimento

adequado das habilidades

esperadas para sua

etapa de escolaridade,

demandando reforço para

uma formação adequada à

etapa de escolaridade.

Estudantes revelam

ter consolidado as

habilidades consideradas

mínimas e essenciais

para sua etapa de

escolaridade, o que

requer empenho

para aprofundar a

aprendizagem.

Estudantes conseguiram

atingir um patamar um

pouco além do que é

considerado essencial

para sua etapa de

escolaridade, exigindo

novos estímulos e

desafios.

1. Profi ciênciaMédia

2. Participação(número de Alunos)

3. Evolução do Percentual de Alunospor Padrão de Desempenho

SAEGO 2018

Goiás

Previsto

Previsto

Efetivo

Previsto

Efetivo

Percentual

Escola

REDE ESTADUAL

Os resultados desta escola

CRECE

Escola:

Município:

CRECE:

Abaixo do BásicoBásico

Profi cienteAvançado

ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS - 9º ANO

ANAPOLIS

ANAPOLIS

COLEGIO DA POLICIA MILITAR DE GOIAS ANAPOLIS I DR CESAR TOLEDO

LÍNGUA PORTUGUESA

261,5

5316

4884

2016 307.5 2,7 7,6 24,3 65,4

2017 314.1 0,5 2,1 29,2 68,2

2018 305.8 0,4 4,7 35,9 59,0

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

98,3

234

238

305,8

2016 261.8 10,0 29,7 38,4 21,8

2017 260.3 12,0 28,8 37,8 21,4

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

2018 258.1 11,1 30,8 39,4 18,7

Edição Proficiência % por Padrão de Desempenho

60581

256,6

1 6

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r

Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões

de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do

SIMAIS, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e

o desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas ha-

bilidades vêm descritas na matriz de referência, por meio dos seus

descritores.

Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da

oferta educacional na escola, ao se constatar que os dois últimos

padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros

estão abaixo do desempenho esperado para a etapa de escolari-

dade avaliada.

M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - L í n g u a Po r t u g u e s a

Turma D01 D02 D03 D04

A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52

B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44

R E S U L T A D O S

A descrição pedagógica de

cada padrão de desempenho

pode ser conferida na seção

Padrões de desempenho

e itens.

As matrizes de referência

do SIMAIS podem ser

consultadas clicando no

botão abaixo:

M A T R I Z E S D E R E F E R Ê N C I A

Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível

estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tan-

to em relação à escola como um todo quanto em relação a cada

turma e a cada aluno individualmente. Para conhecer esses dados,

acesse os resultados clicando no botão abaixo.

1 7

S I M A I S - 2 0 1 8

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2 ª E T A P AAnálise dos resultados da escola

O objetivo desta etapa é a análise dos resultados da sua esco-

la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão

apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu-

lários para registro das informações levantadas e analisadas, que

compõem os Anexos desta publicação.

Para tanto, é fundamental que a escola pare, olhe para os seus

resultados e organize-se para analisá-los e planejar estratégias, de

acordo com o que se pretende alcançar.

É importante ressaltar que, na Revista do Gestor Escolar, há uma

proposição para a equipe gestora realizar o itinerário de análise

dos resultados.

Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização deste iti-

nerário.

P a r a d a 1 – R e u n i ã o c o m a e q u i p e p e d a g ó g i c a e a e q u i p e g e s t o r a

A primeira parada desta etapa consiste na realização de uma reu-

nião entre a equipe pedagógica, você, professor, e a equipe gesto-

ra da escola, para a análise dos resultados alcançados pela escola

na avaliação.

Nossa sugestão é que coordenação pedagógica e professores or-

ganizem as informações sobre os resultados alcançados pela es-

cola e apresentados nessa reunião pela equipe gestora. A partir da

análise realizada, é possível partir para a elaboração de planos de

intervenção pedagógica adequados às situações detectadas.

P a r a d a 2 – R e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s

Após a apresentação dos resultados por parte da equipe gesto-

ra, sugerimos que, com o apoio do coordenador pedagógico, seja

realizada a reunião de análise dos resultados. A seguir, listamos

O trabalho de apropriação

e uso dos resultados da

avaliação deve ser feito

coletivamente!

1 8

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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alguns procedimentos importantes para que o processo de análise

dos resultados da avaliação permita a produção de um diagnóstico

consistente sobre o desempenho dos estudantes.

1. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência.

2. Imprimir, no portal do programa, os resultados de todas as

turmas e alunos para os participantes ou ter à disposição

computadores com acesso à internet para que os próprios

professores naveguem pelos resultados. Para isso, a senha

de acesso ao sistema de resultados do SIMAIS precisa ser

disponibilizada para os professores.

3. Providenciar cópias do Formulário de registro 1 – Análise

dos resultados (Anexo I) para cada grupo de trabalho.

4. Muito importante: convidar e motivar os professores a par-

ticiparem desse momento.

P a r a d a 3 – O r i e n t a ç õ e s p a r a a r e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s

Para que o momento de análise seja produtivo, é fundamental que

todos os professores tenham orientações claras sobre o que devem

fazer. Para isso, listamos algumas sugestões para esse momento.

Novamente, reforçamos que o coordenador pedagógico deverá

apoiar esse processo. Para tanto, ele deve ajudar os professores a:

1. organizarem-se em grupos, de acordo com as definições esta-

belecidas na reunião realizada pelo gestor escolar. O critério

para a organização dos grupos deve levar em consideração

as áreas de conhecimento com as quais cada professor traba-

lha, bem como as especificidades das ações previstas para a

intervenção pedagógica;

2. com todo o material em mãos, procederem à análise dos

resultados, de acordo com as orientações a seguir:

a. Identificar o padrão de desempenho em que cada estu-

dante se encontra.

b. Organizar, em cada turma, grupos de estudantes de

acordo com o padrão e pensar em estratégias de in-

O objetivo de organizar

os estudantes em grupos

não é o de enquadrá-los

de forma estrita, mas o

de verificar, ao analisar

o desempenho dos

estudantes na avaliação,

qual foi o desempenho

predominante em

cada turma e buscar

intervenções que

sejam adequadas às

necessidades de cada

grupo de estudantes ou

de cada estudante em

particular.

1 9

S I M A I S - 2 0 1 8

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tervenção específicas para cada um desses grupos. É

fundamental, para isso, utilizar as orientações sobre os

tipos de estratégias, conforme o padrão de desempe-

nho (recuperação, reforço, aprofundamento ou desafio).

c. Identificar, com base nos resultados de cada turma, os descrito-

res em que os estudantes alcançaram menos de 50% de acer-

to nos testes de Língua Portuguesa.

d. Verificar se as habilidades avaliadas estão contempladas no

planejamento curricular da escola e nas atividades desenvol-

vidas na sala de aula, sobretudo aquelas que os estudantes

apresentaram maiores dificuldades (menos de 50% de acerto).

É importante, para isso, buscar responder a algumas pergun-

tas, tais como:

» Que tipo de descritores os estudantes menos acertaram?

» O que esse tipo de erro indica, com relação ao processo

de ensino-aprendizagem?

» São habilidades que estão contempladas nos conteú-

dos previstos no planejamento geral da disciplina e nas

atividades propostas nos planos de aula?

» Os descritores menos acertados estão relacionados a

um mesmo tópico/tema/domínio?

» Esses descritores estão relacionados a habilidades com

grau de complexidade maior que as demais habilidades

apresentadas no teste?

» Refletir se os conteúdos avaliados foram trabalhados em

sala de aula.

e. A partir das respostas a esses questionamentos, definir as

ações de intervenção pedagógica, os conteúdos e as com-

petências que serão desenvolvidos, tomando como referên-

cia as necessidades dos estudantes. Para tanto, deverá ser

elaborado um plano de intervenção pedagógica.

20

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a

O quarto momento desta etapa do itinerário consiste na definição

das ações de intervenção pedagógica que serão contempladas no

plano de intervenção pedagógica. Para tanto, busque:

1. conversar sobre o trabalho pedagógico realizado com cada

turma, verificando se esse trabalho tem sido adequado para

o alcance dos objetivos de aprendizagem esperados;

2. identificar e registrar as práticas pedagógicas consideradas

eficazes;

3. definir as ações de intervenção pedagógica que deverão

ser contempladas no plano de intervenção pedagógica.

3 ª E T A P APossibilidades de uso dos resultados

O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção

pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das

habilidades com menores percentuais de acerto nos testes de Lín-

gua Portuguesa, é hora de planejar, executar, acompanhar e avaliar

as ações de intervenção pedagógica, com vistas à melhoria dos

processos de ensino e de aprendizagem.

As ações de intervenção pedagógica serão registradas no Formu-

lário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II).

Realizar o registro de todas

as informações levantadas,

utilizando o Formulário de

registro 1 (Anexo I).

2 1

S I M A I S - 2 0 1 8

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P a r a d a 1 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a

A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de in-

tervenção pedagógica que foram definidas na etapa anterior. É

importante que essa tarefa seja feita pelos grupos de trabalho

definidos anteriormente, de acordo com os critérios: áreas de co-

nhecimento com as quais cada um trabalha e as especificidades

das ações. As orientações abaixo os ajudarão na elaboração, na

execução e no acompanhamento de um bom plano de interven-

ção pedagógica. Para isso, é necessário:

1. denominar as ações de intervenção pedagógica, especifi-

cando os conteúdos, as competências e habilidades que

serão trabalhadas a partir da implementação de cada ação;

2. elaborar a justificativa para a implementação das ações de

intervenção pedagógica. Para isso, utilizar como referência

o diagnóstico realizado na análise dos resultados;

3. definir estratégias para a execução das ações;

4. nomear o responsável pela implementação das ações;

5. estabelecer o período de realização de cada ação;

6. registrar o público-alvo das ações;

7. levantar os recursos materiais e humanos necessários e dis-

poníveis para a execução de cada ação.

P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s

Esta parada refere-se ao planejamento para a implementação das

ações de intervenção pedagógica, bem como à definição das es-

tratégias de acompanhamento e avaliação das ações.

2 2

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Para isso, cada grupo de trabalho deverá realizar as seguintes tarefas:

Definir os resultados esperados para cada ação de intervenção

proposta.

8. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condições

para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos

profissionais, elaboração de material didático, escolha dos

estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc.

9. Detalhar as tarefas de implementação, aquelas centrais

que se referem a cada ação de intervenção.

10. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que

objetivam a observação dos resultados da ação.

11. Definir, também, dentre os membros do grupo, o profissional

que será responsável por conduzir os processos de avalia-

ção e acompanhamento de cada ação.

12. Avaliar o tempo necessário para a execução de cada ação.

Outro ponto fundamental!

Esse é um trabalho que deve ser realizado de maneira

colaborativa. Sobretudo, é essencial que professores e

coordenação pedagógica trabalhem juntos, com o apoio

da direção da escola!

Vamos lá?

Não deixe de realizar o

registro das informações

no Formulário de registro

2 – Plano de intervenção

pedagógica (Anexo II).

Utilize também esse

formulário para registrar

as informações de

monitoramento e avaliação

das ações.

2 3

S I M A I S - 2 0 1 8

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A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

Objetivos específicos desta seção

- Apresentar os padrões de desempenho

estabelecidos para o SIMAIS 2018.

- Detalhar as habilidades referentes a

cada padrão de desempenho, de acordo

com os níveis da escala de proficiência.

- Relacionar itens exemplares a

seus respectivos padrões/níveis de

desempenho.

2 4

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Os padrões de desempenho estudantil consistem em uma caracterização do desenvolvimento de habi-

lidades e competências, correspondente ao desempenho esperado dos estudantes que realizaram os

testes cognitivos do SIMAIS 2018.

De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo,

torna-se possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com re-

sultados similares.

Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o

SIMAIS 2018.

Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão e observe os itens

exemplares que ilustram cada padrão/nível de desempenho.

Abaixo do básico

Básico Proficiente Avançado

5º ano EF Até 150 150 a 200 200 a 250 Acima de 250

9º ano EF Até 200 200 a 275 275 a 325 Acima de 325

3ª série EM Até 250 250 a 300 300 a 375 Acima de 375

4ª série EM Até 250 250 a 300 300 a 375 Acima de 375

2 5

S I M A I S - 2 0 1 8

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Abaixo do básico

5º ano do ensino fundamental

ATÉ 150 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 1 . ATÉ 125 PONTOS

C Ler frases.

C Localizar informações em frases, bilhetes curtos e versos.

C Reconhecer gênero e finalidade de receitas.

C Interpretar textos curtos com auxílio de elementos não verbais, como tirinhas e cartuns.

C Identificar o personagem principal em contos.

2 6

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes associarem uma

frase, em sua estrutura canônica (sujeito, verbo e objeto), a uma

imagem que a represente. Os estudantes que marcaram a alterna-

tiva C, o gabarito, conseguiram desenvolver a habilidade avaliada.

(P050572ES) A frase que mostra o que acontece nessa cena é:A) O menino escreve no caderno.B) O menino está desenhando. C) O menino está lendo.D) O menino faz exercícios.

Veja a imagem abaixo.

Disponível em: <http://www.google.com.br/imgres?imgurl>. Acesso em: 18 abr. 2010. (P050572ES_SUP)

2 7

S I M A I S - 2 0 1 8

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NÍVEL 2 . DE 125 A 150 PONTOS

C Localizar informações em poemas narrativos.

C Realizar inferência em textos não verbais e que conjugam linguagem verbal e não verbal, como

tirinhas.

C Identificar expressões próprias da oralidade e marcas de informalidade na fala de personagem em

histórias em quadrinhos.

C Reconhecer os gêneros receita e adivinha e a finalidade de textos informativos.

C Identificar o personagem principal em narrativas simples.

5º ano do ensino fundamental

Abaixo do básico

2 8

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem um

texto do gênero receita. Os estudantes que optaram pela alternati-

va D mostraram-se capazes de reconhecer as características perti-

nentes a esse gênero textual.

(P050830H6) Esse texto éA) um cardápio.B) um rótulo.C) uma lista de compras.D) uma receita culinária.

Leia o texto abaixo.

Vitamina de banana mel

Ingredientes2 bananas nanicas cortadas ao meio1/2 mamão papaia picado2 xícaras de leite gelado2 colheres (sopa) de mel4 pedras de gelo

Modo de fazerColoque todos os ingredientes no liquidifi cador e bata bem. Sirva a seguir.

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/ecokids/receitas/suco_003.htm>. Acesso em: 18 jan. 2016. (P050830H6_SUP)

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Básico

5º ano do ensino fundamental

DE 150 A 200 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 3 . DE 150 A 175 PONTOS

C Localizar informação explícita em contos, receitas e textos informativos curtos.

C Identificar o assunto principal em reportagens e a personagem principal em fábulas.

C Reconhecer a finalidade de receitas, manuais e regulamentos.

C Inferir características de personagem em fábulas.

C Interpretar linguagem verbal e não verbal em tirinhas e inferir o sentido de expressão em tirinhas.

C Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diários e em lendas.

30

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes localizarem uma

informação explícita em uma receita. Aqueles que marcaram a al-

ternativa C – o gabarito – demonstraram ser capazes de localizar

informações explícitas no contexto avaliado.

(P050520H6) De acordo com esse texto, quantos ovos cozidos picados serão usados no sanduba?A) 1.B) 2.C) 4.D) 7.

Leia o texto abaixo.

5

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Sanduba bom demais

Ingredientes: 4 pães de hambúrguer (pode usar outro tipo de pão também)2 colheres de sopa de azeite4 ovos cozidos picados7 colheres de sopa de queijo fresco picado2 tomates picados1 colher de café (colherzinha pequena) de sal1 cenoura pequena ralada

Modo de preparo:Corte os pães ao meio. Misture todos os ingredientes (queijo, sal, cenoura, azeite e

ovos) numa tigela, recheie os pães. Embrulhe os pães com papel alumínio e peça para a mamãe colocar no forno médio por 15 minutos.

