Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças ... · Procedimentos de rotina para captação...

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DOCUMENTO TÉCNICO Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Água e Alimentos – ROTINA OPERACIONAL DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB (DCJ)[A81.0], VIGILÂNCIA SENTINELA DA VARIANTE DA DCJ (vDCJ) E OUTRAS DOENÇAS PRIÔNICAS (Portaria MS Nº 5, 21 de fevereiro de 2006 e Resolução SS-20, 22 de fevereiro de 2006) Última atualização em maio de 2008 São Paulo Janeiro 2008 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SES/SP COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CVE DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR – DDTHA Av. Dr. Arnaldo, 351 – 6º andar – sala 607 São Paulo, SP CEP 01246-001 Telefone (0XX11) 3081.9804 Fax (0XX11) 3066.8258 / 3082.9359 / 3082.9395

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DOCUMENTO TÉCNICO Sistema de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Água e Alimentos – ROTINA OPERACIONAL DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB (DCJ)[A81.0], VIGILÂNCIA

SENTINELA DA VARIANTE DA DCJ (vDCJ) E OUTRAS DOENÇAS PRIÔNICAS

(Portaria MS Nº 5, 21 de fevereiro de 2006 e Resolução SS-20, 22 de fevereiro de 2006)

Última atualização em maio de 2008

São Paulo Janeiro 2008

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SES/SP COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CVE DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR – DDTHA

Av. Dr. Arnaldo, 351 – 6º andar – sala 607 São Paulo, SP CEP 01246-001

Telefone (0XX11) 3081.9804 Fax (0XX11) 3066.8258 / 3082.9359 / 3082.9395

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1. ROTEIRO DE INVESTIGAÇÃO CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA E ACOMPANHAMENTO DE CASO SUSPEITO DE DCJ OU OUTRAS DOENÇAS PRÔNICAS (VE HOSPITAL/VE MUNICIPAL/GVE)

Hospital ou outro serviço de saúde

VE Municipal/Regional e DDTHA (11 3081-9804)

Notificação e investigação do caso suspeito

Investigação Clínica

Exames indicativos: - Coleta de líquor para teste da Proteína 14-3-3 (envio ao CIN/FMUSP A/C Dr. Hélio) - Coleta de sangue para Teste genético (envio ao Insto. Ludwig A/C Dra. Vilma) - Exame neuropatológico pós-óbito (coleta de encéfalo e envio à Neuropatologia/FMUSP A/C Dr. Rosemberg) (v. Manual para procedimentos técnicos de coleta e requisitos para o transporte das amostras) Realização de outros exames gerais para diagnóstico diferencial com outros quadros neurológicos

Investigação Epidemiológica

Comunicar a ANVISA e notificação a órgãos internacionais (ação em nível do CVE)

Garantir o envio dos exames aos Laboratórios de Referência (CIN/FMUSP, Insto Ludwig e Neuropatologia/FMUSP, quando for o caso) bem como a devolução dos resultados ao serviço de saúde requisitante/família do paciente

Suspeita de DCJ (formas tradicionais)

Suspeita de vDCJ

Coleta de dados clínicos e epidemiológicos Notificação no SINAN

Solicitação dos exames indicativos aos serviços de referência do SVE por requisição médica feita pelo médico assistente do paciente, acompanhada da ficha epidemiológica devidamente preenchida pela VE local, após notificação e discussão do caso com VE local ou GVE ou DDTHA/CVE ou referência técnica em neurologia (Dr. Nitrini),

DIAGNÒSTICO FINAL

Descartado

vDCJ provável ou possível

Determinar a fonte de infecção

História de viagem ao exterior a áreas com EEB

Sem história de viagem ao exterior ou

ENCERRAMENTO NO SINAN (até no máximo 60 dias após o óbito) Ações de controle e intervenção sanitária ENCERRAMENTO DO CASO E RELATÓRIO FINAL (envio à DDTHA/CVE)

DCJ provável sem outras hipóteses diagnósticas

DCJ é uma das hipóteses possíveis entre outras não descartadas

Necropsia recomendável

Necropsia para esclarecimento da causa indeterminada

Necropsia obrigatória

Avaliação clínica e neurológica: clínica compatível com DCJ, EEG típico, RM sugestiva

DCJ formas tradicionais

vDCJ

Se DCJ (formas tradicionais) ENCERRAR O CASO ENCERRAMENTO NO SINAN (até no máximo 60 dias após o óbito)

