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Simulado 1 - Prova1 Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

QUESTO 01

B) C) D) E)

O governo de nosso Estado, at o fim desse ms, concluir o recadastramento de todos os funcionrios pblicos em atividade ou no; para tanto, serviu-se de um programa de computao no qual o servidor, via internet, poderia preencher todos os seus dados. Com isso, o governo visou: A) Acompanhar, concomitantemente, os cadastros de todos os funcionrios, para melhor avali-los. B) Garantir a incluso de todos os servidores no processo. C) Evitar que os funcionrios preenchessem, de prprio punho, os documentos, para que no houvesse fraudes. D) Propiciar aos funcionrios um mecanismo seguro, atravs do qual a sua privacidade fosse preservada. E) Acelerar o andamento dos processos e, alm disso, evitar que esses pudessem sofrer algum extravio.

Os nordestinos pronunciam "psilone", pois desconhecem a norma culta. A grafia do alfabeto obedece, por certo, a uma norma mais remota. No Brasil, o alfabeto sofre mudanas, conforme a origem do falante. Os autores reproduzem, de modo irnico e preconceituoso, a fala nordestina.

QUESTO 04

Observar as criaes artsticas a seguir: I. Leonardo Da Vinci

QUESTO 02

Ler o que se segue: Microempresas impulsionam a economia no Pas As micro e pequenas empresas (MEPs) constituem o motor da economia do Pas. Estudo nacional disponibilizado pelo Sebrae e pelo Dieese revela que as MPEs somam quase seis milhes de estabelecimentos; respondem por mais de 50% da fora de trabalho urbana empregada no setor privado.(Dirio do Nordeste, 7/2/2010)

De acordo com a leitura do texto, pode-se afirmar: A) Emprega linguagem informal e mais especula do que expe os fatos. B) Aproxima-se da linguagem oral, muito comum a esse tipo de informao. C) Tratando-se de uma notcia, serve-se da norma culta da lngua. D) As marcas da linguagem falada permitem que a informao possa ser via internet. E) A subjetividade da informao tem a funo de comover o leitor.

II.

Botero

QUESTO 03

Ler o que se segue: ABC DO SERTO L pro meu serto pros cabco l Tm que aprend um outro ABC: O jota ji, o ele l O esse si, mas o erre Tem o nome de r At o Ypslon l psilone O eme m, o ene n, O efe f, o g chama-se gu Na escola engraado ouvir-se tanto A, b, c, d, f, gu, l, m, n, p, qu, r, t, v e z. (Z Dantas e Luiz Gonzaga) A leitura dessa letra de msica nos aponta que: A) No serto, adotado um alfabeto completamente distinto do restante do pas.

III.

Maurcio de Souza

3

1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

Botero e Maurcio de Souza estabelecem intertextualidade, em relao a Da Vinci, por: A) Oposio de ideias. B) Ausncia de humor. C) Reiterao de imagens. D) Reordenao das formas. E) Ironia dos traos.

QUESTO 05

Observar o que se segue: I. O ttulo justifica, de certa forma, o texto, uma vez que focaliza um fato rotineiro nas pginas dos noticirios policiais. II. O poeta trabalhou o fato trgico, dividindo-o em versos, por isso mesmo ele teve que abandonar a linguagem coloquial. III. Os elementos poticos do texto esto no que no seria valorizado por um jornalista: as emoes da personagem e a ausncia de informaes precisas sobre ela. Marcar a opo correta: A) I apenas. B) II apenas. C) III apenas. D) I e II apenas. E) I e III apenas.

Ler o que se segue: TEXTO I No se entende a postura do Secretrio de Segurana Pblica do nosso Estado em impedir que a imprensa mostre o rosto dos assaltantes, sequestradores, criminosos, enfim. Quer dizer que, aqui, bandido tem que ser tratado a po e vinho? (RODRIGO SALES) TEXTO II A atitude do Secretrio de Segurana Pblica apenas um cumprimento da Constituio de nosso Pas: nenhum cidado pode ser exposto execrao pblica, bem como todos so, a princpio, inocentes ningum pode ser condenado antes de um julgamento. (LEANDRO DIAS) Os dois leitores de um jornal exprimem opinies distintas acerca de um mesmo assunto. Para a defesa de seu ponto de vista o: A) Autor do Texto I discorda da postura do Secretrio de Segurana, principalmente por permitir que os presos tenham acesso a bebidas alcolicas. B) Autor do Texto II apoia as determinaes do Secretrio de Segurana, pois este s permite a exibio do rosto dos presos aps a condenao destes. C) Autor do Texto II constri o seu discurso a partir de elementos puramente especulativos; com isso, sua argumentao insustentvel. D) Autor do Texto I exprime uma opinio inteiramente pessoal: condena a postura do Secretrio de Segurana e refora o argumento com uma ironia. E) Autor do Texto I, ao contrrio do Autor do Texto II, ridiculariza a postura do Secretrio de Segurana, alm de apontar uma soluo para esse impasse.QUESTO 06

QUESTO 07

Observar o que se segue: FIGURA I

FIGURA II

Manuel Bandeira um poeta que colhe ao cotidiano boa parte de seus motivos, conforme o texto a seguir: POEMA TIRADO DE UMA NOTCIA DE JORNAL Joo Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro [da Babilnia num barraco sem nmero Uma noite chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO 4

Comparando as duas construes, que apresentam conceitos arquitetnicos de pocas diferentes: a figura I uma casa-grande de engenho, tpica do sculo XIX; a figura II corresponde a um apartamento de luxo na zona urbana, correto afirmar que: A) Tanto em I quanto em II, h ndices de poder econmico e distino social, e a esttica de cada um atende s necessidades de cada poca. B) Em I, destacam-se, sobretudo, as portas e as janelas, implicando hospitalidade; ao contrrio da figura em II, pois esta, tendo as portas de vidro, aponta recluso. C) Apenas em II h elementos referentes a smbolos de poder econmico: a pintura na parede, a elegncia dos mobilirios, os tapetes ao longo da sala...

D) Apenas em I possvel constatar a presena de elementos configuradores de poder econmico e social, pois a casa tem a forma de uma fortaleza. E) Na figura I, o que mais se destaca a forma arrojada da planta: as curvas, nas janelas, e os detalhes da construo, a imensido do edifcio.