Disponível em: <https://goo.gl/Asx8kB>. Acesso em: 7 dez. 2015. (P050520H6_SUP)

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5º ano do ensino fundamental

Básico

NÍVEL 4 . DE 175 A 200 PONTOS

C Localizar informação explícita em contos, reportagens e fábulas.

C Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instru-

ções de jogo.

C Reconhecer relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas.

C Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão ou o assunto em cartas, contos, poemas, tirinhas

e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.

C Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos e pelo travessão em

fábulas.

C Reconhecer o gênero fábula.

C Identificar a finalidade de textos informativos.

3 2

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o

efeito de sentido decorrente do uso do ponto de exclamação em

um conto. Os estudantes que optaram pela alternativa A demons-

traram que já desenvolveram a habilidade em questão.

(P091113H6) Nesse texto, no trecho “‘Como ele é bonito!’” (ℓ. 1-2), o ponto de exclamação foi usado para indicarA) admiração.B) alívio.C) deboche.D) dúvida.

Leia o texto abaixo.

5

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15

20

O patinho bonito

[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. [...] Quem sabe eu sou gente?”.

E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: “Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”. Todos os outros patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã”.

Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: “Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”, disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.

– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. [...]– Então como é que você sabe falar?– Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.– Não vem com essa, [...] disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um

pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça! [...]De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele

tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:– Eu sou um pato... eu sou um pato... E seus pais disseram:– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na

lagoa, do que o Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.

COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em: <http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar. 2016. Fragmento. (P090846H6_SUP)

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Proficiente

5º ano do ensino fundamental

DE 200 A 250 PONTOS

NÍVEL 5 . DE 200 A 225 PONTOS

C Identificar informação explícita em sinopses e receitas culinárias.

C Identificar assunto principal e personagem em contos e letras de música.

C Identificar formas de representação de medida de tempo em reportagens.

C Identificar assunto comum a duas reportagens.

C Identificar o efeito de humor em piadas.

C Reconhecer sentido de expressão, elementos da narrativa e opinião em reportagens, contos e

poemas.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-

bulas, poemas, contos, tirinhas e textos didáticos, além de reconhecer o referente de expressão

adverbial em contos.

C Inferir sentido decorrente da utilização de sinais de pontuação e sentido de expressões em poemas,

fábulas e contos.

C Inferir efeito de humor em tirinhas e em histórias em quadrinhos.

C Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos

e em contos.

C Reconhecer marcas características da linguagem científica em textos didáticos.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem ele-

mentos de um texto narrativo, especificamente, o desfecho de um

conto. Os estudantes que escolheram a alternativa C demonstra-

ram que desenvolveram a habilidade avaliada.

(P090846H6) Essa história termina quandoA) Milton é confundido com um pato mecânico.B) Milton é elogiado por todos da escola.C) Milton fi ca contente por ser um pato.D) Milton percebe que tinha sonhado.

Leia o texto abaixo.

5

10

15

20

O patinho bonito

[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. [...] Quem sabe eu sou gente?”.

E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: “Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”. Todos os outros patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã”.

Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: “Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”, disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.

– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. [...]– Então como é que você sabe falar?– Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.– Não vem com essa, [...] disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um

pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça! [...]De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele

tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:– Eu sou um pato... eu sou um pato... E seus pais disseram:– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na

lagoa, do que o Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio.

COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em: <http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar. 2016. Fragmento. (P090846H6_SUP)

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5º ano do ensino fundamental

Proficiente

NÍVEL 6 . DE 225 A 250 PONTOS

C Identificar assunto e informação principal em reportagens e contos.

C Identificar assunto comum a cartas e poemas e a poemas e notícias.

C Identificar informação explícita em letras de música e contos.

C Reconhecer assunto em poemas e tirinhas.

C Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos.

C Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,

contos e reportagens.

C Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas.

C Inferir a finalidade de fábulas e de resenhas.

C Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e assunto em fábulas.

C Inferir informação em poemas, reportagens, cartas e fábulas.

C Diferenciar opinião de fato em reportagens e contos.

C Interpretar efeito de humor e inferir sentido de palavra em piadas e tirinhas.

C Inferir sentido de palavra ou expressão em reportagens.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes realizarem inferên-

cia do sentido de uma expressão em uma reportagem. A escolha da

alternativa B indica que eles desenvolveram a habilidade avaliada.

(P050002I7) Nesse texto, a expressão “tirou a prova dos nove” (ℓ. 16) signifi ca A) calcular.B) confi rmar.C) defender.D) suspeitar.

Leia o texto abaixo.

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Tal pai… tal fi lho?Filhote e adulto de uma mesma espécie de anêmona são tão diferentes que foram

confundidos com espécies distintas!

Um bebê e uma pessoa adulta são bastante parecidos. Muda o tamanho, mas os membros e outras partes do corpo são os mesmos: o neném já tem o nariz, os olhos, a barriga e as pernas que terá quando crescer. Isso funciona para todos os mamíferos, mas não é verdade para todos os animais. Um sapo e um girino, por exemplo, são muito diferentes; uma lagarta e uma borboleta, também. Apresento hoje mais um caso curioso: o da anêmona Isarachnanthus nocturnus.

Ao nascer, na fase larval, essa espécie mais parece uma água-viva. Nada próximo à superfície da água e movimenta-se bastante, viajando quilômetros pelos mares. Já o indivíduo adulto se fi xa no fundo do oceano e permanece no mesmo local pelo resto da vida.

Até agora, os cientistas conheciam apenas a versão adulta da anêmona, famosa entre os mergulhadores noturnos por abrir seus tentáculos apenas à noite – durante o dia, sob a luz do Sol, ela se fecha para proteger-se dos predadores. Quando o biólogo Sérgio Stampar, da Universidade Estadual Paulista, coletou no mar um exemplar da pequena larva, pensou tratar-se de uma nova espécie!

Depois de um tempo de observação no laboratório, no entanto, ele viu que o animal era, na verdade, Isarachnanthus nocturnus. [...] Quem tirou a prova dos nove e deu certeza de que eram larva e adulto de uma mesma espécie foi o exame de DNA. “Mesmo com aparências diferentes, larva e adulto apresentam o mesmo material genético”, explica Sérgio. Por isso, ele recomenda que a identifi cação das espécies tenha sempre um teste de DNA como etapa – mais ou menos como a leitura de um código de barras para identifi car um produto no supermercado.

PINHEIRO, Iara. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/tal-pai-tal-fi lho/>. Acesso em: 8 dez. 2015. Fragmento. (P050521H6_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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Avançado

5º ano do ensino fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

ACIMA DE 250 PONTOS

NÍVEL 7 . DE 250 A 275 PONTOS

C Identificar opinião em reportagens, biografias e informação explícita em fábulas, contos, crônicas e

reportagens.

C Identificar informação explícita em reportagens com ou sem o auxílio de recursos gráficos.

C Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, charges e reportagens.

C Reconhecer relação de causa e consequência em reportagens e relação entre pronomes e seus

referentes em poemas, fábulas e contos.

C Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens

e tirinhas.

C Inferir informação em contos e reportagens.

C Inferir moral e efeito de humor em piadas, fábulas e em histórias em quadrinhos.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem, em

uma reportagem, o trecho que apresenta uma opinião. Os respon-

dentes que marcaram a alternativa D, o gabarito, conseguiram de-

senvolver a habilidade avaliada.

(P050345G5) Nesse texto, o trecho que mostra uma opinião é:A) “... que fazem as panelas de barro em que são feitas as moquecas e tortas capixabas.”.B) “As panelas de barro [...] são conhecidas e utilizadas...”.C) “Servem até como elemento de decoração.”.D) “... é preferível uma panela de barro fazendo moqueca do que enfeitando uma sala.”.

Leia o texto baixo.

Panelas de barro

Em Vitória, o artesanato mais famoso é o das paneleiras de Goiabeiras, que fazem as panelas de barro em que são feitas as moquecas e tortas capixabas.

As panelas são feitas à mão e queimadas no fogo. O barro vem de um lugar chamado Barreiros, em Vitória.

As panelas de barro do Espírito Santo são conhecidas e utilizadas em todo Brasil. Servem até como elemento de decoração. Mas, cá pra nós, é preferível uma panela de barro fazendo moqueca do que enfeitando uma sala.

PACHECO, Renato. Panelas de barro. Penedo vai, Penedo vem...Cartilha Capixaba. p. 11. (P050344G5_SUP)

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5º ano do ensino fundamental

Avançado

NÍVEL 8 . DE 275 A 300 PONTOS

C Identificar assunto principal e informações explícitas em poemas, fábulas e letras de música.

C Identificar opinião em poemas, crônicas, cartas pessoais e notícias.

C Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e o assunto comum a duas repor-

tagens.

C Inferir informação comum na comparação entre reportagens e charges.

C Reconhecer elementos da narrativa em fábulas e em contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-

las, contos, crônicas e em textos didáticos.

C Inferir informação em fábulas, efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens

e em letras de música e o significado de palavra em textos didáticos.

C Interpretar efeito de humor em piadas e contos.

C Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos.

C Identificar marcas da linguagem formal/padrão em reportagens e as marcas linguísticas que carac-

terizam o público-alvo de textos de orientação.

C Reconhecer a finalidade de textos didáticos.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o

efeito de humor em uma piada. Aqueles que marcaram a alternati-

va A, o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada.

(P050017I7) Esse texto é engraçado porqueA) Joãozinho entendeu que a professora comeria muitas frutas.B) Joãozinho entendeu que a professora não sabia fazer contas.C) Joãozinho gritou do fundo da sala de aula. D) Joãozinho não soube responder à pergunta.

Leia o texto abaixo.

A professora pergunta aos alunos:– Se eu for à feira e comer 4 peras, 3 bananas, 10 laranjas e 1 melancia, qual será o resultado?Do fundo da sala, Joãozinho grita:– Uma dor de barriga!BRUNABIANCA. Piada da lógica do Joãozinho. In: Piadas. 2014. Disponível em: <https://www.piadas.com.br/piadas/piadas-para-

criancas/piada-da-logica-do-joaozinho>. Acesso em: 9 abr. 2018. (P050017I7_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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5º ano do ensino fundamental

Avançado

NÍVEL 9 . DE 300 A 325 PONTOS

C Identificar assunto principal e opinião em contos, textos informativos e cartas do leitor.

C Identificar o trecho que apresenta uma opinião em reportagens.

C Reconhecer sentido de locução adverbial e conjunção aditiva em notícias e elementos da narrativa

em fábulas e contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-

bulas e reportagens.

C Reconhecer assunto comum entre textos de gêneros diferentes.

C Inferir informações e o sentido de expressão em poemas narrativos e em fábulas.

C Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação em fábulas, piadas e tirinhas.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem uma

relação de causa e consequência estabelecida entre orações de

uma fábula. Os respondentes que marcaram a alternativa C, o ga-

barito, conseguiram desenvolver a habilidade avaliada. Esse item

avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem uma relação

de causa e consequência estabelecida entre orações de uma fá-

bula. Os respondentes que marcaram a alternativa C, o gabarito,

conseguiram desenvolver a habilidade avaliada.

(P050011I7) Em qual trecho desse texto há uma relação de causa e consequência?A) “De repente, viu ali perto um monte de bolas de gude.”.B) “Apanhou com o bico uma das bolas e jogou dentro do jarro.”.C) “Jogou tantas bolas dentro do jarro que a água subiu-lhe até o gargalo.”.D) “Onde a força falha, a inteligência vence.”.

Leia o texto abaixo.

O corvo e o jarro

Um corvo morria de sede e se aproximou de um jarro, que uma vez o vira cheio d’água. Mas, desapontado, verifi cou que a água estava tão baixa que ele não podia alcançá-la com o bico. Tentou derramar o jarro, mas era impossível: o jarro era pesado demais.

De repente, viu ali perto um monte de bolas de gude. Apanhou com o bico uma das bolas e jogou dentro do jarro. Depois outra. E outra mais. E outra. E a cada bola que jogava, a água subia. Jogou tantas bolas dentro do jarro que a água subiu-lhe até o gargalo. E o corvo pôde beber.

Onde a força falha, a inteligência vence.BAÚ DAS HISTÓRIAS E POEMAS. O corvo e o jarro. 2013.Disponível em: <https://goo.gl/VdjHpJ>. Acesso em: 18 abr. 2016.(P050680H6_SUP)

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5º ano do ensino fundamental

Avançado

NÍVEL 10 . ACIMA DE 325 PONTOS

C Identificar o trecho que apresenta uma opinião em fábulas, resenhas e notícias.

C Reconhecer sentido de advérbios em poemas, cartas do leitor e textos didáticos.

C Reconhecer a informação comum a duas reportagens.

C Inferir o efeito de espanto sugerido pelo uso de exclamação na fala de personagem em tirinhas.

C Inferir informação sobre a ação de um personagem em lenda.

C Identificar marcas da linguagem informal em trecho de reportagens e contos.

C Identificar o fato gerador do enredo em contos.

4 4

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o

sentido de relações lógico-discursivas marcadas por advérbios em

um poema. Os estudantes que fizeram a opção pela alternativa C

demonstraram ter desenvolvido a habilidade em questão.

(P050269G5) O trecho desse texto que indica ideia de lugar é:A) “Brincando a gente aprende muitas coisas também.”. (ℓ. 2)B) “A gente pode brincar correndo, pulando e até sentado.”. (ℓ. 4)C) “... brincar com um anel ou com uma pedrinha no chão.”. (ℓ. 5)D) “... usando os pés – o que a gente pode fazer?”. (ℓ. 8)

Leia o texto abaixo.

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Brincar

Brincar é gostoso.Brincando a gente aprende muitas coisas também. Por exemplo, brincando a gente

aprende a ... brincar!A gente pode brincar correndo, pulando e até sentado.A gente pode brincar com um anel ou com uma pedrinha no chão. E com muitas outras coisas.Usando a cabeça, a gente pode inventar uma brincadeira.Usando as mãos, a gente pode construir um brinquedo.E usando os pés – o que a gente pode fazer?E as palavras – será que a gente pode brincar com elas?Ou será que elas são tão envergonhadas que vão correndo se esconder no meio do

dicionário ... ou da gramática?Eu brinco, você brinca, os gatinhos brincam, as minhocas brin... bem, as minhocas eu

não sei se brincam, mas devem brincar, sim, do jeito delas...E você, como é que você brinca?

CAMARGO, Luiz. Disponível em: <http://migre.me/qqENp>. Acesso em: 6 abr. 2014. (P050269G5_SUP)

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Abaixo do básico

9º ano do ensino fundamental

ATÉ 200 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 1 . ATÉ 175 PONTOS

C Localizar informação explícita em contos, fábulas, reportagens e mitos.

C Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diários e em cartuns e rea-

lizar inferência em textos não verbais.

C Reconhecer a finalidade de receitas.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes realizarem uma in-

ferência em texto não verbal. Os estudantes que selecionaram a

alternativa D, o gabarito, demonstraram que já desenvolveram a

habilidade avaliada.

(P060066B1) A personagem agarrada ao galho esperava que a amigaA) buscasse uma corda.B) chamasse alguém.C) segurasse sua mão.D) trouxesse comida.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.turmadamonica.com.br/tirinha247>. Acesso em: 9 abr. 2010. (P060066B1_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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NÍVEL 2 . DE 175 A 200 PONTOS

C Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instru-

ções de jogo.

C Identificar o assunto principal em reportagens, cartas, contos, tirinhas e histórias em quadrinhos.

C Inferir informações e características de personagem e do narrador e a personagem principal em

fábulas e piadas; elementos do cenário em fragmentos de romances; o desfecho em lendas.

C Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas e charges.

C Reconhecer a finalidade de manuais, regulamentos e textos de orientação.

C Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de música, cartas, contos, tirinhas e

histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.

C Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diários.

C Reconhecer relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas.

C Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos e textos de orientação.