Se vDCJ continuar a investigação

Acionar a VISA, ANVISA e MAPA (ação em nível do CVE para rastreamento da fonte de infecção)

discussão do caso

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2. RESUMO DA INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CASO DE DCJ E OUTRAS DOENÇAS PRIÔNICAS – DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Coleta de amostras de líquor e sangue para exames para exames indicativos Exames gerais para diferenciação diagnóstica (EEG, TC, Ressonância Magnética, exame neuropatológico (pós-óbito) e outros)

Acompanhamento do caso Visitas hospitalar e domiciliar Atualização dos dados clínicos

Complementar a investigação epidemiológica

Caso suspeito

Notificação obrigatória à VE local/regional e à DDTHA/CVE (tel. 11 3081-9804)

Investigar

Coletar dados clínicos e epidemiológicos Alimentar o SINAN

Se DCJ encerrar o caso, atualizar o SINAN (atualização completa após óbito do paciente) e retroalimentar as fontes notificadoras

Acionar VISA e Ministério da Agricultura se vDCJ Notificação ao MS

Se vDCJ : Rastreamento dos fatores de risco e medidas sanitárias

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3. Procedimentos de rotina para captação de casos e armazenamento de dados em nível regional e central de VE a. Da Notificação de Casos e Buscas Ativas

Recebe a notificação do caso por telefone, ou outras formas de comunicação

Busca Ativa semanal no SINAN, às 2as. feiras Busca Ativa Mensal de Casos AIH/Tabwin, toda primeira 5ª. feira do Mês subseqüente ao informado Busca Ativa na FMUSP (com Dr. Hélio e Dr. Rosemberg) e Insto Ludwuig (Dra. Vilma) por telefone para verificação de casos que encaminharam amostras para os laboratórios e que eventualmente não tenham sido notificados à DDTHA/CVE (proc. Da DDTHA?CVE) Busca Ativa no SIM/SEADE mensal de óbitos para identificação de subnotificações

Solicita a FE SINAN com os primeiros dados e cópias de exames/laudos realizados (EEG, RM, TC) e discute o caso – se o mesmo apresenta evidências de DCJ orienta para a coleta de líquor (proteína 14-3-3) e sangue (polimorfismo genético) Confere as informações e preenche a Ficha SINAN (completa) para cada caso suspeito com as primeiras informações (FE – Anexo 1). Informa o MS enviando fax da FE do caso Armazena também as fichas de casos de outros Estados Contata a GVE para completar as informações e acompanhar a investigação Presta assessoria técnica para garantir as etapas da investigação Acompanha o caso até o óbito, discutindo a necessidade de realização de necropsia para coleta de encéfalo (v. roteiro anterior) Com o óbito encerra-se o caso. Verifica se os dados foram completados no SINAN.

Acompanha os dados semanalmente no SINANNet. Contata a GVE para as devidas correções e complementações e investigações. Emite às 6as. feiras relatório semanal de dados (listagem) de casos notificados ou rastreados encontrados em todas as fontes (com todas as variáveis – formato Excel), por SE, para as Diretorias da GVE e DDTHA/CVE. Emite na primeira 5ª. feira do mês subseqüente ao informado relatório de casos notificados mensalmente e gráficos de tendências, por município e GVE e DRS (em excel).

Emite Tabela Mensal de Surtos ou Casos por GVE/DRS e Municípios (Em Excel) Emite Relatório Semestral de Epidemiologia da Doença, morbidade e mortalidade. Atualiza a internet nos meses de agosto (1º sem.) e março (2º sem. E total). Prepara artigos dos principais surtos ou casos no mês de ocorrência dos meses e das análises de freqüência de casos e providências. Em 10 de março do ano subseqüente ao informado emite Relatório Final Anual (Dados e Análises Epidemiológicas).

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b. Armazenamento de documentos do sistema em nível central - Guardar os documentos sobre os fluxos, atividades e impressos – documentação do sistema, entrada dos dados no Banco Excel, comandos de busca no SINAN NET, etc.. - Guardar as Fichas Epidemiológicas de DCJ, por ordem numérica de entrada no BDados e ficha de digitação completa do caso encerrado, com documentos, relatórios, laudos de exames,prontuários, etc.. Corrigir o SINAN se necessário por meio de contato com a GVE. - Armazenar as FE em Caixas Arquivos identificadas pelo Ano. - Armazenar os relatórios de dados e análises mês e ano em pasta, além dos armazenamentos em computador/CDs/Disquetes. Maiores informações sobre a DCJ, suas formas e vigilância são encontradas no Manual de DCJ/CVE. Disponível no site do CVE: http://www.cve.saude.sp.gov.br, em Doenças Transmitidas por Água e Alimentos. Documento elaborado pela Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, em Janeiro de 2008 e atualizado em Maio de 2008.

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Anexo 1 – Ficha Epidemiológica de DCJ

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