Doenças Diarreicas Agudas Brasil · 2020. 3. 19. · Caso: • A notificação de casos...

Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis

2019

Doenças Diarreicas AgudasBrasil

• Doença Diarreica Aguda: correspondem a um grupo dedoenças gastrointestinais caracterizadas por umasíndrome, na qual ocorre a diminuição da consistência dasfezes, aumento do número de evacuações (mínimo de 3episódios em 24hrs) podendo ser acompanhada denáusea, vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos,há presença de muco e sangue (disenteria). Sãoautolimitadas, com duração de até 14 dias.

Conceito

Fonte: Guia de Vigilância em Saúde(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_volume_1.pdf)

• As DDA podem ser infecciosas e não infecciosas

– Infecciosas causadas por: bactérias e suas toxinas, vírus, parasitos, toxinas naturais

– Não infecciosas causadas por: intolerância alimentar, sais mal absorvidos, ácidosbiliares (após ressecção ileal), gorduras não absorvidas, algumas drogas (ex.: óleo derícino, prostaglandinas), hormônios peptídicos produzidos por tumores pancreático.

• Complicações:

– Desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico, choque hipovolêmico e hipopotassemia.

– Alguns agentes etiológicos, além das características individuais dos pacientes, podemdesencadear outras complicações como é o caso das Escherichia coli produtoras detoxina shiga, Shiguella dysenteriae 1, Campylobacter, Aeromonas, Enterovírus quepodem causar a Síndrome Hemolítico-Urêmica.

Causas e sintomas

Fonte: Guia de Vigilância em Saúde(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_volume_1.pdf)

Caso:

• A notificação de casos individuais de DDA é compulsória em unidades sentinelaspara VE-DDA que realizam a Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas(MDDA).

Surto:

• A ocorrência de, no mínimo, dois casos com o mesmo quadro clínico dediarreia após ingestão do mesmo alimento ou água da mesma origemcaracteriza-se como surto de doença transmitida por água/alimento.

• O aumento do número de casos de DDA acima do limite esperado para apopulação envolvida, naquele período e localidade indica alteração do padrão eum possível surto, deve ser investigado.

Notificação

Vigilância Epidemiológica - DDA

Surtos de DDA com suspeita de transmissão indireta por água ou alimentosdevem ser notificados como Surto de DTA

• Surtos de DDA constituem Eventos de Saúde Pública (ESP) situação que pode constituir potencial

ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrãoclínicoepidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, atranscendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes

• Nota Informativa nº 26, de 2016 – CGDT/DEVIT/SVS/MS

• Registro no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Notificação compulsória imediata ─ Portaria de Consolidação MS-GM nº 4 de 28 de setembro de 2017 (Anexo 1 do Anexo V)

Informa sobre o fluxo e prazos de notificação de doenças e ESP relacionados à transmissãohídrica e alimentar entres as SMS, SES e MS

Notificação


Detecção do surto de DTHA - ESP

Notificação compulsória imediata

Até 24h

VE/ Assistência-SMS

Investigação

VE/ VISA/Laboratório – SMS/SES

Laboratório - SMSLACEN-SES

Análise

Encaminhamento de amostras ao laboratório

Diagnóstico

Medidas de prevenção e controle

VE/ VISA-SMS

Encerramento do surto no Sinan

Produção de informes e boletins

VE-SMS

LegendaESP – Evento de Saúde PúblicaLACEN – Laboratório Central de Saúde PúblicaVE – Vigilância EpidemiológicaVISA – Vigilância SanitáriaSMS – Secretaria Municipal de SaúdeSES – Secretaria Estadual de SaúdeSINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Registro no SINAN

Até 7dias

Coleta de amostras

Investigação


Perfil Epidemiológico

Fonte: SIVEP_DDA/VEDDA/SVS/Ministério da Saúde

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Un

idad

es

sen

tin

ela

s

Nú

me

ro d

e c

aso

s

Ano

Número de casos de DDA registrados e média de unidades sentinelas implantadas. Brasil, 2007 a 2018.