9º ano do ensino fundamental

Abaixo do básico

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem o senti-

do de uma expressão em uma carta. Os estudantes que marcaram

a alternativa D, o gabarito, conseguiram desenvolver a habilidade

avaliada.

(P050085H6) No trecho “... que nem barata tonta,...” (ℓ. 2), a expressão destacada tem o sentido deA) estar doente.B) estar preocupado.C) ficar cansado de rodar.D) ficar sem saber o que fazer.

Leia o texto abaixo.

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Querida Ângela,

Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu fiquei um tempão andando pela casa que nem barata tonta, achando tudo muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar as outras férias para brincar outra vez com você, me dava vontade de sair gritando de raiva. Mamãe me deu um picolé para eu ficar contente, mas a raiva era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até ficar franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar para brincar. Nós ficamos pulando corda na calçada, e depois sentamos no muro e ficamos brincando de botar apelidos nos meninos. O Carlinhos ficou sendo o Carlão-sem-sabão. Toda vez que a mãe dele chamava para tomar banho, ele volta depois com outra roupa, mas com a mesma cara. A Cláudia disse que o Carlinhos abre o chuveiro só pra mãe dele ouvir o barulho, mas vai ver ele fica sentado na privada vendo a água correr. Aí troca de roupa, e pronto.

A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo. Então, o apelido dele ficou sendo mesmo “Chico-não-valeu”. Não deu para inventar mais apelido porque os meninos ficaram loucos da vida, quiseram tomar a corda da gente e começaram a puxar nosso cabelo. No fim cansou, a gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do Fernando.

Eu voltei para casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi dizendo: “Tá tristinha porque a priminha foi embora? Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que raiva! Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho como você!

Um beijo,Marisa

Disponível em: <http://migre.me/n6vSo>. Acesso em: 25 nov. 2014. (P050084H6_SUP)

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Básico

9º ano do ensino fundamental

DE 200 A 275 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 3 . DE 200 A 225 PONTOS

C Localizar informação explícita em sinopses e receitas culinárias.

C Identificar o assunto principal em reportagens e a personagem principal em fábulas, contos e letras

de música.

C Inferir ação de personagem em crônicas e em sinopses.

C Inferir informação a respeito do eu lírico em letras de música e de personagem em tirinhas.

C Reconhecer sentido de expressão, elementos da narrativa e opinião em reportagens, contos, fábu-

las e poemas.

C Inferir efeito de humor em piadas, tirinhas e histórias em quadrinhos.

C Inferir sentido decorrente da utilização de sinais de pontuação e sentido de expressões em poemas,

fábulas e contos.

C Identificar formas de representação de medida de tempo em reportagens.

C Identificar o assunto comum a duas reportagens, o assunto comum a duas notícias, o assunto co-

mum a poemas e crônicas e a semelhança entre cartas do leitor e cartuns.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-

las, poemas, contos, tirinhas e reportagens.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem efeito de

humor em tirinhas. Os estudantes que escolheram a alternativa C

como gabarito demonstraram que já consolidaram essa habilidade.

(P091651H6) Esse texto é engraçado porqueA) a menina está cansada de limpar os pelos que Samuel solta.B) a menina pede licença ao menino para aspirar os pelos que Samuel solta.C) o menino pensa que o amontoado de pelos de Samuel é o sofá. D) o menino se recusa a sair para que a menina aspire os pelos de Samuel.

Leia o texto abaixo.

JEAN BLOG. 2011. Disponível em: <http://jeangalvao.blogspot.com.br/2011/05/tirinhas-recreio.html>. Acesso em: 12 abr. 2018. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca. (P091651H6_SUP)

C Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística etc.), termos caracterís-

ticos de contextos informais e a relação entre expressão e seu referente em reportagens, artigos de

opinião e crônicas.

C Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens.

C Inferir o efeito de sugestão pelo uso da forma verbal imperativa em cartas do leitor e de orientação

em manuais de instruções e o efeito do uso de diminutivo em contos.

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9º ano do ensino fundamental

Básico

NÍVEL 4 . DE 225 A 250 PONTOS

C Identificar assunto e opinião em reportagens e contos.

C Identificar tema e assunto em poemas, tirinhas e charges, relacionando elementos verbais e não

verbais, e textos informativos.

C Identificar assunto comum a cartas e poemas.

C Identificar informação explícita em letras de música, contos, fragmentos de romances, crônicas e em

textos didáticos.

C Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos.

C Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões, pontuação e conjunções em poemas,

charges e fragmentos de romances.

C Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.

C Reconhecer o gênero biografia, mesmo quando apresentado em uma comparação de dois textos.

C Reconhecer o gênero artigo.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,

contos e reportagens.

C Reconhecer relações de causa e consequência e características de personagens em lendas e fábulas.

C Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas.

C Inferir finalidade e efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e assunto em fábulas.

C Inferir informação em poemas, reportagens e cartas.

C Diferenciar fato de opinião em reportagens.

C Reconhecer recurso argumentativo em artigos de opinião.

C Interpretar efeito de humor e sentido de palavra em piadas e tirinhas.

C Inferir efeito de sentido da repetição de expressões em crônicas.

C Inferir o efeito de sentido provocado pela escolha de expressão em guias de viagem e romances e

o efeito de sentido provocado pelo uso de recursos ortográficos em fábulas.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem a

relação entre um pronome e seu referente em um conto. Aqueles

que selecionaram o gabarito, alternativa C, demonstraram que já

desenvolveram a habilidade avaliada.

(P090520H6) No trecho “Este contou por que comprou o CD importado para o Luís.” (ℓ. 6), a palavra destacada refere-se aA) Antônio.B) Bruno.C) Felipe.D) Luís.

Leia o texto abaixo.

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O amigo-secreto

A turma reuniu-se na sala enfeitada.Martinha carregava um pacote enorme, cheio de laços, Suzana e Antônio conversavam

animados. Mariana pediu para Juju começar a brincadeira. Cada um devia explicar antes por que escolhera o presente para seu amigo-secreto.

Quando Juju terminou de falar, um tênis, que mais parecia uma nave especial, foi parar nas mãos de Felipe. Este contou por que comprou o CD importado para o Luís. Que explicou por que escolheu a bermuda de surfi sta para o Bruno.

– Bruno, a turma gritou. – agora é você!Bruno pôs-se a falar:Bom, pessoal, é o seguinte: na primeira semana de dezembro, já tarde da noite, lá em

casa, ouvimos um grito de fi lme de terror.Todo mundo saltou da cama: “O que foi?”Minha mãe apontou, soluçando: “A Ge-la-dei-ra! Ela que-brou!” [...] “Precisamos comprar

uma nova imediatamente”.“E o presente do amigo-secreto”, minha irmã lembrou mais que depressa.“Bolem um presente criativo e que não custe nada”, falou meu pai.– Foi aí que eu tive a ideia – continuou Bruno, abrindo a mochila e tirando de lá um

pequeno pacote.– Espero que meu amigo-secreto goste. Ele é o Rafa.– Aí, Rafa! Vai lá! – gritou a turma.Rafa começou a abrir o pacote. O silêncio era total.– Não acredito que você guardou essa foto, cara! Que idade a gente tinha?– Mostra! Mostra!E a foto embrulhada de Bruno e de Rafa, quando tinham seis anos, foi passando de mão

em mão. O maior sucesso. – Puxa, Bruno. Só faltou uma coisa – disse Rafa.– O quê?– Um abraço, cara. Gosto de você! Bom fi m de ano!

CHAMLIAN, Regina. O amigo-secreto. In: Nova escola. Era uma vez. 23 poema, canções, contos... abril, 2007. p. 36. (P070108B1_SUP)

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9º ano do ensino fundamental

Básico

NÍVEL 5 . DE 250 A 275 PONTOS

C Localizar informações explícitas em crônicas e fábulas.

C Identificar opinião e informação explícita em fábulas, contos, crônicas e reportagens.

C Identificar informação explícita em reportagens com ou sem o auxílio de recursos gráficos.

C Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, charges, reportagens e abaixo-assinados e o gênero sinopse.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em poe-mas, fábulas e contos.

C Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em fragmentos de romances, diários, crônicas, reportagens e máximas (provérbios).

C Interpretar sentido de conjunções e advérbios e relações entre elementos verbais e não verbais em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.

C Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens e tirinhas.

C Inferir informação em contos e reportagens.

C Inferir tema e ideia principal em notícias, crônicas e poemas.

C Inferir o sentido de palavra ou expressão em histórias em quadrinhos, poemas e fragmentos de romances.

C Inferir efeito de humor em piadas e a moral em fábulas.

C Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigos de opinião.

C Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas.

C Comparar textos de gêneros diferentes que abordem o mesmo tema.

C Reconhecer o assunto comum entre textos informativos.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem uma

informação explícita em uma reportagem. Os estudantes que mar-

caram a alternativa A, o gabarito, demonstraram que já desenvol-

veram a habilidade avaliada.

(P090325G5) De acordo com esse texto, na pintura de Jean-Léon Gérome, Napoleão Bonaparte montavaA) um cavalo marrom.B) um corcel branco.C) uma mula branca.D) uma mula castanha.

Leia o texto abaixo.

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Qual é a cor do cavalo?

A piada é sem graça de tão velha: qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? Pois a resposta é: depende de quem o retratou. Usar um cavalo branco ajuda a distinguir o protagonista de outros elementos presentes em uma pintura, por isso o uso frequente. Mas os artistas registraram o general francês em cavalos de várias cores.

Jacques-Louis David representou Napoleão Bonaparte sobre um grande corcel branco – a imagem mais famosa do general em ação – em “Napoleão Cruzando os Alpes”. Pois há um quadro, de 1848, que é uma versão mais realista da mesma cena. Depois de ver a pintura de David no Museu do Louvre, que julgou implausível (um cavalo empinando no alto de uma montanha?), o pintor de Paul Delaroche decidiu colocar Napoleão montado numa mula castanha. Outro pintor, Jean-Léon Gérome, que registrou a invasão francesa ao Egito, mostra o general contemplando as pirâmides sobre um cavalo marrom. Na campanha da Rússia, Napoleão usou uma mula – branca.

“Ele deve, sim ter usado muitos cavalos brancos, mas trocava de montaria durante as batalhas, que eram muito longas”, diz a professora da UNESP Beatriz Westin, autora de “A Arte como Expressão da Glória – Napoleão Bonaparte”.

Disponível em: <http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/qual-e-cor-do-cavalo.html>. Acesso em: 23 fev. 2014. (P090324G5_SUP)

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Proficiente

9º ano do ensino fundamental

DE 275 A 325 PONTOS

NÍVEL 6 . DE 275 A 300 PONTOS

C Identificar assunto principal e informações explícitas em poemas, fábulas e letras de música.

C Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas.

C Identificar opinião em poemas e crônicas e o trecho que apresenta uma opinião em sinopses e re-

portagens.

C Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e assunto comum a duas repor-

tagens.

C Reconhecer elementos da narrativa em fábulas e contos.

C Identificar a finalidade em fábulas e contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-

las, contos, crônicas, fragmentos de romances, artigos de opinião e reportagens.

C Inferir informação e efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens e letras

de música.

C Inferir informações em fragmentos de romances.

C Interpretar efeito de humor em piadas, contos e crônicas.

C Inferir o efeito de sentido da pontuação, da polissemia como recurso para estabelecer humor e da

ironia em tirinhas, anedotas e contos.

C Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem o assunto/tema

abordado em um artigo. Os estudantes que marcaram a alternativa D, o

gabarito, conseguiram desenvolver a habilidade avaliada.

(P090033I7) Qual é o assunto desse texto?A) A evolução tecnológica.B) A poluição luminosa.C) As lendas sobre as estrelas.D) As particularidades das estrelas.

Leia o texto abaixo.

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Olhares para o infi nito

Observar estrelas no céu noturno, em lugar distante da poluição luminosa, é uma oportunidade única. Esses pontos brilhantes, com diferentes cores e tamanhos, há muito tempo despertam nossa curiosidade, fazendo com que levemos para o fi rmamento nossos mitos e lendas. A aparente eternidade das estrelas nos passa a sensação de que o divino e o mágico estão no céu.

Além de admirá-las, passamos a compreendê-las. Em particular, nos últimos 100 anos, graças aos avanços tecnológicos, podemos observar as estrelas além da luz visível, descobrindo os detalhes que envolvem seu nascimento, sua evolução e sua morte.

As estrelas são muito mais do que pontos brilhantes no céu. São objetos com grande massa em alta temperatura, e a matéria que as constitui está no estado de plasma, no qual se encontra altamente ionizada (eletricamente carregada). Devido ao balanço entre a força gravitacional, que tende a fazer a estrela contrair, e à pressão gerada pela alta temperatura, que tende a fazê-la expandir, a estrela permanece em equilíbrio na maior parte da sua existência. [...]

OLIVEIRA, Adilson de. Olhares para o infi nito. In: Ciência Hoje. 2018. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/olhares-para-o-infi nito/>. Acesso em: 24 jul. 2018. Fragmento. (P090033I7_SUP)

C Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e histórias em quadrinhos.

C Inferir o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas, fragmentos de romances e o

sentido de palavra em cartas do leitor.

C Inferir o sentido de expressão característica da área da informática em textos jornalísticos.

C Reconhecer o uso de variantes linguísticas em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de

romances.

C Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e

artigos.

C Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo assunto em reportagens, contos e enquetes.

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9º ano do ensino fundamental

Proficiente

NÍVEL 7 . DE 300 A 325 PONTOS

C Localizar a informação principal em reportagens.

C Identificar ideia principal e finalidade em notícias, reportagens e resenhas.

C Identificar assunto principal em notícias e opinião em contos e cartas do leitor.

C Reconhecer sentido de locução adverbial e elementos da narrativa em fábulas e contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência, entre pronomes e seus referentes e entre advérbio

de lugar e o seu referente em fábulas e reportagens e o sentido de conjunção proporcional em

textos expositivos.

C Reconhecer características da linguagem (científica, jornalística, padrão) em reportagens e crônicas.

C Reconhecer elementos da narrativa em crônicas.

C Reconhecer argumentos e opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.

C Reconhecer assunto comum entre textos de gêneros diferentes.

C Inferir aspecto comum na comparação de cartas do leitor.

C Diferenciar abordagem do mesmo tema em textos de gêneros distintos.

C Inferir informação em contos, crônicas, notícias e charges.

C Inferir sentido de palavras, repetição de palavras, expressões, linguagem verbal e não verbal e pon-

tuação em charges, tirinhas, contos, crônicas, fragmentos de romances e reportagens.

C Inferir informações e efeito de sentido decorrente do uso de pontuação em fábulas e piadas.

C Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de diminutivo em crônicas.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a fina-

lidade de textos do gênero reportagem. Os estudantes que marca-

ram a alternativa C, o gabarito, demonstraram que já consolidaram

essa habilidade.

(P090324G5) A finalidade deste texto éA) convencer.B) divertir.C) informar.D) narrar.

Leia o texto abaixo.

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Qual é a cor do cavalo?

A piada é sem graça de tão velha: qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? Pois a resposta é: depende de quem o retratou. Usar um cavalo branco ajuda a distinguir o protagonista de outros elementos presentes em uma pintura, por isso o uso frequente. Mas os artistas registraram o general francês em cavalos de várias cores.

Jacques-Louis David representou Napoleão Bonaparte sobre um grande corcel branco – a imagem mais famosa do general em ação – em “Napoleão Cruzando os Alpes”. Pois há um quadro, de 1848, que é uma versão mais realista da mesma cena. Depois de ver a pintura de David no Museu do Louvre, que julgou implausível (um cavalo empinando no alto de uma montanha?), o pintor de Paul Delaroche decidiu colocar Napoleão montado numa mula castanha. Outro pintor, Jean-Léon Gérome, que registrou a invasão francesa ao Egito, mostra o general contemplando as pirâmides sobre um cavalo marrom. Na campanha da Rússia, Napoleão usou uma mula – branca.