C)

Victor Meireles

QUESTO 08

Metfora uma comparao implcita, isto , sem a presena de conectivos, um termo associado a outro, como em: "Meu corao um barco lanado aos temporais". H metfora em: A) "Vi, claramente visto, o lume vivo que a martima gente tem por santo." (Cames) B) "Meu caminho de pedras, como posso sonhar?" (Milton Nascimento / Fernando Brant) C) "Segue o seco sem secar que o caminho seco" (Carlinhos Brown / Marisa Monte) D) "De sangue quente, no foi capaz de ouvir-lhe as doces palavras" (Airton Monte) E) "Coube-me a boa fortuna de no ganhar o po com o suor do meu rosto" (Machado de Assis)

D)

Courbet

QUESTO 09

Ler o fragmento do poema "Potica", de Manuel Bandeira: Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bbedos O lirismo difcil e pungente dos bbedos O lirismo dos clowns de Shakespeare No quero mais saber do lirismo que no libertao. Marcar a opo cuja concepo de arte entra em harmonia com a defendida pelo poeta: A) Almeida Jnior

E)

Picasso

QUESTO 10

B) Debret

As ilustraes a seguir sugerem gestos e diferentes movimentos. Observ-las atentamente: I.

5

1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

II. III. II.

"Com um pouco mais de gelo, o suco poderia ficar mais delicioso" "Depois do ocorrido, deu-lhe um gelo, para que aprendesse a lio"

O termo sublinhado est empregado em sentido conotativo em: A) I apenas. B) II apenas. C) III apenas. D) I e II apenas. E) I e III apenas.

QUESTO 12

Observe a figura abaixo:

III.

(

) Em I, h sugestes sonoras e tambm de deslocamentos. ( ) Em II, os movimentos da dana sugerem a representao de uma luta. ( ) Em III, a presena das coroas indica uma dana aristocrtica, com gestos de cortesia. Marcar a opo que apresenta a sequncia correta: A) V V V B) F V V C) V V F D) F F V E) V F V

O anncio acima foi divulgado pelos Alcolicos Annimos. Assinale a afirmativa correta sobre ele. A) H uma oposio entre a imagem e o sentido. B) As pessoas sentadas no primeiro e no quarto banco ajudam na composio, embora no tenham maior significao. C) As pessoas que aparecem no anncio so responsveis pela traduo visual do trabalho da entidade. D) No h nenhuma aluso visual ao nome da entidade responsvel pelo anncio. E) Os bancos do centro da composio so responsveis pela traduo visual do trabalho da entidade.

QUESTO 13

QUESTO 11

As palavras, num texto, podem compreender uma denotao (sentido prprio, objetivo) ou uma conotao (sentido figurado, subjetivo). A partir de tais consideraes, observar o que se segue: I. "Ainda que tentasse muito, no conseguiu quebrar o gelo daquele encontro"1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO 6

Os principais nomes da primeira fase modernista empreenderam uma reviso e uma atualizao da literatura brasileira luz das vanguardas europeias. Alm disso, buscaram encontrar formas de expresso genuinamente brasileiras, o que implicou a utilizao de temticas nacionais e a ruptura com a sintaxe tradicional. luz dessas informaes, considere os fragmentos a seguir. I. Beiramarvamos em auto pelo espelho de aluguel arborizado das avenidas marinhas sem sol. Losangos tnues de ouro bandeiranacionalizavam o verde dos montes interiores. No outro lado da baa a serra dos rgos serrava. Barcos. E o passado voltava na brisa de baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava entrava em tneis. Copacabana era um veludo arrepiado na luminosa noite varada pelas frestas da cidade.

II.

Nossos pais diziam que para nos tornarmos seres completos era preciso escrever um livro, plantar uma rvore e ter um filho. Meu pai, que era engenheiro, acrescentava: construir uma casa. Escrevi livros, at demais, tenho um filho e plantei uma rvore, no jardim da casa onde cresci, uma muda de pau-rosa, ou flor-do-paraso, que havia sido esquecida ao lado de uma cova estreita e funda, uma muda frgil, com poucas folhas, mais alta do que a menininha que a salvou. A muda cresceu, transformou-se em um majestoso flamboyant, coberto de flores vermelhas. O Z Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem Sois cristo? No. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte

B) C) D) E)

um texto sobretudo descritivo, uma vez que se organiza de modo a oferecer a viso detalhada de uma cena. Funde narrao e descrio, com nfase na primeira, uma vez que a sequncia de substantivos sugere aes. No h progresso temporal, devido ausncia de tempos verbais que permitam a contextualizao da ao. O carter exttico do texto se comprova uma vez que o incio e o final so idnticos.

QUESTO 15

III.

Mentira Rui Barbosa Mentira de tudo, em tudo e por tudo. Mentira na terra, no ar, no cu. Mentira nos protestos. Mentira nas promessas. Mentira nos progressos. Mentira nos projetos. Mentira nas reformas. Mentira nas convices. Mentira nas solues. Mentira nos homens, nos atos e nas coisas. Mentira no rosto, na voz, na postura, no gesto, na palavra, na escrita. Mentira nos partidos, nas coligaes e nos blocos. (...) Mentira nas instituies, mentira nas eleies. Mentira nas apuraes. Mentira nas mensagens. Mentira nos relatrios. Mentira nos inquritos. Mentira nos concursos. Mentira nas embaixadas. Mentira nas candidaturas. Mentira nas garantias. Mentira nas responsabilidades. Mentira nos desmentidos. A mentira geral. O monoplio da mentira. Considere as seguintes afirmaes sobre o texto acima: I. O autor utiliza a figura de linguagem chamada anfora, que consiste na repetio do incio das frases. II. Parte do geral, apresenta exemplos e, ao final, retoma a ideia inicial. III. Apresenta uma gradao ascendente, caracterizada pela intensificao crescente de uma ideia. IV. Apresenta uma gradao descendente, caracterizada pela diluio ininterrupta da ideia inicial. So corretas apenas: A) I e II. B) II e III. C) III e IV. D) II e IV. E) I e III.QUESTO 16

Pertencem ao perodo em questo: A) Apenas I. B) Apenas I e II. C) Apenas II e III. D) Apenas I e III. E) Todos.