Casos de DDA



Casos de DDA

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Nú

me

ro d

e c

aso

s

Ano

Número de casos de DDA registrados por ano e região. Brasil, 2007 a 2018.

Região Sudeste Região Nordeste Região Sul Região Norte Região Centro-Oeste



2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

< 1 ano 372883 386318 365278 370864 321788 345965 314553 338439 296834 316906 295626 307016

1 a 4 anos 861570 1005266 927809 1254291 903681 990505 964121 1052312 840676 1000541 967804 942126

5 a 9 anos 353224 453832 431503 509875 472766 510014 528508 587204 481138 567897 566738 538120

10 e mais 1255719 1703646 1707564 2158449 2157974 2480936 2522588 2800406 2561879 2835411 2949490 3113319

ign 26166 41493 38582 47730 50126 42189 50486 60906 50525 57343 60485 42272

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

Nº

de

cas

os

Faixa etária dos casos de DDA. Brasil, 2007 a 2018.

Casos de DDA



0

10

20

30

40

50

60

70

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

%

Ano

Distribuição de planos de tratamento dos casos de DDA registrados. Brasil, 2007 a 2018.

Plano A Plano B Plano C IGN

Casos de DDA

Anualmente há mais de 4 mil óbitos por DDA1 notificados no SIM

Fonte: SIM/MS * Dados preliminares. Sujeitos à alteração1 Óbitos por DDA (CID 10: A00 a A09 excluindo-se A01; A02.1, A02.2, A02.8, A02.9; A05.1; A06.1, A06.2, A06.3, A06.4, A06.5, A06.6, A06.7, A06.8, A06.9

Perfil EpidemiológicoÓbito causado por DDA

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Número de óbitos 6101 5929 5668 5946 5381 5533 5962 5001 5101 4582 4567 3992 4190 4785 4275 4329 4760 4757

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

N. d

e ó

bit

os

cau

sad

os

p

or

DD

A

Óbitos causados por DDA1 Brasil, 2000 a 2017.

Taxa de mortalidade por DDA1

(x 100.000 hab.) por região. Brasil, 2017.

Óbito causado por DDA

Distribuição de óbitos causados por DDA1 por região. Brasil, 2017.

Brasil: 2,3(x100.000 hab.)



10,1%40,8%

6,4%

31,5%

11,3%

2,7

3,4

1,9

1,7

1,8




0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa de mortalidade(x 100.000 hab.) por DDA1.

Brasil por região, 2000 a 2017

Nordeste Norte Centro-oeste Sudeste Sul

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Distribuição de óbitos por DDA1. Brasil por região, 2000 a 2017

Nordeste Sudeste Norte Sul Centro-oeste

Óbitos por DDA1 por faixa etária. Brasil 2007 a 2017*.




0

500

1000

1500

2000

2500

< 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 79 anos > 80 anos

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Óbitos por DDA1 por faixa etária. Brasil por região. 2007 a 2017.




0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

< 5anos

5 a 9anos

10 a 59anos

> 60anos

< 5anos

5 a 9anos

10 a 59anos

> 60anos

< 5anos

5 a 9anos

10 a 59anos

> 60anos

< 5anos

5 a 9anos

10 a 59anos

> 60anos

< 5anos

5 a 9anos

10 a 59anos

> 60anos

Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Taxa de mortalidade (x100.000 hab.) por DDA, proporcional por faixa etária. Brasil, 2000 a 2017.




0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

<5 anos 5 a 9 anos 10 a 59 anos >60 anos Linear (<5 anos) Linear (>60 anos)

Publicações e dados

Saúde de A a Z

Contatos

VE-DDA [email protected]

Telefone (61) 3315-3970

Endereço SRTVN Quadra 701, Via W 5 Norte, Lote D Edifício PO700 – 6° andar CEP 70723-040 - Brasília/DF

www.saude.gov.br/svsDisque Saúde - 136

www.saude.gov.br/combateaedes

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