“Ele deve, sim ter usado muitos cavalos brancos, mas trocava de montaria durante as batalhas, que eram muito longas”, diz a professora da UNESP Beatriz Westin, autora de “A Arte como Expressão da Glória – Napoleão Bonaparte”.

Disponível em: <http://www.nucleodebroglie.com/2013/03/qual-e-cor-do-cavalo.html>. Acesso em: 23 fev. 2014. (P090324G5_SUP)

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Avançado

9º ano do ensino fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

ACIMA DE 325 PONTOS

NÍVEL 8 . DE 325 A 350 PONTOS

C Identificar ideia principal e elementos da narrativa em reportagens e crônicas.

C Identificar argumento em reportagens e crônicas.

C Reconhecer o efeito de sentido da repetição de expressões e palavras, do uso de pontuação, de

variantes linguísticas e de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de romances.

C Reconhecer a relação de causa e consequência em contos.

C Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do leitor que abordam o mesmo tema e entre artigos

de opinião.

C Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunções em crônicas, contos, cordéis e repor-

tagens.

C Reconhecer o tema comum entre textos de gêneros distintos.

C Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem e recursos gráficos em

poemas e fragmentos de romances.

C Diferenciar fato de opinião em artigos, reportagens e crônicas.

C Identificar opinião em fábulas e reconhecer sentido de advérbios em cartas do leitor.

C Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em tirinhas.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a ideia

defendida pelo autor em um artigo de opinião. Aqueles que assina-

laram a alternativa B – o gabarito – demonstraram ter desenvolvido

a habilidade proposta nesse item.

(P090113C2) Nesse texto, o autor defende a ideia de queA) a criação da comissão para estudar o efeito estufa ajudará a amenizar a situação.B) a mudança climática acarretará enormes prejuízos para a humanidade.C) é importante serem realizadas convenções sobre o clima.D) é preciso evitar desastres como as enchentes.

Leia o texto abaixo.

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Meio ambiente e a Convenção do Clima

Toda vez que se fala da Convenção do Clima na imprensa, fala-se também em desastres do meio ambiente. Efeito estufa, gás carbônico em excesso na atmosfera, são sinônimos de desastre. Desastres naturais climáticos, principalmente enchentes, que causam enorme destruição são o transtorno visível mais direto que se usa como ameaça para tentar convencer aqueles que não querem passar a adotar processos energéticos mais limpos (e mais caros). O que há de verdade nisto tudo? Afi nal, aquecimentos e resfriamentos do planeta não são novidades. Quem não ouviu falar das eras glaciais, por exemplo? Por que agora deveria ser diferente?

A resposta é que as mudanças passadas foram naturais, e agora, o efeito é artifi cial, causado pelo homem, e o resultado de modifi car o efeito estufa, de contribuir artifi cialmente para um aquecimento do planeta, pode trazer resultados que são uma grande incógnita. Não se sabe ao certo o que pode acontecer. Os estudos ainda não são totalmente unânimes em prever os resultados. Mas uma coisa é certa. Vai ser um processo destrutivo que pode trazer enormes prejuízos para todos.

Reduzir o efeito estufa é possível, mas passa a ser um problema econômico. Adotar processos de geração de energia mais limpos, e sem emissão de gás carbônico, custa caro, e poderá afetar a economia dos países, principalmente aqueles que precisam investir mais porque poluem mais. O Congresso Americano nomeou uma comissão para estudar o assunto. [...]

Disponível em: http://www.dge.inpe.br/ozonio/kirchhoff /html/artigo11.html>. Acesso em: 7 jun. 2011. Fragmento. (P090111C2_SUP)

C Reconhecer a finalidade de textos informativos com linguagem científica.

C Reconhecer a ideia defendida em artigos de opinião.

C Reconhecer o trecho retomado por pronome demonstrativo em textos de orientação e o termo reto-

mado por pronome relativo em reportagens.

C Inferir informação em crônicas.

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9º ano do ensino fundamental

Avançado

NÍVEL 9 . DE 350 A 375 PONTOS

C Localizar informações explícitas, ideia principal e expressão que causa humor em contos, crônicas

e artigos de opinião.

C Distinguir o trecho que apresenta a informação principal em reportagens.

C Identificar variantes linguísticas em letras de música e marcas da linguagem informal em trecho de

reportagens, contos e crônicas.

C Reconhecer a finalidade, o gênero e a relação de sentido estabelecida por conjunções em lendas,

crônicas, poemas e reportagens.

C Inferir o sentido de palavra em reportagens e inferir informação em poemas.

C Reconhecer a ideia defendida pelo autor em artigos de opinião.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem a

relação de sentido estabelecida por conjunções em reportagens.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, demons-

traram que já desenvolveram a habilidade em questão.

(P090991H6) Nesse texto, o trecho que traz uma ideia de condição é:A) “Mas, o que muitos deles não sabem...”. (ℓ. 2)B) “Se a distância vai para 60 cm ou mais,...”. (ℓ. 9)C) “Primeiro, os cientistas fizeram testes com adultos,...”. (ℓ. 11)D) “Depois, os mesmos vídeos foram mostrados...”. (ℓ. 13)

Leia o texto abaixo.

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Cientistas revelam como os recém-nascidos veem seus pais – e isso é fascinante

É muito comum ver pais conversando com seus recém-nascidos, fazendo gracinhas e caras e bocas. Mas, o que muitos deles não sabem é que seus pequenos não conseguem entender suas emoções na maioria das vezes.

Um estudo feito no Instituto de Psicologia na Universidade de Oslo e na Universidade de Uppsala, envolvendo crianças de dois a três dias de vida, mostrou que a capacidade dos bebês de distinguir emoções varia de acordo com a distância a que eles estão do rosto da outra pessoa.

Esse estudo mostra que a distância máxima para um bebê distinguir se a pessoa está feliz ou triste é de 30 cm. Se a distância vai para 60 cm ou mais, a imagem se torna extremamente turva e ele não consegue distinguir as emoções do rosto.

Primeiro, os cientistas fizeram testes com adultos, usando vídeos de faces que mudavam de expressão constantemente, para mostrar a facilidade que temos de distinguir umas das outras. Depois, os mesmos vídeos foram mostrados para recém-nascidos: suas reações para as expressões mostradas no vídeo indicaram se eles podiam ver as imagens ou não. No geral, os bebês respondiam aos estímulos recebidos a uma distância de 30 cm ou menos.

De acordo com o professor Svein Magnussen, recém-nascidos são capazes de imitar as expressões faciais dos adultos desde os primeiros dias de vida. Mas, isso não significa que eles são capazes de entender o que cada expressão em particular significa.

RAGAZZI, Jéssica. Disponível em: <http://migre.me/sXaKu>. Acesso em: 11 fev. 2016. (P090777H6_SUP)

6 3

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9º ano do ensino fundamental

Avançado

NÍVEL 10 . ACIMA DE 375 PONTOS

C Reconhecer a ideia principal em manuais, reportagens, artigos e teses.

C Identificar os elementos da narrativa em contos e crônicas.

C Diferenciar fato de opinião e opiniões diferentes em artigos e notícias.

C Inferir o sentido de palavras em poemas e contos.

C Inferir o efeito de sentido provocado pela repetição de formas verbais em fábulas.

C Reconhecer o tema comum entre textos do gênero poema.

C Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunção adversativa em sinopses e o gênero

artigo de opinião.

C Inferir o efeito de sentido causado pelo uso do recurso estilístico da rima e por escolha de expressão

em poemas e crônicas.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o gê-

nero artigo de opinião. Os estudantes que escolheram a alternativa

A demonstraram o desenvolvimento da habilidade avaliada.

(P090112C2) Esse texto é um exemplo deA) artigo de opinião.B) carta de leitor.C) notícia.D) relato.

Leia o texto abaixo.

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Meio ambiente e a Convenção do Clima

Toda vez que se fala da Convenção do Clima na imprensa, fala-se também em desastres do meio ambiente. Efeito estufa, gás carbônico em excesso na atmosfera, são sinônimos de desastre. Desastres naturais climáticos, principalmente enchentes, que causam enorme destruição são o transtorno visível mais direto que se usa como ameaça para tentar convencer aqueles que não querem passar a adotar processos energéticos mais limpos (e mais caros). O que há de verdade nisto tudo? Afi nal, aquecimentos e resfriamentos do planeta não são novidades. Quem não ouviu falar das eras glaciais, por exemplo? Por que agora deveria ser diferente?

A resposta é que as mudanças passadas foram naturais, e agora, o efeito é artifi cial, causado pelo homem, e o resultado de modifi car o efeito estufa, de contribuir artifi cialmente para um aquecimento do planeta, pode trazer resultados que são uma grande incógnita. Não se sabe ao certo o que pode acontecer. Os estudos ainda não são totalmente unânimes em prever os resultados. Mas uma coisa é certa. Vai ser um processo destrutivo que pode trazer enormes prejuízos para todos.

Reduzir o efeito estufa é possível, mas passa a ser um problema econômico. Adotar processos de geração de energia mais limpos, e sem emissão de gás carbônico, custa caro, e poderá afetar a economia dos países, principalmente aqueles que precisam investir mais porque poluem mais. O Congresso Americano nomeou uma comissão para estudar o assunto. [...]

Disponível em: http://www.dge.inpe.br/ozonio/kirchhoff /html/artigo11.html>. Acesso em: 7 jun. 2011. Fragmento. (P090111C2_SUP)

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Abaixo do básico

Ensino médio

ATÉ 250 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 1 . ATÉ 200 PONTOS

C Localizar informação explícita a respeito da ação de personagem em crônicas e em fragmentos de

romances.

C Localizar informação explícita a respeito de um local em que acontece uma cena em crônicas.

C Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos, em instru-

ções de jogo e em notícias.

C Inferir efeito do uso da exclamação em textos de orientação.

C Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal.

C Reconhecer a finalidade de cartazes.

6 6

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes localizarem uma

informação explícita a respeito de um local em que acontece uma

cena em uma crônica. Aqueles que marcaram a alternativa D – o

gabarito – demonstraram ser capazes de localizar informações ex-

plícitas no contexto avaliado.

(P121337H6) De acordo com o narrador desse texto, o sanduíche de mortadela elogiado pelo chef americano é encontradoA) em Belém.B) em Marília.C) na Bahia.D) no Mercadão de São Paulo.E) no trajeto Rio-São Paulo.

Leio o texto abaixo.

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Comida tranqueira: descubra a sua

Adoro sanduíche de mortadela. Desde criança. Aliás, nem entendo por que a mortadela não merece um lugar especial junto aos grandes tops da culinária. [...] Em São Paulo, no Mercadão, há um sanduíche de mortadela que até o chef e crítico de culinária americano Anthony Bourdain, em passagem pelo Brasil, elogiou. O segredo: pão francês com muuuuuita mortadela. [...] Outro dia conversava com um recém-conhecido com quem pretendo fazer um trabalho. No momento em que ele confessou que havia almoçado um sanduíche de mortadela de pé, tornamo-nos íntimos. [...]

Há certo preconceito contra a comida tranqueira. Qualquer restaurante francês inaugurado ganha atenções, avaliações, é elogiado. Mesmo que sirva um menu-degustação com dois fiapos de peixe grelhado, depois uma nesga de carne com um pingo de molho. Deixa a gente com fome. Mas come-se com cara de chique. Garanto: feijoada de bar costuma ser ótima. Sim, daquele barzinho da esquina. Na cozinha, há alguém que faz a mesma feijoada todos os sábados há uns 15 anos. Não vai fazer bem? [...] Um grande amigo ama pastel de ovo frito, que só existe no mercadão de Marília, [...]. Como fui criado lá e ele nasceu na mesma cidade, até hoje, quando vamos, devoramos essa bomba calórica. [...]

Já publiquei várias fotos no meu Instagram comendo coxinha de beira de estrada. Sou maluco por coxinhas. [...] Só perdem para os sanduíches tradicionais. [...] Outro dia, perguntei em um posto no trajeto Rio-São Paulo: qual é o mais vendido?

– Americano – respondeu o chapeiro.[...] Pelo país afora, há pratos que despertam o mesmo prazer e idêntico peso de

consciência. O acarajé fritinho na hora da Bahia. O tacacá em Belém, no Pará, com jambu, tucupi e camarão seco.

Talvez seja essa a maravilhosa culinária brasileira, [...]. Alguns chefs como Alex Atala se interessam por ela. Mas ainda é na rua, baratinha, que se encontra a boa comida tranqueira. [...] Comida tranqueira é gourmet.

CARRASCO, Walcyr. Disponível em: <http://walcyrcarrasco.com.br/2016/09/09/comida-tranqueira-descubra-a-sua/>. Acesso em: 5 maio 2017. Fragmento. (P121335H6_SUP)

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NÍVEL 2 . DE 200 A 225 PONTOS

C Reconhecer a causa de ação de personagem em fragmentos de romances.

C Inferir características de personagem em fábulas e ação de personagem em crônicas.

C Inferir informação a respeito do eu lírico em letras de música.

C Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de música e contos.

C Identificar o assunto principal em reportagens.

C Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística etc.) e a relação entre

expressão e seu referente em reportagens e artigos de opinião.

C Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos

e contos e por advérbio de modo em poemas.

C Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens.

C Inferir o efeito do uso de notação e da exclamação na fala de personagem em tirinhas.

C Inferir o trecho que provoca efeito de humor em piadas e o fato que gera humor em histórias em

quadrinhos.

C Identificar o público-alvo de cartazes.

C Inferir a crítica apresentada em cartuns.

Ensino médio

Abaixo do básico

6 8

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o

assunto/tema abordado em uma reportagem. Os estudantes que

marcaram a alternativa A, o gabarito, conseguiram desenvolver a

habilidade avaliada.

(P121555H6) Qual é o tema desse texto?A) A importância das minhocas para o solo.B) A necessidade de pesquisas sobre minhocas.C) A repulsa de algumas pessoas às minhocas.D) O aumento da produção de grãos no solo.E) O uso excessivo de agrotóxicos no solo.

Leia o texto abaixo.

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15

20

Minhocas aliadas

Apesar de inofensivas, as minhocas não despertam muita simpatia na maioria das pessoas, não é mesmo? O que você faria se encontrasse uma em seu jardim? Espero que não tenha nojo, pois esses pequenos animais [...] são de grande ajuda para que a qualidade do solo esteja sempre em dia!

[...] Há séculos a presença de minhocas nas lavouras é considerada um indicador de qualidade do solo – agrônomos italianos escreveram sobre isso ainda no século 17 [...].

Entretanto, ainda não se sabia exatamente por que esses anelídeos acabavam sendo benéficos para a terra. É aí que entra em cena um estudo feito por cientistas da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, e da Universidade do Norte do Arizona, nos Estados Unidos, em parceria com o ecólogo brasileiro George Brown [...].

Eles conduziram um tipo de pesquisa que chamamos de revisão bibliográfica – é quando o pessoal reúne tudo que já foi descoberto sobre o assunto e, a partir disso, tenta tirar conclusões gerais sobre o tema. E veja que audacioso: a equipe de George analisou praticamente tudo que já havia sido escrito sobre minhocas em 53 artigos científicos, publicados entre 1910 e 2013. [...]

Depois de tanto trabalho, eles concluíram que as minhocas fazem mesmo muito bem para a terra. Um exemplo disso é o fato de que a presença delas tende a aumentar a produção de grãos em 25%. Bastante, não é mesmo? [...]

Mas atenção: elas não fazem milagre. Para desfrutar dos benefícios da presença delas na terra, o agricultor também deve ser aliado das minhocas e evitar o uso excessivo de agrotóxicos. Esses venenos podem fazer um mal danado para as minhoquinhas – podem matá-las ou mesmo impedir que elas deem aquela força para o solo. [...]

TOSCANO, Gabriel. Minhocas aliadas. In: Ciência Hoje das Crianças. 2014. Disponível em: <http://chc.org.br/minhocas-aliadas/>. Acesso em: 5 fev. 2018. Fragmento. (P121549H6_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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NÍVEL 3 . DE 225 A 250 PONTOS

C Localizar informações explícitas em fragmentos de romances, crônicas, textos didáticos e artigos.