QUESTO 14

Circuito Fechado Ricardo Ramos Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. gua. Escova, creme dental, gua, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, gua, cortina, sabonete, gua fria, gua quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, cala, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lpis, caneta, blocos de notas, esptula, pastas, caixa de entrada, de sada, vaso com plantas, quadros, papis, cigarro, fsforo. Bandeja, xcara pequena. Cigarro e fsforo. Papis, telefone, relatrios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papis. Relgio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboos de anncios, fotos, cigarro, fsforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xcara, cartaz, lpis, cigarro, fsforo, quadro-negro, giz, papel. Mictrio, pia, gua. Txi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo. Xcara. Mao de cigarros, caixa de fsforos. Escova de dentes, pasta, gua. Mesa e poltrona, papis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fsforo, telefone interno, gravata, palet. Carteira, nqueis, documentos, caneta, chaves, leno, relgio, mao de cigarros, caixa de fsforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xcara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fsforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papis, externo, papis, prova de anncio, caneta e papel, relgio, papel, pasta, cigarro, fsforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papis, folheto, xcara, jornal, cigarro, fsforo, papel e caneta. Carro. Mao de cigarros, caixa de fsforos. Palet, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xcaras, cigarro e fsforo. Poltrona, livro. Cigarro e fsforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fsforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, cala, cueca, pijama, espuma, gua. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. Sobre o texto acima, correta a seguinte afirmativa: A) Trata-se de um texto descritivo, uma vez que a ausncia de verbos impede a compreenso da ao.7

1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

Sobre o ttulo do anncio anterior, correto afirmar que: A) Busca aproximar-se do leitor atravs de uma argumentao objetiva sobre as vantagens do produto. B) Visa fazer com que o leitor reconhea no produto uma vantagem objetiva em relao a produtos concorrentes. C) Aproveita a semelhana de som e de escrita entre o nome da marca e o conceito que se procura transmitir ao leitor. D) Busca aproveitar o efeito de contraste entre as imagens apresentadas e o universo do pblico leitor. E) Explora o sentido denotativo da palavra onda e o sentido conotativo do nome da marca.

QUESTO 18

Lngua portuguesa Olavo Bilac ltima flor do Lcio, inculta e bela, s, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura. Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu vio agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, rude e doloroso idioma, em que da voz materna ouvi: "meu filho!", E em que Cames chorou, no exlio amargo, O gnio sem ventura e o amor sem brilho! A partir da leitura do poema acima, correto afirmar que: A) O poeta valoriza o patrimnio cultural herdado de Portugal em detrimento da produo cultural nativa do Brasil. B) A sofisticao o aspecto que o poeta mais admira na lngua portuguesa. C) O poeta emprega o recurso da ironia, uma vez que, de fato, a lngua natal lhe traz lembranas dolorosas. D) O poeta afirma desconhecer seu prprio idioma, embora esse desconhecimento lhe traga, ironicamente, algum prazer. E) O texto reconhece na lngua um patrimnio nacional, uma vez que ela um dos principais elementos de transmisso cultural.

QUESTO 17

Leia os quadrinhos: Minha me amassa. Amassa s? Sim, amassa s e salga a massa. A massa se amassa na mesa.

A massa s. Sim, essa massa s.

O BOM DE IR PARA A ESCOLA QUE A GENTE PODE TER CONVERSAS LITERRIAS

Considere as seguintes afirmaes sobre o texto acima: I. O dilogo parece, a princpio, sem sentido, mas o terceiro quadro prova o contrrio. II. Os dois interlocutores compreendem a ironia que o dilogo explicita. III. O ltimo quadro sugere que um dos interlocutores desenvolve uma viso crtica do contedo do dilogo. IV. O sentido do dilogo s se deixa perceber no ltimo quadro. So A) B) C) D) E) corretas apenas: I e II. II e III. III e IV. I e IV. I e III.

QUESTO 19

Analise as seguintes afirmativas sobre o anncio acima: I. Busca influenciar o comportamento do leitor. II. Funda-se numa anttese, tambm traduzida no plano visual. III. Faz uma crtica direta poltica de desarmamento. IV. Tem como pblico-alvo as autoridades responsveis pelo desarmamento.8

1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

So corretas apenas: A) I e II. B) II e III. C) III e IV. D) I e IV. E) I e III.

III.

QUESTO 20

"Rede Social uma das formas de representao dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mtuos. A rede responsvel pelo compartilhamento de ideias entre pessoas que possuem interesses e objetivo em comum e tambm valores a serem compartilhados. Assim, um grupo de discusso composto por indivduos que possuem identidades semelhantes. Essas redes sociais esto hoje instaladas principalmente na Internet devido ao fato desta possibilitar uma acelerao e ampla maneira das ideias serem divulgadas e da absoro de novos elementos em busca de algo em comum." (Wikipdia) Sobre as redes sociais, assinale a alternativa correta: A) O compartilhamento de ideias e valores produz uma linguagem hermtica, via de regra ininteligvel para os no iniciados. B) A velocidade da informao e a variedade de fontes possveis faz da internet um meio semelhante ao da mdia impressa. C) A linguagem empregada varia em funo do grupo social que representa, assim no possvel falar em uma s linguagem nas redes. D) Para garantir a absoro da informao, os usurios empregam uma linguagem formal e, por isso mesmo, universal. E) O conhecimento produzido pelas redes no pode ser considerado autntico, uma vez que no corroborado pelo meio acadmico.

Um dos fatores que levaram ao sucesso do encarte de Cincia Hoje, voltado para o pblico infantil, foi a forma inovadora da linguagem nos diferentes artigos que ele apresentou sobre cincias. IV. Pelo fragmento pode-se deduzir que, para a autora, os livros didticos no empregam linguagem inovadora, ao tratar de temas sobre cincia. So verdadeiras apenas as afirmativas: A) II e IV. B) I e III. C) I e IV. D) II, III e IV. E) III e IV.