C Identificar tema e assunto em poemas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais.

C Identificar elementos da narrativa em histórias em quadrinhos.

C Reconhecer a finalidade de recurso gráfico em artigos.

C Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões, pontuação, conjunções em poemas,

charges, fragmentos de romances, anedotas e contos.

C Inferir o sentido de palavra em letras de música, reportagens e artigos.

C Reconhecer relações de causa e consequência em lendas e fábulas.

C Reconhecer relação entre pronome e seu referente em manuais de instruções.

C Inferir características de personagens em lendas, letras de música e fábulas e inferir sentimento

expresso pelo narrador em contos.

C Reconhecer recurso argumentativo em artigos de opinião.

C Inferir efeito de sentido da repetição de expressões em crônicas.

C Inferir causa da ação de um personagem e interpretar expressão de personagem em tirinhas.

C Reconhecer o objetivo comunicativo de notícias e reportagens.

C Reconhecer aspecto comum na comparação de letras de música e poemas e entre textos jornalís-

ticos e charges.

C Identificar a tese defendida pelo autor em artigos.

Ensino médio

Abaixo do básico

7 0

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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(P120005I7) Qual é o objetivo comunicativo desse texto?A) Anunciar um produto.B) Defender uma opinião.C) Divulgar um evento.D) Ensinar uma tarefa.E) Narrar uma história.

Leia o texto abaixo.

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3º Encontro Proler Estimula O Prazer Da Leitura

Nos dias 21 e 22 de maio, a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) promove o 3º Encontro Regional do Proler: Tecendo Histórias. O evento, criado para atrair e estimular novos leitores e para incentivar a formação de mediadores de leitura, terá palestras e ofi cinas, e ainda, uma programação exclusiva para crianças, o Prolerzinho. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 19 de maio.

O encontro abre no dia 21 com a palestra de Flávio Stein, escritor, músico e diretor teatral, que abordará a “Mediação de Leitura: um exercício contínuo”. No dia 22, os convidados são Alexandre Huady Torres Guimarães e Valeria Bussola Martins, professores da Universidade Mackenzie, que vão tratar do tema “Lendo o Mundo: A Construção de Sentidos”. As palestras ocorrem às 19h, no bloco F4, Campus Itajaí.

Para o “Prolerzinho – Folia dos Livros” estão programadas contações de histórias, ofi cinas de fotografi a e de percussão, mostra de cinema infantil, exposição do artista Portinari e sobre a nova ortografi a, mostra de banners e fotos das ações desenvolvidas pelo Proler e pelo Núcleo das Licenciaturas nas escolas, e ainda, uma biblioteca ambulante com obras infantis e adultas. As atividades do Prolerzinho contam com a parceria do SESC, do grupo Contarte e da Biblioteca Municipal de Itajaí. As atrações ocorrerão das 8h às 17h, no Bloco F4, Campus Itajaí. [...]

BAZI, Ana Paula. 3º Encontro Proler Estimula O Prazer Da Leitura. In: Jornal de Boas Notícias. 2014. Disponível em: <https://jornaldeboasnoticias.com.br/3o-encontro-proler-estimula-a-descoberta-e-o-prazer-da-leitura/>. Acesso em: 30 jul. 2018. Fragmento. (P120005I7_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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Básico

Ensino médio

DE 250 A 300 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

NÍVEL 4 . DE 250 A 275 PONTOS

C Localizar informações explícitas em crônicas, fábulas e reportagens.

C Identificar os elementos da narrativa em letras de música, fábulas e contos e o narrador em primeira

pessoa em fragmentos de romances.

C Reconhecer a finalidade de abaixo-assinado e verbetes.

C Identificar o gênero notícia com temática e linguagem técnicas.

C Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em

fragmentos de romances, contos, diários, crônicas, reportagens, máximas (provérbios) e artigos.

C Inferir tema e ideia principal em notícias, crônicas e poemas.

C Inferir o sentido de palavra ou expressão em histórias em quadrinhos, poemas e fragmentos de

romances.

C Comparar textos de gêneros diferentes para reconhecer a ideia comum entre eles.

C Interpretar o sentido de conjunções, de advérbios e as relações entre elementos verbais e não ver-

bais em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.

C Reconhecer relações de sentido estabelecidas por conjunções ou locuções conjuntivas em letras

de música e crônicas.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o

sentido de relações lógico-discursivas marcadas por advérbios em

uma tirinha. Os estudantes que fizeram a opção pela alternativa B

demonstraram ter desenvolvido a habilidade em questão.

(P120198G5) No segundo quadrinho desse texto, a palavra “tão” estabelece uma ideia deA) comparação.B) intensidade.C) modo.D) negação.E) tempo.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://casadastiras.blogspot.com.br/2009/10/nicolau-lucas-lima_16.html>. Acesso em: 24 fev. 2014. (P120197G5_SUP)

C Reconhecer o uso de expressões características da linguagem (científica, profissional etc.), marcas

linguísticas que evidenciam o locutor em reportagens e a relação entre pronome e seu referente em

artigos e reportagens.

C Inferir o efeito de sentido da linguagem verbal e não verbal em notícias e charges.

C Reconhecer o trecho que caracteriza uma opinião em entrevistas e reportagens.

C Inferir efeito de humor e de ironia em tirinhas.

C Inferir efeito do uso de letras maiúsculas em artigos.

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S I M A I S - 2 0 1 8

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Ensino médio

Básico

NÍVEL 5 . DE 275 A 300 PONTOS

C Localizar informações explícitas em artigos de opinião, crônicas e notícias.

C Identificar finalidade e elementos da narrativa em fábulas e contos.

C Identificar a finalidade de relatórios científicos, resenhas e reportagens.

C Determinar informação comum entre artigos de opinião e tirinhas.

C Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo assunto em reportagens, contos e enquetes.

C Reconhecer opiniões divergentes sobre o mesmo tema em diferentes textos.

C Distinguir o trecho que apresenta opinião do narrador em crônicas.

C Reconhecer relações de sentido marcadas por conjunções, a relação de causa e consequência e

entre pronomes e seus referentes em fragmentos de romances, fábulas, crônicas, contos, artigos de

opinião, reportagens e entrevistas.

C Reconhecer o sentido de expressão e de variantes linguísticas em letras de música, tirinhas, poemas

e fragmentos de romances.

C Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas, arti-

gos, resenhas e entrevistas.

C Reconhecer o tema de crônicas e assunto em reportagens.

C Identificar o tema de notícias que apresentam temática e linguagem técnicas.

C Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e histórias em quadrinhos.

C Inferir informações em fragmentos de romances e em poemas e ação de personagem em histórias

em quadrinhos e tirinhas.

C Inferir o efeito de sentido da pontuação e da polissemia como recurso para estabelecer humor ou

ironia em tirinhas, anedotas e contos e o trecho que apresenta ironia em crônicas.

C Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos em contos, artigos,

crônicas e romances.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem o efeito

de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em artigos. Os es-

tudantes que assinalaram a alternativa D, o gabarito, revelam já ter

essa habilidade consolidada.

Leia o texto abaixo.

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25

Celular na sala de aula: o desafi o de estar inteiro

Manter a atenção de um aluno durante a aula tornou-se tarefa quase impossível para os professores diante da concorrência desleal dos celulares que dão acesso a redes sociais e a um divertido mundo digital.

A questão do celular em sala de aula hoje não está mais centrada no inconveniente do ruído ao se receber uma ligação. O problema não é simplesmente se o aluno pode ou não conversar ao celular. Aliás, a geração atual pouco fala ao celular. Silenciosamente, olhos e dedos percorrem e tateiam as telas dos smartphones, enquanto o professor fala ou orienta alguma atividade, numa dispersão que nem sempre é ruidosa ou barulhenta. O silêncio e a apatia durante a aula podem ser decorrentes exatamente da absorção no uso de aplicativos para troca de mensagens.

Para muitos, a solução é impedir a entrada desses aparelhos em sala de aula. Parece-me, no entanto, que a questão não é proibir o celular nem liberar seu uso indistintamente durante as aulas.

Se o celular pode desconectar o aluno da aula, ele também pode servir como recurso para conectar pessoas e informações ao contexto da aula. De forma planejada e orgânica, as funcionalidades e os recursos do celular podem integrar a aula e possibilitar a realização de atividades que demandam pesquisa de dados e informações, registro de imagens e sons, auxílio na realização de cálculos, etc.

Até mesmo em atividades fora da escola, o celular pode permitir facilmente o registro, o armazenamento e o compartilhamento de ações, procedimentos, imagens, informações e impressões, como numa visita guiada em que os alunos vão anotando e gravando no aparelho o desenvolvimento e a avaliação da atividade.

É claro que a intensidade, conveniência e efi ciência da utilidade do celular como recurso didático precisam levar em conta a faixa etária dos alunos e a pertinência do conteúdo ou atividade desenvolvida. Não se trata, portanto, de seguir um imperativo do uso do celular em toda aula e durante todo o tempo. [...]

Lembrando os versos de Fernando Pessoa (“Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes”), é preciso promover e garantir a presencialidade do aluno durante a aula, valendo-se, inclusive, do uso didático-pedagógico do celular.

SALDANHA, Luís Cláudio Dallier. Disponível em: <http://www.tribunademinas.com.br/celular-na-sala-de-aula-o-desafio-de-estar-inteiro/>. Acesso em: 21 dez. 2015. Fragmento. (P120444H6_SUP)

(P120509H6) No último parágrafo desse texto, os parênteses foram usados paraA) apresentar uma indicação de leitura.B) incluir um dado informativo.C) inserir uma correção.D) mostrar um trecho de uma obra.E) realçar uma informação.

C Inferir informação e o efeito de sentido produzido por expressão em reportagens e tirinhas.

C Reconhecer variantes linguísticas em artigos.

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Proficiente

Ensino médio

DE 300 A 375 PONTOS

NÍVEL 6 . DE 300 A 325 PONTOS

C Localizar informações explícitas em infográficos, reportagens, crônicas e artigos.

C Localizar a informação principal em reportagens.

C Identificar ideia principal e finalidade em notícias, reportagens e resenhas.

C Identificar a finalidade e a informação principal em notícias.

C Reconhecer características da linguagem (científica, jornalística, coloquial) em reportagens, marcas

da oralidade em entrevistas e da linguagem coloquial em contos.

C Reconhecer variantes linguísticas em contos, notícias, reportagens e crônicas.

C Reconhecer elementos da narrativa em crônicas e resenhas.

C Reconhecer argumentos e opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances.

C Identificar o argumento em contos.

C Diferenciar abordagem do mesmo tema em textos de gêneros distintos.

C Inferir informação em contos, crônicas, notícias e charges.

C Inferir sentido de palavras, repetição de palavras, expressões, linguagem verbal e não verbal e pon-

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

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tuação em charges, tirinhas, contos, crônicas, fragmentos de romances e artigos de opinião.

C Inferir informação, sentido de expressão e o efeito de sentido decorrente da escolha de expressão

e do uso de recursos morfossintáticos em crônicas.

C Inferir o sentido decorrente do uso de recursos gráficos em poemas.

C Inferir o efeito de sentido da linguagem verbal e não verbal e o efeito de humor em tirinhas.

C Inferir informação a respeito de personagem em tirinhas e manuais de instruções com apoio de re-

cursos visuais.

C Reconhecer a relação entre os pronomes e seus referentes em contos e o referente de pronome

relativo em artigos de opinião.

C Reconhecer elementos da narrativa em contos.

C Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos e recursos estilísti-

cos da antítese e da ironia em poemas.

C Reconhecer ideia comum e opiniões divergentes sobre o mesmo tema na comparação entre dife-

rentes textos.

C Reconhecer ironia e efeito de humor em crônicas, entrevistas e tirinhas.

C Reconhecer a relação de causa e consequência em piadas e fragmentos de romances.

C Comparar poemas que abordem o mesmo tema.

C Diferenciar fato de opinião em contos, artigos, reportagens e crônicas.

C Diferenciar tese de argumentos em artigos, entrevistas e crônicas e reconhecer um argumento utili-

zado para defender uma ideia em entrevistas.

C Reconhecer o emprego do recurso estilístico da comparação entre elementos em um trecho de

contos de longa extensão.

C Reconhecer o efeito do uso dos travessões em relatos.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a ideia

comum na comparação de textos que tratam do mesmo tema. Os

estudantes que marcaram a alternativa E, o gabarito, demonstra-

ram ter desenvolvido a habilidade proposta nesse item.

(P120239G5) Um aspecto comum a esses dois textos éA) a escolha da palavra na escrita.B) a importância dos olhos para a leitura.C) a mudança da leitura com o tempo.D) as transformações ocorridas no mundo.E) as várias possibilidades de leitura.

Leia os textos abaixo.

Texto 1 Texto 2Olhos Verdes

[...] Como se lê num espelhoPude ler nos olhos seus!Os olhos mostram a alma,Que as ondas postas em calmaTambém refletem os céus;Mas, ai de mim!Nem já sei qual fiquei sendoDepois que os vi! [...]

DIAS, Gonçalves. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro. 1997.

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquele (A palavra que eu digo sai do mundo que estou lendo, mas a palavra que sai do mundo que eu estou lendo vai além dele). [...] Se for capaz de escrever minha palavra estarei, de certa forma, transformando o mundo. O ato de ler o mundo implica uma leitura dentro e fora de mim. Implica na relação que eu tenho com esse mundo.

FREIRE, Paulo. Abertura do Congresso Brasileiro de Leitura. Campinas. Nov. 1981. Fragmento.

(P120239G5_SUP)

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Ensino médio

Proficiente

NÍVEL 7 . DE 325 A 350 PONTOS

C Localizar informação explícita em resenhas.

C Identificar ideia principal e elementos da narrativa em reportagens e crônicas.

C Identificar a informação principal em artigos e reportagens.

C Identificar argumento em reportagens e crônicas e o trecho que comprova a tese defendida em

artigos de opinião.

C Reconhecer o efeito de sentido da repetição de expressões e palavras, do uso de pontuação, de

variantes linguísticas e de figuras de linguagem em poemas, contos, fragmentos de romances e

artigos.

C Reconhecer variantes linguísticas e o efeito de sentido de recursos gráficos em crônicas, artigos,

letras de música e fábulas.

C Inferir o efeito do uso das aspas em crônicas.

C Reconhecer a relação de causa e consequência e relações de sentido marcadas por conjunções em

reportagens, artigos, ensaios, crônicas, contos, cordéis e poemas.

C Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do leitor que abordam o mesmo tema.

C Reconhecer o tema comum entre textos de gêneros distintos.

C Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem e recursos gráficos em

poemas e fragmentos de romances.

C Diferenciar fato de opinião em artigos, reportagens e resenhas.

C Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal e o efeito da escolha de palavra em

tirinhas.

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C Identificar elementos da narrativa e a relação entre argumento e ideia central em crônicas e frag-

mentos de romances.

C Reconhecer o gênero reportagem e a finalidade de propagandas e entrevistas.

C Reconhecer o tema em poemas e reportagens.

C Inferir o sentido de palavras e expressões em piadas e letras de música.

C Inferir informação em artigos.

C Inferir o sentido de expressão em fragmentos de romances.

C Recuperar o referente do pronome demonstrativo “lá” em reportagens, o trecho retomado por pro-

nome demonstrativo em crônicas e por pronome relativo em artigos.

C Inferir o trecho que apresenta ironia em histórias em quadrinhos.

C Reconhecer o efeito do uso dos parênteses em notícias que apresentam temática e linguagem téc-

nicas.

C Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma expressão em contos de longa ex-

tensão.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes distinguirem a in-

formação principal das secundárias em um artigo. Os estudantes

que escolheram a alternativa A demonstraram que desenvolveram

a habilidade avaliada.

(P110078ES) A ideia principal desse texto é queA) a relação dos homens com os alimentos está diferente.B) a falta de armazenamento de comida acarretava problemas. C) o acúmulo exagerado de gordura provoca mal à saúde.D) o alimento dos primeiros humanos era retirado da natureza.E) o corpo humano é capaz de reter energia para sobreviver.

Leia o texto abaixo.

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NutricosméticosBeleza de dentro para fora?

O ser humano viveu por muito tempo em selvas e cavernas. Nesses tempos pré-históricos, era grande a difi culdade para obter os nutrientes necessários para que o organismo se mantivesse vivo e atuante, e os primeiros humanos recorriam à caça e à coleta de raízes, frutas e sementes para conseguir seu alimento. Eles não conheciam formas de armazenar a caça e os materiais coletados, que se estragavam com facilidade. A procura por alimento, portanto, era sua principal atividade.

Para suportar períodos em que o alimento era escasso, o corpo humano tinha a capacidade (provavelmente herdada de seus ancestrais, que a adquiriram ao longo da evolução) de formar um reservatório de energia na forma de gordura, tecnicamente chamado de tecido adiposo. Se a comida era abundante, os indivíduos comiam o quanto podiam e a energia vinda do alimento que não era imediatamente usada no metabolismo fi cava acumulada nesse tecido. Quando faltava alimento, os que tinham bastante energia acumulada no corpo podiam sobreviver até que as condições melhorassem, e os que não tinham muitas vezes pereciam. Essa reserva de gordura não é mais necessária para o homem moderno. Ao contrário, o acúmulo exagerado de gordura no corpo faz mal à saúde.

O modo como os humanos encaram os alimentos, bem como as suas funções, sofreu modifi cações com o passar do tempo.

CHORILLI, Marlus. Ciência hoje. março de 2010, vol. 45, Nº. 268. Fragmento. (P110077ES_SUP)

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Ensino médio

Proficiente

NÍVEL 8 . DE 350 A 375 PONTOS

C Localizar informações explícitas, ideia principal e trecho que causa humor em contos, crônicas, arti-

gos de opinião e reportagens.

C Identificar variantes linguísticas em letras de música e reportagens.

C Reconhecer efeitos estilísticos em poemas.

C Reconhecer ironia e efeitos de sentido decorrentes da repetição de palavras em sinopses e poemas.

C Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo tema na comparação entre diferentes textos.

C Reconhecer o gênero carta do leitor a partir da comparação entre dois textos.

C Reconhecer a finalidade e a relação de sentido estabelecida por conjunções em lendas e crônicas.

C Reconhecer finalidade e traços de humor em reportagens.

C Reconhecer o efeito de sentido do humor em tirinhas.

C Reconhecer o tema em contos e fragmentos de romances.

C Reconhecer relação de sentido marcada por conjunção em crônicas e circunstância de lugar marca-

da por adjunto adverbial de lugar em resenhas.

C Inferir informação e tema em reportagens, poemas, histórias em quadrinhos e tirinhas.

C Inferir o sentido e o efeito de sentido de palavras ou de expressão em poemas, crônicas, fragmentos

de romances e reportagens.

C Reconhecer a ideia defendida pelo autor em artigos de opinião.

C Inferir característica do eu lírico em letras de música.

C Inferir o efeito do uso das aspas em resenhas.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem a ideia

defendida em um artigo de opinião. Aqueles que assinalaram a al-

ternativa D – o gabarito – demonstraram ter desenvolvido a habili-

dade proposta nesse item.

(P100145E4) Nesse texto, sobre a relação entre leitura e identidade, há uma tese em: A) “Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, reflexivo, que dialogará com os textos?”. (ℓ. 7-8)B) “Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal, ... ”. (ℓ. 12-13)C) “A construção da identidade social é um fenômeno que se produz em referência aos outros...”. (ℓ. 13-14)D) “A leitura é a ferramenta que assegurará não apenas a constituição da identidade, como também tornará esse processo contínuo.” (ℓ. 15-17)E) “Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo”. (ℓ. 23-24)

Leia o texto abaixo.

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25

A importância da leitura como identidade social

Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos, não apenas daqueles legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, mas os escolhidos livremente. Pela análise dos números da última Bienal do Livro realizada em São Paulo, constata-se que “ler não é problema”, pois, segundo o Correio Braziliense de 25 de agosto de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os stands que apresentaram mais de 2 200 000 títulos. Mas, perguntamo-nos: os livros expostos e os leitores que lá compareceram se encaixam em qual tipo de leitor? Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, reflexivo, que dialogará com os textos?

Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura. Seus autores enxergam o texto como um fim em si mesmo, apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu trabalho como um objeto de arte, em que o domínio da língua é a base para a leitura.

Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal, um cidadão pleno em relação a sua identidade. A construção da identidade social é um fenômeno que se produz em referência aos outros, a aceitabilidade que temos e a credibilidade que conquistamos por meio da negociação direta com as pessoas. A leitura é a ferramenta que assegurará não apenas a constituição da identidade, como também tornará esse processo contínuo.

Para tornar isso factível podemos, como educadores, adotar estratégias de incentivo, apoiando-nos em textos como as tirinhas e as histórias em quadrinhos, até chegar a leituras mais complexas, como um romance de Saramago, Machado de Assis ou textos científicos. Construir em sala de aula relações intertextuais entre gêneros e autores também é uma estratégia válida.

A família também tem papel importante no incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, se os pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo. Discutimos à mesa questões políticas, a trama da novela, por que não trazermos para nosso cotidiano discussões sobre os livros que lemos?

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em: <http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/32/artigo235676-1.asp>. Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento. (P100143E4_SUP)

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S I M A I S - 2 0 1 8

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Avançado

Ensino médio

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

ACIMA DE 375 PONTOS

NÍVEL 9 . DE 375 A 400 PONTOS

C Diferenciar fatos de opiniões e opiniões diferentes em artigos e notícias.

C Inferir o sentido de palavras em poemas.

C Localizar ideia principal em manuais, reportagens, artigos e teses.

C Identificar a ideia central e o argumento em apresentações de livros, reportagens, editoriais, crôni-

cas e artigos de opinião.

C Inferir o assunto tratado em artigos de opinião.

C Identificar elementos da narrativa em crônicas, contos e fragmentos de romances.

C identificar ironia e tema em poemas e artigos.

C Inferir efeito de humor e ironia em tirinhas e charges.

C Reconhecer relações de sentido marcadas por conjunção em artigos, reportagens e fragmentos de

romances.

C Reconhecer a relação de causa e consequência em reportagens e fragmentos de romances.

C Reconhecer o efeito de sentido de recursos gráficos em artigos e do uso de expressão metafórica

caracterizadora de personagem em fragmentos de romances.

C Inferir recurso estilístico utilizado em crônicas.

C Reconhecer variantes linguísticas em letras de música e piadas.

C Reconhecer o gênero resenha e a finalidade de reportagens, resenhas e artigos.

C Reconhecer a tese defendida pelo autor em artigos de opinião em forma de paráfrase.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o con-

flito gerador do enredo de uma crônica. Os estudantes que esco-

lheram a alternativa B demonstraram que desenvolveram a habili-

dade avaliada.

(P121493H6) O conflito gerador desse texto ocorre quando o pai do narradorA) anima-se ao fazer uma visita para Paula.B) apresenta-se como um droneiro.C) está na rua com o carro ligado.D) saca um boné do bolso.E) tenta explicar a função das peças do drone.

Leia o texto abaixo.

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Droneiro

Meu pai me pede que eu o acompanhe. Não sei pra onde ele vai, mas topo ir junto. Dou um beijo na minha mãe, que está lendo no quarto, e vou pra garagem. Mas meu pai já está no meio da rua com o carro ligado.

Duas quadras depois, ele saca um boné do bolso da jaqueta e diz solenemente:– Filho, você sabe que existe o Paulinho Corsaletti dentista, um profissional sério, que

nunca deixa um cliente na mão. Esse não usa boné. (Olho pra sua careca.) Mas também existe o Paulinho Corsaletti violeiro, que não recusa uma festa [...]. Esse está sempre de boné. (Ele coloca o boné na cabeça.) Hoje você vai conhecer o Paulinho droneiro1. Esse usa o boné assim. (Ele tira o boné e o coloca de novo, com a aba virada pra trás.).

Paramos numa curva de uma estrada de terra, debaixo de uma árvore, e meu pai monta o drone2. Tenta me explicar a função de cada peça, mas de repente paro de acompanhar o raciocínio. Não me interesso muito por tecnologia. Meu pai sabe disso e diz pra eu não me preocupar com a parte técnica, que o melhor está por vir.

Feito uma mosca gigante de ficção científica, logo o drone está sobrevoando os pastos. Na tela do smartphone acoplado ao controle, vemos o vale do Sapo, o rio da Âncora, o rebanho de vacas e alguns cavalos [...]. Eles correm, em miniatura, como corriam na minha imaginação quando eu brincava com meu Forte Apache.

Então, meu pai conduz o drone em direção à cidade. A estação de trem, as casas velhas [...]. E no alto do morro a igreja amarela e branca, idêntica a uma peça de maquete.

A vida toda é desse tamaínho. Meu pai se anima: vamos fazer uma visita pra Paula.Ele baixa o drone em cima da casa da minha irmã, ao mesmo tempo em que telefona pra

ela. Sai aí no quintal. E lá está ela! Em seguida, surgem minha sobrinha e meu cunhado. Eles acenam pra câmera e voltam pra dentro. [...]

Revejo os pátios das duas escolas onde estudei, os quintais dos amigos [...].Um carcará pousa numa cerca não muito longe de nós [...]. Meu pai concorda que já deu

e guarda a tralha toda numa caixa cinza de isopor.De carro, presos mais uma vez em nossos corpos grandes e pesados, meu pai me

pergunta como vão as coisas em São Paulo.

*Vocabulário:1Droneiro: pessoa que faz uso de drone.2Drone: pequena aeronave comandada via controle remoto que grava e transmite imagens.

CORSALETTI, Fabrício. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fabriciocorsaletti/2017/08/1910828-droneiro.shtml>. Acesso em: 27 out. 2017. Fragmento. (P121493H6_SUP)

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Ensino médio

Avançado

NÍVEL 10 . ACIMA DE 400 PONTOS

C Reconhecer o efeito de sentido resultante do uso de recursos morfossintáticos e ortográficos em

artigos e letras de música.

C Inferir efeito de ironia na fala do narrador em fragmentos de romances.

C Inferir informação sobre o entrevistado em entrevistas.

C Inferir o sentido de uma expressão popular em resenhas e o sentido de expressão em crônicas.

C Reconhecer o conflito gerador do enredo em fábulas.

C Reconhecer a finalidade de cartas do leitor.

C Reconhecer os gêneros crônica e editorial.

C Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunção adversativa em artigos.

C Reconhecer a relação de causa e consequência em reportagens.

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem uma

relação de causa e consequência a partir de trechos selecionados

do texto utilizado como suporte. Os respondentes que marcaram

a alternativa C, o gabarito, conseguiram desenvolver a habilidade

avaliada.

(P120504ES) Qual é o trecho desse texto em que há uma relação de causa e consequência?A) “Em dias ensolarados é muito gostoso caminhar pelo campus da universidade...”. (ℓ. 1)B) “... para sentir o calor do Sol, observar árvores verdinhas, sentir o perfume das flores...”. (ℓ. 2-3)C) “A percepção que temos do mundo à nossa volta é decorrente do contato sensorial.”. (ℓ. 6)D) “As sensações [...] criam diversas reações, como de paz e tranquilidade,...”. (ℓ. 10-11)E) “... favorecendo as configurações mais adaptadas aos desafios impostos pelo meio.”. (ℓ. 17-18)

Leia o texto abaixo.

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Um olhar para além dos sentidos

Em dias ensolarados é muito gostoso caminhar pelo campus da universidade onde trabalho [...] para sentir o calor do Sol, observar árvores verdinhas, sentir o perfume das flores e ouvir os pássaros que cantam nas ruas do campus.

Essas agradáveis sensações, percebidas pelos nossos sentidos, modificam nossos sentimentos e provocam diversas reações.

A percepção que temos do mundo à nossa volta é decorrente do contato sensorial. Tudo que é percebido pelos nossos sentidos faz com que construamos uma percepção da realidade. Mas os nossos sentidos, embora muito desenvolvidos, percebem apenas uma parte do mundo à nossa volta. [...]

As sensações que temos são interpretadas pelo cérebro e criam diversas reações, como de paz e tranquilidade, na situação descrita acima; ou de medo e apreensão, se estivermos em lugares sujos e escuros. Entretanto, cada pessoa reage aos mesmos estímulos de maneira completamente diferente.

Nossos sentidos funcionam em determinadas regiões do nosso corpo a partir de estímulos que recebemos do meio ambiente. Eles são baseados em “sensores” muito sofisticados que foram desenvolvidos ao longo de milhões de anos, fruto da evolução.

Cada um deles foi se transformando devido aos estímulos do meio ambiente, favorecendo as configurações mais adaptadas aos desafios impostos pelo meio. Estamos aqui hoje graças ao sucesso do nosso projeto. Ele foi vencedor na concorrência imposta pela natureza.

O nosso olhar para o mundo é influenciado, portanto, pelas nossas experiências, e as nossas experiências são afetadas pelas sensações que nossos sentidos captam. Esse retorno contínuo é de fundamental importância para o nosso desenvolvimento. Tanto os sensores (sentidos) como as sensações (interpretações) são responsáveis por isso. O resultado disso é sempre um individuo único com as suas visões particulares do mundo.

Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/um-olhar-para-alem-dos-sentidos#>. Acesso em: 27 fev. 2011.

Fragmento. (P120733ES_SUP)

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Objetivos específicos desta seção

- Apresentar um relato de boas práticas

vinculadas aos resultados da avaliação

externa em larga escala.

- Refletir sobre a relação entre currículo e

avaliação.

- Refletir sobre o desenvolvimento

de habilidades, considerando sua

evolução entre as diferentes etapas de

escolaridade.

- Propor práticas que mobilizem as

diferentes áreas do conhecimento para

o desenvolvimento de determinadas

habilidades.

A p r e s e n t a ç ã o

R e s u l t a d o s d a e s c o l a

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s

P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s

A n e x o s

O q u e o p r o f e s s o r p o d e f a z e r

c o m o s r e s u l t a d o s

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As avaliações externas em larga escala, ou avaliações somativas,

são muito importantes para a escola, pois oferecem diversas pos-

sibilidades para o trabalho dos gestores e professores. Avaliações

de caráter formativo, que ocorrem durante o ano letivo, permitem ao

professor obter resultados mais imediatos e, portanto, intervenções

mais rápidas. Entretanto, é possível extrair informações relevantes

das avaliações somativas – que ocorrem ao final do ano letivo – e

utilizá-las para rever as práticas pedagógicas.

A avaliação somativa está preocupada com os resultados das

aprendizagens. Sua principal característica é a capacidade de in-

formar, situar e classificar o avaliado. Desse modo, a avaliação so-

mativa é essencialmente objetiva, tendo em vista sua capacidade

de sintetizar o que o aluno aprendeu ou não, o que é ou não capaz

de fazer, ao final de cada ciclo de aprendizagem. Além disso, quan-

do há parâmetros sólidos de análise, com base nos indicadores de

desempenho, essa avaliação fornece informações substanciais que

auxiliam na verificação da qualidade da educação ofertada.

Com a ajuda dos indicadores de desempenho, a avaliação soma-

tiva permite situar e informar as escolas se houve avanço efetivo,

pois possibilita a comparabilidade dos dados ao longo do tempo,

em série histórica. Pela diversidade de informações divulgadas,

serve também como devolutiva para professores e gestores, a fim

de ajudá-los a superar as dificuldades de ensino e aprendizagem,

fornecendo subsídios para (re)planejamento de práticas pedagógi-

cas e de gestão.