QUESTO 22

Figura I

Figura II

QUESTO 21

No Brasil, so raros os espaos na mdia com o propsito de construir uma ponte entre a cincia e o pblico infantil. O nico peridico integralmente voltado divulgao cientfica para crianas a revista Cincia Hoje das Crianas, objeto de anlise deste artigo. Editada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia (SBPC), a publicao nasceu em maio de 1986, como encarte da revista Cincia Hoje. A linguagem inovadora com que os mais diversos temas da cincia eram tratados no encarte, totalmente diferenciada dos livros didticos, foi bem recebida pelos filhos dos leitores de Cincia Hoje e tambm pelos professores apresentados publicao. Em setembro de 1990, Cincia Hoje das Crianas foi transformada em uma revista independente.(Bianca Encarnao: Criana & Cincia. In: www.comciencia.br/reportagens )

Analise as seguintes afirmativas sobre o texto acima. I. A autora mistifica a importncia da mdia brasileira no desenvolvimento sociocultural da criana. II. Para a autora, a mdia brasileira pouco se tem preocupado em apresentar a cincia criana.9

A figura I mostra uma obra do artista contemporneo Damien Hirst, famoso por expor, em conceituadas galerias, animais mortos e, muitas vezes, dissecados. A figura II traz uma das mais famosas obras de Marcel Duchamps, um dos expoentes das vanguardas europeias da virada do sculo XX, conhecido por sua irreverncia e por sua iconoclastia. Sobre as duas imagens correto afirmar que: A) No apresentam procedimento(s) artstico(s) em comum. B) Inserem, no ambiente das artes, objetos que aparentemente nada tm de artsticos. C) As obras exigem uma postura passiva do espectador, pois este deve aceitar o conceito proposto pelo artista. D) Opem-se tanto no plano formal quanto no das ideias, uma vez que a primeira traz um elemento natural e a segunda, um elemento industrial. E) Testemunham o esprito de ruptura que marca a sucesso dos movimentos na arte, pois a primeira imagem uma pardia da segunda.1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

QUESTO 23

C)

Considere os dois textos a seguir. TEXTO 1 "Verifica-se que o padro de beleza mudou muito nos ltimos tempos. Na poca da Renascena o padro "gordinha" era sinnimo de beleza pois demonstrava que a famlia da referida mulher era abastada." (http://padrao.debeleza.com.br/) TEXTO 2 "O termo Renascimento comumente aplicado civilizao europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Alm de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram, nesse perodo, muitos progressos e incontveis realizaes no campo das artes, da literatura e das cincias, que superaram a herana clssica. O ideal do humanismo foi sem dvida o mvel desse progresso e tornou-se o prprio esprito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreio consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspirao e modelo de civilizao. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorizao do homem (Humanismo) e da natureza, em oposio ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Mdia. Caractersticas gerais: racionalidade, dignidade do ser humano, rigor cientfico, ideal humanista, reutilizao das artes greco-romanas." (http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html) Assinale a alternativa que traduz visualmente as ideias sugeridas pelos dois textos. A) E)

D)

B)

QUESTO 24

Navio Negreiro (...) Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de aoite... Legies de homens negros como a noite, Horrendos a danar... Negras mulheres, suspendendo s tetas Magras crianas, cujas bocas pretas1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO 10

Rega o sangue das mes: Outras moas, mas nuas e espantadas, No turbilho de espectros arrastadas, Em nsia e mgoa vs! E ri-se a orquestra irnica, estridente... E da ronda fantstica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja, se no cho resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma s cadeia, A multido faminta cambaleia, E chora e dana ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martrios embrutece, Cantando, geme e ri! Sobre o texto acima, correto afirmar que: A) O texto retrata um drama humano de uma poca especfica, o que leva, hoje, a uma leitura exclusivamente de chave histrica. B) A "multido faminta", de fato, uma metfora e como tal deve ser analisada, ou seja, fora de seu contexto histrico-social. C) A escravido, como instituio, pertence a um perodo especfico de nossa histria, o que reduz o impacto moderno da obra. D) O texto explora os recursos sensoriais sobre os quais recai a nfase do texto, de modo a atenuar o horror do drama que retrata. E) O drama humano se sobrepe s circunstncias, gerando uma impresso viva e profunda que se sobrepe ao contexto histrico retratado.

QUESTO 26 QUANDO EU CRESCER QUERO TER MUITOS VESTIDOS! E EU MUITA CULTURA! SE VOC SAIR NA RUA SEM CULTURA, A POLCIA TE PRENDE? NO

EXPERIMENTA SAIR SEM VESTIDO

TRISTE TER QUE BATER EM ALGUM QUE TEM RAZO!

O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que Mafalda: A) sempre resolve suas desavenas pela fora. B) jamais consegue estabelecer um dilogo pacfico. C) no suporta ser vencida numa discusso argumentativa. D) valoriza sobremaneira a obteno de cultura. E) no gosta de pessoas que pem a cultura em segundo lugar.

QUESTO 25

QUESTO 27

O GRANDE AMOR Tom Jobim e Vincius de Moraes "Haja o que houver H sempre um homem para uma mulher E h sempre de haver Para esquecer um falso amor E uma vontade de morrer Seja como for H de vencer o grande amor Que h de ser no corao Como um perdo pra quem chorou." O gnero textual construdo acima objetivou: A) elaborar uma narrativa com elementos descritivos. B) expressar a ideia, numa linguagem potico-argumentativa, de que o verdadeiro amor sempre vence. C) construir uma apreciao irnica do amor. D) expor conhecimentos sobre o relacionamento amoroso. E) apresentar um narrador que expe seu ponto de vista sobre o amor, usando o procedimento de autorreferncia.

"Pegue duas medidas de estupidez Junte trinta e quatro partes de mentira Coloque tudo numa forma Untada previamente Com promessas no cumpridas Adicione a seguir o dio e a inveja s dez colheres cheias de burrice Mexa tudo e misture bem E no se esquea: antes de levar ao forno Temperar com essncia de esprito de porco, Duas xcaras de indiferena E um tablete e meio de preguia." Legio Urbana O fragmento acima parte da msica "Os anjos" da famosa banda Legio Urbana, liderada pelo saudoso Renato Russo. Analisando os elementos caractersticos do gnero textual empregado na composio, pode-se dizer que se trata de um texto: A) argumentativo, pois expressa opinio acerca do carter do ser humano. B) narrativo, j que h um narrador que conta como construir o homem das grandes metrpoles.11 1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

C) D) E)

expositivo, uma vez que apresenta diferentes formas de conhecimento sobre as relaes humanas. instrutivo, porque orienta como proceder para obter um resultado. apelativo, visto que leva o leitor a adotar determinado comportamento ou assumir determinada orientao.

QUESTO 30

QUESTO 28

Leia o comentrio a seguir: "A variao lingustica um fenmeno estudado pela Lingustica, mais especificamente pela Sociolingustica, que atua no limiar entre lngua e sociedade, buscando a heterogeneidade encontrada nos diversos falares." Assinale a alternativa que vai de encontro ao que foi exposto: A) Vrios pesquisadores se dedicam a estudar as variantes encontradas em nossa lngua materna que somam uma quantia incalculvel, desmistificando a unidade lingustica no portugus falado pelo povo brasileiro. B) Perceber o portugus falado em toda a extenso do territrio brasileiro como nico o mesmo que fechar os olhos para todas as culturas existentes em nosso pas. C) A lingustica h de considerar, dentre outros fatores, todos os processos imigratrios e migratrios que constituram e continuam constituindo a histria de um povo. D) Politicamente pertencemos a diferentes estruturas sociais, que nos inserem em distintos contextos, acabando por construir formas desiguais de linguagem dentro de uma mesma lngua. E) A norma culta a nica que assegura a unidade da lngua nacional. justamente em nome dessa unidade, to importante do ponto de vista poltico-cultural, que s se devem considerar elementos de comunicao as estruturas difundidas pelas gramticas.

O volume assombroso de significao, aprendizagem, emoo e sabedoria que pode ser expresso em poucas linhas de grande relevncia. Um verso, s vezes menos que um verso, capaz de transmitir uma mensagem, uma lio de vida, uma experincia sensvel, que vo alm do tempo de leitura da poesia, ensinando, na prtica, que um grande texto no precisa ser um texto grande, que poucas palavras podem exprimir uma mensagem intensa, vvida, indelvel. Veja os dois gneros textuais exemplificados a seguir: TEXTO 01 "Amrica do Sul, Amrica do sal Amrica do Sol. Amrica do suco, Amrica do saco, Amrica do soco!" www.filologia.org.br

01 02 03 04 05 06

TEXTO 02 "A Amrica do Sul cheia de praias banhadas pelo Atlntico e pelo Pacfico (A), quente e ensolarada (B), mas, numa anttese cruel, o continente das banana-republics, pases pobres e ditatoriais, fornecedores de frutas para os pases ricos (C), eternamente rural e desgostoso (D), sofrendo dupla violncia e explorao, tanto de seus prprios governos tirnicos e desonestos quanto das naes mais poderosas (E)." www.filologia.org.br Fazendo a anlise comparativa entre os dois textos, relacione o nmero de cada verso do texto 01 com as letras entre parnteses do texto 02. A devida correspondncia est representada em: A) 02-A, 03-B, 04-C, 05-D, 06-E; B) 02-A, 03-D, 04-B, 05-C, 06-E; C) 02-E, 03-B, 04-D, 05-C, 06-A; D) 02-D, 03-A, 04-B, 05-E, 06-C; E) 02-D, 03-A, 04-C, 05-B, 06-E.

QUESTO 29

A variao lingustica no torna a lngua melhor ou pior nem mais bonita. Simplesmente aproxima o indivduo de uma maior compreenso do mundo e sua relao no meio em que vive. Assinale a alternativa que classifica corretamente o tipo de linguagem apresentada nos exemplos abaixo. I. Estou preocupado. II. T preocupado. III. T grilado. A) B) C) D) E) I = norma culta e conotao; II = gria e denotao; III = linguagem popular e denotao; I, II e III = norma culta, linguagem popular e gria, respectivamente; II e III = denotao em ambos.

QUESTO 31

Considerando as relaes que as palavras exercem entre si ou os elementos que as retomam, os termos e seus referentes esto devidamente representados, no texto a seguir, em: "No se devem confundir os conceitos de linguagem e de lngua. Enquanto aquela diz respeito capacidade ou faculdade de exercitar a comunicao (latente, em ao ou exerccio), esta ltima se refere a um conjunto de palavras e expresses usadas por um povo, por uma nao, munido de regras prprias (sua gramtica).http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem

A) aquela - lngua; latente - linguagem; esta ltima - lngua; B) aquela - linguagem; latente - comunicao; esta ltima lngua; C) aquela - lngua; latente - lngua; esta ltima - linguagem; D) aquela - lngua; latente - linguagem; esta ltima - comunicao; E) aquela - linguagem; latente - lngua; esta ltima - comunicao.12

1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

QUESTO 32

JULIANA & RODRIGO

Leia os seguintes textos: I. Varia a pele, a condio, mas a alma da criana a mesma na princesinha e na mendiga. E para ambas a boneca o supremo enlevo. D a natureza dois momentos divinos vida da mulher: o momento da boneca preparatrio , e o momento dos filhos definitivo. Depois disso, est extinta a mulher.(LOBATO, Monteiro. Negrinha)

II.

Noiva havia quase cinco anos, Ismnia j se sentia meio casada. Esse sentimento junto sua natureza pobre f-la no sentir um pouco mais de alegria. Ficou no mesmo. Casar, para ela, no era negcio de paixo, nem se inseria no sentimento ou nos sentidos; era uma ideia, uma pura ideia. Aquela sua inteligncia rudimentar tinha separado da ideia de casar o amor, o prazer dos sentidos, uma tal ou qual liberdade, a maternidade, at o noivo. Desde menina, ouvia a me dizer: "Aprenda a fazer isso, porque quando voc se casar"... ou seno: "Voc precisa aprender a pregar botes, porque quando voc se casar... A todo instante e a toda hora, l vinha aquele "porque, quando voc se casar"... e a menina foi se convencendo de que toda a existncia s tendia ao casamento. A instruo, as satisfaes ntimas, a alegria, tudo isso era intil; a vida se resumia numa coisa: casar.(BARRETO, Lima. TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA)

Monteiro Lobato e Lima Barreto foram relevantes autores do Pr-Modernismo brasileiro. De acordo com os textos: A) No painel ideolgico, ambos se assemelham por apresentar o matrimnio como evento obsoleto, visto assim comumente naquela poca. B) A destoante concepo quanto ao casamento ocorre porque, no primeiro texto, h predomnio do tom dissertativo, corroborando com o grau incisivo na abordagem temtica, e no segundo, tom narrativo, permitindo distanciamento da criticidade. C) Ambos os autores revelam o casamento como o escapismo dos problemas financeiros. D) O casamento, segundo a viso dos autores, era o resultado considerado satisfatrio da educao dada s mulheres naquela poca. E) A valorao dada ao matrimnio evidente nos dois fragmentos textuais, em que h o triunfo da reciprocidade amorosa.