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R e l a t o d e e x p e r i ê n c i a

Apresentamos, nesta seção, um relato de experiência que ilustra si-

tuações vivenciadas por grande parte das escolas, no que se refere

ao percurso realizado pela comunidade escolar para se apropriar

dos resultados das avaliações externas em larga escala e utilizá-

-los para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.

A fim de destacar aspectos importantes dos resultados da escola,

a experiência relatada mostra, a partir de um contexto ficcional, as

etapas referentes aos processos de leitura, apropriação e uso dos

resultados.

É sempre bom conhecer projetos de sucesso, não exatamente

com a intenção de copiá-los, desconsiderando a diversidade

existente entre as escolas, mas com o intuito de aperfeiçoar as

práticas pedagógicas com base em experiências bem-sucedidas

e em exemplos de estratégias encontradas por profissionais

que proporcionaram, de alguma forma, avanços relacionados à

aprendizagem dos estudantes. Esses relatos de sucesso podem

ser utilizados como motivadores e como ideias a serem adaptadas

para cada realidade.

Os profissionais de cada escola são as pessoas mais indicadas

para avaliar as possibilidades de melhoria da aprendizagem;

são eles que conhecem os seus alunos, a comunidade, a equipe

e os recursos disponíveis. No entanto, compartilhar ideias torna-

se importante para a compreensão de que, apesar dos diversos

desafios encontrados, há muitos profissionais e escolas fazendo a

diferença, e pequenas ações podem gerar resultados significativos.

Ainda nesta seção, sugerimos práticas pedagógicas que visam ao

desenvolvimento de determinadas habilidades, relacionando-as a

outras áreas do conhecimento, bem como à Base Nacional Comum

Curricular (BNCC), ao currículo da rede e às matrizes de referência

da avaliação externa.

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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P r o p o s t a t e m á t i c a i n t e r d i s c i p l i n a r

Para a escola em que este relato se baseia, apresentar e discutir os

resultados da avaliação externa em larga escala são ações conso-

lidadas, fazendo parte da programação de atividades das equipes

gestora e pedagógica. Durante uma reunião da coordenação pe-

dagógica com todo o corpo docente, percebeu-se, com base nos

resultados das avaliações aplicadas pelos professores, em sala de

aula, e na análise dos resultados das avaliações externas daquele

ano, que muitos alunos não conseguiam acompanhar determina-

dos conteúdos do ensino médio. A situação, de início, foi sinalizada

pelos professores de Língua Portuguesa e de Matemática. Os do-

centes apontaram que grande parte das dificuldades apresenta-

das pelos alunos estavam relacionadas a habilidades abordadas

desde o ensino fundamental, e muitos estudantes chegavam ao

ensino médio sem ter consolidado essas habilidades. Ainda nessa

reunião, professores de outras áreas ponderaram que o não desen-

volvimento de algumas habilidades de Língua Portuguesa interferia,

também, no desempenho dos estudantes em suas disciplinas.

Após uma manhã de discussões, uma professora propôs um trabalho

que englobasse toda escola, e não apenas os professores de Língua

Portuguesa, um projeto interdisciplinar baseado em temas. Objeti-

vando que o corpo docente compreendesse os benefícios da reali-

zação do trabalho para o desenvolvimento dos alunos, a professora

proponente, juntamente com outros professores que se dispuseram,

assumiu a responsabilidade de elaborar uma proposta, listando suas

contribuições, para apresentar na próxima reunião a toda a equipe.

O projeto elaborado propunha orientar os planejamentos dos con-

teúdos bimestrais, a partir do 5º ano do ensino fundamental, por te-

mas. Assim, cada professor deveria abordar o tema escolhido em

correspondência com sua disciplina, e os professores de Língua Por-

tuguesa poderiam aproveitar os diferentes textos utilizados pelos

demais professores, sobre o mesmo assunto, trabalhando com os

alunos as habilidades em que eles apresentavam mais dificuldades.

O projeto elaborado

propunha orientar

os planejamentos

dos conteúdos

bimestrais, a partir

do 5º ano do

ensino fundamental,

por temas

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Além disso, aproveitariam o que seria trabalhado pelas diferentes

áreas para propor produções de texto sobre o tema abordado. Ao

final do ano letivo, cada turma, com a ajuda dos professores, esco-

lheria as produções de destaque para compor um livro, que ficaria

na biblioteca à disposição de toda escola.

O objetivo do projeto era trabalhar, de forma mais direcionada, o

desenvolvimento das habilidades em que os alunos apresentavam

menos domínio desde o início da segunda etapa do ensino funda-

mental, a fim de que chegassem ao ensino médio sem grandes di-

ficuldades, estando preparados para aprofundá-las. Por outro lado,

a proposta também buscava recuperar, com os alunos do ensino

médio, as habilidades que ainda não haviam sido consolidadas,

conforme se verificou na análise dos resultados das avaliações in-

ternas e externas.

C o n h e c i m e n t o e n r i q u e c i d o

Ao trabalhar com textos diversificados, os alunos teriam contato

com diferentes gêneros e, consequentemente, com a leitura, não

só nas aulas de Língua Portuguesa. Além disso, ao intensificar o

contato dos alunos com textos diversificados sobre o mesmo tema,

os professores estariam apresentando formas distintas de tratar um

mesmo assunto, enriquecendo o conhecimento dos alunos sobre o

tema em questão e desenvolvendo habilidades referentes à inter-

pretação, à inferência, entre outras.

O projeto apresentado solicitava que os materiais utilizados em cada

disciplina fossem compartilhados entre os professores. Isso possibili-

taria a exploração da intertextualidade e, também, que os professo-

res de Língua Portuguesa reutilizassem os textos, a fim de abordar

outras habilidades. Os temas para cada bimestre foram escolhidos,

em conjunto, por todos os professores, na reunião de apresentação

da proposta. Nessa reunião, ficou definido que as discussões sobre

o andamento e impacto do projeto seriam feitas nos dias dos con-

selhos de classe, assim todos os professores estariam presentes e

poderiam participar. A coordenação pedagógica e a gestão escolar

ficaram responsáveis por monitorar o comprometimento dos profes-

sores com o projeto e a receptividade pelos alunos.

O objetivo do

projeto era

trabalhar, de

forma mais

direcionada, o

desenvolvimento

de habilidades

em que

os alunos

apresentavam

menos domínio

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R e s u l t a d o s d o p r o j e t o

Boa parte da escola se empenhou em trabalhar da forma proposta.

O projeto, criado ao final do 1º bimestre, foi desenvolvido ao longo

dos três bimestres seguintes. No conselho de classe do 2º bimestre,

os professores de Língua Portuguesa mencionaram que já haviam

notado diferenças no desempenho dos estudantes, apontaram que

sentiram os alunos mais motivados por perceberem a relação es-

tabelecida entre as disciplinas e por terem aprofundado o conheci-

mento sobre o tema proposto. Destacaram, ainda, os avanços nas

produções de texto, que foram enriquecidas pela quantidade de

informações sobre o assunto. Os alunos estavam percebendo a im-

portância da leitura, estabelecendo relação entre leitura e produ-

ção de texto. As habilidades trabalhadas no bimestre foram listadas

e os avanços, discutidos.

As percepções sobre o projeto e suas contribuições foram mais

significativas no 3º bimestre. Os professores das outras disciplinas

também começaram a sentir os impactos e, assim, seguiram se em-

penhando, o que foi importante para a continuidade da proposta.

Novamente, os professores de Língua Portuguesa apontaram as

habilidades trabalhadas durante o bimestre.

No conselho de classe do 4º bimestre, os professores de Língua

Portuguesa listaram todos os gêneros textuais que foram trabalha-

dos durante os três bimestres, considerando os textos utilizados em

todas as disciplinas. Além disso, apontaram as habilidades em que

os alunos demonstraram mais avanço e aquelas em que eles ainda

apresentavam dificuldades. Os professores de todas as disciplinas

puderam apontar suas percepções, o desempenho dos estudan-

tes nas avaliações internas foi discutido, e chegou-se à conclusão

de que o projeto tinha contribuído significativamente para o desen-

volvimento dos alunos. Segundo os docentes, os alunos demons-

travam mais facilidade na interpretação de textos, de diferentes

complexidades, e suas produções se revelavam mais enriquecidas.

Nessa reunião, os professores apresentaram as produções de texto

dos alunos escolhidas por cada turma para compor o livro.

Os alunos

demonstravam

mais facilidade

na interpretação

de textos,

de diferentes

complexidades, e

suas produções

se revelavam

mais enriquecidas

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Ao final do 4º bimestre, os resultados das avaliações externas ain-

da não tinham sido divulgados, mas a expectativa dos profissionais

era sentir o impacto do projeto também nessas avaliações. Anali-

sando a trajetória dos bimestres de realização do projeto, pôde-se

perceber que os avanços eram gradativos; diante disso, a escola

decidiu manter o projeto no ano seguinte, iniciando o trabalho com

os temas já no 1º bimestre. Os profissionais da escola acreditavam

que aquele era um caminho permanente a ser seguido e que a

cada ano os resultados poderiam ser melhores. Para essa escola,

ficaram evidentes as contribuições que uma ideia simples, coloca-

da em prática, pode gerar.

Considerando a interdisciplinaridade como um projeto que

pode ser adotado por muitas escolas – e que esse tipo de

atividade garante a construção integral do conhecimento e

transpassa os limites entre os componentes curriculares –,

apresentamos, a seguir, uma sugestão de articulação entre as

áreas, primeiramente para o ensino fundamental e, em seguida,

para o ensino médio, objetivando estimular o desenvolvimento

de determinadas habilidades de Língua Portuguesa.

Tra b a l h o co m h a b i l i d a d e s

Com objetivo de garantir o desenvolvimento das habilidades essen-

ciais a serem adquiridas ao longo da educação básica, em todos

os componentes curriculares, foi criada, com a participação da co-

munidade e de especialistas, a Base Nacional Comum Curricular

(BNCC). A base consiste em um documento que engloba os obje-

tivos de aprendizagem de cada uma das etapas da educação bá-

sica, tornando-se uma importante referência para a (re)formulação

dos currículos das redes. O documento final pode ser consultado

em http://basenacionalcomum.mec.gov.br.

A BNCC é organizada de modo a apresentar os conhecimentos es-

senciais que os alunos, de todo território nacional, precisam desen-

volver em determinada etapa, buscando garantir um ensino mais

equânime para todas as regiões, sem desconsiderar, no entanto, as

9 4

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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especificidades locais. Cada rede e escola devem utilizar a base

para reorientar a construção ou adaptação de seus currículos, com-

preendendo as aprendizagens necessárias, para cada etapa, dis-

postas no documento, e acrescendo a elas as que são específicas

de cada região.

Dessa forma, para garantir o desenvolvimento das competências e

habilidades necessárias aos estudantes, as escolas são orientadas

a construir um trabalho pautado no currículo, que deve ser alinhado

ao proposto na base. Por isso, é muito importante que os professo-

res das diferentes disciplinas conheçam a BNCC e participem da

elaboração ou reformulação dos currículos de suas escolas.

A BNCC para os anos finais do ensino fundamental, organizada por

componente curricular de acordo com a etapa, apresenta os pos-

síveis campos de atuação social para cada componente: campo

artístico-literário; campo da vida cotidiana; campo das práticas de

estudo e pesquisa; campo de atuação na vida pública; e campo jor-

nalístico-midiático. As habilidades relacionadas a cada ano/faixa, a

depender do componente curricular, estão organizadas por unida-

des temáticas ou práticas de linguagem (no caso de Língua Portu-

guesa, por exemplo), que, por sua vez, estão relacionadas a diferen-

tes objetos do conhecimento: conteúdos, conceitos ou processos.

Os campos com material suplementar para o redator de currículo –

que deve ser norteado pela BNCC –, com comentários sobre cada

habilidade e as possibilidades para o currículo, permitem que o pro-

fessor, ao consultar esse material, tenha subsídios para trabalhar as

habilidades com os alunos de forma apropriada.

Correlacionando a BNCC com as matrizes de referência de Língua

Portuguesa do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb),

que apresentam as habilidades que os alunos precisam desenvol-

ver em determinada etapa de escolaridade e passíveis de aferição

em um teste de múltipla escolha, é possível selecionar algumas ha-

bilidades essenciais para que os estudantes se tornem leitores pro-

ficientes, capazes de interpretar, efetivamente, textos de gêneros

diversos. Algumas dessas habilidades começam a ser abordadas

nos anos iniciais do ensino fundamental, em gêneros mais simples,

e permanecem em desenvolvimento constante por todas as séries

da educação básica, até que os estudantes sejam capazes de mos-

trar que as consolidaram, quando em contato com gêneros mais

complexos.

É muito

importante que

os professores de

diferentes disciplinas

conheçam a BNCC

e participem da

elaboração ou

reformulação

dos currículos

de suas escolas

9 5

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Page 98: Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação ...simais.caedufjf.net/wp-content/uploads/2019/06/SIMAIS-2018-RP-LP-WEB.pdfdescritor e percentual total de acerto no teste, além ...

Algumas habilidades abordadas em diferentes etapas

» Inferir uma informação implícita em um texto.

» Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

» Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação

na comparação de textos que tratam do mesmo tema,

em função das condições em que ele foi produzido e

daquelas em que será recebido.

» Identificar a tese de um texto.

» Estabelecer relação entre a tese e os argumentos ofere-

cidos para sustentá-la.

S u g e s t õ e s d e a t i v i d a d e s

Compreendendo a relevância de um trabalho que proporcione o

desenvolvimento das habilidades descritas e, ainda, que o não de-

senvolvimento dessas habilidades ao longo do ensino fundamental

pode comprometer o desempenho dos estudantes no ensino mé-

dio, nas diferentes disciplinas, discutiremos, a seguir, algumas ati-

vidades que visam a solucionar as possíveis lacunas apresentadas

pelos estudantes nos diferentes anos/faixas de escolaridade. As

dificuldades nas habilidades mencionadas são percebidas não só

em Língua Portuguesa, mas também em outras disciplinas, uma vez

que interpretar enunciados e textos de diferentes gêneros é uma

capacidade exigida dos estudantes a todo momento. Considerando

isso, torna-se interessante pensar em um trabalho que articule o de-

senvolvimento dessas habilidades às diferentes áreas do currículo.

Portanto, a fim de atingir o objetivo de enriquecer o desenvolvimen-

to dessas habilidades pelos alunos do ensino fundamental e médio,

propomos um trabalho interdisciplinar indicando um assunto atual

e relevante, que pode ser explorado por diversas disciplinas: o des-

matamento.

9 6

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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E N S I N O F U N D A M E N T A L

Pensando em uma atividade articulada com as propostas da BNCC,

que sugere, nos “Campos de atuação”, que o campo artístico-lite-

rário e o campo jornalístico/midiático devem ser trabalhados do 5º

ao 9º ano do ensino fundamental, sugerimos uma atividade de ar-

ticulação entre uma música de Luiz Gonzaga, intitulada “Xote eco-

lógico”, e uma peça publicitária contra o desmatamento, da organi-

zação não governamental internacional World Wildlife Fund (WWF).

X o t e e c o l ó g i c o ( L u i z G o n z a g a )

Não posso respirar, não posso mais nadar

A terra está morrendo, não dá mais pra plantar

E se plantar não nasce, se nascer não dá

Até pinga da boa é difícil de encontrar

Não posso respirar, não posso mais nadar

A terra está morrendo, não dá mais pra plantar

E se plantar não nasce, se nascer não dá

Até pinga da boa é difícil de encontrar

Cadê a flor que estava aqui?

Poluição comeu

E o peixe que é do mar?

Poluição comeu

E o verde onde é que está?

Poluição comeu

Nem o Chico Mendes sobreviveu

(Disponível em: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/295406/.

Acesso em: 18/10/2018.)

9 7

S I M A I S - 2 0 1 8

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A música do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, que

contém versos como “Não posso respirar, não posso mais nadar”, e

a vegetação exibida na peça publicitária da WWF, com a forma de

um pulmão machucado (acompanhada pela frase em inglês “Be-

fore it’s too late”), explicitam como o desmatamento pode tornar a

vida humana inviável no planeta.