O blog um "dirio pessoal e pblico" divulgado na internet, atingindo pessoas de variadas idades e pretenses. No tocante ao blog acima: A) Contribuiu com a divulgao do Romantismo, enquanto esttica literria. B) Colaborou com a divulgao do romantismo, enquanto sentimento e postura inerentes ao ser humano. C) Corroborou com o Romantismo, mesmo sem apresentar exagero algum no envolvimento amoroso. D) Conscientizou acerca da importncia do casamento nos dias atuais. E) Abordou a temtica do casamento como um evento isento de espontaneidade.

QUESTO 34

Leia os seguintes textos: Texto I - AMOR E SEXO (Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor) Amor um livro - Sexo esporte Sexo escolha - Amor sorte Amor pensamento, teorema Amor novela - Sexo cinema Sexo imaginao, fantasia Amor prosa - Sexo poesia O amor nos torna patticos Sexo uma selva de epilticos Amor cristo - Sexo pago Amor latifndio - Sexo invaso Amor divino - Sexo animal Amor bossa nova - Sexo carnaval13 1o SIMULADO ENEM 2010 - 3o ANO

QUESTO 33

Leia trecho do blog criado por um mineiro em que divulgado um inusitado convite de casamento: "O Mateus Souza de Viosa, interior de Minas Gerais, e manda para o blog um convite bem divertido que ele criou. A histria em quadrinhos foi bolada para a irm e o resultado agradou todo mundo. Fica a dica para noivos que adoram quadrinhos." (extrado de Noiva.com)

Amor para sempre - Sexo tambm Sexo do bom - Amor do bem Amor sem sexo amizade Sexo sem amor vontade Amor um - Sexo dois Sexo antes - Amor depois Sexo vem dos outros e vai embora Amor vem de ns e demora. Texto II - Amor fogo que arde sem se ver (Lus Vaz de Cames) Amor fogo que arde sem se ver, ferida que di, e no se sente; um contentamento descontente, dor que desatina sem doer. um no querer mais que bem querer; um andar solitrio entre a gente; nunca contentar-se de contente; um cuidar que ganha em se perder. querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos coraes humanos amizade, se to contrrio a si o mesmo Amor? Podemos afirmar que a abordagem do amor nos textos : A) a mesma, atravs da projeo contraditria do amor. B) diferente, j que s o texto II define o amor como um sentimento complexo, paradoxal. C) a mesma, pois constroem raciocnio semelhante atravs da definio do amor. D) diferente, porque a viso de sexo no primeiro concreta e no segundo abstrata. E) a mesma , uma vez que em ambos o amor apresentado de forma paradoxal.

Texto 3 Moreninha, Moreninha, Tu s do campo a rainha, Tu s senhora de mim; Tu matas todos d'amores, Faceira, vendendo as flores Que colhes no teu jardim. (Casimiro de Abreu, sc. XIX) Texto 4 O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certido de idade, minha genealogia, meu endereo. O amor comeu meus cartes de visita. O amor veio e comeu todos os papis onde eu escrevera meu nome. (Joo Cabral de Melo Neto, sc. XX) Assinale a alternativa incorreta sobre os textos acima. A) A temtica dos textos exclusiva do movimento romntico. B) A identificao da temtica de um texto nem sempre define sua filiao esttica. C) Algumas temticas esto presentes em diferentes pocas artsticas. D) O sofrimento afirmado no Texto 1 apresenta-se mais abstrato no Texto 2. E) A idealizao positiva que caracteriza o Texto 3 no est presente no Texto 4.

QUESTO 36SCULO XVRODRIGO LEO - NO ISNATIRA. COM

SCULO XIX

SCULO XXI

QUESTO 35

Compare os textos a seguir: Texto 1 Como morreu quem nunca amar Se fez pela coisa que mais amou E quanto dela receou Sofreu, morrendo de pesar, Ai, minha senhora, assim morro eu. (Paio Soares de Taveirs, sc. XII) Texto 2 Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer. (Lus de Cames, sc. XVI)

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MODOS DE SEDUO

A literatura, desde os seus primrdios, trabalha com alguns temas considerados universais, por serem inerentes ao ser humano, mudando apenas a perspectiva com que o tema trabalhado, dependendo da poca e da escola literria. Como bem ilustra a tirinha, a maneira como se desenvolve a relao homem/mulher mudou com o passar do tempo, e essa mudana foi refletida na literatura. Assim, aliando as informaes transmitidas pela tirinha e seus conhecimentos acerca das escolas literrias, julgue os itens abaixo: I. O primeiro quadrinho corresponde ao trovadorismo, o que fica evidente pelo uso do vocbulo "fermosa". II. No trovadorismo, o homem postava-se como um vassalo da Dama, tratando-a por "Senhora" e declarando sua submisso a ela. III. O segundo quadrinho corresponde ao Romantismo, em que a mulher era vista de modo idealizado, e o adjetivo "intocvel" retrata bem a ideia de que o amor, para se manter puro, no poderia se realizar de modo carnal.

IV. A ideia contida no terceiro quadrinho, transposta para a literatura, poderia representar as conquistas da literatura contempornea, principalmente no que diz respeito ao coloquialismo empregado na linguagem. Esto corretos os itens: A) Apenas II e III. B) Apenas I, II e III. C) Apenas I, II e IV. D) Apenas II, III e IV. E) I, II, III e IV.QUESTO 37

INGLS"Some people balk at the idea of sending money to help animals over humans in this kind of circumstance, but it's nothing like that," says Ross. "Imagine trying to fend off hungry, potentially rabid dogs when you have no shelter and are weak from lack of food." According to Ross, Haiti currently has an estimated 500,000 feral dogs running the streets and they will instinctively form packs to survive. "Medicine to vaccinate the animals from contracting rabies is greatly needed, and other diseases are capable of spreading from animals to humans like anthrax and cholera. Donating to help the animals definitely also helps humans in the long run." Read on to learn about organizations that are providing relief efforts for animals in Haiti, and in turn, for the human victims of the earthquake. Organized in 2005 to provide support to other animal aid organizations in New Orleans after Hurricane Katrina, CAAT is committed to being a part of the Haiti animal recovery efforts. "CAAT recognizes the important role companion and agricultural animals play in human lives," says Chris Robinson, CAAT's Executive Director. "Pets left without food or appropriate care can become a strain on society, spreading diseases such as rabies or parasitic infections. Loss of livestock results in a shortage of essential food sources and transportation and cripples the livelihood of those in agricultural production, hindering the rebuilding process." IFAW (International Fund for Animal Welfare) and WSPA (World Society for the Protection of Animals) have marshaled their forces to create a new entity called ARCH (Animal Relief Coalition for Haiti) to bring aid to Haiti's animals as quickly as possible. They have a team on the ground already, working in co-operation with the Dominican SPCA (SODOPRECA), providing medicine, vaccinations and food via a mobile clinic.

A crise econmica mundial, desencadeada em 15 de setembro de 2008, com a queda do banco de investimentos Lehman Brothers, trouxe um grande desafio para a sociedade de consumo, que passou a sofrer inmeras crticas. Porm, Artistas e Intelectuais de todas as reas sempre desfecharam crticas ao Capitalismo e aos seus mtodos. Indique o trecho que no apresenta um exemplo de crtica ao Capitalismo: A) "Meu bluso traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que no fumo, at hoje no fumei." (Drummond - Eu, Etiqueta) B) LUXO LUXO LUXO LUXO LUXOLUXO LUXOLUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXOLUXO LUXO LUXO LUXO LUXOLUXOLUXO LUXOLUXOLUXO LUXO LUXO LUXO LUXO LUXOLUXOLUXO LUXOLUXOLUXO (Dcio Pgnatari)

C) "Corrida pra vender cigarro cigarro pra vender remdio remdio pra curar a tosse tossir, cuspir, jogar pra fora corrida pra vender os carros pneu, cerveja e gasolina cabea pra usar bon e professar a f de quem patrocina" (Engenheiros do Hawaii - 3 do Plural) D) Pelo Serto no se tem como no se viver sempre enlutado; l o luto no de vestir, de nascer com, luto nato. (Joo Cabral de Melo Neto) E) "De fato, como podia Um operrio em construo Compreender por que um tijolo Valia mais do que um po? Tijolos ele empilhava Com p, cimento e esquadria Quanto ao po, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operrio ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento" (Vincius de Moraes - Operrio em Construo)15

QUESTO 38

Aps o terremoto, a misria se alastrou pelo Haiti. O texto acima apresenta um problema relacionado (ao): A) dificuldade que os humanos tm de ajudar financeiramente vtimas animais. B) dificuldade de destinar alguma parcela do dinheiro arrecadado para os animais vitimados. C) desinteresse humano de ajudar seus animais aps uma catstrofe. D) busca de animais perdidos. E) incapacidade dos humanos de manterem seus animais aps a catstrofe.

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QUESTO 39

O pronome YOU, em destaque no primeiro pargrafo, se refere a: A) uma pessoa vtima do terremoto. B) algum veterinrio sem recursos cuidando de ces. C) algum que foi atacado por um co nas ruas do Haiti. D) um co que perdeu seu dono na catstrofe. E) uma pessoa faminta lutando por comida com ces doentes.

QUESTO 40

De acordo com o texto, 500 mil FERAL DOGS so estimados perambulando nas ruas haitianas. Usando a temtica apresentada pela reportagem, pode-se concluir que um FERAL DOG um co que: A) foi mutilado pela catstrofe. B) possui uma doena letal. C) caa como um animal selvagem. D) bravo como uma fera. E) costumava viver com humanos.

QUESTO 44

QUESTO 41

De acordo com o texto, o principal destino das doaes financeiras causa animal seria: A) proporcionar uma vida digna aos animais. B) evitar que enfermidades atinjam os humanos. C) controlar o avano da raiva, do clera e do antrax. D) auxiliar no sacrifcio de animais infectados. E) produzir vacinas contra a raiva.

It can be concluded from the data above: A) For inhabiting the streets alone and careless more than dogs, cats' rabies figures are higher. B) For having an easier reproduction, cats are more infected than dogs. C) Because of their agility, it is harder to catch the cats for inoculations. D) Due to their immunological system, cats are more susceptible to be infected by rabies. E) Since they are friendlier, people care much more the dogs.

Amnestic Immune Response Primary Immune Res ponse

QUESTO 42

De acordo com Chris Robinson, diretor executivo da CAAT, sua organizao reconhece a importncia que os animais de estimao e os animais que so usados na agricultura tm para a vida do homem. Alm disso, Chris Robinson fala das causas e consequncias dos maus-tratos sofridos por animais. So consequncias de maus-tratos, exceto: A) difuso de doenas. B) diminuio na produo de alimentos. C) dificuldade na reconstruo de um pas devastado. D) problemas com o transporte de gneros alimentcios. E) mutilao de animais.

QUESTO 43

In this example, a puppy was vaccinated at 7, 10, 13 and 16 weeks of age. The puppy did not respond to the 7 and 10 week vaccinations. At 13 weeks, it responded fairly well with moderate amounts of antibody. Had we stopped here, minimally protective amounts of antibody would remain for a short time in this pup's system. Notice the response at 16 weeks, however. The booster at 16 weeks illustrates what happens when an antigen is recognized a second time-much more antibody is produced, it is produced faster, and it remains for a longer time in the pup's system.

Duas entidades, IFAW e WSPA, se uniram e criaram uma chamada ARCH. O leitor pode inferir que o nome da nova entidade adequa-se ao contexto de sua atuao, pois: A) uma palavra fcil de ser lida e memorizada. B) faz uso de uma palavra j existente na lngua inglesa. C) refere-se a um arco de ajuda aos animais. D) lembra o nome da Arca de No. E) faz uso do nome do Haiti no acrnimo.

QUESTO 45

The text above illustrates: A) The moments when a dog is more susceptible to get rabies. B) When a dog has to start being vaccinated. C) The importance of a prophylactic treatment to avoid diseases. D) How useless the very first inoculations in a dog are. E) The importance of being breastfed.16

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ESPANHOLQUESTO 38

QUESTO 41

Yo empezara diciendo que poesia es una cuestin de lenguaje. La importancia del poeta es que l vuelve ms vivo en lenguaje. Carlos Drummond de Andrade escribi uno de los ms bellos versos de la lengua portuguesa con dos palabras comunes: perro y olfateando. Un perro olfateando el futuro. Lo que dio al verso de Drummod el carcter de inovador de la lengua fue: A) El modo raro como fue tratado el "futuro" B) La referencia al perro como "una mascota" C) El empleo del verbo en el gerundio D) La proximidad no usual del agente presentado y de la accin de olfatear E) El empleo del artculo indefinido "un" y del artculo definido "el" en la misma frase.