A habilidade de reconhecer diferentes formas de tratar uma infor-

mação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em

função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que

será recebido, serve como ponto de partida para as diversas dis-

cussões possibilitadas pela associação desses dois textos no tra-

balho do componente curricular Língua Portuguesa.

Além disso, esses dois textos podem ser perfeitamente explorados

em Ciências e Geografia, por se tratar de um tema trabalhado nes-

sas disciplinas. Tomando como exemplo a BNCC para os compo-

nentes Ciências e Geografia para os anos finais do ensino funda-

mental, citamos duas habilidades relacionadas a essas disciplinas,

respectivamente:

(Disponível em: http://adnews.com.br/publicidade/a-propaganda- contra-o-desmatamento.html. Acesso em: 18/10/2018.)

9 8

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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(Disponível em: http://pjpontes.blogspot.com/2013/11/desmatamen-to-na-amazonia-sobe-apos-4.html. Acesso em 17/10/2018.)

CIÊNCIAS

1 - (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc.

GEOGRAFIA

2 - (EF08GE16) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho.

O professor de Ciências e o professor de Geografia, usando os tex-

tos indicados para o trabalho dessas habilidades, poderiam, por

exemplo, apresentar a música de Luiz Gonzaga e a peça publici-

tária da WWF, analisando como a condição de vida da população

e todo o ecossistema estão ameaçados pelo desmatamento. Isso

demonstra como o trabalho de articulação entre os componentes

curriculares pode ser rico e produtivo para os alunos.

E N S I N O M É D I O

Consolidando de forma apropriada essas habilidades no ensino

fundamental, elas podem ser aprofundadas no ensino médio. Ob-

serve a charge e a reportagem a seguir.

9 9

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Desmatamento na Amazônia está para atingir limite irreversível

O desmatamento da Amazônia está prestes a atingir determinado limite a partir do qual regiões da floresta tropical podem passar por mudanças irreversíveis.

O desmatamento da Amazônia está prestes a atin-gir um determinado limite a partir do qual regiões da floresta tropical podem passar por mudanças irreversíveis, em que suas paisagens podem se tor-nar semelhantes às de cerrado, mas degradadas, com vegetação rala e esparsa e baixa biodiversi-dade. O alerta foi feito em um editorial publicado nesta quarta-feira (21/02) na revista Science Ad-vances. O artigo é assinado por Thomas Lovejoy, professor da George Mason University, nos Esta-dos Unidos, e Carlos Nobre, coordenador do Ins-tituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mu-danças Climáticas – um dos INCTs apoiados pela FAPESP no Estado de São Paulo em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico (CNPq) – e pesquisador aposen-tado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “O sistema amazônico está prestes a atin-gir um ponto de inflexão”, disse Lovejoy à Agên-cia FAPESP. De acordo com os autores, desde a década de 1970, quando estudos realizados pelo professor Eneas Salati demonstraram que a Ama-zônia gera aproximadamente metade de suas pró-prias chuvas, levantou-se a questão de qual seria o nível de desmatamento a partir do qual o ciclo hidrológico amazônico se degradaria ao ponto de não poder apoiar mais a existência dos ecossiste-mas da floresta tropical. Os primeiros modelos ela-borados para responder a essa questão mostraram que esse ponto de inflexão seria atingido se o des-matamento da floresta amazônica atingisse 40%.

Nesse cenário, as regiões Central, Sul e Leste da Amazônia passariam a registrar menos chuvas e ter estação seca mais longa. Além disso, a vege-tação das regiões Sul e Leste poderiam se tornar semelhantes à de savanas. Nas últimas décadas, outros fatores além do desmatamento começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. A combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do qual ecos-sistemas na Amazônia oriental, Sul e Central po-dem deixar de ser floresta seria atingido se o des-matamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original, ressaltam os pesquisadores. O cálculo é derivado de um estudo realizado por Nobre e ou-tros pesquisadores do Inpe, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Universidade de Brasília (UnB), publicado em 2016 na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. “Apesar de não sa-bermos o ponto de inflexão exato, estimamos que a Amazônia está muito próxima de atingir esse li-mite irreversível. A Amazônia já tem 20% de área desmatada, equivalente a 1 milhão de quilômetros quadrados, ainda que 15% dessa área [150 mil km2] esteja em recuperação”, ressaltou Nobre.

(Disponível em: https://exame.abril.com.br/ciencia/desma-tamento-na-amazonia-esta-para-atingir-limite-irreversivel/. Acesso em 16/10/2018.)

100

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A reportagem exibida foi veiculada na revista Exame e, por apre-

sentar um ponto de vista que é defendido por meio de argumentos,

pode ser utilizada para trabalhar, em Língua Portuguesa, habilida-

des como: reconhecer diferentes formas de tratar uma informação

na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função

das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será

recebido; distinguir um fato da opinião relativa a esse fato; identi-

ficar a tese de um texto; e estabelecer relação entre a tese e os

argumentos oferecidos para sustentá-la, por exemplo.

A charge de Jean Galvão, além de estar criticamente relacionada

ao tema proposto, representa muito bem a habilidade de inferir uma

informação implícita em um texto. A fala do garoto (“99, 100. Lá vou

eu!”) remete a uma brincadeira infantil muito popular, o esconde-es-

conde, em um contexto no mínimo inusitado. A imagem do menino

sobre um tronco de árvore sendo levado por um caminhão parece

sugerir que, em função do desmatamento, há uma grande perda de

recursos naturais, metaforicamente indicada na perda de lugares

para as crianças se esconderem, na citada brincadeira.

Nesse sentido, a articulação com os outros componentes curricu-

lares se dá de forma ainda mais rica, possibilitando o envolvimen-

to, além de aspectos relacionados a linguagens, das habilidades

relacionadas às Ciências Humanas, às Ciências da Natureza etc.,

já que, ao apresentar os dois textos, os professores dessas áreas

podem despertar nos alunos, a partir de uma visão global, um inte-

resse maior pelo tema trabalhado.

Professor, um ambiente de aprendizagem interdisciplinar,

como o que foi relatado nesta seção, pode ser reproduzido

na sua escola também.

Considere que, além de proporcionar aos seus alunos uma

prática diferente da habitual, você pode aprender, juntamen-

te com os outros professores, o quanto pode ser rico esse

trabalho de articulação com as outras disciplinas. Reflita com

a equipe pedagógica e pense nessas possibilidades.

101

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R e s u l t a d o s d a e s c o l a

A v a l i a ç ã o s o m a t i v a

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102

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros para

registro das informações levantadas e analisadas durante o percurso

proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados.

São eles:

Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise dos Resultados da Escola

Anexo II – Formulário de Registro 2 – Plano de Intervenção Pedagógica

103

S I M A I S - 2 0 1 8

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104

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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B)

Re

gis

tre

, no

ca

mp

o 2

, a ju

stifi

cativ

a, c

ont

end

o o

s cr

itério

s q

ue p

aut

ara

m a

de

finiç

ão

da

açã

o.

C)

Re

gis

tre

, no

ca

mp

o 3

, as

est

raté

gia

s e

os

me

ios

nece

ssá

rios

pa

ra a

exe

cuçã

o d

a a

ção

.

D)

Re

gis

tre

, no

ca

mp

o 4

, o n

om

e d

o p

rofis

sio

nal q

ue s

erá

re

spo

nsá

vel p

elo

pla

neja

me

nto

e a

com

pa

nha

me

nto

de

ca

da

açã

o.

E)

Re

gis

tre

, no

ca

mp

o 5

, o p

erío

do

de

exe

cuçã

o d

e c

ad

a a

ção

.

1. O

qu

e s

erá

fe

ito?

2. P

or

qu

e s

erá

fe

ito?

3. C

om

o s

erá

fe

ito?

4. P

or

qu

em

se

rá f

eit

o?5

. Qu

an

do

se

rá f

eit

o?

109

S I M A I S - 2 0 1 8

Page 112: Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação ...simais.caedufjf.net/wp-content/uploads/2019/06/SIMAIS-2018-RP-LP-WEB.pdfdescritor e percentual total de acerto no teste, além ...

Qu

ad

ro 2

– P

lan

o d

e in

terv

ençã

o p

eda

gic

a –

Det

alh

am

ento

da

s a

ções

de

imp

lem

enta

ção

Orie

nta

çõe

s p

ara

o d

eta

lha

me

nto

da

s a

çõe

s:

A)

Açõ

es

a s

ere

m d

ese

nvo

lvid

as:

re

gis

tre

, ne

ste

ca

mp

o, o

que

se

rá fe

ito, e

spe

cific

and

o o

s co

nte

údo

s a

se

rem

tra

ba

lha

do

s e

as

hab

ilid

ad

es

a s

ere

m d

ese

nvo

lvid

as.

B)

Púb

lico

-alv

o: n

est

e c

am

po

, de

verá

se

r in

serid

o o

púb

lico

a q

ue s

e d

est

ina

a a

ção

.

C)

Re

curs

os

hum

ano

s: n

est

e c

am

po

, re

gis

tre

os

recu

rso

s hu

ma

nos

com

que

a e

sco

la p

od

erá

co

nta

r p

ara

a e

xecu

ção

da

açã

o.

D)

Re

curs

os

ma

teria

is: n

est

e c

am

po

, re

gis

tre

os

ma

teria

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ece

ssá

rios

pa

ra a

exe

cuçã

o d

a a

ção

.

E)

Pe

ríod

o d

e e

xecu

ção

: ne

ste

ca

mp

o, i

nfo

rme

o p

erío

do

de

dur

açã

o d

a a

ção

.

F)

Est

raté

gia

s d

e a

com

pa

nha

me

nto

e a

valia

ção

: re

gis

tre

, ne

ste

ca

mp

o, a

s ta

refa

s q

ue o

bje

tiva

m a

ob

serv

açã

o d

os

resu

ltad

os

da

açã

o.

G)

Re

spo

nsá

veis

: re

gis

tre

, ne

ste

ca

mp

o, o

no

me

do

s p

rofis

sio

nais

que

se

rão

re

spo

nsá

veis

pe

la e

xecu

ção

da

s ta

refa

s.

H)

Pe

ríod

o d

e e

xecu

ção

: re

gis

tre

, ne

ste

ca

mp

o, o

pe

ríod

o d

e e

xecu

ção

da

s ta

refa

s d

e a

com

pa

nha

me

nto

e a

valia

ção

de

ca

da

açã

o.

1. A

çõe

s a

se

rem

d

ese

nvo

lvid

as

2. P

úb

lico

-alv

oR

ecu

rso

s5

. Pe

río

do

de

e

xecu

ção

Aco

mp

an

ha

me

nto

e a

valia

ção

3. H

um

an

os

4. M

ate

ria

is6

. Est

raté

gia

s d

e a

com

pa

nh

am

en

to e

a

valia

ção

7.

Re

spo

nsá

veis

8

. Pe

río

do

de

e

xecu

ção

110

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

Page 113: Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação ...simais.caedufjf.net/wp-content/uploads/2019/06/SIMAIS-2018-RP-LP-WEB.pdfdescritor e percentual total de acerto no teste, além ...

Qu

ad

ro 3

– P

lan

o d

e in

terv

ençã

o p

eda

gógi

ca –

Det

alh

am

ento

da

s a

ções

de

aco

mp

an

ha

men

to e

ava

liaçã

o

Orie

nta

çõe

s p

ara

o d

eta

lha

me

nto

da

s a

çõe

s d

e a

com

pa

nha

me

nto

e a

valia

ção

:

A)

Açõ

es

a s

ere

m d

ese

nvo

lvid

as:

re

gis

tre

, ne

ste

ca

mp

o, a

de

nom

ina

ção

da

açã

o q

ue s

erá

exe

cuta

da

.

B)

Re

sulta

do

s e

spe

rad

os:

ne

ste

ca

mp

o, d

eve

rão

se

r in

serid

os

os

resu

ltad

os

esp

era

do

s p

ara

ca

da

um

a d

as

açõ

es.

C)

Tare

fas

de

pre

pa

raçã

o: n

est

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am

po

, re

gis

tre

as

tare

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de

pre

pa

raçã

o p

ara

a e

xecu

ção

de

ca

da

açã

o, t

ais

co

mo

: ca

pa

cita

ção

do

s p

rofis

sio

nais

, ela

bo

raçã

o d

e

ma

teria

l did

átic

o, i

de

ntifi

caçã

o d

os

est

uda

nte

s q

ue s

erã

o a

lvo

da

açã

o, d

ivul

ga

ção

etc

.

D)

Tare

fas

de

imp

lem

ent

açã

o: n

est

e c

am

po

, re

gis

tre

as

tare

fas

cent

rais

de

exe

cuçã

o d

a a

ção

.

E)

Tare

fas

de

ava

liaçã

o: n

est

e c

am

po

, re

gis

tre

as

tare

fas

que

ob

jetiv

am

a o

bse

rva

ção

do

s re

sulta

do

s d

a a

ção

.

1. A

çõe

s a

se

rem

de

sen

volv

ida

s2

. Re

sult

ad

os

esp

era

do

sTa

refa

s

3. P

rep

ara

ção

4.Im

ple

me

nta

ção

5. A

valia

ção

1 1 1

S I M A I S - 2 0 1 8

Page 114: Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação ...simais.caedufjf.net/wp-content/uploads/2019/06/SIMAIS-2018-RP-LP-WEB.pdfdescritor e percentual total de acerto no teste, além ...

Qu

ad

ro 4

– P

lan

o d

e in

terv

ençã

o p

eda

gic

a –

Reg

istr

o d

a a

vali

açã

o d

o p

lan

o d

e in

terv

ençã

o

Orie

nta

çõe

s p

ara

o r

eg

istr

o d

a a

valia

ção

do

pla

no d

e in

terv

enç

ão

:

A)

No

ca

mp

o A

çõe

s e

co

mp

etê

ncia

s p

revi

sta

s, r

eg

istr

e o

que

se

rá fe

ito, e

spe

cific

and

o o

s co

nte

údo

s, a

s ha

bili

da

de

s e

as

com

pe

tênc

ias

a s

ere

m d

ese

nvo

lvid

as.

B)

No

ca

mp

o R

esu

ltad

os

esp

era

do

s, d

eve

rá s

er

inse

rido

o r

esu

ltad

o e

spe

rad

o p

ara

ca

da

açã

o.

C)

No

ca

mp

o R

esu

ltad

os

alc

anç

ad

os,

re

gis

tra

r a

s e

vid

ênc

ias

de

imp

act

os

da

açã

o p

ed

ag

óg

ica

.

1. A

çõe

s e

co

mp

etê

nci

as

pre

vist

as

2. R

esu

lta

do

s e

spe

rad

os

3. R

esu

lta

do

s a

lca

nça

do

s -

Evi

nci

as

112

R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í N G u A P O R T u G u E S A

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Maria de Fátima Bezerra

Governadora

Antenor Roberto Soares de Medeiros

Vice-Governador

Getúlio Marques Ferreira

Secretário

Márcia Maria Gurgel Ribeiro

Secretária Adjunta

Glauciane Pinheiro Andrade

Coordenadora de Desenvolvimento Escolar

Magnólia Margarida dos Santos Morais

Coordenadora dos Órgãos Regionais de Educação

Rita de Lourdes Campos Feitoza

Subcoordenadora de Ensino Fundamental

Amilka Dayane Dias Melo Lima

Subcoordenadora de Ensino Médio

Afonso Gomes Ferreira Filho

Subcoordenador de Avaliação Educacional

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Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora

Marcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEd

Lina Kátia Mesquita de Oliveira

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Eleuza Maria Rodrigues Barboza

Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019

Manuel Palácios da Cunha e Melo

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação

Edna Rezende Silveira de Alcântara

Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação

Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública

Eliane Medeiros Borges

Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados

Rafael de Oliveira

Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional

Wagner Silveira Rezende

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