El texto afirma "La propaganda puede ser definida como divulgacin intencional y constante de mensajes destinadas a una determinada audiencia..." Dicha afirmacin se relaciona ms directamente con los principios: A) De la simplificacin y de la parcialidad B) De la parcialidad y de la simplificacin C) De la parcialidad y de la saturacin D) De la deformacin y de la parcialidad E) De la saturacin y de la deformacin

QUESTO 42

El texto abajo es un trozo del discurso del primer ministro britnico, Tony Blair, pronunciado cuando de la declaracin de guerra al rgimen talibn: "Esa atrocidad (el atentado del 11 de septiembre, en Nueva York) fue un ataque contra todos nosotros, contra personas de todas y ninguna religin. Sabemos que la Al-Qaeda amenaza Europa, incluyendo a Inglaterra, y cualquier nacin que no comparta de su fanatismo. Fue un ataque a la vida y a los medios de vida. Las empresas areas, el turismo y otras industrias fueron afectadas y la confianza econmica sufri, afectando empleos y negocios britnicos. Nuestra prosperidad y patrn de vida requieren una respuesta a los ataques terroristas" (El Pas, 18-10-2001) En esa declaracin, se destacaron principalmente los intereses de carcter: A) moral B) militar C) jurdico D) religioso E) econmico

QUESTO 39

Nuestro pasado de incultura literaria y de relativo desprecio por el libro cre, para el presente, una ambigua predisposicin sicolgica, que se traduce ora por el inmoderado desnimo frente nuestra cantidad gigantesca de analfabetos, ora por el ciego optimismo frente la saudable expansin del parque editorial. De acuerdo con el texto: A) No hay equilbrio en la manera como se encara la situacin del libro. B) El gran nmero de analfabetos explica la poca importancia que se da al libro. C) La expansin del parque editorial despierta el inters del lector por el hbito de la lectura. D) La cultura literaria del pasado no se compara con la del presente. E) Es ambigua la predisposicin sicolgica en lo que atae al problema de la adquisicin del libro.

QUESTO 43

QUESTO 40

La propaganda puede ser definida como divulgacin intencional y constante de mensajes destinadas a una determinada audiencia visando crear una imagen positiva o negativa de determinados fenmenos. La propaganda puede estar muchas veces relacionada a la idea de manipulacin de grandes grupos de personas por parte de pequeos grupos. Algunos principios de la propaganda son: el principio de la simplificacin, de la saturacin, de la deformacin y de la parcialidad. Segn en texto, muchas veces la propaganda: A) No permite que minoras impongnan ideas a la mayora. B) Depende directamente de la calidad del producto que es vendido. C) Favorece el control de los grupos difundiendo las contradicciones del producto. D) Se vuelve especialmente para los intereses de quien vende el producto. E) Invita el comprador a la reflexin sobre la naturaleza de lo que se propone vender.17

TEXTO 1 Brasil, como un pas subdesarrolado, pese al acelarado proceso de industrializacin no consigui todava se librar del hambre. Los bajos ndices de productividad agrcola se constituyeron como factores de base en el condicionamiento de un abastecimiento alimentario insuficiente e inadecuado a las necesidades alimentarias de nuestro pueblo. (Adaptado de Geografa del Hambre 1947) TEXTO 2 Una de las evidencias contenidas en el mapa del hambre consiste en la constatacin de que el problema alimentario en Brasil no reside en la disponibilidad y produccin interna de granos y de los productos tradicionalmente consumidos en el pas, pero antes en el descompaso entre el poder adquisitivo de ampla parcela de la poblacin y el costo de adquisicin de una cantidad de alimentos compatible con las necesidades del trabajador y de su familia.

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Comparando los textos I y II, se puede concluir que la persistencia del hambre en Brasil resulta principalmente A) de la renta insuficiente de los trabajadores B) de una red de transporte insuficiente C) de la carencia de tierras productivas D) del proceso de industrializacin E) de la pesquea produccin de granos

Por el texto se percibe que el desempleo es considerado estructural a causa de A) ser provocado por una crisis temporal B) ser provocado por una crisis ubicada C) estar asociado a mudanzas estructurales en la economa D) solo afectar a los pases pobres E) solo afectar a los pases ricos

QUESTO 44

Una pesquisadora francesa produjo el siguiente texto para caracterizar el Brasil: "El Brasil, quinto pas del mundo en extensin territorial, es el ms vasto del hemisfrio sur. l hace parte esencialmente del mundo tropical, a excepcin de sus provincias ms meridionales, al sur de San Pablo. Brasil dispone de vastos territorios subpoblados, como el de la Amazonia, conoce tambin un crecimiento urbano extremamente rpido, ndices de pobreza que no disminuyen y una de las sociedades ms desiguales del mundo. Calificado de "Tierra de contrastes", Brasil es un pas moderno del tercer mundo, con todas las contradicciones que ello tiene por consecuencia" (Droulers, Martine. Dictionnaire Geopoltico que des estais) Brasil es calificado como una " tierra de contrastes" por A) hacer parte del mundo tropical, pero tener un crecimiento urbano semejante al de los pases de clima fro. B) no conseguir evitar su rpido crecimiento urbano, por ser un pas con gran extensin de fronteras terrestres y de cuesta. C) poseer grandes diferencias sociales y regionales y ser considerado un pas moderno del tercer mundo. D) poseer vastos territorios subpoblados, pese a no tener recursos econmicos y tecnolgicos para explotarlos. E) tener elevados ndices de pobreza, por ser un pas con gran extensin territorial y predominio de actividades campesinas.

QUESTO 45

Uno de los ms grandes problemas de la actualidad es el aumento desenfrenado del desempleo. El texto puesto abajo destaca esta situacin. "El desempleo es hoy un fenmeno que afecta y preocupa todo el mundo [...] La ola de desempleo reciente no es conjuntural, o sea, provocada por crisis ubicadas y temporales. Est asociada a cambios estruturales en la economa, por eso el nombre de desempleo estructural. El desempleo se manifiesta hoy en la mayora de las economas, incluyendo a dos pases ricos. La OIT estima en un mil millones - un tercio de la fuerza laboral del mundo - el nmero de desempleados en todo el mundo en 1998. De ese total, 150 millones se encuentran abiertamente desempleados y en 750 y 900 millones estn subempleados.

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